Treinamento desportivo 2004

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TREINAMENTO DESPORTIVO Conceitos e Aplicabilidade BARRETOS - 2004 João A. Nunes Cláudio E. Bacci Martins joao [email protected]

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TREINAMENTO DESPORTIVO

Conceitos e Aplicabilidade

BARRETOS - 2004

João A. Nunes

Cláudio E. Bacci Martins

[email protected]

[email protected]

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Treinamento Desportivo

Histórico Histórico (Costa, 1972)(Costa, 1972) Períodos:Períodos:

da Arte (até 1896)da Arte (até 1896)da Improvisação (1896 – 1920)da Improvisação (1896 – 1920)do Empirismo (1920 – 1952)do Empirismo (1920 – 1952)Pré-científico (1952 – 1964)Pré-científico (1952 – 1964)Científico (1964 – 1980)Científico (1964 – 1980)Tecnológico (1980 – 1992)Tecnológico (1980 – 1992)Marketing (desde 1992)Marketing (desde 1992)

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Treinamento Desportivo

ConceitosConceitos Atividade físicaAtividade física

ExercícioExercício

TreinamentoTreinamento

Treinamento DesportivoTreinamento Desportivo

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ATIVIDADE FÍSICA

1. Movimento Corporal via musculatura esquelética;

2. Resulta em gasto de energia;

3. Gasto de energia (kcal.) varia continuamente de baixo a elevado;

4. Positivamente correlacionado com Aptidão Física.

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EXERCÍCIO FÍSICO

1. Movimento Corporal via musculatura esquelética;2. Resulta em gasto de energia;3. Gasto de energia (kcal.) varia continuamente de baixo a elevado;4. Altamente e Positivamente correlacionado com Aptidão Física;

5. Movimento corporal PLANEJADO, ESTRUTURADO eREPETITIVO;

6. Um dos OBJETIVOS é MELHORAR ou MANTER os componentes da Aptidão Física

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APTIDÃO FÍSICA

é uma série de atributos relacionados à SAÚDE ou às

HABILIDADES MOTORAS

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COMPONENTES DA ATIVIDADE COMPONENTES DA ATIVIDADE FÍSICA, EXERCÍCIO e APTIDÃO FÍSICAFÍSICA, EXERCÍCIO e APTIDÃO FÍSICA

AF relacionada à Saúde:

Aptidão CARDIORESPIRATÓRIA;

FORÇA E RESISTÊNCIA MUSCULAR,

FLEXIBILIDADE;

COMPOSIÇÃO CORPORAL.

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COMPONENTES DA ATIVIDADE FÍSICA, EXERCÍCIO e APTIDÃO

FÍSICA

AF relacionada às HABILIDADES MOTORAS:

Equilíbrio:

Agilidade;

Potência;

Velocidade;

COORDENAÇÃO MOTORA.

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Exercícios Gerais

“Exercícios que não contém nenhum componente dos movimentos característicos de uma competição ou jogo”.

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Exercícios Específicos

““Exercícios que possuem estrutura parcial Exercícios que possuem estrutura parcial ou total semelhante a estrutura do ou total semelhante a estrutura do movimento de competição ou jogo”.movimento de competição ou jogo”.

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TREINAMENTOTREINAMENTO

““Processo repetitivo e Processo repetitivo e sistemático composto sistemático composto de exercícios de exercícios progressivos que progressivos que visam o visam o aperfeiçoamento da aperfeiçoamento da performance”.performance”.

TREINAMENTO TREINAMENTO FÍSICOFÍSICO

Repetição sistemática de Repetição sistemática de exercícios que produz exercícios que produz fenômenos de adaptação fenômenos de adaptação funcional e morfológica funcional e morfológica nas capacidades físicasnas capacidades físicas

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Treinamento Desportivo

“Preparo físico, técnico-tático, intelectual, psíquico e moral do atleta através de exercícios físicos”. (Matveev, 1972)

“Um processo que favorece alterações positivas de um estado - físico, motor, cognitivo e afetivo”. (Martin, 1977)

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Treinamento Desportivo

““Processo sistemático da preparação de Processo sistemático da preparação de atletas para o nível mais alto de rendimento atletas para o nível mais alto de rendimento esportivo”. esportivo”.

(Harre,1982)(Harre,1982)

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Componentes do Treinamento Desportivo

FÍSICOFÍSICO TÉCNICOTÉCNICO TÁTICOTÁTICO PSICOLÓGICOPSICOLÓGICO INTELECTUALINTELECTUAL

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Princípios Biológicos do Treinamento Desportivo

SobrecargaSobrecarga

EspecificidadeEspecificidade

ReversibilidadeReversibilidade

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PRINCÍPIOS CIENTÍFICOS DO TREINAMENTO DESPORTIVO

1. INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA1. INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA Cada indivíduo possui uma estrutura física Cada indivíduo possui uma estrutura física

e psíquica própria;e psíquica própria;

• GENÓTIPO INDIVÍDUO BIOLÓGICO• FENÓTIPO

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2. ADAPTAÇÃO2. ADAPTAÇÃO

ESTÍMULO

COMPENSAÇÃO FUNCIONAL E ESTRUTURAL

OBS:. O estímulo deve ocorrer de forma dosada e progressiva para que haja a devida compensação, evitando-se assim o

overtraining

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Catabolismo Anabolismo

Supercompensação

Destreino

TEORIA DOESTÍMULO => COMPENSAÇÃO

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RELAÇÃO CORRETA ESTÍMULO / RECUPERAÇÃO

CatabolismoAnabolismo

Supercompensação

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ADAPTAÇÃO AO TREINAMENTO

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PERÍODO LONGO DE RECUPERAÇÃO

Catabolismo Anabolismo Supercompensação

Destreino

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PERÍODO CURTO DE RECUPERAÇÃO

OBS:. Pode levar ao estado de over training

Catabolismo

Anabolismo

Supercompensação ???

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TEORIA DA SUPERCOMPENSAÇÃO

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Intensidades de Estímulo

Estímulo fracoEstímulo fraco insuficiente p/ causar insuficiente p/ causar excitaçãoexcitação

Estímulo forte Estímulo forte causa efeito de causa efeito de excitação, modificação e ajusteexcitação, modificação e ajuste

Estímulo muito forte Estímulo muito forte leva ao estado de leva ao estado de overtrainingovertraining

Adaptado de Hans Selye, 1952

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Sintomas do Overtraining

Anorexia (falta de apetite)Anorexia (falta de apetite) Mialgia (dor muscular)Mialgia (dor muscular)

Fadiga CrônicaFadiga Crônica FC basalFC basal

P.A.P.A. InsôniaInsônia

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3. SOBRECARGA3. SOBRECARGA

A carga deve ser aumentada progressivamenteA carga deve ser aumentada progressivamente (( volume ou intensidade volume ou intensidade))

Ex:.Ex:. 1ª sem: 3 x 10 / 20 kg1ª sem: 3 x 10 / 20 kg

2ª sem: 4 x 10 / 20 kg ou 3 x 10 / 25 kg2ª sem: 4 x 10 / 20 kg ou 3 x 10 / 25 kg

1ª sem: 1800m / 12 min1ª sem: 1800m / 12 min 2ª sem: 1800 / 11 min ou 1850m / 12 min2ª sem: 1800 / 11 min ou 1850m / 12 min

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4. CONTINUIDADE4. CONTINUIDADE

CatabolismoAnabolismo

Supercompensação

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Catabolismo Anabolismo Supercompensação

Destreino

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5. ESPECIFICIDADE5. ESPECIFICIDADE

Grupos musculares trabalhados;Grupos musculares trabalhados;

Cinemática correspondente;Cinemática correspondente;

Mesmo regime de trabalho;Mesmo regime de trabalho;

Duração da contração semelhanteDuração da contração semelhante

LEVAR EM CONSIDERAÇÃO AS ESPECIFICIDADES DA MODALIDADE EM QUESTÃO

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6. INTERDEPENDÊNCIA6. INTERDEPENDÊNCIAVOLUME-INTENSIDADEVOLUME-INTENSIDADE

VOLUMEVOLUME nº de séries;nº de séries;

Quilômetros percorridos Quilômetros percorridos Horas de treinoHoras de treino

Nº de saltosNº de saltos

INTENSIDADEINTENSIDADE CargaCarga

Velocidade de execuçãoVelocidade de execução

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O aumento do volume leva a diminuição da intensidade e vice-versa

EX:.

100 m velocidade

42 Km velocidade

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BIOENERGÉTICA BÁSICA DO

TREINAMENTO FÍSICO

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Características Gerais dos Três Sistemas Pelos Quais é Formado o ATP Características Gerais dos Três Sistemas Pelos Quais é Formado o ATP

Sistema Combustível O2 necessário Velocidade Produção Duração

relativa de ATP

Anaeróbio

ATP-CP creatina fosfato não mais rápida pouca, limitada 6 a 20 s

Glicolítico glicogênio (glicose) não rápida pouca, limitada 30 a 120 s

Aeróbio

Oxigênio glicogênio, gorduras sim lenta muita, ilimitada a partir

e proteínas de 120 s

COMPARANDO OS SISTEMAS ENERGÉTICOS COMPARANDO OS SISTEMAS ENERGÉTICOS

FOX et al, 2000

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SEQUÊNCIA DE SUBSTRATOS A SEREM UTILIZADOS COMO

FONTE DE ENERGIA NO EXERCÍCIO

ATPATP ATP-PCATP-PC GLICOSEGLICOSE ÁCIDOS GRAXOS (GORDURAS)ÁCIDOS GRAXOS (GORDURAS) PROTEÍNASPROTEÍNAS

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METABOLISMO PREDOMINANTE NAS

MODALIDADES DESPORTIVAS

Page 38: Treinamento desportivo   2004

SISTEMAS ENERGÉTICOS NA PRODUÇÃO DE ENRGIA SISTEMAS ENERGÉTICOS NA PRODUÇÃO DE ENRGIA

ATP = Adenosina Pi Pi Pi

Energia = 7,6 kcal

ADP = Adenosina Pi Pi Pi +

ATPase

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METABOLISMO ENVOLVIDO EM PROVAS DE ATLETISMO

TEMPO DEDESEMPENHO

METABOLISMOPREDOMINANTE

FONTE DEENERGIA

1-1’30 ANAERÓBIO GLICÓLISEANA.

0’22-0’35 ANAERÓBIO GLICÓLISEANA.

0’10-0’15 ANAERÓBIO ATP-FOSFOCREATINA

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METABOLISMO ENVOLVIDO EM PROVAS DE ATLETISMO

PROVA TEMPODEDESEMPENHO

METABOLISMOPREDOMONANTE

FONTE DEENERGIA

MARATONA 135-180MIN AERÓBIO ÁC.GRAXO

10 KM 30-50MIN AERÓBIO ÁC.GRAXO

5KM 15-25MIN AERÓBIO ÁC.GRAXO

3KM 10-16MIN AERÓBIO ÁC.GRAXO

1,5KM 4-6MIN AERÓBIO/ANA GLICÓLISE

800M 2-3MIN AERÓBIO/ANA GLICÓLISE

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SISTEMA ENERGÉTICO PREDOMINANTE NO TÊNIS

ATP-CP (0 a 10 SEGUNDOS) CONTRIBUIÇÃO = 70%

GLICÓLISE (20 a 180 SEGUNDOS)CONTRIBUIÇÃO = 20%

ÁCIDOS GRAXOS (3 MIN ATÉ VÁRIAS HORAS)CONTRIBUIÇÃO = 10%

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SISTEMA ENERGÉTICO PREDOMINANTE NO FUTEBOL

ATP-CPATP-CP (0 a 10 SEGUNDOS) (0 a 10 SEGUNDOS) CONTRIBUIÇÃO = CONTRIBUIÇÃO = 80%80%

GLICÓLISEGLICÓLISE (20 a 180 SEGUNDOS) (20 a 180 SEGUNDOS) CONTRIBUIÇÃO = CONTRIBUIÇÃO = 20%20%

ÁCIDOS GRAXOSÁCIDOS GRAXOS (3 MIN ATÉ VÁRIAS HORAS) (3 MIN ATÉ VÁRIAS HORAS) CONTRIBUIÇÃO = CONTRIBUIÇÃO = 10% OU MENOS10% OU MENOS OBS: OBS: ALAS E ATACANTESALAS E ATACANTES

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SISTEMA ENERGÉTICO NO FUTEBOL

ATP-CPATP-CP (0 a 10 SEGUNDOS) (0 a 10 SEGUNDOS) CONTRIBUIÇÃO = CONTRIBUIÇÃO = 60%60%

GLICÓLISEGLICÓLISE (20 a 180 SEGUNDOS) (20 a 180 SEGUNDOS) CONTRIBUIÇÃO = CONTRIBUIÇÃO = 20%20%

ÁCIDOS GRAXOSÁCIDOS GRAXOS (3 MIN ATÉ VÁRIAS HORAS) (3 MIN ATÉ VÁRIAS HORAS) CONTRIBUIÇÃO = CONTRIBUIÇÃO = 20%20% OBS: OBS: MEIO-CAMPOMEIO-CAMPO

Page 44: Treinamento desportivo   2004

SISTEMA ENERGÉTICO NO BASQUETE

ATP-CPATP-CP (0 a 10 SEGUNDOS) (0 a 10 SEGUNDOS) CONTRIBUIÇÃO = CONTRIBUIÇÃO = 80%80%

GLICÓLISEGLICÓLISE (20 a 180 SEGUNDOS) (20 a 180 SEGUNDOS) CONTRIBUIÇÃO = CONTRIBUIÇÃO = 10%10%

ÁCIDOS GRAXOSÁCIDOS GRAXOS (3 MIN ATÉ VÁRIAS (3 MIN ATÉ VÁRIAS HORAS)HORAS)

CONTRIBUIÇÃO = CONTRIBUIÇÃO = 10%10%

Page 45: Treinamento desportivo   2004

SISTEMA ENERGÉTICO NO VOLEIBOL

ATP-CPATP-CP (0 a 10 SEGUNDOS) (0 a 10 SEGUNDOS) CONTRIBUIÇÃO = CONTRIBUIÇÃO = 90%90%

GLICÓLISEGLICÓLISE (20 a 180 SEGUNDOS) (20 a 180 SEGUNDOS) CONTRIBUIÇÃO = CONTRIBUIÇÃO = 10%10%

ÁCIDOS GRAXOSÁCIDOS GRAXOS (3 MIN ATÉ VÁRIAS HORAS) (3 MIN ATÉ VÁRIAS HORAS) CONTRIBUIÇÃO = CONTRIBUIÇÃO = SOMENTE NA SOMENTE NA

RECUPERAÇÃORECUPERAÇÃO

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CAPACIDADECAPACIDADE

Potencial hereditário para o Potencial hereditário para o desempenho motor que desempenho motor que pode ser influenciado pela pode ser influenciado pela experiência e meio ambienteexperiência e meio ambiente

HABILIDADEHABILIDADE

Ato ou tarefa que Ato ou tarefa que requer movimentos e requer movimentos e deve ser aprendida deve ser aprendida para ser executada para ser executada corretamentecorretamente

Page 47: Treinamento desportivo   2004

Estrutura de Habilidade

CÍCLICA CÍCLICA

ACÍCLICA ACÍCLICA

MISTA OU COMBINADAMISTA OU COMBINADA

Page 48: Treinamento desportivo   2004

Capacidades

Capacidades

condicional

Capacidades

coordenativas

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Page 50: Treinamento desportivo   2004

Capacidadescoordenativas

“São capacidades determinadas sobretudo pelo processo de controle dos movimentos que devem ser regulamentados”

(Hirtz, 1981)

“Capacitam o atleta para ações motoras em situações previsíveis e imprevisíveis e para o rápido aprendizado e domínio de movimentos nos esportes” (Frey, 1977)

Page 51: Treinamento desportivo   2004

Capacidades coordenativas

• Capacidade de controle motor

• Capacidade de reação motora

• Capacidade de expressão motora

“Existe um período ótimo para o desenvolvimento desses capacidades, isso ocorre entre as idades de 7 e 10 anos” (Hirtz & Schielke, 1986)

Page 52: Treinamento desportivo   2004

Capacidade coordenativas

• Capacidade de diferenciação sensorial

• Capacidade de observação

• Capacidade de representação

• Capacidade de antecipação

• Capacidade de ritmo

• Capacidade de coordenação motora

Page 53: Treinamento desportivo   2004

Capacidades

Resistência

“Resistência psíquica é a capacidade de um atleta de suportar um estímulo no seu limiar por um determinado período de tempo e a resistência física é a tolerância do organismo e de órgãos isolados ao cansaço”. (Frey, 1977)

“Relação entre a magnitude das reservas energéticas acessíveis para utilização e a velocidade de consumo da energia durante a prática esportiva”. (Menshikov e Volkov, 1990)

Page 54: Treinamento desportivo   2004

ATIVIDADE DE RESISTÊNCIA MUSCULAR...

Tensão

Duração

Velocidade= FORÇA

= VELOCIDADE

= RESISTÊNCIA

FLEXIBILIDADE

COORDENAÇÃO NEUROMOTORA

Dependendo da intensidade...... Localizada Aeróbia ou Anaeróbia

Page 55: Treinamento desportivo   2004

Resistência

- Massa muscular envolvida: geral ou localizada;

- Via energética predominante: aeróbica ou anaeróbica;

- Duração dos esforços: curta, média e longa.

Page 56: Treinamento desportivo   2004

Resistência

Geral

- Mais de um sétimo a um sexto da musculatura esquelética total;

- Expressa em função do consumo máximo de oxigênio (não depende da modalidade) base l, ll, lll.

Page 57: Treinamento desportivo   2004

Resistência

Localizada

- Menos de um sétimo a um sexto da musculatura esquelética total;

- Determinada força específica, capacidade anaeróbica, coordenação neuromuscular.

Page 58: Treinamento desportivo   2004

Resistência

Capacidade

Quantidade total de energia de que se dispõe em uma via metabólica; tempo que um sujeito é capaz de manter uma potência de esforço determinada.

Potência

Maior quantidade de energia por unidade de tempo que se pode produzir através de uma via energética.

Page 59: Treinamento desportivo   2004

Potência aláticaPotência alática 0 -10”0 -10”Máxima degradação de Máxima degradação de

PcrPcr

Capacidade aláticaCapacidade alática 0 - 20”0 - 20”Máxima duração Pa se Máxima duração Pa se

mantém a um nível muito mantém a um nível muito altoalto

Potência glicolíticaPotência glicolítica 0 - 45”0 - 45”Máximo ritmo de Máximo ritmo de

produção de lactatoprodução de lactato

Capacidade glicolíticaCapacidade glicolítica 11’ - 1’30”’ - 1’30”Duração máxima em que Duração máxima em que

glicólise opera como fonte glicólise opera como fonte principal de energiaprincipal de energia

Potência aeróbiaPotência aeróbia 22’ - 4’’ - 4’Duração mínima para Duração mínima para

alcançar o Voalcançar o Vo22máxmáx

Capacidade aeróbiaCapacidade aeróbia 22’ - 6’’ - 6’Mantém o VoMantém o Vo22máx em um máx em um

certo número de repetiçõescerto número de repetições

Eficiência aeróbiaEficiência aeróbia 1010’ - 30’’ - 30’ Steady stateSteady state

Navarro (1994)

Page 60: Treinamento desportivo   2004

Resistência

Curta- Estímulos máximo 45”- 2’Média- Estímulos 2’- 8’Longa- Estímulos superiores 8’

Page 61: Treinamento desportivo   2004

Tipos de Resistência

Músculo Modalidade Esportiva

Geral Localizada

Duração

Curta Média

Capacidades Motoras

Resist. ForçaResist. Força Rápida

AnaeróbiaAeróbia

Mobilização Energética

Resist. de Velocidade

Geral Específica

Longa

Page 62: Treinamento desportivo   2004

Força

“Capacidade de superar a resistência externa à custa dos esforços musculares”. (Verkhoshanski, 2001)

Máxima

“Maior força disponível, que o sistema neuromuscular pode mobilizar através de uma contração máxima voluntária”. (Weineck, 1999)

Page 63: Treinamento desportivo   2004

ATIVIDADE DE FORÇA...

Tensão

Duração

Velocidade= FORÇA

= VELOCIDADE

= RESISTÊNCIA

FLEXIBILIDADE

COORDENAÇÃO NEUROMOTORA

Resistência de Força

Força Rápida

Link

Page 64: Treinamento desportivo   2004

Fatores biológicos

- Estrutura das fibras: hipertrofia

- Aspectos neuromusculares: recrutamento

- Fontes energéticas

- Comportamento hormonal

Page 65: Treinamento desportivo   2004

Força máxima

- Diâmetro das fibras musculares

- Volume muscular

- Composição das fibras

- Coordenação intramuscular

- Motivação

Page 66: Treinamento desportivo   2004

(Sale, 1992)

Page 67: Treinamento desportivo   2004

Força

Força absoluta

Força relativa

Força de velocidade

“Capacidade do sistema neuromuscular de vencer uma resistência em uma maior velocidade de contração possível”. (Harre & Hauptmann, 1991) P = f x dt

Page 68: Treinamento desportivo   2004

Força

Força explosiva tônica

Força explosiva balística

Força rápida

Page 69: Treinamento desportivo   2004

Força

Resistência de força

“Capacidade de resistência a fadiga, provocados por componentes de força e sobrecarga em uma modalidade esportiva”. (Matveev, 1983)

Page 70: Treinamento desportivo   2004

Resistência de Força

Estática

Máxima e submáxima

Resistência dinâmica de força acíclica

Dinâmica

Resistência Estática de Força

Resistênciade

força rápida

Resistência de força máxima e

rápida

Resistência dinâmica de força cíclica

Page 71: Treinamento desportivo   2004

Velocidade

“É o principal requisito motor, o qual permite tanto a movimentação, quanto a assimilação de outras capacidades do condicionamento - duração e força – e também da coordenação”.(Weineck, 1992)

Formas de velocidade: Puras e complexas

Page 72: Treinamento desportivo   2004

Velocidade

Puras

Reação

Ação (acíclicos)

Freqüência (cíclicos)

- Dependentes do sistema nervoso central e de fatores genéticos

Page 73: Treinamento desportivo   2004

Velocidade

Complexas

Velocidade de força: Capacidade de resistir a uma força, a mais alta possível, por um tempo determinado.

Resistência de força rápida (Acíclicos): Capacidade de manutenção da velocidade de contração sob fadiga.

Resistência de velocidade máxima (Cíclicos): Capacidade de resistência sob fadiga, na manutenção da velocidade.

Page 74: Treinamento desportivo   2004

Treinabilidade velocidade

- Adulto 15 – 20%

- Distribuição dos tipos de fibras

- Organização e inervação das fibras

- Perdas sensíveis com a idade

-Idade ótima pré-escolar e na pré-adolescência

Page 75: Treinamento desportivo   2004

Tipos de Velocidade

Puras Complexas

Velocidade de Ação

Velocidade de Reação

Velocidade de Freqüência Resistência deVelocidade Máxima

Velocidade de Força Rápida

Velocidade de Força Rápida

Page 76: Treinamento desportivo   2004

Flexibilidade

“Amplitude de movimento disponível em

uma ou grupo de articulações” (Cobin,

Powell, Lindsey & Tolson, 1978)

“Capacidade de uma ou mais

articulações, mover-se com fluidez por

toda sua amplitude de movimento”

(Heyward, 1998)

Page 77: Treinamento desportivo   2004

Fatores influenciadores

- Idade

- Gênero

- Nível habitual de atividade física

- Temperatura

- Horário do dia

Page 78: Treinamento desportivo   2004

Tipos de alongamento

- Balístico

- Estático

- Passivo

- Ativo

- FNP

Page 79: Treinamento desportivo   2004

Distribuição das capacidades físicas nos períodos sensíveis apropriados (Filin)

CapacidadesCapacidades Períodos sensíveis para o desenvolvimentoPeríodos sensíveis para o desenvolvimento

(faixas etárias, em anos)(faixas etárias, em anos)

FísicasFísicas ♂♂ ♀♀ ♂♂ ♀♀ ♂♂ ♀♀CoordenaçãoCoordenação 4-64-6 3-63-6 8-108-10 8-108-10 14-1514-15 13-1513-15

ForçaForça 5-75-7 4-74-7 9-129-12 8-138-13 15-1715-17 14-1614-16

VelocidadeVelocidade 7-97-9 6-86-8 13-1413-14 12-1312-13 16-1816-18 14-1714-17

ResistênciaResistência 8-108-10 7-97-9 15-1815-18 14-1714-17 22-2522-25 21-2421-24

FlexibilidadeFlexibilidade 2-42-4 2-52-5 6-86-8 7-97-9 10-1110-11 11-1211-12

Page 80: Treinamento desportivo   2004

Estruturação e Periodização

doTreinamento Desportivo

Page 81: Treinamento desportivo   2004

Meios e Métodos daPreparação Desportiva

MeiosMeios equipamentos especiais, fatores naturais, equipamentos especiais, fatores naturais,

condições sociais, alimentação, condições sociais, alimentação, recuperação, influências informativasrecuperação, influências informativas

Page 82: Treinamento desportivo   2004

Métodos de treinamento

Método de Influência Prática “Programado”Método de Influência Prática “Programado” de Duração/Contínuode Duração/Contínuo IntervaladoIntervalado de Repetiçãode Repetição

Método CompetitivoMétodo Competitivo Método de JogoMétodo de Jogo Método de Influência VerbalMétodo de Influência Verbal Métodos de Influência DemonstrativaMétodos de Influência Demonstrativa

Page 83: Treinamento desportivo   2004

MÉTODOS DE TREINAMENTO

As capacidades físicas básicas podem ser treinadas As capacidades físicas básicas podem ser treinadas por basicamente 4 métodos :por basicamente 4 métodos :

1.1. MÉTODO DA DURAÇÃOMÉTODO DA DURAÇÃO

2.2. INTERVALADO EXTENSIVOINTERVALADO EXTENSIVO

3.3. INTERVALADO INTENSIVOINTERVALADO INTENSIVO

4.4. MÉTODO DA REPETIÇÃOMÉTODO DA REPETIÇÃO

Page 84: Treinamento desportivo   2004

Método da Duração (Contínuo - LLD)

Esforço IninterruptoEsforço Ininterrupto

75 – 85 % FC 75 – 85 % FC máx máx ou no Limiar de Lactatoou no Limiar de Lactato

Endurance Endurance (Meia Maratona, Maratona, Ultramaratona, Triatletas)(Meia Maratona, Maratona, Ultramaratona, Triatletas)

2 – 5 x a distância da prova2 – 5 x a distância da prova

Page 85: Treinamento desportivo   2004

Vantagens:

Permite ao atleta exercitar-se quase com a Permite ao atleta exercitar-se quase com a mesma intensidade da competiçãomesma intensidade da competição

Duração Duração estresse para fibras tipo I estresse para fibras tipo I

Intervalado Intervalado fibras I e II fibras I e II (estresse desproporcional)(estresse desproporcional)

Page 86: Treinamento desportivo   2004

INTERVALADO

Alternância entreAlternância entre esforçoesforço (intervalo de trabalho)(intervalo de trabalho) e e recuperação recuperação (intervalo de recuperação);(intervalo de recuperação);

Page 87: Treinamento desportivo   2004

Intervalo de Recuperação(Quanto ao tempo )

PAUSA VANTAJOSAPAUSA VANTAJOSA ⅓ ⅓ tempo para recuperação totaltempo para recuperação total

PAUSA DE RECUPERAÇÃOPAUSA DE RECUPERAÇÃO

Tempo suficiente para recuperação total Tempo suficiente para recuperação total (100bpm)(100bpm)

Page 88: Treinamento desportivo   2004

Intervalo de Recuperação(Quanto ao tipo )

Repouso-recuperaçãoRepouso-recuperação exercício leve ou nenhum exercício leve ou nenhum

Trabalho-recuperaçãoTrabalho-recuperação

Exercício moderadoExercício moderado

Page 89: Treinamento desportivo   2004

Diretrizes para Determinação do Ritmo de Trabalho

CorridaCorrida NataçãoNatação Ritmo de treinamentoRitmo de treinamento

50 m50 m + 1,5 ´´+ 1,5 ´´

100 m100 m 25 m25 m + 3 ´´+ 3 ´´

200 m200 m 50 m50 m + 5 ´´+ 5 ´´

400 m400 m 100 m100 m 1-4´´ a menos que 1-4´´ a menos que ¼ do ¼ do melhor tempo nos melhor tempo nos

1.600m / 400 m1.600m / 400 m

800 m800 m 200 m200 m 3-4´´ a menos que 3-4´´ a menos que ¼ do ¼ do melhor tempo nos melhor tempo nos

1.600m / 400 m1.600m / 400 m

Page 90: Treinamento desportivo   2004

INTERVALADO EXTENSIVO 200-1000 m / 15-20 repetições (musc)200-1000 m / 15-20 repetições (musc)

12 – 40 repetições12 – 40 repetições

TabelaTabela / 50 – 60 % RM / 50 – 60 % RM (força) (força)

Pausa Vantajosa Pausa Vantajosa ((ATLETAS – 45-90 SEG / INICIANTES 1-2 MIN)ATLETAS – 45-90 SEG / INICIANTES 1-2 MIN)

Sist. Aeróbio / Glicólise AnaeróbiaSist. Aeróbio / Glicólise Anaeróbia

Page 91: Treinamento desportivo   2004

Ex.: Ex.: ①①

10 x 200m / 45´´ entre séries10 x 200m / 45´´ entre séries

3´ trote3´ trote

10 x 200 / 1´ entre séries10 x 200 / 1´ entre séries

15´ trote15´ trote

Intensidade: até 5´´ a mais que o melhor tempo Intensidade: até 5´´ a mais que o melhor tempo ao iniciar as corridasao iniciar as corridas

Page 92: Treinamento desportivo   2004

Ex.: Ex.: ②②

PeitoralPeitoral4 x 15 / 1´ (supino reto)4 x 15 / 1´ (supino reto)

4 x 15 / 1´ (supino inclinado)4 x 15 / 1´ (supino inclinado)4 x 15 / 1´ (voador)4 x 15 / 1´ (voador)

Page 93: Treinamento desportivo   2004

INTERVALADO INTENSIVO 100-600 m100-600 m

7-10 rep / 8 – 127-10 rep / 8 – 12

TabelaTabela / 75 % RM / 75 % RM (força) (força)

Pausa Vantajosa Pausa Vantajosa (ATLETAS – 1’30’’- 3’ / INICIANTES 2-4 MIN)(ATLETAS – 1’30’’- 3’ / INICIANTES 2-4 MIN)

ATP-CP / Glicólise AnaeróbiaATP-CP / Glicólise Anaeróbia

Page 94: Treinamento desportivo   2004

Ex.: Ex.: ①①

2 x 100 m / 1’30’’2 x 100 m / 1’30’’

1 x 200 m / 2’1 x 200 m / 2’

1 x 400 m / 2’1 x 400 m / 2’

5 min trote5 min trote

1 x 200 m / 2’1 x 200 m / 2’

1 x 400 m / 2’1 x 400 m / 2’

1 x 200 / 2’1 x 200 / 2’

15 min trote15 min trote

Page 95: Treinamento desportivo   2004

Ex.: Ex.: ②②

PeitoralPeitoral4 x 8 / 1´ (supino reto)4 x 8 / 1´ (supino reto)

4 x 8 / 1´30’’ (supino inclinado)4 x 8 / 1´30’’ (supino inclinado)4 x 8 / 2’ (voador)4 x 8 / 2’ (voador)

Page 96: Treinamento desportivo   2004

REPETIÇÃO 30 - 600 m30 - 600 m

2-8 rep / 1-6 (musc)2-8 rep / 1-6 (musc)

90 – 100 % máx90 – 100 % máx

Pausa RecuperaçãoPausa Recuperação(Corrida: 3 – 15’ / M(Corrida: 3 – 15’ / M usc: 3-5’)usc: 3-5’)

ATP-CP/ Glicólise AnaeróbiaATP-CP/ Glicólise Anaeróbia

Page 97: Treinamento desportivo   2004

Ex.: Ex.: ①①

2 x 30 m / 3’2 x 30 m / 3’

2 x 50 m / 4’2 x 50 m / 4’

2 x 100 m / 5’2 x 100 m / 5’

Page 98: Treinamento desportivo   2004

Ex.: Ex.: ②②

PeitoralPeitoral4 x 6-4-4-2 / 3’-4’-5’ (supino reto)4 x 6-4-4-2 / 3’-4’-5’ (supino reto)

4 x 6-4-4-2 / 4’-4’30’’-5’ (supino inclinado)4 x 6-4-4-2 / 4’-4’30’’-5’ (supino inclinado)4 x 6-4-4-2 / 5’ (voador)4 x 6-4-4-2 / 5’ (voador)

Page 99: Treinamento desportivo   2004

DEPOIS DO ESFORÇO...

Page 100: Treinamento desportivo   2004

Periodização

MacrociclosMacrociclos

MesociclosMesociclos

MicrociclosMicrociclos

Page 101: Treinamento desportivo   2004

MesociclosI N C O R P O R A Ç Ã OI N C O R P O R A Ç Ã O

IncorporaçãoIncorporação OrdinárioOrdinário OrdinárioOrdinário RecuperaçãoRecuperação

B Á S I C O (Fase básica e específica)B Á S I C O (Fase básica e específica)

OrdinárioOrdinário OrdinárioOrdinário ChoqueChoque RecuperaçãoRecuperação

E S T A B I L I Z A D O RE S T A B I L I Z A D O R

OrdinárioOrdinário OrdinárioOrdinário ChoqueChoque RecuperaçãoRecuperação

C O N T R O L EC O N T R O L E

ChoqueChoque RecuperaçãoRecuperação ChoqueChoque RecuperaçãoRecuperação

P R É – C O M P E T I T I V OP R É – C O M P E T I T I V O

ChoqueChoque ChoqueChoque RecuperaçãoRecuperação RecuperaçãoRecuperação

C O M P E T I T I V OC O M P E T I T I V O

R E C U P E R A T I V OR E C U P E R A T I V O

RecuperaçãoRecuperação RecuperaçãoRecuperação OrdinárioOrdinário RecuperaçãoRecuperação

Page 102: Treinamento desportivo   2004

MicrociclosMicrociclMicrociclosos

11 22 33 44 55 66 77

IncorporaçãoIncorporação 40%40% 50%50% 60%60% 50%50% 60%60% 70%70% XX

OrdinárioOrdinário 70%70% 70%70% 70%70% 60%60% 50%50% 40%40% 20%20%

Pré -Pré - 80%80% 40%40%100100%%

40%40%100100%%

40%40%100100%%

competitivocompetitivo 80%80% 70%70% 60%60% 50%50% 40%40% 90%90%100100%%

CompetitivoCompetitivo ...... ...... ...... ...... ...... ...... ......

ChoqueChoque

80%80% 90%90%100100%%

90%90% 80%80% 60%60% XX

80%80% 90%90% 80%80% 60%60% 90%90%100100%%

XX

RecuperaçãoRecuperação 70%70% 40%40% 20%20% 70%70% 40%40% 20%20% XX

Page 103: Treinamento desportivo   2004

Treinamento Desportivo

na Infância e Adolescência

Page 104: Treinamento desportivo   2004

Treinamento Desportivo

Principio da individualidade biológica Principio da individualidade biológica (Dantas, 1995)(Dantas, 1995)

Faixa Etária / Maturação / Períodos Faixa Etária / Maturação / Períodos sensíveis (Weineck, 1991)sensíveis (Weineck, 1991)

Page 105: Treinamento desportivo   2004

Treinamento Desportivo

Etapas organizacionais do treinamento Etapas organizacionais do treinamento esportivo para jovens esportivo para jovens (Filin & Volkov, 1998)(Filin & Volkov, 1998)

11aa – SELEÇÃO DESPORTIVA – SELEÇÃO DESPORTIVA22aa – ORIENTAÇÃO DESPORTIVA – ORIENTAÇÃO DESPORTIVA33aa – ESCOLHA DESPORTIVA – ESCOLHA DESPORTIVA

Detecção, formação, seleção e promoção Detecção, formação, seleção e promoção de talentos esportivos de talentos esportivos (Böhme, 2002)(Böhme, 2002)

Page 106: Treinamento desportivo   2004

Etapas de preparação a longo prazo (Gomes, 2002)

Preparação preliminar

Especialização inicial

Resultados superiores

Manutenção dos resultados

Especialização profunda

Treinamento Desportivo

Page 107: Treinamento desportivo   2004

Treinamento Desportivo

Treinamento a Longo Prazo Treinamento a Longo Prazo (Böhme, 2002)(Böhme, 2002)

Formação Básica GeralFormação Básica Geral Treinamento EspecíficoTreinamento Específico

Treinamento básicoTreinamento básico Treinamento de sínteseTreinamento de síntese Treinamento de transiçãoTreinamento de transição

Treinamento de Alto NívelTreinamento de Alto Nível

Page 108: Treinamento desportivo   2004

Modelo de formação esportiva a longo prazo (Martin, 1988)

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

Formação Básica Geral

TreinamentoBásico

Formação Específica

Alto Nível

Ideal Prática

Geral

Básico

Específica

Alto Nível

Treinamento Desportivo

Page 109: Treinamento desportivo   2004

Exemplo:Treinamento Endurance(Schmolynski, 1992; Zakharov, 1992; Kirsch & Kock, 1983)Etapa deEtapa de

PreparaçãoPreparação

FaixaFaixa

EtáriaEtária

Métodos deMétodos de

PreparaçãoPreparação

ConteúdosConteúdos

PreparaçãoPreparação

PreliminarPreliminar10-12 anos10-12 anos ContínuoContínuo

Caráter geral eCaráter geral e

Corridas duraçãoCorridas duração

Especialização Especialização Desportiva InicialDesportiva Inicial 13-14 anos13-14 anos ContínuoContínuo

Aprimor. técnicaAprimor. técnica

Corridas 3-15 kmCorridas 3-15 km

TreinamentoTreinamento

ProfundoProfundo15-16 anos15-16 anos

Contínuo eContínuo e

Interv. ExtensivoInterv. Extensivo

Vários KmVários Km

Corridas Inteval.Corridas Inteval.

AperfeiçoamentoAperfeiçoamento

DesportivoDesportivo17-18 anos17-18 anos

Contínuo e Interv.Contínuo e Interv.

Extens. e Intens.Extens. e Intens.

Vários KmVários Km

Corridas Inteval.Corridas Inteval.

Page 110: Treinamento desportivo   2004

Treinamento Desportivo (Martin et al., 1991)

EsporteEsporteMasculinoMasculino FemininoFeminino

InícioInício ResultadosResultados InícioInício ResultadosResultados

JudôJudô 7,17,1 19,819,8 8,18,1 17,917,9

AtletismoAtletismo 13,313,3 19,119,1 12,612,6 17,917,9

CiclismoCiclismo 10,610,6 18,418,4 11,211,2 18,118,1

RemoRemo 14,214,2 19,419,4 15,615,6 20,020,0

CanoagemCanoagem 13,113,1 19,619,6 12,312,3 19,019,0

NataçãoNatação 9,89,8 16,916,9 9,49,4 15,615,6

Tênis mesaTênis mesa 7,67,6 13,613,6 8,68,6 14,614,6

VoleibolVoleibol 11,611,6 17,117,1 12,012,0 17,117,1

G.O.G.O. 8,98,9 16,916,9 7,97,9 13,313,3

Saltos Orn.Saltos Orn. 9,79,7 17,417,4 9,39,3 16,616,6

Page 111: Treinamento desportivo   2004

Comentários GeraisComentários Gerais Treinamento a Longo PrazoTreinamento a Longo Prazo

Desenvolvimento biopsicossocialDesenvolvimento biopsicossocial Teoria e princípios do treinamentoTeoria e princípios do treinamento DesenvolvimentoDesenvolvimento TreinabilidadeTreinabilidade Capacidades de desempenho esportivoCapacidades de desempenho esportivo

Treinamento Desportivo

Page 112: Treinamento desportivo   2004

Estudos

CrescimentoCrescimento

ForçaForça

ResistênciaResistência

Resistência, velocidade e forçaResistência, velocidade e força

Page 113: Treinamento desportivo   2004

Crescimento

Loko et al. Am J Hum Bio, 15: 72-77, 2003.Loko et al. Am J Hum Bio, 15: 72-77, 2003. Avaliar diferenças de idade nas características de Avaliar diferenças de idade nas características de

crescimento e capacidades físicas em garotas crescimento e capacidades físicas em garotas adolescentes ativas; compara-lás a garotas adolescentes ativas; compara-lás a garotas sedentáriassedentárias

643 garotas ativas; 902 sedentárias (10-17 anos)643 garotas ativas; 902 sedentárias (10-17 anos) Atividade físicaAtividade física AntropometriaAntropometria Testes motoresTestes motores ResultadosResultados

Page 114: Treinamento desportivo   2004

Força

Halin et al. Eur J Appl Physiol, 87: 409-415, 2002Halin et al. Eur J Appl Physiol, 87: 409-415, 2002.. Investigar diferenças na força de braço e as Investigar diferenças na força de braço e as

características do EMG entre rapazes ginastas e características do EMG entre rapazes ginastas e não-treinadosnão-treinados

6 ginastas e 6 garotos não-treinados (10,56 ginastas e 6 garotos não-treinados (10,5±0,6 ±0,6 anos)anos)

AntropometriaAntropometria Teste força e fadigaTeste força e fadiga EMGEMG ResultadosResultados

Page 115: Treinamento desportivo   2004

Força

Flanagan et al. RQES, 73(3): 340-344, 2002.Flanagan et al. RQES, 73(3): 340-344, 2002. Determinar o efeito do treinamento de força na Determinar o efeito do treinamento de força na

habilidade de correr, saltar e arremessar de crianças; habilidade de correr, saltar e arremessar de crianças; determinar os efeitos dos diferentes modelos de determinar os efeitos dos diferentes modelos de treinamento de força na performance.treinamento de força na performance.

28 garotos e 30 garotas (8-9 anos) – 3 grupos28 garotos e 30 garotas (8-9 anos) – 3 grupos TreinamentoTreinamento TesteTeste ResultadosResultados

Page 116: Treinamento desportivo   2004

Resistência

Faigenbaum et al. JSCR, 15(4): 459-465, 2001.Faigenbaum et al. JSCR, 15(4): 459-465, 2001. Examinar os efeitos de 4 protocolos diferentes Examinar os efeitos de 4 protocolos diferentes

de treinamento de resistência em crianças.de treinamento de resistência em crianças. 44 garotos e 22 garotas (8,144 garotos e 22 garotas (8,1±±1,6 anos)1,6 anos) GruposGrupos TreinamentoTreinamento TestesTestes ResultadosResultados

Page 117: Treinamento desportivo   2004

Resistência, velocidade e força

Häkkinen et al. J Spo Med Phy Fit, 29(1): 27-35, Häkkinen et al. J Spo Med Phy Fit, 29(1): 27-35, 1989.1989. Comparar características de performance em Comparar características de performance em

atletas pre-adolescentes treinados em resistência, atletas pre-adolescentes treinados em resistência, velocidade e força.velocidade e força.

18 pré-adolescentes (11-13 anos) – 3 grupos18 pré-adolescentes (11-13 anos) – 3 grupos 6 atletas (17 anos) – 1 grupo6 atletas (17 anos) – 1 grupo TreinamentoTreinamento TesteTeste ResultadosResultados

Page 118: Treinamento desportivo   2004