TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO AUDITORIA DE OBRAS PÚBLICAS MISSÃO: assegurar a efetiva e regular...
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TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOTRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃOAUDITORIA DE OBRAS PÚBLICASAUDITORIA DE OBRAS PÚBLICAS
MISSÃO: assegurar a efetiva e regular gestão dos recursos públicos, em benefício da sociedade.
Fiscalização de Obras
• I - INÍCIO DA FISCALIZAÇÃO SISTEMÁTICA DE OBRAS PÚBLICAS CONSTANTES DO ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO:
• Requerimento CFFC/CN: Decisão nº 205/95-TCU-Plenário:
• Levantamento das obras;
• Inspeções;
• T. de Contas Especiais: Decisão nº 397/95-TCU-Plenário;
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BREVE HISTÓRICO
Fiscalização de Obras
• II - EXAME DO RELATÓRIO FINAL DA COMISSÃO TEMPORÁRIA INSTITUÍDA NO SENADO FEDERAL COM O OBJETIVO DE “INVESTIGAR AS OBRAS NÃO CONCLUÍDAS, CUSTEADAS PELA UNIÃO”:
• Decisão nº 674/95-TCU-Plenário
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BREVE HISTÓRICO
Fiscalização de Obras
• III - RESULTADOS DE FISCALIZAÇÕES - PLOA/1997:
• Decisão nº 817/96-TCU-Plenário
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BREVE HISTÓRICO
Fiscalização de Obras
• IV - DELIBERAÇÕES RECENTES:
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BREVE HISTÓRICO
ANO DELIBERAÇÃO-TCU-Plenário RELATOR1997 Decisão nº 625/1997 Ministro Humberto Guimarães Souto1998 Decisão nº 659/1998 Ministro Humberto Guimarães Souto1999 Decisão nº 682/1999 Ministro Guilherme Palmeira2000 Decisão nº 790/2000 Ministro Benjamin Zymler2001 Decisão nº 767/2001 Ministro Benjamin Zymler2002 Decisão nº 1.239/2002 Ministro Lincoln Magalhães da Rocha2003 Acórdão nº 1.440/2003 Ministro Lincoln Magalhães da Rocha
Fiscalização de Obras
Recursos Obras fiscalizadas
www.tcu.gov.br
Evolução
1,75
4,29
7,51
14,3 14,4
1999 2000 2001 2002 2003
135197
319
435 421
1999 2000 2001 2002 2003
(em bilhões de Reais)
Secretariasde
ControleExterno-
Sede(6)
Secretaria de
Macroavaliação
Governamental
Assessoria
Secretaria Adjuntade Contas
SecretariaAdjunta
deFiscalização
Secretariade
Recursos
Secretariade
Fiscalizaçãode
Pessoal
Secretaria deFiscalização
deDesestatização
Secretariasde
ControleExterno-Estados
(26)
SECRETARIA-GERAL DE CONTROLE EXTERNO
Secretaria deFiscalizaçãoe Avaliação
deProgramasde Governo
Secretaria de Fiscalização de Obras e Patrimônio da União
1ª PARTE
DISPOSITIVOS LEGAIS QUE ORIENTAM A ATUAÇÃO DO TCU
LEI Nº 10.707/2003 (LDO/2004)
CONCEITOS DE INDÍCIOS DE IRREGULARIDADE GRAVE
• Adotado pelo Tribunal: – Acórdão nº 171/2003-Plenário;
• Constante das Leis de Diretrizes Orçamentárias:– LDO/2003;– LDO/2004.
COMANDO BÁSICO
• Art. 94. O Tribunal de Contas da União enviará à Comissão Mista de que trata o art. 166, § 1º, da Constituição, até 30 (trinta) dias após o encaminhamento da proposta orçamentária pelo Poder Executivo, informações recentes sobre a execução físico-financeira das obras constantes dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento, inclusive na forma de banco de dados.
PRAZO PARA COMUNICAÇÃO DE IND. DE IRREG. GRAVES
• Art. 94, § 5º Durante o exercício de 2004, o Tribunal de Contas da União remeterá ao Congresso Nacional, em até 15 (quinze) dias após sua constatação, informações referentes aos indícios de irregularidades graves, identificados em procedimentos fiscalizatórios, ou saneamento de indícios anteriormente apontados, referentes a obras e serviços constantes da lei orçamentária, acompanhadas de subsídios que permitam a análise da conveniência e oportunidade de continuação ou paralisação da obra ou serviço.
INFORMAÇÕES SOBRE OUTROS PROCESSOS
• Art. 94, § 3o O Tribunal deverá, adicionalmente, no mesmo prazo previsto no caput, enviar informações sobre outras obras, nas quais tenham sido constatados indícios de irregularidades graves em outros procedimentos fiscalizatórios realizados nos últimos doze meses contados da publicação desta Lei, com o mesmo grau de detalhamento definido no § 1 o deste artigo.
POSSIBILIDADE DE BLOQUEIO
• Art. 93. O projeto e a lei orçamentária anual poderão contemplar subtítulos relativos a obras e serviços com indícios de irregularidades graves informados pelo Tribunal de Contas da União, permanecendo a execução orçamentária, física e financeira dos contratos, convênios, parcelas ou subtrechos em que foram identificados os indícios, condicionada à adoção de medidas saneadoras pelo órgão ou entidade responsável, sujeitas à prévia deliberação da Comissão Mista de que trata o art. 166, § 1º, da Constituição, nos termos do § 6º deste artigo.
CONCEITUAÇÃOINDÍCIO DE IRREGULARIDADE GRAVE
• § 2º Os indícios de irregularidades graves, para os fins deste artigo, são aqueles que tornem recomendável a paralisação cautelar da obra ou serviço, e que, sendo materialmente relevantes, tenham a potencialidade de, entre outros efeitos:
• I - ocasionar prejuízos significativos ao erário ou a terceiros; • II - ensejar nulidade do procedimento licitatório ou de
contrato. • III - contratos ou convênios que não atendam ao disposto no
art. 18 desta lei.
CONDIÇÕES PARA DESBLOQUEIO
• § 5º As exclusões ou inclusões dos subtítulos, contratos, convênios, parcelas ou subtrechos no rol em anexo à lei orçamentária, observarão decreto legislativo, elaborado com base nas informações prestadas pelo Tribunal de Contas da União, que nelas emitirá parecer conclusivo a respeito do saneamento dos indícios de irregularidades graves apontados de forma a subsidiar a decisão da Comissão Mista de que trata o caput e do Congresso Nacional.
• § 6º A decisão da Comissão Mista de que trata o art. 166, § 1º, da Constituição, com base em pronunciamento conclusivo do Tribunal de Contas da União, que reconheça o saneamento dos indícios de irregularidades apontados, terá caráter terminativo, nos termos do Regimento Comum do Congresso Nacional.
CADASTRO DE CONTRATOS - SIASG
Art. 18. Os órgãos e entidades integrantes dos orçamentos da União deverão disponibilizar no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais - Siasg informações referentes aos contratos e convênios firmados, com a identificação dos respectivos programas de trabalho, mantendo atualizados os dados referentes à execução física e financeira.
§ 1º Os órgãos e entidades que decidirem manter sistemas próprios de controle de contratos e convênios deverão providenciar a transferência eletrônica de dados para o Siasg, mantendo-os atualizados mensalmente.
OBRIGAÇÃO DO CONCEDENTE• § 2º O concedente, nos termos do art. 41, inciso II, desta Lei, deverá
manter atualizados no Siasg os dados referentes à execução física e financeira dos contratos correspondentes aos convênios que celebrar, conforme as informações constantes das prestações de contas do conveniado.
• § 3º O pagamento dos bens e serviços contratados diretamente pelos órgãos e entidades dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e do Ministério Público, no âmbito do orçamento fiscal e seguridade social, dependerá de prévio registro dos respectivos contratos no Siasg, ou nos sistemas próprios, devendo, neste último caso, ser efetuada a transferência eletrônica de dados na forma do § 1º deste artigo.
LDO 2004SISTEMA REFERENCIAL DE PREÇOS
Art. 101. Os custos unitários de materiais e serviços de obras executadas com recursos dos orçamentos da União não poderão ser superiores à mediana daqueles constantes do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil - Sinapi, mantido pela Caixa Econômica Federal.
§ 1º Somente em condições especiais, devidamente justificadas em relatório técnico circunstanciado, aprovado pela autoridade competente, poderão os respectivos custos ultrapassar o limite fixado no caput deste artigo, sem prejuízo da avaliação dos órgãos de controle interno e externo.
§ 2º A Caixa Econômica Federal promoverá a ampliação dos tipos de empreendimentos atualmente abrangidos pelo sistema, de modo a contemplar os principais tipos de obras públicas contratadas, em especial as obras rodoviárias, ferroviárias, e de edificações, saneamento, barragens, irrigação e linhas de transmissão.
2ª PARTE
• PRINCIPAIS IRREGULARIDADES
DEFICIÊNCIA DO PROJETO BÁSICO
• É o problema mais comum no Brasil.• Compromete o planejamento da obra, inclusive o
financeiro.• Por vezes, sua futura adequação provoca até mesmo a
mudança do objeto licitado.• Dela decorre a edição de aditivos, que é a atual principal
forma de superfaturamento.• Têm-se notícias de que muitas vezes o PB é “doado” por
uma empreiteira.
NA LICITAÇÃO• Não-parcelamento do objeto da licitação• Inexistência de critérios de aceitabilidade de
preços unitários.• Exigências que restringem a competitividade• Dispensa/inexigibilidade indevidas
DURANTE O CONTRATO
• Medições acima do efetivamente executado• Alterações indevidas de projetos.• Falta de licença ambiental.
DURANTE O CONTRATO (cont.)• Acréscimo de valor contratual acima do limite legal
(25%)• Execução e pagamento de serviços não previstos no
contrato• Reajustamento irregular• Falta de registro no Siasg
– Art. 18 da Lei nº 10.707/2003• Descumprimento de deliberações do TCU