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- Curitiba - Outubro/2012 Título MEMORIAL DESCRITIVO DO ANTEPROJETO URBANÍSTICO DA PRAÇA DE ISRAEL Autor do anteprojeto e dos elementos criados para a praça: arquiteto: Djalma Inácio da Silva

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- Curitiba - Outubro/2012

Título

MEMORIAL DESCRITIVO DO

ANTEPROJETO URBANÍSTICO

DA PRAÇA DE ISRAEL

Autor do anteprojeto e dos elementos criados para a praça:

arquiteto: Djalma Inácio da Silva

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MEMORIAL DESCRITIVO DO ANTEPROJETO URBANÍSTICO DA PRAÇA DE ISRAEL

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Memorial Descritivo

Data da conclusão do

anteprojeto

1º de Junho de 2012

Título do anteprojeto

PRAÇA DE ISRAEL

Localização

Rua Eleonora Rooselvelt esquina rua Guido Scotti,

bairro Tingui – Curitiba/PR

Concepção do projeto

Djalma Inácio da Silva – arquiteto e urbanista

– Registro Nacional no Conselho de Arquitetura e Urbanismo

CAU: 36394-4

Direitos autorais da obra Registrado na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro

Partido arquitetônico e

descrição da proposta

Referência arquitetônica a Israel e a cidade de Curitiba/PR

Estética agradável e convidativa aos visitantes

Cunho didático

Ser uma referência, um marco sui generis, para visitação de

turistas do mundo todo.

Versão:

001.0/2012

Animação da praça no link:

http://www.youtube.com/watch?v=jqJ2znNloWc&feature=youtu.be

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JUSTIFICATIVAS

O presente memorial descritivo compreende, em itens posterioes, explicações em maiores detalhes às seguintes justificativas na realização de uma praça em homenagem ao país de Israel: JUSTIFICATIVAS GERAIS

A obra apresenta uma composição em um complexo de múltiplas associações e derivações que são utilizadas e aproveitadas em diferentes vertentes: Estética&Turismo + Funcionalidade + Didática:

� Estética&Turismo

o Remeter aos elementos históricos da Arquitetura antiga em Israel;

o Fortíssimo simbolismo, associação e compartilhamento de representações que identificam Israel e a ligação com nossa cidade e influência de imigração;

o Compromisso com a beleza dos elementos propostos;

o Materiais bem estudados para revestimentos de muros e pisos;

o Gramíneas que contrastam de forma harmoniosa com a cor dos pisos adjacentes;

o Árvores estudadas criteriosamente em tipo e posição para composição da obra;

o Monumentos únicos no mundo, criados para a praça (Heliocária e Hiperestrela de David), e que criam uma grande atração visual aos futuros visitantes;

o Todo o encanto criado pelos movimentos solares e expectativa dos turistas para a formação dos principais símbolos presentes na cultura israelense e de nossa terra entre outros itens de riqueza estética e apelo turístico que fortalecem o interesse em vistar o espaço proposto à nossa cidade;

o A praça tem fortes apelos para incentivar a presença de turistas do mundo inteiro;

o A praça tem animações digitais, elucidativas, geradas por computação gráfica;

o Presença de flores nos canteiros para criar composição com as Tamareiras;

o A praça terá representação virtual em internet e simulações para fácil acesso em qualquer lugar do planeta.

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� Funcionalidade

o Preocupação na obediência das leis urbanas municipais;

o Preocupação em definir as circulações de pedestres de forma a privilegiar todos os pontos de visitação da praça, evitando a constante circulação por áreas com gramíneas;

o A grama escolhida é a chamada São Carlos, por ser mais resistente, por ter uso frequente em espaços públicos e foram calculadas as suas áreas necessárias à permeabilidade exigida nos projetos arquitetônicos e urbanos;

o A praça é praticamente toda plana e com acessos fáceis aos cadeirantes, sendo que os únicos locais em desnível mais acentuado estão próximos à lateral do muro à direita da praça (para quem a olha de frente). Esse desnível acaba por ser interessante a fim de evitar que pessoas toquem, em demasia, nos revestimentos de tal muro;

o As árvores existentes no local estão em posições reservadas e meticulosamente calculadas para criar intenções muito claras e propostas pelo autor desse anteprojeto, evitando sombras em locais inapropriados e fazendo mais que parte de uma composição estética, mas também em uma forte composição simbólica e histórica;

o As flores estão em agrupadas em linhas que determinam os pontos cardeais e destacam ainda mais as direções;

o No centro da praça existe um disco de circulação adjacente a monumento da Hiperestrela de David e o desnível das seis rampas que adentram a essa área de circulação criam naturalmente assentos aos visistantes;

o Os materiais utilizados nos elementos da praça são comuns e pertinentes às representações que pretendem expor aos turistas e demais freqüentadores do espaço pretendido;

o A iluminação artificial da praça recebeu um destaque pelo uso de tecnologia moderna cognominada LED, que além de serem muito mais econômicas e duráveis, produzem uma iluminação muito especial ao espaço.

� Didática –

o Toda a praça possui um desenho baseado em condições astronômicas e geográficas;

o A própria parte central da praça é uma grande rosa dos ventos indicando os pontos cardeias nos pisos aos visitantes. Igualmente vista de cima (de uma aeronave) serve de orientação dos pontos cardeais;

o A Heliocária (árvore artística) é um monumento que além do belo aspecto visual que lembra uma Araucária, mas forma a famosa Menorah judaica, no piso pela sombra causada pela luz solar, em somente dois momentos dos anos;

o A Heliocária serve como gmono das estações do ano, pois determina, pela sua sombra e com precição, datas importantes;

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o A Hiperestrela de David tem uma geometria espacial muito atraente e apresenta a famosa Estrela de David em muitas posições diferentes aos transeuntes na praça;

o A posição melhor de visualização da Hiperestrela de David permite o cálculo da estatura aproximada das pessoas segundo explicações na sequência desse memorial;

o A Hiperestrela de David está precisamente fixada sobre uma representação da calota terrestre e contém inúmeras informações e coincidências astronômicas e geográficas notadas e propostas pelo arquiteo Djalma:

� Apresenta a distância e a direção da cidade de Jerusalém desde o ponto onde estamos até o pé do famoso Muro das Lamentações;

� Referências angulares entre nossa cidade e Jerusalém (em Israel) e que só acontecem na nossa capital;

� Concordância com pontos cardeias;

� Estilização didática do globo terrestre sob a Hiperstrela de David e com informações de distâncias e ângulos;

� Presença de uma bússola grande real, a qual apresenta o Norte Magnético Terrestre e explica a chamada declividade magnética aos visitantes da praça;

o No muro da fachada principal (norte) além da representação estilizada do templo de Salomão, ainda porta um relógio de sol para marcar as horas locais em nossa cidade;

o Quando esse relógio marcar meio-dia solar e em apenas dois momentos dos anos (nos equinócios de primavera e outono) será possível ver a Heliocária formando a Menorah no piso da praça;

o As árvores, ao lado da Heliocária, são ciprestes e essas formam, pelas suas sombras, junto com a Menorah provocada pela sombra da Heliocária, o chamado Brasão das Armas, outro símbolo de Israel;

o As linhas dos canteiros das flores determinam e ensinam os pontos cardeais;

o Além do relógio de sol, essa fachada ainda conta com a representação da constelação do Cruzeiro do Sul (Crux) e as duas estrelas da constelação de Centauri, apresentando aos visitantes da praça explicações gráficas de como encontrar o polo sul à noite;

o Na constelação de Centauri está a estrela mais próxima da Terra, depois do nosso Sol, contendo a informação da distância em anos-luz até a estrela chamada Próxima do Centauri;

o Essas plêiades têm luzes internas (incrustradas) ao muro e brilham à noite tais as estrelas do firmamento;

o Os nomes das estrelas constam no muro, igualmente, para melhor situar os observadores;

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o A praça funciona como um verdadeiro laboratório astronônico e geográfico, além de aspectos ligados à História e Arquitetura e Urbanismo;

o A praça é uma sala de aula ao ar livre e pode ser visitada por excursões de escolas municipais e de outras localidades ou até de outros países;

o A Praça de Israel terá representação virtual em site específico que demonstrará por simulações os eventos astronômicos, geográficos, aspectos históricos, iconográficos, dos momumentos (incluindo simulações de relógios de sol e da Heliocária) e muitos outros elementos didáticos de interesse dos estudantes e professores do mundo todo, além de apresentar pontos de destaque de nossa cidade ao mundo.

JUSTIFICATIVAS ESPECÍFICAS

O lote, onde se pretende a praça, tem condições topográficas e orientações geográficas que trouxeram inspirações inúmeras ao autor do anteprojeto, a saber:

� Inexistência de uma praça temática relacionada a Israel (temos uma

fonte em homenagem à Jerusalém, mas não ao país). Em nossa cidade encontramos muitas praças que homenageiam muitas nações, como por exemplo: Praça do Japão, Memorial Árabe, Praça da Ucrânia, Praça da Espanha, entre outras;

� Área total aferida que é muito adequada à proposta;

� Os muros dos lotes vizinhos e existentes inspiraram o arquiteto a pensar nos muros do famoso templo de Salomão.

� O muro da lateral direita foi pensado como o limite da extensão da praça, a qual se assemelha (pela ideia do arquiteto) a jardins de entrada do referido templo;

� O muro principal tem um recorte natural (causado pela residência lá existente) e nesse recorte, que é mais elevado, no seu pé-direiro, foi pensada a fachada de entrada do referido templo;

� Relógio de sol que marca as horas locais em Curitiba;

� Quando for meio-dia solar nesse relógio de sol a Heliocária cria a Menorah em somente dois momentos dos anos (nos equinócios). Estando, tais datas, associadas a comemorações muito importantes do calendário do povo israelense;

� A Heliocária é um poste artístico que lembra nossa árvore símbolo, a Araucária. Mas, a Heliocária também contribui à noite com parcela da energia luminosa necessária à praça. A cor das campânulas da Heliocária é verde, justamente para lembrar os tufos das Araucárias e produzir uma iluminação especial naquele local da praça, baseada em luzes LED;

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� A Heliocária cria a Menorah nos equinócios e esse aspecto também traz apelo didático, sendo não só a Heliocária, mas a praça como um todo um verdadeiro laboratório astronômico e geográfico, para ensino de crianças e jovens que venham em excursões escolares de muitas localidades próximas ou distantes de nossa cidade;

� A Hiperestrela de David cria várias posições para se observar a famosa Estrela de David (muito importante para os israelenses);

� A Hiperestrela de David informa a estatura das pessoas por condições geométricas calculadas pelo arquiteto;

� A iluminação ao redor da Hiperestrela de David é igualmente em LED, mas em tom levemente azulado que lembra as cores da bandeira de Israel. A posição das luminárias é calculada para dar melhor espalhamento lumínico e não atrapalhar a visualização da Hiperestrela. Os postes dessas luminárias ficam nos centros dos canteiros, setores com gramas;

� As bordas das coroas concêntricas e mais próximas ao momumento da Hiperestrela têm um desnível intencionalmente calculado para servir de assentos aos visitantes da praça;

� O muro onde está a fachada que representa o templo de Salomão, tem informações históricas importantes em placas explicativas;

� Nesse muro existem as representações das constelações do Cruzeiro do Sul e da Centauri e explicam às pessoas como encontrar à noite o Polo Sul, tanto celeste, quanto terrestre, e ainda informa os nomes das estrelas. Na constelação de Centauri consta a referência à estrela mais próxima de nosso planeta, fora o Sol, informando a distancia em anos-luz que nos separa da estrela chamada Próxima do Centauri;

� As árvores propostas para a praça são extremamente planejadas ao espaço para a ligação histórica de Israel e trazendo informações sobre a vegetação típica de lá. Além desse fato didático, existem duas árvores ciprestes postadas exatamente na linha leste-oeste e que estão uma de cada lado da Heliocária fazendo a sombra da Heliocária não só revelar a Menorah, mas também reportar outro símbolo da cultura israelense chamado Brasão das Armas, formado pelo desenho da Menorah e dois ramos de oliveiras no brasão. Nos extremos laterais do muro principal existem duas árvores oliveiras que ornam o espaço dando um aspecto mais imponente à fachada do templo de Salomão. Nos seis canteiros com gramas (setores do disco central da praça) existem centralizadas árvores palmeiras do tipo Tamareira (comum no Oriente Médio) e além de embelezarem a praça, deixam livre o campo visual (na estatura das pessoas);

� A praça está totalmente modelada em computação gráfica, com muitas animações digitais computadorizadas prontas e disponíveis para apresentação;

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� É intenção do autor desse anteprojeto criar um site na internet com a exposição da praça real (física), mas igualmente a praça totalmente virtual e com toda a funcionalidade da real. Simulando os eventos astronômicos e apresentando os requintes desse projeto. Além de informar muitos destaques de nossa cidade ao mundo e criar espaços didáticos às escolas, onde alunos podem interagir com o site e aprender muitas coisas;

� O autor desse anteprojeto, o arquiteto Djalma Inácio da Silva é filho de nossa terra, paranaense.

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PRAÇA DE ISRAEL

A praça é uma releitura de elementos conhecidos da cultura israelense, tanto na representação de construções arquitetônicas como em sua iconografia cultural de símbolos da cultura israelense e uso de plantas ornamentais da região do Oriente Médio, como Palmeiras ou Tamareiras, Ciprestes, Oliveiras ou Cedros. A ênfase maior, nesse projeto, não passa somente pelo apelo religioso, mas sim, reconhecer elementos outros, importantes e interessantes a todas as pessoas do mundo que venham visitá-la. O elemento Muro das Lamentações muito conhecido na cidade de Jerusalém em Israel foi estilizado e representado como uma fachada em um dos muros de divisa com vizinhos da praça. Entretanto, não somente ao Muro das Lamentações, em si, mas se remete ao tempo da existência do templo de Salomão, fazendo uma representação visual plana de uma fachada com design que reporta o que lá existia, séculos atrás.

A idéia central da praça é uma homenagem e apresentar nossa visão brasileira da união dos povos, sem apologias de quaisquer ordens. Como o povo de Israel tem suas medições de tempo baseadas no dia solar, mês lunar e ano solar, pelas estações do ano, procurou-se explorar mais esses aspectos na obra proposta. Tanto que a referida fachada do templo de Salomão, representada em um dos muros, traz um relógio de sol e tem linhas do desenho participando tanto da alusão ao templo como marcadoras das horas locais no relógio solar, tendo em vista que tal muro está exatamente perpendicular à linha norte-sul do eixo de rotação de nosso planeta, o que permitiu a implementação da idéia do relógio de sol e onde está afixado o gnomo (ponteiro triangular mostrador de horas solares). A fachada proposta para esse muro, revestida de pedra grés almofadada (arenito amarelo), representa a entrada de um templo, com muralhas, pseudo-colunas da ordem grega Coríntia, pseudo-aberturas em arco romano e pseudo-edificações com um frontispício Greco-mesopotâmico onde o entablamento tem em seu topo um acabamento lembrando uma cornija grega e encimada com belas ameias (freqüentes em construções antigas como na arquitetura Mesopotâmica). Em meio das ameias e no centro da fachada do templo existem dois anjos querubins ajoelhados e em sentido de oração, comuns em muitas religiões e que eram reportados na famosa Arca da Aliança de Abraão. Para ver uma animação do relógio de sol o arquiteto criou um gif animado no seguinte link: http://www.youadvanc3d.com/IsraelSquare/SunClock.gif

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A praça é totalmente orientada geográfica e astronomicamente, sendo o seu desenho, em planta baixa, uma rosa dos ventos com indicativos dos principais pontos cardeais N-S-L-O e dos secundários NE-SE-NO-SO. No centro dessa espécie de mandala existe uma escultura em aço, constituída por dois tetraedros concorrentes (revertidos, um em relação ao outro), transpassados e vazados, constituídos por 24 chapas de aço trapezoidais, idênticas, com aresta máxima de 3,00 m de comprimento, 0,25m de largura e de 6 a 8 mm de espessura que o arquiteto chamou de Hiperestrela de David. Tal monumento tem suas pontas indicando as direções cardeais principais e uma dessas pontas está voltada exatamente para a cidade de Jerusalém. O monumento conterá informações importantes, como a distância que separa a cidade de Curitiba e Jerusalém (10.970km até a base do Muro das Lamentações), o ângulo azimutal de 59°01’57”, cujo este é medido entre o sentido Norte (indicado por outra ponta desse monumento duplo-tetraédrico Hiperestelar de David) e a linha geodésica traçada, de rumo, que liga nossa cidade a cidade de Jerusalém. Graças a observância, por parte do referido arquiteto, de uma surpreendente e feliz coincidência de nossa cidade estar praticamente no ângulo de 60° em relação à linha que ruma à Jerusalém em relação à direção geográfica Norte, e que se ajusta com excelente precisão às pontas existentes nos triângulos eqüiláteros presentes nas faces que constituem o duplo-tetraedro citado. A pseudo-coluna grega da ordem coríntia tem sua representação indicada nessa página e requer um entalhamento cuidadoso, assim como toda a montagem/construção de elementos.

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Para a certificação dos dados geográficos apurados para esse anteprojeto o arquiteto autor, que também conhece sobre programação de computadores, construiu um software chamado Disazimute, o qual calcula a distância e rumos (azimutes relativos) entre quaisquer dois pontos dados sobre a superfície do planeta. O programa foi construído em linguagem visual chamada C++Builder para Windows (e está disponível de forma livre para downloads em um domínio de propriedade do arquiteto: www.youadvanc3d.com/downloads/setup.exe) e usa cálculos precisos em sua segunda versão através da adoção do elipsóide de revolução WGS-84, ao invés de um modelo perfeitamente esférico. Os cálculos têm a mesma precisão encontrada em programas como Google Maps e Google Earth. A tela exemplo do programa e que foi usada para os cálculos envolvendo as coordenadas da Praça de Israel em Curitiba e a cidade de Jerusalém está apresentada a seguir: Abaixo desse monumento, Hiperestrela de David, consta uma grande bússola real que mede a declividade magnética do ponto onde foi proposto esse monumento no local pretendido para a praça. As coordenadas geográficas de tal ponto são: Latitude f: 25°23'03" Sul em graus hexagesimais ou sexagesimais (ou -25,38416° - graus decimais)

Longitude llll: 49°13'10" Oeste (ou -49,21944°) (onde f,l representam, comumente, as letras gregas usadas para denotar coordenadas geográficas nas ciências Geodésicas e Cartográficas).

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A agulha de uma bússola é um imã e é atraída pelo campo magnético terrestre (a Terra se comporta como um grande imã), assim essa agulha apontará sempre para o sentido norte, mas não o norte verdadeiro, chamado norte geográfico (por onde passa o eixo de rotação da Terra), mas sim o ponto de convergências das linhas de campo de força magnéticas do planeta. Como esses polos dificilmente coincidem (o real e o magnético) existem, portanto, diferenças e variações em cada local do planeta e também em épocas diversas.

Nossa cidade está, atualmente, com uma declividade magnética da ordem de 18,5 graus e isso indica uma diferença angular entre o Polo Norte real e o Polo Magnético, indicado pelas bússolas. Lembrando que essa posição do Polo Magnético varia em relação à época, dessa forma o arquiteto julgou importante e interessante a presença dessa bússola na praça. Felizmente, o Norte que usamos é o geográfico, também chamado Polo Norte Verdadeiro, e esse não sofre variações significativas ao longo de milhões de anos e, portanto, está, para efeito prático, fixamente estabelecido em um ângulo muito próximo a 60°, entre a nossa cidade e a cidade de Jerusalém, pelo menos pelos próximos 18 milhões de anos, considerando os movimentos de placas tectônicas que afastam o nosso continente do velho continente – ainda que se deva lembrar que esse movimento só faz o ângulo (atualmente de 59°01’57”) estar por se aproximar cada dia mais dos 60 graus exatos. Cabe ainda lembrar que tal medida desse afastamento continental é de cerca de 2 cm da corda do arco geodésico, por ano. A proposta da bússola é simplesmente um agulhão metálico imantado de forma permanente apoiado sobre um mancal que permita sensibilidade para seu giro e indicação do norte magnético. Essa bússola estará incrustada na base da Hiperestrela de David, citada, e a coluna de apoio, desse monumento, passa por dentro dessa bússola, em seu eixo, e fica engastada em um maciço de concreto em forma de calota terrestre estilizada e achatada. O espaço interior dessa bússola estará confinado e lacrado com um tampo em vidro temperado, mas com os continentes representados em médio relevo por uma massa de concreto, sobressaindo do nível dos mares e tendo sobre este o monumento duplo-tetraédrico devidamente ajustado e orientado geograficamente. Essa base, que também serve de ancoragem ao monumento, serve artística e didaticamente como orientação aos observadores, para a sua total informação de dados geográficos de localização e de direção. Consta sobre essa crosta terrestre estilizada a indicação de nossa cidade, Curitiba, da cidade de Jerusalém, em Israel, e a linha que as liga, bem como todas as informações pertinentes e importantes ao visitante, além de estar (tal linha de ligação) exatamente côngrua com a linha imaginária que liga duas das pontas da Hiperestrela diametralmente e exatamente em tal direção (uma ponta do tetraedro, voltado para cima, e a outra ponta no tetraedro invertido e voltado para baixo).

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Em função dessa coincidência angular notável, derivou-se uma série de considerações arquitetônicas importantes e únicas em escala mundial para essa praça.

Heliocária?! Porque HELIO é o nome grego de um deus mitológico e que representa o Sol e a terminação CÁRIA é a designação comum dada a plantas (como no caso da Araucária).Como cientificamente são empregados muitas vezes nomes derivados do latim e grego, optou-se por esse nome para esse poste artístico.

Outra obra artística criada por tal arquiteto e a qual chamamos de Poste Heliocária (por sugestão do arquiteto) é uma luminária muito especial e de fortíssimo simbolismo. A Heliocária é uma homenagem clara à nossa árvore símbolo chamada Araucária e que estará igualmente presente nessa praça. Esse poste de iluminação pública é uma estilização artística, com galhos intencionalmente assimétricos, de nossa magnífica árvore, onde as campânulas esverdeadas, containers das lâmpadas, representarão os tufos dos galhos, chamados de agulhas nas Araucárias e tal poste realmente proporcionará parcela significativa da iluminação pública à praça, baseada em luzes de tecnologia recente chamada LED. Os transeuntes e visitantes da praça entenderão o significado desse outro monumento como a ponte de ligação cultural entre o povo brasileiro de Curitiba e o povo de Israel, o qual também faz parte de nossas imigrações e contribuições para a nossa cultura local e desenvolvimentos humanos de nossa terra. Ao lado desse poste artístico existem duas árvores ciprestes que evidenciam a condição vertical, esbelta e bela do conjunto artístico.

A Araucária Angustifólia (pinheiro), na foto ao lado, é um verdadeiro fóssil vivo com mais de 200 milhões de anos e está entre as árvores mais espetaculares do mundo. Conífera dióica, perenifólia, heliófita, pode atingir alturas de 50m, com um diâmetro de tronco à altura do peito de 2,5 m.

A Araucária é o símbolo do estado do Paraná e da sua Capital, cidade de Curitiba. Essa ligação cultural que a Heliocária cria entre o nosso estado/cidade/país e Israel é única e muito marcante.

Pinha e sementes, chamadas de pinhão), muito saborosas quando assadas ou cozidas.

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MEMORIAL DESCRITIVO DO A

Qual a outra função extraordinária e exclusivavisitação turística por muitas pessoas do mundo todo? O arquiteto não criou essa árvore estilizada apenas para representar exclusivamente a nossa Araucária Angustifolia, mas ele a calculou para ter uma forma exata e inequívoca a fim de usar a fenomenologia astronômica dos movimentos solares locais. O que vale dizer que nos dois equinócios anuais respectivamente início da primavera (setembro no hemisfério sul) e início do outono (março também no hemisfério sulacontecimento único no planeta, em matéria estivermos próximos das datas dos equinócios a Heliocária projetará, pela luz solar, a formação exata da Menorah no piso da praça, que israelense, marcando fortementecom o povo de Israel. A intenção do arquiteto foi marcar essas duas datas não somente por serem equinócios, mas por, além dissocalendário judaico, a saber: O ano novo judaico e o Yom Kippur (no equinócio de primavera do nosso hemisfério) e outra data de suma importância para o povo israelense que é a Páscoa (no equinócio de outono, igualmentecoincidente. Dessa forma, haverá um acontecimento planetário único A verificação inequívoca de todos os cálculos astronômicossua confirmação completamente Heliocária manufaturada meticulosamente poestará a real luminária Heliocária nnúmero grande de moradores da regiãoperfeita da Menorah pela sombra ocasionada pelo Sol e arquiteto. A imagem à esquerda e(junho de 2012) e a fotografia à direita projetou a sombra da Menorah no dia 23 de Setembro de 2012 (12horas 08 minutos e 26 segundoschamado meio-dia solar ou meiomoradores do bairro e vizinhos do local pretendido para a praça.fenômeno de formação da Menorah pelos raios solares atingindo a maquete d A praça está posicionada de forma privilegiadarepresentando belos jardins de entradacunhado nos muros confrontantes dos vizinhos. existem seis rampas que convergem que o desnível entre a parte mais alta (disco externo) e a parte mais batenha exatos 50 cm, isso permitiu usar as bordas revcoroa interna de circulação, da circunferência mais afastada do disco mais próximo ao centro do monumento) como assentos

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extraordinária e exclusiva da Heliocária e que a tornará um ponto de alta visitação turística por muitas pessoas do mundo todo? O arquiteto não criou essa árvore estilizada apenas para representar exclusivamente a nossa Araucária Angustifolia, mas ele a calculou para ter

exata e inequívoca a fim de usar a fenomenologia astronômica dos movimentos solares locais. O que vale dizer que nos dois equinócios anuais respectivamente início da primavera (setembro no hemisfério sul) e início do outono (março também no hemisfério sulacontecimento único no planeta, em matéria de elementação urbana de praçaestivermos próximos das datas dos equinócios a Heliocária projetará, pela luz solar, a formação exata da Menorah no piso da praça, que é um dos maiores e mais fortes símbolos da cultura

fortemente a intenção de tal monumento representar a união de nosso povo intenção do arquiteto foi marcar essas duas datas não somente por serem

além disso, estarem em épocas próximas das mais importantes calendário judaico, a saber: O ano novo judaico e o Yom Kippur (no equinócio de primavera do nosso hemisfério) e outra data de suma importância para o povo israelense que é a Páscoa (no

, igualmente de nosso hemisfério), onde a Páscoa Cristã também é quase coincidente. Dessa forma, haverá um acontecimento planetário único registrado

de todos os cálculos astronômicos, propostos pelo arquiteto Djalmasua confirmação completamente aferida através de um modelo (maquete em escala menor da

manufaturada meticulosamente por ele) e que foi levada na posição exata ondeestará a real luminária Heliocária no futuro local, onde se pretende a praça,

de moradores da região e convidados, onde todos puderam testemunharpela sombra ocasionada pelo Sol e exatamente na data e horário previstos pelo à esquerda e a seguir foi gerada por computador na concepção do anteprojeto

(junho de 2012) e a fotografia à direita foi tirada no exato momento em que a maquete da Heliocária projetou a sombra da Menorah no dia 23 de Setembro de 2012 (12horas 08 minutos e 26 segundos

dia solar ou meio-dia da hora local de Curitiba). Com a presença de munícipes moradores do bairro e vizinhos do local pretendido para a praça. Testemunhas oculares do fenômeno de formação da Menorah pelos raios solares atingindo a maquete da Heliocária.

A praça está posicionada de forma privilegiada, sobre um platô, e faz menção à ideia de estar jardins de entrada, do referido e famoso templo de Salomão

cunhado nos muros confrontantes dos vizinhos. Na coroa circundante à Hiperestrela de David rampas que convergem radialmente para o centro da praça e criadas de tal forma

que o desnível entre a parte mais alta (disco externo) e a parte mais bacm, isso permitiu usar as bordas revestidas dos canteiros de jardins (dessa

coroa interna de circulação, da circunferência mais afastada do disco mais próximo ao centro como assentos, criados consequente e naturalmente, dessa forma,

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da Heliocária e que a tornará um ponto de alta visitação turística por muitas pessoas do mundo todo? O arquiteto não criou essa árvore estilizada apenas para representar exclusivamente a nossa Araucária Angustifolia, mas ele a calculou para ter

exata e inequívoca a fim de usar a fenomenologia astronômica dos movimentos solares locais. O que vale dizer que nos dois equinócios anuais respectivamente início da primavera (setembro no hemisfério sul) e início do outono (março também no hemisfério sul) existe um

de praças. Assim que estivermos próximos das datas dos equinócios a Heliocária projetará, pela luz solar, a formação

fortes símbolos da cultura monumento representar a união de nosso povo

intenção do arquiteto foi marcar essas duas datas não somente por serem mais importantes datas do

calendário judaico, a saber: O ano novo judaico e o Yom Kippur (no equinócio de primavera do nosso hemisfério) e outra data de suma importância para o povo israelense que é a Páscoa (no

de nosso hemisfério), onde a Páscoa Cristã também é quase registrado nessa praça.

propostos pelo arquiteto Djalma, teve da através de um modelo (maquete em escala menor da

na posição exata onde e apresentada a um

testemunhar a formação horário previstos pelo

por computador na concepção do anteprojeto no exato momento em que a maquete da Heliocária

projetou a sombra da Menorah no dia 23 de Setembro de 2012 (12horas 08 minutos e 26 segundos – Com a presença de munícipes

Testemunhas oculares do a Heliocária.

e faz menção à ideia de estar de Salomão, que é

Na coroa circundante à Hiperestrela de David e criadas de tal forma

que o desnível entre a parte mais alta (disco externo) e a parte mais baixa (disco interno) estidas dos canteiros de jardins (dessa

coroa interna de circulação, da circunferência mais afastada do disco mais próximo ao centro criados consequente e naturalmente, dessa forma, para as

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pessoas que visitem tal monumento. Igual situação existe para o disco central que está adjacente ao monumento e onde internamente, a esse, está uma crosta estilizada de nosso planeta, feita em concreto e usada de ancoragem para a Hiperstrela de David. Lembrando das crianças aprendizes (em todo o seu sentido didático) que esta praça possa representar e encantar aos estudantes e apreciadores da Arquitetura, História, Astronomia e Geografia, sendo um dos focos da proposta, obviamente após a inauguração da praça, a presença de excursões de alunos de nosso município e municípios vizinhos, além de excursões de fora de nossa região e até de outros países para aulas ao ar livre. No mesmo muro onde há a fachada estilizada do templo de Salomão existirá a representação da constelação Crux (ou mais comumente conhecida como a do Cruzeiro do Sul - que se cita, ainda, presente em nosso símbolo augusto, a bandeira nacional), e a tal representação da Crux ensina visual e geometricamente como achar o Polo Sul Celeste e, conseqüentemente, o Polo Sul Terrestre. Bastando-se, para tal, medir visualmente e com dois dedos das mãos, 4,5 vezes o comprimento do braço maior da cruz na constelação no céu, na direção dos pés da cruz, e o ponto encontrado será muito próximo ao polo sul celeste. Para então encontrar o Polo Sul Terrestre é só tirar visualmente uma linha reta perpendicular à linha do horizonte e nessa direção estará o Polo Sul da Terra. Um aspecto interessante, lúdico e atrativo das seis rampas, presentes no anteprojeto dessa praça, reside na medida em que pessoas de diferentes estaturas venham percorrendo qualquer uma dessas seis rampas referidas e poderá ter uma aproximação de sua estatura exatamente quando encontrar visualmente o baricentro (centro de gravidade) da estrutura do monumento Hiperestrela de David. Nesse momento em que pessoa tiver a melhor visualização bidimensional da Estrela de David, em sua perspectiva, em seu campo visual, tal pessoa visitante poderá parar e observar a sinalização de sua estatura aproximada nas bordas do piso da rampa, em que ela estiver. O projeto prevê alturas desde as infantis (nos cimos da rampa) - 1,30 m - até estaturas adultas, maiores - 1,85 m - (no remanso das regiões centrais do disco interno da praça). Isso evita que as pessoas precisem ficar nas pontas dos pés ou se abaixando para poder observar a formação bidimensional da Estrela de David e permitiu também, como conseqüência direta, a utilização desse desnível necessário e suficiente para se criar assentos públicos nas coroas centrais da praça. Observe-se, ainda, que o arquiteto proponente desse anteprojeto chamou o monumento duplo-tetraédrico de Hiperestrela de David, justamente por

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ser possível visualizar bidimensionalmente a famosa Estrela de David de seis pontas (formada por dois triângulos eqüiláteros reversos e interceptantes) de distintas posições na praça. Mesmo que veja esse monumento do alto (de uma aeronave), também terá a Estrela de David formada, ou mesmo para quem o pudesse ver de baixo para cima. Assim, o monumento gera seis vistas laterais da Estrela de David, por isso a justificativa das seis rampas radiais, e mais duas vistas de topo e de base da Estrela de David, assim totalizando oito posições de formação. Tudo nessa praça foi pensado e levado ao extremo da maior e possível representação simbólica, iconográfica, aliada à bela estética, à didática, ao turismo, à funcionalidade e em total respeito aos requisitos públicos de projetos de praças urbanas. Na imagem acima gerada por computação gráfica a partir da maquete eletrônica, criada no famoso software 3DS MAX pelo arquiteto, está o monumento da Hiperestrela de David vista pelo eixo central de uma das seis rampas que adentram o centro da praça e que forma bidimensionalmente a Estrela de David. Essa Hiperstrela tem 3 m de lado em cada triângulo eqüilátero que a forma. Observe-se, também, ao fundo, a sombra do gnomo, o qual é um triângulo vermelho acima e perpendicular à fachada norte – outra curiosa observação, notada pelo autor desse anteprojeto, onde a posição da linha ortogonal à face do muro (já existente), de um dos vizinhos, coincide com o norte geográfico. Esse gnomo, presente na estilização da fachada do templo de Salomão, registra o exato meio-dia solar em Curitiba. Dessa forma, o visitante não só saberá que se trata do meio-dia solar, local de Curitiba, na praça, mas se apressará para ir ver a formação da Menorah, nesse exato momento e nas datas próximas a 22/23 de Setembro e 21 de Março de todos os anos (isso se fizer tempo ensolarado, é lógico). Dependemos do astro-rei, convidado de honra, para descortinar o espetáculo aos espectadores da Heliocária.

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As fotos acima são de outra maquete criada pelo arquiteto, onde apresenta a Hiperestrela de David, que está postada sobre a estilização da crosta terrestre (a qual será de concreto em baixo relevo não apenas com essa intenção artística didática, mas que também serve de arrimo, como uma verdadeira fundação em sapata de concreto, para suportar estruturalmente o peso e outros esforços naturais criados pelo arranjo metálico da Hiperestrela de David). A maquete da Hiperestrela de David foi manufaturada também pelo autor desse anteprojeto. Outra preocupação nessa praça é a sua iluminação artificial. A proposta consiste no uso da moderna tecnologia lumínica chamada LED, por ser muito mais econômica e proporcional a mesma condição e qualidade de iluminação das lâmpadas tradicionais usadas na iluminação pública. O objetivo é obter uma iluminação de destaque que possa permitir o uso da praça em eventos comemorativos de alguma ordem, transformando a praça em um verdadeiro palco de apresentações artísticas. O design das luminárias e postes é proposto pelo arquiteto usando lâmpadas e soquetes usuais do mercado, mas apoiados de forma oblíqua e que espalhem a iluminação em direções de maior aproveitamento da energia pelos cones de luz.

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MEMORIAL DESCRITIVO DO A

Estão propostas duas árvores Orepresentação do templo no muro, as quais parecem guartempos remotos aos atuais. Ao lado da Heliocária estarão duas árvores ciprestes que estão posicionadas de tal forma que quando for gerada a sombra do candelabro Menorah, as duas tenham suas sombras posicionadas paralelafamoso Brasão das Armas do Estado de Israel, conforma a imagem a seguir. Cabe lembrar que a Heliocária tem uma parte de seu fuste em concreto armado e seus “galhos metálicos” estão em altura longe do alcance dos pendurando nesses. É certo que as ramas do Brasão das Armas de Israel são de árvores Oliveiras, mas a verticalidade da Heliocária exijiu duas árvores mais alongadas na altura, caso mais adequado para Ciprespresença como árvore da região de Israel, igualmente, e na projeção da sombra causam similaridade ao símbolo do brasão (retratado na imagem a seguir). As palmeiras, Tamareiras (centralizadas nos setores interstícios às rampas da praça. Não foram escolhidas essas palmeiras, Tamareiras, apenas porque são características da região do Oriente Médio (também em Israel e que acompanhde serem altas, belas, esbeltas e deixarem o entorno à altura dos observadores livres de obstáculos visuais. Assim, garantea visualização dos detalhes da praça pelos visitantes. Cabe lembrar que todas essas árvores altas estão localizadas de forma extremamente calculada e com objetivos muito específicos e expressivos. Nenhuma das palmeiras altas promoverá sombras em locais indevidos, como, por exemplo, na fachada estilizada do templo de Salomão e, como estão ao sul do poste da Heliocária, jamais atrapalharão de modo a interferir na formação da sombra da Menorah. Assim essas duas árvores ciprestes, postadas ao lado da Heliocária, sempre produzirão sombras paralelas à projeção da Heliocária. Tudo isso foi criteriosamente calculado e posicionado pelo arquiteto Djalma.

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Estão propostas duas árvores Oliveiras (Olea Europaea) frondosas nos cantos da representação do templo no muro, as quais parecem guardiães das lembranças israelenses dos

Ao lado da Heliocária estarão duas árvores ciprestes que estão posicionadas de tal forma que quando for gerada a sombra do candelabro Menorah, as duas tenham suas sombras posicionadas paralela e lateralmente à Menorah, formando assim o famoso Brasão das Armas do Estado de Israel, conforma a imagem a seguir. Cabe lembrar que a Heliocária tem uma parte de seu fuste em concreto armado e seus “galhos metálicos” estão em altura longe do alcance dos pedestres, evitando que pessoas venham a ficar se pendurando nesses. É certo que as ramas do Brasão das Armas de Israel são de árvores Oliveiras, mas a verticalidade da Heliocária exijiu duas árvores mais alongadas na altura, caso mais adequado para Ciprestes (Cupressus Sempervirens), que não deixam de ter sua presença como árvore da região de Israel, igualmente, e na projeção da sombra causam similaridade ao símbolo do brasão (retratado na imagem a seguir).

As palmeiras, Tamareiras (Phoenix Dactylifera), que são em número de seis, estão centralizadas nos setores interstícios às rampas da praça. Não foram escolhidas essas palmeiras, Tamareiras, apenas porque são características da região do Oriente Médio

companharam Moisés na sua cruzada pelo desertode serem altas, belas, esbeltas e deixarem o entorno à altura dos observadores livres de obstáculos visuais. Assim, garante-se uma vegetação exuberante e importante, sem prejudicar

s da praça pelos visitantes. Cabe lembrar que todas essas árvores altas estão localizadas de forma extremamente calculada e com objetivos muito específicos e expressivos. Nenhuma das palmeiras altas promoverá sombras em locais indevidos, como,

na fachada estilizada do templo de Salomão e, como estão ao sul do poste da Heliocária, jamais atrapalharão de modo a interferir na formação da sombra da Menorah. Assim essas duas árvores ciprestes, postadas ao lado da Heliocária, sempre produzirão

s paralelas à projeção da Heliocária. Tudo isso foi criteriosamente calculado e posicionado pelo arquiteto Djalma.

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frondosas nos cantos da diães das lembranças israelenses dos

Ao lado da Heliocária estarão duas árvores ciprestes que estão posicionadas de tal forma que quando for gerada a sombra do candelabro Menorah, as duas

e lateralmente à Menorah, formando assim o famoso Brasão das Armas do Estado de Israel, conforma a imagem a seguir. Cabe lembrar que a Heliocária tem uma parte de seu fuste em concreto armado e seus “galhos metálicos”

pedestres, evitando que pessoas venham a ficar se pendurando nesses. É certo que as ramas do Brasão das Armas de Israel são de árvores Oliveiras, mas a verticalidade da Heliocária exijiu duas árvores mais alongadas na altura,

), que não deixam de ter sua presença como árvore da região de Israel, igualmente, e na projeção da sombra causam

), que são em número de seis, estão centralizadas nos setores interstícios às rampas da praça. Não foram escolhidas essas palmeiras, Tamareiras, apenas porque são características da região do Oriente Médio

na sua cruzada pelo deserto), mas pelo fato de serem altas, belas, esbeltas e deixarem o entorno à altura dos observadores livres de

se uma vegetação exuberante e importante, sem prejudicar s da praça pelos visitantes. Cabe lembrar que todas essas árvores

altas estão localizadas de forma extremamente calculada e com objetivos muito específicos e expressivos. Nenhuma das palmeiras altas promoverá sombras em locais indevidos, como,

na fachada estilizada do templo de Salomão e, como estão ao sul do poste da Heliocária, jamais atrapalharão de modo a interferir na formação da sombra da Menorah. Assim essas duas árvores ciprestes, postadas ao lado da Heliocária, sempre produzirão

s paralelas à projeção da Heliocária. Tudo isso foi criteriosamente calculado e

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Existem passeios bem distribuídos pela praça para as pessoas evitarem o uso excessivo de regiões com gramíneas (grama tipo resistente, chamada São Carlos), as quais são regiões não estanques e fundamentais à proteção dos solos e dos lençóis freáticos a fim de evitar as danificações dos gramados pelo pisar das pessoas. Os materiais usados na praça não são muito incomuns aos existentes em nossa região, salvo vegetações que mereçam um cuidado todo especial. A maior parte das regiões de circulação será em petit pavê branco e com alegorias decorativas em pontos especiais do piso da praça, a exemplo, dos ícones de orientação geográfica, em forma de gotas, que estarão precisamente representando os pontos cardeais da praça. Olhando de cima, de uma aeronave, o observador notará que a praça, como um todo, é uma grande rosa dos ventos, com relógio solar e toda uma história contada pela representação arquitetônica e urbanística da praça. Zelamos pelo respeito aos direitos dos moradores vizinhos, tentando ao máximo não lhes prejudicar fatores como insolação e arejamento de áreas. Para ver uma animação do relógio de sol o arquiteto criou um gif animado no seguinte link: http://www.youadvanc3d.com/IsraelSquare/SunClock.gif Obrigado a todos que contribuíram para a elaboração desse anteprojeto. Cordialmente, arquiteto Djalma Inácio da Silva Post Scriptum: - Referências sobre o arquiteto Djalma Inácio da Silva podem ser encontradas digitando-se o seguinte link:

http://www.youadvanc3d.com/CV/djalma.html