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TurismoUE versus Portugal

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I. Estratégia e I. Estratégia e políticaspolíticas

da UEda UE

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Competências em matéria de turismo

• O Tratado de Lisboa reconhece a importância do turismo atribuindo, pela primeira vez, uma competência específica para a União Europeia neste domínio, permitindo que as decisões possam ser tomadas por maioria qualificada: art. 2° e 176°-B do TFUE (Tratado de Lisboa)

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Artigo 2°-E Tratado Lisboa

A União dispõe de competência para desenvolver acções destinadas a apoiar, coordenar ou completar a acção dos Estados-Membros. São os seguintes os domínios dessas acções, na sua finalidade europeia:

a) Protecção e melhoria da saúde humana;b) Indústria;c) Cultura;

d) Turismo;d) Turismo;e) Educação, formação profissional, juventude e desporto;f) Protecção civil;g) Cooperação administrativa.

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• O turismo é uma das actividades económicas com mais potencial para gerar crescimento e emprego na EU (24 milhões de empregos)

• Representa actualmente cerca de 4% do PIB da UE, com uma variação entre 2% em diversos novos Estados-Membros e 12 % em Malta

• No entanto, o contributo indirecto para a criação do PIB é muito mais elevado: o turismo gera indirectamente mais de 10% do PIB da UE e assegura cerca de 12% do emprego total

• O turismo reveste uma importância particular em termos de oportunidade de emprego para os jovens, que são neste sector duas vezes mais numerosos do que no resto da economia

Breve caracterização actual

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Potencial de mercado na UE

• A Europa é um mercado de 500 milhões!

• Cada adesão tem impacto na facilidade de movimento dentro do espaço europeu, e, por conseguinte, nas escolhas de destinos turísticos

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Alemanha

França

Reino Unido

Itália

Espanha

Polónia

Países Baixos

Grécia

Bélgica

Portugal

Hungria

Suécia

Áustria

Bulgária

Dinamarca

Eslováquia

Finlândia

Lituânia

Letónia

Eslovénia

Estónia

Chipre

Luxemburgo

Malta

Populaçãoem milhões

A Alemanha é o país mais populoso com 82 milhões

Malta é o país com menos habitantes da UE com apenas 400 mil400 mil

Ao todo na UE somos hoje 500 milhões!500 milhões!(dados de 2010 da Eurostat)

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• A despesa anual média per capita em férias na UE é de 615€

• São os turistas com mais de 50 anos que têm gastos acima da média

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• A evolução da estrutura demográfica da população europeia terá um impacto determinante no turismo

• O número de pessoas idosas (65 anos e mais) continuará a crescer

• O turismo da saúde e o turismo relacionado com o património cultural e natural deverão conhecer o crescimento mais significativo

Tendências de evolução

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• Outra tendência prende-se com o aumento de viagens com estadia curta

• 56% dos turistas da UE organiza as suas próprias férias

– Utilizando a internet como fonte de informação sobre o destino

– Privilegiando valor pelo dinheiro em detrimento do “preço mais baixo”

– Preferindo as companhias aéreas low cost para compensar a curta duração das viagens

Tendências de evolução

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Comissão Europeia e PE

Antonio Tajani (Itália)Comissário responsável pela Direcção Geral Empresas e Indústria

O PE tem uma Comissão própria para as matérias de transportes e turismo

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Comissão Europeia

Comunicações

• Agenda para um turismo sustentável e competitivo COM(2007)621

• Uma política de turismo europeia renovada: rumo a uma parceria reforçada para o turismo na Europa COM(2006)134

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Comissão Europeia

• Uma política de turismo europeia renovada: Rumo a uma parceria reforçada para o turismo na Europa cujo objectivo principal é ajudar a «melhorar a competitividade da indústria europeia do turismo e criar mais e melhor emprego através do crescimento sustentado do turismo na Europa e a nível mundial»

• A Comissão reconheceu que a «prioridade imediata concedida ao crescimento e ao emprego tem de ser conciliada com a promoção dos objectivos sociais ou ambientais»

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Política UE para o turismo – objectivos

• Garantir a segurança dos turistas e das comunidades locais

• Proteger os recursos naturais e culturais dos destinos turísticos

• Diminuir a utilização dos recursos e a poluição nos lugares turísticos

• Gerir a mudança no interesse do bem-estar da comunidade

• Reduzir o carácter sazonal da procura• Levar em conta o impacto ambiental dos transportes

ligados ao turismo• Tornar o turismo acessível a todos, sem discriminação • Melhorar a qualidade dos empregos do turismo

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Fundos Europeus de apoio ao turismo

Os projectos turísticos podem beneficiar de vários fundos comunitários, entre os quais:

• Os fundos da política de coesão (em especial, o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional e o Fundo Social Europeu)

• O Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural

• O Fundo Europeu das Pescas• O Sétimo programa-quadro de investigação• O programa "Leonardo da Vinci"• O programa-quadro para a competitividade e a

inovação

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Parlamento Europeu

• Resolução do Parlamento Europeu, de 29 de Novembro de 2007, sobre uma política de turismo europeia renovada: rumo a uma parceria reforçada para o turismo na Europa (2006/2129(INI))

• Resolução do Parlamento Europeu sobre as novas perspectivas e os novos desafios para um turismo europeu sustentável

• (2004/2229(INI))

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Rumo a uma parceria reforçada para o turismo na Europa

• Considera que são absolutamente necessários dados suficientes, fiáveis, homogéneos e actualizados sobre o turismo

• Solicita a revisão da Directiva 95/57/CE do Conselho, de 23 de Novembro de 1995, relativa à recolha de informações estatísticas no sector do turismo a fim de garantir uma melhor harmonização da recolha de dados pelos Estados-Membros

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• Harmonização das normas de qualidade para o alojamento turístico

• Há uma multiplicidade de regimes de classificação nos Estados-Membros da União Europeia o que tem do ponto de vista do consumidor, um impacto negativo na fiabilidade do sector e na transparência

• Considera recomendável e possível estabelecer uma base comum e critérios comuns que permitam ao consumidor fazer uma opção, com base em critérios de classificação claros e verificáveis, na altura em que decide viajar para o estrangeiro

Rumo a uma parceria reforçada para o turismo na Europa

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Protecção dos consumidores

• Os turistas reservam cada vez mais directamente as suas viagens utilizando meios electrónicos e evitando os intermediários - operadores turísticos e agentes de viagens -, cuja quota de mercado está a diminuir (de 98% em 1997 para 60% em 2007), mas que continuam sujeitos a regimes jurídicos, como a Directiva 90/314/CEE do Conselho

Rumo a uma parceria reforçada para o turismo na Europa

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• Na sequência da Resolução do PE, temos agora a Directiva sobre o regime de time-share: Directiva 2008/122/CE

Rumo a uma parceria reforçada para o turismo na Europa

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Resumindo…• O desenvolvimento dos destinos turísticos está intimamente ligado ao seu ambiente

natural, à sua especificidade cultural, às relações sociais, à segurança e ao bem-estar das populações locais

• Estas características tornam o turismo num motor de conservação e de desenvolvimento dos destinos turísticos

• O principal desafio do sector do turismo é manter-se competitivo e, simultaneamente, salvaguardar a sua sustentabilidade, consciente de que a longo prazo a competitividade depende da sustentabilidade

• Em particular, a questão das alterações climáticas é hoje considerada fundamental, exigindo à indústria do turismo a redução da sua parte de emissões de gases com efeito de estufa e uma adaptação dos destinos turísticos à evolução da procura e dos tipos de turismo que oferecem

• O futuro do turismo europeu reside na qualidade da experiência vivida pelos turistas: os turistas constatarão que os locais mais empenhados na protecção do ambiente, dos trabalhadores e das comunidades locais poderão também mais facilmente proteger os seus interesses

• Ao procurar responder ao problema da sustentabilidade de uma forma socialmente responsável ajudarão a indústria do turismo a inovar os seus produtos e serviços, e a aumentar a sua qualidade e valor

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Programa Europeu EDEN

• O programa EDEN desenvolvido pela Comissão Europeia, foi pensado para promover:

– destinos turísticos alternativos– descoberta de tesouros

desconhecidos

EDEN – Europa, Destinos de Excelência

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EDEN – vídeo de apresentação

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Programa Europeu EDEN

• É um projecto piloto aberto a várias candidaturas que satisfaçam o princípio subjacente deste projecto:

social

– sustentabilidadesustentabilidade cultural

ambiental

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Programa Europeu EDEN

• Até à data os temas de excelência têm tocado:

– Turismo rural (2007)– Património intocado (2008)– Áreas protegidas (2009)– Turismo aquático (2010)

• Com uma série de destinos que satisfazem estes critérios como é possível que Portugal nunca tenha feito parte deste programa?

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Programa Europeu Calypso

• Em 2009, uma acção preparatória sobre o turismo social na Europa, foi lançado sob o nome CALYPSO, que tem um milhão de euros do orçamento atribuído para 2009

• O programa Calypso permite a possibilidade de fazer férias noutros Estados membros ou países candidatos a grupos-alvo específicos:– Idosos– Jovens deficientes– Famílias com dificuldades económicas

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II. SituaçãoII. Situação

de Portugalde Portugal

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- riqueza

• O turismo é um sector estratégico

- emprego

• Em Portugal, o turismo é um dos principais sectores da economia

• 11% PIB

Turismo importância estratégica

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Mercados emissores

• O Turismo internacional em Portugal está dependente de quatro mercados emissores:– Reino Unido– Espanha– Alemanha– França– representam 60% dos hóspedes estrangeiros e 67%

das receitas

• A Europa dos 15 representa 81% dos hóspedes estrangeiros e 82% das receitas

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Desempenho das regiões

• Três regiões:– Algarve– Lisboa– Madeira– concentram mais de 85% das dormidas de

estrangeiros em estabelecimentos hoteleiros, com o período do Verão a representar 46% do total

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Desempenho das regiões• As principais regiões turísticas – Algarve, Lisboa e Madeira –

apresentam taxas de ocupação inferiores às de regiões similares de Espanha, o que resulta em níveis baixos de receita por unidade disponível

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Crise no sector

• Estamos porém numa altura de crise e o sector do turismo é um dos mais voláteis

• As despesas com viagens são afectadas pela perda de postos de trabalho e pela pouca confiança dos consumidores

• A maior parte dos potenciais turistas farão viagens de curta duração, a distâncias mais curtas e com preços mais atractivos

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III. Estratégia III. Estratégia NacionalNacional

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PENT

• O Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT)

• Serve de base à concretização de acções definidas para o crescimento sustentado do Turismo nacional nos próximos anos,

• E orientar a actividade do Turismo de Portugal.

• Em vigor desde Fevereiro 2007

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PENT

• Este documento sintetiza as conclusões do diagnóstico, objectivos e linhas de desenvolvimento

• Estratégico para o sector, que foram materializadas em 5 eixos, através de 11 projectos

• A implementação do PENT é estruturada em 5 eixos:– Território, Destinos e Produtos– Marcas e Mercados– Qualificação de Recursos– Distribuição e Comercialização– Inovação e Conhecimento

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PENT

A concretização dos 5 eixos requer a implementação de 11 projectos, a vários níveis e englobando múltiplas entidades:

I – Produtos, Destinos e PólosII – Intervenção em ZTIs (Urbanismo, Ambiente e Paisagem)III – Desenvolvimento de Conteúdos distintivos e inovadoresIV – EventosV – Acessibilidade AéreaVI – Marcas, Promoção e DistribuiçãoVII – Programa de QualidadeVIII – Excelência no Capital HumanoIX – Conhecimento e InovaçãoX – Eficácia do relacionamento Estado-EmpresaXI – Modernização Empresaria

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PENT - questões

• O PROT-N cuja discussão pública já terminou, incorpora uma estratégia para o Norte

• Devemos ter planos municipais de turismo?

• A estratégia municipal deve estar integrada no PDM?

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“O Turismo é um sector estratégico prioritário para Portugal.

O turismo tem uma importância verdadeiramente estratégica para a economia portuguesa em virtude da sua capacidade em criar riqueza e emprego..

É possível subirmos na escala de valor.

Temos recursos excepcionais em termos de localização, segurança do País, património histórico e cultural, afabilidade e adaptabilidade dos portugueses, qualidade das praias, potencial em desenvolver o golfe e as actividades náuticas.”

Manuel PinhoMinistro da Economia e da Inovação

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PENT

• A visão para o Turismo em Portugal está assente em 3 pilares:

– crescimento – qualificação– competitividade da oferta

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PENT

• Factores que mais nos diferenciam de outros destinos concorrentes:

• “Clima e luz”,

• “História, cultura e tradição”,

• “Hospitalidade”

• “Diversidade concentrada”

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PENT

Elementos que qualificam Portugal para o leque de opções dos turistas:

– “Autenticidade moderna”– “Segurança”– “Qualidade competitiva”

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PENT – os objectivos

• Crescer de forma sustentada acima da média europeia, particularmente em termos de receitas

• No mercado internacional, Portugal ambiciona crescer anualmente: 5% no número de turistas, atingindo os 20 milhões de turistas em 2015

• E cerca de 9% nas receitas, ultrapassando o patamar dos 15 mil milhões de euros nesse ano

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PENT

• Portugal dispõe das “matérias-primas” – condições climatéricas, recursos naturais e culturais – indispensáveis à consolidação e desenvolvimento de 10 produtos turísticos estratégicos:– Sol e Mar– Touring Cultural e Paisagístico– City Break– Turismo de Negócios– Turismo de Natureza– Turismo Náutico– Saúde e Bem-estar– Golfe– Resorts Integrados e Turismo Residencial– Gastronomia e Vinhos

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PENT

• É estratégico desenvolver 6 novos pólos turísticos– Douro– Serra da Estrela– Oeste, Alqueva– Litoral Alentejano– Porto Santo– Então e o Minho?

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PENT

• É necessário apostar na realização de 1-2 mega eventos por década para contribuir para a melhoria da oferta e a projecção e notoriedade do destino– Que eventos?

• E na organização e promoção de um calendário nacional de eventos, composto por 10-12 grandes eventos de projecção internacional que contribuam para o reforço da proposta de valor e a imagem de marca do destino.– Que eventos?

• Finalmente deverá ser assegurada animação local nas principais zonas turísticas.

• As câmaras fazem-no mas de forma integrada e coordenada?

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Norte 2015

Documento para enquadramento dos projectos para o NUTII - Norte de Portugal - Fevereiro de 2006

• O turismo neste exercício de prospectiva é tratado mais do lado da oferta do que do lado da procura, isto é, mais do lado dos recursos e dos produtos do que do lado da promoção propriamente dita

• Os destinos consolidam-se a partir das potencialidades regionais e, deste modo, da estruturação da oferta, não se podendo descurar, no entanto, a constante análise e acompanhamento do mercado turístico

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Norte 2015

Assim sendo, os territórios com vocação turística dever-se-ão desenvolver com base em Planos de Desenvolvimento Turístico Integrados, em que todos os projectos devem concorrer de forma articulada e coerente para a concretização dos objectivos previamente definidos. Este é o caso, por exemplo, do Plano de Desenvolvimento Turístico do Vale do Douro, que pode ser reproduzido, a escalas menos alargadas em termos territoriais, a outros espaços da Região do Norte com vocação turística.

• O Douro sempre como grande destaque• Que outros planos de desenvolvimento turístico foram

elaborados?• Que investimentos já foram feitos do lado da oferta?

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Norte 2020

• A estratégia de desenvolvimento turístico do Norte de Portugal preconizada na Agenda Regional de Turismo assenta na seguinte visão: “o Norte de Portugal deverá ser uma das regiões de maior crescimento turístico no país, através de um processo de desenvolvimento sustentável baseado na Qualificação, na Excelência e na Competitividade e Inovação da sua oferta turística, transformando o Turismo como um factor de desenvolvimento e diversificação da economia regional”

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Norte 2020

Dá-se corpo ao modelo de uma grande região turística heterogénea e de elevada diversidade, composta por áreas turísticas com especificidades e identidades que consubstanciam quatro destinos com atributos próprios e que, em estreita articulação, poderão gerar uma região coesa, com escala e diversidade

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Agenda Regional de Turismo

• Documento elaborado pela CCDRN no seguimento do Norte 2015

• Lembraram-se do Minho na nota de abertura assinada pelo Presidente da CCDRN a 20 de Abril de 2008:

“Também o turismo no espaço rural – para o qual o Minho tem uma vocação incomparável – se encontra em alta e a desenhar um vector de grande futuro nas correntes turísticas europeias e ocidentais, ao ponto de a União Europeia o acolher e encorajar no âmbito da sua Política Regional e no chamado segundo pilar da Política Agrícola Comum.”

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PROT-Norte

• O Plano Regional de Ordenamento do Território do Norte (PROT-Norte), enquanto instrumento de desenvolvimento territorial e de natureza estratégica contribui para a definição da Política e da Estratégia para o desenvolvimento do Turismo na Região do Norte de Portugal, que se desenvolverá, nomeadamente, através de uma Agenda Regional de Turismo, que se pretende dinâmica, inovadora e concretizadora das prioridades de desenvolvimento turístico da Região

• O PROT-Norte esteve em discussão pública até 9 de Setembro de 2009

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Onde estão o Vale do Homem e do Cávado?

Principais Recursos e Produtos Turísticos A Actividade Turística na Região do Norte

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• A Região do Norte dispõe de 22% do total de n.º de estabelecimentos hoteleiros no País, correspondendo a 13% da capacidade de alojamento (em camas) do total nacional

• No domínio da oferta de Turismo em Espaço Rural (TER), a Região do Norte representa cerca de 44% do total da oferta nacional neste domínio

• No quadro da actividade turística nacional a Região do Norte regista, apenas, 10% das dormidas em estabelecimentos hoteleiros em Portugal (das quais 61% são de nacionais e 39% são de estrangeiros)

• A Região do Norte apresenta uma taxa de ocupação (30%) e uma permanência média (1.8 nts) em estabelecimentos hoteleiros inferior ao registado em termos nacionais (tx. ocupação média nacional 40,8%; permanência média 3,0 nts)

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• A Região do Norte, no período de 1995-2005, apresenta uma taxa de crescimento médio anual de dormidas em estabelecimentos hoteleiros (3,8%) superior à da média nacional (2,5%)

• No período 2003-2006, a região do Norte regista uma taxa de crescimento médio anual de dormidas em estabelecimentos hoteleiros de 7% (sendo superior à média nacional). Em 2006, o crescimento de dormidas em estabelecimentos hoteleiros (face a 2005) foi de 11,8%

• No âmbito da Região do Norte, a sub-área turístico-promocional do “Porto” é a que apresenta maior n.º de estabelecimentos hoteleiros (46%) e maior n.º de dormidas em estabelecimentos hoteleiros (61,5%)

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Premissas fundamentais para o turismo da Região Norte

• Nos projectos turísticos privados (por ex. de alojamento e animação). Projectos que primem pela qualidade arquitectónica, enquadramento paisagístico e integração ambiental nos seus processos de operação. Em suma, projectos que constituam uma mais valia para a qualificação da oferta turística regional

• Nas iniciativas de re-qualificação e/ou valorização dos recursos turísticos (sejam eles naturais ou histórico-culturais)

• Nas intervenções de enquadramento das infra-estruturas turísticas e nos sistemas de suporte ao desenvolvimento turístico (acessibilidades, sinalização, saneamento, espaços verdes, estacionamentos, etc)

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Competitividade e inovaçãoA competitividade no Turismo “conquista-se” também pela qualidade, notoriedade e diferenciação:

– Nos produtos turísticos oferecidos– Nos estabelecimentos hoteleiros e de restauração (Sistemas de

qualidade)– Nos Recursos Humanos

• Afirmação dos atributos diferenciadores da Região (por ex. Património Mundial)

• Reforço da notoriedade de alguns produtos com projecção internacional

• Desenvolvimento de produtos turísticos inovadores• Promoção integrada da oferta turística regional,

valorizando as específicidades subregionais/locais, num quadro de complementaridade e autenticidade

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Sustentabilidade

• A sustentabilidade também é económica e social. Assim, dever-se-á promover o equilíbrio necessário entre o desenvolvimento, o investimento e o respeito pela biodiversidade e conservação da natureza

• Os recursos naturais e histórico-culturais constituem a base (a matéria prima) da actividade turística – colocá-los em causa é “condenar” a viabilidade do Turismo sustentável.

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Produtos turísticos prioritários da Região Norte

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Distribuição da capacidade de alojamento e dormidas por NUTS II em 2006 (estabelecidos hoteleiros)

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Distribuição espacial dos estabelecimentos hoteleiros na Região Norte, por sub-áreas

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Turismo em Espaço Rural (TER)

No que à oferta de alojamento em Turismo em Espaço Rural (TER) diz respeito, a Região Norte é, de forma destacada, a Região que apresenta a maior oferta no país. De acordo com os dados do INE (2007), a Região do Norte representa cerca de 44% do total nacional, o que corresponde a 461 estabelecimentos

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Oferta formativa em Turismo e Hotelaria na

Região do Norte

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Objectivos de desenvolvimento turístico da Região do Norte

• Posicionar o Norte de Portugal como uma das regiões de maior crescimento turístico no país, através de um processo de desenvolvimento sustentável baseado na Qualificação, na Excelência e na Competitividade e Inovação da sua oferta turística, transformando o Turismo como um factor de desenvolvimento e diversificação da economia regional

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Metas

• Em suma, em 2015 a Região do Norte deverá registar:

• 7,2 Milhões de dormidas (em 2006 foram 3,84). Entre 2006 e 2015 deverá, assim, registar uma taxa de crescimento média anual de 7% (crescimento acima da média nacional).

• 507 M€ de proveitos em estabelecimentos hoteleiros (registando um aumento

• de 176% face a 2006).

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Instrumentos Financeiros

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IV. Entidades IV. Entidades do turismo em do turismo em

PortugalPortugal

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Instituto de Turismo de PortugalDecreto-Lei n.o 141/2007 de 27 de Abril

Artigo 1°

Natureza1—O Instituto do Turismo de Portugal, abreviadamente designado por Turismo de Portugal, I. P., é um instituto público de regime especial integrado na administração indirecta do Estado, dotado de capacidade jurídica, autonomia administrativa e financeira e património próprio.

2—O Turismo de Portugal, I. P., exerce a sua actividade sob a tutela e superintendência do membro do Governo responsável pelo turismo.

Artigo 2°

Jurisdição territorial e sede1—O Turismo de Portugal, I. P., é um organismo central com jurisdição sobre todo o território nacional.2—OTurismo de Portugal, I. P., tem sede em Lisboa.

Artigo 4°Missão e atribuições

1—O Turismo de Portugal, I. P., tem por missão o apoio ao investimento no sector do turismo, a qualificação e desenvolvimento das infra-estruturas turísticas, a coordenação da promoção interna e externa de Portugal como destino turístico e o desenvolvimento da formação de recursos humanos do sector, bem como a regulação e fiscalização dos jogos de fortuna e azar.

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Entidades regionais de turismoDecreto-Lei n.º 67/2008 de 10 de Abril

Artigo 2°

Áreas regionais de turismo1 — Para efeitos de organização do planeamento turístico para Portugal continental, são consideradas cinco áreas regionais de turismo, as quais incluem toda a área abrangida por cada uma das Nomenclaturas das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos de Nível II (NUTS II), considerando -se para os efeitos do presente decreto -lei a conformação fixada pelo Decreto -Lei n.º 46/89, de 15 de Fevereiro, com a redacção do Decreto -Lei n.º 317/99, de 11 de Agosto.

Artigo 3°

Entidade regional de turismo1 — Em cada uma as áreas regionais de turismo definidas no n.º 1 do artigo 2.º, é criada uma entidade regional de turismo, que funciona como entidade gestora, assumindo a natureza de pessoa colectiva de direito público de âmbito territorial, dotada de autonomia administrativa e financeira e de património próprio, à qual cabe exercer as competências definidas no presente decreto -lei e aquelas que sejam definidas nos estatutos ou regulamentos internos e, ainda, as que resultem de contrato ou protocolo a celebrar com o Turismo de Portugal, I. P., ou com outras entidades públicas competentes em razão da matéria.

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Entidade regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal

ESTATUTOS DA ENTIDADE REGIONAL DE TURISMO DO PORTO E NORTE DE PORTUGAL

CAPÍTULO IDisposições gerais

Artigo 2°

Sede, delegações e postos de turismo1 — Para os efeitos do disposto no n.º 1 do artigo 6.º do Decreto -Lei n.º 67/2008, de 10 de Abril, a Turismo do Porto e Norte de Portugal tem sede em Viana do Castelo, com a responsabilidade de dinamizar todos os produtos turísticos não mencionados no número seguinte.2 — A Turismo do Porto e Norte de Portugal tem delegação: a) De dinamização dos produtos estratégicos MI e City & Short Breaks no Porto;b) De dinamização do produto estratégico Touring Cultural & Paisagístico e dos Patrimónios em Guimarães;c) De dinamização do produto estratégico Saúde &Bem -Estar em Chaves;d) De dinamização do produto estratégico Turismo de Natureza em Bragança;e) Do Turismo Religioso em Braga.

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IV. Propostas IV. Propostas soltassoltas

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• O turismo moderno tem de fazer parte da economia digital e do conhecimento

• Temos que pôr Portugal no mapa virtual da web

• Todos os hotéis portugueses devem ter serviços de reserva online

• Todos os pontos turísticos de interesse devem dispôr de sites na internet

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• Desenvolver a capacidade das low cost nos aeroportos nacionais

• Investir na qualificação dos recursos humanos

• Coordenar e envolver os vários actores territoriais

• Aproveitar os fundos e programas europeus

• Apostar num turismo sustentável, inteligente e inclusivo

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Para mais informações sobre políticas europeias, visite o sitewww.josemanuelfernandes.eu

Obrigado Obrigado pela pela

vossa vossa atenção!atenção!