Turnverein - Ed. 13

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#13 | jul.ago09 Revista da Sociedade Esportiva Bandeirante Parabéns VII Noite Cultural festeja o aniversário do Bandeirante Doca e sua empresa especializada em realizar sonhos e fantasias 109 anos Bandeirante

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Revista da Sociedade Esportiva Bandeirante, de Brusque. Produzida pela Mundi Editora, Blumenau / SC.

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#13 | jul.ago09 Revista da Sociedade Esportiva Bandeirante

Parabéns

VII Noite Cultural festeja o aniversário do Bandeirante

Doca e sua empresa especializada em realizar sonhos e fantasias

109anos

Bandeirante

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EDITORIAL

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Chegamos aos 109 anos de existência!Para chegar até aqui, trilhamos uma longa jor-nada. Desafios, obstáculos, desesperanças, ex-pectativas, conquistas, dissabores, tristezas e alegrias, enfim, inúmeros foram os sentimentos nesta longa jornada. Não podemos esquecer, também, além da pró-pria coragem, esforço e dedicação, das pessoas que passaram e daquelas que hoje integraram a diretoria executiva, ao longo de todo este tempo, do imprescindível apoio, abnegação e desprendimento daqueles que lhe são caros, notadamente dos funcionários que no decorrer desta centenária história desempenharam sempre suas funções objetivando a manutenção e o cuidado necessário ao nosso patrimônio para o bem-estar de todos os Associados.Esta procura pelo bem-estar de todo Associado encontra-se demonstrada pelas palavras da ex-diretora Marli quando afirma: “Eu me sentia realizada quando via uma ideia no papel se tornar um evento de sucesso” (p. 11). Este sentimento, até hoje, rege os princípios, objetivos e caminha sempre ao lado de todos os membros da diretoria executiva.Além disso, caro Associado, você também é responsável pela nossa histó-ria. A sua participação ativa no dia-a-dia de nosso clube é que nos motiva a continuar com nossos projetos. Contamos sempre com a sua colabora-ção.Estamos certos de que a vitória não está consumada. Os 109 anos de vida, festivamente vividos não são uma fita de chegada, mas sim, um ponto de partida. A história do nosso clube continua a ser redigida, dia após dia. Nós somos passageiros, uma página na vida do nosso clube, que continua a trilhar firme, forte e com o vigor necessário os caminhos eternos de sua história.Evidentemente que contamos com você, caro Associado, para a eterniza-ção de nosso clube. Os integrantes da diretoria executiva também são Associados e se dedi-cam às obrigações e às atividades que lhes são inerentes de forma gracio-sa, sempre visando o bem estar de todos os nossos colaboradores, com a busca incessante de melhorias em nossas instalações e serviços. Estamos certos de que ainda teremos grandes empreitadas pela frente, mas ganhamos forças quando firma-mos nosso objetivo no bem-es-tar dos nossos Associados. Experimente fazer um bem a uma pessoa sem qualquer pre-tensão de ser recompensado. Experimente fazer um bem no anonimato. A sua recompensa será a satisfação de ver a pes-soa agraciada com sua ação satisfatoriamente bem. Assim tentamos conduzir os destinos de nosso clube.Vamos celebrar a vida, o compa-nheirismo, a amizade e a saúde dos relacionamentos criados no nosso clube.

Parabéns Bandeirante. Parabéns Associado.

Paulo Cesar PivaVice-presidente

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CONSELHO EDITORIALArthur Fischer NetoJosé Carlos LoosLarissa FuckPaulo Cesar Piva Ricardo ZendronSandro Ricardo Gracher Baran

EDITOR-EXECUTIVOSidnei dos Santos - 1198 (MTb/SC)[email protected]

EDITORAMichele Wilke - 01227JP (MTb/SC)

EDITORA-ASSISTENTEGisele Scopel - 02807JP (MTb/SC)

REPÓRTERESElis Facchini e Kakau Santos (fotografias)

COORDENADOR DE ARTEGuilherme Faust [email protected]

FOTO DE CAPAKakau Santos

GERENTE COMERCIALCleomar [email protected] 30335.5500

DIRETOR EXECUTIVONiclas [email protected]

Diretor-presidenteSandro Ricardo Gracher Baran

Diretor-vice-presidentePaulo Cesar Piva

Diretor 1º SecretárioJosé Carlos Búrigo

Diretor 2º SecretárioRenato Marques Mesquita

Diretor 1º TesoureiroArthur Fischer Neto

Diretor 2º TesoureiroCarlos Alberto Beuting

Diretor de EsportesWilliam Fernandes Molina

Diretor SocialDaniel Wehmuth

Diretor de PatrimônioJosé Carlos Loos

Diretor AdministrativoJanine Miranda Schlösser

Diretora CulturalLarissa Fuck

Diretor de EventosRicardo Luciano Zendron

Diretora JurídicaJuliana Appel Coelho

Av. Getúlio Vargas, 224 - Brusque (47) 3351-1133www.sebandeirante.com.br

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SUMÁRIO

As histórias de umcasal que nasceupara empreender

14Os acessórios

femininos criadospor Sara Parente 06

Marli Terezinha Gamba Schlindwein fala sobre sua atuação no clube10

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09 A cozinha prática de José Jorge Cherem

13 A história de Viviani Eccel no Bandeirante

20 A fábrica de fantasias de Resilde Curcio, a Doca

29 Clube prepara mais uma Feijoada na Colina

30 Casamentos

32 Esportes

Marlene Schaefer Petruschky ensinaos valores do bem

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Noite Culturalcelebra os 109 anos

do Bandeirante 22

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elementos básicosDa originaliDaDeApaixonada pelas cores, Sara Parente soube estamparo lúdico em suas criações de acessórios femininos

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MODA

Michele [email protected]

Cada criação é um verdadeiro encanto, apresentan-do um detalhe diferente e delicado que tornam as peças únicas. As criações em tecido, assim como o ateliê da designer Sara Cardoso Dominguez Pa-

rente, remetem ao passado. A antiga mobília garimpada de antiquários, as peças da vovó que foram reformadas e as pe-ças customizadas dão um toque especial ao ambiente colori-do. No pequeno espaço, cada móvel tem uma história, assim como as bolsas e acessórios femininos produzidos artesanal-mente pela brusquense que, no final de 2006, criou a marca Sara Bolseira.

“Sempre fui louca por coisas coloridas, adoro uma caixa de lápis de cor. Como sempre gostei de customizar roupas e inventar moda, na 8ª série comecei a pintar camisetas para vender para as colegas de aula. Foi assim que surgiu a ideia de cursar moda”, conta Sara ao declarar sua paixão pelos tra-balhos manuais. Formada em Estilismo Industrial pela Uni-versidade Regional de Blumenau (Furb) e cursando pós-gra-duação em Negócios da Moda na mesma instituição, a jovem de 23 anos investiu na carreira depois de ter feito estágio na Colcci e ter atuado como desenhista em uma estamparia.

Como a rotina não combina com o estilo criativo de Sara, ela resolveu arriscar em um negócio próprio. “Eu queria fa-zer algo com as minhas próprias mãos, mas precisava que o investimento fosse baixo. O começo foi difícil porque, na verdade, eu mal sabia colocar um zíper, já que aprendi o bá-sico de costura na faculdade”, lembra a designer, com um sorriso que traduz a sua essência. Com uma velha máquina de costura, Sara resolveu acreditar no seu potencial criativo e na sua inspiração lúdica.

Iniciou o ateliê apenas com as criações de bolsas. “Por isso, a minha mãe sugeriu o nome Sara Bolseira para o ateliê”, lembra a designer. Aos poucos, foi aprendendo as técnicas, tornando as criações simples em verdadeiras preciosidades. “Hoje, sou capaz de criar diversos modelos porque sei como fazer, acabei pegando a prática”, garante a simpática criado-ra. Com o tempo, a máquina amadora foi substituída por um modelo industrial que garantiu agilidade no processo de pro-dução, apesar das peças serem artesanais, feitas todas por encomenda.

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Através da loja virtual, Sara envia pedidos para São Paulo, Rio de Janeiro, Manaus, diversas cidades do Nordeste e até mesmo para o Exterior. “Através do site, minhas ven-das triplicaram. Poucas pessoas conhecem meu trabalho em Brusque, até porque o aten-dimento no ateliê é feito com hora marcada”, adianta a designer. Todas as peças assinadas pela Sara Bolseira são personalizadas.

Através de um catálogo virtual, disponível no site www.sarabolseira.elo7.com.br, o cliente escolhe o modelo e o tecido. “Nunca uma peça é igual à outra, porque crio detalhes exclusivos que garantem o diferencial. Além de bordar o nome do cliente, também posso criar estampas para serem pintadas à mão”. Entre os produtos estão as bolsas profissão, sacolões ecológicos, nécessaires, porta-ní-queis, capas para câmera digital e portas-se-gredinho.

Hora marcada

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Peças exclusivas são encomendadas através do catálogo virtual

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Em setembro do ano passado, uma foto com as capas para notebook criadas pela Sara Bolseira estampou a sessão de dicas de uma revista de circulação nacional, virando um sucesso. “Devido a isso, as peças que estão sendo mais vendida no momento são as capas. O retorno foi muito grande”, comenta Sara, que desenhou a primeira peça no início de 2008, a pedido da irmã Thais, que é acadêmica de Arquitetura.

Além de não precisar de um estoque, Sara não precisa se preocupar com o dilema de muitos profissionais de moda, que é descobrir o que o cliente quer. “Eu faço pesquisa de tendências e crio as modelagens que são disponibilizadas no site. Os pedidos são feitos através dos modelos disponíveis no catálogo virtu-al, que podem ser adaptados de acordo com a necessidade do cliente. Depois da escolha do modelo e do tecido, eu faço

a simulação no computador para mos-trar para o cliente como ficará a peça”. Alguns pedidos chegam a levar até 15 dias para serem concluídos por causa de eventuais alterações, tudo para deixar a peça de acordo com o gosto do cliente.

Algumas não passam de simples protóti-pos. “Um dos materiais que eu testei não foi aprovado porque deixou a bolsa mui-to mole. Na verdade, o molde deu cer-to, o material é que não ficou bom”, diz Sara. Outro modelo foi deixado de lado porque o material selecionado soltava tinta. O perfeccionismo e a qualidade de Sara estão em todos os detalhes, até mesmo no prazo de entrega. “Nem que eu tenha que trabalhar até de madruga-da, respeito o prazo de entrega. Até por isso, quando lanço uma bolsa nova, já preparo algumas peças para pronta-en-trega” fala Sara, demonstrando o prazer de viver entre linhas e tecidos coloridos.

Visibilidade nacional

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Bolsas de diferentes cores e formas

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ESPAçO GOURMET

Quando o assunto é cozinha, o dentista José Jorge Cherem afirma que não é do

partido do forno e fogão. Pra-tos que exigem muito tempo de preparo e elaboração complica-da ficam longe de suas recei-tas. Mas nem por isso ele deixa de ser um excelente gourmet. Adepto da cozinha prática, mas não menos saborosa, Cherem é referência para os amigos no preparo de churrascos exóticos e peixes grelhados.

Influenciado pela comida típica de São Joaquim, na Serra Ca-tarinense, o dentista cria suas próprias receitas, aplaudidas por quem tem o prazer de sabo-rear. Uma delas é a carne fres-cal, que é salgada e curtida no frio e no vento, vai ao forno com batatas, requeijão e cebolinha verde. Como acompanhamen-to, o arroz branco é suficiente. Outro prato bastante apreciado é a picanha na mostarda, que aprendeu com o amigo Hugo Busch.

Nesta época do ano, a pesca da tainha é um motivo a mais para fazer as já aprovadas re-ceitas e criar novos sabores. Segundo Cherem, podem ser usados também peixes como a anchova e o robalo, mas todos precisam pesar no mínimo dois quilos. O peixe é aberto pelas costas e, após ser temperado,

vai para a grelha. A iguaria pode ser servida com pirão de feijão no Inverno ou com uma bela sa-lada, no Verão.

Os dotes culinários do dentista já fizeram sucesso até na capi-tal paulista, onde recentemente fez um curso de aperfeiçoamen-to da profissão. Para a festa de despedida da turma, embarca-ram no avião grill, temperos e as tainhas a serem preparadas. Sem falsa modéstia, o segredo está na ponta da língua: limão, sal e molho de soja. De acordo com ele, simplicidade, sabor e rapidez no preparo são os mo-tivos de tantos elogios. Agora, Cherem quer fazer um curso para aprender a fazer os mais variados molhos que irão acom-panhar os peixes e carnes pre-parados por ele.

Como ele mesmo diz, gosta de inventar moda, mas não pensa em nada demorado ou de gosto duvidoso. “Faço poucas coisas, mas sempre bem feitas. Este é o segredo dos grandes restauran-tes”, aponta Cherem. Para ele, o segredo da boa comida está em encher os olhos e no bate-papo com os amigos.

Adepto da praticidade à cozinha, José Jorge Cherem gosta de preparar carnes e peixes grelhados

Prato Do Dia: churrasco

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Divulgação

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PERSONAGEM DA COLINA

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A ex-diretora social do Bandeirante fala sobre a realização de eventos ea dedicação ao próximo

“trabalho voluntário significa aPrenDer”

Após casar-se com Adhemar. Na década de 1960 na sede da Socie-dade Esportiva Bandeirante, Mar-li Terezinha Gamba Schlindwein

iniciou uma história de intimidade e partici-pação ativa na vida do clube. Mais que isso, a Personagem da Colina desta edição fez história no trabalho voluntário em Brusque, assim como no colunismo social, área em que atuou por três anos. Hoje em Jundiaí (SP), Marli mantém a ligação com a cidade natal, da qual se confessa fã incondicional. Nesta entrevista, ela fala sobre o clube, tra-balho voluntário e a família.

Divulgação

Revista Turn.verein: Desde quando a se-nhora frequenta o Bandeirante?Marli Terezinha Gamba Schlindwein: Comecei a frequentar o clube já na fase adulta, após meu casamento, que foi rea-lizado no próprio clube. Minha família tem uma história no clube. São mais de 40 anos dentro do Bandeirante, rodeada de amigos e parentes. A história do clube se mistura com a da minha família, já que lá vivi mo-mentos inesquecíveis que começaram com o meu casamento, em 1965; as festas da minha filha Ana Maria, desde seu primeiro aniversário até seu casamento, que foi uma festa marcante na sociedade brusquense. E depois tive o prazer de organizar as fes-tas da minha neta Mariana. Mas lá também pude desfrutar e presenciar momentos fe-lizes dos amigos ao longo dos anos, junto à diretoria, que sempre me apoiou e me deu carta branca para organizar festas e eventos sociais. A minha maior realização era promover festas de debutantes e estar junto à juventude, sinônimo de alegria, ins-piração e força.

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Turn.verein: Como foi sua trajetória como diretora social do Bandeirante?Marli: Iniciei meu trabalho como direto-ra social quando participava de muitos eventos na prefeitura de Brusque e tam-bém junto às entidades filantrópicas da cidade, junto às quais mantinha um tra-balho voluntário muito intenso. Participei com a diretoria do clube da organização de diversas edições da Festa dos Anos 60, dos famosos Bailes de Debutantes, Festa do Hawaii, Jantar das Mães com desfile das Bonecas do Bandeirante, Carnaval Infantil, casamentos e jantares dançantes, além de colaborar com diver-sas entidades na promoção de eventos no clube.

Turn.verein: O que significa para a senhora esta participação direta nos eventos do clube?

Marli: Bem, na verdade, o meu trabalho era muito gratificante, porque unia obri-gação com diversão. Lá, passei momen-tos de pura alegria com os sócios que eram amigos e a própria família, já que promovíamos festas e transformávamos sonhos em realidade. Eu me sentia rea-lizada quando via uma ideia no papel se tornar um evento de sucesso. E, mais que isso, ver a satisfação das pessoas.

Turn.verein: O que a leu a deixar as atividades desenvolvidas no clube?Marli: A morte repentina dos meus pais em menos de uma semana me abalou demais e me tirou um pouco a alegria e a vontade de viver em eventos sociais. E, apesar do coração apertado, acabei me afastando da diretoria do clube por necessidade, já que precisei ficar mais em Jundiaí (SP) para fazer companhia à

minha filha Ana Maria e às netas Maria-na e Mayara. Meu marido Adhemar, que me apoiou, hoje, se desloca na folga dos negócios de Brusque para Jundiaí para matar saudades e trazer as delícias de nossa cidade natal.

Turn.verein: A senhora também tem uma história como colunista social. Como isso aconteceu?Marli: Foi meio que por acaso, porque o dono do jornal O Município na época me pediu para fazer apenas duas colunas, já que era comum participar de todas as festas e eventos da cidade. E aí, para minha surpresa, acabei ficando mais ou menos três anos. Como tinha muito or-gulho de Brusque e da sociedade local, acabei sendo referencia, dando notas para as páginas dos jornais da região pelos meus amigos colunistas.

“Eu me sentia realizada quando via uma ideiano papel se tornar um evento de sucesso”

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“Há muito o que fazer no trabalho

voluntário”

Turn.verein: A senhora foi fundado-ra da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brusque, participou do Gru-po Soroptimista, da Casa da Amizade e da Ação Social Paroquial São Luiz. O que o trabalho voluntário represen-ta? Marli: Trabalho voluntário significa aprender. É gratificante, porque você consegue se doar por livre e espontânea vontade para aquele que precisa e não tem a quem recorrer. Acho que cada um de nós deveria usar parte do seu dia para fazer e praticar o bem, porque exis-te cada obra linda, séria e fundamental para os menos favorecidos e, muitas vezes, estas iniciativas têm problemas financeiros e falta de material humano. Então, há muito que fazer no trabalho voluntário. Vivi intensamente cada dia dispensado a essas entidades e apren-di a valorizar a vida, a saúde, a família e o amor ao próximo. Em Brusque existe muita gente boa e dedicada.

Turn.verein: Como é sua vida hoje?Marli: Hoje, me dedico à filha e às netas e não tenho planos de voltar para Brus-que, se não de férias para rever a família e os amigos. Como não poderia fugir à regra, acabei me envolvendo com pro-jetos aqui em Jundiaí, particularmente no condomínio, na promoção de festas. Já fizemos muitos amigos e mantemos uma vida social um tanto movimentada.

Turn.verein: Deixe seu recado para os amigos de Brusque:Marli: Como fã incondicional de Brus-que, gostaria de pedir aos sócios e amigos da família Bandeirante que não deixassem a alegria e a história do clube morrer, que formem uma grande corren-te junto à diretoria para manter acesa a chama da integração e desenvolvimento. O clube tem prestígio graças ao trabalho e dedicação de todos que por lá passam. Gostaria de aproveitar a ocasião para saudar a família Bandeirante.

PERSONAGEM DA COLINA

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NOSSO COLABORADOR

Conhecida por todos os asso-ciados, Viviani Eccel completa, em 2009, 26 anos à frente da secretaria da Sociedade Espor-

tiva Bandeirante. Tanto tempo de conví-vio fez nascer muitas amizades, além de Viviane conhecer cada detalhe do clube e particularidade dos sócios.

Ela é responsável pelo setor financeiro do clube e também pelo atendimento aos associados. Durante os eventos, está sempre presente para auxiliar nos preparativos e andamento das festas.

Viviani conta que acompanhou muitas mudanças dentro da Sociedade Espor-tiva Bandeirante. Entre elas, a colabo-radora viu as trocas de presidentes, a integração de novos espaços e os filhos dos sócios crescerem e começando a frequentar o clube sozinhos.

Exemplo no pai

Viviane começou a carreira no Bandei-rante como secretária, ainda nos antigos aposentos da secretaria, onde hoje fica o Salão Social. O pai, Sercusio Suavi, era secretário executivo do clube e foi com ele que Viviani aprendeu muito sobre a função e em quem se espelhou. Há três anos, Sercusio se aposentou e Viviani assumiu o cargo. Hoje, entre as outras funções, também assessora a diretoria.

Segundo ela, este posto exige muita res-ponsabilidade, mas foi um desafio que ela decidiu enfrentar. Chegou a passar alguns períodos sozinha, o que exigiu muita dedicação e concentração, mas hoje conta com o auxílio de mais três colaboradores.

Ela mesma se surpreende com o tem-po de atuação no clube. Para se manter atualizada, ela conta que fez cursos para utilizar ferramentas que auxiliassem no trabalho do dia-a-dia e no bom atendi-mento aos associados. Porém, a prin-cipal fonte de conhecimento, além dos ensinamentos do pai, foi o próprio clube, sempre com o apoio dos diretores.

Inspirada no pai, Viviani Eccel construiuuma carreira na secretaria do Bandeirante

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26 anosDe clube

Viviani: uma história no Bandeirante

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JOVEM EMPREENDEDOR

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Hamilton Araújo Miguel se divide entre o cargo de gerência de importaçãoe exportação da Pipocas Bilu e as duas lojas que inaugurou recentemente

vocação Para os negócios

Trabalhando desde 2005 na Bilu Pipocas e Salgadinhos como gerente de Exportação e Impor-tação, Hamilton Araújo Miguel

resolveu investir em negócios próprios. A franquia da Akakia Cosméticos, no Shopping Gracher, foi inaugurada em outubro do ano passado e, desde então, está sendo administrada com a ajuda da esposa Vanessa Andrea Guerreiro. “Eu e a Vanessa temos que nos dividir porque continuo trabalhando na Bilu e ela con-tinua com o consultório de fonoaudiolo-gia”, conta Miguel.

O cargo que ocupa exige viagens ao Ex-terior com frequência. Já foram 18 paí-

ses visitados, como Índia, China, Méxi-co, Emirados Árabes, França, Alemanha, Portugal, Chile, Uruguai e Argentina, en-tre outros. Até o fim do ano, estará em-barcando novamente para a China, país de bons negócios. Para agregar valor à linha, o gerente da Bilu sugeriu à empre-sa importar aparelhos de barbear, bate-ria e pilhas, através da marca Durasonic. “Criamos essa marca para comercializar as pilhas no Brasil e acabamos criando um novo negócio, a Durasonic do Brasil Distribuidora”.

Ao falar da decisão de abrir uma loja de perfumes e cosméticos, Miguel explica que o ramo que mais cresce, no mundo

todo, é o de cosméticos, que chega a 16% de incremento ao ano. “O Brasil é o maior mercado consumidor”, garante o empreendedor. Ele conta que o criador da marca, o catarinense Guilherme Ja-cob, o fez apostar nesse segmento por ter bastante visão de mercado. “A Akakia Cosméticos é considerada a franquia de cosméticos que mais cresce no Brasil. Ela completou quatro anos de criação, no início de junho, e apresenta um cres-cimento de 40% ao ano”.

O empreendedor resolveu apostar na franquia porque um dos diferenciais da marca é ter produtos de qualidade, pro-duzidos com princípios ativos naturais e maquiagens com tecnologia européia, com preço mais acessível que o das mar-cas nacionais concorrentes. Atualmente, a marca possui franquias em todas as regiões do País e um dos seus principais objetivos é aumentar o número de lojas em cada um deles. A franquia também é valorizada pela política de preservação e respeito ao meio ambiente.

Apoiando organizações sociais e ado-tando práticas para diminuir o impacto causado pela indústria e a ação do ho-mem, a Akakia é certificada com o selo Carbono Neutro. A empresa planta árvo-res para compensar a emissão de gases. Outro atrativo é que a franquia isenta o franqueado das tradicionais taxas de royalties e publicidade e possui um valor médio para a abertura da loja abaixo do praticado no mercado, em torno de R$ 80 mil investidos em taxa de franquia, capital de giro e estoque inicial, entre outros. “Além disso, a empresa investe pesado em propaganda e comunicação para garantir ao empresário o retorno do investimento em aproximadamente dois anos”, comenta Miguel.

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Entre os planos dos empreendedores, está uma grife própria

Atualmente, o empreendedor está cursando Adminis-tração e Comércio Exterior, mas já cursou Economia em uma universidade de Brasília, sua terra natal, em-bora não tenha concluindo o curso. “Minha mãe é fun-cionária pública e, por isso, a família acabou se mudan-do para Brusque, cidade onde estou criando raízes”, diz Miguel, que, mesmo com o corre-corre do dia-a-dia, acabou investindo com a esposa em um segundo em-preendimento. No dia 8 de maio, o casal inaugurou a by Valentina, loja de roupas e acessórios femininos, na Rua Rodrigues Alves.

“As duas lojas foram planejadas e inauguradas em me-nos de 30 dias. Quando a Akakia começou a virar reali-dade, eu estava na China, em uma viagem de negócios. A Vanessa tocou a montagem da loja praticamente so-zinha. Ela colocou o marceneiro dentro do carro e foi para Florianópolis visitar as lojas da franquia”, fala com reconhecimento e orgulho da visão de negócios da es-posa. “Ela é mais ousado do que eu para os negócios, mas um completa o outro”, define Miguel.

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Grifes femininas

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JOVEM EMPREENDEDOR

Vanessa Andrea Guerreiro também cuidou de todos os detalhes da nova loja que oferece as grifes Arte Sacra, Bahal, Iorane, Caos, Kadosh e Sham-poo. “Mas, sem dúvida, o grande dife-rencial da nossa loja são as peças do estilista mineiro Victor Dzenk, espe-cialista em criar modelos de festa com tecidos leves”, conclui ele que, nas ho-ras vagas, ajuda no atendimento aos clientes. “Futuramente, queremos criar uma grife própria para oferecer peças exclusivas. Este projeto é para longo prazo. Tenho bons contatos na Índia de empresas que produzem para a Daslu”, garante Hamilton Araújo Miguel.

Miguel diz que não está preocupado com o retorno de investimento das duas lojas. “Se eu tivesse esse dinhei-ro no banco, ele estaria praticamente

parado, já que o rendimento é baixo. É bom pensar em retorno de investi-mento, mas, conversando com vários empresários, descobri que o mais im-portante é fazer crescer o meu negócio a cada dia. Daqui a pouco, a loja que eu investi R$ 70 mil estará valendo, no mínimo, R$ 150 mil”, analisa.

A ideia agora é investir em marketing, principalmente para divulgar a by Va-

lentina. “A Akakia já é uma marca consolidada e isto já é fato. A própria franquia investe em propaganda e, por isso, eu não preciso me preocupar”. Por esses e outros motivos, Miguel já pensa no próximo investimento. “A in-tenção não é parar, é abrir outra Akakia. Se Deus quiser, nós vamos inaugurar a próxima franquia até o fim deste ano, porque queremos continuar investindo na nossa cidade”, finaliza.

Nova franquia

Casal planeja abrir uma segunda franquia da loja de cosméticos

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VOLUNTARIADO

os valores Do bemMarlene Schaefer Petruschky tornou-se conhecida pela dedicação ao próximo

A forma carinhosa com que lembra o passado é apenas uma das virtudes de Marle-ne Schaefer Petruschky, que

completou 73 anos no mês de março. A paixão pela costura e por ajudar o pró-ximo foi deixada de herança pela mãe, Elvira, que ficou conhecida em Brus-que pelo trabalho de costureira e pela da dedicação como voluntária.

Aos 14 anos, Marlene iniciou as aulas de corte e costura. “Minha mãe tinha um quarto de costura e eu costurava com ela. Lembro que eu me reunia com o grupo de senhoras para confeccionar jaquetas e uniformes para as crianças carentes, que eram ajudadas pela mi-nha mãe”. Dona Elvira costurou até não conseguir mais colocar a linha na agu-lha, se transformando em um exemplo para a filha Marlene.

Em 1954, aos 18 anos, Marlene casou com Egon Petruschky, que foi jogador profissional do Clube Atlético Carlos Renaux. Os dois tiveram cinco filhos. Em 1974, Marlene se formou em Peda-gogia, na segunda turma da Universi-dade Regional de Blumenau (Furb). Nesta época, ainda lecionava em Gas-par, no Colégio Estadual Professor Ho-nório Miranda. Depois disso, trabalhou na Escola Básica Dom João Becker, no Colégio Estadual Feliciano Pires e no antigo Centro de Integração Profissio-nal (CIP), todos em Brusque.

Em 1976, assumiu a Secretaria Munici-pal de Educação, onde permaneceu no cargo até 1982. Esta época foi gloriosa para Marlene, devido às creches muni-cipais que foram construídas nos bair-ros da cidade. “Conseguimos construir 11 creches de alvenaria durante a nos-sa administração. Para cada unidade eu dava o nome da madrinha do local. Como a minha mãe e a minha tia ama-

drinharam duas creches, dei o nome de Tia Elvira e Tia Laura”, conta.

Quando dona Elvira Schaefer, que fale-ceu aos 92 anos, não podia mais sair de casa, pedia que as filhas levassem os presentes para as crianças do jar-dim de infância com o nome dela. Mais tarde, foi a vez da filha ser homenage-ada com a escolha do nome Jardim de Infância Tia Marlene, na Rua São Pe-

dro. “As minhas colegas de trabalho quiseram fazer uma surpresa, que me deixou muito emocionada. Foi a maior surpresa da minha vida. Se fosse para fazer tudo de novo, eu faria sem pensar duas vezes”, fala, com orgulho.

Marlene também é uma amante do es-porte, sendo uma das fundadoras do Grupo de Veteranas do Vôlei da Socie-dade Esportiva Bandeirante.

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Dona Marlene herdou da mãe a habilidade e o gosto pela costura

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VOLUNTARIADO

Por quase 50 anos, Marlene Schaefer Petruschky dividiu seu tempo entre a família, a educação, o voluntariado e a confecção de vestidos para noivas e debutantes. “O meu ateliê era em casa, onde eu costurava e bordava os vesti-dos. Eu realizei o sonho de muitas mo-ças da sociedade brusquense”, lembra, com saudosismo. Hoje, como não cos-tura mais os vestidos de festa, Marlene traz para casa as peças dos enxovais entregues às gestantes carentes ins-critas na Ação Social da Paróquia São Luiz Gonzaga, da qual é diretora desde 1996.

“Normalmente, ajudo a costurar na sede da Ação Social, onde eu e as vo-luntárias nos reunimos semanalmente, mas, algumas vezes, trago as roupi-nhas de bebê para costurar em casa”. A Ação Social conta com sete clubes

que atendem mais de 600 idosos se-manalmente e 10 clubes de mães. “Nas quartas-feiras, os grupos de senhoras aprendem a bordar, fazer crochê, tricô e pintura em tecido. Com o dinheiro da venda das peças, elas ajudam a man-ter a casa”, explica a diretora que conta com a ajuda das empresas da região e de 16 voluntárias, além da dedicação das coordenadoras dos clubes nos bairros.

O Programa de Enfrentamento à Po-breza distribui cestas básicas, roupas e calçados às pessoas necessitadas. Uma vez por mês, é feito um bazar com roupas que foram doadas pela comuni-dade para arrecadar fundos para com-prar os alimentos das cestas básicas. Já nas terças-feiras, as voluntárias se reúnem para costurar os enxovais de bebê que são doados às gestantes

carentes. “No ano passado, foram 140 gestantes atendidas pela Ação Social”, calcula Marlene. Mas, para as futuras mamães receberem os enxovais, pri-meiramente elas precisam assistir às cinco palestras educacionais minis-tradas por médicos, pedagogas, enfer-meiras e psicólogos.

De 15 em 15 dias, as gestantes rece-bem orientações de cuidados com o bebê, parto humanizado e relaciona-mento humano, entre outros temas importantes. Após o parto, as mamães normalmente retornam para a Ação Social para apresentar os bebês às vo-luntárias. “Fazemos o acompanhamen-to e ajudamos, caso a mãe esteja preci-sando, mas a maioria vem agradecer e dizer o quanto elas aprenderam com as palestras”, afirma Marlene, que é res-ponsável pela palestra de Relaciona-

Ação social

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Voluntárias reúnem-se para costurar roupas para crianças carentes

mentos Humanos. Além de roupas, as futuras ma mães elas ganham banhei-ra, toalha de banho, cobertor, sabo-netes, mamadeira, babador e fraldas, entre outros itens necessários para a higiene dos bebês.

Viúva desde 2006, Marlene diz que o trabalho como voluntária na pastoral ajuda a preencher o tempo que poderia ter se tornado ocioso. “Ajudar o próxi-mo me conforta, além de amenizar a solidão e a dor da perda”. Às terças-feiras, a Ação Social serve um lanche para os idosos que aproveitam a músi-ca ao vivo para fazer um baile da tercei-ra idade. “Quase todas as terças têm som a vivo, além do café da tarde que é servido. Quem vai para participar da tarde dançante, não quer mais sair e acaba voltando toda semana”, garante a diretora.

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NEGóCIOS

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Há 25 anos, Resilde Curcio, mais conhecida como Doca, fundou a Doca Decorações Infantis, Festas e Eventos. Ela

recorda ter começado em sala de aula, nos trabalhos práticos, quando cursava o Magistério. “Foi ali que tudo iniciou. Lembro até hoje da primeira festa que fiz: montei um palhacinho para ficar atrás da mesa do bolo de uma festa infantil, cha-mado Palhaço Alegria; essa alegria me acompanha até hoje”, afirma.

Ela define seu trabalho como “realização de sonhos e fantasias”. Na empresa, é

feita uma programação da festa, depois é criada a parte artística com um projeto e a execução. “Começamos com a es-colha do tema, geralmente a pedido das crianças e com a imaginação dos pais. A partir daí, vamos para a criação do proje-to e tudo se torna muito fácil e gostoso”, explica. Doca diz que todos os pedidos são executados, desde a criação até a confecção. “Daqui saem cenários de sel-va belíssimos, casinhas de ferro, mini-sa-las, mini-jardins, mesas decoradas. Para cada festa, uma situação”.

Doca ressalta a importância da defini-

ção da cor da festa. “É na cor que tudo inicia: toalhas, peças decorativas, aces-sórios que complementam uma mesa de guloseimas, tapetes, malhas que fazem a continuação de um cenário”, observa. Os balões também são peças chaves e não podem faltar, sempre em grande número, geralmente a pedido dos pais. “Eles trazem o lado da fantasia, a beleza única”, aponta.

O trabalho da Doca Decorações Infantis, Festas e Eventos, não é restrito ao públi-co infantil. A proprietária conta ser res-ponsável por festas de 15 anos, baladas

Pioneira na organização de festas, Doca cria um mundo onde só é permitida a alegria

realização De sonhos e fantasias

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Doca argumenta que a expansão dos negócios aconte-ceu naturalmente. “Depois que comecei a decorar festas na região, o número de clientes foi aumentando”. E ela observa as mudanças sofridas pelo mercado desde que iniciou. “Muda a cada ano, por isso, procuro sempre criar novos temas, principalmente para bebês. A responsabi-lidade é dobrada”, comenta. Segundo Doca, contar com organizadoras de eventos deixa os pais mais seguros em todo processo da festa.

Um dos primeiros desafios do negócio era encontrar ma-terial na cidade. “Tudo era precário”, recorda. Também havia dificuldade para encher os balões. “Lembro que as primeiras festas só fazia com 300 balões, daí colocava a família toda para encher, o que já era uma alegria. De-pois veio a idéia do aspirador de pó e agora temos os compressores de ar que facilitam muito o trabalho”, diz.

A confecção de peças para servir de painel também era difícil. “Eram feitas em recortes de papéis, cartolinas e camurças, tudo da Livraria Graf. Ali encontrei todo para o meu começo. Eram noites sem dormir para poder aten-der apenas duas festas de fim semana; hoje consegui-mos fazer até oito eventos, entre grandes e pequenos”, salienta.

Doca aponta que o amor pelo trabalho é tão grande que mesmo sem ter feriados, sábados e domingos, 25 anos passaram despercebidos. Para ela, abrir mão dos finais de semana é um dos segredos para conquistar o público da empresa, além da dedicação, criatividade e amor pelo que faz. “Assim, tudo fica perfeito”, finaliza.

Mercado em transição

Balões são indispensáveis na decoração de festas infantis

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çãode 40 anos, aniversário e confraternizações de empresas

e decoração de vitrines. “Já decorei também o centro da cidade, em 2007, para mostrar o lado mais infantil do Na-tal. Foram feitas peças em madeira, um trabalho artesa-nal”. Além disso, faz a decoração de festas em clubes, como bailes havaianos e feijoadas. Em Blumenau, aten-de ao Tabajara Tênis Clube, na tradicional festa junina. “Somos solicitados para todo tipo de comemoração”, acrescenta.

Responsável pela criação de todas as peças, Doca afir-ma que tudo tem seu estilo. Entre os trabalhos de que mais se orgulha está a vitrine da Aradefe Malhas, onde a madeira dá suporte para a exposição dos produtos do empreendimento. Entre os municípios atendidos pela empresa estão Brusque, Guabiruba, Botuverá, Itajaí, Na-vegantes, Tijucas, São João Batista, Balneário Cambo-riú, Itapema, Blumenau, Gaspar, Jaraguá do Sul, Timbó, Indaial e Florianópolis.

Cenários transportam crianças para um mundo de sonhos

O colorido ajuda a dar o tom das festas infantis

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noite cultural celebra 109 anos Do banDeirante

Cento e nove anos! No dia 16 de junho, a Sociedade Esportiva Bandeirante completou mais um ano de intensa atividade

social e cultural e incentivo ao esporte brusquense. Para comemorar esta data especial, o clube abriu as portas do seu Salão Social para a comunidade e artis-tas, na realização de mais uma festeja-da edição da Noite Cultural.

O projeto Noite Cultural nasceu com objetivo de oportunizar a mostra de talentos locais e regionais, bem como integrar o clube com a comunidade e associados. Ele é realizado sempre no aniversário de fundação da Sociedade Esportiva Bandeirante. A noite foi repleta de apresentações ar-tísticas e culturais, fazendo com que a emoção tomasse conta dos espectado-res desde a primeira apresentação da noite. Entre os números apresentados,

um dos que mais prenderam a atenção da plateia foi dos alunos do Instituto Santa Inês, da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae).

E a emoção e a fantasia perduraram por todo o evento, como na coreografia “Conflito e Sedução”, do Studio Slom Sky Dance; nos dois números de Dança do Ventre apresentados por bailarinos do Serviço Social do Comércio (Sesc) e no encantamento causado pela peque-naTiffany Tainara Ferreira, ao envolver todo o salão em sua dança indiana.

O grupo do projeto Poesia ao Pé da Lua, também do Sesc, iluminou os presentes com a beleza poética de suas declama-ções. E, para encerrar as apresentações da Noite Cultural, o Coral Giussepi Ver-di, de Botuverá, aqueceu os corações com belas canções italianas. O público não resistiu e acompanhou os coralis-tas na última canção do espetáculo.

Após as apresentações, a Sociedade Esportiva Bandeirante prestou home-nagem a Fabrício Bado, como Destaque Esportivo, e Maria Glória Dittrich, como Destaque Cultural de Brusque.

A Noite Cultural foi abrilhantada ainda pelas obras de Patrícia Floriani e Clara Silvia Krieger, pela decoração da Gaby Festas e pelas exposições da Rede Fe-minina de Combate ao Câncer, do Pro-jeto Literário do Sesc e de trabalhos e projetos desenvolvidos pela Apae de Brusque.

A noite marcou, também, uma nova etapa para o clube, com a inauguração da nova área do Salão Social, uma am-pliação que deixou o espaço ainda mais elegante e confortável. Uma festa digna para comemorar os 109 anos de uma belíssima história no esporte, na cultu-ra e na contribuição para o bem-estar da sociedade.

Evento foi marcado por apresentações artísticas e culturais e pelainauguração das obras de ampliação do Salão Social do clube

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FESTAS

A homenageada Maria Glória Dittrich Presidente do clube Sandro Baran O homenageado Fabrício Bado

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entação do Coral Giuseppe Verdi, de Botuverá Mais de um século de história

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FESTAS

Patrícia Floriani expôs sua arte Apresentação de Dança do Ventre A decoração de Gaby Festas

Os integrantes do grupo Slom Sky Dance Sandro Baran (D), com a esposa Suzete e o filho André

Presidente e voluntárias da Rede Feminina de Combate ao Câncer Diretoria inaugura a ampliação da Sede Social

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Clara Kormann Krieger e a filha Marthina Coral, diretoria e convidados da Noite Cultural

Dançarinas do Sesc apresenta Dança do Ventre

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FESTAS

Vivivani Eccel, José Carlos Loos e sua filha Marina Apresentação Slom Sky Dance

Apresentação Poesia ao Pé da Lua SESC Francisco Fernando Fuck, esposa Larissa e filhos Fabiola e Francisco

Apresentação de dança por alunos da Apae de Brusque

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Tiffany apresenta dança indiana Um bolo especial para comemorar os 109 anos do clube

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FESTAS

No dia 11 de julho será realizada mais uma edição da já consagrada Feijoada na Colina. Uma excelente oportunidade para degustar este prato bem brasileiro e que combina com o friozinho do nos-so Inverno. Cerveja, caipirinha e mui-ta música boa vão embalar a festa. Na parte musical, as atrações são variadas, com pagode, música eletrônica, samba e sertanejo. A pagodeira fica por conta do grupo Paralelos do Ritmo. O DJ Fa-brício Coelho trará o melhor da música eletrônica e a dupla Edu e Evandro, que participou da Garagem do Faustão, fará o show sertanejo. O samba de primeira ficará por conta da bateria do Salgueiro, a escola de samba campeão do Carnaval carioca neste ano.

feijoaDa e música boa

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SOCIAL

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6 de junhoKarine Appel e Fernando de Souza, filhos de Rosângela de Espíndola Appel e Gilmar César Appel e de Maria de Lourdes de Souza e Laércio Luiz de Souza. Os convidados foram recepcionados no Salão Social do Bandeirante.

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25 de abrilAna Flávia Mueller e Ismael Paulo Burigo, filhos de Nádia Regina Mueller e Carlos Fernando Mueller e de Elena Martins Burigo e Gilberto Paulo Burigo. A recepção foi realizada no Salão Social do clube.

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Nos dias 30 e 31 de maio, foi rea-lizada a 1ª Copa Staack Tinturaria de Tênis – Campeonato Microrre-gional, nas quadras da Sociedade Esportiva Bandeirante. O campeo-nato reuniu aproximadamente 110 tenistas de Brusque, Itajaí, Blume-nau e Gaspar. A equipe de tênis Bandeirante/Bilu/Colégio São Luiz conquistou bons resultados, assim como outros tenistas associados do Bandeirante.

camPeonato microrregionalDe tênis no banDeirante

ESPORTES

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CLASSiFiCAçãO

1ª ClasseCampeão: João ImianoskiVice-campeão: Sérgio Azevedo

2ª Classe ACampeão: Jorge SilvaVice-campeão: Flávio Júnior

2ª Classe BCampeão: Igor FlorioVice-campeão: Paulo Maes

3ª Classe BCampeão: José OliveiraVice-campeão: Pablo Villamartin

4ª Classe ACampeão: Joscinei HenckerVice-campeão: Alex Lopes

4ª Classe BCampeão: José SouzaVice-campeão: Paulo Fagundes

5ª Classe ACampeão: Samuel WalendowskyVice-Campeão: Antoni Ricardo

5ª Classe BCampeão: Joel Muller Vice-campeão: Maurício Petermann

6ª Classe A

Campeão: Tiago Karrer

Vice-campeão: Allysson Silva

6ª Classe B

Campeão: Chrystiano Raimundo

Vice-campeão: Luciano Fialho

3ª Classe A Feminino

Campeã: Aline Schaefer

Vice-campeão: Chanalise Bergamin

iniciante A Masculino

Campeão: Johnny Gamba

Vice-campeão: Matheus Fraga

iniciante B Masculino

Campeão: Hilario Hodecker

Vice-campeão: Ivan Magalhaes

3ª Classe B Feminino

Campeã: Tatiana Moritz

Vice-campeã: Dinara Crespi

iniciante A Feminino

Campeão: Julia Pertschy

Vice-campeão Tayná Deichmam

Dinara Crespi e Tatiana MoritzMaurício Petermann e Joel Muller

Fotos divulgação

Marina Maffezzolli e Luana Dell’Agnolo

José Arnaldo de Souza (E)

Leandro Noldin, representanteda Staack Tinturaria, e Amilton Silva

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zehn bier vence torneio início

Em pé, da E para a D: Leandro, Rodrigo,Valter, Edegar, Rafael e Nuno.Agachados, da E para a D: Evandro, Renato, Fabiano, Nei, André, Cristian e Robinho

Divulgação

O Torneio Início do Campeonato de Panela Oficial de 2009 movimentou o bandeirante no dia 7 de maio. Uma amostra do que vai ser a disputa deste tradicional certame que conta com seis equipes, que jogam entre si em turno e returno. A equipe Zehn Bier saiu na frente das adversárias, levantando o troféu do Torneio Início. Na partida fi-nal, empatou com a Escola Nilson/Za-natta A. Elétrica e venceu a disputa de pênaltis por 3 a 2.

Todas as equipes somaram três pontos por participarem do Torneio Início e o time campeão somou mais um ponto pelo título. Estes pontos são válidos para a primeira fase e o campeão.

Equipesparticipantes

• Auto Escola Nilson /

Zanatta Auto Elétrica

• Farmácia São Luiz/

Amigos da Bola

• Independente / WA

• Juventude

• União Bandeirante /

Imobiliária Cavalca

• Zehn Bier

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Piva fica com o título no Dominó

ESPORTES

No dia 8 de junho, foram realizas as par-tidas finais do Campeonato de Dominó Simples - Copa PP. Após 10 rodadas, Paulo César Piva sagrou-se campeão.

Os primeiros colocados Ivo Barni, Paulo Piva e William Molina

CLASSiFiCAçãO CampeãoPaulo César Piva – 2.792 pontosVice- campeãoWilliam Fernandes Molina - 2762 pontos3º lugarIvo Barni - 2761 pontos4º lugarHeriberto Imhof Costa - 2755 pontos5º lugarEmílio Luís Niebuhr - 2671 pontos

Divulgação

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