UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · Cliente Satisfeito é cliente fiel...
Transcript of UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · Cliente Satisfeito é cliente fiel...
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
FIDELIZAÇÃO DE CLIENTES
Por: MARCELLE SANT’ANA NARLOCH
Orientador
Prof. CLÉRBER
Rio de Janeiro
2010
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
2
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
Cliente Satisfeito é cliente fiel
Apresentação de monografia à Universidade
Candido Mendes como requisito parcial para
obtenção do grau de especialista em Gestão
Empresarial.
Por: Marcelle Sant’Ana Narloch
3
AGRADECIMENTOS
...agradeço a Deus por ter me dado
sabedoria, força e saúde para enfrentar
todos os obstáculos e desafios em
minha vida, aos meus verdadeiros
amigos que sempre me ajudaram a
seguir o caminho certo, a minha família
que sempre estará presente em todos
os momentos importantes no decorrer
da minha existência, ao meu orientador
pelo apoio em todos os momentos.
etc....
4
DEDICATÓRIA
...dedico a minha mãe, meu pai e a minha
amiga Tatianna Pacheco, pois sem a
força que recebi deles nada disso teria
sido possível, a toda minha família pela
importância que eles representam em
minha vida, aos meus amigos e
professores que sempre acreditaram em
mim e no meu potencial...
5
RESUMO
Valor para o Cliente:
Segundo KOTLER (2000): “à probabilidade de satisfação e repetição da
compra depende de a oferta ou não a expectativa de valor do cliente”. O
conceito de valor para o cliente é um fator de definição no processo decisório
da compra e uma diretriz para alcançar sua fidelidade. Para conquistar a
fidelidade do cliente podemos usar as seguintes opções: a) aumentar o valor
do produto/serviço; b) aumentar o valor pessoal/imagem; c) diminuir o custo de
tempo/energia física/psíquico. O valor entregue é a diferença entre o valor total
entregue ao cliente e o custo total entregue a ele, e este valor é o que define a
fidelidade do cliente, deve-se buscar a sua maximização sendo pela
diminuição do custo monetário, pela diminuição dos custos não monetários ou
pelo aumento do valor total para cliente.
De acordo com o objetivo do estudo, não será considerada a
diminuição do custo monetário, deste modo apresentaremos alguns meios de
fidelizar clientes sem a diminuição do custo do produto/serviço. Definidos os
pontos focais do trabalho, buscaram-se na literatura disponível conceitos e
técnicas que permitam alcançá-los.
6
METODOLOGIA
Parte da pesquisa foi desenvolvida com base nas análises dos dados e
informações disponibilizados pela empresa Casas Bahia, responsável pela
implementação aqui analisado.
Outra parte da pesquisa fundamentou-se em estudos bibliográficos,
pesquisa na Internet, leituras de livros e apostilas especializadas em
administração de Marketing e pesquisa comparativa entre empresas do mesmo
segmento.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I
1.1FUNCIONÁRIOS: A PORTA DE ENTREDA DE SUA EMPRESA 11
1.2ENDOMARKETING 16
1.3ORGANIZAÇÃO 18
CAPÍTUO II
2.0 MISSÃO CORPORATIVA 20
2.1O PROCESSO DE CRIAÇÃO DA VISÃO 21
2.2 DIMENSÕES PSICOLÓGICAS 23
2.3 MARKETING DE RELACIONAMENTO 24
CAPÍTULO III
3.0 RETENÇÃO DE CLIENTE 28
3.1 RELACIONAMENTO 29
3.2 A VISÃO DO CONSUMIDOR 32
3.3 O PERFIL DO CONSUMIDOR 33
ESTUDO DE CASO 34
CONCLUSÃO 39
BIBLIOGRAFIA 42
8
INTRODUÇÃO
O panorama atual do mundo globalizado dos negócios mostra uma
arena extremamente competitiva, com movimentos velozes, corrosão de
preços, dificuldades macroeconômicas, etc. Todos estes pontos podem levar
até grandes conglomeradas as portas da falência. A saída encontrada para
diminuir estes impactos na vida empresarial é de se orientar pela “bussola” de
criar valor para os clientes e a partir disso ter sua preferência de compra. Para
que esta geração de valor seja atingida, a empresa deve procurar por bons
clientes e desenvolver equipes de funcionários com alta performace.
Como disse o consultor de marketing Regis Mckenna: “s empresas de todo o
mundo, hoje, estão conectadas. Um pouco do que acontece nelas esta sob o
controle delas mesmas, mas muito já não esta. A tecnologia e o atendimento
ao cliente estão cada vez mais inter-relacionados nesta era da informação, e o
importante é que as empresas estabeleçam “elos”, e, assim, consigam
controlar mais de perto o que pode lhes afetar”.
A chamada fidelidade (preferência de compra) é um processo muito
confiável de medição que avalia se a empresa realmente esta gerando valor,
ou seja, os clientes continuam comprando dela ou preferem outras?
A fidelidade possibilita um crescimento sustentável da empresa aumentando
sua rentabilidade através do aumento de “customer and market share” e da
criação de barreiras aos competidores.
9
Para fidelizar os clientes as empresas precisam primeiro responder,
de forma conclusiva, a seguinte pergunta: “O que faria com que meus clientes
recusassem uma oferta de preço mais baixo por um produto semelhante?” A
resposta almejada pelas empresas deve ser: “ permaneceriam fieis”. Contudo
clientes fieis não significam clientes meramente satisfeitos, pois estes também
trocam quando a oferta é melhor. O relacionamento com os clientes tem que
atingir o nível de alta satisfação, a ponto de criar um vínculo emocional pela
empresa e não simplesmente uma preferência racional.
O processo de fidelização deve iniciar pela identificação de possíveis
clientes e se desenvolver até que estes se tornem parceiros, sendo que o
objetivo central do relacionamento é melhorar o desempenho de ambos
(marketing de relacionamento). E neste caso temos que pensar em tratamento
diferenciado e personalizado, além da preocupação com a rentabilidade de
ambos.
O perfil de competição é de um grande número de concorrentes, de
diferentes tamanhos e origens, e com múltiplas estratégias (preços baixos,
produtos “tailor made” mesmo para baixos volumes, incentivos as compras,
negócios não formais, fretes pagos, consignações, etc). Com condições
semelhantes de poder, estão os clientes com comportamentos distintos de
compras, que podem variar daqueles que somente compram pela
oportunidade até aqueles que valorizam os serviços prestados. Sendo que a
maioria exerce uma enorme pressão nos preços e pelos motivos já
mencionados trocam com muita facilidade de fornecedores.
O termo fidelização tem sido bastante difundido no mercado de
consumo, técnicas de agregação de benefícios têm sido utilizadas de forma a
tornar a fidelização a uma determinada marca uma opção premiada com uma
serie de vantagens.
10
Também é bastante difundida no mercado a idéia que fidelização se
conquista com preços mais baixos que a concorrência. Porém, um dos
benefícios pretendidos quando se busca a fidelização de um cliente é o
aumento de sua lucratividade, com isso, neste trabalho não será considerada a
opção de redução de preços como ferramenta de fidelização. Outro ponto é
que esta idéia esta conceitualmente errada existe mais fatores envolvidos no
processo decisório do cliente do que apenas o preço.
Este contexto motiva a um aprofundamento no conceito de
fidelização, de maneira a compreender o processo decisório do cliente e
avaliar as opções para interferir neste processo de maneira positiva para a
empresa.
Desta forma foram definidos como objetivos de trabalho, a análise
dos conceitos necessários para o processo de fidelização de clientes e a
adequação das políticas comerciais e de marketing da empresa a estes
conceitos, de maneira a obter os benefícios gerados pela fidelização dos
clientes.
11
1.1 FUNCIONÁRIOS: A PORTA DE ENTRADA DE SUA
EMPRESA
São os funcionários quem administrarão os processos, a imaginação,
as idéias, e é preciso que o valor pretendido a ser criado com o cliente também
seja fortalecido e impostos aos funcionários.
É preciso entender seu comportamento, seus anseios e
necessidades, se realmente estão “capacitados” e se estão interagidos com o
marketing de relacionamento. Nem todas as pessoas estão associadas a essa
política, e é necessário uma previa seleção, um bom treinamento e uma justa
avaliação, para que a escolha seja feita de maneira correta e com os objetivos
bem discriminados, já que a base de tudo é o relacionamento, é necessário
achar e desenvolver pessoas com esse ideal.
As empresas precisam ver seus funcionários com uma nova visão:
com novos valores constantemente criados, enxergar indivíduos um a um.
Identificar os melhores e em que são melhores os que se ajustam a essa
política, buscar também a superação de suas expectativas, enfim, ele é o
nosso principal cliente, é ele quem defenderá e venderá a nossa idéia.
A partir desse conceito, torna-se cabível a criação de um banco de
dados especialmente para funcionários, captando o seu valor para com a
empresa, idéias, atividades, custos, para uma análise mais precisa e individual
do seu potencial, para ajudar o funcionário a encontrar o significado da sua
jornada de trabalho, sua verdadeira importância, assim, ele realizará suas
atividades de maneira mais racional, dando maior valor e atenção, com o seu
grau de importância, e estimulado a motivação interior necessária, auxiliando
no crescimento e desenvolvimento da empresa, atendendo as suas
necessidades de realização pessoal e auto-estima necessárias para um
melhor e continuo desempenho.
12
Com isso, é necessário que as empresas planejem:
• As Habilidades de Marketing de relacionamento necessárias
para o conhecimento, para estar integrado aos processos e
que criem valor para os clientes;
• Avaliar o desempenho dos funcionários em relação a essas
habilidades;
• Descrever programas de treinamento e apoio tecnológicos
para integrar seus funcionários com as tendências exteriores e
capacitá-los aos modernos equipamentos.
Sempre buscando o entendimento do funcionário em relação à
função e processos e não somente ensiná-lo a “Como Fazer”:
O funcionário precisa estar responsivo a mudança, confiar seu futuro a
empresa voluntariamente e sabiamente, estabelecendo sempre uma relação
de mutua confiança.
Em muitas organizações, são os funcionários que respondem pelo seu
setor, muitos dos empresários não tem tempo para realizar uma constante
revisão e nem se torna cabível esse procedimento. Cabe ao funcionário
captar sua real responsabilidade e importância. Assim dizia Ian Gordon “A
confiança só pode ser criada por meio de honestidade... se querem ganhar
confiança, respeito e compromisso, precisam retribuir isso”.
GERENCIAMENTO RH RECRUTAMENTO SELEÇÃO
TREINAMENTO
AVALIAÇÃO MOTIVAÇÃO SUPERVISÃO
13
Motivação se tornou um fator importante e ao mesmo tempo
preocupante para as empresas e para os profissionais. Questões de tipo:
Como fazer para motivar meus funcionários? Ou como me manter motivado
diante das adversidades que enfrento todos os dias? São alguns exemplos.
Sendo assim a motivação se tornou tema para cursos, palestras, livros e
consultorias, um foco para investimento e atenção, entretanto, nem tudo o
que se fala sobre motivação pode ser considerado objetivo ou até mesmo
verdadeiro.
Maior responsabilidade, trabalho desafiante, crescimento e
desenvolvimento são motivadores que tendem a satisfazer às necessidades
de estima e auto-realização.
Cinco são as dimensões funcionais que contribuem para o enriquecimento
de cargos. Segundo os pesquisadores se a falta de qualquer uma delas é
sentida, os trabalhadores ficam psicologicamente debilitados e a motivação
tende a ser reduzida.
Dimensões fundamentais
dos cargos
Fatores Motivacionais
O trabalho em si
Gerenciamento e
Desenvolvimento de
Carreiras
Variedade de Tarefa Trabelho Desafiante Multifuncionalidade
Identidade da Tarefa Reconhecimento do Desempenho Visibilidade no Mercado
Significância da Tarefa Realização Visão Estratégica
Autonomia Maior Responsabilidade Capacidade de Inovação
Feedback Crescimento e
Desenvolvimento
Auto-parabéns
As empresas estão aprendendo a instigar o conhecimento, a
criatividade e genialidade. Antigos paradigmas foram quebrados e os
profissionais foram colocados em um período de transição delicado, que traz
muitas incertezas e inseguranças. Um importante paradigma derrubado foi o
da relação emprego x trabalho, hoje deixamos de procurar e passamos a
14
procurar trabalho, essa nova realidade trouxe o excesso de competição e o
enxugamento das estruturas e ainda fizeram com que os profissionais
passassem a se preocupar com questões como eficácia, qualidade e
resultados, cada profissional passaram a ser responsável pelo seu sucesso
ou fracasso profissional, surgindo ai o gerenciamento de carreira.
Os profissionais passaram a ter que se preocupar mais com a
carreira do que com o emprego, com a substituição do conceito de tarefa
pelo de competências que são as características possíveis de ser verificada
nas pessoas, incluindo conhecimentos, habilidades e atitudes, uma
performace superior, vinculadas às estratégias e resultados empresariais.
Atualmente, as pessoas estão anexando ao seu conceito básico de
desenvolvimento fatores que enriquecem seu potencial e
Multifuncionalidades – o conceito de variedade na tarefa é ampliado para o
conceito de multifuncionalidade, o mercado de trabalho moderno esta
exigindo profissionais com varias habilidades, que são chamados também
de multi-especialistas, profissionais que possuem uma ou mais formações
especificas, mas que apresentam também noções genéricas sobre outros
assuntos – Visibilidade no Mercado – hoje não basta ser competente é
preciso parecer competente, as atitudes tomadas, ao longo da carreira,
ficam gravadas, de forma positiva ou não, na mente das pessoas, o conceito
de identidade da tarefa e sua relação com o conhecimento tornam-se
ultrapassado quando se exige uma preocupação maior com o
relacionamento e com a expansão das atividades empresariais do que
propriamente com o resultado final. Esta é o fator que motiva o novo
profissional o surgimento de novas oportunidades. Você deve, passo a
passo, criar uma boa imagem pessoal e esforçar-se para mantê-la viva em
sua comunidade profissional. Mas, antes de tudo, devem ser mantidas as
relações de amizade, conservadas num processo de constantes trocas de
informações, por intermédios de telefonemas, e-mails, reuniões etc. Já que
as empresas possuem porta-vozes, você necessita ser, também, o seu
15
próprio porta-voz. Lembre-se do dito popular “quem não é visto, não é
lembrado”, é como a famosa frase dita por Guy Falks: “mais importante que
desejar é ser desejado”.
Visão Estratégica – “O fator humano influencia toda a organização e
quando as pessoas conseguem ampliar sua dimensão, e se comprometem
com os objetivos desta organização, são capazes de torná-la excelente e
competitiva...” a idéia chave da significância da tarefa era fazer o
trabalhador acreditar que esta fazendo algo importante na sua organização
e/ou sociedade, essa idéia passa agora a ter um grau maior de importância
e deve fazer parte do alinhamento organizacional que explicaremos mais
adiante. A visão estratégica motiva o profissional a prevê, de forma rápida,
para onde o mercado caminha e que mudanças deverão ocorrer na sua
carreira, possuir visão estratégica é uma condição indispensável para que o
profissional tenha um alto nível de adaptação.
Capacidade de Inovação – mais do que responsabilidade e pró-
atividade, exige-se hoje que o profissional seja inovador, que faça parte da
solução e não do problema, a liberdade para criar é um fator motivacional
moderno, as pessoas quando pertencentes a ambientes rotineiros e
metódicos tendem a se tornar desmotivadas ou acomodadas resultando em
baixa produtividade e alta rotatividade.
“... Para trazer à tona o capital humano já existente na organização,
são necessário que se reduza ao mínimo as tarefas que não envolvam
raciocínio, a burocracia desnecessária e as pequenas disputas internas
improdutivas. Na era da informática, ninguém pode fazer uso ineficiente do
capital humano.
Cada profissional ao final de um dado período (dia, mês, ano, etc.) saiba
exatamente como esta o seu desempenho por meio de indicadores de
16
performace. Assim se sabe exatamente o que deve ser feito e ao fazê-lo
com eficácia não precisa ficar aguardando um feedback, pois você já sabe
que o serviço é bem feito, os indicadores ficam a critério de cada
profissional ou cada carreira, mas devem ser sempre associados a
objetivos. Os objetivos são uma grande fonte de motivação. Este conceito
envolve um atributo muito importante o do profissional que sabe exatamente
o que faz e se identifica com isso, é muito comum encontrarmos pessoas
que sabem o que fazem, mas não sabem por que o fazem.
Interpessoalidade – refere-se à capacidade de cada profissional
saber trabalhar em equipe e se relacionar bem com pessoas.
1.2 ENDOMARKETING
Nos últimos anos são cada vez maiores os investimentos e a
preocupação com a área de Marketing no intuito de atrair, conhecer e
satisfazer os clientes.
No entanto surge a pergunta: as empresas sabem quem realmente
são os seus clientes?
Se você respondeu que são aquelas pessoas que compram seus produtos
ou serviços se enganou. Os clientes não são apenas aqueles que compram
e utilizam seu produto ou serviço, são também os que vendem os produtos
e serviços e são chamados clientes internos ou colaboradores.
Mas estes clientes sabem o valor real do seu produto ou serviço? Neste
ponto é que entra o Endomarketing.
Endomarketing é toda e qualquer ação de marketing voltada para a
satisfação e aliança do público interno com o intuito de melhor atender aos
clientes externos; tem se tornado uma ferramenta de extrema importância
para as organizações. A razão de tal importância é porque se constitui em
17
um processo cujo foco é sintonizar e sintonizar todas as pessoas que
trabalham na empresa na implementação e operação das ações de
mercado, buscando o fortalecimento e construção de relacionamentos,
compartilhando os objetivos da empresa e fortalecendo estas relações,
Inserindo a noção de que todos são clientes de todos também dentro
da empresa.
Antes de vender um produto para seus clientes, as empresas
precisam convencer seus funcionários a comprá-lo, o Endomarketing se
torna o elemento de ligação entre o cliente, o produto/serviço e o
colaborador, e, deve ser trabalhado como uma ferramenta de comunicação
e integração permanente, isto significa, tornar o colaborador um aliado,
fomentando de que a idéia de que seu sucesso esta ligado ao sucesso da
empresa.
A linha de comunicação deve estabelecer um amplo sistema de
informação capaz de dar subsídios para que todos possam cumprir suas
tarefas com eficiência.
É importante que a comunicação interna seja eficiente e todos
saibam a respeito dos objetivos, estratégias, metas e formas de atuação só
assim é possível começar a entender e atender os clientes externos de
forma mais coerente e eficaz, diminuindo custos, tempo e possibilitando o
surgimento de um clima interno mais harmônico no qual todos compartilham
do mesmo senso de direção e de prioridades.
18
1.3 ORGANIZAÇÃO
“O tempo necessário para adquirir informações, inovar ou
tomar decisões é comprimido e essa velocidade no pensar.”
Tomando como parâmetro de estudo a Organização, podemos dizer
que ela consiste em sua estrutura, suas políticas e sua cultura. Nesta ultima,
temos que tomar como base que quando falamos em cultura, dificilmente
podemos modificá-la dentro de uma empresa, porém a mudança da cultura
corporativa, é a chave para a implementação de estratégias de sucesso.
É muito difícil definirmos o que é uma cultura corporativa, porém é
muito fácil notarmos o que seja, quando entramos em uma empresa. A
maneira com que as pessoas se vestem, de como tratam os clientes, de
como se dirigem uma com as outras, são exemplos onde a percepção se
torna mais fáceis. Existem empresas que essa cultura é transmitida
diretamente pela cúpula na figura de uma pessoa. Porém quando falamos
de empresa grandes onde geralmente a cúpula não é caracterizada pela
figura de uma única pessoa, as divergências de cultura se tornam muito
complexas, pois o estilo e práticas de gestão são, na maioria das vezes,
bastante diferentes.
Existem dois tipos de empresas: a “empresa visionária” e a “empresa
comparativa”. As visionárias eram lideres e amplamente admiradas. Vivem
estabelecendo metas ambiciosas e tem alto poder de comunicação a seus
funcionários. Comparando com as chamadas “empresas comparativas”, são
superiores em resultados de desempenho. Algumas características
são muito comuns nas empresas visionárias: respeito ao indivíduo,
19
satisfação do cliente e melhoria continua da qualidade. A característica
fundamental de uma empresa visionária esta na visão do futuro e na
implementação desta visão. A visão de que a estratégia tem que vir de cima
para baixo fica totalmente superada em empresas visionárias.
Regis Mckenna sentencia: “O sistema de informação nas mãos de
pessoas hábeis e conhecedoras pode mudar totalmente o ambiente de
vendas”.
As idéias criativas de estratégias existem em vários setores da
empresa e não necessariamente da cúpula da mesma. A alta diretoria deve
sim, estimular e identificar essas idéias e coordenar um plano de ação para
colocá-las em prática. A forma mais eficaz de se prever certas situações e
de como sair de situações complicadas esta na elaboração de cenários.
Com esse sistema tem como base formular perguntas do tipo: “o que vamos
fazer se determinando cenário acontecer?” faz com que o sucesso se faça
cada vez mais perto de ser alcançado.
2.0 MISSÃO CORPORATIVA
Uma organização existe para realizar alguma coisa, é preciso que a
missão do negócio seja clara e que não perca sua relevância devida
alterações de condição do mercado nem com a inserção de novos produtos
e serviços.
É necessário que a empresa se pergunte e avalie:
Qual é o nosso negócio?
Quem é o nosso cliente?
O que tem valor para o nosso cliente?
Qual será nosso negócio?
Como deveria ser nosso negócio?
20
Peter Drucker
Estas perguntas aparentemente simples estão entre as mais difíceis
que a organização terá que responder de forma clara, objetiva e cuidadosa.
A missão consiste na razão da empresa existir, o que ela é, para que
existe, a quem atende.
As organizações devem compartilhar suas visões com gerentes,
funcionários e, em muitos casos, com clientes, dando assim, senso de
propósito, direção e oportunidade, orientando os funcionários a trabalhar de
maneira independente, coletivando os objetivos da organização, sendo bem
desenvolvida juntamente com a visão.
2.1 O PROCESSO DE CRIAÇÃO DA VISÃO
Visão consiste em mostrar aonde a empresa esta, aonde quer chegar
e que meios serão necessários para atingir esse objetivo.
Ao escrever uma visão, Se esta escrevendo uma Constituição, uma
estrutura de referência para todas as pessoas.
Uma visão eficaz deve ser coerente para criar uma imagem
identificável do futuro, ser bastante convincente pra gerar comprometimento
com o desempenho, enfatizar o que pode ser e esclarecer o que deve ser.
Fornece um mapa da direção futura e gera entusiasmo por essa direção.
É importante estabelecer uma visão nítida porque ela inspira e
motiva, fornece orientação e promove o êxito, é essencial para as empresas
do futuro e permite o Benchmark do processo e a avaliação dos resultados.
É importante também haver coerência entre as visões pessoais e a visão da
organização.
21
Uma empresa com visão estabelece rumo, planeja seu futuro de
forma eficiente e tem condições de trabalhar em conjunto, teria maior
probabilidade de selecionar novos funcionários cuja visão pessoa fosse
compatível com a da empresa.
Uma coisa é discernir as oportunidades atraentes do ambiente; outra
é possuir as competências necessárias para aproveitar bem essas
oportunidades. Assim, é necessária a avaliação periódica das forças e
fraquezas de cada negócio. Isto pode ser feito usando-se um formulário, um
checkelist para análise de desempenho de forças e fraquezas. A empresa
precisa monitorar as forças macroambientais (demográficas, econômicas,
tecnológicas, políticas, legais, sociais e culturais) e os microambientes
importantes (colaboradores, consumidores, concorrentes, canais de
distribuição, fornecedores) que afetam sua habilidade de obter lucro. A
empresa deve estar preparada para rastrear tendências e desenvolvimentos
importantes. Para cada tendência ou desenvolvimento, a administração
precisa identificar as oportunidades e ameaças associadas.
Essa análise se resume na seguinte estrutura:
Administração de Marketing
Philip Kotler
Analise do Ambiente Externo
Missão Formulação das
metas Formulação das
estratégias Formulação dos
programas Implementação Feedback e
controle
Analise do ambiente externo
22
2.2 DIMENSÕES PSICOLOGICAS
Em geral, todos os produtos e serviços preferidos em sua categoria,
são mais caros do que os da concorrência. Isso é explicado, porque no
fundo, esses produtos e serviços inigualáveis custam ser mais caros porque
são mais baratos na percepção dos clientes, pois a quantidade é superior
aos outros lhe proporcionando maior satisfação. Uma escolha empobrecida
feita pela empresa pode colocar a perder mais do que o insumo. Perde-se
todo um resultado empresarial que é muito mais do que mero negócio
isolado.
É sabido que os resultados de uma empresa têm seguramente um
caráter psicológico. Ou seja, não são apenas concretos, mas provocam na
cabeça e no coração dimensões psicológicas sobre as quais vale à pena
chamar a atenção. A primeira é a cognitiva que esta ligada ao
conhecimento, ou seja, tudo que se possa traduzir em beneficio tangível e
intangível para o cliente pelo uso daquilo que ofertamos para a sua cadeia
de produção de valor, através desse conceito, não se pode mais dizer que o
sucesso de uma empresa esta ligado principalmente as variáveis preços e
volume. Este tipo de discurso já esta totalmente “fora de moda”. O chamado
“fugir do igual” é o que tem de melhor as empresas que vendem mais e mais
caros que as demais. A diferença esta no chamado conhecimento.
A segunda é a comportamental. Um fornecedor deve, com base
numa atuação, provocar inestimáveis ganhos para o cliente estimulando seu
comportamento diante dos desafios e das pessoas envolvidas no seu
sucesso. O comportamento é a base incontestável no campo da gestão
empresarial. Ele se expressa com os de construção de cooperação entre os
colaboradores em relação aos clientes. As empresas que os clientes
preferem, e pelas quais pagam um preço maior que o da concorrência são
sempre associado a modelos de cooperação interna e com clientes.
A terceira é o chamado eixo afetivo. Os resultados alcançados
trazem internamente sensações que juntam pessoas em torno do
reconhecimento e acolhida. O ato protege e fortalece , assim como a sua
23
falta, nos rouba muita energia. O afeto nos prestigia e nos acarinha. Afeto e
atenção têm quase um mesmo significado. Talvez o afeto complemente a
atenção. As empresas que tem suas ofertas admiradas e tomadas como
exemplo no mercado zelam pela pessoalidade de seus clientes e lhes
confere garantias incondicionais de fidelização.
As empresas onde prevalece uma visão meramente econômica, não
tem mais espaço e assim se tornam reféns de ridículas relações
transacionais empobrecidas, como tudo que só o dinheiro une. As empresas
voltadas para criar valor para os clientes, colaboradores e acionistas, lutam
bravamente para que não prepondere um estado de interesse primário entre
elas e seus clientes.
A verdadeira liderança não vem de um market–share, mas sim de
uma sensação de presença que vem da alma de seus melhores clientes.
A empresa precisa olhar para si própria e se avaliar e determinar que
tipos de relacionamentos sejam mais convenientes, se o marketing de
relacionamento é realmente adequado, se pode ser inserido em seu foco, é
imprescindível que conheça a si mesma, que entenda o processo de
adequação e o objetivo do marketing de relacionamento e esteja disposto à
mudança.
2.3 MARKETING DE RELACIONAMENTO
2.1 SATISFAÇÃO DO CLIENTE
24
A satisfação consiste na sensação de prazer ou desapontamento
resultante as comparações do desempenho percebido de um determinado
produto em relação às expectativas do comprador.
Assim, temos que a satisfação é função basicamente de dois fatores:
desempenho e expectativa percebida. Se o desempenho for inferior à
expectativa, o cliente estará satisfeito e caso o desempenho supere a
expectativa, o cliente estará altamente satisfeito ou encantado.
A empresa pode procurar gerenciar as expectativas por sua
comunicação com o mercado, bem com incorporar em suas ofertas o nível
esperado a partir do posicionamento e histórico da empresa no mercado. A
chave para a satisfação do cliente é a entrega de um alto valor a fim de
superar sua expectativa, e para isto é necessário conhecer as necessidades
e expectativas desses clientes, traduzindo-as na apresentação da oferta da
empresa.
A proposta de valor de um produto é a promessa das experiências
que o comprador terá com o produto e com o relacionamento com seu
fornecedor. O cumprimento desta promessa se deve a correta gestão do
sistema de entrega de valor da empresa.
Alguns modelos de qualidade podem ser utilizados para um
aprofundamento no processo de satisfação dos clientes.
Analisando como a qualidade do serviço é percebida pelo cliente,
enfocando a análise a partir da perspectiva do cliente, visto que pelo lado do
fornecedor a óptica tende a ser substantivamente diferente. A qualidade
percebida resulta da comparação entre a qualidade esperada e a qualidade
experimentada.
A qualidade esperada é conseqüência de fatores como necessidade
do cliente, comunicação em marketing, propaganda boca a boca e imagem.
Pelo modelo de Groonros, a imagem do fornecedor também
influencia a percepção da qualidade experimentada do cliente, ou seja, se o
fornecedor possui uma imagem positiva o cliente tende a desprezar falhas a
um segundo plano, o que não ocorre caso a imagem seja negativa.
25
Assim, o nível total de qualidade percebida não é somente função da
qualidade técnica e funcional do serviço, mas da lacuna entre a qualidade
esperada e experimentada.
A figura abaixo ilustra o modelo proposto por Groonros:
Modelo de Groonros
Gummenson desenvolveu um modelo para aplicação em bens,
aprimorando os conceitos de qualidade funcional e técnica de Groonros.
Gummenson identificou quatro tipos de qualidade como origens da
qualidade percebida pelo cliente: qualidade de projeto, qualidade de
produção, qualidade de entrega e qualidade relacional. Neste modelo, todos
os funcionários da empresa contribuem para a formação da qualidade
percebida.
Qualidade de projeto significa bens projetados para executar as
funções desejadas pelo cliente, qualidade de produção significa seguir
corretamente o projeto traçado e qualidade de entrega é a distribuição do
produto no prazo, pontualidade, itens corretos e documentação correta.
A inovação no modelo de Gummenson é a qualidade relacional, que
constitui o sucesso na criação de relacionamentos externos e redes com
Qualidade esperada Qualidade Percebida Qualidade
experimentada
- Comunicação de Marketing - Imagem - Comunicação boca a boca - Necessidade do cliente
Imagem
Qualidade Técnica O que
Qualidade Funcional
Como
26
clientes, agentes ou outros parceiros, bem como relações internas entre
áreas de negócios, divisões e indivíduos.
A qualidade relacional atinge relações humanas, ouvir o cliente e se
comunicar são um meio de fidelizar o cliente.
O modelo é composto basicamente por imagens, expectativas e
experiências de um lado e as quatro qualidades do outro, conforme
podemos verificar na figura abaixo:
Modelo de Gummenson
Como o modelo de Groonros trata de serviços e de Gummenson trata
de bens isoladamente, e quase todas as ofertas incorporam serviços e bens,
os dois autores buscam estabelecer uma síntese de seus modelos
abrangendo serviços e bens.
Os dois modelos apresentam pontos convergentes e divergentes,
como listamos abaixo:
Convergências
- Ponto de partida na qualidade percebida pelo cliente – determinada por
expectativas, experiências e imagem.
- Qualidade do Projeto - Qualidade de Produção - Qualidade de Entrega - Qualidade Relacional
- Imagem - Expectativa - Experiência
Qualidade percebida pelo cliente =
Satisfação do Cliente
27
- Qualidade como resultado de uma experiência total do cliente – de caráter
subjetivo.
- Inexistência de ligação dos conceitos a qualquer função especifica dentro
da organização – todos os empregados contribuem para a qualidade.
Divergências:
- Percepção de qualidade do cliente: Enquanto Groonros distingue dois
vetores para a percepção da qualidade do cliente, qualidade funcional e
técnica, o modelo de Gummenson se nos baseia 4Q’s, as quatro fontes de
qualidade: projeto, produção, entrega e relacionamento.
Para a integração dos dois modelos, é necessário o rearranjo de
alguns conceitos. As atividades de projeto e produção, embora invisíveis ao
cliente, formam resultados palpáveis, com isto se tornam visíveis para o
cliente. A qualidade percebida pelo cliente é então apresentada como a
soma dos vetores dos dois modelos, sendo que a qualidade relacional
influencia a maneira com que o cliente percebe o resultado e o processo
(qualidade técnica e funcional).
A figura ilustra a síntese dos modelos de Groonros e Gummenson:
- Qualidade do Projeto - Qualidade de Produção
- Qualidade Técnica - Qualidade Funcional
- Imagem - Expectativa - Experiência
Qualidade percebida pelo Cliente =
Satisfação do Cliente
28
Determinantes do Valor Entregue ao Cliente – KOTLER (2000)
3.0 RETENÇÃO DE CLIENTES
“Conquistar novos clientes custa entre 5 a 7 vezes mais do que
manter os já existentes”.
Philip Kotler
Como falamos acima, é de extrema importância que se crie
vantagens competitivas utilizando o sistema de parcerias. Quando
visualizamos a questão de retenção de clientes, torna-se necessário o
desenvolvimento de vínculos mais sólidos com os clientes finais.
Antigamente não se tinha o grau de competição que se tem hoje. Os
clientes são muito mais difíceis de agradar do que no passado. São mais
inteligentes, esclarecidos, conhecedores do mercado, etc. o desafio não é
mais deixar o cliente satisfeito e sim conquistar o cliente fiel.
Como um paralelo à retenção de clientes, a empresa não deve
esquecer-se de investir na busca de novos clientes. Só assim se tem
crescimento. Para isso, é necessária técnica substancial em geração de
indicações, qualificação de indicações e conversão dos clientes.
Quando se fala em geração de indicações, refere-se em desenvolver
peças publicitárias vinculando-as em meios de comunicação. Outro exemplo
é a mala direta e a participação de férias técnicas. Com essas ferramentas,
consegue-se uma lista de clientes possíveis. A outra parte do trabalho esta
na identificação e classificação desses clientes em clientes verdadeiramente
potenciais. Isso se faz através de pesquisa financeira, entrevista, etc.
conseguindo a listagem dos clientes potenciais, pode-se então classificá-los
em quentes, mornos ou frios. A força de venda deverá atacar imediatamente
os clientes chamados quentes para tentar converte-los através dos
caminhos normais de vendas.
É evidente que não basta colocar em prática as técnicas de atração
de novos clientes. Agora se tem que pensar em retê-los. Existem
ferramentas que ajudam a se conseguir um processo eficaz de retenção de
clientes:
29
1) A empresa deve definir e calcular seu índice de retenção.
2) A empresa deve identificar a causa dos problemas com os clientes.
3) A empresa deve estimar quanto lucro que deixa de ter ao perder clientes.
Deve-se dar mais ênfase na construção de relacionamentos ao invés
de somente atrair novos clientes. Deve-se também dar mais importância na
assistência pós-venda ao invés de só pensarmos na pré-venda e na venda.
Conclui-se então que a chave de retenção de clientes é a satisfação deles,
pois um cliente satisfeito permanece fiel por mais tempo, compra mais na
medida em que se lançam novos produtos ou se aperfeiçoa produtos
existentes, fala favoravelmente da empresa para os outros, dão menos
atenção as marcas da concorrência, custa menos para ser atendido etc.
Logo, a avaliação da satisfação dos clientes deve ser feita
periodicamente pela empresa, para que não se tenha uma infeliz surpresa
quando se notar a diminuição drástica do faturamento. O segredo esta em
exceder as expectativas do cliente e não somente atendê-las.
Fala-se em ferramentas de retenção, porém também se necessita de
um processo, ou conjunto de processos para reter o cliente. Ele se consiste
em três princípios chaves (Bogmann, 2000):
Responsabilidade individual, orientação para a ação e adaptabilidade
organizacional.
Reter cliente é muito mais barato que conquistar. Se não se
consegue reter, as novas conquistas não se concretizam e o investimento
de nada valerá.
3.1 RELACIONAMENTO
O Marketing de relacionamento é apontado como a chave para a
criação de relações solida e duradouras, é essencial para o
desenvolvimento da liderança no mercado, à rápida aceitação de novos
produtos e serviços e à consecução da fidelidade do consumidor.
30
O Marketing de relacionamento é o processo no qual os clientes são
desenvolvidos de maneira a estreitar seus contatos com o fornecedor e
conforme avança nesta escalada vai assumindo status diferenciados dentro
do fornecedor, com tratamentos e benefícios cada vez mais personalizados.
Marketing de relacionamento envolve compreensão, concentração e
administração de uma continua colaboração entre o fornecedor e cliente
para a criação e compartilhamento de valores mútuos, ou seja, uma
interação cliente/fornecedor que ajuda o cliente a compreender melhor suas
necessidades, e ao fornecedor como atendê-las.
De acordo com Bogmann (2000) o marketing de relacionamento pode
ser compreendido como a forma com que a empresa:
- Achou o cliente;
- Passou a conhecê-lo
- Mantém-se em contato com o cliente;
- Tenta assegurar que o cliente obtenha aquilo que quer – não apenas em
termos de produto, mas também em todos os aspectos de relacionamento;
- Verifica se o cliente esta obtendo o que foi prometido. Desde que
naturalmente isto também seja vantajoso para a empresa.
O processo evolutivo do cliente demonstra como o cliente é visto pela
empresa nas várias etapas de seu relacionamento. O ponto de partida são
os possíveis clientes, ou seja, todos aqueles que poderão adquirir o produto
ou serviço. Nesta gama de clientes, a empresa define seus clientes
potenciais que são aqueles que possuem um interesse potencial pelo
produto ou serviço e podem pagar por ele. Deste grupo são excluídos
alguns clientes que não são considerados lucrativos, chamados de clientes
potenciais desqualificados. Os clientes potenciais podem ser convertidos a
clientes eventuais e posteriormente a clientes regulares. Com o intuito de
aumentar a participação da empresa com o cliente, os clientes devem ser
levados ao status de clientes preferenciais, ou seja, clientes com
tratamentos exclusivos e diferenciados. Os clientes preferenciais podem
31
então ser convertidos a associados, oferecendo um programa de benefícios
aos clientes. Nesta situação o cliente pode vir a se tornar um defensor, ou
seja, promotores da empresa de seus produtos e serviços, recomendando
espontaneamente a empresa no mercado. O maior desafio é transformar o
cliente defensor em parceiro, com um nível de interação ativo visando o
benefício mútuo.
De acordo com a estratégia da empresa e o tipo de cliente, bem
como o posicionamento do cliente no processo de desenvolvimento, a
empresa opta por um dos níveis de marketing, apontados por KOTLER
(2000):
- Marketing básico – O vendedor simplesmente vende o produto;
- Marketing reativo – O vendedor vende o produto e incentiva os
clientes a ligarem caso tenham algum problema ou duvida;
- Marketing responsável – O vendedor liga para o cliente após a
venda pra verificar se o produto satisfez suas expectativas ou se houve
decepções, pede sugestões para melhorar o produto, o que ajudará a
empresa a aperfeiçoar continuamente sua oferta;
- Marketing pró-ativo – O vendedor entra em contato com o cliente de
tempos em tempos para falar sobre melhorias na utilização dos produtos ou
novos produtos;
- Marketing de parceria – A empresa trabalha continuamente em
conjunto com o cliente para identificar possibilidades de alcançar maior
desempenho de seus produtos.
Para desenvolver vínculos mais fortes, e buscar elevar os clientes
para os níveis acima do preferencial, KOTLER (2000) aponta as ferramentas
de construção de valor, que se apresentam em três níveis:
- Acréscimo de benefícios financeiros – considerando o primeiro nível de
beneficio, sua eficiência é contestada, uma vez que é facilmente imitado
pela concorrência. Consiste nos planos de freqüência ou clube, onde o
cliente que compra com freqüência recebe uma recompensa em forma de
créditos ou descontos.
32
- Benefícios sociais – esta é um nível intermediário, vai além dos incentivos
de preços, prestação de serviço personalizada e à transformação de
consumidores em clientes preferenciais, onde o cliente é atendido de forma
personalizada, o produto é adequado às suas necessidades e o
atendimento é efetuado por um profissional designado.
- Benefícios estruturais – neste nível, os relacionamentos são consolidados
com elos estruturais além dos elos sociais e financeiros. A empresa pode
buscar a “retro integração” que é a participação ativa dentro do processo do
cliente, oferecendo equipamentos e serviços integrados de maneira a
buscar a otimização do valor percebido.
Os três níveis de relacionamento podem ser mais bem comparados
na tabela:
Nível
Tipo de
Ligação
Orientação
De
Marketing
Grau de
Personalização
De Serviço
Elemento
Básico do mix
De Marketing
Potencial de
Diferenciação
Competitiva
sustentada
Um Financeira Consumidor Baixo Preço Baixo
Dois
Financeira
E Social
Cliente
Médio
Comunicações
Pessoais
Médio
Três
Financeira,
Social e
Estrutural
Cliente
De médio a
Elevado
Prestação de
Serviços
Alto
Características dos níveis de relacionamento
3.2 A VISÃO DO CONSUMIDOR
Através das mudanças constantes e rápidas no convívio social, o
homem tornou-se mais individualista e solitário. Serviços e produtos foram
33
criados com base na individualidade, customizados a ponto de serem
singulares e exclusivos, sendo possível graças à tecnologia e a implantação
de sistemas de marketing baseados no relacionamento um por um podendo
analisar o consumidor como um individuo isolado que pode ser satisfeito os
seus desejos.
3.3 O PERFIL DE CONSUMO
As pessoas criam relacionamentos com o produto adquirindo através
de ligações, que impulsionam a compra e o processo de escolha, que
podem ser de diferentes formas:
• O produto ajuda a estabelecer a identidade com o usuário;
• O produto atua como elo com o eu no passado;
• O produto faz parte da rotina diária;
• O produto promove elos emocionais de afeto, paixão ou outra
emoção intensa.
O consumo se dá pelas experiências já vividas pelo cliente, a
necessidade de relacionamento é a razão da existência do ser humano.
Pessoas se aproximam por diversos motivos, criando elos que podem ser
duradouros ou não. Um grande exemplo de sucesso se dá pelo avanço
tecnológico que permitiu a cada pessoa estar conectada a uma rede de
computadores ou à internet, levando os indivíduos a criarem novos espaços
de relacionamentos, podendo ou não ter contato real com o próximo.
O que as pessoas procuram nas suas experiências são
envolvimentos emocionais que podem ser considerados um retorno à
imaginação. Se unirem em grupos, podendo pertencer a mais de um tipo
diferente, tendo comportamentos, rotinas e gostos diversificados, eles
existem para representar as manifestações de seus membros, estando em
constante movimento, existem, mesmo sem serem notificadas, lado a lado
com a moderna sociedade em um complexo e entrelaçado caminho.
34
As relações entre os grupos se dão pelos momentos em que as
pessoas estão reunidas em seus lugares, fisicamente ou não, com os
momentos de sugestões, das atividades cotidianas, da fantasia e da
imaginação de cada membro.
O consumidor busca produtos que ajudem a formar sua imagem junto
aos grupos a que pertencem. O valor do produto ou serviço não vem mais
da função que este possui, mas sim do que ele é capaz de transmitir e dos
significados que estão inseridos na formação da sua imagem, podendo ser
seu principal objeto de culto e para outro exemplo de desejo ou não.
Ao adquirir um produto, o consumidor pós-moderno não quer mais se
sentir individualizado. Ele deseja ser reconhecido, pelo consumo, como
integrante e representante de um ou mais grupos. Analisar o perfil do
consumidor requer habilidade para lidar com todas as múltiplas faces que
ele passa a assumir no decorrer de seu dia, conseqüência da fragmentação
do seu comportamento, seus hábitos de consumo de mídia, leitura e suas
formas de pensar. O que dificulta é o fato de não se conseguir mais
caracterizar o consumidor por segmentos e nichos, fazendo com que o
marketing de relacionamento entenda quais são os seus clientes, seus
costumes ampliados, desenvolvidos em cada grupo, para poder
desenvolver uma linha de comparação e um ponto de partida para seu
trabalho.
O grau de envolvimento do consumidor em relação ao processo de
compra varia em: preço do produto, interesse do consumidor pela categoria
do produto, grau de risco percebido na aquisição do produto,
momento/situação em que o produto será compra/usado, repercussão social
gerada pela aquisição e uso do produto, entre outros.
É preciso que o marketing de relacionamento, através de suas
pesquisas e informações coletadas sobre o perfil do consumidor consiga
impulsionar uma relação afetiva e um interesse de alto envolvimento, para
que, assim, o produto/serviço seja bem aceito e contribua para a finalidade
social inserida em cada grupo.
35
3.4 ESTUDO DE CASO
- Casa Bahia Comercial LTDA
A Casa Bahia teve inicio em 1957, com apenas uma loja e um grande
sonho de um ex-mascate visionário, Samuel Klein. Em 2 anos a empresa já
tinha u m faturamento mensal de 2.000,00 dólares. Em 1968, Samuel
resolveu passar as vendas a prazo, principalmente em longo prazo, para as
financeiras, só que os percentuais cobrados eram muito altos. Então, em
1970 ele comprou uma financeira, pois tinha o dinheiro na Mão para
aumentar os negócios. Comprar quantidades maiores para reduzir o preço
e, assim, vender mais barato para seus clientes. Com idéias inovadoras e
um grande espírito empreendedor Samuel Klein construiu um império que
hoje conta com uma rede de 524 lojas, 2 fabricas próprias de móveis, um
leque de mais de 20 milhões de clientes cadastrados, 15 milhões de clientes
ativos, aproximadamente 35.000 funcionários e um faturamento anual acima
de 9 bilhões de Reais. Atualmente a Casa Bahia é a maior empresa
varejista no segmento de eletrodoméstico e móveis do país.
“Cresci junto com o Brasil, não fiquei parado vendo o País crescer”.
(Samuel Klein).
A estratégia usada para tal sucesso foi a de direcionar seu foco,
principalmente para as classes de renda mais baixas, pois outras empresas
não cediam créditos em longo prazo para estas classes. Um fato analisado
por Samuel foi: “Quanto mais pobre for o cliente, mais pontual será o seu
pagamento. O pobre preza a reputação e não admite perder o credito”. Com
a venda financiada em longo prazo, aquele cliente com uma renda baixa
adquire condições de compra.
Enquanto os concorrentes estavam preocupados apenas com preços
de seus produtos, não dando ênfase nos serviços, Samuel Klein, por sua
vez, investia em treinamentos, incentivos e motivação de seus funcionários
36
para aperfeiçoar os serviços prestados pela empresa, tanto no pré-venda,
quanto na realização da venda e também na pós-venda. A visão deste
empreendedor é de agregar o valor do serviço ao produto. Quando o
produto se mostra sem diferenças técnicas frente ao concorrente, os
benefícios adicionais gerados pelo serviço são o diferencial que definem a
compra.
Com o slogan “DEDICAÇÃO TOTAL A VOCÊ”, a Casa Bahia sempre
procurou a fidelização dos seus clientes. Uma das estratégias de fidelização
é o pagamento dos carnes apenas em suas lojas, com isto obriga o cliente a
voltar na loja mensalmente e conseqüentemente aumenta suas chances de
uma nova compra. Outro modo que ajudou muito o crescimento foi o credito
próprio. Com uma financeira própria a facilidade e comodidade para seus
clientes são visíveis. Outro ganho proporcionado foi não precisar repassar
parte dos ganhos para terceiros.
Fidelizar não é apenas satisfazer o cliente, e sim encantar o mesmo
de várias formas, pensando assim, em 2002 Samuel Klein voltou a
surpreender o mercado quando implantou o sistema de perdão total de
divida para seus clientes inadimplentes, o perdão de dívida foi implantado
na empresa para clientes devedores a mais de um ano, e que, por esta
razão estavam inativos, com esta medida a empresa recuperou mais de
80% destes clientes tornando-os ativos novamente, e conseqüentemente
tendo total admiração e gratidão por terem seus nomes sem restrições para
compra. O sistema de perdão de dívida continua funcionando na empresa,
só que não é mais total e sim parcial, clientes inadimplentes a mais de um
ano, conseguem uma redução de ate 50% do valor do débito, e o restante
da dívida ainda pode ser parcelado em parcelas iguais para facilitar o
pagamento. A preocupação no bom atendimento se estende até mesmo no
serviço de cobrança a clientes em atraso, pois a Casa Bahia conta com um
sistema de cobrança próprio, a forma de cobrança é realizada com a maior
discrição, seja Por telefone, correio ou mesmo na residência do cliente com
um cobrador externo, para não gerar constrangimento para o cliente.
37
A empresa investe anualmente 3% do seu faturamento bruto em
publicidade, são emitidas mais de 20 milhões de malas diretas, e a
propaganda se estende em rede nacional. A Casa Bahia investe em todos
os meios de comunicação de massa: Televisão, rádio, internet, outdoor,
etc...
A preocupação com o marketing de relacionamento é grande, além
da abordagem inicial personalizada pelo seu quadro de funcionários nas
lojas “Bom dia, seja bem vindo a Casa Bahia!”, todos os funcionários estão
envolvidos com a missão da empresa que é a dedicação total os seus
clientes. O cadastro do banco de dados é constantemente atualizado pelos
vendedores e pelos analistas de credito a cada nova compra realizada.
Clientes inativos a mais de dois anos são automaticamente excluídos do
banco de dados, deste modo o sistema não ficara sobrecarregado com
informações desatualizadas.
O pós-venda também é um ponto forte na administração do grupo. A
empresa disponibiliza um SAC, através de um 0800, onde o cliente pode
ligar 24 horas por dia, para tirar dúvidas, fazer reclamações, dar opiniões
entre outros serviços. Toda filial tem em seu quadro de funcionários um
assistente técnico para auxiliar os clientes em caso de defeito em seus
produtos ou para solicitar a troca do mesmo. A equipe de venda é instruída
a fazer telemarketing com seus clientes para saber da satisfação do cliente
em relação ao bem adquirido, se a entrega do mesmo foi feita com
perfeição e pesquisar qual será a próxima aquisição no futuro por parte do
cliente. Periodicamente são enviadas malas diretas para os clientes
convidando-os para ofertas do período, ou oferecendo descontos
convidativos e imperdíveis.
O objetivo é manter a fidelização dos clientes e conquistar cada vez
mais novos clientes. A Casa Bahia trabalha hoje com a venda a vista:
dinheiro ou cartão de debito; carnê próprio que pode chagar até 20 parcelas
iguais e no cartão de crédito que pode ser dividido em até 12 vezes sem
juros. A empresa lançou recentemente um cartão de crédito próprio sem
anuidade para seus clientes, que poderão comprar tanto em suas lojas,
38
como em outros estabelecimentos comerciais, a única diferença é que o
limite de crédito para comprar nas lojas da rede é bem maior que para os
demais.
Após analise, pode-se concluir que a estratégia usada neste caso foi
o diferencial de atendimento que fez com que a empresa citada obtivesse
esse grande crescimento no mercado. O grupo citado investe pesado tanto
na área de publicidade quanto na sua mão de obra especializada. Outras
empresas do mesmo segmento que não investem em qualidade de serviço
ficam estagnadas, ou até mesmo, fecham as portas de algumas de suas
filiais. A Casa Bahia Comercial Ltda. cresce de forma extraordinária, sua
forma de trabalho e os objetivos da empresa buscam sempre o crescimento,
e há mais de 50 anos colhe sucesso e ignora “tempos de crise”.
Com muito trabalho, competência, dignidade e visão empresarial
privilegiada, Samuel Klein vem através dos anos cativando seus clientes,
funcionários, fornecedores e conquistando a admiração de todo povo
brasileiro. Um verdadeiro exemplo de fidelização.
39
CONCLUSÃO
Todos os conceitos trabalhados neste estudo visam alcançar a fidelização dos
clientes, porém, a fidelização por si só não representa benefícios almejados
pela implantação destes conceitos, dentre estes frutos, podemos citar dois que
podem ser usados como indicadores para avaliar o mérito do uso dos
conceitos:
- Lucratividade do cliente;
- Inclinação do cliente em comentar favoravelmente a empresa.
KOTLER (2000) conceitua um cliente lucrativo aquele que ao longo do tempo
rende um fluxo de receita que excede por margem aceitável o fluxo de custos
de atração, venda e atendimento da empresa relativo a ele.
É fato que o custo envolvido na atração de clientes é superior ao envolvido em
sua retenção, sendo assim, é esperado que um cliente fiel seja um cliente mais
lucrativo que um cliente infiel.
Então, a correta aplicação dos conceitos de fidelização deve sempre buscar o
aumento da lucratividade do cliente, caso contrário será um esforço sem
retorno para a empresa e, portanto sem valor.
Da mesma forma o fato de um cliente manter altos volumes de compras
necessariamente não indica que as técnicas aqui discutidas foram
corretamente aplicadas, já que, como vimos no inicio do estudo, o processo
decisório do cliente recebe uma influência de preço pago e um cliente pode
manter seu relacionamento simplesmente porque a oferta da empresa
apresentou o menor preço. Esta situação indica que a empresa não fidelizou o
cliente apresentando mais valor, simplesmente ofertou um preço menor que a
concorrência, o cliente mantém o relacionamento até obter uma oferta menor,
este processo gera uma erosão da lucratividade.
40
Com isso, o aumento da lucratividade do cliente indica que ele esta pagando
mais pelo produto, isto porque percebe mais valor em seu produto, neste caso
as técnicas apresentadas neste trabalho estão sendo aplicadas corretamente.
A transformação dos clientes em promotores é uma fonte de benefícios e
fortemente relacionada com o crescimento das empresas.
As empresas, por vezes, soam avaliadas no mercado pelo nível de seus
fornecedores. Existe um grupo de fornecedores no mercado que possui
reputação de empresas de ponta que oferecem produtos e serviços de
qualidade e de confiabilidade e isto fortalece a avaliação de seus clientes. Ou
seja, empresas que querem apresentar imagem seriam e comprometida
devem buscar fornecedores com reputação no mercado. Esta reputação é
criada exatamente pelo histórico da empresa que circula no mercado gerado
pelas declarações favoráveis e espontâneas dos clientes que usaram os
produtos e serviços desta empresa.
Com isso, a reputação criada pela empresa no mercado, pelo fato de seus
clientes terem a inclinação de efetuarem comentários favoráveis a ela, é outro
bom indicador que as técnicas deste trabelho foram aplicadas corretamente.
O objetivo deste trabalho foi analisar os conceitos necessários para a
fidelização de clientes, para tanto foi efetuado um aprofundamento na literatura
com a intenção de compreender o processo decisório do cliente de forma a
poder influenciá-lo positivamente para a empresa e mantendo seu
relacionamento por um longo período de tempo.
No inicio da análise do processo decisório do cliente, foi exposto que o cliente
busca o valor percebido, que é a diferença do valor total entregue e o custo
total do cliente. Nesta equação o preço do produto tem um peso importante,
pois pode desequilibrar o processo de maneira a que a decisão do cliente seja
orientanda ao menor preço e não ao maior valor total. Para isto, o desafio
proposto foi buscar formas de fidelizar o cliente, ou seja, de aumentar o valor
percebido, sem erodir o preço, pelo contrario, aumentando sua lucratividade.
De acordo com a literatura levantada e com o estudo do caso, conclui-se que
com a aplicação dos conceitos discutidos neste estudo, é possível aumentar o
valor percebido pelo cliente de forma a tornar o relacionamento das empresas
42
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AWARD, Elias, Samuel Klein e Casas Bahia, 2 ed, Novo Século Editora,
2005.
BOGMANN, Itzhak, Marketing de Relacionamento, Nobel, 2000.
KOTLER, Philip, Administração de Marketing, Pedrson Education do Brasil,
2000.
MANAGER ONLINE. Entrevista com Regis Mckenna, por Wagner Belmonte,
disponível em http://manager.com.br/reportagem/reportagem1141.htm. Acesso
em: 27 nov 2006.
SABATINO, Luiz, Fidelização, Reichmann e Afonso Editora Ltda, 2003.
SHETH, Jagdish; SOBEL, Andrew, Clientes para t.taoda vida, Artmed
Editoras Ltda, 2000