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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA ASSINATURA DIGITAL Sergio Santos Vieira Orientador Prof. Jorge Tadeu Vieira Lourenço Rio de Janeiro 2012

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

ASSINATURA DIGITAL

Sergio Santos Vieira

Orientador

Prof. Jorge Tadeu Vieira Lourenço

Rio de Janeiro

2012

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

Assinatura Digital de documentos

Apresentação de monografia à AVM Faculdade

Integrada como requisito parcial para obtenção do

grau de especialista em Logística Empresarial

Por: Sergio Santos Vieira.

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DEDICATÓRIAS

dedico esse trabalho à minha filha

Nathalia Vieira que tanto amo e à

minha amiga Adriana Cristina que me

incentivaram a concluir este trabalho.

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AGRADECIMENTOS

ofereço este trabalho à minha filha

querida que sempre me deu força para

que eu voltasse a estudar, apoiando-me

nas horas de fraqueza.

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RESUMO

Do exposto, e em face do constante desenvolvimento

tecnológico, parece-nos inevitável a afirmação de que a assinatura digital,

tendo embora sido já reconhecida legalmente em Portugal – pelo Dec. Lei

nº 290-D/99 de 2 de Agosto – bem como noutros países – caso dos

Estados Unidos, Alemanha e Itália, e no Brasil com a medida Provisória

2.200-2, de 24 de Agosto de 2001. Conclui-se, portanto, que a assinatura

digital, se revela um meio eficaz para fazer face às exigências de

celeridade, integridade, confidencialidade e autenticidade nas transações

de informação realizadas eletronicamente.A aplicação dos estudos está

demonstrada num caso prático de escolha de uma solução para atender

as necessidades do grupo Gás Natural Fenosa, onde foram

diagnosticadas resistências e tratadas de forma que a tecnologia a ser

adotada possa oferecer os benefícios almejados, sendo assim, as

dificuldades que as empresas do grupo têm com a emissão e guarda

(arquivo) dos contratos elaborados por ela, proporcionarão uma maior

facilidade e agilidade nos processos contratuais.

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METODOLOGIA

Os métodos que levaram ao problema proposto foi leitura de livros,

estudos de casos, revistas, pesquisa bibliográfica em sites, foi feito um

levantamento de dados quantificáveis nas áreas do grupo Gas Natural Fenosa,

que também utilizam a ferramenta tradicional de envio de documentos para

assinatura de empresas e órgãos públicos. O presente estudo contou passo a

passo o processo de implantação da Assinatura digital, mostrando seus

demonstrativos com suas vantagens. Que beneficiarão todos os envolvidos.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I História 12

CAPÍTULO II Assinaturas Digitais 13

CAPÍTULO III – Modalidades de Assinatura Digital 23

CONCLUSÃO 35

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 38

ÍNDICE 40

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INTRODUÇÃO

Nos tempos atuais, pode se observar a grande expansão da

tecnologia da informação, e com essa expansão, surge também à necessidade

de se ter uma maior segurança da informação. A perda dessas informações

pode significar grandes prejuízos para toda uma organização, empresa ou

usuário, podendo ser desde a cópia não autorizada de informações pessoais

chegando até ao roubo de segredos empresariais, governamentais e militares.

A segurança da informação então, se preocupa em oferecer garantias de

proteção como privacidade, confidencialidade, autenticidade, integridade e

disponibilidade, para que eliminem os riscos, as ameaças e as vulnerabilidades

que as pessoas, empresas e instituições estão sujeitas a todo o momento,

preservando responsabilidades e protegendo reputações.

A informação vem sendo registrada em papel há séculos. Estudos

da AIIM (Association for Information and Image Management International),

indicam que 95% das informações, nos Estados Unidos, estavam em papel em

1990, e 92%, de um volume muito maior de informações, ainda estariam em

papel no ano 2000.

Em 1976, Whitfield Diffie e Martin Hellman descreveram

primeiramente a noção dum esquema de assinatura digital, embora eles

apenas conjecturassem que tais esquemas existissem. Apenas mais tarde,

Ronald Rivest, Adi Shamir, e Len Adleman inventaram o algoritmo RSA que

poderia ser usado para assinaturas digitais primitivas (note que isso apenas

serve como uma prova do conceito, e as assinaturas RSA puras não são

seguras). O primeiro pacote de software amplamente comercializado a oferecer

a assinatura digital foi o Lotus Notes 1.0, em 1989, que usava o algoritmo RSA.

Com isso surgiu a hash criptográfica, um mecanismo de

autenticação digital, que na assinatura digital, permite a garantia, integridade e

a confiabilidade do documento.

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As funções hash criptográficas, também denominadas Message

Digest, One-Way Hash Function, é uma mecanismo fundamental para as

assinaturas digitais.

Pois ao usar apenas algoritmos de chave pública e privada nas

Assinaturas Digitais e ao assinar documentos grandes, gastaria muito tempo

devido à lentidão dos algoritmos de chave pública e privada., retardando assim

todo o processo.

Com todos esses processos estudados, surge a Certificação Digital,

uma das principais aliadas para o aumento da produtividade de corporações

dos mais diversos setores, otimizando processos e diminuindo a burocracia

com a eliminação de papéis, com validade jurídica assegurada por

regulamentação do Governo Federal, a assinatura eletrônica gera mobilidade

ao usuário para efetuar transações online, desmaterialização dos processos

dentro das organizações, redução de custos administrativos e integridade de

documentos digitais em formato eletrônico.

Ainda hoje, o papel é o maior problema operacional na maioria das

empresas, órgãos governamentais e instituições. Correspondências, cheques,

faturas, ordens de compra, desenhos de engenharia e formulários de todos os

tipos são, em sua grande maioria, processados manualmente. Surgiu, então, a

necessidade de desenvolver métodos para o aumento da produtividade de

funcionários de escritório, tais como engenheiros, bancários, secretárias,

advogados e gerentes, e, principalmente, de melhorar a qualidade de sua

produção.

O avanço da tecnologia nos últimos anos trouxe grandes

oportunidades no mundo corporativo e no cotidiano das pessoas. O aumento

dos delitos pela internet está diretamente ligado com o crescimento do número

de usuários na rede. Estima-se que 18% dos internautas utilizam os serviços

financeiros on-line.

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A formalização de Contratos em Papel envolve uma série de custos

que podem ser eliminados ou diminuídos com a utilização da Assinatura Digital,

com isso, as mudanças nas organizações resultam de uma reestruturação

econômico-financeira internacional e nacional, além de sucessivas adaptações

do setor produtivo, i.e., inflação, estabilidade etc. Essas estruturações

aparecem para se adequar a uma sociedade típica deste tempo, que é a

Sociedade Tecnológica, caracterizada pela automação progressiva do aparato

material e intelectual que regula a produção, a distribuição e o consumo, e que

se estende tanto às esferas públicas de existência como às particulares, tanto

ao domínio cultural como ao econômico e político.

Sendo assim as empresas que terão sucesso na década atual serão

aquelas que utilizarem as ferramentas digitais para reinventar sua maneira de

trabalhar. Essas empresas tomarão decisões com rapidez, atuarão com

eficácia e vão atingir direta e positivamente seus clientes, esses são os

objetivos do grupo Gas Natural Fenosa.

Feitas essas observações iniciais, este estudo apresenta-se dividido

em três capítulos. O primeiro conta um pouco de como surgiu um esquema de

segurança para a implantação da assinatura digital, através de algoritmos, e

concluiu que tal esquema não era seguro para ser implantado, decidindo então

por aplicar uma função criptográfica ,cujo nome Hash, e que foi o precursor

para o desenvolvimento de outros esquemas mais avançados, chegando ao

esquema GMR a qual finalizou o processo.

O segundo demonstra como funciona a assinatura digital e qual o objetivo e

importância da criptografia e do certificado digital neste contexto, quais as

empresas que a utilizam na atualidade, assim como as características de cada

esquema e como são utilizadas , identificando também os órgãos reguladores e

as leis que monitoram essa nova ferramenta, e os países que já utilizam esse

novo processo.

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O terceiro capítulo aborda as propostas para os problemas existentes com

base nos estudos feitos, suas vantagens, explicando sua classificação,

aplicabilidade e benefícios em cada área envolvida, demonstrando através de

informações quantitativas adquiridas na própria empresa do grupo, com base

em comparativos, a importância na implantação dessa nova ferramenta.

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CAPITULO I

1 – HISTÓRIA

Em 1976, Whitfield Diffie e Martin Hellman descreveram

primeiramente a noção dum esquema de assinatura digital, embora eles

apenas conjecturassem que tais esquemas existissem. Apenas mais tarde,

Ronald Rivest, Adi Shamir, e Len Adleman inventaram o algoritmo RSA que

poderia ser usado para assinaturas digitais primitivas (note que isso apenas

serve como uma prova do conceito, e as assinaturas RSA puras não são

seguras). O primeiro pacote de software amplamente comercializado a oferecer

a assinatura digital foi o Lotus Notes 1.0, em 1989, que usava o algoritmo RSA.

Como notado ainda cedo, esse esquema básico não é muito seguro.

Para prevenir ataques pode-se primeiro aplicar uma função de criptografia hash

para a mensagem m e então aplicar o algoritmo RSA ao resultado. Outros

esquemas de assinatura digital foram logo desenvolvidos depois do RSA, o

mais antigo sendo as assinaturas de Lamport, de Merkle (também conhecidas

como árvores de Hash) e as de Rabin.

Em 1984, Shafi Goldwasser, Silvio Micali, e Ronald Rivest tornaram-

se os primeiros a rigorosamente definir os requerimentos de segurança de

esquemas de assinatura digital. Eles descreveram uma hierarquia de modelos

de ataque para esquemas de assinatura, e também apresentaram o esquema

de assinatura GMR, o primeiro que podia se prevenir até mesmo de uma forja

existencial contra um ataque de mensagem escolhida.

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CAPITULO II

2 - ASSINATURAS DIGITAIS

Em criptografia, a assinatura digital é um mecanismo de

autenticação digital. Esses mecanismos foram criados com o objetivo de

substituir a assinatura manuscrita, por uma que levasse para o mundo digital as

mesmas garantias do mundo real. A simples digitalização de uma assinatura

manuscrita e anexada a um documento não satisfaz esse propósito, pois ela

pode ser facilmente copiada e anexada a qualquer documento, tornando-a

simples de ser forjada (ESEC, 2001).

As Assinaturas Digitais surgiram para suprir talvez a maior

necessidade da tecnologia da informação: fazer com que o homem moderno

utilize todos os benefícios que a tecnologia oferece enquanto meio de

comunicação e para fins profissionais sem correr riscos aos quais à tecnologia

o expõe.

Para isso foi necessário evoluir os métodos de controle de acesso,

autenticação e permitir garantias como as de sigilo e privacidade, integridade,

autenticidade e confiabilidade para evitar, cada vez mais, atos ilícitos no meio

digital. Diante disto, as assinaturas digitais permitiram que fosse criado o

Certificado Digital.

O Certificado Digital atesta oficialmente a identidade de uma pessoa

física ou de uma entidade jurídica, por meio de um documento assinado

digitalmente (NEXTG, 2008). Um Certificado digital válido precisa ser emitido

por uma Autoridade Certificadora (AC): Presidência da Republica, Secretaria

da Receita Federal, o Serpro, a Caixa Econômica Federal, a Serasa e a

Certisign; mediante preenchimento de formulário com os dados da pessoa,

empresa ou instituição e pagamento de uma taxa. Depois o usuário deve

procurar uma Autoridade de Registro (AR): Correios, Caixa Econômica Federal,

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Sincor, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, e Itautec; apresentar os seus dados

pessoais para fazer o seu reconhecimento presencial.

Qualquer informação que foi assinada digitalmente por meio de um

Certificado Digital válido tem garantias, inclusive jurídicas, de autenticidade e

origem. Tornam as atividades virtuais mais seguras, como o uso do internet

banking, declarações de imposto de renda, compras online. Em transações

bancárias, por exemplo, é interessante que ambas as partes envolvidas

tenham certeza da identificação inequívoca do outro (NEXTG, 2008)

(KAUTZMANN, 2008).

Os Certificados Digitais garantem a autenticidade, integridade,

confidencialidade entre as partes e o não repúdio, ou seja, o emissor não

poderá negar a autoria e autenticidade das transações efetuadas e dos

documentos assinados (NEXTG, 2008) (KAUTZMANN, 2008).

Existem diversas maneiras de assinar digitalmente um documento,

mas a forma mais usual e eficaz envolve processos criptográficos utilizando

algoritmos de funções unidirecionais ou hash criptográficas.

Essas funções são normalmente utilizadas para efetuar cálculos de

integridade de mensagens. Nas assinaturas digitais, o seu uso permite a

garantia de integridade do documento.

Além da integridade, uma assinatura digital também deve garantir a

confiabilidade de um documento. Diante disto, uma assinatura digital utiliza

algoritmos de criptografia assimétrica, que diferentemente dos algoritmos de

criptografia simétrica, possuem não só uma única chave para criptografar e

decriptografar um documento, e sim duas chaves, uma privada e outra pública

que são usadas para criptografar e decriptografar respectivamente o

documento.

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A mensagem

algoritmo de chave pú

cifrada com a chave p

pública correspondente

Então, na prá

criptográfico em um doc

Logo, o pass

ser da seguinte forma (E

1. Obtém-se o Docume

2. Obtém-se o hash (re

privada do assinante;

3. Envia-se o document

Figura 1 – Processo deASSINATURA DIGITAL

Os passos para o recon

1. Obtém-se o documen

2. Obtém-se o hash orig

a chave pública do assi

sagem é cifrada através da chave privada d

ve pública garante que se uma determinada

ave privada, ela só poderá ser decifrada c

dente.

na prática o que se faz é aplicar o cálculo do

m documento e cifrar o hash resultante.

passo do processo de criação da Assinatura

rma (ESEC, 2001).

cumento e a chave privada do assinante;

(resumo) do documento e o criptografa u

umento juntamente com a sua assinatura.

so de criação da Assinatura Digital (ExtraídaGITAL, 2001, p.5)

reconhecimento são (ESEC, 2001):

cumento a assinatura e a chave pública do ass

original do documento decriptando a assina

o assinante;

15

ada do assinante. O

inada mensagem for

rada com sua chave

ulo do algoritmo hash

natura Digital poderia

rafa usando a chave

aída do ARTIGO

do assinante;

ssinatura digital com

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3. Compara-se o hash

os dois hashes são igua

Figura 2 – Processo de

ARTIGO ASSINATURA

2.1 - Funções Hash

As funções

Digest, One-Way Has

Espalhamento Unidirec

digitais. Pois ao usar

Assinaturas Digitais e

devido à lentidão dos a

empregada uma função

tamanho fixo, derivado

tamanho. Assim, a funç

(NORÕES, 2008).

O conceito te

quantidade de informaç

sh da mensagem original com o novo hash

o iguais então a assinatura está correta.

so de reconhecimento da Assinatura Digital (

TURA DIGITAL, 2001, p.5.)

ash Criptográficas

ções hash criptográficas, também denomin

Hash Function, Função de Condensação

idirecional é um mecanismo fundamental para

usar apenas algoritmos de chave pública

ais e ao assinar documentos grandes gastar

dos algoritmos de chave pública e privada. A

função Hashing, que gera um valor pequeno (

rivado da mensagem que se pretende assin

a função Hashing oferece agilidade nas Assi

eito teórico diz que hash é a transformação

ormações em uma pequena quantidade de info

16

ash calculado. Se

ital (Extraída do

nominadas Message

ação ou Função de

l para as assinaturas

blica e privada nas

gastaria muito tempo

da. Ao invés disso, é

eno (um resumo), de

assinar, de qualquer

s Assinaturas Digitais

ação de uma grande

de informações.

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2.1.1 - Características

Uma função hash criptográfica deve possuir as seguintes características:

• Deve ser capaz de transformar uma mensagem de qualquer tamanho em um

resumo ininteligível de tamanho fixo (ESEC, 2001);

• Deve ser fácil de calcular, para garantir que a sua aplicação não demande

tempo;

• Deve ser impossível encontrar a mensagem original através da hash da

mensagem, ou seja, é computacionalmente inviável, dado y, encontrar x tal que

h(x) = y;

• Deve ser computacionalmente inviável, dado x1, encontrar x2 ¹ x1 tal que

h(x1)=h(x2);

• Deve ser impossível também encontrar duas mensagens diferentes que

levam a um mesmo hash, a esse fato dá se o nome de colisão, ou seja, é

computacionalmente inviável, encontrar quaisquer x1 e x2 tais que h(x1)=h(x2);

• Outra característica importantíssima de uma função hash criptográfica é a de

que qualquer alteração da mensagem original, por menor que seja (1 bit, por

exemplo.) gera uma alteração significativa no valor do hash correspondente.

2.1.2 - Aplicações

Algoritmos hash com melhor desempenho se adaptam melhor para

aplicações que exigem como prioridade a velocidade, o tempo de resposta e

cuja função é somente para cálculos de integridade como, por exemplo: (i) em

Redes, onde são usados para verificar se o arquivo não foi alterado ou

corrompido durante a transmissão dos dados; (ii) em aplicações Antivírus, onde

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é utilizado para identificação de vírus e para proteção da integridade de

arquivos; (iii) em Banco de Dados, protegem as senhas no banco, onde o valor

hash é armazenado no lugar da senha.

Já outras aplicações como as Assinaturas Digitais e os Certificados

Digitais necessitam não só de desempenho, mas também existe uma

preocupação quanto à segurança, pois se tratam de aplicações que envolvem

conceitos de confiabilidade, onde pessoas, entidades ou empresas necessitam

garantir integridade e autoria de informações.

2.1.3 - Como funciona

Existem diversos métodos para assinar digitalmente documentos, e

esses métodos estão em constante evolução. Porém de maneira resumida uma

assinatura típica envolve dois processos criptográficos: o hash (resumo) e a

encriptação deste hash.

Em um primeiro momento é gerado um resumo criptográfico da

mensagem através de algoritmos complexos (Exemplos: MD5, SHA-1, SHA-

256) que reduzem qualquer mensagem sempre a um resumo de mesmo

tamanho. A este resumo criptográfico se dá o nome de hash. Uma função de

hash deve apresentar necessariamente as seguintes características:

• Deve ser impossível encontrar a mensagem original a partir do hash da

mensagem.

• O hash deve parecer aleatório, mesmo que o algoritmo seja conhecido.

Uma função de hash é dita forte se a mudança de um bit na mensagem

original resulta em um novo hash totalmente diferente.

• Deve ser impossível encontrar duas mensagens diferentes que levam a

um mesmo hash.

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Neste ponto, o leitor mais atento percebe um problema: Se as

mensagens possíveis são infinitas, mas o tamanho do hash é fixo, é impossível

impedir que mensagens diferentes levem a um mesmo hash. De fato, isto

ocorre. Quando se encontram mensagens diferentes com hashs iguais, é dito

que foi encontrada uma colisão de hashes. Um algoritmo onde isso foi obtido

deve ser abandonado. As funções de hash estão em constante evolução para

evitar que colisões sejam obtidas. Cabe destacar porém que a colisão mais

simples de encontrar é uma aleatória, ou seja, obter colisões com duas

mensagens geradas aleatoriamente, sem significado real. Quando isto ocorre

os estudiosos de criptografia já ficam atentos, porém para comprometer de

maneira imediata a assinatura digital seria necessário obter uma mensagem

adulterada que tenha o mesmo hash de uma mensagem original fixa, o que é

teoricamente impossível de ocorrer com os algoritmos existentes hoje. Desta

forma, garante-se a integridade da assinatura.

Após gerar o hash, ele deve ser criptografado através de um sistema

de chave pública, para garantir a autenticação e a irretratabilidade. O autor da

mensagem deve usar sua chave privada para assinar a mensagem e

armazenar o hash criptografado junto à mensagem original.

Para verificar a autenticidade do documento, deve ser gerado um

novo resumo a partir da mensagem que está armazenada, e este novo resumo

deve ser comparado com a assinatura digital. Para isso, é necessário

descriptografar a assinatura obtendo o hash original. Se ele for igual ao hash

recém gerado, a mensagem está íntegra. Além da assinatura existe o selo

cronológico que atesta a referência de tempo à assinatura.

2.2 - Aspectos Legais

Legislações sobre o efeito e validade de assinaturas digitais:

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2.2.1 - Brasil

Conforme a Medida provisória 2.200-2, a lei brasileira determina que

qualquer documento digital tem validade legal se for certificado pela ICP-Brasil

(a ICP oficial brasileira). A medida provisória também prevê a utilização de

certificados emitidos por outras infra-estruturas de chaves públicas, desde que

as partes que assinam reconheçam previamente a validade destes.

O que a MP 2.200-2 portanto outorga à ICP-Brasil é a fé pública,

considerando que o certificado emitido pela ICP-Brasil qualquer documento

digital assinado com pode de fato ser considerado assinado pela própria

pessoa.

Resultado igual pode ser obtido se o usuário de um certificado

emitido por outra ICP qualquer, depositar em cartório de registro o

reconhecimento da mesma como sua identidade digital. O que se quer

preservar é o princípio da irrefutabilidade do documento assinado, assim

sendo, o registro em cartório de um documento no qual o usuário reconhece

como sendo seu um determinado certificado digital é prova mais que suficiente

para vincular a ele qualquer documento eletrônico assinado com aquele

certificado.

2.2.2 – Portugal

A legislação portuguesa prevê a utilização da assinatura digital no

Decreto-Lei n.º 290-D/99, republicado pelo Decreto-Lei n.º 62/2003, definindo-a

como um documento elaborado mediante processamento eletrônico de dados.

Este Decreto-Lei procede à transposição da Diretiva do Parlamento Europeu e

do Conselho nº 1999/93/CE, de 28 de Junho, relativa a um quadro legal

comunitário para as assinaturas eletrônicas.

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De acordo com a legislação portuguesa, as assinaturas eletrônicas

têm a mesma validade probatória que as assinaturas manuscritas, desde que

se baseiem em certificados emitidos por entidades certificadoras credenciadas.

A autoridade de credenciação das entidades certificadoras é a

Autoridade Nacional de Segurança; a credenciação, contudo, é facultativa,

podendo ser qualquer entidade não credenciada, a exercer essa atividade. A

Autoridade Nacional de Segurança publica a lista das entidades credenciadas.

Neste momento, em Portugal, para além da entidade certificadora do Cartão de

Cidadão, do Ministério da Justiça, da Assembléia da República e da Entidade

Certificadora Eletrônica do Estado, há duas entidades certificadoras privadas

credenciadas pela Autoridade Nacional de Segurança para emissão de

certificados de assinatura eletrônica qualificada, a Multicert e a DigitalSign.

Como a legislação varia de lugar para lugar em todo mundo, é

impossível o controle definitivo da pirataria, visto que o mundo todo é

interligado pela internet. E no Brasil as leis ainda são muito tolerantes visto que

as tecnologias avançaram em um grau muito maior que as nossas leis.

2.2.3 - Comunidade Europeia

Common Position EC 28/1999 – Community Framework for Electronic

Signature

2.2.4 - Estados Unidos da América

• Uniform Electronic Transactions Act (UETA)

• Electronic Signatures in Global and National Commerce Act (E-SIGN),

através 15 U.S.C. 7001 et seq.

Outras tecnologias disponíveis oferecidas por empresas:

• RightSignature [1]

• Docusign [2]

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• Echosign [3]

• Arx [4]

• TrueSeal [5]

2.2.5 - Inglaterra, Escócia e Gales

• Electronic Communications Act, 2000.

2.2.6 - Índia

• Information Technology Act, 2000.

2.2.7 - Nova Zelândia

• Electronic Transactions Act, 2003 sections 22-24.

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CAPITULO III

3 - MODALIDADES DE ASSINATURA DIGITAL

Uma das grandes vantagens que vem impulsionando a maciça

utilização da Internet nos laboratórios decorre da possibilidade jurídica de

efetuar transações sem o uso do papel e à distância. O que resulta em

economia, celeridade e segurança na prestação de serviços. Para que esta

mudança cultural fosse implantada com confiabilidade, tornou-se necessário o

emprego de requisitos tecnológicos. Eles garantem à transação realizada com

o documento eletrônico autoria e integridade da informação transmitida, além

de validade jurídica.

A legalidade do documento assinado digitalmente é garantida pela

medida provisória 2200-2, de 24 de Agosto de 2001, que estabelece que todo

documento em forma eletrônica tem assegurada a autenticidade, integridade e

validade jurídica desde que utilize certificados digitais. Note que estamos

falando de assinatura digital, aquela que é feita com o uso de certificados

digitais, como o e-cpf, por exemplo.

Um destes requisitos a ser utilizado é a assinatura eletrônica. Nem

sempre este conceito está sendo tratado de forma clara pela mídia e pela

própria legislação.

A palavra assinatura eletrônica deve ser traduzida como gênero, que

diz respeito a todo método de identificação apropriado e confiável empregado

na transmissão de dados eletrônicos. A utilização pode ocorrer dentro de várias

modalidades, dentre as quais destacamos as seguintes espécies:

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3.1 - Assinatura eletrônica com certificação digital

Ë o método de identificação na transmissão eletrônica com o

emprego da certificação digital, que é uma tecnologia que se vale dos recursos

da criptografia para garantir a integridade e autoria dos dados transmitidos por

meio eletrônico.

3.2 - Assinatura eletrônica sem certificação digital

Esta espécie de assinatura eletrônica não possui a mesma

credibilidade, justamente em razão da ausência das características

tecnológicas mencionadas do certificado digital. Várias vezes, a sua

identificação se faz por meio de uma identificação pessoal (login) e uma senha.

Os dados assinados eletronicamente com este recurso trafegam na rede sem

criptografia e, por este motivo, podem ser interceptados e alterados sem deixar

vestígio de qualquer adulteração.

3.3 - Assinatura digitalizada

A assinatura digitalizada é um arquivo de imagem gerado a partir da

digitalização de uma imagem contendo a assinatura grafotécnica aposta em um

papel primeiramente. Ao contrário das assinaturas com e sem certificação

digital que são geradas originariamente no meio eletrônico. Portanto, a

assinatura digitalizada não é uma assinatura eletrônica por natureza, não

gozando da credibilidade das acima mencionadas além de não ter sido gerado

originariamente na mídia digital.

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3.3.1 - Chave biométrica

Para melhor entendermos o que é uma chave biométrica se faz

necessário um breve esclarecimento acerca do que é "biometria" e do conceito

de "chave", aqui entendida como chave eletrônica, ou seja, um código.

Enquanto biometria é a medida de características únicas coletadas do indivíduo

que poderão ser utilizadas para reconhecer sua identidade.

A chave biométrica é uma forma de identificação que se procede

mediante verificação de uma determinada parte do corpo que denota seus

elementos personalíssimos que o distingue dos demais.

Atualmente é utilizada em clubes, por convênios médicos e até

mesmo em empresas. As formas mais comuns do uso da biometria são a

leitura das impressões digitais e da íris.

3.4 - Contrato Eletrônico

É uma solução simples, rápida e segura para assinar contratos

eletrônicos pela internet.

Economia em despesas de remessa de documentos,

reconhecimento de firmas, gestão de documentos, impressão e guarda de

papel.

3.4.1 - Características

• Workflow de Assinaturas - Após o upload do seu contrato, você define

os envolvidos e a seqüência de assinaturas. A partir daí controla-se a

coleta de assinaturas digitais e notifica os envolvidos.

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• Gestão de Documentos - Disponibilidade para consultas com filtros,

assinatura em lote, acompanhamento, recuperação e histórico das

ações para controle e atendimento às auditorias.

• Carimbo do Tempo - Opção por contrato eletrônico. Você pode

incorporar um Carimbo de Tempo gerado por uma Autoridade

Certificadora de Tempo garantindo assim a irretroatividade das

assinaturas digitais de seu Contrato Eletrônico

• Digitalização - Se você possuir um scanner conectado ao seu

computador, você pode digitalizar o contrato e outros documentos e

fazer upload..

3.4.2 - Aplicabilidade

• Formalização de Qualquer Contrato - De posse do contrato eletrônico,

em qualquer formato, você faz upload do deu computador ou digitaliza o

documento do seu scanner e, a partir daí, o responsável coletará as

assinaturas digitais.

• Pessoas Jurídicas e Pessoas Físicas – não se restringe o uso do

contrato. Desde que as partes possuam certificado digital, o contrato

pode ser formalizado rapidamente.

• Aplicabilidade Geral - Em algumas empresas, existem alguns

segmentos, departamentos e classes profissionais que podem ajudar o

responsável a identificar, na sua organização, a aplicabilidade destas

soluções.

3.4.3 – Benefícios

• Redução de Custos - Com remessa de documentos (motoboy, Correios

e outros), impressão de papel (toner e tinta), guarda física (armazém,

arquivos, cofres e outros), gestão de documentos (controle, consulta,

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vigência, auditoria, localização e recuperação) e reconhecimento de

firmas.

• Agilidade e Simplificação - Quanto tempo se leva para formalizar um

contrato? Com essa gestão, seu contrato pode ser formalizado em

minutos.

• Segurança - A tecnologia de assinatura digital oferece confiabilidade e

integridade ao documento assinado digitalmente.

• Mobilidade - Acessando a internet, com o seu certificado digital, é

possível estar em qualquer lugar do mundo e, a qualquer hora, e

acessar para ver documentos, carregá-los, criá-los e assiná-los.

• Ferramenta para agilizar processos jurídicos - A Justiça do Trabalho

investe em tecnologia para acabar com a papelada que lota tribunais e

atrasa julgamentos. Verdadeira revolução na área trabalhista. Isso é o

que se espera do Sistema Unificado de Acompanhamento Processual

(Suap), desenvolvido pela Justiça do Trabalho.

O sistema que utiliza o Certificado Digital, o Suap pretende acabar,

através da tramitação eletrônica de documentos, com a papelada que lota os

tribunais e contribui para agravar a morosidade dos processos.

Por meio do SUAP a ferramenta, advogados poderão dar início a

uma reclamação trabalhista ou até mesmo encaminhar petição já elaborada

anteriormente sem precisar apresentar documento em papel – tudo através da

Internet, da própria casa ou do escritório.

Com a validade jurídica conferida ao Certificado Digital, o processo

será distribuído automaticamente e o próprio sistema informará a data da

primeira audiência de conciliação e instrução.

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Atualmente, já existem sistemas semelhantes em tribunais do país

para fazer petições de forma eletrônica. Mas é a primeira vez que um ramo do

Judiciário cria um padrão nacional para fazer esse tipo de trabalho.

3.4.4 - Mais Produtividade

Menos papel e mais tempo garantem agilidade e competitividade. A

Certificação Digital é uma das principais aliadas para o aumento da

produtividade de corporações dos mais diversos setores, otimizando processos

e diminuindo a burocracia com a eliminação de papéis.

Com validade jurídica assegurada por regulamentação do Governo

Federal, a assinatura eletrônica gera mobilidade ao usuário para efetuar

transações online, desmaterialização dos processos dentro das organizações,

redução de custos administrativos e integridade de documentos digitais em

formato eletrônico. Assim como melhora os processos e a eliminação das

etapas para coleta dos arquivos aumentando a produtividade, permitindo que

sua equipe, até então alocada neste tipo de trabalho, possa ser melhor

utilizada em outras atividades do processo.

Na prática, estamos falando em aumento de produtividade imediato

e uma economia não apenas financeira, mas de espaço físico e tempo.

Em um momento de tantas exigências do mercado, competitividade acirrada,

falta de tempo para as tarefas diárias e obrigações com o meio ambiente, a

Certificação Digital tornou-se essencial no cotidiano das organizações que

buscam praticidade, agilidade e segurança.

3.4.5 - Evitando fraudes digitais

A Certificação Digital garante sigilo, autenticidade e integridade para

executar transações eletrônicas com mais segurança.

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O avanço da tecnologia nos últimos anos trouxe grandes

oportunidades no mundo corporativo e no cotidiano das pessoas. Mas junto às

facilidades geradas pela “Era Digital”, outro assunto preocupante começou a

fazer parte da vida de quem acessa a Internet: as fraudes digitais.

Terceira no ranking dos crimes organizados mais cometidos hoje em

dia, a fraude eletrônica já movimenta US$ 100 bilhões – em primeiro está o

comércio de armas (US$ 800 bilhões), seguido do tráfico de drogas (US$ 320

bilhões).

De janeiro a setembro de 2008, 52.095 ocorrências de ataques e

fraudes foram notificadas no Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de

Incidentes de Segurança no Brasil (Cert.br), mantido pelo Comitê Gestor da

Internet, e os prejuízos no país já passam de R$ 300 milhões.

Os tipos mais comuns de fraude são as de cartões de crédito e as

bancárias – essa última teve crescimento de 124% em 2008 comparado ao ano

anterior. O roubo de informações estratégicas das empresas também é outro

tipo de ocorrência que vem crescendo assustadoramente.

O aumento dos delitos pela internet está diretamente ligado com o

crescimento do número de usuários na rede. Estima-se que 18% dos

internautas utilizam os serviços financeiros on-line.

Pensando nisso, a Certisign desenvolveu produtos e soluções de

segurança para pessoas e empresas de diversos setores. Entre elas estão a

Criptografia de informações, Verisign Identity Protection (VIP) e o Fraude

Detection System (FDS).

O objetivo é garantir não apenas a agilidade e praticidade nas

transações efetuadas pela web, mas principalmente o sigilo e a autenticidade

para quem se comunica através dela.

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3.4.6 - Redução de Custos

A eliminação física do papel implica na eliminação de toda uma

cadeia de custos operacionais, levando a empresa a obter redução nos custos

com cópias, utilização de impressoras, copiadoras, suprimentos, pessoal

técnico, manutenção, armazenagem (gestão física, acesso), envio de

documentos por correio ou por motoboy, além de dispensar o reconhecimento

de firmas em cartórios.

A formalização de Contratos em Papel envolve uma série de custos

que podem ser eliminados ou diminuídos com a utilização da Assinatura Digital.

Muitas vezes desprezado e, em muitos casos, despercebido, um dos custos

mais importantes tidos no processo de formalização de contratos em papel é o

transporte destes documentos entre as partes.

Contratos em papel necessitam ter suas vias impressas e

encaminhadas para seus signatários, seguindo a ordem estabelecida pelo

administrador. Esses documentos são normalmente enviados para a coleta de

assinaturas através de mensageiros (Motoboy) ou serviços de correio (por

exemplo, o Sedex), dependendo da distância a ser percorrida.

Apenas como exercício, para calcularmos estes custos,

consideraremos as empresas do Grupo Gasnatural Fenosa no Brasil que

formaliza 100 Contratos por mês (média, sendo estes com duas vias tendo dez

folhas cada), ou seja, 1.200 Contratos por ano (gerando um consumo de

24.000 mil folhas). Cada um destes contratos é celebrado entre a empresa

emissora CEG, CEG RIO, GNS e GNSPS e a outra parte, ou seja, estamos

considerando que o contrato possui apenas duas partes. Também estamos

considerando que 30% dos documentos serão enviados via Sedex e 70%

através de mensageiros. Está sendo considerado um custo médio de R$ 15,00

para o transporte via Motoboy (custo médio para envio de documento a uma

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distância média de 10 km na cidade do Rio de Janeiro e R$ 12,40 para o envio

através do Sedex.

Dentro do cenário apresentado teremos os seguintes custos para

encaminhamento dos documentos à outra parte do contrato para coleta de

assinaturas:

Tipo de Transporte Documentos/Ano Cálculo do

Transporte

Custo total com

encaminhamento para

coleta de assinaturas

Sedex 360 (30%) 360 x R$ 12,40 R$ 4.464,00

Motoboy 840 (70%) 840 x R$ 15,00 R$ 12.600,00

Total por ano 1200 ----- R$ 17.064,00

Tabela 1: Levantamento interno de custos de envio de contratos para assinatura das empresas.(Extraída da GASNATURAL FENOSA RJ, 2012)

Uma vez coletadas as assinaturas de todas as partes é necessário o

encaminhamento dos Contratos para o reconhecimento de firmas no cartório.

Neste momento estarão sendo reconhecidas somente as firmas dos

representantes da empresa que emitiu os contratos, pois os mesmos já estão

com as assinaturas e firmas reconhecidas pela outra parte. Dentro de um

processo otimizado, consideraremos que este serviço será realizado apenas

uma vez por dia através de serviço de motoboy, que encaminhará todos os

contratos para um mesmo cartório, retornando-os em seguida para a empresa.

Com os contratos devidamente assinados e com as firmar

reconhecidas por ambas as partes fazem-se necessário encaminhar uma das

vias à outra parte. Esses custos são calculados da mesma forma que quando

do envio para a coleta de assinaturas, ou seja:

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Tipo de Transporte

Documentos/Ano Cálculo do

Transporte

Custo total com

encaminhamento para

coleta de assinaturas

Sedex 360 (30%) 360 x R$ 11,10 R$ 4.464,00

Motoboy 840 (70%) 840 x R$ 15,00 R$ 12.600,00

Total por ano 1200 ----- R$ 17.064,00

Tabela 2: Levantamento interno de custos de envio dos contratos ao cartório.(Extraída da GASNATURAL FENOSA RJ, 2012).

Observe que estamos considerando os custos com transporte tidos

apenas pela empresa responsável pela emissão do contrato. Os custos

decorrentes de transportes ao cartório e retorno dos documentos assinados a o

emissor, tidos pela outra parte do contrato, não estão sendo considerados

nestes cálculos.

Custo Anual para encaminhamento dos contratos para coleta de assinaturas R$ 17.064,00

Custo Anual com reconhecimentos de assinaturas nos Contratos R$ 13.920,00

Custo Anual para encaminhamento de uma via contratos à outra parte R$ 17.064,00

Custo Total Anual de com Transporte e Encaminhamento de Contratos R$ 48.048,00

Tabela 3: Levantamento interno de custos totais de envio dos contratos.(Extraída da GASNATURAL FENOSA RJ, 2012)

Isto nos leva concluir que, dentro o cenário conservador exposto,

cada contrato custa somente no quesito transporte a importância de R$ 40,04.

Este valor pode variar, para mais ou para menos, dependendo do fluxo adotado

por cada empresa, mas podemos seguramente afirmar que estes custos são

muito maiores que o custo total tido com a formalização de Contratos através

da Assinatura Digital. Vale lembrar que no processo de formalização de

Contratos através da Assinatura Digital não existem custos de transporte pois o

documento permanece sempre no servidor e, quando necessário, é

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simplesmente exibido e colocado a disposição de seus signatários e/ou outros

que acompanham o fluxo de formalização.

Observe que, dentro do cenário apresentado, foram considerados os

custos com transporte tidos apenas pela empresa responsável pela emissão do

Contrato. Os custos decorrentes de transportes ao cartório e retorno dos

documentos assinados para o emissor tidos pela outra parte do contrato, não

estão sendo considerados nestes cálculos.

Atualmente no grupo Gas natural Fenosa, são reconhecidas 562

(média), assinatura mensalmente referente a procurações, atas de reuniões de

comitê, estatuto etc. gerando um custo anual de R$ 39.115,20.

Ao implantarmos uma nova e mais eficiente forma de assinatura de

contratos, inicialmente na Gerencia de Compras, que garante autenticidade

através do seu respaldo legal e agilizar os processos operacionais e

administrativos, bem como reduzir os custos de geração, manutenção e

gerenciamento de contratos, aliando esta atividade a todas as empresas do

grupo Gas Natural Fenosa.

Em termos de custos globais, podemos afirmar que a adoção da

assinatura digital para a formalização de contratos eletrônicos e outros, pode

significar uma redução, dependendo do cenário analisado, de até 80% dos

custos tidos com o processo de formalização de contratos baseados em papel.

3.4.7 – Sustentabilidade

Cada 10.000 folhas tamanho A4 valem uma árvore. Não imprimir

papel é um ato que devemos procurar fazer sempre que possível. Pequenos

gestos como este, quando somados, dão um resultado fantástico no curto e no

longo prazo. Muitas vezes achamos que um ato isolado não vai resolver o

problema do planeta, mas se você economizar 10.000 folhas de papel, para

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aquela árvore já fez diferença! Se cada um fizer esta e outras ações

conscientes, sem dúvida ajudará as próximas gerações a viverem cada vez

mais em um planeta melhor.

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CONCLUSÃO

Do exposto, e em face do constante desenvolvimento tecnológico,

parece-nos inevitável a afirmação de que a assinatura digital, tendo embora

sido já reconhecida legalmente em alguns países – pelo Dec. Lei nº 290-D/99

de 2 de Agosto e pela medida provisória 2.200-2, de 24 de Agosto de 2001 não

garante completamente a inexistência de violações do conteúdo informatizado,

sendo certo que, as precauções sugeridas atenuam de certo modo os aspectos

negativos da utilização da assinatura digital. O presente estudo contou passo a

passo o processo de implantação da Assinatura digital em algumas empresas,

suas vantagens e desvantagens e o futuro projeto das empresas do grupo Gás

Natural Fenosa.

Nos tempos atuais, pode se observar a grande expansão da

tecnologia da informação, e com essa expansão, surge também à necessidade

de se ter uma maior segurança da informação. É uma era movida pela

propulsão dos bits.

Surge através da criptografia, a assinatura digital como um

mecanismo de autenticação digital. Sendo utilizado hoje em dia nas transações

bancárias, por exemplo.

Nas assinaturas digitais, o seu uso permite a garantia de integridade

do documento. Além da integridade, uma assinatura digital também deve

garantir a confiabilidade de um documento. As funções hash criptográficas,

também denominadas Message Digest, One-Way Hash Function, Função de

Condensação ou Função de Espalhamento Unidirecional é um mecanismo

fundamental para as assinaturas digitais. Pois ao usar apenas algoritmos de

chave pública e privada nas Assinaturas Digitais e ao assinar documentos

grandes gastaria muito tempo devido à lentidão dos algoritmos de chave

pública e privada, gerando uma alteração significativa no valor do hash

correspondente. Para verificar a autenticidade do documento, deve ser gerado

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um novo resumo a partir da mensagem que está armazenada, e este novo

resumo deve ser comparado com a assinatura digital.

Além da assinatura, existe o selo cronológico que atesta a referência

de tempo à assinatura. Assim como o Certificado Digital, onde Suap pretende

acabar, através da tramitação eletrônica de documentos, com a papelada que

lota os tribunais e contribui para agravar a morosidade dos processos. Por

meio do SUAP a ferramenta, advogados poderão dar início a reclamações

trabalhistas ou até mesmo encaminhar petições já elaboradas anteriormente

sem precisar apresentar documento em papel – tudo através da Internet, da

própria casa ou do escritório. A Certificação Digital é uma das principais aliadas

para o aumento da produtividade de corporações dos mais diversos setores,

otimizando processos e diminuindo a burocracia com a eliminação de papéis.

Com validade jurídica assegurada por regulamentação do Governo

Federal, a assinatura eletrônica gera mobilidade ao usuário para efetuar

transações online, desmaterialização dos processos dentro das organizações,

redução de custos administrativos e integridade de documentos digitais em

formato eletrônico. A Certificação Digital garante sigilo, autenticidade e

integridade para executar transações eletrônicas com mais segurança.

O avanço da tecnologia nos últimos anos trouxe grandes

oportunidades no mundo corporativo e no cotidiano das pessoas. O aumento

dos delitos pela internet está diretamente ligado com o crescimento do número

de usuários na rede. Estima-se que 18% dos internautas utilizam os serviços

financeiros on-line.

Hoje se percebe nitidamente que pequenas atitudes no dia-a-dia dos

funcionários fazem a diferença no contexto empresarial.

Essa realidade é possível devido à agilidade no acesso às

informações, interagindo, de forma ativa, no fluxo de trabalho.

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No mundo da tecnologia da informação, não existem fórmulas

padronizadas que atendam a 100% das expectativas e necessidades

apresentadas pelos usuários.

Este trabalho teve como objetivo verificar quanto a tecnologia pode

ajudar no gerenciamento de documentos eletrônicos e reduzir o custo e o

espaço físico utilizado nas empresas e instituições.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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GATES, Bill. A empresa na velocidade do pensamento: como um sistema nervoso digital. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.

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NORÕES, Izequiel Pereira de. Segurança na Internet. 2008. Disponível em: < http://www.scribd.com/doc/2637871/Seguranca-na-Internet-modulo-3 >. Acesso em: 07/07/2012. Tecnologia em Segurança de Dados. Princípios de Assinatura Digital. Brasília,. 2001. Disponível na <URL http://www.esec.com.br>Acesso em: 01/07/2012.

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I

1 - HISTÓRIA 12

CAPITULO II

2 – ASSINATURAS DIGITAIS 13

2.1 – Funções Hash Criptográficas 16

2.1.1 – Características 17

2.1.2 – Aplicações 17

2.1.3 – Como Funciona 18

2.2 – Aspectos Legais 19

2.2.1 – Brasil 20

2.2.2 – Portugal 20

2.2.3 – Comunidade Européia 21

2.2.4 – Estados Unidos da América 21

2.2.5 – Inglaterra, Escócia e Gales 22

2.2.6 – Índia 22

2.2.7 – Nova Zelândia 22

CAPITULO III

3 – MODALIDADES DE ASSINATURA DIGITAL 23

3.1 – Assinatura eletrônica com Certificado digital 24

3.2 - Assinatura eletrônica sem Certificado digital 24

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3.3 – Assinatura Digitalizada 24

3.3.1 – Chave Biométrica 25

3.4 – Contrato Eletrônico 25

3.4.1 – Características 25

3.4.2 – Aplicabilidade 26

3.4.3 – Benefícios 26

3.4.4 – Mais Produtividade 28

3.4.5 – Evitando Fraudes Digitais 28

3.4.6 – Redução de Custos 30

3.4.7 – Sustentabilidade 33

CONCLUSÃO 35

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 38

ÍNDICE 40