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Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” Planejamento da qualidade da aplicação a lanço em taxa variável Mateus Marrafon Nicolosi Dissertação apresentada para obtenção do título de Mestre em Ciências. Área de concentração: Máquinas Agrícolas Piracicaba 2011

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Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”

Planejamento da qualidade da aplicação a lanço em taxa variável

Mateus Marrafon Nicolosi

Dissertação apresentada para obtenção do título de Mestre em Ciências. Área de concentração: Máquinas Agrícolas

Piracicaba 2011

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Mateus Marrafon Nicolosi Engenheiro Agrônomo

Planejamento da qualidade da aplicação a lanço em taxa variável

Orientador: Prof. Dr. MARCOS MILAN

Dissertação apresentada para obtenção do título de Mestre em Ciências. Área de concentração: Máquinas Agrícolas

Piracicaba 2011

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação DIVISÃO DE BIBLIOTECA - ESALQ/USP

Nicolosi, Mateus Marrafon Planejamento da qualidade da aplicação a lanço em taxa variável / Mateus

Marrafon Nicolosi. - - Piracicaba, 2011. 99 p. : il.

Dissertação (Mestrado) - - Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, 2011.

1. Agricultura de precisão 2. Desdobramento da função qualidade 3. Gestão por processos 4. Mecanização agrícola I. Título

CDD 631.3 M358p

“Permitida a cópia total ou parcial deste documento, desde que citada a fonte – O autor”

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Minha mãe, Maria de Fátima Marrafon,

Meus irmãos, Raquel e Pedro,

e a minha namorada Keure

pelo amor, amizade, incentivo e exemplo de vida.

Dedico.

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AGRADECIMENTOS

Ao Prof. Dr. Marcos Milan pela amizade, consideração, orientação acadêmica,

profissional e o apoio na realização deste trabalho.

À Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” pela infraestrutura

disponibilizada e oportunidade de realização do mestrado.

À Universidade Estadual do Paraná pela formação acadêmica.

Ao Prof. Dr. Marco Antonio Gandolfo pela amizade e orientação profissional.

Aos professores do Departamento de Engenharia de Biossistema: Casimiro Dias

Gadanha Junior, José Paulo Molin, Thiago Liborio Romanelli e Tomaz Caetano

Cannavam Ripoli pelos ensinamentos.

Aos grandes amigos Áurio, Flavio, Gilda, Hudson, José, Juarez, Milton, Paulo,

Sheila e Vanderson pelo companheirismo, amizade e “co-orientação”.

Aos amigos de turma Andre, Antonio, Carla, Carlos, Cilene, Diego, Edemilson, Eloy,

Evandro, Franz, Geraldo, Gustavo, João, Luciano, Marlon, Neisvaldo, Nelson,

Raniére e Samir.

Aos funcionários do Departamento de Engenharia de Biossistemas: Chicão, Zé

Geraldo, Fernanda, Teresinha, Marcos, Davilmar, Beatriz e Sandra pela paciência e

apoio.

As funcionárias da Biblioteca: Eliana e Silvia pela colaboração, ajuda, paciência, apoio

e amizade.

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“Não há vencedor que nunca tenha sido ferido; Não há forte que nuca sentiu medo;

Não há ousado que nunca sentiu vontade de parar;

Não há valente que nunca sentiu medo do oponente;

Porém, o grande segredo que os tornaram maior que seus temores. É que nunca admitiram ser menor que os obstáculos e venceram todos.

Você também pode ser um deles, se nunca desistir”.

Valdeci Alves Nogueir

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SUMÁRIO

RESUMO.........................................................................................................................11

ABSTRACT.....................................................................................................................13

1 INTRODUÇÃO.............................................................................................................15

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.........................................................................................17

2.1 Adubações das culturas............................................................................................18

2.1.1 Influência dos corretivos.........................................................................................19

2.1.1.1 Efeito dos corretivos no solo...............................................................................22

2.1.2 Influência dos fertilizantes......................................................................................23

2.1.2.1 Efeito dos fertilizantes no solo.............................................................................26

2.2 Prática da adubação..................................................................................................27

2.3 Máquinas para aplicação de fertilizantes e corretivos...............................................30

2.4 Ensaio das máquinas adubadoras............................................................................31

2.5 Planejando a qualidade da operação........................................................................32

2.6 Planejamento da qualidade na agricultura................................................................34

3 MATERIAL E MÉTODOS.............................................................................................37

3.1 Definição da qualidade exigida – “O QUE’S” e da qualidade planejada

“COMO’S”........................................................................................................................38

3.2 Estabelecimento da qualidade planejada..................................................................40

3.3 Elaboração da matriz de relações.............................................................................42

3.4 Definições da qualidade projetada............................................................................43

3.5 Matriz das correlações..............................................................................................44

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO....................................................................................45

4.1 Qualidade exigida......................................................................................................47

4.2 Requisitos técnicos....................................................................................................50

4.3 Qualidade planejada..................................................................................................53

4.3.1 Grau de importância e avaliação competitiva.........................................................54

4.3.2 Definição da qualidade planejada..........................................................................58

4.3.2.1 Definição da qualidade planejada boa máquina .................................................61

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4.3.2.2 Definição da qualidade planejada bom operador................................................62

4.3.2.3 Definição da qualidade planejada bom produto..................................................63

4.3.2.4 Definição da qualidade planejada boa embalagem.............................................65

4.3.2.5 Definição da qualidade planejada ótimo “stand” de planta..................................66

4.3.2.5 Definição da qualidade planejada bom ambiente................................................67

4.4 Matriz das relações...................................................................................................68

4.5 Qualidade projetada..................................................................................................68

4.5.1 Definição da qualidade projetada para máquina....................................................70

4.5.2 Definição da qualidade projetada para operador...................................................72

4.5.3 Definição da qualidade projetada para produto......................................................73

4.5.4 Definição da qualidade projetada para a embalagem............................................74

4.5.5 Definição da qualidade projetada para “stand” de plantas.....................................75

4.5.6 Definição da qualidade projetada para ambiente...................................................77

4.6 Matriz das correlações..............................................................................................78

5 CONCLUSÕES............................................................................................................83

REFERÊNCIAS...............................................................................................................85

ANEXOS..........................................................................................................................95

Anexo 1 – Matriz da qualidade........................................................................................96

Anexo 2 - Questionário...................................................................................................97

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RESUMO

Planejamento da qualidade da aplicação a lanço em taxa variável

O Brasil é um dos maiores produtores de alimentos e de energia renovável do mundo e a sua economia está fortemente associada ao segmento do agronegócio. Para continuar a ter o desempenho e sustentabilidade nesse segmento, as empresas agrícolas necessitam manter uma rentabilidade adequada. Para isso, novas técnicas para o aumento da produtividade e redução dos custos de produção devem ser empregadas e uma das possibilidades é o uso da agricultura de precisão. A agricultura de precisão permite com que os fertilizantes e corretivos, que representam uma boa parcela dos custos, sejam aplicados a lanço em taxa variável, para atender as diferentes condições do ambiente. Para realizar uma aplicação de qualidade é necessário que os usuários compreendam as interações entre as variáveis do processo. Com isso, o objetivo deste trabalho foi identificar as variáveis envolvidas na operação de aplicação a lanço em taxa variável e caracterizar a importância dessas variáveis para a qualidade da operação. Para tanto empregou-se a metodologia da função desdobramento da qualidade (QFD – quality function deployment). Para a qualidade exigida pelo cliente identificou-se 87 itens, itens esses que necessitam de 117 requisitos técnicos para serem atendidos. Os requisitos técnicos fundamentais estão associados à máquina, operador e produto. Para a aplicação em taxa variável existem três requisitos principais associados à máquina. As correlações entre esses três itens, com os outros requisitos técnicos, devem ser consideradas.

Palavras-chave: QFD; Gestão de processo; Mecanização agrícola; Agricultura de precisão

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ABSTRACT

Planning the quality of spreading application in variable rate

Brazil is one of the largest producers of food and renewable energy in the world and its economy is strongly associated with the agribusiness segment. To continue to have the performance and sustainability in this sector, companies need to maintain an agricultural fair profit. For this, new techniques for increasing productivity and reducing costs of production should be employed and one possibility is the use of precision agriculture. Precision farming allows that fertilizer and lime, which represent a good portion of the costs are carried by throwing in a variable rate, to meet different environmental conditions. To make a quality application is necessary for users to understand the interactions between process variables. Therefore, the objective of this study was to identify the variables involved in the operation of application by throwing in a floating rate and characterizes the importance of these variables to the quality of the operation. For this the methodology of quality function deployment (QFD - Quality Function Deployment) was used. For the quality required by the client was identified 87 items, those items that require 117 technical requirements to be met. The basic technical requirements are associated with the machine operator and product. For variable rate application there are three main requirements associated with the machine. The correlations between these three items, with the other technical requirements must be considered.

Keywords: QFD; Process management; Agricultural mechanization; Precision agriculture

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1 INTRODUÇÃO

O Brasil é um dos maiores produtores agrícolas com uma área aproximada de

61,39 milhões de hectares plantados e uma produção de 995,4 milhões de toneladas

IBGE (2010). Segundo o relatório anual de Perspectivas Agrícolas 2010-2019,

publicado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentos (FAO) e

pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o país

poderá ser, nesta década, o responsável pela maior produção agrícola mundial.

Em consequência desse aumento na produção há uma demanda maior por

máquinas, implementos, insumos e mão de obra qualificada. Sendo assim, as

propriedades agrícolas passaram a ser geridas como empresas que buscam sempre

maior rentabilidade e sustentabilidade. O aumento da rentabilidade só pode ser

alcançado com o aumento na produtividade e/ou redução dos custos.

Em função dessa realidade os empresários utilizam como uma das alternativas

a agricultura de precisão. Com essa técnica o empresário tem a possibilidade de

orientar o trajeto das máquinas e implementos, realizar o mapeamento da produtividade

e fazer aplicação localizada de insumos, entre outras utilizações. Este método

possibilita um gerenciamento mais adequado da propriedade, e consequentemente,

contribui para o aumento da produtividade e redução dos custos.

No que diz a respeito da aplicação de insumos, os fertilizantes e corretivos se

destacam, pois esses insumos são responsáveis por aproximadamente 50% dos

ganhos de produtividade das culturas. Para que esse ganho seja alcançado é preciso

conhecer em profundidade os fatores que envolvem a eficiência e o comportamento dos

corretivos e fertilizantes no sistema solo-planta-atmosfera, além de compreender o

processo de aplicação desses insumos de forma sistêmica. Este processo tem como

elementos a matéria prima (composta pelo fertilizante e corretivo), a máquina (que

realiza a aplicação), a mão de obra, o método de aplicação, o ambiente e as medições.

Cabe salientar que por muito tempo a aplicação de insumos foi realizada em

área total, sem se considerar as variações existentes no solo. Com o advento da

agricultura de precisão tornou-se possível realizar a operação de aplicação de

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corretivos e fertilizantes de forma localizada. Devido a maior competitividade do

mercado de máquinas agrícola e o maior esclarecimento do usuário, é necessário

fornecer um processo de qualidade, mas para que isso possa ocorrer é importante

estabelecer como os usuários da aplicação a lanço compreendem a interação das

características do processo. Para auxiliar na compreensão dessas interações o

presente trabalho tem como objetivo identificar as variáveis envolvidas na operação de

aplicação a lanço em taxa variável e caracterizar a importância dessas variáveis para a

qualidade da operação.

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2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A lei No 6.894, de 16 dezembro de 1980, artigo 3, define o fertilizante como

sendo uma substância mineral ou orgânica, natural ou sintética, fornecedora de um ou

mais nutrientes e o corretivo como um material apto a corrigir uma ou mais

característica desfavoráveis do solo.

Segundo os dados da Associação Nacional Para Difusão de Adubo (ANDA) na

safra de 2010, 24,6 milhões de toneladas de fertilizantes foram entregues ao

consumidor final o que corresponde a um aumento de 9,4% em relação ao consumo do

ano anterior.

Esses dados remetem ao conceito de uso eficiente de fertilizantes e corretivos

agrícolas, em um sentido mais amplo, e esse conceito induz à reflexão: “O que aplicar?

Quanto aplicar? Em que forma química aplicar? Como aplicar? Qual o retorno

econômico?” As respostas a essas perguntas exigem dos técnicos conhecimentos que

envolvem a nutrição mineral de planta, química e fertilidade do solo, tecnologia de

adubos, morfologia de plantas, física, gênese, morfologia e classificação de solos,

mecânica e economia agrícola (YAMADA, 1989).

O uso eficiente desses insumos exige uma diagnose correta quanto aos

possíveis problemas relacionados com a fertilidade do solo e com a nutrição de plantas,

antes da ação de correção do solo ou da adubação. Alguns métodos utilizados para tal

fim são: a análise do solo e foliar; teste dos tecidos; sintomas de deficiência de

nutrientes; fatores que afetam a disponibilidade dos nutrientes; históricos da área, entre

outros (ANDA, 2000).

Com o uso racional dos fertilizantes e corretivos pode se observar que a

qualidade das culturas para fins de alimentação humana e animal foi melhorada, com o

aumento no teor de minerais e proteínas nos alimentos (MILLER,1980). Segundo Lopes

e Guilherme (2000) a prática de calagem e adubação representa 50% no aumento da

produtividade das culturas esse aumento ressalta a necessidade de que essas práticas

sejam realizadas e manejadas da forma mais eficiente possível.

Excluído: &

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2.1 Adubação das culturas

O objetivo da adubação é manter a fertilidade do solo e prover à planta os

elementos necessários para a obtenção de produtividade economicamente viável, além

de provocar na planta modificações fisiológicas a ponto de alterar sua capacidade de

suportar ataque de pragas e infecções por agentes fitopatogênicos (BORTOLLI; MAIA,

1994).

A adubação pode ser dividida em três tipos fundamentais: correção, plantio ou

crescimento e manutenção. A adubação de correção é realizada antes do plantio para

corrigir possíveis carências nutricionais dos macros e micronutrientes. A de plantio é

feita após um período da implantação da cultura, principalmente, para suprir as

necessidades de nitrogênio. A de manutenção tem a finalidade de repor os nutrientes

que são exportados pela cultura, como por exemplo, sob a forma de fruto (EMBRAPA,

2010).

Um sistema de produção agrícola eficiente é dependente de fatores como

fertilidade do solo e a adubação, ou seja, a disponibilidade de nutrientes deve estar em

concordância com os requerimentos de cada cultura. Barber (1976) definiu a eficiência

como a quantidade de aumento na produtividade da cultura por unidade de fertilizante

aplicado.

Um programa eficiente de adubação deve envolver algumas características,

como: diagnóstico de fertilidade do solo; requerimento nutricional das culturas; padrão

de absorção e acumulação dos nutrientes; fontes dos nutrientes; manejo de adubação

(BARBER, 1976; EMBRAPA, 2009).

De acordo com a EMBRAPA Solos (2010), uma adubação eficiente se inicia

com uma análise de solo. Com a analise se verifica as quantidades de macro e

micronutrientes necessários, além de determinar o teor de alumínio (elemento tóxico às

plantas) e do pH. Sena et al. (2000) ressaltam que, além dos parâmetros químicos, é

necessário avaliar os atributos físicos e biológicos do solo. Os aspectos físicos são

aqueles caracterizados, por exemplo, pela compactação e umidade e os biológicos

referem-se à presença de microrganismos. A junção desses três, químico, físico e

biológico, atua como indicadores da qualidade do solo.

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Os principais pontos para maximizar a eficiência da adubação são: aumentar a

eficiência das plantas em absorver e utilizar os nutrientes; ampliar a eficiência da

utilização dos adubos por meio dos métodos de aplicação; correção da acidez ou

alcalinidade do solo (BALIGAR e BENNETT, 1986).

Os produtores precisam efetuar uma adubação efetiva, o que significa alcançar

a produtividade que proporcione o maior lucro a partir de um dado nível ou quantidade

de adubo (MALAVOLTA et al., 1997). Segundo Alcarde et al., (1998) a resposta às

doses crescentes de fertilizantes não são lineares, e a eficiência da adubação é a

obtenção dos maiores acréscimos de produtividade por quantidade de adubo

empregada.

Lopes & Guilherme (2000) afirmam que a forma de aplicação ou localização da

adubação depende do fertilizante adotado. Por exemplo, os fertilizantes pouco solúveis

como os fosfatados e o calcário devem ser aplicados a lanço, em área total, e serem

bem incorporados ao solo. Por sua vez, fertilizantes mais solúveis devem ser aplicados

próximos às raízes para diminuir possíveis perdas por lixiviação.

2.1.1 Influência dos corretivos

A queda no rendimento das culturas comerciais, no decorrer dos cultivos, tem

sido um motivo de preocupação constante para os agricultores. Segundo Quaggio

(2000), aproximadamente 70% do território brasileiro é composto por solos ácidos, e

esses solos são capazes de reduzir o potencial produtivo das culturas em

aproximadamente 40%. Geralmente a perda da potencialidade produtiva do solo ocorre

devido à baixa disponibilidade de nutrientes e à elevada concentração de alumínio em

solução. Devido á esta toxicidade do alumínio, a calagem é uma prática agrícola

normalmente aceita sem restrições pelos produtores, e que, na maioria das situações,

proporciona benefícios econômicos (POTTKER & BEN, 1998; OLIVEIRA et al., 1997).

A presença de alumínio tóxico em níveis elevados provoca menor crescimento

e engrossamento das raízes (TAYLOR, 1988). Com isso, o sistema radicular limita-se a

explorar um menor volume do solo, o que ocasiona uma limitação física para a

absorção de nutrientes e água. De maneira geral o efeito fitotóxico do alumínio em

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solução ocorre em solos com pH em água abaixo de 5,5. À medida que o pH do solo

diminui aumenta a atividade do alumínio no solo e, consequentemente, os efeitos

nocivos são potencializados, o que prejudica o desenvolvimento da cultura.

Para Nolla e Anghinoni (2004) o calcário tem sido o material mais utilizado para

neutralizar o efeito tóxico do alumínio no solo, pois ele contribui significativamente para

o aumento no rendimento das culturas, devido a melhoria nos atributos químicos, físicos

e biológicos do solo. Para ser efetivo, o calcário requer água para sua dissolução e

deve ser incorporado ao solo para uma maior eficácia (ALCARDE e RODELLA, 2003).

O calcário fica restrito a camada de 0-20 cm devido a sua baixa mobilidade no

solo (AMARAL e ANGHINONI, 2001). No sistema de plantio direto onde a aplicação de

calcário é feita na superfície, sua ação efetiva ocorre na camada 0-10 cm (AMARAL et

al., 2004). Devido a aplicação do calcário ser superficial é necessário utilizar o gesso,

pois ele apresenta alta mobilidade sendo capaz de disponibilizar íons de sulfato e

cálcio, promovendo alterações nas camadas subsuperficiais (SOUZA et al., 1995).

Além desses fatores é importante prestar atenção na característica química do

produto ainda que as características físicas são mais determinantes para a distribuição

homogênea dos corretivos como umidade, granulométrica e ângulo de repouso (LUZ et

al., 2010).

A umidade é um dos principais fatores que dificultam a aplicação dos corretivos.

Um levantamento realizado pelo Irtenational Plant Nutrition Institute (INPE) com cargas

de calcário comerciais demonstrou valores de umidade variando de 2,1% a 15%. Para o

gesso essa variável é ainda mais crítica, como se observa nos dados de Coelho et al.

(1992), com valores de 22,6% a 28,5% e Luz (1995), de 35% de umidade, o que mostra

a falta de um padrão bem definido.

A granulometria dos corretivos deve ser considerada principalmente quando

são utilizados equipamentos que fazem lançamentos mecânicos. Normalmente os

corretivos são pouco solúveis e apresentam granulometria classificada como pó ou

farelado de acordo com a tabela 1.

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Tabela 1 – Granulometria dos corretivos segundo legislação em vigor

Especificação Granulométrica Natureza Física

Peneira Passante Retido

2,00 mm (ABNT n010) 100% 0%

0,84 mm (ABNT n020) 70% mínimo 30% máximo Pó

0,30 mm (ABNT n050) 50% mínimo 50% máximo

3,36 mm (ABNT n006) 95% mínimo 5% máximo Farelado Fino

0,50 mm (ABNT n035) 75% máximo 25% mínimo

3,36 mm (ABNT n006) 95% mínimo 5% máximo Farelado

0,50 mm (ABNT n035) 25% máximo 75% mínimo

4,80 mm (ABNT n004) 100% 0% Farelado Grosso

1,00 mm (ABNT n018) 20% máximo 80% mínimo

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária e Abastecimento - MAPA (2007).

Um produto que apresenta grande variação na granulometria ficará sujeito à

segregação que por sua vez pode levar a irregularidades na correção do pH devido a

separação das partículas, principalmente em função do tamanho. A segregação pode

ser determinada pelo método desenvolvido pelo Instituto de Fertilizantes do Canadá,

por meio do tamanho médio da partícula e do índice de uniformidade nas matérias-

primas a serem utilizadas nas misturas (BERTOLOTTI et al., 2000).

Todo produto sólido, na forma granulada ou pó, quando descarregado em

queda livre forma um monte na forma de cone, cujos taludes (lateral do cone)

apresentam um ângulo de inclinação característico, denominado de ângulo de repouso.

Ele funciona como um indicador da tendência de escoamento. O ângulo de repouso

varia principalmente em função da granulometria (tamanho, forma e aspereza) e da

umidade do produto, e irá influenciar diretamente a fluidez ou a escoabilidade do

produto no mecanismo distribuidor das máquinas (LUZ et al., 2010).

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2.1.1.1 Efeito dos corretivos no solo

A correção do perfil do solo se faz necessária para que o sistema radicular das

culturas explore o maior volume do solo, de modo que a planta absorva água e

nutrientes para seu crescimento e desenvolvimento (NOLLA, 2004). Para atingir a esta

correção efetua-se a aplicação de substâncias, capazes de neutralizar prótons da

solução do solo. Os materiais mais empregados como corretivo de acidez são

basicamente os óxidos, hidróxidos, silicatos e carbonatos (ALCARDE, 1992).

Nos últimos anos, com o aumento das áreas de cultivo sob o sistema de plantio

direto, muitos produtores e técnicos questionam a necessidade da incorporação de

calcário ao solo e até mesmo a eficiência da calagem, pois em algumas situações ela,

calagem, não tem aumentado à produtividade da cultura (POTTKER e BEN, 1998;

CAIRES et al., 1999; RHEINHEIMER et al., 2000). Muitas lavouras, atualmente, sob

plantio direto recebem grandes quantidades de fertilizantes fosfatados e em condições

de alta disponibilidade de fósforo e nesse caso a resposta das culturas à calagem é

baixa ou mesmo inexistente (VIDOR e FREIRE, 1972; ERNANI et al., 2000).

A incorporação do calcário normalmente promove maiores benefícios que a

calagem superficial, principalmente nos primeiros anos (WEIRICH NETO et al., 2000),

porém pouco se avançou nesse tópico nos últimos tempos. Constatou-se que a

calagem superficial promove incrementos na produtividade, cuja magnitude varia com a

cultura e tipo de solo, condições de fertilidade e pH (POTTKER e BEN, 1998;

RHEINHEIMER et al., 2000).

Os efeitos da calagem normalmente restringem-se aos locais de aplicação

devido a sua baixa mobilidade no solo (POTTKER e BEN, 1998). Os valores de pH e

alumínio (Al) alteram-se pouco em profundidade devido à baixa solubilidade dos

corretivos agrícolas, da acidez e da alta reatividade dos seus ânions com os ácidos

presentes na camada do solo em que o calcário é incorporado. A baixa mobilidade de

cálcio (Ca) e magnésio (Mg) deve-se à pequena permanência dos ânions adicionados

pelo calcário na solução do solo. Sendo assim, a totalidade do Ca e do Mg adicionada

vai para as cargas negativas criadas pelo aumento do pH e para as cargas

anteriormente ocupadas pelo Al e uma pequena parte fica na solução do solo. A taxa de

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movimentação do Ca e do Mg no perfil depende, portanto, da existência de outros

ânions na solução do solo, principalmente nitratos, cloretos e sulfatos, oriundos

principalmente da mineralização da matéria orgânica, cujas quantidades podem

explicar, em partes, a mobilidade diferencial dos efeitos do calcário em diferentes solos

(PEARSON et al., 1962; GONZALEZ-ERICO et al., 1979). Algumas características

intrínsecas aos solos, principalmente aquelas relacionadas com o tamponamento

afetam a profundidade de atuação dessas reações, que podem atingir camadas de até

40-60 cm de profundidade (QUAGGIO et al., 1982; MORELLI et al., 1992).

O gesso agrícola tem sido utilizado em solos ácidos como um produto

complementar ao calcário, com o objetivo de diminuir a toxicidade do Al e aumentar a

concentração de Ca em profundidade (RITCHEY et al., 1980; BRAGA et al., 1995; DIAS

et al., 1994; FARINA e CHANNON, 1988; ERNANI, 1986; ERNANI et al., 1993; SILVA

et al., 1998). A grande mobilidade vertical de cátions ocasionada pelo gesso (ERNANI,

1986; CAIRES et al., 1998), deve-se a maior solubilidade desse produto em relação aos

calcários, à inalteração das cargas elétricas e à permanência do ânion sulfato quase

que totalmente na solução do solo (ERNANI, 1986; ERNANI & BARBER, 1993; DIAS et

al., 1994).

As pesquisas com gesso agrícola mostram uma melhoria das condições de

acidez do subsolo, permitindo um enraizamento mais profundo, diminuição da

saturação por alumínio e aumento dos teores de cálcio em profundidade (RITCHEY et

al., 1980). Esses efeitos positivos foram posteriormente constatados nas mais variadas

condições de solo e clima (PAVAN et al., 1984; SUMNER et al.,1986; FARINA e

CHANNON,1988).

2.1.2 Influência dos fertilizantes

Segundo Lopes (2003) houve um incremento no consumo e no uso eficiente

dos fertilizantes no território brasileiro nos últimos anos, e consequentemente um

aumento na produção e na produtividade da maioria das culturas. A relevância da

utilização dos fertilizantes minerais no processo produtivo na agricultura nacional pode

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24

ser observada pela alta correlação entre o consumo desse insumo e a produção

agrovegetal (LOPES, 1994).

Segundo Associação Nacional para Difusão de Adubo (ANDA, 1998) os

fertilizantes possuem características de qualidade que podem ser classificadas quanto à

sua natureza física, química e físico-química. Em relação à sua natureza química os

fertilizantes podem ser classificados como: minerais, orgânicos e orgânico-minerais. Os

minerais são definidos como composto inorgânico ou composto orgânicos sintéticos ou

artificiais, e os fertilizantes orgânicos são constituído de compostos orgânicos de origem

natural, vegetal ou animal. Os fertilizantes organo-mineral são resultados da mistura

dos anteriores.

Segundo o IPNI (2010) os fertilizantes podem ser classificados de acordo com

sua natureza física em sólidos, fluidos e gasosos no Brasil, o mais utilizado é o solido.

Segundo a Normativa do Ministério Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA,

2007), os fertilizantes sólidos pode ser divididos em seis categorias de acordo com a

sua granulometria, conforme apresentado na tabela 2.

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25

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária e Abastecimento - MAPA (2007).

Segundo ANDA (1998) as características de qualidade dos fertilizantes estão

associadas com a natureza física, química e físico-química. Dentre as características

físicas mais importantes estão: estado físico, granulometria, consistência, fluidez,

densidade. Enquanto que nas características de natureza físico-químicas destacam-se

solubilidade, higroscopicidade e empedramento. Estas características afetam

diretamente a distribuição dos fertilizantes pela máquina. As características de natureza

química que estão diretamente relacionadas aos efeitos na planta, são: número de

nutrientes, forma química, concentração dos nutrientes e compostos nocivos aos

vegetais.

Tabela 2 – Granulometria dos fertilizantes segundo legislação em vigor

Especificação Granulométrica Natureza Física

Peneira Passante Retido

4,00 mm (ABNT n05) 95% mínimo 5% máximo Granulado e mistura granulada: produto constituído de partículas em que cada grânulo contenha os elementos declarados ou garantidos do produto

1,00 mm (ABNT n018) 5% máximo 95% mínimo

4,00 mm (ABNT n05) 95% mínimo 5% máximo Mistura de grânulos: produto em que os grânulos contenham, separadamente ou não, os elementos declarados ou garantidos do produto.

1,00 mm (ABNT n018) 5% máximo 95% mínimo

2,00 mm (ABNT n010) 100% 0%

0,84 mm (ABNT n020) 70% mínimo 30% máximo Pó

0,30 mm (ABNT n050) 50% mínimo 50% máximo

3,36 mm (ABNT n006) 95% mínimo 5% máximo Farelado Fino

0,50 mm (ABNT n035) 75% máximo 25% mínimo

3,36 mm (ABNT n006) 95% mínimo 5% máximo Farelado

0,50 mm (ABNT n035) 25% máximo 75% mínimo

4,80 mm (ABNT n004) 100% 0% Farelado Grosso

1,00 mm (ABNT n018) 20% máximo 80% mínimo

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Mediante o uso de mistura de fontes nitrogenadas para minimizar perdas deve-

se avaliar os atributos físico-químicos que influenciam na qualidade dessas misturas. A

higroscopicidade é a tendência do produto em absorver umidade da atmosfera

(SAUCHELLI, 1960), afetando a qualidade dos fertilizantes por meio da redução da

fluidez, decorrente do empedramento (ALCARDE et al., 1992). O ângulo de repouso do

produto é indicador de sua escoabilidade, que por sua vez influencia a uniformidade da

dose aplicada durante sua distribuição (LUZ, 1997). Segundo esses autores a

granulometria, determinada pelo tamanho e forma das partículas, tem ação sobre a

segregação dos constituintes da mistura, com reflexos na higroscopicidade e

escoabilidade em conseqüência da variabilidade de forma e tamanho das partículas.

2.1.2.1 Efeito dos fertilizantes no solo

Os fertilizantes são responsáveis pela nutrição das plantas, sendo um dos

fatores determinantes no desenvolvimento da cultura. No entanto, o seu uso de forma

intensa pode causar acidificação do solo pela aplicação de fertilizantes de reação ácida.

Dentre os sistemas de preparo podem ocorrer uma diferenciação na intensidade e na

localização da acidez no perfil de acordo com o revolvimento, ou não do solo

(OLIVEIRA e PAVAN, 1996). No plantio direto, o fertilizante é aplicado na linha de

semeadura ou na superfície. Sendo assim, a dissolução do fertilizante fosfatado e a

nitrificação dos nitrogenados e amoniacais podem contribuir para a acidificação da

camada superficial do solo, principalmente quando se consideram longos períodos de

cultivo sem aplicação de calcário ou quando altas doses são aplicadas (ERNANI et

al.,2001). Por outro lado, o revolvimento do solo com aração e gradagens no preparo

convencional dilui a acidez originada pelos fertilizantes em toda a camada arável.

Em solos sob plantio direto ocorre um acúmulo de matéria orgânica, sendo a

magnitude desse efeito maior na camada superficial (BAYER et al., 2000). O aumento

da matéria orgânica em solos não revolvidos decorre da diminuição da taxa de

decomposição microbiana da matéria orgânica no solo pela diminuição da temperatura,

aeração, aumento da cobertura do solo, agregação e do não fracionamento e

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incorporação dos resíduos vegetais. A magnitude do incremento varia com a

classificação do solo, condições climáticas e sistemas de cultura utilizados (AMADO et

al., 2001).

O aumento da matéria orgânica pode amenizar possíveis efeitos negativos da

acidificação superficial em solos sob sistema de plantio direto (SALET et al., 1999). Os

resíduos vegetais podem diminuir a toxidez do Al a partir da lixiviação de compostos

orgânicos solúveis em água, os quais atuam na complexação do Al no solo

(MIYAZAWA et al.,1993), além do efeito positivo da adição de Ca, Mg e potássio (K)

destes resíduos, que podem contribuir para diminuir a atividade do Al em solução e

aumentar a saturação por base (FRANCHINI et al., 1999).

A produtividade agrícola e a relação custo benefício, de interesse do agricultor,

são limitadas pelo nitrogênio, podendo provocar prejuízos ao ambiente pelo elevado

custo energético de produção das fontes nitrogenadas (VITTI et al., 1999). Estimativas

realizadas indicam que os fertilizantes nitrogenados são responsáveis por 80% dos

custos gastos com aplicação dos fertilizantes (STANGEL, 1984).

O aproveitamento pelas plantas do nitrogênio fornecido por fertilizantes é

inferior a 50%, em relação à quantidade aplicada (RAO et al., 1992), sendo a

volatilização um processo responsável pela baixa eficiência. As perdas de nitrogênio

amoniacal (N-NH3) podem representar 50 a 80% do total de nitrogênio aplicado

(ALLISON, 1965).

2.2 Prática da adubação

Molin e Menegatti (2003) ressalta que a prática da adubação é bastante

simplificada e as recomendações são efetuadas com base em valores médios. A

amostragem é efetuada em grandes áreas, por talhões, e muitas vezes, para toda

propriedade sem se considerar possíveis variações nas características do solo.

Werner (2004) ressalta que as recomendações de aplicação de fertilizantes e

corretivos são feitas a partir de dados obtidos de uma única amostra composta, que

representa toda área. Portanto, essa amostra, representa supostamente uma área com

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uniformidade em relação à classificação do solo, sistema de cultivo e o manejo de

fertilizantes e corretivos, o que é irreal.

Tschiedel e Ferreira (2002) afirmam que é realizada a prática de cultivar cada

campo como uma única unidade, não levando em consideração as variáveis existentes.

Porem, a competitividade exige um aumento da eficiência, e isso se aplica também na

área agrícola. Esses autores afirmam que as propriedades agrícolas apresentam solos

com desuniformidade nos seus atributos.

A agricultura de precisão (AP), por meio de técnicas como a de

geoprocessamento e sistemas de posicionamento global (GPS), introduziu diversas

metodologias que facilitam a identificação das características na lavoura, além de

permitirem o conhecimento das variabilidades existentes nas diversas áreas de uma

propriedade, o que torna a tomada de decisão mais precisa. Com isso, passa-se a

compreender as diversas áreas e necessidades de uma determinada propriedade

(RAJI, 1991).

Pierce & Nowak (1999) definem o termo AP como sendo a aplicação de

tecnologias e princípios para o manejo das variabilidades espacial e temporal

associadas com todos os aspectos da produção agrícola. O objetivo principal da AP é

melhorar a produção das diversas culturas e a qualidade ambiental.

Wang (2001) defende a aplicação de tecnologias e princípios para gerenciar a

variabilidade espacial e temporal associadas a todos os aspectos da produção agrícola,

por meio do aperfeiçoamento da capacidade produtiva, da qualidade ambiental e do

desenvolvimento agrícola sustentável.

A agricultura de precisão requer princípios de manejo de acordo com a

variabilidade no talhão, o que exige novas técnicas para estimar e mapear a diversidade

espacial dos atributos e propriedades dos solos. A qualidade da estimativa depende da

escolha de métodos de interpolação para a obtenção dos dados do solo em locais não

amostrados e da aplicação apropriada de métodos indicados para as características

dos dados (KRAVCHENKO e BULLOCK, 1999).

Zhang et al., (2002) resumem as variabilidades que podem afetar a produção

agrícola em seis categorias: histórico da área (variabilidade das produções); relevo

(declive, elevação, riachos e etc.); fertilidade do solo (propriedades físicas do solo,

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capacidade de retenção de água, pH, matéria orgânica e etc.); escolha da cultura;

fatores anômalos (infestação de pragas e doenças, danos causados por vento e etc.);

gestão (preparo do solo, práticas culturais, densidade de semeadura, aplicação de

pesticida etc.). Esses autores ressaltam que a maioria das tecnologias desenvolvidas

para aplicação de fertilizantes a taxa variável foram desenvolvidas baseadas em

distribuidores para fertilizantes nitrogenados.

Existem duas maneiras específicas para a aplicação de insumos a taxa variável

sendo uma realizada pelo mapeamento e a outra realizada pelo sensoriamento. Zhang

et al. (2002) afirmam que a abordagem por mapeamento geralmente é de melhor

aplicação. Essa técnica se resume no mapeamento do campo, seguido por análise de

amostras de solo em laboratório, o que gera um mapa específico, e finalmente,

possibilita à aplicação desse mapa no controle em taxa variável. Geralmente, utiliza-se

um sistema de posicionamento, como por exemplo, Sistema de Posicionamento Global

(GPS). No sensoriamento por sua vez, as características desejadas do solo e da planta,

são mensuradas usando sensores em tempo real e em movimento. O controle da

aplicação em taxa variável se baseia nessas mensurações.

Experimentos para avaliar os efeitos da calagem em taxa variável para vários

espaçamentos de malha, “pixel”, foram conduzidos por Piercer e Warncke (2000). Os

autores relatam que a aplicação de calcário a taxa variável foi baseada na amostragem

em malhas dos vários índices de pH do solo, visando a produção de milho em rotação

com a soja durante 3 anos, e a aplicação foi efetuada de acordo com os mapas

interpolados da necessidade de calcário. Segundo os autores, um mapa preciso requer

amostragem estratégica para descrever adequadamente a distribuição espacial da

acidez do solo. A amostragem em malha e a taxa variável de calcário, sob várias

escalas de amostragem, demonstram um aperfeiçoamento ao viabilizar o

gerenciamento por sítio específico se comparado ao gerenciamento da área total.

Bianchini e Mallarino (2002) avaliaram os impactos da aplicação em taxa

variável e fixa de calcário para soja em rotação de cultura com milho. Os pesquisadores

compararam diferentes amostragens a fim de determinar a variabilidade do pH do solo.

Os resultados dessas análises foram combinados com coordenadas geográficas de

cada amostra e os autores concluíram que o método da aplicação em taxa variável

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aumentou o pH das áreas ácidas mais do que a aplicação em taxa fixa de calcário,

além de constatarem que a calagem em taxa variável é uma alternativa melhor do que a

fixa para áreas com altos índices de pH do solo.

Segundo Morris (2000) o ambiente é um sistema fechado e os insumos

agrícolas utilizados não desaparecem, eles são simplesmente redistribuídos em uma

determinada área. Devido a isso, os produtores deveriam controlar e mapear o

movimento dos insumos, maximizando a produtividade e protegendo o ambiente.

Lambert e Lowenberg – Deboer (2000) revisaram 108 estudos, associados a

resultados econômicos de técnicas de agricultura de precisão, dos quais 69% indicaram

retornos, imediatos, positivos para tecnologia de aplicação em taxa variável de calcário

e fertilizantes, enquanto 12% indicaram retornos negativos.

A tecnologia de aplicação em taxa variável tem benefícios agronômicos e

econômicos, tanto para o ambiente quanto para os produtores. Mas conforme Lawrence

& Yule (2005) para que essa tecnologia tenha êxito é necessário realiazar-de mais

testes para avaliar o desempenho das máquinas. Sem esses testes, toda a tecnologia

de aplicação em taxa variável pode ser ineficaz.

2.3 Máquinas para aplicação de fertilizantes e corretivos

De acordo com Werner (2004) as máquinas aplicadoras de fertilizantes e

corretivos são agrupadas por meio de características principais, como: fonte de

potencia, tipo de mecanismo dosador e tipo de mecanismo distribuidor.

Para Gadanha Junior et al. (1991) as máquinas aplicadoras de corretivos,

geralmente trabalham isoladas, enquanto que as aplicadoras de fertilizantes são quase

sempre associadas a outras máquinas ou implementos, tais como sulcadores,

subsoladores, semeadoras, plantadoras e cultivadores. Segundo esses autores as

principais máquinas aplicadoras de fertilizantes e corretivos sólidos são: aplicadores a

lanço, aplicador de fertilizante de linhas individuais, aplicador de fertilizante de linhas

conjugadas, aplicador manual de fertilizante e aplicador de corretivo em linhas.

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As máquinas aplicadoras a lanço podem ser classificadas como de princípio

pendular, queda livre e pela ação de força centrífuga. A máquina de força centrifuga

podem apresentar um ou dois rotores. E elas podem ser divididas de acordo com o

mecanismo dosador, gravitacional ou volumétrico (MIALHE, 1980).

2.4 Ensaio de máquinas adubadoras

Coelho (1990) afirma que as máquinas com o princípio da força centrífuga

apresentam uma faixa de deposição relativamente grande, maior do que a largura da

máquina. O autor salienta que a faixa é desuniforme, e apresenta grande concentração

na parte central, com quantidades decrescentes à medida que se aproxima dos seus

extremos. Outro problema que pode ocorrer é a deriva do produto, por exemplo, pela

presença de vento no momento da aplicação.

Segundo Dallmeyer (1986), as máquinas equipadas com dois rotores tendem a

apresentar menor assimetria de deposição, uma vez que a rotação dos rotores ocorre

de maneira oposta.

Molin e Mazzotti (2000) afirmam que a correta utilização e distribuição de

corretivos e fertilizantes são fundamentais para manter produção agrícola. Além disso,

os autores destacam que é necessário eleger os insumos/ fertilizantes e distribui-los de

modo uniforme. Em relação à uniformidade de aplicação de insumos pode-se dizer que

ela é afetada pelos seguintes fatores: o tipo de máquina e de insumo; velocidade de

aplicação; largura útil de trabalho.

Os aplicadores a lanço apresentam uma tendência de concentrar a maior

quantidade do produto no centro geométrico da máquina. Devido a esse fato é

necessário fazer o levantamento do perfil transversal da máquina por meio de ensaios.

Nos ensaios são adotados como parâmetros o peso médio do produto depositado nos

coletores, o coeficiente de variação e a largura efetiva de trabalho (DELAFOSSE e

BOGLIANI, 1989).

A distribuição transversal é uma das características de maior significância no

desempenho dos distribuidores a lanço. Os ensaios podem ser realizados em

ambientes fechados ou abertos, desde que todos os fatores ambientais, como

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temperatura, umidade do ar e velocidade sejam caracterizados (MILAN e GADANHA

JÚNIOR, 1996).

As normas adotadas mundialmente para ensaio de máquinas de aplicação a

lanço são: ISO (ISO 5690/1, 1985) no Brasil; o padrão estabelecido pela ASAE (ASAE,

1999), nos Estados Unidos; o padrão europeu (ES), na União Européia; a norma

ACCU-Spread, na Austrália; e a Spreadmark, na Nova Zelândia.

Gonçalves et al. (2001) afirmam que essas normas estabelecem as condições

de ensaio do equipamento, do produto e da metodologia para a coleta dos dados.

Portanto, de acordo com essas normas, o procedimento para a determinação da largura

efetiva de trabalho é baseado no coeficiente de variação, que atua como medida da

uniformidade da dose aplicada com a sobreposição de passadas.

Jones et al., (2008) ressaltam que algumas tecnologias alternativas podem ser

utilizadas para predizer o padrão de distribuição, mas não o desempenho das

máquinas. Lawrence e Yule (2005) afirmam que as informações adquiridas dos testes

das máquinas aplicadoras de fertilizantes a lanço são predominantemente utilizadas

para o estudo da distribuição transversal. No entanto os estudos têm se voltado para a

aplicação em taxa variável devido a fatores econômicos e ambientais.

2.5 Planejando a qualidade da operação

O gerenciamento da qualidade iniciou-se nos Estados Unidos com o controle

estatístico da qualidade, o qual posteriormente foi incorporado ao estilo japonês, ligado

à manufatura, que por sua vez culminou ao controle da qualidade aplicada a todos os

funcionários envolvidos no processo, surgindo assim à gestão denominada controle da

qualidade total (CHENG et al., 1995). No inicio, o controle da qualidade total era voltado

mais a qualidade de processo e não ao planejamento da qualidade do produto. Esse

fato foi percebido por Akao no inicio da década de 60, o qual desenvolveu o método

“Quality Function Deployment” (QFD),cuja tradução para o português é ‘Desdobramento

da Função Qualidade’ (AKAO, 1966).

De acordo com Cheng et al. (1995) o principal objetivo do QFD é auxiliar na

gestão do processo de desenvolvimento de produtos ou serviços, visando o

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33

atendimento das necessidades dos clientes. Segundo Peixoto e Carpinetti (1998) o

gerenciamento é realizado por meio da identificação e do desdobramento das diversas

variáveis que compõem o desenvolvimento do produto. Como exemplo de variáveis

pode-se citar: os requisitos dos clientes, as funções, características e custos dos

produtos, parâmetros de processo e confiabilidade do produto. Além disso, o QFD

contribui para o aumento do sucesso de um determinado produto, já que elabora com

maior qualidade, diminui os custos de fabricação e o tempo para o desenvolvimento do

mesmo (BENNER et al., 2003). Os autores afirmam também que a adoção do QFD

reduz em até 40% o tempo para a elaboração de um determinado produto é em até

60% os custos.

Govers (1986) caracteriza o QFD não apenas como uma ferramenta, mas

também como um processo baseado no conceito de Qualidade Total. Segundo Benner

et al., (2003) o método promove a comunicação entre os diversos setores envolvidos na

elaboração e fabricação de um determinado produto.

O QFD baseia-se em um trabalho coletivo no qual os membros se

comprometem com a implantação de cada decisão tomada durante o processo, além de

participarem nas decisões. Ohfuji et al. (1997) sugerem equipes compostas por quatro a

sete membros, com média de seis integrantes para o desenvolvimento do metodo.

O QFD é um guia para equipes de desenvolvimento de novos produtos e

aperfeiçoamento de outros já existentes, de maneira organizada. Ele está relacionado

com a demanda de mercado além de ser fundamental e decisivo nas etapas de

planejamento e produção de produtos/serviços (GOVERS, 1986). Essa ferramenta atua

nas etapas de projeto e desenvolvimento dos produtos/serviços levando em

consideração as exigências dos clientes (OHFUJI et al., 1997).

O processo do desdobramento da função qualidade é constituído por quatro

etapas, conforme descritas por Govers (1986): estratégia e definição do conceito;

projeto do produto; projeto do processo; fabricação do produto.

Houser & Clausing (1988) introduziram o termo “House of Quality”, que fornece

orientações acerca do desenvolvimento de projetos sob a ótica do QFD. As equipes de

desenvolvimento devem estar em concordância a respeito de questões como: quais

características do produto que devem ser o foco do estudo; quem são os consumidores

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34

de um produto em desenvolvimento; quais produtos concorrentes serão considerados

como referência para o produto; como a abordagem QFD se enquadra nas etapas de

projeto e fabricação do produto.

2.6 Planejamento da qualidade na agricultura

Embora a aplicação da técnica do QFD ter se iniciado na área industrial,

especificamente no setor automobilístico, atualmente ele tem sido utilizado em

diferentes setores (CHENG et al., 1995). O QFD evita que as pessoas responsáveis

pelo desenvolvimento de um produto ou processo estabeleçam as características

exclusivamente na sua experiência individual, uma vez que estas características podem

não refletir a verdadeira necessidade dos clientes “consumidores”.

Marco e Jorge (2002) utilizaram o QFD para a melhoria do tomate de mesa e,

observaram que após a realização dessas melhorias sugeridas pelo método, as perdas

do tomate foram eliminadas das prateleiras no mercado.

Miguel (2007) utilizou o QFD para saber o perfil do consumidor de abacaxi

“Ananas comosus L. Merril”. Nesta pesquisa o autor identificou que a maioria das

pessoas que compram o abacaxi são mulheres, e que elas preferem consumir a fruta

“in natura”. O autor encontrou uma insatisfação de 80,1% dos consumidores os quais

reclamam principalmente da elevada acidez.

Abrahão et al. (2009) utilizaram o QFD para estabelecer o comportamento de

compra dos consumidores de melão “Cucumis melo L.” no Mercado Municipal de

Piracicaba – SP. Por meio de questionários os autores traçaram o perfil dos

consumidores, no qual foi possível constatar que a mulher realiza a compra do melão.

O sabor aguado é a principal causa de descontentamento e 42,8% dos consumidores

estão insatisfeitos com a qualidade da fruta.

Pistori & Hirakawa (2005) utilizaram o QFD para a elaboração de um sistema de

informação para o controle e rastreamento da produção aplicado à piscicultura. Para

tanto analisaram a cadeia da piscicultura composta por: produção (de alevinos e

propriedade de engorda); indústria (empresa de processamento); comercialização

(mercado consumidor). Os autores constataram que o método QFD utilizado na

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35

elaboração do sistema de informação pode trazer ganhos significativos devido ao

mapeamento e interação das informações.

Araújo e Back (1994) e Flores (2008) ressaltam a falta de qualidade na maioria

dos projetos de máquinas relacionados aos pequenos e médios produtores brasileiros.

Flores (2008), também afirma que no Brasil os projetos se baseiam em tentativa e erro,

motivo pelo qual, diversas vezes, inviabiliza os produtos.

Milan et al. (2003) afirmam que o QFD pode ser uma técnica aplicável nas

áreas florestal e agrícola, principalmente para a identificação e tradução das demandas

das mais diversas culturas em seus requisitos técnicos. No trabalho desenvolvido pelos

autores, o objetivo foi priorizar o preparo de solo, no qual as mudas de eucalipto foram

consideradas como clientes. Os autores concluíram que os requisitos técnicos mais

importantes para as mudas foram: largura/profundidade do sulco; tamanho dos torrões.

Menegatti (2004) aplicou o QFD no desenvolvimento de um sistema dosador de

fertilizantes. Os dez principais requisitos descritos pelo autor para as fases de

fabricação, uso, comercialização e manutenção foram, respectivamente: dosar o

fertilizante em taxas variáveis automaticamente; ser preciso na dosagem; ser seguro;

permitir dosagem de um único produto ou vários produtos simultaneamente; ter elevada

confiabilidade; ter baixo custo de produção; ter baixa frequência de manutenção; ser

utilizável para várias culturas; garantir homogeneidade do fertilizante no reservatório; ter

bom funcionamento, independentemente da inclinação do terreno.

Flores (2008) realizou uma análise sobre as máquinas distribuidoras de

fertilizantes disponíveis no Rio Grande do Sul para verificar se existe algum modelo de

referência no desenvolvimento de produtos agrícolas. O autor concluiu que

aproximadamente 50% das máquinas estudadas não atingiram os requisitos do projeto.

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37

3 MATERIAL E MÉTODOS

Para identificar as variáveis envolvidas na operação de aplicação a lanço em

taxa variável e caracterizar a importância dessas variáveis para a qualidade da

operação utilizou-se o método da função desdobramento da qualidade (QFD), tendo

com base a proposta por Govers (1986) e Cheng et al. (2007). A escolha da função

desdobramento da qualidade (QFD) foi feita baseada no fato de que com esse método

é possível transformar o desejo dos clientes em características de produto e processos

(FISHER et al., 2009). Nesse estudo, o cliente foi considerado como sendo usuário da

operação de aplicação a lanço de corretivos e fertilizantes. O presente trabalho foi

dividido em seis etapas (figura 1).

D

j1 j2 j3 j4 j5 j6 j7 j8 j9 j10 jn

i1

i2

i3

A2 i4

B1 i5

B2 i6

B3 i7

i8

i9

i10

in

PA

PR

CL

PM IM AT PA PR

Qualidade Planejada (3ª Etapa)

ATV

Requisitos Técnicos (2ª Etapa)

Qualidade Projetada (5a Etapa)

AC

GI

Qualidad

e Exigida (1ª Etapa)

A B CATF

A1

C

D

A

B

Matriz de Relações(4ª Etapa)

Matriz de Correlações (6ª Etapa)

Figura 1 – Matriz da Qualidade e suas respectivas etapas de construção. (grau de importância – GI; avaliação competitiva – AC; aplicação em taxa fixa – ATF; aplicação em taxa variável – ATV; plano de melhoria – PM; índice de melhoria – IM; argumento técnico – AT; peso absoluto – PA; peso relativo - PR)

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A primeira etapa (1ª etapa) na figura1, refere-se à definição das variáveis que

expressam a qualidade exigida pelo cliente, em relação ao processo de aplicação a

lanço. A segunda (2ª etapa) é a transformação da qualidade exigida pelo cliente em

requisitos técnicos. A terceira (3ª etapa), expressa à prioridade dos clientes em relação

às características da qualidade exigida. A quarta (4ª etapa) refere-se à correlação entre

a 1ª etapa com a 2ª etapa, ou seja, definir quais os requisitos técnicos que atendem à

qualidade exigida pelo cliente. Na quinta (5ª etapa) o objetivo foi priorizar as

características da qualidade projetada. Na sexta (6ª etapa) foi estabelecer as

correlações entres as características qualidade projetada.

3.1 Definição da qualidade exigida –“O QUE’S” e da qualidade planejada – “COMO’S”

Para identificar as características da qualidade exigida pelo cliente, “o que’s”, na

1ª etapa e os requisitos técnicos, “como’s”, na 2ª etapa foram desenvolvidos dois

processos distintos. O primeiro foi uma revisão bibliográfica sobre o que se considera

uma boa aplicação a lanço, no qual as características imensuráveis foram a qualidade

exigida e as características mensuráveis foram os requisitos técnicos. Posteriormente

essas características foram agrupadas por afinidades de acordo com a metodologia

proposta por Akao (1990) e adaptada por Dellaretti Filho (1996), por meio do “diagrama

de afinidades” e hierarquizadas em um diagrama do tipo árvore. Quando necessário às

características foram desdobradas até o terceiro nível, de acordo com a figura 2. Dessa

forma, originou-se a primeira tabela da qualidade exigida e do desdobramento dos

requisitos técnicos. Cabe ressaltar que na identificação das características da

qualidade exigida procurou-se atender à proposta de Kano e seus colaboradores

(Cheng et al., 1995). A proposta propõe três tipos de características que devem estar

em um produto ou serviço: a linear é ligada ao desempenho do produto/serviço e

quanto melhor o desempenho mais satisfeito o cliente fica; a obrigatória que se o

produto/serviço não apresentar o cliente fica insatisfeito; a atrativa que é a característica

que o cliente não espera que esteja no produto/serviço, mas se ela for introduzida no

produto/serviço traz satisfação, independente do desempenho dessa característica.

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39

Aa1 Aa2 AB1

Aa3 Aa4 AB2

Aa5 Aa6 AB3

Aa Ab

A

Aa1

Aa2

Aa3

Aa

Aa4

Aa5

A Aa6

Ab1

Ab Ab2

Ab3

Nível 1 Nível 2 Nível 3

Aa1

Aa2

Aa3

Aa4

Aa5

Aa6

Ab1

Ab2

Ab3

Ab

A

Aa

Diagrama de afinidades

(a)

Diagrama de árvore

(b)

Tabela da qualidade exigida

(c)

Figura 2 – Procedimento para a construção da tabela de desdobramento das qualidades exigidas (adaptado de PAULI, 2009)

O segundo processo refere-se à validação da qualidade exigida “o que’s” e dos

requisitos técnicos “como’s”, pois a metodologia empregada para definição destes itens

diferiu do método tradicional. A qualidade exigida e os requisitos técnicos foram

validados respectivamente por pesquisadores que atuam na área, (equipe 1) e por

engenheiros que trabalham em uma fábrica de máquinas e implementos agrícolas, aqui

denominada equipe 2. No método tradicional, proposto por Govers, (1986) e Cheng et

al. (2007), o processo de desenvolvimento da matriz se inicia com a formação de uma

equipe multidisciplinar e essa equipe define as características da qualidade exigida e

requisitos técnicos. Nesse caso, o que se busca normalmente é obter e sistematizar o

conhecimento de um conjunto de pessoas que atuam na área, normalmente dentro de

uma empresa. A dificuldade em se reunir uma equipe dessa natureza para o

desenvolvimento dos trabalhos foi o motivo de se realizar a busca do conhecimento

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40

necessário na bibliografia sobre o tema, sistematizando as informações existentes

sobre o assunto.

3.2 Estabelecimento da qualidade planejada

A qualidade planejada expressa as prioridades dos clientes em relação às

características da qualidade exigida, 3ª etapa. Para a sua quantificação é necessário

que o cliente do produto/serviço defina o grau de importância (GI) de cada característica

e realize a avaliação competitiva (AC). A seguir, cada característica é avaliada quanto a

sua necessidade de melhoria, plano de melhoria (PM), argumento de técnico (AT) que

combinado com o grau de importância permite mensurar e classificar cada

característica da qualidade.

Para a definição do GI e AC foi desenvolvido um questionário, com base nas

características da qualidade exigidas pelos clientes. Esse questionário foi enviado para

profissionais que trabalham direta ou indiretamente com aplicação a lanço e

considerados como clientes (clientes alvo). Para o GI os entrevistados foram

convidados a responder qual a importância, em uma escala de 1 a 5, Tabela 3, que eles

atribuem a cada item da qualidade exigida. Para essa avaliação solicitou-se que as

notas fossem distribuídas de forma homogênea pela escala.

Tabela 3 – Escala referente ao grau de importância

Nota Grau de importância

1 Nenhuma importância

2 Pouca importância

3 Alguma importância

4 Importante

5 Muito Importante

Na segunda parte do questionário, avaliação competitiva, os entrevistados

foram solicitados a estabelecer uma comparação entre a aplicação em taxa variável,

objeto desse estudo, e em taxa fixa, utilizando a Tabela 4.

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41

Tabela 4 – Escala referente a avaliação competitiva

Nota Avaliação Competitiva

1 Péssimo

2 Ruim

3 Regular

4 Bom

5 Ótimo

A próxima fase para a definição da qualidade planejada, preconizada na

metodologia de desenvolvimento do QFD, consiste na definição do plano de melhoria

(PM), índice de melhoria (IM), argumento técnico (AT), peso absoluto (PA) e peso

relativo (PR) de cada característica da qualidade exigida pelo cliente.

No plano de melhoria (3ª Etapa) a equipe 2 definiu qual o valor a ser recebido do

cliente em uma próxima avaliação, (1 a 5), para cada característica da qualidade

exigida. À partir do valor atribuído pela equipe para o plano de melhoria calcula-se o

índice de melhoria (IM), eq.1.

(1)

 

Em que:

IMi = índice de melhoria da qualidade exigida.

PMi = Plano de melhoria da qualidade exigida.

ATVi = Avaliação competitiva da aplicação em taxa variável referente a

característica qualidade.

O argumento técnico, expressa o potencial de cada item da característica da

qualidade exigida, permitindo ressaltar a importância de uma ou mais características de

acordo com julgamento/conhecimento da equipe (equipe 2). Foi atribuído o valor 1,5

quando o argumento técnico para a característica é considerado forte, 1,2 quando é

médio e 1 quando considerando como neutro. Com base no grau de importância,

índice de melhoria e argumento de venda calcula-se o peso absoluto (PAi) para cada

característica, eq. 2.

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42

(2)

Em que:

PAi = Peso absoluto da qualidade exigida.

GIi = Grau de importância da qualidade exigida.

ATi = Argumento técnico.

O peso relativo (PRi) é calculado como:

(3)

Em que:

PRi = Peso relativo dos itens da qualidade exigida.

O peso relativo refere-se a percentagem de cada item da qualidade exigida em

relação a somatória dos pesos absolutos. Os itens que apresentarem os valores mais

elevados são considerados como prioritários.

3.3 Elaboração da matriz de relações

Nessa etapa (4ª etapa) é estabelecida a relação entre os itens da qualidade

exigida (i) e os requisitos (j), matriz ij, denominada normalmente de relação “o que’s

versus como’s”. A equipe estabelece as relações para definir com que intensidade

cada item “como’s” pode atender aos “o que’s”. Essas relações são estabelecidas na

forma de peso, de acordo com a Tabela 5. Quando a equipe considera que não existe

relação não se atribui valor (vazio).

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43

Tabela 5 – Relações entre pesos e símbolos que compõem a matriz das correlações

Relação Peso Símbolo

Forte 9

Média 3

Fraca 1

Inexistente Vazio

O valor de cada célula ij da matriz é dado por meio da multiplicação do peso

relativo de cada característica da qualidade exigida pelo valor da relação de cada célula

da matriz ij, eq. 4

(4)

Onde:

VC = valor da célula.

PRc = peso da relação (qualidade exigida (i) e requisito técnico (j)).

3.4 Definições da qualidade projetada

A qualidade projetada estabelece a prioridade dos requisitos técnicos para

atender as características da qualidade. Com isso, são definidos os itens mais

importantes para atender às necessidades dos clientes. O peso absoluto (PAj) de cada

requisito da qualidade é calculado de acordo com a eq.5. E o peso relativo (PRj) de

acordo a eq. 6.

(5)

Onde:

Cj = coluna.

(6)

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44

3.5 Matriz das correlações

Nessa matriz, também denominada de “telhado da casa” a equipe 2, estabelece

a interdependência entre os requisitos técnicos, de acordo com o grau de intensidade

com que um requisito pode afetar a outra tabela 6.

Tabela 6 – Correlação e símbolos que compõem a matriz da correlação

Correlação Símbolos

Fortemente Positiva ++

Positiva +

Fortemente Negativa - -

Negativa -

Caso não ocorra correlação entre dois requisitos a célula é deixada em branco,

ou seja não existe interdependência entre os dois requisitos.

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45

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados referentes à identificação e a caracterização das variáveis

envolvidas no processo de aplicação a lanço são apresentados no Anexo 1. Neste

anexo observa-se a matriz completa com os resultados referentes à qualidade exigida,

“o que’s”, qualidade planejada, requisitos técnicos “como’s”, matriz de relação, “o que’s”

versus “como’s”, qualidade projetada e a matriz de correlação entre os requisitos

técnicos, “telhado da qualidade”. A metodologia utilizada no desenvolvimento do

trabalho teve como base as propostas de Govers (1986) e Cheng et al. (2007) com

algumas modificações. Os autores propõem a criação de uma equipe multidisciplinar

como a primeira atividade do desenvolvimento da metodologia QFD. No presente

trabalho, realizou-se a definição das características da qualidade exigida e dos

requisitos técnicos utilizando-se de bibliografia técnico/científica e validando-as por

meio de entrevistas com profissionais que atuam na área.

A qualidade exigida foi validada pela equipe 1 e o requisito técnico validado

pela equipe 2. Um total de 87 características foram atribuidas para qualidade exigida e

para atendê-las definiu-se 117 requisitos técnicos, formando uma matriz de relação “o

que’s” versus “como’s”. Na Figura 3 é apresentada uma visão parcial da matriz e suas 6

etapas de desenvolvimento.

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46

↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↑ ↑ ↓

nº m m m m2 m3 dia ml s-1 kg(m2)-1 % º %

1.1.1 Fácil de Usar

20,14 20,14 5,0 4,0 3,0 5,0 1,7 1,5 12,5 2,2

1.1.2 Fácil Transportar

3,22 3,22 3,22 3,0 4,0 2,0 4,0 2,0 1,0 6,0 1,1

6.7 Ausência de Erosão

4,83 0,54 0,54 1,61 1,61 3,0 3,0 4,0 4,0 1,0 1,0 3,0 0,5

6.8 Umidade Adequada no solo

1,61 4,83 3,0 3,0 3,0 3,0 1,0 1,0 3,0 0,5

Total 558,63 100

Peso Absoluto 230,5 75,1 51,8 43,3 54,5 83,5 75,0 30,8 53,6 48,9 19,0 75,5 10358

Peso Relativo 2,2 0,7 0,5 0,4 0,5 0,8 0,7 0,3 0,5 0,5 0,2 0,7 100,0

Classificação 6 59 74 83 71 52 60 90 72 75 103 58

2º ETAPA

6º ETAPA

Gra

u de

Im

port

ânci

a pa

ra o

Clie

te

Apl

icaç

ão e

m t

axa

fixa

Apl

icaç

ão e

m t

axa

Var

iáve

l

4º ETAPA

3º ETAPA

Pla

no d

e M

elho

ria

Índi

ce d

e M

elho

ria

Avaliação Comparativa

5º ETAPA

6.4

Qua

ntid

ade

de p

alha

6.2

Reg

ular

idad

e da

pre

cipi

taçã

o

6.5

Qua

ntid

ade

de m

acro

e m

icro

poro

6.6

Incl

inaç

ão d

o te

rren

o

6.7U

mid

ade

no s

olo

1.2.

3 C

ompr

imen

to

Plano Peso

1.2.

5 V

olum

e

6.3

Cap

acid

ade

do s

olo

de a

bsor

ver

ág

ua

1.2.

4 R

elaç

ão la

rgur

a/co

mpr

imen

to

Arg

umen

to T

écni

co

Abs

olut

o

Rel

ativ

o

1 B

oa M

áqui

na

1.1

Boa

F

unci

onal

idad

e

6 B

om A

mbi

ente

1.1

Men

or n

úmer

o de

com

ando

s

1.2.

1 A

ltura

1.2.

2 La

rgur

a

1º ETAPA

++

Relações:

Forte

Média

Fraca

Correlações:

++ Fortemente Positiva

+ Positiva

-- Fortimente Negativa

- Negativa

Desempenho:

↑ Quanto maior melhor

↓ Quanto menor melhor

Quanto maior melhor, mas tem um limite

Quanto menor melhor, mas tem um limite

↑ ↓ Possui um limite especifico

++

++

+

+

‐ ‐

+

++

++

++

++

++

++

+

+

+

Figura 3 – Visão parcial da matriz da qualidade com as 6 etapas

Na Figura 3, a 1ª etapa corresponde à definição da qualidade exigida pelo

cliente e a 2ª etapa à definição dos requisitos técnicos para atender à qualidade exigida.

A 3ª etapa refere-se à definição da qualidade planejada e a 4ª aborda a elaboração da

correlação “o que’s” versus “como’s” com 10179 células. Na 5ª etapa define-se a

qualidade projetada, identificando e classificando por ordem de importância as variáveis

(requisitos técnicos) envolvidas no processo de aplicação a lanço. A 6ª etapa

estabelece o grau de interdependência entre esses requisitos e a intensidade com que

um requisito modifica o outro, positiva ou negativamente.

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47

4.1 Qualidade exigida

A qualidade exigida, 1ª etapa, identifica as necessidades do cliente (“voz do

cliente”), necessidades essas expressas de maneira subjetiva. As características da

qualidade exigida foram obtidas a partir de uma revisão bibliográfica e divididas em

níveis por meio do diagrama de árvores.

O resultado da revisão bibliográfica referente a essas características e suas

respectivas classificações deu origem à primeira versão das características da

qualidade exigida. Essa versão foi validade pela equipe 1, composta por quatro

pesquisadores de três universidades: Universidade Estadual do Norte do Paraná;

Universidade Federal de Santa Maria; Universidade de São Paulo. Após a validação e

incorporação das sugestões efetuadas pelos pesquisadores, as características foram

consideradas como definitivas e são apresentadas no Quadro 1.

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48

CARACTERÍSTICAS REFERENTES A UMA BOA APLICAÇÃO DE CORRETIVOS E FERTILIZANTES

1. Boa Máquina  2. Bom Operador        3.2.10 Não Empedrar 

1.1 Boa Funcionalidade  2.1 Preparado  4. Boa Embalagem 

      1.1.1 Fácil de Usar        2.1.1 Planejador  4.1 Fácil de Usar 

      1.1.2 Fácil Transportar        2.1.2 Conhecedor        4.1.1 Fácil de Abrir 

      1.1.3 Veloz        2.1.3 Treinado        4.1.2 Fácil de Fechar 

      1.1.4 Fácil de Operar        2.1.4 Simulador        4.1.3 Fácil de Carregar 

      1.1.5 Fácil de Ligar        2.1.5 Organizador        4.1.4 Fácil Guardar 

      1.1.6 Fácil de desligar   2.2 Perfil  4.2 Proteger o Produto 

      1.1.7 Fácil de Acoplar        2.2.1 Cooperador        4.2.1 Boa Elasticidade 

      1.1.8 Fácil de Desacoplar        2.2.2 Inteligente        4.2.2 Estrutura Resistente 

1.2 Boa Regulagem        2.2.3 Corajoso        4.2.3 Elevada Barreira a Umidade 

      1.2.1 Regulagem Rápida        2.2.4 Focado        4.2.4 Ser Isolante Térmico 

      1.2.2 Fácil de Entender  2.3 Boa Postura        4.2.5 Maior  

      1.2.3 Regula sem Esforço        2.3.1 Disciplinado        4.2.6 Não prejudicar o produto 

1.3 Cuidados Após o Uso        2.3.2 Desperto  5. Ótimo Estande De Plantas 

      1.3.1 Fácil de Lavar        2.3.3 Determinado   5.1 Boa Estrutura de Parte Aérea 

      1.3.2 Fácil de Lubrificar        2.3.4 Direto  5.2 Boa Estrutura de Parte Subterrânea 

      1.3.3 Fácil de Guardar  2.4 Boa Ação  5.3 Boa Estrutura Foliar 

      1.3.4 Fácil de Desabastecer        2.4.1 Alta Pro atividade  5.4 Bom Desenvolvimento Cronológico 

1.4 Bom Rendimento Operacional        2.4.2 Visão Ampla 

      1.4.1 Fácil de Manobrar        2.4.3 Aperfeiçoamento 5.5 Uniformidade de Desenvolvimento na Área 

      1.4.2 Fácil de Abastecer  3. Bom Produto  5.6 Baixo Ataque de Pragas 

1.5 Ter Aplicação de Qualidade  3.1 Bom Corretivo  5.7 Baixo Ataque de Doenças 

      1.5.1 Não Desperdiçar        3.1.1 Não Sofre Acomodação Seletiva  5.8 Baixo Ataque de Plantas Daninhas 

      1.5.2 Aplicar no Local Correto         3.1.2 Ter Alto Poder de Reação  5.9 Distribuição Regular de Sementes 

      1.5.3 Ter Controle na Distribuição         3.1.3 Ser Uniforme  5.10 Uso de Semente de Qualidade 

     1.5.4 Ter Segurança no Uso         3.1.4 Ser Barato  6. Bom Ambiente      1.5.5 Ter Uma Distribuição      Homogênea  3.2 Bom Fertilizante  6.1 Ter Uma Boa Precipitação 

     1.5.6 Possuir Uniformidade        3.2.1 Não Sofre Acomodação Seletiva  6.2 Ausência de Enxurrada 

     1.5.7 Atingir Dose Correta         3.2.2 Ser Homogêneo  6.3 Ter um Solo Protegido 

     1.5.8 Maior Faixa de Aplicação         3.2.3 Ser Resistente  6.4 Baixo Índice de Compactação 

     1.5.9 Faixa de Aplicação Uniforme         3.2.4 Ser Duro  6.5 Rotação de Culturas 

1.6 Ter custo Adequado         3.2.5 Ser Pouco Solúvel  6.6 Relevo Pouco Acidentado 

     1.6.1 Ter Baixo Custo de Aquisição         3.2.6 Ser Barato  6.7 Ausência de Erosão      1.6.2 Ter Baixo Custo de Manutenção         3.2.7 Não Sofre Lixiviação  6.8 Umidade Adequada no solo 

    1.6.3 Ter Baixo Custo Operacional         3.2.8 Não Ser Volátil   

    1.6.4 Minimizar Mão De Obra         3.2.9  Ser pouco Higroscópico    Quadro 1 – Características referente à qualidade exigidas pelo cliente

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49

Com base no quadro 1 observa-se que as características foram divididas em 6

níveis primários, 31 secundários e 69 terciários, Tabela 7. No nível primário foram

incluídas as características referentes a: máquina; mão de obra; matéria prima;

embalagem; cultura; ambiente. Cabe destacar que para a matéria prima apenas as

características de natureza física e físico-química foram pesquisadas, não sendo

considerada a composição química do produto, pois em ultima análise a composição

química não interfere diretamente na operação. As características referentes à boa

máquina representam aproximadamente 34% do total, seguidas por bom operador com

18% e bom produto 15%. Esses três níveis primários representam 67% do total das

características. Na sequência estão boa embalagem e ótimo stand de plantas, ambas

com 11%, seguidas de bom ambiente com 9%.

Tabela 7 – Distribuição dos itens da qualidade exigida nos três níveis de desdobramento

Nível

Secundário Terciário Primário

Nº de itens % dos itens Nº de itens % dos itens

Boa Máquina 5 16 30 43

Bom Operador 4 13 16 23

Bom Produto 2 6 13 19

Boa Embalagem 2 6 10 14

Ótimo Stand de Plantas 10 32 0 0

Bom Ambiente 8 26 0 0

Total 31 100 69 100

Na Tabela 7 é possível notar que o nível primário ótimo stand de plantas foi à

característica que apresentou o maior número de itens desdobrados em segundo nível

(32%), seguida por bom ambiente (26%). Ambos os itens foram desdobrados apenas

no nível secundário.

O nível primário boa máquina apresentou 16% dos itens no nível secundário e

43% no terciário. Já o nível primário bom operador apresentou 13% dos itens no nível

secundário e 23% no terciário, enquanto que o nível primário bom produto representou

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50

6% dos itens no nível secundário e 19% no terciário. Já o nível primário boa embalagem

apresentou 6% dos itens no nível secundário e 14% no terciário.

4.2 Requisitos técnicos

As características da qualidade exigida (“voz do cliente”) devem ser

transformadas em requisitos técnicos (características da qualidade), que se referem às

informações do projeto, em um processo normalmente denominado de extração (Cheng

et al., 1995 ). Os requisitos técnicos, 2ª etapa, foram obtidos da mesma forma que as

características exigidas: revisão bibliográfica e validação. A validação dos requisitos

técnicos foi efetuada pela equipe 2, composta por cinco engenheiros que trabalham em

uma empresa fabricante de máquinas e equipamentos agrícolas. Após a validação e

incorporação das sugestões efetuadas pela equipe 2, os requisitos foram considerados

como definitivos e podem ser vistos no Quadro 2.

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51

CARACTERÍSTICAS REFERENTES À QUALIDADE PROJETADA DA MÁQUINA E OPERADOR

1 Máquina 1.7.4 Tempo gasto para lavar

1.1 Menor número de comandos 1.7.5 Quantidade de pontos para lubrificar

1.2 Transporte 1.7.6 Fácil acesso aos pontos de lubrificação

1.2.1 Altura 1.7.7 Menor quantidade de lubrificante (g ou l)

1.2.2 Largura 1.7.8 Tempo para desabastecer

1.2.3 Comprimento 1.7.9 Força gasta para tirar sistema distribuidor

1.2.4 Relação largura /comprimento 1.8 Operacional

1.2.5 Volume 1.8.1 Ângulo de giro "manobra"

1.3 Operação 1.8.2 Área para giro "manobra"

1.3.1 Velocidade 1.8.3 Vazão de abastecimento

1.3.2 Tamanho do monitor 1.8.4 Tempo de abastecimento

1.9 Aplicação de qualidade 1.3.3 Menor número de decisões tomadas pelo operador "Software" 1.9.1 Garantir a dose necessária

1.3.4 Área de contato dos botões 1.9.2 Nível de ruído

1.3.5 Espaçamento entre os botões 1.9.3 Faixa de aplicação com largura uniforme

1.4 Ligar e desligar 1.9.4 Faixa de aplicação com comprimento uniforme

1.4.1 Coeficiente de atrito 1.9.5 Raio do disco distribuidor

1.4.2 Pressão de acionamento 1.9.6 Velocidade do disco

1.5 Acoplamento e desacoplamento 1.9.7 Ângulo do disco

1.5.1 Massa 1.9.8 Coeficiente de atrito do disco

1.5.2 Tempo de acoplamento 1.9.9 Quantidade de aletas no disco

1.5.3 Força exigida 1.9.10 Número de regulagem de aletas no disco

1.5.4 Posição do centro de gravidade 1.9.11 Tamanho das aletas

1.6 Regulagem 1.10 Custo adequado

1.6.1 Tempo de mudança de dose 1.10.1 Ter baixo custo de aquisição

1.6.2 Tempo de mudança de largura de faixa 1.10.2 Peças baratas

1.6.3 Tempo de treinamento 1.10.3 Pouca manutenção

1.6.4 Avaliação do treinamento 1.10.4 Baixo gasto de energia para trocar as peças

1.6.5 Força necessária para a troca 1.10.5 Menor consumo de combustível

1.6.6 Menor gasto de energia 1.10.6 Maior capacidade operacional

1.6.7 Altura do mecanismo de regulagem 1.10.7 Menor numero de pessoas

1.6.8 Posição do visor no trator 2 Operador

1.7 Cuidados após o uso 2.1 Planejar a operação com antecedência 1.7.1 Quantidade de água necessária para limpeza 2.2 Tem conhecimento teórico sobre a operação a

cultura e a aplicação 1.7.2 Coeficiente de atrito (superfície do reservatório de adubo) 2.3 Tem conhecimento prático supervisionado pelo

encarregado 1.7.3 Ângulo de inclinação (superfície do reservatório de adubo) 2.4 Aula teórica para o treinamento

Quadro 2 – Características (requisitos) da qualidade projetada

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52

CARACTERÍSTICAS REFERENTE A QUALIDADE PROJETADA DO OPERADOR, RODUTO, ENBAÇAGEM, STAND, AMBIENTE

2 Operador 4 Embalagem

2.5 Aula prática para o treinamento 4.1 Usabilidade

4.1.1 Força para abrir 2.6 Prova para comprovar o conhecimento adquirido na aula teórica e na aula pratica 4.1.2 Tempo para abrir

4.1.3 Força gasta para fechar 2.7 Tempo de simulação dos possíveis acontecimentos e possíveis regulagens 4.1.4 Tempo para fechar

2.8 Teste de organização  4.1.5 Energia gasta para carregar o saco

2.9 Teste de cooperador 4.1.6 Tamanho da embalagem para guardar

2.10 Teste de inteligência 4.1.7 Volume da embalagem para guardar

2.11 Teste de coragem 4.1.8 Largura da embalagem para guardar

2.12 Teste de concentração 4.2 Proteção

2.13 Teste de disciplina 4.2.1 Elasticidade da embalagem

2.14 Teste de determinação 4.2.2 Resistência da embalagem

2.15 Teste de objetividade 4.2.3 Impermeabilidade da embalagem

2.16 Teste de alta pro atividade 4.2.4 Volume da embalagem "tamanho ideal"

2.17 Teste de visão ampla 5 Stand "planta"

5.1 Uniformidade de parte aérea 2.18 Aula teórica sobre culturas e utilização de insumos, máquina e manutenção 5.2 Área da Superfície da folhas

5.3 Quantidade de folhas 2.19 Aula pratica sobre cultura, utilização de insumos máquinas e manutenção 5.4 Área das raízes

2.20Prova do aperfeiçoamento do operador 5.5 Quantidade de raízes

3 Produto 5.6 Uniformidade no tamanho das plantas

3.1 Corretivo 5.7 Baixo ataque de praga

3.1.1 Resistência 5.8 Baixo ataque de doença

3.1.2 Uniformidade no tamanho 5.9 Baixo índice de plantas daninhas

3.1.3 Peso da partícula 5.10 Espaçamento uniforme entre as plantas

3.1.4 Coeficiente de atrito 5.11 Sementes uniformes

3.1.5 Custo 6 Ambiente

3.2 Fertilizantes 6.1 Precipitação da safra

3.2.1 Resistente 6.2 Regularidade da precipitação

3.2.2 Uniformidade no tamanho 6.3 Capacidade do solo de absorver água

3.2.3 Peso da partícula 6.4 Quantidade de palha

3.2.4 Baixa Higroscopicidade 6.5 Quantidade de macro e micro poro

3.2.5 Coeficiente de atrito 6.6 Inclinação do terreno

3.2.6 Custo 6.7 Umidade no solo Continuação do Quadro 2 – Características (requisitos) da qualidade projetada

Com base no quadro 2, observa-se que os requisitos foram divididos em 6

níveis primários, 51 secundários e 78 terciários, Tabela 8. Esses requisitos devem

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53

atender às exigências do cliente. O nível primário é composto de seis requisitos:

máquina; operador; produto; embalagem; stand de plantas; ambiente.

Tabela 8 – Distribuição dos itens referentes aos requisitos técnicos nos três níveis de desdobramento

Nível Secundário Terciário

Primário Nº de itens % dos itens Nº de itens % dos itens

Máquina 10 19 55 71

Operador 20 38 0 0

Produto 2 4 11 14

Embalagem 2 4 12 15

Stand de Plantas 11 21 0 0

Ambiente 7 14 0 0

Total 52 100 78 100

Na tabela 8 observa-se que o nível primário operador foi à característica que

apresentou o maior número de itens desdobrados em segundo nível (38%), seguido de

stand plantas (21%) e do ambiente (14%); estes três requisitos não foram desdobrados

no nível terciário. Por outro lado, o nível máquina apresentou 19% dos itens no nível

secundário e 71% no nível terciário, seguido do nível embalagem e produto ambos com

4% dos itens no nível secundário, 15% e 14% no nível terciário, respectivamente. Os

requisitos referentes à máquina representam 48 % do total, operador 17%, embalagem

10%, produto e stand de plantas ambos com 9% e ambiente com 6%.

4.3 Qualidade Planejada

A qualidade planejada expressa a prioridade dos clientes em relação às

características da qualidade exigida. Para o desenvolvimento da qualidade planejada, o

cliente-alvo deve primeiramente ser questionado quanto ao grau de importância de

cada característica da qualidade exigida e depois estabelecer uma comparação entre o

processo, aplicação a lanço em taxa variável e a “concorrência”, taxa fixa. Após essa

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54

fase, a equipe do projeto (equipe 2) estabelece o plano de melhoria, índice de melhoria,

argumento técnico e calcula o peso absoluto e relativo.

4.3.1 Grau de importância avaliação competitiva

No presente trabalho foi desenvolvido um questionário com base nas

características da qualidade exigida, anexo 2. Foram aplicados 50 questionários tendo

como alvo pessoas que trabalham de forma direta ou indireta com aplicação a lanço,

abrangendo cinco estados: Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do

Sul e São Paulo. Desse total, os primeiros 5 questionários foram aplicados

pessoalmente como uma forma de se entender as dificuldades dos entrevistados no

preenchimento. Os restantes 45 foram enviados por “e-mail”. Desses, 15 não foram

respondidos (33%) e em 9 os entrevistados atribuíram nota máxima em todos os

quesitos e por esse motivo foram descartados. Do total de 50 questionários utilizou-se

26, uma taxa de descarte de 48%, sendo vinte e três entrevistados do sexo masculino e

três do feminino (Tabela 9).

Tabela 9 – Perfil dos entrevistados

Sexo Pesquisadores Proprietários Funcionários Total

Masculino 5 16 2 23

Feminino 3 0 0 3

Total 8 16 2 26

Para a análise dos questionários utilizou-se a moda, ou seja, os valores que

mais se repetiram na amostra. Cabe mencionar que o objetivo desse questionário foi

estabelecer o grau de importância e a avaliação competitiva da aplicação em taxa

variável e fixa, a partir das características da qualidade exigida sob o enfoque do

entrevistado, cliente alvo. Os resultados obtidos podem ser visualizados na Figura 4.

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55

          Aplicação em taxa fixa

          Aplicação em taxa variável

Característica  da  qual idade  exigida 1 2 3 4 5

1.1.1 Fáci l  de  Usar 5

1.1.2 Fáci l  Transportar 3

1.1.3 Veloz 4

1.1.4 Fáci l  de  Operar 5

1.1.5 Fáci l  de  Ligar 5

1.1.6 Fáci l  de  desl igar 5

1.1.7 Fáci l  de  Acoplar 5

1.1.8 Fáci l  de  Desacoplar 4

1.2.1 Regulagem Rápida 5

1.2.2 Fáci l  de  Entender 5

1.2.3 Regula  sem Esforço 4

1.3.1 Fáci l  de  Lavar 4

1.3.2 Fáci l  de  Lubri ficar 5

1.3.3 Fáci l  de  Guardar 1

1.3.4 Fáci l  de  Desabastecer 1

1.4.1 Fáci l  de  Manobrar 5

1.4.2 Fáci l  de  Abastecer 4

1.5.1 Não Desperdiçar 4

1.5.2 Apl icar no Loca l  Correto 5

1.5.3 Ter Controle  na  Distribuição 5

1.5.4 Ter Segurança  no Uso 5

1.5.5 Ter Uma  Distribuição Homogênea 4

1.5.6 Possui r Uni formidade 5

1.5.7 Atingir Dose  Correta 5

1.5.8 Maior Faixa  de  Apl icação 5

1.5.9 Faixa  de  Apl icação Uni forme 5

1.6.1 Ter Baixo Custo de  Aquis ição 5

1.6.2 Ter Baixo Custo de  Manutenção 5

1.6.3 Ter Baixo Custo Operacional 5

1.6.4 Minimizar Mão De  Obra 5

2.1.1 Planejador 4

2.1.2 Conhecedor 5

2.1.3 Treinado 4

2.1.4 Simulador 3

2.1.5 Organizador 3

2.2.1 Cooperador 4

2.2.2 Intel igente 5

2.2.3 Corajoso 1

2.2.4 Focado 4

2.3.1 Discipl inado 5

2.3.2 Desperto 4

2.3.3 Determinado  5

2.3.4 Direto 3

2.4 2.4.1 Alta  Proatividade 4

2.1

2.2

2.3

1.4

1.5

1.6

Notas

Avaliação Competitiva

GI

Boa Máquina

Bom Operador

1.1

1.2

1.3

Figura 4 – Resultados do Grau de Importância (GI) e Avaliação Competitiva. (1.1 - boa funcionalidade, 1.2 - boa

regulagem, 1.3 - cuidados após o uso, 1.4 - bom rendimento operacional, 1.5 - ter aplicação de qualidade, 1.6 - ter custo adequado, 2.1 - preparado, 2.2 - perfil, 2.3 - boa postura e 2.4 - boa ação) continua

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56

            Aplicação em taxa fixa

            Aplicação em taxa variável

Caracterís tica  da  qual idade  exigida 1 2 3 4 5

2.4.2 Visão Ampla 4

2.4.3 Aperfeiçoamento 5

3.1.1 Não Sofre  Acomodação Seletiva 4

3.1.2 Ter Alto Poder de  Reação 3

3.1.3 Ser Uniforme 5

3.1.4 Ser Barato 5

3.2.1 Não Sofre  Acomodação Seletiva 4

3.2.2 Ser Homogenio 5

3.2.3 Ser Res istente 3

3.2.4 Ser Duro 2

3.2.5 Ser Pouco Solúvel 4

3.2.6 Ser Barato 5

3.2.7 Não Sofre  Lixiviação 5

3.2.8 Não Ser Volati l 5

3.2.9  Ser pouco Igroscopico 3

3.2.10 Não Empedrar 4

4.1.1 Fáci l  de  Abrir 4

4.1.2 Fáci l  de  Fechar 4

4.1.3 Fáci l  de  Carregar 3

4.1.4 Fáci l  Guardar 4

4.2.1 Boa  Elasticidade 4

4.2.2 Estrutura  Res istente 4

4.2.3 Elevada  Barrei ra  a  Umidade 3

4.2.4 Ser Isolante  Termico 3

4.2.5 Maior  2

4.2.6 Não prejudicar o produto 5

5.1 Boa  Estrutura  de  Parte  Aérea 4

5.2 Boa  Estrutura  de  Parte  Subterranea 5

5.3 Boa  Estrutura  Fol iar 4

5.4 Bom Desenvolvimento Cronológico 4

5.5 Uniformidade  de  Desenvolvimento na  Área 5

5.6 Baixo Ataque  de  Pragas 3

5.7 Baixo Ataque  de  Doenças 3

5.8 Baixo Ataque  de  Plantas  Daninhas 4

5.9 Dis tribuição Regular de  Sementes 3

5.10 Uso de  Semente  de  Qual idade 5

6.1 Ter Uma  Boa  Precipi tação 3

6.2 Ausência  de  Enxurradas 5

6.3 Ter um Solo Protegido 5

6.4 Baixo Indice  de  Compactação 4

6.5 Rotação de  Culturas 5

6.6 Relevo Pouco Acidentado 3

6.7 Ausencia  de  Erosão 3

6.8 Umidade  Adequada  no solo 3

2.4

3.1

3.2

4.1

4.2

Ótimo Stand de Plantas

Bom Ambiente

Avaliação Competitiva

NotasGI

Bom Produto

Boa Em

balagem

Figura 4 – Resultados do Grau de Importância (GI) e Avaliação Competitiva. (2.4 – boa ação, 3.1bom corretivo, 3.2

bom fertilizante, 4.1 fácil de usar e 4.2 proteger o produto)

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57

Pela figura 4 pode-se observar que os itens relacionados à avaliação

competitiva boa máquina tiveram maiores notas na aplicação em taxa fixa do que a

aplicação em taxa variável. No entanto a taxa variável obteve maiores notas em dois

itens, dos trinta e quatro possíveis: regulagem rápida (1.2.1); ter controle na distribuição

(1.5.3). A regulagem rápida é uma das características mais importantes para a

aplicação em taxa variável, pois ela possibilita variar a dose de fertilizantes e corretivos

para atender o que foi preestabelecido nos mapas de aplicação obtidos por meio do

método de agricultura de precisão. Com isso, obtém-se uma melhor distribuição dos

nutrientes de acordo com a necessidade do solo, cultura e ambiente. O item ter controle

na distribuição está relacionado à capacidade que a máquina tem para controlar a

quantidade de fertilizantes e corretivos aplicados na área, ou seja, não distribuir em

áreas não programadas. Isso possibilita reduzir o desperdício e a contaminação do

ambiente e proporciona uma melhoria na capacidade operacional.

Quanto aos itens relacionados ao bom operador, a aplicação em taxa fixa

obteve um avaliação melhor que a variável, provavelmente por exigir um perfil de

operador com menos preparo. A taxa variável obteve uma melhor avaliação em cinco,

dos vinte itens avaliados: inteligente (2.2.2); focado (2.2.4); disciplinado (2.3.1);

determinado (2.3.3); aperfeiçoamento (2.4.3). Esses itens refletem a exigência de um

operador com o perfil melhor preparado para atender a aplicação em taxa variável.

No restante dos itens relacionados ao bom produto, boa embalagem, ótimo

stand de plantas e bom ambiente houve um desempenho equivalente, pois os mesmos

são semelhantes para ambos os processos de aplicação a lanço, variável e fixa.

Na figura 5 observa-se que em relação ao grau de importância a maioria das

notas encontra-se entre 3, 4 e 5 o que representa respectivamente 19%, 32% e 43% da

notas atribuídas pelo cliente. O item que mais obteve a nota 5 foi boa máquina que

representou 53% dessa nota, sendo os níveis secundários boa funcionalidade (1.1), ter

aplicação de qualidade (1.5) e ter custo adequado (1.6) as características que mais

obtiveram a nota máxima (5). Com relação a nota 4 os itens boa maquina e bom

operador representam 50%.

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58

Figura 5 – Atribuição da valoração das notas no grau de importância

4.3.2 Definição da qualidade planejada

Após a definição pelo cliente do grau de importância e avaliação competitiva a

próxima etapa constituiu em estabelecer o conceito da aplicação em taxa variável,

qualidade planejada. Com base nos valores atribuídos ao grau de importância (GI) e

avaliação competitiva (AC), a equipe 2 estabeleceu o plano de melhoria para cada item

da qualidade exigida. O plano de melhoria expressa o valor que se deseja obter do

cliente em uma próxima avaliação e o valor a ser atribuído depende da disponibilidade

técnica e financeira da empresa. Os valores obtidos para o plano de melhoria refletem a

decisão da equipe 2 que estabeleceu que o valor a ser utilizado é o maior valor entre o

grau de importância e a avaliação competitiva para taxa variável.

Para reforçar os benefícios dos itens referentes à qualidade exigida, argumento

técnico, a equipe 2 selecionou vinte e um itens de um total de oitenta e oito. Desses, o

valor 1,5 foi atribuído para dez itens (argumento técnico forte), onze receberam a nota

1,2 (argumento médio) e o restante dos itens obteve a nota 1 (argumento neutro).

Com base no grau de importância, índice de melhoria e argumento técnico

calculou-se os pesos, absoluto e relativo, referentes à qualidade planejada, definindo

assim as prioridades dos itens da qualidade exigida. Na figura 6 apresenta-se as 15

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59

primeiras características, em ordem decrescente de classificação de um total de 87

(17%), para atender a necessidade do cliente de uma boa aplicação em taxa variável.

2.1.2 Conhecedor 1.5.8 Maior faixa de aplicação 1.3.2 Fácil de lubrificar

1.1.1 Fácil de Usar 1.6.1 Ter baixo custo de aquisição 1.4.1 Fácil de manobrar

1.1.6 Fácil de desligar 3.1.4 Ser barato 1.5.2 Aplicar no Local correto

1.2.2 Fácil de entender 1.1.4 Fácil de operar 1.5.6 Possuir uniformidade

1.5.7 Atingir dose correta 1.1.7 Fácil de acoplar 1.5.9 Faixa de aplicação uniforme

Figura 6 – Pesos relativos da qualidade planejada referente a uma boa aplicação de corretivos e fertilizantes a lanço

Na figura 6, dos quinze itens um é ligado ao operador, treze à máquina e um ao

produto. O item mais importante está associado ao operador, conhecedor (2.1.2), com

peso relativo de 2,80%. O operador deve apresentar conhecimento suficiente referente

ao processo de aplicação em taxa variável e para tanto deve ser adequadamente

treinado. Para realizar a aplicação em taxa variável é necessário ter conhecimentos

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específicos com relação à máquina, recursos computacionais e eletrônicos, o que exige

um profissional diferenciado em relação àquele que opera em taxa fixa. Quanto à

máquina, os itens relacionados diretamente com a aplicação em taxa variável referem-

se a atingir a dose correta (1.5.7) e aplicar no local correto (1.5.2) com peso relativo de

2,24% e 1,49% respectivamente. Aplicar a dose correta significa garantir a quantidade

de produto por unidade de área, exigida pelo mapa de aplicação, enquanto que aplicar

no local correto significa distribuir o produto de acordo com a necessidade do local.

Para o produto, ser barato (3.1.4), atende ambas as aplicações, taxa fixa e variável.

Embora o item mais importante esteja relacionado ao nível primário operador, o

nível primário da qualidade exigida boa máquina obteve 42% do peso relativo e

apresenta treze características entre as 15 de maior peso, Figura 7. É importante

ressaltar que boa máquina teve esse percentual devido à importância que o cliente

atribui à máquina no processo de aplicação e o nível bom operador atingiu 18%. Os

dois níveis boa máquina e bom operador totalizam 60% do peso relativo, com 30 (42%)

e 16 (18%) itens da qualidade exigida respectivamente.

1 Boa máquina

2 Bom operador

3 Bom produto

4 Boa embalagem

5 Ótimo stand de plantas

6 Bom ambiente

Figura 7 – Pesos relativos da qualidade planejada do processo de aplicação a lanço

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61

4.3.2.1 Definição da qualidade planejada para boa máquina

Analisando-se isoladamente o nível primário da qualidade exigida boa máquina

observa-se que o item mais importante é fácil de usar (1.1.1.), seguido de fácil de

desligar (1.1.6) e fácil de entender (1.2.2), Figura 8.

1.1.1 Fácil de usar 1.1.4 Fácil de operar 1.5.9 Faixa de aplicação uniforme

1.1.6 Fácil de desligar 1.1.7 Fácil de acoplamento 1.6.2 Ter baixo custo de manutenção

1.2.2 Fácil de entender 1.3.2 Fácil de lubrificar 1.6.4 Minimizar mão de obra

1.5.7 Atingir dose correta 1.4.1 Fácil de manobrar 1.1.8 Fácil de desacoplamento

1.5.8 Maior faixa de aplicação 1.5.2 Aplicar no local correto

1.6.1 Ter baixo custo de aquisição 1.5.6 Possuir uniformidade

Figura 8 - Pesos relativos da qualidade planejada referente à boa máquina

Cinco características foram consideradas como mais importantes para o nível

boa máquina com 2,24% de peso relativo: fácil de usar (1.1.1); fácil de desligar (1.1.6);

fácil de entender (1.2.2); atingir a dose correta (1.5.7); maior faixa de aplicação (1.5.8).

Destas três delas estão mais relacionadas com aplicação em taxa variável: fácil de usar

(1.1.1) fácil de entender (1.1.6), atingir a dose correta (1.5.7).

A característica fácil de usar (1.1.1) se relaciona de maneira direta com o perfil

do operador, pois a máquina que aplica em taxa variável utiliza-se de “software”, sendo

este responsável pelo controle eletrônico da aplicação e deve ser de fácil utilização. A

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característica fácil de entender (1.1.6) está relacionada com a capacidade que o

operador tem para assimilar e trabalhar com a informação referente à forma de

aplicação. A característica atingir a dose correta (1.5.7) se relaciona com a capacidade

da máquina para atender as necessidades da lavoura, distribuindo o corretivo e

fertilizante por meio do mapa de aplicação.

4.3.2.2 Definição da qualidade planejada para bom operador

Para o nível primário da qualidade exigida bom operador o item, caracteristica,

mais importante da qualidade planejada foi conhecedor (2.1.2), que também foi o mais

importante para a qualidade planejada, Figura 9. Ele está relacionado com a

necessidade de conhecimento que operador deve ter para realizar a operação. As

outras 4 características em ordem de importância foram determinado (2.3.3), planejador

(2.1.1), desperto (2.3.2) e aperfeiçoamento (2.4.3) com o peso relativo de 1,49%,

1,43%, 1,43% e 1,40% respectivamente.

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2.1.2 Conhecedor 2.4.2 Visão ampla 2.2.2 Inteligente

2.3.3 Determinado 2.3.1 Disciplinado 2.1.4 Simulador

2.1.1 Planejador 2.3.4 Direto 2.2.4 Focado

2.3.2 Desperto 2.1.3 Treinado 2.1.5 Organizador

2.4.3 Aperfeiçoamento 2.2.1 Cooperador 2.2.3 Corajoso

2.4.1 Alta pro atividade

Figura 9 - Pesos relativos da qualidade planejada referente ao bom operador

4.3.2.3 Definição da qualidade planejada para bom produto

As características referentes ao bom produto são utilizadas tanto para o

processo de aplicação a lanço em taxa variável quanto a fixa. No entanto como a

máquina que faz aplicação dos fertilizantes é a mesma que faz a aplicação do corretivo

existem características que se repetem, Figura 10. Para esse nível a característica mais

importante é ser barato, um item classificado como oitavo mais importante entre os

itens da qualidade planejada.

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64

3.1.4 Ser barato 3.1.1 Não sofre acomodação seletiva 3.1.2 Ter alto poder de reação

3.1.3 Ser uniforme 3.2.1 Não sofre acomodação seletiva 3.2.10 Não empedrar

3.2.2 Ser homogêneo 3.2.5 Ser pouco solúvel 3.2.3 Ser resistente

3.2.6 Ser barato 3.2.8 Não ser volátil 3.2.4 Ser duro

3.2.7 Não sofre lixiviação 3.2.9 Ser pouco higroscópico

Figura 10 - Pesos relativos da qualidade planejada referente bom produto

Observa-se na Figura 10 que a atenção do cliente no caso do calcário esta

mais voltada para o preço do produto do que para características que permitam uma

boa aplicação. As características ser uniforme (3.1.4) e não sofrer acomodação (3.1.1)

seletiva receberam uma classificação inferior em relação a ser barato (3.1.4). Porem,

para o fertilizante, a atenção do cliente foi para a característica ser homogêneo (3.2.2).

Esta característica influi na qualidade da aplicação e obteve o mesmo peso relativo que

ser barato (3.2.6) 1,49%. Outro destaque é para a característica não sofre acomodação

seletiva (3.1.1 e 3.2.1). Ela influi na qualidade da distribuição tanto de fertilizantes como

de corretivos, porém recebeu uma classificação inferior a ser barato ressaltando a

preocupação do cliente quanto ao preço do produto.

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4.3.2.4 Definição da qualidade planejada para boa embalagem

Com relação ao nível primário boa embalagem observa-se que entre as 5

primeiras características (Figura 11), 3 estão relacionadas com a facilidade no uso, fácil

de fechar (4.1.2), fácil de guardar (4.1.4) e fácil de abrir (4.1.1) e 2 estão relacionadas

com a proteção do produto: não prejudicar o produto (4.2.6); estrutura resistente

(4.2.2).

4.2.6 Não prejudicar o produto 4.2.2 Estrutura resistente 4.1.3 Fácil de carregar

4.1.2 Fácil de fechar 4.1.1 Fácil de abrir 4.2.4 Ser isolante térmico

4.1.4 Fácil guardar 4.2.3 Elevada barreira à umidade 4.2.5 Maior

4.2.1 Boa elasticidade

Figura 11 – Pesos relativos da qualidade planejada referente à boa embalagem

Na figura 11 a característica, não prejudicar o produto (4.2.6) obteve o maior

peso relativo 1,49%. Essa característica é muito importante para garantir a qualidade da

aplicação, preservando o produto. No entanto as indústrias fertilizantes vendem os seus

produtos em embalagens com massa superior a 500 kg, denominadas “big bag”.

Segundo TOSATO (2010) esta embalagem dificulta a fiscalização do produto além de

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66

facilitar a segregação dos grânulos de fertilizante, prejudicando assim a qualidade e

interferindo na operação. Já a outra característica relacionada à proteção foi estrutura

resistente (4.2.2), com peso relativo de 0,95%.

As características ligadas ao manuseio do produto fácil de fechar (4.1.2), fácil

de guardar (4.1.4), obtiveram peso relativo de 0,95% cada uma e fácil de abrir (4.1.1)

obteve 0,90%.

4.3.2.5 Definição da qualidade planejada para ótimo “stand” de plantas

As características relacionadas ao ótimo “stand” de plantas tem a finalidade de

maximizar a absorção de nutrientes necessária para o desenvolvimento da planta,

garantindo assim o uso mais eficiente dos corretivos e fertilizantes, Figura 12. Dentre

essas características a mais importante esta relacionada à boa estrutura de parte

subterrânea (5.2), com o peso relativo de 1,34%, devido à função que as raízes das

plantas tem de absorverem os nutrientes aplicados.

5.2 Boa estrutura de parte subterrânea 5.1 Boa estrutura de parte aérea

5.10 Uso de semente de qualidade 5.4 Bom desenvolvimento cronológico

5.5 Uniformidade de desenvolvimento na área 5.7 Baixo ataque de doenças

5.3 Boa estrutura foliar 5.6 Baixo ataque de pragas 5.8 Baixo ataque de plantas daninhas 5.9 Distribuição regular de sementes

Figura 12 – Pesos relativos da qualidade planejada referente a um ótimo “stand” de plantas

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67

Na figura 12 é possível notar que o item uso de sementes de qualidade (5.10),

também obteve o peso relativo de 1,34%, sendo importante para garantir uma melhor

germinação das plantas. Já a características uniformidade de desenvolvimento na área

(5.5), obteve o peso relativo de 1,12, a importância de um desenvolvimento uniforme e

proporcional qualidades igualitárias para todas as plantas.

4.3.2.6 Definição da qualidade planejada para bom ambiente

As características relacionadas ao bom ambiente tem a necessidade de dar

suporte na sustentação e desenvolvimento da planta. O ambiente provê a água e

nutrientes, para que a planta se desenvolver.

6.3 Ter um solo protegido 6.1 Ter uma boa precipitação

6.2 Ausência de enxurradas 6.6 Relevo pouco acidentado

6.4 Baixo índice de compactação 6.7 Ausência de erosão

6.5 Rotação de cultura 6.8 Umidade adequada no solo

Figura 13 – Pesos relativos da qualidade planejada referente a um bom ambiente

Na figura 13 é possível observar que de todas as características ter um solo

protegido (6.3) foi a que obteve maior peso relativo de 1,49%. Essa característica teve a

maior importância devido o solo protegido ter a capacidade de reter mais umidade, ser

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68

menos compactado, proporcionando maior absorção de água pelo solo. Esta agua é

responsável pela dissolução dos nutrientes facilitando o contato desses nutrientes com

as raízes.

A ausência de enxurrada (6.2) teve o peso relativo de 1,40%. A aplicação a

lanço é feita na superfície do solo e a enxurrada pode carregar os nutrientes para outros

locais aumentando em muito a dosagem ou causando contaminação do solo e fontes

d’agua.

4.4 Matriz das relações

A relação entre a qualidade exigida e requisitos técnicos, “o que’s versus

como’s” foi estabelecida pela equipe 2 e pode ser observada na integra no anexo 1. As

relações foram classificadas em forte, peso 9, media, peso 3 e fraca, peso 1. Esses

pesos multiplicados pelo valor correspondente do peso relativo da qualidade planejada

fornecem um valor referente a cada célula da matriz “o que’s versus como’s”. A

somatória desses pesos permite definir a prioridade dos requisitos técnicos.

4.5 Qualidade projetada

Com base nos valores de cada requisito técnico da matriz de relações

calcularam-se os pesos absolutos e relativos referente à qualidade projetada,

expressando dessa forma as prioridades referentes a esses itens. Nesse trabalho, não

foram definidos os valores metas, mas somente a prioridade das características. Na

figura 14 apresentam-se as 15 primeiras características de um total de 117. A

classificação por ordem de importância dos requisitos técnicos especificam a prioridade

com a qual esses requisitos devem ser analisados/avaliados para atender às

necessidades do cliente (qualidade exigida).

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69

1.9.1 Garantir a dose necessária 2.12 Teste de concentração

1.6.4 Avaliação do treinamento 2.7 Tempo de simulação dos possíveis acontecimentos e possíveis regulagens

1.9.4 Faixa de aplicação com comprimento uniforme

2.19 Aula pratica sobre cultura, utilização de insumos máquinas e manutenção

1.10.1 Ter baixo custo de aquisição

2.18 Aula teórica sobre culturas e utilização de insumos, máquina e manutenção

1.6.3 Tempo de treinamento 1.9.10 Número de regulagem de aletas no disco

1.1 Menor número de comandos 2.20 Prova do aperfeiçoamento do operador 1.3.3 Menor número de decisões

tomadas pelo operador "Software" 2.3 Tem conhecimento prático

supervisionado pelo encarregado 3.2.4 Baixa Higroscopicidade 1.9.3 Faixa de aplicação com largura uniforme

Figura 14 – Qualidade projetada da aplicação a lanço em taxa variável

Dos 15 requisitos técnicos principais, 9 estão relacionados a máquina

representando 20,59%, 6 ao operador, 11,14% e 1 ao produto, 1,74%. Dos 15, três

deles estão ligados diretamente com a operação de aplicação a lanço em taxa variável:

garantir a dose necessária (1.9.1); menor número de comandos (1.1); menor número de

decisões tomadas pelo operador “software” (1.3.3). Esse três requisitos estão

classificados em primeiro, sexto e nono lugar com 2,77, 2,07, 1,82 % de peso relativo

respectivamente, totalizando 6,66%. Uma máquina projetada para utilizar a taxa

variável deve ter um sistema que permita variar a dose facilmente, de acordo com os

mapas de aplicações, com um numero reduzido de comandos e de decisões garantindo

assim melhor qualidade na aplicação.

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70

O nível primário da qualidade projetada que obteve o maior peso relativo foi à

máquina com 51,27%, seguido do operador com 20,61%, ambos com o peso

acumulado de 71,88%, Figura 15.

1 Máquina 

2 Operador 

3 Produto 

4 Embalagem 

5 “Stand”  de Plantas 

6 Ambiente 

Figura 15 – Qualidade projetada referente a aplicação a lanço em taxa variável

Na figura 15 foi possível observar que o nível primário máquina e operador

foram responsáveis por atender a 71,88% das necessidades do cliente.

4.5.1 Definição da qualidade projetada para a máquina

Analisando-se isoladamente o nível primário da qualidade projetada máquina,

observou-se que os itens mais importantes são garantir a dose necessária (1.9.1.),

seguido de avaliação do treinamento (1.6.4), faixa de aplicação com comprimento

uniforme (1.9.4) e ter baixo custo de aquisição (1.10.1), Figura 16.

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71

1.9.1 Garantir a dose necessária 1.10.6 Maior capacidade operacional

1.6.4 Avaliação do treinamento 1.9.10 Número de regulagem de aletas no disco 1.6.8 Posição do visor no trator

1.6.1 Tempo de mudança de dose 1.9.4 Faixa de aplicação com comprimento uniforme

1.3.3 Menor número de decisões tomada pelo operador "Software" 1.9.5 Raio do disco distribuidor

1.10.1 Ter baixo custo de aquisição 1.9.6 Velocidade do disco

1.6.3 Tempo de treinamento 1.9.3 Faixa de aplicação com largura uniforme 1.9.11 Tamanho das aletas

1.1 Menor número de comandos 1.9.9 Quantidade de aletas no disco 1.5.4 Posição do centro de gravidade

Figura 16 – Qualidade projetada da máquina

Na figura 16 apresenta-se os dezessete itens que tiveram o maior peso relativo

entre os 56 possíveis relacionados ao nível primário máquina, com o peso relativo de

31,66%. É importante destacar que o requisito técnico máquina três características

tiveram o peso relativo menor que 0,03%, espaçamento entre botões (1.3.5), coeficiente

de atrito “botão” (1.4.1) e coeficiente de atrito no disco (1.9.8). Elas poderiam ser

descartadas, mas a equipe 2 optou em deixá-las para poder conhecer melhor as

correlações entre essas três características e os outros requisitos técnicos.

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72

4.5.2 Definição da qualidade projetada para o operador

As características relacionadas ao nível primário operador foram responsáveis

por 20,61%, da qualidade projetada, peso relativo, para atender a qualidade exigida

(cliente), Figura 17.

2.4 Aula teórica para o treinamento 2.3 Tem conhecimento prático

supervisionado pelo encarregado 2.17 Teste de visão ampla

2.12 Teste de concentração

2.18 Aula teórica sobre culturas e utilização de insumos, máquina e manutenção

2.15 Teste de Objetividade

2.10 Teste de inteligência 2.20 Prova do aperfeiçoamento do operador 2.8 Teste de organização

2.19 Aula pratica sobre cultura, utilização de insumos máquinas e manutenção 2.5 Aula pratica para o treinamento 2.1 Planejar a operação com

antecedência 2.2 Tem conhecimento teórico sobre a operação à cultura e a aplicação 2.14 Teste de determinação

2.7 Tempo de simulação dos possíveis acontecimentos e possíveis regulagens  

 

 

2.6 Prova para comprovar o conhecimento adquirido na aula teórica e na aula pratica  

Figura 17 – Qualidade projetada do operador

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73

Na figura 17 observou-se que a característica ter conhecimento prático

supervisionado pelo encarregado (2.3) foi a que teve o maior peso absoluto (2,14%).

Está características é importante, pois ela facilita o aprendizado do operador, no

entanto é necessário que a pessoa que for treinar o operador seja capacitada. Já a

característica teste de concentração (2.12), com peso relativo de 2,07%, tem a

importância para a aplicação em taxa variável, pois o operador passa a ter a função de

executar e checar os dados da aplicação em tempo real, o que exige atenção no

serviço.

4.5.3 Definição da qualidade projetada para o produto

As características relacionadas ao nível primário, produto, representam o peso

relativo de 11,45%, Figura 18. A característica mais importante foi baixa

higroscopicidade (3.2.4), peso relativo de 1,74%, que pode ser justificado devido à

aplicação dos fertilizantes nitrogenados. Que são mais utilizados nesse tipo de

aplicação. Esse fertilizante apresenta grande mobilidade no solo e pode ser perdido por

percolação.

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3.2.4  Baixa Higroscopicidade  3.1.4 Coeficiente de atrito  

3.1.2 Uniformidade no tamanho   3.2.1 Resistente  

3.2.2 Uniformidade no tamanho  3.2.6 Custo  

3.1.5 Custo   3.2.5 Coeficiente de atrito  

3.1.3 Peso da partícula   3.1.1 Resistência  

3.2.3 Peso da partícula    

Figura 18 – Qualidade projetada do produto

Na figura 18 as características uniformidade no tamanho (3.1.2 e 3.2.2)

obtiveram 1,50% e 1,46% do peso relativo respectivamente. Estas características são

fundamentais para uma distribuição mais uniforme devido ao arremesso das partículas

pela máquina. As características referentes ao peso da partícula (3.1.3 e 3.2.2) estão

relacionadas diretamente com o comprimento da faixa.

4.5.4 Definição da qualidade projetada para a embalagem

As características mais importantes em relação ao nível primário embalagem

estão relacionadas com a proteção do produto, Figura 19. Observou-se que os seis

primeiros itens, 4 estão relacionados com a proteção do produto, sendo eles: volume

da embalagem “tamanho ideal” (4.2.4), resistência da embalagem (4.2.2),

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75

impermeabilidade da embalagem (4.2.3) e elasticidade de embalagem (4.2.1)

totalizando o peso relativo de 2,07%.

4.2.4 Volume da embalagem "tamanho ideal" 4.1.8 Largura da embalagem para guardar

4.2.2 Resistência da embalagem 4.1.4 Tempo para fechar

4.2.3 Impermeabilidade da embalagem 4.1.5 Energia gasta para carregar o saco

4.1.7 Volume da embalagem para guardar 4.1.3 Força gasta para fechar

4.2.1 Elasticidade da embalagem 4.1.2 Tempo para abrir

4.1.6 Tamanho da embalagem para guardar 4.1.1 Força para abrir

Figura 19 – Qualidade projetada da embalagem

Na figura 19 a característica mais importante para a embalagem foi volume da

embalagem “tamanho ideal” (4.2.4), tamanho da embalagem que não altera as

características do produto, com o peso relativo de 0,84%.

4.5.5 Definição da qualidade projetada do “stand” de plantas

O “stand” de plantas, representa aproximadamente 7,5% do peso relativo da

qualidade projetada para aplicação a lanço (Figura 20).

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5.4 Área das raízes 5.9 Baixo índice de plantas daninhas

5.6 Uniformidade no tamanho das plantas 5.8 Baixo ataque de doença

5.2 Área da Superfície das folhas 5.10 Espaçamento uniforme entre plantas

5.5 Quantidade de raiz 5.7 Baixo ataque de praga

5.3 Quantidade de folha 5.11 Sementes uniformes

5.1 Uniformidade de parte aérea

Figura 20 – Qualidade projetada “stand” de plantas

Na figura 20 observou-se que a característica que obtive o maior peso relativo

foi área de raízes (5.4) com peso relativo 1,27%. Esse valor pode ser explicado uma

vez que quanto maior a área de raízes maior a probabilidade que ela tem de explorar o

solo. Na sequência de maior peso relativo ficou a uniformidade no tamanho das plantas

(5.6), com peso relativo de 1,17%, o que possibilita que as plantas tenham a mesma

capacidade de absorver os nutrientes, oferecendo condições igualitárias para todas as

plantas.

É importante ressaltar que a equipe, equipe 2, não considerou a aplicação em

taxa variável com a utilização do sensoriamento mas sim com a do mapeamento. A

utilização do sensoriamento utiliza o critério de massa verde para calcular a dosagem e

realizar a aplicação simultaneamente enquanto que o mapeamento utiliza de mapas. Se

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77

o sensoriamento fosse considerado provavelmente as características referentes ao

nível primário “stand” de plantas teriam um peso relativo maior na qualidade projetada.

4.5.6 Definição da qualidade projetada do ambiente

Os itens referentes ao nível primário ambiente foram 7, e obtiveram o peso

relativo 3,7% do total, Figura 21.

6.1 Precipitação da safra 6.5 Quantidade de macro e micro poro

6.7 Umidade no solo 6.3 Capacidade do solo de absorver água

6.2 Regularidade da precipitação 6.6 Inclinação do terreno

6.4 Quantidade de palha

Figura 21 – Qualidade projetada do ambiente

Na figura 21 observou-se que o item precipitação da safra (6.1) obteve o maior

peso relativo (0,85%), seguido de umidade no solo (6.7) cujo peso relativo foi de 0,73%

e regularidade da precipitação (6.2) com peso relativo de 0,72%.

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78

4.6 Matriz das correlações

A correlação entre os requisitos técnicos foi efetuada pela equipe 2. A

correlação permite avaliar o grau de interdependência entre os requisitos, ou seja, se

um item do requisito técnico for alterado propositalmente, qual será o comportamento

dos outros, sentido e intensidade. Dentre os 117 itens foram selecionados para analise

6: 3 relacionados diretamente com aplicação em taxa variável; 3 itens da qualidade

projetada obtiveram peso relativo menor que 0,03%.

Os 3 itens relacionados diretamente com a taxa variável foram: garantir a dose

necessária (1.9.1); menor número de comandos (1.1); menor número de decisões

tomadas pelo operador “software” (1.3.3). Esses três itens foram selecionados devido a

sua importância para atender a qualidade exigida pelo cliente na aplicação à taxa

variável. O item garantir a dose necessária (1.9.1) correlaciona-se com grau fortemente

positivo com outros 15, indicando que qualquer melhoria em um desses 15 afeta

positivamente o requisito garantir a dose necessária (1.9.1), Figura 22.

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Fortemente Positiva

Positava Negativa Fortimente Negativa

1.1 Menor número de comandos (-)1.3.3 Menor número de decisões tomada pelo operador "Software" (+ +)

1.5.4 Posição do centro de gravidade (+ +)1.6.3 Tempo de treinamento (+ +)1.9.3 Faixa de aplicação com largura uniforme (+ +)1.9.4 Faixa de aplicação com comprimento uniforme (+ +)1.9.5 Raio do disco distribuidor (+)1.9.6 Velocidade do disco (+ +)1.9.7 Ângulo do disco (+)1.9.8 Coeficiente de atrito do disco (+)1.9.10 Número de regulagem de aletas no disco (+ +)1.9.11 Tamanho das aletas (+)1.10.1 Ter baixo custo de aquisição (-)2.2 Tem conhecimento teórico sobre a operação a cultura e a aplicação

(+ +)

2.3 Tem conhecimento prático supervisionado pelo encarregado

(+ +)

2.4 Aula teórica para o treinamento (+)2.5 Aula pratica para o treinamento (+ +)2.6 Prova para comprovar o conhecimento adquirido na aula teórica e na aula pratica (+)

2.7 Tempo de simulação dos possíveis acontecimentos e possíveis regulagens (+ +)

2.9 Teste de cooperador (+)2.12 Teste de concentração (+ +)2.18 Aula teórica sobre culturas e utilização de insumos, máquina e manutenção

(+)

2.19 Aula pratica sobre cultura, utilização de insumos máquinas e manutenção

(+ +)

2.20Prova do aperfeiçoamento do operador (+ +)3.1.2 Uniformidade no tamanho (+ +)3.2.2 Uniformidade no tamanho (+ +)

Correlação - Garantir a dose necessária (1.9.1)Itens (requisito técnico)

Figura 22 – Requisitos técnicos que apresentam correlação (e intensidade) com o item garantir a dose

necessária (1.9.1)

O item menor número de comandos (1.1) possui 41 correlações, Figura 23: 12

fortemente positivas; 16 positivas; 10 negativas; 3 fortemente negativas. Observa-se

que ao alterar um item dentre os 41, ocorrera uma alteração no item menor número de

comandos (1.1). Uma melhoria no item, faixa de aplicação com comprimento uniforme

(1.9.4), causa um efeito negativo forte quanto ao número de comandos.

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Fortemente Positiva

Positava Negativa Fortimente Negativa

1.3.3 Menor número de decisões tomada pelo operador "Software" (+ +)

1.6.1 Tempo de mudança de dose (+)1.6.3 Tempo de treinamento (-)1.6.6 Menor gasto de enregia (+ +)1.7.5 Quantidade de pontos para lubrificar (+)1.7.7 Menor quantidade de lubrificante (+)1.9.1 Garantir a dose necessária (-)1.9.4 Faixa de aplicação com comprimento uniforme (- -)1.9.10 Número de regulagem de aletas no disco (-)1.10.1 Ter baixo custo de aquisição (+ +)1.10.3 Pouca manutenção (+ +)1.10.4 Baixo gasto de energia para trocar as peças (+)1.10.6 Maior capacidade operacional (-)2.5 Aula pratica para o treinamento (-)2.6 Prova para comprovar o conhecimento adquirido na aula teórica e na aula pratica (-)

2.10 Teste de inteligência (-)2.19 Aula pratica sobre cultura, utilização de insumos máquinas e manutenção (-)

2.20 Prova do aperfeiçoamento do operador (-)3.1.1 Resistência . (+)3.1.2 Uniformidade no tamanho (+ +)3.1.3 Peso da partícula (+)3.1.5 Custo (- -)3.2.1 Resistente (+)3.2.2 Uniformidade no tamanho (+ +)3.2.3 Peso da partícula (+ +)3.2.6 Custo (- -)5.1 Uniformidade de parte aérea (+)5.4 Área das raízes (+ +)5.5 Quantidade de raízes (+ +)5.6 Uniformidade no tamanho das plantas (+)5.7 Baixo ataque de praga (+)5.8 Baixo ataque de doença (+)5.9 Baixo índice de plantas daninhas (+ +)5.10 Espaçamento uniforme entre as plantas (+)6.1 Precipitação da safra (+)6.2 Regularidade da precipitação (+)6.3 Capacidade do solo de absorver água (+ +)6.4 Quantidade de palha (-)6.5 Quantidade de macro e micro poro (+)6.6 Inclinação do terreno (+ +)6.7 Umidade no solo (+)

Correlação - menor número de comandos (1.1)Itens (requisito técnico)

Figura 23 – Correlação do item menor número de comandos (1.1) com todos os requisitos técnicos

O item menor número de decisões tomadas pelo operador “software” (1.3.3)

possui correlação com 19 itens (requisitos técnicos), sendo 5 fortemente positivas,

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Figura 24. Esse item possui uma relação fortemente negativa com ter baixo custo de

aquisição (1.10.1). Essa correlação negativa está associada com o alto valor agregado

do “software”. A correlação entre o item menor número de decisões tomadas pelo

operador “software” (1.3.1) e garantir a dose necessária (1.9.1) é diretamente

proporcional. Quanto menor for número de decisões tomadas pelo operador “software”

menor a probabilidade de ter erro na aplicação referente à dose desejada.

Fortemente Positiva

Positava Negativa Fortimente Negativa

1.1 Menor número de comandos (+ +)1.3.1 Velocidade (+)1.6.1 Tempo de mudança de dose (+ +)1.6.2 Tempo de mudança de largura de faixa (+ +)1.6.3 Tempo de treinamento (-)1.6.6 Menor gasto de enregia (+)1.9.1 Garantir a dose necessária (+ +)1.9.3 Faixa de aplicação com largura uniforme (+)1.9.4 Faixa de aplicação com comprimento uniforme (+)1.10.1 Ter baixo custo de aquisição (- -)1.10.6 Maior capacidade operacional (+ +)2.2 Tem conhecimento teórico sobre a operação a cultura e a aplicação (+)

2.3 Tem conhecimento prático supervisionado pelo encarregado

(+)

2.4 Aula teórica para o treinamento (+)2.5 Aula pratica para o treinamento (+)2.7 Tempo de simulação dos possíveis acontecimentos e possíveis regulagens (+)

2.10 Teste de inteligência (+)

Correlação - menor número de decisões tomada pelo operado "software" (1.3.3)

Itens (requisito técnico)

Figura 24 – Correlação do item menor número de decisões tomadas pelo operador “software” (1.3.3) com

todos os requisitos técnicos

Os 3 itens da qualidade projetada que obtiveram o menor peso relativo (menor

do que 0,03%) foram: espaçamento entre botões (1.3.5); coeficiente de atrito “botão”

(1.4.1); coeficiente de atrito no disco (1.9.8). Desses 3 itens, 2 deles 1.3.5 e 1.4.1, foram

descartados, pois eles se correlacionam somente entre eles. No entanto, o item

coeficiente de atrito do disco (1.9.8) tem uma correlação fortemente positiva com maior

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capacidade operacional (1.10.6). Quanto maior for o coeficiente de atrito do disco maior

será à força de lançamento da partícula, Figura 25.

Fortemente Positiva

Positava Negativa Fortimente Negativa

1.9.1 Garantir a dose necessária (+)1.9.7 Ângulo do disco (+)1.10.6 Maior capacidade operacional (+ +)

Correlação - coeficiente de atrito do disco (1.9.8)Itens (requisito técnico)

Figura 25 – Correlação do item coeficiente de atrito do disco (1.9.8) com todos os requisitos técnicos

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5 CONCLUSÃO

As condições nas quais este trabalho foi desenvolvido permitem concluir que:

Para atender a qualidade exigida pelo cliente na aplicação a lanço, os requisitos

técnicos fundamentais estão associados à máquina, operador e produto. Dentre eles o

item fundamental refere-se a garantir a dosagem necessária.

Para a aplicação em taxa variável existem três itens principais, todos eles

associados à máquina. A correlação entre esses três itens, com os outros requisitos

técnicos, devem ser consideradas, devido às interações entre eles, positivas e

negativas.

Para atender a qualidade exigida pelo cliente, a facilidade do uso da máquina é

um ponto estratégico. Devem ser considerados os itens relacionados à facilidade de

uso, facilidade em desligar e entendimento dos comandos.

O cliente considera que, quanto ao item máquina, a aplicação em taxa fixa é

superior a variável. Porem, para o operador é necessário um perfil mais qualificado para

a taxa variável. Quanto os itens bom produto, boa embalagem, ótimo “stand” de plantas

e bom ambiente, por se tratarem de itens comuns às duas formas de aplicação, não

foram constatadas diferenças desses itens.

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REFERÊNCIAS

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Em:9 jun.2010.

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ANEXOS

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ANEXO 1

↘ ↘ ↘ ↘ ↘ ↘ ↑ ↗ ↓ ↗ ↗ ↗ ↗ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↑ ↑ ↓ ↓ ↗ ↑↓ ↓ ↓ ↗ ↓ ↓ ↓ ↘ ↓ ↓ ↓ ↓ ↑ ↓ ↑↓ ↓ ↓ ↑ ↗ ↗ ↗ ↑ ↘ ↗ ↑↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↑ ↓ ↗ ↑ ↑ ↑ ↑ ↗ ↗ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↗ ↗ ↓ ↑ ↑ ↗ ↘ ↗ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↗ ↗ ↗ ↗ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↗ ↑ ↗ ↑ ↑ ↗ ↑ ↓ ↗nº m m m m

2m

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2kg s

‐1 min kg m2 W m m mm rpm o � nº nº mm R$ R$ h cal l  ha

‐1 % nº h h h h h nota h nota nota nota nota nota nota nota nota nota nota h h nota N % g � R$ N % g U � R$ N mim N mim Kcal m m3 m N N m

3 % cm2 nº cm

2 nº % % % % cm % mm dia ml  s‐1

kg(m2)‐1 % º %

Fácil de usar (fácil de ser adaptado ao processo de 

aplicação).20,14 20,14 6,71 20,14 2,24 20,14 20,14 20,14 20,14 20,14 20,14 20,14 20,14 20,14 6,71 6,71 6,71 2,24 2,24 6,71 20,14 6,71 20,14 2,24 20,14 20,14 20,14 20,14 2,24 2,24 6,71 2,24 6,71 6,71 6,71 2,24 20,14 6,71 2,24 20,14 2,24 2,24 6,71 6,71 6,71 20,14 20,14 20,14 6,71 6,71 6,71 2,24 20,14 5,00 4,00 3,00 5,00 1,67 1,50 12,50 2,24

Fácil de transportar (fácil de ser transpotada de  um local 

para o outro).3,22 3,22 3,22 9,67 3,22 1,07 1,07 3,00 4,00 2,00 4,00 2,00 1,00 6,00 1,07

Veloz (maior velocidade de deslocamento)  0,95 0,95 0,95 0,95 2,86 2,86 8,59 8,59 0,95 4,00 5,00 3,00 4,00 1,33 1,00 5,33 0,95

Fácil de operar (compreender os  mecanismo de execução 

da  operação).16,78 5,59 16,78 16,78 16,78 5,59 16,78 1,86 1,86 1,86 5,59 5,59 1,86 5,59 16,78 1,86 16,78 16,78 16,78 16,78 16,78 16,78 16,78 5,59 16,78 1,86 1,86 16,78 1,86 5,59 16,78 5,59 1,86 16,78 5,59 5,59 5,59 1,86 1,86 16,78 1,86 5,59 1,86 16,78 16,78 5,59 5,59 16,78 5,59 16,78 16,78 5,00 5,00 3,00 5,00 1,67 1,25 10,42 1,86

Fácil de ligar (  Facilidade no acionamento do mecanismo 

distribuidor da máquina).10,07 1,12 1,12 1,12 5,00 4,00 4,00 5,00 1,25 1,00 6,25 1,12

Fácil de desligar (facilidade no desligamento do 

mecanismo distribuidor da máquinas).20,14 2,24 2,24 2,24 5,00 3,00 2,00 5,00 2,50 1,00 12,50 2,24

Fácil acoplamento (facilidade de engatar implemento 

trator).13,43 13,43 13,43 13,43 1,49 1,49 1,49 1,49 4,48 1,49 4,48 1,49 5,00 4,00 3,00 5,00 1,67 1,00 8,33 1,49

Fácil de desacoplamento (facilidade  de desengatar o 

implemento do trator).4,30 12,89 12,89 12,89 1,43 1,43 1,43 1,43 4,30 1,43 4,30 1,43 4,30 1,43 12,89 4,00 5,00 3,00 4,00 1,33 1,50 8,00 1,43

Regulagem rápida (estabelecer facilmente a  faixa  e a  

taxa  de aplicação)18,75 10,07 10,07 10,07 10,07 10,07 3,36 1,12 10,07 10,07 10,07 3,36 3,36 1,12 10,07 1,12 10,07 10,07 10,07 1,12 10,07 3,36 10,07 1,12 3,36 10,07 3,36 10,07 10,07 3,36 10,07 3,36 1,12 10,07 3,36 1,12 5,00 3,00 4,00 5,00 1,25 1,00 6,25 1,12

Fácil de entender (compreender todos  os mecanismos  de 

regularem possiveis  na máquinas).20,14 2,24 20,14 20,14 20,14 6,71 20,14 2,24 2,24 2,24 20,14 20,14 2,24 20,14 20,14 2,24 6,71 20,14 6,71 6,71 6,71 20,14 6,71 5,00 3,00 2,00 5,00 2,50 1,00 12,50 2,24

Regula sem esforço (alteração da  dosagem e da faixa de 

aplicação com pouco esforço).0,95 2,86 8,59 8,59 8,59 8,59 8,59 8,59 2,86 2,86 8,59 8,59 2,86 0,95 0,95 0,95 2,86 8,59 8,59 0,95 2,86 4,00 2,00 3,00 4,00 1,33 1,00 5,33 0,95

Fácil de lavar (necessita de menos  água e menor tempo 

de lavagem). 3,58 1,19 1,19 3,58 1,19 10,74 10,74 10,74 10,74 3,58 1,19 1,19 3,58 1,19 1,19 1,19 10,74 10,74 4,00 3,00 3,00 4,00 1,33 1,25 6,67 1,19

Fácil de lubrificar (acessibilidade aos  pontos de 

lubrificação após o uso da  máquina).1,49 13,43 13,43 13,43 13,43 1,49 1,49 1,49 1,49 4,48 1,49 4,48 1,49 1,49 5,00 3,00 3,00 5,00 1,67 1,00 8,33 1,49

Fácil de guardar (  possui  menor volume e ocupa menos 

espaço). 0,54 0,18 0,18 0,54 0,18 0,54 1,61 1,61 0,54 0,18 0,18 0,54 0,18 0,54 1,00 3,00 3,00 3,00 1,00 1,00 1,00 0,18

Fácil de desabastecer (tirar o restante do fertilizante ou 

corretivo do reservatório).3,02 1,01 1,01 3,02 3,02 0,34 0,34 1,01 0,34 1,01 0,34 3,02 3,02 3,02 1,01 1,01 0,34 0,34 1,01 1,00 2,00 2,00 3,00 1,50 1,25 1,88 0,34

Fácil de manobrar (precisa de pouco espaço para  

executar a manobra no final do percurso de aplicação).13,43 13,43 13,43 1,49 13,43 13,43 4,48 13,43 13,43 13,43 13,43 13,43 4,48 4,48 4,48 1,49 4,48 5,00 3,00 3,00 5,00 1,67 1,00 8,33 1,49

Fácil de Abastecer (repor o fertilizante ou corretivo no 

reservatório).8,59 2,86 2,86 8,59 8,59 0,95 2,86 0,95 2,86 0,95 2,86 0,95 2,86 8,59 0,95 8,59 8,59 8,59 0,95 0,95 8,59 8,59 8,59 2,86 8,59 4,00 3,00 3,00 4,00 1,33 1,00 5,33 0,95

Não desperdiçar (não cair  fertilizante ou corretivo em 

locais impróprios tanto no abastecimento quanto na 

aplicação).

8,59 8,59 8,59 2,86 0,95 0,95 0,95 2,86 0,95 8,59 8,59 8,59 8,59 8,59 2,86 8,59 8,59 8,59 8,59 2,86 0,95 0,95 2,86 0,95 2,86 0,95 2,86 0,95 8,59 2,86 8,59 8,59 8,59 0,95 2,86 0,95 8,59 8,59 2,86 2,86 8,59 0,95 8,59 8,59 0,95 2,86 0,95 8,59 8,59 2,86 2,86 8,59 2,86 4,00 2,00 3,00 4,00 1,33 1,00 5,33 0,95

Aplicar no local Correto (  jogar o produto no local correto 

na  área  que ele tem que ser distribúido e na dose 

desejada).

4,48 13,43 4,48 13,43 13,43 13,43 13,43 1,49 1,49 13,43 13,43 13,43 13,43 13,43 13,43 4,48 13,43 13,43 13,43 13,43 4,48 1,49 4,48 1,49 4,48 1,49 4,48 1,49 4,48 1,49 13,43 1,49 13,43 13,43 13,43 13,43 13,43 1,49 13,43 13,43 13,43 13,43 13,43 4,48 13,43 4,48 13,43 5,00 4,00 3,00 5,00 1,67 1,00 8,33 1,49

Ter Controle Na Distribuição (garantir que vai atender as  

necessidades  da cultura).22,50 4,03 12,08 12,08 12,08 12,08 12,08 12,08 12,08 12,08 12,08 12,08 12,08 4,03 12,08 12,08 12,08 12,08 4,03 1,34 4,03 4,03 1,34 4,03 1,34 4,03 4,03 1,34 1,34 12,08 1,34 12,08 12,08 12,08 12,08 12,08 4,03 12,08 12,08 12,08 12,08 12,08 5,00 3,00 5,00 5,00 1,00 1,50 7,50 1,34

Ter Segurança  No Uso (  não colocar em risco o operador, 

meio ambiente e a cultura).10,07 1,12 1,12 10,07 10,07 10,07 10,07 10,07 10,07 10,07 3,36 3,36 10,07 10,07 3,36 3,36 3,36 3,36 10,07 1,12 10,07 10,07 10,07 10,07 1,12 3,36 3,36 3,36 10,07 3,36 10,07 10,07 10,07 3,36 10,07 3,36 1,12 1,12 10,07 10,07 10,07 1,12 10,07 10,07 1,12 5,00 4,00 4,00 5,00 1,25 1,00 6,25 1,12

Ter uma distribuição Homogênea  (garantir a quantidade 

necessária  dos  nutrientes  de acordo com a análise de 

solo).

8,59 8,59 2,86 2,86 8,59 8,59 8,59 8,59 8,59 2,86 8,59 8,59 8,59 8,59 2,86 0,95 2,86 0,95 2,86 2,86 8,59 8,59 8,59 8,59 8,59 8,59 8,59 8,59 8,59 8,59 8,59 4,00 1,00 3,00 4,00 1,33 1,00 5,33 0,95

Possuir Uniformidade  (distribuir os  nutrientes  numa  faixa  

especifica com as  mesma  características  "largura, 

comprimento e dose" .

1,49 13,43 13,43 13,43 13,43 13,43 13,43 4,48 13,43 13,43 13,43 13,43 4,48 1,49 4,48 1,49 4,48 4,48 13,43 13,43 13,43 1,49 13,43 13,43 13,43 13,43 13,43 5,00 2,00 3,00 5,00 1,67 1,00 8,33 1,49

Atingir a  Dose Correta (ser capaz de variar a dose de 

acordo com o plano de aplicação).20,14 6,71 20,14 20,14 20,14 20,14 6,71 20,14 20,14 20,14 20,14 20,14 6,71 20,14 20,14 20,14 20,14 20,14 6,71 6,71 6,71 2,24 6,71 6,71 20,14 20,14 20,14 2,24 20,14 5,00 2,00 3,00 5,00 1,67 1,50 12,50 2,24

Faixa  de aplicação (maior). 20,14 20,14 20,14 20,14 20,14 20,14 20,14 20,14 20,14 20,14 20,14 20,14 6,71 2,24 20,14 20,14 20,14 20,14 20,14 6,71 5,00 3,00 3,00 5,00 1,67 1,50 12,50 2,24

Faixa  de aplicação (uniforme). 8,33 1,49 13,43 13,43 13,43 13,43 13,43 4,48 13,43 13,43 13,43 4,48 13,43 13,43 4,48 1,49 13,43 13,43 1,49 13,43 13,43 13,43 13,43 13,43 5,00 3,00 3,00 5,00 1,67 1,00 8,33 1,49

Ter Baixo Custo de Aquisição ( valor de compra  da 

máquinas).20,14 2,24 2,24 2,24 2,24 6,71 20,14 20,14 20,14 6,71 20,14 2,24 2,24 6,71 6,71 20,14 6,71 6,71 2,24 2,24 2,24 2,24 20,14 20,14 6,71 6,71 6,71 5,00 3,00 2,00 5,00 2,50 1,00 12,50 2,24

Ter Baixo Custo de Manutenção (manutenções  

necessárias  em função da sua vida  útil).13,43 13,43 1,49 4,48 4,48 1,49 1,49 13,43 13,43 13,43 13,43 1,49 4,48 1,49 13,43 13,43 13,43 5,00 4,00 3,00 5,00 1,67 1,00 8,33 1,49

Ter Baixo Custo  Operacional (permitir uma operação 

eficiente e eficaz barata).10,74 3,58 10,74 10,74 10,74 10,74 10,74 10,74 10,74 10,74 10,74 3,58 3,58 3,58 3,58 3,58 3,58 3,58 10,74 10,74 10,74 10,74 1,19 10,74 10,74 10,74 3,58 1,19 10,74 10,74 10,74 1,19 10,74 10,74 10,74 3,58 10,74 10,74 10,74 3,58 1,19 10,74 10,74 10,74 10,74 10,74 10,74 10,74 3,58 10,74 1,19 10,74 10,74 3,58 10,74 1,19 3,58 1,19 3,58 10,74 1,19 1,19 1,19 1,19 1,19 10,74 10,74 3,58 3,58 5,00 3,00 3,00 4,00 1,33 1,00 6,67 1,19

minimizar mão‐de‐obra (utilizar o menor numero possivel 

de pessoas  durante a operação).13,43 4,48 13,43 13,43 13,43 4,48 4,48 4,48 4,48 1,49 1,49 1,49 4,48 13,43 13,43 1,49 1,49 1,49 13,43 4,48 4,48 13,43 4,48 13,43 4,48 13,43 13,43 13,43 4,48 1,49 1,49 13,43 4,48 13,43 1,49 13,43 13,43 13,43 13,43 1,49 4,48 13,43 4,48 4,48 1,49 4,48 1,49 4,48 1,49 4,48 5,00 4,00 3,00 5,00 1,67 1,00 8,33 1,49

Planejador (organizar com antecedência a operação). 1,43 1,43 1,43 4,30 1,43 1,43 4,30 12,89 12,89 1,43 1,43 1,43 4,30 4,30 4,30 4,30 12,89 4,30 1,43 4,30 4,30 12,89 12,89 4,30 1,43 1,43 4,30 12,89 12,89 12,89 12,89 4,00 3,00 2,00 4,00 2,00 1,00 8,00 1,43

Conhecedor (  estar plenamente ciente das  condições  de 

uso do produto, da cultura  e do processo de aplicação a 

lanço).

25,17 8,39 2,80 8,39 8,39 8,39 2,80 8,39 8,39 25,17 2,80 2,80 8,39 8,39 8,39 2,80 8,39 8,39 8,39 25,17 8,39 8,39 8,39 25,17 2,80 25,17 8,39 8,39 25,17 8,39 2,80 2,80 25,17 25,17 25,17 2,80 2,80 25,17 25,17 8,39 8,39 8,39 5,00 5,00 2,00 5,00 2,50 1,25 15,63 2,80

Treinado ( ensaiar e receber instruções, possíveis 

regulagens  e alguns  acontecimentos  prováveis na  hora  

da  aplicação).

8,59 2,86 2,86 2,86 0,95 2,86 8,59 8,59 2,86 8,59 8,59 0,95 8,59 8,59 8,59 0,95 8,59 8,59 2,86 8,59 8,59 2,86 2,86 8,59 8,59 8,59 8,59 8,59 8,59 0,95 8,59 8,59 8,59 8,59 8,59 0,95 8,59 0,95 0,95 0,95 0,95 4,00 3,00 3,00 4,00 1,33 1,00 5,33 0,95

Simulador (  ensaiar com o encarregado os  possíves  

acontecimentos  e regulagem necessárias  durante a 

operação).

0,81 0,81 2,42 2,42 7,25 7,25 2,42 7,25 0,81 0,81 2,42 0,81 7,25 2,42 0,81 7,25 7,25 7,25 7,25 7,25 3,00 2,00 2,00 3,00 1,50 1,00 4,50 0,81

Organizador (organiza  com antecedência todo o material 

necessário para a operação no dia anterior).1,61 1,61 4,83 0,54 1,61 0,54 0,54 0,54 4,83 4,83 4,83 4,83 4,83 3,00 3,00 3,00 3,00 1,00 1,00 3,00 0,54

Cooperador ( que saiba trabalhar em equipe num 

esquema de time que de impotância  para o todo).8,59 0,95 8,59 2,86 4,00 3,00 3,00 4,00 1,33 1,00 5,33 0,95

Inteligente ( que aprende rapido dando atenção aos  

detalhes e a  execução da aplicação). 8,06 0,90 0,90 8,06 8,06 2,69 0,90 0,90 2,69 0,90 0,90 2,69 0,90 2,69 2,69 8,06 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 8,06 8,06 0,90 8,06 2,69 0,90 0,90 0,90 5,00 3,00 5,00 5,00 1,00 1,00 5,00 0,90

Corajoso (que aceita  desafios). 2,42 1,00 3,00 2,00 3,00 1,50 1,00 1,50 0,27

Focado (  que é capaz de mater o foco no trabalho 

principal).0,72 0,72 2,15 2,15 2,15 6,44 0,72 2,15 4,00 3,00 4,00 4,00 1,00 1,00 4,00 0,72

Disciplinado (pontualidade e assiduidade e ate detalhes  

de compenetração e seriedade).3,36 1,12 3,36 1,12 1,12 10,07 5,00 3,00 4,00 5,00 1,25 1,00 6,25 1,12

Desperto (chega  no serviço disposto, ele sabe das  suas  

responsabilidades  e o quanto é importante para a 

operação).

4,30 1,43 12,89 4,00 4,00 3,00 4,00 1,33 1,50 8,00 1,43

Determinado (atinge a  meta a ser alcançada com 

qualidade).1,49 13,43 13,43 5,00 2,00 3,00 5,00 1,67 1,00 8,33 1,49

Direto (aprender a  ser mais  direto e objetivo, sem 

enrolação para executar as  atividades proposta).3,22 3,22 9,67 9,67 3,00 2,00 2,00 4,00 2,00 1,00 6,00 1,07

Alta Proatividade (que não esta nulo ou desligado no seu 

ambiente de trabalho).2,86 0,95 8,59 4,00 3,00 3,00 4,00 1,33 1,00 5,33 0,95

Visão Ampla (Ter uma  visão ampla e não limitada ao 

processo de aplicação).1,19 3,58 3,58 1,19 10,74 10,74 10,74 10,74 4,00 3,00 3,00 4,00 1,33 1,25 6,67 1,19

Aperfeiçoamento (através do conhecimento "teoria", da 

experiência "prática" e do esforço e dedicação).4,20 4,20 4,20 4,20 1,40 4,20 12,59 1,40 12,59 12,59 12,59 5,00 3,00 4,00 5,00 1,25 1,25 7,81 1,40

não sofrer acomodação seletiva 12,89 12,89 4,30 4,30 12,89 12,89 12,89 12,89 4,30 12,89 4,00 3,00 3,00 4,00 1,33 1,50 8,00 1,43

ter alto poder de reação 2,15 2,15 6,44 3,00 3,00 3,00 4,00 1,33 1,00 4,00 0,72

Ser uniforme (ter peso adequado). 13,43 4,48 1,49 13,43 13,43 13,43 5,00 3,00 3,00 5,00 1,67 1,00 8,33 1,49

Barato (ter um preço acessível) 20,14 2,24 20,14 20,14 2,24 2,24 6,71 6,71 6,71 2,24 6,71 20,14 2,24 20,14 20,14 20,14 5,00 2,00 3,00 5,00 1,67 1,50 12,50 2,24

Não sofrer acomodação seletiva 8,59 8,59 2,86 2,86 2,86 8,59 8,59 8,59 8,59 8,59 8,59 2,86 8,59 8,59 8,59 0,95 2,86 8,59 4,00 3,00 3,00 4,00 1,33 1,00 5,33 0,95

ser homogêneo 4,48 1,49 1,49 13,43 5,00 3,00 3,00 5,00 1,67 1,00 8,33 1,49

ser resistente  4,83 4,83 1,61 4,83 4,83 0,54 3,00 3,00 3,00 3,00 1,00 1,00 3,00 0,54

ser duro 4,03 4,03 1,34 4,03 2,00 2,00 2,00 2,00 1,00 1,25 2,50 0,45

ser pouco solúvel (liberado para a planta de forma  

gradativa).0,95 8,59 8,59 2,86 4,00 3,00 3,00 4,00 1,33 1,00 5,33 0,95

Barato (ter um preço acessível) 13,43 13,43 4,48 13,43 4,48 4,48 4,48 1,49 4,48 13,43 13,43 13,43 13,43 13,43 5,00 4,00 3,00 5,00 1,67 1,00 8,33 1,49

não sofrer lixiviação (não se perder com o execesso de 

água "chuva  ou irrigação").4,48 13,43 13,43 4,48 4,48 4,48 13,43 13,43 1,49 13,43 13,43 13,43 13,43 4,48 5,00 3,00 3,00 5,00 1,67 1,00 8,33 1,49

não ser volátil (não reagir com o ar e ser perdido). 8,06 8,06 0,90 0,90 0,90 2,69 5,00 5,00 5,00 5,00 1,00 1,00 5,00 0,90

ser poco higroscopico "não suar" (não absorver umidade 

do ar)7,25 7,25 7,25 2,42 3,00 2,00 2,00 3,00 1,50 1,00 4,50 0,81

Não empedrar (permanecer com sua  forma original). 2,15 2,15 6,44 6,44 6,44 2,15 4,00 5,00 5,00 5,00 1,00 1,00 4,00 0,72

Fácil de abrir 8,06 8,06 2,69 0,90 0,90 2,69 0,90 0,90 2,69 8,06 8,06 2,69 8,06 0,90 2,69 4,00 5,00 5,00 5,00 1,00 1,25 5,00 0,90

Fácil de fechar 2,86 8,59 8,59 0,95 0,95 0,95 2,86 0,95 0,95 2,86 8,59 8,59 2,86 0,95 2,86 4,00 3,00 3,00 4,00 1,33 1,00 5,33 0,95

Fácil de carregar (ter um tamanho ideal) 4,83 4,83 0,54 0,54 1,61 0,54 0,54 1,61 4,83 4,83 4,83 4,83 1,61 4,83 4,83 3,00 3,00 3,00 3,00 1,00 1,00 3,00 0,54

Fácil de guardar 2,86 0,95 2,86 8,59 0,95 2,86 2,86 8,59 8,59 2,86 8,59 8,59 8,59 8,59 8,59 8,59 8,59 4,00 3,00 3,00 4,00 1,33 1,00 5,33 0,95

Boa  elasticidade (não rasga facilmente) 2,15 2,15 0,72 6,44 6,44 0,72 4,00 4,00 4,00 4,00 1,00 1,00 4,00 0,72

Estrutura Resistente 2,86 2,86 2,86 8,59 0,95 4,00 3,00 3,00 4,00 1,33 1,00 5,33 0,95

Elevada barreira a umidade 7,25 0,81 3,00 3,00 3,00 3,00 1,00 1,50 4,50 0,81

Ser isolante térmico 1,61 3,00 3,00 3,00 3,00 1,00 1,00 3,00 0,54

Maior ( maior o tamanho da embalagem exemplo Big  

Bag)4,83 4,83 4,83 4,83 2,00 3,00 2,00 3,00 1,50 1,00 3,00 0,54

Não prejudicar as características do produto ( não mudar 

a forma física  dos  fertilizantes  e corretivos)4,48 8,59 1,49 4,48 8,59 8,59 4,48 1,49 4,48 1,49 1,49 4,48 1,49 4,48 13,43 13,43 13,43 13,43 1,49 13,43 4,48 13,43 1,49 4,48 13,43 13,43 4,48 4,48 5,00 3,00 3,00 5,00 1,67 1,00 8,33 1,49

Boa  estrutura de parte aérea 6,44 6,44 2,15 2,15 0,72 2,15 2,15 2,15 6,44 2,15 6,44 6,44 0,72 6,44 4,00 4,00 4,00 4,00 1,00 1,00 4,00 0,72

Boa  estrutura de parte subterrânea 4,03 12,08 12,08 4,03 4,03 4,03 12,08 4,03 12,08 12,08 12,08 12,08 5,00 5,00 5,00 5,00 1,00 1,50 7,50 1,34

Boa  estrutura foliar 2,86 8,59 2,86 2,86 0,95 2,86 2,86 2,86 2,86 8,59 8,59 0,95 8,59 4,00 4,00 3,00 4,00 1,33 1,00 5,33 0,95

Bom desenvolvimento cronológico 2,15 6,44 6,44 2,15 0,72 2,15 2,15 0,72 2,15 2,15 6,44 6,44 6,44 4,00 4,00 4,00 4,00 1,00 1,00 4,00 0,72

Uniformidade de desenvolvimento na  área (a maioria  das  

plantas  possuem as mesmas  características)1,12 10,07 10,07 3,36 1,12 10,07 10,07 3,36 3,36 10,07 5,00 4,00 4,00 5,00 1,25 1,00 6,25 1,12

Baixo ataque de pragas 1,61 1,61 1,61 4,83 4,83 0,54 4,83 4,83 3,00 3,00 3,00 3,00 1,00 1,00 3,00 0,54

Baixo ataque de doenças 2,15 2,15 2,15 6,44 6,44 0,72 6,44 6,44 3,00 3,00 3,00 4,00 1,33 1,00 4,00 0,72

Baixo ataque de planta daninha  "mato" 2,86 2,86 0,95 0,95 2,86 8,59 8,59 8,59 2,86 2,86 4,00 3,00 3,00 4,00 1,33 1,00 5,33 0,95

Distribuição regular da semente (cultura). 4,83 4,83 1,61 4,83 4,83 4,83 4,83 4,83 3,00 3,00 4,00 4,00 1,00 1,00 3,00 0,54

Uso de semente de qualidade 8,06 8,06 12,08 12,08 4,03 4,03 4,03 12,08 4,03 4,03 5,00 5,00 5,00 5,00 1,00 1,50 7,50 1,34

Ter uma boa precipitação 1,61 4,83 1,61 1,61 0,54 1,61 4,83 1,61 4,83 3,00 3,00 3,00 3,00 1,00 1,00 3,00 0,54

Ausência de enxurrada 1,40 1,40 4,20 12,59 1,40 4,20 1,40 12,59 4,20 4,20 12,59 12,59 12,59 12,59 12,59 12,59 1,40 5,00 4,00 4,00 5,00 1,25 1,25 7,81 1,40

Ter um solo protegido 1,49 1,49 4,48 1,49 1,49 1,49 1,49 4,48 13,43 4,48 5,00 3,00 3,00 5,00 1,67 1,00 8,33 1,49

Baixo indice de compactação 2,86 2,86 2,86 2,86 6,44 2,86 0,95 0,95 0,95 8,59 8,59 0,95 0,95 8,59 2,86 2,86 2,86 8,59 8,59 8,59 2,86 8,59 8,59 4,00 4,00 3,00 4,00 1,33 1,00 5,33 0,95

Rotação de culturas 8,06 8,06 8,06 0,90 0,90 0,90 8,06 8,06 5,00 4,00 5,00 5,00 1,00 1,00 5,00 0,90

Relevo pouco acidentado 7,25 7,25 1,61 1,61 1,61 1,61 4,83 0,54 0,54 4,83 1,61 3,00 3,00 3,00 3,00 1,00 1,00 3,00 0,54

Ausência de erosão 4,83 1,61 1,61 0,54 4,83 4,83 4,83 4,83 4,83 4,83 0,54 0,54 1,61 1,61 3,00 3,00 4,00 4,00 1,00 1,00 3,00 0,54

Umidade adequada do solo 1,61 1,61 0,54 0,54 0,54 1,61 4,83 1,61 1,61 4,83 3,00 3,00 3,00 3,00 1,00 1,00 3,00 0,54

Peso Absoluto 230,53 75,07 51,78 43,28 54,46 83,46 96,56 26,40 188,31 4,10 1,86 1,86 107,16 28,75 79,40 67,78 111,79 147,75 104,77 250,78 281,96 64,01 59,54 65,65 150,97 23,56 16,83 42,04 42,30 23,50 24,99 6,34 48,51 31,92 63,74 95,02 90,20 84,63 286,93 11,93 169,13 262,24 144,06 139,96 59,58 0,00 158,44 203,30 137,18 259,30 44,31 109,58 46,63 44,45 154,11 108,41 47,76 145,92 221,22 103,16 161,74 141,91 172,05 67,60 15,72 78,89 2,42 214,10 15,14 19,74 79,95 12,23 89,06 170,74 204,93 170,74 0,00 155,86 138,15 104,07 143,79 94,53 151,40 111,79 179,77 18,70 88,07 19,33 24,70 30,42 35,79 32,38 44,96 59,01 39,83 47,95 76,70 67,93 87,39 63,74 120,54 75,76 131,91 107,32 121,28 28,55 28,73 51,78 28,69 11,01 87,73 74,97 30,85 53,58 48,90 19,03 75,46 10358,50 558,63 100,00

Peso Relativo 2,23 0,72 0,50 0,42 0,53 0,81 0,93 0,25 1,82 0,04 0,02 0,02 1,03 0,28 0,77 0,65 1,08 1,43 1,01 2,42 2,72 0,62 0,57 0,63 1,46 0,23 0,16 0,41 0,41 0,23 0,24 0,06 0,47 0,31 0,62 0,92 0,87 0,82 2,77 0,12 1,63 2,53 1,39 1,35 0,58 0,00 1,53 1,96 1,32 2,50 0,43 1,06 0,45 0,43 1,49 1,05 0,46 1,41 2,14 1,00 1,56 1,37 1,66 0,65 0,15 0,76 0,02 2,07 0,15 0,19 0,77 0,12 0,86 1,65 1,98 1,65 0,00 1,50 1,33 1,00 1,39 0,91 1,46 1,08 1,74 0,18 0,85 0,19 0,24 0,29 0,35 0,31 0,43 0,57 0,38 0,46 0,74 0,66 0,84 0,62 1,16 0,73 1,27 1,04 1,17 0,28 0,28 0,50 0,28 0,11 0,85 0,72 0,30 0,52 0,47 0,18 0,73 100,00

Classificação 6 59 74 83 71 52 43 96 11 112 114 115 39 92 54 62 34 23 40 5 2 65 69 64 22 99 105 85 84 100 97 111 76 89 67 44 46 51 1 109 16 3 25 28 68 116 18 10 30 4 82 36 79 81 20 37 78 24 7 42 17 27 13 63 106 55 113 8 107 101 53 108 47 14 9 15 117 19 29 41 26 45 21 35 12 104 48 102 98 91 87 88 80 70 86 77 56 61 50 66 33 57 31 38 32 95 93 73 94 110 49 60 90 72 75 103 58

Boa Funcionalid

ade

Boa Regulagem

Ter custo adequado

Bom Operador

Preparado

Perfil

Boa postura

Caracteristicas 

perm

anentes

Cuidados após o uso 

Bom 

rendim

ento 

operacional 

CARACTERISTICAS REFERENTE

 A UMA BOA  A

PLICAÇÃO DE CORRETIVOS E FER

TILIZANTES

Bom Corretivo 

Bom Produto

Boa Em

balagem

 Otimo Estan

de de planta 

Proteger o produto

Fácil de usar

Bom Ambiente 

Bom Fertilizantes

Boa Máq

uina

Ter uma aplicação de qualidade

5.2 Área da

 superfície da  fo

lhas

6.7 Umidade no solo

6.6 Inclinação

 do terreno

6.5 Quantidade de macro e micro poro

6.4 Quantidade de palha

6.3 Capacidade do solo de absorver água

6.2 Regularidade da

  precipitação

6.1 Precipitação da safra

5.11

 Sem

entes uniform

es

5.10

 Espaçam

ento uniform

e entre as plantas

5.1 Uniform

idade de parte aérea

4.2.4 Volume da em

balagem (tam

anho

 ideal)

4.2.3 Im

perm

eabilidade da em

balagem

5.9 Baixo

 índice de plantas daninhas

5.8 Baixo

 ataque

 de doença

4.2.2 Resistência da em

balagem

5.7 Baixo

 ataque

 de praga

5.6 Uniform

idade no tamanho das plantas

5.5 Quantidade de raízes

5.4 Área  das raízes

5.3 Quantidade de folhas

4.1.4 Tempo

 para fechar

4.1.3 Força gasta para fechar  

4.1.2 Tempo

 para abrir

4.1.1 Força para abrir 

3.2.6 Custo

4.2.1 Elasticidade da em

balagem

4.1.8 Largura da

 embalagem

 para guardar

4.1.7 Volume da em

balagem para guardar

4.1.6 Tamanho

 da em

balagem

 para guardar

4.1.5 Energia gasta para carregar o saco

3.1.5 Custo

3.1.4 Coeficiente de atrito

3.1.3 Peso da partícula 

3.1.2 Uniform

idade no tamanho 

3.1.1 Resistência

3.2.5 Coeficiente de atrito

3.2.4 Baixa

 Higroscopicidade

3.2.3 Peso da partícula 

3.2.2 Uniform

idade no tamanho 

3.2.1 Resistente

2.15

 Teste de objetividade

2.14

 Teste de determinação

2.13

 Teste de disciplina

2.12

 Teste de concentração

2.11

 Teste de coragem

2.20

 Prova do aperfeiçoamento do operado

r

2.19

 Aula pratica sobre cultura, utilização

 de insumos máquinas e manutenção

2.18

 Aula teórica sobre culturas e utilização

 de insumos, máquina e manutenção

2.17

 Teste de visão am

pla

2.16

 Teste de alta pro atividade

2.5 Aula pratica para o treinam

ento

2.4 Aula teórica para o treinam

ento

2.3 Tem conhecimento prático supervisionado pelo encarregado 

2.2 Tem conhecimento teórico sobre a op

eração

 a cultura e a aplicação

2.1 Planeja a operação

 com antecedência 

2.10

 Teste de inteligência

2.9 Teste de

 coo

perador

2.8 Teste  de organização

2.7 Tempo

 de simulação

 dos possíveis acontecimentos e possíveis regulagens

2.6 Prova

  para comprovar o

 conhecimento adquirido na aula teórica e na aula pratica 

1.10

.2 Peças baratas 

1.10

.1 Ter baixo

 custo de aquisição 

1.9.11

 Tam

anho das aletas

1.9.10

 Número de regulagem das aletas no

 disco

1.9.9 Quantidade das aletas

1.10

.7 Menor n

úmero de pessoas

1.10

.6 Maior capacidade operacional

1.10

.5 Menor consum

o de combu

stível 

1.10

.4 Baixo

 gasto de energia para trocar as peças

1.10

.3 Pou

ca manutenção 

1.9.3 Faixa de aplicação

 com largura uniform

e

1.9.2 Nivel de ruido

1.9.1 Garantir a

 dose necessária

 

1.8.4 Tempo

 de abastecimento 

1.8.3 Vazão

 de abastecimento

1.9.8 Coeficiente de atrito do disco distribuidor

1.9.7 Ângulo do disco distribuidor

1.9.6 Velocidade do disco

1.9.5 Raio do disco Distribuidor 

1.9.4 Faixa de aplicação

 com comprimento uniform

e

1.7.2 Coeficiente de atrito (superfície do reservatório de adub

o)

1.8.2 Área para giro (m

anob

ra)

1.8.1 Angulo de Giro (m

anobra)

1.7.9 Força gasta para tirar o sistem

a distribu

idor

1.7.8 Tempo

  para desabastecer

1.7.7 Menor quantidade de lubrificante utilizado 

1.4.1 Coeficiente de atrito (botões)

1.6.4 Avaliação do treinamento 

1.6.3 Tempo

 de treimam

ento

1.6.2 Tempo

 de mudança da largura da

 faixa

1.6.1 Tempo

 de mudança de do

se 

1.5.4 Posição

 do centro de gravidade

1.5.3 Força Exigida

1.5.2 Tempo

 acoplam

ento 

1.5.1 Massa 

1.4.2 Pressão

 de acionamento dos botões

1.7.1 Quantidade de água necessária

 para lim

peza 

1.6.8 Posição

 do visor n

o trator 

1.6.7 Altura do mecanismo de

 regulagem

1.6.6 Menor gasto de energia 

1.6.5 Força necessária

  para troca 

Indice de melhoria 

1.7.6 Fácil acesso aos pontos de lubrificação

1.7.5 Quantidade de po

ntos para a lubrificação

1.7.4 Tempo

 gasto para lavar

1.7.3 Ângulo de inclinação

  (superfície do reservatório

 de adubo)

Argumen

to de venda

 

Peso Absoluto

Peso relativo

 

Grau de im

portância para o Cliente

Aplicação

 taxa fixa

Aplicação

 em taxa Variável

Plan

o de

 melhoria

1.1 Menor número de

 com

andos 

1.2.5 Volume 

1.2.4 Relação

 largura/comprimento 

1.2.3 Com

primento 

1.2.2 Largura 

1.2.1 Altura 

1.3.5 Espaçamento entre os botões

1.3.4 Área de contato dos botões

1.3.3 Menor número de

 decisões tomada pelo operador "software"

1.3.2 Tamanho

 do Mon

itor

1.3.1 Velocidade 

CARACTERÍSTICAS REFERENTE A APLICAÇÃO DE CORRETIVOS E 

FERTILIZANTES

Característica da Qualidade  "COMO"

Qualidade Exigida"O QUE"

Correlações:

++ Fortemente Positiva

+  Positiva

‐‐ Fortimente Negativa

‐ Negativa

Relações:

Forte

Média

Fraca

Desempenho:

↑ Quanto maior melhor

↓ Quanto menor melhor 

↗ Quantomaior melhor, mas tem um limite

↘ Quanto menor melhor, mas tem um limite

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‐ ‐

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Page 98: Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura ......safra de 2010, 24,6 milhões de toneladas de fertilizantes foram entregues ao consumidor final o que corresponde a um

97

ANEXO 2

Nome:______________________________ Sexo: E-mail:______________________________

PESQUISA DE OPINIÃO SOBRE A FORMA DE APLICAÇÃO DE CORRETIVOS E FERTILIZANTES A LANÇO

Vamos fazer duas perguntas que devem ser respondida no questionário. Pergunta 1: Foram listados os prováveis itens que poderiam ser importantes ao fazer uma aplicação de corretivos e fertilizantes a lanço em taxa fixa ou variável. Qual a importância que você atribui a cada item? Marque a resposta na coluna denominada “grau de importância”. Siga o seguinte procedimento:

Passo 1: Leia todos os itens a serem avaliados antes de começar atribuir as notas.

Passo 2: Marque com um X no número 5 os itens que você considerar “Muito Importante”;

Passo 3: Marque com um X no número 4 os itens que você considerar “Importante”;

Passo 4: Marque com um X no número 3 os itens que você considerar “Alguma Importância”;

Passo 5: Marque com um X no número 2 os itens que você considerar “Pouca Importância”;

Passo 6: Marque com um X no número 1 os itens que você considerar “Nenhuma Importância”.

OBS: é importante que as notas sejam distribuídas de forma mais homogênea possível. Pergunta 2: Compare os itens que foram selecionados para uma boa aplicação de corretivos e fertilizantes com as duas formas de aplicação a lanço existente no mercado sendo uma de taxa fixa e a outra de taxa variável. Siga os seguintes procedimentos:

Passo 1: Marque com um X no número 5 os itens que você considerar “Ótimo”;

Passo 2: Marque com um X no número 4 os itens que você considerar “Bom”;

Passo 3: Marque com um X no número 3 os itens que você considerar “Regular”;

Passo 4: Marque com um X no número 2 os itens que você considerar “Ruim”;

Passo 5: Marque com um X no número 1 os itens que você considerar “Péssimo”.

M F

Page 99: Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura ......safra de 2010, 24,6 milhões de toneladas de fertilizantes foram entregues ao consumidor final o que corresponde a um

98

CARACTERISTICAS REFERENTE A 

APLICAÇÃO DE CORRETIVOS E 

FERTILIZANTES

Nenhuma Im

portância

Pouca Im

portância

Alguma Im

portância

Importante

Muito Im

portante

Péssim

o

Ruim

Regular

Bom

Otimo

Péssim

o

Ruim

Regular

Bom

Otimo

Fácil de usar (fácil de ser adaptado ao processo de 

aplicação).1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Fácil de transportar (fácil de ser transpotada de  um 

local para o outro).1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Veloz (maior velocidade de deslocamento)  1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Fácil de operar (compreender os mecanismo de 

execução da operação).1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Fácil de ligar ( Facilidade no acionamento do 

mecanismo distribuidor da máquina).1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Fácil de desligar (facilidade no desligamento do 

mecanismo distribuidor da máquinas).1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Fácil acoplamento (facilidade de engatar 

implemento trator).1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Fácil de desacoplamento (facilidade  de desengatar 

o implemento do trator).1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Regulagem rápida (estabelecer facilmente a faixa e 

a taxa de aplicação)1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Fácil de entender (compreender todos os 

mecanismos de regularem possiveis na máquinas).1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Regula sem esforço (alteração da dosagem e da 

faixa de aplicação com pouco esforço).1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Fácil de lavar (necessita de menos água e menor 

tempo de lavagem). 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Fácil de lubrificar (acessibilidade aos pontos de 

lubrificação após o uso da máquina).1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Fácil de guardar ( possui  menor volume e ocupa 

menos espaço). 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Fácil de desabastecer (tirar o restante do 

fertilizante ou corretivo do reservatório).1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Fácil de manobrar (precisa de pouco espaço para 

executar a manobra no final do percurso de 

aplicação).

1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Fácil de Abastecer (repor o fertilizante ou corretivo 

no reservatório).1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Não desperdiçar (não cair  fertilizante ou corretivo 

em locais impróprios tanto no abastecimento 

quanto na aplicação).

1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Aplicar no local Correto ( jogar o produto no local 

correto na área que ele tem que ser distribúido e na 

dose desejada).

1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Ter Controle Na Distribuição (garantir que vai 

atender as necessidades da cultura).1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Ter Segurança No Uso ( não colocar em risco o 

operador, meio ambiente e a cultura).1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Ter uma distribuição Homogênea (garantir a 

quantidade necessária dos nutrientes de acordo 

com a análise de solo).

1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Possuir Uniformidade  (distribuir os nutrientes 

numa faixa especifica com as mesma 

características "largura, comprimento e dose" .

1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Atingir a Dose Correta (ser capaz de variar a dose 

de acordo com o plano de aplicação).1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Faixa de aplicação (maior). 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Faixa de aplicação (uniforme). 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Ter Baixo Custo de Aquisição ( valor de compra da 

máquinas).1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Ter Baixo Custo de Manutenção (manutenções 

necessárias em função da sua vida útil).1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Ter Baixo Custo  Operacional (permitir uma 

operação eficiente e eficaz barata).1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

minimizar mão‐de‐obra (utilizar o menor numero 

possivel de pessoas durante a operação).1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Desempenho das aplicações de corretivos e 

fertilizantes

TAXA FIXA TAXA VARIÁVEL

ITEM A SER AVALIADO

CARACTERISTICAS REFER

ENTE A UMA BOA  A

PLICAÇÃO DE CORRETIVOS E FERTILIZA

NTES

Ter uma aplicação

 de qualidade

Ter custo adequado

GRAU DE 

IMPORTÂNCIA

Boa Máquina

Boa Funcionalidade

Boa Regulagem

Cuidados após o uso 

Bom rendim

ento 

operacional 

Page 100: Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura ......safra de 2010, 24,6 milhões de toneladas de fertilizantes foram entregues ao consumidor final o que corresponde a um

99

CARACTERISTICAS REFERENTE A APLICAÇÃO DE CORRETIVOS E 

FERTILIZANTES

Nen

hu

ma

Imp

ort

ânci

a

Po

uca

Imp

ort

ânci

a

Alg

um

a Im

po

rtân

cia

Imp

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ante

Mu

ito

Imp

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ante

Pés

sim

o

Ru

im

Reg

ula

r

Bo

m

Oti

mo

Pés

sim

o

Ru

im

Reg

ula

r

Bo

m

Oti

mo

Planejador (organizar com antecedência a operação). 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Conhecedor ( estar plenamente ciente das condições de uso do produto, da cultura e do 

processo de aplicação a lanço).1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Treinado ( ensaiar e receber instruções, possíveis regulagens e alguns acontecimentos 

prováveis na hora da aplicação).1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Simulador ( ensaiar com o encarregado os possíves acontecimentos e regulagem 

necessárias durante a operação).1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Organizador (organiza com antecedência todo o material necessário para a operação no 

dia anterior).1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Cooperador ( que saiba trabalhar em equipe num esquema de time que de impotância 

para o todo).1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Inteligente ( que aprende rapido dando atenção aos detalhes e a execução da 

aplicação). 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Corajoso (que aceita desafios). 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Focado ( que é capaz de mater o foco no trabalho principal). 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Disciplinado (pontualidade e assiduidade e ate detalhes de compenetração e 

seriedade).1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Desperto (chega no serviço disposto, ele sabe das suas responsabilidades e o quanto é 

importante para a operação).1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Determinado (atinge a meta a ser alcançada com qualidade). 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Direto (aprender a ser mais direto e objetivo, sem enrolação para executar as atividades 

proposta).1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Alta Proatividade (que não esta nulo ou desligado no seu ambiente de trabalho). 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Visão Ampla (Ter uma visão ampla e não limitada ao processo de aplicação). 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Aperfeiçoamento (através do conhecimento "teoria", da experiência "prática" e do 

esforço e dedicação).1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

não sofrer acomodação seletiva 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

ter alto poder de reação 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Ser uniforme (ter um padrão em sua forma geométrica). 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Barato (ter um preço acessível) 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Não sofrer acomodação seletiva 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

ser homogêneo 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

ser resistente  1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

ser duro 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

ser pouco solúvel (liberado para a planta de forma gradativa). 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Barato (ter um preço acessível) 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

não sofrer lixiviação (não se perder com o execesso de água "chuva ou irrigação"). 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

não ser volátil (não reagir com o ar e ser perdido). 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

ser poco higroscopico "não suar" (não absorver umidade do ar) 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Não empedrar (permanecer com sua forma original). 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Fácil de abrir 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Fácil de fechar 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Fácil de carregar (ter um tamanho ideal) 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Fácil de guardar 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Boa elasticidade (não rasga facilmente) 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Estrutura Resistente 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Elevada barreira a umidade 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Ser isolante térmico 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Maior ( maior o tamanho da embalagem exemplo Big Bag) 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Não prejudicar as características do produto ( não mudar a forma física dos fertilizantes e 

corretivos)1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Boa estrutura de parte aérea 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Boa estrutura de parte subterrânea 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Boa estrutura foliar 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Bom desenvolvimento cronológico 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Uniformidade de desenvolvimento na área (a maioria das plantas possuem as mesmas 

características)1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Baixo ataque de pragas 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Baixo ataque de doenças 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Baixo ataque de planta daninha "mato" 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Distribuição regular da semente (cultura). 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Uso de semente de qualidade 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Ter uma boa precipitação 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Ausência de enxurrada 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Ter um solo protegido 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Baixo indice de compactação 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Rotação de culturas 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Relevo pouco acidentado 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Ausência de erosão 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Umidade adequada do solo 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5

Bom Ambiente 

Boa Em

balagem

 Bom Operador

Boa

Açã

oB

om

Cor

retiv

o B

om F

ertil

izan

tes

Fác

il de

us

arP

rote

ger

o pr

odut

oOtimo Estande de planta 

Desempenho das aplicações de corretivos e fertilizantes

TAXA FIXA TAXA VARIÁVELBom Produto

CARACTERISTICAS REFER

ENTE A UMA BOA  A

PLICAÇÃO DE CORRETIVOS E FERTILIZA

NTES

Grau de importancia

Pre

para

do

ITEM A SER AVALIADO

Per

filB

oa p

ostu

ra

Page 101: Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura ......safra de 2010, 24,6 milhões de toneladas de fertilizantes foram entregues ao consumidor final o que corresponde a um

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