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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ - SEED

SUPERINTENDÊNCIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

DIRETORIA DE POLÍTICAS PÚBLICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE

A TECNOLOGIA NA REESCRITA TEXTUAL

CURITIBA

2011

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APRESENTAÇÃO

A Educação de Jovens e adultos tem uma identidade própria, considerando as faixas etárias dos estudantes, identificamos perfis marcados pela defasagem em relação às competências linguísticas. Entre as práticas discursivas, a escrita é fundamentada pelo domínio das demais: oralidade, leitura e análise linguística. Neste sentido, o Projeto “A Tecnologia na Reescrita Textual”, direcionou a elaboração de um material didático que contempla uma articulação entre as quatro práticas discursivas da Disciplina de Língua Portuguesa.

Diante da pluralidade dos saberes em nossa sociedade pós-moderna, as temáticas que envolvem a complexidade de nossa realidade como: globalização, questões relacionadas ao trabalho, política, economia, sustentabilidade, violência, solidariedade traduzem, entre outros; traduzem as expectativas do público-alvo constituído pelos jovens e adultos.

Por essa razão, os textos e atividades estão voltados para a compreensão da sociedade atual, de forma crítica, analisando as causas e consequências das desigualdades e injustiças, e, simultaneamente refletindo sobre a possibilidade de se construir novas relações na vida e no trabalho, eixo norteador do ensino dos jovens e adultos.

Para trabalhar a reescrita abordando estes temas, os gêneros que compõem a tipologia argumentativa são os mais adequados, entre eles os artigos de opinião e as crônicas. Quanto ao encaminhamento metodológico, conforme a Resolução CNE/CEB nº 1 de 5 de julho de 2000 sobre os parâmetros legais da EJA, o Artigo 17 dispõe no inciso IV a “utilização de métodos e técnicas que contemplem códigos e linguagens apropriadas às situações específicas de aprendizagem”.

A utilização da tecnologia, mais especificamente do computador, atende a esta exigência, na medida em que contribui para o enfrentamento dos desafios propostos nos objetivos do Projeto. É inquestionável a amplitude de acesso aos diversos hipertextos que abordam os temas a serem trabalhados: blogs, fotologs, podcasts... As oportunidades de ensino e aprendizagem incluem a troca de e-mails, bem como a comunicação oral via web (skipe, voipe, Google Talk, videoconferência...). Em processadores como o Word, a verificação ortográfica é muito facilitada, há vários recursos em vários sites de busca para revisar e editar textos.

Em termos de organização textual, a vantagem é poder mudar de lugar, ampliar, cortar e eliminar frases e parágrafos, experimentando

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novas soluções para a composição sem precisar escrever tudo de novo a cada nova versão (Polato, 2009, p. 52)

Enfim, a natureza da tecnologia proporciona uma integração de vários gêneros e/ou suportes textuais e tem um impacto relevante na vida social, nos processos de produção e desenvolvimento do conhecimento. Por isso, é essencial a sua utilização de forma crítica e consciente no âmbito educacional, no contexto escolar e como fonte para a facilitação e enriquecimento da aprendizagem, até mesmo para a aquisição de autonomia para a autocapacitação necessária para a demanda que impera a evolução da sociedade pós-moderna.

O processo de avaliação, devido às características do público-alvo, compreende o caráter diagnóstico que exige um planejamento flexível das atividades propostas, conforme a participação do aluno e seus avanços referentes às competências e habilidades especificadas nos objetivos de tais atividades. Tudo isso, considerando o contexto sociocultural e o ritmo de aprendizagem de cada indivíduo. Também levando em conta o tempo destinado para a implementação das ações.

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1ª AÇÃO

CONTEXTO DE PRODUÇÃO

A oralidade e a leitura são práticas discursivas ideais para a socialização do conhecimento de forma democrática e muito produtiva, para se determinar o contexto de produção. O que escrever? Para quê? Para quem? Estas questões são fundamentais para a prática da escrita.

O estudante jovem ou adulto traz uma bagagem cultural que deve ser considerada neste momento. Apesar dos diferentes graus de capacidade leitora, as leituras e debates orais proporcionam um compartilhar do conhecimento de mundo que se transforma em mútua aprendizagem.

Em nossa vida estamos sempre partilhando, conversando com as pessoas sobre os acontecimentos do cotidiano. Frequentemente damos nossa opinião, defendendo-as com bons argumentos. Isso ocorre no bate-papo após um jogo de futebol, na discussão durante um noticiário da TV, na conversa sobre um programa de fim de semana ou algum evento que está para se realizar na cidade (Gagliardi, 2008, p. 8).

O ambiente escolar de ser uma esfera social que possibilite ao jovem e adulto situações reais de uso da língua, acolhendo os mais diversos discursos sociais. Com a mediação adequada, surge um clima amistoso para a reflexão e manifestação de impressões sobre os assuntos abordados nas leituras.

Incentivando a inclusão, com respeito às diferenças, a convivência e cooperação do grupo permitem uma autonomia individual e coletiva na competência linguística para o domínio de uma escrita final mais aprimorada.

TEMPO ESTIMADO: 08 H/A

PRÁTICAS DISCRURSIVAS: oralidade e leitura.

OBJETIVOS:

• estabelecer contato com os gêneros: crônica e artigo de opinião;

• reconhecer os suportes específicos dos gêneros em questão;

• identificar as esferas de circulação dos mesmos;

• compreender o grau de formalidade adequado;

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• perceber as questões polêmicas que constituem as temáticas argumentativas;

• identificar as estratégias argumentativas;

• reconhecer a intencionalidade explícita e implícita;

• compreender a progressão referencial e as relações entre as partes dos textos;

• comparar os elementos composicionais e estilísticos;

• posicionar-se frente às teses, hipóteses e conclusões.

PROCEDIMENTOS:

• pesquisas on-line de sites de revistas e jornais da mídia nacional que veiculam temáticas de interesse informativo;

• identificação das seções específicas para os gêneros crônicas e artigos de opinião;

• seleção de crônicas e artigos de opinião com temas polêmicos;

• leituras e debates direcionados pelos objetivos propostos.

SUGESTÃO DE AUTORES:

• Mirian Leitão

• Claudio de Moura e Castro

• Luís Fernando Veríssimo

• Fernando Henrique Cardoso

• Renato Folador

• Lia Luft

• Belmiro Valverde

• Diogo Mainardi

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2ª AÇÃO

RECONHECIMENTO DO GÊNERO

O artigo de opinião, como o próprio nome já diz, é um texto em que o autor expõe seu posicionamento diante de algum tema atual e de interesse de muitos. É um texto dissertativo que apresenta argumentos sobre o assunto abordado, portanto, o escritor além de expor seu ponto de vista, deve sustentá-lo através de informações coerentes e admissíveis.

Logo, as ideias defendidas no artigo de opinião são de total responsabilidade do autor, e, por este motivo, o mesmo deve ter cuidado com a veracidade dos elementos apresentados, além de assinar o texto no final.

Contudo, em vestibulares, a assinatura é desnecessária, uma vez que pode identificar a autoria e desclassificar o candidato.

É muito comum artigos de opinião em jornais e revistas. Portanto, se você quiser aprofundar mais seus conhecimentos a respeito desse tipo de produção textual, é só procurá-lo nestes tipos de canais informativos. A leitura é breve e simples, pois são textos pequenos e a linguagem não é intelectualizada, uma vez que a intenção é atingir todo tipo de leitor.

Uma característica muito peculiar deste tipo de gênero textual é a persuasão, que consiste na tentativa do emissor de convencer o destinatário, neste caso, o leitor, a adotar a opinião apresentada. Por este motivo, é comum presenciarmos descrições detalhadas, apelo emotivo, acusações, humor satírico, ironia e fontes de informações precisas.

Como dito anteriormente, a linguagem é objetiva e aparecem repletas de sinais de exclamação e interrogação, os quais incitam à posição de reflexão favorável ao enfoque do autor.

Outros aspectos persuasivos são as orações no imperativo (seja, compre, ajude, favoreça, exija, etc.) e a utilização de conjunções que agem como elementos articuladores (e, mas, contudo, porém, entretanto, uma vez que, de forma que, etc.) e dão maior clareza às ideias.

Geralmente, é escrito em primeira pessoa, já que se trata de um texto com marcas pessoais e, portanto, com indícios claros de subjetividade, porém, pode surgir em terceira pessoa.

TEMPO ESTIMADO: 1 semana.

PRÁTICA DISCURSIVA: análise linguística.

OBJETIVOS:

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• efetuar a análise linguística das estratégias argumentativas;

• identificar a adequação dos elementos de coesão sequencial e referencial;

• identificar os elementos de coerência;

• compreender a estrutura composicional e estilística;

PROCEDIMENTO:

• utilizar os recursos gráficos e visuais do computador (Power Point) para destacar os pontos orientados pelos objetivos propostos;

• utilizar o link disponibilizado na Internet para a visualização coletiva da análise linguística pelos alunos e interação na compreensão e discussão do processo.

AS PRIORIDADES DEVERIAM VIR POR PRIMEIRO

Se para Karl Marx a religião seria o ópio do povo, para Freud, "A crença em Deus subsiste devido ao desejo de um pai protetor e imortal, ou como um ópio contra a miséria e sofrimento da existência humana." (Sigmund Freud).

Sem nos entregarmos a devaneios existenciais para que não nos falte a luz da razão, façamos um convite à sociedade de não apenas discutir valores pré-estabelecidos, talvez até mesmo já ultrapassados e superados por uma nova realidade, desmistificada, porém ainda conflituosa e não solucionada.

A história nos fornece relatos do uso do ópio em quase todas as civilizações. Sumérios, Egípcios, Mesopotâmios, Persas. Desde o período Neolítico, já era utilizada para o alívio de dores e em cerimônias religiosas, alternando seu uso entre tratamento de doenças e o alcance do ¨mundo de ilusões ¨.

A busca pela Felicidade Humana é tão antiga, quanto o uso de substâncias para ¨esquecer a tristeza¨

A Idade contemporânea e os valores iluministas ocidentais nos deixaram de herança o direito de escolha, de liberdade, porém John Lock, Voltaire, Montesquieu, Diderout talvez não imaginassem o quão longe ainda iria a luta.

Posição

INTRODUÇÃO

alusão

histórica

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O que mata mais no Brasil hoje, é o álcool. Segundo o Ministério da Saúde, as maiores causas de morte são problemas cardiovasculares e o câncer, duas doenças relacionadas ao álcool. Mas a perda de vidas não está associada somente às doenças relacionadas ao vício. Metade das mortes no trânsito (em número absolutos, cerca de 17 mil vítimas anuais) envolve motoristas embriagados. Mesmo em pequenas doses, o álcool prejudica a percepção de velocidade e distância; pode causar dupla visão e incapacidade de coordenação. Resultado: milhares de vidas ceifadas no trânsito. O álcool tem impacto significativo sobre a capacidade do cérebro para fazer e conservar memórias. Ele cria uma barreira para a formação da memória , inibe nossas funções cerebrais e afeta negativamente nossa capacidade de pensar com clareza.

Por que permitimos que um produto que mata tanto, seja legal, amplamente acessível e anunciado de maneira apológica? Talvez não conheçamos de perto a realidade de famílias despedaçadas pela dor e sofrimento causado pela perda de entes queridos, muitas vezes até mesmo vivendo, porém tão deploravelmente que talvez melhor fosse que não vivessem.

Talvez é chegado o momento de revisão de como vemos e lidamos com o assunto Não seriam o álcool e a maconha ambos drogas recreativas porém que podem ser destrutivas? Por que lidamos com, ambos, distintamente?

Seria a força da Indústria? Ou a falta de coerência aliada à hipocrisia de uma sociedade confusa presa a valores pré-estabelecidos?

E a liberdade de escolha?

“A maconha é a droga mais consumida no mundo e estima-se que um em cada 25 adultos com idade entre 15 e 64 anos já fez uso da droga. Seriam esses usuários mais criminosos que muitos cidadãos que pagam seus impostos, achando-se no direito de beber e arriscar a vida de tantos nas estradas já habituadas a tragédias?

Liberar o uso da Cannabis pode sim aumentar seu consumo porém não tanto quanto reprimi-lo. Legalizado em 1976 na Holanda, o consumo cresceu de 3% para 12% em 1991, porém nos Estados Unidos, a repressão aumentou e o consumo subiu muito mais. Chegou a 50% dos alunos de Ensino Médio.

Alguns estudos sustentam que a maconha, mais do que a nicotina, pode iniciar alterações cancerígenas em células do pulmão;

Não há nenhuma comprovação de que o consumo materno de maconha faça mal ao feto, segundo a OMS;

1º argumento

(de provas)

Questão

polêmica

2º argumento

(analogia)

Hipóteses

Sustentação de

uma posição

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Não atrapalha a performance de desportistas: Atletas como jogadores de futebol que fumam até três cigarros de maconha por dia não apresentam nenhuma diferença de capacidade respiratória em relação aos que não fumam. Maconha vicia mais do que cigarro e álcool? 90% das pessoas que usam maconha na juventude param de fumar por volta dos 30 anos. Quem experimenta cigarro e álcool continua a consumi-los por muito tempo ou toda a vida; destrói a atenção, a memória e a capacidade de aprender. As pesquisas negam o clichê do maconheiro sonhador e distraído: Fumar ou não produz diferenças mínimas;

Ao contrário da crença popular de falta de misturas, existe sim maconha de laboratório mais forte e viciante. Pacientes que procuram centros de desintoxicação permitem observar que isso está de fato acontecendo.” (Retirado da revista ISTOÉ de 25 de Fevereiro de 1998).

Há pouco tempo atrás, numa das minhas viagens ao exterior, fui a um pub, onde ao contrário de nos bares brasileiros, não encontrei um menor sequer. Conversando com amigos sob o controle da distribuição do álcool, surpreendi-me com a razão de ser da severa e atuante Lei que não permite o uso do álcool antes dos 21. A razão seria a maturação psíquica, que segundo pesquisas, a dependência seria mais difícil se a primeira dose fosse ingerida após essa idade.

As discussões sociais são uma fantástica ferramenta oferecida pela democracia, sejam elas sobre a liberação da cannabis, o casamento do mesmo sexo ou até mesmo como será o último capítulo do circo do povo, porém de nada nos vale a liberdade se ela nos torna escravos ou vítimas de um sistema fraco, corrupto e volátil. Que o diga as milhares de CPIs que não resgataram o dinheiro público, as escolas sem merenda escolar e as perdas de milhares de vida nas chuvas de verão que deslizam lama sob corpos já marginalizados em vida nos morros e periferias brasileiros. Prioridades deveriam sim vir por primeiro!

Franciani Drabeski Tenório

Professora de Línguas-Diploma- Cuyahoga Community College, Cleveland-Ohio 2006 Proficiência de Línguas-Cantora e compositora de Música Popular Brasileira.

Link: http://bit.ly/pYZqRW

Reforça o 1º

argumento

Conclusão

Afirmação

Refutação

Exemplificação

Sustentação da

posição explícita

no título

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Meritocracia ou Confiança

A gestão pública vem recebendo as evoluções por que passa a gestão

administrativa contemporânea nas empresas no que se refere a tecnicidade e

profissionalismo. Os princípios que regem a Administração Pública: Legalidade,

Imparcialidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência, o que nos remete a uma

prática no atendimento ao Bem Público. A prática da atividade pública precisa

pensar de forma universalista, ou seja, de forma que possa atender a todos

indistintamente e indiscriminadamente.

Assim, o processo de contratação de profissionais para realizarem o

atendimento às demandas, às necessidades das mais variadas áreas da

população também avançou. Na sua grande maioria, os profissionais,

denominados servidores públicos, concursados ou efetivados, nas três esferas

de governo: Federal, Estadual e Municipal, devem seguir o que determina a

carta magna. Estes profissionais são oriundos de concurso público e possuem

o respaldo de suas ações norteadas pelo Estatuto do servidor.

Destaca-se que a Administração Pública só pode fazer o que está previsto em

lei. Já a pessoa (sociedade) pode fazer tudo, desde que não tenha lei

impedindo. Seguindo essa linha de raciocínio, no que se refere à contratação

de profissionais para o serviço público, que não pelo regime de concurso

público, deve estar previsto em lei.

Com o argumento da questão da confiança, o executivo eleito por voto

popular, goza de crédito para exercer o papel em nome dos que o elegeram,

possui respaldo para ensejar uma mudança na forma de gerir a coisa pública.

Articulador com

função coordenativa

alternativa

INTRODUÇÃO

Declaração

inicial

Proposição

Tese

Articulador

com função

coordenada

explicaitva

Articulador com

função

coordenada

adversativa Consequência

Condição

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Para dar vazão às ações governamentais, requer a “seu Staff”, pessoas que

possuem a mesma linha, justificando que terão facilidades em realizar em

conjunto todo o grande trabalho que se espera deles, são considerados os

cargos comissionados ou cargos de confiança. Essa é a tônica, o que foi

colocado como necessidade, na prática se estabelece como uma forma de

resolver “meus problemas”. Figura-se a contratação de : irmão, sogro, primo.

sobrinho, amante, e segue a lista. Como o nepotismo é muito mal visto e as

práticas abusivas tem sido constantemente veiculadas pela mídia, o que vemos

hoje é uma ampla rede de relacionamento- a contratação cruzada.

A questão é complexa, sempre encontrando-se um “jeitinho”, de desvirtuar a

utilização do recurso público para o patrimônio da família além dos

compromissos de campanha, o que impulsiona ao loteamento dos cargos

públicos comissionados, como moeda de troca eleitoreira.

Muito se fala que os servidores públicos efetivados reagem à contratação dos

cargos comissionados, que existe uma revolta velada. Mas, será

compreensível?

Como aceitar o fato de um profissional preparar-se por anos a fio, com

graduação, especializações, realizando o concurso, eliminar, por vezes

milhares de candidatos, ser nomeado para o exercício de seu cargo com todo o

cabedal de conhecimento e os limites impostos por lei e não obter o rendimento

financeiro que o seu colega comissionado, com seu alto salário e concessão de

privilégios? Essa prática abusiva é extremamente danosa ao erário público!

Mas também afeta e compromete a imagem do servidor público. A mídia trata

essa questão de forma generalista enquadrando a todos. É visivel o

desiquilíbrio em diversos órgãos da administração direta e indireta no que se

refere a remuneração dos cargos comissionados e dos cargos

efetivos(concursados). A assimetria decorre da falta de lei federal que regule tal

realidade. Essa prática é decorrente de práticas anteriores, definidas pelo

clientelismo e patrimonialismo.

Questão

polêmica

Articulador

com função

coordenativa

adversativa

1º argumento

1º argumento

Articulador com

função

coordenada

aditiva

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A professora doutora Livia Barbosa no seu artigo "Meritocracia à Brasileira: o

que é o desempenho no Brasil?" (1996), afirma que políticos, intelectuais,

imprensa e classe média vivem falando de meritocracia no país e reclamam da

falta de um sistema que privilegie o mérito e as pessoas que efetivamente

trabalham.

Agora, você consegue imaginar como se sente o servidor efetivo que é

obrigado a conviver com outros:” sem papel”, sem função, sem atribuição, os

verdadeiros puxa-sacos? O que se depreende que os altos salários devem

advir da função precípua de amparar o ego do chefe, é algo muito esdrúxulo,

torpe. Passar o tempo todo elogiando o chefe, para manter-se no cargo,

convenhamos, não é nada agradável nem tampouco edificante!

O que fazer?

Sabe-se que o controle do excesso e dos abusos no provimento dos cargos

em comissão são competência constitucional posta aos mecanismos de

controle, o Ministério Público e os Tribunais de Contas. O que se espera é que

tais entes fiscalizassem e exigissem o exato cumprimento das determinações

constitucionais, ou seja, que o provimento dos cargos em comissão viesse a

ocorrer somente para atividades de direção, chefia ou assessoramento,

condicionado, o provimento à comprovação da capacidade técnica do

indicado. Conforme expõe a professora Fernanda Marinela (in: Servidores

Públicos, Impetus, 2010, p. 288), o "cargo em comissão nada mais é que um

lugar no quadro funcional da Administração Pública que conta com um conjunto

de atribuições e responsabilidades de direção, chefia e assessoramento, em

que a escolha é baseada na confiança, denominado, por essa razão, de livre

nomeação e exoneração".

Alusão

histórica

Referência

ao leitor

2º argumento

Adição

Tese

Hipótese

Explicação

Justificativa

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Há necessidade de se estabelecer um limite absoluto máximo de cargos de

comissionados para evitar a "distribuição" de cargos do jeito que se vê hoje.

Não é possível permitir tamanha malversação de dinheiro público. Também se

faz necessário trazer à luz, a discussão de quais parâmetros alicerçados para a

contratação da “confiança”. Justifica-se que realmente há um notório saber

nestes profissionais, e se há, não se depreende que este possa ter sucesso na

prova de provimento para o cargo?

E quanto à discussão que se estabeleceu no que se refere à meritocracia;

Existe valorização do servidor que desempenha suas atribuições com

excelência, há acesso às funções de comando? Ou a meritocracia continua

existindo apenas como discurso para uma prática profissional justa, mas que a

prática evidencia a pontuação com ínfimos percentuais de produtividade ou

com a destinação de títulos por bom desempenho?

Se quisermos um país mais justo, menos corrupto devemos lutar para que

impere sempre o bom desempenho, e o poder de vanguarda da meritocracia!

Rosa Guiomar Drabeski

Assistente social, especialista em Administração de Recursos Humanos-SPEI/1993, Gestão de Organizações do Terceiro setor- PUC/2005, Gestão Pública- 2008/SPEI e Administração Municipal – ICEET/2010.

Link: http://bit.ly/nC4b5N

Posição

superlativa 3º argumento

Finalidade

Adição

Articulador

aditivo com

ideia implícita

de adversidade

(mas)

Reflexão para

a conclusão

Conclusão

Sustentação da

posição indefinida

no título

Articulador condicional com ideia

implícita de dúvida

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3ª AÇÃO

ESCRITA E REESCRITA

Um texto não é uma unidade constituída apenas por uma soma de sentenças, mas pelo encadeamento semântico delas, criando uma trama semântica denominada textualidade. Este encadeamento tem a ver com a unidade e chama-se coesão, presente na estrutura da frase e do texto e pode ser “referencial“: quando um termo (conectivos, pronomes, advérbios...) de uma sentença B faz referência a um termo da sentença A, ou “lexical“: quando explora o mecanismo da sinonímia. Em relação à textualidade, a coerência refere-se à lógica. Várias são as fontes da coerência de um texto. A maioria das pessoas constrói a textualidade na língua oral, de forma básica, mas, quando se trata do texto escrito ela não pode ser tão restrita, há amplos recursos disponíveis entre os mecanismos de coesão e coerência.

Enfim, na dinâmica da linguagem não há imparcialidade, neutralidade. Existem as marcas dos elementos da comunicação já mencionados. Há persuasão, manipulação, opinião, ponto de vista, suposições, subjetividade, exploração do senso comum de forma positiva ou negativa, conceitos e preconceitos, ambiguidade intencional ou não, propósito de rebater ou fazer concessão. Há também a linguagem figurada, as variantes linguísticas. Tudo isso define a textualidade, a objetividade, a informatividade, a articulação da continuidade e da progressão de ideias e/ou argumentos; com organização, sem quebra da sequência lógica, com precisão, clareza, concisão, sem repetições desnecessárias ou redundância. Tudo isso é importante na revisão textual e no processo de reescrita.

ATIVIDADES DE SISTEMATIZAÇÃO

TEMPO ESTIMADO: 08 H/A

OBEJETIVO: promover a autonomia da competência escrita para a formação de um leitor/escritor proficiente.

PROCEDIMENTO: questões para aplicação de conteúdos específicos.

ATIVIDADE 1- VOCABULÁRIO POSITIVO OU NEGATIVO

A seleção vocabular deve considerar o contexto da situação de uso, que é

definitivo para a significação positiva ou negativa e revela a intenção do autor e

fornece informações importantes sobre os participantes do ato comunicativo.

Não se trata de “certo ou errado”, mas uma mesma realidade pode ser

expressa de maneiras diversas, a designação positiva ou negativa determina

as relações entre os elementos discursivos.

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EXEMPLOS:

1-Pesquise na internet os vários sinônimos dos vocábulos indicados e escolha o vocábulo com o sentido mais positivo.

a- O cidadão foi ____________ para o cargo. (indicado – nomeado – eleito)

b- O juiz ouviu o ____________ . (acusado – criminoso – réu)

c- Os ___________________ fizeram suas reivindicações.

(rebeldes – manifestantes – revolucionários)

d- Os políticos lutam por _____________ .

(suas mordomias – suas vantagens – seus direitos)

e- Falou com Fidel Castro, ________________ de Cuba.

(ex-presidente – ex-ditador – ex-guerrilheiro)

2- Reescreva as frases, utilizando um vocábulo de valor semântico positivo.

a- Tinha os beiços pintados.

b- A folha tinha uns rabiscos.

c- Vá lavar a cara.

d- Era casado e não respeitava a mulher.

e- As beatas estavam na igreja.

ATIIVIDADE 2 – VOCABULÁRIO FORMAL E INFORMAL

A utilização do vocabulário formal ou informal depende das instâncias de comunicação, considerando que a língua se efetiva no ato dos discursos sociais: uma entrevista de emprego, uma conversa com uma autoridade, uma conversa entre amigos... O importante, então, adequar ao uso correspondente a cada situação, ou seja, empregar a língua culta numa situação formal e a linguagem coloquial numa situação informal.

REESCREVA OS PERÍODOS, SUPONDO AS SITUAÇÕES A SEGUIR:

Situação a- o presidente da república em discurso nacional.

-Não é bom dar tudo de mão-beijada pra esse povo.

(O assistencialismo não é bom para a população)

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Situação b- discurso de um sacerdote

-Os endinheirados e os pés-de-chinelo são tudo a mesma coisa diante do chefe

lá em cima.

(Os ricos e os pobres são iguais perante Deus)

Situação c- uma manchete jornalística.

-O presunto trazia as marcas da gana dos malucos matadores.

(A vítima revelava as marcas da violência dos violentos assassinos)

Situação d- pronunciamento de um vereador.

-Vou acabar de vez com a falta de água na favela de vocês.

(Pretendo eliminar definitivamente o problema de abastecimento de água no bairro de vocês)

Situação e- declaração de um microempresário.

-Este pacote econômico vai nos quebrar e atrapalhar no pé-de-meia.

(Este plano econômico vai nos desestabilizar e interferir na nossa poupança)

ATIVIDADE 3- VOCABULÁRIO GERAL OU ESPECÍFICO

Há circunstâncias que exigem vocabulário de conteúdo semântico geral, mas é

necessário evitar um vocábulo com sentido muito vago, pois isto pode revelar

uma pobreza vocabular ou desconhecimento do assunto. A linguagem com

termos muito generalizados é própria dos textos infantis, o adulto com uma boa

competência escrita deve produzir textos mais consistentes, com um

vocabulário bem específico, objetivo.

EXEMPLOS:

Reescreva as frases, substituindo os vocábulos com ideia geral e

acrescentando circunstância que facilite o entendimento do conteúdo a ser

expresso.

a- Achei interessante...

b- Foi normal...

c- Entendi tudo...

d- Isto é complicado...

e- Apresentou coisas novas...

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f- Teve algumas reações...

g- Toca um instrumento...

h- Preciso de uma ferramenta...

i- Comprou a roupa...

j- Conhece a estrada...

ATIVIDADE 4- ADEQUAÇÃO VOCABULAR

Para se expressar uma ideia há muitas possibilidades, entretanto mesmo que

os vocábulos tenham significados semelhantes, um deles sempre é mais

adequado para cada situação comunicativa. Logo, não é suficiente recorres

aos sinônimos aleatoriamente, é necessário compreender e interpretar o

contexto do enunciado.

EXEMPLOS:

a- Vila Lobos ________________ obras magníficas.

(compôs – redigiu – escreveu)

b- O repórter _______________ a matéria.

(compôs – redigiu – escreveu)

c-Ele ___________________ bem a reunião.

(levou – carregou – conduziu)

d- Ela ___________________ um bebê no colo.

(segurava – carregava – conduzia)

e- O político ______________________ para todos.

(falará – comentará – discursará)

f- O apresentador ________________ os fatos.

(falará – comentará – dirá)

g- O advogado ________________ contra a sentença.

(reclamou – resmungou – protestou)

h- O público estava irritado e ______________ o tempo todo.

(reclamou – protestou – argumentou)

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i- Pretendia _____________________ seus argumentos para o juiz.

(dispor – pôr – expor)

j- O juiz _____________________ a queixa.

(arrancou – tirou – retirou)

ATIVIDADE 5- REPETIÇÃO TEXTUAL

Outro problema que denota pobreza vocabular é a repetição textual, ela

também interfere no ritmo do texto, torna-o lento, cansativo. Há uma variedade

de elementos coesivos responsáveis pela articulação adequada, os referenciais

(pronomes, advérbios, numerais, sinônimos...) e sequenciais (conjunções e

operadores argumentativos). Tudo isso permite uma maior agilidade com o uso

da coesão lexical e, às vezes, da elipse.

EXEMPLOS

Situação-problema:

“As revendedoras de automóveis não estão mais equipando os automóveis

para vender os automóveis mais caro. O cliente vai à revendedora de

automóveis com pouco dinheiro e, se tiver que pagar mais caro o automóvel,

desiste de comprar o automóvel e as revendedoras de automóvel têm

prejuízo.”

Proposta de Solução:

“As revendedoras de automóveis não estão mais equipando os carros para

venderem mais caro. O cliente vai com pouco dinheiro e, se tiver que pagar

mai desiste e elas têm prejuízo.”

Continue, reescrevendo os textos, resolvendo o problema da repetição textual,

utilizando os recursos coesivos mais adequados.

Situação a-

“Muita gente participou da eleição. Muita gente acreditava que a corrupção

acabaria, mas muita gente se decepcionou. O Brasil ainda precisa se

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conscientizar de que a corrupção é um mal e que o Brasil deve exercer

plenamente a democracia para o Brasil crescer com dignidade.”

Proposta de Solução:

“Muitos eleitores participaram da última eleição, eles pensavam que a

corrupção acabaria, mas se decepcionaram. O Brasil ainda precisa se

conscientizar que a corrupção é um mal e o país deve exercer plenamente a

democracia para crescer com dignidade.”

Situação b-

“O meio ambiente sofre com a falta de consciência das pessoas. As pessoas

agridem o meio ambiente e o meio ambiente reage com as catástrofes

climáticas que atingem as pessoas e depois só culpam sempre o governo.”

Proposta de Solução:

O meio ambiente sofre com a falta de consciência das pessoas. Elas agridem a

natureza, que reage com catástrofes climáticas, atingindo a todos e depois só

culpam o governo.”

ATIVIDADE 6- AMBIGUIDADE E REDUNDÂNCIA

Um aspecto fundamental para a ocorrência da textualidade e que deve ser alvo

de revisão e correção são é a ambiguidade ou redundância. Nos textos

humorísticos e publicitários, é um importante recurso estilístico, mas também

pode interferir negativamente na coerência do texto. Quando a duplicidade de

sentido se constitui um vício de linguagem, causa erros de compreensão e

interpretação. Nesse contexto, ela é indesejável, inadequada.

EXEMPLOS:

Reescreva as frases, eliminando a ambiguidade, evitando sentidos estranhos ou impróprios.

a- Sonhava vê-lo jogando bola na tevê.

b- Exigiu que retornasse pelo telefone.

c- Declarei o meu amor ao jantar.

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d- Levou o carro da amiga que estava sem bateria.

e- Olhou a foto da garota presa na porta do quarto.

f- Aguardou até o bebê dormir em pé.

g- Observou a filha chegar da janela.

h- Assistiu ao acidente da esquina.

i- Falou da apresentação na emissora.

j- Comentou sobre o palco novo.

AVALIAÇÃO FINAL

TEMPO ESTIMADO: 08 H/A.

PRÁTICAS DISCURSIVAS: escrita e reescrita.

OBJETIVOs:

• utilizar os recursos do computador para ampliar as possibilidades no sentido de melhor aplicar as competências linguísticas trabalhadas;

• aprimorar as práticas sociais de linguagem;

• realizar um percurso de autoria: planejar, escrever e revisar;

• controlar com autonomia, coesão e coerência a progressão temática.

PROCEDIMENTOS:

• determinar um contexto de produção;

• selecionar uma questão polêmica relevante e atual;

• assumir e explicitar um posicionamento com clareza;

• apresentar argumentos e contra-argumentos;

• apresentar uma conclusão coerente com a tese inicial;

• utilizar expressões adequadas para a introdução da tese, dos argumentos e da conclusão;

• articular corretamente a coordenação e a subordinação entre as orações

• empregar corretamente as relações de concordância e regência;

• utilizar adequadamente as marcas linguísticas da linguagem formal;

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

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CARNEIRO, Agostinho D. Texto em Construção – Interpretação de Texto. São Paulo: Moderna, 1991.

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MARCUSCHI, Luiz A. Produção Textual, Análise de Gêneros e Compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Língua Portuguesa. Curitiba: SEED, 2008.

POLATO, Amanda. A Tecnologia que Ajuda Ensinar. In Nova Escola. São Paulo, nº 223, p. 50-58, jun./jul. 2009.