Uso da bandagem funcional na estabilização da fasceíte...

12
1 Uso da bandagem funcional na estabilização da fasceíte plantar: revisão bibliográfica Cleuciane Salins Souza 1 [email protected] Dayana Priscila Maia Mejia 2 Pós-graduação em Traumato-Ortopedia com Ênfase em Terapia Manual Faculdade Cambury Resumo Nos tempos do mundo atual, o ser humano em seu cotidiano, de acordo com pesquisas, passa a maior parte do seu tempo em pé ou se locomovendo de lugar a lugar, causando estresse excessivo em um dos seus principais pontos de equilíbrio corporal que é o pé. O trabalho aqui apresentado de como finalidade a explanação de uma das principais patologias decorrentes desse estresse na aponeurose plantar, ou seja, abordará o tema: Uso da bandagem funcional na estabilização da fasceíte plantar, com objetivo de conhecer inteiramente tal patologia e um dos tratamentos conservadores utilizados em seu processo de recuperação e estabilização, assim como, tornar uma ferramenta precisa aos demais pesquisadores que vierem a se interessar e aumentar seus conhecimentos em tal enfermidade. A pesquisa foi realizada através de revisões bibliográficas, utilizando meios metodológicos e aporte teóricos com embasamento teórico em bibliotecas tradicionais e também fonte de dados encontrados no BVS, LILACS, entre outros. Tendo como seguimento metodológico revisões bibliográficas com busca e interpretação do tema abordado. Palavras-chave: Fasceíte plantar; Bandagem funcional; Estabilização plantar. 1. Introdução A fasceíte plantar é definida como dor provocada pela inserção da fáscia plantar, com ou sem esporão no calcanhar (DUTTON, 2010). Atualmente, segundo pesquisas, quando falamos de patologias causadas por estresse ou uso repetitivos das articulações, em especial do pé, nos deparamos com paradigmas de que todo portador é obrigatoriamente ativo. Mas segundo Dutton (2010), apesar de ser uma patologia tipicamente de pessoas ativas, a fasceíte plantar também afeta indivíduos sedentários, apesar de as razões para isso continuarem imprecisas. Portanto, o trabalho apresentado, tem como o seguinte título: Uso da bandagem funcional na estabilização da fasceíte plantar: revisão bibliográfica, devido à abordagem da patologia estudada, ter seguimento de fundamentação em revisão de bibliografias, para a comparação das diversas formas de visão de autores diferenciados, pois apesar do estudo ser voltado para 1 Fisioterapeuta, pós-graduando em Traumato-ortopedia com ênfase em terapias manuais. 2 Fisioterapeuta, Especialista em Metodologia de Ensino Superior, Mestrando em Bioética e Direito em Saúde.

Transcript of Uso da bandagem funcional na estabilização da fasceíte...

Page 1: Uso da bandagem funcional na estabilização da fasceíte ...portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/34/302_-_Uso_da_bandagem_func... · revisão bibliográfica ... o trabalho sobre

1

Uso da bandagem funcional na estabilização da fasceíte plantar:

revisão bibliográfica

Cleuciane Salins Souza1

[email protected]

Dayana Priscila Maia Mejia2

Pós-graduação em Traumato-Ortopedia com Ênfase em Terapia Manual – Faculdade Cambury

Resumo

Nos tempos do mundo atual, o ser humano em seu cotidiano, de acordo com pesquisas, passa

a maior parte do seu tempo em pé ou se locomovendo de lugar a lugar, causando estresse

excessivo em um dos seus principais pontos de equilíbrio corporal que é o pé. O trabalho

aqui apresentado de como finalidade a explanação de uma das principais patologias

decorrentes desse estresse na aponeurose plantar, ou seja, abordará o tema: Uso da

bandagem funcional na estabilização da fasceíte plantar, com objetivo de conhecer

inteiramente tal patologia e um dos tratamentos conservadores utilizados em seu processo de

recuperação e estabilização, assim como, tornar uma ferramenta precisa aos demais

pesquisadores que vierem a se interessar e aumentar seus conhecimentos em tal enfermidade.

A pesquisa foi realizada através de revisões bibliográficas, utilizando meios metodológicos e

aporte teóricos com embasamento teórico em bibliotecas tradicionais e também fonte de

dados encontrados no BVS, LILACS, entre outros. Tendo como seguimento metodológico

revisões bibliográficas com busca e interpretação do tema abordado.

Palavras-chave: Fasceíte plantar; Bandagem funcional; Estabilização plantar.

1. Introdução

A fasceíte plantar é definida como dor provocada pela inserção da fáscia plantar, com ou sem

esporão no calcanhar (DUTTON, 2010).

Atualmente, segundo pesquisas, quando falamos de patologias causadas por estresse ou uso

repetitivos das articulações, em especial do pé, nos deparamos com paradigmas de que todo

portador é obrigatoriamente ativo. Mas segundo Dutton (2010), apesar de ser uma patologia

tipicamente de pessoas ativas, a fasceíte plantar também afeta indivíduos sedentários, apesar

de as razões para isso continuarem imprecisas.

Portanto, o trabalho apresentado, tem como o seguinte título: Uso da bandagem funcional na

estabilização da fasceíte plantar: revisão bibliográfica, devido à abordagem da patologia

estudada, ter seguimento de fundamentação em revisão de bibliografias, para a comparação

das diversas formas de visão de autores diferenciados, pois apesar do estudo ser voltado para

1 Fisioterapeuta, pós-graduando em Traumato-ortopedia com ênfase em terapias manuais. 2 Fisioterapeuta, Especialista em Metodologia de Ensino Superior, Mestrando em Bioética e Direito em Saúde.

Page 2: Uso da bandagem funcional na estabilização da fasceíte ...portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/34/302_-_Uso_da_bandagem_func... · revisão bibliográfica ... o trabalho sobre

2

uma única patologia e um único seguimento de tratamento, as conclusões obtidas foram

variadas.

Tem como objetivo principal, a colaboração para o aprendizado do autor assim como

contribuição aos demais que utilizarem este trabalho para aprimorarem seu intelecto. Está

constituído pela metodologia através de revisões de literaturas e artigos publicados em fontes

confirmadas.

Como é uma patologia oriunda praticamente da atualidade, o trabalho sobre fasceíte plantar

consiste da seguinte divisão: anatomia da estrutura do pé, mas precisamente a aponeurose

plantar, fatores predisponentes ao processo patológico, biomecânica do pé ou estresse sofrido

através do processo de deambulação do indivíduo, finalizando pela patologia que é a fasceíte

plantar e seu tratamento conservador. Pode-se observar também, os resultados e discussões,

que através de obras e estudos de casos confirmados e publicados, houve um resultado

positivo, para a estabilização da fáscia plantar, ou seja, o ganho de amplitude e diminuição da

dor é bastante reduzido com o uso da bandagem funcional.

Logo, como nos tempos modernos, uma das principais doenças causadas ao homem é obtida

através do estresse gerado em seu corpo, o trabalho toma como justificativa o foco de visão na

fasceíte plantar como a patologia do século, já que apesar de ter vários fatores predisponentes

de causas, mas sua principal etiologia é dada por fatores biomecânicos, seja ele em indivíduos

ativos ou sedentários.

2. Fundamentação teórica

2.1. Anatomia do pé

Segundo Oliveira (2011), o esqueleto do pé compõe-se de três ligamentos: o tarso, o

metatarso e as falanges ou ossos distais. O tarso é formado por sete ossos que geram o

esqueleto da metade posterior do pé, sendo eles ossos curtos dispostos em duas fileiras;

posteriormente, contém o tálus e o calcâneo; anteriormente, o cuboide, o navicular e os três

ossos cuneiformes. O metatarso é formado por cinco ossos metatársico. São ossos longos em

miniaturas e numerados a partir da face medial do pé, e cada osso compõe-se de uma base

(proximal), um corpo ou diáfise e uma cabeça (distal). As bases dos metatársicos articulam-se

com as falanges proximais. Já as falanges, são ossos que constituem os dedos, divididas em:

proximal, medial e falange distal. O hálux possui duas falanges; os outros dedos possuem três.

A falange proximal de cada dedo apresenta base quadrangular, corpo mais fino e cabeça

expandida. A cabeça tem forma tróclea, com superfície articular dorsalmente. As falanges

proximais diminuem e tornam-se mais finas do primeiro ao quinto dedo. As falanges distais

são curtas, exceto a do hálux de pontas levemente aumentadas, mas quase sem cor; são

rudimentares. Já Larosa (2008), confirma em sua obra que o pé é formado pelos ossos tarsais,

metatarsais e falanges.

De uma forma mais explicativa Pina (2010), relata que o pé é constituído por 26 ossos,

divididos em três grupos: o tarso, com sete ossos dispostos em duas fileiras; o metatarso, com

cinco metatarsais e os dedos, em número de cinco, constituído por três falanges à exceção do

primeiro dedo (hálux) que tem apenas duas.

Portanto, o pé é dividido em três segmentos:

Retropé: o tálus e o calcâneo formam o segmento posterior;

Mediopé: o navicular, o cubóide e três cuneiformes formam o segmento mediano;

Antepé: cinco metatarsais e 14 falanges constituem o segmento anterior. Cada

aparelho tem três falanges, exceto o hálux, que possui duas. (KISNER, 2005)

Page 3: Uso da bandagem funcional na estabilização da fasceíte ...portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/34/302_-_Uso_da_bandagem_func... · revisão bibliográfica ... o trabalho sobre

3

Figura 1 – anatomia esquelética do pé. LAROSA, Paulo Ricardo Ronconi e NETO, João Gregório. Atlas de

anatomia humana básica. São Paulo: Martinari, 2008.

As articulações do pé constituem um conjunto de articulações que podem ser classificadas em

quatro grupos:

a) Articulação do tornozelo, que se faz entre ossos do pé e da perna;

b) Articulações intertársicas, entre os ossos do tarso;

c) Articulações tarsometatársicas e intermetatársicas, entre o tarso e os ossos do

metatarso, e entre os ossos do metatarso;

d) Articulações metatarso-falângicas e interfalângicas, entre o metatarso e as falanges dos

dedos, e entre as falanges.

Para se finalizar com relação aos osso do pé, Lossow (1980), confirma em sua obra que os

ossos do tarso constituem em um grupo de sete pequenos ossos que se assemelham com os

ossos cárpicos do punho, mas são maiores. Os ossos tarsianos estão dispostos na porção

posterior e anterior do pé. A porção posterior do pé consiste nos ossos calcâneo, tálus,

navicular e cuboide. O calcâneo é o maior osso deste grupo e forma a proeminência do

calcanhar. A porção anterior do pé consiste no cuneiforme medial, cuneiforme intermediário,

cuneiforme lateral, metatársicos e falanges.

Os principais músculos do pé são: músculos intrínsecos do pé, ou músculos curtos do pé,

dispõe-se no dorso e planta do pé, no dorso só existe um musculo intrínseco, o extensor curto

dos dedos; músculos intrínsecos da planta; aponeurose plantar, a fáscia muscular se torna

espessada e resistente na planta do pé, análoga à que existe na palma da mão, posteriormente

ela se fixa no calcâneo e se expande anteriormente, dividindo-se em cinco faixas ou cintas que

se inserem, nas bainhas fibrosas flexoras e nos lados das articulações metatarsofalângicas,

entretanto, ao contrário do que sucede no pé, com o hálux, o polegar não recebe nenhuma

faixa da aponeurose palmar, pois isto limitaria sua mobilidade, a aponeurose plantar é

importante na manutenção dos arcos longitudinais do pé. Músculos da primeira camada

(superficial), compreendem-se o abdutor do 5º dedo, flexor curto dos dedos e abdutor do

Page 4: Uso da bandagem funcional na estabilização da fasceíte ...portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/34/302_-_Uso_da_bandagem_func... · revisão bibliográfica ... o trabalho sobre

4

hálux, músculos da segunda camada, compreendem o flexor longo dos dedos, flexor longo do

hálux, o quadrado plantar e lumbricais. (DANGELO & FANTTINI, 2009)

Figura 2 – anatomia do pé, aponeurose plantar. Fonte: LAROSA, Paulo Ricardo Ronconi e NETO, João

Gregório. Atlas de anatomia humana básica. São Paulo: Martinari, 2008.

2.1.1. Biomecânica do pé

Movimentos do pé e do tornozelo

Movimento no plano sagital: dorsiflexão ou flexão dorsal é o movimento no sentido dorsal;

flexão plantar é o movimento no sentido plantar em torno do eixo frontal. Movimento no

plano frontal: inversão é o movimento de rodar o pé para dentro e eversão é rodar para fora

em torno do eixo sagital, normalmente, o movimento puro para dentro e para fora é descrito

pelos termos abdução e adução; contudo, como o pé está em ângulo reto com a perna, eles

não são usados. Plano de movimento transverso: abdução é o movimento que se afasta da

linha média e adução é o movimento em direção a linha média (KISNER, 2005)

articulação subatalar: é uma articulação móvel em inúmeras direções, porém

bloqueadas em amplitude pelo ligamento interósseo e por outros ligamentos

poliarticulares;

articulação médio-társica: flexão plantar, dorsiflexão, rotações, abdução e adução;

Articulação tarso-metatársica: as três direções de movimentos são sempre possíveis,

mas são os movimentos de flexão plantar e dorsiflexão que dominam;

Articulações metatarsofalangianas: permitem movimentos em três planos, sagital,

frontal e horizontal;

Articulações interfalangianas proximais: permitem apenas movimentos de flexão

plantar;

Articulações interfalangianas distais: permitem mais movimentos que a precedente,

flexão plantar e dorsal (BLANDINE & LAMOTTE, 1991).

Ainda sobre a biomecânica do pé, uma parte muito importante são os arcos plantares, que de

acordo com Hall (2009), são três, os arcos longitudinais, medial e lateral, que se estendem

Page 5: Uso da bandagem funcional na estabilização da fasceíte ...portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/34/302_-_Uso_da_bandagem_func... · revisão bibliográfica ... o trabalho sobre

5

desde o calcâneo até os ossos do tarso e metatarso. O arco transverso é formado pelas bases

do metatarso. Sendo sustentados por ligamentos e fáscia plantar. O ligamento

calcâneonavicular plantar é o principal sustentador do arco longitudinal medial, o ligamento

plantar longo fornece sustento ao arco longitudinal lateral, com auxilio do ligamento plantar

curto. Essas faixas fibrosas interligadas são conhecidas como fáscia plantar. À medida que os

arcos se deformam durante a sustentação do peso, a energia mecânica é armazenada nos

tendões, ligamentos e fáscia plantar distendidos. Uma quantidade de energia adicional é

armazenada nos músculos gastrocnêmios e sóleo conforme eles desenvolvem tensão

excêntrica. Durante a fase de impulsão, a energia que foi armazenada em todas essas

estruturas elásticas é liberada, contribuindo assim para a forca de impulsão e reduzindo

efetivamente o custo de energia metabólica da marcha ou da corrida.

Com relação à biomecânica do pé, estipulando a ação ocorrida na fáscia plantar, Corrigan e

Maitland (2000), relatam que durante a marcha a fáscia plantar distende-se com o

achatamento do arco medial ou na fase de impulso, quando a extensão dos dedos do pé puxa a

fáscia mais para a distal. A distensão produz tração do ligamento calcâneo e tensão na fáscia,

que pode chegar a duas vezes o peso do corpo.

2.2. Fasceíte Plantar

A fasceíte plantar é uma causa comum de dor no calcanhar. Ocorre em pacientes de ambos os

sexos, em geral após os 40 anos, exceto em esportistas, quando o paciente, em geral do sexo

masculino, pode estar na casa dos 20 anos. É comum em pessoas cuja ocupação envolve

andar ou ficar muito tempo em pé. A dor é precisamente localizada sobre a tuberosidade do

calcâneo, quase sempre na região medial, mas pode irradiar-se pela face plantar. Pode ser

intensa e geralmente interfere com a função. Piora com a atividade, como andar ou subir

escadas, pode estar presente à noite e frequentemente ocorre quando a pessoa levanta da

cama, pela manhã. Tende a diminuir com o repouso. Pode começar subitamente durante a

atividade, provocada pela ruptura de algumas fibras da fáscia plantar, ou pode decorrer de um

trauma direto na região (CORRIGAN & MAITLAND, 2000).

Segundo, Sant’anna (2004), define em seu trabalho de pesquisa que a fasceíte plantar refere-

se a uma dor plantar, no ponto de origem da fáscia plantar, na tuberosidade medial do

calcâneo. Caracteriza-se por uma inflamação ocasionada por microtraumatismos de repetição

na origem da tuberosidade medial do calcâneo.

“A fasceíte plantar refere-se a dor na parte plantar do calcanhar que

ocorre no local onde a fáscia plantar se origina da tuberosidade

medial do calcâneo.” (SNIDER, 2000)

A confirmação sobre os sinais e sintomas da fasceíte plantar é relatada também por Snider

(2000), onde indica em sua obra que os pacientes relatam dor local e sensibilidade

diretamente sobre a tuberosidade calcaneal medial, e 1 a 2 cm distalmente ao longo da fáscia

plantar. Frequentemente a dor é mais intensa ao despertar, ou quando o paciente ergue-se de

uma posição de repouso, quando os primeiros passos estiram a fáscia plantar. A ausência de

sustentação do peso tipicamente alivia os sintomas.

2.2.1. Exame físico

O exame revela dor localizada diretamente sobre a tuberosidade medial plantar do calcâneo, e

distalmente ao longo da fáscia plantar. Frequentemente, haverá necessidade da aplicação de

uma pressão considerável sobre essa área durante o exame, para que seja reproduzida a

Page 6: Uso da bandagem funcional na estabilização da fasceíte ...portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/34/302_-_Uso_da_bandagem_func... · revisão bibliográfica ... o trabalho sobre

6

pressão de sustentação do peso e os sintomas do paciente. Provavelmente os pacientes

também apresentarão um retesamento no tendão de Aquiles, o que contribui para o aumento

da tensão na fáscia plantar durante a deambulação. Via de regra, a dorsiflexão passiva dos

dedos (mecanismo de molinete) não agrava os sintomas (SNIDER, 2000)

Figura 3- Ponto de máxima sensibilidade num paciente com encarceramento do ramo do nervo plantar. Fonte:

LAROSA, Paulo Ricardo Ronconi e NETO, João Gregório. Atlas de anatomia humana básica. São Paulo:

Martinari, 2008.

A fasceíte plantar, é relatada na obra de Netter (2006), como a causa mais comum de dor no

calcanhar em adultos, onde resulta da periostite do calcâneo na origem da fáscia plantar. O

autor também relata que a patologia é mais comum em mulheres e pessoas obesas, mas não

está associada a nenhum tipo particular de pé. Pacientes relatam o início insidioso de dor que

é particularmente intensa com os primeiros passos da manhã ou quando levantam de uma

posição sentada no final do dia. E de acordo com os exames físicos de Netter (2006), palpação

com pressão demonstra sensibilidade no processo medial da tuberosidade do calcâneo. A

radiografia mostra um osteófito (esporão do calcâneo) em 50% dos pacientes; entretanto, este

esporão não é a causa da dor e é observado em 20% de adultos assintomáticos. O diagnóstico

diferencial inclui síndrome do túnel do tarso, ruptura traumática da fáscia plantar,

espondiloartropatia soronegativa e fratura de estresse do calcâneo.

Também conhecida como Esporão de Calcâneo, a fasceíte plantar tem como definição mais

precisa de síndrome da dor crônica, com as condições inflamatórias aceitáveis, como a

epicondilite. A etiologia da fasceíte plantar é pouco entendida, embora uma série de fatores

tenha sido proposta:

Obesidade: a obesidade foi constatada em 40% dos homens e 90% nas mulheres com

fasceíte plantar. Índices de massa corporal superiores a 30kg/m2 aumentam o risco de

desenvolver dor plantar no calcanhar;

Ocupacional: há associação entre fasceíte plantar e caminhar e ficar de pé por muito

tempo, ou mudanças súbita nos estresses colocados sobre o pé, comparando essa

condição com outros distúrbios de estresse repetitivo, como a síndrome do túnel do

carpo e o cotovelo de tenista;

Lesão aguda: embora menos comum, a patologia pode estar associada a uma lesão

aguda do calcanhar. Alguns indivíduos recordam em pisar em algum seixo ou em

outro objeto duro antes de a dor começar;

Anatômica: o coxim do calcanhar é especialmente constituído como um eficiente

absorvedor de choques para atenuar os picos nas forças dinâmicas e para amortecer as

vibrações. Parte da energia impactante envolvida no deslocamento do coxim do

Page 7: Uso da bandagem funcional na estabilização da fasceíte ...portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/34/302_-_Uso_da_bandagem_func... · revisão bibliográfica ... o trabalho sobre

7

calcanhar durante a movimentação é dissipada e parte dela é recuperada no recuo

elástico subsequente;

Causas biomecânicas: pessoas com pé cavo ou pé plano correm risco aumentado por

causa do estresse repetitivo que esta sendo colocado sobre a fáscia. Da mesma forma,

o encurtamento adaptativo dos músculos da panturrilha e do tendão do calcâneo,

movimento excessivo da parte posterior do pé ou parte posterior rígida do pé varo

podem também colocar o paciente em risco de estresse sobre a fáscia plantar

(DUTTON, 2010).

Figura 4 – Ponto de pressão no exame físico da fasceíte plantar. Fonte: DUTTON, Mark. Fisioterapia

ortopédica: exame, avaliação e intervenção. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

Para finalizar as definições causas e sintomas da fasceíte plantar, Hebert (2009), confirma que

a inflamação ocorre por microtraumatismos de repetição na origem da tuberosidade medial do

calcâneo. As forças de tração durante o apoio levam ao processo inflamatório, que resulta em

fibrose e degeneração. O quadro clínico caracteriza-se pela dor de início insidioso,

principalmente no primeiro apoio matinal, que em geral, melhora após um período de

atividade, durante o sono, a inatividade dos músculos dorsiflexores posiciona o pé em equino,

o que, como consequência, promove o encurtamento da fáscia plantar.

2.2.2. Tratamento conservador

A maioria dos pacientes pode ser tratada conservadoramente, mas eles devem ser advertidos

de que leva de 6 a 12 meses para a resolução dos sintomas. Modalidades efetivas incluem

palmilhas para aliviar a carga no calcanhar, exercícios para alongar o tendão do calcâneo,

imobilização noturna para manter o tendão do calcâneo alongado e injeções de corticóides.

Sintomas recalcitrantes podem requerer liberação parcial da fáscia plantar (NETTER, 2006).

Segundo Dutton (2010), relata em sua obra que foram feitos testes não cegos onde o resultado

com uso de bandagens foi positivo para o tratamento da fasceíte plantar, ou seja, o uso da

bandagem após todo o processo de tratamento conservador, o uso da bandagem é considerado

uma maneira de reforçar o coxim gorduroso do calcanhar e o arco longitudinal medial.

Aconselha-se escolher uma de molde baixo de 2,5 cm. Antes de aplicá-la, o paciente deve

estar relaxado, e o calcanhar e o pé colocados em posição neutra. A tensão excessiva por meio

das tiras leva a queixas durante a atividade. É importante fazer o paciente sustentar peso por

todo o pé antes de aplicar as bandagens de fechamento finais. Deve-se tomar cuidado ao

aplicá-las na região medial, lateral ou dorsal do pé. A tensão no fluxo da bandagem é

essencial se a ruptura da pele for evitada com sua aplicação repetida.

Page 8: Uso da bandagem funcional na estabilização da fasceíte ...portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/34/302_-_Uso_da_bandagem_func... · revisão bibliográfica ... o trabalho sobre

8

O uso da bandagem funcional em fasceíte plantar deve-se dar suporte ao arco longitudinal,

podendo ser de forma simples ou complexa. Na simples coloca-se 3 ou 4 faixas circularmente

em torno do pé. No complexo usa-se uma âncora em torno do pé, onde partindo da mesma

estendem-se faixas sucessivas que passam em torno do calcanhar e retornam ao ponto de

partida, podendo colocar também um acolchoamento longitudinal no arco para que a

bandagem fique mais eficaz (AGUIAR, 2012 apud PERRIN, 2008).

Ao iniciar a aplicação o ponto de partida são as âncoras, que são voltas iniciais da bandagem,

proporcionam as bases da técnica aplicada, todas as outras voltas da bandagem iniciam e

finalizam sobre as âncoras, e em seguida, é realizado os estribos, que são tiras de bandagem

que descem pela âncora, passando em volta do calcanhar e sobem pelo lado oposto da perna

(AGUIAR, 2012 apud SILVA JR, 1999).

Ainda segundo Aguiar (2012, apud Silva Jr,1999), o processo da técnica do arco longitudinal

consiste nas seguintes etapas:

Será necessário fita adesiva de três quartos e uma polegada e meia. Deve-se aplicar spray de

bandagem aderente ao longo do pé evitando os dedos, e os mesmos devem está limpos e secos

para que se tenha uma aderência com maior eficácia da fita adesiva. Paciente deve está

sentado com a perna estendida sobre a borda de uma mesa e o pé deve está relaxado.

Coloca-se uma âncora de fita adesiva ao redor da cabeça dos metatarsos, iniciando na borda

medial, na primeira articulação do hálux do pé afetado, passando por debaixo do arco

longitudinal do pé. Conforme a fita é levada para o bordo lateral do pé, deve-se utilizar a

palma da mão para estender o pé, assim finalizando a volta no dorso do pé, mas sem juntar as

duas extremidades da fita. Feito a âncora, deve iniciar o estribo.

Sobre o bordo lateral do pé é aplicado uma tira, iniciada na extremidade proximal da cabeça

do quinto metatarso e levando ao redor do calcanhar, sob a inserção do tendão de Aquiles.

Segure a tira no bordo medial, sob a cabeça do primeiro metatarso e deve pressionar a fita

contra o arco longitudinal medial.

Para certifica-se que o bordo lateral permanece numa posição neutra e relaxada, coloque a

palma da mão no quinto metatarso, com o polegar sob o segundo metatarso, o dedo médio

deve abaixar a cabeça do primeiro metatarso. Deve-se realizar com objetivo de criar um arco

longitudinal, para que se tenha uma melhor absorção de choques, e para reduzir o

esgarçamento na fáscia plantar.

Em seguida deve-se repetir o procedimento de estribo duas vezes, recobrindo a primeira

bandagem completamente. Faça outra âncora em volta da cabeça dos metatarsos.

As tiras de apoio devem ser feitas acima do estribo lateral, próximo à cabeça do quinto

metatarso. Leve a fita por baixo do pé, levando-a do bordo lateral ao bordo medial,

pressionando o pé por cima para alargar a fita. No bordo medial puxe firme para cima, para

que a fita seja presa sobre a pele, acima das tiras laterais. Esse procedimento deve ser repetido

em direção do calcanhar. Cada tira anterior deve ser recoberta pela metade da sua largura, até

que todo arco esteja coberto.

Para realizar o fechamento o paciente deve está na posição ortostática e as fitas devem ser

aplicadas sobre o dorso do pé, assim as prendendo no arco medial, puxando para cima do

bordo lateral do arco, para proporcionar um maior apoio ao arco e manter as tiras juntas.

Após o término da aplicação o fisioterapeuta deve observar se a mesma foi bem feita, pois se

o primeiro dedo estiver tracionado para dentro ou se o paciente relatar desconforto ao ficar na

posição ortostática, significa que o estribo está muito apertado, assim pode ocasionar cãibras,

e ferimentos se for colocada muito sob tendão de Aquiles e se, a bandagem não estiver bem

lisa, pode causar bolhas na planta do pé. Antes de realizar a aplicação de bandagem funcional

tem que realizar teste para verificar como a pele do paciente irá responder ao procedimento e

quando aplicado orientá-lo para observar se vai desenvolver processo alérgico no local, se

sim, tem que retirar a bandagem, caso não ocorra alergia mantem a aplicação por 4 horas.

Page 9: Uso da bandagem funcional na estabilização da fasceíte ...portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/34/302_-_Uso_da_bandagem_func... · revisão bibliográfica ... o trabalho sobre

9

Devido a esses problemas que podem ocorrer, a bandagem não é aconselhável em

determinados pacientes.

O tempo de aplicação de bandagem funcional é explicado através da adaptação dos receptores

sensoriais, os mesmo se adaptam a qualquer estímulo constante, após certo período de tempo.

Quando é aplicado estímulo contínuo o receptor responde inicialmente com alta frequência de

impulso e depois com frequência progressivamente mais lenta, até que a frequência dos

impulsos do potencial de ação diminuir chegando até interromper os impulsos. Devido a esse

processo de adaptação neural que os receptores apresentam, segue o tempo de aplicação de

bandagem funcional (AGUIAR, 2012 apud GUYTON, 2002).

Técnicas Modificadas – Alternativas

Existem dois outros métodos para apoiar o arco longitudinal. Ambas iniciam e terminam da

mesma forma, sendo a diferença entre elas o modo de aplicar as tiras de apoio.

Técnica I: As tiras devem ter metade da largura da fita. Inicia-se na cabeça do

primeiro metatarso, cruzando a planta do pé, em volta do calcanhar e voltando para a

cabeça do quinto metatarso.

Técnica II: Deve-se usar tiras com metade da largura da fita, inicia-se na cabeça do

primeiro metatarso, cruzando a planta do pé, em volta do calcanhar e voltando para

cabeça do primeiro metatarso.

A aplicação de bandagem funcional no calcanhar tem sido eficaz devido à resolução da

claudicação pelo deslocamento anatômico do calcâneo em relação ao tálus. Uma outra forma,

de bandagem funcional é feita com duas tiras com aproximadamente dois centímetros de

largura, a primeira sobreposta pela segunda, é aplicada obliquamente, desde a posterior do

calcanhar até a extremidade distal da perna. Inicialmente ao andar, o paciente poderá ter

dificuldade, porém a marcha será indolor. A bandagem funcional é mantida durante 48 horas,

caso não ocorra nenhuma alteração como, por exemplo, um processo alérgico (AGUIAR,

2012 apud MULLIGAN, 2007).

3. Metodologia

O trabalho apresentado fez uso do critério da metodologia científica, o método através da

pesquisa bibliográfica, através de uma pesquisa de cunho qualitativo em bibliotecas e

publicações em fontes confirmadas. Uma pesquisa bibliográfica pode ser desenvolvida como um

trabalho em si mesmo ou constituir-se numa etapa de

elaboração de monografias, dissertações, etc. (ANDRADE,

1997)

A escolha do título foi feita através do critério de acessibilidade de bibliografias contendo o

tema abordado, para um melhor desenvolvimento da pesquisa. A coleta dos dados foram

feitas em bibliotecas através de livros e revistas, bibliografias contendo o assunto, fontes

autenticadas em bibliotecas virtuais como LILACS e BVS, dentre outros banco de dados

importantes para o desenvolvimento do trabalho.

Cronograma da leitura para o processo de iniciação à pesquisa:

Leitura prévia ou pré-leitura: procura-se o índice ou sumário, os títulos e subtítulos,

pesquisando informações sobre o assunto, e assim selecionando as obras que serão

examinadas;

Leitura seletiva: o objetivo desta leitura é verificar, mais atentamente, as obras que

contêm informações úteis para o trabalho;

Page 10: Uso da bandagem funcional na estabilização da fasceíte ...portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/34/302_-_Uso_da_bandagem_func... · revisão bibliográfica ... o trabalho sobre

10

Leitura crítica/analítica: a leitura deve objetivar o entendimento do texto, que será

submetido à análise e à interpretação;

Leitura interpretativa: analisado o texto, procura-se estabelecer relações, confrontar

ideias, refutar ou confirmar opiniões (ANDRADE, 1997)

Após toda essa coleta e análise sobre o assunto abordado, foi possível desenvolver e

aprimorar o conhecimento e desenvolvimento do trabalho em questão.

4. Resultados e Discussão

Falar sobre tratamento conservador nos tempos de hoje, ainda é uma dificuldade muito

grande, pois a comprovação de resultados positivos com relação ao tratamento conservador

utilizando a bandagem funcional no tratamento da fasceíte plantar ainda é pequena.

Porém, de acordo com estudos realizados, pode-se verificar ao meio de todas as bibliografias

pesquisadas, a eficácia da bandagem funcional no alívio da dor e manutenção da amplitude de

movimento.

A aplicação de bandagem funcional no calcanhar tem sido eficaz devido à resolução da

claudicação pelo deslocamento anatômico do calcâneo em relação ao tálus (AGUIAR, 2012

apud MULLIGAN, 2007). Outro resultado positivo, encontramos na literatura de Netter

(2006), onde o mesmo relata que a maioria dos pacientes podem ser tratados

conservadoramente, mas eles devem ser advertidos de que leva de 6 a 12 meses para a

resolução dos sintomas.

A bandagem funcional promove imobilização, mantem o ganho da correção da amplitude de

movimento, evita sobrecarga nas estruturas, proporciona estabilidade e mobilidade seletiva

(BOVÉ, 2000). Ainda segundo os benefícios da bandagem funcional, David e Lloyd (2001),

confirmam em sua obra que a bandagem funcional pode ser utilizada no tratamento

conservador para o alívio da dor, aumento da amplitude de movimento e melhora na marcha.

Portanto, apesar das dificuldades encontradas para o tratamento conservador da fasceíte

plantar, existe sim a positividade na eficácia do tratamento com o uso da bandagem funcional,

apesar do tempo prolongado o resultado sempre será positivo.

Conclusão

Na atualidade falar de patologias de membros esta ficando cada vez mais comum, porém o

presente trabalho tem por objetivo principal analisar a estrutura do pé, mais precisamente a

aponeurose plantar. Umas das principais patologias, que esta ficando cada vez mais frequente

nessa estrutura do corpo humano é a fasceíte plantar, já que, hoje passamos a maior parte do

tempo em posição ortostática ou em deambulação. Atualmente, certa de 60% a 70% da

população, segundo pesquisas realizadas, sofrem de fasceíte plantar, devido ao processo de

deambulação, calçado inadequado, peso em excesso ou até mesmo posturas inadequadas.

A fasceíte plantar é um tema pouco analisado ainda, o que se torna um processo dificultoso

para a análise e estudo sobre tal patologia, sobretudo de acordo com o desenvolvimento da

pesquisa, pode-se observar que a patologia esta presente em nosso dia-a-dia, se tornando

assim um ponto positivo, pois a mesma quanto mais observada e melhor estudada melhor será

o seu processo de crescimento com relação aos procedimentos usados em seu tratamento,

tratamento esse que pode ser realizado com o beneficio do tratamento conservador.

Fica claro durante todo o percorrer do trabalho apresentado, que o tratamento da fasceíte

plantar não se pode ser somente realizado através do tratamento conservado, já que, todo

processo de melhora e ganho de função deve ser sempre associado a outro tipo de tratamento.

Page 11: Uso da bandagem funcional na estabilização da fasceíte ...portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/34/302_-_Uso_da_bandagem_func... · revisão bibliográfica ... o trabalho sobre

11

Tratamentos esses que poderão ser cirúrgicos, medicamentosos, ou até mesmo associados a

outros métodos conservadores, como a eletroterapia, a cinesioterapia, etc. Mas logo, é sim, de

suma importância a cada término desses tratamentos, associar a bandagem funcional, para

assim, evitar o risco da perda de todo ganho de função durante os intervalos de uma sessão a

outra.

Portanto, a bandagem funcional no uso da fasceíte plantar, é de suma importância para se

manter a mobilidade do pé lesionado e até mesmo amenizar cada vez mais partes dolorosas

dessa estrutura anatômica. Como já bem aborda o tema, após um longo processo de

tratamento conservador, com alongamentos e exercícios, ocorre o ganho da melhora de tal

patologia, mais para manter esse ponto positivo é necessário o uso da bandagem funcional por

um certo período de tempo, mantendo por tempo prolongado os resultados positivos desse

tratamento.

Referências

AGUIAR, D.R; MEJIA, D. Tratamento de fasceíte plantar com o método de bandagem funcional. Artigo

entregue ao curso de Pós-graduação em Ortopedia e Traumatologia com Ênfase em Terapia Manual – Faculdade

Ávila s/a. Disponível em: http://www.portalbiocursos.com.br/artigos/ortopedia/10.pdf. Acesso em: 22 de março

de 2014.

ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico. 2ª. ed. São Paulo: Atlas,

1997.

BLANDINE, Calais-Germain; LAMOTTE, Andrée. Anatomia para o movimento: bases de exercícios. Vol.2.

São Paulo: Manole, 1991.

BOVE, T. El vendaje funcional. 3ª ed. Madrid: Harcourt, 2000.

CORRIGAN, Brian; MAITLAND, G.D. Prática clínica ortopedia e reumatologia, diagnóstico e tratamento.

São Paulo: Premier, 2000.

DANGELO, José Geraldo; FANTTINI, Carlos Américo. Anatomia básica dos sistemas orgânicos: com a

descrição dos ossos, junturas, músculos, vasos e nervos. São Paulo: Atheneu, 2009.

DAVID, C; LLOYD, J. Reumatologia para fisioterapeutas. São Paulo, Premier, 2001.

DUTTON, Mark. Fisioterapia ortopédica: exame, avaliação e intervenção. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed,

2010.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.

HALL, Susan J. Biomecânica básica. 5º ed. Barueri, São Paulo: Manole, 2009.

HEBERT, Sizínio. Ortopedia e traumatologia: princípios e prática. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

KAPANDJI, A.I. Fisiologia articular: esquemas comentados de mecânica humana. 5ª ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2000

Page 12: Uso da bandagem funcional na estabilização da fasceíte ...portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/34/302_-_Uso_da_bandagem_func... · revisão bibliográfica ... o trabalho sobre

12

KISNER, Carolyn; COLBY, Lynn Allen. Exercícios terapêuticos: fundamentos e tecnicas. 4ª ed. Barueri, São

Paulo: Manole, 2005.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 6ª ed. São

Paulo: Atlas, 2009.

LAROSA, Paulo Ricardo Ronconi; NETO, João Gregório. Atlas de anatomia humana básica. São Paulo:

Martinari, 2008.

LOSSOW, Jacob Francone. Anatomia e Fisiologia Humana. 4ª ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980.

NETTER, Frank H.; GREENE, Walter B. Netter ortopedia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

OLIVEIRA, Norival Santolin de. Anatomia humana fundamental. Goiânia: AB Editora, 2011.

PINA, Esperança J.A. Anatomia humana da locomoção. Lisboa: Lidel, 2010.

SANT’ANNA, Rodrigo Baptista. Tratamento da fascíte plantar bilateral pela técnica da crochetagem: uma

estudo de caso. Artigo Científico (Pós-Graduação Lato-Sensu Fisioterapia em Traumatologia e Ortopedia).

Universidade Estácio de Sá do Rio de Janeiro, 2004. Disponível em:

http://www.efisioterapia.net/articulos/imprimir.php?id=160. Acesso em 30 de março de 2014.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23ª ed. São Paulo: Cortez, 2007.

SNIDER, Robert K. Tratamento das doenças do sistema musculoesquelético. São Paulo: Manole, 2000.