“Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de...

72
PROJECTO INTERREG III A - ANDALGHORT - Componente Horticultura "Produção integrada e protecção fitossanitária em culturas hortofrutícolas na Andaluzia e Algarve" Relatório técnico do ensaio da cultura de meloeiro na campanha Inverno/Primavera de 2006 “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta contra patogénios do solo em culturas hortícolas intensivas (solarização e biofumigação)" e ”Micro-organismos e moléculas de origem biológica como alternativas viáveis ao uso de pesticidas “ Documento elaborado por : Nídia Ramos Equipa Técnica: Nídia Ramos Celestino Soares Eugénia Neto J. Entrudo Fernandes António Marreiros Paulo Oliveira Marisa Coelho Patacão, Dezembro de 2006

Transcript of “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de...

Page 1: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

PROJECTO INTERREG III A - ANDALGHORT - Componente Horticultura "Produção integrada e protecção fitossanitária em culturas hortofrutícolas na Andaluzia e Algarve"

Relatório técnico do ensaio da cultura de meloeiro na campanha Inverno/Primavera de 2006

“Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta contra patogénios do solo em culturas hortícolas intensivas (solarização e biofumigação)"

e ”Micro-organismos e moléculas de origem biológica como alternativas

viáveis ao uso de pesticidas “

Documento elaborado por : Nídia Ramos

Equipa Técnica: Nídia Ramos Celestino Soares Eugénia Neto J. Entrudo Fernandes António Marreiros Paulo Oliveira Marisa Coelho

Patacão, Dezembro de 2006

Page 2: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

Índice

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................... 1

1.1. OBJECTIVOS................................................................................................1

2. MATERIAL E MÉTODOS....................................................................................1

2.1. CARACTERIZAÇÃO DO ENSAIO EXPERIMENTAL ....................................................1

2.2. PLANTAÇÃO E DELINEAMENTO EXPERIMENTAL ...................................................3

2.3. MANUTENÇÃO DO ENSAIO .............................................................................5

2.3.1. Fenologia ..................................................................................................................................................... 5 2.3.2. Acompanhamento fitossanitário.................................................................................................................. 5 2.3.3. Meios de luta ............................................................................................................................................... 5 2.3.4. Colheita ....................................................................................................................................................... 5 2.3.5 – Dados microclimáticos .............................................................................................................................. 6

3. RESULTADOS ...................................................................................... 6

3.1. FENOLOGIA................................................................................................6

3.2. ACOMPANHAMENTO FITOSSANITÁRIO ..............................................................9

3.2.1. Intensidade de infestação de pragas no ensaio de biofumigação+solarização e solarização ......................... 9 3.2.2. Doenças ..................................................................................................................................................... 17

3.3. AVALIAÇÃO NEMATOLÓGICA .......................................................................20

3.4. MEIOS DE LUTA .........................................................................................20

3.4. COLHEITA................................................................................................21

3.4.1 - Análise quantitativa ................................................................................................................................ 23 3.4.2 - Análise qualitativa................................................................................................................................... 27 3.4.1 - Prova organoléptica ................................................................................................................................. 29 3.4.2 - Caracterização dos frutos ......................................................................................................................... 29 3.4.3. Dados micro-meteorológicos...................................................................................................................... 31

3.4.3.1 Ensaio de Biofumigação+solarização e solarização ........................................................................................31 3.4.3.2 Ensaio de Biofumigação+solarização e solarização e moléculas de origem biológica ...............................33

4. - CONCLUSÃO.....................................................................................36

5. AGRADECIMENTOS ............................................................................37

6. – ANEXOS...........................................................................................38

Page 3: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

1

1. Introdução

No âmbito do Projecto INTERREG III A - ANDALGHORT - "Produção integrada e protecção fitossanitária em culturas horto-frutícolas na Andaluzia e Algarve", procura-se investigar a utilização de técnicas sustentáveis para com o meio ambiente, na luta contra os patogénios do solo, em horticultura intensiva. No sentido de dar cumprimento a estes objectivos, foram instalados dois ensaios, na cultura do meloeiro, na campanha Primavera de 2006, em abrigo elevado. O primeiro ensaio visou avaliar o efeito de técnicas físicas (Solarização) e físico-químicas (Solarização+Biofumigação) de luta - contra os patogénios do solo, e o segundo, a possibilidade de utilização de micro - organismos e moléculas de origem biológica, como alternativas viáveis ao uso de pesticidas.

Ambos os ensaios foram desenvolvidos em colaboração com a Equipa Técnica Andaluza (CIFA Las Torres), responsável pela concretização dos objectivos específicos dos mesmos. A Equipa Técnica da DRAALG ficou responsável pelos objectivos gerais dos ensaios, os quais são traduzidos, em termos de resultados, neste Relatório.

1.1. Objectivos

As acções experimentais desenvolvidas no âmbito do Projecto INTERREG III A, visaram atingirem os seguintes objectivos: Gerais:

- implantar a cultura de meloeiro, na campanha Inverno/Primavera de 2006, em estufa, segundo técnicas culturais próprias da região;

- acompanhar os estados fenológicos da cultura; - acompanhar a evolução das populações de inimigos-chave da cultura e

determinar a sua intensidade de ataque; - implementar estratégias de luta adequadas aos inimigos-chave da cultura, de

acordo com os Princípios da Protecção Integrada. Específicos:

- estudar a influência das técnicas de solarização e biofumigação na população de patogénios do solo;

- estudar a influência de moléculas de origem biológica na: - produção e resposta de resistência a patogénios; - população de patogénios no solo Fusarium spp., Verticillium dahliae e

Rhizoctonia spp.; - actividade microbiana do solo.

2. Material e Métodos

2.1. Caracterização do ensaio experimental

O ensaio experimental foi instalado na Direcção Regional de Agricultura do

Algarve (DRAALG), no Centro de Experimentação Hortofrutícola do Patacão (CEHFP), na estufa 4, com a área de 269,5 m2 (7 m x 38,5 m), coberta com filmes de polietileno e

Page 4: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

2

sem condicionamento ambiental, sendo o arejamento assegurado por aberturas laterais desprovidas de rede (Fig. 1).

Fig. 1 – Aspecto geral do ensaio de meloeiro na estufa 4 do CEHFP.

Neste ensaio, foi utilizada a cultivar - Jalisco (Hazera), conforme ensaios anteriores. As plantas instaladas no campo experimental, foram adquiridas à Empresa Vidaverde (Fig. 2), no qual foi realizada a sementeira em placas de esferovite, com turfa, a 3 de Janeiro de 2006.

Fig. 2- Plantas de meloeiro em viveiro, da modalidade Puxa, AEN e Testemunha, a

01/02/2006

Page 5: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

3

Os ensaios experimentais tiveram início a 28 de Junho de 2005, com a preparação do terreno e terminaram a 6 de Julho de 2006.

2.2. Plantação e delineamento experimental

- Ensaio de biofumigação+solarização e solarização

A 28 de Junho de 2005 procedeu-se à incorporação de Brassica carinata, com duas passagens da grade de discos, na metade sujeita Biofumigação+solarização, na quantidade de 11,00 kg/m2. Após a incorporação deste substracto, instalou-se o sistema de rega gota-a-gota tipo T-tape, uma sonda de humidade e quatro sondas de temperatura. Foram ainda colocados plásticos, na área do ensaio, de forma a efectuar a Solarização (Fig. 3). As regas foram realizadas de acordo com as leituras da sonda de humidade, localizada a 20 cm de profundidade, quando o coeficiente alcançava os 0,2-0,3 (20 a 30 % de capacidade de campo). A técnica de Biofumigação+Solarização e Solarização, terminou a 31 de Agosto de 2005, com a remoção dos plásticos e do sistema de rega. - Ensaio das moléculas de origem biológica De forma a não modificar a acção das técnicas de solarização e biofumigação, não foram realizadas mobilizações profundas no solo, da estufa, até à data de plantação. Entre 2 e 3 de Fevereiro de 2006, procedeu-se às operações culturais de limpeza do terreno, remoção manual de infestantes, colocação do sistema de rega gota-a-gota T-tape e da paillage. No dia 7 de Fevereiro, marcou-se o ensaio de acordo com as repetições e sinalização das modalidades e tratamentos. Plantação e manutenção da cultura

A plantação realizou-se a 8 de Fevereiro de 2006, em linhas simples, com um compasso de 1,1 m x 0,5 m, o que correspondeu a densidade de plantação de 1,65 plantas/m2 (Fig. 4). Após a plantação as plantas foram cobertas com manta térmica (Agryl P 17) (Fig. 5) e as bordas presas com terra, mas de modo a permitir o crescimento normal das plantas.

Fig. 3 – Aspecto da biofumigação +solarização e solarização na estufa 4.

Fig. 4 – Aspecto de plantas de meloeiro recém plantadas

Fig. 3 – Aspecto com o ensaio de solarização e biofumigação+solarização, na estufa 4.

Page 6: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

4

Fig. 5 – Aspecto da estufa 4 após a plantação, em 2006. Cultura protegida com manta

térmica. As dotações de rega foram determinadas com base na evaporação da água em tina de Classe A, colocada ao ar livre, "corrigida" pelos seguintes coeficientes culturais (kc) específicos para a cultura do meloeiro, em abrigo:

- 0,35 - da plantação ao início da floração hermafrodita; - 0,55 - do início da floração hermafrodita, até ao vingamento dos primeiros frutos; - 0,70 - do vingamento dos primeiros frutos, até ao início das colheitas; - 0,55 - do início das colheitas, até ao final da cultura.

A rega foi efectuada três vezes por semana (segunda, quarta e sexta), desde 16 de

Março a 5 de Julho de 2006, com a dotação total de 89,1 m3. A fertilização do ensaio foi efectuada através da água de rega (fertirrega), utilizando-se no total: fosfato monoamónio – 16,5 kg; nitrato de potássio – 42 kg; nitrato de cálcio – 45 kg e sulfato de magnésio – 18 kg

As plantas foram conduzidas através do lançamento principal, tendo sido efectuada, sempre que necessário, a poda de alguns lançamentos laterais, de modo a abrir caminho entre as modalidades (poda de manutenção). Delineamento experimental - Ensaio das moléculas de origem biológica Foram estudados 4 tratamentos referentes a três formulados com moléculas de origem biológica e a Testemunha (AEN, BROTOMAX, PUXA e TESTEMUNHA),

Page 7: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

5

implantadas com 4 repetições cada, segundo um esquema de blocos casualizados. Cada bloco tinha 27 plantas, e era composto por 3 linhas de 9 plantas (Anexo 1 - II), onde a quantificação da produção foi realizada na linha central do bloco. Nas modalidades PUXA e BROTOMAX, foi instalado equipamento de rega autónomo, de forma a garantir que as aplicações via rega só se realizassem nestas modalidades.

2.3. Manutenção do ensaio

2.3.1. Fenologia

O acompanhamento fenológico da cultura do meloeiro, foi efectuado entre 14 de Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos da cultura, permitir a realização de tratamentos fitossanitários, de acordo com o estipulado no protocolo (Anexo 1).

2.3.2. Acompanhamento fitossanitário

Durante o período de 14 de Fevereiro a 21 de Junho de 2006, com periodicidade semanal, foi efectuada a monitorização dos principais inimigos da cultura, com o objectivo de determinar a percentagem de plantas atacadas e implementar métodos de luta contra os diferentes inimigos da cultura, de acordo com as especificações técnicas do ensaio, segundo os princípios da protecção integrada. Para o efeito foram realizadas observações visuais a cinco plantas ao acaso, de cada modalidade e repetição. Em cada planta observavam-se três folhas, no terço inferior, médio e superior, registando-se em folha de campo apropriada a presença ou ausência de inimigos da cultura (amostragem binomial), considerando-se a intensidade de infestação. Semanalmente, substituíam-se as armadilhas cromotrópicas instaladas na estufa, procedia-se à sua observação e contabilizava-se o número de indivíduos capturados por armadilha.

2.3.3. Meios de luta

De acordo com as especificações técnicas do ensaio, utilizaram-se os meios de luta que melhor se enquadraram na situação fitossanitária encontrada.

2.3.4. Colheita

As colheitas foram realizadas entre 12 de Maio a 4 de Julho de 2006, de acordo com as normas de comercialização, por modalidade e repetição. Com os valores das pesagens e da contagem de frutos após as colheitas, determinou-se a produção média total por m2, tal como a produção incomercializável e comercializável. Na produção comercializável, procedeu-se à qualificação dos frutos em termos de parâmetros físicos: o peso por fruto (g); o diâmetro longitudinal e equatorial (mm); e a espessura da casca (mm); e, os químicos: a humidade; o grau Brix; as cinzas e a matéria seca, em percentagem; a acidez total, em gramas de ácido cítrico por quilograma; o pH; e o Índice de Maturação. Estas determinações foram realizadas no laboratório da DRAALG.

Page 8: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

6

Efectuou-se ainda a caracterização dos frutos por modalidade, onde se registaram os seguintes aspectos: a forma, o diâmetro equatorial e longitudinal do fruto (mm), a cor, a espessura da casca e da polpa (mm) e o aspecto da casca. Esta caracterização foi efectuada em um fruto de cada modalidade, provenientes da colheita de 18 de Maio de 2006. Verificou-se através de análise de variância (ANOVA – Statgraphics) se existiam diferenças significativas entre as modalidades.

2.3.5 – Dados microclimáticos Ensaio de biofumigação+solarização A monitorização dos parâmetros ambientais, temperatura e humidade do solo foi obtida através de cinco sondas de temperatura, colocadas, três na parcela biofumigada+solarizada e duas na parcela solarizada e uma sonda de humidade, sensivelmente a meio do ensaio. Após a recolha dos dados, procedeu-se à sua análise de acordo com as modalidades. Os valores de humidade de solo (quantidade de água) foram organizados de acordo com as diferentes leituras de profundidade. Ensaio de moléculas de origem biológica Após a plantação, a 8 de Fevereiro de 2006, foram mantidas as sondas de temperatura e humidade do solo e colocada uma sonda de temperatura e humidade relativa do ar, na zona central da estufa. Após a recolha dos dados, que terminou a 6 de Julho, procedeu-se à sua análise, de acordo com modalidade em estudo (Solarização ou Biofumigação+Solarização).

3. Resultados

3.1. Fenologia

O acompanhamento fenológico (Fig. 6), da cultura do meloeiro foi realizado no

período 14 de Fevereiro a 17 de Maio de 2006.

5 - Vingamento do fruto 6 - Aparecimento do reticulado 7 - 1ª Colheita

1 - 3 a 4 folhas verdadeiras 2 - Pré-floração 3 - Floração masculina 4 - Floração hermafrodita

Fig. 6 - Estados fenológicos da cultura do meloeiro.

Page 9: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

7

No tratamento AEN, a 8 de Março, na modalidade biofumigação+solarização, 20 % das plantas encontravam-se em pré-floração, enquanto que em solarização foi Testemunha que obteve valor igual. A floração masculina teve início a 14 de Março, com 20 % de plantas na modalidade biofumigação+solarização de Testemunha e em solarização com 10 % de Puxa. A floração hermafrodita iniciou-se na semana seguinte com 50% em biofumigação+solarização e solarização. O valor de frutos vingados de biofumigação+solarização foi menor que em solarização (30% e 40 %, respectivamente). O aparecimento de reticulado, nos frutos, foi maior em solarização (20%) do que biofumigação+solarização (10%), a 12 de Abril. A primeira colheita foi em solarização a 12 de Maio, enquanto que biofumigação+solarização foi a 29 de Maio (Fig. 7 e 8) (Anexo 2).

PUXA TESTEMUNHA

BROTOMAXAEN

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

ocorrênc

ia

14-Fev

21-Fev

01-M

ar

08-M

ar

14-M

ar

21-M

ar

29-M

ar

05-A

br

12-A

br

19-A

br

26-A

br

03-M

ai

10-M

ai

17-M

ai

1 2 3 4 5 6 7

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

14-Fev

21-Fev

01-M

ar

08-M

ar

14-M

ar

21-M

ar

29-M

ar

05-A

br

12-A

br

19-A

br

26-A

br

03-M

ai

10-M

ai

17-M

ai

1 2 3 4 5 6 7

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

ocorrênc

ia

14-Fev

21-Fev

01-M

ar

08-M

ar

14-M

ar

21-M

ar

29-M

ar

05-A

br

12-A

br

19-A

br

26-A

br

03-M

ai

10-M

ai

17-M

ai

1 2 3 4 5 6 7

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

14-Fev

21-Fev

01-M

ar

08-M

ar

14-M

ar

21-M

ar

29-M

ar

05-A

br

12-A

br

19-A

br

26-A

br

03-M

ai

10-M

ai

17-M

ai

1 2 3 4 5 6 7

Fig. 7 - Evolução dos estados fenológicos, observados na cultura do meloeiro, na

modalidade biofumigação+solarização, com diferentes moléculas de origem biológica. Legenda: 1 - 3 a 4 folhas verdadeiras; 2 - Pré-floração; 3 - Floração masculina; 4 - Floração hermafrodita; 5 - Vingamento do fruto; 6 - Aparecimento de reticulado; 7 - 1ª Colheita (Anexo 2).

No ensaio de biofumigação+solarização e solarização, onde se aplicou

BROTOMAX, observou-se que a 14 de Fevereiro, 100 % das plantas apresentavam 3 a 4 folhas verdadeiras. A 1 de Março, 100 % das plantas em biofumigação+solarização encontravam-se em pré-floração, enquanto que em solarização só 80%, porque 20 % das plantas já se encontravam com floração masculina. A 8 de Março em biofumigação+solarização e solarização, todas as plantas apresentavam floração masculina. A 14 de Março, todas as plantas de biofumigação+solarização e solarização apresentavam floração hermafrodita. O vingamento dos melões foi ligeiramente superior em solarização (60%) do que em biofumigação+solarização (50%). O

Page 10: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

8

aparecimento de frutos com reticulado iniciou-se 12 de Abril, com 100% em biofumigação+solarização e a 19 de Abril em solarização, com 20%. A colheita iniciou na semana de 16 de Maio, em biofumigação+solarização e solarização (Fig. 7 e 8).

AEN BROTOMAX

PUXA TESTEMUNHA

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

ocorrênc

ia

14-Fev

21-Fev

01-M

ar

08-M

ar

14-M

ar

21-M

ar

29-M

ar

05-A

br

12-A

br

19-A

br

26-A

br

03-M

ai

10-M

ai

17-M

ai

1 2 3 4 5 6 7

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

14-Fev

21-Fev

01-M

ar

08-M

ar

14-M

ar

21-M

ar

29-M

ar

05-A

br

12-A

br

19-A

br

26-A

br

03-M

ai

10-M

ai

17-M

ai

1 2 3 4 5 6 7

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

ocorrênc

ia

14-Fev

21-Fev

01-M

ar

08-M

ar

14-M

ar

21-M

ar

29-M

ar

05-A

br

12-A

br

19-A

br

26-A

br

03-M

ai

10-M

ai

17-M

ai

1 2 3 4 5 6 7

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

14-Fev

21-Fev

01-M

ar

08-M

ar

14-M

ar

21-M

ar

29-M

ar

05-A

br

12-A

br

19-A

br

26-A

br

03-M

ai

10-M

ai

17-M

ai

1 2 3 4 5 6 7

Fig. 8 - Evolução dos estados fenológicos, observados na cultura do meloeiro, na

modalidade solarização, com diferentes moléculas de origem biológica. Legenda: 1 - 3 a 4 folhas verdadeiras; 2 - Pré-floração; 3 - Floração masculina; 4 - Floração hermafrodita; 5 - Vingamento do fruto; 6 - Aparecimento de reticulado; 7 - 1ª Colheita (Anexo 2).

Em Puxa, a 1 de Março, na modalidade biofumigação+solarização 100 % das

plantas encontravam-se em pré-floração, enquanto que em solarização só 90 %, porque 10 % já apresentavam floração masculina. A 14 de Março, todas as plantas de ambas as modalidades apresentavam flores masculinas. Em biofumigação+solarização a 14 de Março todas as plantas exibiam flores hermafroditas, enquanto que em solarização, só 90 % das plantas se encontravam neste estado fenológico. Os primeiros frutos vingados observaram-se a 29 de Março em metade das plantas observadas em biofumigação+solarização, enquanto que em solarização só foi observado em 10 % das plantas. O aparecimento de reticulado nos frutos foi observado em 20 % das plantas em 12 de Abril em solarização, no entanto só a 3 de Maio é que todas as plantas apresentavam frutos com reticulado. Em biofumigação+solarização os primeiros melões com reticulado foram observados a 19 de Abril, a 3 de Maio todos os melões apresentavam reticulado. A primeira colheita em Puxa, foi realizada a 12 de Maio em biofumigação+solarização e a 16 de Maio solarização, a 17 de Maio ambas as modalidades tinham frutos susceptíveis de colheita (Fig. 7 e 8) (Anexo 2).

Na Testemunha, a 8 de Março, todas as plantas de biofumigação+solarização e solarização encontravam-se em pré-floração. A floração masculina teve início a 8 de

Page 11: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

9

Março, com 90 % de plantas em biofumigação+solarização e as restantes 10 % já com floração hermafrodita e 80% em solarização porque 20 % ainda se encontravam em pré-floração. Assim, a floração hermafrodita iniciou-se 8 de Março, com 10% em biofumigação+solarização, mas só a 21 de Abril é que todas as plantas apresentavam este tipo de floração e em solarização a 14 de Março com 100 %. Os primeiros frutos vingados (50% e 30%) observaram-se a 29 de Março, nas modalidades biofumigação+solarização e solarização. O aparecimento de reticulado nos melões foi mais precoce em solarização (10%), a 5 de Abril, enquanto que em biofumigação+solarização foi a 12 de Abril, com igual percentagem, mas só a 3 de Maio todos os frutos apresentavam reticulado. A primeira colheita realizou-se em solarização a 12 de Maio e em biofumigação+solarização a 18 de Maio (Fig. 7 e 8) (Anexo 2).

3.2. Acompanhamento fitossanitário

A monitorização das populações de inimigos chave da cultura, foi efectuada

através de 19 observações fitossanitárias, entre 14 de Fevereiro e 21 de Junho de 2006. Foram, ainda, realizadas outras observações no decorrer do ensaio (Fig. 9), visando a sua manutenção.

Fig. 9 – Aspecto geral do ensaio da cultura do meloeiro, a 26 de Abril de 2006.

3.2.1. Intensidade de infestação de pragas no ensaio de biofumigação+solarização e solarização

Durante o período de monitorização foram identificadas várias pragas,

destacando-se os afídeos, ácaros, tripes e aleurodídeos.

Page 12: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

10

Afídeos

O início de infestação de Aphis gossypii ocorreu na modalidade biofumigação +solarização a 14 de Fevereiro (10%) em Brotomax. A 21 de Fevereiro, 1 e 21 de Março, respectivamente, em Testemunha (10%) e Brotomax (10%). Estas infestações foram de índice 0 (um espécimen por folha) e deveram-se à manipulação da manta térmica, para a realização das observações fitossanitárias. Em Solarização, a primeira infestação ocorreu a 21 de Março após a remoção da manta térmica, em AEN, seguindo-se Brotomax a 29 de Março, também com 10 % de plantas infestadas.

A infestação generalizou-se pela parcela, após 26 de Abril, não existindo diferenças entre as flutuações das populações de afídeos entre biofumigação+solarização e solarização, embora a intensidade de infestação em biofumigação+solarização fosse superior, facto que se atribui às melhores condições vegetativas das plantas. Assim, atingiram-se elevadas intensidades de infestação, valor máximo (100 %) ocorrido a 10, 24 e 31 de Maio na Testemunha, Brotomax e Testemunha de biofumigação+solarização e em solarização esta intensidade de infestação foi observada a 10 e 24 de Maio, em AEN e Testemunha.

As infestações foram alvo de tratamentos fitossanitários com formetanato e tiametoxame, que baixaram efectivamente as populações de Aphis gossypii (Fig. 10).

A utilização de substâncias de síntese contribuiu para o melhor estado fitossanitário da cultura, pois evitou a deposição de meladas nas folhas, contribuindo para a existência de folhas com capacidade de elaborar substâncias, melhorando a qualidade da produção.

A espécie predominante foi afídeo-do-meloeiro - Aphis gossypii, tendo sido observada uma forma alada de Macrosiphum euporbiae no início da cultura.

Biofumigação + Solarização Solarização

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

14-Fev

01-Mar

14-Mar

29-Mar

12-Abr

26-Abr

10-Mai

24-Mai

07-Jun

21-Jun

% de plan

tas infestad

as

AENBROTOMAXPUXATESTEMUNHA

0

20

40

60

80

100

14-Fev

01-Mar

14-Mar

29-Mar

12-Abr

26-Abr

10-Mai

24-Mai

07-Jun

21-Jun

AENBROTOMAXPUXATESTEMUNHA

Fig. 11 - Intensidade de infestação de afídeos, na cultura do meloeiro, por modalidade

na estufa 4, em 2006 (Anexo 3). ↓↓↓↓ - remoção da manta térmica, ↓↓↓↓ formetanato e ↓↓↓↓ tiametoxame.

Fig. 10 – Rebento infestado com Aphis gossypii.

Page 13: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

11

Ácaros

As espécies presentes foram: Tetranychus cinnabarinus e Tetranychus ludeni, sendo T. cinnabarinus predominante.

Tal como em 2005, ambas as modalidades (biofumigação+solarização e solarização), registaram infestações de ácaros, desde o início da cultura. Atendendo à pequena massa foliar da cultura decidiu-se pela realização de um tratamento com dicofol a 16 de Fevereiro. Após este tratamento, foram realizados tratamentos localizados com o mesmo produto, em biofumigação+solarização a 1 de Março em

AEN, em duas plantas; em solarização a 8 de Março em AEN e Testemunha, em solarização, a 17 de Março em Testemunha e a 30 de Março com fosalona em AEN (solarização). Entre 26 de Abril e 24 de Maio, houve aumento populacional, mas com a presença de uma a três formas móveis/folha, sendo ainda sensíveis aos tratamentos semanais com enxofre molhável, pois as plantas encontravam-se ainda, relativamente abertas, permitindo uma boa entrada da calda. Após esta data a população aumentou exponencialmente (Fig. 12 e 13), mas como a cultura apresentava outros problemas fitossanitários ao nível de doenças optou-se por não realizar mais intervenções fitossanitárias dirigidas aos ácaros. No entanto, quando se realizou a intervenção fitossanitária com tiametoxame a 12 de Maio, a população de ácaros decresceu (Fig. 14).

Biofumigação + Solarização Solarização

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

14-Fev

01-Mar

14-Mar

29-Mar

12-Abr

26-Abr

10-Mai

24-Mai

07-Jun

21-Jun

% de plantas in

festad

as

AENBROTOMAXPUXATESTEMUNHA

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

14-Fev

01-Mar

14-Mar

29-Mar

12-Abr

26-Abr

10-Mai

24-Mai

07-Jun

21-Jun

AENBROTOMAXPUXATESTEMUNHA

Fig. 14 - Intensidade de infestação de ácaros na cultura do meloeiro, por modalidade na

estufa 4, em 2006 (Anexo 3). ↓↓↓↓ - remoção da manta térmica, ↓↓↓↓ dicofol, ↓↓↓↓ dicofol (tratamentos localizados) ↓↓↓↓ fosalona.

Fig. 12 – Folha infestada com Tetranychus cinnabarinus e Tetranychus ludeni.

Fig. 13 – Parte terminal de meloeiro com elevada infestação de Tetranychus cinnabarinus.

Page 14: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

12

No final da cultura, em especial à entrada da estufa, os jovens rebentos apresentavam-se fortemente infestados, com formação de teia. Tisanópteros

A infestação de tisanópteros (Fig. 15), iniciou-se na semana seguinte à plantação em biofumigação+solarização na modalidadeBrotomax. Em solarização só se detectou a presença de tripes a 8 Março, em Testemunha. Após a retirada da manta térmica, verificaram-se infestações de uma planta com tripes em biofumigação+solarização e solarização até 26 de Abril. No período compreendido entre esta data e 24 de Maio, a intensidade de infestação foi cerca de duas plantas infestadas, excepto em solarização de Brotomax onde se observou 40 % de intensidade de infestação. Após 24 de Maio a intensidade de infestação aumentou até 31 de Maio, verificando nas duas modalidades a quase generalização da infestação. A intervenção fitossanitária com tiametoxame diminuiu a população de tripes, verificando-se a 7 de Junho ausência de plantas infestadas, excepto em Puxa de solarização e AEM de biofumigação+solarização. A população de tripes aumentou até o final do ensaio, atingindo um pico populacional a 14 de Junho em solarização com 40 % e em biofumigação+solarização de 60 % em AEN (Fig. 16).

Biofumigação + Solarização Solarização

0

10

20

30

40

50

60

70

14-Fev

01-Mar

14-Mar

29-Mar

12-Abr

26-Abr

10-Mai

24-Mai

07-Jun

21-Jun

AENBROTOMAXPUXATESTEMUNHA

0

10

20

30

40

50

60

70

14-Fev

01-Mar

14-Mar

29-Mar

12-Abr

26-Abr

10-Mai

24-Mai

07-Jun

21-Jun

AENBROTOMAXPUXATESTEMUNHA

Fig. 16 - Intensidade de infestação de tripes, observada na cultura do meloeiro, durante

o período de monitorização, por modalidade (Anexo 3). ↓↓↓↓ - remoção da manta térmica↓↓↓↓

formetanato e ↓↓↓↓ tiametoxame. As espécies presentes foram Frankliniella occidentalis e Thrips tabaci.

Aleurodídeos

Identificou-se a espécie Bemisia tabaci (mosca-branca-do-feijoeiro) (Fig. 17).

Fig. 15 – Flor de meloeiro infestada com adultos de Frankliniella occidentalis

Page 15: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

13

A Fig. 18 reporta-se à intensidade

de plantas infestadas com larvas e adultos de Bemisia tabaci, durante o ensaio. As primeiras infestações de adultos ocorreram após a retirada da manta térmica, sendo, até 24 de Maio observado esporadicamente e com baixa intensidade de infestação (10%), nas duas modalidades. Após 24 de Maio a intensidade de infestação aumentou atingindo um pico populacional de 100 % de plantas infestadas com adultos, nas duas modalidades e em Puxa e Testemunha a 7 de Junho. A intervenção fitossanitária de 31 de Maio, com tiametoxame, não baixou as populações deste insecto (Fig. 18).

A população de larvas foi observada a 3 de Maio em Puxa de solarização, a 17 de Maio nas duas modalidades, em AEN e Testemunha. Nas duas semanas seguintes não se observaram plantas infestadas com larvas. A 7 de Junho começou a observar-se plantas infestadas com larvas, aumentando até ao final do ensaio, atingindo 90 % em biofumigação+solarização de Puxa (Fig 18).

SolarizaçãoBiofumigação + Solarização

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

14-Fev

01-M

ar

14-M

ar

29-M

ar

12-A

br

26-A

br

10-M

ai

24-M

ai

07-Jun

21-Jun

AEN-larvaBROTOMAX-larvaPUXA-larvaTESTEMUNHA-larvaAEN-adultoBROTOMAX-adultoPUXA-adultoTESTEMUNHA-adulto

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

1 4- Fe v

21-Fe v

01-M

a r08

-Ma r

1 4- M

ar2 1

- Mar

2 9- M

a r05

-Ab r

1 2-A

br1 9

- Abr

26-A

b r03

-Ma i

1 0- M

ai17

-Ma i

2 4-M

a i3 1

- Mai

07-Jun

14-Jun

2 1- Jun

AEN-larvaBROTOMAX-larvaPUXA-larvaTESTEMUNHA-larvaAEN-adultoBROTOMAX-adultoPUXA-adultoTESTEMUNHA-adulto

% de plan

tas infestad

as

Fig. 18 - Intensidade de infestação de larvas e adultos de Bemisia tabaci, observadas na

cultura do meloeiro, durante o período de monitorização, por modalidade (Anexo

3). ↓↓↓↓ - remoção da manta térmica↓↓↓↓ formetanato e ↓↓↓↓ tiametoxame.

Não foi observado parasitismo de larvas, no entanto foram observados diversos predadores (Crisopídeos e Antocorídeos). Larvas mineiras

Os adultos de mineira (Liriomyza spp.) foram observados em biofumigação+solarização, nos tratamentos AEN e Puxa, com 10 % de intensidade de infestação, a 3 de Maio e em solarização em Puxa com a mesma intensidade, a 5 de Abril (Fig. 19).

Fig. 17 – Aspecto de adultos de Bemisia tabaci

Page 16: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

14

Biofumigação + Solarização Solarização

0

2

4

6

8

10

12

14

14-Fev

01-Mar

14-Mar

29-Mar

12-Abr

26-Abr

10-Mai

24-Mai

07-Jun

21-Jun

% de plan

tas infestad

asAENBROTOMAXPUXATESTEMUNHA

0

2

4

6

8

10

12

14

14-Fev

01-Mar

14-Mar

29-Mar

12-Abr

26-Abr

10-Mai

24-Mai

07-Jun

21-Jun

AENBROTOMAXPUXATESTEMUNHA

Fig. 19 – Intensidade de infestação de adultos de larvas-mineiras (Liriomyza spp.),

observadas na cultura do meloeiro, durante o período de monitorização, por modalidade (Anexo 3). ↓↓↓↓ - remoção da manta térmica↓↓↓↓ formetanato e ↓↓↓↓ tiametoxame.

Só ocorreram infestação de larvas-mineiras (Liriomyza spp.), em

biofumigação+solarização, com 40 % em AEN e 20 % em Brotomax, Puxa e Testemunha, a 26 de Abril (Fig. 20).

Solarização

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

14-Fev

21-Fev

01-Mar

08-Mar

14-Mar

21-Mar

29-Mar

05-Abr

12-Abr

19-Abr

26-Abr

03-Mai

10-Mai

17-Mai

24-Mai

31-Mai

07-Jun

14-Jun

21-Jun

% de plantas in

festad

as

AEN BROTOMAX PUXA TESTEMUNHA

Fig. 20 – Intensidade de infestação de galerias de larvas-mineiras (Liriomyza spp.), observadas

na cultura do meloeiro, durante o período de monitorização, por modalidade (Anexo 3). ↓↓↓↓ - remoção da manta térmica↓↓↓↓ formetanato e ↓↓↓↓ tiametoxame.

Lepidópteros

Foram observados adultos de lepidópteros pertencentes às espécies Autographa gamma, Spodoptera littoralis e espécimenes pertencentes à família Tortricidae. Esta espécie foi observada a infestar a cultura em biofumigação+solarização, em AEN e Testemunha, ainda com a manta térmica colocada. Após a retirada da manta térmica foram observadas as outras espécies de lepidópteros, a 29 de Março, em Brotomax das duas modalidades e Puxa de solarização e a 19 de Abril em Brotomax e Puxa de biofumigação+solarização. (Fig. 21)

Registou-se a infestação de 10 % intensidade, de lagartas de lepidópteros em solarização, a 5 e 12 de Abril, em AEN e Puxa, a 10 e 31 de Maio em Brotomax, Puxa, e Brotomax e 14 de Junho em Puxa. Em biofumigação+solarização ocorrem 10% plantas

Page 17: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

15

infestadas com lagartas a 26 de Abril em Brotomax e Puxa, a 10 de Maio em AEN e 17 de Maio em Puxa (Fig. 22).

Biofumigação + Solarização Solarização

0

5

10

15

20

25

30

35

40

14-Fev

01-Mar

14-Mar

29-Mar

12-Abr

26-Abr

10-Mai

24-Mai

07-Jun

21-Jun

% de plantas in

festad

as

AEN BROTOMAX PUXA TESTEMUNHA

0

5

10

15

20

25

30

35

40

14-Fev

01-Mar

14-Mar

29-Mar

12-Abr

26-Abr

10-Mai

24-Mai

07-Jun

21-Jun

AEN BROTOMAX

PUXA TESTEMUNHA

Fig. 21 – Intensidade de infestação de adultos de lepidópteros, observadas na cultura do

meloeiro, durante o período de monitorização, por modalidade (Anexo 3). ↓↓↓↓ - remoção da manta térmica↓↓↓↓ formetanato e ↓↓↓↓ tiametoxame.

Biofumigação + Solarização Solarização

0

5

10

15

14-Fev

01-Mar

14-Mar

29-Mar

12-Abr

26-Abr

10-Mai

24-Mai

07-Jun

21-Jun

AENBROTOMAXPUXATESTEMUNHA

0

5

10

15

14-Fev

01-Mar

14-Mar

29-Mar

12-Abr

26-Abr

10-Mai

24-Mai

07-Jun

21-Jun

% de plantas in

festad

as

AENBROTOMAXPUXATESTEMUNHA

Fig. 22 – Intensidade de infestação de lagartas de lepidópteros, observadas na cultura do

meloeiro, durante o período de monitorização, por modalidade (Anexo 3). ↓↓↓↓ - remoção da manta térmica↓↓↓↓ formetanato e ↓↓↓↓ tiametoxame.

Outros Inimigos

Ocorreram infestações com formigas, alimentando-se, no entanto, de néctar das flores de meloeiro

Apreciação geral

A Fig. 23 representa a importância relativa de cada tipo de praga na percentagem

total de plantas de acordo com biofumigação+solarização e solarização, em AEN, Brotomax, Puxa e Testemunha. De modo de geral, pode referir-se que a intensidade infestação foi muito similar entre biofumigação+solarização e solarização e entre as diferentes moléculas de origem biológica, não se podendo estabelecer um padrão de maior intensidade entre as duas modalidades, ou entre as moléculas de origem biológica, mas sim a distribuição espacial das pragas seguindo o seu comportamento biológico, isto é infestação de B. tabaci generalizado, afídeos e ácaros por focos.

Page 18: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

16

Puxa

Testemunha

Brotomax

Biofumigação + Solarização SolarizaçãoAEN

9,5

17,9

20,0

21,1

11,6

2,1

0,5

0,5

0,5

B.tabaci-larva

B.tabaci-adulto

Afídeo

Ácaro

Tripe

Mineira-galerias

Mineira-adulto

Lepidóptero-adulto

Lepidóptero-lagarta

%

4,7

17,4

13,2

33,2

16,3

B.tabaci-larva

B.tabaci-adulto

Afídeo

Ácaro

Tripe

%

4,2

13,2

19,5

31,1

10,5

0,5

1,6

B.tabaci-larva

B.tabaci-adulto

Afídeo

Ácaro

Tripe

Lepidóptero-adulto

Lepidóptero-lagarta

%

6,8

17,9

23,7

23,7

13,2

1,1

2,1

0,5

B.tabaci-larva

B.tabaci-adulto

Afídeo

Ácaro

Tripe

Mineira-galerias

Lepidóptero-adulto

Lepidóptero-lagarta%

6,8

16,8

15,3

25,8

8,9

1,1

0,5

0,5

1,1

B.tabaci-larva

B.tabaci-adulto

Afídeo

Ácaro

Tripe

Mineira-galerias

Mineira-adulto

Lepidóptero-adulto

Lepidóptero-lagarta%

6,3

19,5

15,8

23,2

11,6

0,5

1,6

B.tabaci-larva

B.tabaci-adulto

Afídeo

Ácaro

Tripe

Mineira-adulto

Lepidóptero-lagarta

%

5,8

20,0

15,8

26,3

5,8

1,6

B.tabaci-larva

B.tabaci-adulto

Afídeo

Ácaro

Tripe

Lepidóptero-adulto

%

6,3

16,3

14,7

26,8

8,9

1,1

1,1

B.tabaci-larva

B.tabaci-adulto

Afídeo

Ácaro

Tripe

Mineira-galerias

Lepidóptero-adulto%

Fig. 23 - Percentagem de plantas infestadas pelas várias pragas monitorizadas, de

acordo com as diferentes modalidades dos ensaios (Anexo 3).

Assim, a infestação dos diferentes inimigos: • ácaros situou-se entre os 21,1%, em AEN de biofumigação+solarização, a 31,1

%, em Brotomax de solarização; • afídeos, entre 13,2%, em AEN de solarização e 23,7%, em Brotomax de

biofumigação+solarização; tripes entre 5,8% na Testemunha e 16,3% em AEN, de Solarização;

Page 19: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

17

• B. tabaci adultos 13,2% em Brotomax e os 20,0 % em Testemunha de solarização;

• B. tabaci larvas entre 4,2 % em Brotomax de solarização e 9,5% em AEN de biofumigação+solarização;

• adultos de mineira não ultrapassaram 0,5 % de plantas atacadas; as galerias de mineira entre 1,1 % em Puxa e Testemunha e 1,1% em AEN de biofumigação+solarização, não se registaram galerias em solarização;

• adultos de lepidópteros entre 2,1% em Brotomax de biofumigação+solarização e 0,5% em AEN de biofumigação+solarização e Brotomax de solarização;

• lagartas de lepidóptero entre 1,6 % de Assim, pode concluir-se que de entre as pragas, os acáros, afídeos e moscas-

brancas foram os principais inimigos da cultura em termos de abundância, seguindo os tripes, lepidópteros e mineira. Auxiliares Os auxiliares estiveram presentes no ensaio, de forma pontual e sem grande abundância populacional. Desde o início do ensaio as aranhas foram o principal auxiliar presente, até meados de Abril. Após este período, intensificaram-se os registos em termos de diversidade de auxiliares. Capturam-se, sirfídeos, coccinelídeos (Coccinella septempunctata entre outras), crisopídeos, tripes (Aeolotripidae), Fitoseídeos, Cecidomídeos e Sirfídeos. Entre modalidades e submodalidades, os dados não permitiram concluir sobre a influência destes na abundância dos auxiliares (Fig. 24).

Biofumigação + Solarização Solarização

20

20

10

40

40

10

10

50

10

30

30

10

10

10

Coccinelídeo

Orios

Mirídeo

Crisopídeo

Himenóptero

Tripe

Aranha

Fitoseídeo

Cecidomídeo

Sirfídeo Testemunha

Puxa

Brotomax

AEN

%

20

10

10

20

20

10

10

50

40

50

10

10

Coccinelídeo

Orios

Mirídeo

Crisopídeo

Himenóptero

Tripe

Aranha

Fitoseídeo

Cecidomídeo

Sirfídeo Testemunha

Puxa

Brotomax

AEN

%

Fig. 24 - Percentagem de capturas de auxiliares, de acordo com as diferentes

modalidades dos ensaios (Anexo 3).

3.2.2. Doenças

As doenças presentes no ensaio foram o oídio devido a Sphaerotheca fuliginea (Schlecht. et Fr.) Poll.), esclerotínia devido a (Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) De Bary) e sintomas atribuíveis ao CMV.

Page 20: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

18

Oídio Na Fig. 25 pode observar-se que os primeiros

sintomas de oídio S. fuliginea se verificaram no final do ensaio a 21 de Abril, em biofumigação+solarização em Brotomax, Puxa e Testemunha e em solarização na Puxa. Para estes valores contribuiu a estratégia de luta que teve em conta o potencial risco de infecção e a taxa de crescimento da cultura, efectuando-se assim aplicações semanais com enxofre molhável, na fase mais crítica do ensaio. No final do ensaio observaram-se algumas lesões nas folhas devido à aplicação de enxofre (Fig. 26).

SolarizaçãoBiofumigação + Solarização

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

14-Fev

01-Mar

14-Mar

29-Mar

12-Abr

26-Abr

10-Mai

24-Mai

07-Jun

21-Jun

AENBROTOMAXPUXATESTEMUNHA

b

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

14-Fev

01-Mar

14-Mar

29-Mar

12-Abr

26-Abr

10-Mai

24-Mai

07-Jun

21-Jun

% de plantas in

fectad

as

AENBROTOMAXPUXATESTEMUNHA

b

Fig. 25 - Evolução da percentagem de plantas infectadas por oídio, ao longo do período

de monitorização, por modalidade (Anexo 3).

Na modalidade Solarização foi observado a infecção de três plantas com esclerotínia a 26 de Abril, no tratamento Brotomax (Fig. 27, 28). Esta infecção evoluiu, estendendo-se nas datas seguintes aos restantes tratamentos. Alguns frutos vingados e já formados com reticulado acabaram por não atingir a maturação devido à infecção (Fig. 29 e 30). Fig. 27 – Sintomas de esclerotínia (Sclerotinia sclerotiorum), em caule de meloeiro.

Fig. 26 – Oídio (Sphaerotheca fuliginea ).

Page 21: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

19

Fig. 28 – Sintomas de esclerotínia (Sclerotinia sclerotiorum), em fase inicial e avançada dos sintomas.

Fig. 29 – Sintomas de esclerotínia (Sclerotinia sclerotiorum), em fruto e murchidão em fruto devido à morte da planta-mãe.

Fig. 30 – Sintomas de esclerotínia (Sclerotinia sclerotiorum), em plantas de meloeiro em diferentes modalidades de solarização.

Page 22: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

20

Viroses

Na modalidade solarização foram observados sintomas atribuíveis ao vírus-do-

mosaico-das-cucurbitáceas, no tratamento AEN a 26 de Abril, numa planta, não obstante a intensidade de infestação de Aphis gossypii, nesta cultura. Esta situação foi conseguida através da protecção da cultura com manta térmica na fase mais susceptível de infecção, tratando assim, de um meio de luta cultural vantajoso a considerar na óptica protecção integrada.

3.3. Avaliação nematológica

Em 6 de Julho foi realizada a avaliação nas raízes da taxa de infecção de nemátodes, expressa no Quadro 1 e Anexo 4. Na parcela biofumigação+solarização não houve ataque de nemátodes. Na parcela solarização, tal como no ensaio anterior, houve cerca de um sexto (15,7 %) de plantas com galhas de nemátodes nas raízes, na linha (Anexo 4) junto à abertura lateral. A presença de plantas infectadas com nemátodes, nas repetições dos diferentes tratamentos esteve subordinada à localização das parcelas. Assim, embora em AEN e PUXA, apresentem maior taxa de infecção dentro da repetição (3,2 %), a Testemunha no total das repetições apresentou maior taxa de infecção (4,6 %). Quadro 1 – Intensidade de infestação de nematódes

Tratamento Nº % Tratamento Nº %A1 0 0,0 A2 7 3,2A3 0 0,0 A4 1 0,5

Sub-total AEN 0 0,0 Sub-total AEN 8 3,7B1 0 0,0 B2 4 1,9B4 0 0,0 B3 4 1,9

Sub-total Brotomax 0 0,0 Sub-total Brotomax 8 3,7P2 0 0,0 P1 1 0,5P4 0 0,0 P4 7 3,2

Sub-total Puxa 0 0,0 Sub-total Puxa 8 3,7T2 0 0,0 T1 6 2,8T4 0 0,0 T3 4 1,9

Sub-total Testemunha 0 0,0 Sub-total Testemunha 10 4,6

Total de Biofumigação+ Solarização 0 0,0 Total de Solarização 34 15,7

Plantas com nemátodos Plantas com nemátodosBiofumigação+ Solarização Solarização

3.4. Meios de luta

A utilização dos diferentes meios de luta, foi realizada de acordo com o protocolo

do ensaio com a ponderação dos dados obtidos pela intensidade de infestação/infecção das pragas e doenças (Anexo 3), na óptica da protecção integrada. Assim, foram realizadas 16 intervenções fitossanitárias com AEN, 4 com BROTOMAX e 15 com PUXA (Quadro 2).

Page 23: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

21

Através da análise do quadro, verificou-se também a necessidade da utilização

de produtos de síntese para os ácaros (fosalona e dicofol), afídeos (tiametoxame), lesmas e caracóis (metiocarbe, em bordadura da cultura), tripes (formetanato) e

tratamento preventivos contra o oídio (enxofre) (Quadro 2). Quadro 2 - Produtos fitossanitários aplicados durante o ensaio.

Produtos utilizados substância activa

nº de tratamentos efectuados

Objectivo/Inimigos

AEN

extracto de Ascophyllum nodosum

e compostos organo

minerais (N, P, K) e micronutrientes

16 Promotor do crescimento radicular

BROTOMAX Elicitor 7+

N, Zn, Cu, Mn,

4 Indução de defesas Produtos

propostos no ensaio

PUXA

Fe, Zn, Mn, Quitosano

(quitosano + poli-D-glucosamina) e substâncias específicas antifungicas

15 Doenças

Kelthane MF dicofol 4 Ácaros

Stulln enxofre 14 Oídio

Dicarzol formetanato 1 Tripes

Zolone fosalona 1 Ácaros

Mesurol anti-lesmas

metiocarbe 2 Lesmas e caracóis

Produtos de síntese

Actara 25 WG tiametoxame 2 Afídeos

No total foram realizados 59 tratamentos fitossanitários. Como exemplo de medida de luta cultural utilizada refere-se a utilização da manta térmica - Agryl P17, para protecção das plantas jovens de meloeiro, das infestações de pragas chave – ácaros, afídeos/infecções de vírus e mosca mineira.

3.4. Colheita

No sentido de melhorar a produtividade foi colocada uma colmeia de besouros a 19/04/2006. Admite-se que, devido às intervenções fitossanitárias semanais com

Page 24: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

22

enxofre, os besouros não procuram muito as flores de meloeiro. Quando se mudou a colmeia para outra cultura, este comportamento não se verificou. Assim, a polinização natural foi efectuada pelas abelhas, que sempre visitaram a cultura e procurando as flores. Após análise dos dados obtidos nas colheitas, conclui-se que devido à grande irregularidade de dados dentro da submodalidade e consequentemente da modalidade, estes não seguem a distribuição normal, pelo que não é aplicável a análise de variância.

Foram realizadas 16 colheitas entre 12 de Maio e 04 de Julho de 2006, onde se procedeu a uma análise qualitativa laboratorial e 14 análises quantitativas com calibração do melão por modalidade e submodalidade. (Fig. 31 e 32 e Anexo 5).

Fig. 31 – Frutos de Biofumigação+Solarização, dos tratamentos A - AEN, B-Brotomax,

P-Puxa e T- Testemunha.

Fig. 32 – Frutos de Solarização, dos tratamentos A - AEN, B-Brotomax, P-Puxa e T-

Testemunha

Page 25: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

23

3.4.1 - Análise quantitativa

A Fig. 33, representa a produção média total (kg/m2), de todas as colheitas

efectuadas, nas diferentes modalidades e submodalidades. Na modalidade biofumigação+solarização, Testemunha apresentou maior

produção comercializável (5,24 kg/m2), submodalidade Puxa foi a menos produtiva (2,88 kg/m2). A produtividade de AEN e Brotomax foi de 3,31 kg/m2 e 2,97 kg/m2 (Fig. 33).

Na modalidade solarização, a Puxa foi mais produtiva a com 2,62 kg/m2, seguindo-se AEN, Testemunha, com valores muito próximos (2,44 kg/m2 e 2,46 kg/m2) e Brotomax com 1,62 kg/m2.

As produções em biofumigação, comparativamente, a solarização foram superiores em todas as submodalidades, como se pode verificar na Fig. 33.

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

Produtividad

e (K

g/m2)

AE

N -

B+S

BR

OT

OM

AX

-B+S

PUX

A-B

+S

TE

ST

EM

UN

HA

-B

+S

AE

N-S

BR

OT

OM

AX

-S

PUX

A-S

TE

STE

MU

NH

A-S

Produção incomercializável Produção comercializável

Fig. 33 - Produtividade (kg/m2), por modalidade (Anexo 5).

BIOFUMIGAÇÃO+SOLARIZAÇÃO – B+S e SOLARIZAÇÃO – S. Como produção incomercializável contabilizaram-se os frutos com sintomas de

podridão, rachamento, perfurados por infestantes (Junça – Cyprus sp.) e aqueles que não se enquadravam nos critérios de normalização. De acordo com a análise efectuada aos frutos de cada modalidade com sintomas de podridão, os agentes causais identificados foram Fusarium sp. e esclerotínia (Fig. 34).

Page 26: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

24

Fig. 34 - Melões incomercializáveis: A – esclerotinia; B – Fusarium sp.; C – sem

reticulado; D – fruto com penetração de junça; E e F – frutos deformados. Em biofumigação+solarização, a produção incomercializável foi,

sequencialmente, superior em Puxa, AEN, Brotomax e Testemunha, variando os valores entre 2,34 kg/m2 e 1,33 kg/m2 (Fig. 33).

Em solarização a produção incomercializável foi superior em Testemunha (1,62 kg/m2), seguindo-se Brotomax (1,39 kg/m2 ), AEN (1,08 kg/m2) e Puxa (1,08 kg/m2). Os valores da altos de frutos incomercializáveis dos tratamentos com moléculas de origem biológica da modalidade Biofumigação+solarização, em comparação com a testemunha pensa-se estar correlacionado com o facto de não se molhar a modalidade testemunha com os tratamentos com moléculas de origem biológica e assim, não criar condições favoráveis ao desenvolvimento de podridões. Em solarização este factor não é tão evidente porque surgiram problemas de esclorotinia e nemátodes o que terá influenciado esta situação (Fig. 33).

A evolução da produção incomercializável ao longo do período de colheita, mostrou a 16 de Junho obtiveram-se os maiores valores, sendo secundado a 4 de Julho, por se tratar da colheita final, onde se colheu toda a produção. Puxa da modalidade Biofumigação+Solarização e Puxa de solarização atingiram a segunda maior improdutividade a 26 de Maio, destacando-se das outras submodalidades. Puxa de biofumigação+solarização na primeira colheita, em 12 de Maio foi o único que apresentou valores (Fig. 34).

Page 27: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

25

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0,60

0,70

Prod. inc

omercializáv

el (K

g/m2)

12-M

ai

16-M

ai

18-M

ai

22-M

ai

26-M

ai

29-M

ai

01-Jun

06-Jun

08-Jun

13-Jun

16-Jun

19-Jun

22-Jun

26-Jun

29-Jun

04-Jul

AEN -B+S BROTOMAX-B+S PUXA-B+S TESTEMUNHA-B+SAEN-S BROTOMAX-S PUXA-S TESTEMUNHA-S

Fig. 35 – Evolução da produção incomercializável, ao longo do período de colheita, por

modalidade (Anexo 5). BIOFUMIGAÇÃO+SOLARIZAÇÃO – B+S e SOLARIZAÇÃO– S.

Relativamente à produção comercializável da classe II, verifica-se pela análise da

Fig. 36, que a modalidade biofumigação+solarização (1,31 kg/m2) teve produção, ligeiramente superior à modalidade solarização (1,03 kg/m2). Os frutos desta classe começaram-se a calibrar na colheita de 26 de Maio até 26 de Junho em solarização e em biofumigação+solarização até 29 de Junho (Fig. 36).

Em Solarização as submodalidades AEN e Testemunha e em

Biofumigação+solarização Testemunha, apresentaram um pico de produtividade a 13 de Junho com 0,17 kg/m2. A 26 de Maio, Testemunha de Solarização e Brotomax e Puxa de Biofumigação+solarização apresentaram um pico de menor intensidade. A 26 Junho, Testemunha de solarização e de biofumigação+solarização de registaram a maior produção de frutos da classe II com, sequencialmente, 0,45 kg/m2 e 0,30 kg/m2 (Fig. 36).

Page 28: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

26

0,00

0,05

0,10

0,15

0,20

0,25

0,30

Produtividad

e (K

g/m2)

12-M

ai

16-M

ai

18-M

ai

22-M

ai

26-M

ai

29-M

ai

01-Jun

06-Jun

08-Jun

13-Jun

16-Jun

19-Jun

22-Jun

26-Jun

29-Jun

04-Jul

AEN -B+S BROTOMAX-B+S PUXA-B+S TESTEMUNHA-B+SAEN-S BROTOMAX-S PUXA-S TESTEMUNHA-S

Fig. 36 - Evolução da produção comercializável, da classe II ao longo do período de

colheita, por modalidade (Anexo 5). Legenda: BIOFUMIGAÇÃO+SOLARIZAÇÃO – B+S e SOLARIZAÇÃO – S

A produção de frutos calibráveis na classe I ocorreu desde a primeira colheita, nas duas modalidades. As colheitas mais produtivas foram a 6 de Junho e a 4 de Julho. Os valores de produção da classe I na modalidade solarização foram superiores à modalidade biofumigação+solarização, entre 12 a 26 de Maio e 8 e 29 de Junho, mas a produção no total de biofumigação+solarização (13,10 kg/m2) versus solarização (8,11 kg/m2) foi superior (Fig. 37).

Em biofumigação+solarização, AEN, Brotomax Testemunha apresentaram um pico de produtividade a 6 de Junho com 0,91 kg/m2, 0,46 kg/m2 e 0,47 kg/m2, respectivamente, e entre 13 e 26 Junho, Testemunha, foi superior às restantes submodalidades. Em solarização, os picos verificaram-se em AEN em 18 e 26 Maio com 0,52 kg/m2 e 0,39 kg/m2 e Puxa a 22 de Maio com 0,45 kg/m2; a 6 Junho AEN, Brotomax, Puxa e Testemunha registaram 0,55 kg/m2, 0,53 kg/m2, 0,47 kg/m2 e 0,30 kg/m2 (Fig. 37).

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0,60

0,70

0,80

0,90

1,00

Produtividad

e (K

g/m2)

12-M

ai

16-M

ai

18-M

ai

22-M

ai

26-M

ai

29-M

ai

01-Jun

06-Jun

08-Jun

13-Jun

16-Jun

19-Jun

22-Jun

26-Jun

29-Jun

04-Jul

AEN -B+S BROTOMAX-B+S PUXA-B+S TESTEMUNHA-B+SAEN-S BROTOMAX-S PUXA-S TESTEMUNHA-S

Page 29: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

27

Fig. 37 - Evolução da produção comercializável, da classe I ao longo do período de colheita, por modalidade (Anexo 5). Legenda: BIOFUMIGAÇÃO+SOLARIZAÇÃO – B+S e SOLARIZAÇÃO – S De acordo com o Quadro 3 verifica-se que a produção incomercializável foi 35,4

% da produção total (21,3 % de biofumigação+solarização e 14,1 % de solarização). Da produção comercializável os calibres com maior produção são entre 501-1000 g e de peso entre 1001 e 2000 g. Em geral, a modalidade biofumigação+solarização apresentou uma maior produção de frutos em todos os calibres, sendo a maior produção com frutos de peso entre 501 e 1000 g, em especial, Puxa, Testemunha e AEN. A modalidade biofumigação+solarização teve maior produção de frutos incomercializáveis, sendo Puxa que mais contribuiu para este valor. Dentro da produção comercializável, nesta modalidade, a Classe I apresenta uma maior produtividade com frutos entre 501-1000 g de peso, sendo a Testemunha a mais produtiva. Na modalidade biofumigação+solarização e solarização a produção total, de modo geral, os valores foram semelhantes entre as submodalidades, assim: AEN 14,88%, Brotomax 13,61 %, Puxa 14,31 % e Testemunha 18,03 %; em solarização: AEN 9,71 %, Brotomax 8,27% e Puxa 10,08 %; e Testemunha 11,12%. A produção de Testemunha foi superior em biofumigação+solarização e Puxa em solarização; Brotomax apresentou valores sensivelmente iguais entre as modalidades e AEN foi cerca de um terço mais produtivo em Biofumigação+solarização. Quadro 3 – Produção total de acordo com as diferentes classes de calibre.

B+S S B+S S B+S S B+S S B+S S B+S S B+S S

AEN 2,11 1,08 0,24 0,31 0,13 0,13 1,95 1,64 1,00 0,37 0,00 0,00 0,00 0,00

BROTOMAX 1,99 1,39 0,29 0,22 0,00 0,09 1,64 1,18 1,04 0,14 0,00 0,00 0,00 0,00

PUXA 2,34 1,05 0,25 0,12 0,05 0,16 2,04 2,04 0,54 0,30 0,00 0,00 0,00 0,00

TESTEMUNHA 1,33 1,62 0,53 0,38 0,30 0,09 2,86 1,36 1,55 0,61 0,00 0,00 0,00 0,00

Total kg/m2 7,77 5,14 1,31 1,03 0,48 0,48 8,49 6,22 4,13 1,42 0,00 0,00 0,00 0,00

Total % 21,3 14,1 3,6 2,8 1,3 1,3 23,3 17,0 11,3 3,9 0,0 0,0 0,0 0,0

501-1000

Modalidades

Produtividade (kg/m2)

Comercializáveis

Incomercializáveis Classe IClasse II

300-500 2001-3000 1001-2000 >3001

BIOFUMIGAÇÃO+SOLARIZAÇÃO – B+S; SOLARIZAÇÃO – S

3.4.2 - Análise qualitativa

Na colheita de 22 de Maio, foi realizado a análise dos parâmetros físicos e

químicos dos frutos (Anexo 6), das diferentes modalidades e suas submodalidades (Quadros 4 e 5).

Page 30: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

28

Quadro 4 - Parâmetros físicos analisados nos frutos.

Mod. Submod. MédiaDes.

PadrãoVariância Máximo Mínimo

838,00 53 2806 897 794longitudinal 116,91 2,04 4,17 118,81 114,75transversal 106,4 3,27 10,67 108,46 102,63

2515945 38 1425 986 912

longitudinal 124,24 7,52 56,58 131,45 116,44transversal 78,66 58 3363,89 117,07 11,94

2834Peso por fruto (g) 1315 186,00 34758 1513 1143

longitudinal 143,28 7,55 56,99 151,99 138,62transversal 117,81 3,98 15,83 122,27 114,63

3944

905 48 2324 959 867longitudinal 127,78 9,87 97,48 139 120,43transversal 105,14 2,98 8,88 108,38 102,52

2714965,00 34 1129 997 930

longitudinal 131,35 2,44 5,97 134,17 129,86transversal 107,63 1,08 1,16 108,4 106,4

2895,00786,00 109 11825 861 661

longitudinal 118,95 6,72 45,1 126,14 112,84transversal 101,98 5,82 33,82 107,84 96,21

2357,00826,00 103,00 10609 929 723

longitudinal 121,07 7,37 54,33 127,14 112,87transversal 104,1 4,33 18,72 108,56 99,92

2478,00796,00 26 680 815 766

longitudinal 120,83 2,3 5,31 122,97 118,39transversal 103,63 1 1 104,27 102,48

2387,00

Bio

fum

igaç

ão+

sola

riza

ção

So

lari

zaçã

o

Diâmetro (mm)

Diâmetro (mm)

Diâmetro (mm)

Diâmetro (mm)

Diâmetro (mm)

Diâmetro (mm)

Diâmetro (mm)

Peso por fruto (g)

Parâmetros físicosA

EN

Peso total (g)

Bro

tom

ax

Peso total (g)

Peso por fruto (g)

Peso por fruto (g)

Diâmetro (mm)

Pu

xa

Peso total (g)

Tes

tem

un

ha

Peso total (g)

Peso por fruto (g)

AE

N

Peso total (g)

Bro

tom

ax

Peso total (g)

Peso por fruto (g)

Peso por fruto (g)

Pu

xa

Peso total (g)

Tes

tem

un

ha

Peso total (g)

Peso por fruto (g)

Os parâmetros físicos de qualidade analisados, peso por fruto (g), diâmetro longitudinal e equatorial (mm) mostraram que os frutos com maior peso médio foram os de Puxa.

Os parâmetros químicos analisados, evidenciam poucas diferenças de valor entre as submodalidades. A Testemunha de biofumigação+solarização apresenta valor maior, relativamente às outras submodalidades, nos parâmetros pH, ºBrix, Cinzas, % de Matéria seca e Índice de Maturação. Esta submodalidade em solarização teve o maior valor em humidade, logo o menor em termos de matéria seca, o segundo em pH, embora não diferindo muito das diferentes modalidades. Brotomax em biofumigação+solarização apresentou o maior valor em Acidez total e em solarização teve o menor valor no Índice de Maturação. Na submodalidade Puxa, em solarização, observou-se o menor valor em termos de pH. AEN nas duas modalidades apresentou valores intermédios para todos os parâmetros estudados (Quadro 5).

Quadro 5 - Parâmetros químicos analisados nos frutos.

Page 31: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

29

89,14 88,80 89,76 88,44 88,88 89,72 89,83 90,286,33 6,36 6,45 6,54 6,42 6,49 6,27 6,5210,70 10,90 9,90 11,53 10,90 10,20 10,40 9,801,04 1,34 0,83 0,91 0,97 1,30 0,92 0,760,74 0,69 0,57 0,80 0,63 0,63 0,65 0,6610,86 11,20 10,24 11,56 11,12 10,28 10,17 9,7210,30 8,10 11,92 12,64 11,25 7,84 11,33 12,81

Matéria Seca (%)Índice de Maturação

Acidez total (g ác. cítrico/kg)Cinzas (%)

pHºBrix (%)

PUXA Testemunha

Humidade (%)

Biofumigação+solarização SolarizaçãoParâmetros químicos

Testemunha AEN BROTOMAXAEN BROTOMAX PUXA

3.4.1 - Prova organoléptica A

A prova organoléptica (Anexo 6) foi realizada com 6 provadores a 23/05/2006. Estes, analisaram os seguintes parâmetros: Aspecto, Consistência e Sabor dos frutos, por modalidade (Quadro 6).

Quadro 6 - Resultado da análise organoléptica.

AEN Brotom ax Puxa Testem unha

Aspecto 4 4 4 4

Consistência 4 4 3 4

Sabor 3 3 3 4

Aspecto 4 4 4 3

Consistência 4 4 4 3

Sabor 4 3 4 2

Bio

fum

igaç

ão+

sola

riza

ção

Sol

ariz

ação

SubmodalidadesM od. Parâm etros

1-Mau; 2-Mediocre; 3-Satisfatório; 4-Bom; 5-Muito Bom

As classificações atribuídas variaram entre Satisfatório e Muito Bom. Em termos de aspecto a classificação foi uniforme: Bom para todas as submodalidades, com excepção da Testemunha em solarização. A avaliação do parâmetro “Consistência” foi considerada Bom para todas as submodalidades com excepção de Puxa em biofumigação+solarização e Testemunha em solarização que obtiveram a avaliação de Satisfatório. O sabor foi Bom para Testemunha (biofumigação+solarização), AEN e Puxa (solarização), foi avaliado como Medíocre para a Testemunha na em solarização e Satisfatório para as restantes submodalidades, estando este resultado de acordo com os parâmetros físico-químicos.

3.4.2 - Caracterização dos frutos As características dos frutos de meloeiro (Fig. 38 e 39): diâmetro equatorial e

longitudinal (mm), a forma do fruto, a cor da casca e da polpa, aspecto da casca, e a espessura da casca (mm) e da polpa (polpa/sementes), encontram-se analisados no Quadro 6. Estas características referem-se a um total de 8 frutos analisados, em cada modalidade, da colheita efectuada a 18 de Maio de 2006 (Quadro 7 e Anexo 7). Quadro 7 - Resultados da análise das características dos frutos de meloeiro.

Page 32: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

30

AEN BROTOMAX PUXA Testemunha AEN BROTOMAX PUXA Testemunha

oval oval oval redondo oval redondo redondo oval

verde claro verde claro verde claro amarelo amarelo amarelo verde claro amarelo

reticulado reticulado reticulado reticulado reticulado reticulado reticulado reticulado

branco esverdeada

branco esverdeada

branco esverdeada

branco esverdeada

branco esverdeada

branco esverdeada

branco esverdeada

branco esverdeada

2,41 1,67 1,97 1,92 1,79 1,41 1,68 1,44

longitudinal (mm) 141,50 118,20 124,90 109,40 122,70 96,69 104,60 117,40

equatorial (mm) 122,30 116,40 103,20 118,40 116,60 104,30 108,40 106,60

0,89 0,66 0,63 0,81 0,51 0,7 0,56 0,86

Biofumigação+solarização SolarizaçãoCaracterísticas dos frutos do meloeiro

Diâmetro

Cor da casca

Cor da polpa

Espessura da polpa (relação polpa/sementes)

Espessura da casca (mm)

Forma do fruto

Aspecto da casca

A cor da polpa e o aspecto da casca são iguais em todas as submodalidades. A

forma do fruto foi redonda em Testemunha (biofumigação+solarização), Brotomax e em Puxa (solarização), sendo oval nas restantes submodalidades. A cor da casca é verde clara na modalidade biofumigação+solarização, com excepção da Testemunha que apresenta a cor amarela. Na modalidade solarização todos os frutos são amarelos com excepção da submodalidade Puxa que apresenta um tom verde claro.

O diâmetro médio longitudinal do fruto foi maior em AEN (biofumigação+solarização) e menor em Brotomax (solarização), sendo os valores das restantes submodalidades muito semelhantes. O diâmetro médio equatorial foi semelhante em todas as submodalidades sendo a AEN (biofumigação+solarização) a submodalidade que atingiu um valor superior.

A espessura da casca foi menor em AEN (solarização) e maior em AEN (biofumigação+solarização).

Fig. 38 – Aspecto de frutos de Biofumigação+Solarização e de acordo com os diferentes tratamentos (A - AEN, B - Brotomax, P - Puxa e T - Testemunha).

Page 33: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

31

Fig. 39 – Aspecto de frutos de Solarização e de acordo com os diferentes tratamentos (A

- AEN, B - Brotomax, P - Puxa e T - Testemunha).

3.4.3. Dados micro-meteorológicos

Foi possível obter dados de temperaturas do solo, ar e humidade do solo. Por avaria da sonda de humidade relativa do ar, não foi possível medir este parâmetro.

3.4.3.1 Ensaio de Biofumigação+solarização e solarização

Durante o período que decorreu a biofumigação + solarização e solarização (29 de Junho a 31 de Agosto de 2006) foi possível obter os dados de temperatura do solo através das sondas colocadas para o efeito (Anexo 8).

Em biofumigação+solarização antes da implantação da cultura no terreno, a temperatura máxima registada foi de 50,45 ºC e a mínima de 25,04 ºC, com o valor médio de 39,45 ºC, oscilando os valores de temperatura durante este período, no intervalo indicado. De salientar a quebra nos valores de temperatura quando se procedeu à rega, conforme se pode observar através das quebras na linha da figura (Fig. 40).

Page 34: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

32

0

10

20

30

40

50

60

29-Jun

6-Jul

13-Jul

20-Jul

27-Jul

3-Ago

10-A

go

17-A

go

24-A

go

31-A

go

Tem

peratura do solo (ºC)

Máximo Mínimo Média

Fig. 40 - Temperatura máxima, mínima e média do solo, na parcela de

biofumigação+solarização, obtida por sondas colocadas a 20 cm, na estufa 4 do CEHFP em 2006, antes da plantação.

Em solarização a temperatura máxima registada foi de 46,76 ºC e a mínima de 23,20 ºC, com o valor médio de 36,06 ºC (Fig. 41).

0

10

20

30

40

50

29-Jun

6-Jul

13-Jul

20-Jul

27-Jul

3-Ago

10-A

go

17-A

go

24-A

go

31-A

go

Tem

peratura Solo (ºC)

Máximo Mínimo Média

Fig. 41 - Temperatura máxima, mínima e média do solo, na parcela de solarização,

obtida por sondas colocadas a 20 cm, na estufa 4 do CEHFP em 2006, antes da plantação.

Os valores de temperatura durante este período oscilaram no intervalo indicado, aumentando até finais de Julho e diminuindo ligeiramente em meados de Agosto e Setembro e foram ligeiramente inferiores aos registados na parcela de biofumigação+solarização (Fig. 41).

Antes da plantação, os dados de humidade do solo à profundidade de 10 a 20 cm, oscilaram entre 0,45 e 0,14 m3/m3, a uma profundidade intermédia de 30 a 40 cm variaram entre 0,88 e 0,21 m3/m3 e para a profundidade de 60 a 100 cm os valores atingidos situaram-se entre 0,68 e 0,34 m3/m3. Os perfis mais superficiais traduziram as variações da humidade aquando da realização das regas. Note-se, no entanto, que no

Page 35: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

33

último perfil por nós considerado para efeitos de ensaio (60 a 100 cm), a constância do valor de humidade de cerca de 0,62 (Fig. 42).

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

29-Jun

14-Jul

29-Jul

13-A

go

28-A

go

Hum

idad

e méd

ia solo ( m

3/m3)

10 cm - 20 cm 30 cm - 40 cm 60 cm - 100 cm

Fig. 42 - Humidade do solo obtida por sonda de perfil de humidade a 1 m, na estufa 4

do CEHFP em 2006, antes da plantação.

Os dados de temperatura do ar, evidenciaram valores relativamente estáveis no período considerado, registando-se o valor máximo de 53,88ºC, mínimo de 16,16 ºC, e o médio de 34,05 ºC (Fig. 43).

0

10

20

30

40

50

60

29-Jun

14-Jul

29-Jul

13-A

go

28-A

go

Tem

peratura A

r (ºC)

Máxima Mínima Média

Fig. 43 - Temperatura máxima, mínima e média do ar, obtida por sonda suspensa a 1,8

m do solo, na estufa 4 do CEHFP em 2006.

3.4.3.2 Ensaio de Biofumigação+solarização e solarização e moléculas de origem biológica

Durante o decurso do ensaio, entre 8 de Fevereiro e 6 de Julho de 2006, registaram-se os valores de temperatura máxima, mínima e média do solo e do ar na parcela biofumigação+solarização e solarização. Na modalidade biofumigação+solarização depois da cultura estar no solo a temperatura máxima registada foi de 36,43 ºC e a mínima de 7,85 ºC, com o valor médio

Page 36: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

34

de 21,07 ºC, oscilando os valores de temperatura durante este período, no intervalo indicado (Fig. 44).

0

10

20

30

40

50

8-Fe

v

28-Fev

20-M

ar

9-Abr

29-A

br

19-M

ai

8-Jun

28-Jun

Tem

per

atu

ra d

o so

lo (

ºC)

Máximo Mínimo Média

Fig. 44 - Temperatura máxima, mínima e média do solo, na parcela de

biofumigação+solarização, obtida por sondas colocadas a 20 cm, na estufa 4 do CEHFP em 2006, depois da plantação.

Em solarização, depois da cultura estar no solo, a temperatura máxima registada foi de 33,63 ºC e a mínima de 8,00ºC, com o valor médio de 21,92 ºC, oscilando os valores de temperatura durante este período, no intervalo indicado (Fig. 45).

0

10

20

30

40

50

8-Fe

v

28-Fev

20-M

ar

9-Abr

29-A

br

19-M

ai

8-Jun

28-Jun

Tem

peratura do solo (ºC

)

Máximo Mínimo Média

Fig. 45 - Temperatura máxima, mínima e média do solo, na parcela de solarização,

obtida por sondas colocadas a 20 cm, na estufa 4 do CEHFP em 2006, depois da plantação.

Page 37: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

35

Verifica-se entre as duas modalidades que embora as curvas de oscilação de temperatura tenham o mesmo traçado, houve uma menor amplitude entre os valores de temperatura máxima e mínima, ao longo do período de ensaio, em biofumigação+solarização do que em solarização (Fig. 44 e 45).

Depois da plantação, os dados de humidade do solo à profundidade de 10 a 20

cm, variaram entre 0,23 e 0,11 m3/m3, na profundidade intermédia considerada (30 a 40 cm) situaram-se entre 0,38 e 0,17 m3/m3 e em 60 a 100 cm os valores atingidos situaram-se entre 0,76 e 0,39 m3/m3. Os perfis mais superficiais traduziram as variações da humidade aquando da realização das regas. No último perfil, considerado para efeitos de ensaio (60 a 100 cm), verifica-se uma variação da humidade passando de um valor mais baixo, de 8 de Fevereiro até ao início de Abril, para um valor superior de humidade no solo devido um aumento do número e do tempo de regas. No final do ensaio observa-se uma diminuição acentuada do valor de humidade no solo devido a um maior espaçamento entre regas (Fig.46).

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

8-Fe

v

23-Fev

10-M

ar

25-M

ar

9-Abr

24-A

br

9-Mai

24-M

ai

8-Jun

23-Jun

Hum

idad

e méd

ia solo m

3 /m

3

10 cm - 20 cm 30 cm - 40 cm 60 cm - 100 cm

Fig. 46 - Humidade do solo obtida por sonda de perfil de humidade a 1 m, na estufa 4

do CEHFP em 2006, depois da plantação.

Os dados de temperatura do ar evidenciaram uma diminuição progressiva da amplitude dos valores no período considerado, registando-se a máxima de 37,87 ºC, a mínima de 2,79 ºC e a média de 21,38 ºC (Fig. 47).

Page 38: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

36

0

10

20

30

40

50

60

8-Fe

v

23-Fev

10-M

ar

25-M

ar

9-Abr

24-A

br

9-Mai

24-M

ai

8-Jun

23-Jun

Tem

peratura ar (ºC)

Máxima Mínima Média

Fig. 47 - Temperatura máxima, mínima e média do ar, obtida por sonda suspensa a 1,8

m do solo, na estufa 4 do CEHFP em 2006. 4. - Conclusão

O ensaio deu cumprimento ao previsto no protocolo técnico, permitindo a

obtenção de dados susceptíveis de análise e conclusões. A Técnica de biofumigação+solarização e solarização decorreu entre 29 de Junho e 31 de Agosto de 2005 e o ensaio de moléculas biológicas e biofumigação+solarização e solarização relativo à preparação do terreno para a plantação até ao acompanhamento da cultura do meloeiro, realizou-se entre a 8 de Fevereiro e 6 de Julho de 2006.

Verificou-se maior precocidade na pré-floração e floração masculina em biofumigação+solarização do que em solarização. A floração feminina foi maior em solarização, em Puxa e Testemunha, mas em termos de vingamento do fruto foi mais precoce em biofumigação+solarização, tal como o aparecimento de reticulado. O aparecimento de reticulado também foi mais precoce em biofumigação+solarização, nomeadamente em AEN, Brotomax e Testemunha. A colheita foi mais precoce em AEN e Brotomax de biofumigação+solarização e em Testemunha de solarização.

Não se observaram diferenças no que concerne ao ataque das principais pragas da cultura do meloeiro, entre as modalidades biofumigação+solarização e solarização. Os inimigos chave estiveram sempre presentes na cultura e aumentando a suas populações com o desenvolvimento da cultura: ácaros, moscas-brancas e afídeos. Na luta contra estes inimigos da cultura foram utilizados meios de luta cultural (manta térmica) e luta química (dicofol, formetanato, fosalona, metiocarbe e tiametoxame). Procedeu-se ainda à utilização enxofre molhável, com o preventivo para o oídio. De acordo com a calendarização foram realizadas 16 aplicações com AEN, 4 com BROTOMAX e 15 com PUXA.

Foi observada uma planta com sintomas de vírus-do-mosaico-das-cucurbitáceas, na modalidade Solarização.

Foram efectuadas 16 colheitas entre 12 de Maio e 04 de Julho de 2006. Na modalidade biofumigação+solarização, Testemunha apresentou maior produção

Page 39: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

37

comercializável (5,24 kg/m2), submodalidade Puxa foi a menos produtiva (2,88 kg/m2). A produtividade de AEN e Brotomax foi de 3,31 kg/m2 e 2,97 kg/m2.

Na modalidade solarização, Puxa foi mais produtiva a com 2,46 kg/m2, seguindo-se Testemunha, AEN, e Brotomax com 2,44 kg/m2, 2,46 kg/m2 e 1,46 kg/m2, respectivamente.

Em biofumigação+solarização, a produção incomercializável foi, sequencialmente, superior em Puxa, AEN, Brotomax e Testemunha, variando os valores entre 2,34 kg/m2 e 1,33 kg/m2.

Em solarização a produção incomercializável foi superior em Testemunha (1,62 kg/m2 ), seguindo-se Brotomax (1,39 kg/m2), AEN com (1,08 kg/m2) Puxa com (1,05 kg/m2).

Os parâmetros químicos analisados, mostram diferenças de valor no ensaio com moléculas biológicas, evidenciando a Testemunha valores maiores em todos os parâmetros excepto a Acidez total, Humidade e Índice de Maturação. Puxa teve o maior valor em humidade, logo o menor em termos de matéria seca, o segundo em pH, embora não diferindo muito das diferentes submodalidades. Brotomax apresentou o segundo maior valor de ºBrix e o maior em Acidez total. Em AEN observou-se o segundo maior valor em termos de % Humidade, Acidez Total. De salientar que os valores entre as duas modalidades em estudo são muito próximos.

Na prova organoléptica, o aspecto dos frutos obteve valores “Bom” para todas as submodalidades com excepção da Testemunha em solarização (Satisfatório). Em termos de consistência todas as submodalidades foram avaliadas como “Bom” com excepção das submodalidades Puxa (biofumigação+solarização) e Testemunha (solarização) que tiveram a avaliação de “Satisfatório”. No caso da característica “sabor”, todas as submodalidades tiveram a classificação de “Satisfatório”, com excepção da Testemunha (biofumigação+solarização), AEN e Puxa (ambas da modalidade solarização) que obtiveram a classificação de “Bom”, e, Testemunha (solarização) que teve a pior classificação “Medíocre”.

A avaliação de propriedades macroscópicas da produção em termos qualitativos, indicou, para todas as submodalidades casca de aspecto reticulado e coloração interior branco-esverdeado. Relativamente à coloração exterior variou de verde-claro a amarelo e a forma, de redondo a oval. AEN obteve valores superiores no diâmetro médio longitudinal e no equatorial do fruto. Nas restantes submodalidades os frutos tiveram valores semelhantes. 5. Agradecimentos

Em nome de toda a Equipa Técnica, cumpre-nos agradecer sem excepção, ao pessoal do Centro de Experimentação HortoFrutícola do Patacão, de forma reconhecida, toda a colaboração dispensada no desenvolvimento das actividades relacionadas com este Campo de ensaio, a qual permitiu que as acções fossem correctamente realizadas, atingindo-se assim os objectivos esperados.

Agradecimentos também são devidos ao Laboratório da DRAALG, pela sua colaboração ao nível das análises efectuadas (solo, micologia, organolépticas).

Page 40: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

6. – Anexos

Protocolo do ensaio da cultura do meloeiro na campanha

Inverno/Primavera de 2006

“Utilização de técnicas físicoquímicas de luta contra patogénios do solo

em culturas hortícolas intensivas (solarização e biofumigação)"

e

”Micro-organismos e moléculas de origem biológica como alternativas

viáveis ao uso de pesticidas “

Patacão, 2006

ANEXO 1

Page 41: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

Protocolo do ensaio da cultura do meloeiro na campanha Inverno/Primavera de 2006

PROJECTO INTERREG III A - ANDALGHORT - "Produção integrada e protecção fitossanitária em culturas hortofrutícolas na Andaluzia e Algarve"

1

1. Introdução

No âmbito do Projecto INTERREG III, estão previstas linhas de investigação, que visam a

utilização de técnicas sustentáveis com o meio ambiente, na luta contra os patogénios do

solo em horticultura intensiva. No sentido de dar cumprimento a estas linhas de

investigação, será instalado o ensaio da cultura do meloeiro Inverno/Primavera de 2006

em abrigo elevado, onde se utilizarão vários meios de luta contra patogénios, para a

concretização dos seguintes objectivos:

Objectivos gerais:

- implantar a cultura do meloeiro de Inverno/Primavera de 2006 em abrigo, segundo

técnicas culturais próprias da região;

- acompanhar a evolução fenológica da cultura;

- acompanhar a evolução das populações de inimigos permanentes da cultura e

determinar a sua intensidade de ataque

- identificar os organismos auxiliares presentes na cultura

- implementar estratégias de luta adequadas aos inimigos da cultura de acordo com os

princípios da Protecção Integrada;

- qualificar e quantificar a produção;

Objectivos específicos:

- utilizar as técnicas de solarização e biofumigação em meloeiro para testar diferenças

nas populações de patogénios do solo;

- estudar a influência de moléculas de origem biológica na:

- produção e resposta de resistência a patogénios;

- população de inóculo de patogénios no solo Fusarium spp., Verticillium

dahliae, Rhizoctonia spp;

- actividade microbiana do solo.

Page 42: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

Protocolo do ensaio da cultura do meloeiro na campanha Inverno/Primavera de 2006

PROJECTO INTERREG III A - ANDALGHORT - "Produção integrada e protecção fitossanitária em culturas hortofrutícolas na Andaluzia e Algarve"

2

2. Material e Métodos

2.1. Local do ensaio

O ensaio será instalado na Direcção Regional de Agricultura do Algarve (DRAALG), no

Centro de Experimentação Hortofrutícola do Patacão (CEHFP), na estufa N.º4, com a área

de 267,4 m2 (7 m × 38,2 m).

2.2. Material vegetal, sua origem e sementeira

Neste ensaio, será utilizada a cultivar de meloeiro - Jalisco (Hazera).

A sementeira será efectuada em meados de Dezembro em placas de esferovite, com turfa,

nos Viveiros VidaVerde.

2.3. Preparação do solo e fertilização de fundo

2.3.1. Ensaio de biofumigação e solarização

Para fazer a preparação do solo, efectuaram-se gradagens, de forma a eliminar as

infestantes existentes na parcela.

A 28 de Junho de 2005 efectuou-se a incorporação de colza (Brassica carinata) em metade da

estufa, à razão de 11,43 kg/m2, com duas passagens da grade de discos. Na mesma data,

após a incorporação de B. carinata, colocou-se o sistema de rega e o plástico para

solarização em toda a parcela.

2.3.2. Ensaio de moléculas de origem biológica

A remoção dos plásticos, foi efectuada a 31 de Agosto de 2005.

A colheita de amostras de terra no final da solarização e biofumigação, foi efectuada a 27

de Junho de 2005 (Anexo I).

2.4. Plantação e delineamento experimental

A plantação deverá ter lugar a 8 de Fevereiro de 2006, em linhas simples, com o compasso

de 1,1 m x 0,5 m (densidade de plantação de 1,8 plantas/m2 ).

Serão estudadas 4 modalidades, implantadas com 4 repetições cada, segundo o esquema

de blocos casualizados (Anexo II).

Cada bloco terá 27 plantas e será composta por 3 linhas de 9 plantas, sendo feito o controlo

da produção na linha central do bloco, em 2 sub-blocos de 3 plantas.

Page 43: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

Protocolo do ensaio da cultura do meloeiro na campanha Inverno/Primavera de 2006

PROJECTO INTERREG III A - ANDALGHORT - "Produção integrada e protecção fitossanitária em culturas hortofrutícolas na Andaluzia e Algarve"

3

As modalidades a ensaiar são:

1) T - Testemunha

2) P - Tratamento com Puxa (Bioprotector para prevenção de ataques de fungos do

solo, bioestimulante de processos metabólicos, quitosano)

- antes da plantação – via rega – 4 l/ha

- depois da plantação – via rega – 4 l/ha

- alternando posteriormente, de 10 em 10 dias, com tratamentos foliares (3 l/ha - via foliar) e rega (4l/ha via rega).

3) A - Tratamento com AEN (extracto de algas + elicitor 7 - adubo líquido, promotor

do crescimento do sistema radicular), por via foliar (na dose de 3 l/ha), de acordo

com seguinte calendário de aplicações:

- 15 –20 cm de altura;

- pré-floração;

- vingamento dos frutos

- 48 h depois da colheita;

4) B - Tratamento com BROTOMAX:

- antes da plantação – 5 cc/m2

- três folhas verdadeiras – via rega – 5l/ha

- primeiras flores – via foliar – 3 l/ha - depois da primeira colheita – via foliar – 3 l/ha

Para a instalação da modalidade Puxa, cada bloco terá equipamento de rega específico.

2.5. Rega

2.5.1. Ensaio de biofumigação e solarização

As regas efectuadas durante a solarização, realizaram-se de acordo com as leituras da

sonda de humidade a 20 cm de profundidade, sempre que o coeficiente alcançava os 0,2-

0,3 (20-30 % de capacidade de campo).

2.5.2. Moléculas de origem biológica

As dotações de rega serão iguais para todas as plantas, sendo o cálculo efectuado com base

na evaporação da água de uma tina Classe A, colocada ao ar livre, "corrigida" pelos

Page 44: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

Protocolo do ensaio da cultura do meloeiro na campanha Inverno/Primavera de 2006

PROJECTO INTERREG III A - ANDALGHORT - "Produção integrada e protecção fitossanitária em culturas hortofrutícolas na Andaluzia e Algarve"

4

seguintes coeficientes culturais (kc) específicos para a cultura do meloeiro, em abrigo (ar

livre):

• 0.3 - da plantação ao início da floração hermafrodita;

• 0.5 - do início da floração hermafrodita, até ao início da colheita;

• 0.45 - até ao final da cultura .

A rega deverá ser efectuada 2 vezes por semana (segunda e quinta-feira).

2.6. Poda de formação e de manutenção

Não será efectuada nenhuma poda de formação.

A poda de manutenção será efectuada, sempre que necessário, de modo a suprimir alguns

lançamentos laterais que atinjam os caminhos ou para o caso daquelas plantas que

apresentem excesso de vigor.

2.7. Fertilização de cobertura

A fertilização de cobertura será efectuada conforme o indicado no Anexo IA.

2.8. Acompanhamento fitossanitário/Protecção das plantas

Para a realização do acompanhamento fitossanitário e monitorização de organismos

auxiliares, será elaborado um protocolo específico (Anexo III).

2.9 Trabalhos diversos

Após a plantação, todas as plantas serão cobertas com manta térmica (Agryl P 17), de

modo a que os bordos fiquem enterrados o suficiente para que as plantas possam crescer.

A manta térmica será retirada quando tiver início a floração hermafrodita.

Colocação de 5 sondas de temperatura a 15 cm de profundidade e uma sonda de

humidade a 1 m de profundidade.

3. Observações e registos a realizar durante o ensaio

3.1 Datas de floração masculina e hermafrodita

Será efectuado o registo da data de início da floração masculina e hermafrodita, quando

50% das plantas atingirem estas fases.

Page 45: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

Protocolo do ensaio da cultura do meloeiro na campanha Inverno/Primavera de 2006

PROJECTO INTERREG III A - ANDALGHORT - "Produção integrada e protecção fitossanitária em culturas hortofrutícolas na Andaluzia e Algarve"

5

3.3 Observações das características dos frutos e análises físico-químicas

Esta observação será efectuada na 3.ª colheita por modalidade (Anexo IV).

Para além destas observações, serão efectuadas, por modalidade, as seguintes

determinações: pH, 0 Brix, acidez total, humidade/matéria seca, cinzas e uma prova

organoléptica. Para esta determinação serão enviados para o Laboratório da DRAALG três

frutos de cada modalidade, colhidos na colheita, representativa.

3.4 Registo da produção

Em cada colheita (2 vezes por semana - segunda e quinta-feira), será registada a produção

obtida em cada parcela do ensaio, de acordo com a ficha de colheita (Anexo V).

3.5 Registos diversos

Sempre que se justifique, serão efectuados os registos de natureza diversa que se

considerem importantes sobre a forma como o ensaio está a decorrer.

4. Elaboração do Relatório

Após a conclusão do ensaio, será elaborado o respectivo relatório técnico.

Page 46: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

Protocolo do ensaio da cultura do meloeiro na campanha Inverno/Primavera de 2006

PROJECTO INTERREG III A - ANDALGHORT - "Produção integrada e protecção fitossanitária em culturas hortofrutícolas na Andaluzia e Algarve"

6

Anexo I

Page 47: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

Protocolo do ensaio da cultura do meloeiro na campanha Inverno/Primavera de 2006

PROJECTO INTERREG III A - ANDALGHORT - "Produção integrada e protecção fitossanitária em culturas hortofrutícolas na Andaluzia e Algarve"

1

Page 48: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

Protocolo do ensaio da cultura do meloeiro na campanha Inverno/Primavera de 2006

PROJECTO INTERREG III A - ANDALGHORT - "Produção integrada e protecção fitossanitária em culturas hortofrutícolas na Andaluzia e Algarve"

1

Anexo IA

Page 49: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

Protocolo do ensaio da cultura do meloeiro na campanha Inverno/Primavera de 2006

PROJECTO INTERREG III A - ANDALGHORT - "Produção integrada e protecção fitossanitária em culturas hortofrutícolas na Andaluzia e Algarve"

1

Anexo II

Esquema da estufa 4

F E D C B A1 1 1 1 1 12 2 2 2 2 23 3 3 3 3 34 4 4 4 4 45 5 5 5 5 56 6 6 6 6 67 7 7 7 7 78 8 8 8 8 89 9 9 9 9 9

10 10 10 10 10 1011 11 11 11 11 1112 12 12 12 12 1213 13 13 13 13 1314 14 14 14 14 1415 15 15 15 15 1516 16 16 16 16 1617 17 17 17 17 1718 18 18 18 18 18

19 19 19 19 19 1920 20 20 20 20 2021 21 21 21 21 2122 22 22 22 22 2223 23 23 23 23 2324 24 24 24 24 2425 25 25 25 25 2526 26 26 26 26 2627 27 27 27 27 27

28 28 28 28 28 2829 29 29 29 29 2930 30 30 30 30 3031 31 31 31 31 3132 32 32 32 32 3233 33 33 33 33 3334 34 34 34 34 3435 35 35 35 35 3536 36 36 36 36 36

37 37 37 37 37 3738 38 38 38 38 3839 39 39 39 39 3940 40 40 40 40 4041 41 41 41 41 4142 42 42 42 42 4243 43 43 43 43 4344 44 44 44 44 4445 45 45 45 45 45

46 46 46 46 46 4647 47 47 47 47 4748 48 48 48 48 4849 49 49 49 49 4950 50 50 50 50 5051 51 51 51 51 5152 52 52 52 52 5253 53 53 53 53 5354 54 54 54 54 54

55 55 55 55 55 5556 56 56 56 56 5657 57 57 57 57 5758 58 58 58 58 5859 59 59 59 59 5960 60 60 60 60 6061 61 61 61 61 6162 62 62 62 62 6263 63 63 63 63 63

64 64 64 64 64 6465 65 65 65 65 6566 66 66 66 66 6667 67 67 67 67 6768 68 68 68 68 6869 69 69 69 69 6970 70 70 70 70 7071 71 71 71 71 7172 72 72 72 72 72

73 73 73 73 73 7374 74 74 74 74 7475 75 75 75 75 75

M odalidades:

Biofumigação+Solarização Solarização

N

Entrada

7 m

38,2 m

A - AEN

B - BROTOMAX

P - PUXA

T - TESTEMUNHA

1,2,3 4 - Repetiçõesdas modalidades

Sonda de temperaturaT

HR Sonda de humidade

Abrigo com 38,2 m de comprimento e 7 m de largura. Cultura instalada em 6 linhas com 72 plantas cada, para um compasso de 1,1 m x 0,50 m.

A1

A1

B1

B1

T2

T2

P2

P2

T1

B1

B4

B3

B2

T3

T4

T2

P1

P2

P3

P4

A1

A2

A3

A4

B2

B2

A 2

A 2

T1

T1

P1

P1

A3

A 4

A3

A 4

T4

T4

T3

T3

B3

B4

B4

B3

P3

P4

P4

P3

T

T

T

T

T

HR

Page 50: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

Protocolo do ensaio da cultura do meloeiro na campanha Inverno/Primavera de 2006

PROJECTO INTERREG III A - ANDALGHORT - "Produção integrada e protecção fitossanitária em culturas hortofrutícolas na Andaluzia e Algarve"

1

Anexo III

PROTOCOLO ESPECÍFICO

Protecção integrada da cultura do meloeiro

Objectivos

- Monitorizar os principais inimigos da cultura do meloeiro na época de

Inverno/Primavera, com vista a determinar a intensidade de infestação/infecção;

- Monitorizar os organismos auxiliares presentes;

- Implementar os métodos de luta contra os diferentes inimigos da cultura, de acordo

com as especificações técnicas do ensaio, de acordo com os princípios da Protecção

Integrada;

- Qualificar e quantificar a produção.

Material e métodos

Monitorização dos inimigos da cultura instalada na estufa 4, no Centro de Experimentação

Hortofrutícola do Patacão (CEHFP), na campanha de Inverno/Primavera de 2006.

Os métodos a usar serão os seguintes:

Avaliação fitossanitária

- Observação visual de 3 folhas por planta, no terço inferior, médio e superior.

Proceder-se-á à identificação de afídeos, ácaros, larvas mineiras, aleirodídeos e

de outros inimigos da cultura, sempre que possível (Anexo III-A). A

amostragem será binomial (presença/ausência), com periodicidade semanal.

- No caso dos afídeos e mosca branca, proceder-se-á de acordo com as normas de

protecção integrada de monitorização da cultura, ou seja, efectuar-se-á o registo

dos índices de presença, nos afídeos, e observação de ninfas e nível de

parasitismo, nas moscas brancas.

- Será feito um registo de quais os organismos auxiliares presentes na parcela.

- Em toda a parcela, serão contabilizadas as plantas doentes e/ou mortas, pelo

menos quinzenalmente (Anexo III-B).

Page 51: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

Protocolo do ensaio da cultura do meloeiro na campanha Inverno/Primavera de 2006

PROJECTO INTERREG III A - ANDALGHORT - "Produção integrada e protecção fitossanitária em culturas hortofrutícolas na Andaluzia e Algarve"

2

Meios de luta

- De acordo com as estratégias de protecção integrada serão considerados os

meios de luta que melhor se enquadrem na situação fitossanitária encontrada.

Resultados

Será preenchida a folha de campo (Anexo III-A) para o registo das observações visuais.

Será elaborado, em fase posterior, um relatório semanal sobre os resultados obtidos.

Page 52: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

Protocolo do ensaio da cultura do meloeiro na campanha Inverno/Primavera de 2006

PROJECTO INTERREG III A - ANDALGHORT - "Produção integrada e protecção fitossanitária em culturas hortofrutícolas na Andaluzia e Algarve"

3

Anexo III-A

Folha de ocorrências fitossanitárias

Data: Local:

I M S I M S I M S I M S I M S I M S I M S I M S I M S I M S I M S

1

2

3

4

5

1

2

3

4

5

1

2

3

4

5

1

2

3

4

5

1

2

3

4

5

1

2

3

4

5

1

2

3

4

5

1

2

3

4

5

1

2

3

4

5

1

2

3

4

5

1

2

3

4

5

1

2

3

4

5

1

2

3

4

5

1

2

3

4

5

1

2

3

4

5

1

2

3

4

5

Auxiliares

Coc

cine

lídeo

s

Oriu

s

Mír

ideo

s

Cris

opid

eos

Him

enop

tero

s

Out

ros

SB

+S

SB

+S

SB

+S

B+S

SB

+S

SS

B+

SB

+S

SB

+S

S

T1

T2

B1

B2

B3

B4

AE

N1

AE

N2

T3

T4

P1

P2

P3

P4

AE

N3

AE

N4

Gal

. Pic

.

ovo

laga

rta

larv

a ad

ulto

larv

a ad

ulto

Oíd

io

Míld

io

Viro

ses

Out

ros

Trip

es

Ens

aio

Min

eira

s

Lepi

dópt

eros

Afíd

eos

Áca

ros

mod

/rep

plan

ta

B.

tabaci

T.

vapora

rioru

m

Page 53: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

Protocolo do ensaio da cultura do meloeiro na campanha Inverno/Primavera de 2006

PROJECTO INTERREG III A - ANDALGHORT - "Produção integrada e protecção fitossanitária em culturas hortofrutícolas na Andaluzia e Algarve"

4

Anexo III-B. Observações visuais para detecção de plantas doentes/mortas Data:

F E D C B A

1 1 1 1 1 1

2 2 2 2 2 2

3 3 3 3 3 3

4 4 4 4 4 4

5 5 5 5 5 5

6 6 6 6 6 6

7 7 7 7 7 7

8 8 8 8 8 8

9 9 9 9 9 9

10 10 10 10 10 10

11 11 11 11 11 11

12 12 12 12 12 12

13 13 13 13 13 13

14 14 14 14 14 14

15 15 15 15 15 15

16 16 16 16 16 16

17 17 17 17 17 17

18 18 18 18 18 18

19 19 19 19 19 19

20 20 20 20 20 20

21 21 21 21 21 21

22 22 22 22 22 22

23 23 23 23 23 23

24 24 24 24 24 24

25 25 25 25 25 25

26 26 26 26 26 26

27 27 27 27 27 27

28 28 28 28 28 28

29 29 29 29 29 29

30 30 30 30 30 30

31 31 31 31 31 31

32 32 32 32 32 32

33 33 33 33 33 33

34 34 34 34 34 34

35 35 35 35 35 35

36 36 36 36 36 36

37 37 37 37 37 37

38 38 38 38 38 38

39 39 39 39 39 39

40 40 40 40 40 40

41 41 41 41 41 41

42 42 42 42 42 42

43 43 43 43 43 43

44 44 44 44 44 44

45 45 45 45 45 45

46 46 46 46 46 46

47 47 47 47 47 47

48 48 48 48 48 48

49 49 49 49 49 49

50 50 50 50 50 50

51 51 51 51 51 51

52 52 52 52 52 52

53 53 53 53 53 53

54 54 54 54 54 54

55 55 55 55 55 55

56 56 56 56 56 56

57 57 57 57 57 57

58 58 58 58 58 58

59 59 59 59 59 59

60 60 60 60 60 60

61 61 61 61 61 61

62 62 62 62 62 62

63 63 63 63 63 63

64 64 64 64 64 64

65 65 65 65 65 65

66 66 66 66 66 66

67 67 67 67 67 67

68 68 68 68 68 68

69 69 69 69 69 69

70 70 70 70 70 70

71 71 71 71 71 71

72 72 72 72 72 72

73 73 73 73 73 73

74 74 74 74 74 74

75 75 75 75 75 75

Local:

Entrada

Biofumigação+Solarização Solarização

A11

A12

B11

B12

T21

T22

P21

P22

T1

B1

B4

B3

B2

T3

T4

T2

P11

P2

P3

P4

A1

A2

A3

A4

B21

B22

A21

A22

T11

T12

P1

P12

A31

A42

A32

A41

T42

T41

T32

T31

B31

B42

B41

B32

P31

P41

P42

P32

Page 54: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

Protocolo do ensaio da cultura do meloeiro na campanha Inverno/Primavera de 2006

PROJECTO INTERREG III A - ANDALGHORT - "Produção integrada e protecção fitossanitária em culturas hortofrutícolas na Andaluzia e Algarve"

13

Anexo IV

Folha de registo das características de frutos do meloeiro mod

alidad

e

repe

tição

fruto

Diâmetro equ

atorial (cm

)

Diâmetro lo

ngitud

inal (c

m)

Form

a do fruto: 1

- redon

do;

5 - o

val; 9 - c

omprido

Cor da casca: 1 - bran

ca;

3 - v

erde claro; 5 - am

arelo;

7 - ve

rde; 9 - ve

rde escu

ro

Asp

ecto da casca: 1 - lisa;

5 - c

om sulcos;

9 - reticulada

Esp

essu

ra da casca 1 (m

m)

Esp

essu

ra da casca 2 (m

m)

Esp

essu

ra da po

lpa (relação

polpa/

semen

tes)

Cor da polpa: 1 - bran

ca;

3 - b

ranc

o-esve

rd.; 5 - v

erde;

7 - a

marelo claro; 9 - salm

ão

123123123123

123123123123

123123123123

123123123123

TE

ST

EM

UN

HA

1

2

3

4

PU

XA

1

2

3

4

1

2

3

4

Colheita nº_______ Data ________

AE

N

BR

OT

OM

AX

1

2

3

4

Legenda: Escala de avaliaçao 1-9, em que 1 - Mau; 3 - Medíocre; 5 - Satisfatório; 7- Bom e 9 - Muito bom.

Page 55: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

53

Incomercializáveis

nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g)

1

2

1

2

1

2

1

2

1

2

1

2

1

2

1

2

1

2

1

2

1

2

1

2

1

2

1

2

1

2

1

2

TE

ST

EM

UN

HA B

+S

PU

XA

B+

SS

S

P3

AEN1

AEN3

AEN2

AEN4

T2

T4

T1

T3

P4

P1

BR

OT

OM

AX B

+S

S

B1

B4

B2

B3

P2

Data: Colheita nº

Classe IClasse II

1001-2000 2001-3000 >3001

B+

S

300-500 501-1000

mod.

AE

N

SAnexo V

Folha de registo da colheita do meloeiro

Page 56: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

53

Anexo 2 – Estados fenológico da cultura do meloeiro sob abrigo, na campanha de Inverno/Primavera de 2006 (%).

A B P T A B P T A B P T A B P T A B P T A B P T A B P T14-Fev 100 100 100 100 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 021-Fev 100 100 100 100 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 001-Mar 0 0 0 0 100 100 100 100 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 008-Mar 0 0 0 0 20 0 0 0 80 100 100 90 0 0 0 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 014-Mar 0 0 0 0 0 0 0 10 0 0 0 20 100 100 100 70 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 021-Mar 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 100 100 100 100 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 029-Mar 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 50 50 50 50 50 50 50 50 0 0 0 0 0 0 0 005-Abr 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 100 100 100 100 0 0 0 0 0 0 0 012-Abr 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 90 80 100 90 10 20 0 10 0 0 0 019-Abr 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 50 90 60 90 50 10 40 10 0 0 0 026-Abr 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 30 40 20 50 70 60 80 50 0 0 0 003-Mai 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 100 100 100 100 0 0 0 010-Mai 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 100 100 100 100 0 0 0 017-Mai 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 100 100 100 10024-Mai 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 100 100 100 10031-Mai 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 100 100 100 10007-Jun 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 100 100 100 10014-Jun 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 100 100 100 10021-Jun 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 100 100 100 10014-Fev 10 100 100 100 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 021-Fev 100 100 100 100 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 001-Mar 0 0 0 0 100 80 90 100 0 20 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 008-Mar 0 0 0 0 0 0 0 20 100 100 100 80 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 014-Mar 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 0 100 100 90 100 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 021-Mar 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 100 100 100 100 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 029-Mar 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 50 40 90 70 50 60 10 30 0 0 0 0 0 0 0 005-Abr 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 100 100 100 90 0 0 0 10 0 0 0 012-Abr 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 80 100 80 90 20 0 20 10 0 0 0 019-Abr 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 60 80 90 80 40 20 10 20 0 0 0 026-Abr 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 40 20 20 30 60 80 80 70 0 0 0 003-Mai 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 0 0 0 90 100 100 100 0 0 0 010-Mai 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 100 100 100 100 0 0 0 017-Mai 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 100 100 100 10024-Mai 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 100 100 100 10031-Mai 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 100 100 100 10007-Jun 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 100 100 100 10014-Jun 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 100 100 100 100

6 -  Aparecimento de Data/modalidade

Solariza

ção

Biofumigação

+So

lariza

ção

Estado fenológicos1 - 3 a 4 folhas verdadeiras

2 - Pré-floração3 - Floração masculina

4 - Floração hermafrodita

5 - Vingamento do fruto

7 - 1ª Colheita

Page 57: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

53

Anexo 3 - Resultado das ocorrências fitossanitárias: pragas e doenças (dados expressos em percentagem) de 2006.

B+S S B+S S B+S S B+S S B+S S B+S S B+S S B+S S B+S S B+S S B+S S B+S S B+S S B+S S B+S S

AEN 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 10 0 0 0 0 0 0 0 0

B 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 0 0 0 10 0 0 0 0 0 50 0

P 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 0

T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 30 10 0 0 0 0 0 0 50 50

AEN 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 10 0 0 0 0 0 0 50 30

B 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20 10 0 0 0 0 0 40 50

P 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20 0 0 0 0 0 0 0 30 90

T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 70

AEN 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

B 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

P 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0

AEN 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 20

B 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 0 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0

P 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20 20

T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20 0 0 0 0 0 0 0 0 10 0 0 0 0 0 20

AEN 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20 0 0 0 0 0 0 0 0

B 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

P 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

AEN 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20 0 0 0 0 0 0 0 0

B 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

P 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

AEN 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 0 40 10 0 0 0 0 0 0 0

B 0 0 10 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20 10 0 0 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

P 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 30 0 0 0 0 0 10 0 0 0 0 0 0 0 0

AEN 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 20 0 0 0 0 0 0 0 0

B 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 0 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

P 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

T. vaporariorum

larva

B+S - Biofumigação+Solarização; S - solarização; AEN- AEN; B - Brotomax; P- Puxa; T - Testemunha

Tripe

Oídio

Víroses

Out

ros

Lep

idóp

tero ovo

Lag

arta Afídeo

s

Ácaro

B. tabaci adulto

08-Mar

21-Mar

05-Abr

29-Mar

14-Mar

14-Fev

21-Fev

01-Mar

B.tabaci larva

Liriomyza galeria

Liriomyza adulto

Liriomyza

picad

as

T.vaporariorum -

adulto

Page 58: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

54

Anexo 3 - Resultado das ocorrências fitossanitárias: pragas e doenças (dados expressos em percentagem) de 2006 (cont.).

B+S S B+S S B+S S B+S S B+S S B+S S B+S S B+S S B+S S B+S S B+S S B+S S B+S S B+S S B+S S

AEN 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 10 10 0 0 0 0 0 0

B 0 0 0 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

P 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

AEN 0 0 0 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20 0 0 0 0 0 0 0 0

B 0 0 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20 0 0 0 0 20 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

P 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 0 0 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

AEN 0 0 0 0 0 0 0 0 40 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 0 0

B 0 0 0 0 0 0 0 0 20 0 0 0 0 0 0 0 10 0 0 0 0 10 0 0 0 0 0 0 0 0

P 0 0 0 0 0 0 0 0 20 0 0 0 0 0 0 0 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

T 0 0 0 0 0 0 0 0 20 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20 0 0 0 0 0 0 0 0 0

AEN 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 0 0 0 0 0 0 0 20 20 10 30 20 20 0 0 0 0 0 0

B 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 40 20 60 20 40 0 0 0 0 0 0

P 0 30 0 0 0 0 0 0 0 0 10 0 0 0 0 0 0 0 0 30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 10 0 0 20 10 0 0 0 0 0 0

AEN 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 0 60 100 60 80 0 20 0 0 0 0 0 0

B 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 80 60 50 60 0 0 0 0 0 0 0 0

P 0 0 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 90 50 80 40 0 0 0 0 0 0 0 0

T 0 0 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 100 70 60 60 0 0 0 0 0 0 0 0

AEN 10 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 30 0 50 0 0 10 0 0 0 0 0 0

B 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 50 30 10 20 20 0 0 0 0 0 0 0

P 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 0 10 30 0 0 10 0 0 0 0 0 0 0

T 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 40 0 0 40 0 0 0 0 0 0 0 0

AEN 0 0 20 50 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 80 50 20 10 0 50 0 0 0 0 0 0

B 0 0 30 50 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 100 80 0 30 0 0 0 0 0 0 0 0

P 0 0 0 50 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 50 80 10 10 10 50 0 0 0 0 0 0

T 0 0 20 70 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 80 100 10 0 20 10 0 0 0 0 0 0

AEN 0 0 50 70 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 80 60 60 70 70 90 0 0 0 0 0 0

B 0 0 40 70 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 90 80 60 90 90 90 0 0 0 0 0 0

P 0 0 60 80 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 80 90 80 90 90 70 0 0 0 0 0 0

T 0 0 70 90 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 100 90 80 80 80 40 0 0 0 0 0 0

AEN 20 30 80 70 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 100 90 10 0 0 0 0 0 0 0

B 40 30 90 60 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 100 100 0 0 0 0 0 0 0 0

P 0 20 100 100 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 0 100 100 0 10 0 0 0 0 0 10

T 30 0 100 100 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 0 100 100 0 0 0 0 0 0 0 0

AEN 80 20 90 80 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 50 10 100 100 60 40 0 0 0 0 0 0

B 50 20 100 30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 50 10 100 100 50 20 0 0 0 0 0 0

P 90 40 60 90 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 10 10 100 100 0 40 0 0 0 0 0 0

T 60 60 80 90 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 30 30 100 100 0 0 0 0 0 0 0 0

AEN 70 30 100 50 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 60 0 70 100 40 70 0 0 0 0 0 0

B 40 30 60 20 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 40 40 100 100 50 50 20 0 0 0 0 0

P 60 50 90 50 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20 10 100 100 60 50 40 10 0 0 0 0

T 20 50 30 30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 100 100 50 40 20 0 0 0 0 0

Tripe

Oídio

Víroses

Out

ros

Lep

idóp

tero ovo

Lag

arta Afídeo

s

Ácaro

T.vaporariorum -

adulto

Liriomyza galeria

Liriomyza adulto

Liriomyza

picad

as

B.tabaci larva

B. tabaci adulto

T. vaporariorum

larva

07-Jun

14-Jun

21-JunB+S - Biofumigação+Solarização; S - solarização; AEN- AEN; B - Brotomax; P- Puxa; T - Testemunha

24-Mai

03-Mai

31-Mai

12-Abr

19-Abr

26-Abr

10-Mai

17-Mai

Page 59: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

55

Anexo 4 – Localização das plantas mortas e com nemátodes da estufa 4 Data:06/07/2006

F E D C B A

1 1 1 1 1 1

2 2 2 2 2 2

3 3 3 3 3 3

4 4 4 4 4 4

5 5 5 5 5 5

6 6 6 6 6 6

7 7 7 7 7 7

8 8 8 8 8 8

9 9 9 9 9 9

10 10 10 10 10 10

11 11 11 11 11 11

12 12 12 12 12 12

13 13 13 13 13 13

14 14 14 14 14 14

15 15 15 15 15 15

16 16 16 16 16 16

17 17 17 17 17 17

18 18 18 18 18 18

19 19 19 19 19 19

20 20 20 20 20 20

21 21 21 21 21 21

22 22 22 22 22 22

23 23 23 23 23 23

24 24 24 24 24 24

25 25 25 25 25 25

26 26 26 26 26 26

27 27 27 27 27 27

28 28 28 28 28 28

29 29 29 29 29 29

30 30 30 30 30 30

31 31 31 31 31 31

32 32 32 32 32 32

33 33 33 33 33 33

34 34 34 34 34 34

35 35 35 35 35 35

36 36 36 36 36 36

37 37 37 37 37 37

38 38 38 38 38 38

39 39 39 39 39 39

40 40 40 40 40 40

41 41 41 41 41 41

42 42 42 42 42 42

43 43 43 43 43 43

44 44 44 44 44 44

45 45 45 45 45 45

46 46 46 46 46 46

47 47 47 47 47 47

48 48 48 48 48 48

49 49 49 49 49 49

50 50 50 50 50 50

51 51 51 51 51 51

52 52 52 52 52 52

53 53 53 53 53 53

54 54 54 54 54 54

55 55 55 55 55 55

56 56 56 56 56 56

57 57 57 57 57 57

58 58 58 58 58 58

59 59 59 59 59 59

60 60 60 60 60 60

61 61 61 61 61 61

62 62 62 62 62 62

63 63 63 63 63 63

64 64 64 64 64 64

65 65 65 65 65 65

66 66 66 66 66 66

67 67 67 67 67 67

68 68 68 68 68 68

69 69 69 69 69 69

70 70 70 70 70 70

71 71 71 71 71 71

72 72 72 72 72 72

73 73 73 73 73 73

74 74 74 74 74 74

75 75 75 75 75 75

Planta viva com nemátodos

Planta morta com nemátodos

Planta morta

Local: Abrigo 4

EntradaBiofumigação+Solarização Solarização

A1

A1

B1

B1

T2

T2

P2

P2

T1

B1

B4

B3

B2

T3

T4

T2

P11

P2

P3

P4

A1

A2

A3

A4

B2

B2

A21

A2

T1

T1

P1

P12

A3

A

A3

A

T4

T4

T3

T3

B31

B4

B4

B3

P3

P4

P

P3

Page 60: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

53

Anexo 5 – Resultados das colheitas na modalidade de Biofumigação+Solarização Classe I

Inc. Classe II 300-500 501-1000 1001-20002001-3000 >3001kg/m2 kg/m2 kg/m2 kg/m2 kg/m2 kg/m2 kg/m2

12-Mai-06 AEN 0,00 0,00 0,08 0,00 0,00 0,00 0,00B 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00P 0,21 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00T 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

16-Mai-06 AEN 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00B 0,22 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00P 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00T 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

18-Mai-06 AEN 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00B 0,09 0,00 0,00 0,00 0,22 0,00 0,00P 0,14 0,00 0,00 0,16 0,00 0,00 0,00T 0,00 0,00 0,00 0,32 0,00 0,00 0,00

22-Mai-06 AEN 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00B 0,55 0,00 0,00 0,22 0,00 0,00 0,00P 0,79 0,00 0,00 0,16 0,00 0,00 0,00T 0,00 0,00 0,20 0,19 0,26 0,00 0,00

26-Mai-06 AEN 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00B 0,32 0,30 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00P 0,00 0,20 0,00 0,13 0,00 0,00 0,00T 0,29 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

29-Mai-06 AEN 0,25 0,00 0,09 0,17 0,00 0,00 0,00B 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00P 0,11 0,00 0,00 0,63 0,28 0,00 0,00T 0,08 0,00 0,00 0,34 0,25 0,00 0,00

01-Jun-06 AEN 0,70 0,18 0,00 0,22 0,00 0,00 0,00B 0,12 0,12 0,00 0,69 0,26 0,00 0,00P 0,00 0,00 0,00 0,31 0,00 0,00 0,00T 0,54 0,00 0,00 0,54 0,00 0,00 0,00

06-Jun-06 AEN 0,21 0,00 0,00 1,81 0,00 0,00 0,00B 0,34 0,00 0,00 0,92 0,00 0,00 0,00P 0,32 0,00 0,00 0,56 0,00 0,00 0,00T 0,00 0,00 0,00 0,95 0,00 0,00 0,00

08-Jun-06 AEN 0,00 0,00 0,00 0,51 0,00 0,00 0,00B 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00P 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00T 0,00 0,00 0,11 0,13 0,00 0,00 0,00

13-Jun-06 AEN 0,10 0,00 0,00 0,50 0,48 0,00 0,00B 0,00 0,00 0,00 0,18 0,00 0,00 0,00P 0,53 0,00 0,00 0,47 0,25 0,00 0,00T 0,22 0,33 0,00 0,31 0,23 0,00 0,00

16-Jun-06 AEN 0,98 0,00 0,09 0,16 0,22 0,00 0,00B 1,37 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00P 1,36 0,00 0,10 0,20 0,28 0,00 0,00T 0,90 0,00 0,00 0,70 0,52 0,00 0,00

19-Jun-06 AEN 0,29 0,00 0,00 0,00 0,22 0,00 0,00B 0,10 0,00 0,00 0,15 0,23 0,00 0,00P 0,35 0,14 0,00 0,38 0,28 0,00 0,00T 0,00 0,00 0,00 0,91 0,82 0,00 0,00

22-Jun-06 AEN 0,00 0,00 0,00 0,00 0,26 0,00 0,00B 0,16 0,00 0,00 0,14 0,00 0,00 0,00P 0,07 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00T 0,26 0,00 0,00 0,45 0,52 0,00 0,00

26-Jun-06 AEN 0,46 0,14 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00B 0,17 0,16 0,00 0,26 0,00 0,00 0,00P 0,37 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00T 0,00 0,60 0,00 0,21 0,50 0,00 0,00

29-Jun-06 AEN 0,00 0,15 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Data

Móleculas de origem biológica

Legenda: AEN – AEN; B- Brotomax; P – Puxa; T - Testemunha

Page 61: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

54

Anexo 5 – Resultados das colheitas na modalidade de Solarização Classe I

Inc. Classe II 300-500 501-1000 1001-20002001-3000 >3001kg/m2 kg/m2 kg/m2 kg/m2 kg/m2 kg/m2 kg/m2

12-Mai-06 AEN 0,00 0,00 0,09 0,00 0,00 0,00 0,00B 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00P 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00T 0,00 0,00 0,00 0,15 0,00 0,00 0,00

16-Mai-06 AEN 0,28 0,00 0,00 0,16 0,24 0,00 0,00B 0,26 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00P 0,22 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00T 0,00 0,00 0,08 0,00 0,00 0,00 0,00

18-Mai-06 AEN 0,00 0,00 0,00 0,79 0,25 0,00 0,00B 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00P 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00T 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

22-Mai-06 AEN 0,39 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00B 0,00 0,00 0,00 0,00 0,28 0,00 0,00P 0,77 0,00 0,07 0,84 0,00 0,00 0,00T 0,23 0,00 0,00 0,13 0,00 0,00 0,00

26-Mai-06 AEN 0,37 0,17 0,00 0,54 0,24 0,00 0,00B 0,26 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00P 0,13 0,13 0,00 0,13 0,00 0,00 0,00T 0,35 0,28 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

29-Mai-06 AEN 0,09 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00B 0,22 0,00 0,00 0,34 0,00 0,00 0,00P 0,00 0,00 0,00 0,00 0,24 0,00 0,00T 0,38 0,10 0,00 0,20 0,00 0,00 0,00

01-Jun-06 AEN 0,07 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00B 0,13 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00P 0,00 0,00 0,09 0,00 0,00 0,00 0,00T 0,25 0,26 0,00 0,00 0,28 0,00 0,00

06-Jun-06 AEN 0,00 0,00 0,00 1,09 0,00 0,00 0,00B 0,11 0,00 0,00 1,07 0,00 0,00 0,00P 0,00 0,00 0,00 0,58 0,37 0,00 0,00T 0,14 0,00 0,00 0,60 0,00 0,00 0,00

08-Jun-06 AEN 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00B 0,20 0,00 0,00 0,34 0,00 0,00 0,00P 0,00 0,00 0,00 0,42 0,00 0,00 0,00T 0,00 0,00 0,09 0,00 0,00 0,00 0,00

13-Jun-06 AEN 0,33 0,34 0,00 0,33 0,00 0,00 0,00B 0,25 0,09 0,08 0,12 0,00 0,00 0,00P 0,00 0,00 0,07 0,41 0,00 0,00 0,00T 0,06 0,00 0,00 0,17 0,00 0,00 0,00

16-Jun-06 AEN 0,31 0,00 0,18 0,00 0,00 0,00 0,00B 1,09 0,00 0,00 0,15 0,00 0,00 0,00P 0,68 0,00 0,00 0,46 0,00 0,00 0,00T 1,01 0,12 0,00 0,30 0,00 0,00 0,00

19-Jun-06 AEN 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00B 0,12 0,00 0,00 0,34 0,00 0,00 0,00P 0,05 0,00 0,00 0,35 0,00 0,00 0,00T 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

22-Jun-06 AEN 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00B 0,15 0,16 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00P 0,20 0,11 0,00 0,50 0,00 0,00 0,00T 0,08 0,00 0,00 0,41 0,45 0,00 0,00

26-Jun-06 AEN 0,00 0,11 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00B 0,00 0,18 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00P 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00T 0,00 0,00 0,00 0,16 0,00 0,00 0,00

29-Jun-06 AEN 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Data

Móleculas de origem biológica

Legenda: AEN – AEN; B- Brotomax; P – Puxa; T - Testemunha

Page 62: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

53

Anexo 6 – Resultados das análises físicas e físico-químicas dos frutos, e da análise organoléptica.

Page 63: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

54

Page 64: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

55

Page 65: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

56

Page 66: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

57

Page 67: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

58

Page 68: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

59

Page 69: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

60

A

nexo 7 – R

egistos das características d

os frutos d

e meloeiro.

Fruto

Diâmetro equatorial (cm)

Diâmetro longitudinal (cm)

Forma do fruto: 1 - redondo;5 - oval; 9 - comprido

Cor da casca: 1 - branca; 3 - verde claro; 5 - amarelo; 7 - verde; 9 - verde escuro

Aspecto da casca: 1 - lisa; 5 - com sulcos; 9 - reticulada

Espessura da casca 1 (mm)

Espessura da polpa (relação polpa/sementes)

Cor da polpa: 1 - branca; 3 - branco-esverd.; 5 - verde; 7 - amarelo claro; 9 - salmão

Peso (g)

B+S

1

122,26141,54

53

90,89

35,72/14,803

1070

S

1

116,6122,73

55

90,51

36,43/20,343

930

B+S

1

116,37118,16

53

90,66

32,68/19,603

890

S

1

104,3398,69

15

90,7

30,63/21,753

570

B+S

1

103,22124,93

53

90,63

35,17/17,833

790

S

1

108,43104,63

13

90,56

32,07/19,073

740

B+S

1

118,4109,35

15

90,81

34,83/18,153

930

S

1106,55

117,365

59

0,8632,12/22,26

3740

TESTEMUNHA PUXA BROTOMAX

mod

.

AEN

Page 70: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

62

Anexo 8 – Dados micro-meteorológicos do ensaio de Biofumigação+ solarização e Solarização em 2006

Máx. Mín. Méd. Máx. Mín. Méd. 10-20 30-40 60-100 Máx. Mín. Méd.29-Jun 29,12 26,15 27,63 44,56 33,26 38,91 0,19 0,21 0,34 43,17 22,23 32,7030-Jun 36,28 23,20 29,74 43,33 25,04 34,19 0,45 0,88 0,68 53,88 17,54 35,7101-Jul 40,95 27,96 34,46 46,96 29,83 38,40 0,32 0,43 0,68 50,57 17,94 34,2602-Jul 42,80 30,60 36,70 48,27 31,41 39,84 0,33 0,32 0,68 49,97 20,45 35,2103-Jul 43,32 32,18 37,75 48,11 32,46 40,28 0,32 0,29 0,63 51,64 21,51 36,5804-Jul 44,00 31,46 37,73 48,43 32,73 40,58 0,32 0,28 0,61 52,96 20,51 36,7405-Jul 40,43 26,53 33,48 45,95 29,15 37,55 0,38 0,78 0,63 49,97 17,39 33,6806-Jul 42,92 31,42 37,17 47,68 32,17 39,92 0,25 0,49 0,64 49,82 21,51 35,6707-Jul 44,84 32,92 38,88 49,49 33,05 41,27 0,24 0,40 0,64 52,56 20,76 36,6608-Jul 42,64 33,30 37,97 46,51 33,25 39,88 0,22 0,35 0,64 43,75 19,38 31,5709-Jul 41,64 33,38 37,51 46,29 33,38 39,84 0,20 0,32 0,66 45,24 23,53 34,3910-Jul 44,32 32,71 38,51 48,88 32,74 40,81 0,20 0,30 0,65 48,50 21,71 35,1111-Jul 43,48 30,93 37,21 47,07 34,21 40,64 0,19 0,29 0,64 43,40 24,74 34,0712-Jul 39,98 27,17 33,57 45,97 30,16 38,07 0,23 0,62 0,65 47,46 21,14 34,3013-Jul 42,08 31,58 36,83 46,91 32,79 39,85 0,20 0,34 0,66 46,19 23,39 34,7914-Jul 44,20 32,49 38,34 48,77 32,85 40,81 0,19 0,30 0,66 50,86 20,48 35,6715-Jul 38,24 29,60 33,92 46,85 33,20 40,03 0,26 0,56 0,66 47,58 18,95 33,2716-Jul 39,60 25,82 32,71 44,99 28,44 36,71 0,28 0,60 0,66 49,07 16,16 32,6217-Jul 42,04 30,71 36,38 46,67 31,87 39,27 0,18 0,31 0,65 51,49 20,76 36,1318-Jul 44,40 32,34 38,37 49,04 32,80 40,92 0,18 0,28 0,66 50,31 20,79 35,5519-Jul 46,12 33,95 40,04 50,40 34,02 42,21 0,17 0,28 0,65 52,62 20,97 36,8020-Jul 46,40 34,97 40,69 50,40 34,87 42,64 0,17 0,27 0,63 52,36 21,77 37,0721-Jul 46,76 35,48 41,12 50,45 35,22 42,84 0,16 0,27 0,63 53,57 21,86 37,7222-Jul 45,72 35,21 40,47 49,60 34,82 42,21 0,16 0,26 0,63 48,58 20,53 34,5623-Jul 39,80 29,43 34,62 45,71 34,38 40,04 0,25 0,59 0,65 45,76 19,09 32,4324-Jul 39,13 25,86 32,49 43,90 27,74 35,82 0,26 0,57 0,66 47,58 18,72 33,1525-Jul 41,60 30,54 36,07 46,27 31,31 38,79 0,16 0,28 0,65 45,65 21,51 33,5826-Jul 41,96 31,80 36,88 46,53 32,39 39,46 0,15 0,26 0,63 47,09 21,08 34,0927-Jul 37,03 32,75 34,89 40,38 33,34 36,86 0,15 0,26 0,62 39,28 23,82 31,5528-Jul 39,88 31,05 35,46 43,71 31,61 37,66 0,15 0,25 0,62 44,09 22,58 33,3429-Jul 43,60 31,05 37,32 48,51 31,36 39,94 0,16 0,25 0,61 48,70 18,66 33,6830-Jul 37,92 28,38 33,15 45,81 33,06 39,44 0,25 0,57 0,63 47,15 19,67 33,4131-Jul 39,75 25,20 32,47 44,88 26,65 35,77 0,26 0,57 0,66 47,81 17,51 32,6601-Ago 42,40 29,96 36,18 47,20 30,71 38,96 0,15 0,28 0,64 47,92 17,80 32,8602-Ago 43,92 31,72 37,82 48,53 32,11 40,32 0,15 0,26 0,63 49,45 18,46 33,9603-Ago 44,80 33,40 39,10 49,28 33,69 41,49 0,15 0,26 0,62 48,12 23,18 35,6504-Ago 45,12 34,31 39,72 49,52 34,41 41,97 0,14 0,26 0,62 47,06 22,52 34,7905-Ago 41,28 34,82 38,05 44,85 35,07 39,96 0,14 0,26 0,62 41,56 24,48 33,0206-Ago 37,15 28,38 32,76 41,57 33,83 37,70 0,20 0,54 0,64 40,38 23,47 31,9307-Ago 38,73 25,40 32,06 43,79 27,56 35,67 0,24 0,58 0,65 51,55 20,59 36,0708-Ago 40,75 30,13 35,44 45,41 31,13 38,27 0,15 0,27 0,64 45,10 19,84 32,4709-Ago 39,22 31,17 35,19 42,52 31,74 37,13 0,15 0,26 0,63 42,59 19,64 31,1210-Ago 41,20 31,31 36,25 44,08 31,81 37,95 0,15 0,26 0,62 35,08 22,32 28,7011-Ago 42,76 31,53 37,14 47,33 31,62 39,48 0,15 0,25 0,61 49,51 19,81 34,6612-Ago 44,00 32,89 38,45 49,25 33,03 41,14 0,15 0,25 0,62 48,18 21,46 34,8213-Ago 38,31 29,56 33,94 47,95 33,59 40,77 0,16 0,41 0,63 45,42 20,71 33,0714-Ago 40,30 25,97 33,13 46,53 28,87 37,70 0,21 0,58 0,65 48,38 19,90 34,1415-Ago 42,84 30,99 36,92 48,43 32,32 40,37 0,16 0,28 0,64 49,28 21,14 35,2116-Ago 42,08 32,98 37,53 47,31 33,83 40,57 0,15 0,27 0,63 46,08 23,76 34,9217-Ago 43,96 32,48 38,22 49,31 33,22 41,26 0,16 0,26 0,63 49,59 20,19 34,8918-Ago 44,40 33,00 38,70 49,52 33,73 41,62 0,16 0,26 0,62 48,76 20,45 34,6119-Ago 38,60 33,41 36,00 39,14 34,47 36,81 0,16 0,26 0,62 34,65 21,86 28,2620-Ago 32,93 27,31 30,12 45,87 31,31 38,59 0,21 0,55 0,64 44,78 19,44 32,1121-Ago 37,52 25,26 31,39 43,43 27,60 35,52 0,25 0,59 0,66 43,86 19,18 31,5222-Ago 41,18 29,48 35,33 47,09 31,27 39,18 0,17 0,28 0,65 48,30 21,83 35,0723-Ago 43,20 31,09 37,15 48,59 32,28 40,43 0,17 0,27 0,64 49,74 18,00 33,8724-Ago 42,88 32,87 37,87 47,84 33,66 40,75 0,16 0,26 0,63 48,15 21,08 34,6225-Ago 43,72 32,31 38,01 49,09 33,00 41,05 0,17 0,26 0,62 50,74 16,93 33,8426-Ago 44,04 33,33 38,68 49,01 34,09 41,55 0,17 0,26 0,62 49,10 20,71 34,9127-Ago 38,42 28,93 33,68 46,19 34,21 40,20 0,23 0,58 0,64 45,19 19,70 32,4528-Ago 39,09 25,55 32,32 45,12 27,65 36,39 0,24 0,59 0,66 49,59 18,14 33,8729-Ago 41,67 30,25 35,96 47,44 31,61 39,52 0,16 0,28 0,65 48,90 20,04 34,4730-Ago 41,76 32,10 36,93 46,96 33,37 40,16 0,16 0,27 0,64 45,24 22,64 33,9431-Ago 42,76 32,55 37,66 48,13 33,79 40,96 0,16 0,27 0,63 46,40 22,90 34,65

DataTemperatura do solo (ºC)

Solarização Biofumigação+SolarizaçãoHumidade média solo (m3/m3)

Profundidade (cm)Temperatura do ar (ºC)

Page 71: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

63

Anexo 8 – Dados micro-meteorológicos pós-plantação em 2006

Máx. Mín. Méd. Máx. Mín. Méd. 10-20 30-40 60-100 Máx. Mín. Méd.08-Fev 18,33 8,00 13,16 18,16 7,85 13,01 0,12 0,27 0,53 22,20 9,36 15,7809-Fev 17,33 15,23 16,28 16,96 15,66 16,31 0,14 0,33 0,63 20,22 10,40 15,3110-Fev 19,20 15,13 17,16 18,40 15,41 16,91 0,15 0,30 0,69 28,11 9,48 18,8011-Fev 20,29 15,14 17,72 19,75 15,43 17,59 0,17 0,34 0,73 28,25 7,60 17,9312-Fev 20,42 16,03 18,23 20,04 16,33 18,18 0,18 0,33 0,72 26,29 8,50 17,4013-Fev 20,84 16,12 18,48 20,31 16,52 18,42 0,20 0,28 0,72 29,17 8,21 18,6914-Fev 21,16 16,28 18,72 20,68 16,66 18,67 0,20 0,26 0,67 29,03 8,50 18,7715-Fev 20,36 15,57 17,96 20,13 16,26 18,20 0,20 0,32 0,63 27,47 4,87 16,1716-Fev 19,31 15,93 17,62 19,04 16,54 17,79 0,20 0,26 0,64 29,00 7,29 18,1517-Fev 20,47 15,33 17,90 20,04 15,95 17,99 0,21 0,31 0,64 34,93 5,93 20,4318-Fev 21,80 15,58 18,69 20,99 16,25 18,62 0,22 0,28 0,73 32,83 6,08 19,4619-Fev 21,61 16,86 19,24 21,05 17,31 19,18 0,23 0,33 0,66 33,70 8,64 21,1720-Fev 20,90 15,94 18,42 20,32 16,61 18,46 0,23 0,35 0,71 30,61 4,87 17,7421-Fev 21,39 15,16 18,27 20,48 15,96 18,22 0,22 0,27 0,68 33,09 2,79 17,9422-Fev 21,97 15,65 18,81 20,98 16,32 18,65 0,21 0,25 0,61 33,67 5,21 19,4423-Fev 18,39 15,76 17,07 18,59 16,30 17,45 0,21 0,32 0,65 16,07 4,18 10,1324-Fev 20,40 13,76 17,08 19,44 14,66 17,05 0,20 0,26 0,66 33,21 2,79 18,0025-Fev 17,33 14,81 16,07 17,51 15,33 16,42 0,19 0,25 0,61 17,11 3,28 10,2026-Fev 20,49 14,65 17,57 19,94 15,17 17,55 0,20 0,32 0,66 32,95 7,60 20,2827-Fev 22,07 14,73 18,40 21,00 15,48 18,24 0,21 0,35 0,76 35,14 3,66 19,4028-Fev 18,85 15,85 17,35 18,72 16,33 17,52 0,19 0,27 0,71 35,14 3,66 19,4001-Mar 21,65 15,58 18,61 21,38 16,05 18,72 0,19 0,25 0,62 35,14 3,66 19,4002-Mar 20,95 15,45 18,20 20,94 16,17 18,55 0,19 0,32 0,65 22,46 5,04 13,7503-Mar 21,54 16,34 18,94 21,11 16,92 19,01 0,19 0,26 0,67 33,15 7,00 20,0804-Mar 19,44 17,92 18,68 19,52 18,21 18,86 0,18 0,25 0,61 28,40 3,05 15,7305-Mar 22,14 15,89 19,01 21,69 16,62 19,15 0,18 0,24 0,60 36,03 7,37 21,7006-Mar 21,30 15,98 18,64 21,32 16,62 18,97 0,19 0,32 0,67 22,46 13,80 18,1307-Mar 22,20 16,67 19,43 22,30 17,33 19,82 0,19 0,27 0,70 34,59 6,48 20,5408-Mar 22,88 17,05 19,96 22,93 17,79 20,36 0,19 0,25 0,62 30,67 5,07 17,8709-Mar 21,90 17,28 19,59 21,47 18,05 19,76 0,20 0,32 0,68 30,27 7,63 18,9510-Mar 21,81 16,93 19,37 21,83 17,60 19,72 0,19 0,27 0,70 31,05 6,80 18,9311-Mar 22,77 17,17 19,97 22,62 17,82 20,22 0,19 0,25 0,62 27,16 7,43 17,3012-Mar 23,36 17,82 20,59 23,36 18,42 20,89 0,20 0,25 0,62 27,76 4,64 16,2013-Mar 23,08 18,31 20,69 23,40 18,98 21,19 0,21 0,34 0,68 31,10 7,92 19,5114-Mar 22,48 18,03 20,25 23,15 18,86 21,00 0,20 0,28 0,69 32,40 9,59 21,0015-Mar 21,16 18,18 19,67 21,22 18,94 20,08 0,19 0,26 0,62 29,43 9,13 19,2816-Mar 22,58 18,43 20,50 22,00 18,91 20,46 0,21 0,34 0,67 25,72 7,86 16,7917-Mar 20,46 18,92 19,69 20,62 19,14 19,88 0,21 0,28 0,67 28,97 8,35 18,6618-Mar 23,07 18,28 20,67 22,28 18,59 20,43 0,20 0,26 0,62 31,36 13,25 22,3119-Mar 23,87 18,98 21,42 22,48 19,17 20,82 0,20 0,25 0,61 20,02 14,08 17,0520-Mar 23,58 18,86 21,22 22,43 18,98 20,71 0,21 0,33 0,69 34,59 14,54 24,5721-Mar 23,28 18,76 21,02 22,33 18,98 20,66 0,21 0,27 0,67 34,44 12,53 23,4922-Mar 22,17 17,99 20,08 21,30 18,40 19,85 0,20 0,25 0,62 32,17 10,34 21,2623-Mar 21,71 18,97 20,34 21,01 19,05 20,03 0,22 0,33 0,70 33,64 9,79 21,7224-Mar 24,09 19,08 21,58 23,13 19,18 21,15 0,22 0,28 0,67 29,38 7,23 18,3125-Mar 24,97 19,69 22,33 23,77 19,80 21,79 0,20 0,26 0,62 25,89 13,91 19,9026-Mar 24,30 19,25 21,78 23,09 19,49 21,29 0,19 0,25 0,61 35,48 15,09 25,2927-Mar 23,31 20,03 21,67 22,47 20,09 21,28 0,21 0,35 0,69 35,63 13,85 24,7428-Mar 22,51 18,60 20,55 21,79 18,90 20,35 0,21 0,29 0,65 34,70 10,51 22,6129-Mar 22,02 18,18 20,10 21,34 18,41 19,87 0,19 0,26 0,62 35,34 13,33 24,3430-Mar 22,59 18,57 20,58 22,74 18,64 20,69 0,21 0,35 0,70 30,59 7,11 18,8531-Mar 22,86 19,06 20,96 23,20 19,21 21,20 0,21 0,28 0,67 28,31 7,49 17,90

DataTemperatura do solo (ºC) Humidade média solo (m3/m3) Temperatura do ar (ºC)

Solarização Biofumigação+Solarização Profundidade (cm)

Page 72: “Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta ...20III... · Fevereiro e 17 de Maio com o objectivo de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos

64

Anexo 8 – Dados micro-meteorológicos pós-plantação em 2006 (cont.)

Máx. Mín. Méd. Máx. Mín. Méd. 10-20 30-40 60-100 Máx. Mín. Méd.01-Abr 21,80 19,07 20,43 22,23 19,24 20,74 0,19 0,26 0,63 33,38 11,43 22,4102-Abr 22,40 18,80 20,60 22,47 19,03 20,75 0,18 0,25 0,60 33,35 12,59 22,9703-Abr 22,31 19,91 21,11 22,45 19,98 21,22 0,20 0,34 0,65 26,90 10,94 18,9204-Abr 22,20 19,65 20,93 22,60 19,75 21,17 0,21 0,29 0,64 36,11 10,34 23,2305-Abr 21,49 19,71 20,60 21,60 20,07 20,84 0,19 0,26 0,61 30,96 15,55 23,2606-Abr 21,21 19,21 20,21 21,43 19,60 20,52 0,21 0,34 0,68 29,03 13,13 21,0807-Abr 21,46 18,96 20,21 21,80 19,23 20,52 0,21 0,27 0,66 27,30 15,52 21,4108-Abr 21,34 18,76 20,05 21,64 19,02 20,33 0,18 0,25 0,61 25,75 14,95 20,3509-Abr 20,19 18,27 19,23 20,55 18,50 19,53 0,17 0,24 0,55 28,02 12,18 20,1010-Abr 21,02 18,19 19,60 21,08 18,35 19,71 0,19 0,35 0,61 27,53 10,80 19,1711-Abr 21,12 18,54 19,83 21,06 18,66 19,86 0,20 0,29 0,68 27,16 8,52 17,8412-Abr 21,07 18,57 19,82 20,82 18,55 19,68 0,19 0,26 0,61 29,89 10,28 20,0913-Abr 21,17 18,60 19,88 20,71 18,50 19,60 0,20 0,33 0,69 27,68 10,48 19,0814-Abr 20,25 19,41 19,83 20,03 19,26 19,64 0,20 0,28 0,71 29,12 9,99 19,5615-Abr 20,77 18,10 19,43 20,45 18,10 19,28 0,19 0,26 0,62 29,78 9,68 19,7316-Abr 20,53 18,15 19,34 19,89 18,04 18,97 0,17 0,24 0,58 22,52 15,98 19,2517-Abr 20,25 18,04 19,14 19,46 17,79 18,63 0,17 0,30 0,58 30,50 9,30 19,9018-Abr 20,32 18,22 19,27 19,53 18,00 18,77 0,17 0,26 0,58 29,89 9,24 19,5719-Abr 21,44 18,45 19,95 20,24 18,27 19,26 0,16 0,24 0,49 27,65 9,82 18,7420-Abr 20,96 18,77 19,87 20,00 18,38 19,19 0,16 0,31 0,58 27,22 10,89 19,0621-Abr 20,39 18,72 19,55 19,60 18,28 18,94 0,18 0,26 0,51 32,11 11,55 21,8322-Abr 19,18 17,86 18,52 18,88 17,56 18,22 0,16 0,24 0,47 27,50 11,69 19,6023-Abr 18,74 17,42 18,08 18,22 17,24 17,73 0,15 0,23 0,45 27,42 11,06 19,2424-Abr 20,40 17,97 19,18 19,52 17,70 18,61 0,17 0,33 0,51 22,58 8,24 15,4125-Abr 20,91 18,62 19,76 20,01 18,30 19,16 0,17 0,26 0,48 26,93 11,15 19,0426-Abr 21,36 18,88 20,12 20,31 18,54 19,43 0,15 0,23 0,44 28,80 14,14 21,4727-Abr 21,52 19,30 20,41 20,80 19,02 19,91 0,15 0,25 0,46 28,57 12,41 20,4928-Abr 21,71 18,97 20,34 20,54 18,67 19,61 0,14 0,21 0,44 29,89 12,61 21,2529-Abr 21,42 19,35 20,38 20,50 18,83 19,66 0,13 0,18 0,43 30,96 15,12 23,0430-Abr 22,50 18,97 20,73 21,07 18,56 19,81 0,11 0,17 0,42 27,53 9,99 18,7601-Mai 22,92 19,46 21,19 21,35 18,88 20,11 0,13 0,23 0,49 28,57 12,87 20,7202-Mai 21,78 19,74 20,76 20,68 19,03 19,86 0,14 0,27 0,48 31,28 10,92 21,1003-Mai 20,67 19,42 20,04 20,03 18,97 19,50 0,14 0,23 0,43 32,75 10,89 21,8204-Mai 21,10 18,83 19,96 19,94 18,31 19,13 0,15 0,32 0,47 26,90 12,93 19,9205-Mai 21,75 18,81 20,28 20,20 18,23 19,22 0,15 0,25 0,44 23,85 13,28 18,5706-Mai 22,69 19,54 21,11 20,74 18,80 19,77 0,13 0,20 0,42 27,79 10,60 19,2007-Mai 23,66 19,81 21,73 21,28 18,94 20,11 0,12 0,18 0,41 31,28 10,48 20,8808-Mai 23,03 20,22 21,62 21,05 19,25 20,15 0,14 0,32 0,54 33,06 14,26 23,6609-Mai 23,30 20,10 21,70 21,20 19,23 20,22 0,16 0,26 0,45 36,46 10,60 23,5310-Mai 23,29 20,22 21,76 21,09 19,25 20,17 0,14 0,20 0,42 29,03 11,81 20,4211-Mai 23,37 20,62 21,99 21,32 19,64 20,48 0,15 0,27 0,49 32,57 11,66 22,1212-Mai 23,57 20,71 22,14 21,66 19,81 20,74 0,15 0,23 0,43 29,32 12,12 20,7213-Mai 24,41 20,59 22,50 22,13 19,78 20,96 0,13 0,18 0,41 28,48 15,15 21,8214-Mai 24,66 21,02 22,84 22,40 20,03 21,22 0,11 0,17 0,40 32,00 14,03 23,0215-Mai 24,58 21,06 22,82 22,42 20,08 21,25 0,12 0,26 0,48 36,29 12,93 24,6116-Mai 25,01 21,50 23,26 22,74 20,49 21,62 0,13 0,21 0,41 34,16 13,16 23,6617-Mai 25,03 22,24 23,64 23,17 21,19 22,18 0,13 0,24 0,46 31,82 11,92 21,8718-Mai 25,30 22,84 24,07 23,42 21,84 22,63 0,13 0,20 0,40 32,95 14,43 23,6919-Mai 25,79 22,19 23,99 23,53 21,21 22,37 0,14 0,31 0,50 37,24 17,74 27,4920-Mai 25,54 22,36 23,95 23,33 21,36 22,35 0,14 0,24 0,43 35,16 20,82 27,9921-Mai 25,91 22,66 24,28 23,55 21,44 22,50 0,12 0,19 0,40 34,24 16,44 25,3422-Mai 25,45 22,44 23,94 23,20 21,34 22,27 0,12 0,26 0,46 34,19 15,21 24,7023-Mai 25,61 21,72 23,66 23,24 20,81 22,03 0,12 0,22 0,40 34,39 14,69 24,5424-Mai 26,21 21,88 24,04 23,44 20,94 22,19 0,13 0,27 0,47 31,36 14,34 22,8525-Mai 26,57 22,17 24,37 23,34 20,97 22,16 0,13 0,22 0,40 31,25 13,62 22,4426-Mai 25,84 22,74 24,29 23,13 21,30 22,22 0,14 0,29 0,47 32,31 15,12 23,7227-Mai 25,75 22,99 24,37 23,29 21,67 22,48 0,14 0,23 0,41 32,34 12,33 22,3428-Mai 27,25 23,51 25,38 24,54 22,16 23,35 0,12 0,18 0,39 29,29 15,67 22,4829-Mai 26,63 23,86 25,24 24,15 22,44 23,30 0,14 0,33 0,50 30,21 17,91 24,0630-Mai 25,07 23,73 24,40 23,53 22,57 23,05 0,15 0,28 0,44 33,90 21,60 27,7531-Mai 26,18 23,00 24,59 23,80 22,07 22,94 0,16 0,30 0,46 29,00 17,34 23,1701-Jun 24,71 22,89 23,80 23,10 21,81 22,45 0,16 0,25 0,42 27,82 19,81 23,8202-Jun 26,67 22,05 24,36 23,93 21,26 22,59 0,17 0,33 0,53 30,15 18,58 24,3703-Jun 27,86 23,24 25,55 24,65 21,97 23,31 0,17 0,26 0,45 25,17 14,34 19,7604-Jun 27,32 23,70 25,51 24,85 22,22 23,54 0,15 0,21 0,41 32,14 14,43 23,2905-Jun 27,81 23,58 25,70 25,10 22,43 23,77 0,17 0,34 0,52 32,95 15,96 24,4606-Jun 26,77 24,09 25,43 24,45 22,74 23,59 0,17 0,28 0,45 31,10 15,55 23,3307-Jun 28,02 23,83 25,93 25,05 22,54 23,79 0,18 0,33 0,50 33,23 15,21 24,2208-Jun 28,66 24,20 26,43 25,49 22,70 24,09 0,18 0,28 0,46 29,49 17,60 23,5509-Jun 28,13 24,62 26,38 25,20 22,97 24,09 0,19 0,33 0,49 33,32 16,70 25,0110-Jun 28,42 24,50 26,46 25,47 22,92 24,19 0,18 0,28 0,46 34,30 14,77 24,5411-Jun 29,53 24,86 27,19 26,41 23,19 24,80 0,16 0,23 0,42 31,74 15,72 23,73

DataTemperatura do solo (ºC) Humidade média solo (m3/m3) Temperatura do ar (ºC)

Solarização Biofumigação+Solarização Profundidade (cm)