Variedades

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Variedades Linguísticas

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Para início de conversaEm contato com outras pessoas

vamos ampliando nosso vocabulário e também percebemos que nem todo mundo fala igual a outro, ou seja, há uma variedade de expressão dentro da própria língua.

Há pessoas que falam de modo diferente por serem de outras cidades ou regiões do país, por terem idade diferente da nossa ou por fazerem parte de outro grupo ou classe social. Essas diferenças no uso da língua constituem as variedades linguísticas.

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ConceituandoVariedades linguísticas são as

variações que uma língua apresenta em função de fatores linguísticos e extralinguísticos (sociais) que condicionam, ou seja, propiciam as diferentes formas manifestação verbal.

Em relação à influência de aspectos sociais na variação da língua, podemos falar de fatores ligados tanto à história de vida do sujeito quanto aos grupos sociais a que ele pertence: região em que nasceu/vive, idade, gênero (sexo), profissão, classe social, grau de escolaridade etc

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A variação linguística não é condicionada por um fator apenas, mas sempre por um conjunto de fatores.

A maneira como você fala, então, acontece por causa da sua idade, da sua escolaridade, do lugar em que você nasceu/vive e também depende de com quem e em que situação você está.

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Variação Linguística: Dialetos e Registros

Há dois tipos básicos de variação linguística: os dialetos e os registros.

Dialetos são variedades originadas das diferenças de territorial (regional), social, de idade, de sexo, de geração e de função.

Registros são classificadas de três formas: grau de formalismo, modo e sintonia.

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1. Dialeto regional

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2. Dialeto social

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3. Dialeto de idade

E, aí, tio, pode me passar o catchup?

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4. Dialeto de sexo

Comprei uma blusinha linda!

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5. Dialeto de geração

Cantiga de Amor (D. Diniz)

Hun tal homem sei eu, ai, bem talhada,

Que por vós tem a as morte chegada;

Vêdes quem é e seed’ em nembrada:Eu, mia dona!

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6. Dialeto de função

“ Nós queremos que o povo desta cidade se sinta seguro. Por isso, reforçamos e aparelhamos nossa polícia para que possa dar maior segurança aos cidadãos.”

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O registro ocorrem de acordo com o grau de formalidade existente na situação de comunicação:

1.a formalidade existente na situação;2.a modalidade de uso da língua:

registro oral ou escrito; 3.a sintonia entre os interlocutores,

que envolve aspectos como graus de cortesia, deferência, tecnicidade (domínio de um vocabulário específico de algum campo científico, por exemplo) etc.

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1. Quanto ao grau de formalidade:

FORMAL: caracterizado pelo uso mais elaborado, mais monitorado da língua, marcado pela proximidade com a variedade culta. É o caso, por exemplo, da língua empregada em alguns artigos, editoriais, reportagens, de jornais e revistas;

INFORMAL: caracterizado pelo uso menos elaborado, menos monitorado da língua, marcado por construções simplificadas, abreviações, etc. É o caso, por exemplo, da língua empregada em correspondência entre amigos ou membros da família.

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2. Quanto à modalidade de uso da línguaORAL: conta com a interação

imediata entre os interlocutores; é o uso da palavra falada;

ESCRITA: caracteriza-se pelo distanciamento entre os interlocutores: o produtor escreve em um tempo diferente daquele em que vai ser lido pelo leitor.

.

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3. Quanto à sintonia entre os interlocutores:

Diz respeito à consideração da imagem que um interlocutor tem do outro.

Assim, se uma pessoa encontra um amigo seu, que gosta de forró, poderá falar:

– E aí, macho véi? Tu vai pro Aviões?

Uma pessoa deseja falar naquele momento com outra pessoa e diz: - Oi, gostaria de ter uma palavra com você.O verbo é empregado no passado por demonstrar deferência, polidez.

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Norma LinguísticaNORMA PADRÃO – variedade da língua

registrada na Gramática Normativa. Essa variedade é idealizada e, portanto, nem sempre coincide com os usos reais da língua. Essa variante é considerada de prestígio.

NORMA CULTA – uso que os falantes cultos (aqueles que têm nível superior completo) fazem da norma padrão. Essa variedade é considerada real, uma vez que acompanha as modificações por que passa a língua no decorrer do tempo. Assim como a norma padrão, a norma culta é prestigiada socialmente.

NORMA NÃO-PADRÃO – é a variedade linguística utilizada por falantes não escolarizados ou pouco escolarizados. Essa variante é estigmatizada socialmente.

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Os recursos linguísticos pertencentes aos tipos de norma são, do ponto de vista linguístico (comunicacional), equivalentes, mas adquirem valores sociais diferentes, em virtude do prestígio de alguns usos em detrimento de outros, estigmatizados. Isso quer dizer que formas diferentes podem até comunicar a mesma coisa, mas não são aceitas da mesma maneira.

Vejamos um exemplo. Observe os enunciados seguintes:

→ Nós cantamos a noite toda.→ Nós cantamo a noite toda.→ Nós cantemo a noite toda.

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O estudo da norma padrão tem a finalidade de condenar ou eliminar a língua que falamos em nossa família ou em nossa comunidade?

Qual a finalidade da norma padrão para um país? E para a/o cidad(ã)ão? Para o curso que você agora cursa?

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ATIVIDADES : VARIAÇÃO

LINGUÍSTICA

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01. O personagem Chico Bento pode ser considerado um típico habitante da zona rural, comumente chamado de “roceiro” ou “caipira”. Considerando a sua fala, essa tipicidade é confirmada primordialmente pela:

A) transcrição da fala característica de áreas rurais. B) redução do pronome “você” para “ocê”, comum nas comunidades rurais. C) emprego de elementos que caracterizam sua linguagem como coloquial. D) escolha de palavras ligadas ao meio rural, incomuns nos meios urbanos. E) utilização da palavra “coisa”, pouco frequente nas zonas mais urbanizadas.

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02. O viajante chegou numa cidade e perguntou o que tinha pra se fazer ali, pra móde distrair um pouquinho. Logo lhe disseram que havia lá no arrabalde da cidade uma rinha de galo. Lugar onde colocam os coitados para brigar. (Almanaque Brasil de Cultura Popular, n.º 84, mar/2006).

A expressão empregada pelo autor para registrar uma fala tipicamente caipira é:

A) “pra móde distrair” 

B) “arrebalde da cidade”

C) “rinha de galo”

D) “distrair um pouquinho”

E) “logo lhe disseram”

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03. Leia:Depoimento do Zé da Ilha“Seu doutor, o patuá é o seguinte: depois de um gelo da coitadinha, resolvi esquiar e caçar outra cabrocha que preparasse a marmita e mandasse o meu linho no sabão.”(Correio da Manhã - Rio de Janeiro).O texto acima retrata a fala de uma pessoa, na década de 60, que utilizava muitas gírias em seu linguajar. Ao ler o texto, supõe-se que a pessoa pertence a um grupo de:

A) malandrosB) ExecutivosC) donas de casaD) ProfessoresE) médicos.

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04..Antigamente

 Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: completam primaveras, em geral dezoito.

Carlos Drummond de Andrade.

As expressões mademoiselles, mimosas, prendadas constituem um recurso usado pelo autor para explorar a mudança da língua no seu aspecto:

A) espacial

B) Histórico

C) Profissional

D) Individual

E) fonético

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Aí, galera

Jogadores de futebol podem ser vítimas de estereotipação. Por exemplo, você pode imaginar um jogador de futebol dizendo ‘estereotipação’? E, no entanto, por que não?– Aí, campeão. Uma palavrinha pra galera.– Minha saudação aos aficionados do clube aos demais esportistas, aqui presentes ou no recesso dos seus lares.– Como é?– Aí, galera.– Quais são as instruções do técnico?– Nosso treinador vaticinou que, com um trabalho de contenção coordenada, com energia otimizada, na zona de preparação, aumentam as probabilidades de, recuperado o esférico, concatenarmos um contragolpe agudo com parcimônia de meios e extrema objetividade, valendo-nos da desestruturação momentânea do sistema oposto, surpreendido pela reversão inesperada do fluxo da ação.– Ahn?– É pra dividir no meio e ir pra cima pra pegá eles sem calça.– Certo. Você quer dizer mais alguma coisa?– Posso dirigir uma mensagem de caráter sentimental, algo banal, talvez mesmo previsível e piegas, a uma pessoa à qual sou ligado por razões, inclusive, genéticas?– Pode.– Uma saudação para a minha genitora.– Como é?– Alô, mamãe!– Estou vendo que você é um, um...– Um jogador que confunde o entrevistador, pois não corresponde à expectativa de que o atleta seja um ser algo primitivo com dificuldade de expressão e assim sabota a estereotipação?– Estereoquê?– Um chato?– Isso.(VERISSIMO, Luis Fernando. In: Correio Brasiliense, 12/maio/1998.)

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2) Luis Fernando Veríssimo constrói o humor por apresentar um jogador de futebol que não corresponde à imagem que normalmente se faz desse tipo de atleta.a) Qual é essa imagem?

b) Que tipo de linguagem se esperaria que um jogador de futebol utilizasse?

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De volta! (Tô mortu naum misera!)

9 março, 2010

É interessante como até hoje os posts da professora toda enfiada dançarina estão vivos aqui no Perdido. nunca achei que uma bunda ia render tanta coisa por tanto tempo

Bom galera, to vivo, ainda em Salvador, ainda o melhor amigo do google maps, e depois de tomar um chá de vergonha na cara decidi que era hora de dar continuidade a essa joça ao Perdido.

Vamo nessa… miseeeeeeraaaa!