Vivacidade ed. 73 - Agosto 2012

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VIVA CIDADE NOVO HORÁRIO ATENDIMENTO AO PÚBLICO Sempre a pensar em SI 800 206 438 Avarias ou Roturas 24h 808 201 994 Leituras das 8:30h às 17:30h (dias úteis) www.aguasdegondomar.pt A partir de 1 de Agosto estamos disponíveis para o atender 30 minutos mais cedo 8:30h às 16:00h Inscreve-te já! Explicações Sala de Estudo das 7:30h às 20:00h Almoço e Transporte Disponíveis Av. Prof. Aníbal Cavaco Silva, 41 4435-127 Rio Tinto Telf: 22 092 40 97 Telm: 91 813 49 96 (junto à estação do Metro da Venda Nova) [email protected] www.atelierdosaber.pt atelierdosabergondomar Informação de Rio Tinto e Baguim do Monte Acordos com: Allianz • SAMS Quadros • Seguradoras • GNR • CGD • ADM • Segurança Social • Associações Socorros Mútuos RIO TINTO 224 893 329 BAGUIM DO MONTE 224 893 477 GONDOMAR 224 637 651 ERMESINDE 220 963 747 MATOSINHOS 220 926 562 Óptica Lisboa R ua da Granja, 555 • 4435-269 Rio Tinto • e-mail: [email protected] • Telm.: 93 314 42 46 • Telf.:229 734 079 • Fax: 229 734 080 Recolha de paletes●plástico●cartão Compra, venda e reparação de paletes Tratamento HT de acordo com NIMF-15 Mensal Ano 7 - nº 73 Diretor: Miguel Almeida [email protected] Quinta-Feira 02 Agosto 2012 0,50€ Ligação entre Parque Nascente e rotunda de Rebordãos pronta em Setembro Página 15 Jorge Madureira é o novo presidente do Sport Clube de Rio Tinto Faleceu Artur Monteiro ex-presidente do Sport Clube de Rio Tinto Página 10 Página 5 O Fado vai estar em Gondomar Página 11 www.vivacidade.org

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Vivacidade ed. 73 - Agosto 2012

Transcript of Vivacidade ed. 73 - Agosto 2012

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VIVA CIDADE NOVO HORÁRIO

ATENDIMENTO AO PÚBLICO

Sempre a pensar em SI

800 206 438Avarias ou Roturas 24h

808 201 994Leituras das 8:30h às 17:30h(dias úteis)

www.aguasdegondomar.pt

A partir de 1 de Agosto estamos disponíveis para o atender

30 minutos mais cedo

8:30h às 16:00h Inscreve-te já!

ExplicaçõesSala de Estudodas 7:30h às 20:00hAlmoço e Transporte Disponíveis

Av. Prof. Aníbal Cavaco Silva, 41 • 4435-127 Rio TintoTelf: 22 092 40 97 • Telm: 91 813 49 96

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Informação de Rio Tinto e Baguim do Monte

Acordos com: Allianz • SAMS Quadros • Seguradoras • GNR • CGD • ADM • Segurança Social • Associações Socorros Mútuos

RIO TINTO224 893 329

BAGUIM DO MONTE224 893 477

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Recolha de paletes●plástico●cartãoCompra, venda e reparação de paletesTratamento HT de acordo com NIMF-15

MensalAno 7 - nº 73

Diretor: Miguel [email protected]

Quinta-Feira02 Agosto 2012 0,50€

Ligação entre Parque Nascente e rotunda de Rebordãos pronta em Setembro

Página15

Jorge Madureira é o novo presidente do Sport Clube de Rio Tinto

Faleceu Artur Monteiro ex-presidente do Sport Clube de Rio Tinto

Página10

Página5 O Fado vai estar

em GondomarPágina 11

www.vivacidade.org

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2 informação VivacidadeQuinta-feira, 02 de Agosto 2012

Ficha TécnicaRegisto no ICS/ERC 124.920Depósito Legal: 250931/06Diretor: Augusto Miguel Silva Almeida (TE873)Edição, Redação, Administração e Propriedade do título: Vivacidade, Sociedade de Comunicação

Social, S.A.Administrador: José Ângelo da Costa PintoDetentores com mais de 10% do capital social: Josorac SGPS, SASede de Redação: Rua do Niassa, 133, Sala 3 4250-331 PORTOTelefone: 22 832 9259 Fax: 22 832 9266

Colaboradores: Alfredo Correia, Álvaro Gonçalves, Alzira Rocha, André Campos, António Costa, António de Sousa, Bruno Oliveira, Carlos Aires, Domingos Gomes, Fernando Nelson, Fernando Silva, Goreti Teixeira, Henrique de Villalva, Joaquim de Figueiredo, Joana Silva, José António Ferreira, Juliana Ferreira, Leandro Soares, Leonardo Júnior, Luís Alves, Luís Morais Ferreira, Luísa Sá Santos,

Manuel de Matos, Manuel Oliveira, Manuel Teixeira, Mário Magalhães, Miguel Almeida, Pedro Costa, Ricardo Caldas, Rita Ferraz, Sandra Neves, Susana Ferreira e Zulmiro Barbosa.Impressão: UnipressTiragem: 10 mil exemplaresSítio na Internet: www.vivacidade.orgE-mail: [email protected]

Caros Leitores,Apesar do período de férias, não se sente o tradicional abandono a que a cidade parecia destinada todos os anos por esta altura.Uma maior racionalidade financei-ra leva a que as pessoas aproveitem melhor os recursos que têm ao seu dispor e que com um consumo de dinheiro muito mais baixo acabem por conseguir obter os mesmos re-sultados que uma viagem ao Brasil ou um cruzeiro nas Caraíbas: um bom bronzeado, descanso e paz de espírito para que se recuperem as forças para a nova época.A cidade coloca ao dispor das pes-soas um muito bom conjunto de recursos e eventos, alguns dos quais damos nota nesta edição, como a Grande Gala do Fado ou a Festa da Cerveja e dos Petiscos. Mas para além destes, salienta-se a existência do Metro, com acesso direto às me-lhores praias do Norte do país e que muitas pessoas estão a aproveitar de-vidamente.Com muito ou pouco dinheiro, é importante recuperar forças para o trabalho que aí vêm e que todos sa-bemos não vai ser fácil.Mas o país, principalmente os Portu-gueses, merecem o esforço que todos estamos a fazer, espero apenas que também haja espaço para se aprecia-rem os resultados.

EditorialJosé Ângelo Pinto

Administrador da Vivacidade, SA.Economista e Docente Universitário

Alerte para o que está bem e denuncie o que está mal.Envie-nos as suas fotos para [email protected]

As passadeiras de Rio Tinto vão voltar a ‘ter cor’. Os servi-ços de sinalização da Câmara Muni-cipal de Gondomar

iniciaram nas últimas semanas a remarcação de várias passadeiras da freguesia, serviço que segundo a Junta de Freguesia de Rio Tinto já não se fazia desde 2010.

Em estado de aban-dono, este prédio edificado para habi-tação, na Rua Poe-tisa Natália Correia em Rio Tinto, tem

a sua construção suspensa desde 2002. Já foi palco de incêndios e várias vezes alvo de queixas à Câ-mara Municipal de Gondomar, por parte da Junta de Freguesia de Rio Tinto. Como este, vários ou-tros prédios estão em situação se-melhante na freguesia.

positivo...

negativo...

(Continuação) A última carta de em-prazamento que encontramos legível referente a estes casais data do ano de 1526. Neste documento, Maria Eanes, mulher de avançada idade e viúva de Martim Fernandes de Sevilhães, sendo também a última pessoa com direito ao dito prazo, largava a exploração dos casais da Ferraria e da Lâmpada, onde morava neste último, nos seus filhos João Martins e Filipa Fernandes, espo-sos e mais uma pessoa. João Martins e sua esposa Branca Rodrigues ficaram com o prazo do Casal da Ferraria, o prazo do Casal da Lâmpada ficou para Filipa Fernandes e Henrique Fernan-des seu marido. O Casal da Ferraria e o Casal da Lâmpada pagariam de renda anual ao Mosteiro de Rio Tinto doze al-

queires (antiga medida de capacidade) de trigo, dez alqueires de centeio, trinta alqueires de milho e oito jeiras (quatro com bois e quatro com o corpo), foros antigos dos maravedis, quatro galinhas e sessenta reais. Este último documen-to é importante por várias razões. A primeira é a de constatarmos quais as monjas que faziam parte do cabido do Mosteiro de Rio Tinto, estando aqui to-das nomeadas, a segunda é a de termos uma localização definida quanto ao lu-gar onde se situava o Casal da Ferraria, o qual estava no caminho que «vay do mosteiro pêra Sam Mamede todo aa maaom direita pêra cima», o que nos permite localizar com relativa precisão o local onde estava erigido o Mosteiro de S. Cristóvão de Rio Tinto, a tercei-

ra foi a de constatar uma condição ju-rídica hoje ainda existente quando se redigem escrituras de doação, a figura jurídica da “reserva de vida”, ou seja, nesta carta de emprazamento de 1526, os emprazantes obrigaram-se perante o proprietário dos referidos casais – o Mosteiro de Rio Tinto - a manter no Casal da Lâmpada a idosa Maria Ea-nes e a darem-lhe cada um dos filhos uma espécie de renda anual enquanto ela estivesse viva, a qual era constituída por vinte medidas de pão “terçado” de milho e centeio, dois almudes (medida de capacidade para líquidos) de vinho e a semearem-lhe um alqueire de linho cada um.

Professor, Escritor e Historiador

Os casais da Ferraria e da Lâmpada em Sevilhães Memórias do nosso passadoPaulo Santos Silva

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3VivacidadeQuinta-feira, 02 de Agosto 2012 publicidade

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Em busca da aliciante tarefa de per-correr as memórias de um rio com His-tória, com ela marcámos encontro.

No local e hora aprazados, lá surgiu, lesta e bem disposta, com um sorriso nos lábios, pronta a recordar um tempo que, por difícil, não lhe deixou as me-lhores recordações…

Nasceu, cresceu e vive no Caneiro, a zona onde havia mais lavadeiras.

Chama-se Manuela Rodrigues e tem 71 anos. Trabalhou no comércio, no Porto.

É neta de uma lavadeira, Rita Ferrei-ra de Almeida, a “Rita Peliqueira” (alcu-nha que lhe adveio do facto de os ante-passados trabalharem com peles).

Recordou que a avó lavou para fora entre os 10 e os 75 anos…

Vida dura, de grande sacrifício, em que se cumpria um ritual próprio, que nos descreveu.

À 2ª feira iam, de porta em porta, buscar a roupa às freguesas, que eram todas do Porto; à 3ª feira, ensaboavam-na; à 4ª feira, coravam-na…

Mas, como a roupa devia brilhar de tanta brancura, o “florete” (leia-se clore-to) entrava em ação – cinco tostões do

produto que ela, a pequena Manuela, ia buscar, para a mãe e para as vizinhas, também elas lavadeiras, à Drogaria do Sr. Albino, perto da Estação, e o milagre acontecia.

O rio de águas transparentes sempre presente nestas vidas que dele depen-diam para sobreviver …

Para lavar, serviam-se de um caixote

onde se ajoelhavam, cada uma frente à pedra pessoal e intransmissível, que só com autorização expressa podia ser uti-lizada por outras; com uma maça, ba-tiam a roupa para lhe retirar a sujidade.

Depois de recolhida, ensaboada, co-

rada, branqueada e seca, a roupa era de-volvida às freguesas (diziam dar a roupa “ao rol”). E nova Via Sacra se realizava, a pé, como convém, entre o Caneiro e as várias estações ou “capelas”, as casas das senhoras.

Recordou outras lavadeiras: a Ti Emília do Letré, a Ti Esperança Carra Velha, a Ti Custódia Barbada, a Ti Me-

lindra Restiva…No chamado rio da Bica, (afinal uma

nascente na margem esquerda do rio Tinto),  mostrou – nos as pedras onde elas lavavam…

Surpreendidos, encontrámos uma “la-

vadeira” da nova geração, a D. Manuela Fareias, também ela filha de uma lavadei-ra dos velhos tempos, a Ti Maria Fareias.

Saudosa de um rio límpido, com o qual as populações amorosamente conviviam, festejando por exemplo o S. João, a D. Manuela, perante a nossa questão de saber se conhece canções li-gadas ao rio, respondeu:

- Não me recordo de qualquer canti-ga associada às lavadeiras, mas também não havia grandes razões para cantorias, porque a vida era muito dura.

Convenhamos que dez tostões (meta-de da centésima parte do euro) por um lençol, com viagens de ida e volta, traba-lho e produtos incluídos era bem pouco.

Vida dura a de lavadeira!Mas, como diria Galileu, todavia elas

cantavam:“Fui lavar ao rio TintoCheguei lá sem o sabãoLavei a roupa com rosasFicou-me o cheiro na mão”

A partir da Entrevista realizada por António Moreira e Fátima Silva no dia 9 de Fevereiro de 2012

Fátima Silva

4 opinião / informação VivacidadeQuinta-feira, 02 de Agosto 2012

Memórias das lavadeiras do rio Tinto

Assembleia-Geral OrdináriaDe Harmonia com o estipulado no número 3, do Artigo 36° dos Estatutos, convoco os senhores Associados, a reunir em Sessão Extraordinária da Assembleia Geral no Salão Nobre da Junta de Freguesia de Rio Tinto, sito no Largo do Mosteiro, s/n, em Rio Tinto no dia 3 de Agosto de 2012, às 20,00 Horas, com a seguinte:Ordem de trabalhos

1. Apreciação, Discussão e Votação da proposta da Direcção de alteração global dos Estatutos, conforme estabelece o artigo 68.º dos Estatutos.2. Apreciação, Discussão e Votação da proposta da Direcção de alteração global dos Regulamentos de (Benefícios, conforme estabelece o artigo 68.º dos Estatutos.Não estando presente mais de metade dos Associados efectivos, a Assembleia funcio-nará às 21,00 horas, com qualquer número de presenças, conforme estabelece o número 1 do Artigo 37º dos Estatutos

Observações: Segundo os Estatutos, a assembleia-geral é constituída por todos os sócios maiores ou emancipados no pleno gozo dos seus direitos sociais.Consideram-se como sócios no pleno gozo dos seus direitos os que, admitidos há pelo menos doze meses, tiverem as suas quotas em dia (última quota paga relativa ao mês de Maio de 2012) e não se encontrem suspensos, inclusive todos os órgãos sociais que se encontrem nestas condições.Incorrem na perda temporária de direitos os associados que, tenham um débito superior a três meses. O débito superior a 3 meses pode ser amortizado de uma só vez; porém, a amortização desse débito é feita à razão de três quotas mensais, só depois os associados reentrarão no pleno gozo dos seus direitos.Os Associados deverão apresentar a última quota paga, acompanhada de um documento de identificação com fotografia (Bilhete de Identidade, Cartão do Cidadão, Passaporte ou Carta de Condução)

Rio Tinto, 16 de Julho de 2012

Pela décima vez em Gondomar, a ‘Fes-ta da Cerveja e dos Petiscos’ traz litros de cerveja e fervor ao concelho com animação durante oito noites. O pavilhão Multiusos acolheu de 26 a 29 de julho a primeira parte da festa com a atuação do ‘Grupo de Dança de Zebreiros’, dos ‘Under Fire & Two Gene-rations – Bombeiros Voluntários de Gondo-mar’ , das ‘Dancingstars’ e com atividades do ‘Centro Social de Soutelo’.

A ‘Festa da Cerveja’ está pela terceira vez no pavilhão e Graciano Martinho, presiden-te da Associação Comercial e Industrial de Gondomar (ACIG) – organizadora do even-to - justifica a localização. “O tempo tam-bém tem estado muito incerto e dado que o investimento tem que ser feito com muito cuidado – até pela conjuntura atual – não quisemos arriscar e então solicitámos à Câ-mara a cedência do espaço.”

“A Festa da Cerveja e dos Petiscos, como o nome diz já explica tudo, tem 5 espaços de venda cá de Gondomar e uma animação que vai passar por 12 associações culturais e recreativas do concelho, onde os seus alu-nos vão demonstrar as suas habilidades no aspeto da dança, do teatro, da ginástica e da animação, porque conforme já tinha dito,

a conjuntura não permite grandes investi-mentos”, explicou o presidente da ACIG.

A segunda ‘ronda’ da festa começa no dia 2 de agosto e termina no dia 5. Para além da cerveja e de alguns petiscos como sandes, leitão e ‘snacks’, o serão vai ser complemen-tado com mais atuações. Desta vez, no dia 2, o público poderá assistir a uma demons-tração de ‘Taekwondo’. Já no dia 3, S. Pedro da Cova vai ao Multiusos com ‘Espírito de Dança CDR Passal’ e dia 4 a Associação Vai Avante apresenta diversas atividades. A úl-tima noite do dia 5 pertence à Associação Recreativa Ferreirinha.

No que diz respeito à afluência do pú-blico, Graciano Martinho disse que “faz bem as contas.” “Temos mil lugares senta-dos no espaço. Especialmente às sextas, sá-bados e domingos os lugares estão sempre cheios. Não acredito que essas pessoas que ocupam os lugares estejam das 8h à meia noite lá sentados. Se o espaço renovar três vezes estamos a falar de 3 mil pessoas. Em 8 dias estamos a falar de 24 mil pessoas”, afirmou.

(Fotografias em facebook.com/jornal-vivacidade)

Ricardo Vieira Caldas

Festa da Cerveja e dos Petiscos 2012Cerveja e animação no Multiusos

Page 5: Vivacidade ed. 73 - Agosto 2012

5VivacidadeQuinta-feira, 02 de Agosto 2012 entrevista / informação

O ex-presidente do Sport Clube de Rio Tinto, Artur Monteiro, faleceu no dia 30 de Julho vítima de doença prolongada. Consi-derado como “a pessoa que mais tempo es-teve no clube”, Artur Monteiro foi jogador e presidente durante cerca de 30 anos no Sport. Há três meses foi internado no Hos-pital de Santo António e aí permaneceu até ser transferido para o Hospital de S. João, onde faleceu. Com 82 anos, o ex-presidente deixa o clube nas mãos de Jorge Madureira. O VIVACIDADE foi falar com o atual pre-sidente para tentar perceber o que ficou da época de Artur Monteiro.

Vivacidade (VC) - Ocupa o cargo que há bem pouco tempo pertencia a Artur Monteiro. Considera que é um desafio fá-cil ou difícil?

Jorge Madureira (JM) - Muito difícil. Uma presidência nunca é fácil. Como o clu-be se encontra numa fase financeira e estru-tural complicada, torna-se urgente solucio-nar todas estas vertentes.

VC - Como sócio do Sport Clube de Rio Tinto, qual é a sua opinião sobre o tra-balho feito por Artur Monteiro no clube?

JM - Fez um bom trabalho, dentro da-quilo que lhe era possível e dentro das suas

possibilidades, concordando ou não, com as suas diretrizes deu tudo o que tinha em prol do clube. É uma perda enorme para a insti-tuição do Sport Clube de Rio Tinto.

VC - Alguns sócios do Sport desejavam mudar o atual nome do estádio para Es-tádio Artur Monteiro. Partilha da mesma opinião?

JM - Partilho, sem dúvida. E seria a me-lhor maneira de o homenagear.

Ricardo Vieira Caldas

Com aproximadamente 300 anos, a Quinta dos Perdigões – localizada na atual rua Fernão de Magalhães, em Rio Tinto – foi posta à venda. Parte do terreno pertence atualmente ao restaurante da cadeia ameri-cana McDonald’s mas o que restava da quin-ta - também denominada de ‘Quinta Peque-na’, ‘Quinta da Cerca’, ‘Cerca da Quinta’ e ‘Casa e Cerca da Quinta’ - foi agora compra-da pelo ‘Meio Urbano Imobiliária S.A.’, uma empresa de Paredes, que adquiriu o terreno por aproximadamente 700 mil euros.

A imobiliária, dona de obra, confirmou ao VIVACIDADE que o terreno servirá para a construção de um supermercado ‘Minipre-ço’ do grupo Dia Portugal Supermercados.

Para Marco Martins, presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, esta construção significa “a perda de mais uma quinta histó-rica e emblemática para a cidade.” “Quando há uns anos foi colocada a venda, propuse-mos à Câmara que a adquirisse para instalar um equipamento cultural, como por exem-plo uma biblioteca”, confessou. O presidente da Junta de Rio Tinto sente-se indignado pelo facto das informações não chegarem atempadamente à Junta. “É uma vergonha a forma como esta Câmara trata as juntas de

freguesia, não as informando do que apro-va ou autoriza. Já nem digo que a Câmara Municipal de Gondomar peça parecer às Juntas de Freguesia mas pelo menos podiam informar do que aprovam para o respetivo território. Desta forma, não podemos infor-mar os cidadãos”, afirmou.

Vasco Paz Seixas, técnico superior na Es-cola Secundária de Rio Tinto e cidadão de Rio Tinto, explicou ao VIVACIDADE a sua indignação pela destruição do “palacete” que a quinta possuía e desde sempre sentiu curio-sidade pela arquitetura da quinta. “Era um palacete que ressaltava à vista, com aquela frontaria e as palmeiras com mais de 300 anos”, ressalvou com alguma revolta.

O grupo Dia Portugal Supermercados recusou-se a prestar declarações sobre a cons-trução do supermercado ao VIVACIDADE.

(Fotografias em facebook.com/jornal-vivacidade)

Ricardo Vieira Caldas

Sport Clube de Rio TintoArtur Monteiro (1930-2012)

Quinta dos PerdigõesTerreno histórico passa a supermercado

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6 reportagem / informação VivacidadeQuinta-feira, 02 de Agosto 2012

A Triana volta a acolher as “Gran-diosas Festividades em Honra de Nosso Senhor dos Aflitos”. De 2 a 6 de agosto, a tradição regressa a Rio Tinto e traz con-sigo milhares de pessoas.

A fé de quem acompanha as festas, a animação proporcionada pela atua-ção de alguns grupos, o XXXV Festival Internacional de Folclore da Associa-

ção Folclórica Cantarinhas da Triana, a “majestosa procissão”, o arraial noturno e a “grandiosa sessão de fogo de artifí-cio” fazem parte do programa das festas para este ano e prometem dinamizar os quatro dias do Senhor dos Aflitos.

A Comissão de Festas explicou ao VIVACIDADE que “o número de dias mantém-se constante” mas a organiza-ção da festa vai depender “do orçamento que dispõem”. Esse orçamento foi ava-liado, para este ano, em 30 mil euros mas a Comissão lamenta a redução do apoio vindo da Câmara Municipal de Gondomar (CMG). “A CMG no ano passado deu-nos 800 euros, este ano dá 600”, referiu um membro da Comissão de Festas.

Apesar dos apoios o ‘ritual’ é sempre o mesmo. “Em dezembro começamos a passar uns cartões do sorteio do Natal e em março começamos com os pedi-tórios (na zona envolvente à Triana). Fazemos também um sorteio no S. João e organizamos uma excursão também a reverter a favor da comissão de festas”, explicou José Ferreira, presidente da Comissão de Festas.

A procissão é o “momento alto da

festa” e o percurso começa na rua da Triana, seguindo a rua D. Afonso Hen-riques, rua Heróis da Pátria, rua das Arroteias, rua Oliveira Martins, rua do Rio, travessa do Rio, de novo rua Olivei-ra Martins e rua das Arroteias, largo do Cardoso e terminando na rua da Tria-na outra vez. Envolve todos os anos 11 andores, as chamadas “figurinhas”, es-tandartes, fanfarras, bombeiros, cavalos da Guarda Nacional Republicana, entre muitas outras coisas. O presidente da Comissão de Festas explicou ao VIVA-CIDADE que está “contente” com a or-

ganização mas confessou que continua “à espera” do cumprimento de uma pro-messa feita pelo presidente da Câmara de Gondomar, Valentim Loureiro, nas festas de 2007. “No final da procissão, o presidente disse que ia propor que 50% das receitas do aluguer dos espaços nas festas fosse para a comissão”, referiu.

De 2 a 6 de agosto, as festas do Se-nhor dos Aflitos vão estar na Triana, em Rio Tinto.

(Fotografias em facebook.com/jornal-vivacidade)

Ricardo Vieira Caldas

Triana recebe festas em agostoFestas em Honra de Nosso Senhor dos Aflitos

Tribunal Judicial de Gondomar1º Juizo Criminal

Rua Padre Augusto Maia - 4420-245 GondomarTelef: 224664330 • Fax: 220949219 • Mail: [email protected]

Anuncio----- O Mmº Juiz de Direito Dr. Francisco Manuel de Freitas Peixoto, do 1o Juízo Criminal - Tribunal Judicial de Gondomar: -----------------------------------------------------------------------------------------------------------Faz saber que no Processo Comum Singular n° 4174/08.4TAGDM, em que é autor o Ministério Público, demandantes Zon Lusomundo Audiovisuais, SA e Fevip- Federação de Editores de Videogramas, e arguido João Pedro Oliveira Coutinho, nascido a 20-09-1988 em Vermoim, Maia, filho de João Rodrigues Coutinho e de Maria do Carmo Brandão Oliveira Coutinho, titular do BI n° 13336864, solteiro, residente na Via Central Milheiros, n° 871, 2o Traseiras, Milheiros, Maia, o Ministério Público deduziu acusação em processo comum e perante tribunal singular contra o arguido imputando-lhe a prática, em autoria material, na forma consumada, de um crime de aproveitamento de obra contrafeita ou usurpada, previsto nos artigos 68°, 195°, n° 1 e 199° e punível pelo artigo 197°, todos do Código do Direito de Autor e Direitos Conexos. ---------------------------------------------------------------------------------------------- Em 29 de Junho de 2011 foi proferida sentença e apreciada a prova e discutida a causa, resultaram provados os seguintes factos: ------------------------------------------------------------------------------------------------------ No dia 13 de Dezembro de 2008, na feira semanal de Rio Tinto, em Gondomar, o arguido tinha expostos para venda ao público 467 (quatrocentos e sessenta e sete) videogramas, no formato Digital Versatible Disc Recordable ("DVD-R") - contrafeitos. -------------------------------------------------------------------------- Os videogramas continham as obras videográficas que foram sujeitos a exame pericial. Todos os exemplares são, no que diz respeito à fixação de sons e imagens, de mediana ou mesmo má qualidade técnica. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Foi julgada totalmente procedente a douta acusação pública e, em consequência condenado o arguido João Pedro Oliveira Coutinho pelo cometimento, como autor material, de um crime de aproveitamento de obra contrafeita ou usurpada, p. e p. pelos artigos 199° 1 97° do C.D.A.D.C., na pena de 6 meses de prisão e 190 dias de multa à taxa de €6,00; -----------------------------------------------------Nos termos do artigo 43°, n° 1 do Código Penal, foi substituída a pena de prisão por 180 dias de multa á taxa diária de € 6,00, e, assim, condenado o arguido João Pedro Oliveira Coutinho na pena única de 370 dias de multa à taxa diária de € 6,00, num montante total de € 2.220,00. --------------------------------- Foi julgado parcialmente procedente o pedido deduzido por Zon Lusomundo Audiovisuais e, em consequência, condenado o arguido a pagar-lhe a quantia de € 2.053,20, acrescida de juros de mora desde a citação até integral pagamento. ---------------------------------------------------------------------------------------- Foi julgado parcialmente procedente o pedido deduzido por FEVIP e, em consequência, condenado o arguido a pagar-lhe a quantia de € 588,00, acrescida de juros de mora desde a citação até integral pagamento. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Jornal Vivacidade 02/08/2012 Proc.Nº 4174/08.4TAGDM

CARTÓRIO NOTARIALSofia Carneio Leão

CERTIFICADO

----- Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura de vinte e seis de Junho de dois mil e doze, lavrada a folhas setenta e nove e seguintes do livro n° trinta e nove deste Cartório, ADÉRITO DE SÁ MOURA, natural da freguesia de Valbom, concelho de Gondomar, e mulher MARIA ALICE FERREIRA PAULO MOURA, natural da freguesia de Lourosa, concelho de Santa Maria da Feira, casados no regime de comunhão de adquiridos, residentes na Rua dos Lavadouros, número 159, em Valbom, Gondomar, declararam: ------------------------------------------------------------------------------------------------------ Que, com exclusão de outrem, o primeiro outorgante marido é único dono e legítimo possuidor do seguinte imóvel: ------ Prédio urbano, composto de casa de cave e rés-do-chão com a área de sessenta metros quadrados, anexo com vinte e um metros quadrados, um pátio com noventa e seis metros quadrados e um quintal com duzentos e sessenta e seis metros quadrados, sito na Rua dos Lavadouros, n.° 159 (antigo Lugar do Monte), da freguesia de Valbom, concelho de Gondomar, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Gondomar e inscrito na matriz sob o artigo 524, com o valor patrimo-nial de 4.404,54 euros. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Que o primeiro outorgante marido adquiriu este prédio, ainda no estado de solteiro, menor, por doação do ante-possuidor, José Soares, também solteiro, maior, em dia e mês que não pode precisar do ano de mil novecentos e sessenta, contrato esse que nunca foi formalizado pela competente escritura de doação e, desde essa data, entrou na posse do referido imóvel. ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Que primeiro o outorgante marido e depois ambos, sempre estiveram e se têm mantido na posse e fruição do indicado prédio há muito mais de vinte anos, usufruindo por isso de todas as utilidades por ele proporcionadas, habitando-o, realizando obras de conservação e melhoramento, murando-o, pagando os respectivos impostos, administrando-o com ânimo de quem exercita direito próprio, pacificamente porque sem violência, pública e continuamente, com conheci-mento de toda a gente e sem qualquer interrupção ou oposição de quem quer que seja. -------------------------------------------------- Que dadas as enumeradas características de tal posse, o primeiro outorgante marido adquiriu o mencionado prédio por usucapião, que invoca, justificando o seu direito de propriedade para efeitos de primeira inscrição no registo predial, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial. ------------------------ Gondomar, Cartório Notarial de Sofia Carneiro Leão, vinte e seis de Junho de dois mil e doze. ---------------------------------

A NotáriaSofia Costa Pimentel Carneiro Leão

Jornal Vivacidade 02/08/2012

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Page 7: Vivacidade ed. 73 - Agosto 2012

7VivacidadeQuinta-feira, 02 de Agosto 2012 informação

O Movimento ‘Cantar Portugal’, já na edição 2012, congrega um número elevado de coralistas (cerca de 150 ele-mentos em palco), formado a partir de cinco coros, dirigidos por cinco maes-tros, com vários instrumentistas, um grupo de trabalho e acima de tudo uma vontade férrea de cantar transmitindo a todos os que nos escutam alegria, cor, solidariedade e sobretudo música (pre-ferencialmente no estilo ‘a cappella’).

Disponibiliza aos coralistas a expe-riência do ‘ensemble’, cantando com ou-tros coros, e sobretudo sendo dirigidos por maestros diferentes, no mesmo es-petáculo.

Trata-se de um Movimento de Gon-domar, com 2 coros residentes, o Gru-po Coral Marialis e o Madrigal - Grupo Coral de Soutelo, que vão convidan-do outros corais. Para a edição 2012, os convidados foram o Orfeão da Ala Nun’Álvares de Gondomar, o Orfeão de Silveirinhos e o Grupo Coral de Ba-guim.

A Associação Cultural Grupo Coral de Baguim convidou o ‘Cantar Portugal’ a estar presente em Baguim do Monte, aproveitando o facto de fazer parte do movimento neste ano. Convite aceite, propôs então um Concerto Solidário a favor do Centro Social Paroquial de Ba-guim do Monte, sendo pedido uma con-tribuição pela entrada, a reverter para essa Instituição.

O concerto teve lugar no auditório do Centro Social, na noite de sábado, dia 7 de julho de 2012. Pôde-se con-tar com uma assistência entusiasta que compôs generosamente a sala e que não regateou aplausos, obrigando o grande coro a um duplo encore final.

Nos agradecimentos finais, Arménio Brandão, responsável do ‘Cantar Portu-gal’, agradeceu o convite do Grupo Coral

de Baguim e o papel que os promotores têm na divulgação deste projeto. Adé-lio Silva, presidente de direção da As-sociação Cultural Grupo Coral de Ba-guim, agradecendo a presença de toda a assistência e dos convidados, lembrou o papel desta associação como promo-tora de eventos culturais na freguesia. Falando depois do fim proposto pela receita, anunciou que o concerto tinha oferecido ao Centro Social Paroquial de Baguim do Monte o valor de 605 euros,

valor simpático mas abaixo daquilo que se pretendia. No encerramento pelo presidente da Junta de Freguesia, Nuno Coelho congratulou-se por este evento e anunciou que ao valor conseguido pela assistência, deveríamos juntar um ou-tro de 500 euros. Com efeito, a Junta de Freguesia tinha deliberado oferecer esse valor no âmbito deste concerto.

(Fotografias em facebook.com/jornal-vivacidade)

Adélio Silva

‘Cantar Portugal’ em BaguimGrupo Coral de Baguim Associação Cultural

CARTÓRIO NOTARIALHelena de Barros Guerra

EXTRACTO

----- CERTIFICO para efeitos de publicação que por escritura lavrada em doze de Julho de dois mil e doze, exarada a folhas noventa e uma, do livro de notas cento e setenta e seis, deste Cartório, foi feita uma justificação, na qual, Manuel Armando Barrote Dias, divorciado, NIF 161 582 036 portador do Bilhete de Identidade n° 7195080, emitido por Lisboa a 21.08.2002, natural da freguesia de Cedofeita, concelho do Porto, residente na Rua das Andorinhas n° 121, 4435-488 Rio Tinto, Gondomar, declara que, com exclusão de outrem, é único dono e legítimo possuidor de: ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Urbano composto por casa com dois pavimentos com pátio, quintal,poço e ramada, com a área coberta de oitenta e cinco metros quadrados, pátio com a área de quarenta e cinco metros quadrados e quintal com cento 9 sessenta metros quadrados, destinado a habitação, sito no lugar de Rossamonde ou Monte, freguesia de Valbom, concelho de Gondomar, descrito na Conservatória do Registo Predial de Gondomar sob o número três mil e trezentos, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 331, com o valor patrimonial de 11 442,00 €. --------------- Que o prédio foi por si adquirido na totalidade por óbito de seus pais, Margarida Alice Ferreira Barrote e João da Silva Dias, casados que foram sob o regime da comunhão geral de bens, com última residência habitual na Rua do Esteiro de Campanha, n° 58, freguesia de Campanha, concelho do Porto, dos quais é o único herdeiro, conforme consta da escritura de habilitação de herdeiros lavrada a nove de Setembro de mil novecentos e noventa e quatro, exarada a folhas catorze e seguintes do Livro de Notas para escrituras diversas número Cento e oitenta e quatro - C, do extinto cartório Notarial de Gondomar, que junta certidão. ------------------ Que, a sua mãe Margarida Alice Ferreira Barrote, adquiriu o mencionado prédio já no estado de casada, por partilha verbal por óbito de Ildefonso Pinto Barrote, avô da mesma, por volta do ano de mil novecentos e setenta e quatro. -------------------------------------------------------------- Que nestes termos ele outorgante na qualidade de único herdeiro, sucede na posse do prédio, tal como se encontra acima descrito, habitando-o e usufruindo por isso de todas as utilidades por ele proporcionadas, pagando os respectivos impostos, e administrando-o com ânimo de quem exercita direito próprio, pacificamente porque sem violência, pública e continuamente, com conhecimento de toda a gente e sem qualquer interrupção ou oposição de quem quer que seja. --------------------------------------------------------------------------------------------------- Que dadas as enumeradas características de tal posse adquire o mencionado prédio por usucapião, que invoca, justificando o seu direito de propriedade, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial. --------------Mais declara que desconhece de todo quem seja António de Sousa Neves ou qualquer dos seus eventuais herdeiros notificados nos termos do artigo 99° do Código do Notariado, a favor de quem se encontram registados oito quarenta e oito avos das benfeitorias conforme inscrição Ap duas de vinte de Maio de mi! novecentos e quarenta e seis. -----------------------------Está conforme o origina. -------------------------------------------------------------------------------------------------- Cartório Notarial de Helena de Barros Guerra, aos doze de Julho de dois mil e doze.

Jornal Vivacidade 02/08/2012

A NotáriaHelena de Barros Guerra

Este mês, a ActualGest, Centro de Formação Profissional em Gondo-mar, viu, mais uma vez, aprovada a sua candidatura ao programa euro-peu de aprendizagem ao longo da vida ‘Grundtvig’.

Depois de uma participação no se-minário de contacto ‘Storytelling’, que decorreu em Alden Biesen, na Bélgica, a coordenadora do projeto, Drª Ana Dias, conseguiu estabelecer parcerias com nove países europeus, e, com a sua cooperação, elaborar a candida-tura ‘My story is your story’ que foi aprovada.

No próximo mês Outubro, vere-mos já, reunidos na Polónia, repre-sentantes dos nove países parceiros - Espanha, França, Alemanha, Suécia, Reino Unido, Polónia, Turquia, Bélgi-ca e Portugal - sendo, assim, a Actual-Gest a representação de Portugal no encontro.

A educação de Adultos sai, mais uma vez, beneficiada, uma vez que o projeto visa melhorar a qualidade e reforçar a dimensão europeia da edu-cação de adultos, através da promo-

ção de diversos tipos de atividades de cooperação a nível europeu. A Actual-Gest sai favorecida e sobressai entre os Centros de Formação de Adultos, pelas aprendizagens e trocas cultu-rais. E os Formandos a frequentar este Centro de formação saem, igualmen-te, beneficiados porque irão contactar diretamente com estes parceiros euro-peus quando estes visitarem e desen-volverem atividades no seu Pólo de Formação.

Um bem-haja a projetos como este, que nos permitem crescer, aprender e ensinar melhor!

ActualGest

ActualGest em Projecto Europeu

Page 8: Vivacidade ed. 73 - Agosto 2012

8 informação / publicidade VivacidadeQuinta-feira, 02 de Agosto 2012

O auditório da Junta de Freguesia de Baguim do Monte recebeu no dia 19 de julho, pelas 18h, um seminário intitula-do de ‘O Profissional do século XXI’. A iniciativa inserida no âmbito do progra-ma de formação das Pequenas e Médias Empresas, levou a empresa Transportes Progresso de Campanhã (TPC), sedeada na Zona Industrial de Baguim do Monte, a convidar Pedro Pinheiro para respon-der a “alguns problemas que se colocam hoje aos empresários.”

Jorge Martins, gerente da empresa TPC – original de Campanhã mas sedia-da em Baguim há 15 anos – explicou ao VIVACIDADE o porquê da escolha deste seminário. “Quando nos foi proposto o desafio pensamos em várias coisas. Pen-samos nas escolas, alguma atividade com as escolas. Mostrar o que é uma empresa de transportes ligada à segurança rodo-viária, o papel de uma empresa de trans-portes na sociedade, etc. Inclusive contac-tamos a Câmara Municipal de Gondomar para com eles disponibilizar os nossos meios e fazer qualquer coisa ao nível so-cial e entretanto surgiu-nos a ideia de fa-zer uma palestra e, no fundo partilhar um

bocadinho com todos aquilo que temos vindo a aprender durante este ano neste programa. Também achamos que era im-portante e útil nesta altura passar para a sociedade uma imagem positiva para nos deixarmos de lamúrias e de exigir aos ou-tros.”

O seminário contou com três dezenas de pessoas no auditório e o objetivo de Pe-dro Pinheiro foi claro, “tentar mexer com os preconceitos, paradigmas e tentar mos-trar às pessoas que, eventualmente, a crise é muito mais nossa do que do mercado e que, no meio da crise há muitas oportu-nidades e portanto, quem melhor estiver preparado mentalmente provavelmente em vez de ter insucessos terá sucessos.” “Ainda há dias estive em Castelo Branco e na plataforma que está online pode ler-se lá coisas como “transforme a nossa vida”, capaz de mexer com a estrutura empresa-rial. Porque as pessoas que assistiram não ficam indiferentes”, disse Pedro Pinheiro ao VIVACIDADE, ao explicar que as suas palestras têm dado frutos.

(Fotografias em facebook.com/jornal-vivacidade)

Ricardo Vieira Caldas

Nasceu em Fafe já vive em Rio Tinto há uns anos. Tem “dois amores”, a pintura e a poesia. Mas foi com a última que lan-çou o “Raio de Luz”, a sua última publi-cação de textos poéticos. Glória Costa diz já ter “um reconhecimento” por parte dos leitores e isso deixa-a “muito feliz”.

“Em 2009, fui convidada para par-ticipar numa coletânea de textos poéti-cos. Foi aí que escrevi o meu primeiro poema. E a partir daí começou a nascer aquele ‘bichinho’ pela escrita e comecei--me a dedicar um pouco mais à escrita e à leitura também”, explica a autora do “Raio de Luz”, um livro lançado recente-mente e que, diz a autora, “é fruto de uma série de pensamentos e de vivências do dia a dia que permite ao leitor uma grande entrega na sua abordagem.”

Este é já o seu segundo livro e “é quase como uma continuidade” do seu primeiro, “essência do amor”. A capa foi igualmente pintada pela autora, que di-vide o gosto pela pintura e poesia.

“Estes livros abrangem vários temas. Desde o amor, à natureza, aos senti-mentos”, explica Glória Costa. São livros “poéticos” com uma leitura “um bocado

restrita” porque, na opinião da poetisa, “a poesia não é para ser percebida, é mais para ser sentida.” “Estes livros são um grande desafio para mim. Escrevi este li-vro, “O Raio de Luz” porque com a “Es-sência do Amor” foi algo extraordinário. Houve vários leitores que me pediram o segundo livro”, diz a autora.

Entre a pintura e a poesia, Glória esco-lhe as duas porque considera que “cami-nham lado a lado.” “Têm pequenas dife-renças apenas. A pintura transmitimos na tela, através das cores, do desenho daquilo que queremos expressar. A escrita não. Expressamos através das palavras mas eu acho que tanto a pintura como a poesia fazem com que tenhamos mais ânimo.”

(Fotografias em facebook.com/jornal-vivacidade)

Ricardo Vieira Caldas

Seminário: ‘O Profissional do século XXI’ “Tentar mexer com os preconceitos”

“Raio de Luz” é o novo livro de Glória Costa

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------------------------------------------CARTÓRIO NOTARIAL DE V. N. GAIA

Notário Dr. Costa SantosEXTRACTO

----- Joaquim Manuel Pereira de Oliveira, colaborador do cartório supra, devidamente autorizado pelo notário Lic. Alberto da Costa Santos. ----------------------------------------------------- Certifico que por escritura de hoje, iniciada a sessenta e dois do livro cinquenta e um - M, deste Cartório, foi celebrada uma escritura de Justificação em que foram justificantes:Rodrigo dos Santos Guedes (NIF 108870723 - C. C. 02966615 5ZY2 válido até 17/05/17) e mulher Maria de Lurdes Vieira Neves (NIF 108870731- C.C. 03083356 6ZZ4 válido até 23/06/14), casados na comunhão geral, residentes na rua Nossa Senhora da Livração, 130, freguesia de Foz do Sousa, donde ele é natural, sendo ela natural da freguesia de Jovim, ambas do município de Gondomar. ---------------------------------------------------------------------------- Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do seguinte prédio urbano: ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Casa com quintal, para habitação, com a superfície coberta de sessenta e cinco metros quadrados e a área descoberta de duzentos e cinquenta metros quadrados, sito no lugar de Esposade, freguesia de Foz do Sousa, mencionada, a confrontar do norte e nascente com caminho e dos mais lados com Maria dos Santos Moreira, omisso na Conservatória do Registo Predial de Gondomar, a cuja área pertence, mas inscrito na respectiva matriz, em nome do justificante marido, sob o artigo 639, com o valor patrimonial tributário e atribuído de 196,06 €. -------------------------------------------------------------- Que não são detentores de qualquer título formal que legitime o domínio do mesmo, pois foi-lhes doado verbalmente, por volta de mil novecentos e oitenta, por seus pais e sogros, entretanto já falecidos, Francelina dos Santos e Delfim Ferreira Guedes. ------------------ Que, não obstante isso, tem usufruído o indicado prédio urbano, fazendo obras de conservação e limpeza, habitando-o desde o início, cultivando o quintal com produtos hortícolas e árvores de fruto, em proveito próprio, pagando as respetivas oontribuições e impostos, sempre que devidos, praticando, enfim, todos os atos correspondentes ao direito de propriedade plena, com ânimo de quem exercita direito próprio, na convicção de não lesar o direito de outrem e de serem titulares do respetivo direito de propriedade, à vista e com conhecimento de toda a gente, reiterada e ininterruptamente, sem violência nem oposição de ninguém, e tudo isto por um período de tempo superior a vinte anos, sendo, por isso, uma posse pública, contínua e pacífica. -------------------------------------------------- Que, assim, adquiriram o identificado prédio por USUCAPIÃO, modo esse que, pela sua natureza, não é suscetível de ser comprovado pelos meios extrajudiciais normais. ----Vila Nova de Gaia e Cartório Notarial de Alberto da Costa Santos, vinte de Julho de dois mil e doze. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ O colaborador,

(as) Joaquim Manuel Pereira de Oliveira - 212/4PA: 00924/2012

Jornal Vivacidade 02/08/2012

Page 9: Vivacidade ed. 73 - Agosto 2012

9VivacidadeQuinta-feira, 02 de Agosto 2012 desporto

As comemorações começaram pela ma-nhã e prolongaram-se pelo resto do dia. O Mosteiro Futebol Clube (MFC) fez 60 anos e o dia 30 de Junho foi o escolhido para ce-lebrar esta data.

O hastear das bandeiras foi de manhã mas foi à tarde que as comemorações ga-nharam vida com o 1.º Torneio do Mos-teiro Futebol Clube no pavilhão da Escola Secundária de Rio Tinto. Nos três escalões, iniciados, seniores e veteranos, o Mosteiro Futebol Clube venceu, frente à Juventude de Gondomar, nos dois primeiros e perdeu no escalão de veteranos. Os resultados foram 8-1, 2-1 e 1-3, respetivamente. Depois do torneio, sócios e simpatizantes juntaram-se na sede do clube para uma sessão solene. Na mesa estavam João Moura, presidente da Assembleia do MFC, António Pereira dos Santos, representante da Associação de Fu-tebol do Porto, Jorge Pina, representante da Junta de Freguesia de Rio Tinto, Fernando Paulo, vereador da cultura, juventude e des-porto da Câmara Municipal de Gondomar e Joel Ramos, presidente do MFC.

“Hoje é dia de festa. O Mosteiro está em festa. Isto é praticamente uma família e por isso hoje é o aniversário da nossa família do Mosteiro. Tivemos a felicidade – há muitos anos – de encontrar um jovem presidente

que eu dou os parabéns pela maneira de como tem administrado esta casa”, disse João Moura ao iniciar a sessão.

António Pereira dos Santos, represen-tante da Associação de Futebol do Porto, seguiu-se logo depois elogiando uma “cole-tividade que faz parte da família da Asso-ciação de Futebol do Porto”. “Ficamos muito gratos quando um membro da nossa família nos convida para ir a sua casa”, declarou An-tónio Pereira dos Santos destacando o “tra-balho de qualidade” do clube e explicando que esse mesmo trabalho “tem dado frutos.” “O Mosteiro já faz parte da grelha dos cam-peões”, disse ao finalizar o discurso.

As palavras do representante da Associa-ção de Futebol do Porto foram ouvidas com atenção por parte de Joel Ramos, presiden-te do Mosteiro Futebol Clube, que destacou imediatamente a seguir os “43 anos de práti-ca desportiva federada.” “Foi uma satisfação enorme ver regressar jogadores que, com 12 anos vieram para aqui e hoje têm 27 ou 28 anos regressam outra vez”, explicou Joel Ra-mos. Para o presidente do Mosteiro os obje-tivos são claros. “Queremos que daqui a um ano o Mosteiro festeje novamente. É sinal de vida. É sinal de existência. E é sinal que somos importantes mesmo a nível social. Somos um clube com muita história, com campeonatos

de amador, um clube com títulos de futsal nos dois escalões, – o primeiro clube do con-celho de Gondomar a ter um título nacional – e tudo isso faz parte do nosso passado e faz o nosso clube existir”, declarou Joel Ramos, seguindo-se um forte aplauso do público pre-sente.

O finalizar da sessão contou com os dis-cursos de Jorge Pina, representante da Junta de Freguesia de Rio Tinto e Fernando Paulo, vereador da cultura da Câmara Municipal de Gondomar.

Da parte da Junta de Freguesia de Rio Tinto ficou o desejo das “melhores felicidades e de que para o ano” o clube estivesse igual ou melhor do que este ano. Fernando Paulo te-

ceu alguns elogios ao Mosteiro. “É agradável verificarmos que ao comemorar os 60 anos, o Mosteiro tem esta vitalidade, esta pujança, esta alma, este entusiasmo mas sobretudo tem esta juventude. O Mosteiro rejuvenesceu-se e julgo que, de ano para ano, cada vez tem mais atletas, cada vez a assistência é mais jovem e é sinal que o clube tem tido a capacidade de se renovar e redirecionar a sua atividade em função daquilo que são as razões da sua existência, possibilitar a pratica do desporto”, referiu o vereador da Câmara Municipal de Gondomar.

(Fotografias em facebook.com/jornal-vivacidade)

Ricardo Vieira Caldas

O pavilhão da Escola Secundária de Rio Tinto foi pequeno para as oito equipas que competiram, no escalão de iniciados de fut-sal, no II Torneio Manolito em homenagem ao antigo dirigente do Juventus da Triana F. C. Os dias 21 e 22 de julho fizeram o torneio que deu a vitória ao Juventus da Triana.

Na competição esteve a equipa vencedora e organizadora do torneio [Juventus da Tria-na F. C.], G. D. Baguim do Monte, C. A. F., A.D.B. Monte Crasto, Casa do F. C. Porto de Rio Tinto, A. M. Granja, A. D. C. M. Urbani-zação Areias e Mocidade Sangemil A. C..

Para Manuel Pinto, tesoureiro do Juven-tus da Triana F. C. e um dos organizadores

do torneio, tudo “correu bem”. No entanto há para a organização a ambição para um torneio maior. “Gostávamos que fosse um torneio mais completo, com mais equipas, mas não temos capacidade nem humana nem em termos de espaço para fazer um torneio maior. Para já é com oito equipas, já foi assim o ano passado e é para continuar”, referiu Manuel Pinto.

As equipas assumiram o “bom compor-tamento” no torneio mas há diferenças no que toca à prestação das mesmas no campo. “Temos quatro ou cinco equipas a compe-tir ao segundo e primeiro lugar e depois há sempre uma ou outra equipa mais fraca mas que é das redondezas da coletividade e nós convidamos sempre porque, no fundo, é para dar oportunidade também aos mais novos e para fazer parte da família do Juventus e para confraternizar um bocado com quem esteve mais próximo do Manolito”, confessou o te-soureiro do Juventus. O objetivo do torneio é, para Manuel Pinto, muito “claro”. “No fundo é dizer só que o que o Manolito fez, faz mais gente certamente mas é para o lembrar, por-que fez muito pela coletividade, e ao mesmo tempo é para homenagear todas as pessoas

que perdem tempo e que se dedicam esta causa, a ajudar a divulgar o futsal junto dos miúdos mais carenciados. Portanto o Ma-

nolito é o espelho se calhar de muitos outros mas é uma homenagem a ele e aos que como ele trabalham para a mesma causa”, explicou.

José Monteiro, secretário do clube, agra-deceu à Junta de Freguesia de Rio Tinto e à Câmara Municipal de Gondomar por patro-cinarem o torneio e o pavilhão.

No primeiro Torneio Manolito a Associa-ção Moradores da Granja foi a vencedora. Este ano foi a vez do Juventus da Triana F. C.

(Fotografias em facebook.com/jornal-vivacidade)

Ricardo Vieira Caldas

60 anos de história

Juventus da Triana vence torneio

Mosteiro Futebol Clube

II Torneio Manolito

Classificação final:

1º Juventus da Triana F. C.2º Casa do F. C. Porto de Rio Tinto3º C.A.F.4º A. M. Granja5º A. D. C. M. U. Areias6º G. D. Baguim do Monte7º A. R. C. U. Crasto8º Mocidade S. Gemil A. C. Taça de Disciplina: Mocidade S. Gemil A. C.Melhor Marcador: João Morgado (C. A. F.)Melhor Guarda-Redes: Ivo Almeida (Juven-tus Triana F. C.)

Page 10: Vivacidade ed. 73 - Agosto 2012

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Jorge Madureira é o novo presidente do Sport Clube de Rio Tinto (SCRT). Depois das eleições a 21 de julho, o novo presidente foi eleito por maioria com 203 votos na sua lista [lista A] contra os 29 de Hélder Castro [lista B], num total de 233 votantes.

Na Assembleia Geral, a lista A também fica à frente, com José António como presi-dente [204 votos na lista A e 28 na lista B]. O Concelho Fiscal não é exceção, tendo a lista A obtido 205 votos e a lisa B 27 e sendo o presidente Alfredo Correia.

A tomada de posse dos novos corpos ge-rentes do clube deu-se no passado dia 26 de julho, no Salão Nobre da Junta de Freguesia de Rio Tinto, e contou com a presença de representantes da Junta de Freguesia de Rio Tinto, da Junta de Freguesia de Baguim do Monte, da Associação de Futebol do Porto e da Federação das Coletividades do Conce-lho de Gondomar. Na cerimónia de tomada de posse foi também homenageado o ante-rior presidente do clube, Artur Monteiro.

Em entrevista ao VIVACIDADE, Jorge Madureira afirmou que o resultado foi “o que esperava.” “Não pela minha participação mas pela participação da direção porque é um grupo forte, de amigos, que sempre fez

parte do SCRT e neste momento acho que era a altura ideal para pegar no clube e para resolver os problemas gravíssimos que este clube atravessa”, confessou. A prioridade para o novo presidente é “organizar o clube”. “Sempre faltou organização a todos os níveis, ao nível dos próprios sócios – temos que tentar informatizar tudo – temos que ser um clube próximo daquilo que a realidade quer. Vamos tentar fazer um levantamento de tudo nos próximos dias”, explicou. A candi-datura é, para Jorge Madureira, uma “candi-dtaura de coragem” uma vez que o clube está “mau financeiramente” e “estruturalmente”. “Temos um problema grave com os joga-dores que podemos confessar aqui que está praticamente resolvido. A próxima época avizinha-se, temos que trabalhar nesse senti-do. Os jogadores são compreensíveis”, referiu o dirigente do SCRT. Para Jorge Madureira, “é preciso mudar o rumo”. “A estabilidade do clube não nos permitiu fazer melhor. Porque a equipa não era tão má como isso. A equipa tem valor. A nível de formação e academia vamos tentar manter as coisas boas e desen-volver melhor aquilo que correu mal.”

Em comunicado ao jornal VIVACI-DADE e à atual direção do clube, Hélder

Castro, candidato a presidente da direção pela lista B, após os resultados das eleições reagiu ao resultado. “Se me perguntassem hoje de manhã se estava arrependido em me candidatar vou-lhe dizer que lhe respondia que obviamente não estava arrependido. E não estou arrependido porque julguei que tomei a decisão acertada. Não vou assumir pessoalmente a responsabilidade por esta derrota porque, como é de conhecimento de toda a gente, eu apenas na segunda-feira [dia 16 de julho]  assumi a candidatura às eleições. E não assumo pessoalmente por-que penso que hoje, depois do ato eleitoral, não há vencidos nem vencedores. Há um vencedor que é o SCRT. Houve uma vitó-ria – da lista A – mas essa vitória é exclu-siva a todos os associados do SCRT. (...) A

minha candidatura julgo que despoletou a movimentação dos associados. Vieram vo-tar, contribuíram para dar credibilidade à lista vencedora e ao SCRT acima de tudo. (...) Não posso deixar de enaltecer toda a capacidade, empenho e dedicação da futu-ra direção - nomeadamente na pessoa do meu querido amigo Jorge Madureira – e por isso quero felicitá-lo e desejar-lhe todos os maiores sucessos. Porque vai ser ele que vai liderar o futuro deste clube. Ele pode ter a certeza que, face a esta massificação que houve de votos, vai ter toda a colaboração dos associados e daqueles que estão empe-nhados e se dedicaram ao clube.”

(Fotografias em facebook.com/jornal-vivacidade)

Ricardo Vieira Caldas

“É preciso mudar o rumo”Sport Clube de Rio Tinto

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O pavilhão Multiusos de Gondomar vai voltar a acolher, este ano, a ‘Grande Gala do Fado’. No dia 11 de agosto, o es-petáculo de homenagem ao emigrante português vai trazer a Gondomar al-guns nomes do fado como António Pin-to Basto, Lenita gentil, José Gonçalez e Pedro Galveias.

Com a apresentação de Nuno Gra-ciano e Daniela Pimenta, a exibição de fado vai dar a conhecer jovens talentos como Miguel Bandeirinha, conhecido como ‘Vasquinho’, Bárbara Santos, Ma-riana Oliveira e Francisco Moreira ou ‘Kiko’, denominado como o ‘Eusébio do fado’. Estarão ainda a atuar na ‘Grande Gala’ Lígia Ferreira, Isabel Maria, Luís Silva, com o fado de Coimbra e José Giesta, estes dois últimos de Gondomar.

Este ano, a organização do evento decidiu ainda homenagear os “dois fa-distas mais antigos do norte do país”, Alfredo Guedes e Margarida Lima, que serão os convidados de honra no espe-táculo.

Lydia Soares, membro da organiza-ção, explicou ao VIVACIDADE que esta gala vai ser “um espetáculo completa-mente diferente.”

Apesar das cerca de duas mil pes-soas que visitaram a gala do ano pas-sado, Lydia Soares não quis fazer uma previsão para este ano. “Eu não gosto de mentir e acho que quando se pergun-ta um número, se disserem estamos a mentir. Não vamos estar a navegar, por-que a gente nunca sabe quantas pessoas é que vão. O ano passado não contáva-mos ter 11 madrilenses e vieram, não contávamos ter tanta gente de Viseu e de Aveiro e vieram. Aliás, nem contá-vamos ter gente de fora da área aqui do Grande Porto. Contávamos ter os emi-grantes, mas não tantos como tivemos. Tivemos cerca de 325 emigrantes”, disse a organizadora que acrescentou que o número do ano passado “para fado não é muito bom, é excelente.”

Este ano a organização promete “vá-rias surpresas” mas adianta apenas que

os artistas entrarão no recinto dentro de viaturas cedidas por um patrocinador.

Em 2011, a gala que surgiu como uma ideia dos fundadores do Moto-clube de Rio Tinto, começou às 22h30 e acabou às 4 da manhã. Para esta edi-çãoo, Lydia Soares não faz previsões.

Num cruzeiro pelas pontes do rio Douro, a organização da ‘Grande Gala

do Fado’ apresentou oficialmente o car-taz do espetáculo com a presença e uma pequena atuação de alguns dos artistas que vão cantar em Gondomar.

A gala está marcada para o dia 11 de agosto às 21h30 no pavilhão Mul-tiusos.

Ana Carvalho e Ricardo Vieira Caldas

Nacionalmente reconhecido no mundo do fado, Luís Silva vai ser uma das duas vo-zes convidadas a representar Gondomar na próxima Gala do Fado a 11 de Agosto. Dono de uma voz já bastante conhecida pelos fa-distas, Luís Silva tem cantado nos últimos anos vários temas da ‘Canção de Coimbra’.

Vivacidade (VC) - Porquê o fado? Algo relacionado com as suas origens?

Luís Silva (LS) - Não tem propriamen-te a ver com as minhas origens. É mais por um gosto pessoal. O 'bichinho' pela canção de Coimbra, advém dos meus tempos de académico e, por existirem cada vez menos pessoas a interpretar a Canção de Coimbra, devendo ainda, realçar o facto de existir mui-tas Pessoas que me incentivaram a interpre-tar este género de Fado pois, quando cantava anteriormente o estilo era bem diferente.

VC - Neste momento o fado é uma ativi-dade complementar à sua atividade profis-sional?

LS - Não. Nem levo isso tão a sério como muitos me têm pedido nestes últimos dois anos - desde o José Gonçalez, a tantos ou-tros artistas como António Pinto Basto, Anita Guerreiro, etc., que me têm incentiva-do a levar mais a sério o fado. Levar mais a sério para eles é tornar-me num artista. Não está nos meus horizontes e acho que assim me saio muito melhor. O fado é um 'hobbie'

só que é um 'hobbie' mais sentido. Contra-riando o que disse atrás, procuro estar quer com a minha presença, quer com a minha voz e o meu conhecimento de uma forma muito séria e muito honesta.

VC - Quando é que começou a cantar?LS - Creio que desde que me conheço. VC - Sempre fado?LS - Não, também música de Baile, mas

o fado esteve sempre muito presente, sem-pre. Porque é um pouco da nossa identida-de, é um pouco de nós.

VC - Quando canta, interpreta sempre os mesmos temas?

LS - Não, vou variando e evoluindo. E nesse aspeto devo muito a pessoas que já cá andam há muitos anos e tenho aprendido muito com eles desde a colocação na voz - na dicção felizmente nunca ninguém me chamou a atenção - mas tenho aprendido muito com muita gente, esses sim artistas.

VC - Com quem é que aprendeu mais até agora?

LS - Tenho como pontos de referencia Adriano Correia de Oliveira, Zeca Afonso, Luiz Goes, como tantos outros. Tenho tam-bém como uma grande referência da nossa canção, que é o fado, António Pinto Basto por quem para além da amizade, quanto a mim - na parte masculina - é sem margem para dúvidas e não menosprezando qualquer outro uma referência também muito muito

elevada. Tive também o privilégio de ter con-vivido com o Adriano Correia de Oliveira e com o Zeca Afonso mas de um modo geral com todos aqueles com quem me vou cru-zando desde Cantores a apreciadores.

VC - Dos temas que já compôs há algum com mais significado para si?

LS - Têm todos eles muito significado. Muitos não os canto. Estão, como eu costu-mo dizer, numa incubadora, que se calhar daqui a algum tempo e com a paciência dos músicos irei transformar em canção. Mas os temas são tão diversos porque o fado, ao contrário do que se possa pensar, não é tão nostálgico como parece. Se bem que toda a mensagem que qualquer fadista cante passa muito pelo conteúdo da letra, não só a so-

noridade - que é extremamente importante - mas a letra em si. Felizmente estão a surgir novos talentos e grandes vozes que não es-tão a deixar morrer o fado, o que é ótimo.

VC - O que representa para si o fado?LS - É um misto de coisas boas.VC - O que canta é essencialmente da

zona de Coimbra?LS - Não. Tem-me sido é exigido que

cante só Coimbra mas, por estranho que pa-reça, eu andei muitos anos sempre a cantar tudo menos Coimbra. Há cerca de três anos é que começou a haver uma conexão muito forte e daí fazer-se hoje, uma associação a Coimbra. Viram-me a cantar dois temas e gostaram.

Ricardo Vieira Caldas

11VivacidadeQuinta-feira, 02 de Agosto 2012 reportagem

Fado de novo em Gondomar

Entrevista a Luís Silva

Grande Gala do FadoHomenagem ao Emigrante

Fadista

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VivacidadeQuinta-feira, 02 de Agosto 2012 reportagem / publicidade 13

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De 7 a 15 de julho decorreram, em Rio Tinto, as festas em honra de S. Bento das Pêras e S. Cristóvão. Acompanhado por diferentes formas de divertimento, desde os carrosséis até às variadas comi-das disponíveis para consumo, o progra-ma das festas contou com apresentações artísticas, de música, dança e artesanato, missas e procissões e até uma sessão de fogo de artifício e teve, segundo o pre-sidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, Marco Martins, muito “sucesso, com muita participação da população e de cada vez mais gente que vem de fora visitar Rio Tinto nesta altura.”

As festas, que se realizam uma vez por ano em Rio Tinto, contam com muitas formas de divertimento e trazem consigo receitas positivas para a Câma-ra Municipal de Gondomar que lucrou este ano cerca de “35 mil euros”.

É nesta altura de festa e divertimento

que os grupos etnográficos de todo o país participam num festival, que este ano funcionou apenas a nível nacional. No total foram já organizados doze festi-vais, em doze anos. Segundo a presidente do Grupo Etnográfico da Escola Prepa-ratória de Rio Tinto, Eduarda Barros, o festival do presente ano “foi um êxito” e várias pessoas “salientaram a qualidade dos grupos convidados”. Eduarda Barros é também da opinião que as festas têm “vindo a melhorar de ano para ano”.

Uma das grandes participações nestes dias foi a da banda de S. Cristóvão, que participa nas festas desde os primeiros anos. Segundo o presidente da banda, Daniel Ribeiro, a participação nas festas é muito relevante porque se trata de honrar “o padroeiro da banda” e porque é “das festas mais importantes de Rio Tinto”. Por isso, há, segundo o mesmo, a preocupa-ção com o reportório que “é procurado

em função da localidade e das pessoas”.Nuno Moutinho, organizador da

feira de artesanato juntamente com a própria Junta de Freguesia de Rio Tinto, afirma que “com a crise o cliente já olha com outros olhos o artesanato” e “valo-

riza aquilo que é nosso”. O artesanato acaba, portanto “por ser o contraponto aos problemas”.

(Fotografias em facebook.com/jornal-vivacidade)

Ana Carvalho

Rio Tinto em FestaFestas em Honra de S. Bento das Pêras e S. Cristovão

Comunicado do Jornal VivacidadeA direção do jornal Vivacidade, bem como os restantes membros da redação, grafismo e publicidade, vêm por este meio elaborar um pedido de desculpas à direção do Clube Atlético de Rio Tinto – assim como aos atletas, sócios, adeptos e simpatizantes - pela troca do logótipo na publicidade do clube da passada 72ª edição do jornal.

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14 publi-reportagem / publicidade VivacidadeQuinta-feira, 02 de Agosto 2012

Sérgio Oliveira é um homem com conhecimentos em várias áreas. Um homem, não. Um palhaço. O palhaço Mix. Nasceu em 2005, como “um palha-ço mimalho com 2 aninhos que vem do planeta dos Palhaços, na sua nave espa-cial e chega ao planeta Terra e fica um grandalhão.”

“Foi aos 12 anos que me iniciei no mundo artístico. Após três anos de aprendizagem de órgão e piano, equi-valente ao terceiro ano do conserva-tório, participei num projeto musical chamado ‘The Jesters’. Tocávamos ‘co-vers’ dos ‘U2’, ‘Simple Minds’, ‘Pink Floyd’, por aí fora... Depois fui con-vidado por várias bandas às quais fui negando os convites devido aos meus estudos”, explicou ao VIVACIDADE, Sérgio Oliveira, o homem por detrás do palhaço. E foi assim que tudo come-çou. Com um percurso pelo teatro, no Grupo Dramático e Beneficente de Rio Tinto, pela banda ‘Sem Stress’ e ‘Morse’, com formações na área da comunica-ção visual, experiências em concursos de homem estátua, em Espanha, e va-riados empregos, o atual ‘Palhaço Mix’

divide a animação com um emprego na área da segurança.

Apesar das várias atividades, Sérgio Oliveira nunca largou o teatro. ‘O dia em que nasce um palhaço’ é uma peça criada para a solidariedade e Sérgio já foi o protagonista várias vezes, ajudan-do uma criança de Baguim do Monte com epidermólise bolhosa.

Teatro, teatro infantil, modelagem de balões, decoração com balões, ma-gia, magia infantil, ‘face painting’, ‘body painting’, fantoches, marionetas, mími-ca, pantomima, ventríloqua, homem estátua, cuspidor de fogo, empregado falso, pianista, percussões, coreógrafo, bolas de sabão, atelier de pintura, papel e colagem, madeiras, tecelagem, olaria e ainda ‘taekwondo’ são algumas das ati-vidades que o ‘Palhaço Mix’ é capaz de fazer.

No futuro, o palhaço quer “lançar um CD para a pequenada” e continuar a tra-balhar no “planeta Terra como um palha-ço mimalho”. O ‘Palhaço Mix’ tem dois ‘mix-phones’ - 916819575 e 961937557 – sempre disponíveis para receber pedidos para animar o mundo.

A animar o mundo desde 2005Palhaço Mix

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Médico Especialista em Ortopedia e Traumatologia

Mestre em Medicina Desportiva

Docente da Faculdade de Ciências da Saúde - UFP

Coordenador do Grupo de Ortopedia do

Instituto CUF

Apoio Médico aos Clubes de Rio Tinto - Fisioterapia

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Saúde Prime e Allianz

Cirurgia Ortopédica • Artroscopia Joelho e Tornozelo

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Consultórios: Instituto Cuf Porto - Telefone: 220 033 500

Av. Dr. Domingos Gonçalves Sá, 414 - Ed. Rio Tinto II - Sala B 4435-213 RIO TINTOTelefone: 224 897 133 Fax: 224 809 121 Email: [email protected]

UNIÃO EUROPEIAFundo Social Europeu

Governoda República de Portuguesa

POPH/TIPOLOGIA 2.3FORMAÇÕES MODULARES CERTIFICADAS

DESTINATÁRIOS

Área deFormação

CódigoUFCD

LOCALFORM

N.º DEFORM

NÍVEL QUALIFICAÇÃO

DURAÇÃOTOTAL DOPERCURSO

DESIGNAÇÃO DO CURSO/SAÍDA PROFISSIONAL

INÍCIO

761762582762762762761761762341811341215215346

Candidatos activos Desempregados ou EmpregadosIdade superior a 18 anos

Subsídio de Refeição

CONDIÇÕES DE ACESSO

APOIOS SOCIAIS

Percursos de nível 2 exigem, como habilitação mínima de acesso, uma escolaridade inferior ao 3º cicloPercursos de nível 4 exigem, como habilitação mínima de acesso, o 3º ciclo

424224442422224

SetembroSetembroSetembroSetembroSetembroSetembroOutubroOutubroOutubroOutubro

NovembroNovembroNovembroNovembroNovembro

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ValbomGondomarGondomarGondomar

ValbomGondomarGondomarGondomarGondomarGondomarGondomarGondomarGondomarGondomarGondomar

Primeiros Socorros-tipos de acidentes e formas de actuaçãoHigiene da Pessoa Idosa no DomícilioIntrodução ao CAD-Construção CivilSaúde Mental na 3ª IdadeDeontologia e Ética ProfissionalOficina de Expressão PlásticaPrimeiros Socorros-tipos de acidentes e formas de actuaçãoExpressão Dramática, Corporal, Vocal e VerbalAnimação no Domícilio e em Instituições-Técnicas e ActividadesTécnicas de MerchandisingHigiene e Segurança Alimentar + Sistema HACCPAtendimentoArranjos Florais com Elementos ArtificiaisDecoração de Espaços Interiores e ExterioresRecursos Humanos - Processamento de Vencimentos

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15VivacidadeQuinta-feira, 02 de Agosto 2012 reportagem

O novo acesso ao Centro Comer-cial Parque Nascente, em Rio Tinto, que ligará a rotunda de Rebordãos e a rotunda Parque Nascente, deverá estar pronto no final de setembro. A garantia foi dada pelo vice-presidente da Câmara Municipal de Gondomar (CMG), José Oliveira.

Este primeiro troço da ‘via nordes-te’ ligará a rotunda de Rebordãos à Rua Amália Rodrigues e, numa segunda fase, irá prolongar-se à Rua da Casta-nheira para completar a via.

Nas palavras de José Oliveira, o tro-ço “ainda não está batizado” mas estará “concluído em setembro”.

A obra, segundo o vice-presidente

da CMG, foi “de certa maneira conse-guida pela Câmara através de um pro-tocolo feito com a entidade que levou a construção do Parque Nascente.” “A Câmara disponibilizava os terrenos e à Eiffage - a empresa francesa que na al-tura estava à frente da construção do Parque Nascente - e depois de verem o terreno colocado à sua disposição ti-nham que tratar dos projetos e da sua construção no prazo máximo de 5 anos, que era o que estava no protocolo.” Mas não foi isso que aconteceu, como expli-ca o presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto, Marco Martins. “Trata-se de uma obra que já deveria estar con-cluída desde 2003, aquando da abertura do Parque Nascente, pois são eles que suportam o custo da obra, em função das contrapartidas na altura negociadas com a CMG. Até 2007 esteve atrasada por causa das expropriações. No último ano e meio teve avanços e recuos por causa da REFER, situação que entretan-to a CMG conseguiu desbloquear.”

Os atrasos com a REFER surgiram com o projeto da “quadruplicação da linha do Minho”, projeto que José Oli-veira acredita estar “suspenso” por “falta de dinheiro”. Ainda assim, o túnel que ligará a Rua Amália Rodrigues à rotun-

da de Rebordões já “está preparado” para a possível quadruplicação da linha do Minho.

Marco Martins disse que “há contudo ainda uma questão pendente relacionada com a obra e que tem a haver com a ligação da Rua Amália Rodrigues à rotunda do Parque Nascente.” “Temos vindo a alertar a CMG desde 2008 e já há um projeto e esperemos que seja resolvido. Se não o for, provavelmente, teremos que tomar medidas drásticas para não bloquear a principal saída do centro de Rio Tinto em direção à VCI e circunvalação”, explicou o autarca.

A obra já foi alvo de discussão por parte do Movimento em Defesa do Rio

Tinto (MDRT) que enviou um pedido urgente de informação à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Re-gional do Norte (CCDRN) a questionar a legalidade da mesma uma vez que a via coincide com a passagem da Ribeira da Castanheira no local.

O vice-presidente da CMG explicou ao VIVACIDADE que a questão da Ri-beira da Castanheira já “está resolvida há anos”. A obra, segundo José Oliveira, es-teve apenas pendente “por causa da RE-FER”. O vice-presidente acrescentou que “nenhuma obra está por licenciar.”

(Fotografias em facebook.com/jor-nalvivacidade)

Ricardo Vieira Caldas

A Comissão de Freguesia de Rio Tinto do PCP organizou, a 13 de julho, no Salão Nobre da Junta de Freguesia de Rio Tinto, o debate sobre saúde intitu-lado “Em defesa do serviço nacional de saúde”. Contou com a participação do Dr. António Graça, médico, Pedro Frias, enfermeiro e Rosa Novo, do movimen-to de utentes, que dirigiram o debate e com todas as pessoas que quiseram par-ticipar no mesmo. Os três dirigentes do debate colocaram na mesa vários assun-tos da atual situação da saúde em Por-tugal como a falta de transportes, a falta de emprego na área em questão, a má distribuição dos médicos pelos diferen-tes postos de trabalho, o aumento das taxas moderadoras, as despesas com o público-privado e a falha nos materiais de saúde.

A discussão pública teve início com os agradecimentos feitos às dife-rentes entidades e pessoas presentes e com uma pequena apresentação dos convidados que introduziram alguns dados estatísticos referentes à evolução

da esperança média de vida. Falaram ainda do número de médicos existentes em Portugal e das despesas gastas pelas famílias portuguesas que são, segundo Pedro Frias “as que mais gastam com a saúde” comparativamente com outros países europeus. Os portugueses são ainda, segundo Rosa Novo, “os que me-nos utilizam o serviço de saúde”.

As pessoas presentes na sala puderam participar no debate após a in-trodução feita pelo painel que o dirigiu. No total, sete pessoas intervieram ao fa-zer perguntas sobre as taxas moderado-ras, os genéricos, a presença de médicos estrangeiros em Portugal, entre outras. Partilharam também experiências pes-soais no âmbito da saúde e apresenta-ram os seus pontos de vista - que nem sempre estavam de acordo com os dos dirigentes do debate - e mostraram a sua revolta contra o sistema de saúde vigen-te.

Entre os intervenientes dentro do debate público, Pedro Forte, presi-dente do Centro Social de Soutelo refe-

riu, uma vez mais, a falta de investimen-to nos centros de saúde que promove a saída do país por parte das populações, assim como o receio da população de recorrer aos serviços por não terem rendimentos suficientes. Já uma traba-lhadora de uma Unidade de Saúde Fa-miliar (USF) deu algumas informações sobre este tipo de serviço de saúde, ten-do mostrado também o seu ponto de vista.

O debate terminou com o esclareci-

mento das dúvidas apresentadas pelos presentes e com o convite à participação numa concentração futura organizada pela União de Sindicatos do Porto.

O PCP, que apresentou recente-mente algumas medidas de emergência para a saúde na Assembleia da Repúbli-ca, ainda não viu nenhuma delas apro-vada.

(Fotografias em facebook.com/jor-nalvivacidade)

Ana Carvalho

Novo acesso pronto em setembro

A saúde em debate em Rio Tinto

Parque Nascente

Comissão de Freguesia de Rio Tinto do PCP

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16 informação VivacidadeQuinta-feira, 02 de Agosto 2012

Breves

Breves

Foi formalizado, no dia 5 de julho, o Protocolo de Constituição da Equi-pa Local de Intervenção de Gondo-mar. Esta equipa, que surge no âmbito do Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância, irá intervir junto de crianças que estejam em risco de atraso de desenvolvimento, manifes-tem deficiência ou apresentem neces-sidades educativas especiais.

Valentim Loureiro, Presidente da Câmara Municipal, defendeu que “mais do que a formalização de pro-tocolos, há que intervir no terreno”.

A Intervenção Precoce é uma metodologia destinada à atuação junto de crianças (até aos seis anos)

que estejam em risco de atraso de desenvolvimento, manifestem defi-ciência ou apresentem necessidades educativas especiais. Tal intervenção consiste na prestação de serviços educativos, terapêuticos e sociais às crianças e famílias, com o objetivo de minimizar os efeitos prejudiciais ao seu desenvolvimento.

Este projeto envolve uma par-ceria entre a Câmara Municipal de Gondomar, o Centro Distrital do Porto do Instituto da Segurança So-cial, a Administração Regional de Saúde do Norte, a Direção Regional de Educação e a Fundação Ensino e Cultura Fernando Pessoa.

A Junta de Freguesia de Baguim do Monte tornou pública a existên-cia de dois guardas noturnos a patru-lhar a área geográfica da freguesia. O guarda noturno, considerado como um “Para-policial”, faz parte duma associação, circula fardado e em via-tura devidamente identificada, usa bastão, algemas e arma de fogo, es-tando em contato permanente com as forças policiais e colegas de ser-

viço de áreas contíguas, através de rádio e telemóvel. Os profissionais não beneficiarão de qualquer regalia social, sendo diretamente remune-rados pelos moradores e aderentes/associados da área em que presta o serviço. Iniciam serviço às 0h e ter-minam às 6h, com apresentação no posto das autoridades locais, neste caso na PSP de Rio Tinto.

Mais de 4.700 avós juntaram-se hoje, 26 de julho, nas comemorações do dia que lhes é dedicado. As co-memorações do Dia Metropolitano dos Avós tiveram lugar no Pavilhão Rosa Mota, no Porto. Depois de em 2011 mais de 7.000 avós se terem reunido em Gondomar, a festa deste ano passou para a “Invicta”.

A comitiva de Gondomar, de

perto de duas centenas de avós, era composta por utentes da Santa Casa da Misericórdia, do Centro Social deSoutelo, do Centro Paroquial de S. João da Foz do Sousa, do Centro de Convívio da Junta de Rio Tinto, do Centro Social da Lomba e, ain-da, do Centro Social de Baguim do Monte.

Uma equipa de riotintenses li-derada por Maria José Guimarães, escritora, formadora na área da Comunicação e Mestre em Rela-ções Interculturais, têm um projeto de sessões de poesia que irão levar Cultura e animação literária a todos os cantos de Rio Tinto. A primeira sessão realizou-se no dia 26 de ju-lho pelas 22h no Café City Jovem na cidade Jovem, em Rio Tinto. Num ambiente acolhedor à luz ténue da noite, recebidos por Fernando Pes-soa (colocado à porta) foi-se reci-tando, cantando e tocando guitarra, poemas de Fernando Pessoa, Sebas-tião da Gama e Maria Guimarães, subordinados à temática “O sonho” e outros. Os clientes do café aderi-ram com entusiasmo à iniciativa, participando ativamente e sugerin-do mesmo regularidade neste tipo de eventos que gostariam de ver re-petidos. Maria José Guimarães é au-tora do livro “Rasgos de Emoção” e

já apresentou o seu livro em Centros Culturais, de Melres, na Biblioteca da Maia, na Junta freguesia de Vila das Aves, Na Quinta de Bonjóia nas “Tertúlias à Moda do Porto”. A ses-são teve a colaboração de uma aluna da Escola EB 2,3 de Rio Tinto n.º 1, Bruna, de 11 anos, que declamou o poema ”Os meninos Sonham”; das jovens Marta e Margarida do Centro de Estudos Aventura Dinâmica, que cantaram e nos animaram com a sua guitarra e das professoras Delmira Queirós e Paula que também decla-ram poemas de Sebastião da Gama e Fernando Pessoa.

Gondomar terá um novo hospi-tal-escola em setembro. A unidade hospitalar resulta de um investimen-to de 50 milhões de euros da Univer-sidade Fernando Pessoa (UFP) que criará um cartão de saúde especial para a população local.

O projeto era antigo mas há 20 meses começou a ganhar forma nos terrenos de Gondomar onde estão já erguidos os sete pisos (dois sub-terrâneos) do empreendimento de mais de 5.600 metros quadrados que não quer ser mais um hospital priva-do do país mas uma unidade de saú-

de com uma lógica de atendimento “pedagógica e não comercial”.

Com um total de 200 camas, 60 das quais afetas a uma unidade de cuidados continuados integrada na rede nacional, o hospital-escola UFP “terá todas as valências médicas e ci-rúrgicas”, à exceção de cirurgia car-diotorácica e neurológica, e apresen-tará a capacidade para acolher “180 alunos em simultâneo”.

O equipamento, desenhado tam-bém por ex-alunos, “é um edifício inteligente, sustentável.”

Assinado protocolo da ELI

Baguim já tem guardas noturnos

Dia Metropolitano dos Avós

Rio Tinto com poesia

Hospital-escola de Gondomar inaugura em setembro

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17VivacidadeQuinta-feira, 02 de Agosto 2012 opinião

Se tem, ainda bem, porque não lhe adian-ta absolutamente nada …O seu melhor seguro, é tratar da sua saú-de enquanto ainda a tem. Treinando com regularidade, alimen-tando-se de uma for-ma correta e fazendo

consultas periódicas com o seu médico.Sabia que cerca de 70% das doenças que hoje em dia existem na nossa sociedade, es-tão diretamente ligadas a maus hábitos ali-mentares e falta de exercício físico ?Infelizmente, os nossos governantes pa-recem ainda não ter percebido, que iriam poupar muito dinheiro no sistema nacional de saúde, se facilitassem a prática de exer-

cício físico e educassem, desde tenra idade nas escolas, os miúdos a alimentarem-se de forma correta. Ao invés, taxam as atividades desportivas com valores ridículos e afas-tam as pessoas de treinarem com o devido acompanhamento em ginásios e recintos desportivos.Existem pessoas que andam anos a fio, a maltratarem o corpo e depois ficam à es-pera de milagres … lamento informá-los, mas milagres hoje em dia, são um fenóme-no raro e se realmente quer gozar de uma saúde plena até uma idade avançada, será melhor começar o mais rápido possível a tratar dela.Vejo hoje em dia milhares de pessoas, preo-cupadas, em subscreverem seguros de saú-de, eu não sou exceção, até porque são bas-tante úteis. Mas no meu caso, todos os dias pago com esforço o preço que custa usufruir

de uma condição física boa e estar na pleni-tude da minha saúde, física e mental e todos os dias treino …Quantos treinos fez na última semana ? E no último mês ? E ao longo da sua vida ??Em cada dia que nasce o nosso corpo rein-venta-se e se não tratar dele numa base diá-ria, acredite que vai começar a pagar o preço do seu desleixo com consequências, muitas delas a curto prazo, gravíssimas para a sua saúde e com implicações desastrosas nas suas relações familiares.Acha que o esforço que possa fazer duran-te 30 minutos, por muito moderado que seja, duas ou três vezes por semana é pedir muito para manter o seu corpo e espirito saudável ??Existem coisas que o dinheiro não compra e uma delas é a saúde, depois de esta estar afetada, até pode mascarar alguns sintomas

recorrendo a cirurgias e medicamentos, mas a semente do mal que fez já está plan-tada e será apenas uma questão de tempo até que ela cresça e o leve na sua viagem final.Acha que é agradável, sofrer por exem-plo um AVC ?, ou diabetes ? ou disfunção eréctil ? ou ser incapaz de subir umas es-cadas ?Veja as implicações que este tipo de proble-mas lhe vão trazer no seu dia-a-dia …Pratique desporto de uma forma regular e com consciência e alimente-se de uma for-ma equilibrada, irá viver mais e melhores anos e poderá disfrutar em plenitude de tudo aquilo que a vida tem de bom.Bons treinos !

Personal Trainer CertificadoTreinador pessoal de Krav Maga

“ Tem o seu seguro de saúde em dia?” Crónica MusculaçãoJoão Carvalho

1 – É das regras da ciência política que quando um Governo enfrenta problemas de grande complexi-dade não pode deixar enredar-se no que vulgarmente se desig-na por “casos políti-

cos”. E entende-se por casos políticos tudo o que possa merecer particular interesse mediático, em torno de situações que, pela sua natureza, atentam contra as boas prá-ticas e comportamentos de personalidades que ocupam cargos de relevância pública. É por isso que um simples “fait divers” amo-roso, um escândalo sexual, um negócio mal esclarecido, ou uma diatribe académica po-dem converter-se em casos políticos de al-tíssimo risco para um qualquer governante. Porque a maior motivação dos media não é o interesse público relevante, mas o inte-resse do público, traduzido tantas vezes na pura bisbilhotice e na morbidez da maledi-cência. Mas o pior destes fenómenos tão vulgares numa sociedade aberta e fortemente me-diatizada como a nossa é que quem se vê envolvido neste tipo de situações não só paga um preço muito caro pelos seus actos, como arrasta consigo, muitas vezes, vítimas inocentes ou equipas inteiras que pouco

ou nada têm a ver com tais casos. E sendo certo que a voracidade dos media, por re-gra, é de enorme intensidade na exploração das fragilidades humanas, é de igual modo verdade que também se cansa rapidamen-te, saltitando de caso em caso, de escândalo em escândalo, a ritmos absolutamente ir-racionais. Logo, o que numa semana pode aparecer nos media como um assunto para a eternidade, pode igualmente, na semana seguinte, ser completamente abafado por um qualquer novo furo ou filão jornalístico. 2 – O chamado caso da licenciatura de Rel-vas, tendo embora muitos dos ingredientes atrás referidos, escapa também a várias da-quelas lógicas, o que permite admitir que assuma outros contornos e consequências bem mais graves a curto e médio prazo para o Governo de Passos Coelho. Antes de mais, feriu já de forma irreversível a credi-bilidade do próprio Ministro José Relvas. Quanto mais não seja, onde quer que vá, onde quer que apareça, será sempre objecto do rico e espontâneo anedotário nacional. E quando se atinge este patamar, nenhum político é capaz de reconquistar a seriedade perdida, ou sequer o respeito que é devido a um membro de um órgão de soberania como é o Governo. Diga o que disser, faça o que fizer, as palavras e os actos de José Rel-vas serão sempre, de agora em diante, salpi-cadas pela dúvida, se não mesmo marcadas

pelo descrédito generalizado.Mas este vírus de descredibilização que o vai acompanhar por muito e longo tempo não se esgota na sua pessoa. Irremediavel-mente está a arrastar o Governo para o grau zero da confiança e da credibilidade. Por isso é que o caso é um enorme embrulho para o Primeiro-Ministro, que quanto mais tempo durar, mais marcas deixará na acção governativa em geral. E tudo isto quando o Executivo precisava de uma grande sereni-dade e unidade interna para enfrentar os gravíssimos problemas que a crise implica. Bastariam as consequências desta peno-sa austeridade para ser normal o desgaste governativo. Mas somar a essa erosão os efeitos de uma campanha mediática brutal como aquela a que temos assistido é como despejar gasolina sobre as labaredas de um incêndio. 3 – Resta uma terceira dimensão nos efeitos mediáticos deste caso. Referimo-nos às tais vítimas inocentes que sempre são apanha-das nestes vendavais. No caso em apreço, a primeira grande vítima é a instituição uni-versitária que lhe conferiu o grau. É indis-cutível que, por mais que tente contrariar os efeitos deste fenómeno, a sua credibili-dade sairá também bastante abalada, ainda que de forma claramente injusta, se tiver-mos em conta as provas dadas pela mesma universidade ao longo de muitos anos, e a

avaliar pelos milhares de licenciados que já colocou no mercado. Vítimas serão ainda, sem a menor das culpas, os milhares de es-tudantes que já passaram ou se encontram a frequentar, com grande afinco e seriedade, as dezenas de cursos que são ministrados naquela escola.Por fim, é o próprio ensino universitário privado e cooperativo que saem abalados de todo este caso. Porque, queiramos ou não, ficará sempre a dúvida se práticas se-melhantes não se multiplicarão por toda a rede universitária privada. Ora, se tivermos em conta que as universidades e demais es-colas superiores privadas representam mais de trinta por cento de toda a comunidade universitária nacional, é fácil concluir quão injustas se tornam estas campanhas de grande impacte mediático. Caso para dizer que, com tantos problemas de dimensão brutal que o País tem para resolver, pare-ce uma irracionalidade alimentar este tipo de fenómenos que, queiramos ou não, se-rão sempre casos isolados. Mas, como diz o povo, quem semeia ventos colhe tempes-tades. O País é que bem precisava, neste momento, de serenidade e coesão para dar a volta à crise. E para rematar com algum optimismo, é importante invocar o humo-rista quando dizia que “não havia necessi-dade…”

Jornalista e Professor Universitário

Casos de Relvas ferem gravemente ação e credibilidade do Governo Posto de Vigia

Manuel Teixeira

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18 vozes da assembleia da república VivacidadeQuinta-feira, 02 de Agosto 2012

Associativismo Juvenil

As férias chegam Prestar contas

O Associativismo Juvenil visa incrementar a participação da juventude no movimento associativo.As Associações Juvenis têm um papel bastante importante não só a nível Nacional, Regional, mas essencialmente a nível LocalAs associações juvenis locais são, muitas vezes, grandes refe-rências pelos contributos que dão ao meio onde estão inseri-dos (concelhos/ freguesias)Através destas associações, os jovens que nelas participam como associados têm ao seu dispor atividades diversificadas quer a nível cultural, recreativo, desportivo, social e formati-vo.Para além de associados, podem ser dirigentes associativos iniciando, assim, uma ação de intervenção na sociedade como responsáveis da associação a que pertencem. Ao participarem nos órgãos sociais: direção, conselho fiscal e assembleia geral aprendem a ter comportamentos de cida-dania e de democracia participativa nestes órgãos e na insti-tuição.As Associações juvenis têm-se revelado como grandes escolas de aprendizagens de Valores …A implementação do associativismo juvenil local leva a que os jovens executem atividades, não só dirigidas paras a sua faixa etárias, mas também para a população Sénior.Como diretora do IPJ, hoje IPDJ, do distrito do Porto, pude constatar, no terreno, que há uma grande dinâmica no movi-mento associativo juvenil.Fazendo “Justiça” ao associativismo juvenil há neste distrito, e relevo a título de exemplo o concelho de Gondomar, associa-ções juvenis que são referências nos trabalho e atividades que prestam à comunidade onde estão inseridas, na medida em que têm programas de solidariedade social, desportiva, cultu-ral e formativa que cativam muita Juventude.O facto de algumas delas terem estatuto de IPSS, confere-lhes uma maior intervenção social e criam mais programas inter-geracionai, em que os mais velhos transmitem os seus valores e os seus saberes aos mais Jovens e estes partilham a sua ju-ventude com os mais idososO IPDJ pretende dar continuidade e voz ao movimento as-sociativo juvenil, em particular no papel que desempenha na promoção e consolidação da solidariedade intergeracional.Finalmente, ao Movimento Associativo Juvenil, deixo um “LOUVOR” pela prossecução dos seus fins…

Com um ano de troika temos mais desemprego do que nunca, a maior recessão da história da nossa democracia, o menor orçamento de sempre para a educação e a cultura, o serviço nacional de saúde em risco. Temos também o maior défice das contas públicas e mais dívida. Nenhuma das previsões do governo bate certo. A cada avaliação da troika, a cada previsão do Banco de Portugal, da OCDE, do FMI ou da Comissão Europeia o futuro aparece mais negro: o desemprego será pior do que se previu da última vez, a recessão também, o investi-mento menor, as exportações a crescer sempre menos de pre-visão em previsão. E não há ninguém que não veja, que não sinta na pele: são mais de 100 falências e de 500 novos desem-pregados e desempregadas todos os dias. É o salário que não chega ao fim do mês e a conta da luz 25% mais alta. É a fatura que num mês não se pagou porque o dinheiro não chegou e que no mês seguinte é a dobrar e com multa e o dinheiro que cada vez acaba mais cedo. São as 25 famílias que todos os dias ficam sem ter como pagar a casa ao banco. O Governo PSD/CDS fez tudo o que a troika mandou. O PM até diz: Que se lixem as eleições. Que se lixe o povo, portanto, desde que a troika passe. E o PS, que alterna entre o voto a favor com amuo ou a abstenção violenta, tudo deixa passar: o orçamento, as alterações ao código do trabalho, a precarie-dade e o empobrecimento. Um bloco central de bons alunos da asneira do FMI e do BCE. A receita grega que é o desastre, a Espanha e a Itália a entrar em falência. A banca essa sem nunca perder realmente nada. Os milionários deste mundo a colocarem cada vez mais dinheiro em paraísos fiscais, isen-tos de impostos e de decência. Os milionários portugueses a enriquecerem também; agora o mais rico é Soares dos San-tos, do Pingo Doce e das promoções à custa dos produtores. Enriquece mais, quem mais destrói a economia. Não há aqui novidade.Neste ano de troika, o Bloco de Esquerda bateu-se no Parla-mento por um outro rumo. Fomos o partido que apresentou mais propostas legislativas. Fizemos pontes e alianças com todos os que em cada momento lutaram contra a troika e a destruição do país. O Tribunal Constitucional deu-nos razão ao afirmar que não se podem retirar os subsídios aos traba-lhadores e aos pensionistas. Colocámos em cima da mesa a defesa de quem trabalha, contra a precariedade e pelo empre-go. Lutámos pela dignidade dos pensionistas. Exigimos mais educação, saúde, cultura. Afirmámos que quem perde o tra-balho não pode perder também a casa e que está na altura dos bancos assumirem a sua responsabilidade na crise. Propuse-mos mecanismos de crédito às empresas que criam riqueza e emprego. Opusemo-nos ao aumento do IVA e propusemos impostos sobre o luxo. Um ano passado e na prestação de contas do governo de troika sabemos que os sacrifícios de hoje só anunciam mais sacrifícios no futuro. A austeridade não é mais que o poço sem fundo de empobrecimento do país, do seu povo. O único caminho é resistir, propor, lutar.

PSDMargarida Almeida

PSIsabel Santos

BECatarina Martins

O mês de agosto avança confiante e o país ameaça ceder a uma revigorante pausa estival. Aos poucos, as férias chegam e o país arde em sentido real e figurado.1 . Em sentido real. Os incêndios florestais atingiram já o recorde da década, em área ardida. A cada verão que passa vou ficando cada vez mais com a impressão de que todas as palavras estão já gastas para falar sobre este tema.Previa-se que este verão seria particularmente exigente. Con-tudo, a realidade tende sempre a surpreender-nos. Prova aca-bada disso são os recentes incêndios na Ilha da Madeira e no Algarve. Como sempre, logo se levantaram vozes dando nota de falta de meios, de falta de resposta e de coordenação da Proteção Civil. Ano após ano, surgem estas críticas e as ine-vitáveis reflexões sobre a falta: de uma política que estimule e favoreça a gestão ativa da floresta; de prevenção estrutu-ral; de ordenamento florestal; de investimento na floresta; de penalização daqueles que de forma criminosa ou por incúria provocam os incêndios, enfim um rol incomensurável de do-lorosas e clarividentes verdades.Mas, se sabemos que cerca de 98% das ignições são provoca-das por ação humana, o que prova que este flagelo não é uma inevitabilidade e que é possível reduzi-lo. Se a floresta repre-senta cerca de 13% das exportações portuguesas e emprega 3% da população ativa, sendo uma fileira com um incomen-surável potencial de expansão face à necessidade industrial de matéria-prima. Se sabemos que a floresta constitui um pi-lar fundamental para o desenvolvimento sustentável do país. Resta-nos perguntar o que falta para caminharmos definitiva-mente, de forma determinada, rumo a uma política florestal que permita a resolução deste flagelo e a exploração plena do nosso potencial endógeno? Vontade, engenho, convicção e uma mais que necessária estabilidade das políticas pondo fim a experimentalismos e mudanças constantes de orienta-ção que nada acrescentam.Enquanto isto não acontecer, limitar-nos-emos a assistir, impo-tentes, ao investimento crescente na máquina de combate aos incêndios, sem que se consiga por termo a este flagelo.Voltarei a este tema mais tarde. O sentido de responsabilidade faz com que, durante a época de incêndios, não vá mais longe face a algumas acusações de falta de coordenação. Mas tenho que dizer que era inevitável. Quando este Governo decidiu des-mantelar os Governos Civis, face às opções tomadas na atri-buição das competências nesta e noutras matérias, afirmei que não me parecia que a solução adotada resistisse a uma época de incêndios mais exigente… por enquanto não direi mais… mas espero que o problema seja enfrentado com clareza política e que não seja a estrutura operacional a culpas que decorrem de uma opção, que não lhe coube.2 – Em sentido figurado. Entramos neste verão com o balanço de um ano de (des)governo. O desemprego é galopante. As empresas têm cada vez mais dificuldade no acesso ao crédito. As prestações sociais diminuem e deixam os cidadãos cada vez mais desprotegidos. O Serviço Nacional de Saúde e a es-cola pública são diariamente colocados em causa e o Estado está cada vez mais reduzido à dimensão de cobrador de im-postos. Apesar de tudo isto, no momento em que no Terreiro do Paço se prepara a construção de um novo Orçamento de Estado, a declaração de inconstitucionalidade da retirada dos 13º e 14º mês aos funcionários públicos, aposentados e pen-sionistas, representa um sinal importante. A crise não suspen-deu a Constituição. O Primeiro-ministro falhou mais uma vez ao lançar-se em interpretações precipitadas e intimidatórias do acórdão do TC e vai ter que recuar nas suas afirmações. Foi reposto o respeito pelo princípio da equidade. Espero que o próximo orçamento não nos obrigue a ter que recorrer à fiscalização sucessiva do TC face à violação de outros princí-pios constitucionais. Boas Férias! Bom descanso!

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19VivacidadeQuinta-feira, 02 de Agosto 2012 vozes da assembleia da república / informação

No passado dia 11 de Julho, teve lugar no parlamento, o primeiro debate do Estado da Nação, depois do pedi-do de assistência financeira. Recordo uma vez mais, um acordo que Partido Socialista negociou e assinou, mas do qual, insistentemente, procura fugir.Importa lembrar que, Portugal é o Estado-Nação com fronteiras geográficas definidas há mais tempo na Eu-ropa. É um facto que por si, é sinónimo da natureza e caracter do nosso povo, de um país que tem construído a sua história num esforço sucessivo e permanente, e que, hoje em dia, já em liberdade e em democracia, continua a demonstrar uma indomável vontade de vencer uma crise em que a soberania do nosso país, está fortemente condicionada. O cenário é claro: ou ganhamos, ou per-demos todos, pois é a viabilidade de Portugal que está em causa. Por isso, devemos promover consensos alar-gados, que cimentem a esperança no futuro, num futuro que nos devolva a liberdade de dependermos apenas de nós próprios. Sucessivamente, PCP e Bloco de Esquerda, recusam o cumprimento do MOU e apelam a que se rasgue esse acordo de financiamento, enquanto o PS hesita no res-peito de um compromisso que ele próprio assinou. Mas eu pergunto, qual a alternativa? É criar mais incertezas? É desistir de recuperar a nossa autonomia? É promover uma bancarrota que nos isolasse do EURO e dos nossos parceiros comerciais? É essa a solução da esquerda? Adiar a nossa recuperação? Pedir mais dinheiro? Não creio, de todo, que seja o caminho, nomeadamente porque não acredito que excesso de dívida se corrija com mais dívida ou que excesso de défice se corrija com mais défice.Não restam dúvidas, hoje estamos mais longe do preci-pício do que há um ano atrás. Andamos para trás nesse sentido, mas em frente, na recuperação da nossa auto-nomia. Todas as instituições internacionais, União Euro-peia, BCE, FMI, OCDE, e até as agências de rating, ates-tam o nosso sucesso no cumprimento do MoU. Um ano depois, estamos também muito mais longe da Grécia e já ninguém mistura, nem confunde, as situações de dois países, que são na verdade, realidades muito díspares, sobretudo também pelo carácter da população portu-guesa, que reconhece a necessidade do país superar este momento.Definitivamente, queremos fazer melhor o que de nós depende. O mundo e o país não mudam com discursos demagógicos e que alto e bom som são proclamados pe-los partidos da esquerda, que de tão irresponsável foi na governação do nosso país, deixou que tivéssemos chega-do até ao inevitável pedido de ajuda externa. Nã<o é essa a herança que as novas gerações querem. Querem sim, que lhes deixem um país livre, autónomo e com a sua soberania definitivamente recuperada. É para esse trabalho que o CDS está a contribuir!

O Estado da Nação

Austeridade do Governo leva a asfixia das famílias

O endividamento das famílias portuguesas está a ganhar proporções muito preocupantes. Trata-se de um grave problema com que o País se confronta e que deve mere-cer a preocupação de todos nós. E quando procuramos as causas do excesso de endividamento das famílias, tere-mos, antes de mais, de reportar-nos para as políticas do Governo PSD e CDS e as suas consequências na vida das famílias portuguesas.Hoje, quando olhamos para a situação das famílias por-tuguesas só vemos constrangimentos, desânimo e muito pouca esperança na resolução dos gravíssimos proble-mas e limitações financeiras que o Governo lhes continua a criar.Foi o aumento do IVA e do IRS, foram os cortes salariais, foi o congelamento das reformas e pensões, foi o corte nos apoios sociais, foram as restrições ao subsídio de de-semprego, etc.,E a situação é ainda mais grave se tivermos presente que as famílias portuguesas nem sequer podem contar com o subsídio de férias, que lhes permitia repor algum equi-líbrio perdido nos primeiros meses e fazer face as des-pesas de natureza anual, porque até esse o Governo lhes retirou, até o subsídio de férias o Governo esbulhou aos portugueses.E numa altura em que o aumento do número de desem-pregados atinge níveis nunca vistos, o Governo não mos-tra qualquer vontade em promover a criação de emprego.Um milhão e duzentos mil portugueses não tem traba-lho. Como se isto fosse pouco, neste imenso universo de desempregados, uma boa parte não tem acesso a qual-quer apoio social.O Governo nega o acesso de muitos portugueses a uma prestação substitutiva dos rendimentos do trabalho, em-purrando para a exclusão social e para uma situação de verdadeira miséria, milhares e milhares de famílias.Depois, o número de casais inscritos nos centros de em-prego continua a aumentar. São cerca de 8000 casais de-sempregados. Assim não se consegue viver, de facto. Assim não há quem consiga cumprir os seus compromissos com os Bancos.Hoje, já é mais do que visível que a austeridade não é a solução; pelo contrário, as medidas de austeridade que o Governo tem vindo a impor estão a criar situações verdadeiramente dramáticas à generalidade das famílias portuguesas.Aumenta o número de famílias com dificuldade em pa-gar o seu empréstimo da casa.No primeiro trimestre deste ano, quase 150 mil famílias não conseguiram pagar as prestações do crédito á habi-tação.Ou seja, há mais 8.800 famílias que entraram em incum-primento.Por cada dia que passa, 25 famílias devolvem as suas ca-sas aos bancos, por impossibilidade objetiva de pagar as respetivas prestações.Com um Salario Mínimo a abaixo do limiar da pobreza, mais de 400 mil trabalhadores nessa situação, enfrentam gravíssimos problemas.A agravar a situação, ainda somos um dos Países da União Europeia com maior incidência de trabalhadores nesta situação.Com estas políticas só podemos, pois, ouvir falar de fa-lências, de desemprego, de novos pobres e de miséria.É este o resultado das políticas de austeridade, é este o resultado das políticas deste Governo!

CDSVera Rodrigues

PEVJosé Luís Ferreira

O processo da reforma administrativa do poder local, que previa incluir a revisão da Lei Eleitoral Autárquica, a Fusão de Juntas de Freguesia, e a revisão da Lei das Fi-nanças Locais tem sido um “dossier” carregado de avan-ços e recuos, Se analisarmos o percurso das propostas de alteração à Lei Eleitoral Autárquica constatamos que desde há anos que o assunto é debatido sem qualquer resultado. Logo no primeiro Governo de Sócrates chegou a haver um acordo entre PS e PSD para uma nova lei, que assentava, essencialmente, na constituição de executivos autárqui-cos monocolores, mesmo quando o partido mais votado não conseguisse maioria absoluta. Ficou pelo caminho porque, na ponta final, o PSD roeu a corda. Hoje, este mesmo diploma continua envolto em polémicas, e não se vislumbra qualquer acordo concreto entre os dois maio-res partidos.O projeto de Fusão das Juntas de Freguesia nasceu como uma exigência da troika, arrancou com grande ímpeto pela boca do Ministro Relvas, mas dia a dia tem vindo a perder força, e, neste momento, é praticamente um nado morto, salvo naqueles concelhos (muito poucos) onde poderá haver acordo nas respectivas assembleias muni-cipais, que, voluntariamente, poderão fazer algumas fu-sões. É o caso de Lisboa, talvez no Porto, e pouco ou nada mais.Finalmente, a Lei das Finanças Locais já foi objecto de vários remendos, mas também não é crível que venha a sofrer alterações muito profundas. As divergências entre as concepções dos autarcas e aquelas que defende o Go-verno são de tal ordem que ninguém acredita que se ve-nham a fazer verdadeiras reformas nestas áreas, nomea-damente em tempos de vacas magras. Isto é, o Governo central precisa de dinheiro, e por isso não está disponível para maiores transferências, e as autarquias querem mais financiamento. Quando muito poderão as áreas metro-politanas de Lisboa e Porto receber mais competências na educação, na saúde, e na segurança e daí resultar as correspondentes transferências do envelope financeiro que pague as novas atribuições. Não mais do que isto.Acresce dizer que o Ministro a quem estão confiadas estas reformas – José Relvas – está profundamente fragilizado por efeito das polémicas em que tem sido envolvido, pelo que, em bom rigor, já não dispõe de força e credibilidade para impor o que quer que seja, pelo menos com sucesso. Bem podemos dizer que vai ficar tudo no tinteiro…

Reformas nas leis autárqui-cas vão ficar no tinteiro?

BisturiHenrique de Villalva

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20 vozes de rio tinto VivacidadeQuinta-feira, 02 de Agosto 2012

O emprego é um direito!

PCPJosé Fernandes

Este governo tira mais a quem tem menos

Salvemos as pedras ancestrais!

tribuir para o aumento dramático do desemprego, o go-verno reduz o rendimento de trabalhadores e pensionistas, aumenta exponencialmente o custo de vida dos cidadãos e corta nas prestações sociais de quem mais precisa. Em 2012, o governo não procede a qualquer atualização do salário mínimo nacional, mantendo-se o mesmo nos 485 euros. Mediante a eliminação dos subsídios de férias e de natal, aplicável aos funcionários públicos, e também aos pensionistas, o governo cortou, de uma assentada, 14% do rendimento anual de todos os trabalhadores que recebem mais de 600 euros por mês.Em 2012, o governo aumentou o IVA de dezenas de produ-tos e publicou novas tabelas de retenção na fonte de IRS, que se traduzem na redução do salário líquido dos trabalhado-res. No que respeita aos reembolsos referentes a 2011, alguns contribuintes irão sofrer uma redução drástica, enquanto outros passarão a pagar. O governo encareceu também o acesso à saúde, introduzindo aumentos de taxas moderado-rasque ultrapassam os 100%. O preço da eletricidade para consumo doméstico subiu 12,9%. O aumento dos preços do gás em Portugal foi ainda mais elevado, de 17,1%. Em feve-reiro, tornou-se mais caro utilizar os transportes públicos.No próximo ano letivo, os estudantes, entre os quatro e os 23 anos, vão perder a redução de 25% nos passes.As rendas sociais das 12500 casas pertencentes ao Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) estão a sofrer uma atualização que em alguns casos poderá levar a aumen-tos na ordem dos 400%. Segundo o boletim de Execução Orçamental da Direção Geral do Orçamento de janeiro de 2012, no ano passado o Estado gastou menos 573,9 milhões de euros em abono de família, subsídio de desemprego e apoio ao emprego, ação social e rendimento social de inserção. 478 664 crianças e jovens deixaram de ter acesso ao abono de família. O corte foi de 511% face ao ano anterior, durante o qual foram canceladas 78 346 prestações. o Estado portu-guês gastou menos 293,3 milhões de euros com o subsídio familiar a crianças e jovens, face ao ano anterior. No pri-meiro mês de 2012 mais 67 mil crianças e jovens deixaram de usufruir do abono. A ação social também não foi imune aos cortes impostos pelo governo. Em 2011, foram gastos menos 58,1 mil milhões de euros, comparativamente com 2010. A contenção chegou aos 3,6%.Este ano, o governo procedeu a alterações no que respeita ao subsídio de maternidade, sendo que os subsídios de férias e de Natal deixam de ser contabilizados no valor do subsídio. Em plena crise económica e social, o governo reduziu em 20,2% o orçamento destinado ao Rendimento Social de Inserção. O executivo do PSD/CDS-PP decidiu ainda im-por uma diferenciação nas baixas conforme a sua duração Quando a baixa for até 30 dias, o subsídio passará a corres-ponder a apenas 55% da remuneração, quando até à data era 65%. Quanto às baixas superiores a 30 e até 90 dias, a percentagem é reduzida de 65% para 60%.São cada vez mais os portugueses a solicitar ajuda ás insti-tuições que trabalham com a população sem-abrigo.Entre 2010 e 2011, a Cáritas Portuguesa registou um au-mento de 91 por cento no atendimento de novos casos de pobreza. Muitos dos novos pedidos de ajuda vêm de famí-lias de classe média. São casos de agregados que perderam o direito a algum tipo de subsídio, noutras um ou os dois membros do casal ficaram no desemprego.Este é o resultado de mais de três décadas de governos do PSD/CDS e PS mais empobrecimento e mais desemprego.

de Gondomar desde Rio Tinto, passando por Fânzeres até São Cosme, deveria chamar-se a Avenida do Abismo. Neste troço, ou nesta artéria, conforme o adjectivo que queiram utilizar, os últimos meses tem sido verdadeiramente catas-tróficos em termos de sinistralidade rodoviária. A artéria tem vindo a sofrer modificações ao longo dos úl-timos tempos por parte da Câmara Municipal de Gondo-mar com o intuito de melhorar a segurança rodoviária. As modificações infelizmente foram nitidamente insuficientes e ineficazes. Posso utilizar como exemplos disso mesmo, as recentes construções de mais duas novas rotundas. Parece--me pois evidente que essas rotundas, uma situada nes-te troço em Rio Tinto (perto do Modelo) e outra situada junto da Zona Industrial da Portelinha, em Fânzeres, foram totalmente ineficazes. Em Fânzeres, concretamente perto deste local, a velocidade completamente exagerada que os condutores que ali circulam, não é a mais correcta e a mais adequada. As infracções cometidas por excesso de velocidade são prá-tica diária e recorrentemente cometidas por parte dos con-dutores, e que apenas tem servido para aumentar o pânico e o receio de ser atropelado por parte das dezenas de peões que diariamente utilizam esta via. Os Munícipes que decidem usufruir dos locais pedonais e da ciclovia existentes neste mesmo troço, seja para prati-car desporto (correr, ou andar de bicicleta), ou apenas para caminhar, por exemplo, têm sido várias vezes atropelados por condutores que constantemente e recorrentemente in-fringem o código da estrada. As marcas e os vestígios dos acidentes são regulares e frequentes, como exemplo disso mesmo, temos o violento atropelamento que ocorreu infe-lizmente ocorreu no passado dia 22 de junho, e que certa-mente ficará na memória de quem por lá passava, vendo um homem sendo atropelado mortalmente em plena passadei-ra. De que serviram as novas rotundas?! Não serviram, nem tem servido para rigorosamente nada. É com enorme preocupação, que tendo em conta o bem--estar dos habitantes e dos munícipes de Gondomar, que se pede urgentemente a colocação de sinais luminosos e a instalação de controladores de velocidade. É bom que se avance rapidamente com a colocação destes equipamentos, para o bem de todos, e principalmente, para evitar que uma das principais Avenidas de Gondomar fique a ser conhecida apenas pelos piores motivos. Aliás, numa altura em que se exigem sacrifícios a todos os Portugueses e a todos os Gondomarenses, parece-me óbvio e racional que o investimento nestes meios de segurança se-jam muito menos dispendiosos e muito mais eficazes do que a construção de rotundas, que pelos vistos só serviram para “embelezar” a Avenida, e encher os bolsos de alguns.

A par de nada fazer para contrariar, e até mesmo de con-

Em visita pela freguesia de Rio Tinto junto com alguns ele-mentos da Comissão Política do Núcleo do PSD de Rio Tin-to, a que pertenço, senti o pulsar desta freguesia.Caminhei, observei, falei com as gentes de Rio Tinto “pro-fundo”.Então o que registei?Uma freguesia cheia de potencial natural e humano um tan-to triste e até “acabrunhada” no seu escondido património natural e rústico que em parceria com uma modernidade organizada poderia elevar Rio Tinto ao nível das freguesias com história onde a ancestralidade das suas pedras e calça-das poderiam ser palco de tantos turistas que por aqui po-deriam passar… Estou a falar do concreto sítio da Travessa da Boavista, onde um aglomerado de casinhas, umas desa-bitadas a pedir urgente intervenção e outras ainda a fazer jus a outros tempos de imemoriais vivências, resistem ao abandono a que estão sujeitas. Com uma intervenção e um plano urbanístico no sentido de recuperar e reabilitar aque-las pedras cuja História e estórias poderão mudar o rumo de Rio Tinto . A recuperação do “miradouro” com vista para o Centro seria outra belíssima inovação para Rio Tinto. Ideias! Projetos para fazer crescer a Freguesia! E o dinheiro? Perguntam… Mas há parcerias, há empreendedorismo na nossa índole, há concursos com fundos comunitários a que podemos concorrer… há viabilidade!E a Quinta das Freiras? Que belo lugar à espera de interven-ção e de utilidade capaz de o honrar! Quão belo seria a sua ligação ao Parque Oriental ao longo do rio…o que talvez acelerasse a reabilitação do rio…E o recinto da Feira? Agora transformado em Parque de di-versões por ocasião das festas do S. Bento e do S. Cristóvão. Que vergonha! Os comerciantes aí instalados durante quin-ze dias sem condições mínimas de habitabilidade pois nem um W.C. tinham! E o espaço fora-lhes alugado! E os buracos no chão? E os restos de vigas de ferro espetadas no chão na vertical onde qualquer um poderá tropeçar?Chegamos ao Centro Cultural, tão apagado, tão pouco ren-tabilizado, é urgente dinamizar pois Rio Tinto tem potencial humano para desenvolver Cultura e tornar mais felizes as populações, os habitantes!O Museu Amália Rodrigues poderá ser ampliado no seu es-pólio, há projetos guardados a que teremos que dar vida, há riotintenses com vontade de crescer, de abrir portas de mos-trar ao mundo a sua raça! Ao dinamizarmos este projeto e uma vez que Amália Rodrigues é uma referência mundial, uma boa divulgação faria aportar a Rio Tinto os turistas que se passeiam nos cruzeiros no Douro mas para tal precisaría-mos de os receber condignamente. Assim eles nos brindarão com a sua visita e as suas compras, haja o que vender-lhes!Temos a filigrana de Gondomar, por exemplo, o artesanato…Rio Tinto precisa mudar para inovar e desenvolver, há so-nhos que se podem concretizar, haja vontade política pois há gente capaz nesta terra!

BERui Nóvoa

PSDMaria Guimarães

O desemprego no nosso País está a atingir proporções alar-mantes e preocupantes, em resultado da crise, mas também da desregulamentação do mercado de trabalho, da preca-rização generalizada, da ruptura de solidariedade entre ge-rações e sobretudo das políticas de austeridade e empobre-cimento que nos estão a ser impostas pelas “troikas”, que a pretexto da crise aproveitam para infringir feroz ataque a uma das grandes conquistas dos trabalhadores e das so-ciedades democráticas, que é o direito ao trabalho… sendo actualmente o maior flagelo do capitalismo.Ao contrário de que Passos Coelho insinua, estar no desem-prego não é uma oportunidade, mas sim um drama social a que urge pôr termo. Estar desempregado significa perda de produção e peso fiscal para o Estado, perda de qualificações e danos de longo prazo para os trabalhadores. O desem-

Avenida do Abismo

A Avenida da Conduta, artéria que atravessa o Concelho

Juventude PopularFábio Vilas Boas

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Antes de mais quero cumprimentar todos os responsáveis deste jornal, pois já há alguns anos vêm dando voz a Baguim do Monte.Quero cumprimentar, de um modo geral, todos os políticos que têm ajudado a promover esta freguesia com todo o seu esforço. Não posso esquecer, de uma forma geral, todas as associa-ções culturais, desportivas e restantes forças vivas de Ba-guim do Monte. Aos meus colegas de partido e a todos os simpatizantes do PSD, numa altura em que não está fácil para todos os portu-gueses, quero pedir-vos todo o vosso apoio, num esforço em conjunto, para que todos os baguinenses, e não só, tenham um amanhã muito melhor, para que assim de um modo particular os nossos jovens não sintam aquilo que hoje já está a faltar.Para todos os baguinenses sem exceção, um bem haja deste que durante 12 anos esteve à frente dos destinos desta Au-tarquia e que neste momento vai tentar um novo impulso naquilo que Baguim mais carências tem.Despeço-me de todos com um até breve.

Parece que agora já ninguém quer a reforma administrativa do poder local. Deve ser das coisas que se assinaram com a Troika, aquela que está mais atrasada e era considerada como uma das mais emergentes para se poderem mudar as mentalidades e rejuvenescer os aparelhos partidários dos maiores partidos portugueses.O excelente desempenho que o país tem tido no cumpri-mento das metas impostas pelo PS e pela Troika ao país é

21VivacidadeQuinta-feira, 02 de Agosto 2012 vozes de rio tinto / baguim / informação

PSD vai voltar a ser poder em Baguim

A força do Poder Local

PSDSerafim Silva

CDSMaria Alzira

prego e as medidas de austeridade têm atirado muita gente para a marginalização e exclusão económica e social, consti-tui uma enorme ameaça à coesão social, desvirtua o futuro, nega a liberdade, a democracia e o desenvolvi mento do País.A aprovação das alterações ao Código Laboral pela “troika” do sistema PSD/CDS e PS – uma vez que a sua abstenção não passou de pura encenação – e promulgada por Cavaco Silva, que entraram em vigor no passado dia 1, vão no sen-tido de solidificar uma sociedade fundada na desigualdade, na injustiça social, ao arrepio de normas e violando fron-talmente direitos constitucionais consagrados, constitui-se, simulta neamente, como uma peça de violência atroz contra o mundo do trabalho assalariado e os seus mais elementa-res e legítimos interesses e direitos. O novo Código Laboral contempla entre muitas outras: (…) A criação de um banco de horas individual que permite que um trabalhador possa trabalhar mais duas horas por dia, até 150 horas por ano; Corte para metade no valor pago pelas horas extraordiná-rias; Caso o trabalho suplementar seja realizado ao fim de semana ou feriado, o trabalhador ganha apenas 50 por cen-to, contra os actuais 100 por cento; Trabalho extraordinário deixa de dar direito a descanso compensatório; Redução de quatro feriados (em 2013); Encerramento das empresas nos casos de “pontes”, por decisão do empregador, com descon-to nas férias; Eliminação da majoração entre 1 e 3 dias de férias; Facilitação dos despedimentos e indemnizações mais baratas para as empresas; Empregador pode avançar com despedimentos por extinção do posto de trabalho, mesmo no caso dos funcionários contratados a prazo. Será igual-mente possível o despedimento por inadaptação sem que ocorram mudanças no posto de trabalho. (…)Cabe agora e mais uma vez aos trabalhadores portugueses, lutar sem vacilações ou medo para impedir a aplicação des-ta legislação anti-laboral. E uma certeza poderão ter nessa luta, terão como sempre a seu lado o Partido Comunista Português. No plano local, realizou-se no passado dia 29 de junho mais uma Sessão Ordinária da Assembleia de Fre-guesia de Rio Tinto, onde a CDU apresentou uma Moção contra a Reforma Administrativa em curso (aprovada por maioria) e uma Proposta de Recomendação referente à Rua Aquilino Ribeiro (aprovada por unanimidade).Por último, renovamos o convite a todos os riotintenses para visitarem a 36ª Festa do Avante a decorrer nos dias 7, 8 e 9 de Setembro na Quinta da Atalaia (Seixal), naquela que é a maior e a mais bela iniciativa política, cultural, convivial, realizada no nossos País, tendo como fonte de força impul-sionadora o mais belo de todos os ideais: o ideal comunista de liberdade, justiça social, paz, fraternidade e solidariedade. Espaço também de luta por uma vida melhor, porque é preci-so não vacilarmos, nem nos distrairmos. A ofensiva deste go-verno contra direitos e conquistas sociais não irá de férias.

fruto apenas de uma coragem inabalável e de uma vontade firme por parte daqueles que herdaram a situação e que ti-veram que pagar os custos políticos de a executar, facto aliás recorrente na história de desgoverno da nação que habitual-mente acontece com os governos de esquerda: Para evitar falar do José Sócrates, vejam-se os casos de Mário Soares e do António Guterres, que apesar de hoje serem considera-dos pela generalidade da imprensa como heróis da nação, a verdade é que se limitaram a esbanjar o dinheiro do Pais a promover um estado social impossível de manter – crian-do suportes e dinheiro fácil para as pessoas, dinheiro que promove a preguiça, o deixar andar e até mesmo a margi-nalidade. Claro que todos os governos têm a sua responsabilidade no deixar andar, e Cavaco Silva não é o melhor exemplo da luta contra os poderes estabelecidos; mas virem agora alguns socialistas dizer que o Cavaco é que criou o Estado Social, e não eles, é no mínimo assunto de processo por difama-ção….O primeiro ano deste Governo mostra claramente que agora é diferente.A coragem de tomar as medidas certas e de seguir o pla-no de emergência mal negociado com a Troika pelo PS tem sido as principais imagens de marca deste governo. È inevi-tável que agora venham rapidamente as medidas de fundo que vão modificar o sistema politico e administrativo do país, mas é preciso que tais medidas sejam rapidamente e eficientemente implementadas.Para o fazer é preciso força política. É preciso suporte dos partidos da coligação e é preciso que haja um total alinha-mento entre aquilo que vai ser feito, a força para se fazer e a capacidade de comunicar.Penso que será necessário que um ou dois ministros saiam deste Governo para que isto seja bem feito. Não é por te-rem aproveitado um vazio legal – provocado por legislação deficiente produzida pelo PS – para obterem uma licencia-tura ou por não terem a sido capazes de falar com os inter-venientes na economia.Tem a ver apenas e só com a clara incapacidade interna e externa de provocarem as mudanças que são precisas e a clara incapacidade de as comunicarem devidamente. O CDS trabalha para promover um país melhor.

Cumprimentos,

Estimados leitores, esta quase abrir o “nosso” Hospital e digo nosso pois trata-se de um Hospital com um novo conceito, até porque não pertence a um grupo económico de saúde, mas a uma fundação e concretamente a uma Uni-versidade. É certo que se chama Escola,

mas porque não é apenas para aprender ou ensinar, claro que não, mas para prestar um serviço de saúde à população de Gondomar, com uma estrutura condigna e impar até pelo seu tamanho. O ser escola tem haver com a formação em saúde que necessariamente ira prestar, ou seja, devido ao seu equipamento de vanguarda. Estão já programadas forma-ções para cirurgiões das varias especialidades que aqui terão um local privilegiado para tomar conhecimento das técni-cas inovadoras. Este é um dos motivos pelo qual se chama Hospital Escola, tal como poderia ser Universitário, pois é de ensino superior e pós graduado, dentro de um hospital com um procedimento comum de um Hospital com grande parte de todas as valências médicas e de saúde em geral. Trata-se de um grande esforço económico e de trabalho, em que se pretende uma ajuda de todos, até das entidades ofi-ciais. Cabe-me aqui elogiar o papel fundamental da Camara de Gondomar, não só na pessoa do seu Presidente, Major Valentin Loureiro, como destacar o Vereador ligado à Saúde, Dr. Fernando Paulo, que desde o inicio perceberam a impor-tância do projeto e facilitaram a sua construção no concelho de Gondomar, num local que embora não coincidindo com a minha proposta inicial apresentada a Direção da Universi-dade, está num local especial, agradável e adequado para a estrutura em causa, estando facilitado o seu acesso por todos os locais de Gondomar e todas as Freguesias. Acho interes-sante a preocupação de outras instituições hospitalares, pri-vadas, algumas até distantes, noutros concelhos, que agora é que se lembraram “destas gentes” de Gondomar, tentando passar a mensagem que ficam a “ 8 minutos” de todas as fre-guesias de Gondomar !!!! Penso que nem de Ferrari conse-guiria chegar em oito minutos, mas enfim, tal como disse, agora é que se lembraram das nossas gentes, não me deram ouvidos em tempo útil... Também se tem levantado algumas vozes de contestação ao projeto do HE, ou pelo muitas du-vidas. Bem, são reações normais e licitas, de um projeto de saúde que prima pela sua inovação e grandiosidade. Mas por favor deixem-nos trabalhar, não sejam “velhos do Restelo”. Compreendo que um Hospital destes suscite a preocupação de muitos, mas meus amigos, é disto que Portugal precisa, inovação, e competição, para que o doente beneficie. Até o simples facto de estar projetado um Heliporto (local de aterragem de helicópteros ou estacionamento), serviu de contestação por algumas forças ocultas, nem sequer querem saber que em TODO o concelho de Gondomar não existe nenhum local de apoio a estes aparelhos de futuro e se a Ca-mara resolve avançar na sua construção, porque não junto a um Hospital que pode ser de grande utilidade no futuro. Por favor pensem no Futuro, ou não dão futuro a este país? Com políticos destes não teremos nós futuro...Quero também agradecer o interesse manifestado pelo dois Presidentes das Juntas da nossa cidade de Rio Tinto, o Sr. Marco Martins e o Arq. Nuno Coelho, que visitaram o Hos-pital Escola no dia 30.7.12 , com um interesse especial em compreender o projeto com a certeza do interesse das popu-lações que servem.Finalmente um sério desejo de felicidades na recente Di-recção do Sport Clube de Rio Tinto, que tomou posse no passado dia 26.7.12, encabeçado pelo Sr. Jorge Madureira, boa sorte para todos e trabalho com muita motivação. Boas férias estimados leitores...

Médico Especialista - Ortopedia e TraumatologiaMestre em Medicina Desportiva

Docente da Faculdade de Ciências da Saúde – Universidade Fernando Pessoa Doutorando de Medicina da Faculdade de Medicina de Santiago de Compostela

Docente Convidado de Curso de Pós graduação da Faculdade de Medicina de BarcelonaMembro do Colégio da Especialidade de Ortopedia da Ordem dos Médicos

Secretario Geral da Sociedade Portuguesa de Medicina e Cirurgia do PéMembro do Bording Educacional da EFAS – Sociedade Europeia do pé e tornozelo

Esta quase abrir o Hospital Escola em Gondomar

Vozes de Baguim

Paulo Amado

(...) PCP- continuação

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22 publicidade VivacidadeQuinta-feira, 02 de Agosto 2012

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As danças estiveram em competição no pavilhão Multiusos de Gondomar. 14 e 15 de Julho foram os dias esco-lhidos para “o primeiro campeonato de dança em Portugal com a duração de dois dias.” O PortDance Open 2012 contou com 480 dançarinos de 21 países que encheram o pavilhão de Gondomar com danças de variados ritmos.

Pedro Sousa, da Academia Pedro Sousa, organizadora e patrocinadora do evento, explicou ao VIVACIDADE que a afluência ao PortDance Open 2012 es-teve “dentro das espectativas.” Esta “já é a nossa quarta edição. As duas primei-ras foram na nave polivalente de Espi-nho e depois, a convite da Câmara de Gondomar, passamos a fazer no multiu-sos. Enquanto a Câmara de Gondomar estiver interessada em nos receber nós também temos todo o interesse em estar presentes”, disse.

Pela segunda vez em Gondomar, o PortDance Open abriu ao público das 11 da manhã às 23h, no primeiro dia e das 11h às 19h, no segundo. Esta edição em particular contou, segundo Pedro Sousa, com “dois campeonatos num. Temos o campeonato nacional – que é a Taça de Portugal – e temos o internacional e dis-

tribuem-se por sábado e domingo, a de-correr em alternativo.” “As pessoas têm gostado bastante, gostam muito do pavi-lhão, a organização também têm elogia-do e penso que em geral as pessoas estão satisfeitas”, acrescentou Pedro Sousa no decorrer das competições.

A dança desportiva esteve em ob-servação com um júri designado para o efeito e com diferentes escalões defi-nidos por categorias etárias. Juvenis A, Juvenis B, Júnior I, Júnior II, Ju-ventude, Adultos, Sénior I e Sénior II foram as categorias a competição com diferentes velocidades, Valsa Inglesa, Samba, Tango, Cha-cha-cha, Valsa Vienense, Rumba, Slow Foxtrot, Paso Doble e Quickstep.

(Esta e outras fotografias em www.vivacidade.org)

Ricardo Vieira Caldas

PortDance Open 2012Danças em competição no Multiusos

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