Voz de Esperança - Outubro 2012

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BODAS DE OURO Pastores Eduardo e Léqueria Zdrojewski DEPREDAÇÕES E CONSTRUÇÕES Silas Zdrojewski A DEPREDAÇÃO DA CIDADANIA Genivaldo Braz de Campos MENSAGEM P. 2 MATÉRIA DE CAPA P. 6 ESPECIAL P. 12 E 13

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Revista da primeiraIEQ - Edição de outubro de 2012

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ANO 15 . Nº 10 . 2012DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

BODAS DE OUROPastores Eduardo e Léqueria Zdrojewski

DEPREDAÇÕES E CONSTRUÇÕESSilas Zdrojewski

A DEPREDAÇÃO DA CIDADANIAGenivaldo Braz de Campos

MENSAGEM • P. 2 MATÉRIA DE CAPA • P. 6 ESPECIAL • P. 12 E 13

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Redação e CorrespondênciaComunicação e MarketingAlberto Folloni, 143 - Juvevê 80530-30041 3252.7215

Mídias Sociaisprimeiraieq.com.brfacebook.com/primeiraieqcuritibatwitter.com/primeiraieq

Revista Voz de Esperanç[email protected]

Diretor PresidenteRev. Eduardo Zdrojewski

Comunicação e MarketingFernando Henrique F. Klinger

Capa, Projeto Gráfico e DiagramaçãoEmerson Rassolim Batista

Colaboradores Patrícia Locatelli • Júlio C. Ponciano Rosangela Ferreira • Cristiane D. Bento Roberto B. Costa • Silas Zdrojewski Luiz F. Pianowski • Silvio Faustini Mirian Zahorcak • Eduardo Furtado Thomas Meltior Cruz

Jornalista ResponsávelCarlos Alberto D. Queiroz (PMST . 1158)

IlustraçõesJair Cunha e Bruno Hasum

FotografiaPrimeira IEQ

CTP e ImpressãoNova Gráfica | 3376.5160

Imagens da CapaInternet

Tiragem25.000 exemplares

DEPREDAÇÕES E CONSTRUÇÕES

sociais começavam a sofrer sérias avarias. Aprendamos com isso e busquemos a Deus para construirmos uma história melhor para o nosso país. Quando olhamos para a maior potência econômica do planeta, os EUA, vemos, em todos os aspectos, um claro enfraquecimento do vi-gor dessa nação. Os colonizadores daquele país, na sua maioria, trouxeram dentro das suas convicções a priori-zação dos valores espirituais orientados pelas Escrituras Sagradas e um alto compromisso com o Evangelho de Jesus. Nessas bases a nação americana foi construída e sobre elas prosperou. Contudo, aos poucos, esses valo-res começaram a ser abandonados, os princípios bíblicos negligenciados, as ações que edificavam a vida espiritual, como a leitura da Bíblia nas escolas, deixaram de aconte-cer. A ausência das práticas orientadas pela Bíblia trouxe a presença de grandes males, como decadência moral, violência, declínio econômico, além de outros desastres nacionais. Todas essas coisas tão indesejáveis têm o seu início com a corrosão da estrutura espiritual das pessoas e se propagam em toda a sociedade. O começo de toda essa dinâmica degenerativa ocorre no coração. No entan-to, as construções e reconstruções nascem quando o co-ração infectado pelo pecado abre-se para Aquele que é a fonte de toda a bondade e tem o poder para transformar as mais difíceis realidades.

Jesus disse que o ladrão vem apenas para rou-bar, matar e destruir, mas que Ele (Jesus) veio para que tivéssemos vida plena (João 10.10). É em Cristo que as depredações pessoais, familiares e sociais têm seu fim; é nEle que uma pessoa, seu caráter, sua família encontram o alicerce para novas e excelentes construções. Indivíduos transformados por Cristo transformam os meios nos quais estão inseridos (pelo poder de Cristo que neles habita). Só assim as depredações cessam e as restaurações e novas construções começam.

Portanto, abra o seu coração a Cristo e tenha um novo começo – “Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgi-ram coisas novas.” (2 Coríntios 5.17).

Olhar à volta e contemplar os danos causados à pro-priedade alheia é algo muito desagradável. Um exemplo disso pode ser o telefone. O que leva um cidadão a destruir um telefone público que alguém ou ele mesmo poderá precisar em algum momento? Por que danificar o patrimônio público que é pago com o imposto de todos, inclusive com o do depredador? É difícil entender como alguém prejudica a es-trutura da qual ele mesmo desfruta, seja a sua casa, escola, ponto de ônibus, local de trabalho ou a igreja que frequen-ta. Tal comportamento sugere que deve haver algum nível de insanidade.

Penso que quando uma pessoa destrói alguma coisa, na maioria das vezes, é porque pensa que não pre-cisará daquilo. Se esse é o raciocínio, já podemos identifi-car um grande mal, o pecado chamado egoísmo. Aquele que age egoisticamente desconsidera a lei da semeadu-ra a da colheita “[...] o que o homem semear isso tam-bém colherá” (Gálatas 6.7). Quem depreda, em algum momento e em alguma área da vida, colherá depre-dação. A grande verdade é que todo o depredador é um grande inconsequente. Todas as pessoas de bom senso condenam a depredação, pois se trata de um ato de vandalismo, o qual apenas vândalos aprovam. Como cidadãos conscientes, precisamos nos opor e, quando coisas assim acontecerem diante dos nossos olhos, compete-nos denunciá-las.

O que consideramos até agora são as gro-tescas depredações materiais, porém existem ou-tras depredações mais veladas e sutis que podem ser ainda mais destrutivas. Considere-se dentro dis-to a depredação dos valores espirituais, morais, do caráter e dos relacionamentos. De maneira geral, podemos dizer que a decadência espiritual provo-ca a ruína moral, que corrói o caráter, que assola os relacionamentos e a vida como um todo.

Ao lermos a história do povo hebreu, ob-servamos claramente que sempre que havia um distanciamento de Deus e os valores espirituais eram renegados, logo todas as outras estruturas

em algum momento? Por que danificar o patrimônio público que é pago com o imposto de todos, inclusive com o do depredador? É difícil entender como alguém prejudica a estrutura da qual ele mesmo desfruta, seja a sua casa, escola, ponto de ônibus, local de trabalho ou a igreja que frequenta. Tal comportamento sugere que deve haver algum nível de insanidade.

Penso que quando uma pessoa destrói alguma coisa, na maioria das vezes, é porque pensa que não precisará daquilo. Se esse é o raciocínio, já podemos identificar um grande mal, o pecado chamado egoísmo. Aquele que age egoisticamente desconsidera a lei da semeadura a da colheita “[...] o que o homem semear isso também colherá” (Gálatas 6.7). Quem depreda, em algum momento e em alguma área da vida, colherá depredação. A grande verdade é que todo o depredador é um grande inconsequente. Todas as pessoas de bom senso condenam a depredação, pois se trata de um ato de vandalismo, o qual apenas vândalos aprovam. Como cidadãos conscientes, precisamos nos opor e, quando coisas assim acontecerem diante dos nossos olhos, compete-nos denunciá-las.

O que consideramos até agora são as grotescas depredações materiais, porém existem outras depredações mais veladas e sutis que podem ser ainda mais destrutivas. Considere-se dentro disto a depredação dos valores espirituais, morais, do caráter e dos relacionamentos. De maneira geral, podemos dizer que a decadência espiritual provoca a ruína moral, que corrói o caráter, que assola os relacionamentos e a vida como um todo.

Ao lermos a história do povo hebreu, observamos claramente que sempre que havia um distanciamento de Deus e os valores espirituais eram renegados, logo todas as outras estruturas

SILAS ZDROJEWSKICO-PASTOR PRIMEIRA IEQ

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RETRATO DE UM SERVO O que você deseja ser quando crescer? Esta é uma pergunta que todos gostamos de fazer às crianças. E as respostas mais comuns são: policial, professora, e às vezes bombeiro. Alguns são mais ousados. Respondem: artista de televisão, ou cantor, ou jogador de futebol. Recentemente, um garoto me disse que queria ser mecânico ou lixeiro. Quando lhe indaguei o porquê, deu-me uma resposta clássica para um menino de nove anos: “Para poder ficar sujo!” Sorri, lembrando-me momentaneamente de minha própria infância. E entendi perfeitamente o que ele quis dizer. Vamos pegar esta pergunta e revirá-la um pouco. Imaginemos que estamos perguntado a Jesus Cristo o que ele deseja que sejamos quando crescermos. É uma pergunta inteiramente nova. E creio sinceramente que Ele daria a mesma resposta a todos nós. “Quero que você seja diferente, que seja um servo.” Em minha vida toda, nunca ouvi alguém dizer que, ao crescer, gostaria de ser servo. Parece uma posição aviltante, humilhante, sem dignidade bastante. Jerry White, em seu valioso Honesty, Morality and Conscience (Honestidade, Moralidade e Consciência), aborda essa questão de servir aos outros. Os cristãos devem ser servos tanto de Deus como das outras pessoas, mas a maioria das pessoas encara o trabalho e os negócios – a vida em geral – com a seguinte atitude: o que posso obter disso? Em vez de: como posso contribuir? Às vezes gostamos de pensar em nós mesmos como servos de Deus. Quem não gostaria de ser servo de um rei? Mas, quando se trata de servir as outras pessoas, começamos a questionar as consequências. A ideia de servir a Deus nos faz sentir nobres, mas a de servir às pessoas nos faz sentir humilhados. Servindo a Deus, recebemos recompensas; ser-vindo às pessoas, principalmente àquelas que não podem retribuir-nos, não recebemos nenhum benefício visível, nem glórias – a não ser de Deus. Cristo nos deu o exemplo: “O Filho do homem... não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mt 20.28). Para sermos servos de Cristo, temos que ser ser-vos das pessoas. O conceito de servir as pessoas deve ser a base de tudo o que fazemos, no trabalho e nos negócios. Ao servir, temos de pensar primeiro naquele

a quem servimos. Um funcionário de uma firma que se dispõe a servir em seu trabalho está honrando a Deus, e aumentando seu próprio valor diante de seu empregador. Por outro lado, o empregado que procura servir a si mes-mo dificilmente será valorizado por qualquer empresa”. A ordem de Jesus é: “Seja diferente!” Quando Jesus se achava aqui na terra, atraiu a si um grande número de pessoas. Certo dia sentou-se no meio delas, e pôs-se a ensinar algumas verdades básicas sobre o crescimento delas, segundo o desejo dele. O relato deste seu “Sermão do Monte” encontra--se em Mateus 5, 6 e 7. Se fossemos sugerir um título geral para este grandioso sermão, seria: “Seja diferente”. Várias vezes, durante o sermão, Jesus apresenta a maneira de agir e sentir dos religiosos de seus dias, e em seguida instrui seus discípulos a serem diferentes deles: Mateus 5.21,22: Ouvistes o que foi dito... Eu, porém, vos digo... Mateus 5.27,28: Ouvistes o que foi dito... Eu, porém, vos digo... Mateus 5.33,34: Ouvistes o que foi dito... Eu, porém, vos digo... Mateus 5.38,39: Ouvistes o que foi dito... Eu, porém, vos digo... Mateus 5.43,44: Ouvistes o que foi dito... Eu, porém, vos digo... Em Mateus 6, Ele continua a explicar como deve-riam ser diferentes nas esmolas para os necessitados (6.2), nas orações (6.5) e nos jejuns (6.16). O versículo-chave deste sermão é: “Não vos assemelheis, pois, a eles...” (6.8). O fato é que Jesus enxergava o que havia por trás do orgulho e da hipocrisia daqueles religiosos, e estava re-solvido a incutir nos discípulos traços de caráter tais como humildade e autenticidade. Seu ensino diferente cortava aquela fachada de devoção religiosa como uma faca afiada corta a manteiga. Até hoje, este sermão constitui o delineamento mais perfeito da contracultura cristã dada no Novo Testa-mento, oferecendo um estilo de vida totalmente oposto ao do sistema do mundo. A introdução do sermão de Jesus é, sem dúvida alguma, a mais conhecida passagem dele, e se acha em Mateus 5.1-12. Trata-se da descrição mais exata do retrato de um servo cristão.

Extraído do livro Eu, um servo? Você está brincando! Autoria: Charles Swindoll Fonte: reflexoesevangelicas.com.br

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De 7 a 9 setembro aconteceu no CETE (Centro de Estudos e Treinamento Esperança), em Quatro Barras, o 8º Congresso de Surdos e Ouvintes, sob o tema “Vencendo as Diferen-ças”, promovido pelo Ministério de Surdos da Primeira IEQ. O evento reuniu surdos e ouvintes do Paraná e de vários estados do Brasil. A programação constou de ministração da

Palavra, louvor e workshops com temas afins. Na noite de sábado, 8, o Ministério Neemias apresentou um teatro re-lacionado à criação, com base em Gênesis 1. O clima que envolveu os dias do congresso trouxe renovação ao cora-ção dos participantes que, ansiosos, esperam para o próximo congresso em 2013.

No dia 15 de setembro, o Ministério de Mulheres da Primeira IEQ, realizou na Sociedade Thalia o seu tradicional Chá da Primavera. O tema escolhido para o encontro deste ano foi “Você é o melhor de Deus”. O Ministério de Artes da Primeira IEQ apresentou uma peça relacionada ao tema, complemen-tada pela reflexão trazida pelo pastor Ailton Araujo. A presi-dente da FAS (Fundação de Ação Social), Marry Ducci, esteve

presente e falou da alegria de ter a igreja como parceira no desenvolvimento das atividades que a entidade promove. Essa tarde festiva reuniu dezenas de pessoas que prestigia-ram o evento de cunho beneficente, visto que a arrecadação da venda dos convites foi revertida para a construção de uma escola em Luque, no Paraguai.

vencendo as diferenças

chá da primavera

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SILVIO FAUSTINIMESTRE EM TEOLOGIAPASTOR-AUXILIAR DA PRIMEIRA IEQ

Muitos homens, ao longo da história, marcaram suas épocas e influenciaram algumas áreas importantes para o desenvolvimento global. Sócrates foi um questionador do mundo. Pla-tão, um investigador das relações sociopolíticas. Hipócrates, o pai da medicina. Há vários outros homens que brilharam: Moisés, Davi, Apóstolo Paulo, Santo Agostinho, Tomás de Aquino, An-selmo, Isaac Newton, Einstein, Euclides, Thomas Edison, Louis Pasteur, Maxwell, Galileu Galilei, Copérnico entre outros. É necessário admitir que, de alguma forma, estes homens contribuíram para o pro-gresso da humanidade, contudo, nenhum deles sobrepuja a Jesus de Nazaré, pois ninguém é superior a Cristo! Nem reis, ditadores, cientistas, pensadores, educadores ou líderes militares deram uma contribuição tão significativa ao mundo como o carpinteiro de Nazaré. De acordo com pesquisas, mais de 12 bilhões de pessoas já passaram por este planeta. Entretanto, até hoje, quase 2.000 anos depois de Sua morte, ninguém chegou sequer perto de ocupar a posição singular que Ele ocupou na história. Os personagens de destaque perdem a impor-tância na presença do incomparável Cristo. Como escreveu o Dr. Theo Lehmann: “Jesus não foi daqueles que se destaca-ram por certo tempo para depois desaparecerem nas brumas da história. Seu nome não é como o daqueles que aparecem em todos os jornais e poucos anos mais tarde jazem no esquecimento. Ele é o primeiro, o Criador deste mundo e Ele é o último. Quando todos tiverem desaparecido – os ídolos e os deuses, as religiões e as ideologias, os grandes pensadores – quando todos eles tiverem sumido das sacadas de seus palácios, Jesus continuará existindo para sempre!” William Lecky, historiador e filósofo inglês, disse que “Jesus em três anos fez mais pela humanidade que todos os filósofos jun-tos”. Jesus abalou os alicerces da história humana através de Sua própria histó-ria. Construiu uma nova maneira de viver e convidou todos os homens a seguirem Seus passos. Embora nunca tenha procurado status social e político, Seu viver e pensamentos atravessaram gerações e varreram séculos. Apesar de ter vivido em um lugar humilde, da remota cidade de Nazaré Ele alcançou uma fama indescri-tível. Até hoje o mundo comemora Seu nascimento todos os anos. Quero concluir este artigo com a citação que Dr. John Haggai fez sobre Jesus: “Ele é a Coroa do Universo. O Cumprimento das profecias. O Salvador do mundo. Cristo sobrepuja a todos. Ele é a voz humana em toda a música e a estática em toda a escultura. Ele é a mistura mais aprimorada de luz e sombra em toda a pintura. Ele é o ápice da realização e da inspiração em qualquer empreendimento. Para o artista Ele é o suprassumo da Beleza. Para o arquiteto, a Pedra Fundamental. Para o astrônomo Ele é a Estrela da Manhã. Para o padeiro, o Pão da Vida. Para o biólogo Ele é a Vida. Para o construtor, o Alicerce Seguro. Para o carpinteiro Ele é a Porta. Para o médico, o Médico dos médicos. Para o educador Ele é o grande Mestre. Para o geólogo Ele é a Rocha Eterna. Para o escritor, a Palavra Viva. Para o fazendeiro Ele é o semeador, o Senhor da Colheita. Para o floricultor, A Rosa de Saron e o Lírio dos Vales. Para o paisagista Ele é a Videira Verdadeira. Para o juiz, o Justo Juiz de toda humanidade. Para o jornalista Ele é Boas Novas de grande alegria. Para o filósofo, a Sabedoria Divina. Para o pregador Ele é a Palavra de Deus. Para o governante Ele é o Líder que todos desejam. Para o trabalhador Ele é o Provedor de descanso. Para o pecador, O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Para o cristão, Ele é O Filho do Deus Vivo, O Salvador, O Redentor e Senhor”.

JESUS, O INCOMPARÁVEL

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É de conhecimento de todos que viver em sociedade envolve seguir algumas regras, além de haver respeito mútuo entre todos os seus membros, com cada um cumprindo seu papel para o fortalecimento e desenvolvimento da comunida-de, região ou federação a que pertencem. O Estado, em nome da ordem, deve prover as necessidades humanas como se-gurança, locomoção, saúde, infraestrutura e bem-estar social. Em contrapartida, o cidadão deve contribuir com seu trabalho e rendimentos, em forma de tributos e serviços, para a manu-tenção desses direitos. Também deve seguir regras de condu-ta com relação às outras pessoas, devendo haver respeito ao espaço do outro, consciência de seus limites de ação, direito à propriedade e tolerância às diferenças. Todo este conjunto de fatores e processos, quando bem aplicados e administrados, compõe o que se pode chamar de CIDADANIA. Em tese, a cidadania existe onde há cidadãos, e ci-dadão é todo aquele que tem consciência de seus direitos e de seus deveres, além de respeitar os direitos e deveres do outro. Portanto, esta seria a fórmula simples para a construção e manutenção de um mundo melhor, onde a propriedade, as pessoas, os espaços e as diferenças são respeitados, garantidos e consolidados. Ainda sob a luz desses conceitos, nos deparamos com uma questão: que atitude devemos tomar a respeito dos bens públicos? A princípio, muita gente costuma dizer ou pen-sar que o que é público não é de ninguém, ou o que é público é do Poder Público, e que este, não sendo uma pessoa, faz parte de toda uma estrutura que está a serviço e deleite do cidadão. Esse pensamento, por si só, descaracteriza toda a ideia de ci-dadania, que algumas pessoas ainda insistem em pregar. Por exemplo: uma criança, enquanto passeia pela praça, ganha do seu pai um picolé. Satisfeita, retira a emba-

lagem e a joga no chão, enquanto sa-boreia a guloseima. Para muitos,

uma cena banal, corriquei-ra e comum, mas a

indiferença

do pai perante essa atitude, aparentemente inofensiva, marca-rá para sempre essa criança com relação a valores primordiais. A partir daí, ela perderá toda a noção de seus deveres e de respeito ao patrimônio público e o pai perderá uma excelente oportunidade de começar a formar um verdadeiro cidadão. Porque, ao contrário do que este pai indiferente deve pensar, a rua, como todo bem público, é de todos e, sendo de todos, deve permanecer limpa, não servindo de local para descarte de lixo. Afinal, bem ou mal, dependendo da realidade de onde se vive, o Estado se encarregará de dar um destino apropriado àquele papel de picolé. Para isso o Estado foi instituído, porém não é porque é dever do Estado garantir a limpeza da cidade que devemos emporcalhar o lugar em que vivemos, confiando somente no serviço de limpeza pública. Lembre-se de que a cidadania envolve direitos e deveres. O Estado tem o dever de limpar, mas não é por isso que temos o direito de sujar. Temos sim, o dever de manter limpo, o que é bem diferente. Uma dona-de-casa é capaz de se indignar quando alguém entra com os pés sujos em sua casa, mas não vê ne-nhum problema em atirar um sofá velho às margens de um córrego ou em um terreno baldio. O que é casa? Será apenas a construção delimitada, o bem que cada pessoa possui? Ou será algo mais amplo, como a cidade ou o mundo em que vivemos? Cuidar do bem público e tudo que isso envolve é também cui-dar de nossa própria casa, já que também é nosso. Assim como cuidar de nossas florestas, rios e animais. O problema é que após ser instituído o direito à propriedade nos primórdios da civilização, nós passamos a delimitar o que “é meu” e hoje cui-damos apenas disso. O que estiver fora dos limites dos nossos muros, não é problema nosso. Então, com essa mentalidade, as pessoas vão descartando nas ruas, rios e atmosfera, latinhas, sacolas plásticas, embalagens de sorvete, bitucas de cigarro, papéis de bala, copos descartáveis, pilhas e baterias, pneus, re-síduos industriais, monóxido de carbono e outros gases tóxicos, material radioativo,e até sucata espacial. Essa falta de noção, de consciência da responsabilida-de com o que é de todos, gera atitudes inocentes, mas preocu-pantes, como atirar um papel de picolé na rua. Mas pode ainda gerar comportamentos mais graves, como o vandalismo e a depredação. Este seria o “fundo do poço” no que diz respeito à ausência de consciência dos deveres dos cidadãos. Pessoas que depredam o patrimônio não apenas são indiferentes, como também sentem prazer em danificar aquilo que julgam não lhes pertencer, pelo simples prazer de fazê-lo, mostrando as-sim uma forma de se autoafirmarem, causar impacto, demons-trar indignação, ou simplesmente aparecer, por mais paradoxal que isso seja, já que em sua maioria, as pessoas que praticam atos de vandalismo preferem ficar anônimas. Uma das doenças sociais mais graves da sociedade atual é o vandalismo. Milhões são gastos anualmente pelo Poder Público para recuperar os danos causados pelos vandalos. Milhões que poderiam garantir o direito de muitas pessoas que deles necessitam. Afinal, é de-ver do Estado reparar estes estragos, estragos estes, causados por pessoas que se sentem no direito de danificar o que é de todos, inclusive delas próprias.

Por Genivaldo Braz de CamposFonte: www.ilustrado.com.br

A DEPREDAÇÃO DA CIDADANIA

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lagem e a joga no chão, enquanto saboreia a guloseima. Para muitos,

uma cena banal, corriquei-ra e comum, mas a

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MASSA6 batatas (médias) cozidas1colher (sopa) de manteiga ou margarina1 copo de leiteSal a gosto

RECHEIO1/2 kg de carne moída1 cebola bem picadinha2 colher de sopa óleo1 lata de molho de tomate pronta4 colheres (sopa) de salsa bem picadaSal a gosto250g de presunto250g de mussarela

MASSA6 batatas (médias) cozidas1colher (sopa) de manteiga ou margarina1 copo de leiteSal a gosto

RECHEIO1/2 kg de carne moída1 cebola bem picadinha2 colher de sopa óleo

culinária

MODO DE PREPAROFaça a massa como se faz um purê normal só q coloque menos leite para que fique mais consistente. Reserve.

RECHEIORefogue a cebola com a carne moída e o sal. Misture o molho e os tempe-ros que já costuma usar. Para montar pegue um refratário grande unte com manteiga. Coloque uma camada de purê sobre o purê coloque uma ca-mada de molho com a carne por cima uma de presunto e outra de mussarela outra de purê outra de molho outra de presunto outra de mussarela e assim por diante até que a forma encha por último coloque uma camada de mus-sarela e se quiser jogue orégano por cima coloque em forno pré - aquecido e retire assim que o queijo derreter e a batata ficar firme.

fonte: tvg.globo.com/receitas

BOLO DE BATATA BOLO DE BATATA COM CARNE MOÍDACOM CARNE MOÍDA

JESUS, O REI QUE VOLTARÁ

A cada mês estamos aprendendo um pouco sobre a Igreja do Evangelho Quadrangular. Já falamos que Jesus salva, batiza com o Espírito Santo e cura. Hoje encerraremos falando que Jesus é o Rei que voltará. O símbolo desse ensinamento é a coroa, e é representado pela cor púrpura (roxa).

Amiguinhos, Jesus nasceu e morreu em nosso lugar para que nossos pecados fossem perdoados. Ele prometeu que estaria conosco todos os dias de nossas vidas, nos abençoando, curando e ajudando em tudo o que precisássemos, através do Espírito Santo. Ele ressuscitou e voltou a viver para que pudéssemos morar eternamen-te com Ele no céu. Jesus voltará um dia para buscar àqueles que o amam e esperam por Ele, sendo obedientes à sua Palavra. Ninguém sabe o dia nem a hora que Jesus voltará para nos buscar e para reinar

para sempre. Por isso precisamos estar sempre prontos, como nos ensina a parábola das dez virgens (Mateus 25.1-13), cinco delas estavam preparadas e foram com Jesus. Porém, cinco não esta-vam prontas e ficaram.

Vamos nos preparar todos os dias, vamos estar sempre prontos à espera do nosso Rei Jesus, orando, indo à igreja, lendo e obedecendo à sua Palavra.

Nesse mês comemoramos o Dia das Crianças, então quero desafiar você a contar, pelo menos para mais uma criança, o que Jesus fez por ela. Aproveite para agradecer a Jesus por tudo o que Ele fez por você, por seu amor, cuidado, proteção, salvação e tudo mais.

Rosangela Ferreira . Pastora do Ministério de Crianças

PROGRAMA TEMPO DE CRIANÇA, TODA QUINTA-FEIRARÁDIO SARA BRASIL (FM), 7H45 E àS 18H • RÁDIO MARUMBI (AM), àS 9H

JESUSSALVA

JESUSO REI QUE VOLTARÁ

JESUSCURA

JESUSBATIZA COMO ESPÍRITO

SANTO

Ligue e encontre as respostas correspondentes. Você encontrará os quatros ensinamentos da Igreja do Evangelho Quadrangular.

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Importância das eleições, do voto consciente e da escolha de um bom candidato. É comum ouvirmos que todos os políticos são iguais e que o voto é apenas uma obrigação. Muitas pessoas não conhecem o poder do voto e o significado que a política tem em suas vidas.

A IMPORTÂNCIA DO VOTONuma democracia, como ocorre no Brasil, as eleições são de fundamental importância, além de representar um ato de cidadania. Possibilitam a escolha de representantes e governantes que fazem e executam leis que interferem dire-tamente em nossas vidas. Escolher um péssimo governante pode representar uma queda na qualidade de vida. Sem contar que são os políticos os gerenciadores dos impostos que nós pagamos. Desta forma, precisamos dar mais valor à política e acompanharmos com atenção e critério tudo o que ocorre em nossa cidade, estado e país. O voto deve ser valorizado e ocorrer de forma consciente. Devemos votar em políticos com um passado limpo e com propostas voltadas para a melhoria de vida da coletividade.

COMO VOTAR CONSCIENTEMENTE Em primeiro lugar temos que aceitar a ideia de que os políticos não são todos iguais. Existem políticos corruptos e incompetentes, porém, muitos são dedicados e procuram fazer um bom trabalho no cargo que exercem. Mas, como

identificar um bom político? É importante acompanhar os noticiários, com atenção e critério para saber o que nosso representante anda fazendo. Pode-se ligar ou enviar e-mails perguntando ou sugerindo ideias para o seu representante. Caso verifique-mos que aquele político ou governante fez um bom trabalho e não se envolveu em coisas erradas, vale a pena repetir o voto. A cobrança também é um direito que o eleitor tem, dentro de um sistema democrático.

DURANTE A CAMPANHA ELEITORAL Nesta época é difícil tomar uma decisão, pois os programas eleitorais nas emissoras de rádio e TV parecem todos iguais. Procure entender os projetos e as ideias do candidato no qual você pretende votar. Será que há recursos disponíveis para que ele execute aquele projeto, caso chegue ao poder? Nos mandatos anteriores ele cumpriu o que prometeu? O partido político a que ele pertence merece seu voto? Estes questionamentos ajudam muito na hora de escolher seu candidato.

Como vimos, votar conscientemente dá um pouco de trabalho, porém os resultados são positivos. O voto, numa democracia, é uma conquista do povo e deve ser usado com critério e responsabilidade. Votar em qualquer um pode ter consequências negativas sérias no futuro, sendo que depois é tarde para o arrependimento.

Fonte: suapesquisa.com

ELEIÇÕES E VOTO CONSCIENTE

Desde 2008 o horário de verão se inicia no terceiro domingo de outubro e vai até o terceiro domingo de fevereiro. Quando houver coincidência entre o domingo de Carnaval e o término do horário, o encerramento se dará no domingo seguinte. O objetivo do horário de verão é aproveitar os dias mais longos do verão, com mais tempo de luz solar, para economizar energia.

HORÁRIO DE VERÃO 2012 • 2013

INÍCIO 0H DE 21.10.201

TÉRMINO 0H DE 17.2.2013

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Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos ca-minhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas te trará Deus a juízo. Afasta, pois, a ira do teu coração, e remove da tua carne o mal, porque a adolescência e a juventude são vaidade (Eclesiastes 11.9-10). George Bernard Shaw disse o seguinte sobre ju-ventude: “A juventude é uma coisa maravilhosa. Que pena desperdiçá-la em jovens.” Essa frase forte, que eu já usei em outro artigo, mostra em parte o desperdício que co-metemos nessa fase da vida por não saber usá-la. E uma música, de autoria de Herbert Kretzmer, traz na sua letra a melancolia de alguém que passou pela juventude e não a usou como poderia ter usado. Fala dos sonhos, dos gostos dessa época, do desperdício desse tempo e termina por mostrar que hoje ele tem de pagar pelo ontem. Gostaria de colocar a tradução da letra da música abaixo contras-tando com versículos de Eclesiastes. Ontem, quando eu era jovem O gosto da vida era doce como a chuva em mi-nha língua. Eu brincava com a vida como se ela fosse um jogo bobo. Assim como a brisa da noite brinca com a chama de uma vela. Os milhares de sonhos que sonhei, as coisas es-plêndidas que planejei. Porque, como na multidão dos sonhos há vaida-des, assim também nas muitas palavras; mas tu, teme a Deus (Eclesiastes 5.7). Eu sempre construí em areia fraca e mutante. Eu vivia pela noite e me escondia da luz do dia E só agora eu vejo como os anos se passaram. Lembra-te também do teu Criador nos dias da

tua mocidade, antes que venham os maus dias, e che-guem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento (Eclesiastes 12.1).

Ontem quando eu era jovem Tantas músicas sedentas por serem cantadas Tantos prazeres caprichosos esperando por mim E tanta dor que meus olhos confusos recusaram ver. Eu corri tão rápido que o tempo e a juventude enfim se foram, Eu nunca parei para pensar sobre o significado da vida E cada conversa que me lembro Falava sempre de mim e de mais nada. Disse eu no meu coração: Ora vem, eu te pro varei com alegria; portanto goza o prazer; mas eis que também isso era vaidade (Eclesiastes 2.1). Ontem a lua era azul E cada dia louco trazia algo novo para fazer. Eu usava minha idade mágica como se fosse uma varinha de condão E nunca enxerguei o desperdício e o vazio por trás de tudo. O jogo do amor que eu joguei com arrogância e orgulho. Ao riso disse: Está doido; e da alegria: De que serve esta? Busquei no meu coração como estimular com vi nho a minha carne (regendo porém o meu coração com sabedoria), e entregar-me à loucura, até ver o que seria melhor que os filhos dos homens fizessem debaixo do céu durante o número dos dias de sua vida (Eclesiastes 2.2-3). E cada chama que acendi muito rápido, muito rápido se foi.

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ONTEM QUANDO EU ERA JOVEM

LUIZ PIANOWSKICIENTISTA E DOUTOR EM TECNOLOGIA FARMACÊUTICA

PIANOWISKI.BLOGSPOT.COM

Os amigos que fiz parecem ter desaparecido de alguma forma E só eu fiquei no palco para terminar a peça. Existem tantas músicas em mim que não serão cantadas, Sinto o gosto amargo das lágrimas em minha língua. O tempo chegou em que tenho que pagar pelo ontem, quando eu era jovem. Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau (Eclesiastes 12.14). Eu completaria ainda com esses versículos que mostram o destino de todos aqueles que desperdiçam a vida, esquecendo que há um Deus e que um dia prestarão contas de tudo o que foi feito aqui: E tudo quanto dese-jaram os meus olhos não lhes neguei, nem privei o meu coração de alegria alguma; mas o meu coração se alegrou por todo o meu trabalho, e esta foi a minha porção de todo o meu trabalho. E olhei eu para todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também para o trabalho que eu, tra-balhando, tinha feito, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito, e que proveito nenhum havia debaixo do sol. Então passei a contemplar a sabedoria, e a loucura e a estultícia. Pois que fará o homem que seguir ao rei? O mesmo que outros já fizeram. Então vi eu que a sabedoria é mais excelente do que a estultícia, quanto a luz é mais excelente do que as trevas. Os olhos do homem sábio estão na sua cabeça, mas o louco anda em trevas; então também entendi eu que o mesmo lhes sucede a ambos. Assim eu disse no meu coração: Como acontece ao tolo, assim me sucederá a mim; por que então busquei eu mais a sabedoria? Então disse no meu coração que também isto era vaidade. Porque nunca haverá mais lembrança do sábio do que do tolo; porquanto de tudo, nos dias futuros,

total esquecimento haverá. E como morre o sábio, assim morre o tolo! Por isso odiei esta vida, porque a obra que se faz debaixo do sol me era penosa; sim, tudo é vaidade e aflição de espírito. Também eu odiei todo o meu trabalho, que realizei debaixo do sol, visto que eu havia de deixá--lo ao homem que viesse depois de mim. E quem sabe se será sábio ou tolo? Todavia, se assenhoreará de todo o meu trabalho que realizei e em que me houve sabiamen-te debaixo do sol; também isto é vaidade. Então eu me volvi e entreguei o meu coração ao desespero no tocante ao trabalho, o qual realizei debaixo do sol. Porque há homem cujo trabalho é feito com sabedoria, conhecimento, e destreza; contudo deixará o seu trabalho como porção de quem nele não trabalhou; também isto é vaidade e grande mal. Porque, que mais tem o homem de todo o seu trabalho, e da aflição do seu coração, em que ele anda trabalhando debaixo do sol? Porque todos os seus dias são dores, e a sua ocupação é aflição; até de noite não descansa o seu coração; também isto é vaidade. Não há nada melhor para o homem do que comer e beber, e fazer com que sua alma goze do bem do seu trabalho. Também vi que isto vem da mão de Deus. Pois quem pode comer, ou quem pode gozar melhor do que eu? Porque ao homem que é bom diante dele, dá Deus sabedoria e conhecimento e alegria; mas ao pecador dá trabalho, para que ele ajunte, e amontoe, para dá-lo ao que é bom perante Deus. Também isto é vai-dade e aflição de espírito (Eclesiastes 2.10-26). De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem. Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau (Eclesiastes 12.13-14). Linkcomvídeodamúsicaeatradução•http://letras.terra.com.br/shirley-bassey/846108/tra-ducao.html

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Há 50 anos, no mês de setembro de 1962, o então jovem Eduardo Zdrojewski desposava a jovem Léque-ria (Lia) para viver um sonho de amor, embalado pelo desejo de constituir uma família sólida e temente a Deus.

A convicção que Deus lhes dera um ao outro marcou a trajetória desses pastores que sempre honraram, com tudo que são e têm, a pessoa do Senhor.

Dessa união nasceu Silas Zdrojewski que, inspirado no exemplo dos pais, converteu-se ao Senhor Jesus Cristo e segue o mesmo caminho ministerial. Pastor Silas, como é conhecido na Primeira IEQ, é casado com a pas-tora Carmen Zdrojewski e o casal tem dois filhos: Eduardo e Vanessa. Muitas são as experiências desta família que

vê no casal, Eduardo e Lia, um modelo a ser seguido. Exemplos, de vida matrimonial e ministerial, não faltaram aos pastores e membros que deles se cerca-ram ao longo desses anos na Primeira IEQ, e mesmo fora dela. Sua conduta sempre serviu de modelo e inspiração

aos mais novos, pois com suas vidas, o casal Zdrojewski tem declarado que é possível ser fiel e amar a mesma pessoa durante toda uma existência. Fazendo valer, assim, os votos que não foram para um momento, mas sim

uma escolha para vida inteira. A renovação de votos desse casal, relacionado à fidelidade e ao amor, demonstra que no casamento

onde Deus está presente é possível vencer os desafios da vida a dois. Diante de um mundo onde tudo é descar-tável, inclusive as pessoas, o pastor Eduardo e a pastora Lia se posicionam na contramão de um sistema, no qual

nada é duradouro. A cerimônia de Bodas de Ouro aconteceu no dia 22 de setembro de 2012, na Primeira IEQ, onde, na presença de familiares, amigos, convidados e membros da igreja, o casal renovou o compromisso de amor que há

50 anos os uniu e que os mantém caminhando lado a lado até o dia de hoje.

Eduardo e Lia

EQ, onde, na presença de familiares, amigos, convidados e membros da igreja, o casal renovou o compromisso de amor que há

UMA HISTÓRIA DE AMOR, COMPANHEIRISMO E DEDICAÇÃO A DEUS

presença de familiares, amigos, convidados e membros da igreja, o casal renovou o compromisso de amor que há 50 anos os uniu e que os mantém caminhando lado a lado até o dia de hoje.

presença de familiares, amigos, convidados e membros da igreja, o casal renovou o compromisso de amor que há

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UMA HISTÓRIA DE AMOR, COMPANHEIRISMO E DEDICAÇÃO A DEUS13

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no culto do empreendedor e como facilitador de GP empresarial na Retífica Reticheski. Por tudo isso, valorizo muito o trabalho dos GPs e concordo plenamente que esta visão é uma ideia de Deus para al-cançar pessoas, em suas particularidades e diferenças, num ambiente informal cheio de possibilidades no qual todos são importantes. Os proprietários da retifica de motores Reticheski e mem-bros da Primeira IEQ abriram as portas de sua empresa para realizar um GP convidando cada funcionário a participar de forma voluntária das reuniões semanais. O grupo cresceu, hoje todos os 25 colaboradores, dire-tores e convidados participam voluntariamente das reuniões rea-lizadas de forma dinâmica e descontraída, todas as quartas-feiras em nosso local de trabalho, logo após o almoço. O conhecimento da Palavra de Deus aliado à prática da oração e louvor têm gerado transformação pessoal e familiar, melhorado o ambiente profissio-nal, a produtividade e as decisões por Jesus, incluindo um ex-funcio-nário, que foi batizado nas águas, canta no Coral de Homens e hoje integra o corpo de membros da Primeira IEQ. É maravilhoso ver o efeito transformador da prática do Evangelho na vida das pessoas. E tem mais: toda última quarta-feira de cada mês há uma celebração especial na qual os aniversariantes são honrados e presenteados com uma Bíblia, com direito à bolo, almoço especial, música e visita, sempre que possível, de alguns pastores da Primeira IEQ. Enfim, a cada dia nosso GP e toda sua diversidade tem aprendido a valorizar estes momentos especiais com Deus e com os colegas de trabalho. Nossa unidade tem chamado a atenção e o interesse de outros em-presários e fornecedores que visitam nossos encontros. Amar a Deus acima de tudo e ao próximo como a si mes-mo são decisões individuais importantes que geram efeitos tremen-dos em nossa jornada. E, certamente, são parte de nossa preparação para participar de uma comunhão ainda mais intensa e sublime, com Deus e com o próximo na eternidade. Às vezes desejamos que todos à nossa volta mudem, mas o verdadeiro poder capaz de transformar nossa vida, a ponto de influenciar pessoas à nossa volta, vem do Trono de Deus e está dentro de cada um de nós: o amor incondicional de Cristo, que nos constrange e nos lembra de nos-sa responsabilidade cristã. Afinal, as maiores realizações da história partiram de decisões de pessoas que não se conformaram diante da necessidade e injustiça, mesmo frente a terríveis adversidades. Você deseja algo melhor? Experimente viver a essência do verdadeiro cristianismo, não de apenas belas palavras, mas de atitudes que ecoam muito mais alto. O desafio está lançado: o reló-gio não para de trabalhar, a eternidade pode estar a um passo e o tempo oportuno chama-se HOJE!

GRU

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Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Estas foram palavras ditas por Jesus em uma conversa com um mestre da Lei. Veja Mateus 22.36-40. A prioridade destacada por Jesus é o amor a Deus e à Sua palavra acima de todas as coisas, com toda nossa alma e enten-dimento, proporcionando em nossa vida a revelação constante da vontade de Deus por meio de um relacionamento intenso e equili-brado com Ele. O segundo mandamento destacado é o amor demons-trado ao próximo, de forma incondicional. Sem esperar recompensa, tal sentimento valoriza mais as pessoas do que as coisas. É este amor que investe tempo e recursos, baseando-se nos exemplos do próprio Cristo, para que todos à nossa volta possam desejar Jesus em suas vidas. E por quê? Porque veem Cristo em nós, não somente em nossas palavras, mas em nossas atitudes. Para muitos, é fácil dizer que amam um Deus grande, abençoador, Todo-Poderoso e perfeito. O desafio é amar pessoas imperfeitas, com falhas, cheias de manias, feridas, diferentes. Na verdade, como podemos afirmar que amamos a Deus sem amar a obra-prima da sua Criação? A tônica desta verdade é: o que deseja-mos para nós (perdão, respeito, provisão, reconhecimento e salvação) façamos assim também aos outros. Nem sempre vamos concordar em tudo, o importante é lembrar “nas coisas necessárias, a unidade; nas duvidosas, a liberdade; e em todas, o amor” (Agostinho). Nos Grupos Pequenos (GPs) temos a oportunidade de vivenciar de forma prática estes dois mandamentos, pelas orações e meditação na Palavra de forma clara, didática e contextualizada. Muitas vezes é nítida a nossa percepção do agir de Deus criando en-tre nós uma maravilhosa comunhão, resultando no crescimento dos relacionamentos interpessoais. Tudo isso coopera para uma igreja saudável e alicerçada na mesma visão. Pessoalmente, desde os seis anos de idade já participa-va de uma comunidade evangélica e, devido à timidez, sei o que é passar anos sem nenhum amigo ou relacionamento sólido em lugares que pregam o amor e a comunhão. O resultado apareceu aos 14 anos, quando me afastei da igreja e da comunhão com o Senhor. E o mais interessante: ninguém em minha comunidade de cristãos sentiu minha falta ou percebeu minha ausência. Pela infinita misericórdia de Deus e das orações de minha mãe e da minha avó, após quase dez anos entrei novamente em uma igreja. Hoje tenho um relacionamento consistente com Deus, sou casado, pastor, edu-cador no departamento de educação da IEQ. Sirvo na Primeira IEQ,

JARDEL ROSCAMP•FacilitadordeGP

ERRATA: Na edição anterior foi publicado testemunho da família Greenberg e a ilustração fotográfica foi trocada. As fotos publicadas anteriormente correspondem à matéria dos GPs desta edição.

ACIMA DE TUDO O AMOR

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MIS

SÕES

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No feriado de 7 de setembro, os alunos do

Curso Mais Missões e seus líderes fizeram seu estágio prático na Igreja Quadrangular da Ribeira localizada no

meio de muitas fazendas e chácaras. Nós pudemos ver o amor deles por Missões e o que missões representa na construção de outras obras na região.

O Senhor tem sustentado a Sua casa e os pastores que carinhosamente são chamados de Tio Omir e Tia Laura. Eles têm realizado um trabalho lindo e de amor pelas

pessoas daquele lugar, sendo muitas vezes, médicos, pastores, conselheiros, delegados. As 50 pessoas que foram até lá puderam oferecer um dia alegre àquele povo cortando cabelo,

pintando as unhas, dando palestras de utilidade pública e maquiando as crianças dentre outras atividades. Os pequenos foram os mais atendidos. Fizemos uma festa com algodão doce, cachorro-quente, pipoca e refri-

gerante. Eles puderam ouvir histórias bíblicas e louvar a Deus com músicas alegres.Todos voltaram cheios do amor de Deus e conhecendo o evangelho de Cristo. Um evangelho simples!

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Essa pergunta é uma constante na vida de muita gente. Dizem que o Brasil está passando ao largo da crise eco-nômica mundial, pois estamos vivendo uma situação de pleno emprego, pelo menos aqui em Curitiba. Não sei exatamente se uma coisa tem a ver com a outra, mas o fato de estarmos vivendo uma situação de escassez de mão de obra não quer dizer necessariamente que todos estão bem empregados e re-cebendo altos salários. De qualquer maneira, o fato de saber lidar ou não com o nosso dinheiro está ligado diretamente a como nos comportamos quando temos e, também, quando não temos dinheiro. Entendo que o lidar com o dinheiro passa diretamen-te por uma educação financeira que muitos de nós não tivemos a oportunidade de receber dos nossos pais, ou por ignorância da parte deles, por eles não saberem como lidar com o dinhei-ro, ou pelo simples fato de não termos dedicado algum tempo para pensar no assunto. A resposta a essa pergunta não se resume no fato de que basta você gastar menos do que ganha para ter uma situ-ação financeira estável, nada disso! Na verdade, se não houver uma forma organizada de lidar com o dinheiro recebido, você pode, mesmo gastando menos do que ganha, não ter um con-trole absoluto sobre o seu próprio dinheiro. Em outras palavras, é verdade que o primeiro passo é gastar menos do que se ganha. Entretanto, o mais importante é usar o dinheiro a seu favor, fazendo com que ele trabalhe para você e não você para ele. Aí você vai me perguntar: “Como isso é possível?” Simples, basta você desenvolver o que chamamos de “Planejamento

OPN

IÃO

PAULO ORMERODFormado em informática, com especialização em Gestão de Negócios e Planejamento Estratégico,

com mestrado em engenharia de produção.

Como lidar com o Dinheiro?Financeiro”. Agora você fará outra pergunta: “Como eu faço isso”? Existem diversas maneiras de você lidar com o seu dinheiro de forma que ele não venha a se tornar o centro das atenções para você e para toda a sua família. Uma delas, e para mim a mais importante, é conversar sobre dinheiro com a sua família, com todos que moram sob o mesmo teto e que têm contas em comum. Segundo passo: saber exatamente, como o dinheiro “entra” na sua casa, isso é fácil, e como ele “sai” da sua casa. Aí você terá um pouco mais de trabalho, mas é possível! Vejamos. Uma forma prática de controlar o dinheiro que sai de casa (controle dos gastos) é a chamada “lista de despesas e contas a pagar”. Antigamente, nossos pais a cha-mavam de “lista do caderninho”, pelo menos era assim lá em casa. Atualmente esse controle dos gastos pode ser feito através de planilhas eletrônicas, com o uso de um computador, que ajuda bastante na ordenação e identificação das despesas do dia a dia, das grandes contas do mês como: escola das crian-ças, compras do mês, gasolina, aluguel etc. Mas não é apenas com o controle dos gastos que estamos fazendo o chamado Planejamento Financeiro. Não! O Planejamento Financeiro, resumidamente, é um meio que você pode utilizar para administrar suas receitas, controlar suas des-pesas e ainda planejar o seu futuro. É importante se aprofundar um pouco mais na busca de respostas adequadas para desenvolver seu próprio Planeja-mento Financeiro.

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DIA DAS CRIANÇAS O Dia das Crianças é comemorado em diversos paí-ses, em datas diferentes. O Dia Universal da Criança é dia 20 de novembro, estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), em referência ao dia no qual foi aprovada a Declaração dos Direitos da Criança (1959). Dia 12 de outubro comemoramos no Brasil o “Dia das Crianças”. Esta data foi decretada pelo deputado federal Galdi-no do Valle Filho, em 1920. A data foi oficializada por meio do Decreto nº 4.867, assinado pelo presidente Arthur Bernardes, no dia 5 de novembro de 1924. Porém, passou a ser festejado somente a partir do ano de 1960, quando o diretor de uma fábrica de brinquedos resolveu divulgar essa data como o Dia da Criança e assim in-centivou as famílias a presentearem seus filhos aumentando suas vendas. E a estratégia deu certo. Em comum acordo, o comércio instituía, então, o dia 12 de outubro como Dia da Criança, não só para homenageá-las como também para esti-mular a venda de produtos infantis. No entanto, a tradição dos presentes no Dia das Crianças surgiu 40 anos depois, na década de 60, quando duas grandes empresas (de brinquedos e de produtos para bebês) lançaram uma promoção conhecida como a “Semana do Bebê Robusto”. O faturamento foi excepcional. Nos anos seguintes, outras empresas adotaram a mes-ma estratégia, realizando promoções durante a semana da crian-ça, sem o mesmo êxito. As empresas fabricantes de brinquedos então, de comum acordo, adotaram o dia 12 de outubro como o Dia da Criança. Desde então, a data é explorada pelos comercian-tes como mais uma oportunidade de promover o consumo. Apesar de a maioria dos países terem adotado a data estabelecida pela ONU, outros comemoram o Dia das Crianças em diferentes datas:• China – 5 de maio• Japão – 5 de maio para os meninos e 3 de março para as meninas• Turquia – 23 de abril• Portugal e Moçambique – 1º de junho• Nova Zelândia – último domingo do mês de outubro• Índia – 15 de novembro

Fonte: www.vocesabia.net

BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS A pipa, que pode existir em variadas versões: papa-gaio, pipa, pandorga, frecha, arraia, curica, califa, apareceu na China mil anos antes de Cristo e, antes de ser um brinquedo, era um sinalizador militar. A cor da pipa, sua pintura e os movi-mentos que fazia no ar serviam para passar mensagens entre os campos de guerra. A bola é um dos brinquedos mais antigos que existe. Há 6.500 anos já eram feitas de fibra de bambu no Japão e, de pelos de animais, na China. Romanos e gregos usavam tiras de couro, penas de asas e até bexiga de boi para confeccionar suas bolas. Duas histórias explicam a criação do urso de pelúcia. Uma versão conta que o urso de pelúcia foi inventado no século 19, nos Estados Unidos, e ficou conhecido como “teddy-bear” por um motivo curioso: o presidente americano Theodore Roo-sevelt se recusou a participar de uma caçada de ursos em 1902. Um fabricante de ursinhos de pelúcia decidiu batizá-los de ‘te-ddy-bear’ em homenagem à atitude de Roosevelt (Teddy é apelido de Theodore). Outra versão aponta sua origem na Ale-manha. O desenhista de brinquedos alemão, Richard Steiff, viu uma apresentação de ursos de verdade em um circo e, quando visitou a América, teve a ideia de fazer um urso de brinquedo, com braços e pernas articulados, que pudesse virar a cabeça como uma boneca. Em 1903, ele exibiu seu novo brinquedo, Friend Petz, na Feira de Brinquedos de Leipzig. Em 1932, na Dinamarca, um marceneiro chamado Ole Kirk Christiansen começou um pequeno negócio fabrican-do tábuas de passar roupa, escadas portáteis e brinquedos de madeira. Dois anos depois, com seis funcionários, deu à sua empresa o nome de LEGO, juntando as primeiras letras das palavras Leg Godt que significavam “boa brincadeira”. Em 1949, criou o brinquedo LEGO da forma que co-nhecemos: tijolinhos de plástico que juntos podiam se trans-formar em casas, carros e em tudo o que a imaginação permi-tisse. Para se ter uma ideia, com seis tijolinhos pode-se obter 102.981.500 combinações diferentes.

fonte: www.museudosbrinquedos.org.br

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VALE A PENA PERSISTIRUM TESTEMUNHO DE VIDA

Portanto, queridos irmãos, continuem fortes e firmes. Con-tinuem ocupados no trabalho do Senhor, pois vocês sabem que todo o seu esforço nesse trabalho sempre traz proveito (1 Co 15.58). Em momentos difíceis somos levados a pensar que tudo se perdeu, que não há solução e, na maioria das vezes, in-clinados a desistir. Perpetuamos no vale, simplesmente porque acreditamos que o sonho acabou e que não existem estrelas na noite escura. O que vemos é só tristeza, angústia, dor e sofrimento. Não aceitamos o propósito de Deus e não fazemos esforço nenhum para ver que não estamos desamparados. As trevas parecem eternas. Não entendemos que a noite e o dia são necessários, e que somente depois do choro é que vem o riso. Quando percebemos que algo existe o sufi-ciente para não desistirmos, aí então avistamos as estrelas e percebemos que a noite pode ser clara, que há paz, em Jesus, mesmo nas aflições: Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo (Jo 16.33). Assim tem sido com muitos que se achegam ao Mi-nistério de Casais da nossa igreja, em busca das estrelas na noite escura, da paz nos momentos de luta. E é no intuito de louvarmos a este Deus que compartilharemos o testemunho do casal Gerson e Audrey, 23 anos de casados, líderes do Ministé-rio de Casais e facilitadores do Minacq. Acreditávamos ser tementes a Deus, e des-de que nos casamos pensávamos, como todos pensam, que tudo seria maravilhoso. Vieram os filhos: Vinicius Moreira Cor-deiro, que hoje tem 21 anos, depois Vitor Moreira Cordeiro, 19 anos e mais tarde Venâncius Moreira Cordeiro que hoje teria 16 anos. Mas, falando em vida espiritual, sempre achávamos que tudo estava bem. Eu, Gerson, sempre queria ver para crer. Al-gumas vezes até fui à igreja com minha esposa somente para não brigar, mas sempre com um pé atrás. Criamos nossos filhos na igreja, onde foram apresentados e batizados. Mesmo assim questionava como as coisas aconteciam na igreja, chegando a questionar com os pastores, sempre respeitosamente. Certo dia nosso filho Venâncius, prestes a completar 11 anos de vida, foi acometido por uma doença rara, que levou alguns meses para ser diagnoticada como neoplasia - Anemia de Fanconi. Ficamos sem chão, sem rumo. Nosso mundo caiu, e percebemos que a vida não era como pensávamos. Já haví-amos passado por crises que quase fulminaram nosso casa-mento. Entretanto, graças ao apoio da igreja, superamos. Nada, contudo, seria tão difícil, quanto o que estava por vir. Iniciamos uma rotina dependente de hospitais, mais de um ano indo e vindo, quando surgiu a possibilidade de fazer um transplan-te de medula óssea. Isso trouxe esperança e motivou-nos aos preparos que duraram cerca de oito meses, até o surgimento de um doador desconhecido do banco mundial, pois na famí-

lia ninguém era compatível. Começamos então, como nunca, a buscar a Deus, agradecidos por todo tipo de orações, das mais diversas denominações, até a chegada do dia em que Ve-nâncius realizou o transplante. Tudo transcorreu bem. Ele ficou mais 40 dias internado e recebeu alta, ainda que o processo de recuperação exigisse cautela e tempo. Estávamos cansados e exaustos, porém felizes de ir para casa com Venâncius. Em casa ele ficou cerca de 15 dias sendo levado ao hospital, duas vezes ao dia, para receber me-dicamentos, até que ele teve uma recaída. Novamente surgiu o medo de Venâncius ficar internado e retomar a conhecida rotina hospitalar. Certo dia, quando a Audrey teve que sair com o fi-lho mais velho, precisei levar Venâncius às pressas ao hospital, e lá, enquanto conversava comigo, faleceu nos meus braços, sem que eu pudesse fazer nada. Revoltei-me com Deus, acre-ditando que naquele momento Ele me abandonou, já que eu sempre pedia a cura para meu filho. Fechei meu coração. O sofrimento da Audrey e dos meninos foi imensu-rável. Eu, especialmente, achava que o mundo havia acabado. Eu não percebi que tinha mais dois filhos e uma esposa que precisavam de mim. Cheguei ao ponto de não querer ir para casa quando saía do trabalho e ficar rodando de carro até quase acabar o combustível. Minha angústia era tamanha que pensei inclusive em suicídio. Até que a Audrey recebeu um convite para participar do Encontro de Casais com Cristo. Inicialmen-te não aceitei, alegando que se Cristo me abandonou quando mais precisava Dele, e ainda o casamento já não estava mais “aquelas coisas, melhor seria divorciar-me que ir ao tal Encon-tro com Cristo. Ela, mulher sábia, embora sofrendo as mesmas dores que eu, orou e insistiu. Outras pessoas ligaram e também insistiram no convite. Para mim os outros pareciam “não ter o que fazer”. Depois a Audrey pediu que eu fosse como presente de casamento. Aceitei presenteá-la, mas afirmei que se esse Deus que tanto propagavam não falasse comigo, eu sairia de lá e nós iríamos ver o que fazer, porque para mim a vida não valia mais nada. Participamos do Encontro com Cristo e lá pude ouvir e ter uma experiência com Deus como nunca antes havia tido. Encontrei novamente vontade de viver! Tive a certeza de que Ele tudo pode, inclusive tirar a vida, pois é d’Ele. Entendi que Ele decidiu recolher meu filho e hoje sabemos disso. Ele deu-nos entendimento. Sentimos saudades, mas entendemos o propó-sito de Deus. Somos uma família feliz e abençoada. Nossos filhos Vinicius e Vítor são bênçãos, inclusive um deles está na obra como pastor, e temos a oportunidade de abençoar outras famílias. Hoje temos vida em Cristo Jesus!

Se você passa por lutas como o Gerson e a Audrey, estamos à disposição para ajudá-lo a encontrar o amor de Deus, que nunca falha.

Lyndon Johnson e Patrícia LimaMinistério de Casais

Primeira IEQ

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REUNIÕES ESPECIAIS

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Dia 7 (OUTUBRO) - domingo às 9h, 16h30 e 19hDia 12 (OUTUBRO) - sexta-feira às 14h30

CULTO DA FAMÍLIA

Dia 14 (OUTUBRO) - domingo às 9h, 16h30 e 19h

CULTO DE MISSÕES

Dia 21 (OUTUBRO) - domingo às 9h e 19h

BATISMO Disse Jesus: “Quem crer e for batizado será salvo” (Mc 16.16).Dia 28 (OUTUBRO) - domingo às 9h, 16h30 e 19hDia 31 (OUTUBRO) - quarta-feira às 14h30

MINISTÉRIO COM SURDOS

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es Atendimento - de terça à sexta, das 13h às 19h.

Serviços• encaminhamento para trabalho• atendimento familiar• auxílio intérprete (para médico, advogado etc).

Reuniões• Sábados - Culto em LIBRAS às 18h (Cenáculo)• Domingos - Culto com intérprete às 9h e 19h • Grupo de estudo - quintas às 18h (casa ao lado da Catedral)

[email protected]

PROJETO NOS BRAÇOS DO PAIRe

uniõ

es O Projeto “Nos Braços do Pai” é um ministério da Primeira IEQ que realiza um trabalho com pessoas portadoras de necessidades especiais.As reuniões acontecem aos sábados, das 17h às 18h, na rua Alberto Folloni, 125 (casa ao lado da Primeira IEQ).Contato pelo fone 9205 7073 (Magali) ou email [email protected]

CAMPANHA PELA FAMÍLIA

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Batalhando pela minha família[...] lutem por seus irmãos, por seus filhos e por suas

filhas, por suas mulheres e por suas casas” (Neemias 4.14b).

Todo segundo domingo do mês9h, 16h30 e 19h

Participe, lute e vença pela sua família!

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20h - Culto Infantil

22h30 - Culto Infantil

14h30 - Culto Infantil

9h - Manhã da Benção16h30 - Encontros de Vida

19h - Culto do Poder e Louvor19h - Culto Infantil

16h30 - Culto Infantil

14h30 - Tarde da Provisão20h30 - Reunião do Empreendedor20h30 - Culto Infantil

8h - Oração e Jejum (templo)14h30 - Intercessão (templo)20h - Culto de Oração

HORÁRIO DE CULTOS

CENTRO EVANGELÍSTICO

SEG à SEX

Alta Frequência - Culto dos Jovens

20h - MAD - Culto dos Adolescentes (templo)

20h - Junieq - Culto dos Juniores (templo)

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“UMA FAMÍLIA PARA TODOS”

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