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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA VANI RUIZ VIESSI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Professor João Francisco Cossa Disciplina de Filosofia Turma: Data: / / Valor: 3,0 Aluno: Aluno: ATIVIDADE AVALIATIVA 1. Leia com atenção: O termo “paradigma” aparece nas primeiras páginas do livro e a sua forma de aparecimento e intrinsecamente circular. Um paradigma e aquilo que os membros de uma comunidade partilham e, inversamente, uma comunidade cientifica consiste era homens que partilham um paradigma. Nem todas as circularidades são viciadas (ao" final deste posfácio defenderei um argumento de estrutura similar), mas esta circularidade e uma fonte de dificuldades reais. As comunidades podem e devem ser isoladas sem recurso prévio aos paradigmas; em seguida esses podem ser descobertos através do (escrutínio) do comportamento dos membros de uma comunidade dada. Se este livro estivesse sendo reescrito, iniciaria com uma discussão da estrutura comunitária da ciência, um tópico que recentemente se tornou um assunto importante para a pesquisa sociológica e que os historiadores da ciência também estão começando a levar a sério. Os resultados preliminares, muitos dos quais ainda não publicados, sugerem que as técnicas empíricas exigidas para a exploração desse tópico não são comuns, mas algumas delas se encontram a nossa disposição e outras certamente serão desenvolvidas. A maioria dos cientistas em atividade responde imediatamente a perguntas sobre suas filiações comunitárias, certos de que a responsabilidade pelas várias especialidades atuais está distribuída entre grupos com um número de membros pelo menos aproximadamente determinado. Portanto, pressuporei aqui que serão encontradas formas mais sistemáticas para a sua identificação. Em lugar de apresentar os resultados da investigação preliminar, permitam-me articular sucintamente a noção intuitiva de comunidade que subjaz em grande parte dos primeiros capítulos deste livro. Atualmente essa noção e amplamente partilhada por cientistas, sociólogos e um certo número de historiadores da ciência (THOMAS KUHN). A partir da citação acima e do livro filosofando, explique a noção de paradigma e de comunidade científica. Compreendendo o paradigma como modelo a ser seguido por um grupo de pessoas, como o método poderia se enquadrar nessa realidade? ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________

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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA VANI RUIZ VIESSI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOProfessor João Francisco Cossa Disciplina de Filosofia Turma: Data: / / Valor: 3,0 Aluno: nºAluno: nº

ATIVIDADE AVALIATIVA1. Leia com atenção:

O termo “paradigma” aparece nas primeiras páginas do livro e a sua forma de aparecimento e intrinsecamente circular. Um paradigma e aquilo que os membros de uma comunidade partilham e, inversamente, uma comunidade cientifica consiste era homens que partilham um paradigma. Nem todas as circularidades são viciadas (ao" final deste posfácio defenderei um argumento de estrutura similar), mas esta circularidade e uma fonte de dificuldades reais. As comunidades podem e devem ser isoladas sem recurso prévio aos paradigmas; em seguida esses podem ser descobertos através do (escrutínio) do comportamento dos membros de uma comunidade dada. Se este livro estivesse sendo reescrito, iniciaria com uma discussão da estrutura comunitária da ciência, um tópico que recentemente se tornou um assunto importante para a pesquisa sociológica e que os historiadores da ciência também estão começando a levar a sério. Os resultados preliminares, muitos dos quais ainda não publicados, sugerem que as técnicas empíricas exigidas para a exploração desse tópico não são comuns, mas algumas delas se encontram a nossa disposição e outras certamente serão desenvolvidas.A maioria dos cientistas em atividade responde imediatamente a perguntas sobre suas filiações comunitárias, certos de que a responsabilidade pelas várias especialidades atuais está distribuída entre grupos com um número de membros pelo menos aproximadamente determinado. Portanto, pressuporei aqui que serão encontradas formas mais sistemáticas para a sua identificação. Em lugar de apresentar os resultados da investigação preliminar, permitam-me articular sucintamente a noção intuitiva de comunidade que subjaz em grande parte dos primeiros capítulos deste livro. Atualmente essa noção e amplamente partilhada por cientistas, sociólogos e um certo número de historiadores da ciência (THOMAS KUHN).

A partir da citação acima e do livro filosofando, explique a noção de paradigma e de comunidade científica. Compreendendo o paradigma como modelo a ser seguido por um grupo de pessoas, como o método poderia se enquadrar nessa realidade?

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2. Leia atentamente:O historiador da ciência que examinar as pesquisas do passado a partir da perspectiva da historiografia contemporânea pode sentir-se tentado a proclamar que, quando mudam os paradigmas, muda com eles o próprio mundo. Guiados por um novo paradigma, os cientistas adotam novos instrumentos e orientam seu olhar em novas direções. E o que e ainda mais importante: durante as revoluções, os cientistas veem coisas novas e diferentes quando, empregando instrumentos familiares, olham para os mesmos pontos já examinados anteriormente. E como se a comunidade profissional tivesse sido subitamente transportada para um novo planeta, onde objetos familiares são vistos sob uma luz diferente e a eles se apregam objetos desconhecidos. Certamente não ocorre nada semelhante: não há transplante geográfico; fora do laboratório os afazeres cotidianos em geral continuam como antes. Não obstante, as mudanças de paradigma realmente levam os cientistas a ver o mundo definido por seus compromissos de pesquisa de uma maneira diferente. Na medida em que seu único acesso a esse mundo dá-se através do que veem e fazem, poderemos ser tentados a dizer que, após uma revolução, os cientistas reagem a um mundo diferente. As bem conhecidas demonstrações relativas (THOMAS KUHN).

A partir da citação acima e do livro filosofando apresente a ideia da quebra do paradigma ou revolução científica em Thomas Kuhn. Fundamente na citação acima.

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3. Leia com atenção:Durante o inverno de 1919-1920, essas considerações me levaram a conclusões que posso agora reformular da seguinte maneira.(1) É fácil obter confirmações ou verificações para quase toda teoria – desde que as procuremos.(2) As confirmações só devem ser consideradas se resultarem de predições arriscadas; isto é, se, não esclarecidos pela teoria em questão, esperarmos um acontecimento incompatível com a teoria e que a teria refutado.(3) Toda teoria científica “boa” é uma proibição: ela proíbe certas coisas de acontecer. Quanto mais uma teoria proíbe, melhor ela é.(4) A teoria que não for refutada por qualquer acontecimento concebível não é científica. A irrefutabilidade não é uma virtude, como frequentemente se pensa, mas um vício.(5) Todo teste genuíno de uma teoria é uma tentativa de refutá-la. A possibilidade de testar uma teoria implica igual possibilidade de demonstrar que é falsa. Há, porém, diferentes graus na capacidade de se testar uma teoria: algumas são mais “testáveis”, mais expostas à refutação do que outras; correm, por assim dizer, maiores riscos.(6) A evidência confirmadora não deve ser considerada se não resultar de um teste genuíno da teoria; o teste pode-se apresentar como uma tentativa séria porém malograda de refutar a teoria. (Refiro-me a casos como o da “evidência corroborativa”).(7) Algumas teorias genuinamente “testáveis”, quando se revelam falsas, continuam a ser sustentadas por admiradores, que introduzem, por exemplo, alguma suposição auxiliar ad hoc, ou reinterpretam a teoria ad hoc de tal maneira que ela escapa à refutação. Tal procedimento é sempre possível, mas salva a teoria da refutação apenas ao preço de destruir (ou pelo menos aviltar) seu padrão científico. (Mais tarde passei a descrever essa operação de salvamento como uma “distorção convencionalista” ou um “estratagema convencionalista”)Pode-se dizer, resumidamente, que o critério que define o status científico de uma teoria é sua capacidade de ser refutada ou testada.

A partir da citação acima e do livro filosofando explane os conceitos: verdade científica, conjecturas, falseabilidade e refutações. Fundamente na citação.___________________________________________________________________________________________________

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