Vunesp 2012 Pm Sp Oficial Da Policia Militar Prova

24
CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS E TÍTULOS BACHARELADO  EM CIÊNCIAS POLICIAIS DE SEGURANÇA E ORDEM PÚBLICA CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS DA POLÍCIA MILITAR  DO ESTADO DE SÃO PAULO 001. PROVA OBJETIVA (Parte I)  ALUNO OFICIAL – PM   Voc ê rec ebe u sua folha de respostas e este cad erno con ten do 80 questões objetivas.  Conra seu nome e número de inscrição impressos na capa deste caderno.  Quando for permitido abrir o caderno, verique se ele está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja algum problema, informe ao scal da sala.  Leia cuidadosamente as questões e escolha a resposta que você considera correta.  Responda a todas as questões.  Marque, na folha intermediária de respostas, localizada no verso desta página, a letra correspondente à alternativa que você escolheu.  T ranscreva para a folha de respostas, com caneta de tinta azul ou preta, todas as respostas anotadas na folha intermediária de respostas.  Nas questões de Língua Estrangeira, responda apenas àquelas referentes à sua opção (Língua Inglesa ou Língua Espanhola).   A duração da prova é de 4 horas, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de respostas.  Só será permitida a saída denitiva da sala e do prédio após transcorridos 75% do tempo de duração da prova.   Ao sair, você entregará ao scal a folha de respostas e este caderno, podendo destacar esta capa para futura conferência com o gabarito a ser divulgado.   Até que você saia do préd io, todas as proibições e orientaç ões continuam válidas.  AGUARDE  A ORDEM DO FISCAL PARA  ABRIR  ESTE CADERNO DE QUESTÕES. 05.08.2012 | manhã

Transcript of Vunesp 2012 Pm Sp Oficial Da Policia Militar Prova

  • ConCurso PbliCo de Provas e TTulos baCharelado em CinCias PoliCiais de segurana e ordem PbliCa

    Curso de formao de ofiCiais da PolCia miliTar do esTado de so Paulo

    001. Prova objetiva

    (Parte i)

    aluno ofiCial Pm

    Voc recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 80 questes objetivas.

    Confira seu nome e nmero de inscrio impressos na capa deste caderno.

    Quando for permitido abrir o caderno, verifique se ele est completo ou se apresenta imperfeies. Caso haja algum problema, informe ao fiscal da sala.

    Leia cuidadosamente as questes e escolha a resposta que voc considera correta.

    Responda a todas as questes.

    Marque, na folha intermediria de respostas, localizada no verso desta pgina, a letra correspondente alternativa que voc escolheu.

    Transcreva para a folha de respostas, com caneta de tinta azul ou preta, todas as respostas anotadas na folha intermediria de respostas.

    Nas questes de Lngua Estrangeira, responda apenas quelas referentes sua opo (Lngua Inglesa ou Lngua Espanhola).

    A durao da prova de 4 horas, j includo o tempo para o preenchimento da folha de respostas.

    S ser permitida a sada definitiva da sala e do prdio aps transcorridos 75% do tempo de durao da prova.

    Ao sair, voc entregar ao fiscal a folha de respostas e este caderno, podendo destacar esta capa para futura conferncia com o gabarito a ser divulgado.

    At que voc saia do prdio, todas as proibies e orientaes continuam vlidas.

    aguarde a ordem do fisCal Para abrir esTe Caderno de quesTes.

    05.08.2012 | manh

  • folha intermediria de resPostas

    06

    07

    08

    09

    10

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    11

    12

    13

    14

    15

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    16

    17

    18

    19

    20

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    01

    02

    03

    04

    05

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    26

    27

    28

    29

    30

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    31

    32

    33

    34

    35

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    36

    37

    38

    39

    40

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    21

    22

    23

    24

    25

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    QUEST

    O

    46

    47

    48

    49

    50

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    51

    52

    53

    54

    55

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    56

    57

    58

    59

    60

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    41

    42

    43

    44

    45

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    66

    67

    68

    69

    70

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    71

    72

    73

    74

    75

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    76

    77

    78

    79

    80

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    61

    62

    63

    64

    65

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    A B C D E

    QUEST

    O RESPOSTA RESPOSTAQU

    ESTO RESPOSTA

    QUEST

    O RESPOSTA

  • 3 PMES1203/001-AlunoOficial-PM-manh

    01Observe o seguinte trecho do Tratado de Methuen.

    Artigo 1.o Sua Sagrada Majestade El-Rei de Portugal promete admitir para sempre de aqui em diante, no Reino de Portugal, os panos de l e mais fbricas de lanifcio da Inglaterra.

    Artigo 2. o estipulado que Sua sagrada e Real Majestade Bri-tnica ser obrigada para sempre, de aqui em diante, de admitir na Gr-Bretanha os vinhos de Portugal, de sorte que em tempo algum no se poder exigir direitos de Alfndega nestes vinhos.

    (Tratado de Methuen 1703. In: Nelson Werneck Sodr, As Razes da Independncia. Adaptado)

    Entre outros fatores, foi devido ao Tratado de Methuen que

    (A) as manufaturas txteis se desenvolveram muito no Brasil.

    (B) Inglaterra e Portugal foram os primeiros pases a se indus-trializarem.

    (C) a burguesia portuguesa enriqueceu e lutou contra a monarquia.

    (D) o ouro explorado no Brasil foi transferido para a Inglaterra.

    (E) Portugal diminuiu o seu interesse pela explorao da colnia.

    02No sculo II a.C., os irmos Tibrio e Caio Graco defenderam a reforma agrria em Roma. Tal proposta era consequncia de um processo histrico anterior de concentrao de terras na socieda-de romana, pois

    (A) os camponeses, empobrecidos e sem condies de produzir, vinham perdendo suas terras para os patrcios e migrando para as cidades.

    (B) os patrcios eram os nicos que poderiam ser proprietrios de terra em Roma, j que havia uma clara limitao social relacionada ao direito de propriedade.

    (C) a escravido vinha diminuindo, o que fazia com que os ricos proprietrios ampliassem as suas propriedades na tentativa de aumentar a produo em mais terras cultivveis.

    (D) as guerras de expanso tiveram como resultado a ampliao do nmero de pequenos proprietrios, porque formavam-se pequenas propriedades nos novos territrios conquistados.

    (E) apenas os grandes proprietrios participavam do exrcito, o que tornava necessrio aumentar o nmero de latifundirios para ampliar e reforar o poder militar de Roma.

    03Durante boa parte do perodo medieval, a marcao do tempo era controlada pela Igreja Catlica, preocupada com o tempo re-ligioso e com os ofcios religiosos a ele relacionados. Nos scu-los XIV e XV, no entanto, os relgios mecnicos comearam a espalhar-se pela Europa e popularizou-se a diviso do dia em 24 horas. A afirmao desse tempo leigo perante o tempo religioso representou

    (A) o fim do poder da Igreja Catlica, muito abalada pelo surgi-mento do protestantismo.

    (B) uma vitria dos servos sobre os seus senhores, pois eles vi-nham lutando para controlar o prprio tempo.

    (C) uma mudana no ritmo de vida, associada ao ressurgimento das cidades e s trocas comerciais.

    (D) o domnio do tempo pelos senhores feudais, que passaram a definir comportamentos com base no relgio.

    (E) uma mudana cultural pouco significativa, pois as relaes de trabalho continuaram a existir da mesma forma.

    04A exaltao dos bandeirantes, em So Paulo, est presente na no-menclatura de estradas, avenidas e monumentos. Monumentos que vo desde a bela obra do escultor Brecheret junto ao Parque Ibirapuera at o assustador Borba Gato, gigante de botas planta-do no bairro de Santo Amaro. A esttua, alis, muito pouco rea-lista, pois existem boas indicaes de que muitos bandeirantes marchavam descalos.

    (Bris Fausto, Histria do Brasil)

    A exaltao dos bandeirantes descrita costuma omitir, mascarar e esconder algumas das suas atividades. Trata-se de uma tentativa de esquecer e apagar da Histria algumas aes no to nobres dos bandeirantes, tais como

    (A) a descoberta de metais preciosos nas Minas Gerais.

    (B) a contribuio para a extenso territorial do Brasil.

    (C) o trabalho relacionado produo de acar.

    (D) a contribuio com os jesutas na catequizao de indgenas.

    (E) o combate e a represso aos quilombos.

    05O dia 21 de abril, data do enforcamento de Tiradentes, tornou-se feriado logo aps a proclamao da Repblica. Durante o Imp-rio, no entanto, a lembrana do episdio da Conjurao Mineira era incmoda, pois

    (A) os inconfidentes tinham demonstrado clara oposio for-ma monrquica de governo.

    (B) a revolta nas Minas Gerais se declarou muitas vezes contr-ria independncia.

    (C) a escravido, mantida no Imprio, foi questionada pelos in-confidentes, que defendiam a abolio.

    (D) a elite imperial se identificava com o Iluminismo, negado pelos revoltosos de 1789.

    (E) os dois imperadores do Brasil eram contrrios aos impostos defendidos pelos inconfidentes.

  • 4PMES1203/001-AlunoOficial-PM-manh

    06Podemos sintetizar o Estado Novo sob o aspecto socioeconmico, dizendo que representou uma aliana da burocracia civil e militar e da burguesia industrial, cujo objetivo comum imediato era o de promover a industrializao do pas sem grandes abalos sociais.

    (Bris Fausto, Histria do Brasil)

    Do ponto de vista da burguesia industrial, a aliana com Getlio Vargas era interessante, pois os industriais

    (A) preferiam o autoritarismo de Getlio ao governo populista e democrtico da Repblica Velha.

    (B) reconheceram em Getlio um representante do liberalismo econmico, defensor do no intervencionismo.

    (C) acabaram se convencendo de que o incentivo industriali-zao dependia de uma ativa interveno do Estado.

    (D) defendiam uma poltica econmica voltada para a agroex-portao, de forma a sustentar a industrializao.

    (E) consideravam positiva a ao do Estado em defesa da inds-tria automobilstica, uma marca da Era Vargas.

    07O eixo Berlim-Roma, a aliana da Alemanha nazista e da Itlia fascista, foi constitudo em Berlim no dia 25 de outubro de 1936, com a assinatura de um tratado de amizade entre os dois pases. Na poca, a Alemanha e a Itlia estavam internacionalmente isoladas.

    (Deutsche Welle. http://www.dw.de/dw/article/0,,310513,00.html)

    O isolamento internacional alemo estava relacionado

    (A) defesa intransigente que a Alemanha nazista fazia dos direi-tos individuais, sendo rechaada por outros pases.

    (B) poltica externa agressiva de Hitler e ao expansionismo mi-litarista alemo, fundado no princpio do espao vital.

    (C) neutralidade declarada pela Alemanha na guerra civil espa-nhola, enquanto a Frana lutava pelo nacionalista Franco.

    (D) tentativa da Alemanha nazista de defender a soberania da Polnia, ameaada pela Inglaterra.

    (E) presso francesa sofrida por Hitler para perseguir judeus e ciganos, at ento bem vistos no nazismo.

    08A crise da monarquia absolutista na Frana, s vsperas da Revo-luo Francesa, esteve relacionada

    (A) s lutas de camponeses e trabalhadores contra o Terceiro Estado.

    (B) crtica iluminista, que defendia a manuteno do poder do monarca.

    (C) s intenes da burguesia de usufruir dos mesmos privil-gios que a nobreza.

    (D) proposta da monarquia francesa de ampliar os privilgios da nobreza.

    (E) tentativa da monarquia de propor a cobrana de impostos nobreza e ao clero.

    09Logo aps a Segunda Guerra Mundial, formou-se a Organiza-o das Naes Unidas (ONU). Um dos mais importantes rgos da ONU o seu Conselho de Segurana, que conta com cinco membros permanentes com poder de veto: os EUA, a Frana, a Inglaterra, a China e a Rssia.

    A ausncia de Japo e Alemanha como membros permanentes do Conselho de Segurana pode ser explicada, entre outros motivos, pelo fato de

    (A) se oporem s polticas de pacificao empreendidas pela ONU.

    (B) terem sido pases derrotados na Segunda Guerra Mundial.

    (C) responsabilizarem a ONU pela crise econmica atual.

    (D) terem sido os maiores protagonistas da Guerra Fria.

    (E) se declararem favorveis Liga das Naes, antecessora da ONU.

    10O termo Idade Mdia foi empregado pela primeira vez por hu-manistas italianos para caracterizar um perodo intermedirio entre a Antiguidade e o Renascimento dos antigos. Tais humanis-tas queriam se descolar da Idade Mdia, afirmando ser esta um perodo de trevas. O termo Renascimento foi criado por Giorgio Vassari (1511-1574), artista italiano, para designar uma redesco-berta da Antiguidade, uma volta ao passado.

    (Flavio de Campos, A Escrita da Histria)

    Para muitos historiadores, o Renascimento representa a ruptura com o mundo medieval e o incio da Idade Moderna, pois marca

    (A) a transformao do rural agrrio para o urbano industrializado.

    (B) a retomada dos mitos e deuses antigos em detrimento do cristianismo.

    (C) a queda das monarquias absolutistas e a chegada da burgue-sia ao poder.

    (D) a passagem do teocentrismo medieval para o antropocen-trismo moderno.

    (E) o fim da servido e a generalizao do trabalho assalariado.

  • 5 PMES1203/001-AlunoOficial-PM-manh

    11Como a obra de arte exige sempre um contato mnimo com um dos sentidos (por exemplo, a msica com o ouvido, a pintura com a viso), o ramo da filosofia dedicado a essa experincia deveria invariavelmente chamar-se Esttica, na esteira do termo grego aesthsis, que designa a sensao. Em completa oposio lgica, conhecida como a cincia das regras do pensamento, a Esttica, ao contrrio, deveria ser aquela linha de pensamento dentro da filosofia cujo objetivo fosse determinar as regras, no do pensamento, mas da sensao, a partir das quais se poderia definir uma experincia esttica.

    (Ulisses Razzante Vaccari. Por uma reflexo sobre o nascimento da filosofia da arte. Revista Filosofia. In: http://filosofia.uol.com.br/

    filosofia/ideologia-sabedoria/17/artigo134537-1.asp. Acesso em 07.06.2012)

    Considerando as colocaes do texto e seus conhecimentos, assinale a alternativa correta.

    (A) A experincia esttica definida com clareza pelos filsofos a partir de um conceito universal de beleza.

    (B) As regras que definem uma experincia esttica so racio-nalmente determinadas por critrios lgicos.

    (C) A Esttica pode ser caracterizada como a disciplina filos-fica que investiga os juzos valorativos da razo humana.

    (D) A experincia esttica tem por objetivo definir critrios racionais indubitveis para a apreciao da obra de arte.

    (E) A busca pelas regras da sensao na experincia de contato com uma obra de arte o objetivo central da Esttica.

    12Na cidade sois todos irmos, (...) mas o deus que vos formou misturou ouro na composio daqueles de entre vs que so capazes de comandar: por isso so os mais preciosos. Misturou prata na composio dos auxiliares; ferro e bronze na dos lavra-dores e na dos outros artesos. Em geral procriareis filhos seme-lhantes a vs; mas, visto que sois todos parentes, pode suceder que do ouro nasa um rebento de prata, da prata um rebento de ouro e que as mesmas transmutaes se produzam entre os outros metais. Por isso, acima de tudo e principalmente, o deus ordena aos magistrados que zelem atentamente pelas crianas, que atentem no metal que se encontra misturado sua alma e, se nos seus prprios filhos houver mistura de bronze ou ferro, que sejam impiedosos para com eles e lhes reservem o tipo de honra devida sua natureza, relegando-os para a classe dos artesos e lavradores; mas, se destes ltimos nascer uma criana cuja alma contenha ouro ou prata, o deus quer que seja honrada, elevando-a categoria de guarda ou de auxiliar.

    (Plato. Repblica. Traduo Enrico Corvisieri. So Paulo, Nova Cultural, 1996, p. 111)

    Nesta passagem da Repblica, Plato apresenta uma metfora que descreve

    (A) a consagrao de uma concepo democrtica na polis ideal platnica.

    (B) os diferentes tipos essenciais de capacidades humanas segundo Plato.

    (C) o modelo militarista da organizao social imperante em Esparta.

    (D) a organizao democrtica de Atenas, considerada ideal por Plato.

    (E) a igualdade intrnseca que caracteriza todos os habitantes da polis.

    13Tramita no Senado um projeto que reserva 50% das vagas em universidades federais para egressos de escolas pblicas. A pro-posta pode at ser justa, mas, se efetivada, representaria um golpe na excelncia dessas instituies. (...) Democratizar-se e man-ter a qualidade so objetivos at certo ponto contraditrios. No que seja impossvel concili-los, mas existe um nmero timo de alunos menos preparados que uma instituio pode incorporar antes de comprometer a qualidade. Um corte linear de 50% em todas as universidades federais dificilmente a melhor resposta.

    (Hlio Schwartsman. Cotas e iluses. Folha de So Paulo, 09.06.2012)

    O texto sugere que

    (A) instituir o sistema de cotas gera uma contradio entre a democratizao das universidades federais e sua excelncia.

    (B) adotar um critrio de mrito no ingresso necessrio para preservar a excelncia no ensino superior pblico federal.

    (C) atribuir cotas para ingresso no ensino superior pblico esta-belece privilgios eticamente injustificveis.

    (D) privilegiar alunos de escolas pblicas nas universidades fede rais instaura preconceitos contra alunos de escolas pri-vadas.

    (E) admitir cotas de alunos menos preparados como proposto um imperativo tico de reparao de injustias histricas.

    14A noo de biotica tem sofrido vrias mutaes nos ltimos anos, mas nos parece que a mais interessante e frutfera continua sendo a proposta por Van Rensselaer Potter. Ele primeiramente sugeriu uma biotica ponte, com a inteno de unir cincia e filo-sofia para promover a sobrevivncia. Mais tarde, esta evolui para a biotica global, visto a necessidade de fuso da tica biomdica com a ecologia, numa escala mais ampla, com a mesma finalida-de, trazendo discusso questes de sade pblica de relevncia mundial. Sua misso continua sendo o desenvolvimento da tica para a sobrevivncia humana sustentvel em longo prazo. Pos-teriormente, sugere a biotica profunda devido necessidade de ampliar mais a discusso da biotica, pois a cincia demasia-damente importante para estar nas mos somente dos cientistas.

    (Cssia R. R. N. Nunes e Amauri Porto Nunes. Biotica. In: Revista Brasileira de Enfermagem, Braslia (DF), 2004, set/out. Adaptado)

    A partir das colocaes do texto, assinale a alternativa correta.

    (A) A noo de biotica permanece cristalizada em torno da discusso sobre as relaes entre a filosofia e as cincias naturais.

    (B) A biotica global focaliza a sobrevivncia humana baseada no controle dos fenmenos naturais por meio do conheci-mento cientfico.

    (C) A sobrevivncia humana sustentvel a longo prazo depende de discusses tcnicas conduzidas pelas cincias da sade.

    (D) A biotica enfrenta problemas cuja eventual soluo exige uma abordagem simultaneamente humanista e cientfica.

    (E) A biotica ponte se estabelece pela juno entre as cincias mdicas e as cincias biolgicas para tratar questes ticas.

  • 6PMES1203/001-AlunoOficial-PM-manh

    15Nas sociedades democrticas do chamado mundo desenvolvido, a ideia, a prtica, a defesa e a promoo dos direitos humanos, de uma certa maneira, j esto incorporadas vida poltica. J se incorporaram no elenco de valores de um povo, de uma nao. Mas, pelo contrrio, justamente nos pases que mais violam os direitos humanos, nas sociedades que so mais marcadas pela discriminao, pelo preconceito e pelas mais variadas formas de racismo e intolerncia, que a ideia de direitos humanos perma-nece ambgua e deturpada.

    (Maria Victoria Benevides. Cidadania e Direitos Humanos. http://www.iea.usp.br/textos/benevidescidadaniaedireitoshumanos.pdf.

    Acesso em 08.06.2012)

    A partir do texto, assinale a alternativa correta.

    (A) A noo de direitos humanos ainda no est definida com clareza nas sociedades democrticas do primeiro mundo.

    (B) A promoo dos direitos humanos no uma preocupao na vida poltica das chamadas sociedades emergentes.

    (C) A discriminao e o preconceito so sinais de que a noo de direitos humanos no foi socialmente incorporada.

    (D) A implantao de leis que promovam os direitos humanos suficiente para evitar o preconceito e a discriminao.

    (E) A prtica dos direitos humanos nas sociedades democrticas desenvolvidas independe de valores ticos.

    16

    Observe a citao e a imagem a seguir.

    "O mundo deles quadrado, eles moram em casasque parecem caixas, trabalham dentro de outras caixas e,

    para irem de uma caixa outra, entram em caixasque andam. Eles veem tudo separado, porque so

    o Povo das Caixas..."

    (Frase de um paj Kaingang sobre os civilizados,recolhida por Lcia Fernanda Kaingang)

    facebook.com/humorinteligente

    Assinale a alternativa que melhor corresponde inteno da ci-tao e/ou da imagem.

    (A) Os pajs possuem o costume de enquadrar o mundo.

    (B) A citao faz referncia exclusiva ao modo de vida dos Kaingang.

    (C) Os ndios Kaingang no sabem observar modos de vida diferentes dos deles.

    (D) Os civilizados no possuem costumes estranhos como o de ver e viver num mundo em caixas.

    (E) A citao e a imagem ironizam o modo de vida dos civili-zados.

    17

    Tereza Caldeira escreveu que a cidadania brasileira disjuntiva porque, embora o Brasil seja uma democracia poltica e ainda que os direitos sociais sejam razoavelmente legitimados, aspectos civis da democracia so continuamente violados. Com base nessa ideia, pode-se afirmar que

    (A) a democracia brasileira no avanou em relao ditadura civil-militar.

    (B) h poucos registros de violao de direitos civis durante a ditadura civil-militar brasileira.

    (C) paradoxos marcam a constituio da democracia no Brasil.

    (D) no Brasil, direitos sociais devem ser superiores aos direitos civis.

    (E) na histria brasileira, a democracia poltica vem acompa-nhada do respeito aos direitos civis.

    18A ECO-92 trouxe de indito a emergncia de uma vigorosa so-ciedade civil e de organizaes no governamentais em torno da criao de uma nova conscincia ecolgica. Nessa frente de luta, temas como a Guerra Fria foram substitudos pelas preocupaes ambientais e pela defesa dos Direitos Humanos. 20 anos depois, durante a Rio+20, notou-se que

    (A) permanece a disputa de poder entre Leste e Oeste, conheci-da como Guerra Fria.

    (B) o muro de Berlim ainda est de p, marcando a diviso entre Ocidente e Oriente, capitalismo e socialismo.

    (C) a Unio Sovitica parte do G20 o grupo de 20 pases mais poderosos do mundo.

    (D) as questes ambientais j esto no centro da agenda mundial e seduziram novas geraes.

    (E) os direitos humanos mostraram-se privilgios de bandidos.

  • 7 PMES1203/001-AlunoOficial-PM-manh

    19Leia trecho do mais novo livro de Eduardo Galeano, Los hijos de los dias.

    26 de OutubroGuerra a favor das drogas

    Depois de vinte balas de canho e milhares e milhares de chineses mortos, cantou vitria a rainha Vitria: a China,

    que proibia as drogas, abriu suas portas para o pio que os mercadores ingleses vendiam.

    Enquanto ardiam os palcios imperiais, o prncipe Gong assinou a rendio, em 1860.

    Foi um triunfo da liberdade: a liberdade de comrcio.

    27 de OutubroGuerra contra as drogas

    Em 1986, o presidente Ronald Reagan retomou a lana que Richard Nixon havia levantado alguns anos antes, e a guerra

    contra as drogas recebeu um impulso multimilionrio.Desde ento, aumentaram os lucros dos narcotraficantes e dos

    grandes bancos que lhes lavam o dinheiro;as drogas, mais concentradas, matam o dobro

    de pessoas que matavam;cada semana se inaugura uma nova priso nos Estados Unidos

    porque se multiplicam os usurios na nao que mais usurios contm;

    Afeganisto, pas invadido e ocupado pelos Estados Unidos, passou a abastecer quase toda a herona que o mundo compra;e a guerra contra as drogas, que fez da Colmbia uma grande base militar norte-americana, est convertendo o Mxico num

    enlouquecido matadouro.

    Com base no texto, pode-se inferir que

    (A) ao longo da histria da humanidade, as drogas sempre fo-ram proibidas.

    (B) a guerra contra as drogas tem trazido grandes prejuzos hu-manos e econmicos.

    (C) a Guerra do pio findou-se com a proibio do comrcio de opioides.

    (D) durante a guerra contra as drogas diminuiu o nmero de pre-sdios e de usurios de drogas nos Estados Unidos.

    (E) Mxico e Colmbia so os pases que mais lucraram durante a guerra contra as drogas.

    20

    Leia o texto.

    Historicamente, o mundo insistiu em ignorar o Haiti e sua grandeza.

    Ao embargo poltico e intelectual secular como definir de outra forma o ostracismo ao qual foi relegado o Haiti aps sua vitoriosa revoluo que culminou com sua independncia em 1804? sucederam-se intervenes e ocupaes que sem-pre procuraram negar aos haitianos o sentimento do orgulho dos seus feitos; e, por fim, o golpe de misericrdia, a imposio de uma agenda ditada pela Guerra Fria, que, entre os anos 1950 e 1980, destruiu o Estado haitiano, fragilizou suas instituies, criminalizou os movimentos sociais e arrebentou seu sistema econmico.

    No foi a interferncia americana que destruiu o plantio de milho e interrompeu as conexes existentes entre o campons, os fornos e os consumidores? Ou outra interveno que promoveu a eliminao do porco crioulo, base econmica de famlias? Ou o embargo internacional que promoveu o golpe final nas reser-vas florestais impondo o uso indiscriminado de carvo vegetal? Diante da fria da natureza no cabe outro sentimento que o de uma frustrao que deita razes numa histria profunda e que subitamente pode ganhar cor: o mundo dos brancos nos destruiu; o mundo dos brancos diz que quer fazer alguma coisa, mas o que faz, alm de nutrir seus telejornais com fotos miserveis que s fazem alimentar a satisfao autocentrada dos pases ditos oci-dentais?

    (Omar Ribeiro Thomaz, O Haiti j estava de joelhos, agora est prostrado, Folha de S.Paulo, 14.01.2010. Adaptado)

    A partir do texto, correto concluir que

    (A) a histria do Haiti est marcada por profundas e cruis inter-ferncias externas.

    (B) a fria da natureza (isto , o terremoto no Haiti) fez surgir um sentimento de compaixo entre diferentes etnias.

    (C) a interferncia externa contribuiu para elevar o Estado Hai-tiano e o orgulho de seu povo.

    (D) o Haiti no teve um passado do qual os haitianos podem se orgulhar.

    (E) o plantio do milho e a criao de porco crioulo salvaram o Haiti de uma catstrofe.

  • 8PMES1203/001-AlunoOficial-PM-manh

    21Sua formalizao constituiu-se no marco do ambientalismo con-temporneo. Este documento foi elaborado e aprovado, em 1992, durante a ECO-92, realizada na cidade do Rio de Janeiro/RJ, pelos 179 pases participantes. Considerado o principal docu-mento mundial sobre o meio ambiente, ele entendido como um programa de metas e aes cujo objetivo maior busca garantir a biodiversidade mundial, por meio de um novo padro de desen-volvimento em mbito nacional, estadual e municipal, capaz de conciliar os mtodos de proteo ambiental, a justia social e a eficincia econmica, chamado de Desenvolvimento Sustent-vel. Recentemente, tambm foi palco de debate e avaliao du-rante a recente conferncia internacional, realizada na cidade do Rio de Janeiro/RJ, em junho de 2012, a RIO+20.

    O documento mencionado refere-se(A) Declarao do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento.(B) Agenda 21.(C) aos Princpios para a Administrao Sustentvel das Florestas.(D) Conveno da Biodiversidade.(E) s Convenes sobre Mudana do Clima.

    22O mapa a seguir ilustra uma nova proposta de regionalizao do Brasil defendida pelo Professor Milton Santos e pela Professora Maria Laura Silveira, na qual a informao e as finanas esto irradiadas de maneiras desiguais e distintas pelo territrio brasileiro, determinando, conforme os professores, os quatro brasis no mapa representado.

    Regio Amaznia

    Regio Nordeste

    Regio Centro-Oeste

    Regio Concentrada

    (Milton Santos e Maria Laura Silveira. O Brasil: territrio e sociedade no incio do sculo XXI. So Paulo: editora Record, 2001)

    Assinale a alternativa que contm o nome cientfico do principal critrio definidor do termo regional quatro brasis.(A) Meio tcnico-cientfico-conurbado.(B) Meio cientfico-polarizado.(C) Meio cientfico-informacional-globalizado.(D) Meio tcnico-mecanizado-industrializado.(E) Meio tcnico-cientfico-informacional.

    23Considere o texto para responder questo.

    A Crise do Euro

    Desde que 2011 comeou, mal se passou um ms sem que fosse realizada uma conferncia dos pases europeus para tomar novas medidas pela salvao da zona do euro. [...] A crise da dvida veio da periferia da zona do euro e atingiu o seu ncleo. Aps a Grcia, Irlanda e Portugal, a Espanha, Itlia e at a Fran-a agora precisam pagar juros to altos para vender seus ttulos governamentais que no podem mais escapar da armadilha do endividamento massivo. [...] Analistas descrevem esse fen-meno como uma moo de desconfiana para toda a zona do euro. Muitos especialistas no acreditam mais na sobrevivncia do euro na sua forma atual. [...] O colapso da zona do euro teria consequncias econmicas e sociais desastrosas. Mergulharia o continente em levantes sociais similares aos ocorridos durante a primeira metade do sculo passado. Nesse contexto, as tenses nacionais na Europa esto aumentando [...].

    (Peter Schwarz, World Socialist Web Site. Publicado por International Committee of the Fourth International (ICFI), 30/11/11.

    http://www.wsws.org/pt/2011/nov2011/por2-n30.shtml. Acessado em 09.06.2012)

    Sobre a crise europeia, assinale a alternativa correta.

    (A) A crise est relacionada aos avanos das corporaes indus-triais e financeiras que fragilizam as economias mais depen-dentes da Europa.

    (B) A crise est localizada nos pases que ingressaram recen-temente na UE e que no conseguiram superar problemas socioeconmicos anteriores.

    (C) Trata-se de uma crise mundial, associada ao fato de os pa-ses europeus no superarem os antagonismos nacionais so-cialistas, que ressurgem sempre que a crise se intensifica.

    (D) A causa bsica da crise o endividamento da Europa, uma vez que a dvida mdia dos pases da UE consideravel-mente maior que a dvida dos EUA e do Japo.

    (E) Trata-se de uma crise financeira internacional do socialismo que, assim como atingiu os pases da Comunidade dos Es-tados Independentes (CEI) e os EUA no passado, age agora no continente Europeu.

  • 9 PMES1203/001-AlunoOficial-PM-manh

    24Observe o mapa e os climogramas seguintes.

    0 412 824ESCALA

    km

    N

    S

    LO

    OCEANOATLNTICO

    TRPICO DE CAPRICRNIO

    EQUADOR

    Temperatura mdia

    P(mm)400

    300

    200

    100

    0 JPluviosidade mdia

    J JF M MA A S O N0

    D

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    40T(C)

    1

    2

    2P(mm)500

    400

    300

    200

    100

    0 0

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    40T(C)

    JPluviosidade mdiaTemperatura mdia

    IBGE. Anurio estatstico do Brasil, 1999.

    J JF M MA A S O DN

    1

    POLGONODAS SECAS

    OCORRNCIADE GEADA

    REAS COM RESTRIES CLIMTICAS

    (Lucia Marina & Trcio Rigolin, Geografia. 5. ed. So Paulo: editora tica, 2002. Adaptado)

    correto afirmar que 1 e 2 referem-se, respectivamente, aos climas

    (A) equatorial e subtropical.

    (B) equatorial e semirido.

    (C) equatorial e tropical de altitude.

    (D) tropical mido e tropical de altitude.

    (E) tropical mido e semirido.

    25A anamorfose ilustra o Produto Nacional Bruto dos Pases do Mundo, no ano de 2007.

    ESTADOS UNIDOS

    ESPANHA

    ITLIA

    NDIA

    CHINA

    RSSIA

    JAPO

    COREIADO SUL

    FRANA

    BLGICA

    HOLANDA

    REINOUNIDO

    ALEMANHA

    BRASIL

    ANGOLA

    NIGRIA

    ARGLIA LBIA

    MARROCOS

    EGITO

    SUDO

    QUNIACHILE

    PERU

    COLMBIA

    CANAD

    MXICO

    IRLANDA

    PORTUGAL

    INDONSIA

    FRICA DO SUL

    AUSTRLIA

    HONG KONG

    DINAMARCA

    USTRIA

    GRCIA

    TAILNDIA

    ARBIASAUDITA

    POLNIA

    FINLNDIA

    NORUEGA SUCIA

    VENEZUELA

    ARGENTINA

    SUA

    TURQUIA

    PAQUISTO

    VIETN

    FILIPINAS

    BANGLADESH

    IRISRAEL

    CINGAPURA

    MALSIA

    NOVA ZELNDIA

    ROMNIA

    CASAQUISTO

    ESLOVQUIA

    CUBA

    Pases com PNB acima de 200 bilhes de dlaresPases com PNB entre 50 e 200 bilhes de dlaresPases com PNB abaixo de 50 bilhes de dlaresDados no disponveis

    (Valquria Pires Garcia & Beluce Bellucci, Geografia. Vol. 3, 2. ed. So Paulo: editora Scipione, 2009. Adaptado)

    Os dados da ilustrao mostram que

    (A) Brasil, Argentina, Venezuela, frica do Sul, Indonsia e n-dia so os nicos pases subdesenvolvidos que apresentam PNB acima de 200 bilhes de dlares.

    (B) h uma distribuio igualitria do Produto Nacional Bruto entre os pases desenvolvidos.

    (C) Brasil, Argentina, Venezuela, frica do Sul, Indonsia, Tai-lndia, Hong Kong, ndia e China so os nicos pases sub-desenvolvidos que apresentam PNB acima de 200 bilhes de dlares.

    (D) os pases desenvolvidos apresentam maior concentrao de riquezas que os pases subdesenvolvidos.

    (E) exceto a frica do Sul, o continente africano possui um ele-vado Produto Nacional Bruto.

  • 10PMES1203/001-AlunoOficial-PM-manh

    26Leia o texto e observe as figuras.

    Com a competio econmica, poltica e tecnolgica exis-tente entre os pases capitalistas por reas de influncia, aps a desintegrao dos pases socialistas a economia se regionalizou, consolidando-se polos econmicos de poder. Esta nova rees-truturao dos pases do mundo estabeleceu uma Nova Ordem Mundial, com a formao de trs grandes blocos.

    0 6 010 kmrea de influncia

    A

    60

    0 6 010 km rea de influncia

    Pases associados

    B

    0 6 010 kmrea de influncia

    C

    (Marcos de Amorim Coelho e Lygia Terra, Geografia Geral: espao natural e socioeconmico. 4. ed. So Paulo: editora Moderna, 2008)

    Os trs grandes blocos mencionados no texto e destacados nas figuras A, B e C correspondem, respectivamente, :(A) ALCA (Acordo de Livre Comrcio das Amricas), UE

    (Unificao Europeia) e APEC (Cooperao Econmica da sia e do Pacfico).

    (B) NAFTA (Acordo de Livre Comrcio da Amrica do Norte), UE (Unio Europeia) e APEC (Cooperao Econmica da sia e do Pacfico).

    (C) MERCOSUL (Mercado Comum do Sul), UE (Unio Euro-peia) e APEC (Cooperao Econmica da sia e do Pacfico).

    (D) ALCA (Acordo de Livre Comrcio da Amrica do Norte), MCE (Mercado Comum Europeu) e ZEE (Zonas Econmi-cas Especiais da sia e do Pacfico).

    (E) NAFTA (Acordo de Livre Comrcio da Amrica do Norte), MCE (Mercado Comum Europeu) e ZEE (Zonas Econmi-cas Especiais da sia e do Pacfico).

    27A tela retrata um dos mais belos e conhecidos cartes-postais da cidade de Nova York, o Central Park, localizado nos Estados Unidos, um dos pases desenvolvidos do mundo.

    (Valquria Pires Garcia & Beluce Bellucci, Geografia. 2. ed., vol. 4. So Paulo: editora Scipione, 2009)

    Aps sua leitura iconogrfica, conclui-se que a tela descreve

    (A) a falta de itens bsicos populao, como alimentao, ves-turio e lazer em cidades com elevada densidade demogr-fica.

    (B) a necessidade, cada vez mais crescente, da populao por educao em cidades altamente urbanizadas.

    (C) a qualidade de vida em pases subdesenvolvidos, onde o acesso alimentao, vesturio e lazer torna-se marcante.

    (D) a qualidade de vida de seus habitantes, representada pelo acesso a itens bsicos como alimentao, vesturio, rea verde e lazer.

    (E) os parques lineares, caractersticos dos pases desenvolvi-dos com baixa densidade demogrfica.

  • 11 PMES1203/001-AlunoOficial-PM-manh

    28O mapa mostra a distribuio das cidades globais e das megacidades pelo mundo.

    0 1 995 km

    60

    OCEANO GLACIAL RTICO

    OCEANOPACFICO

    OCEANOPACFICO

    OCEANONDICO

    OCEANOATLNTICO

    LondresParis

    ZuriqueMadri

    Cidade doMxico

    So FranciscoChicago

    Toronto

    Nova YorkLosAngeles

    Karachi

    Nova Dlhi

    Bombaim(Mumbai)

    Beijing(Pequim)

    Cingapura

    Buenos AiresSo Paulo

    Mer

    idia

    no d

    e G

    reen

    wic

    h

    Crculo Polar rtico

    Linha doEquador

    Trpico de Capricrnio Rio de Janeiro

    Sidney

    Culcat

    Osaka-KobeDaca

    SeulIstambul

    Moscou

    Tquio

    XangaiHong Kong

    Manila

    Bruxelas

    Milo

    Frankfurt

    Cairo

    N

    S

    LO

    Trpico deCncer

    Cidades globaisMegacidades

    (Lucia Marina & Trcio Rigolin, Geografia. 5. ed. So Paulo: editora tica, 2002)

    De acordo com a informao grfica, espacializada no mapa, correto afirmar que(A) as cidades globais concentram-se em pases onde existe distribuio de renda entre a populao.(B) as cidades globais e as megacidades concentram-se em pases com alto ndice de IDH.(C) as cidades globais concentram-se principalmente nos pases subdesenvolvidos, enquanto a maioria das megacidades encontra-se

    no mundo desenvolvido.(D) o Brasil o nico pas da Amrica Latina que possui, em seu territrio, tanto cidade global quanto megacidades.(E) as cidades globais concentram-se principalmente nos pases desenvolvidos, enquanto a maioria das megacidades encontra-se no

    mundo subdesenvolvido.

    29Compare as principais modificaes na linha de montagem destacadas pelas imagens na srie temporal de 1949 a 2004.

    Imagem A Trabalhadoresem uma linha de montagemdo Ford Sedan, em Detroit,no Estado de Michigan,Estados Unidos, em 1949.

    Imagem B Linha demontagem do Ford Mustangem Michigan, EstadosUnidos, no ano de 2004.

    (Valquria Pires Garcia & Beluce Bellucci. Geografia. Vol. 4, 2. ed. So Paulo: editora Scipione, 2009. Adaptado)

    correto afirmar que a produo flexvel de 2004 aborda temas sobre globalizao, tecnologia,(A) produo, trabalho e desemprego.(B) comrcio e emprego.(C) produo, capital e emprego.(D) produo, comrcio e emprego.(E) capital, comrcio e desemprego.

  • 12PMES1203/001-AlunoOficial-PM-manh

    30Observe a figura.

    (Joo Carlos Moreira & Eustquio de Sene. Trilhas da Geografia: Espao Geogrfico e Globalizao. 2. ed. So Paulo: editora Scipione, 2009)

    Sobre os tecnopolos, correto afirmar que so

    (A) megalpoles em vias de conurbao em detrimento do au-mento populacional.

    (B) cidades consideradas centros irradiadores das inovaes tecnolgicas, em funo da concentrao de indstrias, pre-sena de universidades e centro de pesquisas com alto con-tedo de conhecimento.

    (C) megalpoles que se desenvolveram em torno de importantes centros de pesquisas ou universidades.

    (D) megalpoles consideradas centros irradiadores das inova-es tecnolgicas, em detrimento da concentrao de inds-trias, presena de universidades e centro de pesquisas com alto contedo de conhecimento.

    (E) cidades em vias de conurbao que se desenvolveram em torno de importantes centros de pesquisas ou universidades, em detrimento do aumento populacional.

    Leia o texto para responder s questes de nmeros 31 a 36.

    Os seres humanos no podem viver sem fices menti-ras que parecem verdades e verdades que parecem mentiras. E, graas a essa necessidade, existem criaes maravilhosas como as belas artes e a literatura, que tornam mais suportvel a vida das pessoas. Mas h as fices benignas, como as que saram dos pincis de um Goya ou da pena de um Cervantes, e aquelas malignas, que negam sua natureza subjetiva, ideal e irreal e se apresentam como descries objetivas, cientficas da realidade.

    Mais recentemente, tivemos muitas oportunidades de ver os efeitos perniciosos das fices malignas, disseminadas por al-guns gurus, que dizem respeito principalmente economia como um todo. A mais recente a de Paul Krugman que, em sua coluna no New York Times, anunciou o prximo corralito na econo-mia espanhola, o que por acaso contribuiu para acelerar a fuga de capitais da Espanha e deve ter deixado estupefatos muitos dos seus admiradores que ainda no tinham percebido que tambm os ganhadores do Nobel de Economia, quando se transformam em cones da mdia, s vezes dizem bobagens.(Mario Vargas Llosa, As fices malignas. O Estado de S.Paulo, 27.05.2012)

    31No trecho A mais recente a de Paul Krugman... , o artigo a

    (A) acompanha e define gnero e nmero do termo recente.

    (B) acompanha o advrbio mais e lhe define o gnero.

    (C) determina o gnero da expresso coluna no New York Times.

    (D) determina a intensidade do advrbio mais.

    (E) determina o gnero de uma expresso elptica: criao fic-cional maligna.

    32No trecho A mais recente a de Paul Krugman que, em sua coluna no New York times, anunciou o prximo corralito... , o termo que relaciona-se a

    (A) A mais recente, e objeto direto do verbo ser.

    (B) Paul Krugman, e sujeito do verbo anunciou.

    (C) o prximo corralito, e sujeito do verbo anunciou.

    (D) em sua coluna do New York Times, e seu complemento.

    (E) anunciou, e seu sujeito.

    33No trecho ... quando se transformam em cones da mdia... , a expresso que substitui a destacada, causando prejuzo de sen-tido,

    (A) no momento em que

    (B) depois que

    (C) logo que

    (D) enquanto que

    (E) assim que

  • 13 PMES1203/001-AlunoOficial-PM-manh

    34Analise as afirmaes sobre o texto.

    I. Aponta recente coluna de Krugman como exemplo do que denominou pea ficcional benigna.

    II. Constri uma explicao depreciativa para o destempero verbal do economista.

    III. Manifesta certa condescendncia para com o economista, pelo fato de este j haver merecido um prmio Nobel.

    Segundo afirmaes do autor sobre o texto, est correto o con-tido em

    (A) I, II e III.

    (B) I e III, apenas.

    (C) II, apenas.

    (D) II e III, apenas.

    (E) III, apenas.

    35Quanto s fices benignas, a ideia que est por detrs do jogo de palavras ... mentiras que parecem verdades e verdades que parecem mentiras... , a de criaes de situaes

    (A) improvveis, sem qualquer contato com a realidade.

    (B) reconhecveis, embora revestidas de aparncia fantasiosa.

    (C) enganosas, mas com final feliz e satisfatrio aos desejos hu-manos.

    (D) baseadas em mentiras, mas que recuperam considervel va-lor moral em seu final.

    (E) que, apesar de trazerem entretenimento, tm como funda-mento o enganar.

    36Em Mas h as fices benignas, como as que saram dos pin-cis de um Goya ou da pena de um Cervantes... , a figura de linguagem empregada no termo destacado

    (A) metonmia.

    (B) ambiguidade.

    (C) anttese.

    (D) anfora.

    (E) hiprbole.

    Leia o texto para responder s questes de nmeros 37 a 40.

    Lamento do oficial por seu cavalo morto

    (Ceclia Meireles)

    Ns merecemos a morte,porque somos humanos e a guerra feita pelas nossas mos,pela nossa cabea embrulhada em sculos de sombra,por nosso sangue estranho e instvel, pelas ordensque trazemos por dentro, e ficam sem explicao.

    Criamos o fogo, a velocidade, a nova alquimia,os clculos do gesto,embora sabendo que somos irmos.Temos at os tomos por cmplices, e que pecadosde cincia, pelo mar, pelas nuvens, nos astros!Que delrio sem Deus, nossa imaginao!

    E aqui morreste! Oh, tua morte a minha, que, enganada,recebes. No te queixas. No pensas. No sabes. Indigno,ver parar, pelo meu, teu inofensivo corao.Animal encantado melhor que ns todos! que tinhas tu com este mundodos homens?

    Aprendias a vida, plcida e pura, e entrelaadaem carne e sonho, que os teus olhos decifravam...Rei das plancies verdes, com rios trmulos de relinchos...Como vieste morrer por um que mata seus irmos!

    (In: Mar Absoluto e outros poemas: Retrato Natural. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1983)

    37Depreende-se do poema que, numa batalha,

    (A) o oficial foi trado pela falncia fsica de seu cavalo.

    (B) o cavalo batalhara at a exausto.

    (C) mesmo a tecnologia de guerra no dispensa a cavalaria.

    (D) o animal morto pereceu em batalha, atingido por um ser hu-mano.

    (E) a infantaria superou a cavalaria.

    38O lamento do oficial pela morte do cavalo

    (A) mostra seu arrependimento por maldades impingidas na guerra.

    (B) figura como um castigo por suas aes destrutivas.

    (C) manifesta sua incompreenso da natureza animal.

    (D) expressa seu repdio ao aprisionamento e submisso de animais.

    (E) mescla-se com um desgosto pelas incoerncias da natureza humana.

  • 14PMES1203/001-AlunoOficial-PM-manh

    39Em () No te queixas. No pensas. No sabes. Indigno, / ver parar, pelo meu, teu inofensivo corao. , h uma oposio entre os coraes dos dois seres relacionados no poema cavalo e soldado que pode ser expressa, correta e respectivamente, pelo par

    (A) ignorante e paciente.

    (B) intolerante e passivo.

    (C) indigno e inconformado.

    (D) inocente e indigno.

    (E) inofensivo e resignado.

    40Sobre a primeira estrofe, pode-se afirmar que

    (A) os perodos que esto na voz ativa trazem o maior impacto quanto ideia de gerar a guerra.

    (B) na orao com voz passiva, o sujeito paciente a morte.

    (C) vrios agentes da passiva se alternam, agravando as aes de guerra.

    (D) os sujeitos das oraes referem-se sempre ao mesmo grupo de seres.

    (E) o emprego da voz reflexiva causador da reflexo proposta.

    Leia o texto para responder s questes de nmeros 41 a 44.

    Lira XI

    No toques, minha musa, no, no toquesNa sonorosa lira,Que s almas, como a minha, namoradasDoces canes inspira:Assopra no clarim que apenas soa,Enche de assombro a terra!Naquele, a cujo som cantou Homero, Cantou Virglio a guerra.

    (Toms Antonio Gonzaga, Marlia de Dirceu. Rio de Janeiro: Anurio do Brasil, s/d)

    41Nesse trecho de Marlia de Dirceu,

    I. a situao idlica est apenas sugerida; II. destaca-se uma das principais caractersticas temticas do

    Arcadismo: o carpe diem; III. so identificveis elementos clssicos, tais como as menes

    musa, a Homero e a Virglio; IV. o eu lrico pede musa que soe instrumento que incite

    guerra e no ao amor.

    Est correto apenas o que se afirma em

    (A) I, III e IV.

    (B) I e IV.

    (C) II e III.

    (D) I, II e III

    (E) II e IV.

    42Os verbos que se apresentam no modo imperativo, no poema, tambm estariam expressos de acordo com a norma padro na seguinte frase:

    (A) No tocais na lira, minha musa: assoprais no clarim e en-cheis de assombro a terra!

    (B) No toque na lira, minha musa: assoprai no clarim e encheis de assombro a terra!

    (C) No toqueis na lira, minha musa: assopras no clarim e en-ches de assombro a terra!

    (D) No toqueis na lira, minha musa: assoprai no clarim e en-chei de assombro a terra!

    (E) No tocais na lira, minha musa: assopres no clarim e enches de assombro a terra!

    43O emprego de crase em s almas se justifica por se tratar de expresso em que h artigo feminino, relacionada ao verbo

    (A) tocar, transitivo indireto.

    (B) inspirar, transitivo direto e indireto.

    (C) soar, intransitivo.

    (D) assoprar, transitivo direto.

    (E) encher, transitivo direto.

    44A expresso sinnima de a cujo som cantou Homero

    (A) Homero cantou para o som de

    (B) Homero cantou sobre o som de

    (C) Homero cantou ao som de

    (D) Homero cantou do som de

    (E) Homero cantou pelo som de

  • 15 PMES1203/001-AlunoOficial-PM-manh

    Leia o texto para responder s questes de nmeros 45 a 50.

    Eram dez horas da noite. Aurlia, que se havia retirado mais cedo da saleta, trocando com o marido um olhar de inteli-gncia, estava nesse momento em seu toucador, sentada em fren-te elegante escrivaninha de ararib cor-de-rosa, com relevos de bronze dourado a fogo.

    A moa trazia nessa ocasio o mesmo roupo de cetim ver-de cerrado cintura por um cordo de fios de ouro da noite do casamento, e que desde ento ela nunca mais usara. Lembrara-se de vesti-lo de novo, nessa hora na qual a crer em seus pressenti-mentos iam decidir-se afinal o seu destino, e a sua vida.

    A moa reclinara a fronte sobre a sua mo direita. Estava absorta em uma profunda cisma, da qual a arrancou o tmpano da pndula soando as horas.

    Ergueu-se ento, e tirou da gaveta uma chave, atravessou a cmara nupcial, e abriu afoitamente aquela porta que havia fe-chado onze meses antes, num mpeto de indignao e horror.

    Empurrando a porta com estrpito de modo a ser ouvida no outro aposento, e prendendo o reposteiro para deixar franca a passagem, voltou rapidamente, depois de proferir estas palavras:

    Quando quiser!Fernando, ao penetrar nessa cmara nupcial, esqueceu um

    momento a pungente recordao que ela devia avivar, e que pa-recia ter-se apagado com a escurido. O que ele sentiu foi a fra-grncia que ali recendia, e que o envolveu como a atmosfera de um cu do qual ele era o anjo decado.

    (Jos de Alencar, Senhora, So Paulo: tica, 2000. Adaptado)

    45Sobre o texto, pode-se afirmar que

    I. o recurso da adjetivao foi empregado de modo a contribuir na construo de certo suspense;

    II. a herona figura com caractersticas tipicamente romnticas, tais como fragilidade, insegurana, ingenuidade;

    III. a tenso existente entre as personagens perceptvel e gira em torno de uma disputa matrimonial.

    Est correto o que se afirma apenas em

    (A) III.

    (B) I.

    (C) II e III.

    (D) I e III.

    (E) I e II.

    46Em Fernando, ao penetrar nessa cmara nupcial, esqueceu um momento a pungente recordao... , a expresso destacada antnima a

    (A) cruciante.

    (B) comovente.

    (C) custica.

    (D) aguda.

    (E) superficial.

    47As aes da herona, no momento em que vai dar a Fernando acesso ao aposento da reunio, demonstram que ela

    (A) manifestava desinteresse pela conversa.

    (B) estava no comando da situao.

    (C) estava certa de que ele no atenderia a seu chamado.

    (D) estava merc das exigncias do marido.

    (E) previa resistncia por parte do marido.

    48A expresso ... trocando com o marido um olhar de intelign-cia... significa que

    (A) marido e mulher atribuam um ao outro a qualidade da inte-ligncia no olhar.

    (B) marido e mulher trocavam olhares raivosos.

    (C) marido e mulher confirmavam um acordo por meio do gesto.

    (D) marido e mulher olhavam para a situao de modo inteli-gente.

    (E) Aurlia julgava-se superior ao marido em inteligncia.

    49A orao adaptada em que h inverso do sujeito

    (A) Da profunda cisma a arrancou o tmpano da pndula.

    (B) A moa estava absorta em uma profunda cisma.

    (C) Eram dez horas da noite.

    (D) O roupo era o mesmo da noite do casamento.

    (E) Empurrando a porta com estrpito de modo a ser ouvida.

    50Sobre o trecho Ergueu-se ento, e tirou da gaveta uma chave, atravessou a cmara nupcial, e abriu afoitamente aquela por-ta... , possvel afirmar que

    (A) a predominncia de oraes subordinadas favorece o enca-deamento das aes.

    (B) a composio de perodos coordenados e subordinados traz inconcluso s aes.

    (C) a ocorrncia de apenas uma orao coordenada gerou o efei-to de uma pausa sensvel entre as aes.

    (D) o excesso de subordinaes imprime certa prorrogao das aes.

    (E) a predominncia de oraes coordenadas imprime nitidez s aes do trecho.

  • 16PMES1203/001-AlunoOficial-PM-manh

    Leia o texto para responder s questes de nmeros 51 a 54.

    Tenho em grande conta a eficcia das medidas legislativas, administrativas e policiais que diretamente e indiretamente ten-dem a civilizar a sociedade. Estas reflexes tendem unicamente a mostrar que a ao da polcia sempre eficaz para a moralizao dos costumes.

    At agora ela no se tinha voltado para os cinemas.No posso auxiliar a nossa polcia legal, porquanto desde

    muito que no vou a cinematgrafos, mas todas essas fitas ame-ricanas so brutas histrias de raptos, com salteadores. Apesar disso tudo, na assistncia delas que nasce muito amor conde-nado. O cadastro policial registra isso com muita fidelidade e frequncia. Foi, diz uma raptada, no Cinema X que conheci F. Ele me acompanhou, at.

    O amor, ao que parece, como o mundo, nasce das trevas; e o cinema no funciona luz do sol, nem da eletricidade, nem da lua que, no velho romantismo das falecidas Elviras, Grazielas e outras, lhe era to favorvel.

    (Lima Barreto, Amor, cinema e telefone. Crnicas. Cia. das Letras)

    51Em Apesar disso tudo , na assistncia delas que nasce mui-to amor condenado. , a expresso destacada pode ser substitu-da, sem prejuzo de sentido, por

    (A) No obstante isso tudo

    (B) Em detrimento disso tudo

    (C) Conforme isso tudo

    (D) De acordo com isso tudo

    (E) Por conseguinte a isso tudo

    52Em relao ao da polcia, a expresso que indica finalidade

    (A) unicamente (1. pargrafo).

    (B) sempre eficaz (1. pargrafo).

    (C) diretamente (1. pargrafo).

    (D) para a moralizao (1. pargrafo).

    (E) at agora (2. pargrafo).

    53Na expresso ... lhe era to favorvel. , o pronome em desta-que indica que a luz da lua era favorvel

    (A) ao cinema

    (B) ao amor

    (C) s falecidas

    (D) ao mundo

    (E) eletricidade

    54Em No posso auxiliar a nossa polcia legal, porquanto desde muito que no vou a cinematgrafos... , a conjuno destacada pode ser substituda, sem prejuzo de sentido, por

    (A) no entanto

    (B) enquanto

    (C) uma vez que

    (D) por conseguinte

    (E) embora

    Leia o texto para responder s questes de nmeros 55 a 57.

    Quero eu na maneira de um provenalfazer agora um cantar de amore quererei muito a louvar minha senhora,a quem boas qualidades e formosura no faltam,nem bondade, e ainda vos direi isto:tanto a fez Deus perfeita de bemque mais que todas as do mundo vale.

    (Dom Diniz. In: Poesia e prosa medievais. Lisboa: Ulisseia, s/d)

    55A alternativa em que todas as caractersticas referem-se ao poema

    (A) cantiga de amor, louvao da mulher amada, mtrica irregular.

    (B) cantiga de amigo, proximidade entre os amantes, rimas al-ternadas.

    (C) cantiga trovadoresca, vassalagem amorosa, versos decass-labos.

    (D) cantiga de escrnio, coita de amor, redondilha menor.

    (E) cantiga de amor corts, vassalagem amorosa, redondilha maior.

    56O verso que vincula o eu lrico origem do trovadorismo

    (A) tanto a fez Deus perfeita de bem

    (B) e quererei muito a louvar minha senhora,

    (C) fazer agora um cantar de amor

    (D) a quem boas qualidades e formosura no faltam,

    (E) Quero eu na maneira de um provenal

    57Sobre o amor corts no Trovadorismo, afirma-se que era

    I. um cdigo amoroso composto de regras; II. idealizado, e a dama constitua um ser inalcanvel; III. manifestado por um vassalo que submetia a dama a seus ca-

    prichos.

    Est correto o que se afirma em

    (A) I, apenas.

    (B) I e II, apenas.

    (C) II, apenas.

    (D) III, apenas.

    (E) I, II e III.

  • 17 PMES1203/001-AlunoOficial-PM-manh

    Leia os textos I e II para responder s questes de nmeros 58 a 60.

    TexTo I

    Mais de 8 mil quilmetros de costa. Quatro milhes e meio de quilmetros quadrados de territrio marinho. Enormes reser-vatrios naturais de carbono. Um leito ocenico recheado de pe-trleo, gs e outras riquezas minerais. A maior biodiversidade de espcies marinhas do Atlntico Sul.

    A aquisio do Alpha Crucis um navio oceanogrfico de 64 metros e 972 toneladas, comprado pela Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (Fapesp) e pela USP sim-boliza uma mudana de paradigma no s para a oceanografia brasileira, mas na maneira como o pas olha para o mar de uma maneira geral. Um fenmeno motivado em grande parte nos l-timos anos pela descoberta das reservas de petrleo e gs do pr--sal, em guas extremamente profundas e distantes da costa.

    Segundo o diretor do Instituto Oceanogrfico da USP, Mi-chel Mahiques, a mudana comeou ainda antes, com a propa-gao do conceito da Amaznia Azul um slogan criado pela Marinha para valorizar as riquezas biolgicas e minerais do mar brasileiro. Temos de pensar nas questes geopolticas tambm. Quem tem mais conhecimento leva vantagem.

    (Novo navio de pesquisa da USP chega para revolucionar as cincias no mar. O Estado de S.Paulo, 27.05.2012. Adaptado)

    TexTo II

    1

    3

    2

    4

    (Don Kindler, Human nature. Picture Prompts, 1981)

    58O texto II representa uma crtica seguinte ideia contida no texto I:

    (A) Quem tem mais conhecimento leva vantagem no desenvol-vimento humano.

    (B) Em pesquisa, quem chega na frente est livre de disputas.

    (C) As reservas naturais so um grande chamariz para as pes-quisas.

    (D) Na rea das pesquisas, o mais importante conquistar co-nhecimento.

    (E) As riquezas martimas devem ser exploradas antes das espa-ciais.

    59O 4. quadro do texto II confirma uma ideia contida no texto I. Essa ideia est presente em

    (A) A pesquisa colaborativa trar melhores resultados humani-dade.

    (B) O paradigma de explorao natural precisa ser alterado de-mocraticamente.

    (C) H questes geopolticas envolvidas nas pesquisas da natu-reza.

    (D) A conquista de reservas petrolferas acirra as disputas entre as naes.

    (E) H espao para todos no campo das pesquisas, sejam mar-timas ou de outra ordem.

    60Assinale a alternativa cuja frase apresenta pontuao correta.

    (A) A aquisio de um navio oceanogrfico de 64 metros e 972 toneladas, o Alpha Crucis simboliza uma mudana de para-digma na oceanografia brasileira.

    (B) Enormes reservatrios naturais, de carbono e um leito oce-nico, recheado de petrleo, somam-se maior biodiversida-de de espcies marinhas do Atlntico Sul.

    (C) Esse, um fenmeno motivado pela descoberta das reser-vas, de petrleo e gs do pr-sal.

    (D) Segundo o diretor do instituto, Michel Mahiques a mudana de mentalidade comeou com a propagao do conceito da Amaznia Azul.

    (E) Foi criado um slogan pela Marinha, para valorizar as rique-zas biolgicas e minerais do mar brasileiro.

  • 18PMES1203/001-AlunoOficial-PM-manh

    Leia o texto para responder s questes de nmeros 61 a 70.

    2010 census shows Brazils inequalities remain

    November 17, 2011By Joe Leahy in So Paulo

    Brazil has a long way to go to become a more egalitarian society in spite of significant advances over the past decade, when millions of poor joined the ranks of the middle classes, the countrys 2010 census shows.

    Among the most glaring inequalities, the figures found that 25 per cent of the population still lived on an average monthly income per capita of up to R$188 ($106) and half the population on up to R$375. This was compared to the minimum wage in 2010 of R$510. The results of Census 2010 show that income inequality is still very strong in Brazil, despite the declining trend observed in recent years, the government data bureau, the Brazilian Institute of Geography and Statistics known as the IBGE said.

    Once notorious for its rich/poor divide, Brazil has made great strides over the past decade. The rise of a new middle class, which is attracting a flurry of international investment as multinationals from car companies to snackfood producers compete to grab a share of the market, was made possible by increases in the minimum wage, improved welfare benefits and stable economic management.

    In particular, successive governments were able to put an end to runaway inflation, which eroded the value of the wages and savings of lower income earners while benefiting those rich enough to buy property or save in dollars.

    According to a study by the Getlio Vargas Foundation, an academic institution, an estimated 33m people have risen to the ranks of the so-called new middle classes or above since 2003. Today, 105.5m Brazilians out of a total population of 190m are members of this group, earning between R$1,200 and R$5,174 per household.

    But the census indicates tens of millions of people have yet to catch up or have been left behind completely. Discrepancies between races are among the greatest. The average monthly income of whites was R$1,538 and Asians R$1,574, nearly double that of blacks and those of mixed race with R$834 and R$845 respectively, and more than twice as much as indigenous people with R$735.

    Whites were also living longer while blacks and those of mixed race accounted for a higher proportion of people below 40 years. Whites have a higher proportion of elderly people over 65 years and especially over 80 years of age which is probably linked to differences in living conditions and access to healthcare, and unequal distribution of income, the IBGE said.

    The same pattern was represented in levels of illiteracy. Although the national rate of illiteracy among the population aged 15 years or older had fallen from 13.63 per cent in 2000 to 9.6 per cent in 2010, it was still as high as 28 per cent in some medium-sized municipalities in the poorer north-east. Illiteracy among blacks was at 14.4 per cent and among those of mixed race 13 per cent in 2010, nearly triple that of whites at 5.9 per cent.

    (www.ft.com/intl/cms/s/0/71352352-112c-11e1-ad22- 00144feabdc0.html#axzz1wrL3w1LE)

    61Segundo o texto, o Brasil

    (A) conta com mais da metade de sua populao includa na classe mdia.

    (B) ostenta uma classe mdia tradicional que vive em grandes centros urbanos.

    (C) conseguiu dominar a inflao galopante, mas diminuiu os rendimentos dos salrios.

    (D) um pas que apresenta oportunidades para todas as classes sociais.

    (E) apresenta um crescimento da populao idosa, principal-mente entre os mais pobres.

    62According to the text,

    (A) the new middle class started to consume the same goods as the upper class.

    (B) although income disparity is striking, it has dropped recently.

    (C) just one in four families had a monthly income below the average minimum wage.

    (D) wealthy Brazilians travel and acquire property abroad in dollars.

    (E) the minimum wage is still too low compared to multinational standards.

    63Conforme o texto, os aumentos do salrio mnimo, a melhoria nos benefcios sociais e a estabilizao da economia

    (A) atraram bancos de investimento internacionais.

    (B) desenvolveram a exportao de automveis populares.

    (C) reduziram a fatia de mercado dos alimentos industrializados.

    (D) incentivaram os depsitos em poupana.

    (E) provocaram o crescimento da nova classe mdia.

  • 19 PMES1203/001-AlunoOficial-PM-manh

    64In racial terms, the group that is the least favoured concerning income is the

    (A) white population.

    (B) Asian population.

    (C) indigenous population.

    (D) mixed race population.

    (E) black population.

    65A palavra glaring no trecho do segundo pargrafo Among the most glaring inequalities... equivale, em portugus, a

    (A) perplexas.

    (B) iluminada.

    (C) ofuscantes.

    (D) flagrantes.

    (E) fixa.

    66No trecho do segundo pargrafo ... despite the declining trend observed in recent years... , a palavra despite introduz uma

    (A) alternativa.

    (B) condio.

    (C) ressalva.

    (D) concluso.

    (E) causa.

    67No trecho do terceiro pargrafo ... Brazil has made great strides over the past decade. , a palavra strides equivale, em portugus, a

    (A) superou.

    (B) retrocessos.

    (C) profuso.

    (D) desequilibrados.

    (E) avanos.

    68O trecho do sexto pargrafo ... millions of people have yet to catch up... tem o sentido de que milhes de pessoas

    (A) j conseguiram.

    (B) esto se desenvolvendo assim mesmo.

    (C) no tm nenhuma chance.

    (D) ainda precisam recuperar o atraso.

    (E) j devem estar completamente integradas.

    69O trecho do oitavo pargrafo The same pattern was represented in levels of illiteracy. permite concluir que

    (A) os mestios so mais escolarizados que os negros e os ind-genas.

    (B) a distribuio da longevidade por raa se repete na distribui-o da alfabetizao.

    (C) o padro de distribuio da longevidade no proporcional ao padro de alfabetizao.

    (D) em cidades pobres, no nordeste, h uma maioria de analfa-betos.

    (E) h mais brancos analfabetos acima de 80 anos que negros analfabetos.

    70No trecho do oitavo pargrafo it was still as high as 28 per cent in some medium-sized municipalities in the poorer north-east. , a palavra it refere-se a

    (A) rate of illiteracy.

    (B) population aged 15 years or older.

    (C) the same pattern.

    (D) medium-sized municipalities.

    (E) the poorer north-east.

  • 20PMES1203/001-AlunoOficial-PM-manh

    Leia o texto para responder s questes de nmeros 61 a 70.

    Brutalidad policial y derechos humanos en la Argentina democrtica

    Las violaciones a los derechos humanos cometidas por funcionarios policiales son, sin duda, uno de los principales problemas que debe enfrentar la democracia argentina. Jvenes muertos en comisaras, personas desaparecidas despus de habrselas visto por ltima vez al ser detenidas por agentes policiales, terceros muertos en tiroteos innecesarios o supuestos delincuentes que caen abatidos en dudosos enfrentamientos; Son slo algunos ejemplos de los casos que la sociedad argentina est acostumbrada a leer en los peridicos todos los das.

    La presunta participacin de agentes policiales en la ejecucin del terrible atentado perpetrado contra la Asociacin de Mutuales Israelitas Argentinas (AMIA) y en el brutal asesinato del periodista Jos Luis Cabezas, quien fuera secuestrado, golpeado, asesinado y luego su cuerpo calcinado en Pinamar el 25 de enero de 1997, son ejemplos elocuentes de la extensin del problema.

    La compleja trama de la violencia policial en la Argentina esta intrnsecamente vinculada con la ineficacia de las agencias del orden para garantizar la seguridad. Con una formacin y organizacin deficiente y acostumbradas a actuar mas all de la ley, las policas no estn preparadas para asegurar los derechos humanos ni para proteger a la comunidad. El problema de la violencia policial es el resultado de un sistema de seguridad en crisis y fuertemente cuestionado por la opinin pblica, que debe ser transformado radicalmente.

    Otro aspecto que tambin debe ser observado 66 actual sistema de pases y ascensos. Estructurados a partir de dos escalones rgidos (personal superior y subalterno), la movilidad dentro de cada uno de ellos es aleatoria. Los mecanismos con muy bajo nivel de escrutinio pblico que se utilizan para la toma de decisiones en estos casos generan un sistema sin criterios objetivos y que dependen de la arbitrariedad de los superiores jerrquicos. De este modo, el sistema de pases y ascensos se convierte en un mecanismo de control informal de los agentes, en el que cualquier cuestionamiento del orden actualmente puede significar un sancionatorio traslado a algn destino remoto o no deseado, o un estancamiento en la carrera policial.

    Por otra parte, la falta de persecucin de los delitos cometidos por los agentes policiales para encubrir a sus colegas involucrados en casos de brutalidad es otra de las grandes falencias del sistema judicial. Tambin resulta particularmente grave la falta de proteccin judicial de los eventuales testigos de cargo contra la polica. Finalmente, la dilatacin de las investigaciones o la falta de inters en la persecucin de los casos de brutalidad policial explica que, de la mayora de los casos en que ha habido violaciones, solo muy pocos han recibido el castigo adecuado.

    (Extrado de http://web7.taringa.net, junio de 2008. Adaptado)

    61De acordo com o primeiro pargrafo do texto,

    (A) comum que jovens sejam mortos em delegacias.

    (B) normal que a polcia resolva casos de desaparecimentos.

    (C) habitual que comissrios e outros funcionrios desapaream em servio.

    (D) os jornais argentinos esto enfrentando srios problemas de censura.

    (E) a sociedade argentina precisa combater sua prpria imprensa.

    62Segn el texto, los delincuentes que caen abatidos (1er. prrafo) son delincuentes que

    (A) se suicidan.

    (B) mueren.

    (C) matan policas.

    (D) matan ciudadanos.

    (E) huyen.

    63Os enfrentamientos dudosos, citados no primeiro pargrafo do texto,

    (A) revelam que h policiais que traem a corporao.

    (B) demonstram uma diviso na organizao policial.

    (C) poderiam ser evitados.

    (D) so muito violentos.

    (E) ocorrem em circunstncias pouco esclarecidas.

    64Os termos presunta e calcinados , destacados no segundo pargrafo, poderiam ser substitudos, correta e respectivamente, por

    (A) supuesta e calcificados.

    (B) comprobada e quemados.

    (C) supuesta e quemados.

    (D) comprobada e enterrados.

    (E) supuesta e enterrados.

  • 21 PMES1203/001-AlunoOficial-PM-manh

    65De acordo com o terceiro pargrafo do texto, pode-se afirmar que

    (A) a prpria opinio pblica a responsvel pelo clima de ins-tabilidade e insegurana que se vive na Argentina.

    (B) a garantia da segurana na Argentina est intrinsecamente ligada boa formao e organizao existentes.

    (C) experincia profissional e bom nvel escolar aumentam o salrio na carreira policial argentina.

    (D) as instncias policiais argentinas esto acostumadas a des-respeitar as leis.

    (E) a violncia policial o resultado da baixa remunerao que se paga nas corporaes.

    66Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna nume-rada no quarto pargrafo do texto.

    (A) es lo

    (B) eres lo

    (C) es el

    (D) eres el

    (E) es le

    67De acordo com o texto, as decises na polcia argentina so tomadas arbitrariamente, num sistema sem critrios objetivos, com um nvel muito baixo de escrutinio pblico. Considerando--se que a definio de escrutinio reconhecimento e cmputo dos votos nas eleies ou em outro ato anlogo, deduz-se que o pblico

    (A) sofre vrios tipos de represlia policial.

    (B) opina e perseguido pela polcia.

    (C) participa ativamente das decises da polcia e cria penas muito severas.

    (D) opina e participa ativamente das decises da polcia.

    (E) carece de voz e poder de deciso quanto s aes policiais.

    68De acordo com o quarto pargrafo do texto, o sistema de pases y ascensos refere-se, respectivamente,

    (A) aos pedidos de licena e de desligamento da corporao policial.

    (B) ao ingresso na polcia e s demisses dos policiais por justa causa.

    (C) ao ingresso na polcia e aos pedidos de demisso dos poli-ciais.

    (D) ao ingresso na polcia e s promoes de cargo.

    (E) aos pedidos de licena e de retorno ao trabalho.

    69De acordo com o quarto pargrafo do texto, questionar as aes policiais pode significar un sancionatorio traslado a algn des-tino remoto o no deseado, o un estancamento en la carrera poli-cial, ou seja, aquele que questionar pode

    (A) ter seus pedidos de transferncia atendidos mais rapidamente.

    (B) ser transferido para algum lugar remoto ou deixar de receber promoes.

    (C) ser promovido e transferido para comunidades carentes.

    (D) ser transferido para lugares longnquos e rebaixado de cargo.

    (E) ter problemas com seus superiores e ser rebaixado de cargo.

    70No ltimo pargrafo do texto, a forma verbal destacada ha habido , poderia ser substituda por

    (A) hubo.

    (B) hubieron.

    (C) hubieran.

    (D) hay.

    (E) hube.

    71Na reunio convocada pelo comandante geral, cada oficial sob seu comando teria 27 minutos para expor o seu plano de metas para o prximo semestre. Entretanto, um dos oficiais no pde comparecer, por motivo de fora maior, e, assim, cada um dos oficiais presentes teve o seu tempo de exposio aumentado para 30 minutos. O tempo total reservado pelo comandante para a exposio de seus oficiais era

    (A) 3 h 45 min.

    (B) 4 h 15 min.

    (C) 4 h 30 min.

    (D) 4 h 50 min.

    (E) 5 h 15 min.

    72Os valores das parcelas mensais estabelecidas em contrato para pagamento do valor total de compra de um imvel constituem uma PA crescente de 5 termos. Sabendo que a1 + a3 = 60 mil reais, e que a1 + a5 = 100 mil reais, pode-se afirmar que o valor total de compra desse imvel foi, em milhares de reais, igual a

    (A) 200.

    (B) 220.

    (C) 230.

    (D) 250.

    (E) 280.

  • 22PMES1203/001-AlunoOficial-PM-manh

    73O paralelogramo ABCD foi construdo com a juno de dois tringulos retngulos congruentes, ABD e BCD, conforme mos-tra a figura.

    A

    B C

    D

    h

    Se os lados de um tringulo medem 12 cm, 16 cm e 20 cm, ento a altura indicada por h na figura mede, em centmetros,

    (A) 10,7.

    (B) 9,6.

    (C) 8,0.

    (D) 7,5.

    (E) 6,7.

    74Um determinado produto, comprado por R$ 300,00, foi vendido com um lucro correspondente a 60% do preo de venda. Sendo o lucro igual ao preo de venda menos o preo de custo, pode-se concluir que esse produto foi vendido por

    (A) R$ 750,00.

    (B) R$ 640,00.

    (C) R$ 550,00.

    (D) R$ 500,00.

    (E) R$ 480,00.

    75No final de certo jogo, Pedro tinha 30 fichas brancas, 40 pretas e 20 verdes, e Joo tinha 50 fichas brancas, 20 pretas e 10 verdes. Duas fichas foram retiradas aleatoriamente e simultaneamente, uma de Pedro e outra de Joo. A probabilidade de que a ficha retirada de Pedro seja branca, e a de Joo preta, de

    (A) 12

    7 .

    (B) 12

    5 .

    (C) 17

    5 .

    (D) 7

    1.

    (E) 12

    1 .

    76O valor de mercado de determinado produto decresce linearmente com o tempo (t) de uso, em anos, conforme mostra o grfico, at atingir um valor mnimo igual a 25% do valor da compra inicial, quando se estabiliza.

    5200

    3120

    valor(reais)

    0 4 t(anos)

    Se o valor de compra, hoje (t = 0), de R$ 5.200,00, ele atingir o valor mnimo daqui a

    (A) 7,5 anos.

    (B) 8 anos.

    (C) 9,5 anos.

    (D) 10 anos.

    (E) 11,5 anos.

    77Sabe-se que o ponto C pertence reta de equao 3x + y 4 = 0 e, tambm, reta de equao x + 2y = 3. Nesse caso, correto afirmar que o comprimento da circunferncia de centro C, que tangencia o eixo x, igual a

    (A) 2

    3 .

    (B) 2 .

    (C) .

    (D) 2.

    (E) 3.

  • 23 PMES1203/001-AlunoOficial-PM-manh

    78Exposto em uma feira de cincias, um recipiente de vidro com a forma de um cilindro circular reto, cujo dimetro da base mede 10 cm, contm gua e leo. Sabe-se que a altura do nvel da gua, indicada por x na figura, igual a

    5

    2 da altura do recipiente, e que o leo ocupa a altura restante, preenchendo totalmente o recipiente.

    60 cm

    x

    Pode-se afirmar, ento, que o volume do leo contido nesse reci-piente , em centmetros cbicos, igual a

    (A) 900.

    (B) 750.

    (C) 600.

    (D) 580.

    (E) 400.

    79Para aumentar a eficcia do policiamento ostensivo, um Ofi-cial da Policia Militar dividiu certa regio retangular ABCD em 3 regies distintas I, II e III conforme mostra a figura.

    A

    B

    D C

    I

    II

    30

    1 km

    30

    III

    Sabendo que a rea da regio III igual a 3

    1 da rea da regio I,

    pode-se concluir que a rea da regio II , em km, igual a

    (A) 2

    3 .

    (B) 3 .

    (C) 2

    33 .

    (D) 3.

    (E) 32 .

    80Considere o polinmio P(x) = x4 + x + bx + c, em que b e c so nmeros inteiros. Sabe-se que P(x) divisvel por h(x) = x 2 e que deixa resto igual a 4 quando dividido por g(x) = x + 2. Nessas condies, b e c valem, respectivamente,

    (A) 1 e 18.

    (B) 1 e 18.

    (C) 2 e 12.

    (D) 3 e 12.

    (E) 4 e 8.