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Paralisação 2020 Historia 8 A,B,E e F >>>>> Copiar texto e resolver exercícios no caderno Cap. I Alta e Baixa idade media Cap. II O absolutismo monárquico Vamos revisar o conteúdo acerca do sistema feudal, que vigorou na Europa por centenas de anos. Esse período foi marcado pela grande influência da igreja e por uma sociedade estratificada e sem grande mobilidade social, onde a massa camponesa será explorada em troca de proteção por parte dos senhores feudais. O sistema feudal foi um modo de produção europeu aplicado durante a baixa e alta idade média. Este sistema, político, econômico, social e cultural era baseado na exploração do camponês pelos senhores feudais, que adquiriam suas terras com base nos princípios de suserania e vassalagem, onde um nobre doa terras a outro, menos poderoso e em troca recebe a homenagem daquele que foi agraciado com a terra. Além disso, neste período a Igreja era praticamente a única instituição com poderes supranacionais, ou seja, a doutrina católica exercia forte domínio sobre as mentalidades e culturas. Pode-se dizer que o feudalismo predominou na Europa entre os séculos V e XV, os iluministas, por exemplo, foram responsáveis pela expressão “mil anos de trevas” ao referirem-se ao feudalismo e o domínio exercido pela Igreja. A sociedade feudal, por sua vez era estratificada e não permitia mobilidade social. A divisão social era composta por três estados (estamentos/classes). O 1º estado era composto justamente pelos membros do clero católico e possuía duas subdivisões: Alto e Baixo Clero: Alto Clero: Composto geralmente por nobres, muitas vezes segundos filhos, que não possuíam direitos de herança. O alto clero representava a alta hierarquia católica, expressa pelos mais altos cargos (Bispos, Cardeais, Papa)

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Cap. I Alta e Baixa idade media

Cap. II O absolutismo monárquico

Vamos revisar o conteúdo acerca do sistema feudal, que vigorou na Europa por centenas de anos. Esse período foi marcado pela grande influência da igreja e por uma sociedade estratificada e sem grande mobilidade social, onde a massa camponesa será explorada em troca de proteção por parte dos senhores feudais.

O sistema feudal foi um modo de produção europeu aplicado durante a baixa e alta idade média. Este sistema, político, econômico, social e cultural era baseado na exploração do camponês pelos senhores feudais, que adquiriam suas terras com base nos princípios de suserania e vassalagem, onde um nobre doa terras a outro, menos poderoso e em troca recebe a homenagem daquele que foi agraciado com a terra.

Além disso, neste período a Igreja era praticamente a única instituição com poderes supranacionais, ou seja, a doutrina católica exercia forte domínio sobre as mentalidades e culturas.

Pode-se dizer que o feudalismo predominou na Europa entre os séculos V e XV, os iluministas, por exemplo, foram responsáveis pela expressão “mil anos de trevas” ao referirem-se ao feudalismo e o domínio exercido pela Igreja.

A sociedade feudal, por sua vez era estratificada e não permitia mobilidade social. A divisão social era composta por três estados (estamentos/classes). O 1º estado era composto justamente pelos membros do clero católico e possuía duas subdivisões:

Alto e Baixo Clero:

Alto Clero: Composto geralmente por nobres, muitas vezes segundos filhos, que não possuíam direitos de herança. O alto clero representava a alta hierarquia católica, expressa pelos mais altos cargos (Bispos, Cardeais, Papa)

Baixo Clero: Composto por membros do clero sem grande poder, geralmente os membros da igreja nascidos em famílias de servos. Eram os frades, monges, padres e afins. Eram importantes para a manutenção da influência cristã, mas não tinham acesso aos altos escalões do poder.

Clero Regular e Clero Secular:

Clero Regular: Representado pelos membros do clero que viviam sob determinadas regras. Geralmente habitavam monastérios e conventos,

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viviam relativamente isolados da sociedade comum e faziam parte de ordens religiosas com características próprias. Algumas dessas ordens constumavam exigir de seus integrantes votos de pobreza, silêncio e afins.

Clero Secular: Representado pelos membros do clero, alto ou baixo, que viviam inseridos na sociedade e cotidiano. Viviam no “séculum” e tinham contato direto com os demais entes sociais. Detentora da interpretação das escrituras sagradas, da lógica social, da psicologia, das formas de pensar, da filosofia e dos códigos de conduta moral, passados pelos clérigos aos demais estamentos, Igreja adquiriu enorme poder. Assim sendo, por quase um milênio a arte esteve ligada a temática religiosa em geral.

O segundo estado era composto pela nobreza, ou senhores feudais. Pessoas de “alto nascimento” que possuíam de fato a terra. Eram responsáveis pelas decisões administrativas e proteção militar dos feudos.

As relações entre senhores feudais eram marcadas por laços de amizade ou discórdia expressos nas relações de suserania e vassalagem. Tais relações basearam-se nos antigos costumes bárbaros de distribuição da terra por um nobre mais rico a outro mais pobre. Tais relações careciam de laços de fidelidade ou homenagem constantemente restabelecidos.

Entre os nobres também encontramos subdivisão de acordo com suas posses. Duques, Marqueses e Condes compunham a alta nobreza, enquanto viscondes, barões e simples cavaleiros representavam a baixa nobreza. Cabia aos nobres a organização e liderança das forças militares.

Por fim, a grande maioria da população era formada por camponeses e vilões que trabalhavam a terra em troca de abrigo e proteção. Os servos estavam presos a terra, o que de certa maneira garantia-lhes certa segurança. Porém, viviam imersos a miséria e trabalhavam praticamente todos os dias, guardando geralmente os sábados ou domingos, por razões religiosas. Seu cotidiano era marcado pelo pagamento de diversas obrigações, ou seja, impostos cobrados pelos dois estamentos superiores.

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http://image.slidesharecdn.com/1ano-aulaslide-feudalismo-110603215952-phpapp01/95/1-ano-aula-slide-feudalismo-19-728.jpg?cb=1344345152

Fonte: http://www.apoioescolar24horas.com.br/cf/salaaula/estudos/historia/610_feudo/images/estudo/indice.png 

Manso Senhorial: Compunha metade das terras agriculturáveis do feudo e tudo que ali era produzido pelos servos era propriedade dos senhores

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feudais. O trabalho realizado nessa área ocorria de 3 a 4 dias por semana e consistia na corvéia.

Manso Servil: Composto pelas áreas destinadas a produção de alimentos para os próprios servos. Cada servo recebia uma gleba (lote) onde produzia o próprio sustento. Todavia, parte desta produção era repassada aos senhores feudais para o pagamento das demais obrigações servis (talha, banalidades, dízimo)

Manso Comunal: Áreas de uso comum, tanto por senhores quanto servos, para pastagens, lenha, madeiras e afins. Nos bosques e florestas os senhores feudais praticavam a caça, prática vetada aos servos.

Cabe ressaltar que durante o período feudal não encontraremos o conceito de nação ou estado, as relações políticas eram baseadas nas relações de suserania e vassalagem. A figura do rei permanece em determinados locais, mas na prática os monarcas eram apenas suseranos com mais terras e poder, possuindo poder de fato apenas nos seu feudo e influência sobre os feudos vassalos. Ou seja, o poder político era centralizado dentro do feudo, mas descentralizado em relação ao continente Europeu Ocidenta

O que é absolutismo?

O absolutismo foi um sistema político que concentrava os poderes nas mãos do governante, o soberano. Dessa maneira, o rei comandava as ações sobre o Estado em várias partes da Europa.

Tratava-se de um sistema de governo que estava nitidamente ligado à formação dos Estados Nacionais (nações). Foi a centralização política das monarquias.

Assim, o rei detinha o poder absoluto e todos deviam obediência e respeito ao monarca. Abaixo dele estavam seus representantes e os súditos. A relação era marcada pela fidelidade e todos viam o rei como uma espécie de Deus.

Inclusive, obras de intelectuais da época, como “O Leviatã”, do inglês Thomas Hobbes (1588-1679) afirmavam que o rei não devia justificativas dos atos a ninguém, ou seja, os reinados eram totalmente soberanos.

Absolutismo monárquico

Como já estávamos explicando acima, o absolutismo monárquico é correspondido pelo poder total do rei sobre o Estado e seu povo. Por isso, o reinado não sofre críticas, contestações ou possíveis fiscalizações, ou seja, é uma espécie de endeusamento do ser supremo.

Na monarquia, o rei é o único que elabora as leis, inclusive tendo poder absoluto para tomar decisões e se relacionar com países exteriores. Além disso, não existe Constituição, ou seja, todo poder emana do rei.

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É importante destacar que a monarquia foi apoiada pela Igreja Católica. Na época, os religiosos afirmavam que a pessoa escolhida para governar era um representante de Deus.

Respondendo somente a Deus, o monarca não podia ser substituído e nem retirado da função. Além disso, quem desobedecesse aos mandamentos do rei era visto como um descumpridor das leis divinas. Assim, podemos definir o absolutismo monárquico da seguinte maneira:

o rei detém a supremacia e é o único que elabora as leis; o monarca conta com poder absoluto nas tomadas de decisões; a Constituição é inexistente, prevalecendo os privilégios de

nascimento.

Surgimento do absolutismo

O absolutismo surgiu na Europa no século XVI após a crise do feudalismo. O princípio aconteceu na França no momento em que o rei Luís XIV, conhecido como “Rei Sol”, assumiu o poder depois da morte do seu primeiro-ministro, em 1661.

Assumindo com toda a pompa de que não aceitaria posicionamentos contrários, Luís XIV influenciou outros monarcas a adotarem o sistema, que se manteve até o século XVIII.

Foram quase 200 anos sob o poder dos reis em vários países. Os monarcas conseguiram o apoio da nobreza e da burguesia ao aplicarem medidas fiscais e monetárias que protegiam as propriedades das revoltas camponesas.

Ao longo desse período, houve altos e baixos. Um aspecto de destaque foi no reinado de Elizabeth I na monarquia britânica no século XVI, período do início da expansão marítima.

A queda desse sistema político só aconteceu após o movimento Iluminista impactar sobre os monarcas por meio dos ideais de liberdade, questionando a autoridade tradicional.

Contudo, a Revolução Francesa e Inglesa foram preponderantes na conquista de um sistema de governo mais sintonizado com as vontades populares. Além disso, o surgimento do capitalismo impôs uma série de mudanças nos meios produtivos, principalmente nos países ocidentais.

Características do estado absolutista

O absolutismo durou tanto tempo graças às influências de domínio. Entre as suas características, é notável a centralização política na figura do rei.

Dessa maneira, eles conseguiram enfraquecer os senhores feudais. Entre os meios de dominação, podemos citar a “compra” da nobreza e o monopólio da violência para inibir movimentos sociais ou indivíduos que tentassem contrariar as vontades e ideias do ser supremo.

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O apoio tanto da nobreza quanto da Igreja Católica foram conquistadas por meio da concessão de vários benefícios, como isenções fiscais, nomeação de cargos, pensões vitalícias, indicações para cargos no Exército e vantagens econômicas.

Outro ponto que trouxe riqueza e poder foi o processo de colonização das Américas, trazendo muita riqueza às monarquias. Assim, foi possível manter os Exércitos e Marinhas, principalmente por meio da retirada dos metais preciosos de outros países. Resumindo, as principais características são.

Ausência de divisão de poderes; Poder concentrado no Estado; Mercantilismo.

Formação dos estados absolutistas europeus

A formação dos estados absolutistas aconteceu justamente nos momentos em que ocorria o fortalecimento da burguesia. Ao contrário da Idade Média, onde os nobres tinham mais poder do que o rei, a transição do feudalismo para o capitalismo influenciou na ascensão econômica da burguesia por meio do mercantilismo.

Como era necessário um poder mais forte que fizesse valer as leis e evitasse o avanço da violência, a concentração do poder nas mãos dos reis foi a alternativa na administração estatal.

Assim, surgem os exércitos e a proibição das Forças Armadas particulares, centralizando o poder político, armamentista e econômico na figura do ser soberano.

Teorias do absolutismo

Inúmeras teorias surgiram ao longo dos 200 anos do reinado do absolutismo. O principal é Nicolau Maquiavel, que escreveu “O Príncipe”. A obra é sucesso até hoje e defende o poder dos reis. É de autoria de Maquiavel a frase “os fins justificam os meios”.

Outro intelectual da época é Thomas Hobbes (1588 – 1679), que abordava a teoria radical e pessimista em relação à humanidade. Segundo o autor, os homens nascem egoístas e ruins.

Jacques Bossuet (1624 – 1704) também foi um escritor de destaque. Era ferrenho defensor dos reis, alegando que os monarcas tinham influência divina para governar.

Autor de “A República”, Jean Bodin (1530 – 1596) abordava em suas palavras que o fortalecimento do Estado contribuía no combate à instabilidade política.

Principais monarcas absolutistas

Veja agora alguns monarcas absolutistas que ficaram na História.

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Inglaterra:

Henrique VII (Dinastia Tudor); Elizabeth I (Dinastia Tudor).

Franca:

Luís XIII (Dinastia Bourbon); Luís XIV; Luís XV; Luís XVI.

Espanha:

Fernando de Aragão e Isabel de Castela; Fernando VII (Dinastia de Bourbon).

Portugal:

D. João V (Dinastia de Bragança).

Rússia:

Nicolau II.

Atualmente, ainda existem monarcas absolutos, como no Catar, Arábia Saudita, Omã e Brunei. A Grã-Bretanha é um exemplo de monarquia constitucional, onde o poder fica com o primeiro-ministro.

1 –  (UFNR)  – O pensamento político e econômico europeu, em fins do século XVII e no século XVIII, apresentou uma vertente de crítica ao Absolutismo e ao Mercantilismo, predominantes na Europa, na Idade Moderna. Qual das ideias abaixo caracteriza essa nova corrente de pensamento?a) É necessária a regulamentação minuciosa de todos os aspectos da vida econômica para garantir a prosperidade nacional e o acúmulo metalista.

b) O Estado, com função de polícia e justiça, deve ser governado por um rei, cuja autoridade é sagrada e absoluta porque emana de Deus.

c) A fim de proteger a economia nacional, cada governo deve intervir no mercado, estimulando as exportações e restringindo as importações.

d) O poder do soberano era ilimitado, porque fora fruto do consentimento espontâneo dos indivíduos para evitar a anarquia e a violência do estado natural.

e) O Estado, simples guardião da lei, deve interferir pouco, apenas para garantir as liberdades públicas e as propriedades dos cidadãos.

2 – (Fuvest) – “É praticamente impossível treinar todos os súditos de um [Estado] nas artes da guerra e ao mesmo tempo mantê-los obedientes às leis e aos magistrados.” (Jean Bodin, teórico do absolutismo, em 1578).

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Essa afirmação revela que a razão principal de as monarquias europeias recorrerem ao recrutamento de mercenários estrangeiros, em grande escala, devia-se à necessidade de:

a) conseguir mais soldados provenientes da burguesia, a classe que apoiava o rei.

b) completar as fileiras dos exércitos com soldados profissionais mais eficientes.

c) desarmar a nobreza e impedir que esta liderasse as demais classes contra o rei.

d) manter desarmados camponeses e trabalhadores urbanos e evitar revoltas.

e) desarmar a burguesia e controlar a luta de classes entre esta e a nobreza.

3 – (Cesgranrio – 1990)   – A frase de Luís, “L’Etat c’est moi” (o estado sou eu), como definição da natureza do absolutismo monárquico, significava:a) A unidade do poder estatal, civil e religioso, com a criação de uma igreja Francesa (nacional).

b) A superioridade do príncipe em relação a todas as classes sociais, reduzindo a um lugar humilde a burguesia enriquecida.

c) A submissão da nobreza feudal pela eliminação de todos os seus privilégios fiscais.

d) A centralização do poder real e absoluto do monarca na sua pessoa, sem quaisquer limites institucionais reconhecidos.

e) O desejo régio de garantir ao Estado um papel de juiz imparcial no conflito entre a aristocracia e campesinato.

4 – (Faap – 1996) – Principalmente a partir do século XVI vários autores passaram a desenvolver teorias, justificando o poder real. São os legistas, que através de doutrinas leigas ou religiosas, tentam legalizar o absolutismo. Um deles é Maquiavel: afirma que a obrigação suprema do governante é manter o poder e a segurança do país que governa. Para isso deve usar de todos os meios disponíveis, pois que “os fins justificam os meios” professou suas ideias na famosa obra:

a) “Leviatã”

b) “Do direito da paz e da Guerra”

c) “República”

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d) “Política Segundo as Sagradas Escrituras”

e) “O Príncipe”

5 – (UFV-MG) – A formação dos Estados Nacionais da Europa ocidental, durante a Época Moderna (século XV ao XVIII), embora tenha seguido uma dinâmica própria em cada país, apresentou semelhanças em seu processo de constituição. Sobre essas semelhanças é incorreto afirmar:a) politicamente, o regime instituído é a monarquia absoluta, da qual a França é o modelo clássico.

b) o clero e a nobreza tinham posição e prestígio assegurados pela posse de terras e estavam sempre juntos na defesa de seus interesses.

c) em termos sociais, esse período se caracterizou pela lenta afirmação da burguesia, que estava à frente de quase todos os empreendimentos da época.

d) para fortalecer o Estado, os reis adotaram um conjunto de medidas para acumular riquezas e desenvolver a economia nacional, denominado de mercantilismo.

e) a centralização do poder político na Itália ocorreu devido à grande influência da burguesia mercantil de Gênova e Veneza.

6 – (FATEC-SP) – A França é uma monarquia. O rei representa a nação inteira, e cada pessoa não representa outra coisa senão um só indivíduo ante o rei. Em consequência, todo poder, toda autoridade, reside nas mãos do rei, e só deve haver no reino a autoridade que ele estabelece. Deve ser o dono, pode escutar os conselhos, consultá-los, mas deve decidir. Deus que fez o rei dar-lhe-á as luzes necessárias, contanto que mostre boas intenções.

Luís XIV – Memórias sobre a arte de governar.

Podemos caracterizar o absolutismo monárquico posto em prática nos países europeus durante a Idade Moderna como:

a) uma aliança entre um monarca absolutista e a burguesia mercantil, a fim de dominar e excluir o poder da nobreza.

b) uma aliança bem-sucedida entre a burguesia e o proletariado.

c) uma forma de governo autoritária, cujo poder estava centralizado nas mãos de uma pessoa que exercia todas as funções do Estado.

d) um sinônimo de tirania exercida pelo monarca sobre seus súditos.

e) um poder total concentrado nas mãos da nobreza, no qual cabia aos juízes e deputados a tarefa de julgar e legislar.

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7 – (Fgv) – A chamada Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) foi considerada como a última grande guerra de religião da Época Moderna. A seu respeito é correto afirmar:a) O conflito levou ao enfraquecimento do império Habsburgo e ao estabelecimento de uma nova situação internacional com o fortalecimento do reino francês.

b) O conflito iniciou-se com a proclamação da independência das Províncias Unidas, que se separavam, assim, dos domínios do império Habsburgo.

c) O conflito marcou a vitória definitiva dos huguenotes sobre os católicos na França, apoiados pelo monarca Henrique de Bourbon, desde o final do século XVI.

d) O conflito estimulou a reação dos Estados Ibéricos que, em aliança com o papado, desencadearam a chamada Contrarreforma Católica.

e) O conflito caracterizou-se pelas intervenções inglesas no continente europeu, através de tropas formadas por grupos populares enviadas por Oliver Cromwell.

8 –  (FUVEST)  – No processo de formação dos Estados Nacionais da França e da Inglaterra podem ser identificados os seguintes aspectos:a) fortalecimento do poder da nobreza e retardamento da formação do Estado Moderno

b) ampliação da dependência do rei em relação aos senhores feudais e à Igreja

c) desagregação do feudalismo e centralização política

d) diminuição do poder real e crise do capitalismo comercial

e) enfraquecimento da burguesia e equilíbrio entre o Estado e a Igreja

9 –  (FUVEST)  – O Estado Moderno Absolutista atingiu seu maior poder de atuação no século XVII. Na arte e na economia suas expressões foram respectivamente:a) rococó e liberalismo.

b) renascentismo e capitalismo.

c) barroco e mercantilismo.

d) maneirismo e colonialismo.

e) classicismo e economicismo.

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10 –  (Mackenzie)  – O florentino Nicolau Maquiavel (1469 – 1527) rompeu com a religiosidade medieval, estabelecendo nítida distinção entre a moral individual e a moral pública. Em seu livro “O Príncipe” preconizava que:a) o chefe de Estado deve ser um chefe de exército. O Estado em guerra deve renunciar a todo sentimento de humanidade… O equilíbrio das forças está inscrito nos tratados. Mas os chefes de Estado não devem hesitar em trair sua palavra ou violar sua assinatura no interesse do Estado.

b) somente a autoridade ilimitada do soberano poderia manter a ordem interna de uma nação. A ordem política internacional é a mais importante; sem ela se estabeleceria o caos e a turbulência política.

c) na transformação do Estado Natural para o Estado Civil, legitima-se o poder absoluto do rei, uma vez que o segundo monta-se a partir do indivíduo, que cede seus direitos em troca de proteção contra a violência e o caos do primeiro.

d) o trono real não é o trono de um homem, mas o trono do próprio Deus… Os reis… são deuses e participam de alguma maneira da independência divina. O rei vê mais longe e de mais alto; deve-se acreditar que ele vê melhor…

e) há três espécies de governo: o republicano, o monárquico e o despótico… A liberdade política não se encontra senão nos governos moderados… Para que não se possa abusar do poder, é preciso que pela disposição das coisas, o poder faça parar o poder.

11 – (Puccamp)   – Como características gerais dos Estados Modernos, que se organizavam na Europa Ocidental no período que vai do século XV ao XVIII, pode-se mencionar entre outros, aa) consolidação da burguesia industrial no poder e a descentralização administrativa.

b) centralização e unificação administrativa, bem como o desenvolvimento do mercantilismo.

c) confirmação das obrigações feudais e o estímulo à produção urbano-industrial.

d) superação das relações feudais e a não intervenção na economia.

e) consolidação do localismo político e a montagem de um exército nacional.

12 –– Oriundo da crise do feudalismo, o Estado Absolutista representou a organização política dominante na sociedade europeia entre os séculos XV e XVIII, podendo ser caracterizado pela:a) supressão dos monopólios comerciais, possibilitando o desenvolvimento das manufaturas nacionais.

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b) quebra das barreiras regionalistas do feudo e da comuna, agilizando e integrando a economia nacional.

c) abolição das formas de exploração das terras típicas do feudalismo, tornando a sociedade mais dinâmica.

d) ascensão política do grupo burguês, que passa a gerir o Estado segundo seus interesses particulares.

e) ausência efetiva de instrumento de controle, quer no plano moral ou temporal, sobre o poder do rei.