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    ABEP Associao Brasileira de Empresas de Pesquisa

    PESQUISA QUALITATIVA

    TENDNCIASE DESAFIOS

    15/09/2008

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    ABEP Associao Brasileira de Empresas de Pesquisa2

    Agenda O que qualitativa Evoluo da qualitativa Caixa de ferramentas

    Bricolage/triangulao Abordagem etnogrfica

    Pesquisa online Neurocincia Semiologia Pesquisa de inovao

    Softs de anlise Tendncias Por que um Forum de Quali? Sesso interativa

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    ABEP Associao Brasileira de Empresas de Pesquisa

    Por que discutir Quali?

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    Research World - ESOMARDezembro/2007

    Quali:foco deateno,mais doque nunca

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    Revista da ABASetembro/2007

    Research World - ESOMAROutubro/2006

    Research Magazine - MRSjunho/2008

    Temas qualitativosem destaque

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    QRCA ViewsSpring/2007

    QRCA ViewsSummer/2008

    Tcnicas diferenciadas

    Neurocincia

    Quali online

    Etnografia

    Research World - ESOMARJunho/2005

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    7/68ABEP Associao Brasileira de Empresas de Pesquisa7

    Eventos voltadosao mundo quali

    Congressos/confernciasGrande presenade papers quali

    + workshops

    http://abep.b2automacao.com.br/index.cfmhttp://www.qrca.org/displaycommon.cfm?an=1&subarticlenbr=122
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    8/68ABEP Associao Brasileira de Empresas de Pesquisa

    O que pesquisa

    qualitativa?

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    O QUE PESQUISA QUALITATIVA Um modo particular de encarar o fenmeno investigado,com nfase nos processos e significados

    Em quali interessa no o estudo do fenmeno em si,mas sua significao para os indivduos

    Fazer pesquisa qualitativasignifica criar e exercer um

    modelo de entendimento

    profundo de ligaes entreelementos; desvendar umaordem que invisvel ao

    olhar comum

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    FUNDAMENTOSA pesquisa qualitativa de mercado fundamenta-se numa

    multiplicidade de disciplinas e de mtodos de anlise,derivados das Cincias Humanas:

    Psicologia, Antropologia, Sociologia, Filosofia,

    Semitica,Fenomenologia, Anlise de ContedoPorm, rigorosamente, no existe uma teoria ou um mtodo

    prprios de anlise em pesquisa qualitativa de mercado

    Na prtica, a anlisequalitativa de mercado ,

    acima de tudo, multi-mtodo

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    12/68ABEP Associao Brasileira de Empresas de Pesquisa12

    ATRIBUTOS-CHAVE

    Interdisciplinar

    Transdisciplinar

    Multiparadigmtica(Nelson, Treichler, Grossberg, 1992, Cultural Studies)

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    13/68ABEP Associao Brasileira de Empresas de Pesquisa13

    PERFIL DO PESQUISADOR QUALI Rigor metodolgico

    Capacidade de abstrao

    Orientao humanstica

    tica

    Flexibilidade e viso abrangente

    Habilidade para lidar com a ambigidade Articulao: pensamento convergente

    e divergente

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    FENOMENOLOGIA

    Postulado: atravs da intersubjetividade que opesquisador chega objetividade

    Parte de uma interrogao; foca o fenmeno e no o fato Foco no fenmeno - pretende-se o seu desvelamento:

    o fenmeno me interroga, abandono os conceitosprvios e busco apenas o fenmeno

    Foco no fato viso positivista, busca da ordemcausal, da repetio, do controle

    Sempre haver o que desvendar

    Movimento filosfico (Husserl, Heidegger, Sartre,

    Merleau-Ponty e Schutz) e metodologia de investigao

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    ANLISE DE CONTEDO

    Pressupostos: A cultura fala atravs da palavra, da fala ou de cada

    indivduo O indivduo portador da cultura interpreta a realidade

    e constri teorias; organiza suas representaes econhecimentos que acumula no dia-a-dia

    Pesquisa investiga as representaes subjetivas, asconstrues sociais, os elementos da cultura

    Conjunto de tcnicas de anlise das comunicaes

    (Bardin, Anlise de Contedo)

    Matria-prima: qualquer forma de comunicao Utilizao pela qualitativa e pela quantitativa

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    ANLISE DE CONTEDOConceitos - chave: Acessar significados

    Categorizar

    Decifrar Decodificar Descobrir

    Desvelar Revelar

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    O contemporneo

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    Cenrio contemporneo

    Propulso mudana tambmna forma de pesquisar o ser humano

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    ... Estamos transitando de uma economia e sociedadeconstrudas a partir da lgica linear da Idade daInformao para a Idade Conceitual, valorizando asaptides associadas ao lado direito do crebro: intuio,

    criatividade, empatia e inventividade - Daniel Pink

    Novo contexto

    Desejos eMotivaes

    Identidade

    Sociedade

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    Pensamento contemporneo:do analgico para o digital

    Reconfigurao dinmicaConsistncia

    Colaborao, coletivismoIndividualismo

    Estruturas flexveisEstruturas fixas

    Mudana contnuaEstabilidade

    Multi-dimensionalidadeLinearidade

    DigitalAnalgico

    Fonte: Oblinger

    Transformaes estruturais

    Passividade x Participao

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    Irritao

    Mudanas tambm na reaos mudanas, s presses, ao caos

    Escapismo

    Sabercompartilhado

    Perplexidade

    Comunidades(virtuais ou no)

    Reclamao x ao

    Soluo individual x coletiva

    XConstruode contedo

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    ABEP Associao Brasileira de Empresas de Pesquisa

    Evoluo da Quali:como estamos?

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    Brasil(Oliveira,

    Pupo,Schindler)

    2004

    Multidisciplinar - Insights Desafio: online, neurocincia Etnografia, Semitica

    Psicanlise Antropologia

    2000 ...

    80s/90s

    60s/70s

    Globalizao Marketing Tcnicas projetivas

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    2000 ...

    80s/90s

    70s/80sO consumidor criativo

    Globalizao

    Etnografia, Semitica

    Reinado do consumidor Multidisciplinar - Insights Desafio: online, neurocincia

    Era do amor

    60s/70s

    50s/60s

    40s/50s

    Cuidados - Health Warnings

    Seduo Psicanaltica

    Pesquisa qualitativaem geral

    (Cooper) - 2007

    http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.livefastdieyoungbook.com/index_files/natalie_wood_james_dean.jpg&imgrefurl=http://www.livefastdieyoungbook.com/monkey.html&h=366&w=297&sz=49&hl=pt-BR&start=6&um=1&tbnid=ZlUBinHfMHkleM:&tbnh=122&tbnw=99&prev=/images%3Fq%3DJames%2BDean%26svnum%3D10%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26rlz%3D1T4ADBF_pt-BRBR234BR235%26sa%3DGhttp://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.recordacoes.anjosoft.com.br/images/4470_genius.jpg&imgrefurl=http://www.recordacoes.anjosoft.com.br/index.asp%3Fop%3D1%26PaginaAtual%3D185%26Categoria%3D0&h=231&w=250&sz=11&hl=pt-BR&start=1&um=1&tbnid=sDZJLYmFZ0AU3M:&tbnh=103&tbnw=111&prev=/images%3Fq%3DGenius%26svnum%3D10%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26rlz%3D1T4ADBF_pt-BRBR234BR235%26sa%3DN
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    Era do amor

    Brasil(Oliveira,

    Pupo,Schindler)

    2004

    Multidisciplinar - Insights Desafio: online, neurocincia Etnografia, Semitica

    Psicanlise Antropologia

    2000 ...

    80s/90s

    70s/80sO consumidor criativo

    60s/70s

    50s/60s

    40s/50s

    Cuidados - Health Warnings

    Seduo Psicanaltica

    Globalizao Marketing Tcnicas projetivas

    Globalizao

    Etnografia, Semitica

    Reinado do consumidor Multidisciplinar - Insights Desafio: online, neurocincia

    Pesquisa qualitativaem geral

    (Cooper) - 2007

    G

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    ABEP Associao Brasileira de Empresas de Pesquisa26

    Por mais de 20 anos, as Discusses em Grupo eEntrevistas em Profundidade reinaram absolutas, e

    por boas razes mas no mais possvel ouadequado representar toda uma filosofia de

    pesquisa por um nico mtodo-Gil Ereaut

    Desafios atuais: resposta nova realidade e ao serhumano multifacetado de hoje

    Abordagem Multidisciplinar o nome do jogo!

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    BRICOLAGE / TRIANGULAOUso conjunto de tcnicas e dados de fontes variadas

    - Coleta de dados:- Primrios e /ou secundrios- Targets distintos (como lderes de opinio, criativos)

    - Soma de tcnicas qualitativas e/ou abordagem quali/quanti

    A combinao de prticasmetodolgicas mltiplas, materialemprico, vrias perspectivas e

    observadores em um s estudo uma estratgia que enriquece eacrescenta rigor, complexidade e

    profundidade Denzin & Lincoln

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    QUESTES Esclarecimento/conhecimento das tcnicas e indicaes Pode gerar altas expectativas: devem ser gerenciadas preciso separar dados relevantes x nice to know

    E pesquisa quali x informaes complementares Grande volume de informaes: tempo, custo,habilidade Anlise criteriosa: priorizar/hieraquizar os dados

    Abordagem multidisciplinar por excelncia

    Viso global/holstica: vrios pontos de vista e informaes Anlise compreensiva e rica agrega valor e gera insights

    BRICOLAGE / TRIANGULAO

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    O trabalho de bricolage um trabalho artesanal que

    produz transformaes ao colocar os objetos em

    movimento e em relao - a palavra bricoleur evidencia

    tambm o sentido de um trabalhar com o inesperado,

    com aquilo que se apresenta, com o que se tem mo,

    um adaptar-se s circunstncias- Renata Wenth

    Picasso

    Cabea de touro Mulher com carrinho de beb

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    ABEP Associao Brasileira de Empresas de Pesquisa31

    ABORDAGEM ETNOGRFICA

    A etnografia permite entrar nos mundosnaturais da vida do respondente em casa,fazendo compras, no lazer e no trabalho. O

    pesquisador essencialmente torna-se umvisitante ingnuo neste mundo, emsituaes reais de uso de produtos nodecorrer de sua vida diria. Nisto reside o

    poder da etnografia Hy Mariampolski

    Razes: Antropologia cultural

    Acesso ao que o consumidorefetivamente faz x o que diz que faz

    (mtodos de entrevista)

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    ABEP Associao Brasileira de Empresas de Pesquisa32

    ABORDAGEM ETNOGRFICA

    Extenses no universo online:- Webnografia Netnografia- Blogs e comunidades espontneas

    Oportunidade: contato com o consumidor no mundo real

    Observar comportamento: momento/local em que ocorre Desvantagens/Limitaes: altas expectativas moda

    Custo e tempo/envolvimento do pesquisador e do cliente

    QUESTES Delimitao: tcnica, aplicaes, possvel simplificao Papis: pesquisador e cliente treinamento e parceria Observao/descrio x viso holstica/global

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    ABORDAGEM ETNOGRFICA

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    ABEP Associao Brasileira de Empresas de Pesquisa34

    QUALI ONLINEPesquisa qualitativa online pesquisa qualitativaque conta com a WEB como um veculo para a

    coleta de dados Miller e Walkowski

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    QUALI ONLINE Pontos fortes - residem em grande parte no acesso a:

    Targets difceis (jovens, profissionais/executivos) Pessoas dispersas geograficamente Temas ntimos e/ou polmicos - anonimidade

    Crticas/desvantagens - ligadas aos focus group online Chat/real time: transposio de expectativas das DGs

    Mtodos assincrnicos: flexibilidade e profundidade Em especial os Bulletin Boards/foruns

    Os pesquisadores qualitativos tm

    destacado as vantagens dosBulletin Boards, pela liberdade que

    os participantes tm para elaborar

    as respostas, a qualquer momento

    Raquel Siqueira

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    NEUROCINCIAH alguma confuso a respeito do que realmente

    neurocincia. Merece uma definio: essencialmente, acincia que estuda como o crebro trabalha.

    Neuropsicologia a aplicao disso em questes como

    memria, personalidade e cognio. E neuromarketing

    aplicao de tudo isso no marketing e na propaganda

    Caroline Heyter

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    NEUROCINCIA

    estmulo resposta

    estmulo resposta

    ?

    Observvel

    Mensurvel

    Observvel

    Mensurvel

    Organismo

    caixa preta

    Alvo de estudo

    desta rea

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    PESQUISA DE INOVAO Pesquisa convencional: ouve o consumidor e

    informa o marketing sobre seus anseios

    Pressuposto: consumidor ingnuo, passivo,sem noo de direitos

    Necessidade perene de inovao das marcas impemudana de paradigma: a pesquisa busca a parceriae colaborao do consumidor

    Pressuposto: consumidor ativo, criativo, bem-informado, tecnolgico

    Empoderamento do consumidor

    Consumidor colocado no centro das organizaes

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    ABEP Associao Brasileira de Empresas de Pesquisa42

    PESQUISA DE INOVAO Principais vantagens

    Escuta mais sensvel das necessidades e anseiosdo consumidor com envolvimento direto do cliente Pensamento divergente, insights, idias relevantes,fora da caixinha

    Limitao/desafios Exigncias de tempo e custo processo maisdemorado e caro

    Necessidade de planejamento e monitoramentorigorosos

    Pressupe abertura das empresas inovao e quebra de paradigmas

    Exigncia de grande rigor na seleo e recrutamentodos consumidores parceiros

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    ABEP Associao Brasileira de Empresas de Pesquisa43

    SEMITICA

    Teoria geral dos significados, dos sentidos dos textos oucincia dos signos

    Quais so os processos de significao

    que compem e transformam osdiscursos, as prticas sociais, os

    textos que esto no cotidiano enos remetem a uma rede de relaes

    existentes entre os diversos sistemas? Para a semitica, tudo texto como qualquer produocultural, que resulta em um sentido, na qual se encontramformas de uso da linguagem verbal, no verbal,

    oral, escrita ...

    Cincia que se ocupa do estudo dos signos ou tudo aquilo

    que representa algo para algum Clotilde Perez

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    ABEP Associao Brasileira de Empresas de Pesquisa44

    Conceitos-chave: Textos expresses culturais de diferentes

    naturezas: do verbal ao imagtico ou sincrtico Textos remetem a relaes

    Podemos ler o homem como um texto, um

    produto de sentidos e significados em dilogo com outros

    SEMITICA

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    ABEP Associao Brasileira de Empresas de Pesquisa45

    SEMITICAAnlise semitica Pesquisa qualitativa

    Emisso sgnica Recepo sgnica

    Complementao

    Benefcios Anlise semitica vinculada a processo de pesquisa:

    ganho de validao; riqueza de informaes Maior aprofundamento na compreenso das questes

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    ABEP Associao Brasileira de Empresas de Pesquisa46

    PACOTES DE SOFTWARE PARAANLISE QUALI CAQDAS Princpio bsico codificao do texto

    Incio de desenvolvimento dcada de 80 nos USA eInglaterra, no meio acadmico

    Os softs de anlise

    tm o potencial de

    contribuir para o

    bom resultado final,

    podendo propiciar

    uma nova forma deolharmos para a

    informao

    Jean Nordgren

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    PACOTES DE SOFTWARE PARAANLISE QUALI CAQDASVantagens

    Economia de tempo e de custos Possibilidade de explorar de forma acurada relaesentre os dados

    Estrutura formal que auxilia na construo

    conceitual e terica dos dados

    Dificuldades Distanciamento dos dados pelo pesquisador

    Tendncia a haver uma anlise quanti dos dados Homogeneidade inibio da criatividade dasanlises

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    ABEP Associao Brasileira de Empresas de Pesquisa48

    PACOTES DE SOFTWARE PARAANLISE QUALI CAQDASQUESTES Imprescindvel: vigilncia do pesquisador para que o

    processo no se torne mecnico e padronizado Ferramenta de pr-anlise

    Usurios/experimentadores: queixam-se do tempoconsumido na codificao/preparo dos textos

    The Etnograph; Hyperqual; Winmax;Atlas/TI; NUD*IST; Kwalitan; Hyper

    Research; Alciste; NVivo; XSight;Transana; Qualmetrix; HyperRESEARCH;MAXqda2; QDA Miner; KDA/Revelation

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    ABEP Associao Brasileira de Empresas de Pesquisa

    TENDNCIAS (*)

    (*)Philly Desai

    b l

    d

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    ABEP Associao Brasileira de Empresas de Pesquisa50

    verbal ao

    Razes psicanalticas da qualitativa: desvendar o queest por tras do comportamento, pelo relato verbal

    Crescente foco na experincia de consumo

    Deslocamento: das abordagens derivadas da psicologiapara os estudos antropolgicos e culturais

    Crescimento (uso e relevncia) das tcnicas deobservao e abordagem etnogrfica

    do para a

    l t i i id

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    ABEP Associao Brasileira de Empresas de Pesquisa51

    Participao e envolvimento do cliente nos projetos depesquisa, visando um entendimento aprofundado dosconsumidores atividades/programas de Conexo

    Deslocamento: do modelo brief/execuo/relatrio paraa valorizao do contato com o pblico e experincia deprimeira mo por parte do cliente

    Em princpio algo muito positivo,

    mas muito importante que estes contatos com oconsumidor sejam gerenciados por pesquisadores

    experientes, com treinamento e debrief junto com o

    cliente

    relatrio vivnciado para a

    d t parceirode para

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    ABEP Associao Brasileira de Empresas de Pesquisa 52

    respondente

    Participao mais ativa de um pblico crtico, consciente,ps moderno - particularmente em pesquisas de inovao

    Deslocamento: de um papel passivo e reativo para a

    co-autoria, durante o processo da pesquisa

    Mais lio de casa e atividades paralelas:enriquecimento da participao e colaborao

    Muito adequado ao consumidor marketeiro de hoje,mas no para todos os projetos e todos os pblicos

    parceirode para

    avaliao inovaode para

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    ABEP Associao Brasileira de Empresas de Pesquisa 53

    avaliao inovao

    Papel tradicional da pesquisa: avaliao de proposiesPesquisadores qualitativos mais e mais chamados aajudar na gerao de novas idias: sesses criativas

    Deslocamento: da anlise das reaes a novas idias ouprodutos ao levantamento de caminhos potenciais

    Ligada participao do consumidor: mesmas ressalvas

    Cautela: os limites entre a criao e a avaliaodevem ser respeitados

    de para

    perguntas ecletismodas para o

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    ABEP Associao Brasileira de Empresas de Pesquisa 54

    perguntas ecletismo

    Dado qualitativo tradicional: discursivo

    Necessidade de ecletismo, para compreender acomplexidade atual (consumidor e mercado)

    Deslocamento: de uma nica metodologia e fonte dedados para a bricolage / triangulao

    A pesquisa

    qualitativa tem um

    foco multimtodo

    inerente- Denzin& Lincoln

    das para o

    dados insightsde para

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    ABEP Associao Brasileira de Empresas de Pesquisa 55

    Se os pesquisadores quali responderem demanda porinformaes rpidas, teis e inspiradoras de insights,

    mantendo o padro profissional e orientando os clientessobre os diferentes tipos de dados, podem se tornarcentrais no processo de Gesto do Conhecimento

    dados insightsde para

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    ABEP Associao Brasileira de Empresas de Pesquisa

    POR QUE UM FRUM

    QUALI?

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    ABEP Associao Brasileira de Empresas de Pesquisa 58

    POR QUE UM FRUM QUALI? Nos ltimos anos, a qualitativa teve um impulso enorme

    Novas metodologias e instrumentais

    Exigncia de novas posturas e habilidades dosprofissionais Ser competente, experiente, carismtico Ter habilidades de comunicao, domnio de

    idiomas e de recursos de tecnologia Ter viso de futuro e sensibilidade para novas

    tendncias Ser metodologicamente rigoroso e capaz depensamento divergente ...

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    ABEP Associao Brasileira de Empresas de Pesquisa 59

    POR QUE UM FRUM QUALI? Neste cenrio h pouca troca entre os profissionais

    A categoria quali mais se parece com uma tribo,onde todos se conhecem, se respeitam, so amigos,

    (Bartalini & Moyses) mas no possuem um locus

    prprio de discusso Produzimos conhecimento que transformado em

    experincia, mas essa experincia permaneceindividualizada

    No h sistematizao e disseminao doconhecimento e dos saberes produzidos em nossaprtica

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    QUESTES Quais so os parmetros de qualidade em qualitativa?

    Como os profissionais podem avaliar seu prprio trabalho? Quando adotar novos procedimentos metodolgicos e

    obter sua validao?

    Como encarar a discrepncia entre a viso dos clientes e ados pesquisadores sobre a qualidade do produto final?

    Como lidar com a realidade do mercado: uma grandequantidade de profissionais autnomos (informalidade)X empresas de pesquisa X clientes? Onde os interesses so

    convergentes? E conflitantes?

    Estamos prontos para considerar o consumidor comocolaborador e parceiro, como preconizam as tendncias?Como abrigar esse novo consumidor no interior das

    formas habituais de pesquisa quali?

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    FINALIZANDO ... Como a troca entre os profissionais incipiente, pontual edependente de relaes pessoais, perde-se uma enormeoportunidade de elaborao coletiva

    Em todas as esferas sociais, a transmisso do saber se datravs de ritos, mitos, liturgias atravs dos quais se podeelaborar a experincia, estabelecer crenas, construir

    smbolos. (...) Todo segmento social precisa dispor deformas prprias de expresso de sua viso de mundo, deseu projeto. Caso contrrio, no existe do ponto de vistasimblico e cultural. (Bartalini & Moyses)

    Precisamos de ritos e smbolos que permitam a construode uma identidade comum, a diversidade e a integrao deinteresses distintos em torno de objetivos comuns

    Somos porta-vozes dos consumidores, e precisamosaprender a ser nossos prprios intrpretes

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    BIBLIOGRAFIA E

    REFERNCIAS

    Pesquisa qualitativa e novas abordagens em geral

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    q q g g

    Bardin, Laurence. Anlise de contedo. Lisboa: Ed. Setenta, 1979

    Cooke, Mike, Nick Buckley - Web 2.0, social networks and the futureof market research - International Journal of Market Research, Vol.

    50, No. 2, 2008, pp.267-292 Cooper In Search of Excellence The evolution and Future of

    Qualitative Research ESOMAR Congress Berlin 2007

    Denzin, Norman K.; Lincoln, Yvonna S. The Sage Handbook ofQualitative Research Third Edition - 2005

    Desai, Philly Methods beyond interviewing in qualitative market

    research Sage, 2003 Ereaut, Gill - Evolution And Revolution In Qualitative Research -

    Admap Magazine - October 2004, Issue 454

    Godoy, Arilda Schmidt - Pesquisa Qualitativa Tipos fundamentais -RAE Revista de Administrao de Empresas Volume 35, nmero 3Julho/Setembro de 1995

    Langer, Judy, Sharon Dimoldenberg - Social and technology trendsas a springboard for qualitative research - ESOMAR, QualitativeResearch, Barcelona, 2005

    Siqueira, Raquel. in Hiperpublicidade (Perez, Barbosa orgs) SoPaulo - Thomas Learning. 2008

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    Mtodos qualitativos e quantitativos na rea da sade: definies,diferenas e seus objetos de pesquisa E.R. Turato Ver. SadePblica, 2005 - www.fsp.usp.br/rsp ...

    Um caminhar na aproximao da entrevista fenomenolgica S.M.F.Simes, I.E. de Oliveira Souza Rev. Latino-Americana de Enfermagem,vol. 5 n 3, julho 1997

    Pesquisa qualitativa: reflexes sobre o trabalho de campo R. DuarteCadernos de Pesquisa, 2002 SciELO Brasil

    Focus group, pesquisa qualitativa: resgatando a teoria,

    instrumentalizando o seu planejamento M. Oliveira e H. Freitas. RAUSP,v. 33,www.ea.ufrgs.br/professores/hfreitas/files/artigos/1998/1998_069_RAUSP.pdf

    Aprendendo a entrevistas: como fazer entrevistas em Cincias SociaisM. Goldenberg www.emtese.ufsc.br/3_art5.pdf

    Pesquisa qualitativa caractersticas, usos e possibilidades J.L. Neves Caderno de Pesquisas em Administrao, So Paulo, V1, n 3www.ead.fea.usp.br/cad-pesq/arquivos/C03-art06.pdf

    http://www.emtese.ufsc.br/3_art5.pdfhttp://www.emtese.ufsc.br/3_art5.pdf
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    ABEP Associao Brasileira de Empresas de Pesquisa 65

    Etnografia: Mariampolski, Hy Etnography for marketers Sage Publications, 2006 Oliveira Diva, Yasuda Aurora - Etnografia Soluo Inovadora oucaminho de volta? - II Congresso ABEP - 2.006 Plowman, Lanusse e Cruz Observing the World Quirks Marketing

    Research Review (november, 2003)] Filme: Kitchen Stories, de 2003, de Bent Hamer

    Quali online Miller, Thomas, Jeff Walkowski (editors) Qualitative Research Online

    Research Publishers, 2004 Oliveira, Diva CyberQuali perspectives for Latin America ESOMAR,

    Latin American Conference, Mexico, 2008 Puri, Anjali - The web of insights: the art and practice of webnography -

    International Journal of Market Research - Vol. 49, No. 3, 2007

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    Neurocincia

    Hayter, Caroline - You don't have to be a brain scientistAQR In Depth Papers, Summer 2005 London, UK

    Javier Cervantes, J. Philipp Hillenbrand, Alejandra Ruiz-Contreras,Oscar Prospro-Garca - The secrets of neuromarketing - readingconsumers' minds - ESOMAR, Latin American Conference, Mexico, 2008

    Semitica

    Perez, Clotilde. in Hiperpublicidade (Perez, Barbosa orgs) SoPaulo - Thomas Learning. 2008

    Softs de anlise

    Nordgren, Jean - Can Software help? - QRCA Views Spring 2007

    Novas possibilidades da pesquisa qualitativa via sistemas CAQDASA.N. Teixeira e F. Becker Sociologias, Porto Alegre, ano 3, n 5, jan/jun2001 p. 94/113

    Varios temas

    Bartalini, Vania; Moyses, Rosa A Profisso da Escuta 1 CongressoABEP 2004

    Wenth, Renata Bricoleur uma possvel imagem para o trabalhar daanlise - 3o Cong Latino-Americano de Psicologia Junguiana 2003

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    Rosa Moyses

    (55 11) 3872 5106

    www.mbfocoestrategico.com.br

    [email protected]

    Obrigada!Diva M. Tammaro de Oliveira

    (55 11) 3062 2994

    www.recherche.com.br

    [email protected]

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    PESQUISA QUALITATIVA

    TENDNCIASE DESAFIOS

    15/09/2008

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    TEMAS DE DISCUSSO Formao profissional / cursos

    Novas abordagens em pesquisa qualitativa

    Critrios de avaliao de qualidade

    Relacionamento cliente X empresa de

    pesquisa X autnomos

    Mitos da qualitativa

    Papel da qualitativa

    O novo participante respondente X parceiro

    Troca e disseminao do conhecimento no meioquali