28
INFORMATIVO
www.unicead.com.br - Montes Claros, abril de 2014 - Ano II - Número 2
Você estápreparado?
EducaçãoInclusiva
O fantásticopoder da escolha
Chafic JbeiliPag.25
Prof. Emílio Figueira - Pag.6
EDUCAÇÃO INCLUSIVA: confissões de um otimista!
PROFISSIONAL DE DESTAQUE!
Pag.24
Sandra FrancoBittencourt
3www.unicead.com.br abril 2014INFORMATIVO
Montes Claros38 3221 5909
Porteirinha38 3831 1092
CURSOS TÉCNICOS
FALE CONOSCO
Equipe técnica
Fundador e Diretor executivoChafic Jbeili
Diretora executivaRosilene Jbeili
Diretor de Marketing Samir Jbeili
Comunicação Institucional e Assessoria Jurídico-parlamentarLaila Jbeili
Orientadora de ArtigoSilvana Mendes
Editora e Coordenadora PedagógicaElaine Alkimim
Editor de arte, designer e diagramador:Jésus Ricardo de Faria Almeida
Adoção em direito de famíliaBruna Coelho Avaliação Escolar/ O uso das cores como Linguagem/ Psicanálise Freudiana/ Leitura do Desenho Infantil/ Ética e Responsabilidade Social/Liderança Persuasiva/ Psicogênese do Estresse Laboral/ Trabalho em Equipe/ Desenvolvendo a Genialidade/ Pedagogia Empresarial/ Psicopedagogia Clinica e Institucional: conceitos elementares/Genograma Familiar em Psicopedagogia/ Importância da Família/ Importância do Lúdico para Aprendizagem/ Linguagem das cores/Violência nas Escolas: identificação e prevenção/ Orientação Familiar IntegrativaChafic Adnan Jbeili
O Brincar como Terapia/ Psicomotricidade e AprendizagemDanielle Maneira
Arte de Contar Histórias/ Pedagogia HospitalarDjiane Strelciunas
Educação Sexual de adolescentes Edna Cassiano
Educação Inclusiva/ Como escrever e publicar seu Livro/ Deficiência e Inclusão no Mercado de TrabalhoEmílio Figueira
Bullying no Ambiente EscolarFlávia Wegrzyn Nartinez
Rotinas de RH/ Psicologia do DesenvolvimentoGislaine Lomar
Transtornos Globais do Desenvolvimento/ Disfunção Neuromotora/ Atendimento Especializado na Deficiência
Intelectual/ Professor de Apoio/ Tecnologia Assistiva e Comunicação AlternativaIlma Mendes
Direito Autoral na InternetLetícia Vargas
O Lúdico na Matemática/ Ensinando com Música Liana Santos
Práticas de Gestão de PessoasLucilene de Cássia Santos Cândido
Violência Infantil: identificação e prevençãoMarck Torres
Programação NeurolinguísticaMarcus Deminco
Amando a Sabadoria: curso básico de FilosofiaMaria Aparecida Azzolin
Neuromarketing aplicado a Vendas Pedro Camargo
Identificando as Altas Habilidades Raquel Nunes
Gestão Documental Rosilene Cardoso Marques Jbeili
Mediando a Alfabetização Solange Moll Passos
Diagnóstico Psicopedagógico/ Instrumentos de Avaliação Psicopedagógica Tatianna Murta
Déficit de Atenção e Hiperatividade/ Neurociência da Aprendizagem/ Dislexia: estratégias e manejo do aluno em sala de aula/Inteligências Múltiplas Vera Mietto
Pelo nosso Chat online no site:www.unicead.com.brSegunda a sexta das 8h às 18h e aos sábados das 8h às 12h
Pelo Telefone:(38)3221-5909 / (38)4141 0760 (Horário comercial)
Por e-mail:Direção Geral - Prof. Chafic Jbeili:[email protected]
Diretora Administrativa e Financeiro - Rose Jbeili: [email protected]
Diretor de Marketing - Samir Jbeili:[email protected]
Franquia e Novos Negócios:[email protected]
Secretaria de Pós: [email protected]
Secretaria de Cursos Livres: [email protected]
No endereço:UnicEAD, Caixa Postal 1011, Montes Claros-MG, CEP: 39.400-971
S U M Á R I O04
05
06
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10
11
12
14
16
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25
26
EDITORIAL
EQUIPE UNICEAD
OPINIÃO - EDUCAÇÃO INCLUSIVA: CONFISSÕES DE
UM OTIMISTA! - Prof. Emílio Figueira
CURSOS ONLINE - Qualificação online UNICEAD
PÓS-GRADUAÇÃO FACULDADES SANTO AGOSTINHO
EDUCAÇÃO ESPECIAL - NÃO MAIS
TENDÊNCIA E SIM REALIDADE -
Waldir de Pinho Veloso
LAZER & CULINÁRIA
POLOS - UNICEAD
ENTREVISTA COM A
PROFESSORA ILMA
ARTIGO - INCLUSÃO - A NOVA PERSPECTIVA DA
EDUCAÇÃO - Profª Irene Guimarães Coelho Magalhães
O FANTÁSTICO PODER DA ESCOLHA
Chafic Jbeili
EDUCAÇÃO INFANTIL PASSA A SER OBRIGATÓRIA
PARA CRIANÇAS DE 4 E 5 ANOS
Lilian Zieger
INFORMATIVO
Contatos para suporte: e-mail: [email protected]
Site:www.unicead.com.br
Capacite sua equipe conosco!
Tutores
www.unicead.com.br abril 2014 INFORMATIVO
O Informativo Unicead é um projeto elaborado pela Unicead, concebido para informar ao público em geral sobre sua atuação na área da educação.Tiragem: 1000 exemplares
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO:
CARRO CHEFE DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Ilma Mendes de Almeida
CDL CÂMARA DEDIRIGENTES
LOJISTAS DEMONTES CLAROS
CURSOS TÉCNICOS
PROFISSIONAL DE DESTAQUE
SANDRA FRANCO BITTENCOURT
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Montes Claros38 3221 5909
Porteirinha38 3831 1092
CURSOS TÉCNICOS
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Equipe técnica
Fundador e Diretor executivoChafic Jbeili
Diretora executivaRosilene Jbeili
Diretor de Marketing Samir Jbeili
Comunicação Institucional e Assessoria Jurídico-parlamentarLaila Jbeili
Orientadora de ArtigoSilvana Mendes
Editora e Coordenadora PedagógicaElaine Alkimim
Editor de arte, designer e diagramador:Jésus Ricardo de Faria Almeida
Adoção em direito de famíliaBruna Coelho Avaliação Escolar/ O uso das cores como Linguagem/ Psicanálise Freudiana/ Leitura do Desenho Infantil/ Ética e Responsabilidade Social/Liderança Persuasiva/ Psicogênese do Estresse Laboral/ Trabalho em Equipe/ Desenvolvendo a Genialidade/ Pedagogia Empresarial/ Psicopedagogia Clinica e Institucional: conceitos elementares/Genograma Familiar em Psicopedagogia/ Importância da Família/ Importância do Lúdico para Aprendizagem/ Linguagem das cores/Violência nas Escolas: identificação e prevenção/ Orientação Familiar IntegrativaChafic Adnan Jbeili
O Brincar como Terapia/ Psicomotricidade e AprendizagemDanielle Maneira
Arte de Contar Histórias/ Pedagogia HospitalarDjiane Strelciunas
Educação Sexual de adolescentes Edna Cassiano
Educação Inclusiva/ Como escrever e publicar seu Livro/ Deficiência e Inclusão no Mercado de TrabalhoEmílio Figueira
Bullying no Ambiente EscolarFlávia Wegrzyn Nartinez
Rotinas de RH/ Psicologia do DesenvolvimentoGislaine Lomar
Transtornos Globais do Desenvolvimento/ Disfunção Neuromotora/ Atendimento Especializado na Deficiência
Intelectual/ Professor de Apoio/ Tecnologia Assistiva e Comunicação AlternativaIlma Mendes
Direito Autoral na InternetLetícia Vargas
O Lúdico na Matemática/ Ensinando com Música Liana Santos
Práticas de Gestão de PessoasLucilene de Cássia Santos Cândido
Violência Infantil: identificação e prevençãoMarck Torres
Programação NeurolinguísticaMarcus Deminco
Amando a Sabadoria: curso básico de FilosofiaMaria Aparecida Azzolin
Neuromarketing aplicado a Vendas Pedro Camargo
Identificando as Altas Habilidades Raquel Nunes
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Diagnóstico Psicopedagógico/ Instrumentos de Avaliação Psicopedagógica Tatianna Murta
Déficit de Atenção e Hiperatividade/ Neurociência da Aprendizagem/ Dislexia: estratégias e manejo do aluno em sala de aula/Inteligências Múltiplas Vera Mietto
Pelo nosso Chat online no site:www.unicead.com.brSegunda a sexta das 8h às 18h e aos sábados das 8h às 12h
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No endereço:UnicEAD, Caixa Postal 1011, Montes Claros-MG, CEP: 39.400-971
S U M Á R I O04
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EDUCAÇÃO ESPECIAL - NÃO MAIS
TENDÊNCIA E SIM REALIDADE -
Waldir de Pinho Veloso
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PROFESSORA ILMA
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EDUCAÇÃO - Profª Irene Guimarães Coelho Magalhães
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EDUCAÇÃO INFANTIL PASSA A SER OBRIGATÓRIA
PARA CRIANÇAS DE 4 E 5 ANOS
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O Informativo Unicead é um projeto elaborado pela Unicead, concebido para informar ao público em geral sobre sua atuação na área da educação.Tiragem: 1000 exemplares
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO:
CARRO CHEFE DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Ilma Mendes de Almeida
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PROFISSIONAL DE DESTAQUE
SANDRA FRANCO BITTENCOURT
4 5
E D I T O R I A L
Caros Leitores,
pós o sucesso conquistado em 2013, a Unicead não poderia dei-
A
xar de agradecer a todos vocês pelo apoio, confiança e principal-
mente pela escolha. Confesso que não é fácil manter uma insti-
tuição de ensino como a nossa, pois os desafios diários que
temos que vencer para levar aos nossos alunos sempre o melhor. O nosso
objetivo é que você aluno sinta-se em casa. E você, que ainda não faz parte
da instituição sinta-se confiante em nossa equipe de profissionais para
construir o seu futuro.
Pensando no melhor para você, o professor Chafiic não poupa esforços em
buscar sempre o que há de melhor no mercado. Por isso, tenha a certeza de
que 2014 é o ano de grandes novidades! Além da revista Unicead, agora você
poderá acompanhar diariamente notícias e lançamentos através da nossa
página no Facebook. É muito fácil acesse: facebook.com/unicead e acompa-
nhe tudo de novo que acontece em nossa instituição e no mundo da educação.
Mas as novidades não param por aí. Para deixar esse grupo ainda mais
forte e completo o professor Chafic anuncia a sua mais nova contratação: a
jornalista e assessora de comunicação Renata Martins. Com quase 10 anos
de experiência na área, ela chega para somar a este grupo forte e determina-
do. À frente da assessoria de comunicação do grupo Unicead, ela e o profes-
sor Chafic prometem grandes surpresas para este ano. Agora é só aguardar.
Bom, como é normal nesse bate papo com o leitor, chamamos a atenção
para a reportagem de capa, na qual abordamos um tema polêmico em todo
país: a Educação Inclusiva e o Ensino Especial. Nossa equipe aprofundou
esse assunto e nesta edição da Revista Unicead esclarece todas as dúvidas
sobre o tema. Acompanhe!
Mas não para por aí, veja também toda repercussão causada pelo assun-
to e o que dizem os especialistas, pais, professores e alunos. A cada edição a
revista Unicead vai trazer informações sobre assuntos que sejam do seu
interesse. É isso mesmo, você pode ajudar a fazer nossa revista. Para isso,
basta acessar o site www.unicead.com, o facebook ou até mesmo pelo e-
mail [email protected].
Nossa equipe espera que os conteúdos compartilhados sejam de grande
valia para a sua atualização e qualificação profissional.
Ah, e já estamos produzindo a próxima edição. Então, é isso. Muito obri-
gado e uma excelente leitura a todos. Vamos começar?
Chafic JbeiliFundador e diretor executivo
www.unicead.com.br abril 2014INFORMATIVO
Prof. Chafic JbeiliDoutor e Mestre em Psicanálise, Teólogo
com habilitação em Filosofia, Psicanalista,
Psicopedagogo, Escritor, Fundador e
Diretor Geral.
Atua há mais de 15 anos como consultor edu-
cacional, palestrante e professor de qualifica-
ção profissional e pós-graduação, tendo capa-
citado milhares de profissionais das áreas da
Pedagogia, Psicologia, Psicopedagogia,
Neuropedagogia, Orientadores, Supervisores
e Inspetores Escolores, Terapeutas Familiares,
entre outros, contribuindo no aspecto clínico,
didático e pedagógico dos processos ensino-
aprendizagem.
Rosilene JbeiliSecretária Executiva e Diretora
Administrativa
Graduada pela FAJESU em Secretariado
Executivo Bilingue, acumula 20 anos de
experiência nas áreas administrativas e
secretariado, tendo participado de diver-
sos cursos de atualização profissional,
além de Congressos, Seminários e
Palestras. Atuou em instituições de grande
porte a exemplo da ANTT. Trabalhou
cinco anos como Secretária Executiva na
Assessoria Técnica de Editoração e
Publicação do INEP/MEC. Atualmente é
Diretora executiva da UNICEAD.
EQUIPEProfissionais do ensino
Samir JbeiliSócio-diretor de Marketing
Graduado em Gestão de Negócios e
Marketing. Atua como consultor de ven-
d a s , t r e i n a m e n t o e m p r e s a r i a l e
Marketing estratégico em grandes
empresas do eixo Brasília, Minas Gerais,
São Paulo e Rio de Janeiro.
www.unicead.com.br abril 2014 INFORMATIVO 5
4 5
E D I T O R I A L
Caros Leitores,
pós o sucesso conquistado em 2013, a Unicead não poderia dei-
A
xar de agradecer a todos vocês pelo apoio, confiança e principal-
mente pela escolha. Confesso que não é fácil manter uma insti-
tuição de ensino como a nossa, pois os desafios diários que
temos que vencer para levar aos nossos alunos sempre o melhor. O nosso
objetivo é que você aluno sinta-se em casa. E você, que ainda não faz parte
da instituição sinta-se confiante em nossa equipe de profissionais para
construir o seu futuro.
Pensando no melhor para você, o professor Chafiic não poupa esforços em
buscar sempre o que há de melhor no mercado. Por isso, tenha a certeza de
que 2014 é o ano de grandes novidades! Além da revista Unicead, agora você
poderá acompanhar diariamente notícias e lançamentos através da nossa
página no Facebook. É muito fácil acesse: facebook.com/unicead e acompa-
nhe tudo de novo que acontece em nossa instituição e no mundo da educação.
Mas as novidades não param por aí. Para deixar esse grupo ainda mais
forte e completo o professor Chafic anuncia a sua mais nova contratação: a
jornalista e assessora de comunicação Renata Martins. Com quase 10 anos
de experiência na área, ela chega para somar a este grupo forte e determina-
do. À frente da assessoria de comunicação do grupo Unicead, ela e o profes-
sor Chafic prometem grandes surpresas para este ano. Agora é só aguardar.
Bom, como é normal nesse bate papo com o leitor, chamamos a atenção
para a reportagem de capa, na qual abordamos um tema polêmico em todo
país: a Educação Inclusiva e o Ensino Especial. Nossa equipe aprofundou
esse assunto e nesta edição da Revista Unicead esclarece todas as dúvidas
sobre o tema. Acompanhe!
Mas não para por aí, veja também toda repercussão causada pelo assun-
to e o que dizem os especialistas, pais, professores e alunos. A cada edição a
revista Unicead vai trazer informações sobre assuntos que sejam do seu
interesse. É isso mesmo, você pode ajudar a fazer nossa revista. Para isso,
basta acessar o site www.unicead.com, o facebook ou até mesmo pelo e-
mail [email protected].
Nossa equipe espera que os conteúdos compartilhados sejam de grande
valia para a sua atualização e qualificação profissional.
Ah, e já estamos produzindo a próxima edição. Então, é isso. Muito obri-
gado e uma excelente leitura a todos. Vamos começar?
Chafic JbeiliFundador e diretor executivo
www.unicead.com.br abril 2014INFORMATIVO
Prof. Chafic JbeiliDoutor e Mestre em Psicanálise, Teólogo
com habilitação em Filosofia, Psicanalista,
Psicopedagogo, Escritor, Fundador e
Diretor Geral.
Atua há mais de 15 anos como consultor edu-
cacional, palestrante e professor de qualifica-
ção profissional e pós-graduação, tendo capa-
citado milhares de profissionais das áreas da
Pedagogia, Psicologia, Psicopedagogia,
Neuropedagogia, Orientadores, Supervisores
e Inspetores Escolores, Terapeutas Familiares,
entre outros, contribuindo no aspecto clínico,
didático e pedagógico dos processos ensino-
aprendizagem.
Rosilene JbeiliSecretária Executiva e Diretora
Administrativa
Graduada pela FAJESU em Secretariado
Executivo Bilingue, acumula 20 anos de
experiência nas áreas administrativas e
secretariado, tendo participado de diver-
sos cursos de atualização profissional,
além de Congressos, Seminários e
Palestras. Atuou em instituições de grande
porte a exemplo da ANTT. Trabalhou
cinco anos como Secretária Executiva na
Assessoria Técnica de Editoração e
Publicação do INEP/MEC. Atualmente é
Diretora executiva da UNICEAD.
EQUIPEProfissionais do ensino
Samir JbeiliSócio-diretor de Marketing
Graduado em Gestão de Negócios e
Marketing. Atua como consultor de ven-
d a s , t r e i n a m e n t o e m p r e s a r i a l e
Marketing estratégico em grandes
empresas do eixo Brasília, Minas Gerais,
São Paulo e Rio de Janeiro.
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OPINIÃO
www.unicead.com.br abril 2014INFORMATIVO
m maio do ano passado, após 33 anos, voltei
Eà AACD-Santana, em São Paulo, escola de
educação especial em que estudei, convi-
dado para ministrar uma palestra. Interessante
que na minha época, existia um muro interno que
separava essa unidade do Colégio Buenos Aires,
impedindo nós alunos com deficiência de termos
contato com os demais. Vi nessa ocasião que esse
muro não existia mais e estava tudo integrado. E
minha palestra foi na sala de vídeo do colégio onde
quando eu era menino não podia pisar. Acabei
falando justamente sobre isto com a platéia, em
sua grande maioria adolescentes. Em dezembro
passado outro momento de emoção única. Nos
anos 70 participei como aluno da primeira turma
da escola da AACD-Santana. Depois de quase
cinco décadas, essa unidade foi desativada, sendo
a formatura da última turma por eles estar sendo
incluídos em escolas regulares.
Minha infância foi vivida aqui em São Paulo.
Pelo fato de já muito cedo ter iniciado meus trata-
mentos, eu era aluno semi-interno na AACD –
Associação de Assistência à Criança Deficiente. Ou
seja, estudava das 7 horas da manhã até às 18
horas. Dentro desse período tinha as atividades
escolares, as mais diversas terapias e momentos
para alimentação e recreação. E isso durou toda a
década de 70 em um isolamento total. No início
dos anos 80 veio a minha primeira virada inclusiva.
Mudei-me para uma pequena cidade do interior
chamada Guaraçaí e lá fui estudar no grupo escolar
regular, o que fez toda a diferença na minha vida.
Tive uma adolescência totalmente normal, com
todas as possibilidades e aventuras como qualquer
amigo da minha idade. O povo do interior tem uma
cultura acolhedora e de ajuda mútua. Fui rapida-
mente acolhido por eles. Um círculo de amigos se
formou em minha volta. Eu participava das ativi-
dades dentro e fora da sala de aula, das comemora-
ções, brincadeiras de pátio. E essas amizades se
estenderam para fora da escola. Brincava e andava
com meus amigos por toda a cidade. Íamos nadar,
andar de bicicleta, enfim, até bola no campinho em
jogava. Saíamos à noite, frequentávamos bares e
bailes. A inclusão acontecia naturalmente.
Hoje em minhas aulas e palestras falo muito dis-
so. Tenho 44 anos de estrada e sei que a Educação
Inclusiva é totalmente possível desde que seja bem
conduzida. Posso dizer que muita coisa já melho-
rou nesse sentido. Reconheço que a inclusão esco-
lar ainda está com muitos pontos para serem
1Prof. Dr. Emílio Figueira
1Psicólogo, psicanalista, autor e
tutor de vários cursos, dentre eles
o curso de Educação Inclusiva aqui
na UNICEAD.
Site pessoal:
www.emiliofigueira.com.br
Educação Inclusiva: confissões de um otimista!
melhorados, estudados e corrigidos. Mas no geral,
sou bem otimista em dizer que estamos no cami-
nho certo. Aliás, o Brasil tem a melhor legislação
referente às pessoas com deficiência do mundo.
Claro, ainda temos muito que melhorar e conquis-
tar. Só que não aguento ouvir pessoas que dizem
que nada mudou, os pessimistas de plantão!
Melhorou sim, temos muitas coisas boas já para
contar! Mesmo que, infelizmente, ainda há de dis-
criminação e barreiras atitudinais que me entris-
tecem, não podemos recuar. A Educação Inclusiva
é um movimento bem organizado e podemos ir cor-
rigindo, mudando essas coisas, esses ajustes.
Precisamos de pais comprometidos a participar
também desse processo. Qualquer escola precisa
estar preparada para receber alunos inclusivos, se
atentando para às necessidades específicas de
cada criança, terapias e acompanhamentos espe-
cializados, o desenvolvimento global de alunos
incluídos como os aspectos psicológicos que preci-
sam ser observados, valorização dos pontos positi-
vos de uma deficiência, possibilidades de uma cri-
ança se desenvolver em outras áreas que não sejam
impostas pelos padrões culturais. Ufa! Isso daria
longos artigos...
Há a importância de uma parceira em tripé:
Escola, Família e Sociedade! E reafirmo, para que o
processo de inclusão escolar de uma criança
com deficiência realmente dê certo, será
fundamental a participação plena
da família junto aos professo-
res e todo o contexto esco-
lar! É um processo
pedagógico, mas se
puder contar com a
a f e t i v i d a d e d e
todos os envolvi-
dos, ajudará muito.
Fundamental para o
s u ce s s o d a E s co l a
Inclusiva não será ape-
nas jogar essa responsa-
bilidade nas costas dos
professores. Todas as
demais pessoas, diretores,
inspetores, atendentes, o
pessoal da cantina, da limpe-
za, da manutenção, os demais
alunos, as famílias e comunida-
de em geral estejam envolvidos
no mesmo objetivo.
AACD: campanha do Teleton 2010 – SBT
Montes Claros38 3221 5909
Porteirinha38 3831 1092
Professores com alunos em processo de inclusão, se necessário, deverão
receber apoio e auxiliares na sala de aula. Esses educadores precisão receber
treinamentos constantes. A escola poderá ter ou receber de tempos em tem-
pos, a visita dos professores itinerantes e/ou outros especialistas no assunto
para avaliar como anda o processo, passar instruções, tirar dúvidas, dar trei-
namentos. Enfim, o que quero dizer com tudo isso, é que o professor dentro de
uma Sala de Aula Inclusiva é o personagem direto da Inclusão Escolar; mas
por trás dele, deverá estar todo um arsenal de apoio material e humano. O tra-
balho em equipe entre os profissionais de uma escola pode contribuir, e mui-
to, para uma convivência harmoniosa, construída coletivamente, que certa-
mente irá refletir na relação educador/educando e no processo de ensino e de
aprendizagem.
Eu poderia falar muito mais, aliás, horas e horas sobre Educação Inclusiva.
Na verdade ela e a minha história pessoal se fundem. Na década de 70, quando
eu estava isolado dentro da AACD ainda não tinha nenhuma consciência polí-
tica e nem da minha própria deficiência. No ano de 1981, dedicado à Pessoa
Deficiente, o movimento ganhou muita força no Brasil e devagar fui tomando
consciência dele. Mas digo que sempre gostei mesmo de estar na retaguarda.
Minha colaboração mesmo foi na escrita. Enquanto jornalista publiquei mais
de 500 artigos e reportagens sobre essa temática em inúmeras publicações do
país. Como pesquisador científico, escrevi muitas monografias e livros sobre
pessoas com deficiências dentro da realidade brasileira. Hoje escrevo muitas
coisas sobre Educação Inclusiva, dou aulas e palestras sobre essa temática e,
sem falsa modéstia, nas últimas quatro décadas assisti como todo esse pro-
cesso foi construído.
Voltando ao início deste texto, eu estava lá em frente à plateia na formatu-
ra da última turma da AACD-Santana. Um filme passava pela minha cabeça.
Nasci com uma deficiência motora, paralisia cerebral, que compromete a fala
e movimentos. Muito cedo fui para a AACD numa época onde a reabilitação
ainda estava no início no Brasil. E isto fez toda a diferença na minha vida.
Graças ao tratamento e motivação que recebi, mesmo tendo muitas coisas con-
tra como uma sociedade ainda segregadora, optei
por estudar, Tenho duas faculdades, quatro pós-
graduações e um doutorado. Hoje exerço várias ati-
vidades, tenho 47 livros e 87 artigos científicos
publicados no Brasil e exterior, textos montados
no teatro. Faço várias palestras pelo país sobre
Educação Inclusiva e/ou Mercado de Trabalho
para Pessoas com Deficiência. Viajo sempre sozi-
nho, auto me desafiando a ser cada vez mais inde-
pendente.
Naquele momento para muitos o fechamento
da unidade da AACD-Santana significava tristeza.
Para mim que vivi essa história significava vitória
ao ver que não só o muro havia caído, mas uma
escola especial inteira, após cinco décadas inteiras
de brilhantes contribuições educacionais, deixou
de existir por seus alunos estarem sendo incluídos.
Eu estava ali, alguém que um dia foi incluído e
agora somando minhas experiências pessoais com
minhas atividades de pesquisador e professor que
trabalha pela inclusão, sei que isto é totalmente
possível. Deus me deu o privilégio de estar nesse
momento histórico e discursar aos formandos e
aos seus pais. Na verdade hoje eles vivem em uma
sociedade muito melhor com consciência inclusi-
va diferente daquela mentalidade segregadora de
quando iniciei a minha caminhada. Disse a eles
que, assim como venci estudando, eles têm todas
condições de vencerem. Basta colocar Deus na fren-
te e irem à luta!!!
Ilustração: Revista de Educação Especial - Ano 2 - nº 03 - Dezembro 2006
Para que o processo de
inclusão escolar de uma criança
com deficiência realmente dê
certo, será fundamental a
participação plena da família
junto aos professores e todo o
contexto escolar!
“
”
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OPINIÃO
www.unicead.com.br abril 2014INFORMATIVO
m maio do ano passado, após 33 anos, voltei
Eà AACD-Santana, em São Paulo, escola de
educação especial em que estudei, convi-
dado para ministrar uma palestra. Interessante
que na minha época, existia um muro interno que
separava essa unidade do Colégio Buenos Aires,
impedindo nós alunos com deficiência de termos
contato com os demais. Vi nessa ocasião que esse
muro não existia mais e estava tudo integrado. E
minha palestra foi na sala de vídeo do colégio onde
quando eu era menino não podia pisar. Acabei
falando justamente sobre isto com a platéia, em
sua grande maioria adolescentes. Em dezembro
passado outro momento de emoção única. Nos
anos 70 participei como aluno da primeira turma
da escola da AACD-Santana. Depois de quase
cinco décadas, essa unidade foi desativada, sendo
a formatura da última turma por eles estar sendo
incluídos em escolas regulares.
Minha infância foi vivida aqui em São Paulo.
Pelo fato de já muito cedo ter iniciado meus trata-
mentos, eu era aluno semi-interno na AACD –
Associação de Assistência à Criança Deficiente. Ou
seja, estudava das 7 horas da manhã até às 18
horas. Dentro desse período tinha as atividades
escolares, as mais diversas terapias e momentos
para alimentação e recreação. E isso durou toda a
década de 70 em um isolamento total. No início
dos anos 80 veio a minha primeira virada inclusiva.
Mudei-me para uma pequena cidade do interior
chamada Guaraçaí e lá fui estudar no grupo escolar
regular, o que fez toda a diferença na minha vida.
Tive uma adolescência totalmente normal, com
todas as possibilidades e aventuras como qualquer
amigo da minha idade. O povo do interior tem uma
cultura acolhedora e de ajuda mútua. Fui rapida-
mente acolhido por eles. Um círculo de amigos se
formou em minha volta. Eu participava das ativi-
dades dentro e fora da sala de aula, das comemora-
ções, brincadeiras de pátio. E essas amizades se
estenderam para fora da escola. Brincava e andava
com meus amigos por toda a cidade. Íamos nadar,
andar de bicicleta, enfim, até bola no campinho em
jogava. Saíamos à noite, frequentávamos bares e
bailes. A inclusão acontecia naturalmente.
Hoje em minhas aulas e palestras falo muito dis-
so. Tenho 44 anos de estrada e sei que a Educação
Inclusiva é totalmente possível desde que seja bem
conduzida. Posso dizer que muita coisa já melho-
rou nesse sentido. Reconheço que a inclusão esco-
lar ainda está com muitos pontos para serem
1Prof. Dr. Emílio Figueira
1Psicólogo, psicanalista, autor e
tutor de vários cursos, dentre eles
o curso de Educação Inclusiva aqui
na UNICEAD.
Site pessoal:
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Educação Inclusiva: confissões de um otimista!
melhorados, estudados e corrigidos. Mas no geral,
sou bem otimista em dizer que estamos no cami-
nho certo. Aliás, o Brasil tem a melhor legislação
referente às pessoas com deficiência do mundo.
Claro, ainda temos muito que melhorar e conquis-
tar. Só que não aguento ouvir pessoas que dizem
que nada mudou, os pessimistas de plantão!
Melhorou sim, temos muitas coisas boas já para
contar! Mesmo que, infelizmente, ainda há de dis-
criminação e barreiras atitudinais que me entris-
tecem, não podemos recuar. A Educação Inclusiva
é um movimento bem organizado e podemos ir cor-
rigindo, mudando essas coisas, esses ajustes.
Precisamos de pais comprometidos a participar
também desse processo. Qualquer escola precisa
estar preparada para receber alunos inclusivos, se
atentando para às necessidades específicas de
cada criança, terapias e acompanhamentos espe-
cializados, o desenvolvimento global de alunos
incluídos como os aspectos psicológicos que preci-
sam ser observados, valorização dos pontos positi-
vos de uma deficiência, possibilidades de uma cri-
ança se desenvolver em outras áreas que não sejam
impostas pelos padrões culturais. Ufa! Isso daria
longos artigos...
Há a importância de uma parceira em tripé:
Escola, Família e Sociedade! E reafirmo, para que o
processo de inclusão escolar de uma criança
com deficiência realmente dê certo, será
fundamental a participação plena
da família junto aos professo-
res e todo o contexto esco-
lar! É um processo
pedagógico, mas se
puder contar com a
a f e t i v i d a d e d e
todos os envolvi-
dos, ajudará muito.
Fundamental para o
s u ce s s o d a E s co l a
Inclusiva não será ape-
nas jogar essa responsa-
bilidade nas costas dos
professores. Todas as
demais pessoas, diretores,
inspetores, atendentes, o
pessoal da cantina, da limpe-
za, da manutenção, os demais
alunos, as famílias e comunida-
de em geral estejam envolvidos
no mesmo objetivo.
AACD: campanha do Teleton 2010 – SBT
Montes Claros38 3221 5909
Porteirinha38 3831 1092
Professores com alunos em processo de inclusão, se necessário, deverão
receber apoio e auxiliares na sala de aula. Esses educadores precisão receber
treinamentos constantes. A escola poderá ter ou receber de tempos em tem-
pos, a visita dos professores itinerantes e/ou outros especialistas no assunto
para avaliar como anda o processo, passar instruções, tirar dúvidas, dar trei-
namentos. Enfim, o que quero dizer com tudo isso, é que o professor dentro de
uma Sala de Aula Inclusiva é o personagem direto da Inclusão Escolar; mas
por trás dele, deverá estar todo um arsenal de apoio material e humano. O tra-
balho em equipe entre os profissionais de uma escola pode contribuir, e mui-
to, para uma convivência harmoniosa, construída coletivamente, que certa-
mente irá refletir na relação educador/educando e no processo de ensino e de
aprendizagem.
Eu poderia falar muito mais, aliás, horas e horas sobre Educação Inclusiva.
Na verdade ela e a minha história pessoal se fundem. Na década de 70, quando
eu estava isolado dentro da AACD ainda não tinha nenhuma consciência polí-
tica e nem da minha própria deficiência. No ano de 1981, dedicado à Pessoa
Deficiente, o movimento ganhou muita força no Brasil e devagar fui tomando
consciência dele. Mas digo que sempre gostei mesmo de estar na retaguarda.
Minha colaboração mesmo foi na escrita. Enquanto jornalista publiquei mais
de 500 artigos e reportagens sobre essa temática em inúmeras publicações do
país. Como pesquisador científico, escrevi muitas monografias e livros sobre
pessoas com deficiências dentro da realidade brasileira. Hoje escrevo muitas
coisas sobre Educação Inclusiva, dou aulas e palestras sobre essa temática e,
sem falsa modéstia, nas últimas quatro décadas assisti como todo esse pro-
cesso foi construído.
Voltando ao início deste texto, eu estava lá em frente à plateia na formatu-
ra da última turma da AACD-Santana. Um filme passava pela minha cabeça.
Nasci com uma deficiência motora, paralisia cerebral, que compromete a fala
e movimentos. Muito cedo fui para a AACD numa época onde a reabilitação
ainda estava no início no Brasil. E isto fez toda a diferença na minha vida.
Graças ao tratamento e motivação que recebi, mesmo tendo muitas coisas con-
tra como uma sociedade ainda segregadora, optei
por estudar, Tenho duas faculdades, quatro pós-
graduações e um doutorado. Hoje exerço várias ati-
vidades, tenho 47 livros e 87 artigos científicos
publicados no Brasil e exterior, textos montados
no teatro. Faço várias palestras pelo país sobre
Educação Inclusiva e/ou Mercado de Trabalho
para Pessoas com Deficiência. Viajo sempre sozi-
nho, auto me desafiando a ser cada vez mais inde-
pendente.
Naquele momento para muitos o fechamento
da unidade da AACD-Santana significava tristeza.
Para mim que vivi essa história significava vitória
ao ver que não só o muro havia caído, mas uma
escola especial inteira, após cinco décadas inteiras
de brilhantes contribuições educacionais, deixou
de existir por seus alunos estarem sendo incluídos.
Eu estava ali, alguém que um dia foi incluído e
agora somando minhas experiências pessoais com
minhas atividades de pesquisador e professor que
trabalha pela inclusão, sei que isto é totalmente
possível. Deus me deu o privilégio de estar nesse
momento histórico e discursar aos formandos e
aos seus pais. Na verdade hoje eles vivem em uma
sociedade muito melhor com consciência inclusi-
va diferente daquela mentalidade segregadora de
quando iniciei a minha caminhada. Disse a eles
que, assim como venci estudando, eles têm todas
condições de vencerem. Basta colocar Deus na fren-
te e irem à luta!!!
Ilustração: Revista de Educação Especial - Ano 2 - nº 03 - Dezembro 2006
Para que o processo de
inclusão escolar de uma criança
com deficiência realmente dê
certo, será fundamental a
participação plena da família
junto aos professores e todo o
contexto escolar!
“
”
8 9
CURSOS ONLINEQualificação online UNICEAD
CURSO PROFESSOR
DE SALA DE APOIO
(ONLINE)
QUALIFICAÇÃO ONLINE UNICEAD
(280h/a)
Qualificar profissionais da
educação para atuar como
professores de apoio tornando-o
um profissional especializado no
contexto da sala de aula, para
atendimento a alunos com
Transtornos Globais do
Desenvolvimento e com
Deficiência Intelectual.
ONLINE
CARGAHORÁRIA
280HORAS
"Achei o curso Leitura
do Desenho Infantil
interessantíssimo, gos-
tei da qualidade do
material selecionado,
do tempo de conclusão,
enfim, da metodologia
utilizada. Frizo que este
curso contribuiu para
minha formação profis-
sional, pois, sanou dúvi-
d a s e a c r e s ce n t o u
novos conhecimentos".
Cléia Alves
Montes Claros (MG)
“Já tive oportunidade
de fazer alguns cursos
relacionados com a
á r e a d a E d u c a ç ã o
Especial, mas estes onli-
ne que agora estou
f a z e n d o p e l a
U N I C E A D possuem
um diferencial em rela-
ção ao material. É com-
pleto e de excelente
q u a l i d a d e . E s t o u
aprendendo muito,
estou mais segura por-
que a base teórica e as
sugestões de prática
irão enriquecer ainda
mais meu trabalho e
terei melhores condi-
ções de ajudar meus alu-
nos. Obrigada.”
Ana Batista Carneiro
Sobrália/MG
“Gostaria de agradecer ,
pois o material do curso
é excelente e proporci-
onou novas experiênci-
as em termos de apren-
dizado. Já trabalho na
área como Professora
de Apoio e Intérprete
de Libras há três anos e
esse curso acrescentou
DÉFICIT DE ATENÇÃO
E HIPERATIVIDADE:
TDAH
QUALIFICAÇÃO ONLINE UNICEAD
(190h/a)
Oferecer atualização temática a
acadêmicos e profissionais de nível
superior, interessados no estudo
das bases epistemológicas da
aprendizagem com ênfase nos
aspectos clínicos e psicossociais
do TDAH/Iaplicação prática dos
conhecimentos adquiridos para
potencializar os processos ensino-
aprendizagem e intervenções
psicopedagógicas. Não se trata de
técnica médica ou psicológica
cujas prerrogativas de estudo e
aplicação são restritas a médicos e
psicólogos. A abordagem é
meramente psicopedagógica!
DISFUNÇÃO
NEUROMOTORA /
PARALISIA CEREBRAL
QUALIFICAÇÃO ONLINE UNICEAD
(160h/a)
Qualificar professores para
realizar o atendimento a alunos
com Disfunção Neuromotora /
Paralisia Cerebral inseridos nas
escolas comuns do sistema
educacional brasileiro.
Possibilitar o diálogo entre as
situações vivenciadas no
cotidiano escolar pelo professor
no tocante a inclusão de alunos
com Disfunção Neuromotora /
Paralisia Cerebral.
Oportunizar a elaboração de
metodologias que possibilitem a
participação do professor como
sujeito do conhecimento,
emancipado e autônomo.
TGD TRANSTORNOS
GLOBAIS DO
DESENVOLVIMENTO
QUALIFICAÇÃO ONLINE UNICEAD
(190h/a)
Proporcionar ao cursando
informações relevantes sobre os
Transtornos Invasivo ou Geral do
desenvolvimento (TID ou TGD),
para que os profissionais e pais
envolvidos com a educação das
pessoas com TID ou TGD possam
adquirir acompanhamento e ou
atendimento aos alunos
portadores das necessidades
especiais.
ATENDIMENTO
ESPECIALIZADO NA
DEFICIÊNCIA
INTELECTUAL
QUALIFICAÇÃO ONLINE UNICEAD
(190h/a)
Conhecer a trajetória histórico-
social-cultural da deficiência no
mundo.
Informar sobre as leis
internacionais e nacionais que
asseguram os direitos do
Portador de Necessidade Especial
Instruir sobre especificidade da
deficiência Mental.
Oferecer as principais teórias que
se preocuparam com a
aprendizagem.
Reflexão sobre a inclusão digital
do PNEE.
DEFICIÊNCIA E
INCLUSÃO NO
MERCADO DE
TRABALHO
QUALIFICAÇÃO ONLINE UNICEAD
(180h/a)
Vinte anos após entrar em vigor no
Brasil, a Lei de Cotas para
contratação de pessoas com
deficiência no mercado de trabalho
ainda gera muitas dúvidas e
inseguranças. Visando reunir todas
as informações referentes a essa
temática, o objetivo deste curso é
oferecer as bases que eliminarão
tais dúvidas, facilitando o processo
da contratação e inclusão de
funcionários com deficiência em
empresas e no mercado de trabalho
em geral. Será por meio da
habilitação é que se alcançará o
verdadeiro engajamento do
portador de deficiência no mercado
de trabalho. E com ele,
naturalmente, sua plena inserção
social e econômica.
DISLEXIA:
ESTRATÉGIAS E
MANEJO DO ALUNO
EM SALA DE AULA
QUALIFICAÇÃO ONLINE UNICEAD
(190h/a)
Oferecer atualização temática a
acadêmicos e profissionais de
nível superior, interessados em
estratégias e manejo de pessoas
com dislexia e na aplicação
prática dos conhecimentos
adquiridos para potencializar os
processos ensino-aprendizagem e
intervenções psicopedagógicas.
Não se trata de técnica médica ou
psicológica cujas prerrogativas de
estudo e aplicação são restritas a
médicos e psicólogos. A
abordagem é meramente
psicopedagógica.
EDUCAÇÃO
INCLUSIVA
QUALIFICAÇÃO ONLINE UNICEAD
(180h/a)
Com uma filosofia bem definida e
mundial, este curso tem por
objetivo introduzir a pessoa no
universo do ensino inclusivo, o
qual não deve ser confundido
com educação especial, que se
apresenta numa grande variedade
de formas incluindo escolas
especiais, unidades pequenas e a
integração das crianças com
apoio especializado. A Educação
Inclusiva é desde sua origem um
sistema educacional voltado às
crianças com deficiência e/ou
com necessidades educacionais
especiais que estão fora do
ensino regular, baseado na crença
de que as necessidades dessas
crianças não podem ser supridas
nas escolas regulares.
www.unicead.com.br abril 2014INFORMATIVO8
Depoimentos
muito à minha qualifi-
cação profiss ional ,
dando muitas ideias de
como melhorar o traba-
lho com meus alunos.
Recomendarei o curso
aos meus colegas, pois
foi realmente significa-
t ivo em termos de
aprendizado e não só
mais um meio de adqui-
rir um certificado.”
Abraços
Priscilla Schwenck
"Amei ter participado
do curso TGD, pude per-
ceber e apreender o
quanto a criança autis-
ta é inteligente, pois
sou professora de apoio
de uma menina autista
e ela não fala, mas é
extremamente cari-
nhosa, meiga e também
inteligente.
A troca de experiência é
muito importante e eu
gostei muito do materi-
al de apoio, e quando eu
puder vou participar de
mais.”
Creusa Josefa dos Anjos
Araújo
Timóteo (MG)
"Hoje eu tenho uma
outra postura e quero
fazer a diferença. Eu
não terei apenas um cer-
tificado, mas a capaci-
tação e a certeza que
quero trabalhar com
estas crianças e colocar
em prática o que apren-
di no curso".
Profa Maria de Lourdes
Belo Horizonte(MG)
TECNOLOGIA ASSISTIVA
E COMUNICAÇÃO
ALTERNATIVA
QUALIFICAÇÃO ONLINE UNICEAD
(120h/a)
Esse curso qualifica profissionais
que trabalham ou desejam
trabalhar com crianças com
necessidades educacionais
especiais na comunicação e
oportunizando o desenvolvimento
educacional e pessoal das
mesmas.
NEUROCIÊNCIA DA
APRENDIZAGEM
QUALIFICAÇÃO ONLINE UNICEAD
(180h/a)
Oferecer atualização temática a
acadêmicos e profissionais de
nível superior, interessados no
estudo das bases epistemológicas
da aprendizagem com ênfase nos
processos biológicos da
neuroaprendizagem e na aplicação
prática dos conhecimentos
adquiridos para potencializar os
processos ensino-aprendizagem e
intervenções psicopedagógicas.
Não se trata de técnica médica ou
psicológica cujas prerrogativas de
estudo e aplicação são restritas a
médicos e psicólogos. A
abordagem é meramente
psicopedagógica.
DEFICIÊNCIA
VISUAL
QUALIFICAÇÃO ONLINE UNICEAD
(120h/a)
O curso oferece o conhecimento
da trajetória histórico-social-
cultural da deficiência no mundo.
Informar sobre as leis
internacionais e nacionaisque
asseguram os direitos do
Portador de Necessidade Especial
Instruir sobre especificidade da
deficiência visual
Oferecer as principais teorias que
se preocuparam com a
aprendizagem.
Reflexão sobre a inclusão digital
do PNEE.
DEFICIÊNCIA
FÍSICA
QUALIFICAÇÃO ONLINE UNICEAD
(120h/a)
O tema abordado nesse curso,
está concatenado com a situação
atual de inclusão escolar. A
deficiência física aparece como
uma das limitações mas evidente
no contexto escolar, o que leva as
muitos educadores e familiares a
se preocupar com a
aprendizagem desse aluno, que
muitas vezes se dá de maneira
delicada. Esse curso aborda
exatamente essa objeto de tantas
dúvidas: a aprendizagem do aluno
portador de deficiência física no
contexto escolar e empresarial.
DEFICIÊNCIA
MÚLTIPLA
CURSO EM PROMOÇÃO! (120h/a)
Este curso visa:
Conhecer a trajetória histórico-
social-cultural das deficiências no
mundo;
Informar sobre as leis
internacionais e nacionais que
asseguram os direitos das
pessoas com deficiência;
Instruir sobre especificidade da
deficiência múltipla;
Oferecer as principais teóricos
que se preocuparam com a
aprendizagem nesse contexto.
LEITURA DO
DESENHO INFANTIL
CURSO EM PROMOÇÃO! (80h/a)
Oferecer atualização temática a
acadêmicos e profissionais de
nível superior, interessados no
estudo do construto infantil e na
aplicação prática da leitura dos
desenhos para potencializar os
processos ensino-aprendizagem e
intervenções psicopedagógicas.
Não se trata de técnica
psicodiagnóstica cujas
prerrogativas de estudo e
aplicação são restritas a médicos
e psicólogos. A abordagem é
meramente psicopedagógica e de
inspiração psicanalítica.
Acesse o nosso site e confira diversos outros
cursos online. www.unicead.com.br
www.unicead.com.br abril 2014 INFORMATIVO
DEFICIÊNCIA
AUDITIVA - SURDEZ
CURSO EM PROMOÇÃO! (120h/a)
Este curso visa:
Conhecer a trajetória histórico-
social-cultural da deficiência no
mundo.
Informar sobre as leis
internacionais e nacionaisque
asseguram os direitos do
Portador de Necessidade Especial
Instruir sobre especificidade da
deficiência auditiva / surdez
Oferecer as principais teorias que
se preocuparam com a
aprendizagem.
Reflexão sobre a inclusão digital
do PNEE.
PSICOMOTRICIDADE
E APRENDIZAGEM
CURSO EM PROMOÇÃO! (190h/a)
A função motora, o
desenvolvimento intelectual e o
desenvolvimento afetivo estão
intimamente ligados na criança e
a psicomotricidade quer
justamente destacar a relação
existente entre a motricidade, a
mente e a afetividade, e assim
facilitar a abordagem global da
criança por meio de uma técnica.
O curso visa oferecer atualização
temática a acadêmicos e
profissionais de nível superior,
interessados no estudo da
psicomotricidade.
9
> >>Diz aí!
8 9
CURSOS ONLINEQualificação online UNICEAD
CURSO PROFESSOR
DE SALA DE APOIO
(ONLINE)
QUALIFICAÇÃO ONLINE UNICEAD
(280h/a)
Qualificar profissionais da
educação para atuar como
professores de apoio tornando-o
um profissional especializado no
contexto da sala de aula, para
atendimento a alunos com
Transtornos Globais do
Desenvolvimento e com
Deficiência Intelectual.
ONLINE
CARGAHORÁRIA
280HORAS
"Achei o curso Leitura
do Desenho Infantil
interessantíssimo, gos-
tei da qualidade do
material selecionado,
do tempo de conclusão,
enfim, da metodologia
utilizada. Frizo que este
curso contribuiu para
minha formação profis-
sional, pois, sanou dúvi-
d a s e a c r e s ce n t o u
novos conhecimentos".
Cléia Alves
Montes Claros (MG)
“Já tive oportunidade
de fazer alguns cursos
relacionados com a
á r e a d a E d u c a ç ã o
Especial, mas estes onli-
ne que agora estou
f a z e n d o p e l a
U N I C E A D possuem
um diferencial em rela-
ção ao material. É com-
pleto e de excelente
q u a l i d a d e . E s t o u
aprendendo muito,
estou mais segura por-
que a base teórica e as
sugestões de prática
irão enriquecer ainda
mais meu trabalho e
terei melhores condi-
ções de ajudar meus alu-
nos. Obrigada.”
Ana Batista Carneiro
Sobrália/MG
“Gostaria de agradecer ,
pois o material do curso
é excelente e proporci-
onou novas experiênci-
as em termos de apren-
dizado. Já trabalho na
área como Professora
de Apoio e Intérprete
de Libras há três anos e
esse curso acrescentou
DÉFICIT DE ATENÇÃO
E HIPERATIVIDADE:
TDAH
QUALIFICAÇÃO ONLINE UNICEAD
(190h/a)
Oferecer atualização temática a
acadêmicos e profissionais de nível
superior, interessados no estudo
das bases epistemológicas da
aprendizagem com ênfase nos
aspectos clínicos e psicossociais
do TDAH/Iaplicação prática dos
conhecimentos adquiridos para
potencializar os processos ensino-
aprendizagem e intervenções
psicopedagógicas. Não se trata de
técnica médica ou psicológica
cujas prerrogativas de estudo e
aplicação são restritas a médicos e
psicólogos. A abordagem é
meramente psicopedagógica!
DISFUNÇÃO
NEUROMOTORA /
PARALISIA CEREBRAL
QUALIFICAÇÃO ONLINE UNICEAD
(160h/a)
Qualificar professores para
realizar o atendimento a alunos
com Disfunção Neuromotora /
Paralisia Cerebral inseridos nas
escolas comuns do sistema
educacional brasileiro.
Possibilitar o diálogo entre as
situações vivenciadas no
cotidiano escolar pelo professor
no tocante a inclusão de alunos
com Disfunção Neuromotora /
Paralisia Cerebral.
Oportunizar a elaboração de
metodologias que possibilitem a
participação do professor como
sujeito do conhecimento,
emancipado e autônomo.
TGD TRANSTORNOS
GLOBAIS DO
DESENVOLVIMENTO
QUALIFICAÇÃO ONLINE UNICEAD
(190h/a)
Proporcionar ao cursando
informações relevantes sobre os
Transtornos Invasivo ou Geral do
desenvolvimento (TID ou TGD),
para que os profissionais e pais
envolvidos com a educação das
pessoas com TID ou TGD possam
adquirir acompanhamento e ou
atendimento aos alunos
portadores das necessidades
especiais.
ATENDIMENTO
ESPECIALIZADO NA
DEFICIÊNCIA
INTELECTUAL
QUALIFICAÇÃO ONLINE UNICEAD
(190h/a)
Conhecer a trajetória histórico-
social-cultural da deficiência no
mundo.
Informar sobre as leis
internacionais e nacionais que
asseguram os direitos do
Portador de Necessidade Especial
Instruir sobre especificidade da
deficiência Mental.
Oferecer as principais teórias que
se preocuparam com a
aprendizagem.
Reflexão sobre a inclusão digital
do PNEE.
DEFICIÊNCIA E
INCLUSÃO NO
MERCADO DE
TRABALHO
QUALIFICAÇÃO ONLINE UNICEAD
(180h/a)
Vinte anos após entrar em vigor no
Brasil, a Lei de Cotas para
contratação de pessoas com
deficiência no mercado de trabalho
ainda gera muitas dúvidas e
inseguranças. Visando reunir todas
as informações referentes a essa
temática, o objetivo deste curso é
oferecer as bases que eliminarão
tais dúvidas, facilitando o processo
da contratação e inclusão de
funcionários com deficiência em
empresas e no mercado de trabalho
em geral. Será por meio da
habilitação é que se alcançará o
verdadeiro engajamento do
portador de deficiência no mercado
de trabalho. E com ele,
naturalmente, sua plena inserção
social e econômica.
DISLEXIA:
ESTRATÉGIAS E
MANEJO DO ALUNO
EM SALA DE AULA
QUALIFICAÇÃO ONLINE UNICEAD
(190h/a)
Oferecer atualização temática a
acadêmicos e profissionais de
nível superior, interessados em
estratégias e manejo de pessoas
com dislexia e na aplicação
prática dos conhecimentos
adquiridos para potencializar os
processos ensino-aprendizagem e
intervenções psicopedagógicas.
Não se trata de técnica médica ou
psicológica cujas prerrogativas de
estudo e aplicação são restritas a
médicos e psicólogos. A
abordagem é meramente
psicopedagógica.
EDUCAÇÃO
INCLUSIVA
QUALIFICAÇÃO ONLINE UNICEAD
(180h/a)
Com uma filosofia bem definida e
mundial, este curso tem por
objetivo introduzir a pessoa no
universo do ensino inclusivo, o
qual não deve ser confundido
com educação especial, que se
apresenta numa grande variedade
de formas incluindo escolas
especiais, unidades pequenas e a
integração das crianças com
apoio especializado. A Educação
Inclusiva é desde sua origem um
sistema educacional voltado às
crianças com deficiência e/ou
com necessidades educacionais
especiais que estão fora do
ensino regular, baseado na crença
de que as necessidades dessas
crianças não podem ser supridas
nas escolas regulares.
www.unicead.com.br abril 2014INFORMATIVO8
Depoimentos
muito à minha qualifi-
cação profiss ional ,
dando muitas ideias de
como melhorar o traba-
lho com meus alunos.
Recomendarei o curso
aos meus colegas, pois
foi realmente significa-
t ivo em termos de
aprendizado e não só
mais um meio de adqui-
rir um certificado.”
Abraços
Priscilla Schwenck
"Amei ter participado
do curso TGD, pude per-
ceber e apreender o
quanto a criança autis-
ta é inteligente, pois
sou professora de apoio
de uma menina autista
e ela não fala, mas é
extremamente cari-
nhosa, meiga e também
inteligente.
A troca de experiência é
muito importante e eu
gostei muito do materi-
al de apoio, e quando eu
puder vou participar de
mais.”
Creusa Josefa dos Anjos
Araújo
Timóteo (MG)
"Hoje eu tenho uma
outra postura e quero
fazer a diferença. Eu
não terei apenas um cer-
tificado, mas a capaci-
tação e a certeza que
quero trabalhar com
estas crianças e colocar
em prática o que apren-
di no curso".
Profa Maria de Lourdes
Belo Horizonte(MG)
TECNOLOGIA ASSISTIVA
E COMUNICAÇÃO
ALTERNATIVA
QUALIFICAÇÃO ONLINE UNICEAD
(120h/a)
Esse curso qualifica profissionais
que trabalham ou desejam
trabalhar com crianças com
necessidades educacionais
especiais na comunicação e
oportunizando o desenvolvimento
educacional e pessoal das
mesmas.
NEUROCIÊNCIA DA
APRENDIZAGEM
QUALIFICAÇÃO ONLINE UNICEAD
(180h/a)
Oferecer atualização temática a
acadêmicos e profissionais de
nível superior, interessados no
estudo das bases epistemológicas
da aprendizagem com ênfase nos
processos biológicos da
neuroaprendizagem e na aplicação
prática dos conhecimentos
adquiridos para potencializar os
processos ensino-aprendizagem e
intervenções psicopedagógicas.
Não se trata de técnica médica ou
psicológica cujas prerrogativas de
estudo e aplicação são restritas a
médicos e psicólogos. A
abordagem é meramente
psicopedagógica.
DEFICIÊNCIA
VISUAL
QUALIFICAÇÃO ONLINE UNICEAD
(120h/a)
O curso oferece o conhecimento
da trajetória histórico-social-
cultural da deficiência no mundo.
Informar sobre as leis
internacionais e nacionaisque
asseguram os direitos do
Portador de Necessidade Especial
Instruir sobre especificidade da
deficiência visual
Oferecer as principais teorias que
se preocuparam com a
aprendizagem.
Reflexão sobre a inclusão digital
do PNEE.
DEFICIÊNCIA
FÍSICA
QUALIFICAÇÃO ONLINE UNICEAD
(120h/a)
O tema abordado nesse curso,
está concatenado com a situação
atual de inclusão escolar. A
deficiência física aparece como
uma das limitações mas evidente
no contexto escolar, o que leva as
muitos educadores e familiares a
se preocupar com a
aprendizagem desse aluno, que
muitas vezes se dá de maneira
delicada. Esse curso aborda
exatamente essa objeto de tantas
dúvidas: a aprendizagem do aluno
portador de deficiência física no
contexto escolar e empresarial.
DEFICIÊNCIA
MÚLTIPLA
CURSO EM PROMOÇÃO! (120h/a)
Este curso visa:
Conhecer a trajetória histórico-
social-cultural das deficiências no
mundo;
Informar sobre as leis
internacionais e nacionais que
asseguram os direitos das
pessoas com deficiência;
Instruir sobre especificidade da
deficiência múltipla;
Oferecer as principais teóricos
que se preocuparam com a
aprendizagem nesse contexto.
LEITURA DO
DESENHO INFANTIL
CURSO EM PROMOÇÃO! (80h/a)
Oferecer atualização temática a
acadêmicos e profissionais de
nível superior, interessados no
estudo do construto infantil e na
aplicação prática da leitura dos
desenhos para potencializar os
processos ensino-aprendizagem e
intervenções psicopedagógicas.
Não se trata de técnica
psicodiagnóstica cujas
prerrogativas de estudo e
aplicação são restritas a médicos
e psicólogos. A abordagem é
meramente psicopedagógica e de
inspiração psicanalítica.
Acesse o nosso site e confira diversos outros
cursos online. www.unicead.com.br
www.unicead.com.br abril 2014 INFORMATIVO
DEFICIÊNCIA
AUDITIVA - SURDEZ
CURSO EM PROMOÇÃO! (120h/a)
Este curso visa:
Conhecer a trajetória histórico-
social-cultural da deficiência no
mundo.
Informar sobre as leis
internacionais e nacionaisque
asseguram os direitos do
Portador de Necessidade Especial
Instruir sobre especificidade da
deficiência auditiva / surdez
Oferecer as principais teorias que
se preocuparam com a
aprendizagem.
Reflexão sobre a inclusão digital
do PNEE.
PSICOMOTRICIDADE
E APRENDIZAGEM
CURSO EM PROMOÇÃO! (190h/a)
A função motora, o
desenvolvimento intelectual e o
desenvolvimento afetivo estão
intimamente ligados na criança e
a psicomotricidade quer
justamente destacar a relação
existente entre a motricidade, a
mente e a afetividade, e assim
facilitar a abordagem global da
criança por meio de uma técnica.
O curso visa oferecer atualização
temática a acadêmicos e
profissionais de nível superior,
interessados no estudo da
psicomotricidade.
9
> >>Diz aí!
10 11
PÓS-GRADUAÇÃO FACULDADES SANTO AGOSTINHOPresencial
PÓS-GRADUAÇÃO FASA (PRESENCIAL) (480h/a)
Qualificar profissionais da educação para realizar o
Atendimento Educacional Especializado (AEE) nas salas de
recursos multifuncionais das escolas comuns das redes
públicas de ensino.
PÓS-GRADUAÇÃO FASA (PRESENCIAL) (720h/a)
O objetivo desta articulação acadêmica é contribuir para a
construção do saber psicopedagógico e ingressar no mercado
de trabalho, em especial no âmbito clínico e institucional,
profissionais seguros de si e hábeis na lida com pessoas, mas
principalmente conhecedores éticos e competentes do bem
clinicar nas intervenções psicopedagógicas.
PÓS-GRADUAÇÃO FASA (PRESENCIAL) (360h/a)
Capacitar profissionais para o discurso e prática
educacionista sob a perspectiva da Educação
Inclusiva e Ensino Especial. O curso abordará
tópicos interdisciplinares coerentes com os
desafios atuais do mercado de trabalho, onde as
práticas educativas não podem comprometer os
aspectos da inclusão, mas, ao contrário, devem
considerar a complexidade dos fenômenos
envolvidos no processo de inclusão das crianças
portadoras de necessidades educativas especiais,
articulado pela equipe pedagógica e administrativa
da escola.
PÓS-GRADUAÇÃO FASA
(PRESENCIAL) (360h/a)
O objetivo desta articulação
acadêmica é contribuir para a
especialização de profissionais
educadores, administradores ou
clínicos envolvidos em atividades
de gestão de pessoas, com
ênfase no treinamento
empresarial ou classe hospitalar.
PÓS EM PÓS EM
PEDAGOGIA PEDAGOGIA
EMPRESARIAL EMPRESARIAL
E HOSPITALARE HOSPITALAR
PÓS EM
PEDAGOGIA
EMPRESARIAL
E HOSPITALAR
www.unicead.com.br abril 2014INFORMATIVO10
PÓS EMPÓS EM
EDUCAÇÃO INCLUSIVAEDUCAÇÃO INCLUSIVA
E ENSINO ESPECIALE ENSINO ESPECIAL
PÓS EM
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
E ENSINO ESPECIAL
PÓS EMPÓS EMATENDIMENTO ATENDIMENTO EDUCACIONAL EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO - AEEESPECIALIZADO - AEE
PÓS EMATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO - AEE
PÓS EMPÓS EM
NEUROPSICOPEDAGOGIANEUROPSICOPEDAGOGIA
CLÍNICA E INSTITUCIONALCLÍNICA E INSTITUCIONAL
PÓS EM
NEUROPSICOPEDAGOGIA
CLÍNICA E INSTITUCIONAL
POLOSFASA / UNICEAD
PÓS EM EDUCAÇÃO
INFANTIL E
RECURSOS LÚDICOS
PÓS-GRADUAÇÃO FASA
(PRESENCIAL) (360h/a)
O objetivo desta articulação
acadêmica é contribuir para a
especialização de profissionais
educadores ou clínicos
envolvidos em atividades de
interação com crianças de 0 a 5
anos, em perspectiva para
educação de qualidade e a
inclusão educacional.
Acesse o nosso site e confira diversos outros cursos.
www.unicead.com.br
PÓS EM DOCÊNCIA
DO ENSINO SUPERIOR
COM ÊNFASE EM EAD
PÓS-GRADUAÇÃO FASA (PRESENCIAL)
(480h/a)
O Curso de pós-graduação em Docência
do Ensino Superior com Ênfase em EAD
tem como objetivo geral qualificar
profissionais para a atuação no magistério
de ensino superior por meio de vivências
nas áreas da didática e organização do
ensino superior e da pesquisa, tendo como
pressuposto básico os princípios básicos
da Andragogia, tendo em vista a educação
presencial e à distância.
PÓS EM
ALFABETIZAÇÃO E
LETRAMENTO
PÓS-GRADUAÇÃO FASA
(PRESENCIAL) (420h/a)
Oferecer uma visão
interdisciplinar da problemática
da alfabetização e do
letramento que permita um
conhecimento dos diversos
aspectos envolvidos no
processo de aquisição da
linguagem.
PÓS-GRADUAÇÃO FASA
(PRESENCIAL) (420h/a)
Capacitar profissionais para atuar em
Orientação Educacional e Supervisão
Escolar, preparando-os para o
planejamento, implementação,
acompanhamento e avaliação das
atividades pedagógicas desenvolvidas
em Escolas, Empresas e
Organizações, com foco na eficiência
e eficácia dos processos educativos.
PÓS EM ORIENTAÇÃO,
SUPERVISÃO E
INSPEÇÃO ESCOLAR
www.unicead.com.br abril 2014 INFORMATIVO 11
silvana.mendes@unicead
(38)41410760 (Tim)
Silvana Mendes
MONTES CLAROS
Íris de Souza
PORTEIRINHA
(31) 93977299 (Tim)
(31) 98340992 (vivo)
(38) 38311092
SETE LAGOAS
E REGIÃO
Irene Guimarães
Contato: Contato: Contato:
10 11
PÓS-GRADUAÇÃO FACULDADES SANTO AGOSTINHOPresencial
PÓS-GRADUAÇÃO FASA (PRESENCIAL) (480h/a)
Qualificar profissionais da educação para realizar o
Atendimento Educacional Especializado (AEE) nas salas de
recursos multifuncionais das escolas comuns das redes
públicas de ensino.
PÓS-GRADUAÇÃO FASA (PRESENCIAL) (720h/a)
O objetivo desta articulação acadêmica é contribuir para a
construção do saber psicopedagógico e ingressar no mercado
de trabalho, em especial no âmbito clínico e institucional,
profissionais seguros de si e hábeis na lida com pessoas, mas
principalmente conhecedores éticos e competentes do bem
clinicar nas intervenções psicopedagógicas.
PÓS-GRADUAÇÃO FASA (PRESENCIAL) (360h/a)
Capacitar profissionais para o discurso e prática
educacionista sob a perspectiva da Educação
Inclusiva e Ensino Especial. O curso abordará
tópicos interdisciplinares coerentes com os
desafios atuais do mercado de trabalho, onde as
práticas educativas não podem comprometer os
aspectos da inclusão, mas, ao contrário, devem
considerar a complexidade dos fenômenos
envolvidos no processo de inclusão das crianças
portadoras de necessidades educativas especiais,
articulado pela equipe pedagógica e administrativa
da escola.
PÓS-GRADUAÇÃO FASA
(PRESENCIAL) (360h/a)
O objetivo desta articulação
acadêmica é contribuir para a
especialização de profissionais
educadores, administradores ou
clínicos envolvidos em atividades
de gestão de pessoas, com
ênfase no treinamento
empresarial ou classe hospitalar.
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PEDAGOGIA PEDAGOGIA
EMPRESARIAL EMPRESARIAL
E HOSPITALARE HOSPITALAR
PÓS EM
PEDAGOGIA
EMPRESARIAL
E HOSPITALAR
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EDUCAÇÃO INCLUSIVAEDUCAÇÃO INCLUSIVA
E ENSINO ESPECIALE ENSINO ESPECIAL
PÓS EM
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
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ESPECIALIZADO - AEEESPECIALIZADO - AEE
PÓS EMATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO - AEE
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CLÍNICA E INSTITUCIONALCLÍNICA E INSTITUCIONAL
PÓS EM
NEUROPSICOPEDAGOGIA
CLÍNICA E INSTITUCIONAL
POLOSFASA / UNICEAD
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INFANTIL E
RECURSOS LÚDICOS
PÓS-GRADUAÇÃO FASA
(PRESENCIAL) (360h/a)
O objetivo desta articulação
acadêmica é contribuir para a
especialização de profissionais
educadores ou clínicos
envolvidos em atividades de
interação com crianças de 0 a 5
anos, em perspectiva para
educação de qualidade e a
inclusão educacional.
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DO ENSINO SUPERIOR
COM ÊNFASE EM EAD
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(480h/a)
O Curso de pós-graduação em Docência
do Ensino Superior com Ênfase em EAD
tem como objetivo geral qualificar
profissionais para a atuação no magistério
de ensino superior por meio de vivências
nas áreas da didática e organização do
ensino superior e da pesquisa, tendo como
pressuposto básico os princípios básicos
da Andragogia, tendo em vista a educação
presencial e à distância.
PÓS EM
ALFABETIZAÇÃO E
LETRAMENTO
PÓS-GRADUAÇÃO FASA
(PRESENCIAL) (420h/a)
Oferecer uma visão
interdisciplinar da problemática
da alfabetização e do
letramento que permita um
conhecimento dos diversos
aspectos envolvidos no
processo de aquisição da
linguagem.
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(PRESENCIAL) (420h/a)
Capacitar profissionais para atuar em
Orientação Educacional e Supervisão
Escolar, preparando-os para o
planejamento, implementação,
acompanhamento e avaliação das
atividades pedagógicas desenvolvidas
em Escolas, Empresas e
Organizações, com foco na eficiência
e eficácia dos processos educativos.
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(31) 93977299 (Tim)
(31) 98340992 (vivo)
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SETE LAGOAS
E REGIÃO
Irene Guimarães
Contato: Contato: Contato:
12 13
Educação especialNão mais tendência e sim realidade
Waldir de Pinho Veloso *
www.unicead.com.br abril 2014INFORMATIVO
uando José Bento Monteiro Lobato (nasci-Qdo a 18-4-1882 e falecido a 4-7-1948),
escreveu que “um país se faz com homens e
livros” estava não somente se referindo ao livro
físico, o papel estandardizado e encadernado que
fica entre os dedos. Falava da capacidade para ler.
E, de preferência, praticar a arte e a educação
internalizadas. E a possibilidade de leitura vem
como consequência do letramento, do aprendiza-
do do saber ler, da educação escolar padrão. E essa
se pauta pelos processos cognitivos tradicionais:
educação básica, educação infantil, educação de
jovens e adultos e educação superior. Em acrésci-
mo a esses segmentos, e credor de maior celebra-
ção, porém, é a educação especial.
Tradicional é o que passa de mão em mão, de
geração em geração. Vem do latim “traditio”, que
gerou termos como traduzir, tradição, transferên-
cia e vocábulos afins.
O que não é tradição em termos de educação é a
hoje valorizada educação especial. Sua necessida-
de é antiga, mas coube ao montes-clarense Darcy
Ribeiro (nascido a 26-10-1922 e falecido a 17-2-
1997), ao criar a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (Lei 9.394, de 20-12-1996 e
conhecida como LDB) fazer constar, dos artigos 58
a 60, os tópicos acerca da educação especial. Para
começar, a LDB ensina:
Art. 58. Entende-se por educação especial, para
os efeitos desta Lei, a modalidade de educação
escolar oferecida preferencialmente na rede
regular de ensino, para educandos com deficiên-
cia, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades ou superdotação.
§ 1.º Haverá, quando necessário, serviços de
apoio especializado, na escola regular, para aten-
der às peculiaridades da clientela de educação
especial.
§ 2.º O atendimento educacional será feito em
classes, escolas ou serviços especializados, sem-
pre que, em função das condições específicas dos
alunos, não for possível a sua integração nas clas-
ses comuns de ensino regular.
§ 3.º A oferta de educação especial, dever consti-
tucional do Estado, tem início na faixa etária de
zero a seis anos, durante a educação infantil.
Há palavras que vão se encaixando às situações
de respeito e consideração. O tempo, como senhor
da razão, as inserem em escaninhos que transitam
entre o plantar e o colher. Anteriormente a esta
Lei, falava-se até em alunos “excepcionais”. E a
exceção não era – no domínio comum, no conheci-
mento do povo como um todo – algo pelo nível
superior e, sim, pela qualidade mental atenuada,
reduzida. Quase que universalmente, a educação
especial brasileira era destinada aos educandos
que têm síndrome de down, também chamada tris-
somia 21 (alteração genética em função da exis-
tência de um cromossomo a mais, o par 21).
O vocábulo “especial”, em se tratando de educa-
ção, traz o acréscimo ao sentido valoroso do ter-
mo. Além de politicamente aceito, de polidamente
existente, a expressão “educação especial” hoje
engloba não somente os alunos que têm baixo
poder de concentração ou exagerado déficit de
aprendizagem. Também merecem uma educação
especial os estudantes que são superdotados, os
que têm altas habilidades, aqueles que estão em
patamar tão mais encimados que não se compa-
ram com o grau mental dos demais colegas de
mesma série. Se a educação que no início do pre-
sente texto foi tratada como “tradicional” é dedi-
cada às pessoas que têm um desenvolvimento men-
tal médio, normal, a educação especial comporta
tanto os que estão abaixo quanto os que militam
acima da média em termos de inteligência, capaci-
dade de captar os ensinamentos regularmente ofer-
tados.
O que a LDB trouxe de mais encantador foi a
tentativa de mudança do proceder por parte dos
educadores – que até então entendiam que os alu-
nos então taxados de excepcionais necessitavam
de uma tratamento tão excepcional que os coloca-
vam como isolados da comunidade – no sentido de
que a oferta da educação especial deve-se dar em
comum com os demais alunos. O previsto na Lei é a
integração entre os portadores de necessidades
especiais e os frequentadores do chamado ensino
Tradicional é
o que passa
de mão em
mão, de
geração em
geração. Vem
do latim
“traditio”, que
gerou termos
como
traduzir,
tradição,
transferência
e vocábulos
afins.”
“
www.unicead.com.br abril 2014 INFORMATIVO
“regular”. Somente, como exceção, em não tendo a
escola a capacidade de ofertar aos necessitados de
uma atendimento especial para ministrar a educação,
é que serão os alunos remetidos a uma classe especial
ou a uma escola especial. O ideal é a integração, é a
comunhão, a comum união, a participação lado a lado
de pessoas com poder diferenciado de aprendizagem.
O que a LDB quer é que, em única classe, estejam
os credores de processos de cognição especiais e os
educandos cuja capacidade de aprender se situa em
um índice regular, médio. Ainda que, na sala de aulas,
esteja presente uma pessoa adicional (a figura conhe-
cida como bedel), com finalidade específica de
auxiliar em determinados pontos. Um exemplo?
Simples. Simultaneamente à fala do Professor a
todos, um bedel utiliza da Linguagem Brasileira de
Sinais (Libras) para os alunos portadores de defi-
ciência auditiva.
Há alunos, porém, cuja disciplina é diferenciada.
Eles não se submetem às regras de uma classe com
meia centena de colegas. E, para não trazerem des-
concentração aos seus colegas, devem ser colocados
em salas especiais. De preferência, que nas chega-
das, nos intervalos e nas saídas, convivam normal-
mente com os demais alunos da escola. Já é uma
forma de integração.
Como especial que é, o sistema educacional em
tela oferta possibilidades díspares, para que se realize
a justiça distributiva pregada por Aristóteles (nascido
no ano 384 antes de Cristo e falecido no ano 322
antes de Cristo): a igualdade jurídica “consiste em
tratar igualmente os iguais e desigualmente os desi-
guais, na medida em que se desigualem.”. Por sinal,
filosofia divulgada por Rui Barbosa, quando, como
Paraninfo da Turma de Direito em 1920 da
Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em
São Paulo, discursou assim:
A regra da igualdade não consiste senão em aqui-
nhoar desigualmente aos desiguais, na medida
em que se desigualam. Nesta desigualdade soci-
al, proporcionada à desigualdade natural, é que
se acha a verdadeira lei da igualdade. O mais são
desvarios da inveja, do orgulho ou da loucura.
Tratar com desigualdade a iguais, ou a desiguais
com igualdade, seria desigualdade flagrante, e
não igualdade real. (BARBOSA, 2003, p. 19).
Em termos constitucionais, a justiça distributiva aristotélica é fixada como
“princípio da isonomia”. E, para atingir a isonomia, a igualdade, em termos
educacionais, inicialmente deve-se tratar os portadores de necessidades espe-
ciais em igual local físico (classe) em que estão lotados os demais estudantes.
E, na medida da desigualdade, receberem tratamento desigual, com o fito de
serem igualados na recepção da educação. Ainda que o tratamento requeira
uma sala especial, separada. Mas, como exceção, já que a regra é a comunhão
do espaço físico.
Para se buscar a isonomia da formação educacional, a LDB prevê:
Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação:
I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos,
para atender às suas necessidades;
II - terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exi-
gido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências,
e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os super-
dotados;
III - professores com especialização adequada em nível médio ou superior,
para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capa-
citados para a integração desses educandos nas classes comuns;
IV - educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida
em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capa-
cidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os
órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade
superior nas áreas artística, intelectual ou psicomotora;
V - acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares dis-
poníveis para o respectivo nível do ensino regular.
Assim, tanto pode um educando passar vida escolar toda sem ser graduado
ou sem sequer ser promovido a uma série mais adiantada (caso dos que têm
deficiência de aprendizagem, os antigos excepcionais) quanto pode – e deve –
haver condições de uma pessoa completar os estudos com anterioridade em
comparação com seus pares, em razão do seu alto poder de captar os ensina-
mentos (os superdotados e com altas habilidades).
Somente assim, haverá uma educação especial. Justa.
Somente com educação – cujo segmento mais destacável é a especial – é
que se poderá ver pessoas sendo somadas aos livros na formação de um Brasil
igualitário, com respeito às individualidades, à dignidade da pessoa humana e
às especificidades educacionais necessárias aos processos de ensino-
aprendizagem.
Até que se chegue ao melhor nível de educação especial disponível e aces-
sível a todos, o que há é uma norma programática, uma promessa. A realidade
palpável, porém, é que se deve buscar.
(*) Bacharel em Direito,
Professor Universitário,
Mestre em Linguística,
Escritor (com 14 livros publi-
cados).
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo. Nova Cultural:
1996.
BARBOSA, Rui. Oração aos moços. São Paulo: Martim Claret,
2003.
BITTAR, Eduardo Carlos Bianca; ALMEIDA, Guilherme de
Assis. Curso de filosofia do direito. 8. ed. São Paulo: Atlas,
2010.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República
Federativa do Brasil. Brasília: Senado, 1988.
BRASIL. Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial [da]
República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 23 dez. 1996.
REALE, Miguel. Filosofia do direito. 19. Ed. São Paulo:
Saraiva, 2000.
VELOSO, Waldir de Pinho. Filosofia do direito. São Paulo:
Thomson, 2005.
REFERÊNCIAS
12 13
Educação especialNão mais tendência e sim realidade
Waldir de Pinho Veloso *
www.unicead.com.br abril 2014INFORMATIVO
uando José Bento Monteiro Lobato (nasci-Qdo a 18-4-1882 e falecido a 4-7-1948),
escreveu que “um país se faz com homens e
livros” estava não somente se referindo ao livro
físico, o papel estandardizado e encadernado que
fica entre os dedos. Falava da capacidade para ler.
E, de preferência, praticar a arte e a educação
internalizadas. E a possibilidade de leitura vem
como consequência do letramento, do aprendiza-
do do saber ler, da educação escolar padrão. E essa
se pauta pelos processos cognitivos tradicionais:
educação básica, educação infantil, educação de
jovens e adultos e educação superior. Em acrésci-
mo a esses segmentos, e credor de maior celebra-
ção, porém, é a educação especial.
Tradicional é o que passa de mão em mão, de
geração em geração. Vem do latim “traditio”, que
gerou termos como traduzir, tradição, transferên-
cia e vocábulos afins.
O que não é tradição em termos de educação é a
hoje valorizada educação especial. Sua necessida-
de é antiga, mas coube ao montes-clarense Darcy
Ribeiro (nascido a 26-10-1922 e falecido a 17-2-
1997), ao criar a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (Lei 9.394, de 20-12-1996 e
conhecida como LDB) fazer constar, dos artigos 58
a 60, os tópicos acerca da educação especial. Para
começar, a LDB ensina:
Art. 58. Entende-se por educação especial, para
os efeitos desta Lei, a modalidade de educação
escolar oferecida preferencialmente na rede
regular de ensino, para educandos com deficiên-
cia, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades ou superdotação.
§ 1.º Haverá, quando necessário, serviços de
apoio especializado, na escola regular, para aten-
der às peculiaridades da clientela de educação
especial.
§ 2.º O atendimento educacional será feito em
classes, escolas ou serviços especializados, sem-
pre que, em função das condições específicas dos
alunos, não for possível a sua integração nas clas-
ses comuns de ensino regular.
§ 3.º A oferta de educação especial, dever consti-
tucional do Estado, tem início na faixa etária de
zero a seis anos, durante a educação infantil.
Há palavras que vão se encaixando às situações
de respeito e consideração. O tempo, como senhor
da razão, as inserem em escaninhos que transitam
entre o plantar e o colher. Anteriormente a esta
Lei, falava-se até em alunos “excepcionais”. E a
exceção não era – no domínio comum, no conheci-
mento do povo como um todo – algo pelo nível
superior e, sim, pela qualidade mental atenuada,
reduzida. Quase que universalmente, a educação
especial brasileira era destinada aos educandos
que têm síndrome de down, também chamada tris-
somia 21 (alteração genética em função da exis-
tência de um cromossomo a mais, o par 21).
O vocábulo “especial”, em se tratando de educa-
ção, traz o acréscimo ao sentido valoroso do ter-
mo. Além de politicamente aceito, de polidamente
existente, a expressão “educação especial” hoje
engloba não somente os alunos que têm baixo
poder de concentração ou exagerado déficit de
aprendizagem. Também merecem uma educação
especial os estudantes que são superdotados, os
que têm altas habilidades, aqueles que estão em
patamar tão mais encimados que não se compa-
ram com o grau mental dos demais colegas de
mesma série. Se a educação que no início do pre-
sente texto foi tratada como “tradicional” é dedi-
cada às pessoas que têm um desenvolvimento men-
tal médio, normal, a educação especial comporta
tanto os que estão abaixo quanto os que militam
acima da média em termos de inteligência, capaci-
dade de captar os ensinamentos regularmente ofer-
tados.
O que a LDB trouxe de mais encantador foi a
tentativa de mudança do proceder por parte dos
educadores – que até então entendiam que os alu-
nos então taxados de excepcionais necessitavam
de uma tratamento tão excepcional que os coloca-
vam como isolados da comunidade – no sentido de
que a oferta da educação especial deve-se dar em
comum com os demais alunos. O previsto na Lei é a
integração entre os portadores de necessidades
especiais e os frequentadores do chamado ensino
Tradicional é
o que passa
de mão em
mão, de
geração em
geração. Vem
do latim
“traditio”, que
gerou termos
como
traduzir,
tradição,
transferência
e vocábulos
afins.”
“
www.unicead.com.br abril 2014 INFORMATIVO
“regular”. Somente, como exceção, em não tendo a
escola a capacidade de ofertar aos necessitados de
uma atendimento especial para ministrar a educação,
é que serão os alunos remetidos a uma classe especial
ou a uma escola especial. O ideal é a integração, é a
comunhão, a comum união, a participação lado a lado
de pessoas com poder diferenciado de aprendizagem.
O que a LDB quer é que, em única classe, estejam
os credores de processos de cognição especiais e os
educandos cuja capacidade de aprender se situa em
um índice regular, médio. Ainda que, na sala de aulas,
esteja presente uma pessoa adicional (a figura conhe-
cida como bedel), com finalidade específica de
auxiliar em determinados pontos. Um exemplo?
Simples. Simultaneamente à fala do Professor a
todos, um bedel utiliza da Linguagem Brasileira de
Sinais (Libras) para os alunos portadores de defi-
ciência auditiva.
Há alunos, porém, cuja disciplina é diferenciada.
Eles não se submetem às regras de uma classe com
meia centena de colegas. E, para não trazerem des-
concentração aos seus colegas, devem ser colocados
em salas especiais. De preferência, que nas chega-
das, nos intervalos e nas saídas, convivam normal-
mente com os demais alunos da escola. Já é uma
forma de integração.
Como especial que é, o sistema educacional em
tela oferta possibilidades díspares, para que se realize
a justiça distributiva pregada por Aristóteles (nascido
no ano 384 antes de Cristo e falecido no ano 322
antes de Cristo): a igualdade jurídica “consiste em
tratar igualmente os iguais e desigualmente os desi-
guais, na medida em que se desigualem.”. Por sinal,
filosofia divulgada por Rui Barbosa, quando, como
Paraninfo da Turma de Direito em 1920 da
Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em
São Paulo, discursou assim:
A regra da igualdade não consiste senão em aqui-
nhoar desigualmente aos desiguais, na medida
em que se desigualam. Nesta desigualdade soci-
al, proporcionada à desigualdade natural, é que
se acha a verdadeira lei da igualdade. O mais são
desvarios da inveja, do orgulho ou da loucura.
Tratar com desigualdade a iguais, ou a desiguais
com igualdade, seria desigualdade flagrante, e
não igualdade real. (BARBOSA, 2003, p. 19).
Em termos constitucionais, a justiça distributiva aristotélica é fixada como
“princípio da isonomia”. E, para atingir a isonomia, a igualdade, em termos
educacionais, inicialmente deve-se tratar os portadores de necessidades espe-
ciais em igual local físico (classe) em que estão lotados os demais estudantes.
E, na medida da desigualdade, receberem tratamento desigual, com o fito de
serem igualados na recepção da educação. Ainda que o tratamento requeira
uma sala especial, separada. Mas, como exceção, já que a regra é a comunhão
do espaço físico.
Para se buscar a isonomia da formação educacional, a LDB prevê:
Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação:
I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos,
para atender às suas necessidades;
II - terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exi-
gido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências,
e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os super-
dotados;
III - professores com especialização adequada em nível médio ou superior,
para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capa-
citados para a integração desses educandos nas classes comuns;
IV - educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida
em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capa-
cidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os
órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade
superior nas áreas artística, intelectual ou psicomotora;
V - acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares dis-
poníveis para o respectivo nível do ensino regular.
Assim, tanto pode um educando passar vida escolar toda sem ser graduado
ou sem sequer ser promovido a uma série mais adiantada (caso dos que têm
deficiência de aprendizagem, os antigos excepcionais) quanto pode – e deve –
haver condições de uma pessoa completar os estudos com anterioridade em
comparação com seus pares, em razão do seu alto poder de captar os ensina-
mentos (os superdotados e com altas habilidades).
Somente assim, haverá uma educação especial. Justa.
Somente com educação – cujo segmento mais destacável é a especial – é
que se poderá ver pessoas sendo somadas aos livros na formação de um Brasil
igualitário, com respeito às individualidades, à dignidade da pessoa humana e
às especificidades educacionais necessárias aos processos de ensino-
aprendizagem.
Até que se chegue ao melhor nível de educação especial disponível e aces-
sível a todos, o que há é uma norma programática, uma promessa. A realidade
palpável, porém, é que se deve buscar.
(*) Bacharel em Direito,
Professor Universitário,
Mestre em Linguística,
Escritor (com 14 livros publi-
cados).
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo. Nova Cultural:
1996.
BARBOSA, Rui. Oração aos moços. São Paulo: Martim Claret,
2003.
BITTAR, Eduardo Carlos Bianca; ALMEIDA, Guilherme de
Assis. Curso de filosofia do direito. 8. ed. São Paulo: Atlas,
2010.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República
Federativa do Brasil. Brasília: Senado, 1988.
BRASIL. Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial [da]
República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 23 dez. 1996.
REALE, Miguel. Filosofia do direito. 19. Ed. São Paulo:
Saraiva, 2000.
VELOSO, Waldir de Pinho. Filosofia do direito. São Paulo:
Thomson, 2005.
REFERÊNCIAS
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d e
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y
z
PalavrasCruzadas
L�er & Culinári�
Pudi� d�"gent�"
Ingredientes: 10 colheres (sopa) de açúcar
5 ovos inteiros
3 copos (americano) de leite
5 pãezinhos de sal pequenos adormecidos
1 xícara (chá) de açúcar (para caramelar a forma)
Modo de Preparo:1. Bata todos os ingredientes no liquidificador,
exceto o açúcar para caramelar, até dissolver
bem.
2. Caramelize a forma de pudim com o açúcar.
3. Despeje o líquido batido na forma
caramelizada.
4. Cubra com uma tampa e leve para assar em
banho-maria por aproximadamente 35
minutos em forno a 180º.
5. Deixe esfriar e leve para gelar na própria
forma.
Receita retirada do site: wadihcionando.blogspot.com.br
Nédia Wadih
Culinarista
Foto Ilustrativa - divulgação
Na hora de desenformar
coloque a forma na água
quente rapidamente
para soltar o pudim, e
vire sobre um prato.
Decore a seu gosto.
Dica:
Carro de luxo, espaçoso
Chuva de pedras de gelo
Moscou é a capital de qual pais?
para depositar os votos
Sementes de .... (condimento)
Separar a cabeça do corpo
Condimento, tempero
Substância azeda
Onde nasceu Albert Einstein
Mamífero roedor
Caminhão pequeno
Para limpar os dentes
Artefato explosivo
... sinfônica.
Polegar
Parte do navio
Aquele que toca
Espécie de macarrão
Tipo de ave
Agitação violeta da atmosfera
Feita para juntar água
Grande macaco africano
O que significa laborar?
Rio famoso, biblíco.
Feitas para subir e descer
Homem muito pobre
Solução
RÚSSIAL
MUSINE
UDRPÁENICCAMIAPITAR
ENTA
DO
HONETE
OS
RATALEMANHA
PALITO
GR
NIZ
RDEDO
CASCOB
MBA CACIMB
ODORNA
GRILAABALHAR TILO
ORQUESTR
TOCADO
ESCAD
ESPAGU
TE
TEMPE
TADE POBRTÃO
14
JUNTE-SE A NÓSE LEVE NOSSOSCURSOS PARA SUACIDADE TAMBÉM!
Trabalheconoscoem Tutoria EAD
Acesse também o nosso site e SAIBA MAIS:
www.unicead.com.br
38 3221 [email protected]
Qualicação de Verdade!
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L�er & Culinári�
Pudi� d�"gent�"
Ingredientes: 10 colheres (sopa) de açúcar
5 ovos inteiros
3 copos (americano) de leite
5 pãezinhos de sal pequenos adormecidos
1 xícara (chá) de açúcar (para caramelar a forma)
Modo de Preparo:1. Bata todos os ingredientes no liquidificador,
exceto o açúcar para caramelar, até dissolver
bem.
2. Caramelize a forma de pudim com o açúcar.
3. Despeje o líquido batido na forma
caramelizada.
4. Cubra com uma tampa e leve para assar em
banho-maria por aproximadamente 35
minutos em forno a 180º.
5. Deixe esfriar e leve para gelar na própria
forma.
Receita retirada do site: wadihcionando.blogspot.com.br
Nédia Wadih
Culinarista
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Na hora de desenformar
coloque a forma na água
quente rapidamente
para soltar o pudim, e
vire sobre um prato.
Decore a seu gosto.
Dica:
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Moscou é a capital de qual pais?
para depositar os votos
Sementes de .... (condimento)
Separar a cabeça do corpo
Condimento, tempero
Substância azeda
Onde nasceu Albert Einstein
Mamífero roedor
Caminhão pequeno
Para limpar os dentes
Artefato explosivo
... sinfônica.
Polegar
Parte do navio
Aquele que toca
Espécie de macarrão
Tipo de ave
Agitação violeta da atmosfera
Feita para juntar água
Grande macaco africano
O que significa laborar?
Rio famoso, biblíco.
Feitas para subir e descer
Homem muito pobre
Solução
RÚSSIAL
MUSINE
UDRPÁENICCAMIAPITAR
ENTA
DO
HONETE
OS
RATALEMANHA
PALITO
GR
NIZ
RDEDO
CASCOB
MBA CACIMB
ODORNA
GRILAABALHAR TILO
ORQUESTR
TOCADO
ESCAD
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TE
TEMPE
TADE POBRTÃO
14
JUNTE-SE A NÓSE LEVE NOSSOSCURSOS PARA SUACIDADE TAMBÉM!
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ENTREVISTAUNICEAD
www.unicead.com.br abril 2014INFORMATIVO
Falando com quementende do assunto!
1. O que é Educação Inclusiva?
Educação Inclusiva é um termo amplo, pois não
engloba apenas a educação de pessoas com deficiên-
cia, TGD e Altas Habilidades, mas também toda a
diversidade contemplada na Declaração de
Salamanca (1994) e nesse sentido temos afro descen-
dentes, ciganos, pessoal de circo, homossexuais,
mulheres, entre outros. Então veja, falar de educação
inclusiva vai além da percepção da maioria das pesso-
as. E um projeto que deve contemplar todos. Mas a per-
gunta é: quem de fato cabe nesse todos. Todos de
fato? Quando isso acontecer teremos uma educação
inclusiva real.
Então temos como conceito de Inclusão:
atender aos estudantes com necessida-des especiais na vizinhanças da sua
residência.
propiciar a ampliação do acesso, permanência e sucesso destes
alunos às classes comuns.
propiciar aos professores da classe comum um suporte
técnico.
Acreditar que as crian-ças podem aprender
juntas, embora tendo
objetivos e processos
diferentes
oportunizar aos professores formas
de estabelecer for-
mas criativas de
atuação com as cri-
anças com deficiên-
cia e necessidades edu-
Entrevista com a professora Ilma
16
cacionais especiais.
oportunizar um atendimento integrado ao pro-fessor de classe comum.
2. É comum ocorrer confusão entre o conceito de
ensino inclusivo com educação especial. Quais
as principais diferenças?
Sim, pois desde o início segundo a Política Nacional
para a Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva (2008) a educação especial se
organizou tradicionalmente como atendimento
educacional especializado substitutivo ao ensino
comum, evidenciando diferentes compreensões, ter-
minologias e modalidades que levaram àcriação de
instituições especializadas, escolas especiais e clas-
ses especiais e isto propicia essa confusão com os ter-
mos ainda hoje. A Educação Especial era organizada
de forma paralela a educação comum e hoje a pro-
posta é que na perspectiva inclusiva a educação
especial seja integrada a proposta pedagógica da
escola regular, realizando o atendimento às neces-
sidades educacionais especiais de alunos com defi-
ciência, transtornos globais do desenvolvimento e
alta habilidades/superdotação.
3. Em sua opinião, as escolas brasileiras estão
preparadas para receber esses alunos?
Na verdade as escolas brasileiras, como as escolas de
qualquer outro país, devem atender a diversidade de
crianças, adolescentes e jovens conforme prega a
Declaração de Salamanca (1994). O Brasil por meio
da Política Nacional de Educação Especial na
Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) tem ori-
entado as escolas brasileiras para o atendimento do
público alvo das mesmas. As Salas de Recursos
Multifuncionais que fazem parte do Atendimento
Educacional Especializado – AEE, tem buscado
garantir o atendimento na escola comum, no contra
turno. Mas é um processo em construção. É impor-
tante lembrarmos que a própria sociedade está em
processo de inclusão, pois se tivéssemos uma socie-
dade inclusiva, naturalmente teríamos também uma
escola inclusiva. Então percebo que estamos na cons-
trução de um longo processo, mas se queremos uma
escola inclusiva, temos que contribuir para que as
mudanças ocorram em nossa sociedade e consequen-
temente em nossas escolas sendo então necessário
Renata MartinsAssessora de Comunicação e Jornalista da rede Unicead
EDUCAÇÃOESPECIAL:
www.unicead.com.br abril 2014 INFORMATIVO
agirmos e colaborarmos para que tudo isso aconteça. Façamos a nossa parte.
4. Quais são os principais desafios ou dificuldades da aprendizagem sofrida
por esses alunos?
Creio que o principal desafio é vencer a discriminação e o preconceito.
Serem acolhidos e aceitos como são, com suas limitações, assim como qual-
quer outra pessoa pode apresentar limitações e dificuldades no processo de
aprendizagem.
Os profissionais acreditarem na sua capacidade de se desenvolver, de aprender em
seu ritmo e tempo.
É fazer as pessoas entenderem que eles precisam de oportunidade e não de
piedade.
5. Atualmente os profissionais estão preparados para lidar com esses alunos?
A preparação deve ocorrer na formação inicial seguida da educação continuada e
deve ser na perspectiva da não discriminação do não preconceito. Seria uma pre-
paração teórica. Mas a preparação de fato ocorre quando estamos em contato dire-
to com o aluno. Isso nos mostra a experiência. O aluno nos aponta caminhos, dire-
ção, formas de como ele aprende, de como se relaciona e com ele vamos colando
em prática ou não as teorias aprendidas. Cada aluno que recebemos, tenha ou não
necessidades educacionais nos aponta uma prática. Então a questão da prepara-
ção depende muito da nossa vontade política, de fazer a diferença, de fazer valer o
direito do outro à educação e a construção de uma vida empoderada e isso está dire-
tamente ligado a nossa concepção de ser humano, de sujeito aprendente e do que
realmente acreditamos que seja inclusão. Por isso penso que a formação continu-
ada contribui muito para a preparação permanente para o recebimento de alunos
com necessidades educacionais brasileiras.
6. Como os professores devem se preparar para essa nova realidade?
Como já apontado anteriormente, por meio da formação inicial, seguida da forma-
ção continuada e da prática em sala de aula.
7. Você dedicou-se a estudar e lidar com esses casos por quê? Há quanto
tempo você trabalha com educação inclusiva?
Comecei a trabalhar com crianças surdas em 1988 em uma escola da Universidade
em que estudava, a Universidade Federal de Viçosa. No início foi um susto quando
descobri que teria quatro crianças surdas na turma de Ensino Fundamental,
porém na convivência com as mesmas descobri que eu tinha muito que aprender e
com elas aprendi muito. Posteriormente aprendi a Língua Brasileira de Sinais –
LIBRAS e fui me aprofundando nas questões relativas a educação de crianças sur-
das, com deficiência intelectual, cegas e acabei estudando todo o público alvo da
Educação Especial. De 1988 até hoje não parei de estudar e nem de trabalhar com
as questões relativas a inclusão seja ela em qual ambiente ou nível for. Posso afir-
mar que nessa trajetória ganhei muito mais como pessoa e como profissional. Sou
grata aos alunos de 1988 que me abriram um mundo de oportunidades e me mos-
traram que não devemos falar por eles, mas com eles.
8. Em sua opinião a inclusão de pessoas necessidades especiais em escolas
regulares é a melhor opção? Por quê?
Sim. Para mim sim. Foi assim que comecei. Numa
escola comum. Na época tínhamos uma sala de recur-
sos multifuncionais que contribuía muito para o
desenvolvimento educacional das crianças e adoles-
centes com necessidades educacionais especiais. E o
ganho não é apenas para as crianças com necessida-
des educacionais mas para todas as crianças, com o
seu sem deficiência, TG D e altas habilida-
des/superdotação.
9. O que pode ser mudado no programa de educa-
ção inclusiva criado pelo Ministério da Educação
para que o mesmo seja mais eficaz?
O Ministério tem avançado muito. A proposta do
AEE, a formação de profissionais em várias áreas
para o atendimento as propostas da educação inclu-
siva. Na verdade as escolas precisam fazer valer a
Política Nacional para a Educação Especial na
Perspectiva da Educação Inclusiva. Não é fácil mas é
possível. Conheço profissionais que independente de
condições têm realizado trabalhos incríveis de empo-
deramento de pessoas com necessidades educacio-
nais especiais.
10. Em sua opinião os cursos oferecidos pela
Unicead aos profissionais da educação podem
facilitar o dia-a-dia em sala de aula?
Sem dúvida alguma. Os cursos da UNICEAD são pau-
tados pela orientação da Política Nacional da
Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva. São cursos de ótima qualidade, tem bons
textos, bons vídeos, apoio pedagógico, orientação
entre outros quesitos que fazem com sejam bem acei-
tos e bem sucedidos.
11. Ao escolher a escola em que os filhos serão
matriculados os pais de alunosnecessidades edu-
cacionais especiais devem ficar atentos a que?
Penso que os pais devem estar atentos aos princípios
da inclusão, observando a prática dos profissionais da
escola escolhida, como recebem seu filho, como o
atendem, qual o olhar que a escola tem sobre a inclu-
são. Como a criança é vista, se como coitadinha, digna
de pena ou se como um sujeito em desenvolvimento.
E ficar atento que o direito a educação é um direito
inalienável e subjetivo, portanto, ninguém pode
negar matrícula, receber e educar uma criança com
necessidades educacionais especiais. Uma escola que
os pais possam ser parceiros, colaboradores, sem ferir
as normas da mesma.
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ENTREVISTAUNICEAD
www.unicead.com.br abril 2014INFORMATIVO
Falando com quementende do assunto!
1. O que é Educação Inclusiva?
Educação Inclusiva é um termo amplo, pois não
engloba apenas a educação de pessoas com deficiên-
cia, TGD e Altas Habilidades, mas também toda a
diversidade contemplada na Declaração de
Salamanca (1994) e nesse sentido temos afro descen-
dentes, ciganos, pessoal de circo, homossexuais,
mulheres, entre outros. Então veja, falar de educação
inclusiva vai além da percepção da maioria das pesso-
as. E um projeto que deve contemplar todos. Mas a per-
gunta é: quem de fato cabe nesse todos. Todos de
fato? Quando isso acontecer teremos uma educação
inclusiva real.
Então temos como conceito de Inclusão:
atender aos estudantes com necessida-des especiais na vizinhanças da sua
residência.
propiciar a ampliação do acesso, permanência e sucesso destes
alunos às classes comuns.
propiciar aos professores da classe comum um suporte
técnico.
Acreditar que as crian-ças podem aprender
juntas, embora tendo
objetivos e processos
diferentes
oportunizar aos professores formas
de estabelecer for-
mas criativas de
atuação com as cri-
anças com deficiên-
cia e necessidades edu-
Entrevista com a professora Ilma
16
cacionais especiais.
oportunizar um atendimento integrado ao pro-fessor de classe comum.
2. É comum ocorrer confusão entre o conceito de
ensino inclusivo com educação especial. Quais
as principais diferenças?
Sim, pois desde o início segundo a Política Nacional
para a Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva (2008) a educação especial se
organizou tradicionalmente como atendimento
educacional especializado substitutivo ao ensino
comum, evidenciando diferentes compreensões, ter-
minologias e modalidades que levaram àcriação de
instituições especializadas, escolas especiais e clas-
ses especiais e isto propicia essa confusão com os ter-
mos ainda hoje. A Educação Especial era organizada
de forma paralela a educação comum e hoje a pro-
posta é que na perspectiva inclusiva a educação
especial seja integrada a proposta pedagógica da
escola regular, realizando o atendimento às neces-
sidades educacionais especiais de alunos com defi-
ciência, transtornos globais do desenvolvimento e
alta habilidades/superdotação.
3. Em sua opinião, as escolas brasileiras estão
preparadas para receber esses alunos?
Na verdade as escolas brasileiras, como as escolas de
qualquer outro país, devem atender a diversidade de
crianças, adolescentes e jovens conforme prega a
Declaração de Salamanca (1994). O Brasil por meio
da Política Nacional de Educação Especial na
Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) tem ori-
entado as escolas brasileiras para o atendimento do
público alvo das mesmas. As Salas de Recursos
Multifuncionais que fazem parte do Atendimento
Educacional Especializado – AEE, tem buscado
garantir o atendimento na escola comum, no contra
turno. Mas é um processo em construção. É impor-
tante lembrarmos que a própria sociedade está em
processo de inclusão, pois se tivéssemos uma socie-
dade inclusiva, naturalmente teríamos também uma
escola inclusiva. Então percebo que estamos na cons-
trução de um longo processo, mas se queremos uma
escola inclusiva, temos que contribuir para que as
mudanças ocorram em nossa sociedade e consequen-
temente em nossas escolas sendo então necessário
Renata MartinsAssessora de Comunicação e Jornalista da rede Unicead
EDUCAÇÃOESPECIAL:
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agirmos e colaborarmos para que tudo isso aconteça. Façamos a nossa parte.
4. Quais são os principais desafios ou dificuldades da aprendizagem sofrida
por esses alunos?
Creio que o principal desafio é vencer a discriminação e o preconceito.
Serem acolhidos e aceitos como são, com suas limitações, assim como qual-
quer outra pessoa pode apresentar limitações e dificuldades no processo de
aprendizagem.
Os profissionais acreditarem na sua capacidade de se desenvolver, de aprender em
seu ritmo e tempo.
É fazer as pessoas entenderem que eles precisam de oportunidade e não de
piedade.
5. Atualmente os profissionais estão preparados para lidar com esses alunos?
A preparação deve ocorrer na formação inicial seguida da educação continuada e
deve ser na perspectiva da não discriminação do não preconceito. Seria uma pre-
paração teórica. Mas a preparação de fato ocorre quando estamos em contato dire-
to com o aluno. Isso nos mostra a experiência. O aluno nos aponta caminhos, dire-
ção, formas de como ele aprende, de como se relaciona e com ele vamos colando
em prática ou não as teorias aprendidas. Cada aluno que recebemos, tenha ou não
necessidades educacionais nos aponta uma prática. Então a questão da prepara-
ção depende muito da nossa vontade política, de fazer a diferença, de fazer valer o
direito do outro à educação e a construção de uma vida empoderada e isso está dire-
tamente ligado a nossa concepção de ser humano, de sujeito aprendente e do que
realmente acreditamos que seja inclusão. Por isso penso que a formação continu-
ada contribui muito para a preparação permanente para o recebimento de alunos
com necessidades educacionais brasileiras.
6. Como os professores devem se preparar para essa nova realidade?
Como já apontado anteriormente, por meio da formação inicial, seguida da forma-
ção continuada e da prática em sala de aula.
7. Você dedicou-se a estudar e lidar com esses casos por quê? Há quanto
tempo você trabalha com educação inclusiva?
Comecei a trabalhar com crianças surdas em 1988 em uma escola da Universidade
em que estudava, a Universidade Federal de Viçosa. No início foi um susto quando
descobri que teria quatro crianças surdas na turma de Ensino Fundamental,
porém na convivência com as mesmas descobri que eu tinha muito que aprender e
com elas aprendi muito. Posteriormente aprendi a Língua Brasileira de Sinais –
LIBRAS e fui me aprofundando nas questões relativas a educação de crianças sur-
das, com deficiência intelectual, cegas e acabei estudando todo o público alvo da
Educação Especial. De 1988 até hoje não parei de estudar e nem de trabalhar com
as questões relativas a inclusão seja ela em qual ambiente ou nível for. Posso afir-
mar que nessa trajetória ganhei muito mais como pessoa e como profissional. Sou
grata aos alunos de 1988 que me abriram um mundo de oportunidades e me mos-
traram que não devemos falar por eles, mas com eles.
8. Em sua opinião a inclusão de pessoas necessidades especiais em escolas
regulares é a melhor opção? Por quê?
Sim. Para mim sim. Foi assim que comecei. Numa
escola comum. Na época tínhamos uma sala de recur-
sos multifuncionais que contribuía muito para o
desenvolvimento educacional das crianças e adoles-
centes com necessidades educacionais especiais. E o
ganho não é apenas para as crianças com necessida-
des educacionais mas para todas as crianças, com o
seu sem deficiência, TG D e altas habilida-
des/superdotação.
9. O que pode ser mudado no programa de educa-
ção inclusiva criado pelo Ministério da Educação
para que o mesmo seja mais eficaz?
O Ministério tem avançado muito. A proposta do
AEE, a formação de profissionais em várias áreas
para o atendimento as propostas da educação inclu-
siva. Na verdade as escolas precisam fazer valer a
Política Nacional para a Educação Especial na
Perspectiva da Educação Inclusiva. Não é fácil mas é
possível. Conheço profissionais que independente de
condições têm realizado trabalhos incríveis de empo-
deramento de pessoas com necessidades educacio-
nais especiais.
10. Em sua opinião os cursos oferecidos pela
Unicead aos profissionais da educação podem
facilitar o dia-a-dia em sala de aula?
Sem dúvida alguma. Os cursos da UNICEAD são pau-
tados pela orientação da Política Nacional da
Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva. São cursos de ótima qualidade, tem bons
textos, bons vídeos, apoio pedagógico, orientação
entre outros quesitos que fazem com sejam bem acei-
tos e bem sucedidos.
11. Ao escolher a escola em que os filhos serão
matriculados os pais de alunosnecessidades edu-
cacionais especiais devem ficar atentos a que?
Penso que os pais devem estar atentos aos princípios
da inclusão, observando a prática dos profissionais da
escola escolhida, como recebem seu filho, como o
atendem, qual o olhar que a escola tem sobre a inclu-
são. Como a criança é vista, se como coitadinha, digna
de pena ou se como um sujeito em desenvolvimento.
E ficar atento que o direito a educação é um direito
inalienável e subjetivo, portanto, ninguém pode
negar matrícula, receber e educar uma criança com
necessidades educacionais especiais. Uma escola que
os pais possam ser parceiros, colaboradores, sem ferir
as normas da mesma.
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18 19
ARTIGO
www.unicead.com.br abril 2014INFORMATIVO
istoricamente a Educação Especial sem-
Hpre entendida como um espaço separado
de atendimento à pessoa com deficiência
ou necessidades educacionais especiais. A Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional – 9394/96
aponta outro nível de entendimento para a
Educação Especial, pois a entende como um pro-
cesso educacional definido por uma proposta peda-
gógica que assegure recursos e serviços educacio-
nais especiais, organizados institucionalmente
para apoiar, complementar, suplementar e, em
alguns casos, substituir os serviços educacionais
comuns de modo a garantir a educação escolar e
promover o desenvolvimento das potencialidades
dos educandos que apresentam necessidades edu-
cacionais especiais, em todas as etapas, modalida-
des e níveis de ensino.
Esse olhar traz em si a perspectiva inclusiva, e
assim não se trata apenas da permanência física
dos alunos com deficiência ou necessidades edu-
cacionais especiais, junto aos demais educandos,
mas representa a coragem de rever concepções e
paradigmas inclusivos educacionais especiais na
rede regular de ensino, bem como desenvolver a
possibilidade e realidade de desenvolvimento do
potencial dessas pessoas, respeitando suas dife-
renças e atendendo suas necessidades.
Assim, o respeito e a valorização da multiplici-
dade e diversidade dos alunos exige que a escola
defina sua responsabilidade no estabelecimento
de relações que possibilitem a criação de espaços
inclusivos, bem como procure superar a produção,
pela própria escola, de necessidades educacionais
especiais. (Diretrizes Nacionais para a Educação
Especial na Educação Básica/2008)
Nesse contexto, o Atendimento Educacional
Especializado se configura como o carro chefe da
Educação Inclusiva, pois o AEE é o serviço da
Educação Especial que tem como objetivos identi-
ficar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e
de acessibilidade que eliminem as barreiras para a
plena participação dos alunos, considerando as
suas necessidades específicas.
O AEE deve complementar e/ou suplementar a
formação do aluno visando à autonomia e inde-
pendência na escola e fora dela, favorecendo sua
inclusão. Isto porque, alunos com deficiência e os
demais, que são público-alvo da Educação
Atendimento EducacionalEspecializado:
Carro chefe da educação inclusiva
a coragem de
rever concepções
e paradigmas
inclusivos
educacionais
especiais na rede
regular de ensino,
bem como
desenvolver a
possibilidade e
realidade de
desenvolvimento
do potencial
dessas pessoas,
respeitando suas
diferenças e
atendendo suas
necessidades.
”
“1Ilma Mendes de Almeida
Especial, precisam ser atendidos nas suas especifi-
cidades para que possam participar ativamente do
ensino comum. Portanto, é um serviço destinado
aos alunos com deficiência física, intelectual, sen-
sorial (visual (cegueira e baixa-visão), pessoas
com surdez parcial e total), aos alunos com trans-
tornos globais do desenvolvimento e com altas
habilidades, uma vez que estes se constituem
como público-alvo da Educação Especial.
Para que o AEE se realize deve haver uma arti-
culação com a proposta pedagógica da escola
comum, produzindo estratégias que possam ser
realizadas no contexto das salas de aula de ensino
comum e que tenham como objetivos:
apoiar o desenvolvimento do aluno com defi-
ciência, transtornos gerais de desenvolvimento
e altas habilidades;
disponibilizar o ensino de linguagens e de códi-
gos específicos de comunicação e sinalização;
oferecer Tecnologia Assist iva – TA e
Comunicação Alternativa;
adequar e produzir materiais didáticos e peda-
gógicos, tendo em vista as necessidades especí-
ficas dos alunos que dele participam;
oportunizar o enriquecimento curricular (para
alunos com altas habilidades).
O AEE é organizado para suprir as necessida-
des de acesso ao conhecimento e de participação
dos alunos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades e superdota-
ção que estão inclusos nas escolas comuns, consti-
tuindo-se como oferta obrigatória dos sistemas de
ensino em todas as suas etapas e modalidades da
educação básica e ensino superior. É importante
lembrar que, cabe ao aluno e/ou aos seus pais a
decisão para a participação do mesmo.
O AEE é realizado no período inverso ao da clas-
se comum frequentada pelo aluno com deficiência
e, preferencialmente, na própria escola em que o
aluno está matriculado, porém é preciso conside-
rar as peculiaridades de cada realidade, havendo
assim a possibilidade do mesmo acontecer em
outra escola ou instituição próxima àquela fre-
quentada pelo aluno.
O Atendimento Educacional Especializado se
realiza em espaço tais como:
REFERÊNCIAS
BRASIL. Decreto Nº 6.571, De 17 De Setembro De 2008.
BRASIL. Resolução Nº 4, De 2 De Outubro De 2009.
BRASIL. Lei 9394/96: Lei de diretrizes e bases da educação nacional. Brasília:
ME C, 1996.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE /CEB 2/2001.
Diário Oficial da União, Seção 1E, p. 39-40, 2001.
SCHLÜNZEN, E; RINALDI, R.; SANTO S, D. Inclusão escolar: marcos lega-
is, atendimento educacional especializado e possibilidade de sucesso escolar
para pessoas com deficiência. In: U N I V E R S I DA D E E S TA D U A L
PAULISTA. Prograd. Caderno de Formação: formação de professores didáti-
ca geral. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2011, p. 148-160, v. 9.
1Pedagoga, Psicopedagoga Institucional e Clínica, Coache e Especialista
na Área da Gestão da Educação para a Diversidade: Educação Inclusiva.
Coache com Certificação Internacional de Coaching e Mentoring ISOR -
Formação, Profissionalização e Certificação Internacional em
COACHING, MENTORING e HOLOMENTORING do Sistema ISOR
Foco em Professional, Self & Life Coaching Instituto Holos.
Psicopedagoga Institucional e Clínica das Faculdades Santo Agostinho
Montes Claros Minas Gerais. Docente nos Cursos de Pós-Graduação nas
áreas de Recursos Humanos/Psicopedagogia/Neuropsicopedagogia /Aten-
dimento Educacional Especializado, das Faculdades Santo
Agostinho/UNICEAD em Montes Claros- Minas Gerais. Docente nos
Cursos de Tecnólogo em Gestão Comercial e Licenciatura em Química da
Faculdade Prisma Montes Claros Minas Gerais. Tutora Sênior nos Cursos
de: Tecnologia Assistiva e Comunicação Alternativa/Transtornos Globais
do Desenvolvimento/Disfunção euromotora/Atendimento Educacional
Especializado Deficiência Intelectual e Professor de Apoio - EAD da
UNICEAD Montes Claros Minas Gerais. Palestrante nas áreas de:
Educação, Educação Inclusiva, Responsabilidade Social e Ambiental das
Empresas, Inteligências Múltiplas.
Salas de Recursos Multifuncionais (SRM) – é
um espaço organizado preferencialmente em
escolas comuns das redes de ensino.
Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento
à Deficiência Visual (CAP)– é um centro com
salas equipadas com computadores, impressora
Braille e laser, fotocopiadora, gravador, circuito
interno de TV, CCTV, máquina de escrever em
Braille. Tem como objetivo produzir materiais
didáticos e pedagógicos adequados aos alunos
com cegueira e aos alunos com baixa visão.
Centro de Apoio à Pessoa com Surdez (CAS)- é
um espaço adequado para o desenvolvimento
do aprendizado da Língua Brasileira de Sinais
(LIBRAS), como primeira Língua do Surdo,
Português na modalidade escrita, como segun-
da Língua, entre outras atividades.
Professor de Apoio – Profissional que acompa-
nha em sala de aula o aluno que necessite desse
atendimento. Atua junto ao aluno apoiando-o
no que diz respeito à comunicação, linguagens
e tecnologias assistivas.
Instituição Especializada – é o espaço voltado
ao atendimento especializado fora da institui-
ção regular de ensino, sendo de natureza filan-
trópica, confessional ou não governamental.
Concluindo podemos apontar que o Atendimento Educacional Especializado:
Lida com o saber particular do aluno, ou seja, o que há de subjetivo na cons-
trução do conhecimento dos alunos com deficiência;
Refere-se ao que é diferente da educação em escolas comuns, complemen-
tando a educação escolar;
Tem suas ações definidas de acordo com o tipo de deficiência que se propõe
a atender, por exemplo, Libras e português para pessoas com surdez; braile,
sorobã para os alunos cegos etc.
seu foco é educacional, possibilita desenvolver formas para que o aluno
possa usar o conhecimento, considerando seu saber particular, subjetivo
como elemento essencial desse processo, bem como os limites impostos
pela deficiência;
Difere do atendimento clínico ou do reforço escolar;
Não tem como objetivo sistematizar o conteúdo escolar (tarefa da escola),
embora o utilize como meio para desenvolvimento de suas ações;
É complementar à escola, organizado em período oposto;
Busca meios para superar as barreiras impostas pela deficiência em relação
ao conhecimento;
Está ligado a cada área da deficiência;
É realizado por professor graduado, com especialização.
Assim a importância da formação continuada dos profissionais que atuam
na Educação Especial/Inclusiva para que de fato o Atendimento Educacional
Especializado seja o carro chefe da Educação Inclusiva, contribuindo para
uma sociedade cada vez mais inclusiva.
18 19
ARTIGO
www.unicead.com.br abril 2014INFORMATIVO
istoricamente a Educação Especial sem-
Hpre entendida como um espaço separado
de atendimento à pessoa com deficiência
ou necessidades educacionais especiais. A Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional – 9394/96
aponta outro nível de entendimento para a
Educação Especial, pois a entende como um pro-
cesso educacional definido por uma proposta peda-
gógica que assegure recursos e serviços educacio-
nais especiais, organizados institucionalmente
para apoiar, complementar, suplementar e, em
alguns casos, substituir os serviços educacionais
comuns de modo a garantir a educação escolar e
promover o desenvolvimento das potencialidades
dos educandos que apresentam necessidades edu-
cacionais especiais, em todas as etapas, modalida-
des e níveis de ensino.
Esse olhar traz em si a perspectiva inclusiva, e
assim não se trata apenas da permanência física
dos alunos com deficiência ou necessidades edu-
cacionais especiais, junto aos demais educandos,
mas representa a coragem de rever concepções e
paradigmas inclusivos educacionais especiais na
rede regular de ensino, bem como desenvolver a
possibilidade e realidade de desenvolvimento do
potencial dessas pessoas, respeitando suas dife-
renças e atendendo suas necessidades.
Assim, o respeito e a valorização da multiplici-
dade e diversidade dos alunos exige que a escola
defina sua responsabilidade no estabelecimento
de relações que possibilitem a criação de espaços
inclusivos, bem como procure superar a produção,
pela própria escola, de necessidades educacionais
especiais. (Diretrizes Nacionais para a Educação
Especial na Educação Básica/2008)
Nesse contexto, o Atendimento Educacional
Especializado se configura como o carro chefe da
Educação Inclusiva, pois o AEE é o serviço da
Educação Especial que tem como objetivos identi-
ficar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e
de acessibilidade que eliminem as barreiras para a
plena participação dos alunos, considerando as
suas necessidades específicas.
O AEE deve complementar e/ou suplementar a
formação do aluno visando à autonomia e inde-
pendência na escola e fora dela, favorecendo sua
inclusão. Isto porque, alunos com deficiência e os
demais, que são público-alvo da Educação
Atendimento EducacionalEspecializado:
Carro chefe da educação inclusiva
a coragem de
rever concepções
e paradigmas
inclusivos
educacionais
especiais na rede
regular de ensino,
bem como
desenvolver a
possibilidade e
realidade de
desenvolvimento
do potencial
dessas pessoas,
respeitando suas
diferenças e
atendendo suas
necessidades.
”
“1Ilma Mendes de Almeida
Especial, precisam ser atendidos nas suas especifi-
cidades para que possam participar ativamente do
ensino comum. Portanto, é um serviço destinado
aos alunos com deficiência física, intelectual, sen-
sorial (visual (cegueira e baixa-visão), pessoas
com surdez parcial e total), aos alunos com trans-
tornos globais do desenvolvimento e com altas
habilidades, uma vez que estes se constituem
como público-alvo da Educação Especial.
Para que o AEE se realize deve haver uma arti-
culação com a proposta pedagógica da escola
comum, produzindo estratégias que possam ser
realizadas no contexto das salas de aula de ensino
comum e que tenham como objetivos:
apoiar o desenvolvimento do aluno com defi-
ciência, transtornos gerais de desenvolvimento
e altas habilidades;
disponibilizar o ensino de linguagens e de códi-
gos específicos de comunicação e sinalização;
oferecer Tecnologia Assist iva – TA e
Comunicação Alternativa;
adequar e produzir materiais didáticos e peda-
gógicos, tendo em vista as necessidades especí-
ficas dos alunos que dele participam;
oportunizar o enriquecimento curricular (para
alunos com altas habilidades).
O AEE é organizado para suprir as necessida-
des de acesso ao conhecimento e de participação
dos alunos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades e superdota-
ção que estão inclusos nas escolas comuns, consti-
tuindo-se como oferta obrigatória dos sistemas de
ensino em todas as suas etapas e modalidades da
educação básica e ensino superior. É importante
lembrar que, cabe ao aluno e/ou aos seus pais a
decisão para a participação do mesmo.
O AEE é realizado no período inverso ao da clas-
se comum frequentada pelo aluno com deficiência
e, preferencialmente, na própria escola em que o
aluno está matriculado, porém é preciso conside-
rar as peculiaridades de cada realidade, havendo
assim a possibilidade do mesmo acontecer em
outra escola ou instituição próxima àquela fre-
quentada pelo aluno.
O Atendimento Educacional Especializado se
realiza em espaço tais como:
REFERÊNCIAS
BRASIL. Decreto Nº 6.571, De 17 De Setembro De 2008.
BRASIL. Resolução Nº 4, De 2 De Outubro De 2009.
BRASIL. Lei 9394/96: Lei de diretrizes e bases da educação nacional. Brasília:
ME C, 1996.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE /CEB 2/2001.
Diário Oficial da União, Seção 1E, p. 39-40, 2001.
SCHLÜNZEN, E; RINALDI, R.; SANTO S, D. Inclusão escolar: marcos lega-
is, atendimento educacional especializado e possibilidade de sucesso escolar
para pessoas com deficiência. In: U N I V E R S I DA D E E S TA D U A L
PAULISTA. Prograd. Caderno de Formação: formação de professores didáti-
ca geral. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2011, p. 148-160, v. 9.
1Pedagoga, Psicopedagoga Institucional e Clínica, Coache e Especialista
na Área da Gestão da Educação para a Diversidade: Educação Inclusiva.
Coache com Certificação Internacional de Coaching e Mentoring ISOR -
Formação, Profissionalização e Certificação Internacional em
COACHING, MENTORING e HOLOMENTORING do Sistema ISOR
Foco em Professional, Self & Life Coaching Instituto Holos.
Psicopedagoga Institucional e Clínica das Faculdades Santo Agostinho
Montes Claros Minas Gerais. Docente nos Cursos de Pós-Graduação nas
áreas de Recursos Humanos/Psicopedagogia/Neuropsicopedagogia /Aten-
dimento Educacional Especializado, das Faculdades Santo
Agostinho/UNICEAD em Montes Claros- Minas Gerais. Docente nos
Cursos de Tecnólogo em Gestão Comercial e Licenciatura em Química da
Faculdade Prisma Montes Claros Minas Gerais. Tutora Sênior nos Cursos
de: Tecnologia Assistiva e Comunicação Alternativa/Transtornos Globais
do Desenvolvimento/Disfunção euromotora/Atendimento Educacional
Especializado Deficiência Intelectual e Professor de Apoio - EAD da
UNICEAD Montes Claros Minas Gerais. Palestrante nas áreas de:
Educação, Educação Inclusiva, Responsabilidade Social e Ambiental das
Empresas, Inteligências Múltiplas.
Salas de Recursos Multifuncionais (SRM) – é
um espaço organizado preferencialmente em
escolas comuns das redes de ensino.
Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento
à Deficiência Visual (CAP)– é um centro com
salas equipadas com computadores, impressora
Braille e laser, fotocopiadora, gravador, circuito
interno de TV, CCTV, máquina de escrever em
Braille. Tem como objetivo produzir materiais
didáticos e pedagógicos adequados aos alunos
com cegueira e aos alunos com baixa visão.
Centro de Apoio à Pessoa com Surdez (CAS)- é
um espaço adequado para o desenvolvimento
do aprendizado da Língua Brasileira de Sinais
(LIBRAS), como primeira Língua do Surdo,
Português na modalidade escrita, como segun-
da Língua, entre outras atividades.
Professor de Apoio – Profissional que acompa-
nha em sala de aula o aluno que necessite desse
atendimento. Atua junto ao aluno apoiando-o
no que diz respeito à comunicação, linguagens
e tecnologias assistivas.
Instituição Especializada – é o espaço voltado
ao atendimento especializado fora da institui-
ção regular de ensino, sendo de natureza filan-
trópica, confessional ou não governamental.
Concluindo podemos apontar que o Atendimento Educacional Especializado:
Lida com o saber particular do aluno, ou seja, o que há de subjetivo na cons-
trução do conhecimento dos alunos com deficiência;
Refere-se ao que é diferente da educação em escolas comuns, complemen-
tando a educação escolar;
Tem suas ações definidas de acordo com o tipo de deficiência que se propõe
a atender, por exemplo, Libras e português para pessoas com surdez; braile,
sorobã para os alunos cegos etc.
seu foco é educacional, possibilita desenvolver formas para que o aluno
possa usar o conhecimento, considerando seu saber particular, subjetivo
como elemento essencial desse processo, bem como os limites impostos
pela deficiência;
Difere do atendimento clínico ou do reforço escolar;
Não tem como objetivo sistematizar o conteúdo escolar (tarefa da escola),
embora o utilize como meio para desenvolvimento de suas ações;
É complementar à escola, organizado em período oposto;
Busca meios para superar as barreiras impostas pela deficiência em relação
ao conhecimento;
Está ligado a cada área da deficiência;
É realizado por professor graduado, com especialização.
Assim a importância da formação continuada dos profissionais que atuam
na Educação Especial/Inclusiva para que de fato o Atendimento Educacional
Especializado seja o carro chefe da Educação Inclusiva, contribuindo para
uma sociedade cada vez mais inclusiva.
20 21www.unicead.com.br abril 2014 INFORMATIVO 25
Qualificação Profissional em:
Qualificação Profissional em:
20 21www.unicead.com.br abril 2014 INFORMATIVO 25
Qualificação Profissional em:
Qualificação Profissional em:
22 23
InclusãoA nova perspectiva da educação
Profª Irene Guimarães Coelho Magalhães
onsiderando a Inclusão como “processo gradativo onde é permitido
Caos alunos com necessidades educativas especiais, que foram escola-
rizados fora das escolas regulares, serem educados nelas” (Marchesi-
2004) e comparado à metáfora “cascata”, como forma condicional de inserção
que depende do aluno, ou seja, do nível de sua capacidade de adaptação às
opções do sistema escolar (Mantoan-1998), levando em conta o princípio da
normalização e em contra partida que a Inclusão é associada à metáfora do
calidoscópio, Montoan compara o conceito de Inclusão comum com o cali-
doscópio, que precisa de todos os pedaços que a compõem.
Quando se retira pedaço dele, o desenho se torna menos complexo,
menos rico, assim a Inclusão propõem o desenvolvimento da criança, em
um ambiente rico e variado (Montoan, M.T. 1998 em Forest e Lusthaus,
1987). A escola inclusiva, baseia-se na Declaração Universal dos Direitos
Humanos, com o compromisso de garantir uma educação de qualidade para
todos. (Marchesi-2004).
A Declaração de Salamanca, foi inspirada no principio de inclusão e no reco-
nhecimento da necessidade de atuar com o objetivo de conseguir escolas para
todos e que pudessem abranger instituições que aceitassem as diferenças, apo-
iassem a aprendizagem e respondessem as necessidades especiais:
de integração desenvolvido na Espanha, em 20
anos. Fala da necessidade de um compromisso
com a mudança e acentua que “as escolas inclusi-
vas não aparecem da noite para o dia, mas vão se
configurando mediante um longo processo, por-
tanto é preciso tomar consciência dos objetivos
que se tenta alcançar e do tipo de estratégias que
se deve impulsionar”
A educação, como um direito de todos os cida-
dãos estabelecido pela Constituição Federal do
Brasil, foi reafirmada pela Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional, Lei n. 9.394/96, que destina
o capitulo V a Educação Especial. O art. 58 da
LDBEN define que a educação dos alunos com
necessidades especiais deve ser realizada, prefe-
rencialmente, na rede regular de ensino.
“Educação Inclusiva significa provisão de opor-
tunidades eqüitativas a todos os estudantes,
incluindo aqueles com deficiências severas, para
que eles recebam serviços educacionais eficazes,
com os necessários serviços suplementares de
auxílios e apoios, em classes adequadas a idade
em escolas da vizinhança, afim de prepará-los
para uma vida produtiva como membro da socie-
dade” (Centro Nacional de Reestruturação e
Inclusão Educacional-1994”
A escola deve promover o desenvolvimento
integral da pessoa com deficiência, e facilitando
sua integração na sociedade. Para que isto aconte-
ça a pessoa com deficiência tem que ser vista
como um sujeito eficiente, capaz, produtivo e prin-
cipalmente apto a aprender a aprender.
A inclusão é utopia, um paradigma? É sem dúvi-
da um desafio para a sociedade, uma revolução
para o meio educacional. Quando falamos e pen-
samos em inclusão, qual o maior desafio para
estas pessoas, uma vez que a sociedade inclui e
exclui? E quanto aos profissionais , estão prepara-
dos, habilitados e capacitados para oferecer um
ensino de qualidade atendendo às especificidades
destas pessoas especiais? O sistema educacional
está integrando ou incluindo?
E o profissional da educação que antes era abso-
luto e tinha o conhecimento empírico em sua
área, hoje se vê rodeado pela concorrência e exi-
gência de diversos conhecimentos e habilidades
que até pouco tem atrás não eram exigidos.
Percebe-se, então, que os profissionais da educa-
ção devido à necessidade de qualificar-se melhor
ARTIGO
No Brasil, um elenco de fundamental importância para a compreensão do
surgimento da idéia de inclusão refere-se aos dados alarmantes observados
sobre: a) o fracasso escolar, a evasão e a repetência, especialmente das crian-
ças pobres, e b) o aumento da demanda pela criação de classe e escolas especi-
ais, sobretudo na década 1980. Tudo isso levou ao questionamento Marchesi
(2004), destacando as diferenças culturais e sociais entre os países, reafirma o
compromisso assumido na Declaração de Salamanca e apresenta um projeto
“Toda criança tem direito fundamental a educação e deve ser dada a
oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendiza-
gem. Os sistemas educacionais deveriam ser designados e progra-
mas educacionais deveriam ser implementados no sentido de se
levar em conta a vasta diversidade de características e necessidades.
Aqueles com necessidades educativas especiais devem ter acesso
a escola regular, que
deveria acomoda-los
dentro de uma peda-
gogia centrada na cri-
ança, capaz de satis-
fazer a tais necessi-
dades”
(Declaração de
Salmanca)
INCLUSÃO SOCIALINCLUSÃO SOCIALINCLUSÃO SOCIAL
www.unicead.com.br abril 2014INFORMATIVO22
neste mercado, buscam conhecimentos através de
cursos na área de educação especial. A demanda de
qualificação da educação vem aumentando pro-
gressivamente. O governo propõe um novo olhar,
passa a exigir que os profissionais se habilitem e
voltem a estudar, é o que prevê a Resolução SEE n°
2441 de 24 de outubro de 2013.
As pessoas deficientes devem ser avaliadas
pelas suas potencialidades e possibilidades,
deixando o estigma que os colocam na condi-
ção de incapazes, do que pelos limites da pró-
pria deficiência.
Hoje, surge um novo olhar com uma nova interpretação, visto pelo
princípio da equidade que geram respeito e cidadania e constroem
novos significados.
A proposta de inclusão social de alunos com necessidades especiais, no
ensino regular, é hoje garantida pela legislação educacional brasileira.
Contudo, a inclusão com garantia de direitos e qualidade de educação ainda é
um sonho a ser alcançado, um caminho a ser construído, onde varias mudan-
ças serão necessárias: estruturais, pedagógicas e sem duvidas capacitação de
professores no que se diz respeito a lidar com situações corriqueiras do dia a
dia de sala de aula.
O processo das aulas responde à diversidade do alunado?As aulas são preparadas para o trabalho na diversidade? Atividades de cópia mecâ-nica são evitadas?
As aulas são acessíveis a todos estudantes? Os materiais curriculares contemplam os diferentes contextos e culturas dos alunos? A linguagem usada em sala de aula é
acessível a todos?
As aulas contribuem para maior compreensão das diferenças?Os alunos são estimulados a ouvir opiniões diferentes? O currículo estimula o entendimento das diferenças de cultura, gênero, deficiência, religiões, etc?
Os alunos são ativos no seu processo de aprendizagem? Os alunos são estimulados a dirigir sua própria aprendizagem? Os alunos são estimulados a ajudar os colegas?
A avaliação estimula o êxito de todos os alunos? Há oportunidades de, em equipe, avaliar o trabalho realizado? Os resultados das avaliações servem para introduzir
mudanças?
A disciplina na sala de aula inspira-se no respeito mutuo? Os alunos são consulta-dos sobre como podem melhorar sua atenção para aprender? As normas de compor-
tamento são explicitas?
Os professores planejam, revisam e ensinam em colaboração? Os professores com-partilham do planejamento dos trabalhos na escola e nos de casa? Os professores
mudam suas praticas a partir das sugestões recebidas?
Os professores preocupam-se em apoiar a aprendizagem e participação de todos os alunos? Eles reconhecem a importância de tratar a todos os alunos com equidade?
Os professores procuram desenvolver nos alunos a independência e a autonomia?
Os profissionais de apoio preocupam-se com a participação de todos? Existe uma descrição clara acerca das funções e tarefas do pessoal de apoio?
Os deveres de casa contribuem para a aprendizagem de todos? Os deveres tem sem-pre um objetivo pedagógico claro? Estão relacionados com as atividades da escola?
Todos os alunos participam de atividades complementares e extra escolares? São
todos estimulados a participarem de diferentes atividades? As visitas escolares são
acessíveis para todos?
“Acreditar que muitas são as possibilidades, planejar e agir em conformidade com mui-
tos sonhos, criar uma sintonia que possa gerar uma nova realidade.”
Papel do Professor na InclusãoPara o professor desenvolver boas práticas inclusivas
deve se fazer algumas perguntas:
Papel do Professor na Inclusão
23www.unicead.com.br abril 2014 INFORMATIVO
22 23
InclusãoA nova perspectiva da educação
Profª Irene Guimarães Coelho Magalhães
onsiderando a Inclusão como “processo gradativo onde é permitido
Caos alunos com necessidades educativas especiais, que foram escola-
rizados fora das escolas regulares, serem educados nelas” (Marchesi-
2004) e comparado à metáfora “cascata”, como forma condicional de inserção
que depende do aluno, ou seja, do nível de sua capacidade de adaptação às
opções do sistema escolar (Mantoan-1998), levando em conta o princípio da
normalização e em contra partida que a Inclusão é associada à metáfora do
calidoscópio, Montoan compara o conceito de Inclusão comum com o cali-
doscópio, que precisa de todos os pedaços que a compõem.
Quando se retira pedaço dele, o desenho se torna menos complexo,
menos rico, assim a Inclusão propõem o desenvolvimento da criança, em
um ambiente rico e variado (Montoan, M.T. 1998 em Forest e Lusthaus,
1987). A escola inclusiva, baseia-se na Declaração Universal dos Direitos
Humanos, com o compromisso de garantir uma educação de qualidade para
todos. (Marchesi-2004).
A Declaração de Salamanca, foi inspirada no principio de inclusão e no reco-
nhecimento da necessidade de atuar com o objetivo de conseguir escolas para
todos e que pudessem abranger instituições que aceitassem as diferenças, apo-
iassem a aprendizagem e respondessem as necessidades especiais:
de integração desenvolvido na Espanha, em 20
anos. Fala da necessidade de um compromisso
com a mudança e acentua que “as escolas inclusi-
vas não aparecem da noite para o dia, mas vão se
configurando mediante um longo processo, por-
tanto é preciso tomar consciência dos objetivos
que se tenta alcançar e do tipo de estratégias que
se deve impulsionar”
A educação, como um direito de todos os cida-
dãos estabelecido pela Constituição Federal do
Brasil, foi reafirmada pela Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional, Lei n. 9.394/96, que destina
o capitulo V a Educação Especial. O art. 58 da
LDBEN define que a educação dos alunos com
necessidades especiais deve ser realizada, prefe-
rencialmente, na rede regular de ensino.
“Educação Inclusiva significa provisão de opor-
tunidades eqüitativas a todos os estudantes,
incluindo aqueles com deficiências severas, para
que eles recebam serviços educacionais eficazes,
com os necessários serviços suplementares de
auxílios e apoios, em classes adequadas a idade
em escolas da vizinhança, afim de prepará-los
para uma vida produtiva como membro da socie-
dade” (Centro Nacional de Reestruturação e
Inclusão Educacional-1994”
A escola deve promover o desenvolvimento
integral da pessoa com deficiência, e facilitando
sua integração na sociedade. Para que isto aconte-
ça a pessoa com deficiência tem que ser vista
como um sujeito eficiente, capaz, produtivo e prin-
cipalmente apto a aprender a aprender.
A inclusão é utopia, um paradigma? É sem dúvi-
da um desafio para a sociedade, uma revolução
para o meio educacional. Quando falamos e pen-
samos em inclusão, qual o maior desafio para
estas pessoas, uma vez que a sociedade inclui e
exclui? E quanto aos profissionais , estão prepara-
dos, habilitados e capacitados para oferecer um
ensino de qualidade atendendo às especificidades
destas pessoas especiais? O sistema educacional
está integrando ou incluindo?
E o profissional da educação que antes era abso-
luto e tinha o conhecimento empírico em sua
área, hoje se vê rodeado pela concorrência e exi-
gência de diversos conhecimentos e habilidades
que até pouco tem atrás não eram exigidos.
Percebe-se, então, que os profissionais da educa-
ção devido à necessidade de qualificar-se melhor
ARTIGO
No Brasil, um elenco de fundamental importância para a compreensão do
surgimento da idéia de inclusão refere-se aos dados alarmantes observados
sobre: a) o fracasso escolar, a evasão e a repetência, especialmente das crian-
ças pobres, e b) o aumento da demanda pela criação de classe e escolas especi-
ais, sobretudo na década 1980. Tudo isso levou ao questionamento Marchesi
(2004), destacando as diferenças culturais e sociais entre os países, reafirma o
compromisso assumido na Declaração de Salamanca e apresenta um projeto
“Toda criança tem direito fundamental a educação e deve ser dada a
oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendiza-
gem. Os sistemas educacionais deveriam ser designados e progra-
mas educacionais deveriam ser implementados no sentido de se
levar em conta a vasta diversidade de características e necessidades.
Aqueles com necessidades educativas especiais devem ter acesso
a escola regular, que
deveria acomoda-los
dentro de uma peda-
gogia centrada na cri-
ança, capaz de satis-
fazer a tais necessi-
dades”
(Declaração de
Salmanca)
INCLUSÃO SOCIALINCLUSÃO SOCIALINCLUSÃO SOCIAL
www.unicead.com.br abril 2014INFORMATIVO22
neste mercado, buscam conhecimentos através de
cursos na área de educação especial. A demanda de
qualificação da educação vem aumentando pro-
gressivamente. O governo propõe um novo olhar,
passa a exigir que os profissionais se habilitem e
voltem a estudar, é o que prevê a Resolução SEE n°
2441 de 24 de outubro de 2013.
As pessoas deficientes devem ser avaliadas
pelas suas potencialidades e possibilidades,
deixando o estigma que os colocam na condi-
ção de incapazes, do que pelos limites da pró-
pria deficiência.
Hoje, surge um novo olhar com uma nova interpretação, visto pelo
princípio da equidade que geram respeito e cidadania e constroem
novos significados.
A proposta de inclusão social de alunos com necessidades especiais, no
ensino regular, é hoje garantida pela legislação educacional brasileira.
Contudo, a inclusão com garantia de direitos e qualidade de educação ainda é
um sonho a ser alcançado, um caminho a ser construído, onde varias mudan-
ças serão necessárias: estruturais, pedagógicas e sem duvidas capacitação de
professores no que se diz respeito a lidar com situações corriqueiras do dia a
dia de sala de aula.
O processo das aulas responde à diversidade do alunado?As aulas são preparadas para o trabalho na diversidade? Atividades de cópia mecâ-nica são evitadas?
As aulas são acessíveis a todos estudantes? Os materiais curriculares contemplam os diferentes contextos e culturas dos alunos? A linguagem usada em sala de aula é
acessível a todos?
As aulas contribuem para maior compreensão das diferenças?Os alunos são estimulados a ouvir opiniões diferentes? O currículo estimula o entendimento das diferenças de cultura, gênero, deficiência, religiões, etc?
Os alunos são ativos no seu processo de aprendizagem? Os alunos são estimulados a dirigir sua própria aprendizagem? Os alunos são estimulados a ajudar os colegas?
A avaliação estimula o êxito de todos os alunos? Há oportunidades de, em equipe, avaliar o trabalho realizado? Os resultados das avaliações servem para introduzir
mudanças?
A disciplina na sala de aula inspira-se no respeito mutuo? Os alunos são consulta-dos sobre como podem melhorar sua atenção para aprender? As normas de compor-
tamento são explicitas?
Os professores planejam, revisam e ensinam em colaboração? Os professores com-partilham do planejamento dos trabalhos na escola e nos de casa? Os professores
mudam suas praticas a partir das sugestões recebidas?
Os professores preocupam-se em apoiar a aprendizagem e participação de todos os alunos? Eles reconhecem a importância de tratar a todos os alunos com equidade?
Os professores procuram desenvolver nos alunos a independência e a autonomia?
Os profissionais de apoio preocupam-se com a participação de todos? Existe uma descrição clara acerca das funções e tarefas do pessoal de apoio?
Os deveres de casa contribuem para a aprendizagem de todos? Os deveres tem sem-pre um objetivo pedagógico claro? Estão relacionados com as atividades da escola?
Todos os alunos participam de atividades complementares e extra escolares? São
todos estimulados a participarem de diferentes atividades? As visitas escolares são
acessíveis para todos?
“Acreditar que muitas são as possibilidades, planejar e agir em conformidade com mui-
tos sonhos, criar uma sintonia que possa gerar uma nova realidade.”
Papel do Professor na InclusãoPara o professor desenvolver boas práticas inclusivas
deve se fazer algumas perguntas:
Papel do Professor na Inclusão
23www.unicead.com.br abril 2014 INFORMATIVO
24 25
PROFISSIONAL DE DESTAQUE!Sandra Franco Bittencout
Aula de dar gosto!!!Aula de dar gosto!!!Aula de dar gosto!!!
Unicead gostaria de ressaltar o trabalho
Afantástico da nossa querida professora,
Sandra Bittencourt! Ela é atriz, pedagoga
e especialista em ensino especial, arte-educação e
literatura infantil e juvenil e há mais de quatro
anos vem abrilhantando as aulas de pós-
graduação da instituição!
Sandra Franco Bittencourt
Conheça a Trupe
Maria Farinha:São histórias pra deitar e rolar
Sandra Franco Bittencourt
Turma de Pós-Graduação em Pedagogia Empresarial - Minacu/GO
“Os olhos da gente ficam congelados, mas o coração se aquece.
Às vezes, ele também dispara; até parece bateria de escola de
samba. Dá frio na barriga, nó na garganta e, no momento
seguinte, vontade de soltar aquela gargalhada. Sabe o que é isso?
É a magia da narração de histórias.
Vou ser bem sincero porque não tenho papas na língua: é
fenomenástico (mistura de fenomenal com fantástico)
Se algum dia tiver a oportunidade de conferir pessoalmente o
espetáculo da Trupe Maria Farinha, verá que não estou
mentindo.”
Para saber mais acesse o link:
http://atorremagica.blogspot.com.br/2012/09/trupe-maria-farinha-historias-pra.html
24
ARTIGOReflexão
O fantásticopoder da escolha
ão importa em que área de sua vida
Npersista um impasse, saia já daí! Exerça
seu poder da escolha e tome logo a
decisão que acredita ser a melhor! Há pessoas que,
desesperadas em corresponder à imagem
idealizada, muitas vezes, preferem a dor, o
sofrimento e até a morte do que propriamente
abrirem mão dessa missão impossível e
assumirem, naturalmente, a responsabilidade
sobre suas escolhas.
Geralmente, esperam por alguém que tome
uma decisão por elas, livrando-se assim da
responsabilidade sobre um eventual fracasso. Ao
agirem dessa forma, arriscam, em todos os
sentidos, a própria existência.
Se você está vivendo angustiado(a) e infeliz é
porque ainda não se decidiu sobre algo. O medo,
das supostas conseqüências, inibe seu poder da
escolha e aí você não se decide, fica preso(a) a
algum tipo de conflito interior que, além de
dilacerar o sentido de sua realização, causa-lhe
desalento e o(a) impele para atividades isoladas e
mais solitárias. Além disso, ao invés de estimular
sua autoconfiança, reforça a indesejada
dependência do outro.
Certa vez uma jovem recém-formada conseguiu
um bom emprego, com um ótimo salário e, talvez,
um promissor futuro profissional, mas ela vivia
com o semblante abatido e andava infeliz por não
conseguir se realizar com o que estava fazendo.
Suas feições exteriorizavam suas dores morais de
u m a fo r m a m u i t o ev i d e n t e e j á e s t a v a
contaminando as pessoas que amava. O que lhe era
prazeroso agora tornara insosso. Essa jovem
conhecia bem suas opções, mas protelava
qualquer decisão. Estava sempre pensando em
como os outros iriam vê-la se decidisse por essa ou
aquela opção. Enquanto conversávamos, e
atravessávamos a rua, ela pisou em um chiclete e,
então, parou para tentar se livrar da impiedosa
"goma assassina". Ela começou a gritar, pois os
carros se aproximavam. Eu disse em tom firme: É o
chiclete que se prendeu em você e não você nele.
Saia já daí e venha para a calçada...
É bom lembrar que são os nossos medos que
estão presos em nós e não nós neles. E, embora eles
eventualmente estejam "grudados" em nós, não
são fortes o bastante para nos impedir de tomar
uma decisão. Então, saia já daí e exerça seu
fantástico poder de escolha.
Prof. Chafic Jbeili
Doutor e Mestre em
Psicanálise, Teólogo com
habilitação em Filosofia,
Psicanalista,
Psicopedagogo, Escritor,
Fundador e Diretor Geral.
Atua há mais de 15 anos
como consultor
educacional, palestrante
e professor de
qualificação profissional
e pós-graduação, tendo
capacitado milhares de
profissionais das áreas
da Pedagogia, Psicologia,
Psicopedagogia,
Neuropedagogia,
Orientadores,
Supervisores e
Inspetores Escolores,
Terapeutas Familiares,
entre outros,
contribuindo no aspecto
clínico, didático e
pedagógico dos
processos ensino-
aprendizagem.
Prof. Esp. Chafic Jbeili - www.chafic.com.br
www.unicead.com.br abril 2014 INFORMATIVO 25
24 25
PROFISSIONAL DE DESTAQUE!Sandra Franco Bittencout
Aula de dar gosto!!!Aula de dar gosto!!!Aula de dar gosto!!!
Unicead gostaria de ressaltar o trabalho
Afantástico da nossa querida professora,
Sandra Bittencourt! Ela é atriz, pedagoga
e especialista em ensino especial, arte-educação e
literatura infantil e juvenil e há mais de quatro
anos vem abrilhantando as aulas de pós-
graduação da instituição!
Sandra Franco Bittencourt
Conheça a Trupe
Maria Farinha:São histórias pra deitar e rolar
Sandra Franco Bittencourt
Turma de Pós-Graduação em Pedagogia Empresarial - Minacu/GO
“Os olhos da gente ficam congelados, mas o coração se aquece.
Às vezes, ele também dispara; até parece bateria de escola de
samba. Dá frio na barriga, nó na garganta e, no momento
seguinte, vontade de soltar aquela gargalhada. Sabe o que é isso?
É a magia da narração de histórias.
Vou ser bem sincero porque não tenho papas na língua: é
fenomenástico (mistura de fenomenal com fantástico)
Se algum dia tiver a oportunidade de conferir pessoalmente o
espetáculo da Trupe Maria Farinha, verá que não estou
mentindo.”
Para saber mais acesse o link:
http://atorremagica.blogspot.com.br/2012/09/trupe-maria-farinha-historias-pra.html
24
ARTIGOReflexão
O fantásticopoder da escolha
ão importa em que área de sua vida
Npersista um impasse, saia já daí! Exerça
seu poder da escolha e tome logo a
decisão que acredita ser a melhor! Há pessoas que,
desesperadas em corresponder à imagem
idealizada, muitas vezes, preferem a dor, o
sofrimento e até a morte do que propriamente
abrirem mão dessa missão impossível e
assumirem, naturalmente, a responsabilidade
sobre suas escolhas.
Geralmente, esperam por alguém que tome
uma decisão por elas, livrando-se assim da
responsabilidade sobre um eventual fracasso. Ao
agirem dessa forma, arriscam, em todos os
sentidos, a própria existência.
Se você está vivendo angustiado(a) e infeliz é
porque ainda não se decidiu sobre algo. O medo,
das supostas conseqüências, inibe seu poder da
escolha e aí você não se decide, fica preso(a) a
algum tipo de conflito interior que, além de
dilacerar o sentido de sua realização, causa-lhe
desalento e o(a) impele para atividades isoladas e
mais solitárias. Além disso, ao invés de estimular
sua autoconfiança, reforça a indesejada
dependência do outro.
Certa vez uma jovem recém-formada conseguiu
um bom emprego, com um ótimo salário e, talvez,
um promissor futuro profissional, mas ela vivia
com o semblante abatido e andava infeliz por não
conseguir se realizar com o que estava fazendo.
Suas feições exteriorizavam suas dores morais de
u m a fo r m a m u i t o ev i d e n t e e j á e s t a v a
contaminando as pessoas que amava. O que lhe era
prazeroso agora tornara insosso. Essa jovem
conhecia bem suas opções, mas protelava
qualquer decisão. Estava sempre pensando em
como os outros iriam vê-la se decidisse por essa ou
aquela opção. Enquanto conversávamos, e
atravessávamos a rua, ela pisou em um chiclete e,
então, parou para tentar se livrar da impiedosa
"goma assassina". Ela começou a gritar, pois os
carros se aproximavam. Eu disse em tom firme: É o
chiclete que se prendeu em você e não você nele.
Saia já daí e venha para a calçada...
É bom lembrar que são os nossos medos que
estão presos em nós e não nós neles. E, embora eles
eventualmente estejam "grudados" em nós, não
são fortes o bastante para nos impedir de tomar
uma decisão. Então, saia já daí e exerça seu
fantástico poder de escolha.
Prof. Chafic Jbeili
Doutor e Mestre em
Psicanálise, Teólogo com
habilitação em Filosofia,
Psicanalista,
Psicopedagogo, Escritor,
Fundador e Diretor Geral.
Atua há mais de 15 anos
como consultor
educacional, palestrante
e professor de
qualificação profissional
e pós-graduação, tendo
capacitado milhares de
profissionais das áreas
da Pedagogia, Psicologia,
Psicopedagogia,
Neuropedagogia,
Orientadores,
Supervisores e
Inspetores Escolores,
Terapeutas Familiares,
entre outros,
contribuindo no aspecto
clínico, didático e
pedagógico dos
processos ensino-
aprendizagem.
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www.unicead.com.br abril 2014 INFORMATIVO 25
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compromisso, de todo o governo, o atendi-
Émento às necessidades básicas dos cidadãos,
entre elas os cuidados básicos com alimenta-
ção, saúde, higiene e educação. Com a saída das
mulheres de seus lares para o mercado de trabalho
e um novo perfil de idosos, que continuam ativos
na sociedade, em muitos casos ainda trabalhando,
enfrentamos um problema: quem cuida das crian-
ças? As mamães estão no trabalho, os avós vivendo
suas próprias experiências e, tantas vezes, sem
tempo para seus netos.
Na primeira infância são construídas as bases
da personalidade humana. Criança precisa de cui-
dados especiais e de educação apropriada. A edu-
cação e o cuidado com a primeira infância consis-
tem em urgência para os municípios.
De acordo com Ministério de Educação, todas as
crianças, a partir dos 4 anos de idade, deverão ser
matriculadas na Educação Básica. A obrigatorie-
dade de realizar as matrículas cabe aos pais ou res-
ponsáveis. Os municípios e estados têm até 2016
para se adequarem. Essas novas normas foram esta-
belecidas pela Lei nº 12.796/2013, sancionada pela
presidenta da República, Dilma Rousseff, e publi-
cada no Diário Oficial da União. Esse documento
ajusta a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996
(Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) à
Emenda Constitucional nº 59, de 11 de novembro
de 2009, que torna obrigatória a oferta gratuita de
educação básica a partir dos 4 anos de idade.
De acordo com artigos 11 e 14 da Resolução Nº
281, de 2005, do Conselho Estadual de
Educação – CEED/RS “A proposta peda-
gógica expressa a integração entre edu-
cação e cuidados” (artigo 11) e “Os profis-
sionais que atuam na educação infantil
devem ser habilitados, sendo que nenhu-
ma turma pode funcionar sem a presença
do professor” (artigo 14).
Para atuar na Educação Infantil
como docente é obrigatória a formação
curso de licenciatura com graduação ple-
na, admitida como formação mínima a
oferecida em nível médio, na modalida-
de Normal (magistério). Além do docente, admite-se o educador assistente
que deve ter concluído o Ensino Fundamental, bem como, curso de
Capacitação em Educação Infantil de no mínimo 100 horas, registrado na
Secretaria Municipal de Educação (no caso de Porto Alegre). Além dessas exi-
gências, toda instituição deve ter um profissional responsável técnico pela
área pedagógica e um profissional responsável pela área de saúde, podendo
ser enfermeiro, nutricionista, médico ou terapeuta ocupacional.
(Fonte: SMED/POA. Manual da Educação infantil. Disponível em
http://www2.portoalegre.rs.gov.br/smed/default.php?p_secao=293)
A capacitação do Educador Assistente na Educação Infantil deve envolver
temas relevantes como relações humanas e dinâmicas de grupo; História da
Infância; Legislação de Ensino; Fases do Desenvolvimento Infantil;
Psicologia Infantil: construção da personalidade na infância; Cuidados com a
criança: higiene e saúde; Estimulação precoce; Alimentação na 1ª Infância;
Aquisição da linguagem oral infantil; Desenvolvimento do Pensamento
Lógico matemático; Brincadeiras e brinquedos; Leitura do desenho infantil;
Inclusão Escolar na educação Infantil; Construção do tempo e espaço;
Literatura Infantil; Psicomotricidade e linguagem corporal; Expressão artís-
tica na infância; Musicalidade na infância; Projetos pedagógicos e rotina edu-
cativa e Alfabetização e letramento.
Importante, ainda, é enfatizar que as crianças de 4 e 5 anos precisam
BRINCAR. A expectativa de pais e docentes, que compreendem o significado
da ludicidade nessa fase da vida, é de que os pequeninos não fiquem sentados
em classes pintando desenhos prontos ou copiando do quadro. Eles precisam
rir, pular, brincar livremente, desenhar “a mão livre”, aprender a conviver, jogar,
ver o sol, sentir o cheiro da grama, conhecer as normas da sociedade e construir
sua noção do que “se pode ou não se pode fazer” em determinados espaços soci-
ais... A criança precisa ser criança sem esmaltes nas unhas, sem salto alto, sem
tintas nos cabelos e bijuterias de “gente grande” ou danças “de adultos”.
1Drª. Lilian Zieger
1Pedagoga, supervisora educacional, mestre em educação e doutora em Psicologia
Evolutiva e da Educação. Presidente da ANSEB e diretora pedagógica da Consultoria
Lilian Zieger e Equipe Ltda.
Contatos:
(51) 32866898/30843357
26 www.unicead.com.br abril 2014INFORMATIVO
Educação infantilpassa a ser obrigatória paracrianças de 4 e 5 anos
www.unicead.com.br abril 2014 INFORMATIVO
Contato:
61 4102 3427www.abmpdf.com
Percurso Psicanalítico
Filie-se
27
Curso Formação PsicanáliseCurso com Estágio Acolhimento de Escuta
ABMP-DF & ESCOLA DE PSICANÁLISE CLÍNICA – EPCRJ & UNICEAD Delegacia Regional ABMP-DF Parceria: U.K. Sociedade Internacional de Psicanálise de Londres.
w w w . a b m p d f . c o m
Novas Turmas
Informações e Reserva de [email protected]
BRASÍLIA DF
MONTES CLAROS MG
ILHÉUS BA
VITORIA DA CONQUISTA BA
A Histeria e o Surgimento da PsicanáliseMecanismos Psíquicos dos Fenômenos HistéricosA Sexualidade na Etiologia das NeurosesIntrodução a Interpretação dos SonhosEsquecimentos, Lapsos da Fala, Equívocos Ação e errosO Método PsicanalíticoO Tratamento Psíquico (Anímico)Os Chistes e sua Relação com o InconscienteArqueologia da Mente: Gradiva de JensemCasos clínicos: O Pequeno Hans e o Homem dos RatosA Significação Antitética das Palavras PrimitivasA Dinâmica da Transferência na Clínica PsicanalíticaTabu e Ambivalência EmocionalLuto e MelancoliaHistória de uma Neurose InfantilAlém do Princípio do PrazerTerapia de Grupo e Análise do EgoO Ego e o IdTeoria e Prática na Interpretação dos SonhosInibições, Sintomas e AnsiedadeA Questão da Análise Leiga (não-médicos)O Futuro de uma Ilusão e o Mal Estar na CivilizaçãoEsboço de Psicanálise: A Mente e seu FuncionamentoFreud, Pós Freudianos e apresentação de trabalho Final
26 27
compromisso, de todo o governo, o atendi-
Émento às necessidades básicas dos cidadãos,
entre elas os cuidados básicos com alimenta-
ção, saúde, higiene e educação. Com a saída das
mulheres de seus lares para o mercado de trabalho
e um novo perfil de idosos, que continuam ativos
na sociedade, em muitos casos ainda trabalhando,
enfrentamos um problema: quem cuida das crian-
ças? As mamães estão no trabalho, os avós vivendo
suas próprias experiências e, tantas vezes, sem
tempo para seus netos.
Na primeira infância são construídas as bases
da personalidade humana. Criança precisa de cui-
dados especiais e de educação apropriada. A edu-
cação e o cuidado com a primeira infância consis-
tem em urgência para os municípios.
De acordo com Ministério de Educação, todas as
crianças, a partir dos 4 anos de idade, deverão ser
matriculadas na Educação Básica. A obrigatorie-
dade de realizar as matrículas cabe aos pais ou res-
ponsáveis. Os municípios e estados têm até 2016
para se adequarem. Essas novas normas foram esta-
belecidas pela Lei nº 12.796/2013, sancionada pela
presidenta da República, Dilma Rousseff, e publi-
cada no Diário Oficial da União. Esse documento
ajusta a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996
(Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) à
Emenda Constitucional nº 59, de 11 de novembro
de 2009, que torna obrigatória a oferta gratuita de
educação básica a partir dos 4 anos de idade.
De acordo com artigos 11 e 14 da Resolução Nº
281, de 2005, do Conselho Estadual de
Educação – CEED/RS “A proposta peda-
gógica expressa a integração entre edu-
cação e cuidados” (artigo 11) e “Os profis-
sionais que atuam na educação infantil
devem ser habilitados, sendo que nenhu-
ma turma pode funcionar sem a presença
do professor” (artigo 14).
Para atuar na Educação Infantil
como docente é obrigatória a formação
curso de licenciatura com graduação ple-
na, admitida como formação mínima a
oferecida em nível médio, na modalida-
de Normal (magistério). Além do docente, admite-se o educador assistente
que deve ter concluído o Ensino Fundamental, bem como, curso de
Capacitação em Educação Infantil de no mínimo 100 horas, registrado na
Secretaria Municipal de Educação (no caso de Porto Alegre). Além dessas exi-
gências, toda instituição deve ter um profissional responsável técnico pela
área pedagógica e um profissional responsável pela área de saúde, podendo
ser enfermeiro, nutricionista, médico ou terapeuta ocupacional.
(Fonte: SMED/POA. Manual da Educação infantil. Disponível em
http://www2.portoalegre.rs.gov.br/smed/default.php?p_secao=293)
A capacitação do Educador Assistente na Educação Infantil deve envolver
temas relevantes como relações humanas e dinâmicas de grupo; História da
Infância; Legislação de Ensino; Fases do Desenvolvimento Infantil;
Psicologia Infantil: construção da personalidade na infância; Cuidados com a
criança: higiene e saúde; Estimulação precoce; Alimentação na 1ª Infância;
Aquisição da linguagem oral infantil; Desenvolvimento do Pensamento
Lógico matemático; Brincadeiras e brinquedos; Leitura do desenho infantil;
Inclusão Escolar na educação Infantil; Construção do tempo e espaço;
Literatura Infantil; Psicomotricidade e linguagem corporal; Expressão artís-
tica na infância; Musicalidade na infância; Projetos pedagógicos e rotina edu-
cativa e Alfabetização e letramento.
Importante, ainda, é enfatizar que as crianças de 4 e 5 anos precisam
BRINCAR. A expectativa de pais e docentes, que compreendem o significado
da ludicidade nessa fase da vida, é de que os pequeninos não fiquem sentados
em classes pintando desenhos prontos ou copiando do quadro. Eles precisam
rir, pular, brincar livremente, desenhar “a mão livre”, aprender a conviver, jogar,
ver o sol, sentir o cheiro da grama, conhecer as normas da sociedade e construir
sua noção do que “se pode ou não se pode fazer” em determinados espaços soci-
ais... A criança precisa ser criança sem esmaltes nas unhas, sem salto alto, sem
tintas nos cabelos e bijuterias de “gente grande” ou danças “de adultos”.
1Drª. Lilian Zieger
1Pedagoga, supervisora educacional, mestre em educação e doutora em Psicologia
Evolutiva e da Educação. Presidente da ANSEB e diretora pedagógica da Consultoria
Lilian Zieger e Equipe Ltda.
Contatos:
(51) 32866898/30843357
26 www.unicead.com.br abril 2014INFORMATIVO
Educação infantilpassa a ser obrigatória paracrianças de 4 e 5 anos
www.unicead.com.br abril 2014 INFORMATIVO
Contato:
61 4102 3427www.abmpdf.com
Percurso Psicanalítico
Filie-se
27
Curso Formação PsicanáliseCurso com Estágio Acolhimento de Escuta
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MONTES CLAROS MG
ILHÉUS BA
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A Histeria e o Surgimento da PsicanáliseMecanismos Psíquicos dos Fenômenos HistéricosA Sexualidade na Etiologia das NeurosesIntrodução a Interpretação dos SonhosEsquecimentos, Lapsos da Fala, Equívocos Ação e errosO Método PsicanalíticoO Tratamento Psíquico (Anímico)Os Chistes e sua Relação com o InconscienteArqueologia da Mente: Gradiva de JensemCasos clínicos: O Pequeno Hans e o Homem dos RatosA Significação Antitética das Palavras PrimitivasA Dinâmica da Transferência na Clínica PsicanalíticaTabu e Ambivalência EmocionalLuto e MelancoliaHistória de uma Neurose InfantilAlém do Princípio do PrazerTerapia de Grupo e Análise do EgoO Ego e o IdTeoria e Prática na Interpretação dos SonhosInibições, Sintomas e AnsiedadeA Questão da Análise Leiga (não-médicos)O Futuro de uma Ilusão e o Mal Estar na CivilizaçãoEsboço de Psicanálise: A Mente e seu FuncionamentoFreud, Pós Freudianos e apresentação de trabalho Final
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IAR
TE
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