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Administração deAdministração deMedicamentos.Medicamentos.Vias: Intramuscular e
Subcutânea.FAP 2008
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I - IntroduçãoI - Introdução1. Via parenteral (do grego: "1. Via parenteral (do grego: " para para" = ao lado +" = ao lado +
""enteronenteron" = intestinal)" = intestinal) Desenvolveu-se depois dos trabalhos de Pasteur sobre a
esterilização;
Foi pela primeira vez utilizada, de maneira sistemáticana terapêutica humana, por Alexander Wood em 1853;
Exigências: utilização de medicamentos estéreis, e desoluções aquosas com pH e tonicidade compatíveis com os
tecidos onde são aplicados; Subdividida em diversas vias de administração:
Considera-se as mais importantes: Intradérmica,Subcutânea, Intramuscular, Endovenosa e Intra-raquídea;
É a via mais utilizada em hospitais;
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II - Via subcutâneaII - Via subcutânea Medicamento introduzido no tecido subcutâneo
ou hipoderme;
Absorção através dos capilares.
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II - Via subcutâneaII - Via subcutânea1. Vantagens da utilização dessa via:1. Vantagens da utilização dessa via:
Ação medicamentosa mais lenta e gradual que ainjeção intramuscular;
Mínimo traumatismo tecidual;
Pequeno risco de atingir vasos sanguíneos de grandecalibre e nervos.
2. Desvantagens:2. Desvantagens:
A quebra de uma das barreiras de defesa doorganismo, devido a introdução de agulha (importânciade técnicas assépticas)
Procedimento dolorido;
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II - Via subcutâneaII - Via subcutânea3. Volume máximo:3. Volume máximo: Não deve ultrapassar 2ml.
Normalmente é administrado até 1ml (Giovanne, Arlete).
4. Agulhas:4. Agulhas: 13 x 3,8, 13 x 4,5 ou 10 x 5.
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II - Via subcutâneaII - Via subcutânea5. Principais substâncias utilizados na5. Principais substâncias utilizados na
via SC:via SC:
Anticoagulantes (Heparina, Clexane);
Hipoglicemiantes (Insulinas);
Adrenalina (emergência, 1:1000 pm)Vacinas (anti-rábica, anti-sarampo)
6. Locais mais comuns de injeção SC:6. Locais mais comuns de injeção SC:
Face externa da porção superior do braço;Face anterior da coxa;
Tecido frouxo do abdômen inferior;
Região glútea;
Dorso su erior.
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II - Via subcutâneaII - Via subcutânea7. Locais de Aplicação7. Locais de Aplicação
ImportanteImportanteRealizar rodízio nolocal de aplicaçãocaso o paciente forusar a via por mais
de uma vez.
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II - Via subcutâneaII - Via subcutânea8. Material Necessário8. Material Necessário
Algodão com álcool a 70%;
Seringa de 1ml ou 3mlcom agulha apropriada;
Medicamento.9. Técnica de Administração - SC9. Técnica de Administração - SC
Conferir a prescrição médica;
Reunir os materiais necessários;
Preparar a identificação com os cinco certos;
Lavar as mãos;
Aspirar o medicamento conforme técnica asséptica;
Técnica deaspiração de
medicamento deum frasco- ampola
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II - Via subcutâneaII - Via subcutânea
Orientar o cliente, explicando oprocedimento e posicionando-oconforme os locais recomendadospara a aplicação;
Escolher o local;
Realizar anti-sepsia com oalgodão com álcool a 70% (osmovimentos com o algodão devemser em um único sentido);
Técnica de Anti-sepsia em umúnico sentido, decima para baixo.
Técnica de Administração – SC (Cont.)Técnica de Administração – SC (Cont.)
Levar a bandeja com a seringa preparada e o materialnecessário até o cliente;
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II - Via subcutâneaII - Via subcutâneaTécnica de Administração – SC (Cont.)Técnica de Administração – SC (Cont.)
Pinçar o tecido subcutâneo, utilizando o dedo indicadore o polegar, mantendo a região firme e introduzir a agulha(com o bisel voltado para cima) com firmeza e rapidez;
OBS.:OBS.:
Obedecer as angulações daagulha:
• Indivíduos magros: 45º .• Indivíduos normais: 90º.
• Indivíduos obesos:
•Agulha 25 x 7: 90º.
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II - Via subcutâneaII - Via subcutâneaTécnica de Administração – SC (Cont.)Técnica de Administração – SC (Cont.)
Soltar a prega, manter agulha no tecido e aspirar paraverificar se acidentalmente, não houve punção de umvaso;
Caso um vaso seja atingido, trocar a agulha e reiniciar oprocedimento.
Caso não haja atingido um vaso, introduzir omedicamento, retirar a seringa, segurando levemente apele com algodão.
Não massagear, pois o processo de absorção pode ser acelerado,por esse procedimento.
Técnica de Introduçãodo medicamento e
retirada da seringa.
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II - Via subcutâneaII - Via subcutâneaTécnica de Administração – SC (Cont.)Técnica de Administração – SC (Cont.)
Desprezar agulha e seringa em recipiente apropriadosem reencapar agulha;
Observar as reações do cliente. Se tudo ocorrer sem
anormalidades, colocar o material em ordem;
Lavar as mãos;
Realizar anotações necessárias e checar a medicação.
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II - Via subcutâneaII - Via subcutânea10. Possíveis complicações:10. Possíveis complicações:
Infecções inespecíficas ou abcessos, devido acontaminação do material durante o preparo;
Embolia, devido a lesões dos vasos sanguíneos;
Úlceras ou necrose de tecidos ao se administrarmedicamentos não indicados por via SC;
Fenômeno de Arthus – formação de nódulos, porinjeções repetidas em um mesmo local;
Formação de tecido fibrótico, devido a injeção devolumes excessivos ou em velocidade rápida.
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III - ViaIII - Via
intramuscularintramuscular Medicamento introduzido no tecido muscular;Rápida absorção;
Músculo escolhido para aplicação: bemdesenvolvido, fácil acesso, não possuir vasos de
grande calibre e nervos superficiais.
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III - ViaIII - Via
intramuscularintramuscular1. Vantagens da utilização dessa via:1. Vantagens da utilização dessa via:
Rápida absorção;
Suporta maiores volumes em relação a SC;
Via de depósito ou efeito sustentados;2. Desvantagens:2. Desvantagens:
A quebra de uma das barreiras de defesa doorganismo, devido a introdução de agulha;
Dolorosa;
Risco de lesões de nervos e vasos é maior;
Requer técnica para aplicação segura.
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III - ViaIII - Via
intramuscularintramuscular3. Volume máximo:3. Volume máximo: 1 a 4ml, compatível com local eestrutura muscular do paciente.
Região deltóide – até 3ml
Região dorsoglútea – até 5ml
Região ventroglútea – até 5 mlRegião ântero lateral da coxa – até 5 ml
4. Agulhas :4. Agulhas : 25 x 6, 25 x 7, 30 x 7, 40 x 7.
5. Ângulo:5. Ângulo: 90º
6. Substâncias administradas:6. Substâncias administradas:
Aquosas;
Oleosas;
Suspensões;
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III - ViaIII - Via
intramuscularintramuscular7. Locais de aplicação de injeção IM:7. Locais de aplicação de injeção IM:7.1. Região Deltóide:7.1. Região Deltóide: amplamente utilizada pela facilidade
de acesso (deve ser bastante criteriosa – de última escolha,
se possível evitada);
Contra-indicações:Contra-indicações:
• Crianças de 0 a 10 anos;
• Pacientes com pequeno
desenvolvimento muscular local;• Volume superior a 2ml;
• Injeções consecutivas;
• Vítimas de AVC com parestesia;
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III - ViaIII - Via
intramuscularintramuscular7.2. Região Dorsoglútea:7.2. Região Dorsoglútea: Utilização do músculo glúteomáximo, com aplicação no quadrante superior externo (a
região glútea é vascularizada e inervada, entre eles o nervo
ciático é o principal).
Contra-indicações:Contra-indicações:
• Crianças de 0 a 2 anos;
• Atrofia muscular local;
• Pessoas com parestesiaou paralisia dos MMII;
• Pessoas com lesõesvasculares dos MMII.
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III - ViaIII - Via
intramuscularintramuscular7.3. Região Ventroglútea:7.3. Região Ventroglútea:Formada pelos glúteos médio
e mínimo. Segundo alguns autores NÃO apresenta contra-
indicações, uma vez que a inervação e irrigação desta região
apresenta-se a uma certa profundidade (Giovanne, Arlete).
Pouco utilizada devido falta de treinamento específico.
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III - ViaIII - Via
intramuscularintramuscular7.4. Região ântero lateral da coxa:7.4. Região ântero lateral da coxa: Maior dos quecompõem o quadríceps femoral. Considerado desprovido degrandes nervos ou vasos. Fácil acesso.
Contra indicações:Contra indicações:
• Recém-nascidos (0 a 28 dias).
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III - ViaIII - Via
intramuscularintramuscular
8. Técnica em Z:8. Técnica em Z: Sua utilização permite criar um caminhoem zigue-zague, de modo que a solução não reflui ao tecidosubcutâneo.
Local: Mesmo ponto de aplicação da região dorsoglútea.
Indicações: Injeções profundas de drogas irritantes
(Noripurum).Utilizada em pacientes hemofílicos, quando aplicaçãoIM é absolutamente necessária, pois é contra-indicadanesses pacientes.
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III - ViaIII - Via
intramuscularintramuscular9. Material Necessário9. Material Necessário
Algodão com álcool;
Seringa e agulha de acordo com a quantidade eviscosidade da medicação;
Medicamento prescrito;Bandeja para transporte do material;
10. Técnica de Administração - IM10. Técnica de Administração - IM
Conferir a prescrição médica;
Reunir os materiais necessários;
Preparar a identificação com os cinco certos;
Lavar as mãos;
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Técnica de Administração – IM (Cont.)Técnica de Administração – IM (Cont.)Montar a seringa e testá-la;
Realizar anti-sepsia da ampola ou frasco ampola e aspirara medicação conforme técnica asséptica;
Levar bandeja com material até o cliente;Explicar o procedimento ao cliente;
Lavar as mãos;
Escolher o local da aplicação conforme critériosestabelecidos (Idade do cliente, substância utilizada, volumeaplicado);
Fazer anti-sepsia do local com álcool a 70%;
Segurar a seringa com a mão dominante e fixar o músculo
III - ViaIII - Via
intramuscularintramuscular
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Técnica de Administração – IMTécnica de Administração – IM
(Cont.)(Cont.)
Introduzir a agulha com firmeza esoltar o músculo;
Aspirar para assegurar-se de quenão atingiu um vaso;
Não atingindo, injetar omedicamento.
Ao término, retirar a agulha,segurar a pele, tracionando a seringacom a outra mão;
Descartar a gulha e a seringa no
local apropriado;
III - ViaIII - Via
intramuscularintramuscular
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III - ViaIII - Via
intramuscularintramuscular11. Possíveis complicações:11. Possíveis complicações: Infecções inespecíficas ou abcessos, devido a
contaminação do material durante o preparo;
Embolia, devido a lesões dos vasos sanguíneos;
Úlceras ou necrose de tecidos;
Formação de tecido fibrótico, devido a injeção devolumes excessivos;
Lesão de vasos e nervos (ciático, femorocutâneo).
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ComplicaçõesComplicações
Complicações após uso de diclofenacosódico.
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ComplicaçõesComplicações
Abcesso daRegião
deltóidea
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ComplicaçõesComplicações
Abcesso naregiãoventroglútea.
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ComplicaçõesComplicações
Regiãoântero lateralda coxa
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Referências BibliográficasReferências Bibliográficas
ARLETE GIOVANEARLETE GIOVANE - Enfermagem – Cálculo eadministração de medicamentos.
PATRÍCIA POTTERPATRÍCIA POTTER – Tratado de EnfermagemPrática.
BEVERLY WITTER DU GASBEVERLY WITTER DU GAS – EnfermagemPrática.
PRÁTICAS DE ENFERMAGEMPRÁTICAS DE ENFERMAGEM - Nettina.
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Obrigada!!!Obrigada!!!
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