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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO
DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS
PROJETO A VEZ DO MESTRE
A IMPORTÂNCIA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS ENTRE A
ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR E A COMUNIDADE EM QUE ESTÁ
INSERIDA.
Por: Jupiaciara dos Santos Mattos
Professora Orientadora: Yasmim Mª Rodrigues Madeira da Costa
Rio de Janeiro 2002
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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO
DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS
PROJETO A VEZ DO MESTRE
A IMPORTÂNCIA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS ENTRE A
ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR E A COMUNIDADE EM QUE ESTÁ
INSERIDA.
Por: Jupiaciara dos Santos Mattos
Trabalho Monográfico
apresentado como requisito
parcial para obtenção do grau
de especialista em Administração Escolar.
Rio de Janeiro 2002
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Agradeço a todos os colegas
e professores, em especial à
professora Diva Maranhão,
pela colaboração e paciência que
me dedicaram período de
execução deste estudo.
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Dedico este trabalho
ao ser mais especial da minha vida...
Aquele (a) a quem eu desejo
que receba uma educação
mais compromissada.
Meu filho (a) que vai nascer.
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A Integração Relacional é um
conceito de saúde biopsicossocial para o
melhor entendimento do ser humano e seus
relacionamentos na busca de melhor qualidade
de vida, realizando seus potenciais
Içami Tiba
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RESUMO
O Colégio D. Pedro I foi fundado há 46 anos, possui aproximadamente 3.444
alunos e 300 funcionários. O estado de conservação do prédio é bastante ruim em virtude
não só do tempo decorrido, como também da depedração sofrida. A comunidade que
abriga escola não a vê como parte integrante e sim como uma ilha onde os funcionários
são auto suficientes e os alunos e pais meros visitantes que não têm direito a opinar na
escolha do caminho a ser tomado e não fazem questão de participar do processo.
Conseqüentemente o objetivo final não vem sendo atingido.
Buscando uma mudança no resultado final, este estudo sugere que equipe
administrativa, funcionários, alunos e pais troquem experiências e sugestões
proporcionando o bom andamento do ensino aprendizagem (objetivo maior de uma
instituição escolar). Sugere-se ainda que a equipe administrativa procure conhecer a
comunidade em que o colégio esteja inserido
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INTRODUÇÃO
Este estudo monográfico tem a intenção de trazer a tona a situação do
Colégio Estadual D. Pedro I, e sugerir caminhos que podem ser seguidos pela equipe
administrativa afim de atingir os objetivos almejados por todos.
Aquisição de Competência Interpessoal
A competência técnica para cada profissional não é posta em dúvida,
claramente todos reconhecem que o profissional precisa ser competente
em sua área específica. A competência interpessoal, porém, só é
reconhecida para algumas categorias profissionais notórias, tais como
assistência social, psicoterapia, magistério, vendas, serviços de
atendimento ao público, em geral.
Em cada profissão, na verdade, os dois tipos de competência são
necessários, embora em proporções diferentes. O problema consiste em
discernir e aprender qual a proporção adequada para prover serviços
de alta qualidade ou seja, para um desempenho superior.
Cada tipo ou dimensão de competência é interdependente de outra.
Assim, a maneira pela qual um gerente, advogado, médico, faz as
perguntas (tendo ou não estabelecido um clima psicológico favorável e
uma relação de confiança) pode influenciar as informações que recebe.
Neste exemplo, a competência interpessoal (processo) é importante
quanto a competência técnica de formular as perguntas adequadas
(conteúdo das perguntas).
Se a competência técnica pode ser adquirida através de cursos,
seminários, leituras e experiência ou prática, a competência
interpessoal! Necessita treinamento especial de laboratório.
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Desenvolver sua competência interpessoal é a meta primordial do
treinando de laboratório de sensibilidade. Em que consiste esta
competência.
Competência interpessoal é a habilidade de lidar eficazmente com
relações interpessoais, de lidar com outras pessoas de forma adequada
às necessidades de cada uma e às exigência da situação.
Segundo C. Argyris (1968). É a habilidade de lidar eficazmente
com relações interpessoais de acordo com três critérios.
a) Percepção acurada da situação interpessoal, de suas variáveis
relevantes e respectiva inter-relação.
b) Habilidade de resolver realmente os problemas interpessoais, de
tal modo que não haja regressões.
c) Solução alcançada de tal forma que as pessoas envolvidas
continuem trabalhando juntas tão eficientemente, pelo menos, como
quando começaram a resolver seus problemas.
Dois componentes da competência interpessoal assumem
importância capital: a percepção e a habilidade propriamente dita.
O processo da percepção precisa ser treinado para uma visão acurada
da situação interpessoal. Isto significa um longo processo de
crescimento pessoal, abrangendo autopercepção, autoconscientização e
auto-aceitação como pré-requisitos de possibilidades de percepção mais
realística dos outros e da situação interpessoal. Esse treinamento
perceptivo não se realiza espontânea nem facilmente, mas requer
treinamento especial, demorado, e muitas vezes sofrido, exigindo
coragem e disponibilidade psicológica do treinando no exercício de
receber feedback o qual precisa ser elaborado para auto-aceitação de
componentes do eu cego. Se o indivíduo tem percepção mais acurada de
si, então pode, também ter percepção interpessoal, primeiro passo para
poder agir de forma adequada realística.
A habilidade de lidar com situações interpessoais engloba várias
habilidades, entre as quais: flexibilidade perceptiva comportamental,
que significa procurar ver vários ângulos ou aspectos da mesma
situação e atuar de forma diferenciada, não-rotineira, experimentando
novas condutas percebidas como alternativas de ação.
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Desenvolve-se, concomitantemente, a capacidade criativa para soluções
ou propostas menos convencionais, com resultados duplamente
compensadores: da resolução dos problemas e da auto-realização pelo
próprio ato de criação, altamente gratificante para as necessidades do
ego (estima), na hierarquia de Maslow. Outras habilidades consistem em
dar e receber feedback, sem o que não se constrói um relacionamento
humano autêntico, conducente ao encontro eu-tu, de pessoa a pessoa, ao
invés da relação eu-isto, de sujeito objeto, na concepção de Martin
Buher (1970). Assim, ampliam-se a capacidade perceptiva e o repertório
comportamental do indivíduo saindo dos limites estreitos da conduta
estereotipada do dia-a-dia.
As instituições educacionais (escolas) apresentam-se, na sua grande maioria,
fechadas em si mesmas, deixando os interesses da sua comunidade fora dos seus
planejamentos.
Podemos através das relações interpessoais, construir um espaço educativo onde não
existam diferenças entre a comunidade e a instituição educacional favorecendo a
interiorização da Educação como fator primordial à comunidade.
Por não se sentir participante da Instituição Educacional da qual faz parte
começa a excluir a educação dos seus planos, e os resultados deste conflito podemos
observar na rede pública do Estado do Rio de Janeiro. Não existem veículos estabelecidos
entre a comunidade e a Instituição, logo esta valoriza o patrimônio público não interioriza
como algo que faz parte da vida da comunidade que existe para contribuir com o
crescimento pessoal e social do grupo.
Diante desse fato, vivemos uma crise entre construir uma sociedade
inclusiva onde os próprios sujeitos a serem incluído depedram e não valorizam o
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conhecimento que será a chave para a inclusão em um grupo social, para sair da
marginalidade da falta de cultura e acesso de conhecimento. Torna-se necessário a busca
de melhoria das relações interpessoais entre todos os envolvidos no processo educacional
para que se possa construir um Projeto Político Pedagógico que é uma construção coletiva
onde todos os envolvidos precisam estar comprometidos e sentirem-se responsáveis pelo
sucesso ou fracasso do projeto educacional.
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II - COLÉGIO ESTADUAL D. PEDRO I
O Colégio Estadual D; Pedro I, está situado a Rua Manoel Duarte, 1215 no
bairro Santa Terezinha Município de Mesquita, Rio de Janeiro. É uma entidade vinculada
à Secretaria de Estudo de Educação e Cultura (S.E .E C.)
O colégio funciona com 59 turmas da Educação Infantil ao Ensino Médio,
incluindo o Curso Normal, e também curso supletivo noturno de 5ª a 8ª série. O quadro da
direção é composto por quatro professores que foram eleitos pela comunidade escolar
tendo, a professora Sueli Dertony com Diretora Geral e as demais como Adjuntas. A
equipe administrativa da escola com secretárias, agentes administrativos, coordenadores
de turnos, orientadores pedagógicos, agentes de departamento pessoal. A equipe ainda é
pequena diante da clientela que a escola atende atualmente, que hoje conta com 3.444
alunos. Alunos estes que vêm mais variados bairros dentro e fora soa limites do município
no qual o colégio está localizado. Sendo o maior colégio do município.
Fundado no ano de 1956, a escola recebeu o nome de Grupo Escolar Dom
Pedro I. Em 1965 passou a escola Estadual Dom Pedro I e em 1982 recebeu autorização
para funcionar como Colégio. Atualmente a comunidade vive a expectativa de passar á
Instituto de Educação, por ser o maior Colégio Estadual do Município e também por
ministrar o Curso Normal desde 1982.
O colégio orgulha-se de ter, no seu qualificado corpo docente, professores
que foram formados pela própria escola.
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A escola possui três prédios, uma quadra de esportes e uma vasta área de
circulação que estão em péssimo estado de conservação aguardando a liberação de verbas
estaduais para iniciar uma obra.
2.1. O Município de Mesquita: O Bairro de Santa Terezinha
O mais novo município de Rio de Janeiro é composto por 10 bairros e
aproximadamente 33.000 habitantes. Possui hoje 12 escolas municipais e 12 escolas
estaduais, 4 postos de saúde 4 e mini postos. Um hospital (Hospital Escola São José) que
atualmente pertence a UNIG e atende a comunidade municipal e arredores. A
precariedade no atendimento do hospital e postos de saúde leva os habitantes a
procurarem recursos de saúde em outros municípios próximos como Nova Iguaçu e
Nilópolis. Esta mesma problemática se aplica ao comércio do município que ainda
oferece pouca variedade preços altos, levando os habitantes a fazerem suas compras em
municípios vizinhos.
O bairro de Santa Terezinha é um dos mais antigos na localidade e além
do Colégio Estadual Dom Pedro I, abriga uma creche municipal, três escolas particulares,
algumas outras pequenas escolas de Educação Infantil e o Hospital Escola São José.
O bairro possui quatro linhas de ônibus e alguns veículos como Vans e
kombis que fazem mais duas ou três linhas alternativas, mas também é problemático o
transporte no bairro.
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2.2. A Comunidade Escolar do Colégio Dom Pedro I
A comunidade escolar do Colégio hoje é representada por cerca de sete
mil pessoas: Equipe administrativa, corpo docente, funcionários de apoio (serventes,
merendeiras e inspetores) e pais de alunos. A comunidade tem como uma de suas
características marcantes a carência. As famílias em sua grande maioria são compostas
por um responsável, (pai, mãe, avó ou avô), pela renda familiar o que torna o poder
aquisitivo muito baixo, impossibilitando, assim, as alternativas de lazer que em sua
maioria não são oferecidas no bairro ou dentro dos limites do município.
Há tempos atrás as dependências da escola podiam ser usadas pela
comunidade a fins de proporcionar lazer através de jogos, festinhas, mas ultimamente por
falta de pessoal para abrir e se responsabilizar pelo supervisionamento desses eventos,
este espaço foi fechado. (Hoje surge no horizonte o plano de reabrir este canal, logo após
a reforma que os três prédios e a quadra aguardam receber).
2.2.1. A Clientela Atendida na Escola
A clientela é formada por criança e adolescente que pouco convivem
com seus pais e ou responsáveis já que estes estão sempre, trabalhando efetivamente ou
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buscando os chamados biscates que funcionam como paliativos do problema no
orçamento econômico.
Tomando por base a problemática do Estado do Rio de Janeiro a
comunidade do bairro Santa Terezinha também enfrenta problemas com o tráfico de
drogas que, porém não chega a ser nem alarmante dentro da comunidade escolar. Mas
aumenta de certa forma a responsabilidade da comunidade escolar que deve fazer o
possível para manter os alunos dentro das escolas de aulas e longe das ruas.
OBS. Durante uma recente greve protagonizada por educadores da rede estadual,
á grande preocupação da comunidade era ter os seus filhos dentro da escola “sob a
proteção dos educadores” e distante das ruas tempo suficiente para evitar possíveis
envolvimentos.
O nível de aprendizagem deve ser considerado dentro dos limites da
regularidade, já que aproximadamente cinqüenta por cento das crianças que ingressam no
curso de educação infantil concluem, dentro do prazo previsto, o ensino médio e outros,
embora que num período maior, também alcançam o certificado.
2.3. O Desenvolvimento das Escolas no Brasil
A história nos conta, seja através de textos verídicos fictícios (Ateneu de
Raul Pompéia), que a escola ao longo do tempo tem se mantido como uma ilha. O Ateneu
conta a história de um colégio masculino que funcionava no início do século XX e
mantinha-se alheio aos apelos da comunidade escolar por seu administrador entender que
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ali era o lugar de transformar seres humanos em perfeitos robôs da sociedade, sem si
importar com a individualidade dos alunos. A escola acreditava que tudo ia bem até que
os problemas transbordaram de dentro para fora.
É sabido que a realidade é a inspiradora da ficção, portanto fora dos
romances as escolas não eram muito diferentes. Felizmente a educação é viva e mantêm-
se sempre em processo de modificação, que ainda não é o suficiente reconhecem os
educadores, mas já pode ser considerado progresso.
As escolas brasileiras dos séculos XIX e início do século XX,
visaram a formação de homens, deixando as mulheres fora do círculo de educação
sistematizada. Com o tempo esta realidade foi sendo modificada e as mulheres foram
ganhando espaço alunas e professoras.
Mas o espaço escolar continuou e, alguns lugares continua, sendo
espaço privativo de uso de alunos e funcionários da educação. Os pais são chamados à
escola com o intuito de receber queixas de seus filhos ou comunicados de decisões que já
foram anteriormente tomadas pela direção ou entidade governamental e em minoria de
vezes com a participação dos profissionais ligados a educação.
As reuniões de pais e mestres não feitas para buscar soluções aos
problemas vividos dentro da unidade escolar, mas para retirar culpas de um lado,
lançando-as ao outro lado.
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2.3.1. Os Muros que Impedem a Aproximação
A cada ano que passa os muros das escolas aumentam,
transformando assim o que deveria ser bem comum numa possibilidade proibida, onde
quem está dentro não se comunica com quem está fora.
Nos dias atuais a violência de certa forma obriga as escolas a
aumentarem seus muros transformando-as em presídios para alunos e funcionários, sem
com isso impedir a entrada da mesma que hoje arrasta os alunos de dentro das salas de
aulas, matam seus professores.
Os muros que limitam a área do Colégio Estadual Dom Pedro I, medem
hoje aproximadamente três metros e não impede que elementos entrem, pulando os
mesmos e depedrando os prédios escolares, saqueando merenda roubando computadores e
outros utensílios. As paredes estão sempre pichadas, ventiladores e vidros das janelas
quebrados (embora se saiba que as ferragens das janelas estão apodrecidas pelo tempo).
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III - ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR: UMA TAREFA PARA
EDUCADORES
O professor e a administração – Ninguém está pedindo que o
professor feche o balanço mensal da escola. O que se busca é que todos
sejam parceiros na administração e coordenação da instituição. Não há
mais espaço para o professor individualista, aquele que chega na escola
dá sua aula, vai para casa, volta no dia seguinte e acha que, como essa
lhe dá uma sala e um quadro-negro para lecionar, então deve estar tudo
bem com a mesma.
Esse tipo de educador está fadado à extinção. Os profissionais mais
valorizados são aqueles que desenvolvem suas capacidades de
expressão, de planejamento e de condução de debates. Aquele que está
pronto tanto para dar uma aula eficaz como para ajudar a desenvolver a
identidade daquele colégio.
É claro que a direção precisa estar preparada para uma participação
maior de seus professores. Isso exige mudanças profundas na maneira
de se trabalhar.
(Profissão Mestre – Setembro 2000)
São muitas as responsabilidades atribuídas a quem se propõe
administrar uma instituição com eficiência, o que pressupõe a necessidade de um trabalho
de equipe, cuja margem de erros seja mínima e os objetivos, previamente traçados, sejam
alcançados.
Num passado não tão distante, o cabeça desta equipe poderia ser
escolhido por suas qualidades pessoais inatas: espírito de liderança, carisma, criatividade,
responsabilidade e dedicação. Os dias atuais trazem uma competitividade maior. Daí a
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necessidade de aperfeiçoamento profissional para os administradores através de curso
especializados, leituras e troca de experiências, o que não invalida as qualidades que antes
eram as únicas a serem exigidas. As qualidades “natas” são fundamentais, desde que
somadas ao devido aperfeiçoamento profissional.
Dentro deste contexto, a escola que antes não era considerada instituição
empresarial, precisava de um profissional compromissado pedagogicamente, sem que
houvesse a necessidade de “administração” no sentido pleno desta palavra.
O crescimento demográfico trouxe a necessidade de um número muito
maior de unidades empresariais de ensino, público e privados, gerando assim a
competitividade profissional interna e externa.
A escola deve ser uma instituição empresarial com uma preocupação a
mais: A QUALIDADE PEDAGÓGICA.
Uma boa escola deve estar apta para atender aos anseios de sua clientela
levando-a a galgar o mais alto degrau da escala, preparando o educando para a vida
profissional, sem desperdício de dinheiro público no caso de instituição pública. Esta
economia de dinheiro, dará oportunidade aos profissionais de investirem na qualificação
dos mesmos e também na aquisição de materiais pedagógicos. Afinal um bom
profissional deve ser bem remunerado e, no caso do professor, deve ter tempo hábil para
estudar e planejar seu trabalho.
Portanto, o lucro nas instituições educacionais é necessário e bem vindo.
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A equipe responsável pela administração de uma instituição escolar deve
ser coesa, ter em vista os objetivos a serem alcançados, pondo sempre a frente a qualidade
da educação, aliás, em toda e qualquer empresa há a necessidade da equipe em sua
totalidade estar caminhando em uma única direção.
3.1. Administrar O Colégio Estadual Dom Pedro I: Uma Tarefa Para
“Mestres”
Hoje a tendência é a mudança, a educação bancária já não satisfaz
aos educandos, pois a tecnologia que impulsiona a sociedade faz desta classe, mais
exigente, com sede de grandes mudanças, as afloram a todo instante.
É impossível nos dias atuais manter felizes, educandos que não
possam contribuir com sua própria educação. Mas a mudança principal é a dos
educadores que precisam perceber que o processo só vai atingir ao objetivo após a sua
rendição aos estudos, a um aprendizado mais amplo em todos os sentidos.
A função de administrar um colégio como o D. Pedro I envolve muito
mais que administração de uma instituição, são aproximadamente 300 funcionários entre
agentes administrativos, apoio e professores. Professores, este talvez seja o grupo mais
desafiador para a equipe administrativa de qualquer instituição. Pensando no quantitativo
de professores do colégio desde a Educação Infantil até o ensino médio dá para imaginar
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o... jogo de cintura que a equipe precisa ter para que a “ qualidade pedagógica “ seja
mantida dentro de uma Instituição com tais dimensões.
Alguns professores ainda comportam-se como os professores de nossos
avós, outros tantos agem como se fossem os únicos habitantes do Planeta e há também
aqueles que aceitam haver a necessidade de aperfeiçoamento, mudança de acordo com a
clientela.
A clientela, os alunos recebidos pela escola são em sua maioria de
origem pobre, com poucos recursos e que precisam, do primeiro ao último ano de
escolaridade ter a sua auto estima afagada, massageada para ser trazida para fora. Este é
mais um desafio da equipe administrativa, lidar com os alunos de forma a não aniquilá-los
mais que isto, traze-los a participarem do crescimento do grupo.
O aluno precisa ser respeitado, levado em total consideração no
momento de planejar os passos para administrar o colégio.
Ao se planejar a administração de um colégio é extremamente
necessário pesquisar e conhecer a comunidade na qual ele está inserido, pois em uma
administração escolar a união é o que faz a diferença.
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IV – AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS E A ADMINISTRAÇÃO
ESCOLAR
Conhecer as partes envolvidas no processo, ou seja, conhecer a
comunidade escolar facilita o entendimento da mesma e o bom desenvolvimento da
administração escolar.
COMO SUPERAR AS DIFICULDADES
1) Estabelecendo uma relação de confiança recíproca para diminuir as
barreiras entre comunicador e receptor.
2) Reconhecendo que o feedback é um processo de exame
3) Aprendendo a ouvir, a receber feedback sem reações emocionais
(defensivas) intensas.
4) Aprendendo a dar feedback de forma habilidosa, sem conotações
emocionais intensas.
Todos nós precisamos de feedback tanto do positivo quanto do negativo.
Necessitamos saber o que estamos fazendo inadequadamente, como
também o que conseguimos fazer com adequação, de modo a podermos
corrigir as ineficiências e mantermos os acertos. Os dados subjetivos
referentes a sentimentos e emoções também São importantes no processo
de feedback. Por exemplo: “Quando você fez aquilo, senti-me numa
situação muito desagradável” Isto não tem por objetivo invalidar os
motivos da outra pessoa, apenas indicar como a ação repercutiu em nós.
Não sabemos por que agiu assim, sabemos, porém, como o seu
comportamento nos fez sentir.
Quando recebemos feedback de uma pessoa, precisamos
confronta-lo com reações de outras pessoas para verificar se devemos
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mudar nosso comportamento de maneira geral ou somente em relação
aquela pessoa.
(Felá Moscovici, p.56-57)
Ninguém conhece melhor as necessidades da comunidade que a
própria comunidade. Assim também como o caminho que deve ser tomado em busca de
acertos. A troca entre a comunidade e equipe administrativa traz uma maior perspectiva
de sucesso nos planos do colégio. Como em toda “empresa” o crescimento do grupo
depende do empenho, da troca, de todos os que, de uma forma ou de outra esteja
envolvida ou dependa da mesma.
Não se pode pensar em um bom desempenho administrativo numa
escola onde professores, funcionários administrativos, apoio, alunos e pais caminham em
direção única. Onde um não sabe as intenções do outro.
4.1. Um Prédio um nome, uma Instituição de 46 Anos.
Nada, nem ninguém é capaz de resistir aos efeitos do tempo, se não
houver conservação. Os próprios seres humanos envelhecem, perdem suas
potencialidades. É necessário que haja contínua manutenção. Sem contar que alguém ou
algo que sofre maus tratos continuamente sucumbe.
O prédio e o nome do Colégio Estadual D. Pedro I vêm sendo mal
tratados há anos. Entrar nos prédios da instituição nos dias atuais causa susto. Os dois
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prédios principais estão totalmente pichados, ventiladores amassados sem condição de
uso, vidros das janelas quebrados, quadros de giz também quebrados e alguns com
infiltrações, não há portas nas salas e as carteiras também estão em péssimo estado.
Sabe-se que o tempo é responsável por parte destes problemas, mas
também não há como negar que a comunidade escola contribui muito para que se
chegasse a tal estágio. Se não bastasse a depedração dos prédios e mobiliário, falta o
conhecimento, da comunidade, pelo trabalho que vem sendo desenvolvido ao longo dos
anos.
4.2. Buscar Soluções nas Relações Interpessoais é Preciso
È inegável que a comunidade é o termômetro que indica o grau de
acertos da administração escolar:
“O grupo também tem necessidade de receber informações sobre o seu
desepenho. Ele pode precisar saber se a atmosfera é defensiva, se há
muita rigidez nos procedimentos, se está havendo subutilização de
pessoas e de recursos, qual o grau de confiança no líder e outras
informações sobre o seu nível de maturidade como grupo”.
Os mesmos problemas envolvidos no freedback individual estão
presentes no de grupo, em maior ou menor grau. Assim o grupo pode
receber freedback de:
a) Membros atuando como participantes – observadores.
b) Membros selecionados para desempenhar uma função especificada
do observador para o grupo.
c) Consultores externos ou especialistas que vêm para fazer
observações, valendo-se de perspectivas mais objetivas.
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d) Formulários, questionários, folha de reação entrevistas.
A medida que os membros amadurecem e desenvolvem suas habilidades
em dar e receber feedback individual, também, hábeis em dar freedback
ao grupo como um todo, sempre que necessário e oportuno.
Um exemplo de modalidade acima (feedback a partir de questionário)
consiste na avaliação de 20 dimensões interpessoais de determinada
pessoa (membro de um grupo organizacional de treinamento), feita por
seu superior imediato e por três subordinados seus não-participantes do
grupo através de um questionário (DI*) como instrumento de
heteropercepção. As respostas são tabuladas e apresentadas ao grupo
de treinamento como freedback grupal - ou seja, como o grupo é
percebido, naquelas 20 dimensões, por outras pessoas com as quais o
grupo tem relações de trabalho. Este freedback grupal
(heteropercepção) é, então, comparado com a autopercepção do grupo,
também apresentada em quadro, levando os membros a reflexões e
insight sobre semelhanças e discrepâncias entre autopercepção e suas
implicações no desempenho profissional e no relacionamento
interpessoal.
Os resultados individuais também servem de feedback individual:
Cada membro do grupo com autopercepção e heteropercepção de seu
superior imediato e de três subordinados seus.
A sessão de feedback é uma das mais ricas do laboratório de
treinamento, tanto a nível individual quanto a nível grupal, permitindo
aos membros processarem as informações individuais e grupais, sem
defensividade, num clima aberto de apoio mútuo e com abordagem de
resolução de problemas”
(Felá Moscovici, p.57-58)
As equipes administrativas que dirigiram colégio ao longo dos anos
nunca tiveram uma preocupação real, de trazer a comunidade a participar dos passos da
instituição.
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O Colégio foi se transformando em uma ilha, onde os professores,
funcionários, alunos e pais se sentem visitantes. É como se não houvesse nenhum
compromisso entre as partes.
Ora, se a comunidade não se sente parte integrante do processo, não
há porque se compromissar com os resultados.
4.3. Com Boas Relações Interpessoais Tudo Caminha.
Manter um aluno interessado no que o professor tem a transmitir é tarefa de mestre.
“Ensinar é transmitir o que se sabe a quem quer saber, portanto é dividir a sabedoria”. Essa divisão, porém, não segue as leis matemáticas. Em vez de o conhecimento diminuir, ganha-se algo mais. Ensinar faz com que o mestre atualize seu saber, abra a própria cabeça para perguntas. Os questionamentos revolvem os neurônios em busca de novas respostas, reativando o cérebro, revivendo a alma. Ensinar é um gesto de amor! E o mestre se enriquece com a gratidão, a admiração o respeito e o afeto de seu discípulo. Você que anda desanimado com a atual situação do ensino, talvez ache essa visão idealizada. Afinal tão poucos alunos demonstram gratidão... Uma das explicações para isso é a falta de mestres.Professores
existem muitos hoje em dia. Mas poucos podem ser chamados de
mestres.
Professor é função consagrada em sala de aula de ser a fonte das
informações e o responsável pelo estabelecimento da ordem na classe.
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Mestre é quem exerce essa função sem se valer da sua posição de
autoridade.
Professores têm alunos; mestres, discípulos, que procuram quase
imita-los.
O professor é aquele que exerce sua função como um computador.
O mestre é um computador que tem alma.
Enquanto o professor acha que já sabe tudo o que é necessário, o
mestre se considera sempre um aprendiz.
O professor não se deixa questionar, não aceita sugestões e nem
sempre acata reclamações.
O mestre é um caminho para o discípulo chegar à sabedoria. O
verdadeiro mestre se orgulha de ter sido um degrau na vida do aprendiz
que se superou e venceu na vida, de ter colaborado para seu sucesso.
Você se julga professor ou mestre?
Talvez pense que não seja mestre na sua matéria, mas, se você
conseguir ultrapassar o que aprendeu e aplicar seus conhecimentos no
cotidiano do aluno, fazendo com que ele tenha interesse em aprender,
parabéns, você é um mestre!
Se usa sua matéria somente para dar aula, então você é um
professor. Ensinar algo que não serve ao aluno obriga-o a simplesmente
decorar, guardando a informação até o momento da prova para depois
descarta-la.
O professor se circunscreve ao conhecimento. A correção da prova
limita-se apenas ao certo/errado.
Mestre é aquele que ensina de modo tal que o discípulo se
interessa em aprender e colocar em prática o seu saber, transmitindo-o
a outros. Assim, o mestre estimula a divulgação da sabedoria.
O professor tem de fazer um esforço para ensinar e mais tarde
exigir do aluno o que ensinou.Por isso, o professor ensinar nem sempre
significa o aluno aprender.
Já quando consegue transmitir o seu conteúdo de forma inteligente
e criativa, mesmo que seja através de música ou de uma piada, ele
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estimula o aluno a passar a informação adiante. Atua, portanto, como
mestre.
A sabedoria do mestre é multiplicativa.
O conhecimento do professor é apenas aprovativo.
Dificilmente nos lembramos do que um professor nos ensinou, mas
as palavras do mestre ficam gravadas em nossa memória. Anos depois
ainda recordamos o que aprendemos.
O mestre é um professor evoluído. Ultrapassa a função de
“transmissor da matéria” ao descobrir um jeito particular de passar as
informações. Pode ser inclusive um tema paralelo. Só que, recordar o
paralelo, o discípulo lembra também a matéria”
(Içami Tiba)
Uma escola tem como objetivo principal a formação dos alunos. Mas já
vimos, para o resultado ser positivo depende muito de todos os envolvidos. Em uma
escola não é possível se estabelecer trabalhos (estaques) separados.
Quando os pais colaboram os eventos são bem sucedidos.
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V - CONCLUSÃO
Este estudo foi desenvolvido com o intuito de provar que se houver interação
entre os membros da comunidade escolar e a equipe administrativa da mesma, será
possível apresentar um bom resultado final.
O ser humano precisa se sentir importante. Quando a escola exclui a
comunidade, esta responde, tratando a escola como um corpo estranho, plenamente
dispensável.
Houve um tempo em que os freqüentadores das escolas eram seres
completamente distantes da comunidade. Que se formavam e abandonavam as suas
origens.
Hoje o objetivo da escola deve ser melhorar os conhecimentos dos membros
da comunidade para que estes após formados possam prestar serviços ali e multiplicar o
bem estar entre todos.
“Quero contribuir para mudança de paradigmas no campo da Educação
com subsídios aos educadores por meio da Teoria Integração
Relacional, que criei com base em trinta anos de prática, com 65 mil
atendimentos em psicoterapia, psicodramática de adolescentes e suas
famílias, reforçada pelo trabalho na área da Educação com professores,
crianças e jovens”.
As clássicas teorias psicológicas não estão sendo suficientes para
a compreensão do atual comportamento dos alunos e o adequado
procedimento preventivo e terapêutico dos conflitos vividos em sala de
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aula. Há necessidade de introduzir elementos novos, como disciplina,
gratidão religiosidade, ética e cidadania, para a avaliação da saúde
relacional.
Uma pessoa integrada relacionalmente vive um equilíbrio
dinâmico entre as satisfações física, psíquica, ecossistêmica e ética nos
contextos familiar, profissional e social.
Quando se discute, por exemplo, a quem cabe a tarefa de educar,
se a escola ou à família, entra-se num de jogo de empurra da
responsabilidade sobre os mal-educados. A família cobra que a
educação seja dada pela escola, enquanto esta diz que deve vir de berço.
Enquanto isso, a Educação vira área de ninguém...
È preciso definir de qual educação estamos falando.
Aqui estou focalizando especificamente a educação relacional. Para
compreende-la, uso alguns elementos da Teoria Integração Relacional.”
(Içami Tiba)
Uma escola, no sentido pleno desta palavra, é a instituição que maior possibilidade
tem de transformar á situação do mundo atual.
A importância das relações interpessoais entre a equipe administrativa e a
comunidade está justamente no fato de a comunidade mostrar as suas necessidades para
que a outra possa cumprir a sua parte.
Uma boa relação interpessoal pode ser o segredo para que, no caso do Colégio
Estadual D. Pedro I, a escola funcione no seu todo. Pois se a comunidade for chamada à
cooperar com o corpo docente e a equipe administrativa, sabendo que o resultado
significará prosperidade para todos, com certeza haverá a vontade que é o primeiro passo
para se alcançar resultados positivos.
29
Se as equipes administrativas que já passaram pelo colégio tivessem promovido este
tipo de integração, talvez o prédio estivesse desgastado, corroído, mas as paredes
permaneceriam pintadas, sem pichação, as carteiras e vidros das janelas inteiros e o bom
trabalho que o corpo docente vem tentando desenvolver sobre sairia e levando o nome da
instituição e valorizando a própria comunidade.
5.1 – Incluir é Uma Decisão Acertada
Este estudo objetiva colaborar com a melhoria da qualidade do processo
aprendizagem e, para que este cumpra o seu real objetivo que é orientar os alunos no
sentido do tornarem-se cidadãos capazes de transformar a realidade atual da comunidade
em que vivem.
Se pensarmos a escola como e com um espaço cultural, veremos que nada
seria mais justo que trazer a comunidade à participar das decisões, ou mesmo de fazer
parte do grupo.
“O princípio fundamental da escola inclusiva consiste em que todas as
pessoas devem aprender juntas, onde quer que isto seja possível, não
importam quais dificuldades ou diferenças elas possam ter. Escolas
inclusivas precisam reconhecer e responder às necessidades
diversificadas de seus alunos, acomodando os diferentes estilos e ritmos
de aprendizagem e assegurando educação de qualidade para todos
mediante currículos apropriados, mudanças organizacionais, estratégias
30
de ensino, uso de recursos e parcerias com suas comunidades.”(p. 11-12
)
“O desenvolvimento de escolas inclusivas como o meio mais eficaz
de se conseguir educação para todos precisa ser reconhecido como uma
política-chave do governo e ter um lugar de destaque no plano de
desenvolvimento de uma nação (...) Conquanto as comunidades devem
desempenhar um papel essencial no desenvolvimento de escolas
inclusivas, o apoio e estímulo do governo são também primordiais na
busca de soluções eficazes e viáveis (...)
“Pode ser realístico começar apoiando aquelas escolas que desejem
promover educação inclusiva e deslanchar projetos piloto em algumas
regiões a fim de se adquirir a necessária perícia para a expansão e a
generalização progressiva. Na generalização da educação inclusiva, o
nível de apoio e a perícia terão que ser compatíveis com a natureza da
demanda.” (p.4I)
Declaração de Salamanca
O dilema maior é saber como tornar a educação um processo inclusivo,
quando os próprios sujeitos envolvidos depreciam o espaço e os propósitos do mesmo,
por desconhecerem que o conhecimento será a chave para alcançar os objetivos comuns,
que são os de levar a comunidade a reconhecer outros valores que a remetam para fora da
marginalidade e a conduza a uma sociedade onde todos tenham o seu lugar.
Entendendo ser necessário o comprometimento de todos em torno do objetivo
comum se faz urgente apostar, ou melhor, investir na valorização das relações humanas,
acreditando que onde há envolvimento do grupo, numa relação de respeito, o sucesso ou o
fracasso é de responsabilidade comum.
31
BIBLIOGRAFIA
FERREIRA, Izabel Neves – 1993 – Caminhos do Aprender: uma alternativa
educacional para a criança portadora de deficiência mental. Brasília – DF.
CORDE.
MOSCOVICI, Felá – Desenvolvimento interpessoal (Treinamento em
grupo). 11ª edição – Rio de Janeiro – RJ José Olympio.
PROFISSÃO. Mestre – Setembro 2000 – P. 15 – Administrar É Coisa para
professores.
SASSAKI, Romeu Kazumi – 1997 – CONCLUSÃO Construindo uma
sociedade para todos – Rio de Janeiro – RJ WVA.
TIBA, - 1998 – ensinar Aprendendo: Como superar os desafios do
relacionamento professor – aluno em tempos de globalização – São Paulo –
SP: Editora Gente.
32
SUMARIO
AGRADECIMENTO 02
DEDICATÓRIA 03
EPÍGRAFE 04
RESUMO 06
– INTRODUÇÃO 07
– COLÉGIO ESTADUAL D. PEDRO I 11
2.1. O Município de Mesquita: O Bairro de Santa Terezinha 12
2.2. A Comunidade Escolar do Colégio D. Pedro I 13
2.2.1. A Clientela atendida na escola 13
2.3. O Desenvolvimento Das Escolas No Brasil 14
2.3.1. Os Muros Que Impedem A Aproximação 16
I – ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR: UMA TAREFA PARA EDUCADORES
17
3.1. Administrar o Colégio Estadual D. Pedro I: Uma tarefa para mestres 19
V – AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS E A ADMINISTRAÇÃO
ESCOLAR 21
4.1. Um Prédio, Um Nome, Uma Instituição De 46 Anos 22