A IMPORTÂNCIA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS ENTRE A ... DOS SANTOS MATTOS.pdf · A comunidade...

34
0 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS PROJETO A VEZ DO MESTRE A IMPORTÂNCIA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS ENTRE A ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR E A COMUNIDADE EM QUE ESTÁ INSERIDA. Por: Jupiaciara dos Santos Mattos Professora Orientadora: Yasmim Mª Rodrigues Madeira da Costa Rio de Janeiro 2002

Transcript of A IMPORTÂNCIA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS ENTRE A ... DOS SANTOS MATTOS.pdf · A comunidade...

0

UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES

PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO

DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS

PROJETO A VEZ DO MESTRE

A IMPORTÂNCIA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS ENTRE A

ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR E A COMUNIDADE EM QUE ESTÁ

INSERIDA.

Por: Jupiaciara dos Santos Mattos

Professora Orientadora: Yasmim Mª Rodrigues Madeira da Costa

Rio de Janeiro 2002

1

UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES

PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO

DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS

PROJETO A VEZ DO MESTRE

A IMPORTÂNCIA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS ENTRE A

ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR E A COMUNIDADE EM QUE ESTÁ

INSERIDA.

Por: Jupiaciara dos Santos Mattos

Trabalho Monográfico

apresentado como requisito

parcial para obtenção do grau

de especialista em Administração Escolar.

Rio de Janeiro 2002

2

Agradeço a todos os colegas

e professores, em especial à

professora Diva Maranhão,

pela colaboração e paciência que

me dedicaram período de

execução deste estudo.

3

Dedico este trabalho

ao ser mais especial da minha vida...

Aquele (a) a quem eu desejo

que receba uma educação

mais compromissada.

Meu filho (a) que vai nascer.

4

A Integração Relacional é um

conceito de saúde biopsicossocial para o

melhor entendimento do ser humano e seus

relacionamentos na busca de melhor qualidade

de vida, realizando seus potenciais

Içami Tiba

5

RESUMO

O Colégio D. Pedro I foi fundado há 46 anos, possui aproximadamente 3.444

alunos e 300 funcionários. O estado de conservação do prédio é bastante ruim em virtude

não só do tempo decorrido, como também da depedração sofrida. A comunidade que

abriga escola não a vê como parte integrante e sim como uma ilha onde os funcionários

são auto suficientes e os alunos e pais meros visitantes que não têm direito a opinar na

escolha do caminho a ser tomado e não fazem questão de participar do processo.

Conseqüentemente o objetivo final não vem sendo atingido.

Buscando uma mudança no resultado final, este estudo sugere que equipe

administrativa, funcionários, alunos e pais troquem experiências e sugestões

proporcionando o bom andamento do ensino aprendizagem (objetivo maior de uma

instituição escolar). Sugere-se ainda que a equipe administrativa procure conhecer a

comunidade em que o colégio esteja inserido

6

INTRODUÇÃO

Este estudo monográfico tem a intenção de trazer a tona a situação do

Colégio Estadual D. Pedro I, e sugerir caminhos que podem ser seguidos pela equipe

administrativa afim de atingir os objetivos almejados por todos.

Aquisição de Competência Interpessoal

A competência técnica para cada profissional não é posta em dúvida,

claramente todos reconhecem que o profissional precisa ser competente

em sua área específica. A competência interpessoal, porém, só é

reconhecida para algumas categorias profissionais notórias, tais como

assistência social, psicoterapia, magistério, vendas, serviços de

atendimento ao público, em geral.

Em cada profissão, na verdade, os dois tipos de competência são

necessários, embora em proporções diferentes. O problema consiste em

discernir e aprender qual a proporção adequada para prover serviços

de alta qualidade ou seja, para um desempenho superior.

Cada tipo ou dimensão de competência é interdependente de outra.

Assim, a maneira pela qual um gerente, advogado, médico, faz as

perguntas (tendo ou não estabelecido um clima psicológico favorável e

uma relação de confiança) pode influenciar as informações que recebe.

Neste exemplo, a competência interpessoal (processo) é importante

quanto a competência técnica de formular as perguntas adequadas

(conteúdo das perguntas).

Se a competência técnica pode ser adquirida através de cursos,

seminários, leituras e experiência ou prática, a competência

interpessoal! Necessita treinamento especial de laboratório.

7

Desenvolver sua competência interpessoal é a meta primordial do

treinando de laboratório de sensibilidade. Em que consiste esta

competência.

Competência interpessoal é a habilidade de lidar eficazmente com

relações interpessoais, de lidar com outras pessoas de forma adequada

às necessidades de cada uma e às exigência da situação.

Segundo C. Argyris (1968). É a habilidade de lidar eficazmente

com relações interpessoais de acordo com três critérios.

a) Percepção acurada da situação interpessoal, de suas variáveis

relevantes e respectiva inter-relação.

b) Habilidade de resolver realmente os problemas interpessoais, de

tal modo que não haja regressões.

c) Solução alcançada de tal forma que as pessoas envolvidas

continuem trabalhando juntas tão eficientemente, pelo menos, como

quando começaram a resolver seus problemas.

Dois componentes da competência interpessoal assumem

importância capital: a percepção e a habilidade propriamente dita.

O processo da percepção precisa ser treinado para uma visão acurada

da situação interpessoal. Isto significa um longo processo de

crescimento pessoal, abrangendo autopercepção, autoconscientização e

auto-aceitação como pré-requisitos de possibilidades de percepção mais

realística dos outros e da situação interpessoal. Esse treinamento

perceptivo não se realiza espontânea nem facilmente, mas requer

treinamento especial, demorado, e muitas vezes sofrido, exigindo

coragem e disponibilidade psicológica do treinando no exercício de

receber feedback o qual precisa ser elaborado para auto-aceitação de

componentes do eu cego. Se o indivíduo tem percepção mais acurada de

si, então pode, também ter percepção interpessoal, primeiro passo para

poder agir de forma adequada realística.

A habilidade de lidar com situações interpessoais engloba várias

habilidades, entre as quais: flexibilidade perceptiva comportamental,

que significa procurar ver vários ângulos ou aspectos da mesma

situação e atuar de forma diferenciada, não-rotineira, experimentando

novas condutas percebidas como alternativas de ação.

8

Desenvolve-se, concomitantemente, a capacidade criativa para soluções

ou propostas menos convencionais, com resultados duplamente

compensadores: da resolução dos problemas e da auto-realização pelo

próprio ato de criação, altamente gratificante para as necessidades do

ego (estima), na hierarquia de Maslow. Outras habilidades consistem em

dar e receber feedback, sem o que não se constrói um relacionamento

humano autêntico, conducente ao encontro eu-tu, de pessoa a pessoa, ao

invés da relação eu-isto, de sujeito objeto, na concepção de Martin

Buher (1970). Assim, ampliam-se a capacidade perceptiva e o repertório

comportamental do indivíduo saindo dos limites estreitos da conduta

estereotipada do dia-a-dia.

As instituições educacionais (escolas) apresentam-se, na sua grande maioria,

fechadas em si mesmas, deixando os interesses da sua comunidade fora dos seus

planejamentos.

Podemos através das relações interpessoais, construir um espaço educativo onde não

existam diferenças entre a comunidade e a instituição educacional favorecendo a

interiorização da Educação como fator primordial à comunidade.

Por não se sentir participante da Instituição Educacional da qual faz parte

começa a excluir a educação dos seus planos, e os resultados deste conflito podemos

observar na rede pública do Estado do Rio de Janeiro. Não existem veículos estabelecidos

entre a comunidade e a Instituição, logo esta valoriza o patrimônio público não interioriza

como algo que faz parte da vida da comunidade que existe para contribuir com o

crescimento pessoal e social do grupo.

Diante desse fato, vivemos uma crise entre construir uma sociedade

inclusiva onde os próprios sujeitos a serem incluído depedram e não valorizam o

9

conhecimento que será a chave para a inclusão em um grupo social, para sair da

marginalidade da falta de cultura e acesso de conhecimento. Torna-se necessário a busca

de melhoria das relações interpessoais entre todos os envolvidos no processo educacional

para que se possa construir um Projeto Político Pedagógico que é uma construção coletiva

onde todos os envolvidos precisam estar comprometidos e sentirem-se responsáveis pelo

sucesso ou fracasso do projeto educacional.

10

II - COLÉGIO ESTADUAL D. PEDRO I

O Colégio Estadual D; Pedro I, está situado a Rua Manoel Duarte, 1215 no

bairro Santa Terezinha Município de Mesquita, Rio de Janeiro. É uma entidade vinculada

à Secretaria de Estudo de Educação e Cultura (S.E .E C.)

O colégio funciona com 59 turmas da Educação Infantil ao Ensino Médio,

incluindo o Curso Normal, e também curso supletivo noturno de 5ª a 8ª série. O quadro da

direção é composto por quatro professores que foram eleitos pela comunidade escolar

tendo, a professora Sueli Dertony com Diretora Geral e as demais como Adjuntas. A

equipe administrativa da escola com secretárias, agentes administrativos, coordenadores

de turnos, orientadores pedagógicos, agentes de departamento pessoal. A equipe ainda é

pequena diante da clientela que a escola atende atualmente, que hoje conta com 3.444

alunos. Alunos estes que vêm mais variados bairros dentro e fora soa limites do município

no qual o colégio está localizado. Sendo o maior colégio do município.

Fundado no ano de 1956, a escola recebeu o nome de Grupo Escolar Dom

Pedro I. Em 1965 passou a escola Estadual Dom Pedro I e em 1982 recebeu autorização

para funcionar como Colégio. Atualmente a comunidade vive a expectativa de passar á

Instituto de Educação, por ser o maior Colégio Estadual do Município e também por

ministrar o Curso Normal desde 1982.

O colégio orgulha-se de ter, no seu qualificado corpo docente, professores

que foram formados pela própria escola.

11

A escola possui três prédios, uma quadra de esportes e uma vasta área de

circulação que estão em péssimo estado de conservação aguardando a liberação de verbas

estaduais para iniciar uma obra.

2.1. O Município de Mesquita: O Bairro de Santa Terezinha

O mais novo município de Rio de Janeiro é composto por 10 bairros e

aproximadamente 33.000 habitantes. Possui hoje 12 escolas municipais e 12 escolas

estaduais, 4 postos de saúde 4 e mini postos. Um hospital (Hospital Escola São José) que

atualmente pertence a UNIG e atende a comunidade municipal e arredores. A

precariedade no atendimento do hospital e postos de saúde leva os habitantes a

procurarem recursos de saúde em outros municípios próximos como Nova Iguaçu e

Nilópolis. Esta mesma problemática se aplica ao comércio do município que ainda

oferece pouca variedade preços altos, levando os habitantes a fazerem suas compras em

municípios vizinhos.

O bairro de Santa Terezinha é um dos mais antigos na localidade e além

do Colégio Estadual Dom Pedro I, abriga uma creche municipal, três escolas particulares,

algumas outras pequenas escolas de Educação Infantil e o Hospital Escola São José.

O bairro possui quatro linhas de ônibus e alguns veículos como Vans e

kombis que fazem mais duas ou três linhas alternativas, mas também é problemático o

transporte no bairro.

12

2.2. A Comunidade Escolar do Colégio Dom Pedro I

A comunidade escolar do Colégio hoje é representada por cerca de sete

mil pessoas: Equipe administrativa, corpo docente, funcionários de apoio (serventes,

merendeiras e inspetores) e pais de alunos. A comunidade tem como uma de suas

características marcantes a carência. As famílias em sua grande maioria são compostas

por um responsável, (pai, mãe, avó ou avô), pela renda familiar o que torna o poder

aquisitivo muito baixo, impossibilitando, assim, as alternativas de lazer que em sua

maioria não são oferecidas no bairro ou dentro dos limites do município.

Há tempos atrás as dependências da escola podiam ser usadas pela

comunidade a fins de proporcionar lazer através de jogos, festinhas, mas ultimamente por

falta de pessoal para abrir e se responsabilizar pelo supervisionamento desses eventos,

este espaço foi fechado. (Hoje surge no horizonte o plano de reabrir este canal, logo após

a reforma que os três prédios e a quadra aguardam receber).

2.2.1. A Clientela Atendida na Escola

A clientela é formada por criança e adolescente que pouco convivem

com seus pais e ou responsáveis já que estes estão sempre, trabalhando efetivamente ou

13

buscando os chamados biscates que funcionam como paliativos do problema no

orçamento econômico.

Tomando por base a problemática do Estado do Rio de Janeiro a

comunidade do bairro Santa Terezinha também enfrenta problemas com o tráfico de

drogas que, porém não chega a ser nem alarmante dentro da comunidade escolar. Mas

aumenta de certa forma a responsabilidade da comunidade escolar que deve fazer o

possível para manter os alunos dentro das escolas de aulas e longe das ruas.

OBS. Durante uma recente greve protagonizada por educadores da rede estadual,

á grande preocupação da comunidade era ter os seus filhos dentro da escola “sob a

proteção dos educadores” e distante das ruas tempo suficiente para evitar possíveis

envolvimentos.

O nível de aprendizagem deve ser considerado dentro dos limites da

regularidade, já que aproximadamente cinqüenta por cento das crianças que ingressam no

curso de educação infantil concluem, dentro do prazo previsto, o ensino médio e outros,

embora que num período maior, também alcançam o certificado.

2.3. O Desenvolvimento das Escolas no Brasil

A história nos conta, seja através de textos verídicos fictícios (Ateneu de

Raul Pompéia), que a escola ao longo do tempo tem se mantido como uma ilha. O Ateneu

conta a história de um colégio masculino que funcionava no início do século XX e

mantinha-se alheio aos apelos da comunidade escolar por seu administrador entender que

14

ali era o lugar de transformar seres humanos em perfeitos robôs da sociedade, sem si

importar com a individualidade dos alunos. A escola acreditava que tudo ia bem até que

os problemas transbordaram de dentro para fora.

É sabido que a realidade é a inspiradora da ficção, portanto fora dos

romances as escolas não eram muito diferentes. Felizmente a educação é viva e mantêm-

se sempre em processo de modificação, que ainda não é o suficiente reconhecem os

educadores, mas já pode ser considerado progresso.

As escolas brasileiras dos séculos XIX e início do século XX,

visaram a formação de homens, deixando as mulheres fora do círculo de educação

sistematizada. Com o tempo esta realidade foi sendo modificada e as mulheres foram

ganhando espaço alunas e professoras.

Mas o espaço escolar continuou e, alguns lugares continua, sendo

espaço privativo de uso de alunos e funcionários da educação. Os pais são chamados à

escola com o intuito de receber queixas de seus filhos ou comunicados de decisões que já

foram anteriormente tomadas pela direção ou entidade governamental e em minoria de

vezes com a participação dos profissionais ligados a educação.

As reuniões de pais e mestres não feitas para buscar soluções aos

problemas vividos dentro da unidade escolar, mas para retirar culpas de um lado,

lançando-as ao outro lado.

15

2.3.1. Os Muros que Impedem a Aproximação

A cada ano que passa os muros das escolas aumentam,

transformando assim o que deveria ser bem comum numa possibilidade proibida, onde

quem está dentro não se comunica com quem está fora.

Nos dias atuais a violência de certa forma obriga as escolas a

aumentarem seus muros transformando-as em presídios para alunos e funcionários, sem

com isso impedir a entrada da mesma que hoje arrasta os alunos de dentro das salas de

aulas, matam seus professores.

Os muros que limitam a área do Colégio Estadual Dom Pedro I, medem

hoje aproximadamente três metros e não impede que elementos entrem, pulando os

mesmos e depedrando os prédios escolares, saqueando merenda roubando computadores e

outros utensílios. As paredes estão sempre pichadas, ventiladores e vidros das janelas

quebrados (embora se saiba que as ferragens das janelas estão apodrecidas pelo tempo).

16

III - ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR: UMA TAREFA PARA

EDUCADORES

O professor e a administração – Ninguém está pedindo que o

professor feche o balanço mensal da escola. O que se busca é que todos

sejam parceiros na administração e coordenação da instituição. Não há

mais espaço para o professor individualista, aquele que chega na escola

dá sua aula, vai para casa, volta no dia seguinte e acha que, como essa

lhe dá uma sala e um quadro-negro para lecionar, então deve estar tudo

bem com a mesma.

Esse tipo de educador está fadado à extinção. Os profissionais mais

valorizados são aqueles que desenvolvem suas capacidades de

expressão, de planejamento e de condução de debates. Aquele que está

pronto tanto para dar uma aula eficaz como para ajudar a desenvolver a

identidade daquele colégio.

É claro que a direção precisa estar preparada para uma participação

maior de seus professores. Isso exige mudanças profundas na maneira

de se trabalhar.

(Profissão Mestre – Setembro 2000)

São muitas as responsabilidades atribuídas a quem se propõe

administrar uma instituição com eficiência, o que pressupõe a necessidade de um trabalho

de equipe, cuja margem de erros seja mínima e os objetivos, previamente traçados, sejam

alcançados.

Num passado não tão distante, o cabeça desta equipe poderia ser

escolhido por suas qualidades pessoais inatas: espírito de liderança, carisma, criatividade,

responsabilidade e dedicação. Os dias atuais trazem uma competitividade maior. Daí a

17

necessidade de aperfeiçoamento profissional para os administradores através de curso

especializados, leituras e troca de experiências, o que não invalida as qualidades que antes

eram as únicas a serem exigidas. As qualidades “natas” são fundamentais, desde que

somadas ao devido aperfeiçoamento profissional.

Dentro deste contexto, a escola que antes não era considerada instituição

empresarial, precisava de um profissional compromissado pedagogicamente, sem que

houvesse a necessidade de “administração” no sentido pleno desta palavra.

O crescimento demográfico trouxe a necessidade de um número muito

maior de unidades empresariais de ensino, público e privados, gerando assim a

competitividade profissional interna e externa.

A escola deve ser uma instituição empresarial com uma preocupação a

mais: A QUALIDADE PEDAGÓGICA.

Uma boa escola deve estar apta para atender aos anseios de sua clientela

levando-a a galgar o mais alto degrau da escala, preparando o educando para a vida

profissional, sem desperdício de dinheiro público no caso de instituição pública. Esta

economia de dinheiro, dará oportunidade aos profissionais de investirem na qualificação

dos mesmos e também na aquisição de materiais pedagógicos. Afinal um bom

profissional deve ser bem remunerado e, no caso do professor, deve ter tempo hábil para

estudar e planejar seu trabalho.

Portanto, o lucro nas instituições educacionais é necessário e bem vindo.

18

A equipe responsável pela administração de uma instituição escolar deve

ser coesa, ter em vista os objetivos a serem alcançados, pondo sempre a frente a qualidade

da educação, aliás, em toda e qualquer empresa há a necessidade da equipe em sua

totalidade estar caminhando em uma única direção.

3.1. Administrar O Colégio Estadual Dom Pedro I: Uma Tarefa Para

“Mestres”

Hoje a tendência é a mudança, a educação bancária já não satisfaz

aos educandos, pois a tecnologia que impulsiona a sociedade faz desta classe, mais

exigente, com sede de grandes mudanças, as afloram a todo instante.

É impossível nos dias atuais manter felizes, educandos que não

possam contribuir com sua própria educação. Mas a mudança principal é a dos

educadores que precisam perceber que o processo só vai atingir ao objetivo após a sua

rendição aos estudos, a um aprendizado mais amplo em todos os sentidos.

A função de administrar um colégio como o D. Pedro I envolve muito

mais que administração de uma instituição, são aproximadamente 300 funcionários entre

agentes administrativos, apoio e professores. Professores, este talvez seja o grupo mais

desafiador para a equipe administrativa de qualquer instituição. Pensando no quantitativo

de professores do colégio desde a Educação Infantil até o ensino médio dá para imaginar

19

o... jogo de cintura que a equipe precisa ter para que a “ qualidade pedagógica “ seja

mantida dentro de uma Instituição com tais dimensões.

Alguns professores ainda comportam-se como os professores de nossos

avós, outros tantos agem como se fossem os únicos habitantes do Planeta e há também

aqueles que aceitam haver a necessidade de aperfeiçoamento, mudança de acordo com a

clientela.

A clientela, os alunos recebidos pela escola são em sua maioria de

origem pobre, com poucos recursos e que precisam, do primeiro ao último ano de

escolaridade ter a sua auto estima afagada, massageada para ser trazida para fora. Este é

mais um desafio da equipe administrativa, lidar com os alunos de forma a não aniquilá-los

mais que isto, traze-los a participarem do crescimento do grupo.

O aluno precisa ser respeitado, levado em total consideração no

momento de planejar os passos para administrar o colégio.

Ao se planejar a administração de um colégio é extremamente

necessário pesquisar e conhecer a comunidade na qual ele está inserido, pois em uma

administração escolar a união é o que faz a diferença.

20

IV – AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS E A ADMINISTRAÇÃO

ESCOLAR

Conhecer as partes envolvidas no processo, ou seja, conhecer a

comunidade escolar facilita o entendimento da mesma e o bom desenvolvimento da

administração escolar.

COMO SUPERAR AS DIFICULDADES

1) Estabelecendo uma relação de confiança recíproca para diminuir as

barreiras entre comunicador e receptor.

2) Reconhecendo que o feedback é um processo de exame

3) Aprendendo a ouvir, a receber feedback sem reações emocionais

(defensivas) intensas.

4) Aprendendo a dar feedback de forma habilidosa, sem conotações

emocionais intensas.

Todos nós precisamos de feedback tanto do positivo quanto do negativo.

Necessitamos saber o que estamos fazendo inadequadamente, como

também o que conseguimos fazer com adequação, de modo a podermos

corrigir as ineficiências e mantermos os acertos. Os dados subjetivos

referentes a sentimentos e emoções também São importantes no processo

de feedback. Por exemplo: “Quando você fez aquilo, senti-me numa

situação muito desagradável” Isto não tem por objetivo invalidar os

motivos da outra pessoa, apenas indicar como a ação repercutiu em nós.

Não sabemos por que agiu assim, sabemos, porém, como o seu

comportamento nos fez sentir.

Quando recebemos feedback de uma pessoa, precisamos

confronta-lo com reações de outras pessoas para verificar se devemos

21

mudar nosso comportamento de maneira geral ou somente em relação

aquela pessoa.

(Felá Moscovici, p.56-57)

Ninguém conhece melhor as necessidades da comunidade que a

própria comunidade. Assim também como o caminho que deve ser tomado em busca de

acertos. A troca entre a comunidade e equipe administrativa traz uma maior perspectiva

de sucesso nos planos do colégio. Como em toda “empresa” o crescimento do grupo

depende do empenho, da troca, de todos os que, de uma forma ou de outra esteja

envolvida ou dependa da mesma.

Não se pode pensar em um bom desempenho administrativo numa

escola onde professores, funcionários administrativos, apoio, alunos e pais caminham em

direção única. Onde um não sabe as intenções do outro.

4.1. Um Prédio um nome, uma Instituição de 46 Anos.

Nada, nem ninguém é capaz de resistir aos efeitos do tempo, se não

houver conservação. Os próprios seres humanos envelhecem, perdem suas

potencialidades. É necessário que haja contínua manutenção. Sem contar que alguém ou

algo que sofre maus tratos continuamente sucumbe.

O prédio e o nome do Colégio Estadual D. Pedro I vêm sendo mal

tratados há anos. Entrar nos prédios da instituição nos dias atuais causa susto. Os dois

22

prédios principais estão totalmente pichados, ventiladores amassados sem condição de

uso, vidros das janelas quebrados, quadros de giz também quebrados e alguns com

infiltrações, não há portas nas salas e as carteiras também estão em péssimo estado.

Sabe-se que o tempo é responsável por parte destes problemas, mas

também não há como negar que a comunidade escola contribui muito para que se

chegasse a tal estágio. Se não bastasse a depedração dos prédios e mobiliário, falta o

conhecimento, da comunidade, pelo trabalho que vem sendo desenvolvido ao longo dos

anos.

4.2. Buscar Soluções nas Relações Interpessoais é Preciso

È inegável que a comunidade é o termômetro que indica o grau de

acertos da administração escolar:

“O grupo também tem necessidade de receber informações sobre o seu

desepenho. Ele pode precisar saber se a atmosfera é defensiva, se há

muita rigidez nos procedimentos, se está havendo subutilização de

pessoas e de recursos, qual o grau de confiança no líder e outras

informações sobre o seu nível de maturidade como grupo”.

Os mesmos problemas envolvidos no freedback individual estão

presentes no de grupo, em maior ou menor grau. Assim o grupo pode

receber freedback de:

a) Membros atuando como participantes – observadores.

b) Membros selecionados para desempenhar uma função especificada

do observador para o grupo.

c) Consultores externos ou especialistas que vêm para fazer

observações, valendo-se de perspectivas mais objetivas.

23

d) Formulários, questionários, folha de reação entrevistas.

A medida que os membros amadurecem e desenvolvem suas habilidades

em dar e receber feedback individual, também, hábeis em dar freedback

ao grupo como um todo, sempre que necessário e oportuno.

Um exemplo de modalidade acima (feedback a partir de questionário)

consiste na avaliação de 20 dimensões interpessoais de determinada

pessoa (membro de um grupo organizacional de treinamento), feita por

seu superior imediato e por três subordinados seus não-participantes do

grupo através de um questionário (DI*) como instrumento de

heteropercepção. As respostas são tabuladas e apresentadas ao grupo

de treinamento como freedback grupal - ou seja, como o grupo é

percebido, naquelas 20 dimensões, por outras pessoas com as quais o

grupo tem relações de trabalho. Este freedback grupal

(heteropercepção) é, então, comparado com a autopercepção do grupo,

também apresentada em quadro, levando os membros a reflexões e

insight sobre semelhanças e discrepâncias entre autopercepção e suas

implicações no desempenho profissional e no relacionamento

interpessoal.

Os resultados individuais também servem de feedback individual:

Cada membro do grupo com autopercepção e heteropercepção de seu

superior imediato e de três subordinados seus.

A sessão de feedback é uma das mais ricas do laboratório de

treinamento, tanto a nível individual quanto a nível grupal, permitindo

aos membros processarem as informações individuais e grupais, sem

defensividade, num clima aberto de apoio mútuo e com abordagem de

resolução de problemas”

(Felá Moscovici, p.57-58)

As equipes administrativas que dirigiram colégio ao longo dos anos

nunca tiveram uma preocupação real, de trazer a comunidade a participar dos passos da

instituição.

24

O Colégio foi se transformando em uma ilha, onde os professores,

funcionários, alunos e pais se sentem visitantes. É como se não houvesse nenhum

compromisso entre as partes.

Ora, se a comunidade não se sente parte integrante do processo, não

há porque se compromissar com os resultados.

4.3. Com Boas Relações Interpessoais Tudo Caminha.

Manter um aluno interessado no que o professor tem a transmitir é tarefa de mestre.

“Ensinar é transmitir o que se sabe a quem quer saber, portanto é dividir a sabedoria”. Essa divisão, porém, não segue as leis matemáticas. Em vez de o conhecimento diminuir, ganha-se algo mais. Ensinar faz com que o mestre atualize seu saber, abra a própria cabeça para perguntas. Os questionamentos revolvem os neurônios em busca de novas respostas, reativando o cérebro, revivendo a alma. Ensinar é um gesto de amor! E o mestre se enriquece com a gratidão, a admiração o respeito e o afeto de seu discípulo. Você que anda desanimado com a atual situação do ensino, talvez ache essa visão idealizada. Afinal tão poucos alunos demonstram gratidão... Uma das explicações para isso é a falta de mestres.Professores

existem muitos hoje em dia. Mas poucos podem ser chamados de

mestres.

Professor é função consagrada em sala de aula de ser a fonte das

informações e o responsável pelo estabelecimento da ordem na classe.

25

Mestre é quem exerce essa função sem se valer da sua posição de

autoridade.

Professores têm alunos; mestres, discípulos, que procuram quase

imita-los.

O professor é aquele que exerce sua função como um computador.

O mestre é um computador que tem alma.

Enquanto o professor acha que já sabe tudo o que é necessário, o

mestre se considera sempre um aprendiz.

O professor não se deixa questionar, não aceita sugestões e nem

sempre acata reclamações.

O mestre é um caminho para o discípulo chegar à sabedoria. O

verdadeiro mestre se orgulha de ter sido um degrau na vida do aprendiz

que se superou e venceu na vida, de ter colaborado para seu sucesso.

Você se julga professor ou mestre?

Talvez pense que não seja mestre na sua matéria, mas, se você

conseguir ultrapassar o que aprendeu e aplicar seus conhecimentos no

cotidiano do aluno, fazendo com que ele tenha interesse em aprender,

parabéns, você é um mestre!

Se usa sua matéria somente para dar aula, então você é um

professor. Ensinar algo que não serve ao aluno obriga-o a simplesmente

decorar, guardando a informação até o momento da prova para depois

descarta-la.

O professor se circunscreve ao conhecimento. A correção da prova

limita-se apenas ao certo/errado.

Mestre é aquele que ensina de modo tal que o discípulo se

interessa em aprender e colocar em prática o seu saber, transmitindo-o

a outros. Assim, o mestre estimula a divulgação da sabedoria.

O professor tem de fazer um esforço para ensinar e mais tarde

exigir do aluno o que ensinou.Por isso, o professor ensinar nem sempre

significa o aluno aprender.

Já quando consegue transmitir o seu conteúdo de forma inteligente

e criativa, mesmo que seja através de música ou de uma piada, ele

26

estimula o aluno a passar a informação adiante. Atua, portanto, como

mestre.

A sabedoria do mestre é multiplicativa.

O conhecimento do professor é apenas aprovativo.

Dificilmente nos lembramos do que um professor nos ensinou, mas

as palavras do mestre ficam gravadas em nossa memória. Anos depois

ainda recordamos o que aprendemos.

O mestre é um professor evoluído. Ultrapassa a função de

“transmissor da matéria” ao descobrir um jeito particular de passar as

informações. Pode ser inclusive um tema paralelo. Só que, recordar o

paralelo, o discípulo lembra também a matéria”

(Içami Tiba)

Uma escola tem como objetivo principal a formação dos alunos. Mas já

vimos, para o resultado ser positivo depende muito de todos os envolvidos. Em uma

escola não é possível se estabelecer trabalhos (estaques) separados.

Quando os pais colaboram os eventos são bem sucedidos.

27

V - CONCLUSÃO

Este estudo foi desenvolvido com o intuito de provar que se houver interação

entre os membros da comunidade escolar e a equipe administrativa da mesma, será

possível apresentar um bom resultado final.

O ser humano precisa se sentir importante. Quando a escola exclui a

comunidade, esta responde, tratando a escola como um corpo estranho, plenamente

dispensável.

Houve um tempo em que os freqüentadores das escolas eram seres

completamente distantes da comunidade. Que se formavam e abandonavam as suas

origens.

Hoje o objetivo da escola deve ser melhorar os conhecimentos dos membros

da comunidade para que estes após formados possam prestar serviços ali e multiplicar o

bem estar entre todos.

“Quero contribuir para mudança de paradigmas no campo da Educação

com subsídios aos educadores por meio da Teoria Integração

Relacional, que criei com base em trinta anos de prática, com 65 mil

atendimentos em psicoterapia, psicodramática de adolescentes e suas

famílias, reforçada pelo trabalho na área da Educação com professores,

crianças e jovens”.

As clássicas teorias psicológicas não estão sendo suficientes para

a compreensão do atual comportamento dos alunos e o adequado

procedimento preventivo e terapêutico dos conflitos vividos em sala de

28

aula. Há necessidade de introduzir elementos novos, como disciplina,

gratidão religiosidade, ética e cidadania, para a avaliação da saúde

relacional.

Uma pessoa integrada relacionalmente vive um equilíbrio

dinâmico entre as satisfações física, psíquica, ecossistêmica e ética nos

contextos familiar, profissional e social.

Quando se discute, por exemplo, a quem cabe a tarefa de educar,

se a escola ou à família, entra-se num de jogo de empurra da

responsabilidade sobre os mal-educados. A família cobra que a

educação seja dada pela escola, enquanto esta diz que deve vir de berço.

Enquanto isso, a Educação vira área de ninguém...

È preciso definir de qual educação estamos falando.

Aqui estou focalizando especificamente a educação relacional. Para

compreende-la, uso alguns elementos da Teoria Integração Relacional.”

(Içami Tiba)

Uma escola, no sentido pleno desta palavra, é a instituição que maior possibilidade

tem de transformar á situação do mundo atual.

A importância das relações interpessoais entre a equipe administrativa e a

comunidade está justamente no fato de a comunidade mostrar as suas necessidades para

que a outra possa cumprir a sua parte.

Uma boa relação interpessoal pode ser o segredo para que, no caso do Colégio

Estadual D. Pedro I, a escola funcione no seu todo. Pois se a comunidade for chamada à

cooperar com o corpo docente e a equipe administrativa, sabendo que o resultado

significará prosperidade para todos, com certeza haverá a vontade que é o primeiro passo

para se alcançar resultados positivos.

29

Se as equipes administrativas que já passaram pelo colégio tivessem promovido este

tipo de integração, talvez o prédio estivesse desgastado, corroído, mas as paredes

permaneceriam pintadas, sem pichação, as carteiras e vidros das janelas inteiros e o bom

trabalho que o corpo docente vem tentando desenvolver sobre sairia e levando o nome da

instituição e valorizando a própria comunidade.

5.1 – Incluir é Uma Decisão Acertada

Este estudo objetiva colaborar com a melhoria da qualidade do processo

aprendizagem e, para que este cumpra o seu real objetivo que é orientar os alunos no

sentido do tornarem-se cidadãos capazes de transformar a realidade atual da comunidade

em que vivem.

Se pensarmos a escola como e com um espaço cultural, veremos que nada

seria mais justo que trazer a comunidade à participar das decisões, ou mesmo de fazer

parte do grupo.

“O princípio fundamental da escola inclusiva consiste em que todas as

pessoas devem aprender juntas, onde quer que isto seja possível, não

importam quais dificuldades ou diferenças elas possam ter. Escolas

inclusivas precisam reconhecer e responder às necessidades

diversificadas de seus alunos, acomodando os diferentes estilos e ritmos

de aprendizagem e assegurando educação de qualidade para todos

mediante currículos apropriados, mudanças organizacionais, estratégias

30

de ensino, uso de recursos e parcerias com suas comunidades.”(p. 11-12

)

“O desenvolvimento de escolas inclusivas como o meio mais eficaz

de se conseguir educação para todos precisa ser reconhecido como uma

política-chave do governo e ter um lugar de destaque no plano de

desenvolvimento de uma nação (...) Conquanto as comunidades devem

desempenhar um papel essencial no desenvolvimento de escolas

inclusivas, o apoio e estímulo do governo são também primordiais na

busca de soluções eficazes e viáveis (...)

“Pode ser realístico começar apoiando aquelas escolas que desejem

promover educação inclusiva e deslanchar projetos piloto em algumas

regiões a fim de se adquirir a necessária perícia para a expansão e a

generalização progressiva. Na generalização da educação inclusiva, o

nível de apoio e a perícia terão que ser compatíveis com a natureza da

demanda.” (p.4I)

Declaração de Salamanca

O dilema maior é saber como tornar a educação um processo inclusivo,

quando os próprios sujeitos envolvidos depreciam o espaço e os propósitos do mesmo,

por desconhecerem que o conhecimento será a chave para alcançar os objetivos comuns,

que são os de levar a comunidade a reconhecer outros valores que a remetam para fora da

marginalidade e a conduza a uma sociedade onde todos tenham o seu lugar.

Entendendo ser necessário o comprometimento de todos em torno do objetivo

comum se faz urgente apostar, ou melhor, investir na valorização das relações humanas,

acreditando que onde há envolvimento do grupo, numa relação de respeito, o sucesso ou o

fracasso é de responsabilidade comum.

31

BIBLIOGRAFIA

FERREIRA, Izabel Neves – 1993 – Caminhos do Aprender: uma alternativa

educacional para a criança portadora de deficiência mental. Brasília – DF.

CORDE.

MOSCOVICI, Felá – Desenvolvimento interpessoal (Treinamento em

grupo). 11ª edição – Rio de Janeiro – RJ José Olympio.

PROFISSÃO. Mestre – Setembro 2000 – P. 15 – Administrar É Coisa para

professores.

SASSAKI, Romeu Kazumi – 1997 – CONCLUSÃO Construindo uma

sociedade para todos – Rio de Janeiro – RJ WVA.

TIBA, - 1998 – ensinar Aprendendo: Como superar os desafios do

relacionamento professor – aluno em tempos de globalização – São Paulo –

SP: Editora Gente.

32

SUMARIO

AGRADECIMENTO 02

DEDICATÓRIA 03

EPÍGRAFE 04

RESUMO 06

– INTRODUÇÃO 07

– COLÉGIO ESTADUAL D. PEDRO I 11

2.1. O Município de Mesquita: O Bairro de Santa Terezinha 12

2.2. A Comunidade Escolar do Colégio D. Pedro I 13

2.2.1. A Clientela atendida na escola 13

2.3. O Desenvolvimento Das Escolas No Brasil 14

2.3.1. Os Muros Que Impedem A Aproximação 16

I – ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR: UMA TAREFA PARA EDUCADORES

17

3.1. Administrar o Colégio Estadual D. Pedro I: Uma tarefa para mestres 19

V – AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS E A ADMINISTRAÇÃO

ESCOLAR 21

4.1. Um Prédio, Um Nome, Uma Instituição De 46 Anos 22

33

4.2. Buscar Soluções Nas Relações Interpessoais É Preciso. 23

4.3. Com Boas Relações Interpessoais Tudo Caminha 25

– CONCLUSÃO 28

5.1. Incluir É Uma Decisão Acertada 30

I BIBLIOGRAFIA 32