SEMANA DIA HORA ASSUNTO PROF.
QUINTA 29/07
13:30 às 15:10Filo Sarcomastigophora/ Ordem Kinetoplastida/ Gênero Trypanosoma / Espécie T. cruzi / Doença de Chagas Filo Arthropoda/ Classe Insecta/Ordem Hemiptera/ Gêneros Triatoma, Panstrongylus e Rhodnius
Clélia
QUINTA
12/08
13:30 às 15:10Filo Sarcomastigophora/ Ordem Trichomonadida/ Gênero Trichomonas/ Espécie T. vaginalis
Clélia
QUINTA
19/08
13:30 às 15:10Filo Sarcomastigophora/ Ordem Diplomonadida/ Gênero Giardia/ Espécie Giardia lamblia
Clélia
QUINTA
26/08
13:30 às 15:10 Filo Sarcomastigophora/ Ordem Kinetoplastida/ Gênero Leishmania/ Espécie Leishmania sp./ Leishmaniose Tegumentar Americana/ Leishmaniose visceralFilo Arthropoda/ Classe Insecta/Ordem Díptera/ Gêneros Lutzomyia, Culex, Musca
Clélia
QUINTA
02/09
13:30 às 15:10Filo Sarcomastigophora/ Ordem Kinetoplastida/ Gênero Leishmania/ Espécie Leishmania sp./ Leishmaniose Tegumentar Americana/ Leishmaniose visceral
Clélia
SEMANA DIA HORA ASSUNTO PROF.
QUINTA 09/09 13:30 às 15:10 Vídeo Doença de Chagas
Clélia
QUINTA 16/09 13:30 às 15:10
1ª AVALIAÇÃO TEÓRICA Clélia
QUINTA 23/09 13:30 às 15:10
AULA PRÁTICA (AVALIAÇÃO) TURMA A Clélia
QUINTA 30/09 13:30 às 15:10 AULA PRÁTICA (AVALIAÇÃO) TURMA B
Clélia
SEMANA DIA HORA ASSUNTO PROF.
QUINTA
07/10
13:30 às 15:10 Filo Sarcomastigophora/ Ordem Amoebida/ Gênero Entamoeba e Acanthamoeba/ Espécie Entamoeba coli, Entamoeba histolytica, Entamoeba hartmanni, Iodamoeba butschlii, Endolimax nana, Entamoeba gingivalis, Dientamoeba fragilis, Acanthamoeba sspFilo Sarcomastigophora/ Ordem Schizopyrenida/ Gênero Naegleria/ Espécie N. fowleri
Clélia
QUINTA 14/1013:30 às 15:10 Filo Apicomplexa/ Ordem Eucoccidiida/Gênero,
Toxoplasma /, T. gondii/ toxoplasmoseClélia
QUINTA21/10
13:30 às 15:10Filo Apicomplexa/ Ordem Eucoccidiida/Gênero Plasmodium, / Espécies P. vivax, P. falciparum, P. malariae, P. ovale,
Clélia
QUINTA 28/10
13:30 às 15:10
Filo Apicomplexa/ Ordem Eucoccidiida/Gênero Isospora, Cryptosporidium e Sarcocystis/ Espécies , I. belli, S. hominis, C. muris/ Filo Ciliophora/ Ordem Trichostomatida/ Gênero Balantidium/ Espécie B. coli - Ecotoparasitas
Clélia
SEMANA DIA HORA ASSUNTO PROF.
QUINTA04/11
13:30 às 15:10 AULA PRÁTICA Clélia
QUINTA11/11
13:30 às 15:102ª AVALIAÇÃO TEÓRICA
Clélia
QUINTA18/11
13:30 às 15:10MOSTRA DOENÇAS PARASITÁRIAS
Clélia
QUINTA25/11
13:30 às 15:10MOSTRA DOENÇAS PARASITÁRIAS
Clélia
QUINTA02/12
13:30 às 15:10
AVALIAÇÃO PRÁTICARELATÓRIO TRABALHOS DESENVOLVIDOS NAS AULAS PRÁTICAS MOSTRA SOBRE DOENÇAS PARASITÁRIAS
Clélia
QUINTA09/12 13:30 às 15:10 REPOSIÇÃO
Clélia
QUINTA16/12
13:30 às 15:10AVALIAÇÃO FINAL
Clélia
1. NEVES, D. P. Parasitologia Humana. 11. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2005
2.CIMERMAM, B.; CIMERMAM, S. Parasitologia Humana e seus Fundamentos Gerais. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
3. REY, L. Parasitologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
REFERÊNCIAS BÁSICAS:
NÃO É PERMITIDO GRAVAR AULAS
AULAS PRÁTICAS E TRABALHOS SOMAM A NOTA FINAL- É CONSIDERADO DIA DE PROVA
ALUNOS COM MAIS DE UMA REPOSIÇÃO: TODAS AS REPOSIÇÕES SERÁ NO DIA 10/06
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
Carlos Chagas – 1907
(Fonte: www.fiocruz.br/chagas; www.vertentes.com.br).
Diretor do Instituto, Oswaldo Cruz, Carlos Chagas, entre outros pesquisadores de
Manguinhos.
HISTÓRICO
(Fonte: www.fiocruz.br/chagas; www.vertentes.com.br).
Estação da Estrada de Ferro Central do Brasil Lassance, Minas Gerais.
HISTÓRICO
Carlos Chagas entre outros cientistas e chagásicos em Lassance - Minas Gerais
Berenice, primeiro caso descrito por Carlos Chagas
(Fonte: www.fiocruz.br/chagas; www.vertentes.com.br).
HISTÓRICO
VETOR
Triatomíneos - Percevejos hematófagos
Grandes – 1 a 4 cm
Gêneros de maior interesse médico:
PanstrongylusTriatoma Rhodnius
VETOR
Ordem de importância no Brasil:
Triatoma infestans
Panstrongylus megistus
Triatoma braziliensi
Triatoma pseudomaculosa
Triatoma sordida
Rhodnius neglectus
• Filo: Sarcomastigophora• Subfilo: mastigophora
• Ordem: Kinetoplastida
• Família:Trypanosomatidae
• Gênero:Trypanosoma• Espécie:Trypanosoma cruzi
CLASSIFICAÇÃO
Tripanosoma cruzi
Amastigota Epimastigota Tripomastigota
Formas evolutivas do Trypanosoma cruzi
MORFOLOGIA
Porção anterior
Porção posterior
Hospedeiro Vertebrado
Amastigota: intracelular(macrófagos, fibroblastos, cél. epiteliais)
Tripomastigota: extracelular
Hospedeiro Invertebrado
Epimastigota
Tripomastigota metacíclico
MORFOLOGIA
Formas amastigotas intracelulares do Trypanosoma cruzi
Músculo cardíaco de camundongo infectado com T. cruzi. Formas
amastigotas
Amastigotas: intracelular
Hospedeiro Vertebrado
Fonte: www.fiocruz.br/chagas
Tripomastigotas: extracelular
Formas tripomastigotas Sanguíneas Tripomastigota de Trypanosoma cruzi.
2 5
Região anterior
Região posterior
12
34
Hospedeiro Vertebrado
Fonte: www.fiocruz.br/chagas
Formas epimastigotas do Trypanosoma cruzi
Região posterior
Hospedeiro Invertebrado
Epimastigotas: intestino do inseto
Região anterior
Região posterior
(Fonte: www.fiocruz.br/chagas)
TRASMISSÃO
Inseto Vetor
• Penetração de tripomastigotas metacíclicos
• Hematofagismo
• Importância epidemiológica
TRASMISSÃO
Transfusão Sanguínea
• Segunda via mais importante
• Maior controle do sangue e hemoderivados
• Efetiva atuação da vigilância sanitária
• Não existe TS isenta de risco
TRASMISSÃO
Transmissão Congênita
• Transplacentária
• Em qualquer fase da doença
• Em qualquer época da gestação
• Momento do parto
• Fatores pouco conhecidos
(Fonte: www.fiocruz.br/chagas)
Formas amastigotas na placenta (400x)
(Fonte: www.fcfrp.usp.br/dactb/Parasitologia)
Transmissão Congênita:
TRASMISSÃO
TRASMISSÃO
Transmissão Oral
• Ingestão de alimentos (triatomíneos)
• Resistem à acidez do suco gástrico
• Paraíba ( Catolé do Rocha)
• Rio Grande do Sul (2005)
• Pará (2007)
(Fonte: www.fiocruz.br/chagas)
TRASMISSÃO
Transplante de órgãos
• Adquirido relevância (grave)
• Drogas imunosupressoras
• Sorologia em candidatos a doadores
• Transplantes com sorologia positiva
(Fonte: www.fiocruz.br/chagas)
TRASMISSÃO
Transmissão sexual
• Homem susceptível com mulher infectada em período menstrual
• Eliminação de T. cruzi no esperma de homens infectados
(Fonte: Manual Prático de Subsídio à Notificação Obrigatória/SINAN, 2004)
TRASMISSÃO
Aleitamento materno
• Poucos casos descritos na literatura
• Casos suspeitos de fissura mamilar
• Descartar a transmissão transplacentária.
• Não constitui empecilho
(Fonte: www.fiocruz.br/chagas)
TRASMISSÃO
Acidentes laboratoriais
• Contato com culturas de T. cruzi
• Exposição às fezes infectadas de triatomíneos
• Sangue de paciente ou animal
(Herwaldt, 2001)
DOENÇA DE CHAGAS
Mecanismos patogênicos básicos
Mediadores da inflamação
Restos celulares
Parasitos sem diferenciação
Resposta inflamatória Lesões celulares Fibrose
PATOGENIA
Fase Aguda
Resposta inflamatória focal
Infiltração fugaz de leucócitos polimorfonucleares
Alta parasitemia
Fase Crônica
Reações imunológicas Fenômenos degenerativos Fibrose
Monócitos e linfócitos predominam nos exsudatos inflamatórios
PATOGENIA
Baixa parasitemia
ASPECTOS CLÍNICOS
Fase Aguda: sintomática ou assintomática
• Primeira infância: morte (10%)
• Manifestações locais: 4 a 10 dias após a picada
• Regredindo em um ou dois meses
• Aparecem em 50% dos casos agudos
Sintomática
• Penetra na pele (chagoma de inoculação)
Sintomática
• Inflamação aguda local
• Epiderme a hipoderme
• Linfadenite – satélite
• Cutâneo - linfonodalC. de inoculação no antebraço
FASE AGUDA
• Penetra na conjuntiva (sinal de Romanã)
Sintomática
(Rey, 2001)
• Edema unilateral bipalpebral
• Congestão conjuntival
• Linfadenite – satélite
• Conjuntivo-linfonodal
FASE AGUDA
FASE AGUDA
Manifestações gerais:
• Febre – intensidade variável (37 a 38° C)
• Edema local e generalizado (membros inferiores)
• Hepatomegalia
• Esplenomegalia
• Perturbações neurológicas
• Insuficiência cardíaca
FASE CRÔNICA
• Positividade de exames sorológicos
• Ausência de sintomas e/ou sinais
• Eletrocardiograma normal
• Coração, esôfago e cólon radiologicamente normais
Assintomática
FASE CRÔNICA
• Forma Cardíaca
• Forma Digestiva (esôfago ou cólon)
• Forma Cardiodigestiva ou Mista
Sintomática
Após permanecerem assintomáticos por vários anos
FASE CRÔNICA
Cardiopatia Chagásica Crônica
Insuficiência cardíaca congestiva (ICC):
• Substituição por áreas de fibrose
• Interrupção de fibras e fascículos
Diminuição da massa muscular
Áreas de fibrose no coração
Áreas de fibrose coração. Coloração de Hematoxilina-eosina 200x
CARDIOPATIA CHAGÁSICA CRÔNICA
FASE CRÔNICA
Exsudato inflamatório em atividade
Infiltrado de células inflamatórias. Coloração de Hematoxilina-eosina 200x
FASE CRÔNICA
Destruição do SNA simpático e parassimpático
Sistema autônomo regulador das contrações cardíacas
Perturbações na formação e condução do estímulo cardíaco
Arritmias
FASE CRÔNICA
Aneurisma de ponta
Outro fator responsável pela arritmia
Lesão pobreza de células musculares e conseqüente herniação do endocárdio
FASE CRÔNICA
Alterações morfológicas e funcionais
Mecanismos de compensação insuficientes
Insuficiência Cardíaca Congestiva
Retardamento da circulação e hipóxia
Fenômenos tromboembólicos
FASE CRÔNICA
Forma Digestiva
• Inflamação: miosite, ganglionite
• Plexo mioentérico movimentos gastrintestinais
• Plexo submucoso controla a secreção gastrintestinal
Plexo submucoso (Meissner)
Plexo mioentérico (Auerbach)
Forma Digestiva
FASE CRÔNICA
• Alteração do tônus muscular
• Motilidade
• Discinesia = involuntários
• Dilatações = megas • Megaesôfago e Megacólon
FORMA DIGESTIVA
Imagem radiológica de megaesôfagoconforme a evolução da afecção
Atividade motora mínima
Cortes transversais de diferentes grausde megaesôfago
Megaesôfago
FORMA DIGESTIVA
Megaesôfago
• Disfagia
• Odinofagia
• Dor retroesternal
• Regurgitação
• Pirose
• Soluço
• Tosse
• Sialose
FORMA DIGESTIVA
Megacólon
Dilatação dos cólons (sigmóide e reto)
Intensa dilatação de todo o cólon, desde o ceco até o reto
FORMA DIGESTIVA
Megacólon
• Constipação intestinal
• Obstrução / Perfuração intestinal
• Peritonite
• Desnutrição
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
• Origem do paciente
• Sinal de porta
• Sintomas gerais
• Febre
Fase Aguda
• Alterações cardíacas
• ICC confirmada ECG
• Digestivas /esôfago
• Reveladas pelo RX
Fase Crônica
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
FASE AGUDA
Alta parasitemia
FASE CRÔNICA
Baixa parasitemia
Pesquisa do protozoário
Técnicas imunológicas
Técnicas imunológicas
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Exames Parasitológico - Método direto
• Exame de sangue a fresco
• Exame em gota espessa
• Esfregaço sanguíneo corado pelo giemsa
• Xenodiagnóstico (indireto)
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
• ELISA (Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay)
• Imunofluorescência indireta – IFI
• Hemaglutinação indireta - HAI
Exames Imunológicos: método indireto
FASE AGUDA - IgM FASE CRÔNICA - IgG
Fluxograma para realização de testes laboratoriais para doença de Chagas
Ambos Reagentes Ambos Não Reagentes
POSITIVO NEGATIVO
2 Métodos Diagnósticos
+ /
INDETERMINADO
Repetir os testes
Realizar teste de PCR / WB
Resultado inconclusivo
Fonte: Ministério da Saúde, 2005
Amostra de soro ou plasma Teste ELISA, IFI ou HAI
EPIDEMIOLOGIA
Modificação do ambiente silvestre natural
Habitações precárias
Adaptação e colonização dos triatomíneos
EPIDEMIOLOGIA
• Cerca de 12 a 14 milhões de pessoas infectadas na América Latina
• Sul dos EUA até a Argentina
• Não existe Doença de Chagas fora do continente americano
(Dias, 2007)
TRATAMENTO
Objetiva suprimir a parasitemia
Efeitos patogênicos
Indicado na Fase Aguda da doença
F. Crônica tratamento apenas sintomático
TRATAMENTO
Esquema terapêutico:
Benzonidazol – 5 a 8mg/kg/dia
Duas tomadas diárias
Até 90 dias
Possui efeito apenas contra as formas sangüíneas
TRATAMENTO
Efeitos colaterais:
• Cefaléia
• Tonturas
• Anorexia
• Perda de peso
• Dermatites
• Depleção da série vermelha
TRATAMENTO
Nifurtimox – retirado do mercado
Efeitos colaterais
Possui efeito contra as formas sangüíneas
Parcialmente contra as teciduais
PROFILAXIA
Melhoria das condições de vida dos camponeses
Combate ao barbeiro
Controle do doador de sangue
Controle da transmissão congênita
Combate a destruição da fauna e da flora
http://patologiaunifenasbh.blogspot.com/2010/01/sindromes-cardiologicas-pl-1-sistema.html
http://www.fiocruz.br/~ccs/arquivosite/novidades/mar04/celtronco_raq.htm
http://www.uftm.edu.br/instpub/fmtm/patge/mac0092.htm
http://www.fiocruz.br/chagas/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=home
http://www.uftm.edu.br/instpub/fmtm/patge/mac0220.htm
http://www.uftm.edu.br/instpub/fmtm/patge/mac0080.htm
http://www.facmed.unam.mx/deptos/microbiologia/parasitologia/protozoos/trypanosomosis.php
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