AULA DOENÇA DE CHAGAS

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Trypanosoma cruzi Doença de Chagas Profª. Msc. Clélia de Alencar Xavier Mota

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Trypanosoma cruziDoença de Chagas

Profª. Msc. Clélia de Alencar Xavier Mota

SEMANA DIA HORA ASSUNTO PROF.

QUINTA 29/07

13:30 às 15:10Filo Sarcomastigophora/ Ordem Kinetoplastida/ Gênero Trypanosoma / Espécie T. cruzi / Doença de Chagas Filo Arthropoda/ Classe Insecta/Ordem Hemiptera/ Gêneros Triatoma, Panstrongylus e Rhodnius

Clélia

QUINTA

12/08

13:30 às 15:10Filo Sarcomastigophora/ Ordem Trichomonadida/ Gênero Trichomonas/ Espécie T. vaginalis

Clélia

QUINTA

19/08

13:30 às 15:10Filo Sarcomastigophora/ Ordem Diplomonadida/ Gênero Giardia/ Espécie Giardia lamblia

Clélia

QUINTA

26/08

13:30 às 15:10 Filo Sarcomastigophora/ Ordem Kinetoplastida/ Gênero Leishmania/ Espécie Leishmania sp./ Leishmaniose Tegumentar Americana/ Leishmaniose visceralFilo Arthropoda/ Classe Insecta/Ordem Díptera/ Gêneros Lutzomyia, Culex, Musca

Clélia

QUINTA

02/09

13:30 às 15:10Filo Sarcomastigophora/ Ordem Kinetoplastida/ Gênero Leishmania/ Espécie Leishmania sp./ Leishmaniose Tegumentar Americana/ Leishmaniose visceral

Clélia

SEMANA DIA HORA ASSUNTO PROF.

QUINTA 09/09 13:30 às 15:10 Vídeo Doença de Chagas

Clélia

QUINTA 16/09 13:30 às 15:10

1ª AVALIAÇÃO TEÓRICA Clélia

QUINTA 23/09 13:30 às 15:10

AULA PRÁTICA (AVALIAÇÃO) TURMA A Clélia

QUINTA 30/09 13:30 às 15:10 AULA PRÁTICA (AVALIAÇÃO) TURMA B

Clélia

SEMANA DIA HORA ASSUNTO PROF.

QUINTA

07/10

13:30 às 15:10 Filo Sarcomastigophora/ Ordem Amoebida/ Gênero Entamoeba e Acanthamoeba/ Espécie Entamoeba coli, Entamoeba histolytica, Entamoeba hartmanni, Iodamoeba butschlii, Endolimax nana, Entamoeba gingivalis, Dientamoeba fragilis, Acanthamoeba sspFilo Sarcomastigophora/ Ordem Schizopyrenida/ Gênero Naegleria/ Espécie N. fowleri

Clélia

QUINTA 14/1013:30 às 15:10 Filo Apicomplexa/ Ordem Eucoccidiida/Gênero,

Toxoplasma /, T. gondii/ toxoplasmoseClélia

QUINTA21/10

13:30 às 15:10Filo Apicomplexa/ Ordem Eucoccidiida/Gênero Plasmodium, / Espécies P. vivax, P. falciparum, P. malariae, P. ovale,

Clélia

QUINTA 28/10

13:30 às 15:10

Filo Apicomplexa/ Ordem Eucoccidiida/Gênero Isospora, Cryptosporidium e Sarcocystis/ Espécies , I. belli, S. hominis, C. muris/ Filo Ciliophora/ Ordem Trichostomatida/ Gênero Balantidium/ Espécie B. coli - Ecotoparasitas

Clélia

SEMANA DIA HORA ASSUNTO PROF.

QUINTA04/11

13:30 às 15:10 AULA PRÁTICA Clélia

QUINTA11/11

13:30 às 15:102ª AVALIAÇÃO TEÓRICA

Clélia

QUINTA18/11

13:30 às 15:10MOSTRA DOENÇAS PARASITÁRIAS

Clélia

QUINTA25/11

13:30 às 15:10MOSTRA DOENÇAS PARASITÁRIAS

Clélia

QUINTA02/12

13:30 às 15:10

AVALIAÇÃO PRÁTICARELATÓRIO TRABALHOS DESENVOLVIDOS NAS AULAS PRÁTICAS MOSTRA SOBRE DOENÇAS PARASITÁRIAS

Clélia

QUINTA09/12 13:30 às 15:10 REPOSIÇÃO

Clélia

QUINTA16/12

13:30 às 15:10AVALIAÇÃO FINAL

Clélia

1. NEVES, D. P. Parasitologia Humana. 11. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2005

2.CIMERMAM, B.; CIMERMAM, S. Parasitologia Humana e seus Fundamentos Gerais. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2005.

3. REY, L. Parasitologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

REFERÊNCIAS BÁSICAS:

NÃO É PERMITIDO GRAVAR AULAS

AULAS PRÁTICAS E TRABALHOS SOMAM A NOTA FINAL- É CONSIDERADO DIA DE PROVA

ALUNOS COM MAIS DE UMA REPOSIÇÃO: TODAS AS REPOSIÇÕES SERÁ NO DIA 10/06

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

Trypanosoma cruziDoença de Chagas

Profª. Msc. Clélia de Alencar Xavier Mota

INTRODUÇÃO

Trypanosoma cruzi

Doença de Chagas

Antroponose

América Latina

Trypanosoma cruzi

INTRODUÇÃO

Carlos Chagas – 1907

(Fonte: www.fiocruz.br/chagas; www.vertentes.com.br).

Diretor do Instituto, Oswaldo Cruz, Carlos Chagas, entre outros pesquisadores de

Manguinhos.

HISTÓRICO

(Fonte: www.fiocruz.br/chagas; www.vertentes.com.br).

Estação da Estrada de Ferro Central do Brasil Lassance, Minas Gerais.

HISTÓRICO

                                                                                                                                                                                                                                    

                 

Carlos Chagas entre outros cientistas e chagásicos em Lassance - Minas Gerais

Berenice, primeiro caso descrito por Carlos Chagas

(Fonte: www.fiocruz.br/chagas; www.vertentes.com.br).

HISTÓRICO

HISTÓRICO

O vetor

O agente etiológico

A patologia

A “tripla descoberta”  

 

 

VETOR

Triatomíneos - Percevejos hematófagos

Grandes – 1 a 4 cm

Gêneros de maior interesse médico:

PanstrongylusTriatoma Rhodnius

VETOR

Ordem de importância no Brasil:

Triatoma infestans

Panstrongylus megistus

Triatoma braziliensi

Triatoma pseudomaculosa

Triatoma sordida

Rhodnius neglectus

  

 

 

• Filo: Sarcomastigophora• Subfilo: mastigophora

• Ordem: Kinetoplastida

• Família:Trypanosomatidae

• Gênero:Trypanosoma• Espécie:Trypanosoma cruzi

CLASSIFICAÇÃO

Tripanosoma cruzi

Amastigota Epimastigota Tripomastigota

Formas evolutivas do Trypanosoma cruzi

MORFOLOGIA

Porção anterior

Porção posterior

Hospedeiro Vertebrado

Amastigota: intracelular(macrófagos, fibroblastos, cél. epiteliais)

Tripomastigota: extracelular

Hospedeiro Invertebrado

Epimastigota

Tripomastigota metacíclico

MORFOLOGIA

  

 

 

Formas amastigotas intracelulares do Trypanosoma cruzi

Músculo cardíaco de camundongo infectado com T. cruzi. Formas

amastigotas

Amastigotas: intracelular

Hospedeiro Vertebrado

Fonte: www.fiocruz.br/chagas

  

 

 

Tripomastigotas: extracelular 

Formas tripomastigotas Sanguíneas Tripomastigota de Trypanosoma cruzi.

2 5

Região anterior

Região posterior

12

34

Hospedeiro Vertebrado

Fonte: www.fiocruz.br/chagas

  

 

 

Formas epimastigotas do Trypanosoma cruzi

Região posterior

Hospedeiro Invertebrado

Epimastigotas: intestino do inseto

Região anterior

Região posterior

(Fonte: www.fiocruz.br/chagas)

  

 

 

Hospedeiro Invertebrado

Tripomastigotas metacíclicos: reto

(Fonte: www.fiocruz.br/chagas)

  

 

 

CICLO BIOLÓGICO

(Fonte: www.fiocruz.br/chagas)

  

 

 

  

 

 

 

TRASMISSÃO

Inseto Vetor

• Penetração de tripomastigotas metacíclicos

• Hematofagismo

• Importância epidemiológica

  

 

 

TRASMISSÃO

Transfusão Sanguínea

• Segunda via mais importante

• Maior controle do sangue e hemoderivados

• Efetiva atuação da vigilância sanitária

• Não existe TS isenta de risco

  

 

 

TRASMISSÃO

Transmissão Congênita

• Transplacentária

• Em qualquer fase da doença

• Em qualquer época da gestação

• Momento do parto

• Fatores pouco conhecidos

(Fonte: www.fiocruz.br/chagas)

  

 

 

Formas amastigotas na placenta (400x)

(Fonte: www.fcfrp.usp.br/dactb/Parasitologia)

Transmissão Congênita:

TRASMISSÃO

  

 

 

TRASMISSÃO

Transmissão Oral

• Ingestão de alimentos (triatomíneos)

• Resistem à acidez do suco gástrico

• Paraíba ( Catolé do Rocha)

• Rio Grande do Sul (2005)

• Pará (2007)

(Fonte: www.fiocruz.br/chagas)

  

 

 

TRASMISSÃO

Transplante de órgãos

• Adquirido relevância (grave)

• Drogas imunosupressoras

• Sorologia em candidatos a doadores

• Transplantes com sorologia positiva

(Fonte: www.fiocruz.br/chagas)

  

 

 

TRASMISSÃO

Transmissão sexual

• Homem susceptível com mulher infectada em período menstrual

• Eliminação de T. cruzi no esperma de homens infectados

(Fonte: Manual Prático de Subsídio à Notificação Obrigatória/SINAN, 2004)

  

 

 

TRASMISSÃO

Aleitamento materno

• Poucos casos descritos na literatura

• Casos suspeitos de fissura mamilar

• Descartar a transmissão transplacentária.

• Não constitui empecilho

(Fonte: www.fiocruz.br/chagas)

  

 

 

TRASMISSÃO

Acidentes laboratoriais

• Contato com culturas de T. cruzi

• Exposição às fezes infectadas de triatomíneos

• Sangue de paciente ou animal

(Herwaldt, 2001)

  

 

 

DOENÇA DE CHAGAS

Mecanismos patogênicos básicos

Mediadores da inflamação

Restos celulares

Parasitos sem diferenciação

Resposta inflamatória Lesões celulares Fibrose

  

 

 

PATOGENIA

Fase Aguda

Resposta inflamatória focal

Infiltração fugaz de leucócitos polimorfonucleares

Alta parasitemia

  

 

 

Fase Crônica

Reações imunológicas Fenômenos degenerativos Fibrose

Monócitos e linfócitos predominam nos exsudatos inflamatórios

PATOGENIA

Baixa parasitemia

 

 

ASPECTOS CLÍNICOS

 

Fase Aguda: sintomática ou assintomática

• Primeira infância: morte (10%)

• Manifestações locais: 4 a 10 dias após a picada

• Regredindo em um ou dois meses

• Aparecem em 50% dos casos agudos

Sintomática

 

• Penetra na pele (chagoma de inoculação)

Sintomática

• Inflamação aguda local

• Epiderme a hipoderme

• Linfadenite – satélite

• Cutâneo - linfonodalC. de inoculação no antebraço

FASE AGUDA

 

• Penetra na conjuntiva (sinal de Romanã)

Sintomática

(Rey, 2001)

• Edema unilateral bipalpebral

• Congestão conjuntival

• Linfadenite – satélite

• Conjuntivo-linfonodal

FASE AGUDA

FASE AGUDA

Manifestações gerais:

• Febre – intensidade variável (37 a 38° C)

• Edema local e generalizado (membros inferiores)

• Hepatomegalia

• Esplenomegalia

• Perturbações neurológicas

• Insuficiência cardíaca

FASE CRÔNICA

• Positividade de exames sorológicos

• Ausência de sintomas e/ou sinais

• Eletrocardiograma normal

• Coração, esôfago e cólon radiologicamente normais

Assintomática

FASE CRÔNICA

• Forma Cardíaca

• Forma Digestiva (esôfago ou cólon)

• Forma Cardiodigestiva ou Mista

Sintomática

Após permanecerem assintomáticos por vários anos

FASE CRÔNICA

Cardiopatia Chagásica Crônica

Insuficiência cardíaca congestiva (ICC):

• Substituição por áreas de fibrose

• Interrupção de fibras e fascículos

Diminuição da massa muscular

Áreas de fibrose no coração

Áreas de fibrose coração. Coloração de Hematoxilina-eosina 200x

CARDIOPATIA CHAGÁSICA CRÔNICA

FASE CRÔNICA

Exsudato inflamatório em atividade

Infiltrado de células inflamatórias. Coloração de Hematoxilina-eosina 200x

FASE CRÔNICA

Destruição do SNA simpático e parassimpático

Sistema autônomo regulador das contrações cardíacas

Perturbações na formação e condução do estímulo cardíaco

Arritmias

FASE CRÔNICA

Aneurisma de ponta

Outro fator responsável pela arritmia

Lesão pobreza de células musculares e conseqüente herniação do endocárdio

FASE CRÔNICA

Alterações morfológicas e funcionais

Mecanismos de compensação insuficientes

Insuficiência Cardíaca Congestiva

Retardamento da circulação e hipóxia

Fenômenos tromboembólicos

FASE CRÔNICA

Coração. Processo: Hipertrofia do miocárdio. Doença de Chagas.

FASE CRÔNICA

Forma Digestiva

• Inflamação: miosite, ganglionite

• Plexo mioentérico movimentos gastrintestinais

• Plexo submucoso controla a secreção gastrintestinal

Plexo submucoso (Meissner)

Plexo mioentérico (Auerbach)

Forma Digestiva

FASE CRÔNICA

• Alteração do tônus muscular

• Motilidade

• Discinesia = involuntários

• Dilatações = megas • Megaesôfago e Megacólon

FORMA DIGESTIVA

                                                                                                                                                            

       

Imagem radiológica de megaesôfagoconforme a evolução da afecção

Atividade motora mínima

Cortes transversais de diferentes grausde megaesôfago

Megaesôfago

FORMA DIGESTIVA

Megaesôfago

• Disfagia

• Odinofagia

• Dor retroesternal

• Regurgitação

• Pirose

• Soluço

• Tosse

• Sialose

FORMA DIGESTIVA

Megacólon

Dilatação dos cólons (sigmóide e reto)

Intensa dilatação de todo o cólon, desde o ceco até o reto

FORMA DIGESTIVA

Megacólon

• Constipação intestinal

• Obstrução / Perfuração intestinal

• Peritonite

• Desnutrição

DIAGNÓSTICO CLÍNICO

• Origem do paciente

• Sinal de porta

• Sintomas gerais

• Febre

Fase Aguda

• Alterações cardíacas

• ICC confirmada ECG

• Digestivas /esôfago

• Reveladas pelo RX

Fase Crônica

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

FASE AGUDA

Alta parasitemia

FASE CRÔNICA

Baixa parasitemia

Pesquisa do protozoário

Técnicas imunológicas

Técnicas imunológicas

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

Exames Parasitológico - Método direto

• Exame de sangue a fresco

• Exame em gota espessa

• Esfregaço sanguíneo corado pelo giemsa

• Xenodiagnóstico (indireto)

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

Xenodiagnóstico

Esfregaço sanguíneo

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

• ELISA (Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay)

• Imunofluorescência indireta – IFI

• Hemaglutinação indireta - HAI

Exames Imunológicos: método indireto

FASE AGUDA - IgM FASE CRÔNICA - IgG

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

ELISA IFI

HAI

Fluxograma para realização de testes laboratoriais para doença de Chagas

Ambos Reagentes Ambos Não Reagentes

POSITIVO NEGATIVO

2 Métodos Diagnósticos

+ /

INDETERMINADO

Repetir os testes

Realizar teste de PCR / WB

Resultado inconclusivo

Fonte: Ministério da Saúde, 2005

Amostra de soro ou plasma Teste ELISA, IFI ou HAI

EPIDEMIOLOGIA

Ciclo Silvestre

EPIDEMIOLOGIA

Modificação do ambiente silvestre natural

Habitações precárias

Adaptação e colonização dos triatomíneos

EPIDEMIOLOGIA

Ciclo Doméstico

EPIDEMIOLOGIA

• Cerca de 12 a 14 milhões de pessoas infectadas na América Latina

• Sul dos EUA até a Argentina

• Não existe Doença de Chagas fora do continente americano

(Dias, 2007)

TRATAMENTO

Objetiva suprimir a parasitemia

Efeitos patogênicos

Indicado na Fase Aguda da doença

F. Crônica tratamento apenas sintomático

TRATAMENTO

Esquema terapêutico:

Benzonidazol – 5 a 8mg/kg/dia

Duas tomadas diárias

Até 90 dias

Possui efeito apenas contra as formas sangüíneas

TRATAMENTO

Efeitos colaterais:

• Cefaléia

• Tonturas

• Anorexia

• Perda de peso

• Dermatites

• Depleção da série vermelha

TRATAMENTO

Nifurtimox – retirado do mercado

Efeitos colaterais

Possui efeito contra as formas sangüíneas

Parcialmente contra as teciduais

PROFILAXIA

Melhoria das condições de vida dos camponeses

Combate ao barbeiro

Controle do doador de sangue

Controle da transmissão congênita

Combate a destruição da fauna e da flora

Trypanosoma cruziDoença de Chagas

Profª. Msc. Clélia de Alencar Xavier Mota

http://patologiaunifenasbh.blogspot.com/2010/01/sindromes-cardiologicas-pl-1-sistema.html

http://www.fiocruz.br/~ccs/arquivosite/novidades/mar04/celtronco_raq.htm

http://www.uftm.edu.br/instpub/fmtm/patge/mac0092.htm

http://www.fiocruz.br/chagas/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=home

http://www.uftm.edu.br/instpub/fmtm/patge/mac0220.htm

http://www.uftm.edu.br/instpub/fmtm/patge/mac0080.htm

http://www.facmed.unam.mx/deptos/microbiologia/parasitologia/protozoos/trypanosomosis.php