ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
TERRA RICA - PARANÁ
2010
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
1. APRESENTAÇÃO
As mudanças na forma de ensinar é uma necessidade premente diante da
atual realidade educacional brasileira. A busca pela identidade, cooperação,
solidariedade, justiça e cidadania, são exterioridade essenciais à concepção do
educando enquanto ser em incremento no planeta, agente da própria biografia e da
história do mundo. Esta proposta ajustando-se aos novos tempos e expectativas
educacionais porvindouras se alicia num artifício pedagógico de ensinar/aprender
que propõe um incremento fecundo, transformador, socializador, político, cientifico e
contínuo, reverenciando as querelas, os apegos éticos universais, e a religiosidade.
Diante do exposto, a presente proposta ambiciona-se alcançar os objetivos,
conteúdos, metodologia e avaliação a que se propõe. Dessa maneira apresenta-se
estruturada e sistematizada de modo a orientar o trabalho, o ato educativo dos
docentes nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História,
Geografia, Arte, Educação Física e Língua Estrangeira Moderna, como subsidio na
formação do aluno enquanto cidadão crítico e participativo na sociedade.
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2. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
2.1 Escola Estadual Monteiro Lobato – EF.
Código: 0039-6
2.2 Município: Terra Rica
Código: 2750
2.3 Dependência Administrativa: Estadual
2.4 N.R.E.: Paranavaí
Código: 22
2.5 Entidade Mantenedora: SEED
2.6 Ato de Autorização de Funcionamento da Escola
Resolução nº 2867/81 - DOE 29/12/1981
2.7 Ato de Reconhecimento da Escola:
Resolução nº 5014/85 - DOE 19/11/1985
2.8 Renovação de Reconhecimento do Curso
Resolução 21/18/2007 - DOE 14/06/2007
2.9 Parecer do NRE de Aprovação do Regimento Escolar nº 104/2008.
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3. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
3.1 – Níveis e Modalidades de Ensino
( x ) Ensino Fundamental – 5ª/8ª séries
3.2 – Quadro Geral de Pessoal
Nº de Turmas: 04
Nº de Alunos: 118
Nº de Professores: 09
Nº de Pedagogos: 01
Nº de Funcionários: Administrativos: 01 Serviços Gerais: 03
Nº de Diretores: 01
3.3 – Turnos de Funcionamento:
( ) Manhã (x) Tarde ( ) Noite
3.4 – Ambientes Pedagógicos:
( ) Salas de Recursos ( ) Salas de Apoio
( ) Sala Multimídia ( x ) Laboratório de Informática
( ) Laboratório de Ciências ( ) Biblioteca
( ) Auditório ( ) Classe Especial
( ) CELEM ( ) Outros:
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3.5 – Organização do Tempo Escolar:
( x ) série ( ) multisseriado ( ) módulos ( ) ciclos
( ) Outros: _____________________________________________
3.6 – Organização Curricular
( x ) Disciplina ( ) Bloco de Disciplinas
( ) Área de Conhecimento ( ) Módulos
( ) Competências e Habilidades ( ) Eixo Integrador
( ) Tema Gerador ( ) Projetos
3.7 – Como são ofertados os estudos sobre o Paraná:
( ) projetos ( x ) Interdisciplinarmente ( ) Disciplinas específicas
3.8 – Avaliação: Formas de Registro
( ) Parecer descritivo ( ) conceito ou menções ( x ) notas
3.9 – Periodicidade da Avaliação
( ) bimestral ( x ) trimestral ( ) semestral
3.10 – Intervenções Pedagógicas
( x ) Recuperação de estudos ( ) Sala de Recursos
( ) Sala de Apoio ( ) Interprete
( ) Atendimento Individualizado ( ) Professor de Apoio Permanente
( ) Monitoria ( )Outros: ___________________
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3.11 – Estratégias para articulação escola/família/comunidade:
Reuniões de acompanhamento:
( ) mensal ( ) bimestral ( x ) trimestral ( ) semestral
( ) grupo de Estudos para pais ( x ) festividades
( x) Atendimento individualizado ( x ) Palestras
( ) Outros: _____________________
3.12 – Instâncias Colegiadas:
( x ) Grêmio Estudantil ( x ) APMF
( x ) Conselho escolar ( x ) Conselho de Classe
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4. NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO
4.1 – Ensino Fundamental: Características
A Lei nº 11.274/06 diz que “O ensino fundamental obrigatório, com
duração de nove anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos seis anos de
idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão”.
A carga horária de estudos ofertada atende ao que preconiza a LDB
9394/06: 800 horas com 200 dias letivos.
O ensino fundamental tem como finalidade o desenvolvimento da
capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da
escrita e do cálculo; a compreensão do ambiente natural e social, do sistema
político, da tecnologia, das artes, da tecnologia e dos valores em que se
fundamentam a sociedade; o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem,
tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes
e valores; o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. (LDB 9394/96,
art. 32)
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5. MATRIZ CURRICULAR
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª S 8ª SÉRIE
NRE: PARANAVAÍ MUNICÍPIO: TERRA RICA
ESTABELECIMENTO: ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4000 – ENSINO FUNDAMENTAL 5ª A 8ª SÉRIE TURNO: DIURNO
ANO DE IMPLEMENTAÇÃO: 2006 – SIMULTÃNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
BASE NACIONAL
COMUM
5ª série 6ª série 7ª série 8ª série
Arte 2 2 2 2
Ciências 3 3 3 3
Educação Física 3 3 3 3
Ensino Religioso* 1 1 0 0
Geografia 3 3 4 3
História 3 3 4 3
Língua Portuguesa 4 4 4 4
Matemática 4 4 4 4
SUBTOTAL 23 23 23 23
PARTE
DIVERSIFICADA
Língua Estrangeira 2 2 2 2
SUBTOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 25 25 25 25
*Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas.
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6. CURRÍCULO DAS DISCIPLINAS
ARTE
a) Apresentação
A arte é um campo por excelência que possibilita a valorização da
diversidade, a construção das identidades e o trabalho com a interculturalidade. A
arte nos permite várias leituras do mundo (imagens, sons, movimentos, palavras) e,
portanto, um olhar múltiplo para as situações que nos rodeiam.
No entanto, ao pensarmos o papel da educação, mais especificamente, do
ensino de arte em função da diversidade existente em nosso país, seria interessante
pensarmos em problematizar, criticar e recriar a diversidade cultural em vez de
simplesmente adicionar, ilustrar e atenuar as diferenças em sala de aula.
O grande desafio que se estabelece hoje não mais reside em somente
aceitar a respeitar o outro, o trabalho do outro, a cultura do outro, mas,
principalmente, em saber trabalhar, tecer e recriar com o outro. Ou seja, o desafio do
professor de Arte hoje está em dialogar com a diferença a fim de construir, modificar
e transformar a sociedade em um lugar mais justo e mais digno de se viver.
O caráter da aula de Arte deve permitir o desenvolvimento da
sensibilidade do aluno para perceber o mundo que o cerca, pois a arte é a
expressão do sentimento humano. Vivemos numa época em que só tem valor o que
é útil, o que representa lucro comercial; o “ser” humano é cada vez mais
desvalorizado cultivar o “belo”, a expressão de sentimento, atualmente, beira o
“cafona”. Assim, a aula de arte não deve ser vista como formadora de futuros
artistas, mas como espaço privilegiado de formação de seres que inventam,
renovam, refletem sobre a existência, enfim, deve privilegiar a formação de seres
capazes de pensar a condição humana para transformá-la. Dessa forma o
conhecimento dessa disciplina deve ser valorizado e compreendido como produção
histórica dos homens, permitindo um diálogo com as diversas áreas do
conhecimento.
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A disciplina de Arte objetiva em seu percurso estimular o aluno a
humanizar-se como cidadão inteligente, sensível, estético, reflexivo, criativo e
responsável; que compreenda o valor do trabalho coletivo e individual; que seja
capaz de compreender a cultura na vida dos grupos com ética e respeito pela
diversidade; que esteja plenamente envolvido nas produções artísticas individuais
e/ou coletivas com ênfase nas linguagens da arte (música, artes visuais, dança e
teatro) com seus diferentes instrumentos de ordem material; que possam
compreender as manifestações socioculturais como parte integrante da construção
histórica dos homens. Desse modo apresentam-se os seguintes conteúdos
estruturantes:
A) Elementos formais: Estão relacionados à estrutura. É a matéria prima
para produção e conhecimento em Arte. Esses elementos são utilizados
para organizar todas as áreas artísticas e são diferentes em cada uma
delas.
B) Composição: É o processo de organização e desdobramento dos
elementos formais que constituem uma produção artística.
C) Movimentos e períodos: O conteúdo estruturante “movimentos e
períodos” se caracteriza pelo histórico relacionado do conhecimento em
Arte. Este conteúdo revela aspectos sociais, culturais e econômicos
presentes numa composição artística e explicitam uma relação interna e
externa de um movimento artístico em suas especificidades, gêneros,
estilos e correntes artísticas. Correspondem ao imaginário social e
representam uma determinada consciência social.
É imprescindível que os objetivos direcionem uma busca por
conhecimentos que contribuam para a crítica às condições sociais, políticas e
econômicas presentes nas estruturas da sociedade contemporânea e direcionem a
compreensão da produção científica, a reflexão filosófica, a criação artística, nos
contextos em que elas se constituem. Dessa forma, serão contemplados:
• Formação dos seres que inventam, renovam e refletem sobre a
existência, enfim, deve privilegiar a formação de seres capazes de
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pensar a condição humana;
• Respeitar e valorizar a diversidade cultural;
• Permitir o desenvolvimento da sensibilidade do aluno para perceber o
mundo que o cerca e interagir com este;
• Possibilitar ao aluno, tomando como referência o seu olhar e o seu
conhecimento, o domínio de diferentes formas de interpretação do
significado dos objetos.
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b) Conteúdos Por Série / Ano.
5º série/6º ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
ÁREA: MÚSICA
CONTEÚDOS BÁSICOS
Altura Duração Timbre
Intensidade Densidade
Ritmo Melodia
Escalas: diatônica Pentatônica Cromática
Improvisação
Greco-Romana Oriental
Ocidental Africana
ÁREA: ARTES VISUAIS
Ponto Linha
Textura Forma
Superfície Volume
Cor Luz
Bidimensional Figurativa
Geométrica, simetria Técnicas: Pintura,
Escultura, Arquitetura.
Gêneros: cenas da mitologia.
Arte Greco-Romana Arte Africana Arte Oriental
Arte Pré-Histórica
ÁREA: TEATRO
Personagem: expressões corporais,
vocais, gestuais e
faciais Ação
Espaço
Enredo, roteiro. Espaço Cênico,
Adereços Técnicas: jogos Teatrais, teatro Indireto e direto, Improvisação, Manipulação,
Máscara... Gênero: Tragédia, Comédia e Circo.
Greco-Romana Teatro Oriental Teatro Medieval Renascimento
ÁREA: DANÇA
Movimento Corporal Tempo Espaço
Kinesfera Eixo
Ponto de Apoio Movimentos articulares
Fluxo (livre e interrompido) Rápido e lento
Formação Níveis (alto, médio e baixo)
Deslocamento (direto e indireto)
Dimensões (pequeno e grande)
Técnica: Improvisação Gênero: Circular
Pré-história
Greco-Romana Renascimento Dança Clássica
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6ª série/7º ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
ÁREA: MÚSICA
CONTEÚDOS BÁSICOS
Altura Duração Timbre
Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Escalas
Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico.
Técnicas: vocal, instrumental e mista.
Improvisação.
Música popular e étnica
(ocidental e oriental).
ÁREA: ARTES VISUAIS
Ponto Linha
Textura Forma
Superfície Volume
Cor Luz
Proporção Tridimensional Figura e fundo
Abstrata Perspectiva
Técnicas: Pintura, escultura, modelagem e gravura.
Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta.
Arte Indígena Arte Popular Brasileira e Paranaense
Renascimento Barroco
ÁREA: TEATRO
Personagem: expressões corporais,
vocais, gestuais e
faciais Ação
Espaço
Representação, Leitura dramática,
Cenografia. Técnicas: jogos teatrais, mímica,
improvisação, formas animadas... Gêneros:
Rua e arena, Caracterização.
Comédia dell’ arte
Teatro Popular Brasileiro e Paranaense
Teatro Africano
ÁREA: DANÇA
Movimento Corporal Tempo Espaço
Ponto de Apoio Rotação
Coreografia Salto e queda
Peso (leve e pesado) Fluxo (livre,
interrompido e conduzido)
Lento, rápido e moderado
Niveis (alto, médio e baixo)
Formação Direção
Gênero: Folclórica, popular e étnica
Dança Popular Brasileira
Paranaense Africana Indígena
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7ª série/8º ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
ÁREA: MÚSICA
CONTEÚDOS BÁSICOS
Altura Duração Timbre
Intensidade Densidade
Ritmo Melodia
Harmonia Tonal, modal e a fusão de ambos. Técnicas: vocal,
instrumental e mista
Indústria Cultural Eletrônica Minimalista
Rap, Rock, Tecno
ÁREA: ARTES VISUAIS
Linha Forma Textura
Superfície Volume
Cor Luz
Semelhanças Contrastes
Ritmo Visual Estilização
Deformação Técnicas: desenho,
fotografia, audiovisual e mista...
Indústria Cultural Arte no Séc. XX
Arte Contemporânea
ÁREA: TEATRO
Personagem: expressões corporais,
vocais, gestuais e
faciais Ação
Espaço
Representação no Cinema e Mídias Texto dramático
Maquiagem Sonoplastia
Roteiro Técnicas: jogos teatrais, sombra,
adaptação cênica...
Indústria Cultural Realismo
Expressionismo Cinema Novo
ÁREA: DANÇA
Movimento Corporal Tempo Espaço
Giro Rolamento
Saltos Aceleração e
desaceleração Direções (frente, atrás, direita e
esquerda) Improvisação Coreografia Sonoplastia
Gênero: Indústria Cultural e espetáculo
Hip Hop Musicais
Expressionismo Indústria Cultural Dança Moderna
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
8ª série/9º ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS
ÁREA: MÚSICA
CONTEÚDOS BÁSICOS
Altura Duração Timbre
Intensidade Densidade
Ritmo Melodia
Harmonia Técnicas: vocal,
instrumental e mista
Gêneros: popular, folclórico e étnico.
Música Engajada Música Popular
Brasileira. Música
Contemporânea
ÁREA: ARTES VISUAIS
Linha Forma Textura
Superfície Volume
Cor Luz
Bidimensional Tridimensional Figura-fundo Ritmo Visual
Técnica: Pintura, grafitte,
performance... Gêneros: Paisagem
urbana, cenas do cotidiano...
Realismo Vanguardas
Muralismo e Arte Latino-Americana
Hip Hop
ÁREA: TEATRO
Personagem: expressões corporais,
vocais, gestuais e
faciais Ação
Espaço
Técnicas: Monólogo, jogos teatrais,
direção, ensaio, Teatro-Fórum...
Dramaturgia Cenografia Sonoplastia Iluminação
Figurino
Teatro Engajado Teatro do Oprimido
Teatro Pobre Teatro do Absurdo
Vanguardas
ÁREA: DANÇA
Movimento Corporal Tempo Espaço
Kinesfera Ponto de Apoio
Peso Fluxo
Quedas Saltos Giros
Rolamentos Extensão (perto e
longe) Coreografia
Deslocamento Gênero: Performance
e moderna
Vanguardas Dança Moderna
Dança Contemporânea
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
c) Metodologia
O encaminhamento metodológico priorizará o conhecimento, as práticas e
a fruição artística de modo que estejam presentes em todos os momentos
pedagógicos. A organização pedagógica contemplará três momentos:
a) Teorizar – fundamentar o aluno sobre a obra artística de modo que
possa desenvolver um trabalho artístico para formar conceitos
artísticos.
É importante considerar a origem cultural e o grupo social dos alunos,
portanto há que se considerar os conhecimentos originários da
comunidade local. A contextualização dos conteúdos facilita a
compreensão da obra artística e a arte como um campo do
conhecimento humano produto da criação e do trabalho historicamente
acumulado.
b) Sentir e perceber – as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à
obra de arte. Os alunos terão a oportunidade de apreciarem e
apropriarem dos objetos da natureza e da cultura em uma dimensão
estética. Os sentidos serão aguçados por meio das obras artísticas
como: música, teatro, dança e artes visuais. O professor possibilitará o
acesso e mediará a apropriação dos conhecimentos, de modo que os
alunos irão se apropriando e evoluindo em suas interpretações
artísticas.
Ao analisar uma obra espera-se que o aluno perceba que no processo
de composição o artista reflete sua visão de mundo, a ideologia, o
momento histórico, além de outras determinações sociais.
c) Trabalho artístico - trata-se da prática criativa, o exercício com os
elementos que compõe uma obra de arte.
O docente ao iniciar um conteúdo, pode partir por qualquer um dos
momentos citados ou pelos três simultaneamente. O importante é que
seja possibilitado ao aluno a vivência de cada um deles. O momento
de criação onde o aluno utilizará sua imaginação (interiorização,
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
familiarização com os processos artísticos e humanização dos
sentidos).
O encaminhamento do ensino de Arte será da seguinte maneira conforme
as áreas abaixo:
Artes Visuais: Ao dar início a cada conteúdo o docente fará o
levantamento dos conhecimentos prévios da turma, visando o antes, o hoje e o
depois, para que os mesmos identifiquem, investiguem e organizem informações
sobre a arte na história e também possa construir conhecimentos através de
trabalhos em grupo. Por isso é importante enfocar a realidade do aluno e seu
entorno. Nas artes visuais será utilizada a leitura de imagens, utilizando-se da
história da arte, que auxiliará os alunos no desenvolvimento dos processos criativos
de pensar e produzir arte exercitando a comunicação e a expressão estabelecendo
a produção artística, considerando artistas, produções artísticas e bens culturais da
região e outras produções de caráter universal. O aluno deve ser motivado à leitura
da obra de arte, entendendo que ela reflete o modo do artista perceber o mundo. O
trabalho deve ser focado numa perspectiva histórica crítica, o que permite o olhar
sobre a realidade humano-social instigando as possibilidades de transformação da
mesma. Para tanto o decente questiona o aluno preparando previamente os
elementos que julga importante para que se obtenha uma percepção mais
apropriada.
Dança: O trabalho será realizado por meio da experimentação do
movimento, improvisações em composições coreográficas e processos de criação
(trabalho artístico). O conteúdo deve ser significativo para o aluno e há que se
compreender a dança como fruto de expressão que envolve os aspectos sociais,
culturais e históricos. O ponto de partida para o trabalho deste conteúdo será o
contexto social e cultural, o repertório de dança dos alunos, seus conhecimentos,
escolhas de ritmos e estilos. É preciso ainda estar atento a alguns aspectos na
realização da dança como a questão do gênero, as necessidades especiais motoras,
religião e etc.
Música: O professor deve trabalhar a música de forma contextualizada
abordando as características específicas, as influências regionais. É preciso que o
aluno perceba que a música é formada por som e ritmo e varia em gênero e estilo.
Para compreendê-la torna-se necessário ouvir os sons com concentração, o que
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
possibilitará identificar os elementos formadores, as variações e as maneiras como
os sons são distribuídos e organizados. O professor deve oportunizar aos alunos a
compreensão dos elementos formais de som: intensidade, altura, timbre, densidade
e duração; desse modo é salutar que se desenvolva os três momentos na
organização pedagógica: o sentir e perceber, o trabalho artístico e a teorização.
Teatro: Deve ser trabalhado de forma que os alunos possam criar,
socializar, memorizar e coordenar as atividades afins. É preciso que nesta área
também se oportunize os três momentos: teorizar, sentir e perceber e a realização
do trabalho artístico, ou seja, a criação, a imaginação aflorada. O trabalho deve ter
como ponto de partida atividades que envolvam exercícios de relaxamento,
aquecimento além da vivência com os elementos formais do teatro: personagem –
expressão vocal, gestual, corporal e facial; na composição desenvolver os trabalhos
com jogos teatrais, improvisações e transposição do texto literário para texto
dramático, pequenas encenações construídas pelos alunos e outros exercícios
cênicos que possam resultar num trabalho artístico. Há que se considerar a
importância da teorização com a discussão sobre os momentos e períodos artísticos
da história do Teatro. Dessa forma a análise das diferentes formas de representação
como televisão, cinema é fundamental. O teatro não deve ser trabalhado na escola
somente como atividade espontânea ou de espetáculo comemorativo. O professor
desenvolverá o trabalho de modo que o aluno compreenda que as encenações
estão presentes desde os primórdios da humanidade. O trabalho poderá ser
realizado tomando como ponto de partida: uma obra da literatura dramática
universal, da literatura brasileira ou da oralidade (contos, lendas, cantigas
populares), letra de música, recorte de jornal, fotografia ou pintura que contenham
temas com situações relevantes, poderá ainda incentivar o processo de construção
da personagem, o enredo e etc. O professor trabalhará a formação da plateia de
modo que os alunos valorizem, compreendam e respeitem as obras teatrais como
parte integrante dos bens culturais. É preciso sempre levar em consideração a faixa
etária e a realidade dos alunos ao se trabalhar o teatro. Para a dramatização na
escola será mais evidenciado o processo de aprendizagem do que a finalização, a
montagem de uma peça; caso se evidencie a finalização da montagem ela poderá
ser exposta na escola como fruto de um trabalho realizado coletivamente.
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
d) Avaliação
De acordo com a LDB nº 9.394/96 em seu art. 24, inciso V a avaliação é
“continua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de
eventuais provas finais”. A Deliberação 07/99 – CEE em seu capítulo I; art. 8º almeja
o “desenvolvimento formativo e cultural do aluno” devendo “levar em consideração a
capacidade individual, o desempenho do aluno e sua participação nas atividades
realizadas.
A concepção da avaliação para a disciplina de Arte proposta nas Diretrizes
Curriculares é diagnóstica e processual. A avaliação processual deve incluir formas
de avaliação da aprendizagem, do ensino (desenvolvimento das aulas), bem como a
autoavaliação dos alunos. Assim, a avaliação em Arte supera o papel de mero
instrumento de medição da apreensão de conteúdos e busca propiciar
aprendizagens socialmente significativas para o aluno. Ao ser processual e não
estabelecer parâmetros comparativos entre os alunos discute as dificuldades e
progressos de cada um a partir da própria produção, de modo que leve em conta a
sistematização dos conhecimentos para compreensão mais efetiva da realidade. A
fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo são necessários vários
instrumentos de verificação como:
• Trabalhos artísticos individuais e em grupo;
• Pesquisas bibliográficas e de campo;
• Debates em forma de seminários e simpósios;
• Provas teóricas e práticas;
• Registros em forma de relatórios, gráficos, portfólios, audiovisual e
outros.
Deve-se levar em consideração a capacidade individual, o desempenho
do aluno e sua participação em todas as atividades propostas.
Assim, a avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de
medição da apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente
significativas para o aluno. Ao ser processual e não estabelecer parâmetros
comparativos entre os alunos discute dificuldades e progressos de cada um a partir
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
da própria produção, de modo que leva em conta a sistematização dos
conhecimentos para compreensão mais efetiva da realidade.
O método de avaliação proposta nas Diretrizes inclui observação e registro
do processo de aprendizagem, com os avanços e dificuldades percebidas na
apropriação do conhecimento pelos alunos. O professor deve avaliar como o aluno
soluciona os problemas apresentados e como ele se relaciona com os colegas nas
discussões em grupo. O aluno também deve elaborar seus registros de forma
sistematizada.
O professor deve fazer um levantamento das formas artísticas que os
alunos já conhecem e de suas respectivas habilidades, como tocar um instrumento
musical, dançar, desenhar ou representar. Durante o ano letivo, as tendências e
habilidades dos alunos para uma ou mais áreas da arte também devem ser
detectadas e reconhecidas pelo professor.
Portanto, o conhecimento que o aluno acumula deve ser socializado entre
os colegas e, ao mesmo tempo, constitui-se como referencia para o professor propor
abordagens diferenciadas,
A fim de se obter uma avaliação efetiva individual ou do grupo, são
necessários vários instrumentos de verificação tais como:
• Trabalhos artísticos individuais e em grupo;
• Pesquisas bibliográficas e de campo;
• Debates em forma de seminários e simpósios;
• Provas teóricas e práticas;
• Registros em forma de relatórios, gráficos, portfólios, audiovisual e
outros.
Por meio desses instrumentos, será feito o diagnóstico necessário para o
planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo, visando
as seguintes expectativas de aprendizagem:
• A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e
sua relação com a sociedade contemporânea;
• A produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua
realidade singular e social;
• Apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas
diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
consumo.
e) Bibliografia
HADDAD, Denise Akel; MORBRIN, Dulce Gonçalves. Arte de fazer Arte. Editora
Saraiva, 2001.
CALABIA, Carla Paula Brondi; MARTINS, Raquel Vale. Arte, História Produção.
São Paulo, Editora FTD S/A, 1997.
BRIOSCHI, Gabriela. Arte Hoje. São Paulo, Editora FTD S/A, 2003.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Secretaria de Estado da
Educação. Curitiba, 2008.
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
CIÊNCIAS
a) Apresentação
A influência cada vez maior da Ciência e da tecnologia em nossas vidas e
a rapidez com que surgem as inovações nesses campos vem despertando um
intenso debate acerca do ensino de Ciências.
A poluição, a destruição dos ecossistemas e a perda da biodiversidade, os
danos causados pelo fumo, pelo álcool e por outros tóxicos, a necessidade de uma
nutrição equilibrada são alguns dos inúmeros problemas que afetam nossas vidas.
Para que essas questões sejam adequadamente compreendidas, são necessários
alguns conhecimentos de Ciências. Além disso, espera-se que todos estejam bem
informados para que, como membros de uma sociedade democrática possam
participar de forma esclarecida de decisões que interferem em toda a coletividade.
Por isso, o ensino de Ciências vem ganhando importância cada vez maior na
atualidade.
O ensino de Ciências constitui, portanto, um meio importante de preparar
o estudante para enfrentar os desafios que surgem em uma sociedade preocupada
em integrar, mais e mais, as descobertas científicas ao bem estar dos indivíduos.
Por isso, todos os estudantes, quaisquer que sejam suas aspirações, seus
interesses e suas atividades futuras, devem ter a oportunidade de adquirir
conhecimento básico das ciências naturais que lhes permitam não só compreender
e acompanhar as rápidas transformações tecnológicas como também participar de
forma esclarecida e responsável de decisões que dizem respeito a toda sociedade.
A Ciência está relacionada e integrada aos processos que constituem a
história da sociedade humana, bem como ao acervo de conhecimentos,
continuamente confirmados, retificados e também ao modo de pensar, de chegar a
conclusões coerentes a partir de premissas, de questionar preconceitos, de
estimular o equilíbrio entre novas ideias e as já estabelecidas.
Cabe a Ciência desenvolver o espírito científico através da observação e
da experimentação, oportunizando ao aluno a aquisição de uma série de hábitos,
habilidades e atitudes que contribuam para a formação de um individuo consciente
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
do valor das ciências, na melhoria das condições de vida do homem, bem como o
uso da tecnologia para suprir as necessidades humanas, distinguindo usos corretos
e necessários daqueles prejudiciais ao equilíbrio da natureza e do homem.
Tendo a disciplina de Ciências como objeto de estudo o conhecimento
científico que resulta da investigação da natureza, cabe ao ser humano interpretar
racionalmente os fenômenos observados na natureza, resultantes das relações
entre elementos fundamentais como tempo, espaço, matéria, força, movimento,
campo, energia e vida.
Compreendendo assim, a natureza como um todo dinâmico e o ser
humano, em sociedade, como agente de transformação do mundo em que vive,
identificando as relações de interdependência entre todos os seres vivos, inclusive
nossa espécie e os demais elementos do ambiente, avaliando como o equilíbrio
dessas relações é importante para a continuidade da vida em nosso planeta.
Os conhecimentos adquiridos devem ser aplicados de forma responsável,
de modo que contribuam para a melhoria das condições gerais de toda a sociedade.
Dessa forma, o ensino de Ciências deixa de ser encarado como mera
transmissão de conceitos científicos, para ser compreendido como processo de
formação de conceitos científicos, possibilitando a superação das concepções
alternativas dos estudantes e o enriquecimento de sua cultura científica (LOPES,
1999). Espera-se uma superação do que o estudante já possui de conhecimentos
alternativos, rompendo com obstáculos conceituais e adquirindo maiores condições
de estabelecer relações conceituais, interdisciplinares e contextuais, de saber utilizar
uma linguagem que permita comunicar-se com outro e que possa fazer da
aprendizagem dos conceitos científicos algo significativo no seu cotidiano.
A aprendizagem significativa no ensino de Ciências, implica no
entendimento de que o estudante aprende conteúdos científicos escolares quando
lhes atribui significados. Isso põe o processo de construção de significados como
elemento central do processo de ensino-aprendizagem.
Quando o estudante relaciona uma noção a ser aprendida com um
conceito já presente na sua estrutura cognitiva, ele incorpora “a substância do novo
conhecimento das novas idéias” e a esse processo denomina-se substantividade
(MOREIRA, 1999, p. 77).
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
Sendo assim a Ciência é uma construção humana coletiva da qual
participam a imaginação, a intuição e a emoção. Como toda a construção humana, o
conhecimento científico está em permanente transformação. Os conteúdos
estruturantes devem-se fundamentar nas inter-relações dos conhecimentos
científicos das diferentes ciências de referências – Biologia, Física, Química,
Geologia, Astronomia, entre outras.
Propõe-se, então, que o ensino de ciências aconteça por integração conceitual e
que estabeleça relações entre os conceitos científicos escolares de diferentes
conteúdos estruturantes da disciplina (relações conceituais); entre eles e os
conteúdos estruturantes das outras disciplinas do Ensino Fundamental (relações
interdisciplinares); entre os conteúdos científicos escolares e o processo de
produção do conhecimento científico (relações contextuais).
As afirmações científicas são provisórias e nunca podem ser aceitas como
completas e definitivas e sim em constantes mudanças, daí a importância do
desenvolvimento dos seguintes conteúdos estruturantes que organizam os
conteúdos básicos e os específicos:
1 - ASTRONOMIA
A astronomia é uma das ciências de referencia para os conhecimentos sobre
a dinâmica dos corpos celestes.
Através de uma abordagem histórica traz as discussões sobre os modelos
geocêntrico e heliocêntrico e os métodos e instrumentos científicos, conceitos e
modelos explicativos que envolvem tais discussões.
Os fenômenos celestes são de grande importância e interesse aos
estudantes, porque por meio deles buscam-se explicações para acontecimentos
regulares da realidade, como o movimento do Sol, as fases da lua, as estações do
ano, as viagens espaciais, entre outros.
Esse conteúdo também possibilita estudos e discussões sobre a origem e
evolução do Universo.
2 - MATÉRIA
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
O conteúdo estruturante Matéria propõe a abordagem de conteúdos que
privilegiam o estudo da constituição e propriedade dos corpos, permitindo o
entendimento não somente sobre as coisas perceptíveis, visíveis, mas indo além
daquilo que vemos, sentimos ou tocamos.
Através do conhecimento desse conteúdo, torna-se possível desenvolver
estudos sobre a conservação da matéria na natureza, despertando assim a
consciência sobre a importância da preservação do meio ambiente para a
manutenção da vida na Terra.
3 - SISTEMAS BIOLÓGICOS
O conteúdo estruturante Sistema Biológicos, aborda a constituição dos
organismos, seu funcionamento, componentes celulares e sistemas que constituem
os diferentes grupos de seres vivos.
Neste conteúdo abordam-se conteúdos básicos indispensáveis para o
entendimento do organismo como um sistema integrado, a fim de compreender o
funcionamento de cada sistema e das relações que formam o conjunto de que
integram o organismo vivo.
4 - ENERGIA
Neste conteúdo estruturante aborda-se o conceito de energia, bem como
suas formas de conversão, transmissão e conservação.
Busca-se compreender o conceito de energia em suas várias ocorrências
como por exemplo: energia nuclear, energia térmica, energia mecânica, energia
elétrica, energia luminosa,energia sonora.
Estudando-se energia e compreendendo seu conceito é possível prevenir ou
amenizar problemas ambientais relacionados à geração de energia, sua distribuição,
consumo e desperdicio.
5 – BIODIVERSIDADE
Esse conteúdo estruturante visa a compreensão do conceito de
biodiversidade e demais conceitos relacionados.
Espera-se que através desse conteúdo o aluno entenda o complexo sistema
que envolve a diversidade de espécies com o ambiente ao qual se adaptaram,
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viveram e ainda vivem e os processos evolutivos pelos quais tais espécies têm
sofrido transformações.
À medida que se amplia o conhecimento sobre a Biodiversidade, mais se tem
consciência da importância da preservação e dos cuidados para se manter o
equilíbrio ecológico dentro do ambiente em que vivemos.
b) Conteúdos por Série/Ano
5ª Série/6º ano
CONTEU DOS ESTRUTURANTES
Astronomia Matéria Sistema Biológicos
Energia Biodiversidade
CONTEU DOS BASICOS
-Universo -Sistema Solar -Movimentos terrestres -Movimentos celestes - Astros
-Constituição da Matéria
-Níveis de Organização Celular
-Formas de Energia -Conversão de Energia -Transmissão de Energia
-Organização dos Seres Vivos -Ecossistema -Evolução dos Seres Vivos
CONTEU DOS ESPECÍFI COS
-ocorrências astronômicas como fenômeno da natureza. -modelos científicos que explicam a origem e evolução do universo. -teorias do geocentrismo e heliocentrismo. -movimentos de rotação e translação dos planetas constituintes do sistema solar.
-Constituição e propriedades da matéria, suas transformações como fenômenos da natureza. -Constituição do planeta Terra, no que se refere à atmosfera e crosta , manto,núcleo,solo, rochas e minerais. -fundamentos teóricos da composição da água presente no planeta Terra.
-Constituição dos sistemas orgânicos fisiológicos como um todo integrado. -Características gerais dos seres vivos. -Teoria celular. -Níveis de organização celular:organismo, sistemas, órgãos, tecidos,células. -Conceitos de seres vivos unicelulares, pluricelulares, procariontes, eucariontes, autótrofos e heterótrofos.
-Conceito de energia. -Conversão de uma forma de energia em outra. -Conceito de transmissão de energia. -Energia mecânica, térmica, luminosa, nuclear, irradiação, convecção e condução.
-Diversidade das espécies e sua classificação. -Distinção entre ecossistema, comunidade e população. -Extinção das espécies. -Conceito de biosfera.
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6ª série/7º ano
CONTEU DOS ESTRUTU RANTES
Astronomia Matéria Sistema Biológicos
Energia Biodiversidade
CONTEU DOS BASICOS
-Movimentos terrestres -Movimentos celestes - Astros
-Constituição da Matéria
-Célula. -Morfologia e fisiologia dos seres vivos.
-Formas de energia. -transmissão de energia.
-Origem da vida. -Organização dos seres vivos. -sistemática.
CONTEU DOS ESPECÍFI COS
- Composição físico-química do Sol. -Noites e dias. -Eclipses do sol e da lua. -Estações do ano. -constelações.
-Constituição do planeta Terra primitivo antes do surgimento da vida. -Constituição da atmosfera terrestre primitiva. -Constituição dos componentes essenciais ao surgimento da vida. -Fundamentos da estrutura química das celulas.
- Constituição da célula. -Diferenças entre os tipos celulares. -Fenômenos da fotossíntese e dos processos de conversão de energia das células. -Relações entre os órgãos e sistemas animais e vegetais.
-Conceito de energia luminosa e sua importância para os seres vivos. -Fundamentos da luz, as cores, radiação ultravioleta e infravermelha. -Conceito de calor como energia térmica e suas relações com os sistemas endotérmicos e exotérmicos.
-Conceito de biodiversidade e sua amplitude de relações com os seres vivos. -O ecossistema e os processos evolutivos. -Classificação dos seres vivos, categorias taxonômicas e filogenia. -Interações e sucessões ecológicas. Cadeia e teia alimentar. -Seres autótrofos e heterótrofos. -Eras geológicas. Teorias a respeito da origem da vida. -Geração espontânea e biogênese.
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7ª série/8º ano
CONTEU DOS ESTRUTU RANTES
Astronomia Matéria Sistema Biológicos
Energia Biodiversidade
CONTEU DOS BASICOS
-Origem e Evolução do Universo
-Constituição da Matéria
-Célula, Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos.
-Formas de Energia
Evolução dos Seres Vivos.
CONTEU DOS ESPECÍFI COS
-Teorias sobre a origem e a evolução do universo. -Relações entre as teorias e sua evolução histórica. -Teorias que consideram o universo inflacionário. -Teorias que consideram o universo cíclico.
-Conceito de matéria e sua constituição. -Modelos atômicos. -Átomos. -Elementos químicos. -Substancias químicas. -Ligações químicas. -Reações químicas. -Leis de conservação da massa. -Compostos orgânicos e as relações destes com a constituição dos seres vivos.
-Mecanismos celulares e sua estrutura. -Funções celulares. -Estrutura e funcionamento dos tecidos. -Fundamentos teóricos que descrevem o Sistema Digestório. -Fundamentos teóricos que descrevem o Sistema Cardiovascular. -Fundamentos teóricos que descrevem o Sistema Respiratório. -Fundamentos teóricos que descrevem o sistema Excretor e Urinário.
-Fundamentos da energia química e suas fontes, modos de transmissão e armazenamento. -Relação dos fundamentos da energia química com a célula (ATP e ADP). -Fundamento da energia mecânica e suas fontes, modos de transmissão e armazenamento.
-Teorias evolutivas.
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8ª série/9º ano
CONTEU DOS ESTRUTU RANTES
Astronomia Matéria Sistema Biológicos
Energia Biodiversidade
CONTEU DOS BASICOS
-Astros e Gravitação Universal
-Propriedades da Matéria
-Morfologia e fisiologia dos Seres Vivos. -Mecanismos de Herança Genética.
-Formas de Energia. -Conservação de Energia.
-Interações Ecológicas.
CONTEU DOS ESPECÍFI COS
-Fundamentos de classificação cosmológica( galáxias, planetas, asteroides, meteoros, meteoritos, entre outros). -Leis de Kepler para as órbitas dos planetas. -Leis de Newton (Gravitação Universal). -Fenômenos terrestres relacionados à gravidade, como as marés.
-Propriedades da matéria: compressibilidade, elasticidade, divisibilidade, indestrutibilidade, impenetrabilidade, maleabilidade, ductibilidade, flexibilidade, permeabilidade, dureza, tenacidade, cor, brilho, sabor, textura e odor. -Massa. -Volume. -Densidade.
-Fundamentos teóricos que descrevem o sistema nervoso. -Fundamentos teóricos que descrevem o sistema sensorial. -Fundamentos teóricos que descrevem o sistema reprodutor. -Fundamentos teóricos que descrevem o sistema endócrino. -Fundamentos teóricos que descrevem o sistema locomotor.
-Sistemas conversores de energia. -Fontes de energia e sua relação com a lei de conservação. -Relações entre sistemas conservativos. -Conceitos de movimentos, deslocamento,velocidade, aceleração, trabalho e potência.
- Fundamentos teóricos que descrevem os ciclos biogeoquímicos (ciclos da água, carbono, nitrogênio, oxigênio, etc) -Relações interespecíficas (predação, parasitismo, protocooperação, inquilinismo, comensalismo, mutualismo e herbivoria). -Relações intraespecíficas (competição, canibalismo, colônia e sociedade).
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
c) Metodologia
O estudo de Ciências deve orientar-se por uma abordagem crítica, que
considere a prática social do sujeito histórico, priorizando na escola os conteúdos
historicamente construídos. Os meios metodológicos, sempre que possível, devem
estar relacionados com os acontecimentos do dia-a-dia.
É essencial também considerar o desenvolvimento cognitivo dos
estudantes relacionando às suas experiências, sua idade, sua identidade cultural e
social e os diferentes significados e valores que a Ciência pode ter para eles, para
que a aprendizagem seja significativa.
No ensino de Ciências, alguns aspectos são considerados essenciais
tanto para a formação do professor quanto para a atividade pedagógica. Dentre eles
destacam-se: a história da Ciência, a divulgação científica e atividade experimental.
Tais aspectos não se dissociam em campos isolados, mas, relacionam-se e
complementam-se na prática pedagógica.
É necessário que os conteúdos específicos de Ciências sejam entendidos
em sua complexidade de relações conceituais, não dissociados em áreas do
conhecimento físico, químico e biológico, mas visando uma abordagem integradora.
Tais conteúdos podem ser entendidos a partir da mediação didática
estabelecida pelo professor de Ciências, fazendo uso de estratégias que procurem
estabelecer relações interdisciplinares e contextuais, envolvendo dessa forma,
conceitos de outras disciplinas e questões tecnológicas, sociais, culturais, éticas e
políticas.
No âmbito de relações contextuais, ao elaborar o plano de trabalho
docente, será previsto a abordagem da Cultura e História Afro-Brasileira (Lei
10.639/03), História e Cultura dos Povos Indígenas (Lei 11.645/08), Educação
Ambiental (Lei 9.795/99), Sexualidade Humana e Prevenção ao Uso Indevido de
Drogas.
O professor, como responsável pela mediação entre o conhecimento
científico escolar representado por conceitos e modelos e as concepções
alternativas dos estudantes, deve utilizar encaminhamentos metodológicos e
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
recursos diversos, planejados com antecedência, para assegurar a interatividade no
processo ensino-aprendizagem e a construção de conceitos de forma significativa
pelos estudantes. É importante que o professor tenha autonomia para fazer uso de
diversas abordagens, de modo que o processo ensino-aprendizagem em Ciências
resulte de uma rede de interações sociais entre estudantes, professores e o
conhecimento científico escolar selecionado para o trabalho em um ano letivo.
Nesse sentido, algumas possibilidades são: as observações; o trabalho de
campo; os jogos de simulação; visitas à industrias e fazendas; projetos; produção de
textos; palestras; debates; seminários; aulas práticas; pesquisas; feiras de ciências;
montagens de painéis e murais.
O processo ensino-aprendizagem pode ser melhor articulado com o uso
de recursos pedagógicos/tecnológicos que enriquecem a prática docente, tais como:
livro didático, texto de jornal, revista científica, figuras revistas em quadrinhos,
música, quadro de giz, mapas ( geográficos, sistemas biológicos, entre outros),
globo, modelos didáticos ( torso, esqueleto, célula, olho, desenvolvimento
embrionário, entre outros), microscópio, lupa, televisor, computador, DVD,
retroprojetor, organogramas, mapas conceituais, mapas de relações, diagramas,
gráficos, tabelas, infográficos, entre outros.
Diante de todas essas considerações propõem-se alguns elementos da
prática pedagógica a serem valorizados no ensino de Ciências, tais como: a
abordagem problematizadora, a relação contextual, a relação interdisciplinar, a
pesquisa, a leitura científica, a atividade em grupo, a a observação, a atividade
experimental, os recursos instrucionais e o lúdico entre outros.
d) Avaliação
A avaliação é um elemento do processo ensino/aprendizagem e, de
acordo com a LDB, deve ser contínua e cumulativa em relação ao desempenho do
estudante, prevalecendo os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. A avaliação
informa ao professor o que foi aprendido pelo estudante, informa ao estudante quais
são seus avanços, suas dificuldades e possibilidades, encaminha o professor para a
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
reflexão sobre a eficácia de sua prática educativa e, desse modo orienta o ajuste de
sua intervenção pedagógica para que o estudante aprenda.
Para essa tarefa, o professor deve utilizar os mais variados instrumentos,
com a condição de que eles sejam bem elaborados e adequados às suas
finalidades, sem subterfúgios, sem enganos, sem complicações desnecessárias,
sem armadilhas, preparando assim avaliações intencionais e bem planejadas. Esse
processo de avaliação requer instrumentos e estratégias que:
• ofereçam desafios, situações problemas a serem resolvidas;
• sejam contextualizadas, coerentes com as expectativas de
ensino/aprendizagem
• possibilitem a identificação de conhecimentos do aluno e as estratégias
por ele empregadas
• possibilitem que o aluno reflita, elabore hipóteses, expresse seu
pensamento;
• permitam que o aluno aprenda com o erro;
• exponham, com clareza, o que se pretende;
• revelem claramente, o que e como se pretende avaliar.
Dessa forma, os instrumentos bem planejados e elaborados com certos
requisitos da Ciência, coletarão verdadeiramente os dados da aprendizagem dos
educandos, o que garantirá, por sua vez, um juízo qualitativo correto sobre a
aprendizagem dos educandos e sua reorientação, caso seja necessário, bem como
a recuperação dos conteúdos que não foram assimilados.
Em Ciências são muitos os instrumentos de avaliação possíveis tais como:
� projeto de pesquisa bibliográfica;
� atividade de leitura compreensiva de textos;
� produção de texto;
� palestra/apresentação oral;
� atividades experimentais;
� projeto de pesquisa de campo;
� relatório;
� seminário;
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
� debate;
� atividades a partir de recursos audiovisuais;
� trabalho em grupo;
� questões discursivas;
� questões objetivas.
Avaliar no ensino de Ciências significa intervir no processo
ensino/aprendizagem do estudante, para que ele compreenda o real significado dos
conteúdos científicos escolares e do objeto do estudo de Ciências, visando uma
aprendizagem realmente significativa para sua vida.
e) Bibliografia
FAVALLI, Leonel Delvai; PESSÔA, Karina Alessandra; ANGELO, Elisangela
Andrade. Ciências – Coleção Projeto Radix. São Paulo: Scipione, 2009.
FIGUEIREDO, Maria Teresinha; CONDEIXA, Maria Cecília Guedes. Ciências –
Coleção Atitude e Conhecimento. 1 ed. - São Paulo: FTD, 2009.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Secretaria de Estado da
Educação. Curitiba, 2008.
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
EDUCAÇÃO FÍSICA
a) Apresentação
Para que se compreenda o momento atual de Educação Física é
necessário considerar a corporalidade e suas origens no contexto brasileiro,
abordando as principais influências que marcam e caracterizam esta disciplina e os
novos rumos que estão se delineando. Sendo assim, a Educação Física, na
perspectiva de disciplina articuladora, não pode ser entendida somente como prática
dos movimentos, pois ela por si só não garante efetivamente a sistematização do
conhecimento. A ginástica, o esporte, a dança, os jogos, as brincadeiras e
brinquedos e o conhecimento do corpo, não podem ser pensados unicamente em si;
são antes de tudo componentes da cultura humana, da cultura corporal, e assim
devem ser dimensionadas levando-se em conta a multiplicidade de experiências
manifestadas pelo corpo os quais permeiam estas praticas, ou seja, manifestam-se
expressões de alegria, raiva, dor, violência, preconceito, sexualidade dentre outras
que tem sentido amplo no corpo e são historicamente produzidos. De forma alguma,
isto quer dizer que se deva implementar somente aulas teóricas de Educação Física.
A reflexão, organização e registro do professor e dos alunos são elementos
fundamentais para estabelecimento da relação teórica e prática no ensino desta
disciplina.
É fundamental que a disciplina de Educação Física proporcione aos
alunos um reconhecimento consciente da expressividade corporal que possibilite
uma autoestima corporal e autonomia que direciona para limites e possibilidades de
expressão dos indivíduos. Onde o aluno deve ser construído e não manipulado,
desenvolvido e não atrofiado nas ações e movimentos, desenvolvendo assim
grandezas físicas, psíquicas e emocionais fundamentais para formação do cidadão.
Tendo para isso os seguintes elementos articuladores para a educação básica:
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
Dança
É uma das formas mais primitivas de representação da cultura de diversos
povos. A dança também atende a interesses da economia capitalista, porque se
vincula aos modismos do mercado.
A dança será abordada nas aulas de Educação Física, em sua dimensão
cultural, social e histórica, de modo à ressignificar valores, sentidos e códigos
sociais.
Como linguagem social, a dança permite a transmissão de sentimentos e
expressão de afetividade nas esferas do trabalho, da religiosidade, dos costumes, e
podem ser marcadas singularmente pela criação de gestos que caracterizam um
sujeito.
Nas situações em que houver oportunidade de teorizar a dança, o
professor poderá aprofundar com os alunos uma consciência crítica e reflexiva sobre
este significante.
Esporte
Como conteúdo da Educação Física, o esporte deve propiciar uma leitura
do fenômeno esportivo para compreensão de sua complexidade social, histórica e
política. Busca-se que o aluno tenha um entendimento crítico das manifestações
esportivas, as quais devem ser tratadas de forma ampla; isto é, desde sua condição
técnica, tática, seus elementos básicos, até o sentido da competição esportiva, a
expressão social e histórica e sua significação cultural como fenômeno de massa.
O ensino da Educação Física é mais do que prática esportiva e
transmissão de habilidades e técnicas, portanto, deve incluir uma reflexão crítica nas
aulas; na prática esportiva, é preciso combater signos sociais que expressam
preconceito racial e/ou étnico, discriminação entre gêneros, violência moral
decorrente da singularidade entre o grupo. Assim o esporte, como conteúdo da
Educação Física, deve estar acessível em igualdade de condições para todos os
alunos.
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
O esporte na escola pode contemplar os princípios da competição, mas
principalmente deve ser pensado para a coletividade, conforme as necessidades de
toda a turma, sejam elas de divertimento, de prazer e de recriação.
Ginástica
A ginástica busca promover, por meio dos exercícios físicos a saúde do
corpo e hábitos saudáveis, a fim de torná-lo forte e útil.
Na escola desenvolvem-se técnicas que padronizam os movimentos, que
ensinam o aluno como adquirir forças, armazenar e economizar energias; que
educam o corpo, sobretudo a serviço da produção.
A ginástica como conteúdo da Educação Física, permite diversas
possibilidades de movimentos corporais nas aulas, sejam elas: ginásticas artísticas,
ginásticas rítmicas, ginástica geral, ginástica localizada, hidroginástica, antiginástica,
ginástica aeróbica e suas variantes.
Propõe-se que a ginástica e suas modernas variações sejam
desmistificadas para que se atendam às demandas da realidade escolar. Por meio
da ginástica, o professor poderá organizar a aula de forma que alunos se
movimentem, descubram e reconheçam as possibilidades e limites do próprio corpo.
Trata-se de um processo pedagógico que propicia à interação, o conhecimento, a
partilha de experiências, a reflexão, para uma visão crítica que implique diversas
possibilidades de significação e representação.
Das práticas corporais da ginástica, podem emergir questões importantes.
Entre elas, destacam-se: a crítica à lógica do sacrifício e do sofrimento – não
somente físico -; o excesso de exercícios que aumentam o risco de lesões graves e
a possível degradação do corpo o uso de meios artificiais, como anabolizantes que
aceleram a almejada performance corporal, devendo-se discutir com os alunos os
danos que o uso dessas substâncias causam no organismo.
Jogos e brincadeiras
Como conteúdos, os jogos e as brincadeiras devem ser abordados
conforme a realidade regional e cultural do grupo. Recomenda-se como ponto de
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
partida, levantar dados e valorizar manifestações peculiares ao grupo, que
expressem características de seu ambiente cultural.
Os jogos e brincadeiras comportam regras, mas deixam um espaço de
autonomia para que sejam adaptados, conforme os interesses dos participantes.
Torna-se importante, então, que os alunos auxiliem na reconstrução dessas regras,
segundo as necessidades e desafios estabelecidos.
Brincar torna o aluno capaz de estabelecer conexões entre o imaginário e
o simbólico.
Lutas
A proposta é de valorizar a origem das lutas como produção cultural e
considerar suas representações históricas e simbólicas.
Tanto as lutas ocidentais como as orientais surgiram de necessidades
sociais, em um dado contexto histórico, influenciadas por fatores econômicos,
políticos e culturais.
Espera-se que o professor oriente o processo pedagógico de modo a
contribuir para que os alunos desenvolvam um senso critico tal que as lutas possam
ser revestidas de um valor simbólico voltado ao respeito pela integridade física, e
que não despertem no aluno o sentido de violência em suas relações sociais.
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
b) Conteúdos por Série/Ano
5ª séries/6º ano
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
Esporte Coletivos
• Futsal: historia do esporte, fundamentos básicos (passe, recepção e domínio de bola, condução, drible, finta e chute), sistemas defensivos e ofensivos, prática de jogo com regras oficiais e modificadas.
• Basquete: história do esporte, fundamentos básicos (manejo de corpo e de bola, dribles, passes, arremessos e rebotes), sistemas ofensivos e defensivos do esporte, prática de jogo com as regras oficiais e modificadas.
• Handebol: história do esporte, fundamentos básicos (recepção baixa, média e alta, arremessos, fintas, progressão com a bola), sistema defensivo e ofensivo, prática de jogo com regras oficiais e modificadas.
• Voleibol: história do esporte, fundamentos básicos (recepção, toque, manchete, saque por baixo, rodízio), sistemas defensivos e ofensivos, prática de jogo com regras oficiais e modificadas.
Individual • Atletismo: história do esporte, arremessos, saltos e corrida (aeróbica – 5 min. e anaeróbica)
Jogos e brincadeiras
Jogos cooperativos, recreativos e predesportivos
• Corrente, futmão, gol móvel, basquete quicado e pega-pega em grupo, pique dos pernetas, queimada, voleibol gigante.
Jogos de tabuleiros Xadrez
• Movimentação das peças, xeque, xeque mate, sistemas táticos básicos de jogo, prática de jogo com regras oficiais.
Ginásticas Ginástica de
condicionamento físico
• Ginástica localizada aeróbica, corretiva e alongamento.
Dança Dança criativa
• Elementos de movimentos (tempo, espaço), improvisação e expressão corporal, improvisação de passos e montagem de coreografias e história da dança.
Lutas
Lutas que mantém a distância
• Historia e origem das lutas: karatê, boxe, muay thai e taekwondo
Capoeira • Historia e origem da capoeira (regional)
Saúde
Temas referentes a
saúde
• Nutrição e saúde. • Alimentação saudável e controle de peso.
Exame
biométrico • Altura e peso corporal.
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
6ª série/7º ano
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
Esporte Coletivos
• Futsal • Basquete • Handebol • Voleibol
Individual • Atletismo
Jogos e
brincadeiras
Jogos e brincadeiras populares
• Bets, peteca, queimada, pega-pega.
Brincadeiras e cantigas de roda
• Escravo de Jô.
Jogos de estafeta • Corrida de bastão e passe a bola. Jogos de tabuleiro • Dama, trilha e xadrez.
Ginásticas Ginástica de
condicionamento físico
• Importância da ginástica para o ser humano, ginástica localizada e aeróbica, corretiva e alongamento.
Dança
Dança criativa
• Elementos de movimentos (tempo, espaço), qualidade de movimento, atividade de expressão corporal e importância da dança para o ser humano.
Danças folclóricas • Quadrilha e balainho.
Dança de rua • Hip hop e street dance.
Lutas Lutas de aproximação
• Judô, luta olímpica, jiu-jitsu e sumo – conhecimento teórico.
Capoeira • Jogos recreativos – luta da galinha. • Expressão cultural – imitando os animais.
Saúde
Noções básicas
• Exame biométrico. • Por uma vida mais saudável (obesidade). • Atividades físicas e saúde. • Desvios da coluna vertebral. • Nutrição e atividades físicas.
Distúrbios alimentares
• Bulimia. • Anorexia • Vigorexia.
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
7ª série/8º ano
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
Esporte Coletivos
• Futsal • Basquete • Handebol • Voleibol
Individual • Atletismo
Jogos e
brincadeiras
Jogos e brincadeiras populares
• Bets, peteca, queimada, pega-pega, duro e mole.
Brincadeiras e cantigas de roda
• Escravo de Jô.
Jogos de salão • Dominó. Jogos de tabuleiro • Dama, trilha e xadrez.
Ginásticas Ginástica de
condicionamento físico
• Importância da ginástica para o ser humano, ginástica localizada e aeróbica, corretiva e alongamento.
Dança Dança criativa
• Elementos de movimentos (tempo, espaço), qualidade de movimento, improvisação, atividade de expressão corporal e importância da dança para o ser humano.
Danças folclóricas • Quadrilha.
Lutas
Lutas que mantém a distância
• Karatê, boxe, muay thai, taekwondo – conhecimento teórico.
Capoeira • Jogos recreativos – a capoeira como luta
marcial brasileira (regional e angola). Lutas com
instrumento mediador • Esgrima e kendô – conhecimento teórico.
Saúde Noções básicas
• Exame biométrico. • Transtornos alimentares • Qualidades físicas • Frequência cardíaca e faixa pessoal de
treinamento • Ansiedades, stress e depressão • Caminhadas • Sistema esquelético • Condicionamento físico • Lesão no esporte
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
8ª série/9º ano
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
Esporte Coletivos
• Futsal • Basquete • Handebol • Voleibol
Individual • Atletismo
Jogos e
brincadeiras
Jogos e brincadeiras populares
• Bets, peteca, queimada.
Brincadeiras e cantigas de roda
• Escravo de Jô.
Jogos de tabuleiro • Dama, trilha e xadrez.
Jogos cooperativos • Corrente, dono da rua, dono da quadra, cara
careta.
Ginásticas
Ginástica de condicionamento
físico
• Alongamento, ginástica aeróbica, ginástica localizada, pelar corda.
Ginástica rítmica • Corda, arco, bastão
Dança Dança criativa
• Elementos de movimentos (tempo, espaço), qualidade de movimento, improvisação, atividade de expressão corporal.
Danças folclóricas • Quadrilha.
Lutas Capoeira • Regional e angola.
Saúde Noções básicas
• Exame biométrico. • Índice de massa corporal • Importância de uma boa alimentação • Hábitos saudáveis e higiene • Primeiros socorros.
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
c) Metodologia
A Educação Física, enquanto ciência prioriza o movimento humano,
sobrepondo a formação humana do aluno em amplas dimensões. Partindo deste
pressuposto, os conteúdos serão trabalhados através de: exposições orais,
trabalhos individuais, duplas, pequenos e grandes grupos com e sem elementos,
demonstrações práticas, jogos inter-classes, campeonatos, filmes, apostilas,
transparências, pesquisas, tendo a preocupação de ressaltar o conhecimento e seu
significado na sociedade, oportunizando ao aluno o crescimento no contexto social e
desenvolvendo a expressividade corporal, permitindo ao aluno a exploração motora,
as descobertas em sua realização, vivendo através das atividades propostas,
momentos que lhe deem condições de criar novos caminhos a partir das
experiências vivenciadas elaborando novas formas de movimento, podendo assim,
atingir níveis mais elevados em seu conhecimento. Propondo para isso os
problemas sociais contemporâneos, assim como a diversidade étnico-cultural, que
serão abordados de forma contextualizada, articulados ao objetivo de estudo desta
disciplina.
d) Avaliação
A avaliação estará a serviço da aprendizagem de todos os alunos e será
formativa, contínua, participativa, descentralizada e fomentadora da compreensão
do ser humano em sua totalidade, representando um instrumento de diagnose e
realimentação, ponto de partida para uma ação voltada para a cidadania. Assim a
avaliação estará em sintonia direta com os principais, conteúdos e objetivos que
expressem por sua vez, uma concepção de Educação Física numa perspectiva
contextualizada, visando fornecer informações que permitam compreender melhor
cada aluno e entendê-lo nas suas relações. Portanto a avaliação será processada
pelo professor levando-se em conta o comprometimento e envolvimento do aluno
nas atividades práticas e teóricas da disciplina.
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
e) Bibliografia
PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Secretaria de Estado da
Educação. Curitiba, 2008.
BREGOLATO, Roseli Aparecida. Textos de Educação Física para a Sala de Aula.
Cascavel, ASSOESTE, 1994.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno do Ensino fundamental, 7,
Educação Física. Curitiba, 1994
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
ENSINO RELIGIOSO
a) Apresentação
A disciplina “ENSINO RELIGIOSO” pretende contribuir para o
reconhecimento e respeito às diferentes expressões religiosas advindas da
elaboração cultural dos povos (Artigo 5º, inciso VI da Constituição Brasileira), bem
como, possibilitar o acesso às diferentes fontes da cultura, sobre o fenômeno
religioso.
Considerando que o conhecimento religioso insere-se como patrimônio da
humanidade, o Ensino Religioso, em seu currículo, visa propiciar aos educandos a
oportunidade de identificação, de entendimento, de conhecimento, de aprendizagem
em relação às diferentes manifestações religiosas presentes na sociedade, de tal
forma que tenham a amplitude da própria cultura em que se insere.
Essa compreensão deve favorecer o respeito à diversidade cultural
religiosa, em suas relações éticas e sociais diante da sociedade, fomentando
medidas de repúdio a toda e qualquer forma de preconceito e discriminação, e o
reconhecimento de que, todos nós somos portadores de singularidade.
Os conteúdos estruturantes de Ensino Religioso são as referências
basilares para a compreensão do objeto de estudo do Ensino Religioso (O Sagrado),
bem como, apresentam-se como orientadores para a definição dos conteúdos
escolares.
Os conteúdos estruturantes propostos são:
• A paisagem religiosa – refere-se à materialidade fenomênica do
sagrado, a qual é apreendida através dos sentidos.
• Universo simbólico Religioso - é apreensão conceitual através da
razão pela qual concebe-se o sagrado pelos seus predicados e se
reconhece a sua lógica simbólica. Entende-se como sistema simbólico e
projeção cultural.
• Texto Sagrado – refere-se à tradição e à natureza do sagrado
enquanto fenômeno. Nesse sentido é reconhecido através das Escrituras
Sagradas, das Tradições Orais Sagradas e dos Mitos.
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
Os Textos Sagrados são uma referência importante para a disciplina de
Ensino Religioso, pois permitem identificar como a tradição e a
manifestação atribuem às práticas religiosas o caráter sagrado e em que
medida orientam ou estão presentes nos ritos, nas festas, na organização
das religiões, nas explicações da vida e da morte.
b) Conteúdos por Série/Ano
5ª série/6º ano
Organizações Religiosas
As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos de modo institucionalizados. Serão tratadas como conteúdos, sob a ênfase das principais características, estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos que expressam diferentes formas de compreensão e de relações com o sagrado. Poderão ser destacados:
• Os fundadores e/ou lideres religiosos – o professor enfatizará as implicações da relação que eles estabeleçam com o sagrado, quanto a sua visão de mundo, atitudes, produções escritas, posições político-ideológica, etc. Entre os exemplos de organizações religiosas mundiais e regionais e seus respectivos lideres estão: o budismo (Sidarta Gautama), o Cristianismo (Cristo), o confucionismo (Confúncio), o espiritismo (Allan Kardec), taoismo (Lao Tsé);
• As estruturas hierárquicas.
Lugares sagrados
Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação, de reverência, de culto, de identidade, principais práticas de expressão do sagrado nestes locais, destacam-se:
• Lugares na natureza – rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc. • Lugares construídos – templos, cidades sagradas, sinagogas,
mesquitas, cemitérios, catacumbas, criptas e os mausoléus. Para as culturas indígenas e aborígenes, por exemplo, os rios , montanhas, campos, etc., são extensões das divindades e, por essa razão, são sagrados.
Textos Sagrados orais ou escritos
São ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita pelas diferentes culturas religiosas, expressos na literatura oral e escrita, como em cantos, narrativas, poemas, orações, pinturas rupestres, tatuagens, histórias da origem de cada povo contada pelos mais velhos, escritas cuneiformes, hieróglifos egípcios, etc. Entre eles, destacam os textos grafados tal como o dos Vedas, o Velho e o Novo Testamento, o Torá, o Al Corão e também os textos sagrados das tradições orais das culturas africana e indígena.
Símbolos Religiosos
São linguagens que expressam sentidos, comunicam e exercem papel relevante para a vida imaginativa e para a constituição das diferentes religiões no mundo. O símbolo pode ser uma palavra, um som, um gesto, um ritual, um sonho, uma obra de arte, uma notação a matemática, cores, textos e outros que podem ser trabalhados conforme os seguintes aspectos:
• dos ritos; • dos mitos; • do cotidiano.
Entre os exemplos a serem apontados, estão a arquitetura religiosa, os mantras, os paramentos, os objetos, etc.
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
6º série/7º ano
Temporalidade sagrada
O que diferencia o tempo Sagrado do tempo profano é a falta de homogeneidade e continuidade. Enquanto o homem, em sua vida profana experimenta a passagem do tempo em que, basicamente, um momento é igual ao outro, na vida religiosa o homem experimenta momentos diferentes. Os momentos das atividades ordinárias como o trabalho, a alimentação e o estudo. Nos ritos, nas festas, nas orações, o homem experimenta um momento especial que pode ser sempre recuperado em outra ocasião. Por essa razão, os ritos são periódicos. O tempo profano, por sua vez, não pode nunca ser recuperado. Ele dá lugar ao presente em que está. Pode ser trabalhado o evento da criação nas diversas tradições religiosas, os calendários e seus tempos sagrados (nascimento do líder religioso, passagem do ano, datas de rituais, festas, dias da semana, calendários religiosos). Podemos citar o Natal (Cristão), KumbaMela (hinduísmo), Losar (passagem do ano tibetano) e outros.
Festas Religiosas
São os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivos diversos: confraternização, rememoração dos símbolos períodos ou datas importantes. Entre eles destacam-se:
• peregrinações; • festas familiares; • festas nos templos; • datas comemorativas.
Entre os exemplos estão Festa do Dente Sagrado (Budista), Ramadã (Islâmica), Kuarups (indígena) Festa de Iemanjá (afro-brasileira), Pessach (judaica), Natal (cristã).
Ritos
São celebrativas das tradições/manifestações religiosas, formadas por um conjunto de rituais. Os ritos são um dos itens responsáveis pela construção dos espaços sagrados. Dentre as celebrações dos rituais nem todos possuem a mesma função. Destacam-se:
• os ritos de passagem; • os mortuários; • os propiciatórios, entre outros.
Entre os exemplos estão a dança (Xire), o candomblé, o kiki (kaingang, ritual fúnebre), a Via Sacra, o festejo indígena da colheita, etc.
Vida e Morte
As respostas elaboradas para a vida além da morte nas diversas tradições/manifestações religiosas e sua relação com o sagrado podem ser trabalhadas sob as seguintes interpretações: o sentido da vida nas tradições e manifestações religiosas, a reencarnação, além da morte, ancestralidade, espíritos dos antepassados que se tornam presentes, ressurreição, cada cultura/organização religiosas encara a questão da morte e a maneira como lidam com o culto aos mortos, finados e dias especiais para tal relação.
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
c) Metodologia
O encaminhamento metodológico da disciplina de Ensino Religioso
pressupõe um constante repensar das ações que subsidiarão este trabalho. Os
conteúdos deverão ser trabalhados considerando os alunos como participantes
ativos do processo, valorizando o conhecimento prévio no momento da introdução
dos mesmos. Através de exposição oral, leituras, interpretação de textos, trabalho
individual ou em grupo, com diálogos e cooperação, entre todos, poesias, figuras,
cartazes e desenhos referentes aos conteúdos. As práticas pedagógicas
desenvolvidas pelo professor poderão fomentar a respeito das diversas
manifestações religiosas mais comuns, que já fazem pare do universo cultural da
comunidade escolar, contribuindo assim, com o alargamento da compreensão e do
conhecimento respeito da diversidade religiosa e dos múltiplos significados do
sagrado.
Os conteúdos apresentados contemplam as diversas manifestações do
sagrado, entendidos, como integrantes do patrimônio cultural que poderão ser
enriquecidos pelo professor, desde que contribuam para a construção, a reflexão e a
socialização do conhecimento religioso, proporcionado assim, conhecimento que
favoreça a formação integral dos educandos, o respeito e o convívio com o diferente.
A linguagem a ser utilizada nas aulas é a pedagógica e não a religiosa,
referente a cada expressão do sagrado, adequada ao universo escolar.
O professor deverá estabelecer uma relação pedagógica com os
conhecimentos que compõem o universo sagrado das manifestações religiosas,
como construção histórico-social, agregando-se ao patrimônio cultural da
humanidade.
A construção e a socialização do conhecimento religioso é subsidiado por
meio de esclarecimento do professor, do compartilhar de experiências entre os
alunos, da pesquisa em diversas fontes, leitura e interpretação de textos, análise de
fotos, ilustrações e objetos simbólicos, confecção de cartazes, álbuns, acesso a
filmes, entre outros.
Convém esclarecer que os conteúdos a serem ministrados nas aulas de
Ensino Religioso não têm o compromisso de legitimar uma manifestação do sagrado
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
em detrimento de outra, uma vez que a escola não é um espaço de doutrinação,
evangelização, de expressão de ritos, símbolos, campanhas e celebrações.
Os problemas sociais contemporâneos, assim como a diversidade étnico-
cultural serão abordados de forma contextualizada, articulado ao objeto de estudo
desta disciplina.
d) Avaliação
A avaliação não se constitui objeto de aprovação, não tendo registro de
notas. Serão avaliados, levando em conta o conhecimento anterior dos alunos,
sendo processual, progressiva e permanente, significa dizer que o que se busca
com a avaliação é identificar em que medida os conteúdos possam ser referências
para uma melhor cooperação, integração e compreensão das manifestações do
sagrado pelos alunos.
Dentre as orientações metodológicas para a disciplina, faz-se necessário
destacar os procedimentos avaliativos a serem adotados, uma vez que este
componente curricular não tem a mesma orientação das disciplinas no que se refere
a atribuição de notas e/ou conceitos, ou seja, a disciplina de Ensino Religioso não se
constitui como um objeto de promoção ou retenção, bem como não terá registro de
notas ou conceitos na documentação escolar, isso se justifica pelo caráter facultativo
da matrícula.
Mesmo assim ela não deixa de ser um dos componentes do processo
educativo, pois cabe ao professor, através de questionamentos, trabalhos em
grupos, apresentações, elaboração de textos, permitir ao aluno expressar com
liberdade a sua opção, de formular seus próprios conceitos, elementos estes que
venham contribuir no estabelecimento das relações democráticas e humanizadoras
entre os educandos e o seu contexto social.
Nesta perspectiva, o professor de Ensino Religioso, obterá também
indicativos importantes para sua autoavaliação, que orientará a continuidade do
trabalho ou a reorganização dos mesmos, bem como permitam a escola, ao aluno,
aos pais ou responsáveis, identificarem os progressos obtidos com e na disciplina.
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
e) Bibliografia
AQUINO, Felipe; Sabedoria em Parábolas. 2ª edição, Lorena/SP: Cleófalas, 2001.
CARNIATO, Maria Inês; Coleção Ensino Religioso Fundamental. São Paulo:
Paulinas, 2005.
________ Diálogo – Revista de Ensino Religioso. São Paulo. Paulinas.
________ Caderno de Valores Humanos
________ Proposta Pedagógica do Ensino Religioso. Assintec, 2005.
________ Caderno Pedagógico: A pessoa: O Encontro consigo mesma. Assintec.
________ Pedagogia de Projetos Interdisciplinares. Editora Rideel.
________ Caderno de Atividades, Educação Religiosa: Assintec, 1995.
OLIVEIRA, Ivani de. História para Encantar. 2ª edição, São Paulo: Paulinas, 2003.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Secretaria de Estado da
Educação. Curitiba, 2008.
PEREZ, Esclarin Antônio; Educar para Humanizar. São Paulo: Paulinas, 2006.
________ Cartilha: Diversidade Religiosa e Direitos Humanos. Assembléia
Legislativa do Estado do Paraná, 2005.
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
GEOGRAFIA
a) Apresentação
Desde os primórdios da Terra, o homem e a natureza tiveram uma relação
socioespacial como forma de sobrevivência e perpetuação da espécie humana.
Por vários séculos esta relação ocorreu de forma passiva, onde as
transformações acarretadas pelo homem eram absorvidas pela natureza.
Com o advento da Revolução Industrial essa relação passou a ser mais
ativa, pois a necessidade voraz de aquisição de riqueza fez com que essa natureza
passasse a ser cada vez mais explorada e, não mais conseguisse se recompor na
mesma intensidade.
Acreditava-se, no entanto, que com o desenvolvimento cientifico e
tecnológico, o homem conseguisse recuperar a natureza e ao mesmo tempo elevar
as condições de vida e bem-estar da humanidade. Essa crença foi destruída pelo
panorama de um mundo em que as desigualdades, tanto entre as camadas da
população quanto entre os países ou continentes, tornam-se cada vez mais
profundas.
No limiar do século XXI, a Geografia aparece como uma importante
ferramenta de análise, conscientização e, principalmente, de alerta contra os abusos
cometidos na natureza, ainda mais intenso e tendo na Globalização da economia e
na mundialização da cultura, dois novos integrantes ao já imenso rol de participantes
desse processo destrutivo.
Em decorrência dessa globalização, as fronteiras, pouco a pouco foram
perdendo sua importância econômica e as pessoas passaram a ter suas vidas
afetadas por atos e fatos ocorridos no âmbito global. Nesse mundo, cresce a
complexidade das relações, entre os homens, entre o homem e a natureza ou entre
Estado-Nação.
De acordo com as Diretrizes Curriculares do Paraná, o Espaço Geográfico
é o objeto de estudo da Geografia e deve ser “entendido como o espaço produzido e
apropriado pela sociedade” (LEFEBVRE, 1974), composto pela inter-relação entre
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
sistemas de objetos – naturais, culturais e técnicos – e sistemas de ações – relações
sociais, culturais, políticos e econômicos” (SANTOS, 1996).
Mantendo a mesma linha de raciocino, o autor faz ainda o seguinte
apontamento:
O espaço é formado por um conjunto indissociável, solidário e também contraditório, de sistemas de objetos e sistemas de ações, não considerados isoladamente, mas como o quadro único no qual a história se dá. No começo a natureza era selvagem, formada por objetos naturais, que ao longo da história vão sendo substituídos por objetos técnicos, mecanizados e, depois, cibernéticos, fazendo com que a natureza artificial tenda a funcionar como uma máquina. (SANTOS, 1996 P. 71)
Vale destacar que é no espaço geográfico que as atividades humanas e
as manifestações da natureza se realizam.
Segundo Andrade (1992, p. 18), cabe a Geografia:
“... estudar as relações entre a sociedade e a natureza,analisar a forma como a sociedade atua,criticando os métodos utilizados e indicando as técnicas e as formas sociais que melhor mantenham o equilíbrio biológico e o bem estar social. Ela é a ciência eminentemente política, no sentido aristotélico do termo, devendo indica caminhos a sociedade, nas formas de utilização da natureza. daí admitiu que a Geografia fosse eminentemente uma ciência social da sociedade”.
Inseridos nesse contexto, os conceitos de paisagem, região, território,
lugar, sociedade e natureza devem receber uma atenção especial, pois eles
compõem o pensamento e ultrapassam a condição de conceitos básicos da
Geografia, de modo que se tornam categoria de análise do espaço geográfico.
Portanto, entender as transformações ocorridas nesse espaço, bem como,
sua organização é fundamental para a construção de um cidadão consciente e
crítico em relação a essas questões.
Portanto, para a formação de um aluno consciente das relações
socioespaciais de seu tempo, o ensino de Geografia deve assumir o quadro
conceitual das abordagens críticas dessa disciplina; para tanto é necessário à
análise dos conflitos e contradições sociais, econômicas, culturais e políticas que
constituem um determinado espaço.
Considerando que o objeto de estudo/ensino é o espaço geográfico e da
concepção teórica assumida, a Geografia, assim como as demais disciplinas,
necessitava de elementos norteadores para o desenvolvimento dos conteúdos, para
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
que os mesmos não fossem trabalhados de forma fragmentada. Para que isso não
ocorresse foram estabelecidos os Conteúdos Estruturantes.
Entende-se por Conteúdos Estruturantes, os conhecimentos de grande
amplitude que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina
escolar, considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e
ensino. São, portanto, dimensões geográficas da realidade a partir das quais os
conteúdos específicos devem ser abordados.
Os Conteúdos Estruturantes são, portanto, os eixos necessários para a
organização e a abordagem dos conteúdos específicos que o professor registrará
em seu Plano de Trabalho Docente.
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
b) Conteúdos por Série/Ano
5ª série/6º ano
Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico Conteúdos Específicos
Dimensão Econômica do Espaço Geográfico
• A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do espaço geográfico.
• As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
• A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;
• Ambientes naturais e produzidos;
• As sociedades organizam e produzem o espaço;
• As diferentes maneiras de morar;
• Os ambientes em que vivemos;
• Sociedade tecnológica e natureza; Dimensão Política do Espaço
Geográfico
• As diversas regionalizações do espaço geográfico.
• A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos;
• A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
• Formação e transformação das paisagens naturais e culturais;
• Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
• Comunidades tradicionais e a teoria Gaia;
• Os ambientes do campo e a produção agrícola do município;
• A produção industrial do Brasil;
• Os ambientes das cidades brasileiras;
• Setores econômicos;
• Cidadania.
Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço
Geográfico
Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
6ª série/ 7º Ano
Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico Conteúdos Específicos
Dimensão Econômica do Espaço Geográfico
• O espaço rural e a modernização da agricultura;
• A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização;
• A circulação de mão de obra, das mercadorias e das informações.
• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro;
• As diversas regionalizações do espaço brasileiro;
• A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.
• As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;
• A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores estatísticos;
• Movimentos migratórios e suas motivações.
• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
• Formação territorial e organização do espaço brasileiro;
• A dinâmica da natureza no território brasileiro;
• Patrimônio ambiental brasileiro e os impactos ambientais;
• População e movimentos migratórios no Brasil;
• O espaço rural e a modernização da agricultura brasileira;
• O crescimento das cidades brasileiras e a urbanização;
• O complexo regional brasileiro;
• A circulação e os transportes.
Dimensão Política do Espaço Geográfico
Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço
Geográfico
Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
7ª série / 8º Ano
Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico Conteúdos Específicos
Dimensão Econômica do Espaço Geográfico
• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano;
• O comércio e suas implicações socioespacial;
• A circulação da mão de obra, do capital das mercadorias e das informações;
• As relações entre o campo e a cidade na sociedade
• As diversas regionalizações do espaço geográfico;
• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do estado;
• A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço geográfico.
• A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos;
• Os movimentos migratórios e suas motivações;
• As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
• O espaço rural e a modernização da agricultura;
• Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
• Circulação mundial de pessoas e a migrações;
• A formação da Terra;
• A geografia das águas;
• As paisagens naturais da América.
Dimensão Política do Espaço Geográfico
Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço
Geográfico
Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
8ª série / 9º Ano
Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico Conteúdos Específicos
Dimensão Econômica do Espaço Geográfico
• A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção;
• A distribuição das
atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re) organização do espaço geográfico;
• O espaço em rede:
produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.
• As diversas regionalizações
do espaço geográfico; • A nova ordem mundial, os
territórios supranacionais e o papel do Estado;
• A formação, mobilidade das
fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
• A evolução demográfica da
população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos;
• As manifestações
socioespaciais da diversidade cultural;
• Os movimentos migratórios
mundiais e suas motivações.
• O comércio mundial e as
implicações socioespaciais; • A dinâmica da natureza e a
sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
• A geografia do poder;
• Geopolítica dos recursos naturais;
• Os circuitos mundiais;
• Diversidade cultural e conflitos regionais.
Dimensão Política do Espaço Geográfico
Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço
Geográfico
Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
c) Metodologia
Os conteúdos de Geografia devem ser trabalhados de maneira crítica,
dinâmica e devem estar interligados à realidade que cerca o aluno e também a
distante, para possibilitar a apropriação e construção dos conceitos fundamentais da
disciplina e também compreender o processo de produção e transformação que
ocorre no espaço geográfico.
Essa apropriação e construção dos conceitos se dará através da
intervenção intencional do professor, por meio de um planejamento que relacione o
desenvolvimento dos conteúdos com a avaliação. Para que isso ocorra deve-se
levar em consideração o conhecimento espacial do aluno relacionando-o com o
conhecimento científico de modo a superar o senso comum.
Com intuito de instigar a aquisição do conhecimento, a introdução de um
conteúdo deve ser feita através da proposição de uma situação problema
provocativa que oportunize aos alunos o desenvolvimento do raciocinio, da reflexão
e da crítica.
A contextualização do conteúdo é uma prioridade para o ensino da
geografia, pois oportuniza ao aluno a construção do conhecimento de maneira mais
abrangente. Porém, contextualizar, não significa apenas relacioná-lo à realidade
presenciada pelo aluno, mas, principalmente, situá-lo historicamente, politicamente,
socialmente, economicamente, culturalmente, em situações concretas, nas mais
diversas escalas geográficas. Desse modo contextualizar implica em,
[...] explicações para entender a realidade estudada exigem um vaivém constante entre os diversos niveis (escalas) de análise, em que se cruzam as interpretações que decorrem do local ou do regional, considerando em sua totalidade, e os niveis nacional e internacional. (CALLAI, 2003 P.61).
Por ser um disciplina abrangente, a Geografia pode e deve estabelecer
relações interdisciplinares dos conteúdos, mas tomando cuidado para não perder a
sua especificidade.
Para que o aluno passe a compreender o espaço geográfico, os conceitos
e as relações socioespaciais nas diversas escalas geográficas, algumas práticas
pedagógicas tornam-se importantes instrumentos para o professor:
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
1. Aula de campo – importante instrumento na análise de um determinada
área (urbana ou rural). Durante o percurso, sugere-se alguns passos a
serem seguidos, tais como: obervação sistemática orientada; descrição,
seleção, ordenação e organização de informações; registro de
informações de forma criativa (croquis, maquetes, desenho, produção de
texto, fotos, figuras, etc.) (SCHAFFER, 2003). Existe ainda a possibilidade
de desenvolver múltlipas atividades práticas, tais como: consultas
bibliográficas (livros e periódicos), análise de fotos antigas, interpretação
de mapas, entrevistas com moradores, elaboração de maquetes, murais,
etc. (NIDELCOFF, 1986).
2. Recursos áudio visuais – deverão ser utilizados como instrumentos de
problematização dos conteúdos de Geografia. Filmes, trechos de filmes,
programas de reportagem e imagens em geral (fotografias, slides,
charges, ilustrações) podem e devem ser utilizados como forma de levar o
aluno a questionar de maneira critica a veracidade do que está sendo
mostrado, e não apenas como complemento daquilo que o professor
explicou ou tem a intenção de explicar.
3. Cartografia – será utilizada para a leitura e interpretação do espaço
geográfico, como se fossem textos, passíveis de interpretação,
problematização e análise crítica, deixando de lado a visão de que a
cartografia serve apenas para a localização e descrição dos fenômenos
espaciais. O trabalho com mapas deve ser iniciado com as representações
dos alunos, ou seja, trabalhos que envolvam a representação da sala de
aula, da escola, da casa, do caminho de casa até a escola, por meio da
utilização de símbolos, (cores, figuras, formas, entre outros), familiarizando
o aluno com o mundo da representação e da linguagem cartográfica. Aos
poucos os horizontes representados vão sendo ampliados para o bairro, o
município, até atingir a escala global.
4. Literatura – as obras literárias contribuem no ensino da Geografia a partir
do momento em que mostra a sociedade em determinado momento
histórico, facilitando a comparação com outros momento e com a
atualidade, além de facilitar a interdisciplinariedade. As obras de arte
mostram particulidades que não são possíveis em outros recursos.
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
Portanto, para que a compreensão do conteúdos e a aprendizagem crítica
ocorra, o professor deve permitir um processo de aprendizagem de maneira
dialogada, possibilitando o questionamento e a participação do aluno, culminado na
formação de um sujeito capaz de interferir na realidade de maneira consciente e
crítica.
Compreender as desigualdades sociais e espaciais é uma das grandes tarefas dos geógrafos educadores para que a nossa ciência instrumentlize as pessoas a uma leitura mais crítica e menos ingênua do mundo, que desemboque numa maior participação política dos cidadãos a fim de que possamos ajudar a construir um espaço mais justo e um homem mais solidário [...] (KAERCHER, 2003 P.174).
Ainda, em consonância com a Lei estadual Nº: 10.639/03, que torna
obrigatório o desenvolvimento da temática de História e cultura afro-brasileira e
africana, o professor pode, pela flexibilidade da disciplina, trabalhar nas diferentes
séries, de maneira contextualizada, relacionando o tema aos conteúdos
estruturantes. Como prática pedagógica, o professor pode-se utilizar de textos,
imagens, mapas, maquetes e fotos que subsidiarão os conteúdos específicos. Como
sugestão para o desenvolvimento dessa temática relacionados aos conteúdos
especificos, podemos citar: a configuração espacial do continente africano, a
composição e a distribuição da população brasileira e afro-descendente, a
miscigenação e a movimentação dos povos, a contribuição cultural do negro na
formação do povo brasileiro, etc.
Por meio desse encaminhamento metodológico, o professor encaminha o
processo de ensino de maneira que os alunos possam desenvolver suas
capacidades de análise do espaço geográfico bem como elaborar os conceitos
dessa disciplina de maneira cada vez mais rica e complexa.
d) Avaliação
De acordo com a LDBEN – Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, formativa, diagnóstica e processual deve ser a avalição do processo de
ensino-aprendizagem.
60
ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
A avalição deve ser um instrumento que sirva tanto para acompanhar a
aprendizagem dos alunos, como para direcionar o trabalho do professor sobre o
fazer padagógico. Nessa perspectiva,
A avaliação deixa de ser um momento terminal do processo educativo (como hoje é concebido) para se transformar na busca incessante de compreensão das dificuldades do educando e na dinamização de novas oportunidades de conhecimento (HOFFMANN, 1993 p. 21)
Assim o processo de avaliação deve estar articulado com os conteúdos
estruturantes, os conceitos geográficos, o objeto de estudo, as categorias
espaço/tempo, a relação sociedade-natureza e as relações de poder, contemplando
a escala local e global e vice-versa.
Para contemplar essa articulção, o professor se valerá de técnicas e
instrumentos que mostrem as várias formas de expressão dos alunos, como:
• interpretação e produção de textos;
• interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas;
• relatórios de aulas de campo;
• apresentação e discussão de temas em seminários;
• construção, representação e análise do espaço através de
maquetes;
• expressão corporal e artística.
A diversificação de técnicas e instrumentos avaliativos se deve aos
diferentes ritmos de aprendizagem dos alunos, identificando as dificuldades e
possiblitando a intervenção pedagógica a todo o tempo.
Portanto, a avaliação em Geografia é muito mais do que a definição de um
conceito ou nota, ela possibilitará ao aluno avaliar a realidade socioespacial em que
vive e fazer as transformações necessárias.
Por tudo que foi exposto, destaca-se ainda, que a proposta avaliativa deve
estar bem clara para os alunos, ou seja, é necessário que eles saibam como serão
avaliados em cada atividade proposta. Além disso, a avaliação deve ser um
processo não-linear de construções e reconstruções, assentadas na interação e na
relação dialógica que acontece entre os sujeitos do processo – professor e aluno.
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
e) Bilbiografia ANDRADE, 1992 p.18 – Disponível em: http://tusgeo.blogspot.com/2009/03/olapessoal.html - Acessado em 19/08/2010.
CALAI, H.C. O Ensino de Geografia: recortes espaciais para análise. In CASTROGIOVANNI, A. C. et all (org). Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. Porto Alegre; ed. da UFRGS/AGB, 2003.
HAESBAERT, R. Morte e Vida da Região: antigos paradigmas e novas perspectivas da Geografia Regional. In: SPOSITO, E. (Org.). Produção do Espaço e Redefinições Regionais: a construção de uma temática. Presidente Prudente: UNESP, FCT, GASPER, 2005.
HOFFMANN, J. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. Porto Alegre: Educação e realidade, 1993. KAERCHER, N. A. Desafios e utopias no ensino de geografia. In CASTROGIOVANNI, A. C. (org.) Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. Porto Alegre: Ed. UFRS, 1999.
NIDELCOFF, M. T. A escola e a compreensão da realidade: ensaios sobre a metodologia das Ciências Sociais. São Paulo: Brasiliense, 1986.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Secretaria de Estado da Educação. Curitiba, 2008. SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996.
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
HISTÓRIA
a) Apresentação
O ensino de História na Educação Básica tem por objeto de estudo as
ações e relações humanas no tempo, tendo como finalidade:
• Desenvolver a formação do pensamento histórico;
• Contribuição à emancipação dos sujeitos;
• Aquisição da capacidade de análise da relação passada/presente;
• Apreensão da pluralidade de memória e não somente da memória
nacional, europeia, elite e masculina;
• Superar preconceitos, estereótipos;
• Identificar as permanências, mudanças e rupturas e buscar entender os
mecanismos que as constituíram.
Na Educação Básica busca-se despertar reflexões a respeito de aspectos
políticos, econômicos, culturais, sociais e das relações entre o ensino da disciplina e
a produção do conhecimento histórico.
De acordo com as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, na
concepção de História, as verdades prontas e definitivas não têm lugar, porque o
trabalho pedagógico na disciplina deve dialogar com várias vertentes tanto quanto
recuar o ensino de História marcado pelo dogmatismo e pela ortodoxia. Para isso os
fundamentos teóricos metodológicos seguem as correntes da Nova História, Nova
História Cultural e a Nova Esquerda Inglesa.
A História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às
ações e as relações humanas praticadas no tempo, bem como, a respectiva
significação atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações.
As relações humanas determinam os limites e as possibilidades das ações
dos sujeitos de modo a demarcar como estes podem transformar constantemente as
estruturas sócio-históricas. Mesmo condicionados, as ações dos sujeitos permitem
espaços para escolhas e projetos de futuro. A investigação histórica voltada para a
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
descoberta das relações humanas busca compreender e interpretar os sentidos que
os sujeitos atribuem à s suas ações.
A organização do currículo para o ensino de História tem como referência
os Conteúdos Estruturantes, entendidos como conhecimentos que aproximam e
organizam os campos da História e seus objetos. Os Conteúdos Estruturantes:
reações de trabalho, relações de poder e relações culturais, podem ser identificados
no processo histórico da constituição da disciplina e no referencial teórico que
sustenta a investigação histórica em uma nova racionalidade não linear e temática.
Os Conteúdos Estruturantes são intercambiantes, ou seja, embora em
determinado momento o professor dê mais ênfase a um tipo de ação e relação
humana, as demais estão presentes também.
O referencial teórico da disciplina é a História temática porque: reconhece
a impossibilidade de trabalhar toda a História da humanidade; possibilita o trabalho
com diferentes sujeitos, contextos e espaços temporais; dá sentido a aulas de
História fugindo assim da simples memorização dos conteúdos.
Os Conteúdos Estruturantes identificam o organizam os campos de estudo
da disciplina. São considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de
estudo e ensino. Constituem-se como a própria materialidade do pensamento
histórico. Deles derivam os conteúdos básicos/temas históricos e específicos que
compõem o trabalho pedagógico e a relação de ensino/aprendizagem no cotidiano
da escola, e devem ser trabalhados de forma articulada entre si.
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
b) Conteúdos por Série/Ano
5ª Série/6º ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
RELAÇÕES DE
TRABALHO RELAÇÕES DE PODER RELAÇÕES CULTURAIS
CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO
1) A experiência humana no tempo: a memória local e memória da
humanidade; o tempo (as temporalidades e as
periodizações); o processo histórico (as relações humanas
no tempo).
• Os diferentes sujeitos: sua cultura e suas histórias;
• O trabalho do historiador; • O tempo e a História (temporalidade,
periodização e os processos históricos); • As origens do ser humano e sua
evolução; • O surgimento da humanidade na África e
a diversidade cultural; • A Pré-história e seus períodos.
2) Os sujeitos e sua relação com o outro no tempo: as gerações e
etnias.
• Colonizadores portugueses e suas culturas na América e no território paranaense;
• O povoamento da América; • O ser humano chega ao Brasil; • As sociedades matriarcais e patriarcais
nas diversas sociedades.
3) A cultura local e a cultura comum: mitos, lendas, festas,
religiosidades, etc.
• Os povos indígenas e suas culturas na história do Paraná: xetas, kaigangs, xoklengs e tupi-guarani;
• As manifestações populares no Paraná; • Pinturas, os sambaquis no Paraná; • A produção artística e científica
paranaense.
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6ª Série/7º ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
RELAÇÕES DE TRABALHO
RELAÇÕES DE PODER RELAÇÕES CULTURAIS
CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO
1) As relações de propriedade: a propriedade coletiva, a propriedade pública, a propriedade privada; a terra.
• A constituição do mundo urbano e rural; • A propriedade coletiva entre os povos
indígenas, quilombolas, ribeirinhos, ilhéus e faxinais do Paraná;
• A constituição do espaço público da antiguidade na polis grega e na sociedade romana;
• A constituição do latifúndio na América portuguesa e no Brasil imperial e republicano;
• A reforma agrária no Brasil e assentamentos; • A reforma agrária na antiguidade Greco-
romana; • A propriedade coletiva nas sociedades pré-
colombianas.
2) A constituição histórica do mundo do campo e o mundo da cidade.
• As primeiras cidades brasileiras: formação das vilas e das Câmaras municipais;
• As cidades africanas e pré-colombianas; • As cidades na Antiguidade oriental e nas
sociedades clássicas; • O engenho colonial; • A conquista do sertão; • A ruralização do Império Romano e a transição
para o feudalismo europeu.
3) As relações entre o campo e a cidade.
• As cidades mineradoras; • As cidades e o tropeirismo no Paraná; • As feira medievais e as rotas de comércio
oriente/ocidente; • Os cercamentos na Inglaterra moderna e o
início da industrialização na Europa.
4) Conflitos, resistências e produção cultural campo cidade.
• A relação entre senhores e escravos; • As cidades e as doenças; • A peste negra e as revoltas camponesas; • O MST e outros movimentos pela terra; • As resistências no campo e nas cidades na
América Latina; • Os movimentos culturais rurais e urbanos no
Brasil republicano nos séculos XIX, XX e XXI; • As manifestações culturais na América.
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7ª Série/8º ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
RELAÇÕES DE
TRABALHO RELAÇÕES DE PODER RELAÇÕES CULTURAIS
CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO
1) História das relações da
humanidade com o trabalho
• O trabalho nas sociedades primitivas, indígenas e na antiguidade oriental e clássica;
• A sociedade patriarcal, escravocrata e a desvalorização do trabalho no Brasil colônia e Império;
• O trabalho e a vida cotidiana nas colônias espanhola: a Mita.
2) O trabalho e a vida em
sociedade
• A busca pela cidadania no Brasil império; • As três ordens do imaginário feudal; • As corporações de ofício; • O nascimento das fábricas e a vida
cultural ao redor.
3) O trabalho e as contradições da modernidade.
• As corporações de ofício; • O movimento das fábricas; • A produção e a organização social
capitalista; • Latifúndios no Paraná e no Brasil; • As sociedades oligárquicas latifundiárias; • A vida cotidiana das classes
trabalhadoras no campo e as contradições da modernização.
4) Os trabalhadores e as conquistas de direitos
• O movimento sufragista feminino; • A discriminação racial e linguística; (o
caipira no contexto do capital); • Declaração dos direitos do homem e do
cidadão; • Movimentos sociais e emancipacionistas; • A constituição dos primeiros sindicatos
de trabalhadores; • A consciência negra e o combate ao
racismo; • Os homens e as mulheres e os
homossexuais no mundo contemporâneo – Paraná e Brasil.
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
8ª Série/9º ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
RELAÇÕES DE
TRABALHO RELAÇÕES DE PODER RELAÇÕES CULTURAIS
CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO
1) A constituição das instituições sociais, instituições econômicas, instituições políticas, instituições religiosas, instituições culturais e as instituições civis.
• A formação dos cacicados nas sociedades indígenas do Brasil;
• A Igreja Católica e as reduções jesuíticas na América portuguesa, a instituição da Igreja no império romano;
• As irmandades católicas e as religiões afro-brasileiras na América portuguesa;
• A formação dos sindicatos na Europa e no Brasil, as guildas e as corporações de ofício na Europa medieval;
• O surgimento das empresas transnacionais e instituições internacionais (ONU, FMI, OMC, OPEP, FIFA, OLIMPIADAS);
2) A formação do Estado: as monarquias, a República (aristocracia, a ditadura e a democracia) e os poderes do Estado.
• As relações entre o poder local e o governo geral na América portuguesa;
• O surgimento da monarquia nas sociedades da antiguidade na Crescente Fértil;
• A formação do Estado-nação brasileiro; • As constituições do Brasil imperial e republicano; • O Estado Absolutista europeu; • A instituição da República no Brasil: as ditaduras
e as democracias; • Os poderes do Estado brasileiro: Executivo,
Legislativo e Judiciário; • A constituição a República no Ocidente; • A formação dos Estados Nacionais pelo mundo,
nos séculos XIX ao século XXI: as ditaduras e as democracias;
• A constituição dos Estados socialistas e dos Estados de Bem-estar social (liberalismo).
3) Sujeitos, guerras e revoluções: os movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos; as revoltas e revoluções sociais, políticas, econômicas, culturais e religiosas; guerras locais e mundiais.
• As revoltas do Brasil colônia; • As revoluções modernas; • Revoltas sociais e guerras do Brasil Império; • Movimento abolicionista; • Movimento republicano no Brasil: anarquista,
comunista e tenentista; • As guerras mundiais e o Brasil nas guerras
mundiais; • As revoluções socialistas no século XX; • Os movimentos pela redemocratização no Brasil.
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
c) Metodologia
Os conteúdos da disciplina deverão ser trabalhados de acordo com o que
propõe as Diretrizes Curriculares da Educação Básica: que os conteúdos temáticos
priorizem as histórias locais e do Brasil, estabelecendo-se relações e comparações
com a história mundial.
O trabalho pedagógico com os Conteúdos Estruturantes, básicos e
específicos tem como finalidade a formação do pensamento histórico dos
estudantes. Isso se dá quando professor e aluno utilizam em sala de aula e nas
pesquisas escolares, os métodos de investigação histórica articulados pelas
narrativas históricas desses sujeitos. Assim, os alunos perceberão que a História
está narrada em diferentes fontes (livros, cinema, canções, palestras, relatos de
memória, etc.), sendo que os historiadores se utilizam destas fontes para
construírem suas narrativas históricas.
Nesse sentido, o trabalho pedagógico com os conteúdos históricos deve
ser fundamentados em vários autores e suas respectivas interpretações, seja por
meio dos manuais didáticos disponíveis ou por meio de textos historiográficos
referenciais. Espera-se que, ao concluir a educação Básica, o aluno entenda que
não existe uma verdade histórica única, e sim que verdades são produzidas a partir
de evidencias que organizam diferentes problematizações fundamentadas em fontes
diversas, promovendo a consciência da necessidade de uma contextualização
social, política e cultural em cada momento histórico.
Para o aluno compreender como se dá a construção do conhecimento
histórico, o professor deve organizar seu trabalho pedagógico por meio:
• do trabalho com vestígios e fontes históricas diversas;
• da fundamentação na historiografia;
• da problematização do conteúdo.
Essa organização deve ser estruturada por narrativas históricas
produzidas pelos sujeitos.
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
d) Avaliação
A avaliação no ensino da História deve favorecer a busca da coerência
entre a concepção da História defendida e as práticas avaliativas que integram o
processo de ensino-aprendizagem. A avaliação deve estar a serviço da
aprendizagem de todos os alunos, permeando o conjunto das ações pedagógicas e
não como elemento externo a este processo.
A avaliação deve ser compreendida como fenômeno compartilhado,
contínuo, processual e diversificado, o que propicia uma análise crítica das práticas
que podem ser retomadas e reorganizadas pelo professor e pelos alunos. Cabe ao
professor planejar situações diferenciadas de avaliação, oferecendo diferentes
critérios e instrumentos.
Cabe ao professor planejar e propor encaminhamentos que visem a
superação das dificuldades a partir da avaliação diagnóstica, de diálogo entre alunos
e professor, envolvendo questões relativas aos critérios adotados, observando as
necessidades e avanços alcançados pelos alunos e retomando o conteúdo sempre
que necessário.
Após a avaliação diagnóstica, o professor e seus alunos poderão revisitar
as práticas desenvolvidas até então, de modo que identifiquem lacunas no processo
pedagógico. Essa ação permitirá ao professor planejar e propor outros
encaminhamentos para a superação das dificuldades constatadas.
Deseja-se que, ao final do trabalho na disciplina de História, os alunos
tenham condições de identificar processos históricos, reconhecer criticamente as
relações de poder, neles existentes, bem como intervirem no mundo histórico em
que vivem, de modo a se fazerem sujeitos da própria História.
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
e) Bibliografia
MONTELLATO, Cabrini – Catelli. História Temática. Editora Scipione, 2001.
ORDONEZ, Marlene e QUEVEDO, Júlio. História. Coleção Horizontes, Editora
IBEP.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Secretaria de Estado da Educação. Curitiba, 2008.
VALENTINI, Lucy R.; VILELA, Maria Célia; ORDONEZ, Marlene. Cultura e
Sociedade. Editora IBEP, 1999.
VICENTIN. Claudino e PILETTI, Nelson. História e Vida. Editora Ática, 2005.
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA
a) Apresentação
O Estado de Direito garante a todos os cidadãos a igualdade perante as
leis, porém há um descompasso entre o que a lei propõe e a realidade vivida pela
sociedade; e é na escola que o aluno, principalmente o da escola pública, deve
encontrar espaço para as práticas de linguagem que lhe possibilitem interagir no seu
entorno, nas mais diferentes circunstâncias de uso da língua, em instâncias públicas
e privadas, para que possa assumir uma postura de cidadão ativo crítico na
sociedade brasileira.
Assim, a proficiência no uso da Língua Portuguesa é um instrumento
legítimo de luta e de posicionamento, através do qual o estudante pode interagir
numa sociedade democrática como a nossa, mas que está repleta de conflitos e
tensões.
Portanto, o domínio das práticas discursivas possibilitará que o aluno
modifique, aprimore, reelabore sua visão de mundo e tenha voz na sociedade;
permitirá também a leitura dos textos que circulam socialmente, identificando os
objetivos o que está dito ou pressuposto, instrumentalizando-o para assumir-se
como sujeito que interage através da palavra, com autonomia.
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
c) Conteúdos por Série/Ano
5ª série/6º ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA AVALIAÇÃO
GÊNEROS DISCURSIVOS Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries. *Vide relação dos gêneros ao final deste documento. LEITURA • Tema do texto; • Interlocutor; • Finalidade; • Argumentos do texto; • Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero; • Léxico; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas,
LEITURA É importante que o professor: • Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros; • Considere os conhecimentos prévios dos alunos; • Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; • Encaminhe discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade; • Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; • Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros; • Relacione o tema com o contexto atual; • Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto. ESCRITA É importante que o professor: • Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade; • Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;
LEITURA Espera-se que o aluno: • Identifique o tema; • Realize leitura compreensiva do texto; • Localize informações explícitas no texto; • Posicione-se argumentativamente; • Amplie seu horizonte de expectativas; • Amplie seu léxico; • Identifique a ideia principal do texto. ESCRITA Espera-se que o aluno: • Expresse as ideias com clareza; • Elabore/reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo: − às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); − à continuidade temática; • Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal; • Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc; • Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, etc.
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
travessão, negrito), figuras de linguagem. ESCRITA • Contexto de produção; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Informatividade; • Argumentatividade; • Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero; • Divisão do texto em parágrafos; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; • Processo de formação de palavras; • Acentuação gráfica; • Ortografia; • Concordância verbal/nominal. ORALIDADE • Tema do texto; • Finalidade; • Argumentos; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
• Acompanhe a produção do texto; • Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/ das ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de aventura, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a uma aventura, etc.); • Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto; • Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos. ORALIDADE É importante que o professor: • Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos; • Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado; • Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal; • Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como entonação, pausas, expressão facial e outros; • Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.
ORALIDADE Espera-se que o aluno: • Utilize discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal); • Apresente suas ideias com clareza, coerência e argumentatividade; • Compreenda argumentos no discurso do outro; • Explane diferentes textos, utilizando adequadamente entonação, pausas, gestos, etc; • Respeite os turnos de fala.
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
6ª série/7º ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
GÊNEROS DISCURSIVOS Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries. *Vide relação dos gêneros ao final deste documento LEITURA • Tema do texto; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Argumentos do texto; • Contexto de produção; • Intertextualidade; • Informações explícitas e implícitas; • Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero; • Repetição proposital de palavras; • Léxico; • Ambiguidade; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função
LEITURA É importante que o professor: • Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros, ampliando também o léxico; • Considere os conhecimentos prévios dos alunos; • Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; • Encaminhe discussões sobre: tema e intenções; • Contextualize a produção: suporte/ fonte, interlocutores, finalidade, época; • Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas,e outros; • Relacione o tema com o contexto atual, com as diferentes possibilidades de sentido (ambiguidade) e com outros textos; • Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto. ESCRITA É importante que o professor: • Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade; • Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos; • Acompanhe a produção do texto;
LEITURA Espera-se que o aluno: • Realize leitura compreensiva do texto; • Localize informações explícitas e implícitas no texto; • Posicione-se argumentativamente; • Amplie seu horizonte de expectativas; • Amplie seu léxico; • Perceba o ambiente no qual circula o gênero; • Identifique a ideia principal do texto; • Analise as intenções do autor; • Identifique o tema; • Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto. ESCRITA Espera-se que o aluno: • Expresse suas ideias com clareza; • Elabore textos atendendo: - às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); - à continuidade temática; • Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal; • Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc; • Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, etc.
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem. ESCRITA • Contexto de produção; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Informatividade; • Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; • Processo de formação de palavras; • Acentuação gráfica; • Ortografia; • Concordância verbal/nominal. ORALIDADE • Tema do texto; • Finalidade; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; • Semântica.
• Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de enigma, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a um mistério, etc.); • Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto; • Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos. ORALIDADE É importante que o professor: • Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos; • Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos; • Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado; • Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal; • Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como entonação, pausas, expressão facial e outros. • Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.
ORALIDADE Espera-se que o aluno: • Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal); • Apresente suas ideias com clareza; • Expresse oralmente suas ideias de modo fluente e adequado ao gênero proposto; • Compreenda os argumentos no discurso do outro; • Exponha objetivamente seus argumentos; • Organize a sequência de sua fala; • Respeite os turnos de fala; • Analise os argumentos dos colegas de classe em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados; Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, etc.
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7ª série/8º ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
GÊNEROS DISCURSIVOS Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries. LEITURA • Conteúdo temático; • Interlocutor; • Intencionalidade do texto; • Argumentos do texto; • Contexto de produção; • Intertextualidade; • Discurso ideológico presente no texto;; • Vozes sociais presentes no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Partículas conectivas do texto;
LEITURA É importante que o professor: • Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros; • Considere os conhecimentos prévios dos alunos; • Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; • Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia ; • Proporcione análises para estabelecer a referência textual; • Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; • Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas e outros; • Relacione o tema com o contexto atual; • Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto; • Instigue o entendimento/ reflexão das palavras em sentido figurado; • Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, que é próprio de cada gênero;
LEITURA Espera-se que o aluno: • Realize leitura compreensiva do texto e das partículas conectivas; • Localize informações explícitas e implícitas no texto; • Posicione-se argumentativamente; • Amplie seu horizonte de expectativas; • Amplie seu léxico; • Perceba o ambiente no qual circula o gênero; • Identifique a ideia principal do texto; • Analise as intenções do autor; • Identifique o tema; • Deduza os sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto; • Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo; • Conheça e utilize os recursos para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial; • Reconheça o estilo, próprio de diferentes gêneros. ESCRITA Espera-se que o aluno: • Expresse ideias com clareza;
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• Progressão referencial no texto; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; • Semântica: • - operadores argumentativos; - polissemia; - expressões que denotam ironia e humor no texto. ESCRITA • Conteúdo temático; • Interlocutor; • Intencionalidade do texto; • Informatividade; • Contexto de produção; • Intertextualidade; • Vozes sociais presentes no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Partículas conectivas do texto; • Progressão referencial no texto; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.; • Sintaxe de concordância; • Sintaxe de regência; • Processo de formação de palavras; • Vícios de linguagem; • Semântica: - operadores argumentativos; - modalizadores; - polissemia. ORALIDADE
• Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas. ESCRITA É importante que o professor: • Planeje a produção textual a partir: da delimitação tema, do interlocutor, finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e ideologia; • Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual; • Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto; • Acompanhe a produção do texto; • Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto; • Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;figuras de linguagem no texto; • Incentive a utilização de recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Conduza a utilização adequada das partículas conectivas; • Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos elementos que compõem o
• Elabore textos atendendo: - às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); - à continuidade temática; • Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal; • Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, intertextualidade, etc; • Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, verbo, preposição, conjunção, etc.; • Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo; • Perceba a pertinência e use os elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos, bem como os recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial. ORALIDADE Espera-se que o aluno: • Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal); • Apresente ideias com clareza; • Obtenha fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto; • Compreenda argumentos no discurso do outro; • Exponha objetivamente argumentos; • Organize a sequência da fala; • Respeite os turnos de fala; • Analise os argumentos apresentados pelos colegas em suas apresentações e/ou
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• Conteúdo temático ; • Finalidade; • Argumentos; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras); • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos; • Semântica; • Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.); • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
gênero (por exemplo: se for uma crônica, verificar se a temática está relacionada ao cotidiano, se há relações estabelecidas entre os personagens, o local, o tempo em que a história acontece, etc.); • Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos. ORALIDADE É importante que o professor: • Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade finalidade do texto; • Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos, e sobre a utilização dos recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado; • Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal; • • Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros; • Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.
nos gêneros orais trabalhados; • Participe ativamente de diálogos, relatos, discussões, etc.; • Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos; • Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.
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8ª série/9º ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA AVALIAÇÃO
GÊNEROS DISCURSIVOS Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries. *Vide relação dos gêneros ao final deste documento LEITURA • Conteúdo temático; • Interlocutor; • Intencionalidade do texto; • Argumentos do texto; • Contexto de produção; • Intertextualidade; • Discurso ideológico presente no texto;; • Vozes sociais presentes no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Partículas conectivas do texto;
LEITURA É importante que o professor: • Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros; • Considere os conhecimentos prévios dos alunos; • Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; • Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia ; • Proporcione análises para estabelecer a referência textual; • Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; • Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas e outros; • Relacione o tema com o contexto atual; • Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto; • Instigue o entendimento/ reflexão das palavras em sentido figurado; • Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, que é próprio de cada gênero; • Incentive a percepção dos recursos utilizados para
LEITURA Espera-se que o aluno: • Realize leitura compreensiva do texto e das partículas conectivas; • Localize informações explícitas e implícitas no texto; • Posicione-se argumentativamente; • Amplie seu horizonte de expectativas; • Amplie seu léxico; • Perceba o ambiente no qual circula o gênero; • Identifique a ideia principal do texto; • Analise as intenções do autor; • Identifique o tema; • Deduza os sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto; • Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo; • Conheça e utilize os recursos para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial; • Reconheça o estilo, próprio de diferentes gêneros. ESCRITA Espera-se que o aluno: • Expresse ideias com clareza; • Elabore textos atendendo: - às situações de produção
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• Progressão referencial no texto; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; • Semântica: • - operadores argumentativos; - polissemia; - expressões que denotam ironia e humor no texto. ESCRITA • Conteúdo temático; • Interlocutor; • Intencionalidade do texto; • Informatividade; • Contexto de produção; • Intertextualidade; • Vozes sociais presentes no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Partículas conectivas do texto; • Progressão referencial no texto; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.; • Sintaxe de concordância; • Sintaxe de regência; • Processo de formação de palavras; • Vícios de linguagem; • Semântica: - operadores argumentativos; - modalizadores; - polissemia.
determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas. ESCRITA É importante que o professor: • Planeje a produção textual a partir: da delimitação tema, do interlocutor, finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e ideologia; • Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual; • Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto; • Acompanhe a produção do texto; • Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto; • Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;figuras de linguagem no texto; • Incentive a utilização de recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Conduza a utilização adequada das partículas conectivas; • Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma crônica, verificar se a
propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); - à continuidade temática; • Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal; • Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, intertextualidade, etc; • Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, verbo, preposição, conjunção, etc.; • Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo; • Perceba a pertinência e use os elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos, bem como os recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão referencial. ORALIDADE Espera-se que o aluno: • Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal); • Apresente ideias com clareza; • Obtenha fluência na exposição oral, em adequação ao gênero proposto; • Compreenda argumentos no discurso do outro; • Exponha objetivamente argumentos; • Organize a sequência da fala; • Respeite os turnos de fala; • Analise os argumentos apresentados pelos colegas em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;
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ORALIDADE • Conteúdo temático ; • Finalidade; • Argumentos; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras); • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos; • Semântica; • Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.); • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
temática está relacionada ao cotidiano, se há relações estabelecidas entre os personagens, o local, o tempo em que a história acontece, etc.); • Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos. ORALIDADE É importante que o professor: • Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade finalidade do texto; • Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos, e sobre a utilização dos recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; • Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado; • Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal; • Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros; • Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.
• Participe ativamente de diálogos, relatos, discussões, etc.; • Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos; • Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.
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*TABELA DE GÊNEROS CONFORME AS ESFERAS DE CIRCULAÇÃO
ESFERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO COTIDIANA Adivinhas
Álbum de Família Anedotas Bilhetes Cantigas de Roda Carta Pessoal Cartão Cartão Postal Causos Comunicado Convites Curriculum Vitae
Diário Exposição Oral Fotos Músicas Parlendas Piadas Provérbios Quadrinhas Receitas Relatos de Experiências Vividas Trava-Línguas
LITERÁRIA / ARTÍSTICA Autobiografia Biografias Contos Contos de Fadas Contos de Fadas Contemporâneos Crônicas de Ficção Escultura Fábulas Fábulas Contemporâneas Haicai Histórias em Quadrinhos Lendas Literatura de Cordel Memórias
Letras de Músicas Narrativas de Aventura Narrativas de Enigma Narrativas de Ficção Científica Narrativas de Humor Narrativas de Terror Narrativas Fantásticas Narrativas Míticas Paródias Pinturas Poemas Romances Tankas Textos Dramáticos
ESCOLAR Ata Cartazes Debate Regrado Diálogo/Discussão Argumentativa Exposição Oral Júri Simulado Mapas Palestra Pesquisas
Relato Histórico Relatório Relatos de Experiências Científicas Resenha Resumo Seminário Texto Argumentativo Texto de Opinião Verbetes de Enciclopédias
IMPRENSA Agenda Cultural Anúncio de Emprego Artigo de Opinião Caricatura Carta ao Leitor Carta do Leitor Cartum Charge Classificados Crônica Jornalística Editorial Entrevista (oral e escrita)
Fotos Horóscopo Infográfico Manchete Mapas Mesa Redonda Notícia Reportagens Resenha Crítica Sinopses de Filmes Tiras
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PUBLICITÁRIA Anúncio Caricatura Cartazes Comercial para TV E-mail Folder Fotos Slogan
Músicas Paródia Placas Publicidade Comercial Publicidade Institucional Publicidade Oficial Texto Político
POLÍTICA Abaixo-Assinado Assembleia Carta de Emprego Carta de Reclamação Carta de Solicitação Debate
Debate Regrado Discurso Político “de Palanque” Fórum Manifesto Mesa Redonda Panfleto
JURÍDICA Boletim de Ocorrência Constituição Brasileira Contrato Declaração de Direitos Depoimentos Discurso de Acusação Discurso de Defesa
Estatutos Leis Ofício Procuração Regimentos Regulamentos Requerimentos
PRODUÇÃO E CONSUMO Bulas Manual Técnico Placas
Regras de Jogo Rótulos/Embalagens
MIDIÁTICA Blog Chat Desenho Animado E-mail Entrevista Filmes Fotoblog Home Page
Reality Show Talk Show Telejornal Telenovelas Torpedos Vídeo Clip Vídeo Conferência
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d) Metodologia
No dia-a-dia da maioria das pessoas, a fala é a prática discursiva mais
utilizada; assim, as atividades orais devem oferecer condições ao aluno de falar com
fluência em situações formais, adequando a linguagem e usando recursos
expressivos, praticando e aprendendo a convivência democrática que supõe o falar
e ouvir.
Na prática da oralidade, as Diretrizes reconhecem as variantes linguísticas
como legítimas, pois são expressões de grupos sociais historicamente
marginalizados em relação à centralidade ocupada pela norma padrão, pelo poder
da fala culta.
O trabalho com a oralidade deve ser planejado e desenvolvido de forma
que permita ao aluno conhecer e usar também a variedade linguística padrão e
entender a necessidade desse uso em determinados contextos sociais.
As possibilidades de trabalho com os gêneros orais são diversas e
apontam diferentes caminhos, como apresentação de temas variados, depoimentos,
dramatização, debates, seminários, e outros que possibilitem o desenvolvimento da
argumentação.
O exercício da escrita deve levar em conta a relação entre o uso e o
aprendizado da língua, pois o texto é um instrumento de interação social e os
gêneros discursivos são construções coletivas.
O educando precisa compreender o funcionamento de um texto escrito,
com seus elementos significativos, que substituem os da fala.
As atividades de escrita devem ser realizadas de modo interlocutivo,
relacionando a mensagem às circunstâncias de sua produção; devem ser muito
similares ao que se escreve fora da escola, para que sejam textos de gêneros que
tenham uma função social determinada, conforme as praticadas na sociedade.
A prática da escrita requer que tanto o professor quanto o aluno planejem
o que será produzido, ampliando as leituras sobre a temática proposta, lendo vários
textos do gênero solicitado, delimitando o tema, definindo o objetivo e a intenção do
texto a ser produzido, prevendo possíveis interlocutores, pensando sobre a situação
em que o texto irá circular, organizando as ideias.
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Depois de planejado, o aluno escreverá a primeira versão sobre a
proposta apresentada, levando em conta a temática, o gênero e o interlocutor,
relacionando argumentos e ideias.
A última etapa da produção escrita é a revisão do texto, momento em que
o aluno irá refletir sobre o que escreveu e reescrever o texto fazendo as devidas
correções. Essa atividade pode ser feita de forma individual, em pares ou em
grupos.
Finalmente, a produção final pode ser exposta para a turma ou escola
através de mural, de coletâneas publicadas em jornal, entre outros oportunizando a
socialização da experiência da produção textual.
Essa forma de trabalho orientará não só a produção de textos
significativos, mas incentivará também a prática da leitura e a autoavaliação.
Ler é familiarizar-se com diferentes textos produzidos em diversas esferas
sociais, verbais e não-verbais. A leitura é vista como um ato dialógico, interlocutivo,
que deve levar o aluno a atitudes críticas, percebendo as vozes presentes no texto e
tomando atitudes responsivas diante delas.
O professor deve dar condições para que o aluno atribua sentidos a sua
leitura, percebendo o que está implícito e depreendendo as reais intenções que cada
texto traz, posicionando-se diante do que lê.
As atividades de leitura devem ser planejadas de acordo com o texto que
se quer trabalhar, variando as estratégias de acordo com os gêneros, a finalidade
pretendida com a leitura e o suporte.
Durante as atividades de interpretação e compreensão de um texto o
professor deve analisar os conhecimentos de mundo do aluno, os conhecimentos
linguísticos, o conhecimento da situação comunicativa, dos interlocutores
envolvidos, dos gêneros e suas esferas, do suporte em que foi publicado, de outros
textos ( intertextualidade).
Os textos que circulam na esfera literária permitem maior liberdade de
interpretação, porém só são aceitas as leituras que o texto permite, através da
análise contextualizada da obra, no momento de sua produção e de sua recepção.
As Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa sugerem como
encaminhamento metodológico para o trabalho com a Literatura o método
Recepcional, das professoras Maria da Glória Bordini e Vera Teixeira de Aguiar, o
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
qual atribui ao leitor o papel de sujeito ativo no processo de leitura, proporcionando
debates e reflexões sobre a obra lida, possibilitando aos alunos a ampliação de seus
horizontes de expectativas.
O trabalho com esse método divide-se em cinco etapas:
• determinação do horizonte de expectativas do leitor;
• atendimento ao horizonte de expectativas;
• ruptura do horizonte de expectativas;
• questionamento do horizonte de expectativas;
• ampliação do horizonte de expectativas.
Os textos literários propiciam uma prática diferenciada com o Conteúdo
estruturante da Língua Portuguesa (o Discurso como Prática Social) e constituem
forte influxo capaz de fazer aprimorar o pensamento trazendo sabor ao saber.
Uma prática didática complementar às práticas de leitura, oralidade e
escrita é a análise linguística, a qual abre espaço para as atividades de reflexão dos
recursos linguísticos e seus efeitos de sentido nos textos.
Para isso é necessário que o professor selecione o gênero que se
pretende trabalhar, discuta sobre o conteúdo temático e o contexto de
produção/circulação e prepare atividades para análise das marcas linguística-
enunciativas como:
Oralidade:
- variedade linguísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso;
-procedimentos e marcas linguísticas típicas da conversação;
-diferenças entre a fala formal e informal, uso de conectivos (coesão e
coerência do texto).
Leitura:
-particularidades do registro do texto (formal e informal);
-a repetição de palavras e o efeito produzido;
-o efeito de uso das figuras de linguagem e de pensamento;
-léxico;
-progressão referencial no texto;
-os discursos direto, indireto e indireto livre.
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
Escrita:
Na reescrita do texto ou de partes do texto o professor pode selecionar as
atividades que reflitam e analisem os aspectos textuais, estruturais, normativos,
discursivos, os recursos gráficos, a pontuação, entre outros. Pode ainda explorar as
categorias gramaticais, porém dando ênfase à função que elas desempenham para
os sentidos do texto.
Os problemas sociais contemporâneos, assim como a diversidade étnico-
cultural serão abordados de forma contextualizada, articulados ao objeto de estudo
desta disciplina ( Lei 11.645/08).
Os recursos tecnológicos disponíveis na escola, tais como o Portal Dia-a-
Dia Educação, a TV Paulo freire, OAC, Folhas, TV Multimídia e Laboratório de
|Informática serão utilizados no trabalho desenvolvido com os alunos durante o
processo ensino/aprendizagem.
e) Avaliação
É imprescindível que a avaliação seja contínua e priorize a qualidade e o
processo de aprendizagem, ou seja, o desempenho do aluno ao longo do ano letivo.
O aluno será avaliado através da observação diária e de instrumentos
variados, selecionados de acordo com cada conteúdo e/ou objetivo.
A avaliação formativa é o melhor caminho para garantir a aprendizagem
de todos os alunos, pois dá ênfase ao aprender. Considera-se que os alunos
possuam ritmos e processos de aprendizagem diferentes e, por ser contínua e
diagnóstica aponta as dificuldades, possibilitando assim que a intervenção
pedagógica aconteça a todo o tempo.
A avaliação precisa ser analisada sob novos parâmetros, precisa dar ao
professor e o aluno pistas concretas do caminho que está sendo trilhado para se
apropriar, efetivamente, das atividades verbais – a fala, a leitura e a escrita.
Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada considerando-se a
participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões, a clareza que ele mostra
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
ao expor suas ideias a fluência da sua fala, o seu desembaraço e a argumentação
que ele apresenta ao defender seus pontos de vista e, de modo especial, a sua
capacidade de adequar o discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações.
Quanto à leitura, o professor pode propor aos alunos questões abertas,
discussões, debates e outras atividades que lhe permitam avaliar as estratégias que
eles empregaram no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido e o seu
posicionamento diante do tema, bem como valorizar a reflexão que o aluno faz a
partir do texto.
Em relação à escrita, é preciso ver os textos de alunos como uma fase do
processo de produção, nunca como um produto final. É preciso haver clareza na
proposta de produção textual, os parâmetros em relação ao que se vai avaliar
devem estar bem definidos para o professor e para o aluno.
Além disso, o aluno precisa estar em contextos reais de interação
comunicativa, para que os critérios de avaliação que tomam como base as
condições de produção tenham alguma validade.
Os elementos lingüísticos utilizados nas produções dos alunos precisam
ser avaliados em seus aspectos discursivos textuais verificando a adequação à
proposta e ao gênero solicitado, se a linguagem está de acordo com o contexto
exigido, a elaboração de argumentos consistentes,a coesão,a coerência textual e a
organização do parágrafos, em uma prática reflexiva e contextualizada, que
possibilite a eles a compreensão desses elementos no interior do texto. Uma vez
entendidos, os alunos podem utilizá-los em outras operações lingüísticas (de
reestrutura do texto, inclusive).
Diante do exposto, considera-se que o trabalho com a língua oral e
escrita, supõe um processo de formação inicial e continuada que possibilita ao
professor estabelecer as devidas articulações entre teoria e prática na condição de
sujeito que usa o estudo e a reflexão como alicerce para sua ação pedagógica e
que, simultaneamente, parte dessa ação para o sempre necessário aprofundamento
teórico.
Tal prática requer um professor que, em primeiro lugar, compreenda as
concepções de linguagem que assume a língua enquanto interação, enquanto
discurso; um professor que tenha os necessários conhecimentos sobre o sistema de
escrita, para orientar com segurança os alunos no processo de aprendizagem desse
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
sistema; um professor que respeite as diferenças e promova uma ação pedagógica
de qualidade para todos os alunos, desmistificando padrões preestabelecidos e
conceitos tradicionalmente aceitos.
f) Bibliografia
BAKHTIN, Michail (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. De
Michael Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.
BARBOSA, Jaqueline Peixoto. Trabalhando com os gêneros do discurso: uma
perspectiva enunciativa para o ensino da Língua Portuguesa. Tese de
Doutorado em Linguística Aplicada ao Ensino de Línguas, Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo, São Paulo, 2001.
CEREJA, Willian Roberto, MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português Linguagens.
Editora Atual, 2002.
GERALDI, João Wanderley. O Texto na Sala de Aula. São Paulo: Ática, 1997.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Secretaria de Estado da Educação. Curitiba, 2008.
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
MATEMÁTICA
a) Apresentação
A Matemática é uma ciência que provém da construção humana ao longo
de sua história. Seus conceitos e abstrações surgiram da necessidade do homem
resolver situações-problemas, normalmente relacionados com outras áreas do
conhecimento. À vezes, na busca de solução para uma situação real, passa por
despercebido o uso desses conceitos matemáticos, porém estão presentes. Afinal, a
matemática não é apenas uma disciplina, mas sim uma forma de pensar ao alcance
de todos, independente do meio social que esteja inserido. Ela é parte integrante de
nossas raízes, por isso, todos são capazes de aprender matemática.
O ensino da Matemática, como todo ensino, contribui ou não para as
transformações sociais não apenas através da socialização (em si mesma) do
conteúdo matemático, mas através da dimensão política que é intrínseca a essa
socialização.
Através do conhecimento matemático o homem quantifica, geometriza,
mede e organiza informações. Assim sendo, é impossível não reconhecer o valor
educativo desta ciência como indispensável para resolução de diversas situações do
cotidiano (e passar além dele), desde uma simples compra de supermercado até o
mais complexo projeto de desenvolvimento econômico.
Destarte, o ensino da Matemática deve propiciar aos educandos
articulações que contribuam com o desenvolvimento de habilidades de
compreensão, apreciação, comparação, planejamento de ações e projeções de
soluções problema que requeiram iniciativa e criatividade, ou seja, estudo de
processos que investigam como o estudante compreende e se apropria da própria
Matemática, “conhecida como um conjunto de resultados, procedimentos,
algoritmos, etc.”
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
NÚMEROS E ÁLGEBRA
Estudar números e álgebras tendo como meta primordial no campo da
aritmética a resolução de problemas, a investigação de situações concretas
relacionadas ao conceito de quantidades e a busca de meios que viabilizem a
compreensão de ferramentas necessárias para a resolução de algoritmos de modo
que a sistematização seja conduzida por meio de uma abordagem significativa e,
para isso é necessário que o eixo de conteúdos tenha uma estreita relação com a
história da Matemática.
É importante enfatizar que a Álgebra é um conteúdo que perpassa por
todas as séries e está diretamente vinculada a Aritmética. A Álgebra é a Ciência que
generaliza as questões relativas aos números e a sua finalidade é procurar métodos
eficazes de analisar e resolver todos os tipos de problemas quantitativos capazes de
serem expressos em problemas algébricos, os quais necessitam como suporte as
leis das operações aritméticas e algébricas que serão a chave para o bom
entendimento dessa ciência.
Portanto, o objetivo é fazer com que o estudante compreenda e se
aproprie da própria Matemática, concebida como um conjunto de resultados,
métodos, procedimentos, algorítimos, etc.
GRANDEZAS E MEDIDAS
É imprescindível ao ser humano saber manusear e trabalhar com valores
mensuráveis na sociedade atual. É fundamental que essas noções de medidas
sejam consideradas, e que sejam propostas atividades que possibilitem a
compreensão de que medir é essencialmente comparar a unidade que está sendo
usada, com a grandeza a ser medida.
Consequentemente o aluno deverá adquirir habilidades específicas para:
medir e comparar medidas, calcular, construir e consultar tabelas, traçar e interpretar
gráficos, utilizar e interpretar corretamente a simbologia e a terminologia
matemáticas.
GEOMETRIAS
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
A todo momento se trabalha com a Geometria, seja através de situações
que lembram noções de espaço e forma dos objetos. A Geometria é a ciência que
tem por objetivo analisar, organizar e sistematizar o conhecimento espacial e plano.
As representações geométricas estão a nossa volta em forma de gráficos, figuras
planas e espaciais.
O aluno deverá estabelecer relações entre as figuras espaciais e suas
representações planas, realizando a observação das figuras sob diferentes pontos
de vista, construindo e interpretando suas representações.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
O Tratamento da Informação tem real importância pois fornece ao aluno
condições de realizar leituras críticas dos fatos, interpretar informações expressas
por meio de tabelas, gráficos, dados percentuais, indicadores e conhecimento das
possibilidades e chances de ocorrência de eventos. Isso se revela necessário,
devido ao momento histórico caracterizado pela facilidade e rapidez no acesso das
informações, por isso faz-se necessário o desenvolvimento do espírito crítico, a
capacidade de analisar e tomar decisões em tantas situações da vida em sociedade.
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b) Conteúdos por Série/Ano
5ª Série ou 6º ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
NÚMEROS E ÁLGEBRA
GRANDEZAS E MEDIDAS GEOMETRIAS
TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
CONTEÚDOS BÁSICOS
-Sistema de numeração. -Números naturais. -Múltiplos e divisores. -Potenciação e radiciação. -Números fracionários. -Números decimais.
-Medidas de comprimento. -Medidas de massa. -Medidas de área. -Medidas de volume. -Medidas de tempo. -Medidas de ângulos. -Sistema monetário.
-Geometria plana. -Geometria espacial.
-Dados, tabelas e gráficos. -Porcentagem.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
-Números naturais: operações (adição, subtração, multiplicação e divisão) e resolução de problemas. -Leitura, escrita e comparação de números naturais. -Potenciação de números naturais. -Raiz quadrada de números naturais. -Regras de divisibilidade. -Números primos. -Decomposição em fatores primos. -Mínimo Múltiplo Comum. -Divisores. -Máximo Divisor Comum.
-Unidades de medidas de comprimento. -Sistema métrico decimal. -Transformações de unidades de medida. -Massa de um corpo. -Área do retângulo. -Área do quadrado. -Volume do paralelepípedo. -Medidas de capacidade. -Medidas de tempo. -situações problemas com medidas de tempo. -Medidas de ângulos. -Tipos de ângulos.
-Ponto, reta, plano, semi reta e segmento de reta. -Polígonos regulares. -Corpos redondos. -Círculo e circunferência. -Sólidos geométricos.
-Construção de tabelas. -Construção de gráficos de barras. -Interpretação e leitura de gráficos. -Média aritmética. -Porcentagem.
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
6ª série ou 7º ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
NÚMEROS E ÁLGEBRA GRANDEZAS E MEDIDAS GEOMETRIAS
TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
CONTEÚDOS
BÁSICOS
-Números inteiros. -Números racionais. -Equação e Inequação do 1º grau. -Razão e proporção. -Regra de três simples.
-Medidas de temperatura. -Medidas de ângulos.
-Geometria plana. -Geometria Espacial. -Geometrias não euclidianas.
-Pesquisa Estatística. -Média Aritmética. -Moda e mediana. -Juros simples.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
-Números positivos e negativos. -Representação geométrica dos números inteiros. -Operações com números inteiros(adição, subtração,multiplicação e divisão). -Operações com números racionais(adição, subtração,multiplicação e divisão). -Propriedades da adição e subtração. -Propriedades da multiplicação e divisão. -Propriedades da Potenciação. -Resolução de situações-problemas. -Equação e inequação do 1º grau. -Razões inversas. -Aplicações de razões . -Propriedade fundamental das proporções. -Aplicação das proporções. -Grandezas diretamente e inversamente proporcionais. -Problemas de regra de três simples.
-Unidades de medidas de temperatura. -Medida de um ângulo. -Relação entre medidas de ângulos.
-Construção de polígonos regulares. -Representação de figuras geométricas espaciais.
-Construção, leitura e interpretação de gráficos de barras, segmentos e de setores. -Média aritmética. -Moda e mediana. -Juros simples.
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
7ª série ou 8º ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
NÚMEROS E ÁLGEBRA
GRANDEZAS E MEDIDAS GEOMETRIAS
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
CONTEÚDOS BÁSICOS
-Números Racionais e Irracionais -Sistemas de Equações do 1 grau -Potências -Monômios e Polinômios -Produtos Notáveis
-Medidas de Comprimento -Medidas de Área -Medidas de Volume -Medidas de ângulos
-Geometria Plana -Geometria Espacial -Geometria Analítica -Geometrias não Euclidianas
-Gráfico e Informação -População e Amostra
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
-Raiz quadrada exata e aproximada de números racionais; -Operações com números irracionais; -O número π; -Propriedades da potenciação; -Notação científica; Resolução de situações problemas envolvendo sistema de equações do 1º grau; Operações com monômios e polinômios; -Operações com produtos notáveis
-Comprimento da circunferência -Área da circunferência -Perímetro de polígonos -Área de polígonos -Calculo de área e volume de poliedros -Ângulos formados por paralelas e transversais
-Semelhanças de triângulos; -Soma dos ângulos internos de triângulos e polígonos regulares; -Retas paralelas no plano; -Sistema de coordenadas cartesianas; -Os fractais;
-Interpretação de diferentes tipos de gráficos; -Levantamento de dados amostrais
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
8ª série ou 9º ano
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
NÚMEROS E ÁLGEBRA
GRANDEZAS E MEDIDAS GEOMETRIAS
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
CONTEÚDOS BÁSICOS
-Números reais -Propriedades dos radicais -Equação do 2º grau -Teorema de Pitágoras -Equações Irracionais -Equações Biquadradas -Regra de três Composta
-Relações Métricas no Triângulo Retângulo -Trigonometria no Triângulo Retângulo
-Geometria plana -Geometria espacial -Geometria analítica -Geometria não euclidiana
-Noções de análise combinatória -Noções de probabilidade -Estatística -Juros compostos
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
-Operações com radicais -Identificação e resolução de equação do 2º grau -Soma e produto das raízes da equação do 2º grau -Identificação e Resolução de Função afim e quadrática -Demonstração e resolução de situações problemas envolvendo Teorema de Pitágoras -Resolução de equações irracionais -Resolução de equações biquadradas
-Calculo das medidas dos lados de um triângulo através das relações métricas do triangulo retângulo -Situações problemas envolvendo o Teorema de Pitágoras
-Semelhança de polígonos -Aplicação do Teorema de Tales em situações problemas -Noções básicas de geometrias projetivas
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c) Metodologia
Pela Educação Matemática, almeja-se um ensino que possibilite aos
estudantes análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e
formulação de ideias.
Aprende-se matemática não somente por sua beleza ou pela consistência
de suas teorias, mas, para que, a partir dela, o homem amplie seu conhecimento e,
por conseguinte, contribua para o desenvolvimento da sociedade.
É necessário que o processo pedagógico em Matemática contribua para
que o estudante tenha condições de constatar regularidades, generalizações e
apropriação de linguagem adequada para escrever e interpretar fenômenos
matemáticos e de outras áreas do conhecimento.
A simples resolução de exercícios, o treino de técnicas de cálculos e a
memorização de fórmulas e processos não são suficientes para atingir as finalidades
do ensino da Matemática. Aprender Matemática é fazer Matemática. É por meio de
atividades matemáticas intencionais, das experiências que vivem, que qualquer
pessoa adquire conhecimento.
Sob essa ótica, verifica-se a importância da prática pedagógica do
profissional responsável pela educação matemática, estar fundamentada em
metodologias alternativas para que os conhecimentos apropriados pelo aluno, ocorra
de forma significativa e permanente.
Os conteúdos devem ser abordados por meio de tendências
metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a prática docente. Tais
tendências serão destacadas a seguir:
A resolução de problemas, através da preposição de situações
investigativas, estimulam o pensamento e possibilitam as relações entre conteúdos
matemáticos e representação de ideias.
A História da Matemática, mediante um processo de transposição
didática e juntamente com outros recursos didáticos e metodológicos, pode oferecer
uma importante contribuição ao processo de ensino e aprendizagem em
Matemática, já que conceitos abordados em conexão com sua história constituem-se
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
veículos de informação cultural, sociológica e antropológica de grande valor
formativo.
As mídias tecnológicas como as calculadoras e o computador, devem
ser considerados parte integrante do ensino-aprendizagem da Matemática. Estes
instrumentos podem ser utilizados sempre que oportuno e possível, pois constituem
um valioso apoio para o aluno e para o professor.
A etno-matemática constitui uma importante fonte metodológica na
medida em que prioriza um ensino que valorize a história dos estudantes através do
reconhecimento e respeito de suas raízes culturais.
A modelagem matemática parte do pressuposto de que o ensino e a
aprendizagem podem ser potencializados quando se problematizam situações do
cotidiano.
Na verdade, a utilização de todo e qualquer recurso ou material didático
deve ser aplicado se a intenção é a produção de conhecimento de qualidade.
É consensual a ideia de que não existe um caminho que possa ser
identificado como único e melhor para o ensino de qualquer disciplina, em particular,
da matemática. No entanto, não se pode deixar de conhecer e aplicar diversas
possibilidades de trabalho em sala de aula, adequando-as aos conteúdos propostos,
para a construção de uma prática pedagógica viável.
Ao ensinar Matemática é necessário que se faça uso da
interdisciplinaridade, envolvendo dessa forma, conceitos de outras disciplinas que
possam enriquecer e complementar o processo de aprendizagem, mostrando assim
que a Matemática está relacionada a muitas outras áreas do conhecimento.
É essencial também considerar o desenvolvimento cognitivo dos
estudantes relacionando às suas experiências, às suas idades, às suas identidades
culturais e sociais e os diferentes significados e valores que a Ciência pode ter para
eles, para que a aprendizagem seja significativa.
O professor, como responsável pela mediação entre o conhecimento
matemático escolar e as concepções alternativas dos estudantes, deve utilizar
encaminhamentos metodológicos e recursos diversos, muito bem planejados para
assegurar a interatividade no processo ensino-aprendizagem e a construção de
conceitos de forma significativa pelos estudantes. É importante que o professor
tenha autonomia para fazer usos de diversas abordagens, de modo que o
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
aprendizado em Matemática desenvolva nos alunos valores e atitudes de natureza
diversa, visando a sua formação integral como cidadão.
Os problemas sociais contemporâneos, assim como a diversidade étnico-
cultural serão abordados de forma contextualizada, articulados ao objeto de estudo
desta disciplina.
d) Avaliação
Em Matemática e de acordo com a LDB, entende-se a avaliação como um
meio de aprendizagem que tem como função auxiliar aluno e professor a
identificarem como está ocorrendo a aprendizagem, devendo ser contínua,
cumulativa em relação ao desempenho do estudante, prevalecendo os aspectos
qualitativos sobre os quantitativos. Ela não deve ter caráter de finalização de etapas
mas, sim, dever ser parte integrante do processo ensino-aprendizagem.
A avaliação deve acontecer através de encaminhamentos metodológicos
que abram espaços para a interpretação e discussão, que considerem a relação do
aluno com o conteúdo trabalhado, o significado desse conteúdo e a compreensão
alcançada por ele.
A avaliação é um elemento do processo de ensino-aprendizagem que
informa ao professor o que foi aprendido pelo estudante e ao estudante quais são
seus avanços, suas dificuldades e possibilidades; encaminha o professor para a
reflexão sobre a eficácia de sua prática educativa e, desse modo, orienta o ajuste de
sua intervenção pedagógica para que o estudante aprenda.
Para que isso aconteça, é preciso que o professor estabeleça critérios de
avaliação claros, sem complicações desnecessárias e que os resultados sirvam para
intervenções no processo ensino-aprendizagem. Assim, a finalidade da avaliação é
proporcionar aos alunos novas oportunidades para aprender e possibilitar ao
professor refletir sobre seu próprio trabalho, bem como fornecer dados sobre as
dificuldades de cada aluno.
Dessa forma, instrumentos avaliativos bem planejados, coletarão
verdadeiramente os dados da aprendizagem dos educandos, o que garantirá, por
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
sua vez, um juízo qualitativo correto sobre a aprendizagem e sua reorientação, caso
seja necessário, bem como a recuperação dos conteúdos que não foram
assimilados.
No processo avaliativo, é necessário que o professor faça uso de
diferentes instrumentos avaliativos, para diagnosticar as dificuldades dos alunos e
criar oportunidades diversificadas para que possam expressar seus conhecimentos.
Tais oportunidades devem incluir manifestações escritas, orais e de demonstração,
inclusive por meio de ferramentas e equipamentos, tais como materiais
manipuláveis, computador e calculadora, trabalhos individuais e em grupo,
atividades domiciliares e pesquisas.
As práticas avaliativas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:
• comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (Buriasco, 2004);
• compreende, por meio da leitura, o problema matemático;
• elabora um plano que possibilite a solução do problema;
• encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;
• analisa a solução do problema;
• Socializa os resultados obtidos.
Avaliar no ensino de Matemática, significa intervir no processo ensino-
aprendizagem do estudante, para que ele compreenda o real significado dos
conteúdos matemáticos escolares , visando uma aprendizagem realmente
significativa para sua vida.
e) Bibliografia PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Secretaria de Estado da Educação. Curitiba, 2008.
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
a) Apresentação
No ensino de Língua Estrangeira, a língua, objeto de estudo desta
disciplina, contempla as relações com a cultura, o sujeito e a identidade.
O conhecimento de uma nova língua amplia a capacidade de
comunicação e desperta a consciência de uma realidade plural, contribui no
desenvolvimento do raciocínio lógico ao acionar certos mecanismos cognitivos no
processo de produção de sentidos que envolvem os textos.
Através do estudo da língua estrangeira, o educando terá seus horizontes
ampliados, não só no que se refere ao contato com outras culturas, já impressos no
próprio contexto da língua, como também no fato de compreender melhor a sua
própria língua materna, através do processo cognitivo requerido no estabelecimento
de relações entre estruturas linguísticas da língua-alvo com a língua materna.
O estudo da Língua Inglesa possibilita uma maior interação com o mundo
globalizado que faz uso dessa língua como língua universal no comércio, na moda,
nos esportes, na área tecnológica e cientifica, entre, outros campos da atividade
humana.
Assim, o estudo da língua estrangeira contribui no desenvolvimento de
uma competência linguística que permite ao educando o acesso a vários tipos de
informações, atendendo ao papel de inclusão social, ao mesmo tempo em que
contribui para sua formação geral, enquanto cidadão.
É importante nesse processo, a valorização dos conhecimentos prévios
dos alunos, que mesmo sem notarem, têm contato diário com a cultura estrangeira e
fazem uso de seus vocábulos no dia-a-dia, tendo como conteúdo estruturante,
“Discurso como prática social”.
Assim os alunos desenvolverão percepções relacionadas com a cultura, a
ideologia, o sujeito e a identidade, com clareza, já que a LE atua na construção de
sentidos e na formação de subjetividades pelas representações e visões de mundo
que são reveladas no cotidiano.
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
Tal abordagem colabora com a formação básica do cidadão e ajuda a
aprofundar conhecimentos, fornecendo ao educando uma comunicação simples,
mas coerente, no nível da produção e compreensão oral (falar e ouvir) e da
produção escrita (ler e escrever).
Os alunos serão incentivados a integrar-se no mundo atual, caracterizado
pela interdependência entre o avanço tecnológico e o grande intercâmbio entre os
povos, desenvolvendo a consciência do papel das línguas na sociedade, o
reconhecimento da diversidade cultural e assimilando os processos da construção
das identidades transformadoras.
Não sendo a língua fragmentada, mas elemento vivo estruturado pela
leitura, seu estudo estará centrado na diversidade textual e no posicionamento
crítico através dos temas propostos. Também será abordada a “História e Cultura
Afro-Brasileira a Africana”, pautada na Lei 10639/03, bem como outros temas que
contemplam os desafios da sociedade contemporânea, o que permitirá o
enriquecimento dessa abordagem multicultural que permeia o estudo de línguas.
Ao analisar os princípios educacionais fundamentais, identificou-se na
pedagogia crítica o referencial teórico-metodológico pertinente, sendo esta uma
abordagem que valoriza a escola como espaço social, responsável pela apropriação
crítica e histórica do conhecimento, enquanto instrumento de compreensão da
realidade social e de atuação crítica e democrática para a transformação da
realidade.
É necessário levar em conta que o aluno é parte integrante do processo e
deve ser considerado como agente ativo da aprendizagem. Esta colocação remete à
visão de que o ensino não é transmissão de conhecimentos e que a aprendizagem
acontece nas interações sociais. De acordo com esta perspectiva, os alunos
poderão ser envolvidos em tarefas diversificadas que exijam negociação de
significados. Ocasionalmente poderá ser privilegiada uma ou mais das habilidades
linguísticas (ler, falar, ouvir, escrever), embora sejam todas integradas na concepção
de língua adotada.
O estudo da Língua Estrangeira Moderna facilita ao aluno sua participação
nas novas relações comunicativas que se estabelecem, daí a importância de um
trabalho que valorize as relações entre locutor e interlocutor, onde o aluno é sujeito
do processo de aprendizagem.
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
Assim, o estudo da língua estrangeira contribui no desenvolvimento de
uma competência lingüística que permite ao educando o acesso a vários tipos de
informações, atendendo ao papel de inclusão social, ao mesmo tempo em que
contribui para sua formação geral, enquanto cidadão.
b) Conteúdos por Série/Ano
5ª série ou 6º ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS. Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de complexidade a cada série. LEITURA • Identificação do tema; • Intertextualidade; • Intencionalidade; • Léxico; • Coesão e coerência; • Funções das classes gramaticais no texto; • Elementos semânticos; • Recursos estilísticos ( figuras de linguagem); • Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão,
LEITURA É importante que o professor: • Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros; • Considere os conhecimentos prévios dos alunos; • Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; • Encaminhe discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade; • Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; • Relacione o tema com o contexto atual; • Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto. ESCRITA É importante que o professor: • Planeje a produção textual
LEITURA Espera-se que o aluno: • Identifique o tema; • Realize leitura compreensiva do texto; • Localize informações explícitas no texto; • Amplie seu horizonte de expectativas; • Amplie seu léxico; • Identifique a ideia principal do texto. ESCRITA Espera-se que o aluno: • Expresse as ideias com clareza; • Elabore/reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo: • às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); • à continuidade temática; • Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
negrito); • Variedade linguística. • Acentuação gráfica; • Ortografia. ESCRITA • Tema do texto; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Intencionalidade do texto; • Intertextualidade; • Condições de produção; • Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto); • Léxico; • Coesão e coerência; • Funções das classes gramaticais no texto; • Elementos semânticos; • Recursos estilísticos (figuras de linguagem); • Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); • Variedade linguística; • Ortografia; • Acentuação gráfica. ORALIDADE • Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc ...; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição. • Pronúncia.
a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade; • Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto; • Acompanhe a produção do texto; • Encaminhe e acompanhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos elementos que compõe o gênero; • Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto; • Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos. ORALIDADE É importante que o professor: • Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos; • Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado; • Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal; • Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de desenhos, etc.
• Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade, etc; • Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, etc. ORALIDADE • Espera-se que o aluno: • Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal); • Apresente suas ideias com clareza, coerência, mesmo que na língua materna. • Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos, etc.; • Respeite os turnos de fala.
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
6ª série ou 7º ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS. Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de complexidade a cada série. LEITURA • Identificação do tema; • Intertextualidade; • Intencionalidade; • Léxico; • Coesão e coerência; • Funções das classes gramaticais no texto; • Elementos semãnticos; • Recursos estilísticos ( figuras de linguagem); • Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); • Variedade linguística; • Acentuação gráfica; • Ortografia. ESCRITA • Tema do texto ; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Intencionalidade do texto; • Intertextualidade;
LEITURA É importante que o professor: • Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros, ampliando também o léxico; • Considere os conhecimentos prévios dos alunos; • Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; • Encaminhe discussões sobre tema e intenções; • Contextualize a produção: suporte/ fonte, interlocutores, finalidade, época; • Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros; • Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto. ESCRITA É importante que o professor: • Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade; • Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos; • Acompanhe a produção do texto; • Acompanhe e encaminhe a
LEITURA Espera-se que o aluno: • Realize leitura compreensiva do texto; • Localize informações explícitas; • Amplie seu horizonte de expectativas; • Amplie seu léxico; • Perceba o ambiente em que circula o gênero; • Identifique a ideia principal do texto; • Identifique o tema; • Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto. ESCRITA Espera-se que o aluno: • Expresse suas ideias com clareza; • Elabore textos atendendo: - às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); - à continuidade temática; • Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal; • Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc; • Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, etc. ORALIDADE
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
• Condições de produção; • Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto); • Léxico; • Coesão e coerência; • Funções das classes gramaticais no texto; • Elementos semãnticos; • Recursos estilísticos ( figuras de linguagem); • Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); • Variedade linguística; • Ortografia; • Acentuação gráfica. ORALIDADE • Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição. • Pronúncia.
reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos elementos que compõe o gênero; • Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto; • Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos. ORALIDADE É importante que o professor: • Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos; • Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos; • Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado; • Prepare apresentações que explorem as Marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal; • Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, etc.
Espera-se que o aluno: • Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal); • Apresente suas ideias com clareza; • Compreenda os argumentos no discurso do outro; • Organize a sequência de sua fala; • Respeite os turnos de fala; • Analise os argumentos apresentados pelos colegas de classe em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados; • Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua materna.
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
7ª série/8º ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS. Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de complexidade a cada série. LEITURA • Identificação do tema; • Intertextualidade; • Intencionalidade; • Vozes sociais presentes no texto; • Léxico; • Coesão e coerência; • Funções das classes gramaticais no texto; • Elementos semãnticos; • Recursos estilísticos( figuras de linguagem); • Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); • Variedade linguística; • Acentuação gráfica; • Ortografia. ESCRITA • Tema do texto; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Intencionalidade do texto; • Intertextualidade;
LEITURA É importante que o professor: • Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros; • Considere os conhecimentos prévios dos alunos; • Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; • Encaminhe discussões e reflexões sobre tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade; • Contextualize a produção: suporte/ fonte, interlocutores, finalidade, época; • Utilize textos não-verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros; • Relacione o tema com o contexto atual; • Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto; • Instigue a identificação e reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor.
LEITURA Espera-se que o aluno: • Realize leitura compreensiva do texto; • Localize informações explícitas e implícitas no texto; • Posicione-se argumentativamente; • Amplie seu horizonte de expectativas; • Amplie seu léxico; • Perceba o ambiente no qual circula o gênero; • Identifique a ideia principal do texto; • Analise as intenções do autor; • Identifique o tema; • Reconheça palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto; • Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo; • Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto. ESCRITA Espera-se que o aluno: • Expresse suas ideias com clareza; • Elabore textos atendendo: - às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); - à continuidade temática; • Diferencie o contexto de uso
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ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO – EF.
• Condições de produção; • Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto); • Vozes sociais presentes no texto; • Léxico; • Coesão e coerência; • Funções das classes gramaticais no texto; • Elementos semãnticos; • Recursos estilísticos ( figuras de linguagem); • Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); • Variedade linguística; • Ortografia; • Acentuação gráfica. ORALIDADE • Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Vozes sociais presentes no texto; • Variações linguísticas; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito; • Adequação da fala ao contexto;
ESCRITA É importante que o professor: • Planeje a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade; • Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos; • Acompanhe a produção do texto; • Acompanhe e encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de aventura, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a uma aventura, etc.); • Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto; • Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor; • Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos. ORALIDADE É importante que o professor: • Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto; • Oriente sobre o contexto
da linguagem formal e informal; • Utilize recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc; • Utilize adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, adjetivo, advérbio, etc; • Empregue palavras e/ ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto. ORALIDADE Espera-se que o aluno: • Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal); • Apresente ideias com clareza; • Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto; • Compreenda os argumentos no discurso do outro; • Exponha seus argumentos; • Organize a sequência da fala; • Respeite os turnos de fala; • Analise os argumentos apresentados pelos colegas em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados; • Participe ativamente de diálogos, relatos, discussões, etc., mesmo que em língua materna; • Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos; • Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas,
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social de uso do gênero oral selecionado; • Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal; • Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros; • Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.
reportagem, entre outros.
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8ª série/9º ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
ABORDAGEM
TEÓRICO-METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS. Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo com a Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de complexidade a cada série. LEITURA • Identificação do tema; • Intertextualidade; • Intencionalidade; • Vozes sociais presentes no texto; • Léxico; • Coesão e coerência; • Funções das classes gramaticais no texto; • Elementos semãnticos; • Discurso direto e indireto; • Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto; • Recursos estilísticos ( figuras de linguagem); • Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); • Variedade linguística. • Acentuação gráfica; • Ortografia. ESCRITA
LEITURA É importante que o professor: • Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros; • Considere os conhecimentos prévios dos alunos; • Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; • Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia; • Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; • Utilize textos não-verbais diversos: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros; • Relacione o tema com o contexto atual; • Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto; • Instigue o entendimento/reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor; • Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, próprio de
LEITURA Espera-se do aluno: • Realização de leitura compreensiva do texto; • Localização de informações explícitas e implícitas no texto; • Posicionamento argumentativo; • Ampliação do horizonte de expectativas; • Ampliação do léxico; • Percepção do ambiente no qual circula o gênero; • Identificação da ideia principal do texto; • Análise das intenções do autor; • Identificação do tema; • Dedução dos sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto; • Compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ ou expressões no sentido conotativo e denotativo. ESCRITA Espera-se do aluno: • Expressão de ideias com clareza; • Elaboração de textos atendendo: - às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...); - à continuidade temática; • Diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e
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• Tema do texto ; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Intencionalidade do texto; • Intertextualidade; • Condições de produção; • Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto); • Vozes sociais presentes no texto; • Discurso direto e indireto; • Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto; • Léxico; • Coesão e coerência; • Funções das classes gramaticais no texto; • Elementos semãnticos; • Recursos estilísticos( figuras de linguagem); • Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); • Variedade linguística; • Ortografia; • Acentuação gráfica. ORALIDADE • Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Vozes sociais presentes no texto; • Variações linguísticas; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito; • Adequação da fala ao contexto; • Pronúncia.
diferentes gêneros; • Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto. ESCRITA É importante que o professor: • Planeje a produção textual a partir da delimitação tema, do interlocutor, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e ideologia; • Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos; • Acompanhe a produção do texto; • Acompanhe e encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos das ideias, dos elementos que compõem o gênero; • Instigue o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor. • Conduza a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos. ORALIDADE É importante que o professor: • Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto; • Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado; • Prepare apresentações que explorem as marcas
informal; • Uso de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, intertextualidade, etc.; • Utilização adequada de recursos linguísticas como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, substantivo, etc. • Emprego de palavras e/ ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto. ORALIDADE Espera-se do aluno: • Utilização do discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal); • Apresentação de ideias com clareza; • Compreensão de argumentos no discurso do outro; • Exposição objetiva de argumentos; • Organização da sequência da fala; • Respeito aos turnos de fala; • Análise dos argumentos apresentados pelos alunos em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados; • Participação ativa em diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua materna; • Análise de recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, filmes, etc. ORALIDADE Espera-se do aluno: • Utilização do discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);
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linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal; • Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros; • Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.
• Apresentação de ideias com clareza; • Compreensão de argumentos no discurso do outro; • Exposição objetiva de argumentos; • Organização da sequência da fala; • Respeito aos turnos de fala; • Análise dos argumentos apresentados pelos alunos em suas apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados; • Participação ativa em diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua materna; • Análise de recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, filmes, etc.
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c) Metodologia
O processo de criação do saber vincula-se a um tratamento metodológico
específico, em que a competência comunicativa sobrepõe-se à competência
lingüística, sem anulá-la. O trabalho com a língua estrangeira em sala de aula
precisa partir do entendimento do papel das línguas na sociedade como mais do que
meros instrumentos de acesso à informação: as línguas estrangeiras são também
possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo, e
de construir significados.
O texto apresenta-se como um espaço para a discussão de temáticas
fundamentais para o desenvolvimento intelectual, manifestados por um pensar e agir
críticos. É preciso considerar que o trabalho com textos em contexto de uso, isto é,
autênticos, sem uma mudança metodológica, não é capaz de suscitar a consciência
crítica da língua, nem tampouco promover a construção dos significados nas
práticas sócio-culturais.
As reflexões discursivas e ideológicas dependem de uma interação
primeira com o texto, isto não representa privilegiar a prática da leitura em
detrimento às demais no trabalho em sala de aula, visto que, na interação com o
texto, pode haver uma complexa mistura das linguagens escrita, visual e oral. Assim,
na aula de língua estrangeira será possível fazer discussões orais sobre sua
compreensão, bem como produzir textos orais, escritos e/ou visuais a partir dos
textos lidos, integrando todas as práticas discursivas nesse processo.
O professor, no trabalho com textos, precisa valorizar o conhecimento de
mundo e as experiências dos alunos, por meio de discussões referentes aos temas
abordados, explorando pressupostos e formulando hipóteses. Desse modo, o
professor desempenha um papel fundamental no processo de leitura.
A produção de textos, ainda que restrita a construções de uma frase, a um
parágrafo, a um poema ou uma carta, precisa fazer desta produção uma atividade
menos artificial possível, buscar leitores efetivos dentro e fora da escola, sendo
estes textos produzidos sempre a partir do contato com outros textos.
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Portanto, entende-se que ao tratar os conteúdos de língua estrangeira na
perspectiva do Letramento Crítico, o professor proporcionará ao aluno pertencente a
uma determinada cultura ir ao encontro de outra língua e cultura. Desse encontro,
espera-se que possa surgir a consciência do lugar que se ocupa no mundo,
explorando assim o domínio linguístico que o aluno possa vir a ter.
Para a eficácia desse trabalho far-se-á uso dos recursos disponíveis :
dicionários, vídeos, DVDS, fitas de áudio, Portal Dia-a-Dia Educação, TV Paulo
Freire, OAC, Folhas.
d) Avaliação
Historicamente, a avaliação tem sido um instrumento unilateral e quase
sempre autoritário, de posse exclusiva do professor. A unilateralidade desconsidera
tanto a idéia de processo presente no ato educativo, quanto sua dimensão
relacional. Por ser parte da própria natureza do processo pedagógico, a avaliação
deve, à sua semelhança, ser contínua, permanente e cumulativa.
Defende-se, portanto que, a avaliação da aprendizagem de LE precisa
superar a concepção de mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos,
visto que ela se configura como processual e, como tal, objetiva subsidiar
discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos sujeitos, a partir de suas
produções, no processo de ensino-aprendizagem.
Nessa perspectiva, caberá ao professor observar a participação ativa dos
alunos, considerando que o engajamento discursivo na sala de aula se realiza por
meio da interação verbal, a partir de textos, e de diferentes formas: entre os alunos e
o professor, entre os alunos e a turma, na interação dos alunos com o material
didático, nas conversas em língua materna e na língua estrangeira estudada.
Serão utilizados diferentes instrumentos de avaliação, definidos de acordo
com os critérios estabelecidos para cada conteúdo. Nessa abordagem, a
recuperação de estudos será disponibilizada para a retomada dos conteúdos
objetivados modificando encaminhamentos metodológicos que assegurem a
aprendizagem e reavaliando através de diferentes instrumentos.
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Embora as considerações citadas evidenciem a avaliação processual, é
também importante considerar na prática pedagógica, avaliações de outra natureza:
diagnóstica e formativa, desde que essas se articulem com os objetivos específicos
e conteúdos definidos nas escolas a partir das concepções e encaminhamentos
metodológicos, respeitando as diferenças individuais e escolares.
e) Bibliografia
AMOS, Eduardo; PASQUALIN, Ernesto; PRESCHER, Elisabeth. Our way. 3ª
edição, São Paulo: Moderna, 1998.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Secretaria de Estado da Educação. Curitiba, 2008.
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São Paulo: Moderna, 2004.
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1991.
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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http://tusgeo.blogspot.com/2009/03/olapessoal.html - Acessado em 19/08/2010.
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Andrade. Ciências – Coleção Projeto Radix. São Paulo: Scipione, 2009.
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Espaço e Redefinições Regionais: a construção de uma temática. Presidente Prudente: UNESP, FCT, GASPER, 2005. HOFFMANN, J. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. Porto Alegre: Educação e realidade, 1993. KAERCHER, N. A. Desafios e utopias no ensino de geografia. In CASTROGIOVANNI, A. C. (org.) Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. Porto Alegre: Ed. UFRS, 1999. MONTELLATO, Cabrini – Catelli. História Temática. Editora Scipione, 2001. NIDELCOFF, M. T. A escola e a compreensão da realidade: ensaios sobre a metodologia das Ciências Sociais. São Paulo: Brasiliense, 1986. ORDONEZ, Marlene e QUEVEDO, Júlio. História. Coleção Horizontes, Editora IBEP. PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Secretaria de Estado da Educação. Curitiba, 2008. ________. Secretaria de Estado da Educação. Caderno do Ensino fundamental, 7,
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8. PARECER DO NRE
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