PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Relatório de Autoavaliação Institucional
PUC MINAS
CICLO 2011/2012
Belo Horizonte
2012
Comissão Permanente de Avaliação - CPA
Relatório de Autoavaliação Institucional
PUC MINAS
CICLO 2011/2012
Belo Horizonte
2012
FICHA CATALOGRÁFICA Elaborada pela Biblioteca da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Comissão Permanente de Avaliação
P816r Relatório de autoavaliação institucional PUC Minas: ciclo 2011/2012 / Comissão Permanente de Avaliação. Belo Horizonte: PUC Minas, 2013.
219p.: il.
1. Universidades e faculdades – Administração – Minas Gerais. 2. Ensino superior – Avaliação. I. Título.
CDU: 378.4(815.1)
DADOS INSTITUCIONAIS
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
• Universidade comunitária, confessional, filantrópica e privada, de caráter público não estatal.
• Mantenedora: Sociedade Mineira de Cultura.
• Decreto Lei n.º 45.046, de 12 de dezembro de 1958.
• Código da IES: 338
• Av. Dom José Gaspar, 500 – Coração Eucarístico. Belo Horizonte/MG – Brasil
30535-910
(31) 3319-4444/ 4337 Fax: (31) 3319-4225
http://www.pucminas.br
Comissão Permanente de Avaliação – CPA
• Ato de Designação: Portaria RN 019/2004
• Rua Padre Pedro Evangelista, 377 – Coração Eucarístico. Belo Horizonte – Minas Gerais – Brasil – 30535-490
Telefones: (31) 3319-3301/ 3319-3305
Site: www.pucminas.br/cpa
Email: [email protected] /[email protected]
COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO PERMANENTE DE AVALIAÇÃO – CP A
Presidente: Profª. Antônia Maria da Rocha Montenegro
Vice-presidente: Profª. Josiane Andrade Militão
REPRESENTANTES
Docentes
Arcos: Adriana Guimarães Rodrigues
Barreiro: Suzete Maria Basílio Teixeira
Betim: Josiane Andrade Militão
Contagem: Antônia Maria da Rocha Montenegro
Coração Eucarístico: Hiram Jackson Ferreira Sartori
Guanhães: Jane Carmelita das Dores Garandy Arruda Barroso
Poços de Caldas: Luciana de Nardin
São Gabriel: Angélica Aparecida de Oliveira Bicalho
Serro: Simone Fernandes Queiroz
Associação dos Docentes da PUC Minas – ADPUC: Eduardo Alberti Carnevali
Corpo Técnico-Administrativo
Cristina Lúcia Barbosa
Walter Delcírio dos Santos
Joaquim Soares Ferreira
Corpo Discente
Isabel Isaura Amorim de Castro
Matheus Rancanti Rodrigues Póvoas
Vitor Fernandes Colares
Sociedade Civil Organizada
Antônio Fabrício de Matos Gonçalves – Ordem dos Advogados do Brasil – OAB/MG
Jurema Marteleto Rugani – Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia – CREA/MG
Rosendo Magela Reis – Conselho Regional de Administração - CRA/MG
Representante dos Ex-alunos
Ricardo Othero Luis – Departamento de Obras Públicas do Estado de Minas Gerais
(DEOP/MG)
Equipe Técnica-Administrativa – Avaliação Instituci onal
Antônio Alves de Oliveira Júnior – Auxiliar de Serviços
Aridata Nunes Ventura – Estagiária
Dayane Cristiny Reis Ferreira – Estagiária
Isabel Cristina Correia dos Passos – Analista Técnica
Larissa Correa da Costa – Estagiária (até dezembro 2012)
Marisaura dos Santos Cardoso – Analista Técnica
Naiane Loureiro dos Santos – Analista Técnica (à partir de fevereiro 2013)
Yankow Oliveira Peçanha – Auxiliar Administrativo
Weslley Ferreira da Silva – Auxiliar Administrativo
Colaboradores externos
Cláudio Elias Marques (GTI)
Júnia Peixoto (GTI)
Elaboração do Texto
Ângela Maria Siman (até dezembro 2012)
Antônia Maria da Rocha Montenegro
Elisete de Assis Rebello Leite Ribeiro
Estelina Souto do Nascimento
Hiram Jackson Ferreira Sartori
Isabel Cristina Correia dos Passos
Marisaura dos Santos Cardoso
Mércia Aleide Ribeiro Leite
Revisor de texto
Prof. José Francisco Xavier
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Estrutura organizacional da Extensão – 2012 .......................................... 87
Figura 2 – Lógica do PGE PUC Minas .................................................................... 165
Figura 3 – Fases e etapas do PGE PUC Minas ...................................................... 166
Figura 4 – Visão das perspectivas institucionais ..................................................... 168
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 – Distribuição dos scores dos cursos: Índices Externos, por Unidade/Campi – PUC Minas 2012 .................................................................................................... 41
Gráfico 2 – Box-plot dos scores dos cursos para componente Índices Externos, por Unidade/Campi – PUC Minas – 2012 ........................................................................ 42
Gráfico 3 – Distribuição dos scores dos cursos para a componente Atividades Pedagógicas 1 por Unidade/Campi – PUC Minas 2012 ........................................... 44
Gráfico 4 – Box-plot dos scores dos cursos para a componente Atividades Pedagógicas 1, por Unidade/Campi – PUC Minas – 2012 ........................................ 45
Gráfico 5 – Distribuição dos scores dos cursos para a componente Atividades Pedagógicas 2 por Unidade/Campi – PUC Minas 2012 ........................................... 47
Gráfico 6 – Box-plot dos scores dos cursos para a componente Atividades Pedagógicas 2, por Unidade/Campi – PUC Minas – 2012 ........................................ 48
Gráfico 7 – Distribuição dos scores dos cursos para a componente Práticas Pedagógicas por Unidade/Campi – PUC Minas 2012 .............................................. 50
Gráfico 8 – Box-plot dos scores dos cursos para a componente Práticas Pedagógicas, por Unidade/Campi – PUC Minas – 2012 ........................................... 51
Gráfico 9 – Corpo discente matriculado nos cursos de pós-graduação stricto sensu na PUC MINAS – 2009 a 2012.................................................................................. 55
Gráfico 10 – Total de bolsas da pós-graduação – PUC Minas – 2009 e 2012. ......... 56
Gráfico 11 – Número de teses e dissertações defendidas nas diferentes modalidades de cursos de pós-graduação stricto sensu da PUC Minas – 2009 – 2011. ............... 56
Gráfico 12 – Produções bibliográficas nas diferentes modalidades de cursos de pós-graduação stricto sensu da PUC Minas – 2009 – 2011. ........................................... 57
Gráfico 13 – Produções técnicas, projetos de pesquisa e orientações concluídas nas diferentes modalidades de cursos de pós-graduação stricto sensu da PUC Minas – 2009 – 2011. ............................................................................................................. 58
Gráfico 14 – Avaliação do corpo docente da Universidade em relação à articulação ensino, pesquisa e extensão ..................................................................................... 65
Gráfico 15 – Avaliação do corpo docente quanto ao apoio da coordenação de pesquisa .................................................................................................................... 66
Gráfico 16 – Percepção dos docentes quanto à utilização das práticas investigativas como recursos pedagógicos...................................................................................... 67
Gráfico 17 – Percepção dos funcionários quanto ao atendimento do setor de pesquisa e pós-graduação ........................................................................................ 68
Gráfico 18 – Corpo docente em processo de titulação, com e sem PPCD ............... 69
Gráfico 19 – Utilização auxílio-viagem pelo corpo docente – PUC Minas – 2009 / 2012 .......................................................................................................................... 70
Gráfico 20 – Total de grupos de pesquisa, pesquisadores e doutores – PUC Minas – 2006, 2008, 2010 ...................................................................................................... 71
Gráfico 21 – Professores doutores que atuam em instituições de ensino superior privada no Brasil, região Sudeste, Minas Gerais e PUC Minas – 2012 ..................... 73
Gráfico 22 – Professores mestres de instituições privadas que participam de grupos de pesquisa no CNPQ no Brasil, região Sudeste, Minas Gerais e PUC Minas – 2012 .................................................................................................................................. 73
Gráfico 23 – Comparativo de doutores e mestres nas Universidades Católicas brasileiras – 2012 ...................................................................................................... 74
Gráfico 24 – Bolsas de iniciação científica disponibilizadas ao corpo discente, 2009 – 2012 .......................................................................................................................... 76
Gráfico 25 – Contribuição dos recursos pedagógicos para a formação dos Egressos .................................................................................................................................. 80
Gráfico 26 – Número de projetos de pesquisas cadastrados no CEP PUC Minas, segundo a origem, nos anos de 2009, 2010 e 2011 ................................................. 82
Gráfico 27 – Avaliação do corpo discente quanto às ações e atividades de comunicação – PUC Minas 2011 ............................................................................ 108
Gráfico 28 – Avaliação do corpo docente quanto às ações e atividades de comunicação – 2011 ............................................................................................... 109
Gráfico 29 – Contato com a PUC Minas - Egressos 2011....................................... 110
Gráfico 30 – Percentual das categorias das notícias – PUC Minas 1º 2012 ........... 111
Gráfico 31 – Percentual da classificação das notícias – PUC Minas 1º 2012 ......... 112
Gráfico 32 – Percentual do tipo de atendimento prestado pela ouvidoria por natureza da demanda ............................................................................................................ 114
Gráfico 33 – Distribuição de professores por titulação – 2012 ................................ 123
Gráfico 34 – Percentual de Docentes por Regime de trabalho – 2012 ................... 124
Gráfico 35 – Percentual do tempo de experiência profissional como docente na PUC Minas – 2011 ........................................................................................................... 125
Gráfico 36 – Percentual de dedicação dos docentes nas atividades – PUC Minas 2011 ........................................................................................................................ 126
Gráfico 37 – Avaliação dos docentes quanto à relação mantida entre os sujeitos no processo de ensino-aprendizagem – PUC Minas 2011 .......................................... 127
Gráfico 38 – Escolaridade e grau de formação do Corpo Técnico-administrativo, da PUC Minas, no ano de 2011 ................................................................................... 134
Gráfico 39 – Participação do corpo técnico-administrativo nas atividades de pesquisa e extensão universitária, da PUC Minas, no ano de 2011. ...................................... 135
Gráfico 40 – Percentual do tempo de casa do corpo técnico administrativo da PUC Minas, no ano de 2011 ............................................................................................ 136
Gráfico 41 – Tipos de treinamentos oferecidos e a participação do corpo técnico-administrativo, da PUC Minas, no ano de 2011(%) ................................................. 139
Gráfico 42 – Percentual da avaliação do treinamento pelo corpo técnico-administrativo, da PUC Minas, no ano de 2011. ..................................................... 139
Gráfico 43 – Percentual da avaliação da contribuição dos treinamentos pelo corpo técnico-administrativo, da PUC Minas, no ano de 2011. ......................................... 140
Gráfico 44 – Participação na avaliação de desempenho do corpo técnico-administrativo, da PUC Minas, no ano de 2011. ..................................................... 141
Gráfico 45 – Grau de satisfação relacionado à avaliação de desempenho do corpo técnico-administrativo, da PUC Minas, no ano de 2011. ......................................... 142
Gráfico 46 – Percentual da avaliação do relacionamento interpessoal do corpo técnico-administrativo, da PUC Minas, no ano de 2011. ......................................... 143
Gráfico 47 – Percentual da avaliação de condições de trabalho pelo corpo técnico-administrativo da PUC Minas, no ano de 2011. ...................................................... 144
Gráfico 48 – Percentual da avaliação dos equipamentos de informática pelo corpo técnico-administrativo da PUC Minas, no ano de 2011. .......................................... 145
Gráfico 49 – Percentual das respostas relacionadas à integração entre as pessoas que compõem o corpo técnico-administrativo da PUC Minas, no ano de 2011. ..... 146
Gráfico 50 – Distribuição das áreas construídas da PUC Minas, nos anos de 2011 e 2012. ....................................................................................................................... 149
Gráfico 51 – Aquisição de datashows, computadores, DVDs e quadros brancos para as salas de aula, no período de 2010 à 2012.......................................................... 153
Gráfico 52 – Avaliação da infraestrutura acadêmica, pelos alunos da graduação, da PUC Minas, no ano de 2011 ................................................................................... 154
Gráfico 53 – Avaliação da infraestrutura acadêmica, pelo corpo docente da PUC Minas, 2011 ............................................................................................................. 155
Gráfico 54 – Avaliação das condições das salas, pelos professores, da PUC Minas, no ano de 2011. ...................................................................................................... 156
Gráfico 55 – Percepção dos respondentes sobre os processos de planejamento e de avaliação, em relação aos procedimentos e resultados e a coerência com o PDI 2012-2016 (%) ......................................................................................................... 169
Gráfico 56 – Percepção dos professores quanto às contribuições da avaliação institucional para o planejamento de ações nos cursos de graduação – 2012 (%) . 170
Gráfico 57 – Percepção dos respondentes quanto às contribuições da avaliação institucional – 2012 (%) ........................................................................................... 171
Gráfico 58 – Contribuições obtidas com o Painel do Gestor - 2012 ........................ 173
Gráfico 59 – Vínculo profissional dos egressos - 2011 ........................................... 183
Gráfico 60 – Faixa salarial em relação ao vínculo profissional dos egressos – 2011 ................................................................................................................................ 184
Gráfico 61 – Avaliação dos egressos sobre a PUC Minas em vários aspectos - 2011 ................................................................................................................................ 185
Gráfico 62 – Percepção dos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 quanto aos conteúdos gerais abordados..................... 204
Gráfico 63 – Contribuição dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 quanto ao desenvolvimento das habilidades e competências . 210
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 – Distribuição dos cursos de graduação da PUC Minas segundo scores atribuídos na analise da componente principal (Índices Externos) – 2011 ................ 40
Quadro 2 – Distribuição dos cursos de graduação da PUC Minas segundo scores atribuídos na analise da componente principal (Atividades Pedagógicas 1) – 2011 . 43
Quadro 3 – Distribuição dos cursos de graduação da PUC Minas segundo scores atribuídos na analise da componente principal ( Atividades Pedagógicas 2) – 2011 46
Quadro 4 – Distribuição dos cursos de graduação da PUC Minas segundo scores atribuídos na analise da componente principal (Práticas Pedagógicas) – 2011........ 49
Quadro 5 – Programas de Pós-graduação Stricto sensu: grau, conceito obtido pela CAPES (Triênio 2007 – 2009) PUC Minas, 2012 ...................................................... 54
Quadro 6 – Alterações do Estatuto da Carreira Docente ........................................ 120
Quadro 7 – Oferta de cursos para o primeiro semestre de 2013 na modalidade presencial distribuídos por Local/Unidade ............................................................... 218
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Comunidade Acadêmica da PUC Minas ................................................. 28
Tabela 2 – Matriz de dados ....................................................................................... 31
Tabela 3 – Médias e medianas dos scores dos cursos: Índices Externos por Unidade/Campi – PUC Minas 2012 ........................................................................... 42
Tabela 4 – Médias e medianas dos scores dos cursos para a componente Atividades Pedagógicas 1 por Unidade/Campi – PUC Minas 2012 ......................................... 44
Tabela 5 – Médias e medianas dos scores dos cursos para a componente Atividades Pedagógicas 2 por Unidade/Campi – PUC Minas 2012 ......................................... 47
Tabela 6 – Médias e medianas dos scores dos cursos para a componente Práticas Pedagógicas por Unidade/Campi – PUC Minas 2012 ............................................... 50
Tabela 7 – Dissertações e teses nos programas de pós-graduação stricto sensu da PUC Minas – 2009 – 2011 ........................................................................................ 58
Tabela 8 – Horas de dedicação dos professores em projetos de pesquisa .............. 64
Tabela 9 – Conhecimento do corpo docente sobre as atividades de pesquisa no Projeto Pedagógico dos Cursos ................................................................................ 66
Tabela 10 – Grupos e linhas de pesquisa por área do conhecimento – PUC Minas – 2012 .......................................................................................................................... 72
Tabela 11 – Projetos de pesquisa financiadas pelos órgãos de fomento – Primeiro semestre 2012. .......................................................................................................... 76
Tabela 12 – Resposta dos alunos quanto à participação ou não em atividades pedagógicas relacionadas à pesquisa....................................................................... 77
Tabela 13 – Motivos pela não participação nas atividades pedagógicas dos alunos da PUC Minas, 2011 ................................................................................................. 78
Tabela 14 – Avaliação do atendimento da coordenação de pesquisa ...................... 79
Tabela 15 – Avaliação da PUC Minas relativa á integração entre ensino, pesquisa e extensão – Alunos 2011 ............................................................................................ 79
Tabela 16 – Projetos de pesquisa julgados pela CEUA ............................................ 83
Tabela 17 – Evolução no número de ações extensionistas, docentes e alunos envolvidos no período de 2009 a 2011...................................................................... 90
Tabela 18 – Número de alunos beneficiados com bolsa de estudos, segundo PUC em Números, no ano de 2011. .................................................................................. 93
Tabela 19 – Acervo do Museu de Ciências Naturais da PUC Minas, tombados e em preparação, no ano de 2011. .................................................................................... 95
Tabela 20 – Recebimento de público externo no Museu de Ciências Naturais da PUC Minas, segundo PUC em Números, no ano de 2011. ....................................... 96
Tabela 21 – Número de alunos assistidos, no NAI por unidade e segundo o tipo de deficiência, no ano de 2011....................................................................................... 97
Tabela 22 – Número de atendimentos realizados pelo Serviço de Assistência Jurídica (SAJ), da PUC Minas, no ano de 2011. ....................................................... 99
Tabela 23 – Número de atendimentos realizados pelas clínicas dos Cursos de Fisioterapia, Fonoaudiologia, Odontologia, Psicologia e pelo Hospital Veterinário, da PUC Minas, no ano de 2011. .................................................................................. 100
Tabela 24 - Seleção e admissão de docentes - 2011 ............................................. 119
Tabela 25 – Número de eventos e participantes nos treinamentos oferecidos ao corpo docente, nos anos de 2011 e 2012. .............................................................. 122
Tabela 26 - Seleção do corpo técnico-administrativo .............................................. 130
Tabela 27 - Treinamentos e cursos ofertados aos funcionários da PUC Minas – 2011e 2012 ............................................................................................................. 132
Tabela 28 – Nível de escolaridade e grau de formação do corpo técnico-administrativo .......................................................................................................... 133
Tabela 29 – Atendimento às solicitações corpo técnico-administrativo da PUC Minas, no ano de 2011. ...................................................................................................... 145
Tabela 30 – Percentual do grau de satisfação dos benefícios recebidos realizado pelo corpo técnico-administrativo da PUC Minas, no ano de 2011. ........................ 147
Tabela 31 – Distribuição de solicitações de serviços, na PUC Minas, nos anos de 2010, 2011 e 2012. ................................................................................................. 151
Tabela 32 – Distribuição do atendimento a eventos, na PUC Minas, nos anos de 2010, 2011 e 2012. ................................................................................................. 152
Tabela 33 – Avaliação do corpo docente quanto às condições dos espaços para aulas práticas (Unidade que mais leciona) na PUC Minas 2011 ............................. 155
Tabela 34 – Avaliação dos funcionários quanto ao atendimento dos sistemas de informação – Puc Minas 2011 ................................................................................. 159
Tabela 35 – Avaliação dos sistemas informatizados realizada pelos funcionários, na PUC Minas, no ano de 2011 ................................................................................... 159
Tabela 36 – Avaliação do corpo discente relacionado à Biblioteca da PUC Minas, no ano de 2011 ............................................................................................................ 160
Tabela 37 – Avaliação do corpo docente relacionado à Biblioteca da PUC Minas, no ano de 2011 ............................................................................................................ 161
Tabela 38 – Evolução das receitas advindas das mensalidades ............................ 178
Tabela 39 – Número de bolsas e projetos de Pesquisa e Iniciação Científica na PUC Minas, segundo as entidades de fomento, no ano de 2011. ................................... 179
Tabela 40 – Número de alunos matriculados por curso da área das Ciências Sociais Aplicadas da PUC Minas - 2012 .............................................................................. 189
Tabela 41 – Alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas distribuídos por gênero em 2012 ............................................................ 190
Tabela 42 – Alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas distribuídos por faixa etária ..................................................................... 190
Tabela 43 – Situação econômica familiar dos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 ........................................................ 191
Tabela 44 – Tipo de bolsa de estudos ou financiamento recebido para auxiliar a formação universitária e/ou custear as despesas dos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 ................................. 191
Tabela 45 – Horas por semana, aproximadamente, dedicada aos estudos, excetuando as horas de aula dos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 ....................................................................... 192
Tabela 46 – Abordagem dada para o conteúdo: Ecologia pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 ................................. 193
Tabela 47 – Abordagem dada para o conteúdo: Biodiversidade pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 ................ 193
Tabela 48- Abordagem dada para o conteúdo: Arte, cultura e filosofia pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 .......... 194
Tabela 49 – Abordagem dada para o conteúdo: Mapas geopolíticos e socioeconômicos pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 ..................................................................................... 194
Tabela 50 – Abordagem dada para o conteúdo: Globalização pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 ................ 195
Tabela 51 – Abordagem dada para o conteúdo: Políticas públicas pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 ................ 195
Tabela 52 – Abordagem dada para o conteúdo: Relações interpessoais pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 .......... 196
Tabela 53 – Abordagem dada para o conteúdo: Sociodiversidade: multiculturalismo, tolerância, inclusão pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 ..................................................................................... 197
Tabela 54 – Abordagem dada para o conteúdo: Exclusão e minorias pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 .......... 197
Tabela 55 – Abordagem dada para o conteúdo: Relações de gênero pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 .......... 198
Tabela 56 – Abordagem dada para o conteúdo: Vida urbana e rural pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 ................ 198
Tabela 57 – Abordagem dada para o conteúdo: Democracia e cidadania pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 ................................................................................................................................ 199
Tabela 58 – Abordagem dada para o conteúdo: Violência pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 ................................. 199
Tabela 59 – Abordagem dada para o conteúdo: Terrorismo pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 ............................ 200
Tabela 60 – Abordagem dada para o conteúdo: Avanços tecnológicos pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 .......... 201
Tabela 61 – Abordagem dada para o conteúdo: Inclusão/exclusão digital pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 ................................................................................................................................ 201
Tabela 62 – Abordagem dada para o conteúdo: Relações de trabalho tecnociência pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 ........................................................................................................................ 202
Tabela 63 – Abordagem dada para o conteúdo: Propriedade intelectual pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 .......... 202
Tabela 64 – Abordagem dada conteúdo: Diferentes mídias e tratamento da informação pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 .................................................................................................. 203
Tabela 65 – Contribuição dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 quanto ao desenvolvimento das habilidades e/ou competências: Capacidade de leitura e interpretação de textos ..................................................... 205
Tabela 66 – Contribuição dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 quanto ao desenvolvimento das habilidades e/ou competências: Análise crítica de informações................................................................................. 206
Tabela 67 – Contribuição dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 quanto ao desenvolvimento das habilidades e/ou competências: Capacidade para estabelecer relações e comparações. ......................................... 206
Tabela 68 – Contribuição dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 quanto ao desenvolvimento das habilidades e/ou competências: Capacidade de argumentação ................................................................................ 207
Tabela 69 – Contribuição dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 quanto ao desenvolvimento da competência para propor ações de intervenção ......................................................................................................... 207
Tabela 70 – Contribuição dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 quanto ao desenvolvimento da competência para elaboração de sínteses ................................................................................................................... 208
Tabela 71 – Contribuição dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 quanto ao desenvolvimento da competência para questionar a realidade e extrair conclusões ................................................................................. 208
Tabela 72 – Contribuição dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 quanto ao desenvolvimento da competência para propor soluções para situações-problema .......................................................................... 209
Tabela 73 – Contribuição dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 quanto ao desenvolvimento da competência para administrar conflitos ................................................................................................................... 210
LISTA DE SIGLAS
ABEU – Associação Brasileira de Editoras Universitárias
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
ACG – Atividade Complementares de Graduação
ADPUC/MG – Associação dos Docentes da Pontifícia Universidade Católica De Minas Gerais
ASRP – Assessoria de Relações Públicas
CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
CBF – Confederação Brasileira Futebol
CCPD – Comissão Central de Pessoal Docente
CDL – Câmara de Dirigentes Lojistas
CEFOR – Centro de Formação Continuada para professores do Ensino Básico
CEMIG – Companhia Energética de Minas Gerais
CEP – Comitê de Ética em Pesquisa
CEPE – Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
CES – Câmara de Educação Superior
CEUA – Comissão de Ética no Uso de Animais
CLT – Consolidação das Leis do Trabalho
CNE – Conselho Nacional de Educação
CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
CONEP – Comissão Nacional de Ética em Pesquisa
CONPE/MS – Comissão Nacional de Ética em Pesquisa do Ministério da Saúde
CONSUNI – Conselho Universitário
CPA – Comissão Permanente de Avaliação
CPC – Conceito Preliminar de Curso
CTA – Conselho Técnico Acadêmico
DATAPUC – Divisão de Tecnologia da PUC
DRH – Diretoria de Recursos Humanos
DVD – Disco Digital Versátil
DW – Data Warehouse
EAD – Ensino Distância
ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente
ECO 92 – Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento
EMS – Enterprise Management System
ENADE – Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes
ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio
FAPEMIG – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais
FAQ – Perguntas Frequentes
FIES – Fundo de Financiamento Estudantil
FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos
FIP – Fundo de Incentivo à Pesquisa
GRA – Gestão da Receita Acadêmica
GTI – Gerência de Tecnologia de Informação
ICA – Instituto da Criança e do Adolescente
ICBS – Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
ICEG – Instituto de Ciências Econômicas e Gerenciais
ICS – Instituto de Ciências Sociais
IDD – Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado
IEC – Instituto de Educação Continuada
IES – Instituição de Ensino Superior
IFT – Instituto de Filosofia e Teologia
INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
INT – Banco de currículos internos (tabela avaliação corpo docente)
IPUC – Instituto Politécnico
IQCD – Índice de Qualificação do Corpo Docente
LDBEN – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
MEC – Ministério da Educação
MG – Minas Gerais
NAI – Núcleo de Apoio à Inclusão do Aluno com Necessidades Especiais
NDE – Núcleo Docente Estruturante
NDHI – Direitos Humanos e Inclusão
NEE – Necessidades Educacionais Especiais
NF-e – Nota Fiscal Eletrônica
NUMAS – Meio Ambiente e Saúde
NUTEI – Núcleo de Tecnologia e Inovação
NUTRA – Trabalho e Produção
OPUR – Observatório de Políticas Urbanas
PAPG – Programa de Apoio à Pós-Graduação
PBE – PUC Betim
PCD – Pessoas Com Deficiência
PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional
PEC – Programa de Estudante-Convênio de Graduação e Pós-Graduação
PEI – Plano Estratégico Institucional
PGE – Planejamento Estratégico
PGP – Plano de Gestão de Portfólio
PIBIC – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica
PIBITI – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação
PPA – Programa Permanente de Avaliação
PPC – Projeto Pedagógico dos Cursos
PPC – PUC Poços de Caldas
PPCD – Programa Permanente de Capacitação Docente
PPI – Projeto Pedagógico Institucional
PREPES – Programa de Pós-graduação lato-sensu
PROBIC – Programa de Bolsas de Iniciação Científica
PROEX – Pró-reitoria de Extensão
PROGEPE – Pró-reitoria de Gestão de Pessoas
PROGRAD – Pró-reitoria de Graduação
PROINFRA – Pró-reitoria de Logística e Infraestrutura
PROPPG – Pró-reitoria de Pesquisa e de Pós-graduação
PRORH – Pró-reitoria de Recursos Humanos
PROSUP – Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições de Ensino Particulares
PROUNI – Programa Universidade Para Todos
PUC/ MG – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
PUC/RS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
PUC/RIO – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
PUC/SP – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
PUC/PR – Pontifícia Universidade Católica do Paraná
RH – Recursos Humanos
RTI – Regime de Tempo Integral
SAAE – Sindicato dos Auxiliares Administrativos de Escolas Particulares
SAE – Secretaria de Administração Escolar
SAJ – Serviço de Assistência Judiciária
SECAC – Secretaria de Cultura e Assuntos Comunitários
SEPLAN – Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional
SGA – Sistema de Gestão Acadêmica
SGQ – Sistema de Gestão de Questionário
SIAV – Sistema Integrado de Avaliação
SII – Sistema de Inteligência Institucional
SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
SINPRO – Sindicato Professores Escolas Particulares
SISNEP – Sistema Nacional de Informação sobre Ética em Pesquisa
SISPRO – Sistema de Quadro Funcional
SMC – Sociedade Mineira de Cultura
SSO – Sistema de Solicitações
TCC – Trabalhos de Conclusão de Cursos
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................................24 2 BREVES CONSIDERAÇÕES TEÓRICO-METODOLÓGICAS ...... ............................................26 2.1 Referencial teórico ........................... ......................................................................................26 2.2 Metodologia ................................... .........................................................................................27 2.2.1 Plano amostral dos dados coletados em 2011 ......................................................................28 2.2.2 Procedimentos metodológicos para 2012 – Análise est atística dos componentes principais .........................................................................................................................................29 2.2.3 Combinação linear e análise de componentes principa is ....................................................30 2.2.4 Construtos metodológicos da avaliação dos cursos da área de Ciências Sociais Aplicadas .........................................................................................................................................34 3 DIMENSÕES AVALIADAS ............................. ..........................................................................36 3.1 Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) ......................................................36 3.2 A Política para o Ensino, a Pós-graduação e a P esquisa, a Extensão ............................... ..39 3.2.1 Ensino de graduação ..............................................................................................................39 3.2.1.1 Potencialidades ........................... ...................................................................................51 3.2.1.2 Necessidades .............................. ...................................................................................52 3.2.2 Pós-graduação e pesquisa .....................................................................................................52 3.2.3 Pós-graduação stricto sensu .................................................................................................53 3.2.4 Pós-graduação lato sensu ......................................................................................................59 3.2.4.1 Potencialidades ..............................................................................................................61 3.2.4.2 Desafios ..........................................................................................................................61 3.2.5 Pesquisa .................................................................................................................................63 3.2.5.1 Pesquisa do corpo docente ................. ..........................................................................64 3.2.5.2 Programa Permanente de Capacitação Docente (PPCD) .............................................68 3.2.5.3 Auxílio-viagem ............................ ....................................................................................70 3.2.5.4 Grupos de pesquisa ........................ ...............................................................................71 3.2.5.5 Pesquisa do corpo discente: iniciação cient ífica ............................................. ............75 3.2.5.6 Comitê e Comissão de Ética em Pesquisa (CEP ) .........................................................80 3.2.5.7 Relações Internacionais e intercâmbio ..... ....................................................................83 3.2.5.8 Editora PUC ............................... .....................................................................................84 3.2.5.9 Potencialidades ........................... ...................................................................................85 3.2.5.10 Desafios ................................. .........................................................................................85 3.3 A extensão universitária....................... ..................................................................................86 3.3.1 Estrutura organizacional e a gestão da extensão .................................................................87 3.3.2 Ações extensionistas .............................................................................................................90 3.4 A responsabilidade social da instituição....... ........................................................................91 3.4.1 Secretaria de Cultura e Assuntos Comunitários (SECA C) ...................................................92 3.4.2 Coordenação de Apoio Comunitário .....................................................................................92 3.4.3 Coordenação de Atividades Artísticas e Culturais ...............................................................93 3.4.4 Coral da PUC Minas, Escola de Teatro e Grupo de Tea tro Filhos da PUC ...........................94 3.4.5 Museu de Ciências Naturais ...................................................................................................94 3.4.6 Núcleo de Apoio à Inclusão do Aluno com Necessidade s Especiais (NAI) .........................97 3.4.7 Pastoral da PUC Minas ...........................................................................................................98 3.4.8 PUC TV ....................................................................................................................................98 3.4.9 Atividades ligadas ao ensino .................................................................................................98 3.4.10 Meio ambiente ..............................................................................................................100 3.4.11 Esporte .........................................................................................................................101 3.4.12 Potencialidades ............................................................................................................102 3.4.13 Desafios ........................................................................................................................102 3.5 Comunicação com a sociedade ................... ........................................................................103 3.5.1 Estrutura na comunicação ...................................................................................................104 3.5.1.1 Núcleo de conteúdo .....................................................................................................105 3.5.1.2 Núcleo de relacionamento ...........................................................................................106 3.5.1.3 Núcleo de campi e unidades ........................................................................................107 3.5.2 Comunicação interna ...........................................................................................................107
3.5.3 Comunicação externa ...........................................................................................................109 3.5.4 Ouvidoria ...............................................................................................................................112 3.5.5 Potencialidades ....................................................................................................................114 3.5.6 Desafios ................................................................................................................................115 3.6 Políticas de pessoal........................... ...................................................................................115 3.6.1 Corpo docente ......................................................................................................................116 3.6.1.1 Carreira docente e progressão ............. .......................................................................116 3.6.1.2 Aperfeiçoamento do corpo cocente e benefíci os ................................................ .......121 3.6.1.3 Avaliação e aspectos avaliados pelo corpo d ocente ............................................ .....122 3.6.2 Corpo técnico-administrativo ...............................................................................................127 3.6.2.1 Carreira do corpo técnico-administrativo .. .................................................................128 3.6.2.2 Aperfeiçoamento do corpo técnico-administra tivo e benefícios ...............................13 1 3.6.2.3 Avaliação do corpo técnico-administrativo . ...............................................................133 3.6.3 Potencialidades ....................................................................................................................147 3.6.4 Desafios ................................................................................................................................148 3.7 Infraestrutura e logística .................... ..................................................................................148 3.7.1 Gerência de Tecnologia da Informação (GTI) ......................................................................156 3.7.2 Biblioteca ..............................................................................................................................160 3.7.3 Potencialidades ....................................................................................................................161 3.7.4 Desafios ................................................................................................................................161 3.8 Avaliação e planejamento ...................... ..............................................................................162 3.8.1 Avaliação institucional .........................................................................................................162 3.8.2 Planejamento e gestão estratégica ......................................................................................164 3.8.2.1 Avaliação dos coordenadores de cursos de gr aduação quanto ao planejamento e avaliação, o PDI e o PGE. ......................... ....................................................................................168 3.8.2.2 Painel do Gestor .......................... .................................................................................172 3.8.3 Potencialidades ....................................................................................................................173 3.8.4 Desafios ................................................................................................................................174 3.9 Gestão e Sustentabilidade ..................... ..............................................................................175 3.9.1 Organização e gestão da PUC Minas ...................................................................................175 3.9.2 Sustentabilidade financeira ..................................................................................................177 3.9.3 Potencialidades ....................................................................................................................180 3.9.4 Desafios ................................................................................................................................180 3.10 Políticas de atendimento a egressos .......... .........................................................................180
PARTE II
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS CURSOS DA ÁREA DAS CIÊNC IAS SOCIAIS APLICADAS
4 ANÁLISE SOBRE CURSOS DA ÁREA DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS ......................188 4.1 Caracterização dos alunos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas da PUC Minas em 2012...................................... .........................................................................................190 4.2 Abordagem dos conteúdos gerais dada pelos curso s de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas da PUC Minas em 2012 ............ .......................................................................192 4.3 Contribuição dos cursos de graduação da área da s Ciências Sociais Aplicadas da PUC Minas em 2012 quanto ao desenvolvimento de habilida des e competências gerais, segundo os alunos ............................................ ................................................................................................205 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................ ........................................................................212
REFERÊNCIAS ..............................................................................................................................214 APÊNDICE – Oferta de cursos de Pós-graduação – Lato Sensu ............................................ ....218
APRESENTAÇÃO
A consolidação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
(SINAES) foi um dos fatores determinantes ao reconhecimento e legitimidade das
Comissões Permanente de Avaliação (CPA’s), se não em todas, em quase a
totalidade das instituições de educação superior do país. A ênfase na autoavaliação
como um dos principais parâmetros do sistema avaliativo, a cobrança da atuação
das CPA’s frente aos processos de gestão acadêmica e administrativa das
instituições universitárias e as exigências de elaboração e acompanhamento dos
planos de melhorias modelaram a ação dessas comissões.
Internamente, as CPA’s foram se estruturando à medida dessas exigências, é
fato, mas também em decorrência do trabalho que passou a desenvolver, atuando
cada vez mais como o suporte ao planejamento das instituições em suas diferentes
dimensões e níveis da estrutura.
Na PUC Minas a CPA, tendo em sua composição, além dos requisitados pela
lei, membros do corpo docente eleitos pelos seus pares, se estruturou tendo em
vista o tamanho e complexidade de uma Instituição multicampi e altamente
diversificada em termos de cursos, programas e projetos acadêmicos.
Nesses onze anos a frente dos processos avaliativos, a CPA PUC Minas
galgou o reconhecimento de todos os setores da Universidade. A CPA consolida seu
espaço institucional atuando nas diversas instâncias acadêmicas, desde as
responsáveis pela implementação do projeto pedagógico – colegiado, NDE, etc. –
passando pelas de gestão administrativa, como setor de recursos humanos, até as
de deliberação e gestão superior como Conselho Universitário, Secretaria de
Planejamento e pró-reitorias.
Assim a cultura da avaliação encontra-se disseminada por toda a Instituição.
Para além das exigências legais, os processos avaliativos da PUC Minas passam
cada vez mais a fazer parte do cotidiano da vida acadêmica, tornando-se dimensão
constitutiva dos processos acadêmicos em qualquer que seja a sua feição.
Antônia Maria da Rocha Montenegro
Presidente da CPA
24
1 INTRODUÇÃO
Este relatório registra o processo de avaliação institucional da PUC Minas
para o ano 2011/2012. Após a portaria do MEC que estabeleceu a anualidade na
entrega do relatório institucional, os processos avaliativos que se registram por meio
deste relatório, por um lado continuam a expressar o rigor e a preocupação em
revelar as potencialidades e os desafios da PUC Minas, por outro registram a busca
de mecanismos que possibilitem maior racionalização dos procedimentos, tendo em
vista a necessária celeridade na análise dos dados e informações anualmente
coletados.
Nos últimos anos, a CPA aumentou consideravelmente seu escopo. Além
dos novos dispositivos legais estabelecidos pelo MEC a partir de 2009, registramos
também as novas atribuições estabelecidas pelo Estatuto da PUC Minas, aprovado
em 2011 com vigência para 2012, como por exemplo, a avaliação docente. Ademais,
em decorrência dos desdobramentos da avaliação institucional, a CPA vem atuando
no acompanhamento dos cursos de graduação de modo que se tornou imperativa a
construção de um sistema de monitoramento da execução dos projetos pedagógicos
dos 109 cursos da Instituição – em fase final de elaboração. O monitoramento dos
projetos pedagógicos, congruentes com a avaliação docente, visa municiar as
instâncias de implementação do projeto pedagógico de informações e conhecimento
sistemático sobre o curso, com vistas à melhoria dos processos acadêmicos e da
qualidade dos cursos.
Nessa mesma linha, e tendo em vista a articulação dos vários processos de
avaliação, encontra-se em fase de elaboração o Sistema Integrado de Avaliação
(SIAV). O objetivo é o de garantir uma interlocução de todas as facetas dos
processos de avaliação do MEC previstos pelo SINAES e sua integração aos
oriundos da avaliação docente e do monitoramento do projeto pedagógico.
Esse quadro de crescimento da demanda tem impelido à CPA PUC Minas
racionalizar seus processos, sem que isso signifique a perda da qualidade de seu
trabalho. Registramos, aqui, parte dessas mudanças.
Para tanto, o relatório se estrutura em duas partes a seguir discriminadas.
A primeira é composta, além desta introdução, da descrição dos construtos
metodológicos que nortearam as pesquisas avaliativas. Na sequência, tem-se a
leitura analítica atualizada dos dados coletados nas Pró-reitorias e outras instâncias
25
de gestão da universidade. Complementar a essa leitura, incorporamos dados
coletados nos levantamentos realizados com alunos, professores e funcionários no
ano de 2011 conforme metodologia estatística apresentada em capítulo próprio.
A segunda parte do relatório traz a análise dos dados coletados junto aos
alunos dos cursos das áreas das ciências sociais aplicadas, em consonância com o
ciclo avaliativo do ENADE, conforme estabelecido pelo MEC.
Observa-se assim a mudança que está sendo, paulatinamente introduzida na
coleta de dados e no processo de autoavaliação institucional, que baliza o relatório a
ser apresentado ao MEC.
Dado o tamanho e a complexidade da PUC Minas, a coleta anualizada de
dados de todos os públicos, em todas as dimensões, estava inviabilizando a
compreensão analítica da situação institucional da Universidade. Por outro lado, as
mudanças institucionais não se fazem sentir em período tão curto. A opção por
seguir o ciclo avaliativo como proposto pelo MEC, e discutido pela CPA PUC Minas
junto ao MEC resulta dessa compreensão. A parte 2 deste relatório é a primeira
experiência nesse sentido. Nela são analisados os dados dos cursos da área das
Ciências Sociais Aplicadas, coleta realizada nos meses de abril e maio de 2012.
26
2 BREVES CONSIDERAÇÕES TEÓRICO-METODOLÓGICAS
2.1 Referencial teórico
Quando nos propusemos a avaliar uma instituição ou uma política e quando
almejamos objetividade desse conhecimento, os critérios devem ser outros que não
aqueles da primeira impressão que, geralmente, resultam em julgamentos morais e
eivados de preconceitos. Avaliar adquire outro sentido que não o de emitir juízo de
valor per si. Antes, avaliar é postar-se de maneira crítica frente ao objeto avaliado,
comparando e acompanhando não só os resultados, como os diferentes processos
que se desenrolam na vida acadêmica.
Assim, é preciso definir os procedimentos metodológicos adotados para que
se possa compreender o caminho percorrido na leitura de uma dada realidade, neste
caso a realidade institucional.
A autoavaliação institucional requer esforço de distanciamento dos analistas
frente à realidade institucional da qual ele também faz parte. Na pesquisa avaliativa
acadêmica, o princípio é o de mensurar o alcance do que foi planejado e a forma
utilizada bem como a percepção dos atores envolvidos na vida acadêmica. As bases
para que se possa realizar a autoavaliação estão dadas pelos próprios componentes
da dinâmica, tanto do ambiente político institucional que norteiam a política de
educação quanto dos elementos internos à própria organização universitária.
Nesse sentido, a ênfase do Ministério da Educação (MEC) e a orientação do
SINAES em ter o Plano de Desenvolvimento Institucional como parâmetro da
avaliação reafirma a natureza da avaliação como uma medida de aferição dos
resultados e da qualidade dos processos acadêmico-pedagógicos e administrativos,
propugnados pelas próprias instituições de educação superior como parte do papel
que ocupam na política educacional do país.
Dessa forma, a avaliação se desenvolve de modo interativo e processual,
dado o seu caráter de construção coletiva e da dinâmica de subsidiar proposições
de mudanças, balizada pelos ditames da legislação federal, mas também pelo
planejamento institucional estabelecido pela instituição.
Assim, a avaliação institucional tem seus parâmetros estabelecidos por esse
conjunto de dispositivos, que de fato se constituem como referências delimitadoras
da análise.
27
Não obstante, a objetividade não está dada pelo fato de se utilizar os
parâmetros já definidos anteriormente e que também, diga-se de passagem, já traz
em si um olhar. Antes, a objetividade está dada pela explicitação do percurso
teórico-metodológico que possibilitou a análise interpretativa dos dados.
2.2 Metodologia
Os levantamentos estatísticos realizados em 2011 junto a professores,
alunos, egressos e funcionários, conforme discriminados no relatório de 2012,
pautaram-se pelos modelos da amostragem probabilística. Complementar a coleta
de dados primários foram analisados documentos e relatórios emitidos por diferentes
setores da universidade tais como Pró-reitoria, Secretaria de Planejamento, etc. A
leitura estatística descritiva, que pautou o relatório do ano anterior, é agora
substituída por parâmetros estatísticos da análise de componentes principais que
mensura a relação de covariância existente entre diversos fenômenos. Esse método
apresenta maior capacidade analítica ao possibilitar estabelecer, com maior
acuidade, o grau de correlação existente entre as variáveis em questão, em uma
dada pesquisa.
Conforme registrado no relatório anterior de 2012, os questionários que
serviram como instrumento para coleta dos dados primários foram elaborados
segundo especificidades de cada público. Sua construção teve como base
documentos que orientam as demandas oriundas do SINAES (Lei 10.861/04) e
também naqueles que traduzem as demandas internas da Instituição, como o PDI e
o Estatuto da Universidade. Além desses, as portarias do MEC/Inep que definem as
habilidades e competências gerais a serem desenvolvidas pelos alunos da
graduação serviram de baliza para a elaboração de questionários específicos para
os cursos. Outras demandas internas foram recebidas diretamente de membros de
Colegiado de Coordenação Didática, Diretorias de Instituto/Unidade e outras
instâncias da administração superior.
Uma dessas demandas foi a necessidade de elaboração de plano amostral
que permitisse análises relevantes para cada um dos cursos de graduação. Dado
que a PUC Minas conta, atualmente, com 109 ofertas desses cursos, a amostra teve
seu tamanho significantemente aumentando.
28
Foram coletados 16.151 formulários. Para essa pesquisa específica foram
processados apenas aqueles formulários de alunos que faziam parte da amostra
probabilística pré-selecionada, conforme descrito no plano amostral do relatório de
2012. A amostra institucional foi composta de 6.881 alunos.
As fragilidades apresentadas nesse processo impeliram a reflexão sobre a
necessidade de alternativa à coleta de dados de público tão vasto, em período tão
exíguo como é um ano.
2.2.1 Plano amostral dos dados coletados em 2011
A Tabela 1, abaixo representada, retrata a comunidade acadêmica da PUC
Minas, para o ano de 2011, desagregada pelos públicos que a compõem. Naquela
ocasião a comunidade acadêmica perfazia total aproximado de 70 mil pessoas,
distribuídas pelos diversos níveis de ensino.
PUC Minas
Alunos Total
Graduação¹ Pós-graduação lato sensu Pós-graduação stricto sensu Sequencial Atualização, aperfeiçoamento e capacitação Professores Funcionários
46.082 1.087 7.848
75 9.351 1.875 2.236
Total 68.554
¹ Inclui alunos de cursos a distância
Fonte: PUC em números, 2011; Tabela trabalhada pela CPA.
Em relação às populações de funcionários, alunos e professores da
graduação, estabeleceu-se, inicialmente, um índice de confiabilidade de 95% e uma
margem máxima de erro de 5%. Como medida de controle, o tamanho da amostra
foi superestimado em média em 20%, além de se ter usado a correção de
continuidade para populações finitas no cálculo inicial.
O cálculo do tamanho da amostra, para um nível de confiança e uma margem
de erro conhecidos, é dado por:
Tabela 1 – Comunidade Acadêmica da PUC Minas
29
2
2
2
=d
z
nα
Onde: n: tamanho da amostra para populações infinitas d: margem de erro Zα/2= score associado ao grau de confiança
Para uma população finita, o tamanho da amostra pode ser corrigido
pela fórmula abaixo e a mesma foi utilizada para o recálculo das subpopulações:
N
nn
n+
=1
0 Onde: n0: tamanho da amostra para populações finitas n: tamanho da amostra para populações Infinitas N: tamanho da população
No segmento professores de graduação 1, foram considerados todos os
professores da PUC Minas que ministravam aula apenas neste nível.
A população total desse público, conforme dados da Gerência de Tecnologia
de Informação (GTI) da PUC Minas, compunha-se de 1.215 docentes, considerando
apenas os professores efetivos – contratados por tempo indeterminado.
Considerando os índices de confiança acima listados, a amostra era composta de
293 docentes. Das questões respondidas obteve-se, para o nível de 95% de
confiabilidade, um erro máximo de 5,1%.
Para a amostra de funcionários, o cálculo estatístico considerou o universo
de 2.261 pessoas, conforme dados do setor de Recursos Humanos (RH).
Considerando o índice de confiabilidade de 95%, a margem máxima de erro foi de
4,8%.
2.2.2 Procedimentos metodológicos para 2012 – Análise est atística dos
componentes principais
Tendo em vista as dificuldades apresentadas na coleta de dados em 2011,
em face dos critérios de confiabilidade no nível de curso que demandou uma
amostragem bem ampla, para o relatório do ano 2012 optou-se por uma análise
mais qualificada dos dados estatísticos obtidos naquele ano. O sentido era o de
1 Os professores da PUC Minas, mesmo os lotados nos níveis de pós-graduação, geralmente lecionam no nível da graduação.
30
trabalhar os dados de modo que se pudesse obter uma compreensão mais analítica
das condições institucionais da Universidade, fato que a coleta anual de dados não
possibilitava.
Assim se lançou mão de análises estatísticas mais aprofundadas. Adotou-se
então o método de análise dos componentes principais, tendo por base os dados
coletados em 2011. Os parâmetros norteadores dessa perspectiva encontram-se
abaixo delineados.
2.2.3 Combinação linear e análise de componentes principa is
A análise de componentes principais foi adotada tendo em vista o objetivo de
estudar as diversas variáveis que interferem no comportamento da opinião dos
alunos dos cursos de graduação da PUC Minas. Essa metodologia é mais
adequada, pois permite sintetizar o comportamento dos cursos sob os diversos
níveis preestabelecidos pelo MEC e pela própria Instituição.
Dessa forma as variáveis foram, inicialmente, distribuídas em categorias de
interesse, e as respostas positivas agrupadas seguindo a mesma distribuição.
Algumas das categorias de interesse foram subdivididas, em decorrência da
existência de características internas diferenciadas.
Uma análise de componentes principais está relacionada ao esclarecimento
da estrutura da variância-covariância através de algumas combinações lineares das
variáveis originais. Os objetivos mais importantes de uma análise de componentes
principais são a redução de dados e interpretação dos mesmos.
Uma fundamentação matemática e estatística é vital para a aplicação deste
método. Vetores, matrizes, combinações lineares, correlações, autovalores
(resolução de equações algébricas) e autovetores (resolução de sistemas lineares)
são as principais ferramentas da matemática a serem utilizadas.
Para a análise de componentes principais é necessária, inicialmente, uma
matriz com os dados a serem trabalhados. A matriz de dados tem a forma
demonstrada na Tabela 2.
31
X1 X2 X3 ........................Xp
O1
O2
O3
.
.
On
X11 X12 X13.........................X1p
X21 X22 X23.........................X2p
X31 X32 X33.........................X3p
. . . ...................... .
. . . ...................... .
Xn1 Xn2 Xn3......................... Xnp
Fonte: CPA 2012
Embora p componentes sejam necessárias para reproduzir a variabilidade
total de um sistema, frequentemente muitas dessas variáveis podem ser
representadas por um pequeno número k, as componentes principais. Nesse caso,
quase todas as informações das k componentes são originárias das p variáveis. As
k componentes principais podem, então, substituir inicialmente as p variáveis, com
um subconjunto de dados originais, consistindo de n medidas sobre p variáveis,
reduzindo para n medidas ou k componentes.
Em muitos casos, a análise de componentes principais fornece relações que
não eram previsivelmente suspeitadas, permitindo, portanto, interpretações
diferenciadas do esperado. As k componentes principais conterão quase a totalidade
das informações das p variáveis, pois alguma perda é normal para o procedimento,
desde que seja a menor possível. Isso ocorre devido ao processo que é o de
transformar variáveis altamente correlacionadas entre si em combinações lineares
não correlacionadas.
A análise de componentes principais é utilizada como passo intermediário em
investigações muito maiores, como entradas para regressão múltipla ou grupo de
análises. As componentes principais representam a fatoração de uma matriz
covariância para um modelo de análise de fator e são também importantes para se
encontrar as direções de variabilidade máxima ou mínima.
A análise de componentes principais depende apenas de uma matriz
covariância (ou correlação) de X1, X2, ........., Xp. Seu desenvolvimento não exige a
suposição de normalidade dos dados “distribuição normal multivariada”, mas, por
outro lado, os resultados obtidos de uma normal têm interpretações importantes em
termos de uma densidade de elipsoides.
Tabela 2 – Matriz de dados
32
A ideia principal é a de se encontrar uma combinação linear que tenha uma
variância tão grande quanto possível.
Seja U1= b11X1 + b12X2 + b13X3 + ..............+b1pXp, uma combinação linear das
variáveis X1, X2, ........., Xp , com coeficientes b11, b12, b13,.......e b1p. Os índices são
de segunda ordem devido à consideração de várias combinações lineares. O
primeiro índice está relacionado com a transformação “Uh” e o segundo à variável
“Xj”.
Os coeficientes bij devem ser determinados de tal modo que U1 tenha
variância máxima. Mas a variância se tornaria infinita, simplesmente se os valores bij
fossem aumentados. Para se evitar este problema de indeterminação dos
coeficientes bij, define-se que ∑=
p
j 1
bij2 = 1, assim, apenas as combinações lineares
normalizadas serão analisadas.
A nova variável U1 pode então ser descrita como a projeção do conjunto de
pontos de dimensão p sobre uma linha reta particular, sobre a qual resulta a maior
variabilidade. U1 é a primeira componente principal resultante da combinação linear
das variáveis X1, X2, ........., Xp.
Depois que U1 tiver sido encontrada, deve-se procurar a 2ª componente
linear, que também deve conter variância máxima e ser não correlacionada com U1.
Então, U2 = b21X1 + b22X2 + b23X3 + ..............+b2pXp.
Esse procedimento é repetido analogamente e pode ser representado por
uma fórmula geral que é dada por: Uh = bh1X1 + bh2X2 + bh3X3 + ..............+bhpXp,
h=1,2,3,...., p ,onde Uh tem variância máxima dentre todas as combinações lineares
que não sejam correlacionadas com U1, U2, U3, ....., Uh-1.
Assim se entende a análise de componentes principais como procedimento
estatístico que, por meio de uma combinação linear, agrupa todas as variáveis
correlacionáveis em uma única componente.
Para efeito da análise aqui proposta, um conjunto de variáveis foram
agrupadas visando mensurar a avaliação positiva do aluno quanto às práticas
pedagógicas dos cursos.
Nas respostas obtidas nos questionários dos alunos quanto às atividades
pedagógicas variáveis foram agrupadas em dois conjuntos:
As atividades pedagógicas relacionadas às atividades de extensão; estágios
não obrigatórios; eventos científicos promovidos pela PUC Minas; eventos científicos
33
promovidos por outra instituição; Iniciação científica; monitoria e participação em
projetos de pesquisa.
Foram agrupadas as práticas pedagógicas referentes às atividades realizadas
dentro de sala de aula pelos professores, tais como: discussão do plano de ensino;
reorientação das práticas pedagógicas a partir da discussão das avaliações de
aprendizagem; articulação teoria/prática; interdisciplinaridade; compatibilidade entre
o que foi ensinado e as avaliações de aprendizagem; atendimento de alunos fora de
sala.
Complementar a essa agregação, foram utilizadas também como variáveis de
estudo, o desempenho dos cursos nas avaliações externas com relação às notas do
Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE); as do Conceito
Preliminar de Curso (CPC) e o Indicador de Diferença entre os Desempenhos
Observado e Esperado (IDD).
Essas variáveis de estudo possibilitaram estabelecer scores para cada curso
e mensurar seu desempenho comparativamente aos diversos cursos da Instituição.
É importante ressaltar que, para uma análise de componentes principais
padronizada, o valor “0” (zero) representa a média. Os cursos que alcançaram
scores positivos revelam que o grau de satisfação dos alunos sobre as variáveis de
cada componente está acima da média, em relação aos demais cursos. Os cursos
com scores abaixo da média alertam para a necessidade de se aprofundar e
trabalhar os aspectos que precisam ser melhorados.
Os cursos com scores acima da média expressam a satisfação dos alunos
com aquelas variáveis que compõem a componente principal. Os scores negativos,
mesmo que se aproximem da média, ou seja, do “0” (zero), expressam o grau de
satisfação abaixo da média dos alunos, em relação à satisfação dos demais cursos
do campus.
Assim, na dimensão ensino, os dados agregados foram lidos à luz da análise
dos componentes principais, tendo sido destacada a comparação entre cursos e
unidades/campi.
34
2.2.4 Construtos metodológicos da avaliação dos cursos da área de Ciências
Sociais Aplicadas
A metodologia que orientou a coleta e análise dos dados, que compõem a
segunda parte deste relatório, apresenta peculiaridades que serão a seguir
discriminadas.
De acordo com as definições do INEP, os alunos que deveriam participar do
ENADE, em novembro de 2012, (BRASIL, 2012a), seriam os concluintes dos cursos
da área das Ciências Socais Aplicadas.
Para fazer um estudo mais rápido e verificar o conteúdo repassado, bem
como as habilidades e competências adquiridas pelos alunos dos cursos que
participariam do ENADE, ficou definido, inicialmente, que se trabalharia com a
população de alunos que tinha uma alta possibilidade de participar do exame
avaliativo. Para os alunos da graduação, ficou definido um percentual mínimo de
55% do curso; para os cursos de graduação tecnológica, um percentual mínimo de
40% do curso concluído.
Como não ocorreu adesão de todos os alunos aptos a participar desse
processo, a população ficou definida como “a população de alunos interessados em
participar do processo” e os resultados obtidos por meio de questionários foram
sintetizados por curso.
Para se ter um resultado geral por curso, já que existem cursos similares em
Unidades/Campi diferentes, foi necessária a retirada de uma amostra 1698 alunos
(proporcional) que representasse a população. Sendo assim, obteve-se uma
amostra geral, para um nível de 95% de confiança e margem de erro de 2,40%.
A elaboração do questionário aplicado aos alunos se assentou nas portarias
do ENADE 2009 e em Resolução CNE/CES que versam sobre as diretrizes
curriculares; nos relatórios das Comissões de Especialistas, instituída pelo MEC e
também nos projetos pedagógicos dos cursos.
A aplicação dos questionários foi realizada em meio virtual. Sendo utilizado o
Sistema utilizado para publicação o Sistema de Gestão Acadêmica (SGA).
A escolha dessa modalidade, aplicação virtual dos questionários, foi pautada
pela agilidade com que os dados seriam processados, eliminando-se a digitalização
deles e pelo alto custo e a complexa logística que uma aplicação presencial implica.
Logo, as ações para operacionalizar a aplicação dos questionários centraram-se na
35
mobilização e sensibilização de todos os envolvidos: os membros da CPA
(representantes e equipe técnica), coordenadores de cursos, diretores de institutos,
chefes de departamento, e outros setores internos da universidade como a Gerência
de Tecnologia da Informação (GTI), a Pró-reitoria de Graduação (PROGRAD) e os
próprios alunos alvos dessa avaliação.
Desse modo, a CPA desencadeou um processo de sensibilização por meio de
reuniões, principalmente, com os coordenadores dos cursos, o que resultou na
definição de estratégias de mobilização dos alunos. Cada coordenador e/ou
representante da coordenação se comprometeu em criar estratégias de
sensibilização de professores e alunos. Para os cursos dos outros campi/unidades,
foi solicitado aos representantes da CPA que se empenhassem junto aos
coordenadores e professores de maneira a garantir a participação dos alunos no
processo.
A PROGRAD, setor responsável pelas divulgações no SGA dos alunos,
publicou os questionários no período de 22 a 31 de maio de 2012 e a data final foi
prorrogada para o dia 22 de junho de 2012. É importante ressaltar que o pré-teste
dos questionários foi realizado antes da sua publicação pela equipe interna da CPA.
A confidencialidade, o sigilo e a autonomia dos respondentes foram
resguardados pela CPA. Para assegurar esses pressupostos, sobretudo o da
autonomia do aluno, adotaram-se medidas para garanti-los, uma delas foi a não
requisição da obrigatoriedade das respostas, no sistema. A sensibilização para que
o aluno percorresse todo o questionário respondendo as questões na íntegra, foi
cuidadosamente trabalhada com o envio de correspondências reafirmando o
compromisso com o processo de avaliação, bem como a importância das
informações fornecidas por ele para a melhoria do processo de ensino-
aprendizagem na formação universitária. Findando a aplicação dos questionários, os
dados foram consolidados e um banco de dados foi criado para a construção das
sínteses tabulares por curso e campi/unidade que foram remetidas pela CPA aos
respectivos colegiados.
36
3 DIMENSÕES AVALIADAS
3.1 Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da PUC Minas objetiva
apresentar diretrizes para o ano 2012-2016 tendo como elementos norteadores a
missão, os princípios e a visão da Instituição.
Neste documento são estabelecidos os caminhos, os agenciamentos, as
prioridades, as atribuições e as projeções para esse período. Nele estão contidos os
princípios e valores que a caracterizam como uma instituição de ensino superior com
formação humanista e crítica e, como tal, suas proposições e ações devem pautar-
se pela busca da excelência na formação. Assim sendo, a Universidade deve
promover as condições necessárias para produção do conhecimento, tendo em vista
autonomia e a liberdade do pensamento acadêmico.
A missão universitária reitera o objetivo precípuo de garantir aos alunos uma
formação acadêmica de qualidade, cientificamente balizada e comprometida com o
desenvolvimento responsável da sociedade dentro dos princípios da ética, da moral
e da justiça. Esses princípios e valores se expressam, não só, mas principalmente,
nas disciplinas de cultura religiosa, nas atividades implementadas pela Pastoral
Universitária e nas ações comunitárias e extensionistas.
A elaboração de um Plano de Desenvolvimento Institucional, com vistas aos
próximos cinco anos de vida da Universidade, implica a análise da sua situação
atual e do seu desenvolvimento nos últimos anos. Os últimos anos da PUC Minas
revelam um período marcado, sobretudo, pela expansão das suas potencialidades
na graduação, pós-graduação, na produção do conhecimento, no incentivo à
pesquisa, na extensão universitária e no ensino à distância.
Naturalmente, todo esse trabalho voltado para a expansão e consolidação da
Universidade requer grande esforço e investimentos. A preocupação que perpassa
as ações voltadas para a manutenção do lugar de destaque ocupado pela PUC
Minas, entre outras universidades, refere-se, sobretudo, a não perder de vista a
qualidade do ensino superior.
A missão da PUC Minas aponta o norte para o planejamento macropolítico da
instituição. Estabelece as diretrizes para o desenvolvimento e implementação da
política educacional, dos programas projetos e ações acadêmicas e administrativas
37
da Universidade, com vistas à promoção do desenvolvimento humano e social da
comunidade acadêmica e formação ética e solidária dos futuros profissionais.
O envolvimento de toda a comunidade acadêmica é fundamental para o bom
desempenho da sua missão. Os docentes assumem um papel importante nesse
processo ao construírem espaços de interlocução e produção do conhecimento,
articulando ensino, pesquisa e extensão, via projetos e ações acadêmicas, tornando
o processo de formação dos alunos mais rico e mais efetivo.
O PDI é um dos principais documentos a balizar as ações de planejamento,
da gestão e da implementação das ações, bem como da autoavaliação institucional.
Ele é resultado de amplo debate entre todos os setores da Universidade que
puderam discutir aspectos concernentes a sua estrutura e oferecer subsídios e
parâmetros para a definição de novas diretrizes para o período. O Plano Estratégico
que dele decorre é, portanto, um ponto de partida para efetividade dos pressupostos
inscritos no PDI. Trata-se de um ponto de partida que deve ser assertivo e flexível,
em busca do aprimoramento das concepções e práticas a serem construídas.
O novo PDI prevê e o Plano Estratégico sinaliza o futuro a ser construído, as
ações e os objetivos institucionais a serem perseguidos tendo em vista quatro
perspectivas: a da sociedade; a econômico-financeira; a dos processos internos e a
do desenvolvimento profissional, tecnológico e organizacional. Neste sentido o
documento amplia, sobretudo, o horizonte de gestão da universidade, buscando
contribuir para o alinhamento e balanceamento dos resultados em todas as
instâncias.
Na busca pela formação científica e profissional que seja também humana,
ética e social, o novo PDI reforça a necessidade de manter o elo fundamental entre
o saber e as tecnologias; utilizar os conhecimentos produzidos para não só garantir
a formação de um profissional tecnicamente competente para o mercado de
trabalho, mas sensível aos problemas sociais de forma a contribuir para mitigar os
dilemas que afligem a sociedade.
O documento ainda enfatiza que a PUC Minas deve ser ágil e flexível para
adaptar-se às novas realidades, e por isso ela precisa zelar pelo desenvolvimento
constante do seu corpo docente e administrativo; organizar-se de forma a
corresponder a uma dinâmica institucional, complexa, plural e diversificada,
identificando, dentro desta diversidade, princípios comuns para embasar um novo
38
padrão de política de formação universitária, mais flexível e em sintonia com as
novas demandas do mercado e da sociedade.
No documento ressalta-se que é fundamental refletir sobre o ato de ensinar e
aprender, considerando que, nesse processo, alunos e professores, cada um com
seu perfil, identidade, expectativas e necessidades, são principais partícipes. Neste
sentido o PDI 2012-2016 reafirma que, para além dos conteúdos mínimos tidos
como fundamentais à formação profissional, faz-se necessária adequação
metodológica e suplementação curricular apropriada ao perfil do egresso que a
Instituição pretende formar. Além disso, é preciso que a Universidade ofereça as
condições para que os alunos possam apropriar-se ativamente dos conhecimentos
já produzidos, além da construção de novos.
A relação entre ensino, pesquisa e extensão perpassa também a criação e
recriação de conhecimentos que possam contribuir para a transformação da
sociedade, bem como da retroalimentação da ação pedagógica da Universidade
conforme está presente no PDI. Ao que toca à articulação entre ensino, pesquisa e
extensão, a avaliação por parte dos professores (44,14%), avaliou-a positivamente;
21,49% não fizeram uma boa avaliação e apenas 1,56% destacaram que não existe
articulação entre as três dimensões.
A pesquisa, segundo este documento, precisa ser canal para apreensão e
produção de mais conhecimentos. Ciente desse compromisso, a PUC Minas está
delineando uma sólida política de pesquisa que já resulta em crescente
consolidação da excelência do processo formativo.
Considerada a maior universidade católica do mundo, a PUC Minas necessita
não só expandir o seu espaço de conhecimento em busca de novos parceiros, como
avançar na pesquisa, atualizando a sua área tecnológica. Para isto é fundamental
uma nova biblioteca. Com o novo PDI, a Instituição reafirma o seu compromisso com
uma formação superior de qualidade e reconhece a necessidade de ampliar seu
acervo. A PUC Minas pretende que essa biblioteca facilite a interação da
Universidade com as áreas do conhecimento de outras instituições de ensino
superior, por meio da troca de experiências e informações. Essa “Biblioteca do
Futuro” deverá abrigar toda produção acadêmica e de pesquisa desenvolvida na
Universidade.
O novo PDI avança quando reafirma a importância da Extensão na
modalidade EAD. Destaca que as ações da extensão são passíveis de ser
39
realizadas à distância, por meio de curso de extensão. A universidade já conta com
experiências extensionistas realizadas à distância com bastante sucesso e aceitação
pela sociedade, como por exemplo: a Rede Nacional de Formação Continuada de
Professores, vinculada à Secretaria de Educação Básica do MEC, em decorrência
dessas ações foi implantado o Centro de Formação Continuada para professores do
Ensino Básico, Cefor/PUC Minas, cujo objetivo é o de contribuir para a formação de
professores do sistema público.
Outro ponto a ser destacado diz respeito à ampliação de ações extensionistas
de responsabilidade social, concernentes a programas de assistência e inclusão
social. Desta forma a PUC Minas mantem o compromisso de priorizar os princípios
relativos à promoção da justiça social, da preservação do meio ambiente, da
solidariedade e do respeito entre povos, bem como do esforço aos valores éticos e
morais, reconhecendo a responsabilidade que tem como uma instituição de ensino
superior.
3.2 A Política para o Ensino, a Pós-graduação e a P esquisa, a Extensão
3.2.1 Ensino de graduação
A dimensão ensino de graduação é apresentada, neste relatório, a partir da
análise de componentes principais. Essa metodologia foi construída a partir da base
de dados coletados junto aos alunos da Instituição no ano de 2011 e visava
simplificar os problemas da análise dos resultados dada existência de muitas
variáveis na leitura da realidade institucional.
Assim, a construção da primeira componente principal que possibilitasse a
análise da situação dos cursos da PUC Minas, foi criada a partir da combinação
linear dos três índices de avaliação externa adotados pelo MEC, quais sejam o
índice do Exame Nacional de Desempenho do Aluno (ENADE), do Conceito
Preliminar de Curso (CPC) e do Indicador da Diferença entre os Desempenhos
(IDD).
Apenas a primeira componente foi avaliada, uma vez que a mesma foi capaz
de explicar 85% da variabilidade total da combinação das três variáveis em análise.
A análise dessa componente possibilitou o estabelecimento de scores individuais por
curso, a partir dos pesos internos da componente. Quando se substitui os valores
40
das variáveis (ENADE, CPC, IDD) de cada curso na componente, obtém-se o score
do curso.
Dos 104 cursos pesquisados, 77 foram avaliados nesse quesito, uma vez que
os outros não dispunham ainda de todos os indicadores externos utilizados na
combinação.
Dessa análise foram selecionados os 10 cursos com menores e maiores
scores (Quadro 1), para facilitar a comparação interna à Instituição.
Unidade Curso Scores Coração Eucarístico ENGENHARIA MECÂNICA ÊNFASE EM MECATRÔNICA -3,48591 Coração Eucarístico ENGENHARIA CIVIL -2,91486 Coração Eucarístico SERVIÇO SOCIAL -2,91486 Arcos PSICOLOGIA -2,91486 Coração Eucarístico ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO -1,95924 Coração Eucarístico ENGENHARIA ENERGIA -1,95924 Coração Eucarístico ENGENHARIA ELETRICA -1,95924 Arcos ADMINISTRAÇÃO -1,95924 Poços de Caldas ENGENHARIA ELÉTRICA ÊNFASE EM TELECOMUNICAÇÃO -1,95924 Coração Eucarístico RELAÇÕES INTERNACIONAIS 3,636807 Coração Eucarístico CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO 2,681192 Coração Eucarístico EDUCAÇÃO FÍSICA 2,681192 Guanhães SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 2,681192 Barreiro SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 2,110138 Contagem SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 2,110138 São Gabriel SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 2,110138 Barreiro NUTRIÇÃO 2,023973
Contagem GEOGRAFIA ÊNFASE EM SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS 2,023973
São Gabriel CURSO PUBLICIDADE E PROPAGANDA 2,023973 Fonte: Banco de dados CPA
O Gráfico 1 retrata a distribuição dos scores e respectivos cursos, segundo as
unidade/campi da Universidade. Conforme se pode observar, na Unidade Coração
Eucarístico (Sede BH) encontram os dois cursos com maiores scores na avaliação
externa (Relações Internacionais e Ciência da Computação). Na mesma Unidade
encontram-se também os três cursos com menores scores, que são Engenharia
Mecânica (-3,49), Engenharia Civil (-2,91) e Serviço Social (-2,91).
Quadro 1 – Distribuição dos cursos de graduação da PUC Minas segundo scores atribuídos na analise da componente principal (Índ ices Externos) – 2011
41
Fonte: Dados MEC trabalhados CPA- 2012
O estudo dos scores por campi/unidade foi completado com o levantamento
das médias e medianas, tendo em vista averiguar a situação específica de cada
unidade/campi, independente do número de cursos que ela oferta. Isso indica para o
gestor quais as unidades a serem priorizadas nos investimentos e correções de
problemas.
Para essa componente, as menores médias de scores foram encontradas nas
Unidades/campi Arcos, Serro e Betim (Tabela 3).
Gráfico 1 – Distribuição dos scores dos cursos: Índ ices Externos, por Unidade/ Campi – PUC Minas 2012
3210-1-2-3
Arcos
Barreiro
Betim
Contagem
Coração Eucarístico
Guanhães
Poços de Caldas
Praça da Liberdade
São Gabriel
Serro
Scores
Unidade
Índices Externos
42
Unidade Média Mediana n
Guanhães 2,681192 2,681192 1
Contagem 0,660863 0,646502 6
São Gabriel 0,548591 0,497304 8
Barreiro 0,406418 -0,11683 6
Coração Eucarístico -0,07574 -0,64480 31
Praça da Liberdade -0,11683 -0,11683 2
Poços de Caldas -0,22590 -0,73097 10
Betim -0,38660 -0,44544 8
Serro -0,73097 -0,73097 1
Arcos -1,20234 -1,67372 4
Fonte: Dados MEC trabalhados CPA- 2012
Quando analisada a situação interna à cada Unidade/Campi verificou-se que
não há nenhum curso com peso discrepante. Isso significa que nenhum dos cursos
de uma dada Unidade/Campi seja outlier, ou muito diferente dos demais.
Serro
São Gabriel
Praça da Liberdade
Poços de Caldas
Guanhães
Coração Eucarístico
Contagem
Betim
Barreiro
Arcos
4
3
2
1
0
-1
-2
-3
-4
Unidade
Scores
Índices Externos
Fonte: Dados MEC trabalhados CPA – 2012.
Outra componente principal, construída para analisar a dimensão Ensino de
Graduação, resultou da combinação das variáveis extraídas dos questionários
Tabela 3 – Médias e medianas dos scores dos cursos: Índices Externos por Unidade/Campi – PUC Minas 2012
Gráfico 2 – Box-plot dos scores dos cursos para componente Índices Externos, por Unidade/Campi – PUC Minas – 2012
43
aplicados aos alunos. Assim foram agrupadas as respostas positivas obtidas das
seguintes variáveis que buscavam mensurar a participação dos alunos nas
atividades: de extensão; eventos científicos promovidos pela PUC Minas; eventos
científicos promovidos por outras instituições; iniciação científica e projetos de
pesquisa.
Nesse caso, como os dados foram coletados em pesquisa primária realizada
pela CPA em 2011, tivemos como base 104 cursos que compuseram o universo da
pesquisa. A componente utilizada nesse caso apresentou capacidade explicativa de
65,6% da variabilidade total.
O Quadro 2 retrata os 10 cursos com maiores e os 10 com menores scores
dessa componente (Atividades Pedagógicas1: atividades de extensão, eventos
científicos promovidos pela PUC Minas, eventos científicos promovidos por outra
instituição, iniciação científica e projeto de pesquisa).
Unidade Curso Scores São Gabriel CURSO JORNALISMO -2,78537 Contagem ENGENHARIA ELETRICA -2,69877 Coração Eucarístico ENGENHARIA QUÍMICA -2,68728 Contagem ENGENHARIA MECÂNICA NOTURNO -2,32705 Barreiro CIÊNCIAS CONTÁBEIS -2,11946 São Gabriel TECNOLOGIA EM PRODUCAO MULTIMIDIA -2,00202 Contagem ADMINISTRAÇÃO -1,97440 Arcos ADMINISTRAÇÃO -1,96851 Coração Eucarístico ADMINISTRAÇÃO -1,95854
Barreiro CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA -1,95749
Coração Eucarístico FÍSICA 6,161111 Coração Eucarístico TEOLOGIA 5,582095 Betim PSICOLOGIA 4,187362 Betim MATEMÁTICA 4,125337 Coração Eucarístico CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 4,078435
Arcos COMUNICAÇÃO SOCIAL GESTÃO DE COMUNICAÇÃO INTEGRADA 3,270726
Coração Eucarístico ENFERMAGEM 3,168072 Barreiro ENFERMAGEM 3,077567 Coração Eucarístico LETRAS 2,969431 Arcos ENFERMAGEM 2,499632
Fonte: Banco de dados CPA.
O Gráfico 3 ilustra a situação dos cursos por Unidade/Campi. Os cursos com
menores scores encontram-se localizados nas Unidades São Gabriel (jornalismo) e
Quadro 2 – Distribuição dos cursos de graduação da PUC Minas segundo scores atribuídos na análise da componente principal (At ividades
Pedagógicas 1) – 2011
44
Núcleo Universitário Contagem (Engenharia Elétrica). Já os cursos com maiores
scores estão localizados na Unidade Coração Eucarístico (Física e Teologia).
6,04,83,62,41,20,0-1,2-2,4
Arcos
Barre iro
Bet im
Contagem
Coração Eucarístico
Guanhães
Poços de Caldas
Praça da Liberdade
São Gabriel
Serro
Scores
Unidade
Atividades Pedagógicas 1
Fonte: Banco de dados CPA – 2012
Nessa componente, as menores médias e medianas de scores foram
observadas nas Unidades São Gabriel e Barreiro, e, Núcleo Universitário em
Contagem. As melhores médias foram encontradas no Campus de Arcos e Núcleo
Universitário em Betim.
Unidade Média Mediana n Arcos 0,838583 0,979759 6 Betim 0,669929 -0,07416 10 Coração Eucarístico 0,583945 0,323211 38 Serro 0,162219 0,162219 2 Poços de Caldas -0,24243 -0,16621 12 Guanhães -0,30087 -0,30087 2 Praça da Liberdade -0,57765 -0,57765 2 Barreiro -0,81348 -0,89916 11 São Gabriel -0,91668 -1,162 13 Contagem -1,08922 -1,53706 8
Fonte: Banco de dados CPA
Gráfico 3 – Distribuição dos scores dos cursos para a componente Atividades Pedagógicas 1 por Unidade/ Campi – PUC Minas 2012
Tabela 4 – Médias e medianas dos scores dos cursos para a componente Atividades Pedagógicas 1 por Unidade/Campi – PUC Minas 2012
45
Pode ser observado que na Unidade do Barreiro (Enfermagem) e na Unidade
de São Gabriel (Psicologia) têm atividades pedagógicas diferenciadas e mais bem
pontuadas que dos outros cursos da própria Unidade. O asterisco no box-plot mostra
a situação do curso (outliers) comparativamente aos demais, na percepção do aluno.
Serro
São Gabriel
Praça da Liberdade
Poços de Caldas
Guanhães
Coração Eucarístico
Contagem
Betim
Barreiro
Arcos
6
4
2
0
-2
-4
Unidade
Scores
Atividades Pedagógicas 1
Fonte: Banco de dados CPA
A componente Atividade Pedagógicas 2 resultou da combinação de duas
variáveis constantes do questionário, que buscavam avaliar o grau de participação
do aluno em atividades de estágios não obrigatórios e monitorias. Essa componente
foi criada devido ao fato de que essas duas variáveis não estavam correlacionadas
com as variáveis utilizadas na componente Atividades Pedagógicas 1. Essa
componente explica 63,2% da variabilidade total.
O Quadro 3 apresenta a distribuição dos 10 cursos com maiores scores e dos
10 com menores scores, na componente Atividades Pedagógicas 2.
Gráfico 4 – Box-plot dos scores dos cursos para a c omponente Atividades Pedagógicas 1, por Unidade/ Campi – PUC Minas – 2012
46
Unidade Curso Scores São Gabriel CURSO JORNALISMO -2,518837326 Coração Eucarístico FILOSOFIA COM FORMAÇÃO
PRESBITERAL -2,345085219
Barreiro CURSO SEQUENCIAL DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA EM GESTÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL
-2,278979537
Barreiro CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA
-1,800704614
Barreiro CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA
-1,649385716
São Gabriel CURSO PUBLICIDADE E PROPAGANDA -1,640870744 Coração Eucarístico ENGENHARIA QUÍMICA -1,60288625 Contagem ENGENHARIA ELETRICA -1,560528419 Contagem DIREITO -1,508695965 Coração Eucarístico TEOLOGIA -1,429148871 Betim MEDICINA VETERINÁRIA 3,171664559 Poços de Caldas MEDICINA VETERINÁRIA 2,919687901 Contagem GEOGRAFIA ÊNFASE EM SISTEMAS DE
INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS 2,775270049
Coração Eucarístico CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 2,618674163 Coração Eucarístico EDUCAÇÃO FÍSICA 2,193923978 Poços de Caldas FISIOTERAPIA 2,191346257 Coração Eucarístico FISIOTERAPIA 1,865244566 Betim CIÊNCIAS BIOLÓGICAS ÊNFASE EM MEIO
AMBIENTE 1,627806364
Coração Eucarístico CIÊNCIAS ECONÔMICAS 1,601521214 Arcos COMUNICAÇÃO SOCIAL GESTÃO DE
COMUNICAÇÃO INTEGRADA 1,553703069
Fonte: Banco de dados CPA
Quando distribuídos por Unidade/Campi, destacam-se os dois cursos com
menores scores, Jornalismo (Unidade São Gabriel) e Filosofia com Formação
Presbiteral, no Coração Eucarístico. Já os dois cursos com maiores scores são os
de Medicina Veterinária (Núcleo Universitário Betim e campus Poços de Caldas).
Quadro 3 – Distribuição dos cursos de graduação da PUC Minas segundo scores atribuídos na analise da componente principal (At ividades
Pedagógicas 2) – 2011
47
Fonte: Banco de dados CPA
As menores médias de scores foram observadas para os cursos das
Unidades do Serro, Barreiro e São Gabriel. As maiores médias foram observadas
para os cursos de Betim, Praça da Liberdade e Coração Eucarístico.
Unidade Média Mediana n
Betim 0,79492 0,525707 10
Praça da Liberdade 0,444066 0,444066 2
Coração Eucarístico 0,140851 -0,02406 38
Poços de Caldas 0,016230 -0,47803 12
Arcos 0,002174 -0,30452 6
Contagem -0,03865 -0,16236 8
Guanhães -0,15888 -0,15888 2
São Gabriel -0,42186 -0,79912 13
Barreiro -0,59576 -0,48299 11
Serro -0,86648 -0,86648 2
Fonte: Banco de dados CPA.
Quando analisamos o grau de discrepância entre os cursos dentro das
Unidades/Campi, podem ser observados dois scores fora do padrão de
comportamento dentro da Unidade Coração Eucarístico. O Curso de Filosofia com
Gráfico 5 – Distribuição dos scores dos cursos para a componente Atividades Pedagógicas 2 por Unidade/ Campi – PUC Minas 2012
3,22,41,60,80,0-0,8-1,6-2,4
Arcos
Ba rre iro
Be tim
Contagem
C oração Euca rísticoGuanhães
Poços de C aldas
Praça da Libe rdade
S ão Gabr ie l
S e rro
Scores
Unidade
Ativ idades Pedagógicas 2
Tabela 5 – Médias e medianas dos scores dos cursos para a componente Atividades Pedagógicas 2 por Unidade/Campi – PUC Minas 2012
48
Formação Presbiteral obteve um peso negativo, e o Curso de Ciências Biológicas
um peso positivo.
Fonte: Banco de dados CPA
O último grupo de variáveis analisadas foram combinadas na componente
denominada Práticas Pedagógicas. As variáveis utilizadas para esta combinação
foram: discussão do Plano de ensino, feita pelos professores; a discussão, em sala
de aula, dos resultados da avaliação; a articulação entre teoria e prática;
interdisciplinaridade; apresentação do conteúdo de forma satisfatória; processo de
avaliação compatível com o trabalho desenvolvido na disciplina; atendimento
satisfatório dos objetivos da disciplina; atendimento dos alunos, pelos professores,
fora de sala de aula.
A componente criada para essas variáveis apresenta capacidade explicativa
de 64,7% da variabilidade total. O Quadro 4 apresenta os 10 cursos com maiores
scores e os 10 com menores scores.
Gráfico 6 – Box-plot dos scores dos cursos para a c omponente Atividades Pedagógicas 2, por Unidade/ Campi – PUC Minas – 2012
S err o
S ão Gab rie l
Pra ça d a Lib e
rda de
Poç os d e Cald
a s
G uanhãe s
C or aç ão Euc arí stico
Con ta gem
Betim
Bar re
ir oA rcos
3
2
1
0
-1
-2
-3
Un id ade
Scores
Ativ idades Pedagógica s 2
49
Unidade Curso Scores
Barreiro CURSO SEQUENCIAL DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA EM GESTÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL -7,707705862
Coração Eucarístico ENGENHARIA MECÂNICA -4,761157577 Serro ADMINISTRAÇÃO -3,895728666 Coração Eucarístico ENGENHARIA ELETRICA -3,645341361 Coração Eucarístico SERVIÇO SOCIAL -3,542305041
Coração Eucarístico ENGENHARIA ELETRÔNICA E DE TELECOMUNICAÇÃO -3,336514768
Contagem ADMINISTRAÇÃO -3,327618304 Contagem DIREITO -3,054003062 Coração Eucarístico TURISMO -3,004427355 Coração Eucarístico ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO -2,974079696 Guanhães SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 7,112185938 Poços de Caldas FISIOTERAPIA 5,596245751 Arcos SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 5,101345607 São Gabriel TECNOLOGIA EM PRODUCAO MULTIMIDIA 4,288648232 Coração Eucarístico FONOAUDIOLOGIA 4,088002743
São Gabriel CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM JOGOS DIGITAIS 3,612750298
Arcos PSICOLOGIA 3,361446076 Poços de Caldas MEDICINA VETERINÁRIA 3,207586527 Coração Eucarístico ENGENHARIA ENERGIA 3,148490128 Betim FISIOTERAPIA 3,027478930
Fonte: Banco de dados CPA
No Gráfico 7, podemos observar que os dois cursos com menores scores se
localizam na Unidade Barreiro (Curso sequencial de Gestão da Produção Industrial)
e na Unidade Coração Eucarístico (Engenharia Mecânica). Os dois cursos com
maiores scores são o de Sistema de Informação (Guanhães) e o de Fisioterapia em
Poços de Caldas.
Quadro 4 – Distribuição dos cursos de graduação da PUC Minas s egundo scores atribuídos na analise da componente principal
(Práticas Pedagógicas) – 2011
50
Fonte: Banco de dados CPA
O cálculo das médias e medianas apontam que as menores médias
encontram-se nas Unidades Serro, Praça da Liberdade e Barreiro. As maiores
médias estão localizadas em Guanhães e Poços de Caldas (Tabela 6).
Unidade Média Mediana N
Guanhães 4,590442 4,590442 2
Arcos 1,544515 1,615302 6
Poços de Caldas 1,017793 1,035949 12
Betim 0,341404 0,614777 10
São Gabriel 0,241197 -0,17775 13
Coração Eucarístico -0,34678 -0,72117 38
Contagem -0,88059 -1,09328 8
Barreiro -0,97795 -0,25904 11
Praça da Liberdade -1,46363 -1,46363 2
Serro -1,65194 -1,65194 2
Fonte: Banco de dados CPA
A avaliação da discrepância interna aos cursos nas respectivas
Unidades/Campi demonstra que o curso sequencial de Gestão da Produção
Gráfico 7 – Distribuição dos scores dos cursos para a componente Práticas Pedagógicas por Unidade/ Campi – PUC Minas 2012
6420-2-4-6-8
Arcos
Barreiro
Be tim
Contagem
Coração Eucarístico
Guanhães
Poços de Caldas
Praça da Liberdade
São Gabriel
Se rro
Scores
Unidade
Práticas Pedagógicas
Tabela 6 – Médias e medianas dos scores dos cursos para a componente Práticas Pedagógicas por Unidade/Campi – PUC Minas 2012
51
Industrial (Barreiro) tem um peso negativo, quanto às práticas pedagógicas, em
relação aos demais cursos da Unidade.
Serro
São Gabriel
Praça da Liberdade
Poços de Caldas
Guanhães
Coração Eucarístico
Contagem
Betim
Barreiro
Arcos
8
6
4
2
0
-2
-4
-6
-8
Unidade
Scores
Práticas Pedagógicas
Fonte: Banco de dados CPA
A análise de componentes principais apresenta-se como uma maneira
diferenciada de enxergar o desempenho institucional, possibilitando ressaltar as
características positivas e negativas dos cursos comparativamente aos demais, além
de possibilitar discussões e trocas de experiências entre os cursos.
3.2.1.1 Potencialidades
� A titulação e a qualificação do corpo docente da PUC Minas apresentam-se
como potencialidade a ser desenvolvida no que toca à relação ensino-
aprendizagem.
Gráfico 8 – Box-plot dos scores dos cursos para a componente Práticas Pedagógicas, por Unidade/ Campi – PUC Minas – 2012
52
3.2.1.2 Desafios
� Para os cursos com desempenho abaixo da média nas componentes Práticas
Pedagógicas 1 e 2, cabe à Universidade o estabelecimento de uma política
de formação continuada do corpo docente na dimensão didático-pedagógica.
� A implementação do projeto pedagógico, de modo a propiciar aos Colegiados
e Núcleos dos cursos o acompanhamento e conhecimento sistemático das
dificuldades e problemas apresentados, bem como a consequente
implementação de medidas de correção em tempo contínuo.
3.2.2 Pós-graduação e pesquisa
À Pró-reitoria de Pesquisa e de Pós-graduação (PROPPg) da PUC Minas
compete estimular, promover, supervisionar e coordenar a pesquisa e as atividades
acadêmicas relativas ao ensino de pós-graduação. A Pró-reitoria visa ao
desenvolvimento da pesquisa, bem como tem como finalidade a coordenação e
acompanhamento da pós-graduação em acordo com os padrões de excelência
estabelecidos pela Capes (PDI, 2011).
Assim a PROPPg coordena as atividades de pós-graduação, de Pesquisa e
de Iniciação Científica, a Editora PUC Minas; administra os Grupos de Pesquisa
cadastrados no CNPq; executa o Plano Permanente de Capacitação Docente. Tais
atribuições têm em vistas cumprir o papel que cabe à Instituição de realizar pesquisa
acadêmica e produção científica, visando ao princípio de integração entre o ensino,
a pesquisa e a extensão. Na pós-graduação, o componente da investigação é
dominante, uma de suas funções é a de propiciar o avanço do ensino por meio dos
conhecimentos novos trazidos pela pesquisa. Em razão disso, a Instituição
disponibiliza portais científicos, laboratórios e bibliotecas atualizadas. Nesse sentido,
pela contínua atualização de conhecimentos propiciada pela investigação, a pós-
graduação contribui para o avanço e a qualidade do ensino superior bem como é
pela possibilidade de formação de pessoal qualificado para atuar no conjunto da
instituição que a efetiva articulação da graduação com a pós-graduação torna-se
mais viável.
O caráter de instituição comunitária, confessional e filantrópica da PUC Minas
tem orientado o estabelecimento de critérios para a proposição de novos programas
53
de pós-graduação stricto sensu e lato sensu. Tais critérios podem ser sintetizados
em identificação com valores humanistas; contribuição com a formação científica de
profissionais competentes e com o desenvolvimento autossustentável da sociedade;
consideração às demandas socioculturais e do mundo do trabalho; e compromisso
com valores humanos e éticos. Dessa forma “os saberes internamente produzidos
devem estar a serviço da dignidade dos homens e a Universidade tem o dever de
contribuir para a compreensão dos problemas da sociedade, com especial atenção
às suas dimensões éticas” (PDI, 2011, p.24).
Nos últimos anos, houve uma significativa expansão dos programas de pós-
graduação da PUC Minas, respeitando os princípios da unidade e funcionalidade
prevista no PDI, que se traduzem em: integração acadêmica e administrativa;
otimização de recursos humanos e materiais; observância dos mesmos padrões de
qualidade existentes na sede; responsabilidade social.
3.2.3 Pós-graduação stricto sensu
A Pós-graduação stricto sensu teve início em 1988, com a criação do
Mestrado em Letras e, no decorrer de 24 anos, houve significativo aumento com
criação e ampliação de programas e modalidades – mestrado (acadêmico e
profissional) e doutorado.
Atualmente a PUC Minas possui 16 programas de pós-graduação stricto
sensu (Quadro 5).
54
PROGRAMAS PÓS-GRADUAÇÃO FORMAÇÃO CONCEITO CAPES
Odontologia Mestrado acadêmico 4 Mestrado profissional 4
Zoologia dos Vertebrados Mestrado acadêmico 4
Administração Mestrado acadêmico 4 Mestrado profissional 5 Doutorado 4
Informática Mestrado acadêmico 3
Educação Mestrado acadêmico 4 Doutorado – novo 4
Ensino Mestrado profissional 3
Letras Mestrado acadêmico 5 Doutorado 5 Doutorado – interinstitucional 5
Geografia: tratamento da informação espacial Mestrado acadêmico 5 Doutorado 5 Doutorado – interinstitucional – novo 5
Ciências Sociais Mestrado acadêmico 4 Doutorado 4
Relações Internacionais: política internacional Mestrado acadêmico 4 Doutorado – novo 4
Ciências da Religião Mestrado acadêmico 3 Engenharia Elétrica Mestrado acadêmico 4
Engenharia Mecânica Mestrado acadêmico 4 Doutorado 4
Comunicação Social: interações mediáticas Mestrado acadêmico 4
Psicologia Mestrado acadêmico 4 Doutorado 4
Direito
Mestrado acadêmico 5 Mestrado acadêmico – interinstitucional 5
Doutorado 5 Fonte: Fonte: PROPPg (2012)
A conceituação dos programas de pós-graduação stricto sensu obedece aos
critérios exigidos pela Capes. Conforme vimos no Quadro 5, os programas de pós-
graduação da Instituição contam com a oferta de 19 mestrados e 11 doutorados. As
notas obtidas pelos Programas na última avaliação da Capes (triênio 2007 a 2009)
variam de conceito 3 para o Mestrado acadêmico em Informática e Ciência da
Religião e Mestrado profissional em Ensino; e conceito 5 nos programas de
Administração, Direito, Letras e Geografia-Tratamento da Informação Espacial.
Levando-se em conta o caráter recente da pós-graduação na Universidade,
observa-se quão positivos foram os resultados da avaliação da Capes para os
programas da Instituição. Esses dados são indicativos da consolidação da pós-
graduação stricto sensu na PUC Minas. Ademais, o resultado dessa avaliação pode
indicar a melhoria na qualidade do ensino da Instituição.
Quadro 5 – Programas de Pós-graduação Stricto sensu : grau, conceito obtido pela CAPES (Triênio 2007 – 2009) PUC Minas, 2012
55
A estratégia de investimento na Pós-graduação Stricto sensu, em
consonância com o PDI (2012), tem contribuído para a contínua produção e
atualização do conhecimento com resultados positivos no desenvolvimento de um
ambiente propício à pesquisa além de capacitação de docentes e profissionais.
O Gráfico 9 mostra o número de alunos veteranos, calouros e matriculados
em disciplinas isoladas no período de 2009 a 2012.
Fonte: PROPPg (2012)
Em 2012, a Pós-graduação Stricto sensu registrou a matrícula de 1.483
alunos regulares, sendo 827 em cursos de mestrado e 308 alunos em cursos de
doutorados, somando-se ainda 348 matriculados em disciplinas isoladas.
Como forma de auxiliar os alunos na realização dos cursos de mestrado e
doutorado, a PUC Minas, além de bolsas de estudo próprias, oferece outras
provenientes de entidades de fomento, tais como Capes (Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior)-PROSUP (Programa de Suporte à
Pós-Graduação de Instituições de Ensino Particulares), FAPEMIG (Fundação de
Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais)/PAPG (Apoio à Pós-Graduação) ou
CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).
O Gráfico 10 mostra a evolução da oferta de bolsas nos cursos de pós-
graduação stricto sensu na PUC Minas entre 2009 e 2012.
Gráfico 9 – Corpo discente matriculado nos cursos de pós-gradua ção stricto sensu na PUC MINAS – 2009 a 2012.
0
250
500
750
1000
20092010
20112012
84
8
87
3
84
0
82
7
20
4
23
7
27
0
30
8
34
8
33
8
29
9
34
8
Mestrado
Doutorado
Disciplinaisolada
56
Fonte: PROPPg (2012)
No ano de 2009, 309 alunos contavam com bolsas na pós-graduação, em
2010 houve um acréscimo, totalizando 336 bolsas e em 2011 houve uma elevação
desse número para 495 e, em 2012, uma depleção para 410.
O Gráfico 11 mostra o número de teses e de dissertações defendidas nos
diferentes Programas de pós-graduação stricto sensu da PUC Minas nos anos de
2009, 2010 e 2011.
Fonte: PROPPg (2012).
Gráfico 10 – Total de bolsas da pós-graduação – PUC Minas – 2009 e 2012.
Gráfico 11 – Número de teses e dissertações defendi das nas diferentes modalidades de cursos de pós-graduação stricto sensu da PUC Minas – 2009 –
2011.
309336
495
410
0
100
200
300
400
500
600
2009 2010 2011 2012
0
50
100
150
200
250
300
20092010
2011
257 256
295
61 70
5826 42 50
Mestrado Acadêmico
Mestrado Profissional
Doutorado
57
Percebe-se uma variação do número de teses e dissertações defendidas nos
diferentes Programas para os anos avaliados. Pode-se observar no Gráfico 11 que,
embora haja uma grande variação do número de dissertações e teses defendidas
nos vários programas, no período compreendido entre os anos 2009 e 2011, o
número total aumentou. Do total de 344 em 2009 passou para 368 no ano de 2010 e
403 em 2011. Sabe-se que o número de defesas está diretamente ligado ao número
de alunos ingressantes no período de três ou quatro anos antecedentes. Assim, o
número de defesas tende a continuar aumentando nos próximos anos em função do
aumento do número de alunos mestres matriculados nos programas.
O Gráfico 12 e o Gráfico 13 apresentam a produção intelectual do corpo
docente dos programas de pós-graduação stricto sensu da Instituição.
Fonte: PROPPg (2012).
Como se pode observar no Gráfico 12, houve decréscimo na apresentação de
artigos em periódicos de 2010 a 2011. Trabalhos completos em anais e eventos
desceram entre 2009 e 2010, aumentando entre 2010 a 2011, e na publicação de
livros e capítulos de livros, no período de 2009 a 2010, diminuíram e entre 2010 e
2011 aumentaram.
Gráfico 12 – Produções bibliográficas nas diferentes modalidades de cursos de pós-graduação stricto sensu da PUC Minas – 2009 – 2011.
0
100
200
300
400
500
600
20092010
2011
441
50
2
45
2
459
29
7 35
7
370
31
0
44
1
Artigos em periódicos
Trabalhos completos emanais e eventos
Livros e capítulos delivros
58
Fonte: PROPPg (2012).
O Gráfico 13 mostra que a produção técnica lidera o número das produções,
seguida pelos projetos de pesquisa e depois pelas orientações concluídas.
A Tabela 7 apresentada a seguir mostra o total de defesas de dissertações e
teses dos diversos programas no triênio 2009-2011.
Programas 2009 2010 2011 Total Administração – Acadêmico 1 7 4 12 Administração – Profissional 23 23 17 63 Ciências da Religião 2 19 18 39 Ciências Sociais 16 15 20 51 Comunicação Social 16 14 21 51 Direito 81 56 100 237 Educação 24 24 15 63 Engenharia Elétrica 12 6 11 29 Engenharia Mecânica 22 19 16 57 Ensino 27 34 27 88 Geografia – tratamento da informação espacial. 10 20 39 69 Informática 18 19 14 51 Letras 34 39 33 106 Odontologia – Acadêmico 6 11 13 30 Odontologia – Profissional 11 13 14 38 Psicologia 20 24 22 66 Relações Internacionais 9 14 9 32 Zoologia 12 11 10 33 Total de produções 344 368 403 1115 Fonte: PROPPg (2012).
Gráfico 13 – Produções técnicas, projetos de pesqui sa e orientações concluídas nas diferentes modalidades de cursos de pós-graduação stricto
sensu da PUC Minas – 2009 – 2011.
Tabela 7 – Dissertações e teses nos programas de pó s-graduação stricto sensu da PUC Minas – 2009 – 2011
20092010
2011
21
85
20
25
20
50
10
32
12
56
12
72
36
1
38
7
43
0
Produções Técnicas Projetos de Pesquisa Orientações Concluídas
59
Há um equilíbrio na produção intelectual do corpo docente no último triênio no
total geral, no que se refere à publicação em artigos periódicos; trabalhos completos
em anais de evento; livros e capítulos de livros; produções técnicas. Percebe-se um
pequeno aumento do número de projetos de pesquisa de docentes no período. Há
um aumento discreto na produção intelectual dos docentes no que se refere a
orientações concluídas. Vale lembrar que a produção intelectual não é um retrato
instantâneo uma vez que a produção depois de terminada leva um tempo para ser
publicada nos meios de divulgação.
Vale ressaltar que tem sido buscada a efetiva participação dos doutores dos
Programas de Pós-graduação nos cursos de Graduação, baseada na premissa de
que as experiências da pós-graduação, em termos de projetos de pesquisa e
desenvolvimento de novas metodologias, constituem um importante componente no
desenvolvimento das práticas educativas no âmbito da graduação. O resultado
desse empreendimento permitiu aumentar quantitativamente a participação desses
docentes na graduação, fortalecendo a articulação ensino/pesquisa/extensão. Além
disso, foi feito um trabalho no sentido de redimensionar o tamanho dos programas
em função das definições da Capes e da política interna de pós-graduação. O
estágio de docência, aprovado pelo CEPE/CONSUNI, vem reafirmar essa
aproximação do aluno do mestrado e doutorado nas atividades desenvolvidas pelo
professor no ensino de graduação.
3.2.4 Pós-graduação lato sensu
Para os que buscam aprofundar suas habilidades gerenciais, técnicas e
humanas, a PUC Minas oferece diversos cursos de pós-graduação lato sensu que
estão agregados na Diretoria de Educação Continuada. Faz parte dessa Diretoria o
Instituto de Educação Continuada – IEC, o PREPES e os demais cursos de pós-
graduação lato sensu da Universidade.
Os cursos de pós-graduação lato sensu são ministrados nas modalidades de
ensino semipresencial, presencial e a distância.
a) Semipresencial – PREPES
O formato semipresencial é composto pela união da educação presencial e a
distância. Os cursos apresentam uma estrutura básica que prevê parte das
atividades na modalidade presencial, em três módulos, de uma semana cada, em
60
janeiro e julho, e outra parte desenvolvida a distância, em ambiente virtual de
aprendizagem da PUC Minas Virtual. A seguir é apresentada a oferta de cursos de
pós-graduação semipresenciais da PUC Minas Programa de Especialização de
Professores do Ensino Superior – PREPES2
� Docência e Gestão do Ensino Superior: novas linguagens, novas abordagens
� Gestão Escolar
� História do Brasil: Cultura e Sociedade
� Microbiologia
� Saúde
� Gestão em Saúde Pública
b) Presencial – IEC
Os cursos na modalidade presencial se caracterizam por atividades
desenvolvidas presencialmente, em ambiente que facilita a troca de experiência
entre professores e alunos. Os cursos são oferecidos com periodicidades variadas –
semanal, quinzenal e mensal – na grande Belo Horizonte em seis unidades –
Barreiro, Coração Eucarístico, Praça da Liberdade e São Gabriel, nos Núcleos
Universitários Betim, Contagem – e nas cidades de Arcos, Divinópolis, Ipatinga, Juiz
de Fora e Sete Lagoas (Anexo 1).
c) Outros cursos
A Instituição conta também com outros cursos, ligados a Unidades/Institutos,
como os cursos de pós-graduação lato sensu do Instituto de Ciências Biológicas
(ICBS): Curso Multidisciplinar Disfunção Têmporo-Mandibular e Dor Orofacial,
Endodontia; Implantodontia; Periodontia com Ênfase em Cirurgias, Odontologia do
Esporte, Odontopediatria, Radiologia Odontológica e Imaginologia.
d) Ensino à Distância – EAD
Há ainda oferta de Cursos de pós-graduação lato sensu totalmente à
distância pela PUC Minas Virtual com a oferta de vários cursos de especialização e
atualização profissional, em diversas áreas do conhecimento, tais como Educação,
Direito, Gestão, Saúde, Informática, Comunicação, Contabilidade.
2 Disponível em www.pucminas.br/pos-semipresencial/2013_01 Acesso em:13 dez. 2012
61
3.2.4.1 Potencialidades
O crescimento dos programas de pós-graduação na PUC Minas aponta para
o reconhecimento de que a dimensão é determinante na vida universitária. Esse
reconhecimento se expressa nas avaliações positivas realizadas pela Capes. É
notório que a pós-graduação stricto sensu possui potencial de atingir nível de
excelência na PUC Minas. A seguir são apontadas algumas das potencialidades da
pós-graduação da PUC Minas.
� Busca de maior participação dos docentes dos programas de pós-graduação
nas diversas áreas de graduação da PUC Minas.
� Redimensionamento do tamanho dos programas em função das definições da
Capes e da política interna de pós-graduação.
� Crescente melhoria da qualidade da pós-graduação: criação, expansão e
manutenção da pós-graduação stricto sensu da PUC Minas.
� Aumento no número de bolsas de estudo concedidas para a pós-graduação
stricto sensu, tanto institucionais quanto as oferecidas pelos órgãos de
fomento estaduais e federais, o que reforça a parceria da PUC Minas com
essas instituições.
� Investimento nos programas de pós-graduação stricto sensu e na qualificação
dos professores com considerável reflexo na evolução nos conceitos Capes
obtidos pelos programas no último triênio (2007-2009).
3.2.4.2 Desafios
Ainda há pontos que merecem a atenção e o cuidado para uma reorientação
das práticas, que serão aqui apontados como necessidades.
� O número de bolsas concedidas, embora tenha aumentado nos últimos anos,
ainda é insuficiente para atender à demanda dos programas, conforme
reconhecido no PDI.
� Necessidade de estabelecimento de procedimentos e normas operacionais de
integração entre graduação e pós-graduação, entre ensino, extensão e
pesquisa na PUC Minas.
62
� Normas de acompanhamento dos cursos de pós-graduação, buscando
correspondência entre os conceitos da avaliação da Capes – conceitos da
CAPES – e a realidade dos cursos.
� Mecanismos que promovam a articulação entre os programas de pós-
graduação stricto sensu e lato sensu.
� Mecanismos de visibilidade dos cursos de pós-graduação stricto sensu e lato
sensu.
� Mecanismos que promovam a autossustentação dos programas de pós-
graduação stricto sensu.
� Estreitamento da relação entre os programas de pós-graduação stricto sensu
e a Secretaria de Relações Internacionais e demais áreas da PUC Minas,
com vistas ao desenvolvimento de projetos permanentes de intercâmbio.
� Mecanismos que permitam a colaboração sistemática de professores e de
pesquisadores de outras instituições nos programas de pós-graduação stricto
sensu.
� Mecanismos institucionais que permitam o intercâmbio entre docentes e
discentes da PUC Minas com outras instituições de modo a permitir a
participação sistemática de professores dos programas de pós-graduação
stricto sensu da PUC Minas para realização de pesquisas conjuntas, estágios
e docência, com outras instituições nacionais e internacionais.
� Criação de diferenciais e identificação de áreas de excelência na pós-
graduação stricto e lato sensu.
� Ampliação de formas de visibilidade dos cursos de pós-graduação stricto e
lato sensu.
� Identificação de possíveis lacunas de ofertas por área do conhecimento.
� Manutenção na pós-graduação stricto sensu de uma equipe de professores
altamente qualificada e produtiva.
� Estabelecimento de relacionamento com os alunos dos cursos de pós-
graduação lato sensu e stricto sensu.
63
3.2.5 Pesquisa
A Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais possui um conjunto de
objetivos, metas e ações dedicados ao ensino, pesquisa e extensão em variadas
áreas do conhecimento, de modo sistemático e crítico.
Fiel a sua missão, destacada anteriormente, a PUC Minas tem como proposta
a busca de conhecimento alicerçado no exercício da autonomia da ciência e
liberdade do pensamento acadêmico, na procura pela transformação da sociedade,
no acompanhamento ativo e crítico das mudanças do país, da região e das
comunidades, nas quais se encontra inserida. Tem por meta a investigação
sistemática e criteriosa das questões atinentes à sociedade e à população com
vistas à qualidade do ensino e de vida das pessoas.
O comprometimento da PUC Minas com a pesquisa é traduzida em sua
identidade, missão e valores bem como é explícito no acordo estabelecido com o
ensino, a formação de pesquisadores e profissionais e atendimento à população. Tal
compromisso é traduzido no PPI (2006, p.19) nos seguintes termos:
Para a PUC Minas, portanto, o objetivo da pesquisa desenha-se como a busca de atualização e produção de conhecimento, além da formação humana de alto nível. Nesse sentido, a investigação científica transforma-se em importante expressão da identidade da Universidade, quando os esforços e os estímulos propiciam o desenvolvimento do processo de conhecimento da realidade social, abrindo caminho para necessárias intervenções ou aumentando o acervo de ideias, ideais, noções, conceitos, varreduras e generalizações que tornam possíveis outras descobertas e tecnologias e, em sentido mais lato, a promoção do engrandecimento do ser humano, traduzido em seus saberes e nas ações deles decorrentes.
O intento da Instituição com a investigação científica traduz-se em programas
de incentivo à pesquisa, tais como o Fundo de Incentivo à Pesquisa (FIP), o
Programa de Bolsas de Iniciação Científica (PROBIC), além do Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), importantes modalidades de
fomento institucional à pesquisa, que se constituem igualmente em instrumento de
integração da pós-graduação stricto sensu e a graduação.
A PUC Minas conta ainda com a investigação realizada com recursos
oriundos das agências de fomento. A Universidade conta com variados grupos de
pesquisa, envolvendo inúmeros pesquisadores, discentes, docentes, profissionais.
A Universidade entende, por pesquisa, aquele conjunto de atividades formalizadas de investigação científica em qualquer área do conhecimento, mediante projeto articulado e consoante metodologias especificamente adequadas ao perfil singular de cada área (PPI 2006, p.19).
64
Desse modo, a PUC Minas desenvolve pesquisa em várias áreas do
conhecimento a partir do estabelecimento de projetos e metodologias adequadas às
temática estudadas.
3.2.5.1 Pesquisa do corpo docente
A PUC Minas compreende a investigação científica como meio para a
construção da identidade da Universidade. Desse modo a pesquisa constitui-se em
fundamento para o desenvolvimento científico e educativo, sendo importante
instrumento na produção do conhecimento, na formação de pessoas críticas e na
construção da cidadania. A Universidade, sob a coordenação da PROPPG, destina
um fundo próprio para fomento de projetos de pesquisa de autoria de docentes.
O Fundo de Incentivo à Pesquisa da PUC Minas – FIP/PUC Minas foi criado
em 1982, pela Portaria R/Nº17/82 da Reitoria da PUC Minas, visando ao estímulo
das atividades de pesquisa na Instituição. Tem duas entradas anuais, uma em
março, e outra, em setembro, e os projetos aprovados iniciam-se em agosto e
fevereiro, com duração de 11 meses e 12 meses, respectivamente.
Para os grupos de pesquisa, aptos a obter financiamento, o FIP inclui a
concessão de horas para os professores dedicarem-se à pesquisa. Atualmente,
como política de melhoria da pesquisa e da pós-graduação, a Instituição concede
uma bolsa de apoio ao doutorando que submete o projeto de pesquisa ao FIP.
O estímulo à pesquisa na PUC Minas tem se refletido nas horas dedicadas
pelos professores de graduação a essa atividade, conforme é apontado na Pós-
graduação e pesquisa.
Horas de dedicação N %
0 hora 95 58,28
de 1 a 5 horas 56 34,36
de 6 a 10 horas 9 5,52
de 11 a 15 horas 2 1,23
acima de 15 horas 1 0,61
Total 163 100 Fonte: CPA – PUC Minas 2011
Em 2011, quando foi perguntado aos professores sobre o número de horas
dedicado à pesquisa , 58,28% respondeu não ter dedicado nenhuma hora para a
Tabela 8 – Horas de dedicação dos professores em pr ojetos de pesquisa
65
pesquisa e 41,72% dos respondentes afirmaram ter horas de dedicação à pesquisa
sendo que destes, 34,36% o fazem entre uma a cinco horas, 5,52% dedicam de 6 a
10 horas; 1,23% têm de 11 a 15 horas e 0,61% dedicam mais de 15 horas para
pesquisa. Esse resultado dá uma medida de que grande quantidade – mais da
metade – dos professores não têm se dedicado à pesquisa na PUC Minas.
No que diz respeito à articulação entre ensino, pesquisa e extensão, o Gráfico
14 mostra a avaliação que os professores da universidade fazem desse aspecto.
Fonte: CPA – PUC Minas 2011.
Em 2011, quase a metade (44,14%) dos respondentes fizeram avaliação
positiva sendo que 13,28% avaliaram como excelente e 30,86% como bom, a
respeito da articulação do ensino, pesquisa e extensão na Universidade. Do total de
respondentes um número expressivo 31,81% considerou regular e 18,35% avaliou
como sendo ruim a integração e 3,13% considerou péssimo e apenas 1,56% afirmou
não existir a integração entre as atividades-fim da Universidade.
O resultado das respostas dos professores referente ao apoio da
coordenação de pesquisa é mostrado no Gráfico 15.
Gráfico 14 – Avaliação do corpo docente da Universi dade em relação à articulação ensino, pesquisa e extensão
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
25,00%
30,00%
35,00%
Excelente Bom Regular Ruim Péssimo Não existe
13,28%
30,86%31,86%
18,35%
3,13%1,56%
66
Fonte: CPA – PUC Minas 2011
Em 2011, 43,25% dos respondentes tiveram opinião positiva – 18,25%
avaliaram como excelente e 25% como bom – a respeito do apoio recebido pela
coordenação de pesquisa da unidade que o professor mais leciona. Dos demais
docentes 17,46% responderam como sendo regular, 5,56% consideraram ruim e
apenas 1,59% consideraram péssimo o apoio recebido. Vale considerar que um
número considerável, 32,14% de professores, afirmaram não utilizar o apoio da
Coordenação de Pesquisa da Unidade em que mais leciona.
Os professores da PUC Minas também responderam sobre o conhecimento
que possuem das atividades de pesquisa no Projeto Pedagógico dos Cursos,
conforme apresentado na Tabela 9.
Atividades de Pesquisa %
Conhece muito bem 32,57
Conhece bem 30,27
Conhece regularmente 25,67
Conhece pouco 5,75
Não conheço 5,75
Total 100
Fonte: CPA – PUC Minas 2011
Gráfico 15 – Avaliação do corpo docente quanto ao a poio da coordenação de pesquisa
Tabela 9 – Conhecimento do corpo docente sobre as atividades d e pesquisa no Projeto Pedagógico dos Cursos
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
25,00%
30,00%
35,00%
Excelente Bom Regular Ruim Péssimo Não utilizei
18,25%
25%
17,46%
5,56%
1,59%
32,14%
67
Pode-se observar, pelos dados da tabela 24, que mais de 60% dos
professores conhecem as atividades de pesquisa do Projeto Pedagógico dos Cursos
em que lecionam, sendo que, 32,57% afirmaram conhecer muito bem, 30,27%
disseram conhecer bem as atividades de pesquisa. Já 25,67% afirmaram conhecer
regularmente e 5,75% dizem conhecer pouco ou afirmam não ter conhecimento das
atividades de pesquisa no Projeto Pedagógico do Curso.
O Gráfico 16 aponta para a utilização de práticas investigativas nos Cursos na
opinião dos professores.
Fonte: CPA – PUC Minas 2011
No que se refere à utilização das práticas investigativas como recurso
pedagógico, pode-se observar, pelo gráfico 20, que 30,62% dos professores
responderam como excelente, 40,70% responderam como bom, totalizando mais de
70%. Dos professores 18,99% responderam como regular, 3,49% ruim, 0,78%
péssimo e 5,42% optaram pela resposta “não se aplica”.
A seguir é apresentado, no Gráfico 17, o resultado da avaliação dos
funcionários, em relação ao atendimento do setor de pesquisa e pós-graduação.
Gráfico 16 – Percepção dos docentes quanto à utiliz ação das práticas investigativas como recursos pedagógicos.
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
25,00%
30,00%
35,00%
40,00%
45,00%
Excelente Bom Regular Ruim Péssimo Não seaplica
30,62%
40,70%
18,99%
3,49%0,78%
5,42%
68
Fonte: CPA – PUC Minas 2011
Ao observar este gráfico, o que mais se destaca é o fato de que mais da
metade (57,38%) dos funcionários informam sobre a não utilização do setor, e
nenhum considerou o atendimento péssimo. Vale destacar que 34,43%
responderam as opções excelente (14,43%) e bom (20%), enquanto 6,89%
consideraram regular e apenas 1,31% dos funcionários respondentes consideraram
ruim o atendimento do setor de pesquisa e pós-graduação.
3.2.5.2 Programa Permanente de Capacitação Docente (PPCD)
Na busca de incentivar a titulação dos professores, a PUC Minas possui um
Programa Permanente de Capacitação Docente (PPCD). Esse Programa, criado há
mais de 20 anos, dá-se por intermédio do pagamento de horas-aula e liberação de
carga horária para os docentes que estiverem regularmente matriculados em
Programas de Pós-graduação stricto sensu recomendados pela Capes quando no
país, ou em instituições de renomada excelência acadêmica, quando no exterior.
Atualmente, o auxílio apoia também o estágio pós-doutoral.
O Gráfico 18 mostra a parcela do corpo docente em processo de titulação,
com e sem utilização do PPCD no período de 2009 a 2012.
Gráfico 17 – Percepção dos funcionários quanto ao a tendimento do setor de pesquisa e pós-graduação
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
Excelente Bom Regular Ruim Péssimo Nãoutilizei
14,43%
20,00%
6,89%
1,31% 0,00%
57,38%
69
Fonte: PROPPg (2012)
Observa-se que, junto à redução da utilização do PPCD, houve uma
diminuição, ao longo do quadriênio, do número total de docentes em processo de
titulação, passando de um total de 311 em 2009, para 244 em 2012. A estabilidade
do quadro docente ampara essa evolução. A maior parte dos professores trabalha
há mais de seis anos na Instituição. Período em que aqueles que não possuíam
titulação, assim o fizeram. Destaca-se também que a titulação é um dos requisitos
para contratação de novos professores, logo, é natural que eles se integrem ao
corpo docente da Universidade, já titulados.
Nos primeiros anos de existência, a concentração do auxílio denominado
Programa Permanente de Capacitação Docente (PPCD) dava-se, atendendo à
demanda do Mestrado. Nos últimos anos os auxílios vêm se dando exclusivamente
para a qualificação no âmbito do Doutorado e estágio pós-doutoral, seja no país ou
no exterior. O auxílio ocorre em duas formas: para o Doutorado durante seis
semestres, em média, e Pós-Doutorado, até um ano de concessão. Após o período
concedido para o doutorado, bem como aprovados os relatórios semestrais e
conforme o desenvolvimento apresentado pelo professor-doutorando, durante o
programa de estudos, há a liberação de mais um período denominado “aceleração
de tese”, com o intuito de concluir a titulação. Ao participar do PPCD, o docente
assina um termo de compromisso de retorno e permanência na Instituição por pelo
menos o dobro do tempo de liberação.
Gráfico 18 – Corpo docente em processo de titulação, com e sem P PCD
20092010
20112012
159
101
78
48
152176
160
196
Com PPCD Sem PPCD
70
3.2.5.3 Auxílio-viagem
A PUC Minas financia a participação dos professores da Instituição em
diversos eventos de caráter técnico-científico e didático-pedagógico. A partir de
dezembro de 1997, esses auxílios-viagem foram normatizados pela Portaria Nº
29/97 e, ainda que não possam atender toda a demanda, objetivam custear ou
complementar os esforços e os recursos já disponibilizados pelas agências
nacionais e estaduais de fomento à pesquisa.
Com o objetivo de aumentar o intercâmbio e a divulgação da produção
científica da Instituição, quanto ao programa de financiamento de viagens de
docentes da PUC Minas para participação e apresentação de trabalhos em
congressos e seminários foi concedido auxílio para professores/pesquisadores
participarem de eventos nacionais e internacionais. O programa financiou, também,
a viagem de vários professores de outras instituições qualificadas para a troca de
experiências, para participações em bancas e apresentações de seminários. O
Gráfico 19 apresenta a evolução do auxílio-viagem concedido para professores dos
diferentes campi da PUC Minas, nos quatro últimos anos.
Fonte: PROPPg (2012)
Em 2012, até o mês de outubro, a PUC Minas concedeu 299 auxílios viagem.
Deste total, 63 foram disponibilizados para o corpo docente, sendo 33 concessões
para apresentação de trabalhos em eventos nacionais e 30 para apresentações em
eventos internacionais. Para os docentes convidados, a PUC Minas realizou 236
Gráfico 19 – Utilização auxílio-viagem pelo corpo d ocente – PUC Minas – 2009 / 2012
20092010
20112012
19
1
27
0
21
8
29
9
99
6337
33
13
30
Total Corpo docente Eventos nacionais Eventos internacionais
71
concessões para participação em bancas na Universidade, de acordo com dados da
Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação.
3.2.5.4 Grupos de pesquisa
Na busca de consolidação de vocação para a pesquisa, a PUC Minas tem
fomentado a estruturação de grupos de pesquisa formalizados no Diretório de
Grupos de Pesquisas do CNPq, como instrumento que possibilita a identificação dos
protagonistas na atividade científica. O número desses grupos aumentou
consideravelmente entre 2006, 2008 e 2010. O Gráfico 20 apresenta o total de
Grupos de pesquisa na PUC Minas, pesquisadores e doutores pertencentes a estes
grupos nos referidos anos.
Fonte: BRASIL (2013)
Segundo dados extraídos do censo do Diretório dos Grupos de pesquisa no
Brasil (BRASIL 2013a), o Gráfico 20 mostra o crescimento constante e bastante
regular do número desses grupos na PUC Minas, bem como de pesquisadores e
doutores a eles pertencentes nos anos de 2006, 2008 e 2010. Pode-se observar que
em 2010 constavam no Diretório 166 grupos de pesquisa, 1131 pesquisadores e 588
doutores integrantes. Vale lembrar que tais pesquisadores e doutores não
necessariamente fazem parte do quadro de docentes da PUC Minas, uma vez que a
Gráfico 20 – Total de grupos de pesquisa, pesquisad ores e doutores – PUC Minas – 2006, 2008, 2010
72
formação dos grupos pode ocorrer entre pesquisadores de mais de uma instituição.
Nesse caso o que se pode afirmar é que em 2010 havia 166 grupos de pesquisa
credenciados pela PUC Minas no CNPq.
Esses grupos estão distribuídos pelas diversas áreas de conhecimento, e nos
últimos anos houve um crescimento na quantidade das linhas de pesquisa, conforme
mostrado na Tabela 10.
Área de conhecimento
2009 2010 2011 2012 G
rupo
s
Linh
as d
e pe
squi
sa
Gru
pos
Linh
as d
e pe
squi
sa
Gru
pos
Linh
as d
e pe
squi
sa
Gru
pos
Linh
as d
e pe
squi
sa
Ciências Agrárias 1 2 2 6 2 6 2 9
Ciências Biológicas 6 25 7 26 7 25 2 4
Ciências da Saúde 7 20 16 55 16 54 9 28 Ciências Exatas e da Terra 4 8 5 14 5 12 2 5
Ciências Humanas 42 75 52 113 52 122 47 102 Ciências Sociais Aplicadas 42 92 42 120 43 117 38 97
Engenharias 16 48 17 61 18 60 19 68 Linguística, Letras e Artes 18 18 19 17 17 17 19 19
Ciências sem fronteiras - - - - - - 1 1
Totais 136 288 160 412 160 413 139 333 Fonte: Assessoria ProPPg em out./2012
A seguir é apresentado um quadro comparativo de doutores e mestres no
Brasil, região Sudeste, Minas Gerais e PUC Minas (Gráfico 21 e Gráfico 22).
Tabela 10 – Grupos e linhas de pesquisa por área do conhecimento – PUC Minas – 2012
73
Fonte: BRASIL (2013b)
Dados extraídos da base de Currículos Lattes constam que em 2012 existiam
nas instituições de ensino superior privada no Brasil 20.850 doutores, 12.841 na
região sudeste, 1.880 em Minas Gerais e 592 na PUC Minas. Portanto, quase 3%
dos doutores brasileiros, das instituições privadas, da base de Currículos Lattes
estão na PUC e dos doutores mineiros constantes da referida base 31,48% estão
alocados na PUC Minas.
Fonte: BRASIL (2013)
Gráfico 21 – Professores doutores que atuam em inst ituições de ensino superior privada no Brasil, região Sudeste, Minas G erais e PUC Minas – 2012
Gráfico 22 – Professores mestres de instituições pr ivadas que participam de grupos de pesquisa no CNPQ no Brasil, região Sudest e, Minas Gerais e PUC
Minas – 2012
74
O Gráfico 22 também mostra dados extraídos da base de Currículos Lattes
em que consta a existência, nas instituições privadas, no Brasil 43.616 mestres,
22.788 na região Sudeste, 5.342 em Minas Gerais e 783 na PUC Minas. Neste caso,
se comparado ao gráfico anterior, percebe-se um número maior de mestres em
relação ao número de doutores, o que não parece ser o ideal, todavia há que se
considerar que é uma situação ainda confortável. Percebe-se que quase 1,79% dos
mestres brasileiros, das instituições privadas, da base de Currículos Lattes estão na
PUC Minas e dos mestres mineiros constantes da referida base 14,65% estão
alocados na PUC Minas.
O Gráfico 23 compara o quadro de doutores e mestres que participam de
grupos de pesquisa das universidades católicas do país.
Fonte: BRASIL (2013b)
O Gráfico 23 aponta para um cenário em que três das Universidades
Católicas – PUC Goiás, PUC PR e PUC Minas – têm um número maior de mestres
em relação ao número de doutores; e, nas outras três, PUC SP, PUC RS e PUC Rio
– predomina o número de doutores em relação aos mestres. Por esses dados é
possível afirmar, sem levar em conta o número total de docentes em cada
Instituição, que a PUC Minas, no que se refere a doutores e mestres, encontra-se
em posição intermediária entre as Universidades Católicas brasileiras.
Em suma, tendo em vista a extensão territorial e o número de instituições no
Brasil e em Minas Gerais, os dados são bem significativos e apontam para um
Gráfico 23 – Comparativo de doutores e mestres nas Universidades Católicas brasileiras – 2012
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
PUC Goias PUC PR PUC Minas PUC SP PUC RS PUC Rio
234
408
592
848780
676
412
515
783
430496
288
Doutores
Mestres
75
retrato positivo da qualificação do corpo docente da PUC Minas quando comparado
ao Estado de Minas Gerais e ao país, bem como na comparação entre as Pontifícias
Universidades Católicas do Brasil.
3.2.5.5 Pesquisa do corpo discente: iniciação cient ífica
A PUC Minas possui uma cota de bolsas do Programa Institucional de Bolsas
de Iniciação Científica – PIBIC/CNPq, alocada para os alunos de graduação que
atuam como jovens pesquisadores em projetos de pesquisa apresentados por
professores da Instituição. Tais projetos têm seus recursos oriundos do Fundo de
Incentivo à Pesquisa da PUC Minas – FIP/PUC Minas -, com duas entradas anuais:
uma em março e a outra em setembro. Os alunos de graduação da PUC Minas
também têm a oportunidade de participar como bolsistas em projetos de pesquisa
aprovados por professores dessa Instituição na Fundação de Amparo à Pesquisa do
Estado de Minas Gerais – FAPEMIG.
Além disso, a Universidade, sob a coordenação da PROPPG, destina um
fundo próprio para fomento de projetos de pesquisa de autoria do aluno de
graduação, sob a orientação de um pesquisador qualificado: é o Programa de
Bolsas de Iniciação Científica da PUC Minas – PROBIC/PUC Minas.
O PROBIC foi criado em 1985 com vistas ao estímulo da pesquisa junto aos
estudantes da graduação. Os projetos são financiados pela própria Universidade,
com verba suplementar, e desenvolvidos por um ou dois alunos de graduação
durante 11 meses, sob a orientação de um pesquisador qualificado no tema. A
periodicidade dos editais é anual e o programa prevê o financiamento de uma taxa
para material e uma ou duas bolsas de Iniciação Científica para os alunos. A partir
de 1998, a Universidade passou a alocar também uma hora semanal para o
professor orientador da pesquisa.
A inclusão de bolsistas de Iniciação Científica na equipe de pesquisa tem
contribuído para a crescente qualificação em pesquisa bem como a formação de
recursos humanos e estímulo ao ingresso nos cursos de especialização e nos
Programas de Pós-graduação stricto sensu. Pode-se dizer que a presença de
doutores orientando bolsistas de Iniciação Científica, mestrandos e doutorandos,
além de outros professores da Instituição que ainda não tinham a pesquisa como
atividade quotidiana é uma contribuição de grande retorno para a Universidade.
76
Anualmente se realiza, na Unidade Coração Eucarístico em Belo Horizonte, o
Seminário de Iniciação Científica, aberto a todos os alunos de graduação da PUC
Minas que estejam desenvolvendo ou tenham concluído atividades de Iniciação
Científica no período.
A Tabela 11 mostra os projetos de pesquisa financiados por agências de
fomento no primeiro semestre de 2012 na PUC Minas.
Bolsas n %
PROBIC 104 39,2
FAPEMIG 83 31,3
FIP 78 29,4
Total 265 100 Legenda: PROBIC – Programa de Bolsas de Iniciação Científica, concedidas pela PUC Minas. FAPEMIG – Fundação de Amparo á Pesquisa de Minas Gerais FIP – Fundo de Incentivo à Pesquisa Fonte: PROPPg (2012)
O corpo discente da PUC Minas, no período analisado, envolveu-se em
diversas pesquisas e contou com bolsas de várias entidades de fomento, além das
bolsas de Iniciação Científica financiadas pelo sistema empresarial.
O Gráfico 24 mostra bolsas de iniciação científica por entidade de fomento no
último quadriênio, disponibilizadas ao corpo discente entre 2009 – 2012.
Fonte: PROPPg (2012).
Tabela 11 – Projetos de pesquisa financiadas pelos órgãos de fomento – Primeiro semestre 2012.
Gráfico 24 – Bolsas de iniciação científica disponi bilizadas ao corpo discente, 2009 – 2012
20092010
20112012
628725
659
441
77
Percebe-se, no período registrado, um crescimento inicial seguida por um
decréscimo do número de bolsas para o corpo discente. Em 212 houve uma redução
significativa, alcançando o menor valor nos últimos quatro anos.
Além da descrição da participação dos discentes em projetos com
desenvolvimento de pesquisa com financiamento apontado anteriormente, a seguir
são apresentados os resultados dos dados obtidos a partir de questionário
respondido pelos alunos quanto às atividades pedagógicas, no que se refere à
participação deles em eventos científicos, iniciação científica e projetos de pesquisa.
A Tabela 12 apresenta a resposta dos alunos quanto à participação ou não
em atividades pedagógicas relacionadas à pesquisa e os motivos para a não
participação (Tabela 13).
Atividades pedagógicas relacionadas à pesquisa
Participaram %
Não Participaram
%
Não quero responder
%
Não sei responder
%
Total Geral
% Eventos científicos promovidos pela PUC Minas
32,83 64,14 0,73 2,30 100,00
Eventos científicos promovidos por outra instituição
18,64 78,22 1,01 2,13 100,00
Iniciação científica 6,60 88,61 1,22 3,57 100,00 Projeto de pesquisa 15,97 80,76 1,15 2,12 100,00 Fonte: CPA – PUC Minas 2011
Em 2011, a participação dos alunos em atividades pedagógicas ligadas ao
desenvolvimento e divulgação de pesquisa é bastante baixa. O mais alto percentual,
33,83%, é referente a eventos promovidos pela Instituição. Grande percentual dos
respondentes afirma não ter participado de eventos científicos promovidos pela
instituição (64,14%) ou por outra instituição (78,22%). Esse percentual aumenta para
80,76% que afirmam não ter participado de projeto de pesquisa e 88,61% não terem
participado de iniciação científica.
Tabela 12 – Resposta dos alunos quanto à participaç ão ou não em atividades pedagógicas relacionadas à pesquisa
78
NÃO
Total Geral
Não
con
trib
uem
par
a a
min
ha fo
rmaç
ão
Indi
spon
ibili
dade
de
horá
rio
Des
inte
ress
e
Des
conh
ecim
ento
Out
ros
Mot
ivos
Eventos científicos promovidos pela PUC Minas
0,66 30,60 6,67 45,63 16,44 100,00
Eventos científicos promovidos por outra instituição
0,42 28,25 9,21 47,11 15,01 100,00
Iniciação científica 0,42 32,17 9,46 35,21 22,73 100,00
Projeto de pesquisa 0,29 35,79 9,00 30,86 24,07 100,00
Fonte: CPA – PUC Minas (2011).
Os motivos da não participação apresentados na Tabela 13 apontam para a
não contribuição para a formação com baixo percentual – inferior a 1% - para as três
atividades avaliadas, seguida pela justificativa de desinteresse – abaixo de 10% -
nas três atividades. Com percentual próximo a 20% encontram-se as respostas
referentes a outros motivos. Vale ressaltar que, para a participação dos alunos em
eventos científicos promovidos pela instituição, os alunos apontam como motivos de
não participação a indisponibilidade de horário (30,6%) e desconhecimento
(45,64%); e, para eventos promovido por outra instituição, as respostas concentram-
se em 28,25% para indisponibilidade de horário e 47,11% por desconhecimento.
A Tabela 14 mostra a avaliação dos alunos relativa ao atendimento da
coordenação de pesquisa.
Tabela 13 – Motivos pela não participação nas ativi dades pedagógicas dos alunos da PUC Minas, 2011
79
Coordenação de Pesquisa %
Plenamente satisfatório 8,51
Muito satisfatório 11,85
Satisfatório 12,66
Pouco satisfatório 5,81
Insatisfatório 4,45
Não quero responder 1,09
Não sei responder 20,08
Não utilizei os serviços do setor 35,55
Total 100
Fonte: CPA – PUC Minas 2011
É possível observar pela Tabela 14 que os alunos que avaliaram a
coordenação de pesquisa mostram razoável percentual de satisfação, com um total
nas três categorias de 33,02%, (pleno=8,51; muito=11,85 e satisfeito=12,66). Vale a
pena destacar que 20,08% disseram não saber responder e que 35,55% informaram
não utilizar os serviços oferecidos pela coordenação de pesquisa.
A Tabela 15 mostra o resultado da avaliação da PUC Minas realizada pelos
alunos no que se refere à integração entre ensino, pesquisa e extensão.
Coordenação de Pesquisa % Excelente 14,31 Bom 20,86 Regular 20,86 Ruim 10,75 Péssimo 7,81 Não quero responder 1,52 Não sei responder 24,39
Total 100 Fonte: CPA – PUC Minas 2011
No que diz respeito à integração entre ensino, pesquisa e extensão, os
resultados apresentados na Tabela 15 mostram que a avaliação dos alunos é
positiva, sendo que 14,31% apontam como excelente, 20,86% bom, totalizando
35,17%. Chama atenção o fato de 24,39 % dos alunos indicarem que não sabem
responder sobre a existência de integração entre ensino, pesquisa e extensão.
O resultado do questionário respondido pelos egressos relativo aos recursos
pedagógicos, no que diz respeito à pesquisa, é mostrado no Gráfico 25.
Tabela 14 – Avaliação do atendimento da coordenação de pesquisa
Tabela 15 – Avaliação da PUC Minas relativa á integ ração entre ensino, pesquisa e extensão – Alunos 2011
80
Fonte: CPA, 2011.
Em 2011, a opinião dos egressos relativa à participação em eventos
científicos e de pesquisa pode ser averiguada com a seguinte avaliação: para o
quesito excelente e bom, a pesquisa obteve um total de 44,6% de respostas e a
participação em eventos científicos o somatório das duas opções totaliza 33,45%. Já
a opção regular tem 23,20% na participação em eventos e 18,98% na pesquisa. Tais
valores aproximam-se da opção relativa à não realização, tendo a pesquisa 17,32%
de respostas e a participação em eventos científicos recebido 24,26%.
O desenvolvimento de pesquisa na PUC Minas é perceptível na produção de
professores, de alunos de iniciação científica e também nos programas de Pós–
graduação stricto sensu – com a produção dos professores dos cursos de mestrado
e doutorado e também pelo desenvolvimento de dissertações e teses concluídas.
3.2.5.6 Comitê de Ética em Pesquisa (CEP)
O Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da PUC Minas, vinculado à Pró-
Reitoria de Pesquisa e de Pós-graduação foi criado em julho de 2000 e tem por
objetivo atender à demanda de avaliação de projetos de pesquisa envolvendo seres
humanos. O CEP está registrado na Comissão Nacional de Ética em Pesquisa
(CONEP), do Ministério da Saúde, desde agosto de 2002. Possui instalações
Gráfico 25 – Contribuição dos recursos pedagógicos para a formação dos Egressos
Excelente BomRegular
RuimPéssimo
16,8
27,830,9
12,212,2
21,9
32,6
23,2
11,211,2
Participação em eventos científicos Pesquisa
81
próprias e uma secretária administrativa que propicia atendimento diário aos
pesquisadores da PUC Minas.
Os protocolos de pesquisa são registrados, desde janeiro de 2012, na
Plataforma Brasil, e o Sistema Nacional de Informação de Ética em Pesquisa
envolvendo Seres Humanos (SISNEP) ainda mantém registros de projetos cujo
parecer antecede a esta data. A Plataforma Brasil é uma base nacional unificada de
registros de pesquisas envolvendo seres humanos, e a submissão de projetos, por
ela, é condicionada à criação, pelo pesquisador, do seu cadastro nela.
Os membros do Comitê foram designados pro tempore pelo Reitor da PUC
Minas e eles participam de forma voluntária, reunindo-se mensalmente para
apreciação e avaliação dos projetos de pesquisa. Além do trabalho de avaliação dos
projetos de pesquisa, o CEP realiza palestras e atividades educativas, no intuito de
orientar e promover o tema da ética em pesquisa na Universidade.
Os projetos analisados no CEP da PUC Minas são originados do FIP,
Probic/PUC, Probic/FAPEMIG, trabalhos de conclusão de cursos (TCC), dos cursos
de pós-graduação lato e strito sensu; pesquisas independentes de professores da
Universidade; e de outras instituições encaminhados pela Comissão Nacional de
Ética em Pesquisa do Ministério da Saúde (CONEP/MS). O Gráfico 26 mostra o
número de projetos cadastrados no CEP da PUC Minas, até o ano de 2011, pois,
com a mudança para a Plataforma Brasil, o pesquisador não mais precisa colocar a
origem do projeto a ser analisado.
82
Fonte: PROPPg (2012)
Entende-se pela Resolução do Conselho Nacional de Saúde (BRASIL, 1996)
que muitos outros projetos de várias outras áreas adotariam a submissão de seus
projetos de pesquisa ao Comitê de Ética em Pesquisa, uma vez que a Resolução
adota para pesquisa envolvendo seres humanos a seguinte definição: “pesquisa
que, individual ou coletivamente, envolva o ser humano, de forma direta ou indireta,
em sua totalidade ou partes dele, incluindo o manejo de informações ou materiais”; e
para riscos da pesquisa a “possibilidade de danos à dimensão física, psíquica,
moral, intelectual, social, cultural ou espiritual do ser humano, em qualquer fase de
uma pesquisa e dela decorrente”.
Além do Comitê de Ética em Pesquisa envolvendo seres humanos, a PUC
Minas conta com a Comissão de Ética no Uso de Animais – CEUA – que desenvolve
análise de projetos de pesquisa apresentados aos programas FIP, PROBIC,
Trabalhos de Conclusão de Curso de Graduação e experimentos oriundos do
Programa de Pós-Graduação em Odontologia e do Mestrado em Zoologia de
Vertebrados. No ano de 2011, o CEUA julgou 37 projetos com o resultado mostrado
na Tabela 16.
Gráfico 26 – Número de projetos de pesquisas cadastrados no CEP PUC Minas, segundo a origem, nos anos de 2009, 2010 e 2011
34
6
14
7
67
88
34
6 8
39
7
18
9
10 9
0
60
28
9 10
1
11
53
54
1
10
27
2
19
7
94
15
25
3
2009 2010 2011 Total
83
Qtd de projetos
Aprovados 7
Com pendências 14
Sem julgamento 14
Reprovado 2
Total geral 37
Fonte: PROPPg (2012
Dos sete projetos aprovados, três tiveram origem no curso de Medicina
Veterinária – PBE; um no curso de Medicina Veterinária – PPC; e três no Curso de
Mestrado em Zoologia dos Vertebrados.
3.2.5.7 Relações Internacionais e intercâmbio
De acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional, a PUC Minas
recebe, desde 1967, alunos originários de países africanos e da América Latina, que
estudam em suas faculdades e departamentos, sem quaisquer custos. A prática de
internacionalização se desenvolve na PUC Minas há mais de 40 anos e ganhou
maior relevância devido à intensificação das trocas internacionais no mundo. A PUC
Minas, no intuito de desenvolver uma política de internacionalização da
Universidade, possui órgão específico para essa promoção, qual seja a Assessoria
de Relações Internacionais.
Suas atividades principais são:
a) realizar convênios com instituições estrangeiras de ensino e pesquisa;
b) apoiar alunos, professores e funcionários da PUC Minas para a execução de
pesquisas e estudos no exterior;
c) monitorar oportunidades de bolsas de estudos e financiamento a pesquisas
para a comunidade acadêmica da Universidade;
d) recepcionar e orientar alunos, professores e pesquisadores estrangeiros em
visita à PUC Minas;
e) promover eventos internacionais na Universidade;
f) realizar acordos para estudo de idiomas e trabalho no exterior;
Tabela 16 – Projetos de pesquisa julgados pela CEUA
84
Assim, a Assessoria de Relações Internacionais desenvolve intercâmbio que
consiste, basicamente, no apresentado a seguir:
a) Programas Acadêmicos Bilaterais: convênios de caráter internacional,
existente entre a PUC Minas e uma instituição estrangeira, que pode ser uma
universidade, um instituto de pesquisa ou uma organização internacional, com
objetivo de estudos, realização de pesquisas ou estágios acadêmicos;
b) Programas de Treinamento Profissional: acordos para realização de estágio
profissional de caráter internacional, a ser realizado no Brasil, por estagiário
estrangeiro ou no exterior, por estudante brasileiro, podendo o mesmo ser
remunerado ou não. Esses estágios são, geralmente, feitos em empresas
conveniadas com a PUC Minas;
c) Programas de Aperfeiçoamento em Idiomas: acordos com universidades e
escolas de línguas para estudo de idiomas em um país estrangeiro ou no
Brasil;
d) PEC: Programa de Estudante-Convênio de Graduação e Pós-Graduação que
constitui um dos instrumentos de cooperação educacional que o Governo
brasileiro oferece a estudantes originários de países em vias de
desenvolvimento, especialmente da África e da América Latina.
3.2.5.8 Editora PUC
Criada oficialmente pela Portaria R-057/2002, de 30/9/2002, a Editora PUC
Minas ganhou autonomia para desenvolver projetos que privilegiem publicações de
qualidade cultural e editorial. A Editora conta com uma equipe e uma comissão
editorial atenta ao compromisso de publicar livros voltados para o público
universitário, pretendendo também alcançar leitores situados além desse universo.
Embora a meta da Editora seja a publicação de livros e sua divulgação entre
o público leitor, os periódicos também merecem sua atenção. Alguns, já
consolidados, têm um alcance nacional e internacional. A Editora faz parte da
Associação Brasileira de Editoras Universitárias – ABEU – e vem se esforçando para
implementar estratégias que agilizam a circulação de seus produtos, contribuindo
para a transformação de um mercado cada vez mais profissionalizado e competitivo.
Assim, participa desde 2002 do Salão do Livro de Belo Horizonte, bem como de
85
outros eventos culturais. A Editora PUC Minas tem uma participação ativa em
diversos eventos, como feiras, congressos, seminários e bienais de livros.
3.2.5.9 Potencialidades
No que tange à pesquisa, destacamos as seguintes potencialidades:
� O aumento do número de professores envolvidos com pesquisa na PUC
Minas que se reflete na criação de diversificados grupos e várias linhas de
pesquisa;
� Maior possibilidade de integração ensino e pesquisa.
3.2.5.10 Desafios
Alguns desafios importantes foram detectados nessa dimensão, quais sejam:
� O sistema de auxílio financeiro para participação de professores e
pesquisadores em eventos de caráter científico nacional e internacional teve
baixa concessão. Ampliação de auxílio financeiro para a participação do
corpo docente em eventos científicos nacionais e internacionais que se
apresenta em declínio.
� Estímulo a produção intelectual do corpo docente em processo decrescente
desde 2009, a despeito do aumento do número de professores participantes
de pesquisa.
� Há pouca clareza na definição de políticas e normas de operacionalização de
práticas institucionais de investigação, de formação de pesquisadores,
inclusive iniciação científica em conformidade com a missão, investimentos
feitos, políticas institucionais, necessidades sociais e exigências da ciência.
� Políticas e procedimentos para estímulo à produção acadêmica, concessão
de bolsas de pesquisa e bolsas de monitoria não são estabelecidos de modo
explícito.
� Políticas de produção, acompanhamento, monitoramento e de difusão das
produções científicas, técnicas e artísticas; patentes, produção de teses e
dissertações.
86
� Políticas e normas de operacionalização e procedimentos para organização
de eventos científicos, realização de intercâmbio e cooperação com
instituições nacionais e internacionais.
� Ausência de estabelecimento claro de política de auxílio na formação de
novos pesquisadores da PUC Minas (bolsas, auxílios).
� Política que estimulem a participação dos pesquisadores em eventos
acadêmicos, publicação e divulgação dos trabalhos realizados não são
estabelecidos de modo explícito.
� Estabelecimento claro de políticas e normas operacionais de veículos de
produção – livros, revistas, jornais, editora.
� Estabelecimento de mecanismos de registro da produção e o
desenvolvimento das atividades dos pesquisadores da PUC Minas e forma de
funcionamento.
� Políticas de incentivo e estabelecimento de modos de consolidação dos
grupos de pesquisa cadastrados pela instituição.
� O corpo discente da PUC Minas, em 2011, contou com redução de bolsas de
pesquisa de iniciação científica. Ampliação de bolsa para o corpo discente.
3.3 A extensão universitária
A extensão configura-se como um processo “educativo, cultural e científico
que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável” (Brasil. 2001, p.5). Em
consonância com o Regimento da PUC Minas – Art. 154, a extensão universitária é
parte integrante do processo educativo, cultural e científico, que se articula de forma
indissociável ao ensino e à pesquisa e viabiliza a relação transformadora entre
universidade e sociedade.
De acordo com o novo PDI, a extensão reúne “o conteúdo educativo, a ação
pedagógica e o contato com a sociedade, no intuito de se atingir um equilíbrio entre
ciência, humanização e compromisso social” (PDI, 2012).
É importante destacar que os princípios, diretrizes e componentes nos quais a
extensão universitária se baseia encontram-se no Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI) e no Projeto Pedagógico Institucional (PPI).
87
3.3.1 Estrutura organizacional e a gestão da extensão
A administração da extensão dentro da PUC Minas está a cargo da Pró-
reitoria de Extensão (PROEX). Este órgão é subordinado diretamente à reitoria da
universidade. A Figura 1 apresenta sua estrutura organizacional:
Fonte: Pró-reitoria de Extensão 2012
A PROEX se estrutura organizacionalmente em quatro setores – a Secretaria
administrativa, os Núcleos temáticos e as Assessorias de Comunicação, de
Assistência Social e Técnico-Acadêmica, atuando nas diversas frentes de trabalho
que o setor desenvolve. A Assessoria Técnico-Acadêmica está dividida em três
comissões: Comissões de Publicações, de Eventos e de Formação. Essas
comissões são formadas por professores, funcionários e estagiários e objetivam
coordenação e gerenciamento da comunicação, das organizações dos eventos,
além de atuar na formação extensionista de alunos e docentes da PUC Minas.
A gestão efetuada dentro da PROEX é de responsabilidade do Pró-reitor, das
Assessorias e dos Coordenadores de Núcleos Temáticos, a saber: Direitos
Humanos e Inclusão (NDHI); Instituto da Criança e do Adolescente (ICA); Meio
Ambiente e Saúde (NUMAS); Núcleo de Tecnologia e Inovação (NUTEI);
Observatório de Políticas Urbanas (OPUR) e Trabalho e Produção (NUTRA).
Figura 1 – Estrutura organizacional da Extensão – 2 012
88
Cada um desses Núcleos Temáticos possui programa(s) específico(s) de
extensão, os quais correspondem a “um conjunto articulado de projetos e de outras
ações extensionistas (cursos, eventos, prestação de serviço, etc.), de caráter
orgânico-institucional, clareza de diretrizes e orientação para um objetivo comum,
sendo executado a médio e longo prazo, preferencialmente, integrados às atividades
de pesquisa e de ensino”.
Com vistas a atender os termos do Estatuto da PUC Minas, a PROEX lançou
no segundo semestre de 2012, o Edital Nº 059/2012, que apresentou as diretrizes e
orientações para a aprovação e execução de projetos de extensão para 2013. Esses
projetos foram vinculados aos programas que estão sob a responsabilidade dos
Núcleos Temáticos.
a) Núcleo de Direitos Humanos e Inclusão possui um único programa de
extensão e 15 projetos extensionistas. O Programa Direitos Humanos e
Inclusão, vinculado a este núcleo, pretende desenvolver ações para
construção e fortalecimento da cidadania, nos diversos setores excluídos e
marginalizados da sociedade, por meio do conhecimento, discussão e prática
dos direitos fundamentais em suas várias dimensões.
b) Núcleo de Investigação e Extensão da Criança, do Adolescente e do Jovem
possui 2 programas e 13 projetos de extensão. O Programa Rede PUC de
Extensão Sobre Infância, Adolescência e Juventude agrega ações que visam
à implementação e avaliação dos direitos previstos no Estatuto da Criança e
do Adolescente (ECA) e em políticas públicas tanto estatais como não
estatais; à estruturação, funcionamento, competências e relações do Sistema
de Justiça e Infância e da Juventude e dos órgãos que seguem a mesma
linha. O Programa Educação prevê a efetivação do direito à educação.
c) Núcleo de Políticas Públicas e Socioespaciais possui 2 programas e 6
projetos de extensão. O Programa de Assistência Social desenvolve ações
socioassistenciais para qualificar, incentivar, potencializar e melhorar os
serviços e atividades desenvolvidas por entidades privadas de assistência
social ou por equipamentos públicos. O Programa Desenvolvimento Urbano
realiza projetos, ações e atividades voltadas para a qualificação, incentivo e
potencialização da extensão no que se refere à esfera do desenvolvimento
urbano.
89
d) Núcleo de Meio Ambiente e Saúde possui 2 programas e 20 projetos
extensionistas. O Programa Meio Ambiente e Sustentabilidade desenvolve
ações articuladas em prol da sustentabilidade socioambiental com vistas à
promoção da vida com qualidade. O Programa Cuidado Integral à Saúde
desenvolve ações de promoção integral da saúde e qualidade de vida que
contemplem iniciativas educativas, preventivas, de recuperação e/ou de
reabilitação.
e) Núcleo de Tecnologia e Inovação possui 2 programas e 13 projetos. O
Programa Tecnologia para Comunicação e Rede de Conhecimento atua no
desenvolvimento e adaptação de recursos com vistas à preservação da
memória e história local, além da promoção, da disseminação e
compartilhamento do conhecimento acadêmico produzido. O Programa
Tecnologia para Sustentabilidade e Acessibilidade visa promover à sociedade
bem-estar, inclusão social e elevação da autoestima, tanto em aspectos de
sustentabilidade como de acessibilidade.
f) Núcleo de Trabalho e Produção possui 2 programas e 5 projetos de extensão.
O Programa Economia Solidária e Inclusão Produtiva atua nos setores
produtivos, apoiando o desenvolvimento econômico e social das
organizações; promove a capacitação e qualificação do trabalho, além do
desenvolvimento organizacional das unidades produtivas. O Programa
Gestão e Tecnologias Organizacionais incentiva a atuação integrada entre
organizações e sociedade, visando à inclusão socioprodutiva e à geração de
renda. A aprovação dos projetos está sujeita às determinações do Edital nº
059/2012 e são analisados respeitando-se o seu caráter extensionista, a
relevância social, a interdisciplinaridade e outros aspectos acadêmicos e
sociais.
A PROEX conta com os fóruns de Coordenadores de extensão. São
instâncias de interlocução da PROEX com os cursos de graduação. Esses espaços
ampliados possibilitam maior diálogo com as representações dos diversos cursos de
graduação, de forma que, a implementação de possíveis mudanças propicie maiores
conquistas. Além disso, a diálogo com órgão gestor da extensão se capilariza e a
troca de experiências entre a PROEX e as bases da universidade tende a enriquecer
e retroalimentar os processos de implementação e consolidação da política de
extensão na Universidade.
90
3.3.2 Ações extensionistas
Com a criação desses programas sob a gestão dos Núcleos Temáticos que
agora assumem uma função de gestão mais estratégica, dentro da PROEX, a
extensão universitária se expande e abre caminhos para que os cursos de
graduação executem as ações de extensão com seu corpo docente, com a
coordenação e com os alunos. A Tabela 17 a seguir mostra a evolução no número
de ações extensionistas, de docentes e alunos envolvidos, no período de 2009 a
2011.
Opções 2009 2010 2011
Nº de ações extensionistas 126 183 887
Nº de docentes envolvidos 303 585 587
Nº de alunos envolvidos 1.066 2.687 5.226
Fonte: Pró-Reitoria de Extensão – 2011
Os resultados mostram que houve um crescimento bastante significativo de
ações extensionistas, a participação de docentes e dos alunos aumentou no
período. Esse é um salto significativo para extensão na universidade e fruto do
trabalho de gestão compartilhada com os cursos de graduação, com assessoria dos
Núcleos Temáticos e atuação dos coordenadores de campus/unidade, de
institutos/faculdades e de cursos.
O novo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) para o período 2012-
2016 reforça a importância da extensão no ensino e estima que os princípios
norteadores da extensão universitária estejam integrados às matrizes curriculares,
incluindo e valorizando a atividade extensionista nos planos de ensino, trabalhos
interdisciplinares, monografias, eventos, cursos, práticas investigativas, atividade
complementares de graduação (ACG) e estágios (PDI, 2012-2016). Os cursos de
graduação devem, portanto, prever no projeto pedagógico como a extensão será
articulada com o ensino e com a pesquisa, e como essa articulação será efetivada.
Em 2011, alguns cursos conseguiram prever ações de extensão em seu
projeto pedagógico: Psicologia de Arcos; Sistemas de Informação, Ciência da
Computação e Engenharia da Computação do Instituto de Ciências Exatas e
Tabela 17 – Evolução no número de ações extensionistas, docentes e alunos envolvidos no período de 2009 a 2011
91
Informática; Curso Superior de Tecnologia de Design de Interiores (Campus de
Poços de Caldas) e Curso Superior de Tecnologia em Logística (Unidade do
Barreiro). Para tanto, o papel do coordenador de extensão é fundamental para
fomentar as ações extensionistas no âmbito dos cursos, além de ser um canal de
comunicação com as outras coordenações e com a PROEX.
Como ponto frágil da extensão, destaca-se que ainda persiste a dificuldade
dos sistemas de informação da PROEX para responder à complexidade e às
demandas atuais da extensão, principalmente, na apreensão, sistematização e
registro das informações.
3.4 A responsabilidade social da instituição
O Plano de Desenvolvimento Institucional da PUC Minas, com vigência para o
período de 2012-2016, incorpora “a formação técnico-científica, os princípios
relativos à promoção da justiça social, da preservação do meio ambiente, da
solidariedade e do respeito [...], bem como o reforço aos valores éticos e morais”
sendo priorizados os princípios humanísticos em todas as suas atividades, com
registro nos seus documentos e nos projetos pedagógicos dos cursos (PUC MINAS,
2011a, p. 63). Além disso, a Universidade expressa nas suas ações o seu caráter
confessional e a sua vinculação à Igreja Católica Apostólica Romana, preconizando
a defesa e os direitos à vida.
Na PUC Minas o ensino, a pesquisa e a extensão possibilitam o cumprimento
da sua responsabilidade social. A extensão, nas suas várias modalidades, permite a
construção do conhecimento, a partir do “fazer acadêmico unido ao popular” sendo,
portanto, o lugar do exercício da função social da Universidade (PUC MINAS, 2011a,
p. 64).
As temáticas e os projetos ligados à extensão contribuem para inclusão e
desenvolvimento social, defesa ao meio ambiente, promoção e prevenção
relacionadas com o processo saúde-doença, difusão e preservação da memória
cultural, entretanto, quando se pensa a extensão na Universidade, ela deve ser mais
estimulada em todos os campi e áreas do saber, uma vez que contribuem para a
formação dos alunos, para o desenvolvimento da sociedade e da própria PUC
Minas. Essas iniciativas e os resultados dos projetos ainda são pouco conhecidos
92
pela comunidade acadêmica, devendo, portanto, ser envidados esforços na sua
divulgação.
3.4.1 Secretaria de Cultura e Assuntos Comunitários (SECA C)
A PUC Minas tem em sua estrutura a Secretaria de Cultura e Assuntos
Comunitários (SECAC), criada em 2008, que “presta serviços e desenvolve ações
que visam à inclusão social de alunos em situação de pobreza, e aos portadores de
necessidades especiais”, além de desenvolver ações culturais e de preservação do
patrimônio histórico, cultural e ambiental (PUC MINAS, 2011 a, p. 67).
Segundo o PDI 2012-2016, a SECAC é composta pelos seguintes órgãos e
setores: Coordenação de Apoio Comunitário; Coordenação de Atividades Artísticas
e Culturais; Coral da PUC Minas; Escola de Teatro; Grupo de Teatro Filhos da PUC;
Museu de Ciências Naturais; Núcleo de Apoio à Inclusão do Aluno com
Necessidades Especiais; Pastoral Universitária; e a PUC TV (PUC MINAS, 2011 a).
3.4.2 Coordenação de Apoio Comunitário
A Coordenação de Apoio Comunitário presta assistência ao corpo docente,
discente e técnico-administrativo; mantém ações de apoio a alunos carentes e em
situação de inadimplência. Essa coordenação é responsável pela gestão das
políticas de concessão de benefícios e de financiamento escolar para os alunos
carentes da Universidade; e também pelo projeto “Primeiro Caminho”, que acolhe os
adolescentes da Cruz Vermelha que atuam na Universidade.
A Tabela 18 mostra o número de alunos beneficiados com a bolsa de estudos
no ano de 2011, segundo o informativo institucional “PUC em números”.
93
Campi/Unidades
Nº de alunos beneficiados Graduação
Pós-graduação
Total geral
Bolsas p/alunos carentes
(1)
Bolsas ProUni
Outras bolsas (2) Total
Arcos 135 430 111 676 7 683 Barreiro 485 971 601 2.057 12 2.069 Betim 198 953 437 1.558 3 1.591 Contagem 277 870 572 1.719 3 1.722 Coração Eucarístico (3) 985 4.036 2.884 7.905 641 8.546 Guanhães 9 88 7 104 - 104 Poços de Caldas 158 1.088 509 1.755 14 1.769 São Gabriel 315 1.338 684 2.337 25 2.362 Serro 39 100 37 176 - 176
Total 2.601 9.874 5.842 18.317 705 19.022 (1)Bolsas: SECAC/DAC, Seminário e Institucional. (2) Bolsas: Convênio Cultural, Grupo Familiar, Bolsa Colégio Santa Maria, Bolsa Contratos, Destaque Acadêmico. Sindicato e Acordo Coletivo (ADPUC, SAAE, SINPRO). (3) Na Unidade Coração Eucarístico, considerou-se as bolsas de estudo concedidas para os cursos ofertado no Ed. Dom Cabral (graduação e pós-graduação), Ed. Pio XII (ensino a distância). Fonte: PUC MINAS, 2011 d, p. 3.
Em relação ao número de bolsas foram distribuídas, no ano de 2011, 18.317
(96,29%) para a graduação, sendo que destas 9.874 (53,91%) são oriundas do
Programa Universidade para Todos (ProUni). Segundo o PDI 2012-2016, a
Universidade pretende manter e aprimorar a política de concessão de benefícios, a
saber: Bolsas do ProUni; Fundo de Financiamento Estudantil (Fies); Bolsa
institucional, Programa Institucional de Financiamento Estudantil (crédito rotativo);
orientações a alunos com benefícios quanto a duração, perda e reavaliação de
concessão; atendimento a professores e funcionários na vigência de doenças graves
e falecimento na família; discussão e difusão de temas que promovam a qualidade
de vida (PUC MINAS, 2011 a).
3.4.3 Coordenação de Atividades Artísticas e Culturais
A Coordenação de Atividades Artísticas e Culturais desenvolve ações que
estimulam a produção e o consumo de atividades artístico-culturais a fim de que no
processo de formação acadêmica sejam desenvolvidas “habilidades artísticas e de
competências para o trabalho com a cultura” (PUC MINAS, 2011 a, p. 66). As suas
ações são estendidas para a comunidade acadêmica (professores, alunos e
funcionários) e a comunidade do seu entorno por meio de videoconferências,
Tabela 18 – Número de alunos beneficiados com bolsa de estudos, segundo PUC em Números, no ano de 2011.
94
artigos, notícias, eventos culturais, exposições na galeria de arte da Biblioteca Padre
Alberto Antoniazzi.
3.4.4 Coral da PUC Minas, Escola de Teatro e Grupo de Tea tro Filhos da PUC
A SECAC é responsável pelo Coral da PUC Minas, que é formado por alunos,
ex-alunos, funcionários e professores. A Escola de Teatro, sob sua
responsabilidade, oferece cursos profissionalizantes para a formação e capacitação
profissional e desenvolve atividades de iniciação com crianças, adolescentes e
adultos. E o Grupo de Teatro Filhos da PUC é formado por alunos e ex-alunos
interessados no conhecimento do teatro e na prática teatral.
3.4.5 Museu de Ciências Naturais
O Museu de Ciências Naturais abriga um dos maiores e mais valiosos
acervos de fósseis da América Latina e configura-se como “espaço de preservação
e de educação ambiental [...] e a responsabilidade social [...] tem no museu uma
expressão significativa da sua contribuição ao patrimônio histórico e cultural” (PUC
MINAS, 2011 a, p. 67).
A Tabela 19 mostra o número de exemplares, tombados e em preparação, no
Museu de Ciências Naturais no ano de 2011.
95
PUC Minas Acervo (exemplares)
Tombados Em preparação
Unidade Coração Eucarístico
Coleções: Fósseis
Paleontologia 51.500 20.000 Zoologia - Vertebrados
Herpetologia-anfíbios 16.675 200 Herpetologia- Répteis 4.624 400 Ornitologia 1.598 400 Mastozoologia 3.197 ~300
Zoologia - Invertebrados
Insetos 2.843 6.000 Moluscos 408 30
Botânicas
Briófitas 294 ~50 Pteridófitas 199 ~10 Fanerógamas 687 ~3000 Coleção Carpológica - (frutos) ~50 Xiloteca 44 ~10 Fonte: PUC MINAS, 2011 d, p. 4.
Pelos dados informados no PUC em Números, referente ao ano de 2011, no
acervo do Museu encontram-se muitas coleções de mamíferos fósseis da América
do Sul, além de coleções da fauna brasileira, aves, répteis e anfíbios, com especial
destaque para as espécies do cerrado.
O Museu mantém as seguintes exposições permanentes: A era dos répteis;
Peter W. Lund: memórias de um naturalista; Cavernas: espaços subterrâneos de
vida; O cerrado; A grande extinção: 11 mil anos; Forma exótica; e Vida na água.
A Tabela 20 mostra o número de pessoas que visitaram o Museu de Ciências
Naturais no ano de 2011.
Tabela 19 – Acervo do Museu de Ciências Naturais da PUC Minas, tombados e em preparação, no ano de 2011.
96
Recebimento de público externo Visitação
Visitas de alunos de outras instituições de ensino* 16.274
Visitas isentas: público menor de 5 anos e maior de 60; alunos, funcionários e convidados da PUC Minas; alunos das Escolas do Sistema Arquidiocesano
7.890
Professor Acompanhante 1.475
Visitantes individuais 2.318
Total 27.957
*Escolas particulares: 3.319 alunos. Escolas públicas 12.955 Fonte: PUC MINAS, 2011d, p. 4.
Os dados mostram que o Museu de Ciências Naturais recebe uma visitação,
quase majoritariamente de alunos de instituições particulares e públicas, e depois de
visitas de outros públicos. Em relação à visitação no Museu de Ciências Naturais,
esta é uma forma de levar cultura e conhecimento para aqueles, cujo acesso a
essas atividades é mais difícil.
Ovigli (2011) salienta que a utilização do espaço de um museu, para o ensino
e aprendizagem, promove uma alfabetização científica, e permite ao sujeito da
aprendizagem refletir sobre o conhecimento científico, sobre o seu entorno e assim
perceber a Ciência como uma construção humana, tornando-se, portanto mais
consciente da época em que vive. Isso posto, o Museu da PUC Minas promove a
alfabetização científica de alunos e, assim, cumpre um dos compromissos da sua
responsabilidade social.
O Museu de Ciências Naturais da PUC Minas realizou, em outubro de 2012, o
“Dia das Crianças com Aur e Nia”, com visita guiada, teatro de sombras, jogos,
oficina de arte, de pintura de réplicas e de escavação, atividades baseadas no livro
“A História de Aur e Nia”, lançado em setembro de 2012.
O Museu de Ciências Naturais registrou, até o final de novembro de 2012,
cerca de 50 mil visitantes entre alunos, grupos e visitantes espontâneos, além disso,
outra atividade realizada foi a Colônia de Férias, chamada Férias no Museu, em
janeiro e julho, que contou com a presença de cerca de 600 crianças. Essas
atividades consolidam a importância científica e cultural dele para a comunidade
acadêmica e a sociedade.
Tabela 20 – Recebimento de público externo no Museu de Ciências Naturais da PUC Minas, segundo PUC em Números, no ano de 2011.
97
3.4.6 Núcleo de Apoio à Inclusão do Aluno com Necessidade s Especiais (NAI)
O Núcleo de Apoio à Inclusão do Aluno com Necessidades Especiais (NAI)
tem a missão de articular e coordenar as ações de atendimento a alunos,
professores e funcionários, quanto às necessidades educacionais especiais. O NAI
busca conhecer as necessidades individuais de cada aluno, acompanhar o seu
desenvolvimento, dar suporte às suas necessidades e assessorar professores,
coordenadores de curso e famílias para lidar com portadores de necessidades
especiais (PUC MINAS, 2011a).
As propostas do NAI, segundo o PDI 2012-2016, são: “consolidação e
ampliação do Programa de Oficina de Libras, Braille e Comunicação Alternativa;
desenvolvimento de pesquisas [...]; ampliação da acessibilidade digital e sonora”
(PUC MINAS, 2011a, p.65).
A Tabela 21 apresenta o número de alunos assistidos pelo NAI, nas unidades
da PUC Minas, segundo o tipo de deficiências apresentadas no ano de 2011.
Campi/Unidades Alunos assistidos – tipo deficiência
Auditiva Física Visual Total
Arcos 2 10 8 20 Barreiro 8 16 10 34 Betim 8 19 9 36 Contagem 6 7 8 21 Coração Eucarístico 50 55 32 137 Guanhães 4 2 2 8 Poços de Caldas 2 5 7 14 São Gabriel - - - - Serro - - 2 2
Total 80 114 78 272 Fonte: PUC MINAS, 2011.
O maior número de atendimentos realizados pelo NAI se concentra na
unidade Coração Eucarístico, ou seja, cerca de 50,36% (137) deles são realizados
nela. Os dados apresentados mostram que o NAI tem, atualmente, a sua atenção
voltada para a assistência aos alunos com deficiências física, auditiva e visual e
ainda inexiste uma política de atenção àqueles que apresentam déficit cognitivo.
Tabela 21 – Número de alunos assistidos, no NAI por unidade e s egundo o tipo de deficiência, no ano de 2011
98
3.4.7 Pastoral da PUC Minas
A Pastoral da PUC Minas, outro setor que integra a SECAC, “atua no
desenvolvimento de ações que resgatam os valores religiosos” e estimula “a atuação
solidária da comunidade acadêmica com os mais pobres” (PUC MINAS, 2011a, p.
67). Todos os campi ou unidade da PUC Minas contam com uma equipe pastoral
que trabalha no planejamento, execução e avaliação das atividades.
3.4.8 PUC TV
A SECAC é responsável pela PUC TV que tem a missão de difundir o
conhecimento, atividades e conteúdos produzidos na PUC Minas. A sua
Programação privilegia o ensino, a pesquisa e a extensão, o que reafirma os
princípios e a missão da Universidade incorporando à formação acadêmica
princípios éticos, de cidadania e culturais (PUC MINAS, 2011a). A Programação da
emissora é composta de atividades diárias, como o Espaço PUC, Programas
semanais, quinzenais e mensais.
3.4.9 Atividades ligadas ao ensino
A PUC Minas presta outros serviços à comunidade, tais como: Serviço de
Assistência Judiciária (SAJ), que atende pessoas carentes da comunidade
fortalecendo a sua organização e o exercício da cidadania; Centro Clínico de
Fisioterapia, que presta assistência gratuita a pacientes adultos com distúrbios
neurológicos e atende adultos e crianças com distúrbios respiratórios, ortopédicos e
uroginecológicos, por meio do Sistema Único de Saúde; Clínica de Odontologia, que
atende a comunidade, professores, alunos e funcionários; Clínica de Psicologia
presta atendimento a crianças, adolescentes, adultos, casais e famílias; e a Clínica
de Fonoaudiologia, que atende demanda espontânea de pessoas e o Hospital
Veterinário, que atende os animais do entorno da cidade de Betim, onde está
localizado. Essas atividades estão alinhadas à formação do aluno, ou seja, ao
ensino e a extensão.
99
A Tabela 22 apresenta o número de atendimentos realizado pelo SAJ, nas
unidades e campi da PUC Minas, segundo as ações novas ajuizadas e as ativas, no
ano de 2011.
Campi/Unidades Ações novas ajuizadas no
período
Ações ativas no período
Em andamento (1) Concluídas (2) Total (3)
Arcos 82 557 73 630
Barreiro 231 1392 540 1932
Betim 162 1.880 487 2.367
Contagem 274 2.602 282 2.884
Coração Eucarístico(4) 343 2341 319 2660
Poços de Caldas 196 1.084 74 1.158
Praça da Liberdade 245 522 38 560
São Gabriel 369 1930 479 2.409
Serro 109 1.015 69 1.084
Total 2.011 13.323 2.361 15.684
(1)Total de ações em andamento, com início em qualquer data, que estavam ativas até 13/12/2011. (2) Ações concluídas no 2º semestre de 2011, independente de quando foram ajuizadas. (3) Total de ações ativas no 2º semestre de 2011. (4) Inclui atendimentos do Núcleo de Extensão/PROEX. Fonte: PUC MINAS, 2011 d, p 3.
Os dados mostram que os atendimentos realizados pelo SAJ da PUC Minas
têm números expressivos. No período, 2.011 novas ações foram ajuizadas, fazendo
parte das ações ativas 15.684, e destas 2.361 (15,05%) foram concluídas. Ressalta-
se que os atendimentos realizados pelo SAJ é uma atividade ligada ao ensino e que
os alunos atendem a população com o acompanhamento do professor.
A Tabela 23 apresenta o número de atendimentos realizados pelas clínicas de
Fisioterapia, Fonoaudiologia, Odontologia, Psicologia e pelo Hospital Veterinário, no
ano de 2011, por alunos dos cursos de graduação e pós-graduação.
Tabela 22 – Número de atendimentos realizados pelo Serviço de Assistência Jurídica (SAJ), da PUC Minas, no ano de 2011.
100
Campi/Unidades
Clínica de Graduação e Pós -graduação Atendimento
Fis
iote
rapi
a
Fon
oaud
iolo
gia
Odo
ntol
ogia
Psi
colo
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Hos
pita
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eter
inár
io (1
)
Arcos - - - 2.403 - Betim 2.817 - - 704 2.840 Coração Eucarístico 9.353 3.245 8.004 3.686 - Poços de Caldas 8.323 - - 1.393 4.367 São Gabriel - - - 2.060 -
Total 20.493 3245 8.004 10.246 7.207 (1) Atendimento veterinário, incluindo ambulatório clínico, bloco cirúrgico, patologia clínica, diagnóstico por imagem. Fonte: PUC MINAS, 2011 d, p 3.
Os dados mostram que o maior número de atendimentos é realizado pela
Clínica de Fisioterapia, seguido da de Psicologia, depois a de Odontologia, sendo
todos aliados aos cursos de graduação e pós-graduação da PUC Minas.
3.4.10 Meio ambiente
A responsabilidade com o meio ambiente já era discutida na PUC Minas
desde a realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o
Desenvolvimento (ECO-92). O Curso de Ciências Biológicas disseminou essa ideia
entre as pessoas da comunidade acadêmica, quando reestruturou o seu projeto de
curso, com o objetivo de que o egresso compreendesse a complexidade e a
importância do meio ambiente para a melhoria na qualidade de vida.
A PUC Minas, ciente do impacto da responsabilidade ambiental, na vida das
pessoas e do planeta, prevê no seu PDI 2012 – 2016 a sistematização de ações que
fortaleçam as políticas públicas e internacionais e propõe a criação de uma agenda
de sustentabilidade ambiental. O PDI propõe que seja criado um Plano de
Sustentabilidade Ambiental na PUC Minas que articule,
[...] a formação de agentes capazes de incorporar a temática ambiental em suas práticas profissionais cotidianas; o desenvolvimento de ações investigativas com vistas à inovação para a solução de problemas ambientais; a articulação de atores e interesses voltados para a gestão
Tabela 23 – Número de atendimentos realizados pelas clínicas dos Cursos de Fisioterapia, Fonoaudiologia, Odontologia, Psicolog ia e pelo Hospital
Veterinário, da PUC Minas, no ano de 2011.
101
ambiental e a comunicação entre os mesmos; a exemplificação através da adoção de práticas sustentáveis em todos os níveis de atuação universitária (PUC MINAS, 2011a, p. 68)
A política de responsabilidade social e ambiental da PUC Minas está alinhada
com a sua missão, seus princípios, valores e visão e consoante com o seu PDI, o
que reafirma o seu compromisso com a comunidade acadêmica, com o seu entorno
e com a sociedade.
3.4.11 Esporte
A PUC Minas reconhece o esporte como um canal de socialização, promoção
da saúde e inclusão social, o que coaduna com as suas ideias de responsabilidade
social e, para isso, ela mantém um Complexo Esportivo.
O Complexo busca gerar projetos relacionados com o esporte, com o
desenvolvido da comunidade acadêmica e da sociedade, permitindo a melhoria da
qualidade de vida. Desde 2007, o Complexo Esportivo abriga o Centro Olímpico da
PUC Minas, que é o único em uma instituição de ensino superior no Brasil.
O Centro Olímpico permite que atletas profissionais, a comunidade
acadêmica, crianças e jovens atendidos por projetos sociais, possam contar com a
sua estrutura moderna para realizar o seu treinamento. A concepção arquitetônica
do Centro seguiu os preceitos de sustentabilidade e inclusão social, o que permite o
acesso livre para portadores de necessidades especiais.
No ano de 2009, a PUC Minas e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF)
assinaram um convênio com o objetivo de qualificar profissionais do futebol
brasileiro. E, em janeiro de 2012, o Comitê Organizador das Olimpíadas selecionou
a pista de atletismo do Complexo Esportivo como um dos 172 lugares de
treinamento de atletas para os Jogos Olímpicos em 2016.
Isso posto, o Complexo Esportivo é uma das ferramentas para a
responsabilidade social da PUC Minas, por contribuir com a transformação da
sociedade e com a construção do conhecimento nas áreas ligadas ao esporte,
entretanto requer ser mais bem divulgado para a comunidade acadêmica.
102
3.4.12 Potencialidades
� A responsabilidade social da PUC Minas está incorporada ao seu Plano de
Desenvolvimento Institucional 2012-2016.
� O ensino, a pesquisa e a extensão possibilitam o cumprimento da sua
responsabilidade social.
� As várias modalidades de extensão permitem a construção do conhecimento
sendo, portanto, o lugar do exercício da função social da Universidade.
� O PDI 2012-2016 reafirma o compromisso com a manutenção e
aprimoramento da política de concessão de benefícios a alunos, professores
e funcionários da PUC Minas.
� As atividades artísticas e culturais são estimuladas e difundidas para a
comunidade acadêmica e do seu entorno.
� O Museu de Ciências Naturais abriga um dos maiores e mais valiosos
acervos da América Latina e permite contribuir para o patrimônio histórico e
cultural do Brasil.
� A política de responsabilidade social e ambiental da PUC Minas está alinhada
com a sua missão, seus princípios, valores e visão e consoante com o seu
PDI, o que reafirma o seu compromisso com a comunidade acadêmica, com o
seu entorno e com a sociedade.
� O Complexo Esportivo é uma das ferramentas para a responsabilidade social
da PUC Minas, por contribuir com a transformação da sociedade e com a
construção do conhecimento nas áreas ligadas ao esporte.
3.4.13 Desafios
� Não está clara a participação efetiva de todas as áreas do saber, na
extensão, uma vez que ela contribui para a formação de alunos e para o
desenvolvimento da sociedade e da própria PUC Minas.
� As atividades, projetos e os seus respectivos resultados ligados à
responsabilidade social não são comunicados para a comunidade acadêmica
e para a comunidade do entorno da PUC Minas, com a ênfase merecida
devendo, portanto, ser envidados esforços para a sua melhor divulgação.
103
� O NAI tem, atualmente, a sua atenção voltada para a assistência aos alunos
com deficiências física, auditiva e visual e ainda não existe uma política de
atenção àqueles que apresentam déficit cognitivo.
� O Complexo Esportivo é uma das ferramentas para a responsabilidade social
da PUC Minas, entretanto requer ser mais bem divulgado para a comunidade
acadêmica e o seu entorno.
3.5 Comunicação com a sociedade
A comunicação na PUC Minas é direcionada pela missão e valores que
regem a Instituição, visando à promoção e ao desenvolvimento social de sua
comunidade acadêmica. Esses pressupostos embasam as atividades comunicativas
na Universidade como um todo e também pautam as atividades de interação da
Instituição com a sociedade.
A concepção de comunicação em fluxo e a efetiva difusão de informações,
tanto provenientes dos públicos da universidade, quanto direcionadas a eles, são
fundamentos para a gestão da imagem de uma instituição de ensino superior
comprometida não apenas com a qualidade do ensino e serviços que oferece, mas
com a formação de profissionais críticos e cidadãos. Nessa perspectiva, as ações
que a Instituição desenvolve em relação à tríade que edifica a Educação Superior no
Brasil - pesquisa, ensino e extensão - ganham não apenas uma relevância de
visibilidade institucional, mas constituem, elas mesmas, oportunidade de
estabelecimento de conexões com os mais diversos setores da sociedade.
Considerando tal perspectiva, o plano de comunicação estabelecido na
Instituição alinha-se ao planejamento estratégico da Universidade, explicitado no
PGE3, e reafirma, por meio das práticas e atividades de comunicação, o
compromisso da Instituição com a qualidade dos serviços educacionais e sociais,
edificada nos últimos anos. Esse alinhamento, cumpre ressaltar, foi proposto
3 Planejamento Estratégico 2012-2016, p. 19
104
considerando as últimas avaliações realizadas pela CPA, que apontaram pontos
para aperfeiçoamento nas atividades de comunicação da PUC Minas.
Em vista disso, a Secretaria de Comunicação, órgão que coordena as práticas
comunicativas internas e externas da Universidade, vem se constituindo como um
veículo pelo qual os principais públicos de interesse da Instituição conhecem e
reconhecem o trabalho acadêmico, pedagógico e socioambiental desenvolvidos pela
e para a comunidade universitária.
3.5.1 Estrutura na comunicação
Segundo o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI, 2012), a área da
comunicação na PUC Minas compreende processos, programas, ações e produtos
de divulgação e relacionamento.
Para a operacionalização das atividades relacionadas à comunicação e
coordenadas pela Secretaria de Comunicação, tem-se uma política de comunicação
que valoriza tanto o aspecto informacional quanto o avanço nas estratégias de
relacionamento com os públicos envolvidos.
A Secretaria de Comunicação é composta por cinco assessorias (Imprensa,
Publicidade, Relações Públicas, Central de Informações e Portal) que se relacionam
com todos os órgãos e setores da Universidade. O setor trabalha com três núcleos:
Núcleo de Conteúdo, Núcleo de Relacionamento e Núcleo de Campi e Unidades. No
Núcleo de campus e Unidades existe uma base de apoio da Secretaria de
Comunicação, que conta com dois profissionais – um jornalista e um profissional de
relações públicas.
Por meio dos núcleos, a Secretaria não apenas discute e define suas
estratégias e ações, como também define seus modos e formas de presença e
atuação junto à comunidade acadêmica. A equipe da Secretaria de Comunicação
tem como atribuição dar maior visibilidade às ações da PUC Minas, estabelecendo
um diálogo permanente com os seus principais públicos: meios de comunicação
(jornal, rádio, revista, televisão etc.); mundo oficial; entidades representativas da
sociedade civil; instituições de ensino; corpo docente, discente e funcionários.
105
3.5.1.1 Núcleo de conteúdo
O Núcleo de Conteúdo é composto pela Assessoria de Imprensa, que é
responsável pela produção diária de releases, notas e matérias para diversos
informativos e para envio à imprensa; produção de “PUC Informa on-line”,
informativo eletrônico semanal, enviado para todos os estudantes, funcionários e
professores; informativo semanal “Folha do Professor”; elaboração da Revista PUC
Minas (semestral, dirigida aos públicos interno e externo); produção de informativo
mensal “No Ponto” (dirigido aos funcionários), em versões eletrônica e impressa.
A Assessoria de Imprensa, em relação à comunicação externa, é responsável
por: produção/acompanhamento de notas de programetes (microprogramas) de
rádios CDL e Itatiaia; atendimento à imprensa; relacionamento com os veículos de
comunicação locais, regionais e nacionais, para os quais são enviados releases e/ou
sugestão de pautas e artigos, tanto os de autoria do Reitor, pró-reitores quanto de
professores; acompanhamento de coberturas jornalísticas; atualização do Mapa de
Conhecimento4; banco de fontes on-line, com lista de especialistas da PUC Minas
nas várias áreas do conhecimento, dentre outros.
A Assessoria de Publicidade, também ligada ao núcleo de conteúdo, da
Secretaria de Comunicação, tem função principal de dar maior visibilidade às ações
da PUC Minas, por meio do design e da produção de peças gráficas, de campanhas
institucionais, de divulgação e da papelaria institucional, buscando ampliar e
fortalecer a imagem institucional junto a seus diversos públicos. Além dessas
atividades, é responsável pelo atendimento a solicitações de peças gráficas e
campanhas publicitárias demandadas pelos corpos técnico-administrativo, docente e
discente, Pró-reitoria, Vice-reitoria e Reitoria. Também promove reuniões de
avaliação e de briefing, acompanhamento da criação e do plano de mídia, revisão e
aprovação das peças gráficas das campanhas do vestibular (graduação, graduação
tecnológica, processo seletivo para ingresso por meio do ENEM) junto às chefias,
agência de publicidade e setores envolvidos.
O núcleo de conteúdo ainda é encarregado da manutenção do portal PUC
Minas, que visa garantir uma comunicação eficaz entre a Universidade e a
4 Mapa do Conhecimento é uma estratégia da Secretaria de Comunicação para facilitar o trabalho da
imprensa na identificação de fontes qualificadas para o seu trabalho diário.
106
comunidade interna (alunos, professores e funcionários) e externa, planejando,
coordenando e desenvolvendo projetos institucionais relativos a ferramentas, sites e
sistemas eletrônicos, zelando pela imagem institucional da PUC Minas, sua missão e
seus valores. O Portal Institucional é, também, utilizado para divulgação e
coordenação de projetos de comunicação eletrônica dos processos seletivos, das
campanhas e dos eventos institucionais. Por ele, planeja-se, executa e administra
não apenas o Portal da Universidade, mas dezenas de sites de cursos de graduação
e pós-graduação e as instâncias administrativas da Universidade, além de hotsites
de campanhas, eventos e outros.
3.5.1.2 Núcleo de relacionamento
O núcleo de relacionamento é composto pela Assessoria de Relações
Públicas – ASRP, que é responsável pelo assessoramento ao Reitor na organização
de visitas institucionais, pela organização dos eventos institucionais, pelo Cerimonial
da Universidade, gerenciamento de ações como a divulgação dos vestibulares junto
a escolas localizadas nas regiões de atuação da Universidade, em conjunto com as
Assessorias de Comunicação dos Núcleos Universitários (permitindo o diálogo
permanente com escolas, marcando presença nas feiras, palestras e programas de
orientação vocacional). Também atua no apoio aos eventos da Arquidiocese de Belo
Horizonte, quando solicitado e coordena todas as atividades relacionadas com as
Formaturas na PUC Minas.
Atualmente, a ASRP coordena o projeto do Programa de Comunicação
Interna, que vem sendo testado na PUC Minas em São Gabriel (Belo Horizonte).
Com o Programa, que será posteriormente estendido a toda a Universidade, a
expectativa é que os fluxos e canais dentro da Instituição facilitem a circulação das
informações relevantes e de interesse da comunidade acadêmica.
A Central de Informações da PUC Minas também é coordenada pela equipe
de ASRP, presta serviços de informações e esclarecimentos de dúvidas,
encaminhamento de sugestões e reclamações, envio de informações e outras ações
complementares. Entre as atividades da Central de Informações, destacam-se: a
implementação da Central de Informações Unificada, a realização de treinamentos
sobre atendimento ao público, aplicados a diversos setores da PUC, atualização do
site da Central de Informações, que disponibiliza informações importantes de
107
acesso, telefones, FAQ (perguntas e respostas frequentes), além do formulário para
registro de questão/dúvida e preparação e divulgação do resultado do vestibular da
PUC Minas à comunidade e aos candidatos aprovados.
3.5.1.3 Núcleo de campi e unidades
As assessorias de comunicação das unidades e campi da PUC Minas são
constituídas pelos setores de atuação da Secretaria de Comunicação em todas as
unidades da Universidade. A Secretaria mantém profissionais nas unidades no
Barreiro, São Gabriel, Arcos e Poços de Caldas, e nos Núcleos Universitários Betim
e Contagem, na Diretoria de Educação Continuada, na Diretoria de Ensino a
Distância e na Pró-reitoria de Extensão. Tal presença tem garantido agilidade e
acompanhamento próximo desses setores, contribuindo para o avanço dos
processos de informação e de relacionamento.
3.5.2 Comunicação interna
Observando os objetivos e metas estabelecidos nas diretrizes que norteiam a
atividade acadêmica, a Secretaria de Comunicação tem procurado levar à
comunidade acadêmica e a toda a sociedade informações relevantes a respeito do
conhecimento nela produzido, como forma de contribuir para uma sociedade mais
esclarecida e justa. Tal participação, na busca da concretização da missão
institucional, se manifesta no trabalho cotidiano de apoio aos mais diversos setores
acadêmicos e administrativos da Universidade, com a oferta de serviços e soluções
especializadas. Essa dinâmica tem como objetivo principal facilitar o fluxo e a
socialização dos mais diversos tipos de informação.
Sendo assim, julgou-se necessário a avaliação da comunicação da PUC
Minas, pelo corpo discente e docente da instituição com relação à percepção deles
quanto aos meios de comunicação da PUC Minas. A seguir, o Gráfico 27 que
apresenta a percepção do corpo discente com relação às ações e às atividades de
comunicação oferecidas pela PUC Minas em 2011.
108
Fonte: CPA - PUC Minas 2011
Pode-se notar que a atualização do portal da PUC Minas, a qualidade das
peças gráficas e a qualidade dos informativos obtiveram destaque na percepção dos
alunos para os meios de comunicação. O Gráfico 28 expressa a percepção dos
docentes respondentes quanto às ações de comunicação fornecidas pela PUC
Minas em 2011.
Gráfico 27 – Avaliação do corpo discente quanto às ações e atividades de comunicação – PUC Minas 2011
109
A atualização do Portal PUC Minas e qualidade das peças obtiveram
evidência na percepção dos professores em relação aos meios de comunicação.
3.5.3 Comunicação externa
A PUC Minas mantém contato com a comunidade externa através de
diferentes mídias e eventos.
O maior evento institucional da PUC Minas voltado para a comunicação com
o público externo, a PUC Aberta, é gerido pelo núcleo de relacionamento da
Instituição, sendo conduzido pela Secretaria de Comunicação, por meio da
assessoria de Relações Públicas.
A PUC Aberta é dedicada aos estudantes do ensino médio e pré-
vestibulandos, a fim de contribuir para a preparação e conscientização dos mesmos
para com suas escolhas no que diz respeito ao curso superior de graduação. No
evento, os jovens têm a oportunidade de conhecer os cursos que a PUC Minas
Gráfico 28 – Avaliação do corpo docente quanto às a ções e atividades de comunicação – 2011
Fonte: CPA - PUC Minas 2011
110
oferece e as disciplinas que compõem a grade curricular, as áreas de atuação, as
profissões e o mercado de trabalho.
No ano de 2012, o programa completou sua 14ª edição e foi realizado em
todas as unidades. Na Unidade Coração Eucarístico, 9.863 estudantes participaram
do programa, 1.400 estiveram presentes no São Gabriel, 674 em Contagem, 760 no
Barreiro, 1.820 em Betim e 795 em Poços de Caldas.
Sabendo-se que a relação entre a Instituição e os egressos é de extrema
importância para a comunicação externa, avaliou-se o contato destes para com a
PUC Minas. O Gráfico 29, representa o meio pelo qual os egressos entram em
contato com a Instituição.
Fonte: CPA - PUC Minas 2011
Quase a metade dos egressos (49,56%) não entrou em contato com a PUC
Minas. Quanto aos egressos que entraram em contato com a instituição, os meios
mais utilizados foram os professores com 19,30% e o site da PUC com 16,44%.
Quanto ao conhecimento do que é publicado externamente sobre as
atividades, comunidade acadêmica, resultados e outros, a Universidade mantém um
monitoramento das notícias veiculadas. O Clipping Eletrônico é resultado da coleta
de informações diárias em jornais impressos e online, produzido pela Assessoria de
Imprensa da Secretaria de Comunicação e disponibilizado no portal Institucional.
Gráfico 29 – Contato com a PUC Minas - Egressos 201 1
0,0010,00
20,0030,00
40,0050,00
Sim, pelo site da PUC
Sim, pelo telefone
Sim, por e-mail
Sim, por meio dos alunos
Sim, por meio dos funcionários
Sim, por meio dos professores
Sim, por outros meios.
Não
16,44
0,37
0,37
4,48
1,00
19,30
8,4749,56
111
Só no primeiro semestre de 2012, reuniram-se cerca de mil e trezentas
(1.300) notícias que citaram a PUC Minas. Através da análise desse conjunto de
notícias, puderam-se identificar as categorias de assuntos mais tratados sobre a
Instituição, como demostra o Gráfico 30.
Fonte: CPA – PUC Minas 2012
Das categorias de notícias avaliadas para aferir a imagem da PUC Minas,
verificou-se que 41,09% foram sobre os eventos da PUC Minas. Classificou-se ainda
as mesmas notícias como positivas, negativas ou neutras, tendo como objetivo a
avalição da imagem da Universidade conforme demonstrado no Gráfico 31.
Gráfico 30 – Percentual das categorias das notícias – PUC Minas 1º 2012
112
Fonte: CPA – PUC Minas 2012
As notícias consideradas neutras (88,65%), geralmente, destacavam outro
objeto central, que não a PUC Minas. No caso das notícias negativas (0,80%), o
critério utilizado considerou o caráter depreciativo, de reclamação e/ou difamação da
PUC Minas. Já a classificação positiva (10,55%) foi considerada quando a notícia
trazia algum benefício, elogio e/ou ranqueamento da Instituição.
Observa-se assim, que embora a Instituição tenha um potencial significativo
de veiculação de sua imagem, esse potencial não tem sido adequadamente
apropriado pela Universidade na divulgação de suas atividades.
3.5.4 Ouvidoria
A Ouvidoria Geral da PUC Minas é um órgão ligado à Reitoria, o que lhe
confere autonomia funcional em relação aos demais órgãos da Universidade. É um
canal direto de comunicação entre a Instituição e todos os segmentos que compõem
a comunidade acadêmica (alunos, professores e funcionários), a comunidade
externa, incluídos aí os parceiros da Universidade em diversos projetos.
O serviço prestado pela Ouvidoria ao longo de sua existência, em
conformidade com o PDI (2012), tem como princípio o compromisso com a verdade,
com o resguardo respeitoso ao requerente. O atendimento é o mais ágil possível
para a resolução das questões apresentadas e feedback às partes interessadas,
porque contempla o respeito ao ser humano e valoriza a defesa da liberdade de
expressão.
A Ouvidoria recebe as demandas por telefone, pessoalmente e via internet.
Todas as demandas são recebidas e cadastradas conforme sua natureza: elogio,
Gráfico 31 – Percentual da classificação das notíci as – PUC Minas 1º 2012
0,8
88,65
10,55
Negativa
Neutra
Positiva
113
sugestão, reclamação, solicitação, informação. Algumas demandas já são
respondidas pela própria Ouvidoria. Para outras, é necessário o suporte e/ou
intervenção de outros setores. Há ainda casos que necessitam ser encaminhados
para averiguação e providências. Para todos os casos é necessário dar retorno ao
usuário; resposta final, encaminhamentos e providências tomadas. O mais
importante é não deixar o usuário sem retorno.
A maior parte das demandas é recebida via internet. Além disso, a Ouvidoria
fica aberta durante todo dia, o que possibilita o atendimento via telefone e
pessoalmente. Todas as demandas são registradas por escrito, para fins de registro,
levantamento estatístico, elaboração de relatórios e encaminhamentos. Os relatórios
são constituídos de gráficos estatísticos referentes à quantidade de atendimentos
por natureza da questão e, além disso, são descritas as principais demandas
referentes ao período em questão; estas também divididas pela sua natureza:
a) Informação: O demandante requer esclarecimentos de suas dúvidas.
Geralmente essas demandas são respondidas pela própria Ouvidoria ou é
informado o contato do setor competente para o devido esclarecimento.
b) Solicitação: O demandante requer algo à Ouvidoria que, muitas vezes, é
referente a outros setores. Geralmente estas demandas são encaminhadas
ao setor competente.
c) Reclamação: São reivindicações advindas de alunos, professores,
funcionários e usuários externos, na busca de seus direitos e na tentativa de
resolução dos problemas. Essas demandas, quando não compete à Ouvidoria
atender, são encaminhadas aos setores responsáveis.
d) Elogio: São manifestações de agradecimentos e/ou satisfações com os
serviços prestados pela PUC. Essas demandas são sempre encaminhadas
ao responsável pelo setor elogiado.
e) Sugestão: São ideias advindas de alunos, professores, funcionários e
usuários externos na busca de uma melhoria dos serviços prestados pela
PUC. Essas demandas são sempre encaminhadas aos setores responsáveis
para conhecimento.
No Gráfico 32, há a comparação do percentual de atendimento da ouvidoria
por natureza da demanda dos dois semestres de 2011 e do primeiro semestre de
2012.
114
Fonte: Dados trabalhados Ouvidoria - PUC Minas 2011
A reclamação é uma das principais demandas de atendimento da ouvidoria e
observa-se uma pequena queda no número desse atendimento em relação ao
primeiro semestre de 2011 para o segundo semestre de 2012. Houve um aumento
de 6,68% nos atendimentos para orientação, 1,44% para solicitação, 0,33% para
sugestão e 0,29% para elogios em relação ao mesmo período.
O link para acesso à Ouvidoria fica disponível no site da PUC Minas, na
página principal (www.pucminas.br).
3.5.5 Potencialidades
A partir da análise dos dados dos questionários aplicados ao público interno
da IES e aos egressos, bem como a apreciação de notícias veiculadas sobre a
Universidade, é possível identificar as seguintes potencialidades:
� A IES possui uma Secretaria de Comunicação organizada e que atende a
todos os setores, unidades e públicos.
� O Portal PUC Minas é um dos canais de comunicação mais utilizados pela
comunidade universitária, bem como pela sociedade. O veículo reúne um
grande número de informações, o que possibilita ao usuário o conhecimento
amplo sobre as atividades realizadas na Instituição e abriga, também, a PUC
Gráfico 32 – Percentual do tipo de atendimento pre stado pela ouvidoria por natureza da demanda
115
aberta 24 horas, ambiente virtual que disponibiliza informações dos diversos
cursos da Instituição à sociedade em geral.
� A satisfação dos alunos e professores quanto à qualidade das peças gráficas
e dos informativos.
� O Sistema de Gestão Acadêmica se consolidou como referência na busca e
utilização de serviços internos.
� A Ouvidoria é conhecida pela comunidade acadêmica e registra todas as
demandas recebidas, atentando às particularidades de cada situação.
3.5.6 Desafios
A autoavaliação institucional indica alguns pontos para aperfeiçoamento nos
processos da IES e os mesmos, se considerados como desafios, tornam-se
oportunidades de crescimento. Tais fragilidades são apresentadas a seguir:
� A Ouvidoria não possui uma política formalmente instituída nos documentos
fundamentais da Universidade que sistematizem o atendimento do setor.
� Os egressos mantêm pouco contato com a Instituição.
� A instituição não se apropria dos espaços na mídia para divulgação de suas
atividades, programas e projetos.
3.6 Políticas de pessoal
A PUC Minas, visando ao acompanhamento e desenvolvimento de políticas
estratégicas, em consonância com o PDI e PGE, busca sempre o aprimoramento
dos processos para o melhor funcionamento da Instituição.
A política de pessoal é regida pelos instrumentos, a saber: Consolidação das
Leis do Trabalho (CLT), Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN),
Acordo Coletivo, Convenção Coletiva de Trabalho, pela legislação do ensino
superior, pelos documentos oficiais, que regulamentam a estrutura acadêmico-
organizacional da Universidade (Estatuto e o Regimento Geral da Universidade,
Estatuto da Carreira Docente) e pelas disposições complementares baixadas por
órgão ou autoridade competente aos processos da Instituição.
116
3.6.1 Corpo docente
O corpo docente da PUC Minas, composto por 2.365 professores5, é
gerenciado pela Câmara Departamental dos cursos, que juntamente com a Pró-
reitoria de Recursos Humanos – PRORH, que é o órgão responsável para propor as
políticas e estratégias de recursos humanos, assessoram na melhoria da execução
das atividades, no aprimoramento dos processos e da estrutura organizacional da
Universidade.
3.6.1.1 Carreira docente e progressão
A carreira docente, desde 1988, é regida pelo Estatuto da Carreira Docente,
que é o fruto de negociações entre os professores e a direção da Instituição,
estabelece as regras básicas para ingresso, da promoção, da concessão de regimes
e do desligamento dos professores. Em 2012, novo estatuto é aprovado e prevê:
a) da admissão: compreende as categorias de professor auxiliar, professor
assistente, professor adjunto e professor titular. Cada categoria subdivide-se
em quatro níveis (I, II, III e IV), excetuando a categoria de professor titular. O
professor deverá ser contratado mediante processo de seleção externa, nos
termos previstos no Estatuto da Carreira Docente. Deverá também ser
considerado pela Câmara do Departamento do curso que solicitou a
contratação, apto a ingressar na carreira docente, após submeter-se ao
período de experiência de 90 (noventa) dias de exercício do magistério na
Universidade, conforme previsto no caput do art. 25 do Estatuto da Carreira
Docente (2012).
b) dos processos de seleção ou provimento de vagas: existem duas formas de
seleção ou provimento: a interna e a externa. Existindo atividade intrínseca ao
departamento, onde não exista professor designado para tal atividade, a
Câmara do Departamento tomará as devidas providências para proceder à
seleção interna. Caso persistam vagas, a Universidade poderá instalar
processo de seleção externa.
5 De acordo com a extração realizada DW, referência 2º semestre de 2012.
117
� seleção interna: a Câmara do Departamento procederá à seleção dos
candidatos considerados aptos a exercer as atividades conforme o Estatuto
da Carreira Docente, levando em consideração os elementos constantes do
currículo Lattes e a última avaliação de desempenho do(s) candidato(s). Se
a vaga não for preenchida, inicia-se o processo de seleção externa.
� seleção externa: O processo tem início com a divulgação ampla do edital e
as inscrições são realizadas na secretaria do departamento a que se destina
a vaga. A Comissão Central de Pessoal Docente (CCPD) analisa toda a
documentação e encaminha à administração pessoal da Universidade, que
as encaminha à comissão examinadora, a qual seleciona o candidato e
encaminha para a divulgação do resultado.
c) da contratação: após homologação do resultado de seleção externa, o
candidato é contratado em caráter experimental pelo prazo de noventa dias,
que, ao final desse prazo, terá a duração indeterminada. Além disso, o
professor poderá ser admitido, sem se submeter ao processo de seleção
externa, no nível I da categoria correspondente à titulação acadêmica
apresentada, nas seguintes situações:
� professor visitante: docente altamente qualificado que se disponha a
prestar serviços à Universidade, em caráter temporário, por período não
superior a 2 (dois) anos;
� professor substituto: professor que supre temporariamente a falta de
integrante da carreira docente disponível para exercer suas atividades;
� professor convidado: educador contratado para ensinar exclusivamente em
curso de pós-graduação lato sensu.
d) da avaliação de desempenho: A cada período de 3 (três) anos, a Câmara do
Departamento procederá à avaliação do desempenho funcional e acadêmico
do professor lotado no correspondente departamento, subsidiada pelo
resultado da Avaliação Docente realizada pela Comissão Permanente de
Avaliação (CPA), por meio do seu órgão executivo, o Comitê Permanente de
Avaliação Institucional, e levando em consideração os deveres do docente
estipulados no art. 5º do estatuto. O professor recém-admitido será submetido
à avaliação de desempenho funcional e acadêmico após o efetivo exercício
de suas atividades durante 2 (dois) semestres letivos, sem prejuízo da
avaliação prevista no estatuto.
118
e) da promoção: a progressão funcional do professor se dará pela promoção
horizontal ou pela vertical.
� promoção horizontal: o ato que confere ao integrante da carreira docente a
ascensão, dentro da mesma categoria, a nível imediatamente superior ao de
sua classificação atual. Ocorrerá por mérito, independentemente da
existência de vaga, após cada interstício de 3 (três) anos de efetivo exercício
do magistério na Universidade em determinado nível da carreira docente,
não cumulativamente considerado, atendidas as exigências previstas no
estatuto. Será levado em consideração o resultado mais recente da
avaliação de desempenho promovido pela Câmara Departamental para a
progressão horizontal.
� promoção vertical: ato que confere ao integrante da carreira docente a
ascensão ao nível inicial da categoria superior àquela em que se situava. O
integrante da carreira docente que comprovar, por meio de documento hábil,
a obtenção de novo título terá direito, mediante requerimento dirigido ao
Reitor, devidamente instruído com parecer favorável da Comissão Central de
Pessoal Docente (CCPD), à promoção conforme a seguir especificado: para
os professores com título de mestre, a promoção se enquadra ao nível I da
categoria de professor assistente e, para o professor com título de doutor, ao
nível I da categoria de professor adjunto. Será levado em consideração o
resultado mais recente da avaliação de desempenho promovido pela
Câmara Departamental.
Desde 2009, a Instituição vem recompondo o seu quadro de docentes e no
ano de 2011, ela selecionou 216 professores sendo 191 por meio de seleção interna
e 25 na externa. A Tabela 24 representa o número de vagas disponíveis e o número
de professores selecionados para adequação do corpo funcional da PUC Minas nos
anos de 2009 a 2011.
119
Forma de seleção
2009 2010 2011
Vagas Selecionados Vagas Selecionados Vagas Selecionados
Interna 504 306 424 135 435 191
Externa 20 18 21 17 31 25
Total 524 324 445 152 436 216
Fonte: Pró-reitoria de Recursos Humanos 2011
No período de 2009 a 2011, as vagas disponíveis para a seleção, interna e
externa, não foram preenchidas, ou seja, das 1.405 vagas, foram selecionados
apenas 692 candidatos nas duas modalidades. E o número de selecionados, pela
via interna, vem diminuindo em relação ao número de vagas disponíveis no período.
Para manter a transparência nos processos de seleção interna e externa, a
PUC Minas mantém, em sua estrutura, a Comissão Central de Pessoal Docente
(CCPD), que é um órgão colegiado e consultivo, composta por seis membros, sendo
quatro indicados pela Reitoria e dois representantes da Associação dos Docentes da
PUC Minas (ADPUC). A CCPD é responsável por emitir pareceres sobre os
assuntos que lhe são pertinentes, destacando-se o exame e a discussão de
processos de seleção interna e externa, a contratação de professores por tempo
determinado, as promoções, a licença de pessoal docente, a dispensa de
professores por motivação acadêmica e o atendimento às solicitações da Reitoria e
dos diversos órgãos da Universidade e do corpo docente. Também compete à
CCPD zelar pela correta aplicação do Estatuto da Carreira Docente, que no ano de
2012 sofreu alterações que são destacadas no Quadro 6.
Tabela 24 - Seleção e admissão de docentes - 2011
120
Itens Estatuto antigo Estatuto atual
Da Admissão
O ingresso na carreira docente dava-se no primeiro nível da categoria de Professor Assistente (nível I) E para o professor, recém-admitido, que comprovasse o título de Doutor ou Mestre, e 2 (dois) anos de experiência no Magistério Superior, a contratação passava a ser no nível III. Os professores que obtivessem o título de doutor passariam para a categoria de Adjunto III, e os com título de mestre para Assistente III.
O ingresso se dá na categoria de Auxiliar I para especialista, Assistente I para Mestre e Professor Adjunto I para Doutor.
Da Contratação de Professor por Tempo Determinado
Contratação de professor por tempo determinado por até um ano.
Contratação de professor visitante, substituto e convidado pelo período de até dois anos.
Da Carreira Docente
Previa três níveis para cada categoria de Assistente e Adjunto; e apenas um nível para a categoria de Titular.
Prevê quatro níveis para cada categoria: Auxiliar, Assistente, Adjunto. E manteve apenas um nível para a categoria de Titular.
Da Promoção Horizontal
Por mérito, independente da existência de vaga, após dois anos em cada nível.
Por mérito independente da existência de vaga após três anos em cada nível. Será levado em consideração o resultado mais recente da avaliação de desempenho realizado pela Câmara do Departamento.
Da Promoção Vertical
Por concurso, que contava de julgamento dos títulos e do Curriculum Vitae apresentado pelo candidato.
Por obtenção de novo título desde que com parecer favorável da CCPD. Para o título de mestre, a promoção será ao nível I da categoria de professor assistente e, para o título de doutor, a promoção ao nível I da categoria de professor adjunto. Será levado em consideração o resultado mais recente da avaliação de desempenho realizado pela Câmara do Departamento.
Da Avaliação de Desempenho
Não era previsto. Realizado a cada período de três anos pela Câmara do Departamento e subsidiada pela Avaliação Docente realizada pela CPA.
Fonte: Estatuto da Carreira Docente (1988) e Estatuto da Carreira Docente (2012)
No atual Estatuto da Carreira Docente destaca-se a criação dos quatro níveis
dentro da carreira docente de auxiliar, assistente e adjunto; e a implantação da
avaliação de desempenho na Universidade, para todo o corpo docente e subsidiada
pela avaliação realizada pela CPA.
Quadro 6 – Alterações do Estatuto da Carreira Docen te
121
3.6.1.2 Aperfeiçoamento do corpo docente e benefíci os
O Programa Permanente de Capacitação Docente (PPCD), instituído pela
PUC Minas para apoiar a qualificação acadêmica do professor, foi criado há mais de
15 anos. O PPCD tem por finalidade incentivar a titulação de seus professores por
meio do pagamento de horas-aula e liberação de carga horária para os docentes
regularmente matriculados em programas de pós-graduação stricto sensu no país,
em instituições de renomada excelência acadêmica, ou no exterior.
Faz jus a esse programa o professor com no mínimo 12 horas aulas e 10
anos de trabalho na Instituição. O professor que cursa o mestrado tem direito a
remuneração equivalente a dez horas-aula no semestre, referentes à elaboração da
dissertação. Para o professor que cursa o doutorado na localidade onde exerce a
sua atividade de trabalho, o benefício garante dez horas-aula por semestre, durante
o período máximo de quatro semestres. E, se ele cursa o doutorado em instituição
fora da localidade de trabalho, são garantidas 12 horas por semestre para até quatro
semestres.
Como resultado do investimento na capacitação de seus professores, bem
como do processo de recrutamento e seleção, a Universidade apresenta um
significativo número de professores doutores e mestres, o que representa mais de
78% do seu corpo docente.
Para melhor qualificação de seu corpo de gestores, que é composto por
docentes, no segundo semestre de 2010 e no primeiro semestre de 2011, a
Universidade promoveu um treinamento importante para aqueles que ocupam
cargos na instituição, por meio do Programa de Desenvolvimento Gerencial – Corpo
Docente.
Desde 2011 tem sido promovido um treinamento para professores que
assumem cargos eletivos na Universidade tais como, Diretores de Institutos e
Faculdades, Chefes de Departamentos, Coordenadores e membros de Colegiados
de Cursos, no sentido de orientar e esclarecer as diversas atividades associadas a
esses cargos. A Tabela 25 mostra o número de treinamentos oferecidos aos
professores que exercem cargos eletivos e para os profissionais de outras áreas
com cargos afins com os treinamentos propostos no período de 2011 e 2012.
122
Treinamentos Docentes 2011 2012
Eventos Docente Eventos Docente
Atualização profissional - Gestores 3 105 2 114
Atualização profissional - Profissionais com cargos afins 2 6 5 5
Total 5 111 7 119
Fonte: PRORH – referência: out.2012
Podemos notar que o número de eventos ou treinamentos teve um pequeno
aumento em 2012, bem como o número de participantes.
Quanto aos benefícios destinados ao corpo docente, a PUC Minas contribui
com um percentual no Plano de Aposentadoria Privada e no Plano de Saúde.
3.6.1.3 Avaliação e aspectos avaliados pelo corpo d ocente
A PUC Minas apresenta um quadro ativo de docentes, alocados no segundo
semestre de 2012, composto por 2.385 professores sendo 690 doutores (29%),
1.156 mestres (49%), 385 especialistas (16%) e 134 graduados (6%), o que implica
um índice de qualificação do corpo docente (IQCD) de 3,28 para a Instituição.
O valor do IQCD varia de 1 (todos os professores possuem apenas
graduação) até 5, situação em que todos os docentes são doutores. O indicador é
calculado por meio da expressão matemática: IQCD=5D+3M+2E+G / D+M+E+G, ou
seja, a média ponderada da capacitação docente obtida através dos seguintes
scores: Graduação (G) peso 1, Especialização (E) peso 2, Mestrado (M) peso 3 e
Doutorado (D) peso 5.
As instituições de ensino superior adotam o IQCD, que é um indicador de
qualificação do corpo docente como subsídio nos estudos de avaliação do ensino
superior, pois relaciona a qualidade do ensino de graduação e de pós-graduação
com o volume de pesquisas desenvolvidas.
De acordo com o conceito referencial mínimo de qualidade do SINAES, uma
Universidade necessita ter um quadro de professores com experiência profissional e
acadêmica adequada às políticas constantes em documentos oficiais, e que 100%
dos professores tenham a titulação mínima de pós-graduados, na modalidade lato
Tabela 25 – Número de eventos e participantes nos treinamentos oferecidos ao corpo docente, nos anos de 2011 e 2012.
123
sensu, 70 % com formação de pós-graduação em stricto sensu, e destes no mínimo
20% com o título doutor.
Analisando os requisitos de qualidade, o quadro do corpo docente da PUC
Minas, no 2° semestre de 2012, possui 94% dos profe ssores com formação mínima
de especialista, destes 78% têm formação stricto sensu, sendo que 29% dos
docentes possuem título de doutor.
O Gráfico 33, apresenta a distribuição dos professores da PUC Minas,
segundo a sua titulação no ano de 2012.
Fonte: DW PUC Minas, referência 2º semestre de 2012.
Ressalvando os requisitos legais, de acordo com os artigos 66 e 52 da Lei nº
9394/1996, o quadro de docentes da PUC Minas possui 6% de professores que
possuem apenas a graduação. Entretanto mais de 1/3 do corpo docente, ou seja,
78% possuem titulação de mestre e/ou doutor, e 16% têm o título de especialista.
O regime de trabalho do corpo docente é também avaliado pelo Ministério da
Educação e garantido pela legislação. O Gráfico 34 apresenta o número de
docentes, segundo o seu regime de trabalho no ano de 2012.
Gráfico 33 – Distribuição de professores por titula ção – 2012
124
Fonte: DW PUC Minas, referente 2º semestre de 2012
Quanto à avaliação da adequação do regime de trabalho do corpo docente da
Instituição, de acordo com a Lei 9394/1996 – art. 52, a Universidade possui 31% dos
docentes com regime de trabalho em tempo integral, ficando abaixo de 1/3 exigido
pela lei.
A PUC Minas, ciente da importância de manter o percentual estabelecido pela
legislação, traçou um plano de ação para garantir o cumprimento da meta, ou seja,
ter o seu corpo docente com o mínimo de 1/3 de regime de trabalho integral:
a) Negociar com a entidade de representação docente da Universidade, de
representação sindical de professores e com os colegiados internos, para
identificar os processos mais adequados à transição do estatuto de forma a
não provocar perda de qualidade nos serviços oferecidos à comunidade.
b) Consolidar a criação dos Departamentos bem como alocação do corpo
docente neles.
Em 2011 foi aplicado um questionário aos professores da PUC Minas com a
intenção de avaliar os aspectos relativos às condições de trabalho, a experiência
profissional, a dedicação dos docentes e como eles enxergam a Instituição.
O Gráfico 35 apresenta o tempo que o docente leciona na PUC Minas até o
ano de 2011.
Gráfico 34 – Percentual de Docentes por Regime de t rabalho – 2012
125
Fonte: CPA - PUC Minas – 2011
Os resultados demonstram que mais de 90,16% dos docentes lecionam na
Instituição há mais de seis anos, o que evidencia que o indicador de Experiência
profissional satisfaz exigência do Ministério da Educação, pois ele diz que esse item
deve ser superior a 80.
Quanto à dedicação dos docentes da Universidade, foi perguntado o número
de horas que eles têm para as atividades administrativas, atividades pesquisa,
atividades de extensão e em sala de aula. O Gráfico 36, mostra o percentual de
horas de dedicação dos professores, segundo as atividades exercidas.
Gráfico 35 – Percentual do tempo de experiência profissional com o docente na PUC Minas – 2011
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
1 a 5anos
6 a 10anos
11 a 15anos
16 a 20anos
21 a 25anos
26 a 30anos
31 a 35anos
36 a 40anos
Acimade 40anos
9,84
33,61
28,69
4,928,20
4,924,51 4,51
0,82
126
Fonte: CPA - PUC Minas – 2011
De acordo com os docentes respondentes, que ministraram aulas na PUC
Minas em 2011, 69,63% deles estão envolvidos com atividades administrativas,
sendo que 25,13% dedicam mais de 15 horas para esta atividade. Em relação à
atividade de Extensão, 62,07% dos professores informaram não ter horas, 30,34%
têm de 1 a 5 horas. Quanto às atividades de pesquisa, 58,28% não têm horas para
esta atividade e 34,36% em de 1 a 5 horas de dedicação. Todos os professores
respondentes ministram aulas na graduação e 60,26% tem mais de 15 horas em
sala de aula.
Foi solicitado aos professores que avaliassem a relação que é mantida com
as outras pessoas envolvidas no processo ensino-aprendizagem (alunos,
funcionários, colegiado de curso, e outros professores) O Gráfico 37 mostra o
percentil da avaliação dos professores quanto aos sujeitos envolvidos no processo
ensino aprendizagem.
Gráfico 36 – Percentual de dedicação dos docentes n as atividades – PUC Minas 2011
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Horas de dedicaçãoem Atividades
Administrativas
Horas de dedicaçãoem Projeto/Programa
de Extensão
Horas de dedicaçãoem Projetos de
Pesquisa
Horas de dedicaçãoem Sala de Aula
(Graduação)
30,37
62,07
58,28
18,32
30,34
34,36
4,27
16,75
6,21
5,52
15,38
9,42
0,69
1,23
20,09
25,13
0,69
0,61
60,26
0 hora De 1 a 5 horas De 6 a 10 horas De 11 a 15 horas Acima de 15 horas
127
Fonte: CPA - PUC Minas – 2011
Segundo 60,24% dos professores o grau de satisfação com o colegiado de
curso é excelente; sendo também excelente com corpo técnico-administrativo
(69,69%), na relação entre professor e aluno (58,37%) e na relação entre os
professores (54,69%). Entretanto, 24,41%dos professores responderam que a
relação com o colegiado de curso é boa, 10,24% que é regular, 1,57% é ruim e 3,54
que é péssima.
A PUC Minas não possui um sistema de avaliação do corpo docente
implantado. Esse processo está sendo desenvolvido atualmente por um grupo de
trabalho dirigido pela Comissão Permanente de Avaliação – CPA da PUC Minas.
3.6.2 Corpo técnico-administrativo
A gestão do corpo técnico-administrativo da PUC Minas é realizada pelo
Departamento e/ou Unidade, e eles são responsáveis por analisar e identificar as
necessidades de contratação de funcionário para aumento de quadro ou substituição
de pessoal.
Gráfico 37 – Avaliação dos docentes quanto à relaçã o mantida entre os sujeitos no processo de ensino-aprendizagem – PUC M inas 2011
0
10
20
30
40
50
60
70
Relação entreProfessor e
alunos
Relação entreProfessor ecolegiado
Relação entreProfessor efuncionário
Relação entreProfessor eprofessor
58,37 60,24
69,99
54,69
38,13
24,4126,77
36,33
3,5
10,24
3,15
8,2
0 1,57 0,39 0,7803,54
0 0
Excelente
Bom
Regular
Ruim
Péssimo
128
A estrutura ocupacional do corpo técnico-administrativo incorpora a
multiplicidade de serviços que a Universidade oferece. Assim, oficialmente, a
Universidade dispõe de três grandes blocos de categorias:
a) as que dão suporte às atividades meio e fim, com os respectivos cargos e
salários referenciados à Convenção Coletiva acordada com os Sindicatos
das Escolas Particulares e dos Auxiliares de Administração Escolar;
b) as que realizam atividades e serviços de radiodifusão e TV, cujo plano de
cargos e salários é condizente com o acordo coletivo do segmento;
c) e, por fim, os trabalhadores da fazenda experimental, que dada à
especificidade do trabalho, tem outro plano de cargo e salários.
3.6.2.1 Carreira do corpo técnico-administrativo
O processo de admissão e contratação dos integrantes do corpo técnico
administrativo é pautado nos parâmetros legais previstos na Consolidação das Leis
do Trabalho (CLT) e pode ocorrer nas seguintes modalidades:
a) contratação de prazo indeterminado: suprimento de vagas definitivas e
integrantes do quadro permanente aprovado para cada unidade
administrativa;
b) contratação de prazo determinado: suprimento de vagas de caráter
temporário, motivado por projetos de prazo determinado ou licenças
(administrativas, saúde ou maternidade) cuja necessidade ultrapasse o
prazo mínimo de 30 dias.
O processo de admissão de funcionários se realiza com base na aprovação
das solicitações de contratação junto à Diretoria de Recursos Humanos (DRH), que
recebe e analisa o pedido. Não aprovando, devolve à unidade, com a respectiva
justificativa. Se aprovado, encaminha a solicitação à DRH para iniciar o processo de
recrutamento e seleção dos candidatos levando-se em consideração o quadro de
vagas aprovado e o orçamento anual previsto para o quadro administrativo.
O funcionário é contratado por um período de 90 (noventa) dias, tempo de
experiência, e, após esse período, será efetivado por tempo indeterminado,
considerado que o funcionário poderá ser reenquadrado, pela DRH, no cargo para o
qual foi contratado, segundo a sua condição básica para tal e a sua aprovação na
avaliação formal realizada pela chefia imediata. Que deve ser encaminhada à DRH,
129
com antecedência de 10 (dez) dias da data prevista para o término do período de
experiência.
A admissão de funcionários por prazo determinado somente será autorizada
pela DRH, após análise do quadro atual efetivo e da demanda das unidades/setores,
visando atender necessidades de afastamento por licença médica superior a 30
(trinta) dias, licença-maternidade, licença sem remuneração, ou em caso de
contratação para projetos específicos, devendo-se, neste caso, observar os
procedimentos pertinentes à contratação de pessoal para convênios.
O processo de seleção de recursos humanos administrativos para a PUC
Minas contempla a identificação de talentos potenciais no mercado ou internamente,
levando em consideração o atendimento aos requisitos formais de cada cargo. Cada
atividade, portanto, antevê um conjunto de competências necessárias, pessoais ou
técnicas e determina um perfil de ocupante. Os critérios de seleção são definidos em
uma política formal, ou seja, cada cargo traz seu conjunto de requisitos para novas
admissões ou promoções.
No processo de recrutamento de pessoal administrativo, a seleção é realizada
por meio da análise de currículo, entrevista e avaliação psicológica; e contempla,
ainda, uma avaliação do gestor do setor onde irá atuar o contratado.
O processo de seleção de candidatos à ocupação de vagas no corpo técnico-
administrativo obedece às diretrizes de atração e retenção de competências
aplicáveis ao cumprimento dos objetivos organizacionais, em dois formatos:
a) seleção interna: mecanismo pelo qual as vagas abertas são ocupadas por
profissionais da Instituição, possuidores das competências requeridas. O
Processo de seleção interna oportuniza a qualquer funcionário da PUC
Minas ou de uma das instituições vinculadas à mantenedora (Sociedade
Mineira de Cultura) a se candidatar e participar das etapas de seleção,
cumpridas as exigências descritas em editais internos de divulgação de
vagas. Neste processo, são as seguintes as ferramentas utilizadas para
divulgação de vagas:
� Portal RH,
� Correio eletrônico,
� Quadros de aviso,
� Informativos semanais online da entidade mantenedora.
130
b) seleção externa: mecanismo de suprimento de vagas com candidatos no
mercado local ou regional de trabalho. O processo de seleção externa
obedece às diretrizes institucionais de contratação. A seleção externa
objetiva suprir as vagas disponíveis para a contratação por meio da
observância do equilíbrio entre as variáveis (necessidades do cargo +
expectativas organizacionais) = (habilidades + conhecimentos + atitudes
dos candidatos). Para que esse objetivo seja alcançado observam-se os
requisitos formais do cargo (escolaridade, experiência, registros
profissionais) e os informais (habilidades e atitudes). As etapas do
processo de seleção são:
� Triagem de candidatos
o Banco de currículos internos
o Sites de RH
o Grupos profissionais de RH
� Análise de currículo
� Entrevista individual ou coletiva
� Teste de conhecimentos específicos
� Avaliação psicológica / psicotécnica
� Entrevista técnica com a chefia da unidade/departamento solicitante.
Na Tabela 26 apresenta-se a evolução desses processos entre os anos de
2009 a 2011, em relação aos eventos realizados e o número de participantes.
Descrição
2009 2010 2011
Eve
nto
s
Pa
rtic
ipan
tes
Eve
nto
s
Pa
rtic
ipan
tes
Eve
nto
s
Pa
rtic
ipan
tes
Avaliação de conhecimentos de informática 67 67 54 54 81 81 Avaliação psicológica (serviço externo) 239 239 229 229 373 373 Avaliação psicológica (serviço interna) 59 59 150 150 212 212
Entrevista coletiva 19 223 23 276 27 295
Entrevista psicológica individual 1530 1530 890 890 1555 1555
Entrevista psicológica individual – PCD 35 35 321 321 151 151
Provimento interno 23 149 22 250 49 308 Fonte: PRORH; Gerencia e Desenvolvimento de Pessoas. PCD – pessoas com deficiência – 2011
Tabela 26 - Seleção do corpo técnico-administrativo
131
De acordo com a Pró-reitoria de Recursos Humanos (PRORH), a estrutura de
cargos e salários da PUC Minas obedece ao modelo funcional, com uma distribuição
de cargos e funções hierarquizadas. A carreira apresenta características de
polivalência, mas é principalmente hierárquica. Os mecanismos de progressão na
carreira estão alinhados com a existência de vagas, nos casos de promoções
verticais e no reconhecimento de mérito nas progressões horizontais. A política de
remuneração, por sua vez, ampara-se em pesquisas constantes de mercado com
vistas a:
a) estabelecer uma remuneração adequada no que diz respeito à média
regional das empresas que desenvolvem o mesmo ramo de atividades;
b) estabelecer avanços salariais que permitam diferenciar os colaboradores
que ocupam os mesmos cargos em função de seus méritos.
A Universidade não possui estatuto de carreira para os funcionários, mas
opera de acordo com a sua estrutura interna de cargos e salários. O corpo
administrativo possui Manual de Descrição de Cargos, atualizado regularmente e
entregue aos gestores de três em três anos. A estrutura de cargos e salários possui
aproximadamente 115 cargos genéricos, que abrigam uma multiplicidade de
funções, distribuídas de acordo com as suas particularidades e requisitos formais.
As tabelas salariais são elaboradas de acordo com os segmentos de atuação ou
regiões geográficas, onde a PUC Minas atua. Dentro do quadro técnico-
administrativo, não está clara a possibilidade de promoções horizontais e verticais.
3.6.2.2 Aperfeiçoamento do corpo técnico-administra tivo e benefícios
Investir em aprendizado e desenvolvimento permanente faz parte da
estratégia organizacional para o alcance dos objetivos institucionais. Todos os
programas decorrem do plano de iniciativas alinhados ao planejamento estratégico.
Os principais focos de investimento em aperfeiçoamento são:
� desenvolvimento de competências de gestão;
� desenvolvimento de habilidades técnicas e
� cursos internos e externos de aperfeiçoamento técnico e/ou
comportamental.
As ações de aperfeiçoamento e qualificação profissional são realizadas sob a
demanda dos setores. Nesse caso, geralmente, são realizados treinamentos
132
necessários para lidar com modificações técnicas ou de procedimento rotineiros
daquele setor.
A oferta de treinamentos aplicáveis ao corpo administrativo ocorre de acordo
com a necessidade evidenciada em levantamento formal de demanda de educação
corporativa. A Tabela 27 mostra o número de treinamentos ofertados ao corpo
técnico-administrativo nos anos de 2011 e 2012.
Treinamentos
2011 2012
Eve
ntos
Doc
ente
Téc
nico
-ad
min
istra
tivo
Eve
ntos
Doc
ente
Téc
nico
-ad
min
istra
tivo
Atualização profissional – Gestores 4 105 129 2 114 41
Atualização profissional - Profissionais das áreas afins 12 6 648 12 5 427
Admissional 2 0 48 1 0 20
Total 18 111 825 15 119 488 Fonte: PRORH – referência: out.2012
No ano de 2011 foram realizados 18 treinamentos e até outubro de 2012
foram 15 treinamentos com a participação de docentes e do corpo técnico–
administrativo.
A Pró-reitoria de Recursos Humanos vem implantando correções que
permitam evoluir para uma avaliação por meritocracia. Está em fase de estudo a
criação de procedimentos de avaliação de desempenho, que poderão servir de
balizadores da ascensão funcional.
A PUC Minas oferece os seguintes benefícios para os funcionários:
a) auxílio creche para as funcionárias por até seis meses após o nascimento
do filho, sendo que a funcionária deve trazer a certidão de nascimento e,
a partir do 2º mês de vida, passa a receber o valor de R$ 194,00 (cento e
noventa e quatro reais), pago como crédito em folha de pagamento, até a
criança completar 8 meses, não computando com salário.
b) plano de saúde;
c) previdência complementar;
d) seguro de vida;
Tabela 27 - Treinamentos e cursos ofertados aos fun cionários da PUC Minas – 2011e 2012
133
e) vale-transporte.
A Instituição também, atendendo às negociações com os sindicatos das
categorias, disponibiliza bolsas de estudos para os funcionários. Para a graduação é
distribuído um número variável de bolsas que podem chegar até a integralidade de
desconto. Para a pós-graduação lato sensu, a Instituição oferece 5% de desconto
nas mensalidades para os funcionários, que são ex-alunos e, pode ser
complementada com a bolsa de 20% de desconto que o sindicato oferece para os
funcionários, que estudam na PUC Minas, independente da instituição de ensino na
qual realizaram a graduação. As bolsas para pós-graduação são também fruto da
negociação sindical, sendo ofertada uma bolsa para a pós-graduação stricto sensu
de até 50% para o funcionário que estuda na PUC Minas.
3.6.2.3 Avaliação do corpo técnico-administrativo
A PUC Minas conta com um quadro de 2.2556 funcionários, que atendem às
demandas administrativas de professores e alunos da Instituição.
Quanto à formação profissional do corpo técnico e administrativo, foram
solicitados à PRORH dados relativos à evolução da escolaridade dos funcionários. A
Tabela 28 apresenta o nível de escolaridade e o grau de formação do corpo técnico-
administrativo no período de 2009 a 2011.
Instrução 2009 2010 2011
Até ensino fundamental 22,8 12,8 4,99
Ensino médio-completo 23,8 38 42,01
Graduação 36,9 34,1 33,33
Especialização 12,9 12 16,98
Mestrado/Doutorado 3,6 3,1 2,99
Total 100 100 100
Fonte: PRORH; INT - Banco de currículos internos e Sispro – 2011
É perceptível a crescente queda dos funcionários com escolaridade até o
ensino fundamental, entre os anos de 2009 e 2011. Em contrapartida, houve
6 Pró-reitoria de recursos Humanos - setembro de 2012.
Tabela 28 – Nível de escolaridade e grau de formaçã o do corpo técnico-administrativo
134
crescimento no número de funcionários com ensino médio completo e cursos de
especialização.
A CPA, durante o ano de 2011, realizou junto ao corpo técnico administrativo
da PUC Minas, uma pesquisa quanto ao grau de escolaridade. O Gráfico 38 mostra
a resposta do corpo técnico-administrativo quanto ao grau de escolaridade e
formação.
Fonte: CPA - PUC Minas 2011
Dos 363 respondentes, 45,77% disseram que possuem o ensino médio
completo; 25,21% que têm mestrado ou doutorado; 24,07% são graduados e 5,44%
possuem apenas o ensino fundamental, o que diverge dos dados apresentados pela
PRORH.
A discrepância entre os dados primário e secundário em relação à
escolaridade dos funcionários pode ter causas diferentes e as mais prováveis
seriam: a desatualização cadastral do Banco de currículos da PRORH; a ampliação
de instrutores da PUC Minas Virtual, dentre outras.
O Gráfico 39 mostra a participação dos funcionários nas atividades de
pesquisa e extensão universitária na PUC Minas no ano de 2011.
Gráfico 38 – Escolaridade e grau de formação do Cor po Técnico-administrativo, da PUC Minas, no ano de 2011
135
Fonte: CPA - PUC Minas 2011
Segundo os resultados apresentados mais de 31,19% não participam de
atividades de pesquisa ou extensão e mais de 27,55% afirmam não ter
conhecimento nem da extensão e nem de algum projeto ou programa de pesquisa
institucional.
Para avaliar a experiência profissional, foi indagado aos funcionários sobre o
tempo de trabalho na PUC Minas. O Gráfico 40 mostra o tempo de casa dos
funcionários, até o ano de 2011.
Gráfico 39 – Participação do corpo técnico-administ rativo nas atividades de pesquisa e extensão universitária, da PUC Minas, no ano de 2011.
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
Sim, diretamente Sim, indiretamente Não Não tenhoconhecimento
18,3715,82
38,27
27,55
20,6218,56
31,1929,64
Participação doSetor em ExtensãoUniversitária
Participação doSetor emprojeto/programa dePesquisaInstitucional
136
Fonte: CPA - PUC Minas 2011
Os resultados indicam que mais da metade do corpo técnico-administrativo
(59,33%) trabalham a menos de seis anos; 29,33% têm entre seis a 15 anos e
11,34% trabalham há mais de 15 anos na Instituição.
Dentre os funcionários respondentes da pesquisa, 89,97% não possuem
qualquer deficiência. No que diz respeito à inclusão social de pessoas com
necessidades especiais, existe uma parceria do PRORH, com o NAI, para a
contratação de funcionários com Necessidades Educacionais Especiais (NEE), no
Programa de Empregabilidade de Pessoas com Deficiência, e essa parceria envolve
também a PROGRAD.
Dentre os funcionários que possuem algum tipo de deficiência, 60%
consideram o atendimento do NAI muito bom ou excelente. Em relação aos recursos
específicos disponibilizados para a prática profissional de portadores de deficiência,
67,12% dizem que os utilizam e os consideram excelentes ou bons.
O processo de avaliação dos funcionários ocorre pontualmente em algumas
unidades acadêmico-administrativas. E existe um modelo de avaliação de
competências em teste na entidade mantenedora, com previsão de implantação,
para todo o corpo técnico administrativo da PUC Minas, a partir do segundo
semestre de 2012.
O programa de avaliação de competências adotará o modelo de múltiplas
fontes (360º) em que são considerados vários avaliadores de um mesmo
colaborador. O sistema em análise apresenta os resultados da avaliação por meio
Gráfico 40 – Percentual do tempo de casa do corpo t écnico administrativo da PUC Minas, no ano de 2011
0,0010,00
20,0030,00
40,0050,00
Menos de 1 ano
De 1 a 5 anos
De 6 a 10 anos
De 11 a 15 anos
De 16 a 20 anos
De 21 a 30 anos
Mais de 30 anos
19,00 40,33
17,33
12,00
3,67
3,67
4,00
137
de gráficos de radar e barras, para mostrar os resultados por competência avaliada,
e de dispersão, para descrever o resultado geral. Priorizam-se para a avaliação as
competências técnicas, comportamentais e organizacionais. Espera-se, ao final do
processo, o mapeamento e a distribuição dos profissionais em quadrantes, com
significados específicos, e que permitam identificar potenciais sucessores para
postos chave da universidade. O processo de avaliação está inteiramente ligado ao
desenvolvimento de pessoal, à medida que alimenta o sistema de ações de
aprendizagem organizacional aplicáveis ao corpo técnico administrativo.
A avaliação de desempenho do corpo administrativo está em fase de pré-
implantação. Já possui projeto aprovado pela administração superior da
Universidade e já foi escolhido um fornecedor de softwares compatíveis com o
mapeamento de competências. O projeto piloto foi implantado no segundo semestre
de 2011, e a implantação para todo o corpo administrativo está previsto para o
segundo semestre de 2012.
Para a avaliação quanto à suficiência da quantidade do corpo técnico e
administrativo, 57,76 % dos respondentes afirmaram que o número de funcionários é
suficiente no setor.
Para responder aos objetivos e funções da Instituição, é adotada a prática de
planejamento da alocação de recursos humanos com base em indicadores, que
permitem a elaboração de um quadro de vagas por unidade
acadêmico/administrativa. A elaboração do quadro de vagas é feita considerando o
levantamento de indicadores externos, estudo comparativo dos indicadores
externos, definição de indicadores internos, por tipo de serviço, comparativo interno
da alocação de RH para o desenvolvimento de atividades similares; análise da
estrutura funcional das Unidades; das atividades desenvolvidas, por setor; das
atividades desenvolvidas, por funcionário e análise das atividades desenvolvidas,
por cargo. É responsabilidade do RH gerir o Quadro de Vagas da Universidade, em
todas as suas unidades acadêmicas e administrativas; proceder e autorizar
alterações, estabelecer e rever indicadores para composição do mesmo. Fica a
cargo do gestor gerir o Quadro de Vagas de sua unidade de acordo com as
diretrizes estabelecidas e auxiliar na manutenção do equilíbrio interno e preventivo
de passivos trabalhistas, garantindo ao funcionário a correta compreensão da
natureza das suas atividades.
138
A gestão do Quadro de Vagas baseado em indicadores faz parte de uma
proposta compartilhada de gestão responsável de pessoas. A gestão responsável
diz respeito à necessidade de manutenção do funcionamento da Instituição,
realidade que pode ser mais difícil não sendo encontrado o ponto de equilíbrio entre
receitas e despesas.
No que diz respeito a alterações funcionais, que são um processo contínuo na
Instituição, foram registradas, segundo o DRH, 279 ações quanto à alteração
funcional durante o ano de 2011, sendo a maior parte relacionadas ao
reenquadramento, oriundas de processos de provimento interno.
O corpo técnico-administrativo diz não haver critérios explícitos e objetivos
relacionados com a ascensão funcional. Na pesquisa realizada pela CPA, observa-
se que 51,27% dos respondentes desconhecem os critérios de progressão de
carreira da PUC Minas. A possibilidade de ascensão, quando ocorre, depende da
avaliação da chefia imediata e das negociações entabuladas com a Gerência de
Desenvolvimento de Pessoas, que faz a avaliação considerando o quadro de
pessoal da Universidade. Além disso, há um processo de provimento interno que
ocorre quando da ociosidade de vagas, aberto a todos os funcionários, desde que se
enquadrem dentro do perfil estabelecido. Isso não incide necessariamente em ser
uma ascensão, tendo em vista que o funcionário pode concorrer para uma vaga no
mesmo nível funcional que ocupa.
De forma geral, a Universidade, por meio da Pró-Reitoria de Recursos
Humanos juntamente com a Diretoria de Recursos Humanos da Sociedade Mineira
de Cultura, fomenta e incentiva a participação, tanto de gestores oriundos do corpo
docente quanto do corpo técnico administrativo, em programas de capacitação. Não
se conhece um programa continuado de atualização e aperfeiçoamento corporativo
do quadro administrativo. No caso dos novos contratados, não foi verificado um
processo sistemático de capacitação, novamente isso ocorre se há demanda da
chefia imediata.
Para garantir um bom desempenho, os funcionários passam por treinamentos
oferecidos pela Instituição que são solicitados pelos gestores. Quando os
funcionários foram questionados sobre esse assunto, 48,10% dos respondentes
assumiram ter participado de treinamento interno oferecido pela Instituição. O
Gráfico 41 representa a resposta dos participantes quanto ao tempo em que
participaram de treinamento.
139
Fonte: CPA – PUC Minas 2011.
Percebe-se que 46,39% dos funcionários afirmam ter participado de
treinamentos para atualização profissional, e 5,15% para atualização nos sistemas.
O Gráfico 42 representa a avaliação dos funcionários quanto aos treinamentos
oferecidos pela Instituição.
Fonte: CPA – PUC Minas 2011.
Gráfico 41 – Tempo que participou de treinamentos oferecidos e a participação do corpo técnico-administrativo, da PUC Minas, no a no de 2011(%)
Gráfico 42 – Percentual da avaliação do treinamento pelo corpo técnico-administrativo, da PUC Minas, no ano de 2011.
0,0010,00
20,0030,00
40,0050,00
Menos de 1 ano
De 6 a 10 anos
De 16 a 20 anos
Mais de 30 anos
19,00 40,33
17,33
12,00
3,67
3,67
4,00
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Atualização dostreinamentos
Periodicidade detreinamentos
Qualidade dostreinamentos
15,03 19,35
33,12
33,33 24,52
41,4
30,0730,97
19,7518,3 20,65
4,463,27 4,521,27
Não participei
Péssimo
Ruim
Regular
Bom
Excelente
140
Observa-se que, para os participantes a avaliação do treinamento referente à
atualização, foi considerada de regular a excelente por 78,43% a atualização dos
treinamentos; a periodicidade foi avaliada por 74,84% como excelente a regular; e
em relação à qualidade dos treinamentos, 94,27%,consideraram de regular a
excelente.
Foi perguntado ao corpo técnico-administrativo se os treinamentos
possibilitaram melhoria no desempenho da função, no desenvolvimento da Missão
Institucional e no seu perfil profissional, o resultado é apresentado no Gráfico 43.
Fonte: CPA - PUC Minas 2011
Mais de 90% do corpo técnico-administrativo percebe que os treinamentos
possibilitaram uma melhora em todos os quesitos analisados, ou seja, na melhoria
Gráfico 43 – Percentual da avaliação da contribuiçã o dos treinamentos pelo corpo técnico-administrativo, da PUC Minas, no ano de 2011.
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
70,00
O desempenho daminha função
O desenvolvimentoda Missão
Institucional
O meuaperfeiçoamento
profissional
65,77
33,11 34,00
0,00
41,7243,33
25,23
19,8718,00
5,411,32
3,331,80
0,66 0,001,803,31
1,33
Excelente
Bom
Regular
Ruim
Péssimo
Não sei
141
do desempenho, no desenvolvimento da missão institucional e no seu
aperfeiçoamento pessoal.
No quesito avaliação de desempenho, pesquisou-se a participação dos
funcionários nesse processo. O Gráfico 44 mostra se o funcionário participou da
avaliação de desempenho, se ela foi realizada sem a participação dele e se não
houve a avaliação.
Fonte: CPA - PUC Minas 2011
Constata-se que 28,61% dos funcionários declaram ter participado de
avaliação de desempenho e desses 8,14% que o processo aconteceu, mas que eles
não participaram. O Gráfico 45 mostra o grau de satisfação do funcionário quanto à
avaliação de desempenho.
Gráfico 44 – Participação na avaliação de desempenh o do corpo técnico-administrativo, da PUC Minas, no ano de 2011 .
142
Fonte: CPA - PUC Minas 2011
Dos participantes de avaliação de desempenho, 51,97% consideraram que o
grau de satisfação ficou entre muito alto e alto; 25,49% responderam que foi médio e
22,55% não souberam responder sobre o seu grau de satisfação com a avaliação de
desempenho.
Foi perguntado ao corpo técnico-administrativo como se dava a relação no
ambiente de trabalho com os alunos, a chefia, os professores, os subordinados e os
estagiários. O Gráfico 46 mostra a avaliação do corpo técnico-administrativo quanto
ao relacionamento interpessoal.
Gráfico 45 – Grau de satisfação relacionado à avali ação de desempenho do corpo técnico-administrativo, da PUC Minas, no ano de 2011.
Muito alto
Alto
Médio
Baixo
Muito baixo
Não sei dizer
0,0010,00
20,0030,00
40,00
13,7338,24
25,49
0,00
0,0022,55
143
Fonte: CPA - PUC Minas 2011
Sobre o relacionamento interpessoal nas atividades ocupacionais
identificadas, o Gráfico 46, mostra os dados: os funcionários afirmam bom
relacionamento interpessoal, 71,65% o “relacionamento com os alunos”, 85,72% a
“chefia”, 73,35% com os “professores”, 64,86% com os “subordinados e estagiários”.
A maioria das pessoas que compõem o corpo técnico-administrativo e que
responderam ao questionário considera o relacionamento com os alunos, a chefia,
os professores, os subordinados/estagiário excelente.
No seu relacionamento com a chefia, 89,16% dos funcionários atestam a
clareza das informações repassadas por ela e consideram a postura desta
excelente, em relação à “coerência entre as solicitações e as cobranças” (79,61%),
ao “estabelecimento de tarefas” (80,50%), ao “respeito humano” (81,71%), e ao
“tempo estipulado para a realização das tarefas” (91,16%).
O pessoal do corpo técnico-administrativo avaliou, pelos questionários, as
condições de trabalho relacionadas à iluminação, limpeza, mobiliário, ruído/barulho,
tamanho do ambiente no qual exerce as suas atividades, e sobre a ventilação do
local e os resultados são apresentados no Gráfico 47.
Gráfico 46 – Percentual da avaliação do relacioname nto interpessoal do corpo técnico-administrativo, da PUC Minas, no ano de 201 1.
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Atualização dostreinamentos
Periodicidade detreinamentos
Qualidade dostreinamentos
15,03 19,35
33,12
33,33 24,52
41,4
30,0730,97
19,7518,3
20,65
4,463,27 4,521,27
Não participei
Péssimo
Ruim
Regular
Bom
Excelente
144
Fonte: CPA - PUC Minas 2011
Em relação às condições de trabalho, as pessoas que compõem o corpo
técnico-administrativo, avaliaram a iluminação, limpeza e mobiliário, de excelente a
bom. Entretanto em relação ao ruído (46,10%) e a ventilação (44,07%) esses itens
foram avaliados de regular a péssimo. A presença de ruído (contínuo ou
intermitente) no ambiente de trabalho, bem como, áreas pouco ventiladas, podem
desencadear estresse e até mesmo doenças relacionadas com o trabalho. Portanto,
é importante medir, em decibéis, o nível de ruído, bem como avaliar as condições de
ventilação dos ambientes de trabalho na PUC Minas.
Compilando-se os itens relativos à avaliação das condições de trabalho pelos
funcionários, observa-se que, segundo 57,76% do corpo técnico administrativo, o
número de funcionários do setor é suficiente. As atividades desenvolvidas são na
sua maioria desafiadoras (77,67%), inovadoras (60,47%) e interessantes (88,33%),
não sendo consideradas cansativas por 58,77% dos funcionários.
O corpo técnico-administrativo da PUC Minas utiliza, rotineiramente,
equipamentos de informática, e o Gráfico 48, reflete a resposta das pessoas
relacionadas com atualização e conservação dos equipamentos.
Gráfico 47 – Percentual da avaliação de condições d e trabalho pelo corpo técnico-administrativo da PUC Minas, no ano de 2011 .
145
Fonte: CPA - PUC Minas 2011
A maioria dos funcionários (52,79%) considera os equipamentos de
informática atualizados e bem conservados. Em relação aos sistemas de
informação, 65,74% dos entrevistados consideram que atendem plenamente ou
muito.
Em relação ao uso de equipamentos de informática, o corpo técnico-
administrativo, informou ainda que o número de máquinas que existe no setor é
excelente (34,48%), que a facilidade em operar o sistema é boa (40,26%); que a
velocidade de transmissão dos dados no período de maior demanda é regular
(32,70%), sendo também regular (24,29%) o treinamento para a operação do
sistema. Para 52,73% do o corpo técnico-administrativo, o suporte oferecido pela
universidade para o portador de deficiência é excelente ou bom. A Tabela 29 mostra
a avaliação do corpo técnico-administrativo, quanto ao atendimento às suas
solicitações.
Gráfico 48 – Percentual da avaliação dos equipament os de informática pelo corpo técnico-administrativo da PUC Minas, no ano d e 2011.
Tabela 29 – Atendimento às solicitações corpo técni co-administrativo da PUC Minas, no ano de 2011.
0
10
20
30
40
50
60
Atualizados ebem
conservados
Atualizados, masmal conservados
Desatualizados emal conservados
Desatualizados,mas bem
conservados
Não utilizoequipamentos
52,79
8,945,03
27,93
5,31
146
Fonte: CPA - PUC Minas 2011
Os setores mais utilizados pelos funcionários são o setor de Recursos
Humanos (96,32%) e o Posto médico (88,12). O atendimento às solicitações é
considerado de bom a excelente, para todos os tipos de atendimento, pela maioria
dos funcionários que utilizaram os serviços.
O corpo técnico-administrativo foi perguntado quanto à integração entre os
funcionários dos vários setores da Instituição e o Gráfico 49 mostra as respostas
deles.
Fonte: CPA - PUC Minas 2011
A maioria (47,71%) dos funcionários considera de excelente a muito boa a
integração entre eles e apenas 2% a consideram péssima.
Excelente Bom Regular Ruim Péssimo Não utilizei
% % % % % %
Comissão Permanente de Avaliação (CPA) 10,83 12,10 4,78 0,64 0,96 70,70
Diretoria de Graduação 17,41 19,30 6,65 0,63 0,00 56,01
GTI (antigo Datapuc) 17,24 38,24 12,85 2,82 1,57 27,27
Núcleo de Apoio à Inclusão (NAI) 11,78 16,88 5,73 0,96 0,32 64,33
Ouvidoria 8,97 9,29 4,17 2,24 0,00 75,32
Pastoral 15,46 13,25 6,31 0,95 0,00 64,04
Posto Médico 32,81 31,88 16,56 5,00 1,88 11,88
Setor de Extensão 13,88 16,09 6,94 0,95 0,00 62,15
Setor de Infraestrutura e Logística 20,45 26,84 24,28 4,47 0,32 23,64
Setor de Pesquisa e Pós-graduação 14,43 20,00 6,89 1,31 0,00 57,38
Setor de Recursos Humanos 31,29 36,50 20,25 7,06 1,23 3,68
Setor Financeiro 24,36 23,08 11,54 1,92 1,28 37,82
Atendimento a solicitações - Funcionários 2011
Gráfico 49 – Percentual das respostas relacionadas à integração entre as pessoas que compõem o corpo técnico-administrativo da PUC Minas, no ano
de 2011.
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Excelente Muito boa Regular Ruim Péssimo Não seidizer
10,57
37,1439,43
8
2 2,86
147
A PUC Minas concede alguns benefícios ao corpo técnico-administrativo, e no
questionário, foi solicitado que eles os avaliassem. A Tabela 30 mostra o grau de
satisfação com os benefícios recebidos.
Grau de satisfação em relação aos
benefícios - 2011 Excelente Bom Regular Ruim Péssimo Não
possuo Total
Auxílio creche 2,53 2,22 4,75 0,63 3,80 86,08 100,00
Bolsa de estudo 19,75 15,36 15,36 4,39 4,08 41,07 100,00
Cesta básica 0,32 0,63 0,63 0,63 2,85 94,94 100,00
Plano de saúde 40,24 28,96 14,63 1,52 1,83 12,80 100,00
Previdência privada 14,01 12,42 12,74 3,18 1,59 56,05 100,00
Vale- transporte 24,69 19,69 9,06 2,19 0,94 43,44 100,00
Vale-alimentação 0,00 0,00 1,28 6,09 92,63 0,00 100,00
Fonte: CPA - PUC Minas 2011
Quanto à avaliação dos benefícios oferecidos pela PUC Minas, observa-se
que o plano de saúde é o que atinge maior grau de satisfação entre os funcionários,
69,20% o avaliam como “Excelente e bom”. Em relação ao vale-alimentação, os
respondentes avaliaram como péssimo (92,63%), e sobre a cesta básica também é
péssimo (94,94%), entretanto a Instituição não fornece esses benefícios.
3.6.3 Potencialidades
Nas iniciativas, em curso, da adequação da política de pessoal para o corpo
docente em consonância com as determinações do MEC, tem-se que:
� A crescente qualificação do corpo docente, nos últimos anos, demonstra que
a IES dispõe de um quadro de profissionais com habilidades e competências
suficientes para a garantia de uma educação de qualidade;
� O alto grau de satisfação do corpo técnico-administrativo com o trabalho
indica que a PUC Minas dispõe de um profissional comprometido com os
valores e a missão institucionais e que se sente bem em desempenhar as
tarefas propostas;
� Observa-se que o plano de saúde, o vale-transporte são os benefícios que
atingem alto grau de satisfação entre os funcionários.
Tabela 30 – Percentual do grau de satisfação dos be nefícios recebidos realizado pelo corpo técnico-administrativo da PUC Minas, no ano de 2011.
148
Esses aspectos devem ser aproveitados, de modo que a Instituição possa
obter ganhos de eficiência e qualidade na oferta de serviços educacionais. Nesse
processo, as fragilidades, a seguir apontadas, poderão ser supridas.
3.6.4 Desafios
Em relação à Política de Pessoal – corpo técnico-administrativo – da PUC
Minas, não se pode desconsiderar:
� A ausência de critérios objetivos para alguns aspectos da progressão da
carreira para funcionários;
� Há pouca participação dos funcionários na extensão universitária e nos
projetos de pesquisa da instituição;
� Há uma dispersão ao acesso às informações devido à complexidade das
bases de dados e não ter uma sistematização integrada dos dados;
� O ruído e a ventilação no ambiente de trabalho foram avaliados de regular a
péssimo. A presença de ruído (contínuo ou intermitente) no ambiente de
trabalho, bem como, áreas pouco ventiladas, podem desencadear estresse e
até mesmo doenças relacionadas com o trabalho. Portanto, é importante
medir, em decibéis, o nível de ruído, bem como avaliar as condições de
ventilação dos ambientes de trabalho na PUC Minas.
� A demora na atualização cadastral do banco de currículos da PRORH;
� A ausência de critérios objetivos na avaliação de desempenho de funcionários
e insuficiente retorno das avaliações.
3.7 Infraestrutura e logística
A Pró-Reitoria de Logística e Infraestrutura – PROINFRA – é responsável por
toda a estrutura física, pelos equipamentos e materiais e pela logística, incluindo em
sua função as ações.
À PROINFRA cabe organizar as atividades relacionadas ao espaço físico;
implantar, otimizar e manter adequadamente os ambientes da Universidade, visando
ao contínuo aumento de sua qualificação, conforto e segurança, oferecendo os
recursos de infraestrutura disponíveis e necessários para o bom funcionamento de
todos os campi da PUC Minas.
149
Os dados fornecidos pela PROINFRA, em dezembro de 2012 contêm
mudanças relacionadas com a medição da área do terreno da PUC Minas que foram
disponibilizadas no ano de 2010. Em 2011, para atender às exigências dos poderes
municipais, quanto ao licenciamento ambiental das construções, a PUC Minas
realizou a medição meticulosa de todo o terreno, da área construída e da área
ocupada, o que acarretou alteração nos dados. Sendo assim, os dados ora
apresentados são um retrato mais criterioso da infraestrutura da Universidade, pois
foi utilizando padrões quantitativos estabelecidos pelo poder público, a partir da
normatização da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
O Gráfico 50 apresenta a distribuição de áreas construídas da PUC Minas,
que englobam as unidades e os campi, nos anos de 2011 e 2012.
Fonte: Pró-reitoria de Infraestrutura e Logística – 2012.
Nota-se que as áreas construídas da PUC Minas, no período, não tiveram
mudanças. O relatório fornecido pela PROINFRA referente ao ano de 2011 informa
a execução de obras de construção diversas, entre elas o Auditório do Museu de
História Natural, novos pavimentos para salas de aulas, ampliação da Biblioteca e
do Laboratório de Informática na Unidade Barreiro, construção do Bloco I e abrigo de
resíduos na Unidade Betim; reforma dos laboratórios de Enfermagem e Psicologia
na PUC Arcos, nova sala de aula em Guanhães, entre outras.
Gráfico 50 – Distribuição das áreas construídas da PUC Minas, nos anos de 2011 e 2012.
0
100000
200000
300000
400000
áreaocupada Jardinagem verde
centroesportivo outras área
1238
30
1652
70
2931
82
5643
6
3087
94
1238
30
1652
69
2931
82
5643
6
3087
92
2011 2012
150
A PUC Minas chegou ao final de 2011 com uma área total construída de
246.742 m2, distribuída em 211 edificações, nas 10 unidades e núcleos universitários
pertencentes ao campus Belo Horizonte e nos campi de Arcos, Guanhães, Poços de
Caldas e Serro.
A relação entre a área construída e o número de alunos matriculados em
2011 (47.334 alunos) foi de 5,2 m2 por aluno. Embora sem poder indicar com
precisão a variação deste indicador em comparação ao ano anterior, é possível
supor que a área construída por aluno tenha apresentado ligeiro crescimento.
Ao final do ano de 2012, a PUC Minas contabiliza uma área total construída
igual a 246.952 m2, composta por 212 edificações, nas 10 unidades e núcleos
universitários pertencentes ao Campus Belo Horizonte e nos campi de Arcos,
Guanhães, Poços de Caldas e Serro. A relação entre a área construída e o número
de alunos matriculados até o segundo semestre de 2012 (46.358 alunos) é de 5,3 m²
por aluno.
Em relação aos espaços para a prática de esportes, se por um lado a PUC
Minas possui um complexo esportivo com 48.060 m2 na Unidade Coração
Eucarístico, com estrutura adequada à realização de diversas modalidades
esportivas (em especial o Atletismo, contando inclusive com uma pista oficial com
dimensões internacionais), por outro lado nota-se a ausência de espaço próprio
destinado à prática esportiva nas unidades Barreiro e São Gabriel, bem como nos
campi de Arcos e Guanhães.
A PROINFRA atende as solicitações dos diversos campi da PUC Minas
obedecendo aos seguintes fatores: recursos disponíveis, aprovações do sistema de
gestão do projeto pedagógico, emergência da execução, demanda e capacidade
técnica de atendimento. A agilidade dos atendimentos varia conforme o volume de
solicitações recebido e a disponibilidade de profissionais da PROINFRA.
Em virtude de seu tamanho, a PUC Minas apresenta características de uma
cidade de médio porte, motivo pelo qual as intervenções de infraestrutura, em sua
maioria, exigem níveis elevados de investimentos. Eventualmente a Universidade
não dispõe, em um dado período de tempo, dos recursos necessários para a
execução das solicitações, em sua totalidade, e por esse motivo a PROINFRA fica
obrigada a priorizar a execução dos serviços, respeitando o orçamento Programa
estabelecido e visando ao benefício da coletividade.
151
A priorização das solicitações permite um planejamento mais adequado das
necessidades e serve de parâmetro para definição da aplicação dos recursos
disponíveis, apontando qual estratégia de execução será mais viável. Esse é um
desafio complexo que é enfrentado em todas as esferas da PROINFRA.
Durante o ano de 2012, até o mês de novembro, as principais intervenções de
infraestrutura realizadas na PUC Minas, por campus e unidade, foram:
a) PUC Barreiro: conclusão do Bloco 5 e do Auditório; reforma da Praça
Dom João Resende Costa – Entregue à Prefeitura de Belo Horizonte;
adequações para acessibilidade do campus; instalação de elevadores;
serviços de manutenções diversas e Pintura.
b) PUC Betim: adequações para atendimento do novo curso de Medicina;
serviços de manutenções diversas e pintura.
c) PUC Coração Eucarístico: reforma do prédio 07 para implantação de um
centro de cultura e das salas de aula; reforma de instalações sanitárias e
adequações para portadores de necessidades especiais; construção de
um novo bolsão de estacionamento com mais de 200 novas vagas;
revitalização das quadras do complexo esportivo; reforma de telhados e
instalação de linha de vida; reforma de laboratórios no prédio 34;
construção da nova instalação para a Escola de Teatro da PUC Minas;
serviços de manutenções diversas e pintura.
d) PUC Contagem: construção de um bloco de apoio para terceirizados;
serviços de manutenções diversas e pintura.
e) PUC Arcos: instalação de elevador para acessibilidade; serviços de
manutenções diversas.
f) PUC Poços de Caldas: serviços de manutenções diversas.
Devido ao porte da Instituição, as obras de melhoria e manutenção são
constantes, demandando da PROINFRA uma atividade intensa, como pode ser
verificada pelo número de solicitações de serviços nas áreas de arquitetura e
manutenção civil, elétrica e telefônica, nos anos de 2010 a 2012, apresentados na
Tabela 31.
Serviço 2010 2011 2012
Tabela 31 – Distribuição de solicitações de serviço s, na PUC Minas, nos anos de 2010, 2011 e 2012.
152
Arquitetura 102 183 286
Manutenção civil 4.059 3.838 3.960
Manutenção elétrica 2.039 1.826 1.811
Manutenção telefônica 1.515 1.382 1.090
Dep. Operações 12.344 12.977 12.041
Total 20.059 20.206 19.188
Fonte: Sistema de Solicitações (SSO). Dados extraídos em 07/11/2012.
O maior número de solicitações para serviços na PUC Minas foi no ano de
2011 e declinou em 2012. Isso pode estar relacionado com o maior incremento nos
serviços nos anos de 2010 e 2011 e, no ano seguinte, a maior parte do serviço já
estava executado e em pleno uso.
Os eventos realizados na PUC Minas, e que também compõem sua atividade
fim, demandam estrutura física, cuja viabilização fica a cargo da Pró-Reitoria de
Logística e Infraestrutura. A Tabela 32 fornece indicação da demanda atendida pela
Pró-reitoria, em relação às estruturas físicas destinadas aos eventos.
Natureza do evento Ano de realização
2010 2011 2012
Acadêmico 117 110 71
Arte e Cultura 15 18 06
Disciplina Seminários 134 106 84
Extensão 42 09 05
Institucional 65 51 21
Pastoral 33 27 21
Pesquisa e Pós-Graduação 10 08 09
Total de eventos 416 329 217*
* Total de eventos até 31/10/2012
Fonte: Pró-reitoria de Logística e Infraestrutura; SAE - Autorização de Pagamento e SSO. Dados extraídos em 08/11/2012. Elaboração: PROINFRA.
A queda na demanda por solicitação de infraestrutura para realização de
eventos, ao longo deste triênio, não reflete uma diminuição do número de eventos
realizados. O procedimento de abertura de eventos foi aprimorado consolidando
pequenos eventos em uma única solicitação por natureza e por cursos.
Tabela 32 – Distribuição do atendimento a eventos, na PUC Minas, nos anos de 2010, 2011 e 2012.
153
A PROINFRA é responsável pela aquisição e adequação de material usado
nas salas de aula da instituição. O Gráfico 51 mostra o atendimento às
necessidades de aquisição de datashows, computadores, DVDs e quadros brancos
para as salas de aula, no período de 2010 a 2012.
Fonte: CPA, novembro 2012.
No ano de 2010 foram comprados, para as salas de aulas, 1393 projetores
multimídia, no ano de 2011 adquiridos 754, e no ano de 2012 a maior compra até
outubro foi de computadores. Isso mostra a preocupação da instituição em ter
equipamentos avançados para incremento das aulas.
Além das solicitações recebidas através do Sistema de Solicitações (SSO), a
PROINFRA vem, ao longo dos anos, por meio da realização de um planejamento
plurianual, organizando e antecipando demandas para atendimento das
necessidades de melhoria da qualidade, ampliação e adequações de acessibilidade
da maioria dos imóveis da PUC Minas. Por esse motivo, além da manutenção da
qualidade da infraestrutura oferecida, a Instituição tem cada vez mais investido
recursos em tecnologia, melhoria, adequação e ampliação dos seus espaços.
Entre os equipamentos listados, os computadores, datashows, aparelhos de
DVD e quadros brancos tem repercussão na forma como a infraestrutura é
percebida por docentes e discentes; as avaliações de cada um desses segmentos
da comunidade acadêmica quanto à infraestrutura da Universidade serão
apresentadas a seguir.
Gráfico 51 – Aquisição de datashows, computadores, DVDs e quadro s brancos para as salas de aula, no período de 2010 à 2012
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
20102011
2012
1393
754
55
476
210
1100
7167
1
187 131
Datashow
Computador
DVD
Quadro branco
154
A CPA, no seu questionário de avaliação, incluiu as opiniões e percepções
informadas por professores e alunos, quanto à estrutura física. O Gráfico 52
apresenta a avaliação infraestrutura acadêmica realizado pelos alunos da PUC
Minas, no ano de 2011.
Fonte: CPA – PUC Minas 2011.
Entre os alunos de graduação, a infraestrutura foi considerada adequada
principalmente quanto ao quesito silêncio no entorno da sala de aula, sendo avaliada
de excelente a regular, e também, em menor grau, quanto ao número de
equipamentos por aluno, nas aulas práticas e nos laboratórios, e ainda quanto à
ventilação. Os itens avaliados como péssimo ou ruim pelos estudantes foram a
iluminação das salas de aula e, em seguida, os itens limpeza e a quantidade de
alunos em relação ao tamanho das salas de aula.
O Gráfico 53 apresenta a avaliação da infraestrutura acadêmica realizado
pelos docentes da PUC Minas, no ano de 2011.
Gráfico 52 – Avaliação da infraestrutura acadêmica, pelos alunos da graduação, da PUC Minas, no ano de 2011
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Ruído/barulho
Equipamento/aluno
Ventilação
Equipamentos de laboratório
Mobiliário
Recursos multimeios
Área da sala/número de alunos
Limpeza
Iluminação das salas
21
17
16
13
11
10
10
4
3
20
15
16
14
14
13
11
6
5
27
26
24
26
26
25
19
15
13
21
23
23
26
28
29
28
29
29
11
19
22
20
21
22
33
46
50
Excelente Bom Regular Ruim Péssimo
155
Fonte: CPA – PUC Minas 2011.
Entre os professores da graduação, as melhores características do local de
trabalho são a iluminação (70,1% excelente ou bom), a limpeza (64,4% excelente ou
bom) e o tamanho (55,8% excelente ou bom), enquanto as características piores são
o ruído e o barulho (73,2% regular a ruim) e o mobiliário (56,3% de regular a ruim).
A Tabela 33 apresenta a avaliação do corpo docente quanto às condições
para a realização das aulas práticas.
Excelente Bom Regular Ruim Péssimo Total Geral
Adequação do espaço pedagógico (laboratórios, clínicas, ilhas de edição e etc.) ao número de estudantes
17,68 34,34 29,80 12,12 6,06 100,00
Conservação e atualização dos equipamentos
13,81 30,00 34,76 14,76 6,67 100,00
Números de equipamentos em relação ao número de estudantes
14,63 27,80 34,15 15,61 7,80 100,00
Fonte: CPA - PUC Minas 2011
Segundo o corpo docente, a quantidade de equipamentos por estudante
mereceu 42,43% de aprovação, ou seja, a avaliação ficou entre excelente e bom.
Em relação à adequação dos espaços pedagógicos foi considerada entre boa ou
Gráfico 53 – Avaliação da infraestrutura acadêmica, pelo corpo docente da PUC Minas, 2011
Tabela 33 – Avaliação do corpo docente quanto às co ndições dos espaços para aulas práticas (Unidade que mais leciona) na P UC Minas 2011
156
excelente por 52,02% dos respondentes, e a conservação e atualização dos
equipamentos também, por 43,81% dos docentes.
O Gráfico 54 apresenta a avaliação pelos docentes das condições das salas
de aulas quanto aos recursos de informática (disponibilidade e atualização),
mobiliário e espaço físico.
Fonte: CPA – PUC Minas 2011
Os espaços físicos destinados às salas de aula foram considerados, como
regulares, por 24,77% dos seus usuários. A grande maioria dos professores
considerou esses espaços inadequados: eles são ruins para 36,92% e péssimos na
visão de 38,32%. Em relação ao mobiliário, 40,2% consideraram que é regular e
28,7% como bom. Quanto à disponibilidade dos recursos de informática, 29,6%
consideraram que é regular e 26,1% que é bom. A atualização dos recursos de
informática foi considerada regular para 27,1% e boa para 26,4% dos respondentes.
3.7.1 Gerência de Tecnologia da Informação (GTI)
Outro aspecto crucial da infraestrutura da Universidade, também de
responsabilidade da Pró-Reitoria de Infraestrutura e Logística, é a infraestrutura
tecnológica, que fica a cargo da Gerência de Tecnologia da Informação (GTI).
A GTI é responsável por manter em operação 66 sistemas de informação que
atendem não apenas à PUC Minas, mas a todas as demandas computacionais da
Gráfico 54 – Avaliação das condições das salas, pel os professores, da PUC Minas, no ano de 2011.
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
Atualização dosrecursos deinformática
Disponibilidadede recursos de
informática
Mobiliário
Adequação doespaço físico
16
,7
16
,0
14
,9
0,0
26
,4
26
,1
28
,7
0,0
27
,1
29
,6
40
,2
24
,820
,9
19
,1
13
,4
36
,9
8,9
9,3
2,7
38
,3
Excelente
Bom
Regular
Ruim
Péssimo
157
Sociedade Mineira de Cultura. Em 2011 foram realizados 99 projetos de melhoria
em tais sistemas. Listam-se as principais intervenções implantadas e em
desenvolvimento no ano de 2011:
� Painel do Gestor - versão 02;
� adequações para a nova estrutura dos centros de custos;
� construção de relatórios consolidados dos atendimentos do SAJ;
� implantação do fluxo de solicitações de compras integrado ao Enterprise
Management System (EMS);
� novo formulário de acompanhamento e relatórios de monitoramento;
� descentralização de gerenciamentos de eventos que não são de
responsabilidades da PROINFRA;
� adequação do controle para a Semana de Planejamento da PUC Minas;
� manutenções adaptativas nas inscrições do MiniONU;
� reconstrução dos módulos Web de inscrições e resultados na nova
arquitetura de sistemas;
� unificação da gestão de receitas acadêmicas com a inclusão da receita dos
colégios;
� implantação da ferramenta de Planejamento Estratégico da PUC Minas;
� implantação do controle de atestados médicos;
� controle de contas de energia elétrica;
� adaptações na carga de dados dos alunos do ensino à distância;
� adaptações nos processos de inscrição e matrícula Web dos cursos de
especialização;
� lançamento de notas pelos professores através da Web;
� melhorias na alocação do espaço físico e manutenção de locais;
� gestão da carga horária para professores de Regime de Tempo Integral;
� adequação de critérios para ingressantes através do Enade;
� compartilhamento de disciplinas para otimizar a gestão de turmas;
� implementação de critério de Média Geométrica para apuração de nota final
do aluno;
� implantação da declaração de pagamentos na Web;
� implantação do controle de disciplinas compartilhadas;
� melhorias nas funcionalidades referentes ao Núcleo de Apoio à Inclusão de
Alunos – NAI;
158
� melhorias nos processos de matrículas;
� integração do controle financeiro com Gestão da Receita Acadêmica – GRA;
� criação do painel do Gestor - versão 03;
� elaboração do relatório: Análise de Desempenho de Cursos Pós-graduação
lato sensu;
� projeto de migração da estrutura de centro de custos;
� implantação do Microsoft CRM para a SEPLAN;
� adaptação do sistema para se adequar aos horários flexíveis de disciplinas na
grade;
� integração com a nota fiscal eletrônica (NF-e);
� adaptações nas regras de pagamento de cursos de pós-graduação;
� adaptações nas rotinas de integração do SGA com o sistema de bibliotecas
Pergamum;
� melhorias no controle de turmas em oferta;
� melhoria na adesão de contrato de serviços educacionais para a pós-
graduação stricto sensu ;
� adequação dos sistemas de informação para atender a nova estruturação de
centro de custo / unidade a ser utilizado a partir de 2012.
A infraestrutura tecnológica avançou em 2011 com a instalação de um
equipamento de grande porte na GTI (para atender à rede de dados interna e à
internet e de um equipamento de médio porte no IEC), ampliação de circuitos da
rede corporativa, licitação, aquisição e implantação de 24 servidores para a rede
corporativa, licitação, aquisição e implantação de Projeto de Segurança Corporativa,
entre outras melhorias informadas no relatório da PROINFRA.
O volume de atendimentos realizados pela GTI, incluindo processamentos
programados e suporte aos usuários, em sistemas de informação e suporte técnico
avançado, cresceu consideravelmente nos últimos 2 anos, passando de 26.963 em
2010 para 32.444 em 2011. O tipo de atendimento que mais contribuiu para esse
aumento foi o suporte ao usuário, que passou de 17.334 em 2010 e para 21.867 em
2011.
O atendimento às solicitações feitas à GTI foi considerado excelente por
23,70% dos funcionários que utilizam os sistemas informatizados; 52,59% deles
consideraram os atendimentos como bons ou muito adequados e 17,67% disseram
159
ser regulares ou adequados. A avaliação negativa desses atendimentos ficou restrita
a 6,04% dos funcionários.
A Tabela 34 apresenta a avaliação do corpo técnico-administrativo quanto ao
atendimento da GTI, no ano de 2011.
Avaliação dos funcionários % Plenamente 21,50 Muito 44,24 Parcialmente 26,17 Pouco 1,56 Não atendem 1,56 Não utilizo 4,98
Total Geral 100,00 Fonte: CPA - PUC Minas 2011
Em relação aos sistemas de informação, 21,50% dos funcionários declararam
que eles atendem plenamente às necessidades; 44,24% disseram que atendem
muito e 26,17% que atendem parcialmente.
A Tabela 35 apresenta a avaliação dos sistemas informatizados usados na
PUC Minas, pelos funcionários no ano de 2011.
Avaliação dos sistemas Excelente Bom Regular Ruim Péssimo Não
utilizo/Não se aplica
Total Geral
Facilidade para operar o sistema 35,78 40,26 13,74 2,24 0,64 7,35 100,00
Número de máquinas no setor 34,48 32,60 14,42 7,52 2,51 8,46 100,00
Treinamento para operação do sistema 12,93 20,50 24,29 10,41 9,78 22,08 100,00
Velocidade nos períodos de maior demanda 8,89 21,27 32,70 16,83 11,75 8,57 100,00
Fonte: CPA - PUC Minas 2011
Quanto ao quesito facilidade de operação, quase a totalidade dos funcionários
que utilizam sistemas informatizados (89,75%) consideraram-no excelente a regular.
O número de máquinas no setor foi avaliado como excelente a regular por 81,5%
dos respondentes, enquanto que, para os mesmos critérios de avaliação, os
treinamentos ficaram com 57,72% de respostas positivas. A velocidade do sistema
Tabela 34 – Avaliação dos funcionários quanto ao at endimento dos sistemas de informação – Puc Minas 2011
Tabela 35 – Avaliação dos sistemas informatizados r ealizada pelos funcionários, na PUC Minas, no ano de 2011
160
em períodos de maior demanda foi considerada ruim ou péssima por 28,58%
daqueles que o utilizam.
3.7.2 Biblioteca
Em relação à biblioteca, aos alunos foi solicitado que avaliassem sua
adequação em relação ao acervo, às instalações físicas e aos recursos de
informática disponíveis.
A Tabela 36 mostra a avaliação dos alunos quanto à Biblioteca, nos quesitos
acervo atualizado e disponível, instalações físicas e recursos de informática, no ano
de 2011.
Quesitos Plenamente Adequado
Muito Adequado Adequado Parcialmente
Adequado Pouco
Adequado Total Geral
Atualização do acervo 27,81 32,77 21,84 8,16 9,42 100,00
Disponibilidade do acervo 19,38 27,85 26,63 14,22 11,93 100,00
Instalações físicas 41,11 32,18 17,07 5,77 3,86 100,00
Recursos de informática 18,04 23,50 27,81 16,87 13,78 100,00
Fonte: CPA - PUC Minas 2011
A Tabela 36 demonstra que, em todos os quesitos avaliados os alunos, em
sua maioria consideram a atualização do acervo adequada (21,84%), muito
adequada (32,77%) ou plenamente adequada (27,81%). O mesmo acontece com a
disponibilização do acervo, que foi considerada adequada (26,63%), muito
adequada (27,85%) ou plenamente adequada (19,38%). As instalações físicas da
biblioteca foram ainda mais bem avaliadas, pois, se somarmos as categorias
adequadas, muito adequadas ou plenamente adequadas, temos um total de 90,36%.
Os recursos de informática da biblioteca foram também muito bem avaliados, pois a
maioria dos alunos (69,35%) os considerou adequados, muito adequados ou
plenamente adequados.
A Tabela 37 mostra a avaliação dos professores quanto à Biblioteca, nos
quesitos acervo atualizado e disponível, instalações físicas e recursos de
informática, no ano de 2011.
Tabela 36 – Avaliação do corpo discente relacionado à Biblioteca da PUC Minas, no ano de 2011
161
Condições da Biblioteca Plenamente satisfatório
Muito satisfatório Satisfatório Pouco
satisfatório Insatisfatório
Atualização do acervo 18,53 38,22 31,27 9,27 2,70
Disponibilidade do acervo 21,09 40,23 26,56 10,94 1,17
Instalação física 40,31 34,50 19,38 3,88 1,94
Recursos de informática 21,01 40,08 27,24 9,73 1,95 Fonte: CPA PUC Minas 2011
Aos professores foi feito o mesmo questionamento, desta feita em relação à
Biblioteca da unidade da PUC Minas em que mais lecionavam. As respostas
reveladas na tabela a seguir demonstram uma satisfação parecida com a dos
alunos. A atualização e a disponibilidade do acervo foram consideradas de
satisfatórias a plenamente satisfatórias pela maioria dos professores (88,02%). As
instalações físicas foram ainda mais bem avaliadas, a exemplo da resposta dos
alunos, pois a maioria (94,19%) dos professores as considerou satisfatórias e
plenamente satisfatórias. Os recursos de informática foram considerados
satisfatórios a plenamente satisfatórios pela maioria do corpo docente (88,33%).
3.7.3 Potencialidades
� A PUC Minas investe anualmente na manutenção e adequação da sua
infraestrutura.
� As instalações da biblioteca são bem avaliadas pelos alunos, professores,
bem como o seu acervo.
� A GTI tem mantido o sistema de informação atualizado.
3.7.4 Desafios
� Ausência de espaço próprio destinado à prática esportiva nas unidades
Barreiro e São Gabriel, bem como nos campi de Arcos e Guanhães.
� Os alunos avaliam que as condições de iluminação, ventilação, limpeza e
quantidade de alunos em relação ao tamanho das salas de aula não são
adequadas, devendo ser envidados esforços para solucionar esses itens.
Tabela 37 – Avaliação do corpo docente relacionado à Biblioteca da PUC Minas, no ano de 2011
162
3.8 Avaliação e planejamento
A PUC Minas compreende a avaliação como parte integrante das estratégias
de gestão universitária, que contribui para o planejamento e efetividade das ações
na Universidade, pois é um instrumento importante para a busca de mudanças e
aprimoramentos nos processos.
A avaliação é um processo cíclico e criativo, possibilita a reflexão sobre as
medidas adotadas em um determinado processo. Ela é inovadora, pois permite a
realização de novos estudos, análises e novas proposições acerca dos rumos
adotados pela Instituição.
Planejamento é um processo contínuo e dinâmico que consiste em um
conjunto de ações intencionais, integradas, coordenadas e orientadas para tornar
realidade um objetivo futuro, de forma a possibilitar a tomada de decisões
antecipadamente. Essas ações devem ser identificadas de modo a permitir que elas
sejam executadas de forma adequada e considerando aspectos como o prazo,
custos, qualidade, segurança, desempenho e outras condicionantes.
3.8.1 Avaliação institucional
De acordo como o Estatuto da Universidade, a Comissão Permanente de
Avaliação (CPA), órgão autônomo, vinculado diretamente à Reitoria, é responsável
pela coordenação, operacionalização do processo de autoavaliação da PUC Minas,
bem como da divulgação dos resultados obtidos nesse processo.
A autoavaliação, realizada pela CPA, é um processo contínuo por meio do
qual a instituição constrói conhecimento sobre sua própria realidade, buscando
compreender os significados do conjunto de suas atividades para melhorar a
qualidade educativa e alcançar maior relevância social. Ela busca um maior
envolvimento da comunidade acadêmica (alunos, professores, funcionários e
egressos) nos processos de avaliação institucional. A CPA da PUC Minas realiza
reuniões com os gestores de cursos e institutos/faculdades, mobiliza outros setores
da Instituição para contribuir com a sensibilização dos públicos e a entrega de
resultados. Desenvolve novas metodologias a fim de alcançar resultados mais
precisos e que expressem o contexto universitário.
163
Nesse sentido, a autoavaliação se consolida à medida que propicia mensurar
o alcance das metas e dos objetivos, permitindo também analisar em que medida a
Instituição avançou e em quais aspectos ela precisa investir.
No PDI (2012), o processo avaliativo se consolida na Universidade. A
Instituição deve assumir uma nova postura, atuante e inovadora, perante os
desafios, seja na prestação de serviços, nas relações com os diversos atores da
comunidade e da sociedade, na condução dos processos de gestão administrativa e
acadêmica, seja na produção científica ou na interação com a realidade social (PDI
2012-2016). Nesse sentido, a autoavaliação torna-se essencial para os novos rumos
que a Instituição poderá e deverá tomar, de agora em diante.
Com o objetivo de divulgar a toda a comunidade acadêmica os resultados da
avaliação institucional, em novembro e dezembro de 2011, a CPA encaminhou a
todos os coordenadores de todos os cursos de graduação as sínteses tabulares dos
resultados da avaliação institucional de 2011. Além disso, realizou vários encontros
na Universidade para apresentação dos resultados. O relatório de avaliação
institucional está publicado no portal da PUC Minas, para que toda a comunidade
acadêmica tenha acesso.
No ano de 2012, os resultados da avaliação institucional foram apresentados
aos coordenadores dos cursos em reuniões do Conselho Técnico Acadêmico (CTA)
dos diversos Institutos e Faculdades, como Instituto de Ciências Econômicas e
Gerenciais (ICEG), Instituto Politécnico (IPUC), Instituto de Ciências Biológicas e da
Saúde (ICBS), Instituto de Ciências Sociais (ICS), Instituto de Filosofia e Teologia
(IFT) e Faculdade Mineira de Direito, bem como nos Núcleos Universitários de
Betim, Contagem, Unidades São Gabriel e Praça da Liberdade.
Também, em 2012, a CPA realizou uma avaliação com os alunos dos cursos
de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas que realizaram o Exame
Nacional de Desempenho de Alunos (ENADE).
Os resultados mostram como esses alunos avaliam o processo de formação
que obtiveram de acordo com conteúdos gerais e específicos aprendidos, além das
habilidades e competências desenvolvidas. Essa avaliação tem como objetivo
central permitir que as coordenações identifiquem as fortalezas e as fragilidades no
processo de ensino aprendizagem, para definição de ações de melhorias. Além da
entrega desse material, foram realizados encontros no Instituto de Psicologia, no
ICEG, na Faculdade Mineira de Direito e nas Unidades da Praça da Liberdade e
164
Núcleo Universitário Contagem para uma apresentação coletiva dos resultados. Em
todos esses encontros, a CPA orientou sobre a importância dos resultados destas
avaliações para desencadear processos de mudança.
3.8.2 Planejamento e gestão estratégica
O planejamento e gestão estratégica referem-se às técnicas de gestão,
avaliação e ao conjunto de ferramentas concebidas para ajudar a Instituição na
tomada de decisões estratégicas de alto nível. Na PUC Minas, o Plano de Gestão
Estratégico (PGE) foi elaborado de forma participativa, incorporando todos os níveis
de gestão da Universidade, desde a administração superior até o nível do colegiado,
estabelecendo a criação de instrumentos de acompanhamento gerencial de forma a
dar suporte aos gestores da Instituição.
O PGE destaca que a avaliação institucional é essencial para o planejamento
e gestão estratégica da universidade, pois ela pode desencadear processos de
mudanças em todas as suas instâncias. ”A avaliação e o planejamento são,
portanto, dimensões dialógicas e norteadoras das ações de gestão.” (PGE, 2012).
O PDI é um documento que expressa as diretrizes, os objetivos e as metas
mais gerais para a Universidade e o PGE oferece os insumos metodológicos para o
modelo de gestão que se pretende implementar, proposto no PDI. Desse modo, o
PGE consiste na metodologia utilizada para construir ações e estratégias para
operacionalizar as propostas do PDI. Esse documento deve reforçar a missão
fundamental da PUC Minas, enquanto Instituição de ensino superior, bem como
integrar as atividades socioambientais, desportivas, culturais, pastorais e outras com
as atividades afins da Universidade, para corresponder às mais diversas demandas
e expectativas, sejam àquelas advindas do interior da Universidade, bem como as
demandas e necessidades dos agentes e entidades externos. A Figura 2 expressa
as demandas propostas para o PGE:
165
Fonte: Extraído do Plano Estratégico Institucional. 2012-2016.
A Figura 2 mostra as demandas que impulsionaram a construção desse novo
modelo de planejamento e gestão estratégica da PUC Minas (PGE - 2012). Esse
modelo reforça a construção conjunta e a necessária articulação entre o ensino, a
pesquisa e a extensão, e pressupõe a continuidade, acompanhamento, avaliação e
revisão permanentes das ações, além da transparência de suas informações.
Para atender a esse novo modelo de gestão, está sendo construído um
Sistema de Inteligência Institucional (SII) composto pelo Painel do Gestor, pelas
estatísticas setoriais e do mercado de trabalho, pelas análises e estudos de
cenários. Este conjunto de informações sistematizadas tem por objetivo referendar e
dar maior assertividade ao processo decisório da Universidade.
A criação de Planos e Programas de Desenvolvimento e Capacitação pela
PUC Minas também é uma proposta prevista no planejamento que pretende
preencher as lacunas na formação das competências e habilidades das equipes de
trabalho.
O PGE ainda prevê a criação de um Plano de Gestão de Portfólio (PGP), em
que se integrarão os Planos Estratégicos dos setores, Planos de Iniciativas
(Programas, Projetos e Ações), os quais integram o Plano de Iniciativas
Institucionais, a serem desenvolvidos em toda a Universidade. A Figura 3 mostra as
etapas do Planejamento e Gestão Estratégica da PUC Minas:
Figura 2 – Lógica do PGE PUC Minas
166
Fonte: Extraído do Plano Estratégico Institucional. 2012-2016.
Para espreitar os impactos diretos e indiretos no desempenho da Instituição,
no plano de objetivos, nos indicadores e metas focados nos resultados pretendidos e
nas iniciativas e estratégias a serem implementadas, a SEPLAN, além de
desenvolver sistemas junto à Gestão de Tecnologia da Informação – GTI, está
adquirindo um sistema complementar para o acompanhamento de desempenho das
ações, com uma série de funcionalidades, das quais se destacam o mapa
estratégico para a comunicação e a visão da estratégia, painéis de indicadores, além
de recursos que permitam o acompanhamento de metas, a análise e tomada de
decisão.
O autodiagnóstico foi uma etapa importante para a construção do
planejamento estratégico e contou com a participação dos diversos sujeitos e,
paralelamente às entrevistas realizadas com representantes dos setores da
Universidade, forneceram as bases para a consolidação do SII.
O plano evidencia que é necessária maior articulação entre o orçamento e o
planejamento, de tal forma que se possa garantir a efetividade das ações, bem como
o alcance e a consecução das metas propostas.
Para o ciclo de planejamento 2012-2016, foram selecionados dezesseis
objetivos institucionais, que foram distribuídos em quatro perspectivas de resultados
complementares para atender aos três temas estratégicos propostos pelo PGE e
aos três pilares do ensino superior – Ensino, Pesquisa e Extensão, quais sejam:
a) buscar a excelência no ensino, pesquisa e extensão, fortalecendo a
imagem e a construção da marca;
b) ser contemporânea;
Figura 3 – Fases e etapas do PGE PUC Minas
167
c) ser parceira prioritária para as pessoas e entidades governamentais e não
governamentais;
d) desenvolver projetos e ações de forma a atender ao caráter assistencial
da Instituição;
e) assegurar a autossustentabilidade e a perenidade da Instituição;
f) otimizar os custos e melhorar a utilização de ativos;
g) ampliar fontes de receitas de atividades afins;
h) adequar a oferta às demandas da sociedade e inovar continuamente;
i) ampliar a captação, a retenção e a fidelização de alunos;
j) assegurar a eficiência e a eficácia dos processos acadêmicos, técnico-
administrativos, de comunicação e de inovação;
k) prover as condições para a melhor aula para os discentes e docentes;
l) consolidar os Programas e Projetos de Responsabilidade
Socioambientais, Culturais, Desportivos, de Extensão e Pastorais;
m) assegurar a excelência de desempenho do corpo funcional;
n) assegurar a satisfação dos docentes e funcionários técnico-
administrativos;
o) renovar e promover o bom uso de tecnologias de informação e
comunicação (sistemas, equipamentos e treinamentos);
p) implantar o PGE e certificar as melhores práticas de governança.
A Figura 4 possibilita uma representação visual das perspectivas de
resultados para Instituição, como se inter-relacionam com a missão institucional e
com os temas estratégicos propostos. É uma representação da visão estratégica da
PUC Minas para 2012 – 2016, que balizará suas ações para o período.
168
Fonte: Adaptação a partir do Plano Estratégico Institucional. 2012-2016.
A representação gráfica explicita a visão estratégica da PUC Minas para
2012-2016 tendo em vistas as perspectivas previstas, a direção a ser perseguida, de
modo que o planejamento incorpore ações para a melhoria contínua dos processos
internos da Instituição. A figura mostra também que os pilares do ensino superior
são o ponto de partida para o desenvolvimento do PGE e este, por sua vez, será
pautado por esses pilares.
3.8.2.1 Avaliação dos coordenadores de cursos de gr aduação quanto ao
planejamento e avaliação, o PDI e o PGE.
Foram encaminhados para 98 coordenadores de cursos de graduação, um
questionário que lhes permitiu medir a importância da avaliação institucional para o
planejamento da Instituição, os impactos e as mudanças observados com a
implantação do novo PDI e do PGE, além de avaliarem o Painel do Gestor. Entre os
solicitados, 68 (69,4%) o responderam.
Sobre PDI, 83,8% dos respondentes mencionaram que conhecem o
documento e 16,2% disseram que não o conhecem. Dos que conhecem, 36,8%
Figura 4 – Visão das perspectivas institucionais
169
afirmam que os princípios e diretrizes, neste documento, estão em consonância com
a missão universitária.
O Gráfico 55 a seguir mostra os resultados de acordo com a percepção dos
respondentes sobre os processos de planejamento e de avaliação, especialmente
em relação aos procedimentos e resultados e se estão coerentes com o que está
especificado no PDI
Fonte: CPA PUC Minas – 2012.
Os dados revelam que a grande maioria, ou seja, 92,6% dos respondentes,
percebem evidências da relação entre os processos de planejamento e avaliação
Gráfico 55 – Percepção dos respondentes sobre os processos de pl anejamento e de avaliação, em relação aos procedimentos e resu ltados e a coerência com
o PDI 2012-2016 (%)
,010,0 20,0
30,0 40,050,0
60,0
Não percebo evidência alguma
Percebo alguma evidência
Percebo evidências suficientes
Percebo evidências mais que suficientes
Percebo evidências muito mais que suficientes
7,4
26,5
52,9
8,8
4,4
170
com o PDI. Apenas 7,4% professores alegaram que não percebem evidências dessa
relação.
Foi perguntado também aos coordenadores sobre como veem as
contribuições da avaliação institucional para o planejamento das ações acadêmicas
e administrativas no curso. O Gráfico 56 mostra o resultado.
Fonte: CPA PUC Minas – 2012.
O Gráfico 56 mostra que a grande maioria dos coordenadores reconhecem as
contribuições da avaliação institucional para o planejamento das ações acadêmicas
e administrativas nos cursos de graduação. Os que não reconhecem (18
professores) alegaram dificuldades para perceber essa relação: 8 (oito)
coordenadores destacaram dificuldades de ordem institucional; 8 (oito) mencionaram
dificuldades de ordem técnica; 1 (um) coordenador disse que não recebeu o
resultado e 1 (um) não trabalhou os dados.
Gráfico 56 – Percepção dos professores quanto às co ntribuições da avaliação institucional para o planejamento de ações nos curs os de graduação – 2012
(%)
73,5
26,5
Sim
Não
171
Foi perguntado em quais dos três quesitos (projeto pedagógico do curso,
práticas pedagógicas e atividades administrativas) a avaliação institucional ofereceu
mais contribuições. O Gráfico 57 mostra os resultados
Fonte: CPA PUC Minas – 2012.
Para os respondentes, as práticas pedagógicas foram as que mais se
beneficiaram com esses resultados, obtendo mais respostas positivas do que
negativas, ao passo que os outros quesitos (Projeto Pedagógico do Curso e
Atividades Administrativas) obtiveram mais respostas negativas do que positivas.
Quanto à avaliação do Planejamento e Gestão Estratégica da Universidade,
57,4% dos coordenadores alegaram que o PGE ainda não foi discutido no curso,
enquanto 42,6%, afirmaram que sim. Destes, 13,2% disseram que ações e
estratégias foram definidas e implementadas como frutos dessa discussão e 19,1%
disseram que ações e estratégias já estão sendo delineadas, mas ainda não foram
realizadas e 10,3% disseram que ainda não foi possível planejar as ações a serem
implementadas no curso.
Sendo assim, pode-se assegurar que o Planejamento e Gestão Estratégica
da Universidade ainda não se efetivou em grande parte dos cursos.
Gráfico 57 – Percepção dos respondentes quanto às c ontribuições da avaliação institucional – 2012 (%)
,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
No projetopedagógico do
curso
Nas práticaspedagógicas
Nas atividadesadministrativas
41,2
61,8
39,7
58,8
38,2
60,3
Sim
Não
172
3.8.2.2 Painel do Gestor
O Painel do Gestor é uma ferramenta auxiliar e de operacionalização do
planejamento estratégico, visando subsidiar ações do coordenador de curso. As
informações contidas nesta ferramenta permitem aos coordenadores
compreenderem a realidade do curso. A alimentação contínua do Data Warehouse
(DW), vinculado ao Painel do Gestor informam, por exemplo, sobre a evasão do
curso, matrículas realizadas, entre outros. Com essas informações, o coordenador
pode tomar decisões mais ágeis em relação às dificuldades vivenciadas no curso em
dado momento. Essas informações podem ser compartilhadas também com os pró-
reitores e diretores acadêmicos, de maneira que as decisões possam ser
compartilhadas.
Dos coordenadores respondentes, 82,4% utilizam o Painel do Gestor e 17,6%
não o utilizam. Já os que utilizam essa ferramenta, destacaram que o suporte
remoto para auxiliar o usuário na manipulação da ferramenta não consegue
solucionar os problemas nem responder as dúvidas, entretanto, um professor
informou que essa ferramenta é de fácil manipulação e autoexplicativa. 18 (dezoito)
professores mencionaram que as informações disponíveis no Painel do Gestor
facilitam estudos e análises das mesmas, 38 (trinta e oito) professores disseram que
não facilitam. 26 (vinte e seis) professores disseram que o Painel do Gestor
compartilha as informações com demais gestores acadêmicos e Pró-reitorias.
Também foi perguntado aos coordenadores se o Painel do Gestor trouxe
contribuições para redução do índice de evasão, aumento do número de matrículas
e agilidade nos processos de tomada de decisão. O Gráfico 58 representa as
respostas sobre as contribuições obtidas com o painel do gestor.
173
Os dados demonstram que os professores reconhecem que o Painel do
Gestor trouxe contribuições para atingir as metas, seja plenamente ou parcialmente.
O objetivo que alcançou maior êxito com a utilização da ferramenta foi a “Agilidade
nos processos de tomada de decisão” com 75,0% das respostas. Sendo assim,
pode-se afirmar, segundo a opinião dos respondentes, que o Painel cumpre um
papel de extrema importância para gestão dos cursos, contribuindo pincipalmente
nos processos de tomada de decisão.
3.8.3 Potencialidades
� A autoavaliação institucional se consolida, a cada ano, em todos os campi e
unidades da PUC Minas. Os resultados produzidos pela CPA e a sua relação
com os demais setores e públicos que envolvem toda a Instituição têm
produzido bons frutos, uma vez que grande parte dos coordenadores e
gestores reconhecem a importância da avaliação institucional e contribuem
para sua realização.
� A CPA vem intensificando suas ações para oferecer à comunidade
acadêmica resultados cada vez mais consistentes e que expressem a
realidade institucional. O setor tem contribuído, não só para desenvolver, de
maneira mais eficaz, os processos de avaliação institucional, como também,
tem contribuído nos processos avaliativos realizados por vários cursos de
Gráfico 58 – Contribuições obtidas com o Painel do Gestor - 2012
Fonte: CPA PUC Minas – 2012.
174
graduação. Neste sentido a CPA vem conquistando o reconhecimento
mediante seus trabalhos por toda a PUC Minas, desde a gestão superior da
Universidade até os colegiados e coordenações de cursos.
� O novo PDI consolida a avaliação institucional como uma etapa estratégica
para o planejamento da instituição, haja vista que a interlocução da avaliação
com a gestão dos cursos e institutos/faculdades adquire consistência,
principalmente com a elaboração do PGE. Esse diálogo vem aproximando a
CPA ainda mais das coordenações dos cursos de graduação. Só neste ano a
sua equipe esteve presente nos Conselhos Técnicos Acadêmicos (CTAs) de
6 (seis) institutos/faculdades e em 5 (cinco) unidades, para apresentar os
resultados das avaliações que realizou, contribuindo na construção de
propostas para implantação de melhorias.
� O PGE é uma ferramenta de gestão essencial para a Instituição. Aponta para
os desafios a serem enfrentados, com propostas de ações inovadoras a
serem implementadas para a superação desses desafios. O objetivo é atingir
níveis crescentes de qualidade e inovação, assegurar a sustentabilidade da
Instituição, respeitando sua missão, seus princípios e valores.
3.8.4 Desafios
� No final do segundo semestre de 2011, foram encaminhados para os
cursos/institutos/faculdades os dados obtidos na avaliação institucional. Além
disso, realizaram-se várias reuniões para apresentação desses resultados.
Entretanto, mesmo com o empenho da CPA para que todos os
coordenadores de curso tenham acesso aos resultados, sabe-se que alguns
deles os desconhecem.
� Identificaram-se fragilidades na avaliação que os coordenadores fizeram ao
Painel do Gestor. Eles o reconhecem como uma ferramenta de gestão
importante tendo cumprido sua função. Entretanto, foram mencionadas
algumas fragilidades no suporte remoto ao usuário, como incapacidade para
sanar os problemas e tirar todas as dúvidas. Apenas um professor destacou
que a ferramenta é autoexplicativa e de fácil manipulação.
� Sobre o PGE, é importante destacar que ele engloba algumas estratégias
inovadoras, mas não oferece mais detalhes da sua operacionalização.
175
Destaca-se, por exemplo, a definição do PGE quanto há necessidade de
integrar o planejamento e o orçamento e assim assegurar os recursos
necessários para os trabalhos da Universidade. Nesse caso, o documento
não apresenta estratégias a serem implementadas para atingir esse objetivo.
Foi feita uma consulta junto à SEPLAN, porém essas informações não foram
disponibilizadas.
� O PGE prevê a criação de Planos Estratégicos, Planos de Iniciativas
(Programas, Projetos e Ações) nas diversas instâncias da Universidade. Na
expectativa dos idealizadores, o plano de gestão estratégica deverá atingir
toda a comunidade acadêmica, procurando envolver Pró-reitorias,
Departamentos, Cursos, Institutos/Faculdades e demais setores.
� Sabe-se que esses planos são formas previstas para que as iniciativas sejam
desdobradas em propostas harmônicas com a realidade de cada setor.
Entretanto, o PGE não detalha como se dará o desenvolvimento dos
mesmos. A CPA pesquisou junto à SEPLAN que não ofereceu informações a
respeito.
3.9 Gestão e Sustentabilidade
3.9.1 Organização e gestão da PUC Minas
A Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) é uma
“instituição privada, comunitária, confessional e filantrópica”, que é mantida pela
Sociedade Mineira de Cultura (SMC) (PUC MINAS, 2011a, p. 20). Ela é regida pelo
Direito Canônico, pelos documentos pontifícios relacionados com o ensino superior,
pelas legislações do Ministério da Educação, pelo estatuto da SMC, pelo seu
estatuto e seu Regimento Geral, pelas resoluções do Conselho Universitário
(CONSUNI) e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE), pelo Estatuto
da Carreira Docente, pelos regimentos e regulamentos dos órgãos que a compõem
e pelos atos do Reitor (PUC MINAS, 2010; PUC MINAS, 2011b).
A Universidade possui 13 (treze) setores administrativos, segundo o art. 13 do
seu Estatuto (PUC MINAS, 2010), a saber:
a) de supervisão: Grã-Chancelaria;
b) de deliberação superior: CONSUNI e o CEPE;
176
c) de execução: Reitoria;
d) de deliberação intermediária: Conselho de Gestão e Política;
e) de execução intermediária: Pró-reitorias;
f) de execução auxiliar: Secretaria Geral e os Órgãos Auxiliares;
g) de assessoramento: Consultoria Jurídica e a Comissão Central de
Pessoal Docente;
h) de avaliação institucional: Comissão Permanente de Avaliação;
i) de administração dos campi, dos Núcleos Universitários e das Unidades
Acadêmicas (Conselho Acadêmico-Administrativo e Pró-reitoria Adjunta);
j) dos Institutos e Faculdades;
k) dos departamentos: Assembleia, Câmara e Chefia do Departamento; e
l) das Unidades Acadêmicas Especiais.
A PUC Minas é uma instituição multicampi e, para atender a sua
complexidade, administrativa e acadêmica, o CONSUNI criou, em 2008, o Conselho
de Gestão e Políticas que busca articular a gestão e suas políticas entre os órgãos
superiores e os outros níveis de administração. A este conselho compete
estabelecer as diretrizes da gestão e garantir o respeito as especificidades de cada
uma das unidades da instituição (PUC MINAS, 2010).
A despeito da criação do Conselho de Gestão e Políticas, a Universidade
vinha mantendo dificuldades para colocar em prática as proposituras do seu PDI e
do seu PPI e, para sanar essa dificuldade, criou o PGE.
O PGE parte do pressuposto de que a construção de um modelo de gestão
requer construção conjunta; “acompanhamento, avaliação, e revisão permanentes;
transparência e informações para decisão; e flexibilidade” (PUC MINAS, 2011c,
p.12).
No modelo do PGE, a elaboração de um plano estratégico é apenas parte do
processo, no qual também estão incluídos os Programas de Desenvolvimento com a
Capacitação, com a Gestão de Metas e Acordos de Resultados e com o Sistema de
Acompanhamento e Avaliação, que será uma forma de garantir a transparência para
todos os envolvidos.
O processo da criação do PEI teve início com o autodiagnóstico da Instituição
e com a criação do Sistema de Inteligência Institucional, que é constituído pelo:
Painel do Gestor, que contém indicadores que mostram a evolução do curso,
177
departamento, instituto/faculdade, campi, núcleo e unidades; estatísticas setoriais e
de mercado de trabalho; e as análises das ocorrências e estudos dos cenários (PUC
MINAS, 2011c).
O PEI 2011-2016, ao alinhar à sua proposta com as do outros órgãos e
setores da Universidade e com o PDI, permitirá a afirmação do compromisso
institucional de fornecer os meios necessários para o desenvolvimento sendo, uma
tarefa de todos e de todas as instâncias participarem dos processos decisórios na
PUC Minas. A participação de todos tornará o processo democrático sendo, um
facilitador para o alcance de sua missão, para o cumprimento dos seus princípios,
para o alcance dos seus valores e da sua visão de futuro, ou seja, ser geradora de
conhecimento, inovadora e sustentável.
3.9.2 Sustentabilidade financeira
A proposta orçamentária da Universidade é organizada pela Reitoria e
submetida à aprovação pela SMC, depois do parecer do CONSUNI (PUC MINAS,
2010).
O orçamento da PUC Minas é estabelecido de modo a cumprir as metas do
PEI 2012-2016, cujos temas são: qualidade, inovação e sustentabilidade. E na sua
sustentabilidade ela pretende “ser uma Instituição ecologicamente correta,
economicamente viável, socialmente justa e culturalmente aceita” (PUC MINAS,
2011 c). O planejamento financeiro busca assegurar o crescimento duradouro e
contínuo da Universidade que sempre é desafiada pelas modificações
socioeconômicas e pelos impactos estruturais e conjecturais da contemporaneidade
(PUC MINAS, 2011 a) sendo, portanto, anualmente reformulado.
O orçamento anual estipula os recursos que devem ser aplicados na PUC
Minas para as despesas, correntes e os investimentos permanentes, bem como o
montante que deve ser destinado aos gastos com pessoal, e consoante com o seu
PDI 2012-2016, a fim de manter o equilíbrio e a saúde financeira da Instituição (PUC
MINAS, 2011 a). Ele é elaborado levando em consideração a previsão da carga
horária matriculada pelos alunos da graduação e pós-graduação (especialização,
mestrado e doutorado), o que permite prever a receita e fazer os cálculos com o
custeio, principalmente de pessoal e seus encargos.
A Tabela 38 mostra a evolução da receita advinda das mensalidades, no
período de 2009 a 2011, na PUC Minas.
178
Ano %
2009 6,6
2010 2
2011 11,4
Fonte: PROGEF, 2012.
Os dados mostram a evolução da receita da Instituição em relação às
mensalidades, e podemos ver que no ano de 2010 houve uma redução, com um
aumento expressivo no ano de 2011.
A PUC Minas pretende adequar e elevar os recursos para o ensino, pesquisa
e extensão. Para manter o equilíbrio entre a receita e custeio a ela, busca
aperfeiçoar as suas atividades com expansão no número de vagas e cursos
ofertados, anualização de alguns cursos (iniciado em 2011); ampliação dos
convênios para manter as condições de ensino, como os celebrados com órgãos de
saúde (estadual e municipal), com empresas, e os dirigidos para as clínicas de
Odontologia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, em contrapartida à oferta de atenção de
baixa e média complexidade à população. Essas ações e os convênios têm por
objetivo manter a sustentabilidade financeira da Instituição.
A PUC Minas reserva parte dos seus recursos para as atividades de extensão
que são utilizados nos projetos desenvolvidos pelos cursos com a participação dos
alunos, e essas ações visam integrar o meio acadêmico com a comunidade.
Em relações aos custos para a pesquisa, a PUC Minas usa recursos próprios,
como o Fundo de Incentivo a Pesquisa (FIP) e o Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação Científica (PROBIC); e também os de custeio misto como o Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic/CNPq) e as parcerias com
agências de fomento (FAPEMIG, CAPES, CNPq, FINEP, CEMIG, VALE) (PUC
MINAS, 2011a; PUC MINAS, 2011d). A Tabela 39 mostra o número de bolsas e
projetos de pesquisa e de iniciação científica na PUC Minas, no ano de 2011, em
relação às agências de fomento.
Tabela 38 – Evolução das receitas advindas das mens alidades
179
Projetos de Pesquisa com participação docente – em andamento
Entidade de fomento Nº de projetos
FAPEMIG – Fundo de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais 98
PUC Minas FIP – Fundo de Incentivo à Pesquisa 112
PROBIC – Bolsa de Iniciação Científica 28
Outras agências de fomento (CAPES, CNPQ, FINEP, CEMIG, VALE) 50
Total 288
Bolsa de Iniciação Científica para o corpo discente – em andamento
FAPEMIG – Fundo de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais 103
FAPEMIG – Fundo de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Quota institucional 150
CNPq – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Científica (PIBIC) 63
CNPq – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação - PIBITI 5
PUC Minas
FIP – Fundo de Incentivo à Pesquisa 73
PROBIC – Bolsa de Iniciação Científica 35
Outras (bolsas de convênio/empresas) 203
Total 659 Fonte: PUC MINAS, 2011d, p. 2.
No ano de 2011, 288 projetos de pesquisas de docentes receberam
financiamento de agências de fomento para o seu desenvolvimento e 659 projetos
de iniciação científica, foram desenvolvidos com a participação de docentes e
Tabela 39 – Número de bolsas e projetos de Pesquisa e Iniciação Científica na PUC Minas, segundo as entidades de fomento, no ano de 2011.
180
alunos, com financiamento. Dos projetos de iniciação científica, a PUC Minas
financiou, com recursos próprios 108 projetos.
As medidas adotadas para racionalização dos processos internos, contidas no
PGE, têm contribuído para a saúde financeira da IES por meio da redução de custos
e otimização da estrutura administrativa.
O grande desafio da PUC Minas é concretizar os seus objetivos institucionais,
cumprir a sua missão, com respeito aos seus valores e princípios, a fim de alcançar
a qualidade, a inovação e assegurar a sua sustentabilidade financeira. E, para isso,
a Universidade vem praticando ajustes necessários diante do peso ascendente do
custo da folha de pagamento de pessoal sobre a receita, com o intuito de manter o
funcionamento saudável da instituição.
3.9.3 Potencialidades
� O PDI 2012-2016 e o PEI 2011-2016 alinham ao sucesso efetivo das suas
propostas a participação de todos nos processos decisórios na PUC Minas.
� A PUC Minas busca adequar e elevar os recursos para o ensino, pesquisa e
extensão e, para manter o equilíbrio entre a receita e custeio, tem
aperfeiçoado as suas atividades, expandido o número de vagas e cursos
ofertados, anualizado alguns cursos, ampliando convênios.
3.9.4 Desafios
� O orçamento anual, para os gastos com pessoal e seus encargos, com as
despesas (correntes e investimentos permanentes), provém da previsão da
carga horária matriculada pelos alunos da graduação e da pós-graduação.
3.10 Políticas de atendimento a egressos
A PUC Minas vem desenvolvendo amplo processo de avaliação institucional,
com o objetivo de fomentar a autocrítica e garantir a qualidade de suas ações. O
processo de avaliação é fundamental na construção do ensino de qualidade. Ele
pressupõe a análise retroativa daqueles que trilharam sua formação acadêmica na
Universidade. Para tanto, estabelecer uma política de acompanhamento do egresso
181
é condição indispensável para aperfeiçoamento dos projetos pedagógicos dos
cursos, para oferta de educação à distância, melhor interação com a sociedade e o
mercado e para a construção de um relacionamento de interesse recíproco, que
ultrapasse o período de uma única geração.
A política de acompanhamento do egresso na PUC Minas foi implementada
no âmbito dos cursos, mediante sua previsão no projeto pedagógico dos cursos
(PPC), com experiências bem sucedidas centradas em três eixos:
a) diagnóstico e mapeamento de carreiras;
b) monitoramento da atuação profissional;
c) programas de integração com a sociedade e o mercado.
A partir de 2009, a política de acompanhamento dos egressos passou a ser
também responsabilidade da SEPLAN e das unidades, com o propósito de
sistematizar o conhecimento da trajetória dos egressos.
A PUC Minas considera fundamental conhecer o perfil profissional e a opinião
de seus egressos, para criação de novos cursos e aferição da qualidade dos já
existentes. Essas informações são úteis para revisão de programas e planos de
ensino, e também são utilizadas para criação de novas oportunidades de formação
continuada.
A formação em um curso de graduação tem como objetivo principal a
produção de conhecimento e de habilidades necessárias para inclusão do futuro
profissional no mercado de trabalho. Dos 884 egressos que responderam o
questionário em 2011, mais da metade estão satisfeitos com o curso e com o
conjunto das disciplinas cursadas. Quanto ao desenvolvimento de várias habilidades
e competências, como:
a) análise crítica da realidade;
b) atuação ética, com responsabilidade social, competente e comprometida
com a sociedade em que vive;
c) compreensão de processos, tomada de decisão e resolução de
problemas no âmbito de sua área de atuação;
d) leitura e interpretação de textos e o raciocínio lógico, a grande maioria, ou
seja, em torno de 70,00% a 80,00% dos respondentes, considerou que o
curso contribuiu de forma satisfatória para o desenvolvimento dessas
habilidades.
182
Com relação aos recursos pedagógicos utilizados no processo de formação,
58,43% dos respondentes avaliaram o Estágio positivamente e os demais recursos:
Atividade de Extensão, Monitoria, Participação em Eventos Científicos e Pesquisa
não atingiram um índice de 50,00% de satisfação. É importante ressaltar que
Atividade de Extensão e Monitoria são os recursos que alcançaram os maiores
índices de não participação, 31,55% e 33,54%, respectivamente.
A formação continuada é um processo perene e fundamental para formação
de um bom profissional. A PUC Minas oferece diversos cursos de pós-graduação
lato sensu, pelo IEC e pelo PREPES, além de cursos de pós-graduação stricto
sensu ofertados por diversos institutos. Observa-se que mais de 50,00% dos
respondentes não realizaram uma pós-graduação. Dos que realizaram mais de
60,00% o realizaram em outra instituição.
Entre os motivos que os levaram a buscar outra Instituição para dar
continuidade à sua formação, destaca-se: a PUC Minas não oferecia o curso
(35,29%); a PUC não correspondeu às expectativas em relação ao curso de
graduação (5,88%); buscaram outra instituição porque a consideram melhor
(14,71%); a relação custo-benefício de outra instituição de ensino também era
melhor (14,71%).
Dos que não realizaram uma pós-graduação, é possível observar que, para
os cursos lato sensu (especialização), 72,70% têm interesse de realizar. Para os
cursos stricto sensu (mestrado e doutorado), o percentual de interessados é de
59,16% e 41,18 % respectivamente.
Dentre os principais objetivos que estimulam o egresso a retornar à
Universidade para realizar um curso de pós-graduação, mais de 60% estão
relacionados à carreira profissional e ao mercado de trabalho. Quase 25% dos
respondentes informaram que pretendiam atualizar o conhecimento e 0,57%
procurou ocupar um tempo ocioso.
Em relação ao exercício da profissão em que se formou, observa-se que,
entre os egressos entrevistados, 73,27% trabalham na área de sua graduação,
20,05% trabalham em outra área e apenas 6,68% não estão trabalhando. Isso
mostra uma boa inserção dos egressos da PUC Minas no mercado de trabalho
(93,32%).
O Gráfico 59 mostra como está o vínculo profissional dos egressos em 2011.
183
Fonte: CPA - PUC Minas - 2011
É possível observar que a grande maioria dos egressos está vinculada ao
setor privado (61,33%); 34,86% estão no setor de serviços; 14,32% estão nas
indústrias; 11,76% estão na administração pública; 7,16% estão no comércio; 4,19%
estão no terceiro setor e 27,70% estão em outros.
O Gráfico 60 mostra a faixa salarial em relação ao vínculo profissional dos
egressos.
Gráfico 59 – Vínculo profissional dos egressos - 20 11
184
Fonte: CPA - PUC Minas - 2011
Ressalta-se que apenas 622 egressos responderam estas questões. Destes,
a grande maioria recebe menos de 5 salários mínimos. A categoria “Proprietário” é a
que tem menor índice de pessoas nesta faixa salarial. Os egressos que são
servidores públicos não recebem mais do que 15 salários mínimos, e os egressos
que são proprietários de algum empreendimento, funcionários do setor privado e os
autônomos, mesmo que seja uma parcela pequena, recebem salário acima de 25
salários mínimos. O mercado tem oferecido mais condições de se obter altos
salários em relação ao setor público, todavia este oferece mais estabilidade no
emprego.
O Gráfico 61 mostra avaliação dos egressos sobre a PUC Minas, em vários
aspectos.
Gráfico 60 – Faixa salarial em relação ao vínculo p rofissional dos egressos – 2011
185
Fonte: CPA - PUC Minas - 2011
Segundo o Gráfico 61, os itens mais bem avaliados são “Reconhecimento do
diploma no mercado de trabalho”, mais de 80,00% dos alunos avaliaram muito bem
este quesito. “Qualificação dos professores” e “Localização” ficaram na faixa dos
80,00%. Os itens cuja avaliação satisfatória alcançaram índices abaixo de 60,00%
são: “Relação custo-benefício”, “Promoção de atividades inovadoras” e “Integração
entre ensino, pesquisa e extensão”.
A PUC Minas tem envidado esforços para promover uma política de
acompanhamento dos egressos, buscando mais informações sobre atuação
profissional dos seus ex-alunos. A SEPLAN é um órgão muito importante e está se
empenhando para realizar esse trabalho. A CPA tem realizado pesquisas com os
egressos para captar essas informações.
Os dados apresentados oferecem uma percepção do reconhecimento dos ex-
alunos em relação à PUC Minas. Mostram, também, um alto grau de satisfação da
formação que receberam na Universidade. A avaliação positiva dos egressos sobre
reconhecimento da Instituição para o mercado de trabalho é um fator importante e
Gráfico 61 – Avaliação dos egressos sobre a PUC Min as em vários aspectos - 2011
186
que eleva e consolida o nome da PUC Minas, como universidade de excelência na
formação superior.
A “Relação custo benefício” e a “Integração entre ensino, pesquisa e
extensão”, “Promoção de atividades inovadoras”, embora tenham sido avaliadas
positivamente, com grau de satisfação na média dos 60,00%, eles estão muito
aquém em relação aos mais bem avaliados, os quais estão na faixa dos 80,00%.
187
PARTE II
Relatório de Avaliação dos Cursos da área das Ciênc ias Sociais Aplicadas
188
4 ANÁLISE SOBRE CURSOS DA ÁREA DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
Esse estudo sintetiza as informações coletadas dos questionários aplicados
aos alunos dos cursos da referida área e tem como objetivo central permitir que as
coordenações identifiquem fortalezas e fragilidades no processo de ensino
aprendizagem a partir da percepção dos alunos que responderam o questionário.
Trata-se de um trabalho que antecipa a avaliação do ENADE, um dos
componentes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES)
que foi criado pela Lei n° 10.861, de 14 de abril d e 2004 (BRASIL, 2004) para
avaliação das instituições de ensino superior (IES), dos cursos de graduação e do
desempenho dos alunos. As informações obtidas são utilizadas para orientação das
IES na definição das ações de melhorias, bem como no embasamento de políticas
públicas para o ensino superior estabelecidas pelo MEC.
Desde 2004, o ENADE avaliava o rendimento dos alunos dos cursos de
graduação, ingressantes e concluintes, em relação aos conteúdos programáticos
dos cursos em que estão matriculados. Entretanto a portaria normativa nº 006, de 14
de março de 2012 (BRASIL, 2012a), fez uma alteração, que consta no artigo 7º § 7º,
dispensando, no ano de 2012, os alunos ingressantes da realização da prova. A
portaria considerou que alunos concluintes são aqueles que têm expectativa de
conclusão de curso, até julho de 2013, assim como aqueles que tiveram mais de
80% do curso concluído, com base na carga horária mínima do currículo do curso da
IES, até o término do período de inscrição. E a portaria normativa nº 13, de 27 de
junho de 2012 (BRASIL, 2012b), define em seu § 4º que os alunos que acumularem
as condições de ingressante e concluinte em uma das áreas ou cursos superiores
relacionados, no art. 1º da portaria, deverão participar do Exame na condição de
concluinte, ficando dispensados do ENADE 2012 na condição de ingressante. Sendo
assim, no ano de 2012, o ENADE avaliará o rendimento apenas dos alunos
concluintes.
Isso posto, o estudo realizado com os alunos da área das Ciências Sociais
Aplicadas, da PUC Minas, visa atingir os seguintes objetivos:
a) identificar o perfil socioeconômico dos alunos participantes do ENADE, edição
2012;
b) aferir a abordagem, dada no curso, aos conteúdos gerais e específicos; o
grau de colaboração da formação para o desenvolvimento das habilidades e
189
competências necessárias à formação geral e profissional e ao pleno
exercício da profissão e da cidadania.
Distribuídos em 11 Unidades de ensino a PUC Minas possui 46 cursos da
área das Ciências Socais Aplicadas, com um total de 8.627 alunos cadastrados e
cuja distribuição está apresentada na Tabela 40.
Cursos Número de cursos
Total de alunos
Administração 13 1924
Turismo 2 43
Comunicação Social - Relações Públicas 2 152
Comunicação Social - Jornalismo 3 148
Ciências Contábeis 5 994
Ciências Econômicas 1 237
Direito 9 3462
Psicologia 5 959
Relações Internacionais 1 228
Tecnologia em Logística 1 91
Tecnologia em Gestão Financeira 1 97
Comunicação Social - Publicidade e Propaganda 3 292
Total 46 8627
Fonte: CPA PUC Minas – 2012
Observa-se na Tabela 40, que em 2012, na área das Ciências Sociais
Aplicadas da PUC Minas, a Administração conta com 13 cursos e com um total de
1924 alunos, seguido por nove cursos de Direito com um total de 3462 alunos aptos
para realizar o ENADE. Já o curso de Turismo possui 2 cursos com um total de 43
alunos nessas condições.
Tabela 40 – Número de alunos matriculados por curso da área das Ciências Sociais Aplicadas da PUC Minas - 2012
190
4.1 Caracterização dos alunos de graduação da área das Ciências Sociais
Aplicadas da PUC Minas em 2012
Com vistas a apresentar os resultados relativos à identificação do perfil
socioeconômico dos alunos participantes da avaliação, os dados são mostrados nas
tabelas que se seguem. A Tabela 41 apresenta os alunos por gênero.
Gênero N % Feminino 1046 61,6
Masculino 631 37,2
Não respondeu a questão 21 1,2
Total 1698 100,0
Fonte: CPA – PUC Minas 2012
O público respondente é prioritariamente feminino, na proporção de 1,65
mulheres para cada homem.
A Tabela 42 refere-se à distribuição dos alunos conforme a faixa etária para
os cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas.
Faixa etária N % Até 19 anos 8 0,5
De 20 a 24 anos 942 55,5
De 25 a 29 anos 353 20,8
De 30 a 34 anos 192 11,3
De 35 a 44 anos 127 7,5
Mais de 45 anos 55 3,2
Não respondeu a questão 21 1,2
Total 1698 100,0
Fonte: CPA – PUC Minas 2012
A maior concentração dos respondentes, com relação à faixa etária, está
entre os 20 e os 24 anos de idade, e a menor, nas idades inferiores a 19 anos. A
faixa dos 20 aos 29 anos concentra mais de três quartos dos respondentes. A
Tabela 43 exibe a situação econômica familiar dos alunos.
Tabela 41 – Alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas distribuídos por gênero em 2012
Tabela 42 – Alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas distribuídos por faixa etária
191
Situação econômica familiar N % Trabalho e recebo ajuda da família 641 37,8
Trabalho e me sustento 209 12,3
Trabalho e contribuo com o sustento da família 354 20,8
Trabalho e sou o principal responsável pelo sustento da família 147 8,7
Não trabalho 304 17,9
Não sei responder 20 1,2
Não respondeu a questão 23 1,4
Total 1698 100,0
Fonte: CPA – PUC Minas 2012
Em relação à situação econômica familiar, boa parte (37,8%) dos alunos
informa que trabalham e recebem ajuda da família, para custear seus estudos. O
segundo grupo corresponde (20,8%) a alunos que trabalham e contribuem para o
sustento da família. Percebe-se que quase 80% dos respondentes estão inseridos
no mercado de trabalho.
A Tabela 44 demonstra o tipo de bolsa ou financiamento recebido pelo aluno
para auxílio na formação universitária e/ou custeio das despesas do curso.
Tipo de bolsa de estudos ou financiamento N % Financiamento Estudantil (Fies) 265 15,6 Pro uni integral 198 11,7 Pro uni parcial 119 7,0 Bolsa integral ou parcial (inclusive descontos em mensalidades) oferecida pela própria instituição 156 9,2
Bolsa integral ou parcial oferecida por entidades externas 65 3,8 Outro(s) 57 3,4 Nenhum 778 45,8 Não sei responder 41 2,4 Não respondeu a questão 19 1,1
Total 1698 100,0 Fonte: CPA – PUC Minas 2012
A maior parte dos alunos (50,7%) recebe ou recebeu algum tipo de bolsa para
auxiliar em sua formação e cerca de 45% alegaram que não têm nenhuma bolsa. As
bolsas do ProUNI (integral e parcial) marcada por 18,7%, ficando em primeiro lugar.
Tabela 43 – Situação econômica familiar dos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012
Tabela 44 – Tipo de bolsa de estudos ou financiamento recebido para auxiliar a formação universitária e/ou custear as despesas dos alunos dos cursos de
graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012
192
Em segundo lugar, está o Fies com 15,6%. Em terceiro está a bolsa institucional
com 9,2%.
A Tabela 45 mostra o número de horas semanais dedicadas aos estudos,
segundo as respostas dos alunos, com exceção dos horários destinados às aulas do
curso em que está matriculado.
Horas dedicadas aos estudos N % Mais de oito horas 203 12,0
Três a cinco horas 603 35,5
Seis a oito horas 252 14,8
Uma a duas horas 455 26,8
Menos de uma hora 63 3,7
Nenhuma, apenas assisto às aulas 61 3,6
Não sei responder 44 2,6
Não respondeu a questão 17 1,0
Total 1698 100,0
Fonte: CPA – PUC Minas 2012
A maior parte dos alunos consultados informou dedicar horas fora do horário
de aula aos seus estudos. O intervalo que obteve maior número de respostas é a
faixa que vai de 3 a 5 horas por semana (35,5)%. Os dados revelam ainda que, para
cada 26 alunos, em média, que informaram dedicar horas para os estudos fora da
sala de aula, 1 disse que não estuda.
4.2 Abordagem dos conteúdos gerais dada pelos curso s de graduação da
área das Ciências Sociais Aplicadas da PUC Minas em 2012
Os resultados mostrados a seguir são concernentes à abordagem dada nos
cursos aos conteúdos gerais.
A Tabela 46 apresenta a resposta dos alunos quanto à abordagem ao
conteúdo de Ecologia.
Tabela 45 – Horas por semana, aproximadamente, dedi cada aos estudos, excetuando as horas de aula dos alunos dos cursos d e graduação da área das
Ciências Sociais Aplicadas em 2012
193
Ecologia N % Abordado em profundidade por várias disciplinas 85 5,0
Abordado em profundidade por uma disciplina 93 5,5
Abordado superficialmente por várias disciplinas 183 10,8
Abordado superficialmente por uma disciplina 218 12,8
Abordado apenas em atividades extraclasse 152 9,0
Não foi abordado 819 48,2
Não sei responder 124 7,3
Não respondeu a questão 24 1,4
Total 1698 100,0
Fonte: CPA – PUC Minas 2012
Quase metade dos respondentes responderam que o conteúdo Ecologia não
foi abordado em seu curso. Para 34,1% dos alunos consultados, esse conteúdo foi
abordado por uma ou várias disciplinas, superficialmente ou em profundidade.
A Tabela 47 mostra as respostas dos alunos quanto à abordagem dada nos
cursos sobre o conteúdo Biodiversidade.
Biodiversidade N % Abordado em profundidade por várias disciplinas 92 5,4
Abordado em profundidade por uma disciplina 90 5,3
Abordado superficialmente por várias disciplinas 198 11,7
Abordado superficialmente por uma disciplina 232 13,7
Abordado apenas em atividades extraclasse 176 10,4
Não foi abordado 744 43,8
Não sei responder 118 6,9
Não respondeu a questão 48 2,8
Total 1698 100,0
Fonte: CPA – PUC Minas 2012
Os dados revelam que os cursos não abordaram essa temática, segundo
43,8% dos respondentes. Segundo a maioria dos respondentes, o conteúdo
Biodiversidade não foi abordado em seu curso. 46,5% responderam que o tema foi
abordado, seja em profundidade ou superficialmente pelas disciplinas ou em
atividades extraclasse.
Tabela 46 – Abordagem dada para o conteúdo: Ecologi a pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Ap licadas em 2012
Tabela 47 – Abordagem dada para o conteúdo: Biodive rsidade pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociai s Aplicadas em 2012
194
A Tabela 48 exibe a resposta dos alunos quanto à abordagem dada ao
conteúdo Arte, cultura e filosofia.
Arte, cultura e filosofia N % Abordado em profundidade por várias disciplinas 442 26,0
Abordado em profundidade por uma disciplina 374 22,0
Abordado superficialmente por várias disciplinas 410 24,1
Abordado superficialmente por uma disciplina 232 13,7
Abordado apenas em atividades extraclasse 65 3,8
Não foi abordado 88 5,2
Não sei responder 49 2,9
Não respondeu a questão 38 2,2
Total 1698 100,0
Fonte: CPA – PUC Minas 2012
Para a maioria dos alunos consultados (85,8%), esse conteúdo foi abordado,
seja em profundidade ou superficialmente pelas disciplinas ou em atividades
extraclasse. Segundo 5,2% dos respondentes, o conteúdo Arte, cultura e filosofia
não foi abordado pelo curso.
A Tabela 49 mostra as respostas dos alunos, quanto à abordagem dada ao
conteúdo Mapas geopolíticos e socioeconômicos.
Mapas geopolíticos e socioeconômicos N % Abordado em profundidade por várias disciplinas 172 10,1
Abordado em profundidade por uma disciplina 149 8,8
Abordado superficialmente por várias disciplinas 318 18,7
Abordado superficialmente por uma disciplina 252 14,8
Abordado apenas em atividades extraclasse 104 6,1
Não foi abordado 558 32,9
Não sei responder 116 6,8
Não respondeu a questão 29 1,7
Total 1698 100,0
Fonte: CPA – PUC Minas 2012
Para 58,5% dos alunos consultados, esse conteúdo foi abordado, seja em
profundidade ou superficialmente pelas disciplinas ou em atividades extraclasse.
Tabela 48- Abordagem dada para o conteúdo: Arte, cu ltura e filosofia pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em
2012
Tabela 49 – Abordagem dada para o conteúdo: Mapas g eopolíticos e socioeconômicos pelos alunos dos cursos de graduaçã o da área das Ciências
Sociais Aplicadas em 2012
195
Segundo 32,9% dos respondentes, o conteúdo Mapas geopolíticos e
socioeconômicos não foi abordado em seu curso.
A Tabela 50 apresenta à abordagem dada para o conteúdo Globalização,
segundo as respostas dos alunos.
Globalização N % Abordado em profundidade por várias disciplinas 434 25,6
Abordado em profundidade por uma disciplina 196 11,5
Abordado superficialmente por várias disciplinas 515 30,3
Abordado superficialmente por uma disciplina 248 14,6
Abordado apenas em atividades extraclasse 92 5,4
Não foi abordado 135 8,0
Não sei responder 51 3,0
Não respondeu a questão 27 1,6
Total 1698 100,0
Fonte: CPA – PUC Minas 2012
Para 87,5% dos alunos consultados, esse conteúdo foi abordado, seja em
profundidade ou superficialmente pelas disciplinas ou em atividades extraclasse.
Segundo 8% dos respondentes, o conteúdo Globalização não foi abordado em seu
curso.
A Tabela 51 refere-se à abordagem do conteúdo Políticas públicas, nos
cursos de graduação da área de Ciências Sociais Aplicadas, segundo as respostas
dos alunos.
Políticas públicas N % Abordado em profundidade por várias disciplinas 378 22,3
Abordado em profundidade por uma disciplina 372 21,9
Abordado superficialmente por várias disciplinas 433 25,5
Abordado superficialmente por uma disciplina 245 14,4
Abordado apenas em atividades extraclasse 70 4,1
Não foi abordado 115 6,8
Não sei responder 54 3,2
Não respondeu a questão 31 1,8
Total 1698 100,0
Fonte: CPA – PUC Minas 2012
Tabela 50 – Abordagem dada para o conteúdo: Globali zação pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Ap licadas em 2012
Tabela 51 – Abordagem dada para o conteúdo: Polític as públicas pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociai s Aplicadas em 2012
196
Para 88,2% dos alunos consultados, esse conteúdo foi abordado, seja em
profundidade ou superficialmente pelas disciplinas ou em atividades extraclasse.
Segundo 6,8% dos respondentes, o conteúdo Políticas públicas não foi abordado em
seu curso.
A Tabela 52 apresenta a abordagem dada para o conteúdo Relações
interpessoais, segundo as respostas dos alunos.
Relações interpessoais N % Abordado em profundidade por várias disciplinas 461 27,1
Abordado em profundidade por uma disciplina 222 13,1
Abordado superficialmente por várias disciplinas 419 24,7
Abordado superficialmente por uma disciplina 199 11,7
Abordado apenas em atividades extraclasse 81 4,8
Não foi abordado 192 11,3
Não sei responder 89 5,2
Não respondeu a questão 35 2,1
Total 1698 100,0
Fonte: CPA – PUC Minas 2012
Para 81,4% dos alunos consultados, esse conteúdo foi abordado, seja em
profundidade ou superficialmente pelas disciplinas ou em atividades extraclasse.
Segundo 11,3% dos respondentes, o conteúdo Relações interpessoais não foi
abordado em seu curso.
A Tabela 53 mostra a abordagem dada no curso para o conteúdo
Sociodiversidade: multiculturalismo, tolerância, inclusão, segundo os alunos.
Tabela 52 – Abordagem dada para o conteúdo: Relaçõe s interpessoais pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em
2012
197
Sociodiversidade: multiculturalismo, tolerância, in clusão N % Abordado em profundidade por várias disciplinas 337 19,8
Abordado em profundidade por uma disciplina 243 14,3
Abordado superficialmente por várias disciplinas 459 27,0
Abordado superficialmente por uma disciplina 204 12,0
Abordado apenas em atividades extraclasse 109 6,4
Não foi abordado 223 13,1
Não sei responder 92 5,4
Não respondeu a questão 31 1,8
Total 1698 100,0
Fonte: CPA – PUC Minas 2012
Para 79,5% dos alunos consultados, esse conteúdo foi abordado, seja em
profundidade ou superficialmente pelas disciplinas ou em atividades extraclasse.
Segundo 13,1% dos respondentes, o conteúdo Sociodiversidade: multiculturalismo,
tolerância, inclusão não foi abordado em seu curso.
A Tabela 54 apresenta a abordagem do conteúdo Exclusão e minorias,
segundo as respostas dos alunos.
Exclusão e minorias N % Abordado em profundidade por várias disciplinas 291 17,1
Abordado em profundidade por uma disciplina 227 13,4
Abordado superficialmente por várias disciplinas 441 26,0
Abordado superficialmente por uma disciplina 235 13,8
Abordado apenas em atividades extraclasse 97 5,7
Não foi abordado 265 15,6
Não sei responder 118 6,9
Não respondeu a questão 24 1,4
Total 1698 100,0
Fonte: CPA – PUC Minas 2012
Para 76,0% dos alunos consultados, esse conteúdo foi abordado, seja em
profundidade ou superficialmente pelas disciplinas ou em atividades extraclasse.
Segundo 15,6% dos respondentes, o conteúdo Exclusão e minorias não foi
abordado em seu curso.
Tabela 53 – Abordagem dada para o conteúdo: Sociodi versidade: multiculturalismo, tolerância, inclusão pelos aluno s dos cursos de graduação
da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012
Tabela 54 – Abordagem dada para o conteúdo: Exclusã o e minorias pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em
2012
198
A Tabela 55 evidencia a abordagem realizada no curso para o conteúdo
Relações de gênero, segundo os alunos.
Relações de gênero N % Abordado em profundidade por várias disciplinas 247 14,5
Abordado em profundidade por uma disciplina 201 11,8
Abordado superficialmente por várias disciplinas 394 23,2
Abordado superficialmente por uma disciplina 198 11,7
Abordado apenas em atividades extraclasse 108 6,4
Não foi abordado 317 18,7
Não sei responder 200 11,8
Não respondeu a questão 33 1,9
Total 1698 100,0
Fonte: CPA – PUC Minas 2012
Para 67,6% dos alunos consultados, esse conteúdo foi abordado, seja em
profundidade ou superficialmente pelas disciplinas ou em atividades extraclasse.
Segundo 18,7% dos respondentes, o conteúdo Relações de gênero não foi
abordado em seu curso.
A Tabela 56 representa as respostas dos alunos quanto ao conteúdo Vida
urbana e rural ministrado em seu curso.
Vida urbana e rural N % Abordado em profundidade por várias disciplinas 191 11,2
Abordado em profundidade por uma disciplina 157 9,2
Abordado superficialmente por várias disciplinas 384 22,6
Abordado superficialmente por uma disciplina 235 13,8
Abordado apenas em atividades extraclasse 114 6,7
Não foi abordado 441 26,0
Não sei responder 131 7,7
Não respondeu a questão 45 2,7
Total 1698 100,0
Fonte: CPA – PUC Minas 2012
Para 63,5% dos alunos consultados, esse conteúdo foi abordado, seja em
profundidade ou superficialmente pelas disciplinas ou em atividades extraclasse.
Tabela 55 – Abordagem dada para o conteúdo: Relaçõe s de gênero pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em
2012
Tabela 56 – Abordagem dada para o conteúdo: Vida ur bana e rural pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em
2012
199
Segundo 26,1% dos respondentes, o conteúdo Vida urbana e rural não foi abordado
em seu curso.
A Tabela 57 mostra as respostas dos alunos quanto à abordagem ao
conteúdo Democracia e cidadania ministrada em seu curso.
Democracia e cidadania N % Abordado em profundidade por várias disciplinas 482 28,4
Abordado em profundidade por uma disciplina 242 14,3
Abordado superficialmente por várias disciplinas 424 25,0
Abordado superficialmente por uma disciplina 206 12,1
Abordado apenas em atividades extraclasse 94 5,5
Não foi abordado 158 9,3
Não sei responder 64 3,8
Não respondeu a questão 28 1,6
Total 1698 100,0
Fonte: CPA – PUC Minas 2012
Para 85,3% dos alunos consultados, esse conteúdo foi abordado, seja em
profundidade ou superficialmente pelas disciplinas ou em atividades extraclasse.
Segundo 9,3% dos respondentes, o conteúdo Democracia e cidadania não foi
abordado em seu curso.
A Tabela 58 apresenta as respostas dos alunos quanto à abordagem dada no
curso para o conteúdo Violência.
Violência N % Abordado em profundidade por várias disciplinas 319 18,8
Abordado em profundidade por uma disciplina 209 12,3
Abordado superficialmente por várias disciplinas 435 25,6
Abordado superficialmente por uma disciplina 221 13,0
Abordado apenas em atividades extraclasse 112 6,6
Não foi abordado 303 17,8
Não sei responder 74 4,4
Não respondeu a questão 25 1,5
Total 1698 100,0
Fonte: CPA – PUC Minas 2012
Tabela 57 – Abordagem dada para o conteúdo: Democra cia e cidadania pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em
2012
Tabela 58 – Abordagem dada para o conteúdo: Violênc ia pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Ap licadas em 2012
200
Para 76,3% dos alunos consultados, esse conteúdo foi abordado, seja em
profundidade ou superficialmente pelas disciplinas ou em atividades extraclasse.
Segundo 17,8% dos respondentes, o conteúdo Violência não foi abordado em seu
curso.
A Tabela 59 mostra as respostas dos alunos dos cursos de graduação para a
abordagem do conteúdo Terrorismo.
Terrorismo N % Abordado em profundidade por várias disciplinas 156 9,2
Abordado em profundidade por uma disciplina 176 10,4
Abordado superficialmente por várias disciplinas 351 20,7
Abordado superficialmente por uma disciplina 238 14,0
Abordado apenas em atividades extraclasse 129 7,6
Não foi abordado 487 28,7
Não sei responder 123 7,2
Não respondeu a questão 38 2,2
Total 1698 100,0
Fonte: CPA – PUC Minas 2012
Para 61,9% dos alunos consultados, esse conteúdo foi abordado, seja em
profundidade ou superficialmente pelas disciplinas ou em atividades extraclasse.
Segundo 28,7% dos respondentes, o conteúdo Terrorismo não foi abordado em seu
curso.
A Tabela 60 apresenta respostas quanto à abordagem no curso do conteúdo
Avanços tecnológicos.
Tabela 59 – Abordagem dada para o conteúdo: Terrori smo pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Ap licadas em 2012
201
Avanços tecnológicos N % Abordado em profundidade por várias disciplinas 328 19,3
Abordado em profundidade por uma disciplina 196 11,5
Abordado superficialmente por várias disciplinas 473 27,9
Abordado superficialmente por uma disciplina 193 11,4
Abordado apenas em atividades extraclasse 113 6,7
Não foi abordado 266 15,7
Não sei responder 86 5,1
Não respondeu a questão 43 2,5
Total 1698 100,0
Fonte: CPA – PUC Minas 2012
Para 76,8% dos alunos consultados, esse conteúdo foi abordado, seja em
profundidade ou superficialmente pelas disciplinas ou em atividades extraclasse.
Segundo 15,7% dos respondentes, o conteúdo Avanços tecnológicos não foi
abordado em seu curso.
A Tabela 61 se refere a abordagem no curso ao conteúdo Inclusão /exclusão
digital.
Inclusão/exclusão digital N % Abordado em profundidade por várias disciplinas 207 12,2
Abordado em profundidade por uma disciplina 176 10,4
Abordado superficialmente por várias disciplinas 381 22,4
Abordado superficialmente por uma disciplina 213 12,5
Abordado apenas em atividades extraclasse 117 6,9
Não foi abordado 456 26,9
Não sei responder 111 6,5
Não respondeu a questão 37 2,2
Total 1698 100,0
Fonte: CPA – PUC Minas 2012
Para 64,4% dos alunos consultados, esse conteúdo foi abordado, seja em
profundidade ou superficialmente pelas disciplinas ou em atividades extraclasse.
Segundo 26,9% dos respondentes, o conteúdo Inclusão/exclusão digital não foi
abordado em seu curso.
Tabela 60 – Abordagem dada para o conteúdo: Avanços tecnológicos pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em
2012
Tabela 61 – Abordagem dada para o conteúdo: Inclusã o/exclusão digital pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em
2012
202
A Tabela 62 retrata a abordagem dada ao conteúdo Relações de trabalho
tecnociência, segundo os alunos.
Relações de trabalho tecnociência N % Abordado em profundidade por várias disciplinas 236 13,9
Abordado em profundidade por uma disciplina 220 13,0
Abordado superficialmente por várias disciplinas 313 18,4
Abordado superficialmente por uma disciplina 197 11,6
Abordado apenas em atividades extraclasse 94 5,5
Não foi abordado 433 25,5
Não sei responder 172 10,1
Não respondeu a questão 33 1,9
Total 1698 100,0
Fonte: CPA – PUC Minas 2012
Para 62,4% dos alunos consultados, esse conteúdo foi abordado, seja em
profundidade ou superficialmente pelas disciplinas ou em atividades extraclasse.
Segundo 25,5% dos respondentes, o conteúdo Relações de trabalho tecnociência
não foi abordado em seu curso.
A Tabela 63 apresenta a abordagem dada para o conteúdo Propriedade
intelectual, segundo os alunos.
Propriedade intelectual N % Abordado em profundidade por várias disciplinas 242 14,3
Abordado em profundidade por uma disciplina 284 16,7
Abordado superficialmente por várias disciplinas 314 18,5
Abordado superficialmente por uma disciplina 248 14,6
Abordado apenas em atividades extraclasse 90 5,3
Não foi abordado 344 20,3
Não sei responder 138 8,1
Não respondeu a questão 38 2,2
Total 1698 100,0
Fonte: CPA PUC Minas - 2012
Para 69,4% dos alunos consultados, esse conteúdo foi abordado, seja em
profundidade ou superficialmente pelas disciplinas ou em atividades extraclasse.
Tabela 62 – Abordagem dada para o conteúdo: Relaçõe s de trabalho tecnociência pelos alunos dos cursos de graduação d a área das Ciências
Sociais Aplicadas em 2012
Tabela 63 – Abordagem dada para o conteúdo: Proprie dade intelectual pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em
2012
203
Segundo 20,3% dos respondentes, o conteúdo Propriedade intelectual não foi
abordado em seu curso.
As respostas dos alunos dos cursos, quanto à abordagem dada no curso para
o conteúdo Diferentes mídias e tratamento da informação, estão demonstrada na
Tabela 64.
Diferentes mídias e tratamento da informação N % Abordado em profundidade por várias disciplinas 306 18,0
Abordado em profundidade por uma disciplina 204 12,0
Abordado superficialmente por várias disciplinas 351 20,7
Abordado superficialmente por uma disciplina 201 11,8
Abordado apenas em atividades extraclasse 103 6,1
Não foi abordado 380 22,4
Não sei responder 124 7,3
Não respondeu a questão 29 1,7
Total 1698 100,0
Fonte: CPA – PUC Minas 2012
Para 68,6% dos alunos consultados, esse conteúdo foi abordado, seja em
profundidade ou superficialmente pelas disciplinas ou em atividades extraclasse.
Segundo 22,4% dos respondentes, o conteúdo Diferentes mídias e tratamento da
informação não foi abordado em seu curso.
O Gráfico 62 apresenta as respostas dos alunos quanto aos conteúdos gerais
abordados no curso.
Tabela 64 – Abordagem dada conteúdo: Diferentes míd ias e tratamento da informação pelos alunos dos cursos de graduação da área das Ciências
Sociais Aplicadas em 2012
204
Fonte: CPA – PUC Minas 2012
A análise comparativa das respostas dos alunos quanto à abordagem dos
conteúdos avaliados na pesquisa, de acordo com a representação gráfica, permite
sintetizar que apenas os conteúdos de “Biodiversidade” e “Ecologia” não obtiveram
abordagem superior a 50%.
Gráfico 62 – Percepção dos alunos dos cursos de gra duação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 quanto aos conte údos gerais abordados
205
4.3 Contribuição dos cursos de graduação da área da s Ciências Sociais
Aplicadas da PUC Minas em 2012 quanto ao desenvolvi mento de
habilidades e competências gerais, segundo os aluno s
Em seguida são apresentados os resultados relativos ao desenvolvimento das
habilidades e competências gerais segundo os alunos dos cursos de graduação das
Ciências Sociais Aplicadas da PUC Minas em 2012.
A Tabela 65 mostra as respostas dos alunos relacionada com a contribuição
do curso para o desenvolvimento da sua capacidade de leitura e interpretação de
textos.
Capacidade de leitura e interpretação de textos N % Plenamente 386 22,7
Muito 711 41,9
Medianamente 364 21,4
Pouco 112 6,6
Não contribuiu 51 3,0
Não sei responder 19 1,1
Não respondeu a questão 55 3,2
Total 1698 100,0
Fonte: CPA – PUC Minas 2012
De acordo com a maioria dos respondentes, o curso contribuiu muito para o
desenvolvimento dessa habilidade ou competência. Apenas 3% dos respondentes, o
curso não contribuiu para desenvolver capacidade de leitura e interpretação de
textos.
A Tabela 66 apresenta a contribuição do curso para o desenvolvimento da
sua análise crítica de informação.
Tabela 65 – Contribuição dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 quanto ao desenvolvimento das habilidades e/ou
competências: Capacidade de leitura e interpretação de textos
206
Análise crítica de informações N % Plenamente 389 22,9
Muito 771 45,4
Medianamente 337 19,8
Pouco 72 4,2
Não contribuiu 44 2,6
Não sei responder 19 1,1
Não respondeu a questão 66 3,9
Total 1698 100,0
Fonte: CPA – PUC Minas 2012
De acordo com a maioria dos respondentes, o curso contribuiu muito para o
desenvolvimento dessa habilidade ou competência. Segundo 2,6% dos
respondentes, o curso não contribuiu para desenvolver análise crítica de
informações.
A Tabela 67 reflete a contribuição, segundo os alunos de quanto o curso
contribuiu para a sua capacidade de estabelecer relações e comparações.
Capacidade para estabelecer relações e comparações N % Plenamente 415 24,4
Muito 748 44,1
Medianamente 321 18,9
Pouco 92 5,4
Não contribuiu 36 2,1
Não sei responder 26 1,5
Não respondeu a questão 60 3,5
Total 1698 100,0
Fonte: CPA – PUC Minas 2012
De acordo com a maioria dos respondentes, o curso contribuiu muito para o
desenvolvimento dessa habilidade ou competência. Segundo 2,1% dos
respondentes, o curso não contribuiu para desenvolver capacidade para estabelecer
relações e comparações.
Tabela 66 – Contribuição dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 quanto ao desenvolvimento das habilidades e/ou
competências: Análise crítica de informações
Tabela 67 – Contribuição dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 quanto ao desenvolvimento das habilidades e/ou
competências: Capacidade para estabelecer relações e comparações.
207
A Tabela 68 mostra a contribuição do curso para o aumento da capacidade de
argumentação, segundo os alunos.
Capacidade de argumentação N % Plenamente 354 20,8
Muito 678 39,9
Medianamente 404 23,8
Pouco 116 6,8
Não contribuiu 52 3,1
Não sei responder 38 2,2
Não respondeu a questão 56 3,3
Total 1698 100,0
Fonte: CPA – PUC Minas 2012
De acordo com a maioria dos respondentes, o curso contribuiu muito para o
desenvolvimento dessa habilidade ou competência. Segundo 3,1% dos
respondentes, o curso não contribuiu para desenvolver capacidade de
argumentação.
A Tabela 69 apresenta quanto o curso cooperou para aumentar a capacidade
em propor ações de intervenção, segundo os alunos.
Competência para propor ações de intervenção N % Plenamente 257 15,1
Muito 662 39,0
Medianamente 494 29,1
Pouco 144 8,5
Não contribuiu 49 2,9
Não sei responder 33 1,9
Não respondeu a questão 59 3,5
Total 1698 100,0
Fonte: CPA – PUC Minas 2012
De acordo com a maioria dos respondentes, o curso contribuiu muito para o
desenvolvimento dessa habilidade ou competência. Segundo 2,9% dos
Tabela 68 – Contribuição dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 quanto ao desenvolvimento das habilidades e/ou
competências: Capacidade de argumentação
Tabela 69 – Contribuição dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 quanto ao desenvolvimento da competência para
propor ações de intervenção
208
respondentes, o curso não contribuiu para desenvolver competência para propor
ações de intervenção.
A Tabela 70 mostra as respostas dos alunos quanto a se o curso desenvolveu
a competência para elaborar síntese.
Competência para elaboração de sínteses N % Plenamente 306 18,0
Muito 673 39,6
Medianamente 455 26,8
Pouco 133 7,8
Não contribuiu 46 2,7
Não sei responder 28 1,6
Não respondeu a questão 57 3,4
Total 1698 100,0
Fonte: CPA – PUC Minas 2012
De acordo com a maioria dos respondentes, o curso contribuiu muito para o
desenvolvimento dessa habilidade ou competência. Segundo 2,7% dos
respondentes, o curso não contribuiu para desenvolver competência para
elaboração de sínteses.
A Tabela 71 mostra as respostas dos alunos quanto ao desenvolvimento da
competência para questionar a realidade e extrair conclusões.
Competência para questionar a realidade e extrair c onclusões N % Plenamente 352 20,7
Muito 716 42,2
Medianamente 396 23,3
Pouco 101 5,9
Não contribuiu 48 2,8
Não sei responder 25 1,5
Não respondeu a questão 60 3,5
Total 1698 100,0
Fonte: CPA – PUC Minas 2012
Tabela 70 – Contribuição dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 quanto ao desenvolvimento da competência para
elaboração de sínteses
Tabela 71 – Contribuição dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 quanto ao desenvolvimento da competência para
questionar a realidade e extrair conclusões
209
De acordo com a maioria dos respondentes, o curso contribuiu muito para o
desenvolvimento dessa habilidade ou competência. Segundo 2,8% dos
respondentes, o curso não contribuiu para desenvolver competência para questionar
a realidade e extrair conclusões.
A Tabela 72 apresenta, segundo os alunos quanto o curso colaborou para o
desenvolvimento para propor soluções para situações-problema.
Competência para propor soluções para situações-pro blema N % Plenamente 298 17,6
Muito 697 41,0
Medianamente 441 26,0
Pouco 130 7,7
Não contribuiu 46 2,7
Não sei responder 28 1,6
Não respondeu a questão 58 3,4
Total 1698 100,0
Fonte: CPA – PUC Minas 2012
De acordo com a maioria dos respondentes, o curso contribuiu muito para o
desenvolvimento dessa habilidade ou competência. Segundo 2,7% dos
respondentes, o curso não contribuiu para desenvolver competência para propor
soluções para situações-problema.
A Tabela 73 apresenta quanto o curso possibilitou o aumento na competência
para administrar conflitos, segundo os alunos.
Tabela 72 – Contribuição dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 quanto ao desenvolvimento da competência para
propor soluções para situações-problema
210
Competência para administrar conflitos N % Plenamente 180 10,6
Muito 416 24,5
Medianamente 287 16,9
Pouco 82 4,8
Não contribuiu 30 1,8
Não sei responder 14 0,8
Não respondeu a questão 689 40,6
Total 1698 100,0
Fonte: CPA – PUC Minas 2012
Conforme a maioria dos respondentes, o curso contribuiu muito para o
desenvolvimento dessa habilidade ou competência E segundo 1,8% dos
respondentes, o curso não contribuiu para desenvolver competência para
administrar conflitos.
Segue uma apresentação gráfica (Gráfico 63) de todas as habilidades e
competências mencionadas.
Fonte: CPA – PUC Minas 2012
Tabela 73 – Contribuição dos cursos de graduação da área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 quanto ao desenvolvimento da competência para
administrar conflitos
Gráfico 63 – Contribuição dos cursos de graduação d a área das Ciências Sociais Aplicadas em 2012 quanto ao desenvolvimento das habilidades e
competências
211
O Gráfico 63 mostra que os cursos contribuíram significativamente para o
desenvolvimento das habilidades e competências, segundo a opinião dos alunos. A
competência para administrar conflitos alcançou um índice de aproximadamente
60%, e é importante ressaltar que 40% dos alunos não responderam a questão que
trata dessa competência.
As demais habilidades e competências, no que se refere à contribuição do
curso para seu desenvolvimento, atingiram um índice que supera 90% dos
respondentes. A média de alunos que afirmaram que o curso não contribuiu para o
desenvolvimento das habilidades e competências, exceto a competência para
administrar conflitos, é de aproximadamente 2,5%.
Foi possível observar, segundo as respostas dos alunos, que o curso contribui
significativamente para o desenvolvimento das habilidades e competências, uma vez
que quase 60% dos respondentes disseram que o seu curso contribui plenamente e
muito para atingi-las. Quase 30% dos alunos destacaram que o curso contribui
medianamente e pouco para o desenvolvimento delas.
212
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A autoavaliação é um processo que auxilia na localização de situações que
servem como instrumento de reflexão e reelaboração das práticas, e essa, vem
sendo consolidada na PUC Minas como atividade contínua, que firma o propósito da
CPA de subsidiar informações para o planejamento estratégico da Instituição,
quanto às melhorias que se fazem necessárias e, aprimoramento das iniciativas
bem-sucedidas.
Esse relatório de autoavaliação é um instrumento que serve de reflexão e
discussão sobre os processos avaliados. Para isso, registrou-se a percepção da
comunidade acadêmica a luz dos processos acadêmicos-institucionais e analisou-os
em conformidade com as dez dimensões estabelecidas pelo Sinaes, instrumentos
Institucionais e normativos destacando as potencialidades e as necessidades da
Instituição. Foi realizado também, um estudo para averiguar o perfil, o conteúdo
repassado, bem como as habilidades e competências adquiridas pelos alunos dos
cursos da área de Ciências Sociais Aplicadas.
Considerando-se os alunos respondentes da área das Ciências Sociais
Aplicadas em 2012, as características demonstradas no levantamento sobre o perfil
socioeconômico dos mesmos, percebe-se que o grupo é predominantemente
feminino, encontra-se, em sua maioria, na faixa etária entre 20 a 29 anos e mais de
75% trabalha. Além do trabalho, grande parte não possui nenhum tipo de auxílio
para custear os estudos. Mais de 50% dos alunos possuem algum tipo de
financiamento (Bolsas e Fies). Quanto à dedicação dos discentes aos estudos, mais
de 50% dos alunos disseram que se dedicam pelo menos 1 hora por dia, além das
horas em sala de aula.
Segundo os discentes, quanto aos conteúdos gerais abordados, os menos
contemplados pelos cursos foram os temas “Biodiversidade” e “Ecologia”.
Em relação às habilidades e competências, cerca de 90% dos alunos
respondentes disseram que os cursos possibilitaram o seu desenvolvimento. Em
relação à competência para administrar conflitos, mais de 50% afirmaram que os
cursos possibilitaram o seu desenvolvimento e mais de 40% dos alunos não
responderam essa questão.
Os resultados apresentados na análise dos dados coletados junto aos
discentes dos cursos das áreas das ciências sociais aplicadas, em consonância com
213
o ciclo avaliativo do ENADE, conforme estabelecido pelo MEC, tanto nas
potencialidades quanto nas necessidades apresentadas nos capítulos das
dimensões, constituem-se em um diagnóstico da Instituição a cerca da percepção da
comunidade acadêmica e que servem como instrumento para a intensificação da
potencialidade e superação das necessidades apontadas. A análise dos dados
permite considerar que a PUC Minas está no curso certo. Nesse sentido, o
levantamento demonstrou que há ainda necessidades com as quais a Universidade
se depara e existem potencialidades que o contexto institucional apresenta como
possibilidades de transformação.
214
REFERÊNCIAS
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Resolução CNE/CES nº 5, de 15 de março de 2011 . Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Psicologia e dá outras providências. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12991>. Acesso em: 20 fev. 2013.
BRASIL. CNPq Plataforma Lattes . Ensino Superior Privado. Extração de dados da base de Currículos Lattes em 18/12/2012 Disponível em: <http://estatico.cnpq.br/painelLattes/comparacao/ > Acesso em: 20 fev. 2013.
BRASIL Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Portaria nº 207, de 22 de junho de 2012. Diário Oficial da União , Seção 1, n. 121 p. 16, 25 jun. 2012c.
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Portaria de nº 122 de 24 de junho de 2009 , publicada no Diário Oficial de 25 de junho de 2009, Seção 1, págs. 18 e 19, dispõe sobre o Exame Nacional de Desempenho dos Alunos (ENADE), parte integrante do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) da área da Administração. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/download/enade/2009/Portaria_Diretrizes_2009_Administracao.pdf>. Acesso em: 20 fev. 2013.
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Portaria de nº 125 de 24 de junho de 2009 , publicada no Diário Oficial de 25 de junho de 2009, Seção 1, pág. 20, dispõe sobre o Exame Nacional de Desempenho dos Alunos (ENADE), parte integrante do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) da área das Ciências Contábeis. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/download/enade/2009/Portaria_Diretrizes_2009_Ciencias_Contabeis.pdf>. Acesso em: 20 fev. 2013. BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Portaria de nº 126 de 24 de junho de 2009 , publicada no Diário Oficial de 25 de junho de 2009, Seção 1, págs. 20 e 21, dispõe sobre o Exame Nacional de Desempenho dos Alunos (ENADE), parte integrante do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) da área das Ciências Econômicas. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/download/enade/2009/Portaria_Diretrizes_2009_Ciencias_Economicas.pdf>. Acesso em: 20 fev. 2013.
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Portaria de nº 127 de 24 de junho de 2009 , publicada no Diário Oficial de 25 de junho de 2009, Seção 1, págs. 21, 22 e 23, dispõe sobre o Exame Nacional de Desempenho dos Alunos (ENADE), parte integrante do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) da área da Comunicação Social (Jornalismo, Relações Públicas, Publicidade e Propaganda). Disponível em:
215
<http://download.inep.gov.br/download/enade/2009/Portaria_Diretrizes_2009_Comunicacao_Social.pdf >. Acesso em: 20 fev. 2013.
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Portaria de nº 129 de 24 de junho de 2009 , publicada no Diário Oficial de 25 de junho de 2009, Seção 1, págs. 23 e 24, dispõe sobre o Exame Nacional de Desempenho dos Alunos (ENADE), parte integrante do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) da área de Direito. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/download/enade/2009/Portaria_Diretrizes_2009_Direito.pdf>. Acesso em: 20 fev. 2013.
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Portaria de nº 132 de 24 de junho de 2009 , publicada no Diário Oficial de 25 de junho de 2009, Seção 1, págs. 25 e 26, dispõe sobre o Exame Nacional de Desempenho dos Alunos (ENADE), parte integrante do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) da área da Psicologia. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/download/enade/2009/Portaria_Diretrizes_2009_Psicologia.pdf>. Acesso em: 20 fev. 2013.
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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS. Plano de Desenvolvimento Institucional 2012/2016 . Belo Horizonte: PUC Minas, 2012.
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS. Plano e Gestão Estratégica 2012/2016 . Belo Horizonte: PUC Minas, 2012.
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS. Projeto Pedagógico Institucional . Belo Horizonte: PUC Minas, 2006.
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APÊNDICE – Oferta de cursos de Pós-graduação – Lato Sensu
Curso Local/Unidade 1. Acompanhamento Terapêutico - Coração Eucarístico 2. Arquitetura de Software Distribuído - São Gabriel 3. Audiologia - Coração Eucarístico 4. Auditoria Contábil e Financeira - Contagem 5. Auditoria Contábil e Financeira - ISTA 6. Automação Industrial - Coração Eucarístico 7. Avaliação e Diagnóstico Psicológico - São Gabriel 8. Avaliações e Perícias de Engenharia - IBAPE-MG 9. Bancos de Dados - São Gabriel 10. Branding Digital - São Gabriel 11. Business Intelligence - Praça da Liberdade 12. Ciências da Religião - Coração Eucarístico 13. Ciências Penais - Turma 1 - Praça da Liberdade 14. Ciências Penais - Turma 2 - Praça da Liberdade 15. Clínica Psicanalítica na Atualidade: Contribuições de Freud e Lacan - São Gabriel
16. Comunicação Estratégica - Praça da Liberdade 17. Comunicação Interna para Relacionamentos Estratégicos Praça da Liberdade
18. Confiabilidade Industrial - Barreiro 19. Construção Civil Enxuta - Barreiro 20. Construção Civil Enxuta - ISTA 21. Contabilidade Tributária Contagem 22. Controladoria Corporativa - ISTA 23. Controladoria Financeira - Arcos 24. Cooperação Internacional - Praça da Liberdade 25. Criação Publicitária - São Gabriel 26. Dependência Química - Praça da Liberdade 27. Desenvolvimento de Aplicações Web - Praça da Liberdade 28. Direito Civil - Praça da Liberdade 29. Direito Civil Aplicado - São Gabriel 30. Direito Constitucional Contemporâneo - Praça da Liberdade 31. Direito de Empresa - Praça da Liberdade 32. Direito de Família Aplicado - Barreiro 33. Direito Desportivo - ISTA 34. Direito do Trabalho - Barreiro 35. Direito do Trabalho - São Gabriel 36. Direito do Trabalho - Divinópolis 37. Direito do Trabalho - Praça da Liberdade 38. Direito Processual - Juiz de Fora 39. Direito Processual - Ipatinga 40. Direito Processual - Divinópolis 41. Direito Processual - Turma 1 - Praça da Liberdade 42. Direito Processual - Turma 2 - P raça da Liberdade 43. Direito Processual - Turma 3 - Praça da Liberdade 44. Direito Processual Aplicado - Betim
Quadro 7 – Oferta de cursos para o primeiro semestr e de 2013 na modalidade presencial distribuídos por Local/Unidade
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45. Direito Processual Civil - Barreiro 46. Direito Público - Juiz de Fora 47. Direito Público - Divinópolis 48. Direito Público - Turma 1 - Praça da Liberdade 49. Direito Público - Turma 2 - Praça da Liberdade 50. Direito Trabalhista - Juiz de Fora 51. Direito Tributário - Praça da Liberdade 52. Direito Tributário - Arcos 53. Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial - Coração Eucarístico 54. Educação Física Escolar - Coração Eucarístico 55. Endodontia - Coração Eucarístico 56. Enfermagem do Trabalho - Contagem 57. Enfermagem do Trabalho - Juiz de Fora 58. Enfermagem do Trabalho - Praça da Liberdade 59. Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva - Praça da Liberdade 60. Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva - Ipatinga 61. Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica - Praça da Liberdade
62. Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica Ipatinga
63. Enfermagem em Urgência, Emergência e Trauma - Praça da Liberdade 64. Enfermagem em Urgência, Emergência e Trauma - Sete Lagoas 65. Enfermagem em Urgência, Emergência e Trauma - Betim 66. Enfermagem em Urgência, Emergência e Trauma - Ipatinga 67. Enfermagem Gerontológica - Barreiro 68. Enfermagem Gerontológica Betim 69. Enfermagem Gerontológica - Praça da Liberdade 70. Engenharia Automotiva - Coração Eucarístico 71. Engenharia de Estruturas - ISTA 72. Engenharia de Manutenção - Praça da Liberdade 73. Engenharia de Projetos Industriais - ISTA 74. Engenharia de Segurança do Trabalho - Coração Eucarístico 75. Engenharia de Sistemas - Coração Eucarístico 76. Engenharia de Software - Praça da Liberdade 77. Estudos de Impacto e Licenciamento Ambiental em Mineração e Grandes Empreendimentos - ISTA
78. Filosofia Contemporânea - Coração Eucarístico 79. Fisiologia Humana - Coração Eucarístico 80. Fisioterapia Aplicada à Terapia Manual - Coração Eucarístico 81. Fisioterapia Dermatofuncional - Coração Eucarístico 82. Gerência em Aviação Civil - Praça da Liberdade 83. Gerenciamento de Projetos Industriais - ISTA
84. Gestão Ambiental de Resíduos Sólidos - Praça da Liberdade 85. Gestão Contábil Eletrônica - São Gabriel 86. Gestão da Inovação Tecnológica - Coração Eucarístico 87. Gestão da Produção em Indústrias Alimentícias e Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) - Barreiro
88. Gestão da Qualidade Integrada ao Meio Ambiente - Coração Eucarístico 89. Gestão da Qualidade Integrada ao Meio Ambiente - Betim
90. Gestão de Arquivos e Documentos - ISTA 91. Gestão de Empresas - São Gabriel
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92. Gestão de Eventos - Praça da Liberdade 93. Gestão de Marcas e Identidade Corporativa - Praça da Liberdade 94. Gestão de Marketing - Praça da Liberdade 95. Gestão de Negócios - Betim 96. Gestão de Negócios - Contagem 97. Gestão de Negócios - Divinópolis 98. Gestão de Negócios - Ipatinga 99. Gestão de Negócios - Juiz de Fora 100. Gestão de Negócios - Praça da Liberdade 101. Gestão de Negócios - Sete Lagoas
102. Gestão de Organizações do Esporte e do Lazer - Coração Eucarístico
103. Gestão de Pessoas - Barreiro
104. Gestão de Pessoas - Betim 105. Gestão de Pessoas - Praça da Liberdade
106. Gestão de Pessoas - Sete Lagoas
107. Gestão de Pessoas - Juiz de Fora
108. Gestão de Pessoas - Divinópolis
109. Gestão de Pessoas - São Gabriel 110. Gestão de Políticas Públicas - São Gabriel 111. Gestão de Projetos - Barreiro
112. Gestão de Projetos - Divinópolis
113. Gestão de Projetos - Juiz de Fora
114. Gestão de Projetos - São Gabriel
115. Gestão de Projetos - Sete Lagoas 116. Gestão de Projetos - Praça da Liberdade 117. Gestão de Projetos Ambientais - Praça da Liberdade
118. Gestão de Saúde - Coração Eucarístico
119. Gestão de Saúde - Praça da Liberdade
120. Gestão de Segurança da Informação - Praça da Liberdade
121. Gestão de Tecnologia da Informação - Praça da Liberdade
122. Gestão em Engenharia Ambiental - Barreiro
123. Gestão em Engenharia Ambiental - Ipatinga
124. Gestão em Engenharia Ambiental - Sete Lagoas 125. Gestão em Engenharia de Produção - Barreiro 126. Gestão em Engenharia de Produção - Sete Lagoas
127. Gestão em Logística - Praça da Liberdade 128. Gestão em Logística - Contagem 129. Gestão em Logística - Divinópolis 130. Gestão em Logística - Ipatinga
131. Gestão em Logística - São Gabriel 132. Gestão Escolar - ISTA 133. Gestão Escolar Ipatinga 134. Gestão Estratégica da Produção Industrial - Contagem 135. Gestão Estratégica de Vendas - Contagem
136. Gestão Financeira - Praça da Liberdade 137. Gestão Financeira - Barreiro 138. Gestão Financeira - Betim
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139. Gestão Financeira - São Gabriel 140. Gestão Financeira - Ipatinga 141. Gestão Fiscal e Tributária - Praça da Liberdade 142. Gestão Tributária Aplicada às Organizações - São Gabriel 143. História da Arte Contemporânea - Praça da Liberdade 144. Mercado de Capitais - Praça da Liberdade 145. Metodologia de Intervenção Social: Trabalho Comunitário em Rede - Coração Eucarístico
146. Motricidade Orofacial - Coração Eucarístico 147. Odontologia do Esporte - Coração Eucarístico 148. Odontopediatria - Coração Eucarístico 149. Prática Jurídica com Solução Alternativa de Conflitos - São Gabriel
150. Prevenção e Tratamento de Pessoas com Lesões Cutâneas - B Betim
151. Processos Criativos em Palavra e Imagem - Praça da Liberdade 152. Processos Criativos em Palavra e Imagem - Juiz de Fora 153. Processos Metalúrgicos de Fabricação - Coração Eucarístico 154. Psicologia da Educação - Ipatinga
155. Psicologia Organizacional e do Trabalho - Praça da Liberdade 156. Psicologia Organizacional e do Trabalho - Arcos 157. Psicoterapia de Família e Casal - Praça da Liberdade
158. Radiologia Odontológica e Imaginologia - Coração Eucarístico 159. Redes de Computadores - Coração Eucarístico 160. Roteiro para Cinema e Televisão - Coração Eucarístico 161. Saúde Coletiva - Praça da Liberdade 162. Saúde Mental - Divinópolis 163. Saúde Mental: Política, Clínica e Práxis - São Gabriel 164. Sistemas de Telecomunicações - Coração Eucarístico
Fonte: IEC – PUC Minas, 2012.
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