09/03/2015
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Definição e Funções da Moeda
Unidade 1
Profa. Gisele F. Tiryaki
ECO 174 – Economia Monetária
FCE/UFBA
Sumário Introdução
Moeda e o Sistema de Pagamentos
Formas de Comercialização
Definição e Funções da Moeda
Evolução Histórica do Sistema de Pagamentos
Meios de Pagamento
Moeda e o Sistema Financeiro
Objetivo e Serviços do Sistema Financeiro
Canais do Sistema Financeiro
Estrutura do Sistema Financeiro Nacional
Regulação
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Introdução Porque temos uma cobertura diária e extensiva sobre eventos no
sistema financeiro? Comportamento do mercado de ações Desempenho de instituições financeiras Decisões do Banco Central
Influência do sistema financeiro na economia Facilita a canalização de recursos de agentes superavitários para
agentes deficitários com oportunidades lucrativas de investimento Especialização da identificação e avaliação de desempenho gera maior
eficiência
Promoção do desenvolvimento econômico (poupança, investimento e crescimento): King & Levine (1993), Fry (1995)
Redução da volatilidade dos ciclos econômicos: Silva (2001, 2002), Denizer et al (2002)
Moeda e o Sistema de Pagamentos
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Introdução Quais os ganhos em eficiência possibilitados pela moeda?
Especialização de atividades produtivas e comercialização
Tipos de sistemas de comercialização:
Escambo: custos de transação elevados (busca por parceiros comerciais, preços múltiplos e inconsistentes, dificuldades em incorporar variações na qualidade de produtos e necessidade de coincidência mútua de “desejos”)
Alocação governamental: dificuldade em criar incentivos para produção eficiente (planejamento central pode não agradar a todos) e em atender à variedade de serviços e bens demandados pelos consumidores
Utilização de moeda: redução dos custos de transação e eliminação da necessidade de coincidência mútua de “desejos”
Definições de Moeda Produtos que passaram a ser aceitos na intermediação de
trocas e que não possuem “valor de uso”, ou seja, não são
desejados enquanto produto, mas pela sua ampla aceitação na
intermediação de trocas
“Moeda é aquilo que é aceito por todos em troca de bens e
serviços – aceito não como um objeto para ser consumido,
mas como um objeto que representa um conteúdo
temporário de poder aquisitivo a ser usado para comprar
outros bens e serviços” (Friedman, 1992, p. 28).
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Definições de Moeda
Marx: moeda enquanto relação social
“(...) o dinheiro inicia e finaliza o ciclo completo de reprodução
do capital. Sem dinheiro no início não há processo de
produção capitalista, onde meios de produção e força de
trabalho são mercadorias. Sem ele, não há criação de valor no
processo de produção. Sem dinheiro no final do ciclo, não há
lucro, categoria que define um sistema capitalista, porque
lucro não é apenas excedente de mercadorias extraído da
força de trabalho humana, mas excedente convertido em
moeda” (Mollo, 1987)
Definições de Moeda Keynes: circulação industrial vs. financeira
“A primeira mudança desta abordagem [de Keynes] em relação
à ortodoxia parte da identificação de uma circulação
financeira, que quebra a ligação única da moeda com a
circulação de bens, que Keynes chamou de circulação
industrial. Nesta última, a moeda é meramente usada para
facilitar a circulação de bens. A circulação financeira, por sua
vez, inclui as operações com ativos e estoques de riqueza e
não necessariamente se relaciona com a troca de bens. A
moeda é tida como uma forma de espera (especulação) sobre
os valores dos ativos”. (Val e Linhares, 2007)
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Funções da Moeda Intermediária de trocas: qualquer bem ou ativo que tenha
aceitação geral na aquisição e venda de produtos e serviços e no
pagamento de dívidas
Permite a especialização em larga escala: maior eficiência
Unidade de conta: cotação de preços de todos os bens e serviços
Reduz problemas associados a preços múltiplos e inconsistentes
Escambo: é necessário existir quantos preços em uma economia com 3
mercadorias? Com 10 mercadorias? Com 1000?
Moeda: é necessário existir quantos preços em uma economia com 3
mercadorias? Com 10 mercadorias? Com 1000?
Torna comparável bens e serviços que não seriam comparáveis de
outra forma: ordenação de preferências
Funções da Moeda
Padrão de valor diferido: facilita a distribuição de
pagamentos ao longo do tempo (transações de crédito)
Reserva de valor: forma alternativa de guardar riqueza
ou poder de compra
Reservatório por excelência de poder de compra:
ativo com maior nível de liquidez
Como mensurar a capacidade da moeda de ser
utilizada enquanto reserva de valor?
Depende do nível de preços: valor = 1/P
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Determinação de Valor da Moeda
Estoque Nominal de Moeda
O0 O1
O que ocorre com o valor
da moeda como resultado
de um aumento na oferta
monetária pelo Banco
Central?
Critérios: O que pode ser utilizado
como moeda? Aceitação pela maioria dos participantes do mercado
Qualidade padrão (duas unidades devem ser idênticas)
Durabilidade: deterioração mínima com o manuseio
Facilidade de transporte
Divisibilidade: capacidade de realização de transações de
grande e pequeno valor (múltiplos e submúltiplos)
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Evolução Histórica do Sistema de
Pagamentos
Moeda
Mercadoria
Papel
Moeda
Moeda
Eletrônica
(E-Money)
Moeda
Papel
Evolução Histórica do Sistema de
Pagamentos
Moeda Mercadoria: aceitação geral garantida em função
do seu valor de uso intrínseco
Primórdios: gado, sal
Dificuldades: perecíveis; não fracionáveis
Metais: não havia competição entre o valor de uso e
valor de troca
Raridade garantia o valor da moeda
Atendia a quase todos os critérios de forma satisfatória:
aceitação, durabilidade e divisibilidade, mas...
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Evolução Histórica do Sistema de
Pagamentos
Problema 1: pureza não era garantida
Solução: cunhagem de moedas (selo garantia a qualidade)
Problema 2: dificuldade de transporte de grandes valores
Solução: depósito com ourives e emissão de certificados (Idade
Média)
Certificados começaram a ser utilizados nas troca: o surgimento
da atual configuração da moeda...
Certificado de Depósito – Ouro
(1914)
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Evolução Histórica do Sistema de
Pagamentos
Moeda Papel: certificado com garantia de 100% de
conversibilidade
Valor de uso deixa de existir completamente
Moeda Fiduciária (início): certificado com garantia inferior a
100%, emissão por particulares (bancos)
Moeda Fiduciária atual ou Papel Moeda: sem lastro metálico
(inconvertível), monopólio estatal da emissão
Moeda de curso legal (legal tender): moeda deve ser obrigatoriamente
aceita nas transações comerciais e para saldar dívidas
Depósito de moeda em bancos: emissão de cheques com garantia de
conversão imediata
Evolução Histórica do Sistema de
Pagamentos
Cheques: menos líquidos do que moeda, mas facilitam as
transações envolvendo grandes valores e permitem maior
segurança no armazenamento de valores
Maiores custos de transação: mais agentes envolvidos no processo de troca
Custo de informação: garantia que o cheque tem a contrapartida em moeda
depositada no banco
Moeda eletrônica: sistema eletrônico de transferência de recursos
Cartões de débito e caixas eletrônicos: redução dos custos de transação e
informação assimétrica
Cartões inteligentes: é possível armazenar com moeda eletrônica oriunda da
conta corrente do proprietário
E-Cash: compra-se crédito com banco com acesso à internet (paypal)
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Uso de Instrumentos de Pagamento –
Quantidade de Transações
Fonte: BCB, 2014
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Qu
anti
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Mil
hõ
es
Cheque C.Débito C.Crédito DOC/TED
Meios de Pagamento Ativos Financeiros: diferem de acordo com o grau de liquidez
Papel Moeda: mais líquido dos ativos financeiros
Classificação dos agregados monetários (BCB, 2009):
Agregado Definição
M1 Papel moeda em poder público + depósitos à vista
M2 M1 + depósitos especiais remunerados + depósitos de
poupança + títulos emitidos por instituições depositárias1
M3 M2 + quotas de fundos de renda fixa2 + operações
compromissadas registradas no Selic3
M4 M3 + títulos públicos de alta liquidez
Meios de Pagamento
Restritos
Meios de Pagamento
Ampliados
Poupança Financeira
1 Inclui depósitos a prazo, letras de câmbio, letras hipotecárias e letras de imobiliárias
2 Fundos Cambial; Curto Prazo; Renda Fixa (inclusive extramercado); Multimercado; Referenciado; e
outros fundos ainda não enquadrados nas classes instituídas pela Instrução CVM Nº 409, de 18. 8 2004
3 Operações de compra de títulos com compromisso de revenda (Selic - Sistema Especial de
Liquidação e Custódia (Selic): títulos do Tesouro Nacional)
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Meios de Pagamento – Brasil
Fonte: BCB, 2015
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M1 M2 M3 M4
Meios de Pagamento – Brasil
Fonte: BCB, 2015
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Mil
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M2 M1
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Meios de Pagamento – Brasil
Fonte: BCB, 2015
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M1 M2-M1 M3-M2 M4-M3
Moeda e o Sistema Financeiro
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Objetivo do Sistema Financeiro
Desequilíbrio entre rendimentos e despesas de indivíduos e
organizações: oportunidade de comercialização
Sistema financeiro: possibilita a transferência de recursos de
agentes econômicos superavitários (poupadores) para agentes
deficitários
Facilita a produção de bens e serviços
Maior eficiência e bem estar social
Sistema Financeiro
Sistema Financeiro
Poupadores: agentes econômicos
superavitários
Demandadores: agentes econômicos
deficitários
Mercados e Instituições
Governos
Empresários
Unidades Familiares
Instrumentos financeiros
Ativos
Instrumentos financeiros
Passivos
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Serviços do Sistema Financeiro Compartilhamento de risco: risco do projeto é dividido entre
poupadores e demandantes de empréstimos
Diversificação: poupadores podem diversificar seus riscos aplicando em diferentes instrumentos (portfólio de ativos)
Transferência de riscos: o mercado financeiro cria instrumentos que permitem que agentes avessos ao risco transfiram a incerteza para agentes dispostos a incorrer em maior risco Exemplo: O que é preferível, uma aplicação com 50% de probabilidade
de render 5% e 50% de probabilidade de render 15% ou uma aplicação com 100% de probabilidade de render 8%?
Serviços do Sistema Financeiro Liquidez: sistema financeiro disponibiliza mecanismos de
comercialização que facilitam a conversão de ativos em
moeda
Exemplo: um portfólio de ações é mais facilmente convertido
em moeda do que equipamentos ou terrenos de empresas
Medida de eficiência do sistema financeiro: nível de liquidez dos
ativos comercializados (facilidade de conversão)
Informação:
Sistema financeiro: capacitado para identificar e avaliar
desempenho dos demandadores de recursos financeiros
Mecanismos de preços difundem essa informação
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Instrumentos Financeiros
Definição: certificados que evidenciam o direito do
adquirente sobre a renda futura ou ativos do emitente
Títulos e empréstimos: instrumentos financeiros de dívida
Pagamento periódico de valor e duração pré-especificados
Emitentes: governos e corporações
Custo do recurso emprestado: taxas de juros
Ações: instrumento financeiro que representa uma participação
na propriedade de uma corporação
Pagamento de dividendos
Canais do Sistema Financeiro
Intermediários
Financeiros
Financiamento Indireto
Recursos
Mercado
Financeiro Recursos
Financiamento Direto
Poupadores:
•Governo
•Empresas
•Pessoas
Deficitários:
•Governo
•Empresas
•Pessoas
Recursos Recursos
Recursos
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Mercado Financeiro
Tipos de ativos comercializados:
Ações:
Ordinárias: com direito a voto
Preferenciais: prioridade na distribuição de resultados
Nominativas: títulos de propriedade identificados
Escriturais: não há emissão de títulos de propriedade
Títulos de dívida: garantia de instituições financeiras ou
lastreadas em ativos
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Legenda (NM) Novo Mercado
(N1) Nível 1 de Governança Corporativa
(N2) Nível 2 de Governança Corporativa
(MA) Bovespa Mais
(MB) Balcão Org. Tradicional
(DR1) BDR Nível 1
(DR2) BDR Nível 2
(DR3) BDR Nível 3
(DRN) BDR Não Patrocinado
Debêntures
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Mercado Financeiro
Classificações:
Primário vs. Secundário
Balcão vs. Bolsa
À Vista vs. Derivativos
Monetário vs. De Capitais
Mercado Financeiro Mercado primário versus secundário:
Mercado primário: emissão inicial de ações e títulos
Mercado secundário: comercialização de ações e títulos entre
investidores
Mercado de bolsa: contratos bilaterais, não padronizados
Mercado de balcão: contratos padronizados
Como as empresas não alavancam recursos nos mercados
secundários, podemos concluir que eles são menos importantes
para a economia do que os mercados primários. Verdadeiro ou
falso?
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Mercado Secundário: Balcão vs.
Bolsa
Fonte: BM&F
Mercado Financeiro Mercado à vista versus derivativos:
Mercado à vista: comercialização e liquidação imediata
Derivativos: comercialização no presente e liquidação no futuro
Mercado a termo: transações que envolvem a comercialização de uma
mercadoria ou ativo financeiro que será efetivada no futuro, por um preço
especificado no presente (balcão ou bolsa)
Mercado futuro: semelhante ao mercado a termo, mas liquidação pode
ocorrer antes do vencimento (somente em bolsa)
Mercado de opções: comercializa-se o direito de comprar ou de vender
uma mercadoria ou ativo financeiro por um preço fixo numa data futura
Swaps: negocia-se a troca de rentabilidade entre duas mercadorias ou
ativos financeiros
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Mercado Financeiro
Exemplo: swap de ouro x ativo com taxa prefixada
Investidor A: compra ouro e vende ativo com taxa prefixada
Investidor B: compra ativo com taxa prefixada e vende ouro
Vencimento do contrato: valorização do ouro inferior à taxa
prefixada negociada entre as partes, investidor B é beneficiado
Se a rentabilidade do ouro for superior à taxa prefixada,
investidor A é beneficiado
Taxa prefixada = R$ 94,80/g
Vencimento: cotação é R$95,00/g
“A” ganha, pois pagará R$ 94,80/g e poderá vender a R$95/g
Fonte: BM&F
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Mercado Financeiro
Mercado monetário versus mercado de capitais: títulos de
curto prazo versus títulos de médio e longo prazo
Instrumentos do mercado monetário: papéis de curto prazo
emitidos pelo tesouro nacional (política monetária)
Instrumentos do mercado de capitais: operações de repasse,
arrendamento mercantil (leasing), securitização de recebíveis,
oferta pública de ações e debêntures, títulos de governo de
longo prazo
Canais do Sistema Financeiro:
Intermediários Financeiros Financiamento indireto do poupador para o demandante de
recursos
Bancos comerciais
Bancos de investimento: operações de médio e longo prazo
Bancos especializados em crédito habitacional
Cooperativas de crédito: produtores rurais
Sociedades de crédito imobiliário e associações de poupança e empréstimo: crédito habitacional
Sociedades de crédito e financiamento: crédito ao consumidor
Empresas corretoras e distribuidoras: mercados de câmbio, derivativos
Bancos múltiplos
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Sistema Financeiro Nacional -
Estrutura
Sistema Financeiro Nacional -
Estrutura
Subsistema Normativo
Conselho Monetário Nacional (CMN)
Ministros da Fazenda, Planejamento e Presidente
do BCB
Banco Central
(BCB)
Comissão de Valores
Mobiliários (CVM)
Instituições Especiais (BB, CEF, BNDES)
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Sistema Financeiro Nacional -
Estrutura
CMN: política monetária e cambial
BCB:
Executor das políticas estabelecidas pelo CMN: COPOM
Fiscalizador das instituições financeiras
CVM: regulamentação do mercado financeiro
BB: banco múltiplo e agente financeiro do governo federal
CEF: banco múltiplo e agente do SFH
BNDES: fomento a empresas de interesse ao
desenvolvimento do país
Sistema Financeiro Nacional -
Estrutura
Subsistema de Intermediação
Instituições Financeiras Bancárias
Bancos Comerciais, Múltiplos e
de Investimento
Instituições Financeiras
Não Bancárias
Bancos de Desenvolvimento
Estaduais, Financeiras e
Leasing
Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo
Instituições Auxiliares
Bolsas, Corretoras e
Agentes Autônomos
Instituições Não
Financeiras
Cooperativas de Crédito
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Fonte: BCB (2014)
Fonte: BCB (2014)
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Fonte: BCB (2014)
Fonte: BCB (2014)
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Fonte: BCB (2014)
Concentração Bancária no Brasil
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Ban
co
s
Brasil Estados Unidos
Fonte: GFDI (2014)
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Regulação do Sistema Financeiro
Objetivo 1: estabilidade financeira
Promover maior eficiência na alocação de recursos de uma
economia
Garantir a eficácia do sistema financeiro em prover serviços de
compartilhamento de risco, informação e liquidez em períodos
de instabilidade econômica
Objetivo 2: disseminação e transferência de informação aos
participantes do sistema financeiro
Objetivo 3: execução da política monetária
Regulação do Sistema Financeiro –
Justificativas
Keynes e Pós-Keynesianos: mercado de capitais, investimento
e instabilidade
Desenvolvimento do mercado de capitais permite maior
disponibilidade de recursos para investimento, mas...
Aumento na volatilidade do investimento: fragilidade do estado
de confiança
Decisão de investimento: determinada pelas expectativas dos
especuladores (mudanças bruscas de opinião, psicologia do mercado,
reputação e comportamento de manada)
Solução proposta: cobrança de impostos sobre transações,
regulação
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Regulação do Sistema Financeiro –
Justificativas
Novos Keynesianos: informação assimétrica e racionamento de crédito
Risco moral e seleção adversa: taxa de juros não é mais a variável de ajuste
Equilíbrio de mercado: sub-acumulação de capital
Economias de escala na aquisição de informação e monitoramento: tendência de concentração de mercado bancário
Solvência das instituições financeiras: necessidade de monitoramento dos acionistas ou investidores
Crises financeiras e necessidade de resgate de instituições: importância da regulação
Questões Na ausência de custos de informação e transação,
intermediários financeiros não existiriam. Verdadeiro ou falso?
Se você suspeita que uma empresa irá à falência no próximo
ano, que tipo de ativo você preferirá manter: títulos emitidos
pela empresa ou ações da empresa?
Porque agiotas aparentemente se preocupam menos com o
risco moral associado aos empréstimos concedidos do que as
instituições financeiras?
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