Variações Variações lingüísticaslingüísticasVariações Variações
lingüísticaslingüísticas
O uso da língua varia de acordo com o emissor, com o receptor
e com o tipo de mensagem. Essas distinções são os chamadospadrões (ou níveis) de linguagem.
• Empregada por tão grande quantidade de indivíduos, em situações tão diferentes e a todo momento, é de se esperar que a língua não se apresente estática. Ou seja, condicionantes sociais, regionais e as diversas situações em que se realiza determinam a ocorrência de variações em uma língua.
• Dino Preti subordina o estudo das variedades lingüísticas a dois amplos campos:
1. Variedades geográficas:• Falares regionais ou dialetos• Linguagem urbana x linguagem rural
Falantes do Norte e do Sul produzem mensagens
com características distintasnos aspectos fônico,
léxico e até estrutural.
- Tchê, barbaridade!
2. Variedades socioculturais:• Variedades devidas ao falante• Dialetos sociais• - Grau de escolaridade, profissão,
idade, sexo, etc.
• Variedades devidas à situação:• - Níveis de fala ou registros
(formal/coloquial)
• - Tema, ambiente, intimidade ou não entre os falantes, estado emocional do falante.
Padrões de LinguagemTipos de Registros
Erudito,formal,
semiformal, informal, coloquial.- Por f avor, sirva-me solanáceas
f rigidas na enxúndia liquescida sob cocção lenta.
A variação de maior prestígio: A norma
padrão• Falamos genericamente sobre
variações da linguagem, mas seria conveniente destacar ao
• menos três delas: a linguagem coloquial, a norma culta e a linguagem literária.
Linguagem coloquial ou norma popular
• É a linguagem que empregamos em nosso cotidiano, em situações sem formalidade, com interlocutores que consideramos “iguais” a nós no que diz respeito ao domínio da língua.
• Na linguagem coloquial, não há preocupação no tocante a um falar “certo” ou “errado”, uma vez que não nos sentimos pressionados pela necessidade de usar regras e damos prioridade à expressividade, à transmissão da informação por si.
Assaltantes Regionais
ASSALTANTE BAIANO:• Ô meu rei... (pausa)• Isso é um assalto... (longa pausa)• Levanta os braços, mas não se avexe não...(outra• pausa)• Se num quiser nem precisa levantar, pra num ficar• cansado....• Vai passando a grana, bem devagarinho (pausa pra• pausa)• Num repara se o berro está sem bala, mas é pra• não ficar muito pesado.• Não esquenta, meu irmãozinho,(pausa)• Vou deixar teus documentos na encruzilhada.
ASSALTANTE MINEIRO:• Ô sô, prestenção• Issé um assarto, uai.• Levantus braço e fica ketin quié mió procê.• Esse trem na minha mão tá chein de bala...• Mió passá logo os trocados que eu num tô
bão hoje.• Vai andando, uai! Tá esperando o quê, sô?!
ASSALTANTE CARIOCA:• Aí, perdeu, merrrrrrrrrrmão• Seguiiiinnte, bicho• Tu te fu. Isso é um assalto...• Passa a grana e levanta oxxxxxxxx• braçoxxxxxxxxxxx rapá.• Não fica de caô que eu te passo o cerol....• Vai andando e se olhar pra traxxxxxxxxxxxxxx
vira presunto.
ASSALTANTE PAULISTA:• Aê, mano.• Isso é um assalto, truta.• Levanta os braços, meu.• Passa a grana logo, parcero.• Mais rápido, meu, que eu ainda preciso pegar a• bilheteria aberta pra comprar o ingresso do jogo
do Corintia, véio..• Pô, se manda, cara.
ASSALTANTE GAÚCHO:• O gurí, ficas atento .• Báh, isso é um assalto• Levanta os braços e te aquieta, tchê !• Não tentes nada e cuidado que esse facão corta• uma barbaridade, tchê.• Passa as pilas prá cá !• E te manda a la cria, senão o quarenta e quatro
fala.
ASSALTANTE NORDESTINO:• Ei, bichim...Isso é um assalto...Arriba os braços
e• num se bula nem faça muganga...Arrebola o• dinheiro no mato e não faça patim senão enfio
a• peixeira no teu bucho e boto teu fato pra fora!• Perdão, meu Padim Ciço, mas é que eu to com
uma• fome da moléstia.