Post on 15-Nov-2018
A Apollo Sports, que em setembro de 2016 fechou um acordo de três anos com o Corinthians, tem pressionado o clube para alterar o contrato. O dese-jo do fundo de investimento não recai sobre os valores acertados, mas sim so-bre o tempo da parceria. E a razão para isso é estritamente política.
Ainda que nenhuma das duas partes falem abertamente sobre as renegocia-
ções do acordo, a Máquina do Espor-te apurou que a principal preocupação da Apollo é a manutenção do contra-to sem o devido apoio da direção do time. Portanto, a proposta é para que a parceria dure até o fim deste ano, quando se encerrará a gestão do presi-dente Roberto de Andrade.
Para pressionar um novo acordo, a Apollo suspendeu 50% dos valores das
Apollo pressiona Corinthians por redução de contrato
POR DUDA LOPES
B O L E T I M
NÚ
ME
RO
DO
DIA
QUARTA-FEIRA, 8 DE FEVEREIRO DE 2017
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Apollo Sports mantém a
propriedade das costas do uniforme,
mas, até agora, apenas uma marca foi usada: o Café Bom Dia. Para o início deste
ano, o fundo de investimento ainda
não conseguiu acertar com um
novo patrocinador.
1
42milCitações teve a Pepsi
durante o Super Bowl; foi a marca mais citada
durante o evento, segundo levantamento
da agência Sprinklr. 693
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AT L É T I C O - E S P M I R A E X T E R I O R
O Atlético de Madrid quer criar uma sociedade mercantil para controlar suas participações em clubes no exterior. Atualmente, o clube detém o Atlético de Kolkada, na Índia, além de 35% de participação no Lens, atualmente na segunda divisão da França. A equipe de Madri também negocia a compra de um clube no México. O clube negocia a aquisição de parte do Jaguares de Chiapas.
E S P N B AT E R E C O R D E
A ESPN conseguiu um aumento de 35% na audiência do Super Bowl, no último domingo em relação à transmissão do evento em 2016. A transmissão completa do evento impactou 754 mil pessoas na TV paga, segundo números do Kantar Ibope. Na média, o telespectador acompanhou a partida por 1h32min. Entre o público masculino de 25 a 34 anos, a audiência foi 54% superior em comparação ao último ano.
L A L I G A T E R Á R E D E E M Á R A B E
A liga espanhola criou uma conta oficial em árabe para dirigir a um público potencial de 420 milhões de pessoas. @LaLigaArab se une a diferentes perfis internacionais do Campeonato Espanhol nas redes sociais, que já contam com mais de 30 milhões de seguidores somando Facebook, Twitter, Instagram, YouTube, Spotify, Weibo e Wechat.Os seguidores terão cobertura personalizada da liga espanhola.
mensalidades do fim de 2016, que eram justamente as mais al-tas de todo o contrato. Pelo que foi assinado no último ano, a Apollo pagaria cerca de R$ 30 milhões pelos três anos de parce-ria. Na nova proposta da empresa, esse valor seria reduzido na proporção do período proposto neste momento. Ou seja, não
alteraria a quantia mensal repassada ao clube.A preocupação da Apollo aconteceu após alguns incidentes
ocorridos pouco tempo depois da assinatura do contrato. A parceria teria sofrido com a rejeição do ex-presidente do Corin-thians, Andrés Sanchez. Além disso, a própria Arena Corinthians chegou a soltar nota oficial para criticar o atual patrocinador co-rintiano, que tinha interesse nos naming rights do estádio.
No entendimento do Apollo, os conflitos públicos minaram negociações com o mercado. Algumas empresas interessadas temeram que os desentendimentos internos pudessem atrapa-lhar as ativações propostas pelo fundo de investimento. Por isso, há a ideia de que o trabalho de prospecção por novos parceiros seria inviável com uma nova diretoria, sem o aval direto do presi-dente, como acontece com Roberto de Andrade.
Outra crise enfrentada pelo atual patrocinador ganhou ainda mais força na terça-feira (07): a possibilidade de impeachment de Roberto de Andrade. Foi marcada para o próximo dia 20 des-te mês uma reunião do Conselho Deliberativo do Corinthians para definir a manutenção ou destituição do atual presidente.
Caso Andrade seja retirado do cargo, a presença da Apollo no futebol brasileiro deverá ser ainda mais curta. A empresa prome-tia fechar novos contratos no futebol, mas, até o momento, tem se concentrado em fazer o acordo com o Corinthians vingar.
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É inegável que o futebol americano ganha popularidade no Brasil. Prin-cipalmente entre aqueles com acesso à TV a cabo. A cada ano, a ESPN coleciona recordes de audiência com a transmissão do Super Bowl. Em 2017, o crescimento foi de 35% em relação à temporada passada.
Alguns fatores colaboraram para essa porcentagem espetacular. Mais do que em outros anos, a emissora soube pro-mover um dos principais eventos em todas as suas plataformas.
Assim, todos os programas faziam
referência à grande final. O site da emissora fez extensa cobertura, geran-do interesse de 600 mil internautas. Pelo Twitter houve o estímulo ao fã de esporte para utilizar a hashtag #Su-perBowlNaESPN para que a emissora liberasse um conteúdo exclusivo.
Com tudo isso, o jogo impactou 754 mil pessoas. Ainda é pouco. Boa parte desse público esteve mais inte-ressado em performance vocal do que no desempenho dos times.
Exagero meu? Entre as redes sociais, a única que liberou dados exclusi-
vos de Brasil foi o Twitter. E, por lá, os dois momentos mais comentados foram quando Lady Gaga desceu do teto do NRG Stadium pendurada por cabos e no momento em que encer-rou seu show. Na terceira posição, a vitória dos Patriots, em uma virada em que não faltaram momentos dig-nos de destaque.
O futebol americano cresceu no Brasil. Mas ainda nem sonha em divi-dir os gramados com a versão inglesa.
Até que ponto NFL é popular no Brasil?
A rede de lojas Marabraz assinou contrato com a FPF (Federação Paulista de Futebol) e irá anunciar no uniforme da arbitragem duran-te o Paulistão 2017. A marca da Marabraz es-tará estampada nas mangas dos árbitros, ban-deirinhas e quartos árbitros das competições geridas pela FPF.
“A FPF ficou muito contente com a chega-da da Marabraz como nova parceira do futebol paulista, que vem se modernizando e crescen-do. Neste ano teremos um campeonato com novo modelo, mais atrativo para torcedores e patrocinadores. Vamos fazer, ao lado dos nos-sos parceiros, como a Marabraz, o melhor Pau-listão já realizado”, acredita Reinaldo Carneiro
Bastos, presidente da federação.O acordo também prevê exposição do logo
da empresa em todas as competições organi-zadas pela entidade, como Série A2, Série A3, Copa Paulista e Paulista feminino, além de tor-neios das categorias de base.
A Marabraz possui um total de 135 lojas es-palhadas por todo o Estado de São Paulo e é considerada uma das maiores redes varejistas do Brasil na venda de moveis.
Neste ano, o Paulistão conta com a partici-pação de 16 clubes, com total de 109 partidas entre 3 de fevereiro e 7 de maio. Os direitos de transmissão estão com Globo (TV aberta), SporTV (TV fechada) e Premiere (pay-per-view).
Marabraz assina com FPF e anuncia em arbitragem do Paulistão
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POR REDAÇÃO
O P I N I Ã O
POR ADALBERTO LEISTER FILHO
diretor de conteúdo da Máquina do Esporte
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A CBVela (Confederação Brasileira de Vela) conseguiu a renovação do patrocínio ao pro-jeto Vela Jovem com o Grupo En-ergisa. A parceria entre entidade e empresa teve início no ano pas-sado. O contrato foi estendido por mais um ano por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.
“Essa renovação é uma grande notícia. Mostra que existem em-presas que acreditam na formação
de novos talentos”, afirmou Marco Aurélio de Sá Ribeiro, presidente da CBVela.
O acordo de patrocínio ajuda a financiar as principais ações volta-das para a Vela Jovem: apoio à equipe que representará o Brasil nas principais competições inter-nacionais, como o Mundial da Ju-ventude, previsto para dezembro; financiamento da Copa Brasil de Vela Jovem, marcada para março,
em Porto Alegre; da Copa da Ju-ventude, prevista para setembro, no Recife (PE); além do projeto Conhecendo Novas Velas e de clínicas de classes pré-olímpicas distribuídas pelo país.
“Nessa parceria com a CBVela, o Grupo Energisa não só traz o com-ponente de fortalecer a modali-dade, como também de investir na energia sustentável, na boa relação com a natureza, no esporte como contribuição para a qualidade de vida, que são valores permanentes da vela”, disse Marco Aurélio.
Neste ano, a CBVela passará a ter sua sede na Marina da Glória, local que serviu de palco para a competição de vela nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016. O espaço também vai servir de base para clínicas do programa Vela Jovem.
“A Energisa acredita no esporte como peça importante para a for-mação dos jovens”, contou Ricardo Botelho, presidente da empresa.
POR ADALBERTO LEISTER FILHO
Na contramão, CBVela renova patrocínio com Energisa
A Cemil, marca de produtos alimentícios, anun-ciou na terça-feira (07) um contrato de dois anos com o América Mineiro. A marca ficará exposta nos ombros do uniforme do time. Os valores não foram revelados.
Em nota, a companhia expressou o desejo por uma parceria por mais tempo, já que a empresa e
o clube “acreditam em parcerias longas, que real-mente viabilizem os projetos delineados”.
Dessa maneira, a Cemil garante mais um time de Minas Gerais. Recentemente, a marca renovou com o Cruzeiro, que também manterá a marca nos ombros do uniforme. A empresa chegou a patroci-nar o Atlético Mineiro até 2016
Cemil fecha acordo de dois anos com América-MG