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ALL - América LatinaLogística S.A.e sua controladasDemonstrações financeiras de acordocom as práticas contábeis adotadas no Brasile de acordo com as normasinternacionais de relatório financeiro (IFRS)em 31 de dezembro de 2014
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Conteúdo
Relatório da empresa de auditoria independente................................................................03
Balanços patrimoniais.........................................................................................................04
Demonstrações dos resultados e outros resultados abrangentes.........................................07
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido..........................................................08
Demonstrações dos fluxos de caixa....................................................................................09
Demonstrações do valor adicionado...................................................................................10
Notas explicativas às demonstrações financeiras...............................................................11
2PricewaterhouseCoopers, Al. Dr. Carlos de Carvalho, 417 – 10º andar, Curitiba, PR, Brasil 80410-180, Caixa Postal 699
T: (41) 3883-1600, F: (41) 3322-6514, www.pwc.com/br
Relatório dos auditores independentessobre as demonstrações financeiras
AosAdministradores, Conselheiros e Acionistas daALL - América Latina Logística S.A.
Introdução
Examinamos as demonstrações financeiras individuais da ALL - América Latina Logística S.A. (a"Companhia" ou "Controladora") que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 eas respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquidoe dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as demonstrações financeirasconsolidadas da ALL - América Latina Logística S.A. e suas controladas ("Consolidado") quecompreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2014 e as respectivasdemonstrações consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido edos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticascontábeis e as demais notas explicativas.
Responsabilidade da administraçãosobre as demonstrações financeiras
A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessasdemonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e as normasinternacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting StandardsBoard (IASB) e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboraçãode demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude oupor erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base emnossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essasnormas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada eexecutada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres dedistorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeitodos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentosselecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevantenas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro.
ALL - América Latina Logística S.A.
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Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração eadequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos deauditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficáciadesses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação daspolíticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bemcomo a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossaopinião.
Opinião
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos osaspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da ALL - América Latina Logística S.A. e da ALL -América Latina Logística S.A. e suas controladas em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suasoperações e os seus fluxos de caixa, bem como o desempenho consolidado de suas operações e os seusfluxos de caixa consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeisadotadas no Brasil e as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo InternationalAccounting Standards Board (IASB).
Ênfases
Adequação da estrutura de endividamento
Chamamos a atenção para a Nota 1.e às demonstrações financeiras, que descreve que a Companhiaapresentou, em 31 de dezembro de 2014, passivo circulante em excesso ao ativo circulante no montante deR$ 6.273.941mil, substancialmente decorrente do não atingimento de índices financeiros mínimos(“covenants”) previstos em contratos de dívidas da Companhia, que dão ao credor a possibilidade dedecretar o seu vencimento imediato. Até a data de encerramento dessas demonstrações financeiras, aadministração renegociou, condicionado a incorporação de ações da Companhia pela Rumo LogísticaOperadora Multimodal S.A.(Nota 1.e), parcela substancial dos covenants para essas dívidas e está emprocesso avançado na obtenção das dispensas (“waivers”) necessárias para restabelecer os prazosoriginais de vencimento. Adicionalmente, a administração vem trabalhando em medidas que permitam aCompanhia apresentar uma estrutura equilibrada de endividamento. Conforme Nota 33, em 23 de marçode 2015, o Conselho de Administração da Companhia aprovou a referida incorporação de ações. A partirda sua efetivação, a Companhia passará a ser subsidiária integral da Rumo e controlada indireta da CosanLimited. Nossa opinião não está ressalvada em virtude desse assunto.
ALL - América Latina Logística S.A.
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Outros assuntos
Informação Suplementar -Demonstrações do valor adicionado
Examinamos também as demonstrações do valor adicionado (DVA), individuais e consolidadas, referentesao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, preparadas sob a responsabilidade da administração daCompanhia, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, ecomo informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essasdemonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, emnossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação àsdemonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Curitiba, 31 de março de 2015
PricewaterhouseCoopersAuditores IndependentesCRC 2SP000160/O-5 "F" PR
Carlos Alexandre PeresContador CRC 1SP198156/O-7 "S" PR
ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S.A. E SUAS CONTROLADASBALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 E 01 DE JANEIRO DE 2013(Em milhares de reais)
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Nota 31/12/14
31/12/13
(Reapresentado)
01/01/13
(Reapresentado) 31/12/14
31/12/13
(Reapresentado)
01/01/13
(Reapresentado)
ATIVO
CIRCULANTE
Caixa e equivalentes de caixa 4 29.639 70.945 842.318 1.327.122 2.636.499 2.262.472
Títulos e valores mobiliários 5 805 463 8.812 190.977 16.558 7.075
Contas a receber de clientes 6 7.889 39.757 17.961 381.630 423.185 392.797
Estoques 93 2.557 5.371 102.657 166.343 160.904
Impostos e contribuições a recuperar 7 901 901 1.837 339.234 412.468 323.003
Imposto de renda e contribuição social a recuperar 7 - 72.973 87.391 21.839 132.834 137.922
Instrumentos financeiros derivativos 30 - 6.162 - - - -
Dividendos e juros sobre capital próprio 18.713 81.209 21.276 5.737 - 2.539
Outros ativos 8.241 32.893 22.023 119.589 250.259 149.740
Total do ativo circulante 66.281 307.860 1.006.989 2.488.785 4.038.146 3.436.452
Ativo não circulante mantido para venda 29 - - - 126.382 - -
66.281 307.860 1.006.989 2.615.167 4.038.146 3.436.452
NÃO CIRCULANTE
Contas a receber de clientes 6 25.672 30.090 - 25.672 30.090 -
Títulos e valores mobiliários 5 23.521 22.601 30.084 197.565 244.301 218.603
Créditos a receber de empresas relacionadas 20 7.496 2.322 95.502 - - -
Debêntures - - 212.519 - - -
Instrumentos financeiros derivativos 30 8.240 8.880 18.139 - - -
Impostos e contribuições a recuperar 7 - - 1.878 542.786 416.841 423.826
Impostos de renda e contribuição social a recuperar 7 69.469 - - 155.568 44.308 38.867
Imposto de renda e contribuição social diferidos 8 - - - 1.025.037 834.854 749.844
Depósitos judiciais 19 4.840 5.244 4.716 330.810 330.166 328.484
Outros ativos 36.306 39.202 9.593 113.196 184.607 163.029
Investimentos 9 5.351.038 7.899.674 6.896.336 41.230 1.925.334 2.010.370
Intangível 11 5.714 69 393 2.275.217 2.410.244 2.464.546
Imobilizado 10 2.880 55.587 57.999 8.511.428 8.745.686 7.869.369
Total do ativo não circulante 5.535.176 8.063.669 7.327.159 13.218.509 15.166.431 14.266.938
TOTAL DO ATIVO 5.601.457 8.371.529 8.334.148 15.833.676 19.204.577 17.703.390
As notas explicativas da administração são parte integrante
das demonstrações financeiras.
Controladora Consolidado
ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S.A. E SUAS CONTROLADASBALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 E 01 DE JANEIRO DE 2013(Em milhares de reais)
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Nota 31/12/14
31/12/13
(Reapresentado)
01/01/13
(Reapresentado) 31/12/14
31/12/13
(Reapresentado)
01/01/13
(Reapresentado)
PASSIVO
CIRCULANTE
Empréstimos e financiamentos 13 94.315 83.865 83.334 3.757.335 937.582 1.000.305
Debêntures 14 2.043.303 135.575 135.106 2.768.126 220.876 221.567
Arrendamento mercantil 15 - - - 432.563 220.460 154.519
Antecipações de créditos imobiliários 17 59.018 34.558 29.387 359.937 155.264 151.030
Instrumentos financeiros derivativos 30 - - 10.571 13.040 9.630 24.474
Fornecedores 18 136.700 81.719 5.520 986.146 672.832 374.259
Obrigações fiscais 5.883 6.735 4.456 29.620 27.054 34.759
Arrendamentos e concessões 16 - - - 18.453 17.878 42.459
Obrigações trabalhistas e previdenciárias 116 502 8.630 71.643 111.752 117.926
Adiantamentos de clientes 25.139 - 521 39.834 186.469 149.719
Parcelamentos fiscais e previdenciários 22 - - 492 7.296 25.382 35.124
Outras contas a pagar 11.654 9.130 9.115 124.649 113.428 118.553
Receitas diferidas 21 - - - 226.071 392.541 36.866
Dividendos e juros sobre capital próprio 5.251 8.331 61.194 5.276 12.564 64.824
Total do circulante 2.381.379 360.415 348.326 8.839.989 3.103.712 2.526.384
Passivos não circulante mantido para venda 29 - - - 49.119 - -
2.381.379 360.415 348.326 8.889.108 3.103.712 2.526.384
NÃO CIRCULANTE
Empréstimos e financiamentos 13 - 88.869 166.774 221.784 3.088.176 2.436.141
Debêntures 14 - 1.945.797 2.021.326 45.807 2.722.485 2.864.556
Arrendamento mercantil 15 - - - 1.370.963 1.616.214 1.331.427
Antecipações de créditos imobiliários 17 - 43.356 65.191 - 280.681 361.864
Instrumentos financeiros derivativos 30 - - - - 21.563 24.551
Contas a pagar com empresas relacionadas 20 780.307 35.021 17.198 - - -
Provisão para demandas judiciais 19 2.214 - - 275.996 210.670 218.114
Arrendamentos e concessões 16 - - - 1.885.448 1.647.383 1.466.303
Provisão para lucro não realizado 9.642 10.386 11.130 - - -
Parcelamentos fiscais e previdenciários 22 - - 5.334 22.833 146.323 161.153
Outras contas a pagar - - - 239.100 143.402 416.410
Provisão para passivo a descoberto em controlada 9 355.711 40.555 10.689 - - -
Receitas diferidas 21 - 1.991.237 1.997.183 541.141 2.121.577 2.132.816
Total do não circulante 1.147.874 4.155.221 4.294.825 4.603.072 11.998.474 11.413.335
Total do passivo 3.529.253 4.515.636 4.643.151 13.492.180 15.102.186 13.939.719
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 23
Capital Social 3.448.283 3.448.283 3.433.941 3.448.283 3.448.283 3.433.941
Reserva de capital 315.978 315.100 82.809 315.978 315.100 82.809
Reserva de lucros 225.003 708.947 708.608 225.003 708.947 708.608
Prejuízos acumulados (1.908.955) (495.850) (512.750) (1.908.955) (495.850) (512.750)
Outros componentes de Patrimônio Líquido (8.105) (120.587) (33.802) (8.105) (120.587) (33.802)
2.072.204 3.855.893 3.690.997 2.072.204 3.855.893 3.690.997
Acionistas não controladores - - - 269.292 246.498 72.674
Total do patrimônio líquido 2.072.204 3.855.893 3.690.997 2.341.496 4.102.391 3.763.671
TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 5.601.457 8.371.529 8.334.148 15.833.676 19.204.577 17.703.390
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
Controladora Consolidado
ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S.A. E SUAS CONTROLADASDEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO 2014 E 2013(Em milhares de reais, exceto lucro por ação)
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Nota 31/12/14
31/12/13
(Reapresentado) 31/12/14
31/12/13
(Reapresentado)
Operações continuadas
Receita líquida de serviços 28.2 43.513 53.768 3.662.250 3.435.960
Custo dos serviços prestados 25 (56.818) (59.532) (2.913.747) (2.091.888)
Lucro (prejuízo) bruto (13.305) (5.764) 748.503 1.344.072
Despesas com vendas, gerais e administrativas 25 (54.176) (31.624) (269.524) (205.706)
Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 28.1 4.625 19.619 (44.846) 30.063
Provisão para impairment 12/25 (89.196) - (1.103.195) -
(138.747) (12.005) (1.417.565) (175.643)
Resultado de participação acionária
Equivalência patrimonial 9 (1.026.197) 549.959 11.118 9.001
Provisão para passivo a descoberto em controladas 9 (315.415) (35.588) - -
Ganho/perda com investimentos 9 (1) (98.357) (2.250) (101.930)
(1.341.613) 416.014 8.868 (92.929)
Resultado operacional antes do resultado financeiro (1.493.665) 398.245 (660.194) 1.075.500
e imposto de imposto de renda e contribuição social
Despesas financeiras 26 (283.333) (232.007) (1.497.080) (1.076.655)
Receitas financeiras 26 10.094 45.570 226.743 170.712
(273.239) (186.437) (1.270.337) (905.943)
Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e contribuição social (1.766.904) 211.808 (1.930.531) 169.557
Imposto de renda e contribuição social correntes 8 - - (88.816) (51.896)
Imposto de renda e contribuição social diferidos 8 278 - 295.488 104.296
278 - 206.672 52.400
Lucro líquido (prejuízo) das operações continuadas (1.766.626) 211.808 (1.723.859) 221.957
Operações descontinuadas
Prejuízo das operações descontinuadas 29 (130.854) (181.878) (150.432) (179.297)
Lucro líquido (prejuízo) do exercício (1.897.480) 29.930 (1.874.291) 42.660
Atribuível a
Acionistas da Companhia (1.897.480) 29.930
Participação dos não controladores 23.189 12.730
Lucro (prejuízo) por ação de operações continuadas e descontinuadas atribuível aos
acionistas da Companhia durante o exercício (expresso em R$ por ação)
Lucro (prejuízo) básico por ação
Por ação ordinária - operação continuada 27 (2,5609) 0,3063
Por ação ordinária - operação descontinuada 27 (0,2205) (0,2625)
Lucro (prejuízo) diluído por ação
Por ação ordinária - operação continuada 27 (2,5609) 0,3029
Por ação ordinária - operação descontinuada 27 (0,2205) (0,2596)
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
Controladora Consolidado
ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S.A. E SUAS CONTROLADASDEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTES DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013(Em milhares de reais)
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31/12/14
31/12/13
(Reapresentado) 31/12/14
31/12/13
(Reapresentado)
Lucro líquido (prejuízo) do exercício (1.897.480) 29.930 (1.874.291) 42.660
Outros resultados abrangentes
Variação cambial sobre investimento no exterior 4.943 (3.412) 4.943 (3.412)
Efeito de marcação a mercado sobre instrumentos de hedge 163.591 (125.570) 163.591 (125.570)
Efeito dos tributos sobre ajustes patrimoniais (55.621) 42.694 (55.621) 42.694
Total do resultado abrangente, líquidos de impostos (1.784.567) (56.358) (1.761.378) (43.628)
Atribuível a
Acionistas da Companhia (1.784.567) (56.358)
Participação dos não controladores 23.189 12.730
(1.761.378) (43.628)
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
Controladora Consolidado
ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S.A. E SUAS CONTROLADASDEMONSTRAÇÕES DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013(Em milhares de reais)
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Subscrito A integralizar
Ações em
tesouraria
Custo
captação
debêntures
Opções
outorgadas
reconhecidas
Resultado
transação não
controladores e
ágio Legal
Incentivos
fiscais
Para
investimentos
(Prejuízos)
acumulados
Recursos para
aumento de
capital
Ajuste
acumulado
conversão
Custo
atribuído
Marcação a
mercado
Hedge Total
Acionistas não
controladores
Total do
patrimônio
líquido
Saldo em 31 de dezembro de 2012 3.448.283 (14.342) (51.108) (19.439) 97.503 55.853 77.726 187.863 443.019 - 12.191 (13.900) 4.708 (24.610) 4.203.747 72.674 4.276.421
Correção de erro e mudança de prática contábil, líquido (nota 2.24) - - - - - - - - - (512.750) - - - - (512.750) - (512.750)
Saldo em 1 de janeiro de 2013 (Reapresentado) 3.448.283 (14.342) (51.108) (19.439) 97.503 55.853 77.726 187.863 443.019 (512.750) 12.191 (13.900) 4.708 (24.610) 3.690.997 72.674 3.763.671
Lucro líquido do exercício - - - - - - - - - 29.930 - - - - 29.930 12.730 42.660
Efeito de câmbio sobre investimentos no exterior - - - - - - - - - l - (3.412) - - (3.412) 2.184 (1.228)
Efeito de marcação a mercado de hedge - - - - - - - - - - - - - (125.570) (125.570) - (125.570)
Efeito dos tributos sobre ajustes patrimoniais - - - - - - - - - - - - - 42.694 42.694 - 42.694
Ajuste reflexo de coligada - - - - - - - - 497 - - (497) - - - -
Total do resultado abrangente do exercício - - - - - - - - - 30.427 - (3.412) (497) (82.876) (56.358) 14.914 (41.444)
Dividendos mínimos obrigatórios (nota 23) - - - - - - - - - (3.095) - - - - (3.095) - (3.095)
Ganho em transação acionista não controladores (nota 109) - - - - - 226.123 - - - - - - - - 226.123 158.910 385.033
Registro de reserva para opções outorgadas (nota 23) - - 10.094 - (1.015) - - - (10.093) - (2.429) - - - (3.443) - (3.443)
Exercício de opções - - - - (1.634) - - - - - 2.151 - - - 517 - 517
Constituição/realização de reservas de lucros (nota 23) 651 - 9.781 (10.432) - - - - - - -
Adiantamento para futuro aumento de capital (AFAC) (nota 23) - 14.342 (1.277) - - - - - - - (11.913) - - - 1.152 - 1.152
Total das transações com acionistas - 14.342 8.817 - (2.649) 226.123 651 - (312) (13.527) (12.191) - - - 221.254 158.910 380.164
Saldo em 31 de dezembro de 2013 (Reapresentado) 3.448.283 - (42.291) (19.439) 94.854 281.976 78.377 187.863 442.707 (495.850) - (17.312) 4.211 (107.486) 3.855.893 246.498 4.102.391
Prejuízo líquido do exercício - - - - - - - - - (1.897.480) - - - - (1.897.480) 23.189 (1.874.291)
Absorção de prejuízo com reservas - - - - - - (78.377) - (442.707) 521.084 - - - - - - -
Efeito de câmbio sobre investimentos no exterior - - - - - - - - - - - 4.943 - - 4.943 (395) 4.548
Efeito de marcação a mercado de hedge - - - - - - - - - - - - - 163.591 163.591 - 163.591
Efeito dos tributos sobre ajustes patrimoniais - - - - - - - - - - - - - (55.621) (55.621) - (55.621)
Constituição de reservas - - - - 37.140 - (37.140) - - - - - - -
Ajuste reflexo de coligada - - - - - - - - - 431 - - (431) - - - -
Total do resultado abrangente do exercício - - - - - - (78.377) 37.140 (442.707) (1.413.105) - 4.943 (431) 107.970 (1.784.567) 22.794 (1.761.773)
Registro de reserva para opções outorgadas (nota 23) - - (15.886) - 16.764 - - - - - - - - - 878 - 878
Total das transações com acionistas - - (15.886) - 16.764 - - - - - - - - - 878 - 878
Saldo em 31 de dezembro de 2014 3.448.283 - (58.177) (19.439) 111.618 281.976 - 225.003 - (1.908.955) - (12.369) 3.780 484 2.072.204 269.292 2.341.496
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
Capital social realizado Reserva de capital Reservas de lucros Outros componentes do patrimônio líquido
ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S.A. E SUAS CONTROLADASDEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013(Em milhares de reais)
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31/12/14
31/12/13
(Reapresentado) 31/12/2014
31/12/13
(Reapresentado)
Fluxo de caixa das atividades operacionais
Lucro líquido (prejuízo) do exercício (1.897.480) 29.930 (1.874.291) 42.660
Ajustes para:
Depreciação e amortização (nota 11) 1.884 2.352 551.911 486.727
Amortização do direito de concessão (nota 11) 56.036 56.185 56.035 57.342
Impairment de ativos 89.196 - 1.103.195 -
Equivalência patrimonial e ganho/perda com investimentos (nota 9) 1.026.198 (451.602) (8.868) 92.929
Provisão para passivo a descoberto (nota 9) 315.415 35.588 - -
Imposto de renda e contribuição social diferidos (nota 8) - - (295.488) (104.296)
Provisão de lucro não realizado (744) (744) - -
Realização de receitas diferidas - - 244.333 99.135
Variação cambial e encargos sobre financiamentos e debêntures 36.469 20.684 (93.747) (14.952)
Outorga de stock options 171 921 684 3.685
Provisão para demandas judiciais 2.214 - 221.493 237.895
Provisão para crédito de liquidação duvidosa 4.101 - (20.530) (7.073)
Variação cambial sobre operações descontinuadas no período - - - (10.518)
Resultado de operações descontinuadas 130.854 181.878 150.432 179.297
(235.686) (124.808) 35.159 1.062.831
Redução (aumento) nas contas do ativo
Contas a receber de clientes 57.324 (62.382) (114.527) (67.363)
Estoques (93) 2.815 66.177 (8.291)
Impostos e contribuições a recuperar 3.445 18.878 61.732 (123.742)
Dividendos e Juros sobre capital próprio 84.483 1.072 (3.568) 1.483
Caixa e equivalentes de caixa de operações descontinuadas (nota 30) - - 10.308 (39.414)
Outros ativos 2.948 (13.404) 15.606 (6.335)
148.107 (53.021) 35.728 (243.662)
Aumento (redução) nas contas do passivo
Fornecedores (35.389) 65.626 314.668 195.505
Obrigações trabalhistas e previdenciárias (386) (8.887) (36.141) 8.392
Obrigações fiscais (852) (3.905) (162.353) 5.128
Imposto de renda e contribuição pagos - - (7.320) (8.780)
Arrendamentos e concessões a pagar - - 238.640 181.901
Outras contas a pagar 2.043 (5.077) (40.428) (200.039)
(34.584) 47.757 307.066 182.107
Geração (utilização) operacional de caixa (122.163) (130.072) 377.953 1.001.276
Fluxo de caixa das atividades de investimento
Aquisição de bens do imobilizado, líquida (nota 9) 47.714 661 (1.225.048) (1.197.924)
Títulos e valores mobiliários (nota 5) (1.262) 15.832 (147.598) (35.248)
Aquisição de participações (532.089) (632.891) - -
Utilização de caixa em atividades de investimentos (485.637) (616.398) (1.372.646) (1.233.172)
Fluxo de caixa das atividades de financiamento
Captação de financiamento 17.797 - 1.202.704 1.845.111
Amortização de empréstimos (167.223) (204.774) (1.133.032) (1.346.739)
Pagamento de juros sobre empréstimos (15.720) (17.882) (372.865) (250.006)
Aumento de capital e recursos para aumento de capital - - - (35.727)
Ágio na emissão de ações - - - 226.124
Ganho na participação de acionistas não controladores - - (150) 159.735
Aquisições/Opções de ações - - 194 -
Dividendos e juros sobre capital próprio (3.080) (55.957) (7.288) (55.354)
Arrendamento Mercantil - - - 78.534
Partes relacionadas 734.720 28.643 (4.248) (15.754)
Recebimento de debêntures - 225.067 - -
Geração (utilização) de caixa em atividades de financiamento 566.494 (24.903) (314.685) 605.924
Aumento (redução) no caixa e equivalentes de caixa (41.306) (771.373) (1.309.378) 374.028
Saldo inicial de caixa e equivalentes de caixa 70.945 842.318 2.636.499 2.262.472
Saldo final de caixa e equivalentes de caixa 29.639 70.945 1.327.122 2.636.499
Aumento (redução) no caixa e equivalentes de caixa (41.306) (771.373) (1.309.378) 374.028
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
Controladora Consolidado
ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S.A. E SUAS CONTROLADASDEMONSTRAÇÕES DOS VALORES ADICIONADOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013(Em milhares de reais)
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31/12/14
31/12/13
(Reapresentado) 31/12/14
31/12/13
(Reapresentado)
Receitas
Vendas de serviços 48.701 77.238 4.255.276 3.946.579
Outras receitas 4.808 19.846 16.268 37.544
Provisão para créditos de liquidação duvidosa (4.101) - 17.253 (7.073)
49.408 97.084 4.288.797 3.977.050
Insumos adquiridos de terceiros
Custos dos serviços vendidos 719 111 (1.331.355) (852.151)
Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (39.927) (38.449) (702.741) (339.440)
Perda/Recuperação de valores ativos (624) 636 (16.935) 234
Outras (183) (227) (61.114) (7.481)
(40.015) (37.929) (2.112.145) (1.198.838)
Valor adicionado bruto 9.393 59.155 2.176.652 2.778.212
Depreciação, amortização e impairment (147.116) (58.537) (1.711.141) (544.069)
Valor adicionado líquido produzido pela entidade (137.723) 618 465.511 2.234.143
Valor adicionado recebido em transferência
Resultado de participações societárias (1.341.613) 416.014 8.868 (92.929)
Receitas financeiras 10.094 45.570 226.743 170.712
(1.331.519) 461.584 235.611 77.783
Valor adicionado total a distribuir (1.469.242) 462.202 701.122 2.311.926
Distribuição do valor adicionado
Pessoal
Remuneração direta 6.238 4.868 344.516 268.670
Benefícios 176 923 45.796 43.060
FGTS - 293 16.642 15.232
6.414 6.084 406.954 326.962
Impostos, taxas e contribuições
Federais 5.641 8.722 32.634 260.880
Estaduais - - 65.141 67.967
Municipais - 350 6.904 9.067
5.641 9.072 104.679 337.914
Remuneração de capitais de terceiros
Juros 283.333 232.007 1.497.080 1.076.655
Aluguéis 1.996 994 393.080 333.471
285.329 233.001 1.890.160 1.410.126
Remuneração de capitais próprios
Dividendos - - - 3.094
Lucros (prejuízos) retidos (1.897.480) 29.930 (1.874.291) 39.566
Operações descontinuadas 130.854 184.115 150.431 181.534
Participação dos não controladores nos lucros retidos - - 23.189 12.730
(1.766.626) 214.045 (1.700.671) 236.924
Valor adicionado total distribuído (1.469.242) 462.202 701.122 2.311.926
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
Controladora Consolidado
ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S.A. E SUAS CONTROLADASNOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013 E 1º DE JANEIRO DE 2013(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
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1. Contexto operacional
a) A Companhia
A ALL - América Latina Logística S.A. ("Companhia" ou "Controladora" ou “ALL”) é uma Companhiabrasileira constituída em 31 de dezembro de 1997, com sede na cidade de Curitiba, Paraná, tendo açõesnegociadas na bolsa de valores de São Paulo (ticker “alll4") e os seguintes principais objetos sociais:
participar em outras sociedades, empreendimentos e consórcios, cujo objeto seja relacionado com serviços detransporte, inclusive ferroviário;
explorar atividades relacionadas a serviços de transporte, tais como logística, intermodalidade, operaçãoportuária, movimentação e armazenagem de mercadorias, exploração e administração de entrepostos dearmazenagem e armazéns gerais;
adquirir, arrendar ou emprestar locomotivas, vagões e outros equipamentos ferroviários junto a terceiros.
A Companhia opera no segmento de transporte ferroviário na região Sul do Brasil, através da ALL – AméricaLatina Logística Malha Sul S.A., e na região Centro-Oeste e Estado de São Paulo através das controladas ALL –América Latina Logística Malha Paulista S.A., ALL – América Latina Logística Malha Norte S.A. e ALL –América Latina Logística Malha Oeste S.A.
Os prazos de concessão são como segue:
Empresas Término daconcessão
Área de abrangência
SubsidiáriasALL Malha Sul fevereiro de 2027 Sul do Brasil e Estado de São PauloALL Malha Paulista dezembro de 2028 Estado de São PauloALL Malha Oeste junho de 2026 Centro-Oeste e Estado de São PauloALL Malha Norte maio de 2079 Centro-Oeste e Estado de São PauloPortofer junho de 2025 Porto de Santos-SPInvestidasTerminal XXXIX outubro de 2025 Porto de Santos-SPTGG - Terminal de Granéis doGuarujá
agosto de 2027 Porto de Santos-SP
Termag - Terminal Marítimo deGuarujá
agosto de 2027 Porto de Santos-SP
Uma lista com todas as empresas que compõem o grupo ALL está apresentado na nota explicativa no3.
Em 05 de março de 2009 a Companhia e suas subsidiárias estabeleceram uma relação com a Rumo LogísticaOperadora Multimodal S.A. (“Rumo”) para o fomento do transporte de açúcar pela ferrovia do Estado de SãoPaulo com destino ao Porto de Santos. Essa relação, estabelecida para o desenvolvimento de uma parceria entreas partes, previa uma série de investimentos, entre eles a duplicação do trecho entre Campinas e Santos, aaquisição de vagões e locomotivas, e melhorias nas estruturas de terminais de carga e descarga ferroviária.
Os terminais e o material rodante são de propriedade da Rumo e a via permanente é de propriedade da União,sob concessão da ALL Malha Paulista S.A.. A Rumo é remunerada pelos seus aportes por meio de comissãodefinida em R$/tonelada, de acordo com volumes específicos movimentados na ferrovia com destino ao Porto deSantos. A tarifa do transporte ferroviário é determinada em contrato e estabelece competitividade em relação aotransporte rodoviário.
ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S.A. E SUAS CONTROLADASNOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013 E 1º DE JANEIRO DE 2013(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
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Os investimentos do projeto podem ser divididos em duas naturezas distintas e, portanto, possuem os seguintestratamentos:
i. A parte do investimento em material rodante, de propriedade da Rumo, trata-se de um arrendamento mercantiloperacional, e os custos relativos a este arrendamento são considerados custos operacionais;
ii.A parte do investimento em via permanente, de propriedade da União sob concessão e controle da ALL MalhaPaulista S.A., trata-se de um ativo imobilizado da Companhia cujo reembolso dado pela Rumo seguecontabilizado em seu passivo como receita diferida.
Em 15 de abril de 2014, o Conselho de Administração da Companhia aprovou a Proposta enviada, em 24 defevereiro de 2014, pela Rumo, com o objetivo de combinar as atividades da ALL com esta Empresa, mediante aincorporação das ações de emissões da ALL pela Rumo, nos termos do art. 252 da Lei 6.404/76 (“Lei das S.A”).
Como resultado da aprovação da Proposta, os Conselhos de Administração da ALL e da Rumo firmaram, oProtocolo e Justificação de Incorporação das Ações da ALL - América Latina Logística S.A. pela RumoLogística Operadora Multimodal S.A ("Protocolo e Justificação").
A proposta de incorporação de Ações foi aprovada pela Assembleia Geral Extraordinária de 08 de Maio de 2014.A consumação da Incorporação de Ações permanecia condicionada à aprovação do Conselho Administrativo deDefesa Econômica ("CADE"), da Agência Nacional de Transportes Terrestres ("ANTT"), bem como deeventuais outros órgãos da administração pública cujas autorizações prévias se façam necessárias e demaiscondições precedentes previstas na Proposta, todas elas satisfeitas até a data de emissão deste relatório (ver Nota33).
b) Restrições e condições de operação na concessão outorgada à ALL Malha Sul, ALL Malha Paulista eALL Malha Oeste
As Companhias estão sujeitas ao cumprimento de certas condições previstas nos editais de privatizações e noscontratos de concessões das Malhas Ferroviárias.
Os contratos de concessão destas controladas serão extintos com a concretização dos seguintes fatos: término doprazo contratual; encampação; caducidade; rescisão; anulação e falência; ou extinção da concessionária.
Na eventualidade de ocorrer a extinção de alguma das concessões, os principais efeitos serão os seguintes:
retornarão à União todos os direitos e privilégios transferidos às Companhias, junto com os bens arrendadose aqueles resultantes de investimentos que forem declarados reversíveis pela União por serem necessários àcontinuidade da prestação do serviço concedido.
os bens declarados reversíveis serão indenizados pela União pelo valor residual do custo, apurado pelosregistros contábeis das Companhias, depois de deduzidas as depreciações; tal custo estará sujeito às avaliaçõestécnica e financeira por parte da União. Toda e qualquer melhoria efetivada na superestrutura da via permanentenão será considerada investimento para fins dessa indenização.
c) Encerramento da Vétria
Em 3 de dezembro de 2012, a Companhia, a Triunfo Participações e Investimentos S.A. (“Triunfo”) e osacionistas da Vetorial Participações S.A. (“Vetorial”) celebraram um contrato com o objetivo de implementar
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uma associação estratégica, por meio de uma sociedade anônima brasileira denominada Vetria Mineração S.A.(“Vetria”), para criar um sistema integrado mina-ferrovia-porto.
Em 10 de dezembro de 2014, os acionistas da Vetria anunciaram que como determinadas condições previstas noContrato de Associação não foram atendidas dentro do prazo estipulado no referido contrato, e, ainda,considerando as condições de mercado e perspectivas atuais, especialmente no que diz respeito aos níveis depreço praticados para o minério de ferro, os acionistas da Vetria decidiram encerrar o Contrato de Associação,comprometendo-se a avaliar, definir e adotar conjuntamente os atos e as medidas que vierem a ser necessáriosem virtude da referida resolução, nos termos do Contrato de Associação. Desta forma a Companhia já realizou abaixa do saldo do investimento assim como a receita diferida inicialmente contabilizada, reciclou para oresultado as perdas acumuladas reflexas do investimento que estavam acumuladas no resultado abrangente eregistrou provisão decorrente da sua parcela de responsabilidade sobre os passivos assumidos por sua controladaem conjunto. Os efeitos do desfazimento da Vétria foram tratados como operações descontinuadas (Nota 29).
d) Venda da Ritmo Logística S.A.
Em 30 de dezembro de 2014 a Companhia, através do seu Conselho de Administração, aprovou a venda dasubsidiária Ritmo Logística S.A. Todos os termos da venda já foram acertados entre a ALL e os compradores,restando trâmites legais para efetivação da mesma.
Em consequência dessa decisão os ativos e passivos da Ritmo foram apresentados como mantido para venda em31 de dezembro de 2014 e os resultados de 31 de dezembro de 2014 e 2013 como operações descontinuadas. Ossaldos ativos e passivos foram apresentados ao seu valor de realização, conforme preço de venda acordado entreas partes.
e) Situação econômico financeira da Companhia
No exercício findo em 31 de dezembro de 2014 a Companhia não atingiu os índices mínimos para covenantsfinanceiros atrelados às suas dívidas. Como a Companhia não obteve waiver em data anterior a 31 de dezembrode 2014 as dívidas cujos covenants não foram atendidos foram reclassificadas para o curto prazo. Emconsequência desta reclassificação a Companhia apresentou, em 31 de dezembro de 2014, passivo circulante emexcesso ao ativo circulante no montante de R$ 6.273.941.
Até a data de encerramento dessas demonstrações financeiras, a administração renegociou, condicionado aincorporação de ações pela Rumo Logística Operadora Multimodal S.A. e outros trâmites, os covenants paraessas dívidas e está em processo avançado para obtenção dos waivers necessários para restabelecer os prazosoriginais de vencimento e vem trabalhando em medidas que permitam a Companhia apresentar uma estruturaequilibrada de endividamento, visando a continuidade de suas operações. Para as debentures das 8ª e 9ª emissãoda Companhia não foi solicitado waiver.
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2. Principais políticas contábeis
2.1. Base de preparação
Declaração de conformidade
As demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas noBrasil. A partir de 2014 o IFRS passou a permitir a aplicação do método de equivalência patrimonial emcontroladas nas demonstrações separadas, portanto as demonstrações financeiras individuais também estão emconformidade com as normas internacionais de relatório financeiro (International Financial Reporting Standards(IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB)).
As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas e estão apresentadas de acordo com as políticascontábeis adotadas no Brasil, que compreendem a Lei das Sociedades por Ações, as normas da Comissão deValores Mobiliários (CVM) e os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), que estãoem conformidade com as normas internacionais de contabilidade (IFRS) emitidas pelo International AccountingStandards Board (IASB).
A apresentação da Demonstração do Valor Adicionado (DVA), individual e consolidada, é requerida pelalegislação societária brasileira e pelas práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a companhias abertas. AsIFRS não requerem a apresentação dessa demonstração. Como consequência, pelas IFRS, essa demonstraçãoestá apresentada como informação suplementar, sem prejuízo do conjunto das demonstrações contábeis.
Em 31 de março de 2015, o Conselho de Administração da Companhia aprovou a emissão das demonstraçõesfinanceiras e autorizou sua divulgação.
Base de mensuração
As demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico com exceção pelos instrumentosfinanceiros derivativos mensurados pelo valor justo.
Moeda funcional e moeda de apresentação
Essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas são apresentadas em Real, que é a moeda funcionalda Companhia. As demonstrações financeiras de cada controlada incluída na consolidação da Companhia eaquelas utilizadas como base para avaliação de investimentos pelo método de equivalência patrimonial sãopreparadas com base na moeda funcional de cada sociedade. Para as controladas localizadas no exterior, os seusativos e passivos foram convertidos para Reais pela taxa de câmbio do fechamento do exercício e os resultadosforam apurados pela taxa média mensal durante o exercício. Os efeitos de conversão estão registrados nopatrimônio líquido dessas controladas.
2.2. Apresentação de informações por segmentos
As informações por segmentos operacionais são apresentadas de modo consistente com o relatório internofornecido para o principal tomador de decisões operacionais. O principal tomador de decisões operacionais,responsável pela alocação de recursos e pela avaliação de desempenho dos segmentos operacionais, é aDiretoria-Executiva, também responsável pela tomada das decisões estratégicas da Companhia e suascontroladas. Para maiores detalhes ver nota explicativa 32.
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2.3. Novas normas e interpretações ainda não adotadas
As seguintes novas normas foram emitidas pelo IASB ou pelo CPC, mas não estão em vigor para o exercício de2014. A adoção antecipada de normas, embora encorajada pelo IASB, não é permitida, no Brasil, pelo CPC.
IFRS 9 - "Instrumentos Financeiros", aborda a classificação, a mensuração e o reconhecimento de ativos epassivos financeiros. O IFRS 9 foi emitido em novembro de 2009 e outubro de 2010 e substitui os trechos do IAS39 relacionados à classificação e mensuração de instrumentos financeiros. O IFRS 9 requer a classificação dosativos financeiros em duas categorias: mensurados ao valor justo e mensurados ao custo amortizado. Adeterminação é feita no reconhecimento inicial. A base de classificação depende do modelo de negócios daentidade e das características contratuais do fluxo de caixa dos instrumentos financeiros. Com relação ao passivofinanceiro, a norma mantém a maioria das exigências estabelecidas pelo IAS 39. A principal mudança é a de quenos casos em que a opção de valor justo é adotada para passivos financeiros, a porção de mudança no valor justodevido ao risco de crédito da própria entidade é registrada em outros resultados abrangentes e não nademonstração dos resultados, exceto quando resultar em descasamento contábil. A Companhia está avaliando oimpacto total do IFRS 9. A norma é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2018.
IFRS 15 – “Receitas de Contratos com Clientes”. Em 28 de maio de 2014, foi emitido o IFRS 15 - Receitas deContratos com Clientes que determina um modelo abrangente de contabilização de receitas provenientes decontratos com clientes e substitui as orientações de reconhecimento de receita vigentes, que se encontramatualmente em várias normas e interpretações dentro IFRS. O princípio fundamental desse pronunciamento é quea entidade reconheça a receita refletindo a transferência de bens ou serviços, mensuração dos valores que aentidade espera ter direito em troca desses bens ou serviços. No entanto, a nova norma não se aplica às operaçõesque estão dentro do âmbito das normas de arrendamento. Esta nova norma é efetiva para exercícios iniciados emou após 1º de janeiro de 2017, com aplicação antecipada permitida nos relatórios. Atualmente, a Companhia estáavaliando o impacto desse novo pronunciamento nas demonstrações financeiras.
Em 22 de dezembro de 2014, o CPC emitiu o documento “Revisão de Pronunciamentos Técnicos nº 07/2014”,aprovado pela CVM por meio da Deliberação nº 733, de 23 de dezembro de 2014, alterando a redação do CPC 35– “Demonstrações Separadas”, para incorporar as modificações efetuadas pelo IASB no IAS 27 – SeparateFinancial Statements, que passa a permitir a adoção do método de equivalência patrimonial em controladas nasdemonstrações separadas. Essa alteração possibilita que o dual compliance (CPC e IFRS) seja também alcançadonas demonstrações financeiras individuais da controladora, no pressuposto de que não haja qualquer diferençaentre as duas práticas contábeis. Companhia efetuou a avaliação e não há impacto deste novo pronunciamento.
Não há outras normas IFRS ou interpretações IFRIC que não entraram em vigor e que se espera que tenham umimpacto significativo sobre a Companhia.
2.4. Conversão de saldos denominados em moeda estrangeira
As transações em moeda estrangeira são convertidas para moeda funcional, utilizando as taxas de câmbiovigentes nas datas das transações ou nas datas da avaliação quando da mensuração dos itens.
Os ganhos e perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxas de câmbiodo final do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moeda estrangeiras, são reconhecidos nademonstração do resultado.
Os ganhos e perdas relacionados com empréstimos, caixa e equivalentes de caixa, são apresentados nademonstração do resultado como receita ou despesa financeira.
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2.5. Reconhecimento da receita
A receita é reconhecida na extensão em que for provável que benefícios econômicos serão gerados para aCompanhia e quando possa ser mensurada de forma confiável. A receita é mensurada com base no valor justo dacontraprestação recebida, excluindo descontos, abatimentos e impostos ou encargos sobre vendas. Os critériosespecíficos, a seguir, devem também ser satisfeitos antes de haver reconhecimento de receita:
Prestação de serviços
A receita de prestação de serviços é reconhecida proporcionalmente à medida que os serviços são prestados e seuvalor puder ser mensurado de forma confiável. Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativada sua realização. A receita da Companhia e suas controladas,é composta basicamente por serviços de freteferroviário, de frete rodoviário, de transporte de contêineres, de armazenagem e de transbordo.
Receita de juros
Para todos os instrumentos financeiros avaliados ao custo amortizado e ativos financeiros que rendem juros,classificados como disponíveis para venda, a receita ou despesa financeira é contabilizada utilizando-se a taxa dejuros efetiva, que desconta exatamente os pagamentos ou recebimentos futuros estimados de caixa ao longo davida estimada do instrumento financeiro ou em um período de tempo mais curto, quando aplicável, ao valorcontábil líquido do ativo ou passivo financeiro. A receita de juros é incluída na rubrica receita financeira, nademonstração do resultado.
2.6. Impostos
Imposto de renda e contribuição social – correntes
Ativos e passivos tributários correntes do último exercício e de anos anteriores são mensurados ao valorrecuperável esperado ou a pagar para as autoridades fiscais. As alíquotas de imposto e as leis tributárias usadaspara calcular o montante são aquelas que estão em vigor ou substancialmente em vigor na data do balanço nospaíses em que a Companhia opera e gera receita tributável.
Imposto de renda e contribuição social correntes relativos a itens reconhecidos diretamente no patrimôniolíquido são reconhecidos no patrimônio líquido. A administração periodicamente avalia a posição fiscal dassituações nas quais a regulamentação fiscal requer interpretação e estabelece provisões quando apropriado.
Impostos diferidos
Imposto diferido é gerado por diferenças temporárias na data do balanço entre as bases fiscais de ativos epassivos e seus valores contábeis. Impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferençastributárias temporárias, exceto:
• quando o imposto diferido passivo surge do reconhecimento inicial de ágio ou de um ativo ou passivo em umatransação que não for uma combinação de negócios e, na data da transação, não afeta o lucro contábil ou o lucroou prejuízo fiscal e;
• sobre as diferenças temporárias tributárias relacionadas com investimentos em controladas, em que o períododa reversão das diferenças temporárias pode ser controlado e é provável que as diferenças temporárias não sejamrevertidas no futuro próximo.
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Impostos diferidos ativos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis, créditos e perdastributárias não utilizadas, na extensão em que seja provável que o lucro tributável esteja disponível para que asdiferenças temporárias possam ser realizadas, e créditos e perdas tributários não utilizados possam ser utilizados,exceto:
• quando o imposto diferido ativo relacionado com a diferença temporária dedutível é gerado no reconhecimentoinicial do ativo ou passivo em uma transação que não é uma combinação de negócios e, na data da transação,não afeta o lucro contábil ou o lucro ou prejuízo fiscal e;
• sobre as diferenças temporárias dedutíveis associadas com investimentos em controladas, impostos diferidosativos são reconhecidos somente na extensão em que for provável que as diferenças temporárias sejam revertidasno futuro próximo e o lucro tributável esteja disponível para que as diferenças temporárias possam ser utilizadas.
O valor contábil dos impostos diferidos ativos é revisado em cada data do balanço e baixado na extensão em quenão é mais provável que lucros tributáveis estarão disponíveis para permitir que todo ou parte do ativo tributáriodiferido venha a ser utilizado. Impostos diferidos ativos baixados são revisados a cada data do balanço e sãoreconhecidos na extensão em que se torna provável que lucros tributáveis futuros permitirão que os ativostributários diferidos sejam recuperados.
Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados à taxa de imposto que é esperada de ser aplicável no anoem que o ativo será realizado ou o passivo liquidado, com base nas taxas de imposto (e lei tributária) que forampromulgadas na data do balanço.
Itens de imposto diferido são reconhecidos de acordo com a transação que originou o imposto diferido, noresultado abrangente ou diretamente no patrimônio líquido.
Impostos diferidos ativos e passivos são apresentados líquidos se existe um direito legal ou contratual paracompensar o ativo fiscal contra o passivo fiscal e os impostos diferidos são relacionados à mesma entidadetributada e sujeitos à mesma autoridade tributária.
Imposto sobre vendas
Receitas, despesas e ativos são reconhecidos líquidos dos impostos sobre vendas exceto:
• quando os impostos sobre vendas incorridos na compra de bens ou serviços não for recuperável junto àsautoridades fiscais, hipótese em que o imposto sobre vendas é reconhecido como parte do custo de aquisição doativo ou do item de despesa, conforme o caso;
• quando os valores a receber e a pagar forem apresentados juntos com o valor dos impostos sobre vendas; e
• quando o valor líquido dos impostos sobre vendas, recuperável ou a pagar, é incluído como componente dosvalores a receber ou a pagar no balanço patrimonial.
As receitas de vendas das operações realizadas no Brasil estão sujeitas aos seguintes impostos e contribuições,pelas seguintes alíquotas básicas:
Imposto/Contribuição Alíquota (%)
PIS Programa de Integração Social 1,65
COFINS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social 7,60
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CPRB Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta 1
ICMS Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Serviços De 7 a 17
Esses encargos estão deduzidos da receita líquida na demonstração do resultado. Os créditos decorrentes da nãocumulatividade do PIS/COFINS são apresentados deduzidos do custo dos serviços prestados na demonstração doresultado.
2.7. Subvenções e assistências governamentais
As subvenções e assistências governamentais são reconhecidas quando há razoável certeza de que o benefícioserá recebido e que todas as correspondentes condições serão satisfeitas. A controlada ALL Malha Norte possuium incentivo fiscal cujo benefício se refere a um item de despesa, que é reconhecido como receita ao longo doperíodo do benefício, de forma sistemática em relação aos custos cujo benefício objetiva compensar.
O benefício fiscal compreende redução de 75% sobre o IRPJ e adicionais não restituíveis apurados sobre o lucrode exploração iniciado em 2008 e término do prazo em 2024.
2.8. Benefícios de aposentadoria e outros benefícios pós-emprego
A controlada indireta ALL Malha Oeste patrocina um Plano de Benefícios, junto a uma EntidadeMultipatrocinada. O plano possui características predominantes de contribuição definida e por essa razão ascontribuições são registradas no resultado quando incorridas.
2.9. Benefícios envolvendo pagamento de ações
Os principais executivos e administradores da Companhia recebem parcela de sua remuneração na forma depagamento baseado em ações, em que os funcionários prestam serviços em troca de títulos patrimoniais(“transações liquidadas com títulos patrimoniais”).
O custo de transações com funcionários liquidados com instrumentos patrimoniais, e com prêmios outorgados, émensurado com base no valor justo na data em que foram outorgados. Para determinar o valor justo, aCompanhia utiliza método de valorização apropriado e premissas de mercado. Mais detalhes estão demonstradosna nota explicativa 24.
O custo de transações liquidadas com títulos patrimoniais é reconhecido, em conjunto com um correspondenteaumento na reserva de capital, ao longo do período em que a performance e/ou condição de serviço sãocumpridos, com término na data em que o funcionário adquire o direito completo ao prêmio (data de aquisição).A despesa acumulada reconhecida para as transações liquidadas com instrumentos patrimoniais em cada data-base até a data de aquisição reflete a extensão em que o período de aquisição tenha expirado e a melhorestimativa da Companhia do número de títulos patrimoniais que serão adquiridos. A despesa ou crédito nademonstração do resultado do período é registrado em despesas administrativas e representa a movimentação emdespesa acumulada reconhecida no início e fim daquele período.
Nenhuma despesa é reconhecida por prêmios que não completam o seu período de aquisição, exceto prêmios emque a aquisição é condicional a uma condição do mercado (condição conectada ao preço das ações daCompanhia), a qual é tratada como adquirida, independentemente se as condições do mercado são satisfeitas ounão, desde que todas as outras condições de aquisição forem satisfeitas.
Em uma transação liquidada com títulos patrimoniais em que o plano é modificado, a despesa mínimareconhecida no resultado correspondente às despesas como se os termos não tivessem sido alterados. Uma
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despesa adicional é reconhecida para qualquer modificação que aumenta o valor justo total do contrato depagamentos liquidados com títulos patrimoniais, ou que de outra forma beneficia o funcionário, mensurada nadata da modificação.
Quando um prêmio de liquidação com instrumentos patrimoniais é cancelado, o mesmo é tratado como setivesse sido adquirido na data do cancelamento, e qualquer despesa não reconhecida do prêmio é reconhecidaimediatamente. Porém, se um novo plano substitui o plano cancelado, e designado como plano substituto na datade outorga, o plano cancelado e o novo plano são tratados como se fossem uma modificação ao plano original,conforme descrito no parágrafo anterior.
O efeito de diluição das opções em aberto é refletido como diluição de ação adicional no cálculo do resultadopor ação diluído, conforme descrito na nota explicativa 27.
2.10. Instrumentos financeiros – Reconhecimento inicial, classificação e mensuração subsequentes
(i) Ativo financeiros
Reconhecimento inicial e mensuração
Ativos financeiros são classificados como ativos financeiros a valor justo por meio do resultado, empréstimos erecebíveis, investimentos mantidos até o vencimento, ativos financeiros disponíveis para venda, ou derivativosclassificados como instrumentos de hedge eficazes, conforme a situação. A Companhia determina a classificaçãodos seus ativos financeiros no momento do seu reconhecimento inicial, quando ele se torna parte das disposiçõescontratuais do instrumento.
Ativos financeiros são reconhecidos inicialmente ao valor justo, acrescidos, no caso de investimentos nãodesignados a valor justo por meio do resultado, dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis àaquisição do ativo financeiro.
Vendas e compras de ativos financeiros que requerem a entrega de bens ou serviços dentro de um cronogramaestabelecido por regulamento ou convenção no mercado (compras regulares) são reconhecidas na data daoperação, ou seja, a data em que a Companhia se compromete a comprar ou vender o bem ou serviço.
Os ativos financeiros da Companhia incluem caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes e outrascontas a receber, empréstimos e outros recebíveis, instrumentos financeiros cotados e não cotados e instrumentosfinanceiros derivativos.
Mensuração subsequente
A mensuração subsequente de ativos financeiros depende da sua classificação, que pode ser da seguinte forma:
Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado
Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado incluem ativos financeiros mantidos para negociação eativos financeiros designados no reconhecimento inicial a valor justo por meio do resultado. Ativos financeirossão classificados como mantidos para negociação se forem adquiridos com o objetivo de venda no curto prazo.Esta categoria inclui instrumentos financeiros derivativos contratados pela Companhia que não satisfazem oscritérios para a contabilidade de hedge, definidos pelo CPC 38/IAS 39. Derivativos que não são intimamenterelacionados ao contrato principal e que devem ser separados, são também classificados como mantidos paranegociação, a menos que sejam classificados como instrumentos de hedge eficazes. Ativos financeiros a valor
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justo por meio do resultado são apresentados no balanço patrimonial a valor justo, com os correspondentesganhos ou perdas reconhecidos na demonstração do resultado.
A Companhia avaliou seus ativos financeiros a valor justo por meio do resultado, pois pretende negociá-los emum curto espaço de tempo. Quando a Companhia não estiver em condições de negociar esses ativos financeirosem decorrência de mercados inativos, e a intenção da administração em vendê-los no futuro próximo sofrermudanças significativas, a Companhia pode optar em reclassificar esses ativos financeiros em determinadascircunstâncias. A reclassificação para empréstimos e contas a receber, disponíveis para venda ou mantidos até ovencimento, depende da natureza do ativo. Essa avaliação não afeta quaisquer ativos financeiros designados avalor justo por meio do resultado utilizando a opção de valor justo no momento da apresentação.
Empréstimos e recebíveis
Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos, com pagamentos fixos ou determináveis, nãocotados em um mercado ativo. Após a mensuração inicial, esses ativos financeiros são contabilizados ao custoamortizado, utilizando o método de juros efetivos (taxa de juros efetiva), menos perda por redução ao valorrecuperável. O custo amortizado é calculado levando em consideração qualquer desconto ou “prêmio” naaquisição e taxas ou custos incorridos. A amortização do método de juros efetivos é incluída na linha de receitafinanceira na demonstração de resultado. As perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas comodespesa financeira no resultado.
Investimentos mantidos até o vencimento
Ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e vencimentos fixos são classificadoscomo mantidos até o vencimento quando a Companhia tiver manifestado intenção e capacidade financeira paramantê-los até o vencimento. Após a avaliação inicial, os investimentos mantidos até o vencimento são avaliadosao custo amortizado utilizando o método da taxa de juros efetiva, menos perdas por redução ao valorrecuperável. O custo amortizado é calculado levando em consideração qualquer desconto ou prêmio sobre aaquisição e taxas ou custos incorridos. A amortização dos juros efetivos é incluída na rubrica receitasfinanceiras, na demonstração do resultado. As perdas originadas da redução ao valor recuperável sãoreconhecidas como despesa financeira no resultado.
Desreconhecimento (baixa)
Um ativo financeiro (ou, quando for o caso, uma parte de um ativo financeiro ou parte de um grupo de ativosfinanceiros semelhantes) é baixado quando:
• Os direitos de receber fluxos de caixa do ativo expirarem;
• A Companhia transferiu os seus direitos de receber fluxos de caixa do ativo ou assumiu uma obrigação depagar integralmente os fluxos de caixa recebidos, sem demora significativa, a um terceiro por força de umacordo de “repasse”; e (a) a Companhia transferiu substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo, ou (b)a Companhia não transferiu nem reteve substancialmente todos os riscos e benefícios relativos ao ativo, mastransferiu o controle sobre o ativo.
Quando a Companhia tiver transferido seus direitos de receber fluxos de caixa de um ativo ou tiver executadoum acordo de repasse, e não tiver transferido ou retido substancialmente todos os riscos e benefícios relativos aoativo, um ativo é reconhecido na extensão do envolvimento contínuo da Companhia com o ativo.
Nesse caso, a Companhia também reconhece um passivo associado. O ativo transferido e o passivo associadosão mensurados com base nos direitos e obrigações que a Companhia manteve.
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O envolvimento contínuo na forma de uma garantia sobre o ativo transferido é mensurado pelo valor contábiloriginal do ativo ou pela máxima contraprestação que puder ser exigida da Companhia, dos dois o menor.
(ii) Redução do valor recuperável de ativos financeiros
A Companhia avalia nas datas do balanço se há alguma evidência objetiva que determine se o ativo financeiroou grupo de ativos financeiros não é recuperável. Um ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros éconsiderado como não recuperável se, e somente se, houver evidência objetiva de ausência de recuperabilidadecomo resultado de um ou mais eventos que tenham acontecido depois do reconhecimento inicial do ativo (“umevento de perda” incorrido) e este evento de perda tenha impacto no fluxo de caixa futuro estimado do ativofinanceiro ou do grupo de ativos financeiros que possa ser razoavelmente estimado. Evidência de perda porredução ao valor recuperável pode incluir indicadores de que as partes tomadoras do empréstimo estão passandopor um momento de dificuldade financeira relevante.
Ativos financeiros ao custo amortizado
Em relação aos ativos financeiros apresentados ao custo amortizado, a Companhia inicialmente avaliaindividualmente se existe evidência clara de perda por redução ao valor recuperável de cada ativo financeiro queseja individualmente significativa, ou em conjunto para ativos financeiros que não sejam individualmentesignificativos. Se a Companhia concluir que não existe evidência de perda por redução ao valor recuperável paraum ativo financeiro individualmente avaliado, quer significativo ou não, o ativo é incluído em um grupo deativos financeiros com características de risco de crédito semelhantes e os avalia em conjunto em relação à perdapor redução ao valor recuperável. Ativos que são avaliados individualmente para fins de perda por redução aovalor recuperável e para os quais uma perda por redução ao valor recuperável seja ou continue a ser reconhecidanão são incluídos em uma avaliação conjunta de perda por redução ao valor recuperável.
Quando houver evidência clara da ocorrência de redução do valor recuperável, o valor da perda é mensuradocomo a diferença entre o valor contábil do ativo e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados(excluindo perdas de crédito futuras esperadas ainda não incorridas). O valor presente dos fluxos de caixafuturos estimados é descontado pela taxa de juros efetiva original para o ativo financeiro. Quando o empréstimoapresentar taxa de juros variável, a taxa de desconto para a mensuração de qualquer perda por redução ao valorrecuperável será a taxa de juros efetiva corrente.
O valor contábil do ativo é reduzido por meio de uma provisão, e o valor da perda é reconhecido nademonstração do resultado. Receita de juros continua a ser computada sobre o valor contábil reduzido com basena taxa de juros efetiva original para o ativo. Os empréstimos, juntamente com a correspondente provisão, sãobaixados quando não há perspectiva realista de sua recuperação futura e todas as garantias tenham sidorealizadas ou transferidas para a Companhia. Se, em um exercício subsequente, o valor da perda estimada devalor recuperável aumentar ou diminuir devido a um evento ocorrido após o reconhecimento da perda porredução ao valor recuperável, a perda anteriormente reconhecida é aumentada ou reduzida ajustando-se aprovisão. Em caso de eventual recuperação futura de um valor baixado, essa recuperação é reconhecida nademonstração do resultado.
(iii) Passivos financeiros
Reconhecimento inicial e mensuração
Passivos financeiros são classificados como passivos financeiros contabilizados pelo custo amortizado,empréstimos e financiamentos, ou como derivativos classificados como instrumentos de hedge, conforme o caso.
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A Companhia determina a classificação dos seus passivos financeiros no momento do seu reconhecimentoinicial.
Passivos financeiros são inicialmente reconhecidos a valor justo e, no caso de empréstimos, financiamentos edebêntures, são acrescidos do custo da transação diretamente relacionado.
Os passivos financeiros da Companhia incluem contas a pagar a fornecedores e outras contas a pagar, contasgarantia (conta-corrente com saldo negativo), empréstimos, financiamentos e debêntures, contratos de garantiafinanceira e instrumentos financeiros derivativos.
Mensuração subsequente
A mensuração dos passivos financeiros depende da sua classificação, que pode ser da seguinte forma:
Passivos financeiros a valor justo por meio do resultado
Passivos financeiros a valor justo por meio do resultado incluem passivos financeiros para negociação e passivosfinanceiros designados no reconhecimento inicial a valor justo por meio do resultado.
Passivos financeiros são classificados como mantidos para negociação quando forem adquiridos com o objetivode venda no curto prazo. Esta categoria inclui instrumentos financeiros derivativos contratados pela Companhiaque não satisfazem os critérios de contabilização de hedge definidos pelo CPC 38/IAS 39. Derivativos tambémsão classificados como mantidos para negociação, a menos que sejam designados como instrumentos de hedgeefetivos.
Ganhos e perdas de passivos para negociação são reconhecidos na demonstração do resultado.
Empréstimos e financiamentos
Após reconhecimento inicial, empréstimos e financiamentos sujeitos a juros são mensurados subsequentementepelo custo amortizado, utilizando o método da taxa de juros efetivos. Ganhos e perdas são reconhecidos nademonstração do resultado no momento da baixa dos passivos, bem como durante o processo de amortizaçãopelo método da taxa de juros efetivos.
Baixa
Um passivo financeiro é baixado quando a obrigação for revogada, cancelada ou expirar.
Quando um passivo financeiro existente for substituído por outro do mesmo mutuante com termos substancialmentediferentes, ou os termos de um passivo existente forem significativamente alterados, essa substituição ou alteração étratada como baixa do passivo original e reconhecimento de um novo passivo, sendo a diferença noscorrespondentes valores contábeis reconhecida na demonstração do resultado.
(iv) Valor justo de instrumentos financeiros
O valor justo de instrumentos financeiros ativamente negociados em mercados financeiros organizados édeterminado com base nos preços de compra cotados no mercado no fechamento dos negócios na data dobalanço, sem dedução dos custos de transação.
O valor justo de instrumentos financeiros para os quais não haja mercado ativo é determinado utilizando técnicasde avaliação. Essas técnicas podem incluir o uso de transações recentes de mercado (com isenção de interesses);
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referência ao valor justo corrente de outro instrumento similar; análise de fluxo de caixa descontado ou outrosmodelos de avaliação.
Uma análise do valor justo de instrumentos financeiros e mais detalhes sobre como eles são calculados estão nanota explicativa 30.
2.11. Instrumentos financeiros derivativos e contabilidade de hedge
Reconhecimento inicial e mensuração subsequente
A Companhia utiliza instrumentos financeiros derivativos, como contratos a termo de moeda e swaps de taxa dejuros para fornecer proteção contra o risco de variação das taxas de câmbio e o risco de variação das taxas dejuros, respectivamente.
Os instrumentos financeiros derivativos designados em operações de hedge são inicialmente reconhecidos aovalor justo na data em que o contrato de derivativo é contratado, sendo reavaliados subsequentemente tambémao valor justo. Derivativos são apresentados como ativos financeiros quando o valor justo do instrumento forpositivo, e como passivos financeiros quando o valor justo for negativo.
Quaisquer ganhos ou perdas resultantes de mudanças no valor justo de derivativos durante o exercício sãolançados diretamente na demonstração de resultado, com exceção da parcela eficaz dos hedges de fluxo de caixa,que é reconhecida diretamente no patrimônio líquido em outros resultados abrangentes.
Para os fins de contabilidade de hedge (hedge accounting), existem três classificações: i) hedge de valor justo; ii)hedge de fluxo de caixa e iii) hedge de investimento líquido.
No reconhecimento inicial de uma relação de hedge, a Companhia classifica formalmente e documenta a relaçãode hedge à qual a Companhia deseja aplicar contabilidade de hedge, bem como o objetivo e a estratégia degestão de risco da administração para levar a efeito o hedge. A documentação inclui a identificação doinstrumento de hedge, o item ou transação objeto de hedge, a natureza do risco objeto de hedge, a natureza dosriscos excluídos da relação de hedge, a demonstração prospectiva da eficácia da relação de hedge e a forma emque a Companhia irá avaliar a eficácia do instrumento de hedge para fins de compensar a exposição a mudançasno valor justo do item objeto de hedge ou fluxos de caixa relacionados ao risco objeto de hedge. Espera-se queesses hedges sejam altamente eficazes para compensar mudanças no valor justo ou fluxos de caixa, sendopermanentemente avaliados para verificar se foram efetivamente altamente eficazes ao longo de todos osperíodos-base para os quais foram destinados.
A porção inefetiva é reconhecida na demonstração do resultado, na linha de resultado financeiro.
Classificação
Instrumentos derivativos não classificados como instrumento de hedge eficaz (usados como hedge econômico enão aplicar contabilidade de hedge) são classificados como de curto e longo prazo com base em uma avaliaçãodos fluxos de caixa contratados. As variações no valor justo de qualquer um desses instrumentos derivativos sãoreconhecidas imediatamente na demonstração de resultados no resultado financeiro.
Os instrumentos derivativos designados como tal e que são efetivamente instrumentos de hedge eficazes sãoclassificados de forma consistente com a classificação do correspondente item objeto de hedge.
O instrumento derivativo é segregado em parcela de curto prazo e de longo prazo apenas quando uma alocaçãoconfiável puder ser feita.
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2.12. Ações em tesouraria
Instrumentos patrimoniais próprios que são readquiridos (ações de tesouraria) são reconhecidos ao custo ededuzidos do patrimônio líquido. Nenhum ganho ou perda é reconhecido na demonstração do resultado nacompra, venda, emissão ou cancelamento dos instrumentos patrimoniais próprios da Companhia. Na alienação,qualquer diferença entre o valor contábil e a contraprestação é reconhecida em reservas de capital.
2.13. Ativos não circulantes mantidos para venda e operações descontinuadas
A Companhia classifica ativos não circulantes mantidos para venda se os valores contábeis forem recuperadosprincipalmente por meio da venda, e não por meio do uso continuado. Esses ativos não circulantes classificadoscomo mantidos para venda são mensurados pelo menor valor entre o valor contábil e o valor justo deduzido decustos de venda.
Os critérios de classificação de itens mantidos para venda são considerados como atendidos somente quando avenda for altamente provável e o ativo estiver mantido para venda imediata em sua presente condição. Aadministração deve estar comprometida com a distribuição esperada dentro de um ano a partir da data daclassificação.
Operações descontinuadas são excluídas dos resultados de operações continuadas, sendo apresentadas como umúnico valor no resultado após os impostos a partir de operações descontinuadas na demonstração do resultado.
Divulgações adicionais são apresentadas na nota explicativa 38. Todas as demais notas às demonstraçõesfinanceiras incluem valores para operações continuadas, a menos que mencionado de outra forma.
2.14. Imobilizado
Locomotivas, vagões e via permanente são apresentados ao custo, líquido de depreciação acumulada e/ou perdasacumuladas por redução ao valor recuperável, se for o caso. O referido custo inclui o custo de aquisição doimobilizado e custos de empréstimo de projetos de construção de longo prazo, quando os critérios dereconhecimento forem satisfeitos. Quando há substituição de partes significativa do ativo imobilizado, estas sãocapitalizadas nos respectivos bens. Da mesma forma, quando uma inspeção relevante for feita, o seu custo éreconhecido no valor contábil do imobilizado.
Depreciação é calculada de forma linear ao longo da vida útil do ativo, a taxas que levam em consideração a vidaútil estimada dos bens, como segue:
• Locomotivas 25 anos• Vagões 30 anos• Via permanente Limitado ao prazo da concessão 11 a 64 anos• Container 30 anos• Instalações, máquinas e equipamentos 10 anos• Veículos 4 anos• Softwares e equipamentos de informática 5 anos
Um item de imobilizado é baixado quando vendido ou quando nenhum benefício econômico futuro for esperadodo seu uso ou venda. Eventual ganho ou perda resultante da baixa do ativo (calculado como sendo a diferençaentre o valor líquido da venda e o valor contábil do ativo) são incluídos na demonstração do resultado noexercício em que o ativo for baixado.
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2.15. Arrendamentos mercantis
A caracterização de um contrato como arrendamento mercantil está baseada em aspectos substantivos relativosao uso de um ativo ou ativos específicos ou, ainda, ao direito de uso de um determinado ativo, na data do inícioda sua execução.
Arrendamentos mercantis financeiros que transferem à Companhia basicamente todos os riscos e benefíciosrelativos à propriedade do item arrendado, são capitalizados no início do arrendamento mercantil pelo valor justodo bem arrendado ou, se inferior, pelo valor presente dos pagamentos mínimos de arrendamento mercantil.Sobre o custo são acrescidos, quando aplicável, os custos iniciais diretos incorridos na transação. Os pagamentosde arrendamento mercantil financeiro são alocados a encargos financeiros e redução de passivo dearrendamentos mercantis financeiros de forma a obter taxa de juros constante sobre o saldo remanescente dopassivo. Os encargos financeiros são reconhecidos na demonstração do resultado.
Os bens arrendados são depreciados ao longo da sua vida útil. Contudo, quando não houver razoável certeza deque a Companhia obterá a propriedade ao final do prazo do arrendamento mercantil, o ativo é depreciado aolongo da sua vida útil estimada ou no prazo do arrendamento mercantil, dos dois o menor.
Os pagamentos de arrendamento mercantil operacional são reconhecidos como despesa numa base sistemáticaque represente o período em que o benefício sobre o ativo arrendado é obtido, mesmo que tais pagamentos nãosejam feitos nessa base.
Os valores pagos antecipadamente pela Companhia são registrados no ativo e alocados no resultado linearmenteno decorrer do prazo do contrato. Os encargos incorridos no período de carência são registrados ao resultado emantidos como obrigações a pagar, sendo baixados proporcionalmente ao pagamento das parcelas correntes.
2.16. Custos de empréstimos
Custos de empréstimos diretamente relacionados com a aquisição, construção ou produção de um ativo quenecessariamente requer um tempo significativo para ser concluído para fins de uso ou venda são capitalizadoscomo parte do custo do correspondente ativo. Todos os demais custos de empréstimos são registrados emdespesa financeira no período em que são incorridos. Custos de empréstimo compreendem juros e outros custosincorridos por uma entidade relativos ao empréstimo.
2.17. Ativos intangíveis
Ativos intangíveis adquiridos separadamente são mensurados ao custo no momento do seu reconhecimentoinicial. O custo de ativos intangíveis adquiridos em uma combinação de negócios corresponde ao valor justo nadata da aquisição. Após o reconhecimento inicial, os ativos intangíveis são apresentados ao custo, menosamortização acumulada e perdas acumuladas de valor recuperável. Ativos intangíveis gerados internamente,excluindo custos de desenvolvimento capitalizados, não são capitalizados, e o gasto é refletido na demonstraçãodo resultado no exercício em que for incorrido.
A vida útil de ativo intangível é avaliada como definida ou indefinida.
Ativos intangíveis com vida definida são amortizados ao longo da vida útil econômica e avaliados em relação àperda por redução ao valor recuperável sempre que houver indicação de perda de valor econômico do ativo. Operíodo e o método de amortização para um ativo intangível com vida definida são revisados no mínimo ao finalde cada exercício social. Mudanças na vida útil estimada ou no consumo esperado dos benefícios econômicosfuturos desses ativos são contabilizadas por meio de mudanças no período ou método de amortização, conformeo caso, sendo tratadas como mudanças de estimativas contábeis. A amortização de ativos intangíveis com vida
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definida é reconhecida na demonstração do resultado na categoria de despesa consistente com a utilização doativo intangível.
Os direitos de concessão gerados nas aquisições de controladas detentoras de contratos de concessão, e que têmcomo fundamento econômico expectativas de rentabilidade futura, são considerados intangíveis de vida útildefinida e amortizados pelo prazo restante da concessão, linearmente ou com base na curva de geração dosbenefícios econômicos futuros. Adicionalmente, são testados anualmente para perdas por redução de valorrecuperável.
Ativos intangíveis com vida útil indefinida não são amortizados, mas são testados anualmente em relação aperdas por redução ao valor recuperável, individualmente ou no nível da unidade geradora de caixa. A avaliaçãode vida útil indefinida é revisada anualmente para determinar se essa avaliação continua a ser justificável. Casocontrário, a mudança na vida útil de indefinida para definida é feita de forma prospectiva.
Ganhos e perdas resultantes da baixa de um ativo intangível são mensurados como a diferença entre o valorlíquido obtido da venda e o valor contábil do ativo, sendo reconhecidos na demonstração do resultado nomomento da baixa do ativo.
2.18. Estoques
Os estoques da Companhia correspondem a material de consumo e manutenção, avaliados ao custo médio deaquisição, não excedendo o seu valor de mercado. As provisões para estoques de baixa rotatividade ou obsoletossão constituídas quando consideradas necessárias pela Administração.
2.19. Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros
A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos oumudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ouperda de seu valor recuperável. Quando tais evidências são identificadas, e o valor contábil líquido excede ovalor recuperável, é constituída provisão para deterioração, ajustando o valor contábil líquido ao valorrecuperável. Essas perdas, se reconhecidas, são classificadas na demonstração do resultado nas categorias dedespesa consistentes com a função do ativo afetado.
O valor recuperável de um ativo ou de determinada unidade geradora de caixa é definido como sendo o maiorentre o valor em uso e o valor líquido de venda.
Na estimativa do valor em uso do ativo, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao seu valorpresente, utilizando uma taxa de desconto antes dos impostos que reflita o custo médio ponderado de capital paraa indústria em que opera a unidade geradora de caixa. O valor líquido de venda é determinado, sempre quepossível, com base em contrato de venda firme em uma transação em bases comutativas, entre partesconhecedoras e interessadas, ajustado por despesas atribuíveis à venda do ativo, ou, quando não há contrato devenda firme, com base no preço de mercado de um mercado ativo, ou no preço da transação mais recente comativos semelhantes.
O seguinte critério é também aplicado para avaliar perda por redução ao valor recuperável de ativos específicos:
Ágio pago por expectativa de rentabilidade futura
Teste de perda por redução ao valor recuperável de ágio é feito anualmente (em 31 de dezembro) ou quando ascircunstâncias indicarem perda por desvalorização do valor contábil.
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Ativos intangíveis
Ativos intangíveis com vida útil indefinida são testados em relação à perda por redução ao valor recuperávelanualmente em 31 de dezembro, individualmente ou no nível da unidade geradora de caixa, conforme o caso ouquando as circunstâncias indicarem perda por desvalorização do valor contábil.
2.20. Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros resgatáveis em três mesesou menos a partir da data da contratação. Os quais são sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor, esão utilizadas na gestão das obrigações de curto prazo.
2.21. Provisões
Geral
Provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) emconsequência de um evento passado, é provável que benefícios econômicos sejam requeridos para liquidar aobrigação e uma estimativa confiável do valor da obrigação possa ser feita. Quando a Companhia espera que ovalor de uma provisão seja reembolsado, no todo ou em parte, por exemplo, por força de um contrato de seguro,o reembolso é reconhecido como um ativo separado, mas apenas quando o reembolso for praticamente certo.Contratos onerosos são reconhecidos pelo valor presente das obrigações futuras considerando apenas os custosvariáveis diretamente relacionados versus as receitas prováveis.
A despesa relativa a qualquer provisão é apresentada na demonstração do resultado, líquida de qualquerreembolso.
Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas
A Companhia é parte de diversos processos judiciais e administrativos. Provisões são constituídas para todas ascontingências referentes a processos judiciais para os quais é provável que uma saída de recursos seja feita paraliquidar a contingência/obrigação e uma estimativa razoável possa ser feita. A avaliação da probabilidade deperda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, asdecisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dosadvogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias,tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadascom base em novos assuntos ou decisões de tribunais.
2.22. Receita diferida
Composta por valores recebidos a serem realizados em períodos futuros. Substancialmente composta por valores recebidos declientes visando investimento em via permanente em contrapartida de um contrato de serviço de transporte ferroviário.
2.23. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas
Julgamentos
A preparação das demonstrações financeiras consolidadas da Companhia requer que a administração façajulgamentos e estimativas e adote premissas que afetam os valores apresentados de receitas, despesas, ativos epassivos, bem como as divulgações de passivos contingentes, na data-base das demonstrações financeiras.
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Contudo, a incerteza relativa a essas premissas e estimativas poderia levar a resultados que requeiram um ajustesignificativo do valor contábil do ativo ou passivo afetado em períodos futuros.
No processo de aplicação das políticas contábeis da Companhia, a administração fez os seguintes julgamentosque têm efeito mais significativo sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas:
Compromissos de arrendamento mercantil
A Companhia contratou arrendamentos mercantis comerciais de material rodante (locomotivas e vagões) declientes e fornecedores. A classificação como operacional ou financeiro é determinada com base em umaavaliação dos termos e condições dos contratos. A Companhia identificou os casos em que assume todos osriscos e benefícios significativos da propriedade dos referidos bens, registrando esses casos como arrendamentofinanceiro.
Imobilizado e Intangível
O cálculo da depreciação e amortização de ativos intangíveis e imobilizado inclui as estimativas das vidas úteis.Além disso, a determinação do valor justo na data de aquisição dos ativos intangíveis e imobilizado adquiridosem combinações de negócios é uma estimativa significativa.
A Companhia realiza anualmente uma avaliação dos indicadores de impairment de ativos intangíveis eimobilizado. Para 2014 a Companhia identificou indicadores de impairment norteados principalmente por (i)encerramento da Vetria, (ii) valor de mercado da ação abaixo do seu valor patrimonial, (iii) não atingimento doorçamento e metas internas, (iv) aumento de taxas de juros; (v) plano de substituição e modernização delocomotivas A presença de tais indicadores suportou o teste de impairment realizado em 2014 onde foiidentificada a necessidade de provisão. As principais premissas utilizadas para determinar o valor recuperávelem diferentes unidades geradoras de caixa são apresentadas na nota explicativa 12.
Transações com pagamentos baseados em ações
A Companhia mensura o custo de transações liquidadas com ações com funcionários baseado no valor justo dosinstrumentos patrimoniais na data da sua outorga. A estimativa do valor justo dos pagamentos com base emações requer a determinação do modelo de avaliação mais adequado para a concessão de instrumentospatrimoniais, o que depende dos termos e condições da concessão. Requer também a determinação dos dadosmais adequados para o modelo de avaliação, incluindo a vida esperada da opção, volatilidade e rendimento dedividendos e correspondentes premissas. As premissas e modelos utilizados para estimar o valor justo dospagamentos baseados em ações são divulgados na nota explicativa 24.
Impostos
Existem incertezas com relação à interpretação de regulamentos tributários complexos e ao valor e época deresultados tributáveis futuros. Dado o amplo aspecto de relacionamentos de negócios, bem como a natureza delongo prazo e a complexidade dos instrumentos contratuais existentes, diferenças entre os resultados reais e aspremissas adotadas, ou futuras mudanças nessas premissas, poderiam exigir ajustes futuros na receita e despesade impostos já registrada. A Companhia constitui provisões, com base em estimativas cabíveis, para possíveisconsequências de auditorias por parte das autoridades fiscais das jurisdições em que opera. O valor dessasprovisões baseia-se em vários fatores, como experiência de auditorias fiscais anteriores e interpretaçõesdivergentes dos regulamentos tributários pela entidade tributável e pela autoridade fiscal responsável. Essasdiferenças de interpretação podem surgir numa ampla variedade de assuntos, dependendo das condições vigentesno respectivo domicílio da companhia.
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Imposto diferido ativo é reconhecido para todos os prejuízos fiscais não utilizados, na extensão em que sejaprovável que haja lucro tributável disponível para permitir a utilização dos referidos prejuízos. Julgamentosignificativo da administração é requerido para determinar o valor do imposto diferido ativo que pode serreconhecido, com base no prazo provável e nível de lucros tributáveis futuros, juntamente com estratégias deplanejamento fiscal.
Créditos fiscais relacionados a outros impostos são anualmente avaliados quanto à capacidade de realização ecaso julgue necessário a Administração constitui provisões conforme expectativa de realização.
Valor justo de instrumentos financeiros
Quando o valor justo de ativos e passivos financeiros apresentados no balanço patrimonial não puder ser obtidode mercados ativos, é determinado utilizando técnicas de avaliação, incluindo o método de fluxo de caixadescontado. Os dados para esses métodos se baseiam naqueles praticados no mercado, quando possível.Contudo, quando isso não for viável, um determinado nível de julgamento é requerido para estabelecer o valorjusto. O julgamento inclui considerações sobre os dados utilizados como, por exemplo, risco de liquidez, riscode crédito e volatilidade. Mudanças nas premissas sobre esses fatores poderiam afetar o valor justo apresentadodos instrumentos financeiros. O impacto de possíveis variações de indicadores que podem sofrer variações deacordo com a volatilidade do mercado, e que podem impactar diretamente estes instrumentos foram objeto deanálise de sensibilidade que está demonstrado em nota explicativa 30.
Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas
A Companhia reconhece provisão para causas tributárias, cíveis e trabalhistas. A avaliação da probabilidade deperda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, asdecisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dosadvogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias,tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadascom base em novos assuntos ou decisões de tribunais.
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2.24. Reapresentação das cifras comparativas
Correção de erros
Conforme mencionado na Nota 1(a), em decorrência da combinação das atividades da Companhia com a Rumo,foi criado um grupo de transição que revisou as práticas contábeis adotadas pela Companhia. Nesseprocesso, foram identificados ajustes e reclassificações de exercícios anteriores, relacionados aos temasdetalhados abaixo, de forma que as demonstrações financeiras individuais e consolidadas de 31 de dezembro e 1ºde janeiro de 2013, apresentadas para fins de comparação, foram ajustadas e estão sendo reapresentadas.
(i) A Companhia revisitou contratos de investimentos firmados com Clientes da Companhia e identificou anecessidade de constituir saldos de Receita Diferida para contrato firmado no qual a Companhia, emcontrapartida a prestação de serviço de transporte de mercadorias, recebeu recursos para investimento nareforma e manutenção de vagões e via permanente sob sua concessão. Tal contrato passou a ser tratadono âmbito do ICPC 11- Recebimento em Transferência de Ativos de Clientes. Em decorrência desseajuste foi constituído um passivo de receita diferida no montante de R$110.560 (R$ 113.243 em 01 dejaneiro de 2013) e ativo imobilizado no montante de R$19.393 em 31 de dezembro de 2013 (R$20.778em 01 de janeiro de 2013).
(ii) A Companhia identificou contratos junto a clientes que requer pagamentos programados em datasfuturas e registrou tal passivo em suas demonstrações financeiras. Tal passivo decorre de valores quevem sendo pagos pela Companhia. Em decorrência desse ajuste foi registrado saldo de contas a pagar nomontante de R$153.906 (R$185.951 em 01 de janeiro de 2013).
(iii) A Administração identificou a existência de contratos onerosos junto a terceiros onde os custosdiretamente relacionados ao contrato superam os benefícios e tal passivo contratado futuro foi trazido avalor presente, resultando em um ajuste de R$29.183 em 31 de dezembro de 2013 (R$33.493 em 01 dejaneiro de 2013).
(iv) Reclassificação de operações de postergação de pagamentos a fornecedores, contratada pela Companhiacom aval de seus fornecedores, para o grupo de Empréstimos e Financiamentos no montante de R$48.280 em 31 de dezembro de 2013 (R$ 139.650 em 01 de janeiro de 2013). Estas operações,denominadas “Risco Sacado”, ocorrem quando os fornecedores realizam uma cessão de créditos e osencargos financeiros desta transação são honrados pela Companhia a qual assume o compromisso dehonrar tais compromissos e seus respectivos encargos junto às instituições financeiras contratadas.
(v) A Companhia sempre contabilizou o custo com aluguel dos Contratos de Arrendamento de Ativos daRede Ferroviária Federal das Concessionárias ALL Malha Sul, ALL Malha Paulista e ALL Malha Oeste,de maneira bifurcada, apropriando o valor das parcelas inicialmente negociadas como Custo dosServiços Prestados (valor nominal) e os juros definidos incialmente (12% a.a.) assim como a correçãomonetária prevista em contrato, como uma despesa financeira na demonstração dos resultados doexercício. Como se trata de um arrendamento operacional, concluiu-se que todo o valor da despesadeveria ser lançado a custo, uma vez que não existe um passivo financeiro, base para uma despesafinanceira. O efeito desta reclassificação para o exercício findo em 31 de dezembro de 2013 foi de R$147.395.
(vi) Reclassificação de parte do saldo de caixa e equivalentes de caixa no montante total de R$ 281.137 (R$245.888 em 01 de janeiro de 2013) do ativo circulante para:
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a. Títulos e valores mobiliários no montante de R$ 166.294 em 31 de dezembro de 2013 (R$ 155.874em 01 de janeiro de 2013) por se tratar de caixa restrito vinculado a empréstimos junto aoBNDES.
b. Títulos e valores mobiliários no ativo não circulante no montante de R$ 78.007 em 31 de dezembrode 2013 (R$ 62.729 em 01 de janeiro de 2013) por se tratar de caixa restrito vinculado a outrospassivos e contingências.
c. Títulos e valores mobiliários no montante de R$ 16.558 em 31 de dezembro de 2013 (R$ 7.075 em01 de janeiro de 2013) por se tratar de investimentos em títulos pré-fixados.
d. Debêntures no passivo circulante por se tratar de investimentos em debêntures emitidas pela própriaCompanhia, no montante de R$20.278 em 31 de dezembro 2013 (R$20.210 em 01 de janeiro de2013).
(vii) A Companhia revisitou os contratos de arrendamento contratados junto a terceiros e, após revisar aspremissas utilizadas para classificar alguns destes contratos como arrendamento operacional, amparadapelas definições do CPC 06 – Operações de Arrendamento Mercantil, considerou a necessidade decapitalizar alguns destes contratos desde o início do arrendamento uma vez que detém,substancialmente, todos os riscos e benefícios da propriedade dos ativos objeto destes contratos. Comisso foram contabilizados no passivo circulante e exigível longo prazo em 31 de dezembro de 2013obrigações de leasing financeiro de R$ 76.354 e R$ 303.134, respectivamente.
Mudança de prática contábil
Ainda com relação ao processo de combinação das atividades da Companhia com a Rumo, a Companhiarevisitou o tratamento contábil que vinha adotando em relação ao contrato mencionado na nota explicativa 1,especificamente em relação à via permanente. Anteriormente o mesmo era tratado como um arrendamentofinanceiro, tratamento este aceitável, mas que vem se mostrando incompatível com o novo cenário deincorporação e potencial necessidade de eliminação de saldos em uma demonstração financeira consolidada.
Isto posto a Administração optou por mudar a prática contábil, adotando as premissas do ICPC 11- Recebimentoem Transferência de Ativos de Clientes, onde os montantes recebidos pela Companhia a título de reembolso pelaconstrução da via permanente passaram a ser tratados como receita diferida, e juros sobre obras em andamentoanteriormente capitalizados foram revertidos.
Os efeitos desta mudança de prática contábil foram lançados retroativamente a 1 de janeiro de 2013.
Operações descontinuadas
Adicionalmente, em função do tratamento como operação descontinuada adotado para a Controlada Ritmo epara a controlada em conjunto Vétria, os saldos da demonstração do resultado foram reclassificados para a linhade operações descontinuadas em 2013, e portanto foram reapresentados.
Após reconsiderações sobre as práticas contábeis relacionadas a estes temas a Companhia optou por reapresentaros saldos e os efeitos destes ajustes conforme demonstrados a seguir:
Reapresentação dos números de 01 de Janeiro de 2013
Controladora
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Controladora
01/01/2013 Equivalência Caixa e Equivalentes (vi) 01/01/2013
Saldo Original Saldo reapresentado
ATIVO
CIRCULANTE
Caixa e equivalente de caixa 881.213 - (38.896) 842.317
Títulos e valores mobiliários - - 8.812 8.812
Total do ativo circulante 1.037.072 - (30.084) 1.006.988
NÃO CIRCULANTE
Títulos e valores mobiliários - - 30.084 30.084
Investimentos 7.409.088 (512.752) - 6.896.336
Total do ativo não circulante 7.809.827 (512.752) 30.084 7.327.159
TOTAL DO ATIVO 8.846.899 (512.752) - 8.334.148
Controladora
01/01/2013 Equivalência Caixa e equivalentes (vii e viii) 01/01/2013
Saldo Original Saldo reapresentado
PASSIVO
CIRCULANTE
Total do circulante 348.326 - - 348.326
NÃO CIRCULANTE
Total do não circulante 4.294.825 - - 4.294.825
Total do passivo 4.643.151 - - 4.643.151
Total do patrimônio líquido 4.203.748 (512.751) - 3.690.997
TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 8.846.899 (512.751) - 8.334.148
Reapresentação
Correção de erro
Reapresentação
Correção de erro
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Consolidado
01/01/2013 Incentivo de Clientes (i) Contrato Oneroso (iii) Caixa e equivalentes (vi) 01/01/2013
Saldo Original Saldo reapresentado
ATIVO
CIRCULANTE
Caixa e equivalente de caixa 2.508.360 - - (245.888) - 2.262.472
Títulos e valores mobiliários - - - 7.075 - 7.075
Total do ativo circulante 3.675.265 - - (238.813) - 3.436.452
NÃO CIRCULANTE
Títulos e valores mobiliários - - - 218.603 - 218.603
Impostos de renda e contribuição social diferidos 581.493 31.438 11.387 - 125.526 749.844
Imobilizado 7.966.537 20.778 - - (117.946) 7.869.369
Total do ativo não circulante 13.977.152 52.216 11.387 218.603 7.580 14.266.938
TOTAL DO ATIVO 17.652.417 52.216 11.387 (20.210) 7.580 17.703.390
Consolidado
Correção de erro
Prática contábil - Rumo
Reapresentação
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01/01/2013Incentivo de Clientes
(i)
Outras Contas a
Pagar (ii)Contrato Oneroso (iii) Risco Sacado (iv)
Caixa e equivalentes
(vi)01/01/2013
Saldo Original Saldo reapresentado
PASSIVO
CIRCULANTE
Empréstimos e financiamentos 860.655 - - - 139.650 - - 1.000.305
Debêntures 241.777 - - - - (20.210) - 221.567
Fornecedores 513.909 - - - (139.650) - - 374.259
Outras contas a pagar 53.609 - 57.848 4.309 - - - 115.766
Receitas diferidas 2.611 2.683 - - - - - 5.294
Total do passivo circulante 2.481.753 2.683 57.848 4.309 - (20.210) - 2.526.384
NÃO CIRCULANTE
Outras contas a pagar 7.877 - 128.104 29.183 - - 251.246 416.410
Receitas diferidas 2.022.256 110.560 - - - - - 2.132.816
Total do passivo não circulante 10.894.242 110.560 128.104 29.183 - - 251.246 11.413.335
Patrimônio líquido - acionistas controladores 4.203.748 (61.027) (185.952) (22.105) - - (243.667) 3.690.997
Acionistas não controladores 72.674 72.674
Total do patrimônio líquido 4.276.422 (61.027) (185.952) (22.105) - - (243.667) 3.763.671
Total do passivo e patrimônio líquido 17.652.417 52.216 - 11.387 - (20.210) 7.579 17.703.390
Consolidado
Correção de erroPrática contábil -
Rumo
Reapresentação
ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S.A. E SUAS CONTROLADASNOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013 E 1º DE JANEIRO DE 2013(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
36
Reapresentação dos números de 31 de Dezembro de 2013
Controladora
Controladora
Prática contábil
31/12/2013 Equivalência Caixa e Equivalentes (vi) Equivalência 31/12/2013
Saldo Original Saldo reapresentado
ATIVO
CIRCULANTE
Caixa e equivalente de caixa 94.009 - (23.064) - 70.945
Títulos e valores mobiliários - - 463 - 463
Total do ativo circulante 330.461 - (22.601) - 307.860
NÃO CIRCULANTE
Títulos e valores mobiliários - - 22.601 - 22.601
Investimentos 8.395.524 (362.112) - (133.738) 7.899.674
Total do ativo não circulante 8.536.917 (362.112) 22.601 (133.738) 8.063.668
TOTAL DO ATIVO 8.867.378 (362.112) - (133.738) 8.371.528
Controladora Controladora
Prática contábil
31/12/2013 Equivalência Caixa e Equivalentes (vi e vii) Equivalência 31/12/2013
Saldo Original Saldo reapresentado
PASSIVO
CIRCULANTE
Total do circulante 360.414 - - - 360.414
NÃO CIRCULANTE
Total do não circulante 4.155.221 - - - 4.155.221
Total do passivo 4.515.635 - - - 4.515.635
Total do patrimônio líquido 4.351.743 (362.112) - (133.738) 3.855.893
TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 8.867.378 (362.112) - (133.738) 8.371.528
Correção de erro
Correção de erro
Reapresentação
Reapresentação
ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S.A. E SUAS CONTROLADASNOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013 E 1º DE JANEIRO DE 2013(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
37
31/12/2013 Correção de erro Prática contábil 31/12/2013
Saldo
OriginalEquivalência Equivalência
Saldo
reapresentado
RESULTADO
Receita líquida de serviços 53.768 - - 53.768
Custo dos serviços prestados (59.532) - - (59.532)
Lucro Bruto (5.764) (5.764)
Despesas com vendas, gerais e administrativas (31.624) - - (31.624)
Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 19.619 - - 19.619
(12.005) (12.005)
Resultado de participações acionárias
Equivalência patrimonial 535.297 10.707 3.955 549.959
Provisão para passivo a descoberto em controladas (35.588) - - (35.588)
Ganho/perda com investimentos (98.357) - - (98.357)
401.352 10.707 3.955 416.014
Resultado operacional antes do resultado Financeiro 383.583 10.707 3.955 398.245
Reseultado financeiro (186.437) - - (186.437)
Lucro operacional antes dos tributos 197.146 10.707 3.955 211.808
Imposto de renda e contribuição social correntes - - - -
Imposto de renda e contribuição social diferidos - - - -
- - - -
Lucro (prejuízo) líquido das operações continuadas 197.146 10.707 3.955 211.808
Operações descontinuadas
Resultado de operações descontinuadas (184.115) 2.237 - (181.878)
Lucro (prejuízo) líquido do exercício 13.031 12.944 3.955 29.930
Controladora
Reapresentação
ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S.A. E SUAS CONTROLADASNOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013 E 1º DE JANEIRO DE 2013(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
38
Consolidado
31/12/2013Incentivo de
Clientes (i)
Outras Contas a
Pagar (ii)
Contrato
Oneroso (iii)Caixa e Equivalentes (vi)
Arrendamento
Financeiro (vii)31/12/2013
Saldo OriginalSaldo
reapresentado
ATIVO
CIRCULANTE
Caixa e equivalente de caixa 2.917.636 - - - (281.137) - - 2.636.499
Títulos e valores mobiliários - - - - 16.558 - - 16.558
Impostos e contribuições a recuperar 418.067 (248) (5.351) - - - - 412.468
Total do ativo circulante 4.308.324 (248) (5.351) - (264.579) - - 4.038.146
NÃO CIRCULANTE
Títulos e valores mobiliários - - - - 244.301 - - 244.301
Impostos de renda e contribuição social diferidos 661.120 31.081 - 9.922 - 2.725 130.005 834.853
Imobilizado 8.570.681 19.393 - - - 372.094 (216.482) 8.745.686
Total do ativo não circulante 14.573.392 50.474 - 9.922 244.301 374.819 (86.477) 15.166.431
TOTAL DO ATIVO 18.881.716 50.226 (5.351) 9.922 (20.278) 374.819 (86.477) 19.204.577
Consolidado
Correção de erroPrática contábil -
Rumo
Reapresentação
ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S.A. E SUAS CONTROLADASNOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013 E 1º DE JANEIRO DE 2013(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
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31/12/2013Incentivo de
Clientes (i)
Outras Contas a
Pagar (ii)
Contrato
Oneroso (iii)
Risco
Sacado (iv)
Caixa e
Equivalentes (vi)
Arrendamento
Financeiro (vii)31/12/2013
Saldo
Original
Saldo
reapresentado
PASSIVO
CIRCULANTE
Empréstimos e financiamentos 889.302 - - - 48.280 - - - 937.582
Debêntures 241.154 - - - - (20.278) - - 220.876
Arrendamento mercantil 144.106 - - - - - 76.354 - 220.460
Fornecedores 721.112 - - - (48.280) - - - 672.832
Outras contas a pagar 51.494 - 57.387 4.547 - - - - 113.428
Receitas diferidas 223.972 2.683 - - - - - 165.886 392.541
Total do passivo circulante 2.821.154 2.683 57.387 4.547 - (20.278) 76.354 165.886 3.103.712
NÃO CIRCULANTE
Arrendamento Mercantil 1.313.080 - - - - - 303.134 - 1.616.214
Outras contas a pagar 22.247 - 96.519 24.636 - - - - 143.402
Receitas diferidas 2.013.699 107.877 - - - - - - 2.121.577
Total do passivo não circulante 11.462.287 107.877 96.519 24.636 - - 303.134 - 11.998.474
Patrimônio líquido - acionistas controladores 4.351.743 (60.334) (159.223) (19.261) - - (4.669) (252.363) 3.855.893
Acionistas não controladores 246.532 246.498
Total do patrimônio líquido 4.598.275 (60.334) (159.223) (19.261) - - (4.669) (252.363) 4.102.391
Total do passivo e patrimônio líquido 18.881.716 50.226 (5.317) 9.922 - (20.278) 374.819 (86.477) 19.204.577
Correção de erro
Consolidado
Prática
contábil -
Rumo
Reapresentação
ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S.A. E SUAS CONTROLADASNOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013 E 1º DE JANEIRO DE 2013(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
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31/12/2013Incentivo de
Clientes (i)
Outras Contas a
Pagar (ii)
Contrato
Oneroso (iii)
Despesa
financeira (v)
Arrendamento
Financeiro (vii)
Operações
Descontinuadas
(Ritmo e Vetria)
31/12/2013
Saldo
Original
Saldo
reapresentado
RESULTADO
Receita líquida de serviços 3.641.427 2.435 52.497 - - - - (260.398) 3.435.960
Custo dos serviços prestados (2.156.521) (1.385) - 4.309 (147.395) 16.636 (47.213) 239.681 (2.091.888)
Lucro Bruto 1.484.906 1.049 52.497 4.309 (147.395) 16.636 (47.213) (20.717) 1.344.072
Despesas com vendas, gerais e administrativas (215.042) - - - - - - 9.337 (205.705)
Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 33.711 - - - - - - (3.648) 30.063
(181.331) - - - - - - 5.689 (175.643)
Resultado de participações acionárias
Equivalência patrimonial 11.238 - - - - - - (2.237) 9.001
Ganho/perda com investimentos (101.930) - - - - - - (0) (101.930)
(90.692) - - - - - - (2.237) (92.929)
Resultado operacional antes do resultado Financeiro 1.212.883 1.049 52.497 4.309 (147.395) 16.636 (47.213) (17.266) 1.075.500
Reseultado financeiro (1.043.069) - (25.802) - 147.395 (24.029) 34.037 5.525 (905.943)
Lucro operacional antes dos tributos 169.814 1.049 26.695 4.309 - (7.393) (13.176) (11.742) 169.557
Imposto de renda e contribuição social correntes (55.073) 3.177 (51.896)
Imposto de renda e contribuição social diferidos 98.827 (357) - (1.465) - 2.725 4.480 87 104.296
43.754 (357) - (1.465) - 2.725 4.480 3.264 52.400
Lucro (prejuízo) líquido das operações continuadas 213.568 693 26.695 2.844 - (4.669) (8.696) (8.478) 221.957
Operações descontinuadas
Resultado de operações descontinuadas (185.590) - - - - - - 6.293 (179.297)
Lucro (prejuízo) líquido do exercício 27.978 693 26.695 2.844 - (4.669) (8.696) (2.185) 42.660
Atribuível a
Acionistas da Companhia 13.029 29.930
Participação dos não controladores 14.949 12.730
Correção de erro
Consolidado
Prática contábil -
Rumo
Reapresentação
ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S.A. E SUAS CONTROLADASNOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013 E 1º DE JANEIRO DE 2013(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
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Demonstração dos fluxos de caixa
Controladora
31/12/13 Ajustes
31/12/13
Reapresentado
Fluxo de caixa operacionais (122.590) (7.482) (130.072)
Fluxos de caixa de atividades de investimentos (632.230) 15.832 (616.398)
Fluxos de caixa de atividades de financiamento (24.903) - (24.903)
Fluxo de caixa total (779.723) 8.350 (771.373)
Consolidado
31/12/13 Ajustes
31/12/13
Reapresentado
Fluxo de caixa operacionais 1.072.959 (71.683) 1.001.276
Fluxos de caixa de atividades de investimentos (925.092) (308.080) (1.233.172)
Fluxos de caixa de atividades de financiamento 411.684 194.240 605.924
Fluxo de caixa total 559.551 (185.523) 374.028
ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S.A. E SUAS CONTROLADASNOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013 E 1º DE JANEIRO DE 2013(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
42
3. Base de consolidação
Demonstrações financeiras consolidadas
a) Controladas
As demonstrações financeiras consolidadas são compostas pelas demonstrações financeiras da ALL – AméricaLatina Logística S.A. e suas controladas em 31 de dezembro de 2014, apresentadas abaixo:
As controladas são integralmente consolidadas a partir da data de aquisição, sendo esta a data na qual aCompanhia obtém controle, e continuam a ser consolidadas até a data em que esse controle deixe de existir. Asdemonstrações financeiras das controladas são elaboradas para o mesmo período de divulgação que o dacontroladora, utilizando políticas contábeis consistentes. Todos os saldos intragrupo, receitas e despesas eganhos e perdas não realizados, oriundos de transações intragrupo, são eliminados por completo.
Uma mudança na participação sobre uma controlada que não resulta em perda de controle é contabilizada comouma transação entre acionistas, no patrimônio líquido.
O resultado do período e cada componente dos outros resultados abrangentes (reconhecidos diretamente nopatrimônio líquido) são atribuídos aos proprietários da controladora e à participação dos não controladores.Perdas são atribuídas à participação de não controladores, mesmo que resultem em um saldo negativo.
Empresa Descrição 31/12/14 31/12/13 01/01/13
Controladas diretas e indiretas
ALL Intermodal
Empresa do segmento rodoviário da ALL. A partir de junho de 2011, as atividades operacionais da Intermodal
passaram a ser realizadas pela Ritmo Logística, empresa criada a partir da união da ALL Intermodal
(controladora) e Ouro Verde Transportes.
100,00 100,00 100,00
ALL Malha Oeste Empresa do segmento ferroviário no Brasil 100,00 100,00 100,00
ALL Malha Paulista Empresa do segmento ferroviário no Brasil 100,00 100,00 100,00
ALL Malha Sul Empresa do segmento ferroviário no Brasil 100,00 100,00 100,00
ALL Malha Norte Empresa do segmento ferroviário da ALL 99,24 99,24 99,24
ALL ParticipaçõesTem por objetivo a participação direta ou indireta em sociedades, consórcios e empreendimentos,
relacionados aos transportes ferroviários e/ou rodoviários de carga.100,00 100,00 100,00
ALL Armazéns gerais Prestação de serviços de armazenagem em geral, movimentação, transbordo. 100,00 100,00 100,00
Portofer Administração do serviços de transporte ferroviário no trecho dentro do limite do Porto de Santos 50,00 50,00 50,00
Boswells Sociedade de investimentos financeiros estabelecida no Uruguai 100,00 100,00 100,00
Brado HoldingO objeto social é a participação no capital de outras sociedades, consórcios ou empreendimentos no país ou
no exterior. Detém 62,22% da Brado Logítica que foca na logística de containers.100,00 100,00 100,00
Brado Logística e ParticipaçõesTem como objeto social a prestação de serviços de operador logístico de cargas em geral, gestora e
operadora de terminais, centros de distribuição, portos e entrepostos aduaneiros62,22 62,22 80,00
Tezza Prestação de serviços administrativos para as empresas do grupo ALL 99,99 99,99 99,99
ALL EquipamentosAtividades diretas ou indiretas, relacionadas à prestação de serviços de fabricação, adaptação, montagem e
recuperação de vagões, locomotivas, e outros materiais ferroviários.99,99 99,99 99,99
ALL ArgentinaEmpresa do segmento ferroviário na Argentina. Desde maio de 2013 as operações ferroviárias na Argentina
foram paralisadas, quando o Governo Argentino tomou a concessão da empresa.90,96 90,96 90,96
Paranagua S.A. Empresa constituída com a finalide de auxiliar os trâmites de encerramento da ALL Argentina 99,83 99,83 -
Ritmo Logística
sua criação foi efetivada em 01 de julho de 2011, através da unificação das operações rodoviárias da ALL
Intermodal S.A., a qual passou a ser controladora da Ritmo Logística S.A. e do negócio rodoviário da Ouro
Verde Transportes e Locação S.A. Esta operação se deu através do aporte dos ativos dedicados da ALL
Intermodal S.A. e da Ouro Verde Transportes e Locação S.A., assim como a transferência do quadro de
colaboradores para a nova companhia, cujo objetivo é estabelecer uma associação estratégica no segmento
rodoviário.
65,00 65,00 65,00
ALL Rail ManagementEmpresa destinada à consultoria para a gestão de negócios logísticos intermodal situadas no Brasil ou no
Exterior.50,01 50,01 50,01
Controladas em conjunto
Vetria Mineração
A Vetria Mineração S.A. foi constituída em 03 de dezembro de 2012 pela ALL – América Latina Logística S.A,
conjuntamente com demais acionistas, tendo como objetivo a criação de um sistema integrado: mina-ferrovia-
porto.
50,38 50,38 -
Equivalência patrimonial
Rhall Terminais Serviço de transbordo no terminal de Maringá 30,00 30,00 30,00
PGT Grains Terminal Operador portuários de grãos em Paranaguá/PR 100,00 100,00 100,00
Terminal XXXIX Operador portuários localizado no Porto de Santos/SP 50,00 50,00 50,00
% Participação
ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S.A. E SUAS CONTROLADASNOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013 E 1º DE JANEIRO DE 2013(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
43
b) Controladas em conjunto
Controladas em conjunto são todas as entidades sobre as quais a Companhia e suas controladas tem controlecompartilhado com uma ou mais partes. Os investimentos em controladas em conjunto são contabilizados pelométodo de equivalência patrimonial e são, inicialmente, reconhecidos pelo seu valor de custo.
A participação da Companhia nos lucros ou prejuízos de suas controladas em conjunto é reconhecida nademonstração do resultado e a participação nas mutações das reservas é reconhecida nas reservas da Companhiae suas controladas. Quando a participação da Companhia e suas controladas nas perdas de uma controlada emconjunto for igual ou superior ao valor contábil do investimento, incluindo quaisquer outros recebíveis, aCompanhia e suas controladas não reconhecem perdas adicionais, a menos que tenha incorrido em obrigações ouefetuado pagamentos em nome da controlada em conjunto.
Os ganhos não realizados das operações entre a Companhia e suas controladas em conjunto são eliminados naproporção da participação da Companhia e suas controladas. As perdas não realizadas também são eliminadas, amenos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeisdas controladas em conjunto são alteradas, quando necessário, para assegurar consistência com as políticasadotadas pela Companhia e suas controladas.
c) Coligadas
O investimento da Companhia em suas coligadas é contabilizado com base no método da equivalênciapatrimonial. Uma coligada é uma entidade sobre a qual a Companhia exerça influência significativa.
Com base no método da equivalência patrimonial, o investimento nas coligadas é contabilizado no balançopatrimonial ao custo, adicionado das mudanças após a aquisição da participação societária na coligada.
A demonstração do resultado reflete a parcela dos resultados das operações das coligadas. Quando uma mudançafor diretamente reconhecida no patrimônio líquido da coligada, a Companhia reconhecerá sua parcela nasvariações ocorridas e divulgará esse fato, quando aplicável, na demonstração das mutações do patrimôniolíquido. Os ganhos e perdas não realizados, resultantes de transações entre a Companhia e as coligadas, sãoeliminados de acordo com a participação mantida nas coligadas.
A participação societária na coligada será demonstrada na demonstração do resultado como equivalênciapatrimonial, representando o lucro líquido atribuível aos acionistas da coligada.
Após a aplicação do método da equivalência patrimonial, a Companhia determina se é necessário reconhecerperda adicional do valor recuperável sobre o investimento em suas coligadas. A Companhia determina, em cadadata de fechamento do balanço patrimonial, se há evidência objetiva de que o investimento nas coligadas sofreuperda por redução ao valor recuperável. Se assim for, a Companhia calcula o montante da perda por redução aovalor recuperável como a diferença entre o valor recuperável das coligadas e o valor contábil e reconhece omontante na demonstração do resultado.
Quando ocorrer perda de influência significativa sobre as coligadas, a Companhia avalia e reconhece oinvestimento neste momento a valor justo. Será reconhecida no resultado qualquer diferença entre o valorcontábil das coligadas no momento da perda de influência significativa e o valor justo do investimentoremanescente e resultados da venda.
As demonstrações financeiras das coligadas são elaboradas no mesmo período de divulgação da Companhia.Quando necessários, são efetuados ajustes para que as políticas contábeis estejam de acordo com as adotadaspela Companhia.
ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S.A. E SUAS CONTROLADASNOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013 E 1º DE JANEIRO DE 2013(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
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d) Transações com participações de não-controladores
A Companhia e suas controladas tratam as transações com participações de não-controladores como transaçõescom proprietários de ativos da Companhia e suas controladoras. Para as compras de participações de não-controladores, a diferença entre qualquer contraprestação paga e a parcela adquirida do valor contábil dos ativoslíquidos da controlada é registrada no patrimônio líquido. Os ganhos ou perdas sobre alienações paraparticipações de não-controladores também são registrados diretamente no patrimônio líquido, na conta "Ajustesde avaliação patrimonial".
Quando a Companhia e suas controladas deixam de ter controle, qualquer participação retida na entidade éremensurada ao seu valor justo, sendo a mudança no valor contábil reconhecida no resultado. O valor justo é ovalor contábil inicial para subsequente contabilização da participação retida em uma coligada, uma joint ventureou um ativo financeiro. Além disso, quaisquer valores previamente reconhecidos em outros resultadosabrangentes relativos àquela entidade são contabilizados como se a Companhia e suas controladas tivessemalienado diretamente os ativos ou passivos relacionados. Isso significa que os valores reconhecidos previamenteem outros resultados abrangentes são reclassificados para o resultado.
e) Combinação de negócios
Combinações de negócios são contabilizadas utilizando o método de aquisição. O custo de uma aquisição émensurado pela soma da contraprestação transferida, avaliada com base no valor justo na data de aquisição, e ovalor de qualquer participação de não controladores na adquirida. Para cada combinação de negócio, aadquirente deve mensurar a participação de não controladores na adquirida pelo valor justo ou com base na suaparticipação nos ativos líquidos identificados na adquirida. Custos diretamente atribuíveis à aquisição devem sercontabilizados como despesa quando incorridos.
Ao adquirir um negócio, a Companhia avalia os ativos e passivos financeiros assumidos com o objetivo declassificá-los e alocá-los de acordo com os termos contratuais, as circunstâncias econômicas e as condiçõespertinentes na data de aquisição, o que inclui a segregação, por parte da adquirida, de derivativos embutidosexistentes em contratos hospedeiros na adquirida.
Se a combinação de negócios for realizada em estágios, o valor justo na data de aquisição da participaçãosocietária previamente detida no capital da adquirida é reavaliado a valor justo na data de aquisição, sendo osimpactos reconhecidos na demonstração do resultado.
Qualquer contraprestação contingente a ser transferida pela adquirente será reconhecida a valor justo na data deaquisição. Alterações subseqüentes no valor justo da contraprestação contingente considerada como um ativo oucomo um passivo deverão ser reconhecidas de acordo com o CPC 38 (IAS 39) na demonstração do resultado ouem outros resultados abrangentes. Se a contraprestação contingente for classificada como patrimônio, não deveráser reavaliada até que seja finalmente liquidada no patrimônio.
Inicialmente, o ágio é mensurado como sendo o excedente da contraprestação transferida em relação aos ativoslíquidos adquiridos (ativos identificáveis adquiridos líquidos e os passivos assumidos). Se a contraprestação formenor do que o valor justo dos ativos líquidos adquiridos, a diferença deverá ser reconhecida como ganho nademonstração do resultado.
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45
4. Caixa e equivalentes de caixa
As aplicações financeiras referem-se substancialmente a fundos exclusivos com liquidez diária conformecomposição abaixo:
(i) Referem-se as aplicações financeiras em certificados de depósitos bancários de Instituições Financeiras quepossuem Garantia Especial do Fundo Garantidor de Crédito
(ii) Referem-se à compra de ativos, principalmente títulos públicos, com o compromisso de recompra a uma taxapreviamente estabelecida pelas partes, geralmente com prazo de um dia
(iii) Referem-se, principalmente, a Certificados de Depósitos Bancários - CDBs, emitidos por instituiçõesfinanceiras brasileiras com vencimentos originais de 90 dias ou menos, para os quais não há penalidades ou outrasrestrições para resgate antecipado.
(iv) Referem-se as aplicações financeiras em Letras Financeiras de Instituições Bancárias
5. Títulos e valores mobiliários
(i) Referem-se aplicações financeiras em fundos exclusivos da Companhia que aplicaram os recursos emDebêntures de emissão da própria Companhia
(ii) Inclui em 31 de dezembro de 2014 o montante de R$184.359 considerado como caixa restrito para fazer frenteaos empréstimos junto ao BNDES (R$166.294 em 2013 e R$155.874 em 1/1/2013).
31/12/14
31/12/13
(Reapresentado)
01/01/13
(Reapresentado) 31/12/14
31/12/13
(Reapresentado)
01/01/13
(Reapresentado)
Bancos conta movimento 2.239 3.161 1.344 6.427 16.725 19.842
Aplicações financeiras 27.400 67.784 840.974 1.320.695 2.619.774 2.242.630
29.639 70.945 842.318 1.327.122 2.636.499 2.262.472
Controladora Consolidado
31/12/14
31/12/13
(Reapresentado)
01/01/13
(Reapresentado) 31/12/14
31/12/13
(Reapresentado)
01/01/13
(Reapresentado)
Aplicações em fundos exclusivos
DPGE (i) 45 528 561 2.807 27.493 1.904
Fundos de Investimentos (ii) 954 2.274 161.504 110.632 225.458 72.976
Títulos do governo 6.924 17.179 156.544 139.277 711.344 425.034
7.923 19.981 318.609 252.716 964.295 499.914
Aplicações em bancos
Certificado de depósitos bancários - CDB (iii) 13.017 40.447 426.390 894.013 1.272.350 1.407.015
Letras financeiras (iv) 6.460 7.356 95.975 173.966 383.129 335.701
19.477 47.803 522.365 1.067.979 1.655.479 1.742.716
27.400 67.784 840.974 1.320.695 2.619.774 2.242.630
Controladora Consolidado
Curto prazo 31/12/14
31/12/13
(Reapresentado)
01/01/13
(Reapresentado) 31/12/14
31/12/13
(Reapresentado)
01/01/13
(Reapresentado)
Debêntures (i) 805 463 8.812 3.870 3.827 3.459
Títulos do governo - - - 2.748 12.732 3.616
Caixa restrito (ii) - - - 184.359 - -
805 463 8.812 190.977 16.559 7.075
Longo prazo
Caixa restrito (ii) 23.521 22.601 30.084 197.565 78.007 62.729
Títulos do governo - - - - 166.294 155.974
23.521 22.601 30.084 197.565 244.301 218.703
Controladora Consolidado
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6. Contas a receber de clientes
Em 31 de dezembro de 2014 e em 31 de dezembro de 2013, a análise do vencimento de saldos de contas areceber de clientes apresentou a seguinte posição:
Provisões para créditos de liquidação duvidosa
A provisão foi calculada com base na análise de riscos dos créditos, que contempla o histórico de perdas, asituação individual dos clientes, a situação do grupo econômico ao qual pertencem, bem como para os créditosvencidos há mais de 180 dias, desconsiderando os saldos a receber de partes relacionadas e contas a receber queapesar de vencidos a Administração entende serem realizáveis (composto principalmente por valores a receberda Rumo). A provisão constituída é considerada suficiente para cobrir eventuais perdas sobre os valores areceber.
A movimentação dos saldos de provisão de crédito de liquidação duvidosa para o exercício findo em 31 deDezembro de 2014 esta representada no quadro abaixo:
31/12/14
31/12/13
(Reapresentado)
01/01/13
(Reapresentado) 31/12/14
31/12/13
(Reapresentado)
01/01/13
(Reapresentado)
Contas a receber de clientes
No Brasil 37.662 69.847 17.961 421.855 487.738 384.716
Na Argentina - - - 7.702 12.667 45.553
37.662 69.847 17.961 429.557 500.405 430.269
(-) Provisão de créditos para liquidação duvidosa
No Brasil (4.101) - - (14.774) (35.304) (28.232)
Na Argentina - - - (7.481) (11.826) (9.240)
(4.101) - - (22.255) (47.130) (37.472)
33.561 69.847 17.961 407.302 453.275 392.797
Ativo circulante 7.889 39.757 17.961 381.630 423.185 392.797
Ativo não circulante 25.672 30.090 - 25.672 30.090 -
Controladora Consolidado
< 30 31 - 60 61 - 90 91 - 180 > 181
dias dias dias dias dias
31/12/14 168.858 42.222 15.558 10.758 47.343 144.818 (22.255) 407.302
31/12/13
(Reapresentado)210.076 99.757 61.481 22.459 59.502 47.130 (47.130) 453.275
01/01/13
(Reapresentado)239.398 58.112 37.172 18.885 39.230 37.472 (37.472) 392.797
Total
Saldo ainda não vencido e
sem perda por redução ao
valor recuperável
Períodos
Saldos vencidos
PCLD
01/01/2013
(Reapresentado)Adições Baixas
31/12/2013
(Reapresentado)Adições Baixas 31/12/2014
01/01/2013
(Reapresentado)Adições Baixas
31/12/2013
(Reapresentado)Adições Baixas 31/12/2014
Provisão para crédito de liquidação
duvidosa- - - - (4.101) - (4.101) (28.232) (7.782) 710 (35.304) (3.578) 24.108 (14.774)
ConsolidadoControaldora
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7. Impostos e contribuições a recuperar
(i) Créditos de ICMS referente a aquisição de insumos e diesel utilizados na prestação de serviço detransporte.
(ii) Créditos de ICMS oriundo de aquisições de ativo imobilizado.(iii) Em 2014 a Companhia concluiu ser de difícil realização o crédito de IPI, e registrou provisão no valor
integral do saldo, no montante de R$151.943.
Ativo circulante
Realizável longo
prazo Ativo circulante
Realizável
longo prazo
Ativo
circulante
Realizável
longo prazo
Controladora
IR e CS a recuperar - antecipações - 69.469 72.973 - 85.513 1.878
Outros 901 - 901 - 3.715 -
901 69.469 73.874 - 89.228 1.878
Controladas
ICMS (i) 9.935 211.651 144.011 16.026 80.440 25.568
ICMS CIAP (ii) 90.940 125.192 76.811 115.826 67.986 93.993
IR e CS a recuperar - antecipações 21.839 86.099 59.861 44.308 52.409 36.989
IPI (iii) - - 32.014 87.119 - 151.147
Créditos federais a compensar PIS/COFINS 233.000 162.870 155.224 171.134 133.019 146.084
Outros 4.458 43.073 3.507 26.736 37.843 7.034
360.172 628.885 471.428 461.149 371.697 460.815
Consolidado
Impostos e contribuições a recuperar 339.234 542.786 412.468 416.841 323.003 423.826
Imposto de renda e contribuição social a recuperar 21.839 155.568 132.834 44.308 137.922 38.867
361.073 698.354 545.302 461.149 460.925 462.693
31/12/14
31/12/13
(Reapresentado)
01/01/13
(Reapresentado)
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8. Imposto de renda e contribuição social corrente e diferidos
A reconciliação da despesa de imposto de renda e contribuição social pela alíquota nominal com a efetiva, nosexercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 encontra-se resumida a seguir:
Os créditos tributários diferidos sobre prejuízos fiscais, bases negativas e diferenças temporárias detidos pelaCompanhia, bem como a parcela registrada no balanço em 31 de dezembro de 2014 e 31 de dezembro 2013,podem ser demonstrados como segue:
31/12/14
31/12/2013
(Reapresentado) 31/12/14
31/12/2013
(Reapresentado)
Lucro (prejuízo) antes dos tributos (1.766.904) 211.808 (1.930.531) 169.557
Alíquota nominal 34% 34% 34% 34%
Impostos à alíquota nominal 600.747 (72.015) 656.381 (57.649)
Ajustes do imposto por:
Equivalência patrimonial e provisão para passivo a descoberto (456.149) 176.581 3.780 3.821
Diferença de alíquota em empresas tributadas pelo lucro presumido - - 6.250 3.990
Efeito de amortização do direito de concessão (19.052) (19.103) (656) (707)
Diferenças temporárias não registradas (67.273) (28.651) (361.769) (19.057)
Prejuízo fiscal não registrado (88.280) (55.324) (149.501) 60.128
Registro de opções outorgadas de ações (58) (415) (232) (1.357)
Efeito do PAT e outros incentivos fiscais - - 4.844 3.344
Efeito do adicional do Imposto de renda - - 72 132
Efeito redução alíquota incentivo SUDAM - - 38.576 64.145
Resultado de operações descontinuadas 31.204 (760) 31.202 (760)
Outras diferenças permanentes (861) (313) (22.275) (3.630)
Receita (despesa) de impostos efetiva 278 - 206.672 52.400
Impostos correntes - - (88.816) (51.896)
Impostos diferidos 278 - 295.488 104.296
Imposto alíquota efetiva -0,02% 0,00% -10,71% 30,90%
-11% 31%
Controladora Consolidado
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A expectativa de realização dos créditos fiscais diferidos registrados é a seguinte:
A Companhia, em conjunto com suas controladas, apresenta prejuízos fiscais a compensar no valor de R$2.921.982 (R$ 2.837.774 em 2013). Esses prejuízos se referem a controladas que apresentam histórico deprejuízos, não prescrevem e não podem ser utilizados para fins de compensação com lucro tributável em outraempresa do grupo, bem como a prejuízos cuja previsão realização ultrapassa um horizonte razoável. Acompensação dos prejuízos fiscais acumulados fica restrita ao limite de 30% do lucro tributável gerado emdeterminado exercício fiscal. Essas controladas não têm diferenças temporárias tributáveis ou planejamentosfiscais que poderiam parcialmente justificar o reconhecimento de imposto diferido ativo.
Nas controladas ALL Intermodal, ALL Malha Sul, ALL Malha Oeste e ALL S.A., os créditos tributários sobreprejuízos não foram reconhecidos tendo em vista o histórico de prejuízos fiscais registrados nos últimos anos.
Consolidado
31/12/14
31/12/13
(Reapresentado)
01/01/13
(Reapresentado)
Prejuízos fiscais e bases negativas 993.475 964.842 941.422
Amortização do direito de concessão 39.030 39.030 -
Provisão ICMS Difícil Realização 12.598 11.247 3.496
Provisão para questões fiscais 16.058 17.096 18.108
Provisões trabalhistas 60.883 34.865 37.166
Provisão para questões civeis 12.654 15.338 13.019
Provisão créditos liquidação duvidosa 9.569 16.548 14.179
Provisões 143.025 65.089 321.553
Provisão Impairment 321.573 - -
Incentivo de cliente 378.258 130.005 -
Arrendamento Mercantil 10.227 58.072 -
Despesas Diferidas 60.435 61.592 -
Outros 5.234 24.877 8.549
Total dos créditos fiscais 2.063.019 1.438.601 1.357.492
(-) Compensação IR Diferido Lei 12.996/2014 (99.477) - -
(-) Créditos não registrados (938.505) (603.747) (607.648)
(=) Creditos líquidos registrados 1.025.037 834.854 749.844
Reconciliação do ativo fiscal diferido
31/12/2014
31/12/13
(Reapresentado)
01/01/13
(Reapresentado)
Saldo inicial 834.854 749.844 509.617
Ajuste saldo controlada (5.828) 761 165.219
Saldo aquisição de controlada - (3.713) 2.649
Receita/(despesa) de imposto reconhecida no resultado 295.488 104.210 73.012
reflexo IR diferido sobre operações descontinuadas - - (653)
Compensação IR Dfierido (99.477) (16.248) -
Saldo final 1.025.037 834.854 749.844
31/12/2014
2015 149.732
2016 142.821
2017 149.113
2018 93.103
Após 2018 490.268
Total 1.025.037
Consolidado
ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S.A. E SUAS CONTROLADASNOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013 E 1º DE JANEIRO DE 2013(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
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9. Investimentos
a) Participações em controladas, controle compartilhado e coligadas (Controladora)
Ativos Passivos
Patrimônio
líquido
Receita
Líquida 31/12/14
31/12/2013
(Reapresentado) 31/12/14
31/12/2013
(Reapresentado) 31/12/14
31/12/2013
(Reapresentado) 31/12/14
31/12/2013
(Reapresentado)
Controladas Diretas
ALL Malha Sul 2.562.755 2.127.039 435.716 991.174 (877.217) (27.575) 435.716 782.959 - - 435.716 782.959
ALL Intermodal 133.236 50.285 82.951 (55) (102.807) 1.071 82.951 185.758 - - 82.951 185.758
ALL Overseas (i) - - - - - 398 - - - - - -
ALL Serviços 27.350 2.841 24.509 47.846 27.729 22.305 24.507 100 - - 24.507 100
ALL Equipamentos 286 - 286 - - 61 286 286 - - 286 286
ALL Malha Paulista 4.846.721 4.510.465 336.256 1.265.457 (226.110) 202.744 336.256 562.238 273.402 292.412 609.658 854.650
ALL Malha Norte 5.861.424 3.956.861 1.904.563 2.029.196 121.310 335.735 1.890.088 1.787.316 1.921.346 1.950.994 3.811.434 3.738.310
Boswels 16.749 - 16.749 - 471 17 16.749 12.998 - - 16.749 12.998
ALL Malha Oeste 649.105 984.758 (335.653) 105.932 - - - - - 96.576 - 96.576
Rail Management 6.277 639 5.638 12.898 2.602 342 2.820 218 - - 2.820 218
Brado Holding 944.632 577.797 366.835 290.001 32.379 18.184 366.835 334.456 - - 366.835 334.456
Paranaguá S.A. 935 853 82 - (4.554) (3.323) 82 1.068 - - 82 1.068
Vétria Meneração S.A 293.142 230.168 62.974 - - - - 1.892.295 - - - 1.892.295
(1.026.197) 549.959 3.156.290 5.559.692 2.194.748 2.339.982 5.351.038 7.899.674
Total investimento
Controladora
Direito de concessãoValor dos investimentosEquivalência patrimonialControladas / coligadas
Ativos Passivos
Patrimônio
líquido
Receita
Líquida
31/12/13
(Reapresentado)
01/01/13
(Reapresentado)
31/12/13
(Reapresentado)
01/01/13
(Reapresentado)
31/12/13
(Reapresentado)
01/01/13
(Reapresentado)
Controladas Diretas
ALL Malha Sul 3.450.565 2.667.606 782.959 1.041.000 782.959 379.537 - 782.959 379.537
ALL Intermodal 285.687 99.929 185.758 261.930 185.758 184.687 - - 185.758 184.687
ALL Overseas (i) - - - - - 4.345 - - - 4.345
ALL Serviços 36.390 36.290 100 44.570 100 100 - - 100 100
ALL Equipamentos 286 - 286 (2) 286 25.162 - - 286 25.162
ALL Malha Paulista 4.071.692 3.509.454 562.238 1.066.648 562.238 140.018 292.412 311.423 854.650 451.441
ALL Malha Norte 5.892.693 4.091.690 1.801.003 1.816.878 1.787.316 1.502.965 1.950.994 1.980.639 3.738.310 3.483.604
ALL Argentina 12.883 32.886 (20.003) 90.442 - 429 - - - 429
Boswels 12.998 - 12.998 - 12.998 12.981 - 103.955 12.998 116.936
ALL – Sisa - - - - - 146.956 - - - 146.956
Araucária Rail Technology - - - - - 325 - - - 325
Santa Fé Vagões - - - - - 8.654 - 150 - 8.804
ALL Malha Oeste 840.683 861.257 (20.574) 94.995 - 14.116 96.576 - 96.576 14.116
Rail Management 1.456 1.020 436 3.951 218 218 - - 218 218
Brado Holding 803.994 469.538 334.456 276.342 334.456 82.493 - - 334.456 82.493
Paranaguá S.A. 2.017 947 1.070 - 1.068 - - - 1.068 -
Vétria Meneração S.A 5.940.237 2.184.193 3.756.044 - 1.892.295 1.997.183 - - 1.892.295 1.997.183
5.559.692 4.500.169 2.339.982 2.396.167 7.899.674 6.896.336
Controladora
Valor dos investimentos Direito de concessão Total investimentoControladas / coligadas
31/12/2013
(Reapresentado)
Equivalência
patrimonial
Aumento/redução de
capital
Ajustes
reflexos
Ganho/perda de
investimentoDividendos Baixas
Resultado de
operação
descontinuada
Variação cambial
PL31/12/2014
Investimento:
ALL Malha Sul 782.959 (877.217) 528.000 1.974 - - - - - 435.716
ALL Intermodal 185.758 (102.807) - - - - - - - 82.951
ALL Serviços 100 27.729 - - - (3.322) - - - 24.507
ALL Equipamentos 286 - - - - - - - - 286
ALL Malha Paulista 562.238 (226.110) - 128 - - - - - 336.256
ALL Malha Norte 1.787.316 121.310 - 128 - (18.666) - - - 1.890.088
Boswels 12.998 471 - - - - - - 3.280 16.749
Rail Management 218 2.602 - - - - - - - 2.820
Brado Holding 334.456 32.379 - - - - - - - 366.835
Vetria Mineração S.A 1.892.295 - - 206.339 - - (55.914) (2.042.720) - -
Paranaguá S.A. 1.068 (4.554) 4.089 - (1) - - - (520) 82
5.559.692 (1.026.197) 532.089 208.569 (1) (21.988) (55.914) (2.042.720) 2.760 3.156.290
Passivo a descoberto:
ALL Participações (10.247) (207) - - - - - - 1.195 (9.259)
ALL Argentina (9.735) - - - - - - (2.052) 988 (10.799)
ALL Malha Oeste (20.574) (315.208) - 129 - - - - - (335.653)
(40.556) (315.415) - 129 - - - (2.052) 2.183 (355.711)
5.519.136 (1.341.612) 532.089 208.698 (1) (21.988) (55.914) (2.044.772) 4.943 2.800.579
Movimentação
01/01/13(Reapresentado)
Equivalênciapatrimonial
Aumento/redução decapital
Incorporação AFAC BaixaTransação com
não controladoresAjustesreflexos
Ganho/perda deinvestimento
DividendosVariação cambial
DRE
Resultado deoperação
descontinuada
Variaçãocambial PL
31/12/2013(Reapresentado)
Investimento:
ALL Malha Sul 379.537 (27.575) 400.000 8.654 - - - 22.343 - - - - - 782.959
ALL Intermodal 184.687 1.071 - - - - - - - - - - - 185.758
ALL Overseas 4.345 398 (4.704) - - - - - (39) - (339) - 339 -
ALL Serviços 100 22.305 - - - - - - - (22.305) - - - 100
ALL Equipamentos 25.162 61 (24.939) - - - - - 2 - - - - 286
ALL Malha Paulista 140.018 202.744 220.000 - - - - (524) - - - - - 562.238
ALL Malha Norte 1.502.965 335.735 - - - - - (333) - (51.051) - - - 1.787.316
Boswels 12.981 17 - - - - - - - - - - - 12.998
ALL – Sisa 146.956 - 39.460 - - (16.695) - - (3.892) - 8.122 (169.436) (4.515) -
Araucária Rail Technology 325 - - - - (325) - - - - - - - -
Santa Fé Vagões 8.654 - - (8.654) - - - - - - - - - -
Rail Management 218 342 - - (534) - - - - (342) - - - 218
Brado Holding 82.493 18.184 - - - - 221.085 - - 12.694 - - - 334.456
Vetria Mineração S.A 1.997.183 - - - - - 5.038 (112.127) (36) - - - - 1.890.058
Paranaguá S.A. - (3.323) 379 - - - - - 8.121 - 1.515 - (5.624) 1.0684.485.624 549.959 630.196 - (534) (17.020) 226.123 (90.641) 4.156 (61.004) 9.298 (169.436) (9.800) 5.557.455
Passivo a descoberto:
ALL Participações (10.689) (1.432) - - - - - - - - - - 1.874 (10.247)
ALL Argentina 429 - 102.513 - - - - - (102.513) - - (14.678) 4.514 (9.735)
ALL Malha Oeste 14.116 (34.156) - - (534) - - (534) - - - - - (20.574)
3.856 (35.588) 102.513 - (534) - - (534) (102.513) - - (14.678) 6.388 (40.556)
4.489.480 514.371 732.709 - (1.069) (17.020) 226.123 (91.175) (98.357) (61.004) 9.298 (184.114) (3.412) 5.516.899
Movimentação
ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S.A. E SUAS CONTROLADASNOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013 E 1º DE JANEIRO DE 2013(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
51
A Controladora registra o direito de concessão pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill),representado pelo custo de concessão em aquisição de investimento, no subgrupo de Investimentos e no balançoconsolidado no subgrupo do Ativo Intangível, como custo de concessão adquirido em combinações de negócios,conforme destacado na nota explicativa 11Informações relevantes sobre os investimentos
ALL Overseas
A Overseas foi encerrada em 31 de dezembro de 2013, não tendo mais a ALL qualquer participação acionária.
Vetria Mineração S.A
Em 3 de dezembro de 2012, a Companhia, a Triunfo Participações e Investimentos S.A. (“Triunfo”) e osacionistas da Vetorial Participações S.A. (“Vetorial”) celebraram um contrato com o objetivo de implementar umaassociação estratégica, por meio de uma sociedade anônima brasileira denominada Vetria Mineração S.A.(“Vetria”), para criar um sistema integrado mina-ferrovia-porto.
A ALL registrou a participação obtida como investimento, o que corresponde a 50,38% (R$ 1.997.183 em 31 dedezembro de 2012) do capital da Vetria, contra uma receita diferida, a qual seria apropriada ao resultado à medidaque o minério de ferro fosse transportado. Esta apropriação se iniciaria quando da conclusão dos investimentosnecessários para o escoamento do volume planejado no projeto, ou seja, mais de 27 milhões de toneladas por ano.
Em 10 de dezembro de 2014, os acionistas da Vetria anunciaram que como determinadas condições previstas noContrato de Associação não foram atendidas dentro do prazo estipulado no referido contrato, e, ainda,considerando as condições de mercado e perspectivas atuais, especialmente no que diz respeito aos níveis de preçopraticados para o minério de ferro, os acionistas da Vetria decidiram encerrar o Contrato de Associação,comprometendo-se a avaliar, definir e adotar conjuntamente os atos e as medidas que vierem a ser necessários emvirtude da referida resolução, nos termos do Contrato de Associação. Desta forma a Companhia já realizou a baixado saldo do investimento assim como a receita diferida inicialmente contabilizada, registrou a reciclagem para oresultado de ganhos (perdas) reflexas acumuladas no resultado abrangente e sua parcela de responsabilidade sobreos passivos assumidos por sua controlada em conjunto. Adicionalmente a Companhia permanece comogarantidora de empréstimos e financiamentos contraídos pela Vétria que serão quitados com recursos dos acionistaquando da finalização de sua liquidação. A provisão constituída cobre a garantia dada pela Companhia em relaçãoa esses financiamentos.
Brado Participações e Logística S.A
Em 05 de agosto de 2013, a controlada Brado Logística e Participações S.A teve seu patrimônio líquidoaumentado em R$ 400.000 por meio de aporte de capital do novo sócio Fundo de Investimento do Fundo deGarantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS). O novo sócio passou a deter 22,22% de participação e a participaçãodos acionistas anteriores foram diluídos proporcionalmente. Desta forma, a Companhia passa a deter 62,22% departicipação, frente aos 80% detidos anteriormente.
Com a entrada do novo sócio, foram emitidas 2.857.143 novas ações, aumentando o capital social da Brado em R$28.552, tendo o restante do valor aportado, R$ 371.448, registrado como ágio referente à emissão de ações. Destemontante R$ 226.123 foi registrado como resultado de transação com acionistas no patrimônio líquido.
As despesas incorridas para a emissão das novas ações, no valor de R$ 9.683, foram registradas reduzindo o saldodo ágio descrito acima.
Os acionistas do FI-FGTS, e os antigos acionistas, terão o direito de solicitar a opção de liquidez do contrato, oqual poderá substituir a quantidade de ações da Brado LP por uma quantidade de ações da ALL, levando emconsideração um cálculo da relação de troca do valor econômico do valor da ação da Brado vis a vis o valor da
ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S.A. E SUAS CONTROLADASNOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013 E 1º DE JANEIRO DE 2013(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
52
ação da ALL quando da data do exercício dessa opção. Cabe exclusivamente a Companhia a decisão de realizar asubstituição mediante a entrega de suas ações ou via pagamento em dinheiro.
Alienação de participação na Araucária Rail Technology S.A. (“ART”)
A alienação da ART ocorreu em 12 de março de 2013, pelo valor patrimonial da Companhia em 31 de dezembrode 2012, conforme laudo de avalição realizado, equivalente à R$ 325. Pelo contrato de compra e venda assinadoentre as partes, a ALL ainda terá direito a um valor variável, equivalente à 37,38% de quaisquer pagamentos emrelação a dividendos, juros sobre capital próprio, reembolso, resgates, redução de capital e quaisquer outrosvalores mobiliários emitidos pela compradora, líquidos de quaisquer impostos e/ou taxas, exceto imposto derenda.
Alienação da Ritmo Logística S.A.
Conforme divulgado na nota explicativa 1, o Conselho de Administração aprovou a venda da controlada indiretaRitmo Logística S.A., que passou a ser apresentada como ativo mantido para venda e operações descontinuadasnas demonstrações financeiras consolidadas.
b) Controladas com patrimônio líquido negativo (Controladora)
Relativamente àquelas controladas que apresentam patrimônio líquido negativo, foi constituída a respectivaprovisão, a qual está sendo apresentada no grupo de passivo não circulante no balanço patrimonial, e foicomputada da seguinte forma:
(i) Conforme apresentado na nota explicativa 30, a ALL Argentina rescindiu o contrato de concessão do serviçode transporte de suas subsidiárias, descontinuando a suas operações a partir da data de rescisão do contrato.
c) Coligadas e controle compartilhado (Consolidado)
Controladora
Movimentação da provisão para
Passivo a descoberto no exercício
31/12/2013 31/12/13
31/12/14 (Reapresentação) 31/12/14 (Reapresentação) 01/01/13
Controladas diretas
ALL Participações (9.260) (208) (208) (1.432) 9.259 10.247 10.689
ALL Argentina (i) (10.799) (2.052) - - 10.799 9.735 -
ALL Malha Oeste (84.716) (61.883) (301.968) (34.156) 322.414 20.574 -
(302.176) (35.588) 342.472 40.556 10.689
Passivo a
descoberto
Resultado
do período
Provisão para
Passivo a descoberto
Controladas
31/12/14 31/12/13 01/01/13
(Reapresentado) (Reapresentado)
Coligadas
Rhall Terminais 3.503 3.251 2.956
TGG 15.826 12.876 10.231
Terminal XXXIX 15.680 15.836 -
Termag 6.220 1.076 -
Controlada em conjunto
Vetria Mineração S.A. - 1.892.295 1.997.183
41.229 1.925.334 2.010.370
Avaliados pela equivalência patrimonialValor contábil dos investimentos
ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S.A. E SUAS CONTROLADASNOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013 E 1º DE JANEIRO DE 2013(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
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10. Imobilizado – consolidado
31/12/2013
(Reapresentado)
01/01/13
(Reapresentado)
CustoDepreciação
acumuladaLíquido Líquido Líquido
Benfeitorias em bens de terceiros
Locomotivas 1.553.680 (593.429) 960.251 980.069 817.408
Vagões 740.845 (181.559) 559.286 520.287 596.550
Via permanente 3.404.429 (1.394.474) 2.009.955 3.056.627 2.047.736
Outros 253.271 (152.129) 101.142 100.481 140.273
5.952.225 (2.321.591) 3.630.634 4.657.464 3.601.967
Imobilizado próprio em operação
Locomotivas 207.832 (83.448) 124.384 154.762 268.288
Vagões 234.098 (42.139) 191.959 179.607 272.278
Via permanente 1.971.092 (212.017) 1.759.075 1.060.005 1.078.174
Almoxarifado de bens de uso 122.566 - 122.566 9.291 5.822
Terrenos 51.454 - 51.454 41.876 36.653
Edificações 141.307 (42.002) 99.305 68.641 61.205
Móveis e utensílios 16.776 (14.045) 2.731 3.401 3.014
Veiculos rodoviários 2.691 (2.598) 93 61.085 60.620
Equipamentos de processamento de dados 108.882 (96.300) 12.582 21.318 27.628
Equipamentos de telecomunicação e sinalização 90.818 (44.126) 46.692 32.091 25.670
Equipamentos para manutenção de via permanente e transporte ferroviário100.497 (82.288) 18.209 27.493 37.711
Aeronave 12.622 (2.807) 9.815 11.050 9.154
Máquinas e equipamentos 47.658 (17.095) 30.563 45.273 39.391
Outros 318.065 (81.980) 236.085 106.586 135.679
3.426.358 (720.845) 2.705.513 1.822.479 2.061.287
Arrendamento mercantil
Locomotivas 920.033 (422.694) 497.339 682.940 497.932
Vagões 1.409.300 (587.090) 822.210 856.436 702.089
Obras civis 126.502 (20.858) 105.644 115.014 12.956
Equipamentos 17.286 (9.888) 7.398 9.127 10.858
2.473.121 (1.040.530) 1.432.591 1.663.517 1.223.835
Imobilizações em andamento
Locomotivas 8.473 - 8.473 33.653 33.137
Vagões 37 - 37 55 51.097
Via permanente 697.641 - 697.641 539.846 814.820
Outros 36.539 - 36.539 28.672 83.226
742.690 - 742.690 602.226 982.280
12.594.394 (4.082.966) 8.511.428 8.745.686 7.869.369
31/12/14
ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S.A. E SUAS CONTROLADASNOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013 E 1º DE JANEIRO DE 2013(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
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Síntese da Movimentação do Ativo Imobilizado:
Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2014, foram capitalizadas, às contas de imobilizações emandamento, R$ 4.187 (R$ 56.401 em 31 de dezembro de 2013) relativamente a encargos financeiros gerados porempréstimos que financiaram tais imobilizações.
O principal projeto em andamento da companhia é a duplicação da via permanente do trecho entre Campinas atéSantos.
A provisão para impairment registrada durante o exercício de 2014 está apresentada na nota explicativa 12.
Arrendamentos mercantis financeiros e ativos em construção
O valor contábil do imobilizado mantido sob compromissos de arrendamento mercantil financeiro em 31 dedezembro de 2014 foi de R$ 1.432.591 (R$ 1.663.517 em dezembro de 2013). Conforme detalhado na notaexplicativa 15, os arrendamentos mercantis financeiros estão classificados no imobilizado e são depreciados deforma consistente com os critérios aplicáveis aos demais ativos imobilizados. Os itens de imobilizado nestarubrica servem de garantia aos contratos de arrendamento.
11. Intangível – consolidado
(i) Os direitos de concessão estão fundamentados na expectativa de rentabilidade futura, sendo amortizado pelacurva de realização considerando o prazo das concessões dado que o ativo possui vida útil definida.
Saldos em 31/12/13 (Reapresentado) Movimentação do exercício Saldos em 31/12/14
Classes do imobilizado Custo brutoDepreciação
acumuladaLiquido Aquisições
Movimentações que não
afetam caixaBaixas Transferências Impairment
Depreciação
líquidaCusto acumulado
Depreciação
acumuladaLíquido
Locomotivas 1.518.570 (383.739) 1.134.831 13.397 18.616 175 210.754 (427.000) 133.862 1.761.512 (676.877) 1.084.635
Vagões 920.828 (220.934) 699.894 67.808 (62.860) (363) 49.530 - (2.764) 974.943 (223.698) 751.245
Via permanente 4.931.510 (814.878) 4.116.632 442 69.873 (9.697) 383.393 (578.208) (213.405) 5.375.521 (1.606.491) 3.769.030
Arrendamento mercantil 2.281.331 (617.814) 1.663.517 - 174.079 - 17.711 - (422.716) 2.473.121 (1.040.530) 1.432.591
Imobilizações em andamento 602.226 - 602.226 969.443 53.505 (46.984) (835.500) - - 742.690 - 742.690
Almoxarifado - inversão fixa 9.291 - 9.291 113.275 - - - - - 122.566 - 122.566
Outros 1.020.884 (501.589) 519.295 44.220 (83.510) (11.665) 174.112 - (33.781) 1.144.041 (535.370) 608.671
TOTAL 11.284.640 (2.538.954) 8.745.686 1.208.585 169.703 (68.534) - (1.005.208) (538.804) 12.594.394 (4.082.966) 8.511.428
Saldo em 01/01/13 (Reapresentado) Movimentação do exercício Saldos em 31/12/13 (Reapresentado)
Classes do imobilizado Custo brutoDepreciação
acumuladaLiquido Aquisições
Movimentações que não
afetam caixaBaixas Transferências Depreciação líquida Custo acumulado
Depreciação
acumuladaLíquido
Locomotivas 1.544.085 (458.389) 1.085.696 69.827 (256.041) (194.333) 355.032 74.650 1.518.570 (383.739) 1.134.831
Vagões 1.183.191 (314.363) 868.828 178.109 (255.451) (276.782) 91.761 93.429 920.828 (220.934) 699.894
Via permanente 3.781.359 (655.449) 3.125.910 2.096 (2.269) (2.497) 1.152.821 (159.429) 4.931.510 (814.878) 4.116.632
Arrendamento mercantil 1.686.545 (462.710) 1.223.835 - 594.786 - - (155.104) 2.281.331 (617.814) 1.663.517
Imobilizações emandamento 982.280 - 982.280 1.167.143 236.716 (38.881) (1.745.032) - 602.226 - 602.226
Almoxarifado - inversão fixa 5.822 - 5.822 3.469 - - - - 9.291 - 9.291
Outros 1.047.652 (470.654) 576.998 192.001 (189.898) (174.289) 145.418 (30.935) 1.020.884 (501.589) 519.295
TOTAL 10.230.934 (2.361.565) 7.869.369 1.612.645 127.843 (686.782) - (177.389) 11.284.640 (2.538.954) 8.745.686
31/12/2013
(Reapresentado)
01/01/13
(Reapresentado)
Custo
Amortização
acumulada Líquido Líquido Líquido
Direito de concessão (i)
ALL Malha Oeste 125.277 (125.277) - 96.576 103.955
ALL Malha Paulista 350.904 (77.506) 273.398 292.411 311.423
ALL Malha Norte 2.055.057 (133.709) 1.921.348 1.950.992 1.980.638
Santa Fé 462 (462) - - 150
2.531.700 (336.954) 2.194.746 2.339.979 2.396.166
Direito de outorga - Contratos concessões (ii)
ALL Malha Oeste 3.118 (1.933) 1.185 1.288 1.392
ALL Malha Paulista 12.252 (8.580) 3.672 3.935 4.197
ALL Malha Sul 10.830 (6.462) 4.368 4.727 5.086
26.200 (16.975) 9.225 9.950 10.675
Outros 140.953 (69.707) 71.246 60.315 57.705
2.698.853 (423.636) 2.275.217 2.410.244 2.464.546
31/12/14
ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S.A. E SUAS CONTROLADASNOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013 E 1º DE JANEIRO DE 2013(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
55
(ii) Refere-se ao direito de outorga dos contratos de concessões das controladas ALL Malha Oeste, ALL MalhaPaulista e ALL Malha Sul, amortizado pelo prazo do contrato dado que esse ativo possui vida útil definida.
12. Análise de perda ao valor recuperável para unidades geradoras de caixa contendo ágio
Conforme mencionada na nota explicativa 2.23, durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2014 foramidentificados indicadores que requereram a realização de teste de impairment para os ativos intangíveis eimobilizados, conforme previsto no CPC 01 – Redução ao valor recuperável de ativos.
(i) Perda por redução ao valor recuperável por plano de substituição de locomotivas
Em 2014, a Administração identificou locomotivas que não atendiam certos padrões de eficiência operacional,gerando custos de manutenção, operação e consumo de combustível acima da média, o que ensejou a decisão desubstituição dessa frota, para melhorar a produtividade de suas atividades ferroviárias.
Como há um plano formalizado e houve aprovação por meio do Conselho de Administração durante 2014 parasubstituição de parte da frota existente, a Companhia registrou provisão para baixa das locomotivas que fazemparte desse plano no montante de R$ 427.000 com a contrapartida na rubrica de despesa de provisão paraimpairment na demonstração do resultado, uma vez que apesar de ainda serem utilizadas serão descontinuadasem um curto espaço de tempo . Nesse contexto, a recuperabilidade desses bens não se dará pelo método dovalor em uso, mas sim pelo método do valor justo deduzidos das despesas com venda dos bens, nos termos doPronunciamento Técnico CPC 1 – Redução ao valor recuperável de ativos e, portanto, com base na apuração dovalor justo deduzido das despesas com vendas foi determinada uma provisão para impairment. Esse valor justofoi classificado como nível 2 na hierarquia do valor justo.
(ii) Perda por redução ao valor recuperável de ativos intangíveis e imobilizados
Além do teste descrito no item (i), a Administração identificou para Malha Sul e Oeste que os valores presentesdos fluxos de caixa livre desses negócios (método do valo em uso) assim como pelo método do valor justo nãosão suficientes para recuperar os correspondentes saldos de ativos intangíveis e imobilizados.
Desta forma, a Administração efetuou provisão para impairment no montante de R$ 757.268 com contrapartidana rubrica de despesa de provisão para impairment na demonstração do resultado. Foi utilizado como critério deconsumo da provisão os ativos de menor liquidez para os ativos de maior liquidez.
31/12/2013 (Reapresentado) Movimentação até 31/12/2014 Saldos em 31/12/14
Custo BrutoAmortização
acumuladaLiquido Adições Baixas Impairment Amortização Custo Bruto
Amortização
acumuladaLiquido
Direito de concessão 2.531.700 (191.721) 2.339.979 - - (89.196) (56.037) 2.531.700 (336.954) 2.194.746
Direito de outorga - Contratos concessões 26.200 (16.250) 9.950 - - - (725) 26.200 (16.975) 9.225
Outros 113.538 (53.223) 60.315 28.523 (1.108) (8.791) (7.693) 140.953 (69.707) 71.246
2.671.438 (261.194) 2.410.244 28.523 (1.108) (97.987) (64.455) 2.698.853 (423.636) 2.275.217
01/01/13 (Reapresentado) Movimentação até 31/12/2013 Saldos em 31/12/13 (Reapresentado)
Custo BrutoAmortização
acumuladaLiquido Adições Baixas Amortização Custo Bruto
Amortização
acumuladaLiquido
Direito de concessão 2.531.700 (135.534) 2.396.166 - - (56.187) 2.531.700 (191.721) 2.339.979
Direito de outorga - Contratos concessões 26.200 (15.525) 10.675 - - (725) 26.200 (16.250) 9.950
Outros 105.297 (47.592) 57.705 8.247 (6) (5.631) 113.538 (53.223) 60.315
2.663.197 (198.651) 2.464.546 8.247 (6) (62.543) 2.671.438 (261.194) 2.410.244
Malha Sul Malha Norte Malha Paulista Total
Substituição da frota 198.000 168.000 61.000 427.000
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Não foi identificada necessidade de provisão para impairment na unidade geradora de caixa composta pelasmalhas Norte e Paulista (“UGC Malha Norte”)
O valor recuperável das unidades geradora de caixa (UGC Malha Norte, Malha Sul e Malha Paulista) foideterminado em dezembro de 2014, por meio de cálculo do valor em uso a partir de projeções de caixaprovenientes de orçamentos financeiros aprovados pela administração para o período de cinco anos extrapoladospor igual período.
Principais premissas utilizadas em cálculos com base no valor em uso
O cálculo do valor em uso para a UGC Malha Norte, Malha Oeste e Malha Sul é mais sensível às seguintespremissas:
Margens operacionais
As margens operacionais são baseadas nos valores médios obtidos nos três exercícios que antecedem o início doperíodo orçamentário. Essas margens variam ao longo do tempo da projeção, conforme os projetos planejadospela empresa são implementados e se desenvolvem.
Taxas de descontos
As taxas de descontos refletem a atual avaliação de mercado referente aos riscos específicos à unidade geradora decaixa. A taxa de desconto foi estimada com base no custo médio ponderado de capital para o segmento, e equivalea 9,9% a.a.. Outrossim, essa taxa foi ajustada para refletir a avaliação de mercado de qualquer risco específico àUGC.
Estimativas de taxas de crescimento
As taxas são baseadas nas expectativas da administração para os próximos anos. As taxas de longo prazoutilizadas foram de 4% à 8,5%a.a., em média, para extrapolar o orçamento a qual vem sendo ajustada por qualquerelemento adicional identificado pela administração.
Sensibilidade a mudanças nas premissas
A determinação da capacidade de recuperação dos ativos depende de certas premissas chaves conforme descritoanteriormente que são influenciadas pelas condições de mercados, tecnológicas, econômicas vigentes no momentoem que essa recuperação é testada e, dessa forma, não é possível determinar se novas perdas por redução darecuperação ocorrerão no futuro e, caso ocorram, se estas seriam materiais.
Malha Sul Malha Oeste Total
Direito de concessão - 89.196 89.196
Intangível 8.327 464 8.791
Imobilizado 339.092 239.116 578.208
347.419 328.776 676.195
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13. Empréstimos e financiamentos
Encargos anuais Taxa efetiva Vencimento 31/12/14
31/12/13
(Reapresentado)
01/01/13
(Reapresentado)
Controladora
Em moeda nacional
Bancos Comerciais 107,5% do CDI 11,62% Julho de 2015 70.184 138.929 206.623
Investimentos BNDES TJLP+1,8% 6,80%
Trimestrais/mensais até
junho de 2017 24.131 33.805 43.485
Total controladora 94.315 172.734 250.108
Parcela no circulante 94.315 83.865 83.334
Parcela no exigível a longo prazo - 88.869 166.774
Controladas
Em moeda nacional
ALL Malha Sul 1.149.975 1.488.766 1.709.373
Bancos Comerciais CDI + 1,30% 9,74% Outubro de 2013 - - 59.693
CDI + 1,30% 9,34% Abril de 2014 - 25.907 -
CDI + 1,30% 12,07% Fevereiro de 2015 39.958 - -
CDI + 1,25% 12,15% Setembro de 2015 111.091 220.843 328.858
CDI + 1,23% 12,13% Outubro de 2014 - 145.000 132.409
BNDES (Investimentos) TJLP + 1,4%
Trimestrais
Até julho de 2022 826.278 774.835 565.679
TJLP + 2,5%
Trimestrais/mensais
Até junho de 2017 107.862 150.925 188.471
TJLP + 1,5% 6,50%
Trimestrais/mensais
Até junho de 2022 - - 6.647
TJLP + 1,8% 6,40%
Trimestrais/mensais
Até junho de 2017 53.058 74.267 95.486
BNDES (FINAME) TJLP + 3,75% 7,50% Janeiro de 2017 415 614 814
NCC 105,9% do CDI 11,44% Julho de 2015 11.313 22.413 33.331
107,0% do CDI 8,75% Março de 2013 - - 203.526
NCE 11,77% Pré BRL 11,68% Junho de 2013 - - 92.489
108,00% do CDI 11,68% Junho de 2014 - 73.962 -
FINIMP 122,30% do CDI 9,91% Abril de 2013 - - 1.970
Ritmo - 36.301 15.229
Bancos Comerciais CDI + 2,30% 10,04%
Mensais até novembro de
2017 - 302 410
BNDES (FINAME) 2,50% Pré BRL 2,50%
Mensais até março de
2017 - 35.999 14.819
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Continuação
Encargos anuais Taxa efetiva Vencimento 31/12/14
31/12/13
(Reapresentado)
01/01/13
(Reapresentado)
ALL Malha Paulista 585.757 495.656 444.572
Bancos Comerciais CDI + 1,30% 9,74% Outubro de 2013 - - 30.962
CDI + 1,30% 9,34% Abril de 2014 - 13.017 -
CDI + 1,30% 12,07% Fevereiro de 2015 40.208 - -
Investimentos BNDES TJLP + 1,4% a.a. 6,40%
Trimestrais/mensais
até junho de 2022 48.137 417.507 330.880
TJLP + 2,5% 7,50%
Trimestrais/mensais
até outubro de 2017 497.412 65.132 82.730
ALL Malha Norte 1.796.284 1.550.140 852.276
Bancos Comerciais CDI + 1,30% 9,74% Outubro de 2013 - - 44.338
CDI + 1,30% 9,34% Abril de 2014 - 7.903 -
CDI + 1,30% 12,07% Fevereiro de 2015 22.005 - -
Investimentos BNDES TJLP + 1,5% 6,50%
Trimestrais/mensais
até setembro de 2016 26.817 135.269 243.691
TJLP + 3% 8,00%
Trimestrais/mensais
até janeiro de 2016 34.092 65.548 97.007
TJLP + 2,71% 7,71%
Trimestrais/mensais
junho de 2029 502.838 521.516 386.778
TJLP +1,4% 6,40%
Trimestrais/mensais
junho de 2022 229.195 165.306 79.416
BNDES (FINAME) Pré 2,50% 2,50%
Trimestrais/mensais
janeiro de 2023 155.834 87.999 -
Pré 3,50% 3,50%
Trimestrais/mensais
Janeiro de 2024 1.760 - -
NCE URTJLP + 5,95% 10,95% Julho de 2015 116.362 104.726 -
109% do CDI 11,79% Setembro de 2018 304.959 304.046 -
112% do CDI 12,14% Outubro de 2018 399.410 150.873 -
FINIMP 3,10% Pré USD 4,12% Fevereiro de 2024 3.012 6.954 1.046
ALL Malha Oeste 98.293 99.332 82.790
Bancos Comerciais CDI + 1,30% 9,74% Outubro de 2013 - - 4.644
CDI + 1,30% 9,34% Abril de 2014 - 1.455 -
CDI + 1,30% 12,07% Fevereiro de 2015 3.778 - -
Investimentos BNDES TJLP + 1,4% 6,40%
Trimestrais/mensais
até junho de 2022 94.515 97.877 78.146
Brado 254.495 182.829 81.907
Bancos Comerciais (terminal) 260,1% do CDI 20,98% Até junho 2016 7.503 10.441 14.909
BNDES (FINAME) TJLP + 1,5% 3,70% Até julho de 2023 202.961 113.942 39.301
NCE 8,66% 8,66% Até outubro de 2014 - 6.000 16.020
Finem e BNDES automatico TJLP + 3,85% 9,85% Até julho de 2022 44.031 52.446 11.677
Em moeda estrangeira (com variação cambial atrelada ao Peso Argentino - P$)
Encargos anuais Taxa efetiva Vencimento 31/12/14
31/12/13
(Reapresentado)
01/01/13
(Reapresentado)
ALL Argentina - - 191
Bancos Comerciais 16,00% 16,00% Março de 2013 - - 191
Total das controladas 3.884.804 3.853.024 3.186.338
Total consolidado 3.979.119 4.025.758 3.436.446
Parcela no circulante 3.757.335 937.582 1.000.305
Parcela no exigível a longo prazo 221.784 3.088.176 2.436.141
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Todos os empréstimos e financiamentos são garantidos por avais da ALL Holding e suas concessionárias, nosmesmos montantes e condições do total financiado, salvo para financiamentos de locomotivas, vagões ecaminhões, nos quais os mesmos são dados em garantia.
Os contratos de financiamento com o BNDES, destinados a investimentos, são garantidos, de acordo com cadacontrato, por fiança bancária, com o custo entre 1,0% e 2,0% a.a. ou por garantias reais (bens) e conta caução.
Para cálculo das taxas efetivas foi considerado, em bases anuais, o CDI médio anual de 8,03%, a TJLP do ano de5% e o IPCA de 5,91%.
Cláusulas Restritivas (“covenants”)
A Companhia e suas controladas estão sujeitas a determinadas cláusulas restritivas existentes na maioria doscontratos de empréstimos e financiamentos, com base em determinados indicadores financeiros e não financeiros.Os indicadores financeiros consistem em : (i) dívida líquida consolidada/EBITDA (em português LAJIDA); (ii)EBITDA/resultado financeiro consolidado (são considerados somente juros sobre debêntures,empréstimos/financiamentos e operações de hedge) .É necessária apuração trimestralmente na data da publicaçãodas demonstrações financeiras, utilizando os resultados consolidados.
Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014, a Companhia e suas controladas não estavam emconformidade com todas as cláusulas dos contratos e, portanto as dívidas relacionadas a esses contratos, assimcomo aquelas com cláusulas de cross default, foram reclassificadas para o curto prazo em 31 de dezembro de2014.
No âmbito do processo de incorporação da ALL pela Rumo, essa última renegociou, em nome da ALL,condicionado à incorporação das ações pela Rumo e outros trâmites, os covenants para essas dívidas e está emprocesso avançado para obtenção dos waivers necessários para 31 de dezembro de 2014 e trimestres de 2015,com o compromisso de serem restabelecidos até 31 de dezembro de 2015 em patamares compatíveis com asnovas políticas contábeis da Rumo e dos efeitos pelo plano de investimentos que será executado. Exceto peloBNDES, cujo indicador de dívida liquida/EBITDA e ICD ainda estão por ser definidos, todos os demaiscredores já concordaram com um ratio de até 5,5x dívida liquida/EBITDA, sendo certo que se a negociação como BNDES requerer um ratio de alavancagem inferior a este, o que for pactuado será estendido a todos os demaiscredores com condições de covenants equivalentes.
Mesmo com os ajustes efetuados mencionados na nota explicativa 2.24 os covenants de 31 de dezembro de 2013estavam em conformidade.
Dívida líquida consolidada/EBITDA ajustado consolidado 2014
Limite contratual (máximo) 2,50
Medição em 31/12/2014 5,02
EBITDA ajustado consolidado/ Resultado financeiro 2014
Limite contratual (mínimo) 2,20
Medição em 31/12/2014 1,67
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14. Debêntures - consolidado
As emissões de debêntures da controladora e suas controladas apresentam os seguintes saldos:
Composição por ano de vencimento das parcelas exigíveis a longo prazo:
Algumas emissões da Companhia e suas subsidiárias contam com garantia fidejussória, as quais podem serobservadas na nota explicativa 20 “Transações com partes Relacionadas”.
A controlada ALL Malha Norte mantém com o BNDES Participações S.A., que é acionista da ALL, operação dedebêntures, conversíveis em ações, remunerada a juros de mercado, no valor de R$ 129.246 em 31 de dezembrode 2014, cujo prazo de vencimento é até junho de 2016.
Série Data Valor Vencimento final
Remuneração
anual
Taxa
efetiva
Passivo
circulante
Passivo não
circulante Passivo circulante
Passivo não
circulante
Passivo
circulante
Passivo não
circulante
Controladora
5ª emissão 01/09/05 200.000 01/09/14 CDI + 2,40% 10,15% - - 11.685 - 22.761 21.536
6ª emissão 01/07/06 700.000 01/07/14 CDI + 2,40% 10,15% - - 60.238 - 72.159 66.409
8ª emissão - 1ª 15/04/11 539.160 15/04/16 CDI + 1,65% 9,34% 551.572 - 18.084 305.186 17.108 295.339
8ª emissão - 2ª 15/04/11 270.840 16/04/18 IPCA + 8,4% 15,00% 344.294 - 11.492 537.254 8.693 537.392
9ª emissão - 1ª 22/08/11 145.769 15/07/16 CDI + 1,65% 9,34% 148.783 - 6.272 142.111 5.029 141.629
9ª emissão - 2ª 22/08/11 219.150 15/07/16 CDI + 1,65% 9,34% 228.771 - 9.494 214.198 7.601 213.029
10ª emissão 01/10/12 750.000 02/10/17 CDI + 1,30% 8,97% 769.883 - 18.310 747.048 1.755 745.992
2.043.303 - 135.575 1.945.797 135.106 2.021.326
Controladas Diretas
ALL Malha Sul
3ª emissão 08/09/08 166.666 31/07/18 108% CDI 8,20% 172.904 - 6.175 164.649 4.748 164.086
172.904 - 6.175 164.649 4.748 164.086
ALL Malha Norte
1ª emissão 01/07/97 100.000 30/06/16 TJLP + 1,5% 6,50% 61.781 2.490 66.295 62.245 68.780 124.491
6ª emissão 08/09/08 166.666 31/07/18 108% do CDI 8,20% 172.903 - 3.288 163.593 4.748 164.086
8ª emissão 18/10/12 160.000 19/10/20 10,10% Pré BRL 10,10% 162.867 - 3.036 159.721 2.973 159.673
Debêntures 01/07/97 100.000 30/06/16 % CDI 21.657 43.317 20.610 61.831 20.674 66.808
419.208 45.807 93.229 447.390 97.175 515.058
ALL Malha Paulista
1ª emissão 10/09/08 166.666 31/07/18 108% do CDI 8,20% 172.903 - 6.175 164.649 4.748 164.086
172.903 - 6.175 164.649 4.748 164.086
Eliminação aplicações financeiras sobre debêntures (40.192) - (20.278) - (20.210) -
Consolidado 2.768.126 45.807 220.876 2.722.485 221.567 2.864.556
31/12/2013
(Reapresentado)31/12/14
01/01/13
(Reapresentado)
31/12/14 31/12/13 01/01/13
(Reapresentado) (Reapresentado)
2015 - 520.888 162.231
2016 45.807 765.967 521.215
2017 - 961.480 645.196
2018 - 341.236 1.062.185
A partir de 2019 - 132.914 473.729
Total 45.807 2.722.485 2.864.556
Consolidado
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Cláusulas Restritivas (“covenants”)
As debêntures possuem cláusulas restritivas, nas mesmas condições daquelas descritas na nota explicativa 13“Empréstimos e financiamentos”.
Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014, a Companhia, suas controladas não estavam emconformidade com todas as cláusulas dos contratos, conforme demostrado na nota explicativa 13. “Empréstimose financiamentos”, e portanto as debentures relacionadas a esses contratos e com cláusulas de cross defaultforam reclassificadas para o curto prazo em 31 de dezembro de 2014. Para as debentures das 8ª e 9ª emissão daCompanhia não foi solicitado waiver.
15. Arrendamentos– consolidado
Arrendamentos financeiros
A Companhia e suas controladas possuem contratos de aluguel, principalmente de vagões e locomotivas que, nojulgamento da Administração, se enquadram como arrendamento financeiro.
A Companhia e suas controladas incorporaram ao ativo imobilizado os direitos que tenham por objeto bensdestinados à manutenção das atividades da entidade, ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentesde operações que transfiram à entidade os benefícios, os riscos e o controle desses bens, independente dapropriedade dos mesmos.
Os encargos financeiros incorridos no período foram contabilizados como despesa financeira. Não houve custosiniciais diretos a serem capitalizados, bem como pagamentos contingentes e subarrendamentos relacionados aosrespectivos contratos.
Os saldos das obrigações relativas aos contratos de arrendamentos mercantis são:
Os pagamentos futuros mínimos a título de arrendamento, nos termos dos arrendamentos mercantis financeiros ecompromissos de arrendamento, juntamente com o valor presente dos pagamentos mínimos de arrendamento,são os seguintes:
Bens
31/12/14 31/12/13
(Reapresentado)
01/01/13
(Reapresentado)
ALL Malha Sul
Vagões 152.883 204.553 247.349
ALL Malha Norte
Materiais rodantes 930.367 972.625 611.873
Terminais 105.173 107.953 -
ALL Malha Paulista
Materiais rodantes 610.271 546.114 617.149
Brado Logística
Vagões/Equip. Informática 4.832 5.429 9.575
1.803.526 1.836.674 1.485.946
Passivo circulante 432.563 220.460 154.519
Passivo não circulante 1.370.963 1.616.214 1.331.427
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Os contratos de arrendamento têm diversos prazos de vigência, sendo o último com vencimento em junho de
2022. Os valores são atualizados anualmente por IGPM acrescido da variação da TJLP ou por CDI.
Arrendamentos operacionais
Os pagamentos das prestações dos arrendamentos mercantis operacionais (aluguéis) são reconhecidos comodespesas em base linear correspondente ao prazo de vigência dos seus respectivos contratos.
(i) Contratos de locomotivas e vagões utilizados nas Concessionárias, cujos contratos possuem vigência até2028. Os valores são reajustados, em sua maioria, pelo IPCA.
(ii) Contratos de terminais utilizados nas Concessionárias, cujos contratos possuem vigência até 2027. Osvalores são reajustados, em sua maioria, pelo IPCA.
16. Arrendamentos e concessões - consolidado
A Companhia e suas controladas registram suas obrigações relacionadas aos contratos de arrendamento econcessão, linearmente de acordo com os prazos dos mesmos. Os valores no passivo não circulante referem-se avalores não pagos em decorrência de discussões quanto às condições dos contratos e/ou parcelas apropriadasdurante o período de carência dos mesmos.
O saldo a pagar de concessões equivale ao valor corrigido das outorgas, líquido dos pagamentos efetuados até adata do balanço.
Bens Até 1 De 1 a 5 Acima de 5
ALL Malha Sul
Vagões 89.251 180.805 -
ALL Malha Norte
Materiais rodantes / Terminais 118.358 874.503 169.067
ALL Malha Paulista
Materiais rodantes 409.253 640.462 -
Brado Logística
Vagões/Equip. Informática 1.037 3.795 -
617.899 1.699.565 169.067
Total dos futuros pagamentos
Bens Até 1 ano De 1 a 5 anos Acima de 5 anos
Locomotivas (i) 28.850 144.169 226.848
Vagões (i) 17.232 86.160 121.896
Terminais (ii) 19.540 97.701 136.782
65.622 328.030 485.526
Total dos pagamentos mínimos futuros
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As condições iniciais dos contratos de arrendamento e concessão são:
ALL Malha Sul - As parcelas de arrendamento da controlada ALL Malha Sul são apropriadas linearmente nopassivo e resultado, pelo prazo do respectivo contrato, acrescidas de variação do IGP–DI e juros às taxaspactuadas. As parcelas referentes ao período de carência (1997 a 1999) estão sendo pagas de forma corrigidadurante o período restante de concessão.
ALL Malha Paulista - Em 29 de agosto de 2005, foi realizada cisão parcial entre ALL Malha Paulista eFerrovia Centro Atlântica S.A. (FCA), sendo que a mesma passou a se responsabilizar por 35,6% dos valorestotais de concessão e arrendamento.
Em 2005, a controlada ALL Malha Paulista suspendeu o pagamento dos valores relativos ao contrato dearrendamento a RFFSA - em liquidação, amparada judicialmente por decisão liminar para efetuar depósitosjudiciais em nome da União. Mediante autorização judicial obtida em 2007, estes depósitos judiciais foramlevantados e a Companhia tem contratado fianças bancárias para garantir o pagamento das parcelas. Para maisdetalhes, vide nota explicativa 19.
Considerando que a ALL Malha Norte depende das linhas da ALL Malha Paulista para a continuidade de suasoperações de transporte, iniciadas nos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e finalizadas em Santos(SP), a ALL Malha Norte celebrou com a ALL Malha Paulista, em 10 de janeiro de 2006, um InstrumentoParticular de Contrato de Prestação de Garantia, pelo qual efetuou o depósito judicial em favor da ALL MalhaPaulista, no montante de R$ 114.692 em 31 de dezembro de 2014 e 113.740 em 31 de dezembro de 2013.
Para cumprir o acordo de investimentos com os acionistas, assinado em 5 de maio de 2005, foi prevista adesincorporação das operações do trecho Bauru-Mairinque da ALL Malha Paulista, passando essa operação a ser
31/12/14
31/12/13
(Reapresentado)
01/01/13
(Reapresentado)
Arrendamento
ALL Malha Sul 40.559 43.707 45.884
ALL Argentina - - 25.401
ALL Malha Paulista 999.935 867.159 766.778
ALL Malha Oeste 764.072 660.994 583.997
Concessão
ALL Malha Sul 24.730 24.710 24.244
ALL Malha Paulista 24.247 23.831 21.910
ALL Malha Oeste 50.358 44.860 40.548
1.903.901 1.665.261 1.508.762
Passivo circulante 18.453 17.878 42.459
Passivo não circulante 1.885.448 1.647.383 1.466.303
Prazo em
anos
Valor do
contrato
Valor pago
á vista Saldo
Parcelas
trimestrais
Início do
pagamento Índice de atualização
Arrendamentos
ALL Malha Oeste 30 56.440 4.969 51.471 112 15/01/1998 IGP-DI + Juros 12% a.a.
ALL Malha Paulista 30 230.160 52.793 177.367 112 15/12/2000 IGP-DI + Juros 12% a.a.
ALL Malha Sul 30 202.112 82.032 120.080 112 15/01/1999 IGP-DI + Juros 12% a.a.
Concessões
ALL Malha Oeste 30 3.118 409 2.709 112 15/01/1998 IGP-DI + Juros 12% a.a.
ALL Malha Paulista 30 12.252 2.917 9.335 112 15/12/2000 IGP-DI + Juros 12% a.a.
ALL Malha Sul 30 10.830 4.510 6.320 112 15/01/1999 IGP-DI + Juros 12% a.a.
Contratos de arrendamento e concessão
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efetuada pela ALL Malha Oeste a partir de 1º de outubro de 2005, em razão do Memorando de Entendimentosdatado de 23 de setembro de 2005.
A ANTT aprovou a desincorporação das operações por meio da Resolução nº 1.010, publicada no Diário Oficialda União em 28 de julho de 2005.
ALL Malha Norte - Em 19 de maio de 1989, a controlada direta ALL Malha Norte firmou com a União Federalum Contrato de Concessão para o estabelecimento de um sistema de transporte ferroviário de carga, abrangendoa construção, operação, exploração e conservação de estrada de ferro entre Cuiabá (MT) e: a)Uberaba/Uberlândia (MG), b) Santa Fé do Sul (SP), c) Porto Velho (RO) e d) Santarém (PA). O prazo dessaconcessão estende-se por um período de 90 anos, prorrogável por igual período e podendo ser concedido até 10anos antes do final do prazo contratual.
O Contrato não prevê obrigações de pagamento por conta da Concessão, no entanto estabelece certasresponsabilidades por parte da Companhia, tais como: a) não efetuar subconcessão, b) submeter-se à fiscalizaçãopermanente da União, c) cumprimento de normas, especificações técnicas e padrões nacionais do Ministério dosTransportes e d) cumprir todas as disposições legais aplicáveis aos serviços concedidos, especialmente aquelasrelativas à proteção do meio ambiente.
A extinção da concessão e a conseqüente rescisão do Contrato de Concessão, poderá ocorrer em função dosseguintes fatores: a) convenção amigável das partes, precedidas de negociações e ajustes financeiros devidos poruma à outra parte; b) término do prazo contratual; c) encampação ou resgate, por interesse público supervenienteà Concessão, mediante a devida indenização; d) anulação por ilegalidade da Concessão ou do contrato; e)infrações graves e continuadas cometidas por uma das partes, que acarretem danos à qualidade e eficiência dosserviços e; f) por encampação pela União dos serviços concedidos ou pelo advento de Lei que torne o contrato,formal ou materialmente, impossível. Ocorrendo a encampação, os acionistas da controlada serão indenizadospelo justo valor do acervo vinculado à concessão, apurado à época da encampação.
ALL Malha Oeste – Conforme descrito na nota explicativa 18, por força de discussão judicial, essa controladadireta suspendeu o pagamento da concessão e arrendamento e as parcelas trimestrais são garantidas através defiança bancária no seu vencimento.
17. Antecipação de créditos imobiliários– CRI - consolidado
A Companhia e a controlada ALL Malha Norte firmaram contratos cedendo créditos decorrentes de locação determinais, cujos saldos são:
O saldo é composto por duas operações de CRI:
(i) CRI I: Em 29 de fevereiro de 2008, a Controladora celebrou contrato de cessão de créditos decorrentes dalocação do Terminal Intermodal de Tatuí. Foram emitidos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs)aos quais são conferidos juros remuneratórios de 12,38% ao ano, protegido por instrumento derivativo a100% CDI, desde a data de emissão até a data de vencimento de cada CRI. Os prazos e as datas devencimento são fixos, sendo que o primeiro vencimento foi em março de 2009 e o último irá ocorrer em2018. Os encargos financeiros da operação estão sendo apropriados mensalmente ao resultado.
31/12/14
31/12/13
(Reapresentado)
01/01/2013
(Reapresentado)
ALL S.A. (controladora) (i) 118.637 148.773 176.679
ALL Malha Norte (ii) 241.300 287.172 336.215
359.937 435.945 512.894
Passivo circulante 359.937 155.264 151.030
Passivo não circulante - 280.681 361.864
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(ii) CRI II: Em 28 de novembro de 2008, a ALL Malha Norte celebrou contrato de cessão de créditosdecorrentes da locação do Terminal de Alto Araguaia (MT). Foram emitidos CRIs aos quais são conferidosjuros remuneratórios com base no CDI + 2,6% ao ano, desde a data de emissão até a data de vencimento decada CRI. Os prazos e as datas de vencimento são fixos, sendo que o primeiro vencimento ocorreu emnovembro de 2009 e o último irá ocorrer em 2018. Os encargos financeiros da operação estão sendoapropriados mensalmente ao resultado.
18. Fornecedores
O saldo dos fornecedores da Companhia é composto por:
19. Depósitos judiciais e provisão para demandas judiciais
As controladas estão envolvidas em vários processos incorridos no curso normal de seus negócios. Aadministração da Companhia acredita que a solução dessas questões não produzirá efeito significativamentediferente do montante provisionado, que corresponde aos valores das ações consideradas como “perdasprováveis”.
a) Ações trabalhistas
As controladas discutem diversas ações de natureza trabalhista, para fazer face àqueles casos cujas perdas sãoconsideradas prováveis. Das ações em andamento os principais pedidos postulados referem-se a horas extras,reconhecimento de jornada de turno ininterrupto, sobreaviso, diferenças salariais, diferenças de multas de 40%de FGTS decorrentes de expurgos fundiários, adicional de periculosidade, adicional de insalubridade, adicionalde transferência, diferenças de remuneração variável e outros.
31/12/14
31/12/2013
(Reapresentado)
01/01/13
(Reapresentado)
Materiais 542.729 457.683 221.084
Serviços 441.953 189.713 151.526
Outros 1.464 25.436 1.649
986.146 672.832 374.259
31/12/14
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(Reapresentado)
01/01/13
(Reapresentado) 31/12/14
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(Reapresentado) 31/12/14
31/12/2013
(Reapresentado)
01/01/13
(Reapresentado)
Ações trabalhistas
No Brasil 187.276 190.204 190.994 179.432 103.052 111.339 575.217 353.807 409.126
Ações cíveis, regulatórias e ambientais
No Brasil 131.322 129.173 128.341 37.309 45.230 38.636 305.096 596.426 280.278
Na Argentina - - - 7.586 8.807 9.459 - - -
Ações tributárias
No Brasil 12.212 10.789 9.149 51.669 53.581 58.680 1.969.612 1.738.981 1.923.543
330.810 330.166 328.484 275.996 210.670 218.114 2.849.924 2.689.214 2.612.947
Depósitos judiciais Prováveis Possíveis
Contingências
31/12/2013
(Reapresentado) Adições Pagamentos Reversões 31/12/14
Ações trabalhistas 103.052 206.710 (130.543) 213 179.432
Ações cíveis, regulatórias e ambientais 54.037 16.482 (25.624) - 44.895
Ações tributárias 53.581 10.709 - (12.621) 51.669
Total 210.670 233.901 (156.167) (12.408) 275.996
01/01/13
(Reapresentado) Adições Pagamentos Reversões
31/12/2013
(Reapresentado)
Ações trabalhistas 111.339 59.091 (64.383) (2.995) 103.052
Ações cíveis, regulatórias e ambientais 48.095 19.515 (13.573) - 54.037
Ações tributárias 58.680 6.272 (716) (10.655) 53.581
Total 218.114 84.878 (78.672) (13.650) 210.670
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b) Ações cíveis, regulatórias e ambientais
Cíveis
As controladas são partes em diversas ações cíveis, tendo como principais pedidos, ações indenizatórias emgeral, tais como: abalroamento em passagens em níveis, atropelamentos ferroviários, acidente de trânsito, açõespossessórias em geral, ações de execução de títulos extrajudiciais, direitos e obrigações contratuais junto aclientes.
Para as diversas ações cíveis, a administração, baseada na opinião de seus assessores jurídicos, avaliou ascircunstâncias e registrou provisões para as perdas prováveis em valores suficientes e adequadas, representando,na data do balanço, sua melhor estimativa de desembolso que poderá ver a ser exigido para liquidas as ações.Uma das principais discussões da Companhia estava relacionada ao contrato Rumo que estava em arbitragem.Com o processo de incorporação pela Rumo a arbitragem foi encerrada assim como qualquer ação judicialenvolvendo tal disputa.
Regulatórias
Dentre as ações relevantes, atualmente, tanto a ALL Malha Paulista como a ALL Malha Oeste, questionam najustiça o desequilíbrio econômico financeiro dos Contratos de Arrendamento e Concessão.
Em maio de 2005, a ALL Malha Paulista ajuizou uma Ação Declaratória na 20ª Vara da Justiça Federal do Riode Janeiro questionando o desequilíbrio econômico financeiro dos Contratos de Concessão e Arrendamento, emdecorrência do elevado desembolso que a empresa possui com o pagamento de processos judiciais trabalhistas edemais custos envolvidos, que são de responsabilidade da RFFSA.
A ALL Malha Paulista requereu uma perícia para apuração de novo valor para as parcelas de arrendamento econcessão, bem como suspensão do pagamento das parcelas vencidas e vincendas até a efetiva perícia, paraconstatar o valor adequado. Em julho de 2005, a liminar foi deferida. Em setembro de 2005, a referida liminarfoi cassada pelo Tribunal Regional Federal do Rio de Janeiro. A ação ainda não apresenta sentença e aguarda aconclusão da fase pericial . O valor relativo às parcelas de arrendamento vinha sendo depositado em juízo atésetembro de 2007, quando a Companhia obteve autorização judicial para substituir os depósitos judiciais porcarta fiança bancária. A Administração, suportada pela opinião de seus advogados, avalia as chances de êxitocomo provável, mas mantém o registro do débito por se tratar de obrigação legal.
A ALL Malha Oeste pleiteia o restabelecimento do equilíbrio econômico financeiro, perdido pelo cancelamentode contratos de transporte existentes no momento da desestatização configurando alteração do cenário regulatório econdições estabelecidas no Edital de Desestatização – adicionalmente as previsões de crescimento que definiramo valor do negócio não se materializaram. A ação tramita na 16ª Vara da Justiça Federal do Rio de Janeiro. Ovalor referente às parcelas vencidas da ALL Malha Oeste estava tendo o juízo garantido mediante a aquisição detítulos da dívida pública (Letras Financeiras do Tesouro – LFT), que vinham sendo registradas na rubrica deinvestimentos de longo prazo. Em março de 2008 a Companhia obteve autorização para substituir a garantia porfiança bancária e em maio de 2008 a Companhia resgatou os valores. Em dezembro de 2014 foi proferidasentença que julgou procedente a ação reconhecendo a ocorrência de desequilíbrio econômico-financeiro doscontratos, restando agora a definição de pericia para se apurar o valor do desequilíbrio e aspectos relacionados.A Administração, suportada pela opinião de seus advogados, avalia as chances de êxito como provável, masmantém o registro do débito por se tratar de obrigação legal ainda não decidida favoravelmente à Companhia deforma definitiva.
Os passivos relacionados a contratos de concessão estão registrados na conta de arrendamento e concessão,como divulgado na nota explicativa 16.
Ambientais
ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S.A. E SUAS CONTROLADASNOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013 E 1º DE JANEIRO DE 2013(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
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Tais valores decorrem de autuações feitas pela CETESB (SP), IBAMA e Secretarias Municipais de MeioAmbiente em sua grande maioria, em razão de contaminação de solo e águas pelo derramamento de produtos edescumprimento das condições impostas por determinada licença de operação. Em todos os casos estão sendoadotadas medidas para redução do passivo existente, bem como as medidas de reparação e prevenção relativasao meio ambiente. A provisão para a área ambiental está contabilizada juntamente com a provisão cível dasconcessionárias.
Ações tributárias
Para as ações consideradas como perda provável foi registrada provisão no montante de R$ 51.669 (R$ 53.581em 30 de dezembro de 2013). Conforme demonstrado a seguir:
Prováveis 31/12/2014 31/12/2013
ICMS Exportação 26.671 25.497ISSQN 10.695 9.582COFINS 1.587 13.096Outros 12.716 5.406Total 51.669 53.581
As ações consideradas como perda possível montam R$ 1.969.612 (R$ 1.738.981 em 31 de dezembro de 2013).Conforme demonstrado a seguir:
Possíveis 31/12/2014 31/12/2013
Operações financeiras noexterior
845.326 787.013
Ágio ALL S.A. 425.215 395.303MP 470 Parcelamento deDébitos
106.165 101.574
PIS/COFINS Tráfego Mútuo 86.689 82.072Intermodal 71.480 66.809ICMS – Exportação 70.661 67.611IRRF Swap 58.087 53.886Plano de Opção de Compra deAções
46.101 41.356
PIS/COFINS Malha Sul 45.715 41.716ICMS Armazéns Gerais 45.250 -Contribuições Previdenciárias 42.762 40.196Outras 126.161 61.445Total 1.969.612 1.738.981
Operações Financeiras no Exterior
O fisco estadual autuou a Malha Sul glosando a despesa de juros sobre aplicações financeiras realizadas noexterior e de empréstimos, sob o argumento de que elas não seriam dedutíveis. Além disso foi emitido auto deinfração questionando a não tributação pelo PIS e COFINS sobre operações de hedge. A chance de perda éconsiderada como possível, uma vez que: a) as aplicações financeiras foram realizadas com países com os quais oBrasil possui tratado prevendo a não tributação; e b) a incidência de PIS e COFINS sobre operações de hedge foiafastada por Decreto datado de 2005. O valor em 31 de dezembro de 2014 é de aproximadamente R$ 845.326, já
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reduzido para R$400.665 milhões com base nas decisões parcialmente favoráveis proferidas até o momento, dasquais ainda cabe recurso pela Fazenda.
Ágio ALL S.A.
Autos de infração emitidos pela Receita Federal em 2011 e 2013 contra a ALL Holding relativo a: a) glosa dedespesa de ágio com base em rentabilidade futura, bem como de despesas financeiras; e b) não tributação desuposto ganho de capital na alienação de participação societária em empresa do mesmo grupo econômico. Achance de perda é considerada como possível e o valor em 31 de dezembro de 2014 de aproximadamenteR$425.215, já foi reduzido para R$315.047 com base em decisões favoráveis proferidas até o momento naesfera administrativa, das quais ainda cabe recurso pela Fazenda.
MP 470 – Parcelamento de Débitos
A Receita Federal indeferiu parcialmente os pedidos de parcelamento de débitos tributários federais efetuados pelaMalha Sul e pela Intermodal, sob o argumento de que os prejuízos fiscais oferecidos pelas empresas não eramsuficientes para quitação dos respectivos débitos. A probabilidade de perda é considerada como possível, já queos prejuízos apontados existiam e estavam disponíveis para essa utilização. O valor atualizado dos débitos em 31de dezembro de 2014 é de R$ 95.507 para a Malha Sul e de R$ 10.658 para a Intermodal.
PIS/COFINS Tráfego Mútuo
O fisco estadual autuou a Malha Paulista pela não tributação pelo PIS e COFINS das receitas de tráfego mútuo edireito de passagem faturadas contra a Malha Norte. A chance de perda é considerada como remota tendo emvista que o tributo já foi recolhido pela Concessionária responsável pelo transporte na origem. O valor atualizadoem 31 de dezembro de 2014 é de aproximadamente R$ 86.689, já foi reduzido em R$43.000 com base nasdecisões favoráveis proferidas até o momento, das quais ainda cabe recurso pela Fazenda.
Intermodal
Auto de infração contra a Intermodal emitido pela Receita Federal relativo à glosa de despesas correspondentes aopagamento de parcelas variáveis de contrato de arrendamento. A chance de perda é considerada como possível, jáque a despesa é usual e necessária às operações da empresa. O valor atualizado em 31 de dezembro de 2014 é deaproximadamente R$ 71.480, reduzido para R$43.921 com base nas decisões parcialmente favoráveis proferidasaté o momento na esfera administrativa, das quais ainda cabe recurso pela Fazenda.
ICMS Exportação
Os fiscos estaduais autuaram as Malhas pela não tributação pelo ICMS nas faturas de prestação de serviços detransporte ferroviário de mercadorias destinadas à exportação, cujos valores atualizados estão detalhados aseguir. Todas as autuações foram contestadas uma vez que existe posicionamento favorável aos contribuintesconsolidado nos tribunais superiores, com base na Constituição Federal e na Lei Complementar 87/1996. Osprocessos estão em discussão no Judiciário. O valor atualizado em 31 de dezembro de 2014 é de R$ 148.616,sendo, R$ 31.036 na Malha Norte, R$84.014 na Malha Sul, e R$33.566 na Malha Oeste.
Parte da ação foi considerada como perda como Remota (R$ 51.284) e parte como provável na Malha Sul(R$22.258) e na Malha Oeste (R$ 4.413).
IRRF – Swap
A Malha Paulista teve parte de sua compensação de saldo credor de IRPJ glosada parcialmente pela ReceitaFederal com base no argumento de que a empresa não teria direito à compensação do IRRF sobre operações de
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swap. A chance de perda é considerada como possível, com base na legislação vigente. O valor atualizado em 31de dezembro de 2014 é de aproximadamente R$ 58.087.
Plano de Opções de Compra de Ações
Auto de infração emitido pelo fisco federal relativo ao não recolhimento de contribuição previdenciária sobreplanos de opção de compra de ações da empresa oferecidos a seus empregados, com base no entendimento queeles tinham natureza de remuneração por serviços prestados. A chance de perda é considerada como possível combase em doutrina e jurisprudência. O valor atualizado em 31 de dezembro de 2014 é de aproximadamente R$46.101, que pode sofrer redução com base em decisões administrativas parcialmente favoráveis proferidas até omomento.
PIS/COFINS Malha Sul
Em 2012 a ALL protocolou pedido de restituição de créditos de PIS/COFINS sobre combustíveis sobre a alegaçãode que os valores cobrados no preço superam o valor do crédito efetivo. Ocorre que a RFB do Paraná nãoreconheceu o pedido de restituição e aplicou multa por entender indevido o pedido. O valor atualizado até 31 dedezembro de 2014 de R$ 45.715. A ALL recorreu e aguarda decisão administrativa sobre o tema.
ICMS Armazéns Gerais
Em data de 2013 a ALL Armazéns Gerais filial de São Paulo recebeu auto de infração do fisco Estadual de SãoPaulo sob a alegação de que a empresa não estava autorizada a operar como Armazém Geral naquele Estado. Aempresa recorreu do auto na esfera administrativa. Ocorre que a empresa esta devidamente registrada na juntacomercial com o objeto social de armazéns gerais, bem como o mesmo objeto esta registrado no RFB e inclusiveno próprio fisco estadual. Á época da liberação da inscrição estadual o fisco estadual liberou a atividade daempresa, inclusive para emissão de notas fiscais. O valor atualizado em 31/12/2014 é de aproximadamente R$45.250. A administração entende que a possibilidade de perda é possível.
Contribuições Previdenciárias
O fisco federal autuou a Malha Paulista pelo não recolhimento de contribuições previdenciárias sobre verbastrabalhistas de natureza indenizatória. A probabilidade de perda é considerada como possível pela natureza dasverbas, bem como pelo seu caráter de eventualidade. O valor atualizado em 31 de dezembro de 2014 é deaproximadamente R$ 42.762, já reduzido para R$780 com base nas decisões administrativas parcialmentefavoráveis obtidas até o momento, das quais ainda cabe recurso pela Fazenda.
Devido as características do ambiente jurídico e regulatório brasileiro não é possível estimar com segurança otempo estimado para que as ações sejam julgadas.
20. Transações com partes relacionadas
As entidades consideradas como partes relacionadas estão divulgadas na nota explicativa 3.
31/12/14
31/12/2013
(Reapresentação) 31/12/14
31/12/2013
(Reapresentação) 31/12/14
31/12/2013
(Reapresentação) 31/12/14
31/12/2013
(Reapresentação) 31/12/14 31/12/13 31/12/14 31/12/13
Controladas
ALL Argentina - - 3.102 2.322 - - 4.732 4.462 - - - -
ALL Equipamentos - - - - - - 270 270 - - - -
ALL Malha Norte - 274 - - - 50.085 475.300 - 22.538 1.210 - -
ALL Malha Paulista - 8.685 - - - 20.613 274.700 13.000 22.476 47.929 - -
ALL Malha Sul - - 4.394 - - - - 4.440 - - - -
ALL Participações - - - - - - 11 11 - - - -
ALL Serviços - - - - - 73 11.047 - - - 364 436
Boswells - - - - - - 12.763 12.761 - - -
Vétria Mineração - - - - - - - - - - -
Coligadas
PGT - - - - - - 76 77 - - - -
- 8.959 7.496 2.322 - 70.771 778.899 35.021 45.014 49.139 364 436
Controladora
Passivo não circulanteAtivo não circulante Receitas Despesas/CustosAtivo circulante Passivo circulante
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Termos e condições de transações entre as partes relacionadas
As transações com partes relacionadas são todas realizadas em caráter estritamente comutativo das condiçõespactuadas.
As transações ocorridas com partes relacionadas à Companhia são de natureza operacional e financeira,decorrentes de aluguéis de terminais, material rodante (locomotivas e vagões), máquinas e equipamentos,armazenagens, partilhas de fretes, bem como, recursos financeiros, necessários a manutenção das operações daCompanhia.
Os saldos em aberto no final do exercício são livres de juros e algumas transações não têm data de vencimento,sendo que parte da liquidação ocorre dentro do exercício e sempre em espécie ou através de realização deencontro de contas.
Não há cobertura de seguros para transações com partes relacionadas.
No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2014, não houve nenhuma contingência com as contas a receberrelacionadas a débitos com partes relacionadas. Essa avaliação é realizada a cada exercício social, examinando-se a posição financeira das partes relacionadas e o mercado de atuação de cada uma delas. Sobre o montante dossaldos existentes a Companhia não constituiu nenhuma provisão para liquidação duvidosa.
A controlada ALL Malha Norte mantém com o BNDES Participações S.A., que é acionista da ALL, operação dedebêntures, conversíveis em ações, remunerada a juros de mercado, no valor de R$ 129.246 em 31 de dezembrode 2014, cujo prazo de vencimento é até junho de 2016.
Existem algumas garantias prestadas ou recebidas entre partes relacionadas, devedora ou credora a saber:
ALL S.A.
ALL Malha
Sul
ALL Malha
Paulista
ALL Malha
Norte Total
Garantidoras
ALL S.A. (controladora)
Debêntures - 174.921 174.921 338.067 687.909
BNDES - 107.826 49.200 - 157.026
CCB - 122.910 - - 122.910
Outros - - - - -
- 405.657 224.121 338.067 967.845
ALL Malha Sul
Debêntures 2.051.293 - - - 2.051.293
ALL Malha Norte
Debêntures 2.051.293 - - - 2.051.293
ALL Malha Paulista
Debêntures 2.051.293 - - - 2.051.293
ALL Malha Oeste
Debêntures 2.051.293 - - - 2.051.293
ALL Intermodal
CCB - 111.530 - - 111.530
- 111.530 - - 111.530
Garantias
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Remuneração dos administradores
Em ata de Assembleia Geral realizada em 10 de abril de 2014, fixou-se como remuneração global anual para osmembros do Conselho Fiscal o valor de R$ 792, e como verba global anual para a remuneração dosAdministradores, o valor de até R$ 27.791, estas remunerações são válidas até a próxima Assembléia GeralOrdinária.
O quadro abaixo demonstra a composição das remunerações apropriadas nos respectivos exercícios:
(i) As condições estão descritas na nota explicativa 25.
Para as remunerações dos administradores não são dadas ou recebidas garantias.
21. Receitas diferidas - consolidado
(i) Refere-se à receita diferida originada na integralização de capital social mediante terreno cedido emcomodato (até 2025) pela ALL Intermodal à Rhall Terminais Ltda., apropriado linearmente pelo prazorestante da concessão.
(ii) Provém de receita auferida na venda de 28 locomotivas, com posterior celebração de contrato de lease backcom o Banco Itaú, pelo prazo até 2018.
(iii) A receita diferida contabilizada na ALL Malha Paulista decorre principalmente de R$610.430 (R$ 495.123em 31 de Dezembro de 2013) decorrente de contratos de transporte e investimentos firmados com clientescujo objeto é a reforma, aquisição ou construção de ativos da Companhia, primariamente Via Permanente,em contrapartida a um fluxo de transporte pré-determinado o qual deverá ser realizado pelo período devigência do Contrato de Concessão do Serviço Público de Transporte Ferroviário de Carga (até 2028)
(iv) Investimento na Vetria cuja contrapartida era considerada uma receita diferida no passivo não circulante, aqual seria apropriada ao resultado à medida da exaustão e comercialização do minério, quando do início daoperação. Saldo foi baixado devido a descontinuidade do projeto, conforme mencionado na nota explicativa2.24
31/12/2014 31/12/2013
Remunerações 25.205 22.757
Remunerações baseadas em ações (i) 3.498 5.698
31/12/14
31/12/13
(Reapresentado)
01/01/13
(Reapresentado)
Vetria Mineração S.A (iv) - 1.991.237 1.997.183
Controladas
ALL Intermodal (i) 372 404 438
ALL Malha Norte (ii) 8.251 9.779 11.306
ALL Malha Paulista (iii) 756.387 510.303 158.169
ALL Malha Sul 2.202 2.395 2.586
767.212 2.514.118 2.169.682
Passivo circulante 226.071 392.541 36.866
Passivo não circulante 541.141 2.121.577 2.132.816
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22. Parcelamentos fiscais e previdenciários - consolidado
(i) Com o intuito de reduzir sua exposição tributária, a Companhia e suas controladas aderiram ao Programa deParcelamento de Débitos da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e Secretaria da Receita Federal,instituído pela Lei nº 11.941/09, no 4º trimestre de 2009, a qual foi homologada em junho de 2011.
A Companhia informa que vem mantendo o pagamento regular das parcelas.
23. Patrimônio líquido
a) Capital social
O capital social da Companhia, subscrito e integralizado, está representado conforme abaixo:
A Companhia está autorizada a aumentar o capital social, independente de reforma estatutária, até o limite de820.000.000 de ações ordinárias.
b) Ações em tesouraria
Durante o exercício de 2014, foram usadas 17.924 ações (1.236.539 em 31 de dezembro de 2013) paraliquidação de opções de ações exercidas no exercício. As transferências foram registradas ao custo médio dasações em tesouraria de R$ 10,84, no valor total de R$ 194.
Durante o exercício de 2014 e de 2013, a Companhia efetuou o registro de 1.332.000 ações ao custo médio deR$ 12,07, pelo registro de ações objeto de plano de opção de compra de ações distratado no período. Em 31 dedezembro de 2014, a Companhia detinha 5.665.847 ações ordinárias em Tesouraria (4.358.371 em 31 dedezembro de 2013), no valor total de R$ 58.177.
31/12/14
31/12/13
(Reapresentado)
01/01/13
(Reapresentado)
Lei 11.941/09 (i) 8.875 170.275 194.284
Salário Educação - 343 343
ISS - 211 707
INSS 19.677 401 684
ICMS / IVA 1.577 475 259
30.129 171.705 196.277
Passivo ciculante 7.296 25.382 35.124
Passivo não circulante 22.833 146.323 161.153
31/12/14 31/12/13
Ordinárias 687.664.312 687.664.312
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c) Distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio
Aos acionistas será assegurado um dividendo mínimo obrigatório de 25% sobre o lucro líquido ajustado nostermos do artigo 202 da Lei 6.404/76, alterada e revogada pela Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007, e pelaLei nº 11.941, de 27 de maio de 2009.
Durante o exercício de 2014, a Companhia não distribuiu juros sobre o capital próprio e não propôs dividendos apagar, considerando o prejuízo apurado.
d) Reserva de lucros
Conforme a legislação societária no Brasil, a reserva legal é constituída a partir do lucro líquido do exercício,aplicando-se o percentual de 5% antes de qualquer outra destinação, e não excederá a 20% do capital social.
A reserva para investimentos é constituída com base nas disposições estatutárias, as quais estão sustentadas como plano de investimento da Companhia através dos usos e fontes submetidos ao Conselho de Administração e deacordo com o artigo 194 da Lei 6.404/76 e alterações subsequentes, que determina que esta reserva não excederáo capital social subscrito, em importância não inferior a 25% (vinte e cinco por cento) e não superior a 75%(setenta e cinco por cento) do lucro líquido do exercício, ajustado na forma do artigo 202 da Lei 6.404/76, com afinalidade de financiar a expansão das atividades da Companhia e das empresas controladas, inclusive através dasubscrição de aumentos de capital ou criação de novos empreendimentos.
Considerando o prejuízo apurado no exercício findo em 31 de dezembro de 2014, a Companhia utilizou atotalidade do saldo de suas reservas de lucros para absorver parte desse prejuízo.
e)Incentivos fiscais – SUDAM
A ALL Malha Norte obteve através da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM o direitoà redução do imposto sobre a renda das pessoas jurídicas - IRPJ e adicionais não restituíveis apurado sobre olucro da exploração, por estar localizada na área de abrangência da Amazônia Legal e por ser o setor detransporte considerado empreendimento prioritário para o desenvolvimento regional.
O benefício fiscal compreende redução de 75% sobre o IRPJ e adicionais não restituíveis apurados sobre o lucrode exploração por um prazo de 10 anos, contando o início do prazo em 2008 e término do prazo em 2017. Em 30de maio de 2014, a ALL Malha Norte obteve extensão do prazo até 2023 em contrapartida a um projeto demodernização do empreendimento situado na área da Amazónia Legal.
O efeito da redução de 75% sobre o IRPJ e adicionais não restituíveis neste exercício calculados até 31 dedezembro de 2014 sobre o lucro da exploração foi de R$ 37.424 (R$ 59.897 em 31 de dezembro de 2013),contabilizado como redutor da despesa de Imposto de Renda e Contribuição Social da controlada ALL MalhaNorte, de acordo com o CPC 07.
24. Remuneração baseada em ações
As despesas registradas com serviços recebidos de empregados nos períodos, decorrentes de transações depagamento baseadas em ações a serem liquidadas pela entrega de instrumentos patrimoniais, foram de R$ 4.853em 31 de dezembro de 2014 (R$ 3.692 em 31 de dezembro de 2014).
Plano de opção de compra de ações:
O volume de opções de aquisição de ações está limitado anualmente a 1,5% (um e meio por cento) do capitalsocial para a outorga de opções e o limite máximo de 5% (cinco por cento) do capital social para o total deopções outorgadas.
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Os programas existentes podem contemplar 2 (dois) grupos de beneficiários, com tipos diferentes de contrato,aqui referidos como “Contrato A” (comuns a todos os programas) e “Contrato B” (presentes a partir do“Programa 2006”).
No “Contrato A” o beneficiário deve efetuar o pagamento de 10% do valor das ações, no ato da assinatura docontrato, como condição para aquisição do direito à opção de compra de ações, adquirindo então o direito aefetuar, a cada ano, contribuições para a aquisição de 18% do número total de ações, de tal forma que ao final do5º ano o Beneficiário terá incorporado ao seu patrimônio o direito a efetuar contribuições para a aquisição de100% das ações. O valor das contribuições (preço das opções) é atualizado pela variação do IGP-M.
Os Contratos do tipo B diferem do Contrato A principalmente no seguinte ponto:
(i) aquisição do direito de efetuar as contribuições para a aquisição das ações muda de 10% no momento daoutorga e 18% nos anos seguintes, como ocorre no Contrato A, e passa a ser de 10% no momento da outorga,5% no primeiro ano, 10% no segundo, 15% no terceiro, 25% no quarto e 35% no quinto e último ano. Caso obeneficiário do Contrato B se desligue da Companhia sem justa causa, o Comitê pode, a seu critério, alterar ocronograma de aquisição do direito de efetuar contribuições para a aquisição das ações, para 18% ao ano, talcomo é o cronograma do Contrato A.
O preço de exercício das opções é definido por um Comitê com base no preço de mercado das ações. As opçõesoutorgadas têm prazo extintivo de dez anos contado da data de aquisição do direito.
O Plano não prevê hipóteses de liquidação das opções a vista, nem há histórico de tal prática pela Companhia, deforma que o valor justo das opções é estimado na data de outorga, através do modelo de precificação de opçõesBlack & Scholes, considerando os termos e condições relevantes nos quais as opções foram outorgadas.
O quadro abaixo demonstra o número (No) e média ponderada do preço de exercício (MPPE) das opções deaquisição de ações e respectivas movimentações durante o período:
Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2014, houve exercícios de 17.924 ações, cujo o preço médioponderado foi de R$5,75. Em 2013, o preço médio ponderado foi de R$ 9,76.
A média ponderada do prazo contratual remanescente das opções de ações restantes em 31 de dezembro de 2014é de 4,43 anos. O preço de exercício dessas opções tem valor máximo e mínimo de R$ 18,70 e R$ 6,86 em 31 dedezembro de 2014.
A tabela a seguir relaciona as premissas incluídas no modelo usado para estimar o valor justo das opções daúltima outorga:
No. MPPE No. MPPE
Saldo inicial 6.729.773 13,68 11.597.787 12,63
Novas outorgas - - - -
Perdidas (2.033.303) 14,59 (4.749.128) 12,31
Exercidas (17.924) 10,86 (118.886) 9,76
Saldo final 4.678.546 14,20 6.729.773 13,68
20132014
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O prazo de vida esperado das opções é baseado em dados históricos e não é necessariamente um indicativo dopadrão de exercício que deve ocorrer. A volatilidade esperada reflete a premissa de que a volatilidade históricados 5 anos anteriores à data da outorga é indicativa da tendência futura, o que também pode não ser o resultadoreal.
Programa de “Restricted Share Options”
Em reunião realizada em 1º de setembro de 2010, o foi aprovado o programa de “Restricted Share Options”. Oprograma consistia na concessão de opções, equivalentes a 3.000.000 de ações, a um grupo determinado defuncionários e administradores da Companhia, em caráter intransferível, cujo exercício estava condicionadocumulativamente (i) à manutenção da relação de trabalho com a Companhia até 31 de dezembro de 2012;(ii) aoatingimento de metas operacionais individuais e; (iii) ao sucesso da Companhia em atingir suas metas deEBITDA.
Em reunião realizada em 23 de outubro de 2012, o Comitê aprovou a possibilidade do saldo de opções nãoexercida com base na meta de EBITDA de 2012 ser recuperada e ser exercida pelos funcionários eadministradores condicionado cumulativamente (i) à manutenção da relação de trabalho com a Companhia até 31de dezembro de 2014;(ii) ao atingimento de metas operacionais individuais e; (iii) ao sucesso da Companhia ematingir suas metas de EBITDA previstas para 2014. Como as metas não foram atingidas o saldo remanescentedessas opções foi perdido..
25. Custo dos serviços prestados
2009
Volatilidade esperada (%) 36.4%
Taxa de juros livre de risco (%) 6% + IGPM
Prazo de vida esperado da opção (anos) 6
Preço médio ponderado das ações (R$) 11
Modelo de precificação usado Black & Scholes
Exercício findo em
31/12/2014
Exercício findo em
31/12/2013
(Reapresentado)
Exercício findo em
31/12/2014
Exercício findo em
31/12/2013
(Reapresentado)
Custo dos serviços prestados
Combustível e lubrificantes - - 689.902 613.394
Depreciação e amortização 56.035 56.185 602.659 539.484
Contrato Rumo - - 409.799 47.213
Despesas com pessoal - - 277.275 291.224
Arrendamento e concessão - - 170.190 158.569
Custo/despesas com arrendamento operacional - - 143.466 120.468
Indenizações - - 127.203 49.536
Contingências - - 221.493 34.106
Outros custos de operação 783 3.347 271.760 237.895
56.818 59.532 2.913.747 2.091.888
Impairment 89.196 - 1.103.195 -
Despesas com vendas, gerais e administrativas
Despesas com pessoal 23.699 6.624 80.454 73.545
Serviços com terceiros 15.807 16.273 77.964 63.850
Depreciação e amortização - - 9.005 4.325
Outros 14.670 8.727 102.101 63.986
54.176 31.624 269.524 205.706
Controladora Consolidado
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76
26. Resultado financeiro líquido
27. Lucro (prejuízo) por ação
As tabelas a seguir estabelecem o cálculo de lucros por ação, de operações continuadas e descontinuadas (emmilhares, exceto valores por ação):
Operações continuadas
31/12/14
31/12/2013
(Reapresentado) 31/12/14
31/12/2013
(Reapresentado)
Juros sobre endividamento (278.147) (230.232) (820.600) (719.538)
Multas/Juros Fiscais/Fornecedores (2.098) - (483.469) (218.648)
Juros sobre arrendamento e concessão - - (162.604) (120.010)
Outros (3.088) (1.775) (30.407) (18.459)
Total da despesa financeira (283.333) (232.007) (1.497.080) (1.076.655)
Receita sobre aplicação financeira 10.094 31.370 226.438 169.488
Remuneração sobre debêntures - 14.200 - -
Outros - - 305 1.224
Total da receita financeira 10.094 45.570 226.743 170.712
Resultado financeiro líquido (273.239) (186.437) (1.270.337) (905.943)
ConsolidadoControladora
Consolidado
31/12/14
31/12/13
(Reapresentado)
Lucro (prejuízo) básico por ação
Numerador
Lucro líquido (prejuízo) do exercício atribuído aos acionistas da Companhia (1.747.048) 209.227
Denominador (em milhares de ações)
Média ponderada de número de ações ordinárias 682.208 683.096
Lucro (prejuízo) básico:
Por ação ordinária (2,5609) 0,3063
Lucro (prejuízo) diluído por ação
Numerador
Lucro líquido do exercício atribuído aos acionistas da Companhia (1.747.048) 209.227
Denominador (em milhares de ações)
Média ponderada de número de ações ordinárias 682.208 683.096
Efeito da diluição
Opções de ações - 7.556
Média ponderada de número de ações ordinárias ajustadas pelo efeito da diluição 682.208 690.652
Lucro (prejuízo) diluído:
Por ação ordinária (2,5609) 0,3029
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Operações descontinuadas
Consolidado
31/12/14
31/12/13
(Reapresentado)
Lucro (prejuízo) básico por ação
Numerador
Prejuízo líquido do exercício atribuído aos acionistas da Companhia (150.432) (179.297)
Denominador (em milhares de ações)
Média ponderada de número de ações ordinárias 682.208 683.096
Lucro (prejuízo) básico:
Por ação ordinária (0,2205) (0,2625)
Lucro (prejuízo) diluído por ação
Numerador
Prejuízo líquido do exercício atribuído aos acionistas da Companhia (150.432) (179.297)
Denominador (em milhares de ações)
Média ponderada de número de ações ordinárias 682.208 683.096
Efeito da diluição
Opções de ações - 7.556
Média ponderada de número de ações ordinárias ajustadas pelo efeito da diluição 682.208 690.652
Lucro (prejuízo) diluído:
Por ação ordinária (0,2205) (0,2596)
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28. Outras informações operacionais
28.1 Outras despesas e receitas operacionais
(i) Refere-se a provisão para realização do crédito de IPI, conforme mencionado na Nota 7. Este valor se refere ao valororiginal pago quando da compra do crédito, sendo o restante registrado em despesas financeiras, por se tratar deprovisão sobre a atualização monetária e o ganho com a reversão do deságio na compra desses créditos.
28.2 Receita líquida
Outras Receitas Operacionais
31/12/14
31/12/13
(Reapresentado) 31/12/14
31/12/13
(Reapresentado)
Venda de inservíveis 200 - 5.872 13.526
Venda de imobilizado 744 19.164 1.671 22.382
Indenizações recebidas - - 5.043 -
Outras 3.864 682 3.682 1.636
Total 4.808 19.846 16.268 37.544
Outras Despesas Operacionais
31/12/14
31/12/13
(Reapresentado) 31/12/14
31/12/13
(Reapresentado)
Taxas 183 227 3.571 3.817
Doações dedutíveis - - 1.061 16
Provisão IPI a recuperar (i) - - 56.482 -
Outras - - - 3.648
Total 183 227 61.114 7.481
4.625 19.619 (44.846) 30.063
Consolidado
ConsolidadoControladora
Controladora
31/12/14
31/12/13
(Reapresentado) 31/12/14
31/12/13
(Reapresentado)
Receita bruta 48.701 77.238 4.255.276 3.946.579
(-) Deduções (Impostos, descontos e
cancelamentos)(5.188) (23.470) (593.026) (510.619)
Receita líquida 43.513 53.768 3.662.250 3.435.960
Controladora Consolidado
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29. Operações descontinuadas
Os resultados de operações descontinuadas de 31 de dezembro de 2014 e de 2013 estão apresentados a seguir:
Fluxo de caixa de operações descontinuadas
ALL Argentina
A Resolução 436/2013 do Ministério de Transportes argentino, decretada em 3 de junho de 2013, dispôs sobre arescisão do Contrato de Concessão para exploração dos serviços de transporte ferroviário de cargascorrespondentes à Rede Ferroviária Nacional da Argentina, pertencentes as controladas ALL Central e ALLMesopotàmica. A partir da data da rescisão do contrato de concessão, a Companhia passou a apresentar os saldoscontábeis dessas controladas como operações descontinuadas, de acordo com o CPC 31/IFRS 5.
ALL Central e ALL Mesopotàmica continuam existindo, porém sem a capacidade de explorar as operaçõesferroviárias. Com a perda das concessões, a ALL Argentina registrou uma perda por impairment no seu ativoimobilizado no valor de R$ 194.300, bem como realizou a baixa dos impostos diferidos ativos que mantinharegistrada no balanço, no montante de R$ 23.772 assim como outros créditos considerados de difícil realizaçãono montante de R$ 14.091.
Ainda, houve a provisão dos débitos relacionados com partes relacionadas que seriam capitalizados, no montantede R$ 100.772. Esta provisão não apresenta efeito no lucro líquido consolidado.
A Administração está analisando alternativas para recuperar parte dos investimentos efetuados. Todavia, até omomento, não existe nenhuma expectativa da recuperação desses valores.
Não houve grupo de ativos e passivos para alienação classificados como mantidos para venda em 31 dedezembro de 2013.
Em 26 de agosto de 2013 a ALL Argentina entrou com o pedido de concordata. A Companhia irá prover osrecursos necessários para que a ALL Argentina cumpra com as obrigações diante deste acordo.
Argentina Ritmo Vetria Total Argentina Ritmo Vetria Total
Receita líquida - 226.067 - 226.067 90.442 260.398 - 350.840
Custo dos serviços prestados - (211.019) - (211.019) (109.737) (239.681) - (349.418)
Prejuízo bruto - 15.048 - 15.048 (19.295) 20.717 - 1.422
Resultado de participações acionárias e outros - - (128.548) (128.548) (483) - 2.237 1.754
Despesas comerciais, gerais, administrativas e outras (3.590) (28.577) - (32.167) (160.121) (5.689) - (165.810)
Resultado financeiro 1.344 (6.208) - (4.864) (10.349) (5.525) - (15.874)
Prejuízo antes do imposto de renda e contribuição
social(2.246) (19.737) (128.548) (150.531) (190.248) 9.503 2.237 (178.508)
Imposto de renda e contribuição social (9) - - (9) (249) (3.177) - (3.426)
Imposto de renda e contribuição social diferidos - 363 - 363 (17) (86) - (103)
Participações de minoritários - (255) - (255) 4.924 (2.184) - 2.740
Prejuízo das operações descontinuadas (2.255) (19.629) (128.548) (150.432) (185.590) 4.056 2.237 (179.297)
31/12/2014 31/12/2013 (Reapresentado)
Argentina Ritmo Total Argentina Ritmo Total
Fluxo de caixa operacionais (478) 16.602 16.124 (41.792) 19.879 (21.913)
Fluxos de caixa de atividades de investimentos - (2.135) (2.135) (10.377) (14.131) (24.508)
Fluxos de caixa de atividades de financiamento - (3.681) (3.681) 10.688 (3.681) 7.007
Fluxo de caixa total (478) 10.786 10.308 (41.481) 2.067 (39.414)
31/12/13 (reapresentado)31/12/2014
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Em 2014 foi apresentada proposta pela Companhia para pagamento dos saldos devedores. Esta proposta já foiaprovada pela maioria dos credores da ALL Argentina com 50% de deságio do saldo a receber e 03 anos deprazo para liquidação do saldo.
Ritmo
Conforme mencionado na nota 1 o Conselho de Administração da Companhia aprovou a venda de sua participaçãona subsidiária Ritmo.
Desta forma, a Companhia classificou como ativo não circulante mantido para venda esse ativo reduzido ao valoresperado de realização no montante de R$ 44.416.
Os resultados dessa controlada passaram a ser apresentados na rubrica “Operações Descontinuadas” nasdemonstrações de resultado, contemplando o montante de R$ 18.902 decorrentes da perda por redução ao valorrecuperável.
O resumo dos saldos ativos e passivos da Ritmo tratados como mantido para venda está apresentado a seguir:
Vetria
Conforme mencionada na nota explicativa 1 de contexto operacional, os acionistas da Vetria decidiram encerraro Contrato de Associação, comprometendo-se a avaliar, definir e adotar conjuntamente os atos e as medidas quevierem a ser necessários em virtude da referida resolução, nos termos do Contrato de Associação. Desta forma aCompanhia já realizou a baixa do saldo do investimento assim como a receita diferida inicialmentecontabilizada, e sua parcela de responsabilidade sobre os passivos assumidos por sua controlada em conjunto. Osefeitos do desfazimento da Vetria no montante de R$ 128.548 foram tratados como despesas com operaçõesdescontinuadas.
Patrimônio líquido 93.850
Participação ALL 65% 61.003
Ágio na aquisição de investimento 2.315
Valor contábil 63.318
Valor justo menos as despesas de vendas 44.416
Perda por redução ao valor recuperável (18.902)
31/12/2014
Caixa e equivalentes de caixa 40.160
Clientes e operações a receber 35.538
Impostos e contribuições a recuperar 5.860
Imobilizado 59.561
Outros ativos 4.165
Provisão ao valor recuperável (18.902)
Total ativo 126.382
Empréstimos e financiamentos 33.850
Fornecedores 5.604
Obrigações fiscais 2.117
Obrigações trabalhistas 3.631
Outros passivos 3.917
Total do passivo 49.119
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30. Instrumentos financeiros
Gerenciamento dos riscos financeiros
Visão Geral
A Companhia apresenta exposição aos seguintes riscos advindos do uso de instrumentos financeiros: Risco de taxa de câmbio; Risco de taxa de juros; Risco de crédito; Risco de liquidez.
Esta nota apresenta informações sobre a exposição da Companhia e suas controladas, a cada um dos riscossupramencionados, os objetivos da Companhia, políticas e processos para a mensuração e gerenciamento derisco.
Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia e suas controladas possuíam os seguintes instrumentos financeiros:
Estrutura de gerenciamento de risco
A Companhia acompanha e gerencia os riscos de mercado para os quais seus negócios estão expostos, quandoaplicável, para discutir e determinar a estratégia de hedge de acordo com suas políticas e diretrizes.
A administração dos riscos associados das operações financeiras é feita mediante a aplicação de estratégiasdefinidas pelos administradores da Companhia. Esse conjunto de estratégias estabelece diretrizes para ogerenciamento dos riscos, sua mensuração e consequente mitigação dos riscos de mercado, previsão de fluxo decaixa e estabelecimento de limites de exposição. Para tanto, todas as operações financeiras realizadas devem seras melhores alternativas possíveis tanto financeira quanto economicamente e nunca deverão ser feitas com oobjetivo de especulação, isto é, deverá sempre existir uma exposição que justifique a contratação de determinadaoperação.
A contratação de instrumentos financeiros com o objetivo de proteção é feita por meio de uma análise daexposição ao risco que a administração pretende cobrir.
Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 e 01 de janeiro de 2013, os valores justos relacionados às transaçõesenvolvendo instrumentos financeiros derivativos para proteger a exposição ao risco da Companhia estavam
Valor contábil Valor justo
31/12/14
31/12/2013
(Reapresentado)
01/01/13
(Reapresentado) 31/12/14
31/12/2013
(Reapresentado)
01/01/13
(Reapresentado)
Ativos financeiros
Caixa e equivalentes de caixa 1.327.122 2.636.499 2.262.472 1.327.122 2.636.499 2.262.472
Títulos e valores mobiliários 388.542 260.859 225.678 388.542 260.859 225.678
Contas a receber de clientes 381.630 423.185 392.797 381.630 423.185 392.797
Total 2.097.294 3.320.543 2.880.947 2.097.294 3.320.543 2.880.947
Valor contábil Valor justo
Passivos financeiros 31/12/14
31/12/2013
(Reapresentado)
01/01/13
(Reapresentado) 31/12/14
31/12/2013
(Reapresentado)
01/01/13
(Reapresentado)
Debêntures 2.813.933 2.943.361 3.086.123 2.883.203 3.042.049 3.086.123
Instrumentos derivativos 13.040 31.193 49.025 13.040 31.193 49.025
Arrendamento mercantil financeiro 1.803.526 1.836.674 1.485.946 1.803.526 1.836.674 1.485.946
Empréstimos e financiamentos 3.757.335 4.025.758 3.436.446 3.757.335 3.999.337 3.436.245
Antecipação de crédito imobiliário 359.937 435.945 512.894 359.937 435.945 512.894
Total 8.747.771 9.272.931 8.570.434 8.817.041 9.345.198 8.570.233
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utilizando dados observáveis, como preços cotados em mercados ativos ou fluxos descontados com base emcurvas de mercado e estão apresentados a seguir:
Risco de taxa de câmbio
A tabela abaixo apresenta os instrumentos financeiros derivativos utilizados para mitigar os riscos de taxas decâmbio:
Risco de taxa de juros
A Companhia e suas controladas monitoram as flutuações das taxas de juros variáveis atreladas a algumasdívidas, principalmente aquelas vinculadas ao risco de juros pós-fixados que gera exposição à oscilação da taxade juros de mercado, e utiliza-se de instrumentos derivativos com o objetivo de minimizar estes riscos.
Valor nocional Valor justo
Encargos anuais Vencimento 31/12/14
31/12/13
(Reapresentado)
01/01/13
(Reapresentado) 31/12/14
31/12/13
(Reapresentado)
01/01/13
(Reapresentado)
Controladora
Em moeda nacional
Operações de "swap" 100% CDI Março de 2018 150.000 150.000 150.000 8.240 10.545 17.320
8,96% pré Janeiro de 2014 - 898.836 898.836 - 4.497 (9.752)
Total controladora 150.000 1.048.836 1.048.836 8.240 15.042 7.568
Parcela no ativo circulante - 6.162 (10.571)
Parcela no realizável a longo prazo 8.240 8.880 18.139
Controladas
Em moeda nacional
ALL Malha Sul - 15.680 - - 3.174 -
Termo de Moeda Fevereiro de 2014 - 15.680 - - 3.174 -
ALL Malha Norte - 5.635 - - 1.146 -
Termo de Moeda Fevereiro de 2014 - 5.635 - - 1.146 -
Swaps
228.995 401.666 1.200.740 (21.280) (50.555) (56.593)
ALL Malha Sul - 241.666 766.666 - (23.457) (56.047)
Operações de swap - 241.666 766.666 - (23.457) (56.047)
ALL Malha Paulista 68.995 - 166.666 1.662 - (1.561)
Operações de swap 68.995 - 166.666 1.662 - (1.561)
ALL Malha Oeste - - 107.408 - - (5.109)
Operações de swap - - 107.408 - - (5.109)
ALL Malha Norte 160.000 160.000 160.000 (22.942) (27.098) 6.124
Operações de swap 160.000 160.000 160.000 (22.942) (27.098) 6.124
Total consolidado 378.995 1.471.817 2.249.576 (13.040) (31.193) (49.025)
Parcela no passivo circulante (13.040) (9.630) (24.474)
Parcela no passivo não circulante - (21.563) (24.551)
Derivativos Comprado/Vendido Mercado Contrato Vencimento Nocional (USD) Nocional (R$) Valor justo
Composição dos saldos de instrumentos financeiros derivativos não designados no hedge accounting:
Swap Vendido Spot Swap Março de 2015 26.328 69.932 (22.942)
31 de dezembro de 2014 26.328 69.932 (22.942)
31 de dezembro de 2013 8.457 22.463 929
01 de janeiro de 2013 3.018 8.015 (12)
ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S.A. E SUAS CONTROLADASNOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013 E 1º DE JANEIRO DE 2013(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
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Para evitar a oscilação no resultado da companhia decorrente da variação do Certificado de Depósito Interbancário(“CDI”) ao qual os passivos financeiros estão atrelados e com o intuito de proteção dos ativos da companhia, fez-se contratos de swaps “Pré-DI”, de forma a pré-fixar a taxa de juros de parte do endividamento anteriormenteindexado ao CDI.
Os fluxos que passaram a ser corrigidos por taxa pré-fixada, em função do hedge realizado foram os da 3ª emissãode debêntures da ALL – América Latina Logística Malha Sul S.A., Cédula de Crédito Bancário (“CCB”) comvencimento em 2014, 9ª emissão de debêntures da ALL – América Latina Logística S.A., 8ª emissão dedebêntures da ALL – América Latina Logística Malha Norte e 8º emissão de debêntures da ALL – América LatinaLogística S.A..
Com estes swaps fica mitigado o efeito da taxa de juros sobre o resultado da empresa. Estes instrumentos sãoregistrados como hedge.
Risco de crédito
A Companhia e suas controladas estão potencialmente sujeitas a riscos de crédito em seus contas a receber declientes e de créditos detidos juntos à instituições financeiras por aplicações financeiras efetuadas. Osprocedimentos adotados para minimizar os riscos de crédito incluem a seletividade dos clientes e das instituiçõesfinanceiras com as quais nos relacionamos, mediante uma análise de crédito, estabelecimento de limites devenda e prazos curtos de vencimento dos títulos. As perdas estimadas com estes devedores são integralmenteprovisionadas, quando aplicável. Com relação às aplicações financeiras, a Companhia e suas controladas têm porpolítica somente realizar aplicações em instituições financeiras com baixo risco de crédito, conformeclassificação de risco estabelecida pelas agências de rating de primeira linha. A administração estabelece umlimite máximo para aplicação, em função do Patrimônio Líquido e da classificação de risco de cada instituição.
Risco de liquidez
Risco de liquidez é o risco em que a Companhia e suas controladas encontrem dificuldades em cumprir com asobrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista ou com outroativo financeiro. A abordagem da Companhia e suas controladas na administração de liquidez é de garantir, omáximo possível, que sempre haja um nível de liquidez suficiente para cumprir com as obrigações vincendas, sobcondições normais e de estresse, sem causar perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação daCompanhia e suas controladas.
Os passivos financeiros não derivativos da Companhia classificados por data de vencimento em 31 de dezembrode 2014 (com base nos fluxos de caixa não descontados contratados) são os seguintes:
Conforme descrito anteriormente, a Companhia não atingiu os índices mínimos para covenants financeirosatrelados às suas dívidas. Como a Companhia não obteve waiver em data anterior a 31 de dezembro de 2014, asdívidas cujos covenants foram quebradas foram reclassificadas para o curto prazo. Veja comentários em relaçãoa situação econômica financeira da Companhia descortina na nota explicativa 1.e.
31/12/14
Até 1 ano
De 1 a 2
anos
De 3 a 5
anos Acima de 5 anos Total
Debêntures (787.489) (1.076.778) (328.440) (159.913) (2.352.620)
Arrendamento financeiro (617.898) (679.826) (1.019.740) (169.067) (2.486.531)
Empréstimos e financiamentos (565.173) (543.122) (494.291) (1.224.010) (2.826.596)
Antecipação de crédito imobiliário (138.864) (138.864) (158.217) - (435.945)
Contas a pagar fornecedores (997.948) - - - (997.948)
(3.107.372) (2.438.590) (2.000.688) (1.552.990) (9.099.640)
ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S.A. E SUAS CONTROLADASNOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013 E 1º DE JANEIRO DE 2013(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
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Hedge Accounting - Vétria
A controlada em conjunto Vétria mantinha contabilização de hedge em decorrência do saldo de royalties a pagarem dólar para os antigos acionistas da Vetorial Mineração, como parte do pagamento da aquisição da empresa, àmedida que ocorresse a exaustão da mina. Conforme mencionado na nota explicativa 1.c as atividades dessacontrolada em conjunto estão em processo de encerramento. Portanto, o saldo represado de hedge accounting foireciclado via equivalência patrimonial no montante de R$ 206.339 em contrapartida de operaçõesdescontinuadas.
Análise de sensibilidade
i. Premissas para a análise de sensibilidade
As tabelas abaixo apresentam a mudança no valor justo dos instrumentos financeiros derivativos e empréstimos efinanciamentos em um provável e dois cenários adversos, que poderia resultar em ganhos ou perdas significativaspara a Companhia. A Companhia adotou três cenários, um provável e dois cenários de estresse para imparidade dovalor justo dos instrumentos financeiros.
ii. Análise de sensibilidade
(a) A análise de sensibilidade sobre as mudanças nas taxas de câmbio
Com base nos instrumentos financeiros denominados em dólares norte-americanos, levantados em 31 dedezembro de 2014, a Companhia realizou uma análise de sensibilidade com aumento e diminuição das taxas decâmbio (R$/US$) de 25% e 50%. O cenário provável considera projeções da Companhia para as taxas de câmbiono vencimento das operações para empresas com moeda funcional real (positivos e negativos, antes dosimpostos), como segue:
(b) A análise de sensibilidade, de mudanças nas taxas de juros
Fatores de risco
Cenário
provável
Cenário possível
25% - aumento
Cenário remoto
50% - aumento
Cenário possível
25% - redução
Cenário remoto
50% - redução
Risco de apreciação (depreciação) da moeda estrangeira
Fornecedores Longo Prazo Queda (aumento) na taxa de câmbio R$/US$ 22.843 38.394 86.858 (38.394) (86.858)
Swaps Ponta Ativa Queda (aumento) na taxa de câmbio R$/US$ (22.843) (38.987) (87.066) 38.987 87.066
- (593) (208) 593 208
Impactos no resultado
31/12/14 Provável 25% 50% -25% -50%
31 de dezembro de 2014 2,6562 2,6562 3,3203 3,9843 1,9922 1,3281
Análise sensibilidade das taxas de câmbio (R$/US$)
Fatores de risco
Cenário
provável
Cenário possível
25% - aumento
Cenário remoto
50% - aumento
Cenário possível
25% - redução
Cenário remoto
50% - redução
Risco de apreciação (depreciação) da taxa de juros
Caixa e equivalentes de caixa e Títulos e valores mobiliários
Aplicações financeiras indexadas ao CDI Queda (aumento) no CDI 148.393 185.491 222.590 111.295 92.745
Aplicações financeiras pré-fixadas Queda (aumento) na taxa PRÉ 17.455 17.455 17.455 17.455 17.455
165.848 202.946 240.045 128.750 110.200
Empréstimos, Financiamentos, Debêntures e Parcelamento Impostos
Financiamentos indexados à TJLP Queda (aumento) na TJLP (221.865) (263.679) (305.494) (180.051) (138.236)
Financiamentos indexados à CDI Queda (aumento) na CDI (89.447) (111.460) (133.473) (67.434) (45.421)
Debêntures Indexadas ao CDI Queda (aumento) na CDI (497.257) (569.975) (642.693) (424.539) (351.821)
Financiamentos indexados à IPCA Queda (aumento) no IPCA (54.106) (60.383) (66.661) (47.829) (41.551)
Antecipação de CRIs indexados ao CDI Queda (aumento) na CDI (54.442) (66.144) (77.847) (42.740) (31.037)
Debêntures 8° Emissão Malhar Norte Queda (aumento) na taxa de juros (22.834) 16.478 (16.478) (16.478) 16.478
Swaps Ponta Ativa Queda (aumento) na taxa de juros 22.834 (16.478) 16.478 16.478 (16.478)
Parcelamento Impostos Queda (aumento) na CDI (3.575) (4.469) (5.362) (2.681) (1.788)
(920.692) (1.076.110) (1.231.530) (765.274) (609.854)
(754.844) (873.164) (991.485) (636.524) (499.654)
Impactos no resultado
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A análise de sensibilidade sobre as taxas de juros dos empréstimos e financiamentos e na remuneração pelo CDIdas aplicações financeiras com aumento e redução de 25% e 50%,estão apresentados a seguir:
Categoria dos instrumentos financeiros
As categorias dos instrumentos financeiros estão assim apresentadas:
Gestão de capital
A Administração monitora os retornos sobre capital adequado a cada um de seus negócios, onde a Companhiadefine como sendo o resultado de atividades operacionais dividido pelo patrimônio líquido total.
Hierarquia do valor justo
O valor justo dos ativos e passivos financeiros representa o valor pelo qual o instrumento poderia ser trocado emuma transação corrente entre partes dispostas a negociar, e não em uma venda ou liquidação forçada. Osseguintes métodos e premissas foram utilizados para estimar o valor justo:
Os valores de caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes, contas a pagar a fornecedores eoutras obrigações de curto prazo se aproximam de seu respectivo valor contábil em grande parte devidoao vencimento no curto prazo desses instrumentos.
31/12/14 Provável 25% 50% -25% -50%
CDI médio 12,50% 12,50% 15,63% 18,75% 9,38% 6,25%
TJLP 5,50% 5,50% 6,88% 8,25% 4,13% 2,75%
IPCA 6,71% 6,71% 8,39% 10,07% 5,03% 3,36%
Análise sensibilidade das taxas de câmbio (R$/US$)
Ativos
Ativos mensurados ao
valor justo por meio do
resultado
Empréstimos e
recebíveis Total
Caixa e equivalentes de caixa - 1.327.122 1.327.122
Títulos e valores mobiliários - 388.542 388.542
Contas a receber de clientes - 407.302 407.302
- 2.122.966 2.122.966
Passivos
Pasivos mensurados
ao valor justo por meio
do resultado
Outros
passivos
financeiros Total
Empréstimos e financiamentos - 3.979.119 3.979.119
Debêntures - 2.813.933 2.813.933
Arrendamento mercantil financeiro - 1.803.526 1.803.526
Antecipação de crédito imobiliário - 359.937 359.937
Contas a pagar a fornecedores - 986.146 986.146
- 9.942.661 9.942.661
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O valor justo de instrumentos não negociáveis, de empréstimos bancários e outras dívidas financeiras, deobrigações sob arrendamento mercantil financeiro, assim como de outros passivos financeiros nãocirculantes, é estimado por meio dos fluxos de caixa futuro descontado utilizando taxas atualmentedisponíveis para dívidas ou prazos semelhantes e remanescentes.
O valor justo de ativos financeiros disponíveis para venda é obtido através de preços de mercado cotadosem mercados ativos, se houver.
A Companhia contrata instrumentos financeiros derivativos junto a diversas contrapartes, sobretudoinstituições financeiras com classificações de crédito de grau de investimento. Os derivativos avaliadosutilizando técnicas de avaliação com dados observáveis no mercado referem-se, principalmente, a swapsde taxas de juros e contratos cambiais a termo. As técnicas de avaliação aplicadas com maior frequênciaincluem modelos de precificação de contratos a termo e swaps, com cálculos a valor presente. Osmodelos incorporam diversos dados, inclusive a qualidade de crédito das contrapartes, as taxas decâmbio à vista e a termo e curvas das taxas de juros.
A Companhia usa a seguinte hierarquia para determinar e divulgar o valor justo de instrumentos financeiros combase na metodologia de avaliação utilizada:
Nível 1: preços cotados nos mercados ativos para ativos ou passivos idênticos;
O valor justo dos ativos e passivos negociados em mercados ativos é baseado nos preços de mercado, cotados nadata do balanço. Um mercado é visto como ativo se os preços cotados estiverem pronta e regularmente disponíveisa partir de uma bolsa, distribuidor, corretor, grupo de indústrias, serviço de precificação, ou agência reguladora, eaqueles preços representam transações reais e que ocorrem regularmente no mercado em condições normais demercado:
Nível 2: outras técnica para as quais todos os dados que tenham efeito significativo sobre o valor justoregistrado sejam observáveis, direta ou indiretamente;
O valor justo dos ativos e passivos que não são cotados em um mercado ativo (por exemplo, over-the-counterderivados) é determinado utilizando técnicas de avaliação. Essas técnicas de avaliação maximizam o uso dos dadosadotados pelo mercado onde está disponível e confiam o menos possível nas estimativas específicas da entidade. Setodas as informações relevantes exigidas para o valor justo de um instrumento forem adotadas, o instrumento estaráincluído no Nível 2. Se uma ou mais das informações relevantes não estiver baseada em dados adotados pelomercado, o ativo ou passivo é incluído no Nível 3.
Técnicas de avaliação específicas utilizadas para valorizar os instrumentos financeiros incluem:
I. Os preços de cotação ou cotações de corretoras para instrumentos similares;
II. O valor justo de swaps de taxa de juros é calculado como o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimadoscom base nas curvas de rendimento adotadas;
III. Outras técnicas, como a análise de fluxos de caixa descontados, são utilizadas para determinar o valor justo paraos instrumentos financeiros remanescentes.
Nível 3: inputs para o instrumento que não são baseadas em dados observáveis de mercado (ou seja,inserções não observáveis). Como 31 de dezembro de 2014 e 31 de dezembro de 2013 não existeminstrumentos financeiros classificados como Nível 3.
A seguir valor justo dos instrumentos financeiros da Companhia classificadas como nível 1 e 2:
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Qualidade do crédito dos ativos financeiros
A qualidade do crédito dos ativos financeiros que não estão vencidos ou impaired é avaliada mediantereferência às classificações externas de crédito (se houver) ou às informações históricas sobre os índices deinadimplência de contrapartes:
31. Benefícios pós aposentadoria - Previdência
A controlada direta ALL Malha Oeste patrocina um Plano de Benefícios, junto a uma EntidadeMultipatrocinada.. O plano possui características de contribuição definida cujo único benefício definido, na fasede acumulação, é um pecúlio equivalente a no máximo seis salários, pago em eventos de morte, invalidez eentrada em aposentadoria, calculado conforme fórmulas e condições estabelecidas no regulamento do plano.
As contribuições são efetuadas em média, na proporção de 67% pela patrocinadora e 33% pelos participantesativos contribuintes. As contribuições relativas ao Benefício Mínimo são efetuadas integralmente pelaPatrocinadora, conforme definido em nota técnica atuarial, e são redimensionadas anualmente, através dasavaliações atuariais.
O plano é avaliado anualmente, por atuário independente, tendo sido a última avaliação atuarial do Plano,concluída em 31 de dezembro de 2014. A data base cadastral utilizada na avaliação foi a de outubro de 2013.
Ativos Nível I Nível II 31/12/14
31/12/13
(Reapresentado)
01/01/13
(Reapresentado)
Caixa e equivalentes de caixa - 1.327.122 1.327.122 2.636.499 2.262.472
Títulos e valores mobiliários - 388.542 388.542 260.859 225.678
Contas a receber de clientes - 407.302 407.302 453.275 392.797
- 2.122.966 2.122.966 3.350.633 2.880.947
Passivos Nível I Nível II 31/12/14
31/12/13
(Reapresentado)
01/01/13
(Reapresentado)
Empréstimos e financiamentos - 3.979.119 3.979.119 4.025.758 3.436.446
Debêntures - 2.813.933 2.813.933 2.943.361 3.086.123
Arrendamento mercantil financeiro - 1.803.526 1.803.526 1.836.674 1.485.946
Antecipação de crédito imobiliário - 359.937 359.937 435.945 512.894
Contas a pagar a fornecedores - 986.146 986.146 672.832 374.259
- 9.942.661 9.942.661 9.914.570 8.895.668
31/12/14
31/12/13
(Reapresentado)
01/01/13
(Reapresentado) 31/12/14
31/12/13
(Reapresentado)
01/01/13
(Reapresentado)
AAA 27.861 69.385 745.263 1.294.713 2.707.965 2.377.615
AA 2.583 2.023 105.867 240.685 189.111 130.745
A - - - 22.893 20.560 -
30.444 71.408 851.130 1.558.291 2.917.636 2.508.360
Aplicações financeiras em debêntures da ALL - - - (40.192) (20.278) (20.210)
60.888 142.816 1.702.260 3.076.390 5.814.994 4.996.510
Controladora Consolidado
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O plano possui ainda uma parcela de benefício definido na fase de concessão, cuja obrigação atuarial refere-seàs rendas mensais vitalícias concedidas aos seus participantes. O valor presente da obrigação atuarial dosParticipantes Assistidos, foi calculado com base na tábua de mortalidade AT-2000 e uma taxa de descontofinanceiro de 6,75% ao ano, estando totalmente coberto pelo Ativo Líquido do Plano, e uma taxa de retorno realdos ativos de 11,55%, obtendo rendimento sobre os ativos de R$ 445.
O plano apresenta cobertura financeira das obrigações atuariais, além de um superávit de R$ 30 em 31 dedezembro de 2013. O Fundo é constituído por saldos remanescentes de contribuições da patrocinadora, oriundosde desligamentos de participantes que efetuaram resgate parcial, não sendo elegíveis a qualquer benefício doplano.
32. Informações por segmento
As informações sobre segmentos são baseadas em informações utilizadas pela Administração da Companhia paraavaliar o desempenho dos segmentos operacionais e tomar as decisões relacionadas à aplicação dos recursosfinanceiros. A Administração avalia o desempenho de seus segmentos operacionais com base na medida deEBITDA, sendo o segmento olhado até o lucro operacional.
Segmentos operacionais
(i) Operações ferroviárias: composto pelo transporte ferroviário de commodities agrícolas e produtosindustriais, e contempla todas as entidades do Grupo, exceto Brado e as Operações Descontinuadas.
(ii) Brado: composto pela empresa do Grupo que tem foco total em logística de contêineres seja portransporte ferroviário ou rodoviário.
Segmentos anteriormente reportados como Ritmo e ALL Argentina passaram a ser apresentados como operaçõesdescontinuadas.
A seguir estão apresentadas as informações do resultado e dos ativos por segmento, que foram mensuradas deacordo com as mesmas práticas contábeis utilizadas na preparação das informações consolidadas:
31/12/14 31/12/13
Participantes 32 39
Ativo do plano 3.998 10.329
Passivo atuarial 3.735 2.892
Contribuições da patrocinadora (% folha) 0,79% 0,89%
Folha salário de participação 594 792
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31 de dezembro de 2014
31 de dezembro de 2013 (Reapresentado)
Operações
FerroviáriasBrado Eliminações Consolidado
Ativo Circulante 2.215.986 464.734 (65.454) 2.615.266
Ativo Não Circulante 13.105.446 479.898 (366.835) 13.218.509
Passivo Circulante 8.823.156 109.891 (43.939) 8.889.108
Passivo Não Circulante 4.368.366 248.755 - 4.603.072
Receita Líquida 3.410.884 288.054 (36.688) 3.662.250
Custo dos Serviços Prestados (2.734.760) (215.675) 36.688 (2.913.747)
Lucro Bruto 676.124 72.379 - 748.503
Despesas com vendas, gerais e
administrativas(228.409) (41.115) - (269.524)
Outras despesas e equivalências
patrimoniais(19.279) 15.679 (32.378) (35.978)
Provisão para impairment (1.103.195) (1.103.195)
Resultado operacional (674.759) 46.943 (32.378) (660.194)
Depreciação e amortização 582.800 25.146 - 607.946
Impariment 1.103.195 - - 1.103.195
EBITDA 1.011.236 72.089 (32.378) 1.050.947
Operações
FerroviáriasBrado Eliminações Consolidado
Ativo Circulante 3.618.091 442.677 (22.622) 4.038.146
Ativo Não Circulante 15.139.570 361.317 (334.456) 15.166.431
Passivo Circulante 3.023.471 93.785 (13.544) 3.103.712
Passivo Não Circulante 11.237.074 176.261 0 11.413.335
Receita Líquida 3.215.689 277.592 (57.321) 3.435.960
Custo dos Serviços Prestados (1.935.474) (213.735) 57.321 (2.091.888)
Lucro Bruto 1.280.215 63.857 0 1.344.072
Despesas com vendas, gerais e
administrativas(162.496) (43.210) - (205.706)
Outras despesas e equivalências
patrimoniais(60.241) 14.798 (17.423) (62.866)
Resultado operacional 1.057.478 35.445 (17.423) 1.075.500
Depreciação e amortização 524.494 19.575 - 544.069
EBITDA 1.581.972 55.020 (17.423) 1.619.569
ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA S.A. E SUAS CONTROLADASNOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013 E 1º DE JANEIRO DE 2013(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
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1 de janeiro de 2013
33. Eventos subsequentes
Em 11 de fevereiro de 2015, em atenção ao estabelecido no artigo 2º da Instrução CVM nº 358/2002, foiaprovado pelo CADE, por unanimidade, nos termos do art. 61 da Lei nº 12.529/2011, o ato de Concentraçãorelativo à incorporação de ações de emissão da ALL pela Rumo (“Incorporação”), mediante a celebração de umAcordo em Controle de Concentração (“ACC”).
Por força do ACC, a nova Companhia adotará determinados comportamentos voltados a eliminar aspreocupações concorrenciais identificadas no parecer da Superintendência Geral do CADE.
Essas obrigações comportamentais vigorarão pelo prazo de até 7 (sete) anos e visa, sobretudo, asseguraratendimento isonômico aos usuários dos serviços de transporte ferroviário de cargas, principalmente por meiode reforço das regras de governança, da adoção de mecanismos de transparência nos parâmetros de tarifação,controle de atendimento dos serviços e da limitação do uso do transporte ferroviário por partes relacionadas.
Em 19 de março de 2015 a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (“ANTAQ”) aprovou o processo dealteração de controle, que era a última condição precedente para a efetivação da incorporação.
Em 23 de março de 2015 o Conselho de Administração da Companhia aprovou a incorporação da ALL pelaRumo. A partir de 1º de abril de 2015, as ações de emissão da Rumo (BM&FBovespa: RUMO3), já refletindoos efeitos da Incorporação de Ações, passarão a ser negociadas na BM&FBOVESPA. Em decorrência desteprocesso as ações de emissão da ALL (BM&FBovespa: ALLL3) deixarão de ser negociadas naBM&FBOVESPA em 31 de março de 2015.
Operações
FerroviáriasBrado Eliminações Consolidado
Ativo Circulante 3.424.672 55.798 (44.018) 3.436.452
Ativo Não Circulante 14.167.120 206.724 (106.906) 14.266.938
Passivo Circulante 2.428.828 62.093 35.463 2.526.384
Passivo Não Circulante 11.355.056 94.140 (35.861) 11.413.335