Biblioteca Escolar

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BIBLIOTECAS E CENTROS DE INFORMAÇÃO

Profº Alexsandro Menezes da Silva

Especialista em Planejamento e Gerenciamento de Sistemas de Informação

Bacharel em Biblioteconomia

Curso Técnico em Biblioteca

Biblioteca Escolar

EDUCAÇÃO

Aprender a conhecer;

Aprender a fazer;

Aprender a Viver;

Aprender a ser;

O que também significa: aprender a aprender, para beneficiar-se das oportunidades oferecidas pela educação ao longo de toda a vida.” (DELORS, 1998 p. 101)

“A fim de adquirir de maneira ampla, competências que tornem a pessoa apta a enfrentar numerosas situações e a trabalhar em equipe, além de aprender a fazer, no âmbito das diversas experiências sociais ou de trabalho, sejam estas espontaneamente ou o meio do ensino aliado ao trabalho. (DELORS, 1998)

“desenvolvendo a compreensão do outro e a percepção das interdependências — realizar projetos comuns e preparar-se para gerir conflitos — no respeito pelos valores do pluralismo, da compreensão mútua e da paz.” (DELORS, 1998 P. 102)

“Para melhor desenvolver a sua personalidade e estar à altura de agir com cada vez maior capacidade de autonomia, de discernimento e de responsabilidade pessoal” (DELORS, 1998 P. 102)

A Biblioteca Escolar é um espaço democrático,

conquistado e construído através do fazer coletivo (alunos

professores e demais grupos sociais). Sua função básica é

a transmissão da herança cultural às novas gerações de

modo que elas tenham condições de reapropriar-se do

passado enfrentar os desafios do presente e projetar-se

no futuro. (SILVA, 1995 p. 7 apud LANZI; VIDOTTI;

FERNEDA, 2013, p. 29)

Promover serviços de apoio à aprendizagem aos alunos;

Proporcionar o contato dos estudantes com os recursos

informacionais diversos;

Promover o pensamento crítico e autônomo;

Estimular a leitura e a pesquisa como práticas comuns no

entre os membros da Comunidade Escolar.

Formação de leitores;

Formação da Competência Informacional;

Análise do perfil de usuários;

Desenvolvimento de coleções apropriadas;

Interação com a comunidade escolar;

“Dessacralização” do Livro;

“Dessacralização” da Biblioteca.

“ De resto, se eles repelem os livros e, além disso, a

escrita, algumas vezes com raiva, uma parte desses meninos

pensa que existe nesses objetos um segredo do qual estão

privados – isso resulta em sofrimento, mesmo se eles dão o

troco. Como este jovem motorista de táxi recorda:”

(Trecho da Obra A arte de ler de Michèle Petit, 2009 p. 268)

“Na escola, malhávamos àqueles que gostavam de ler. Acho que no fundo era inveja: perguntávamo-nos o que podia haver de bom no livros?”

(Trecho da Obra A arte de ler de Michèle Petit, 2009 p. 268)

“ Quando os excluídos não tem uma cultura-revolta, entendida como consciência crítica dos povos, quando eles têm que se contentar com ideologias retrógradas, com shows...que estão longe de satisfazer sua demanda de prazer, eles se tornam baderneiros” (PUYELO, apud PETIT, 2009 p. 267)

Desigualdades;

Apoio teórico emocional;

Pouca demanda pelos serviços;

Desatualização Profissional;

Pouca familiaridade com processos gerenciais;

Não considera a formação de leitores como objetivo máximo de seu trabalho;

Desacordo com Professores.

“Quando o Bibliotecário desenvolve uma proposta de

trabalho em parceria com o professor, com um plano

de pesquisa previamente definido, ela deixará de ser

um trabalho de cópia para se tornar conhecimento a

partir de práticas de leitura (oral e textual) e escrita

promovidas pela Biblioteca.” (LANZI; VIDOTTI;

FERNEDA, 2013, p. 98)

Biblioteca Colégio Marista Arquidiocesano

Biblioteca Colégio Marista Arquidiocesano

Biblioteca Colégio Marista Arquidiocesano

Biblioteca Colégio Marista Arquidiocesano

Biblioteca Colégio Marista Arquidiocesano

Sala de Leitura Escola Estadual de São Paulo

Sala de Leitura Escola Estadual de São Paulo

Sala de Leitura Escola Estadual de São Paulo

Sala de Leitura Escola Estadual de São Paulo

Sala de Leitura Escola Estadual de São Paulo

“A Biblioteca e qualquer Unidade de Informação, é um tipo

de organização e, como tal, necessita ser estruturada,

administrada, organizada e/ou recriada, visando atingir os

objetivos que se propôs a alcançar” (LANZI; VIDOTTI;

FERNEDA, 2013, p. 73)

Reorganizar suas práticas;

Falar na mesma Linguagem que os alunos;

Incentivar o protagonismo juvenil;

Relacionar e trabalhar com suportes diversos.

https://www.youtube.com/watch?v=Gmk3cBh2Wgw

Disposição em lugares estratégicos, estantes expositoras, novidades em evidencia.

Projetos de leitura em família, malas de livros, etc.

Sempre estar atento às novidades e buscar meios de captação de recursos para viabilizar a renovação e atualização do acervo, objetos digitais também são boas opções.

; Quando o aluno vê sua produção incorporada ao

acervo ele se vê como produtor de Cultura. (PERROT, 2011)

Paredes e tetos claros, com contrastes de cores alegres, frases de autores conhecidos murais ou mosaicos produzidos por alunos etc.

Liberdade para visitar a Biblioteca;

Acesso livre ao acervo;

Locais de convivência;

Sentimento de pertencimento.

Planejamento de dinâmicas e interações direcionadas para momentos vagos.

Histórias transmitem valores e podem dar “vida” ao acervo, mexem com a imaginação e podem ser excepcionais ferramentas para incentivar a leitura.

Debates auxiliam no desenvolvimento do senso crítico, formulam relações e transcende o simplismo dado aos assuntos pelos meios de comunicação em massa, governo, escola etc.

Saraus são momentos descontraídos e uma excelente maneira de apresentar a leitura de uma forma menos ortodoxa.

15 milhões de alunos estudam em escolas sem Bibliotecas;

Em 2010 35% das UE de E.F e 72% de E.M não possuíam Bibliotecas;

99 U.E precisam ser criadas (cerca de 34 por dia).

Programa Nacional Biblioteca da Escola:

Programa em nível Federal que prevê a Distribuição de acervos para alunos e Professores das escolas públicas ou particulares sem fins lucrativos

Programa Nacional Biblioteca Escolar Indígena:

Programa em nível Federal que prevê a Distribuição de acervos para alunos e Professores de comunidades indígenas.

LEI 12.244 de 24 de maio de 2010

Ementa: Dispõe sobre a universalização das bibliotecas nas instituições de ensino do País;

Resolução Secretaria Estadual de Educação nº 15 de fevereiro de 2009.

Ementa: Dispõe sobre a criação e organização de Salas de Leitura nas escolas da rede estadual de ensino;

RIO GRANDE DO SUL. Lei 8.744 de 9 de novembro de 1988.

Ementa: Cria o Plano de Expansão da Rede de Bibliotecas de Escolas Públicas, estabelece o horário semanal de leitura nas escolas do Sistema Estadual de ensino e dá outras providências;

RIO GRANDE DO SUL. (Constituição)

Art. 218 - O Estado manterá um sistema de bibliotecas escolares na rede pública estadual e exigirá a existência de bibliotecas na rede escolar privada, cabendo-lhe fiscalizá-las.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil (1988). Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 20 jan. 2014;

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 9 jan. 1991. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/ldb.pdf >. Acesso em: 20 fev. 2014;

BRASIL. Lei nº 12.244, de 24 de maio de 2010. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 24 maio 2010. Disponível em: < http://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/823116/lei-da-biblioteca-escolar-lei-12244-10 > . Acesso em: 15 mar. 2014.

BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO/ MINISTÉRIO DA CULTURA. Plano Nacional do Livro e Leitura. Brasília: Câmara Setorial do Livro, Leitura e Literatura, 2006. Disponível em: <http://www.pnll.gov.br/>. Acesso em: 27 out. 2008.

DELORS, J. Educação um tesouro a descobrir: relatório para UNESCO da Comissão Internacional Sobre Educação para o século XXI. São Paulo: Cortez, 1998;

FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DAS ASSOCIAÇÕES E INSTITUIÇÕES BIBLIOTECÁRIAS. Diretrizes da IFLA/UNESCO para bibliotecas escolares. [S.l]. Disponível em: < http://www.ifla.org/files/assets/school-libraries-resource-centers/publications/school-library-guidelines/school-library-guidelines-pt.pdf> Acesso em: 16 mar. 2014.

LANZI, L. A. C; VIDOTTI, S. B. G.; FERNEDA, E. A biblioteca escolar e a geração de nativos digitais: construindo relações. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2013.

SÃO PAULO. Secretaria de Estado da Educação. Resolução 15, de 18 de fevereiro de 2009. Diário Oficial do Estado de São Paulo. São Paulo, 18 fev. 2009. Disponível em: < http://www.crmariocovas.sp.gov.br/Downloads/SL/Resolucao_SEE_18.02.09.pdf> . Acesso em: 15 mar. 2014.