Cirurgia Vascular Na Antiguidade

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Cirurgia Vascular na Antiguidade

Sushruta na Índia Antiga (800~600 a.C.)

• Uso de fibras de cânhamo para suturar vasos• Cauterizar ferimentos para parar sangramento• Instruções para amputamento • Flebotomia*: como parar a hemorragia depois*A flebotomia é uma incisão praticada na veia, com objetivos diversos. -amarrando os vasos que sangram-aplicando frio intenso para “engrossar” o sangue-colocar cinzas no local -cauterização

Sushruta na Índia Antiga (800~600 a.C.)

Hipócrates na Grécia Antiga

• Instruiu que as amputações fossem feitas na parte já gangrenada do membro a fim de evitar hemorragias

• Porém, se não parasse, usava o frio para conter a hemorragia.

Rufus e Antyllus na Grécia Antiga

Tendo constatado a importância da palpação de pulso, adicionou às técnicas já usadas a TORÇÃO DO VASO para parar a hemorragia.

Pioneiro no tratamento de aneurismas, foi o primeiro a fazer o procedimento de drenagem do líquido do saco aneurismático, fazendo uma pequena incisão no local.(Técnica só usada de novo 17 séculos depois por Rudolph Matas.)

Claudius Galen na Roma Antiga Definiu a diferença entre artérias e veias. Para veias, usava agentes anti-hemorrágicos, substâncias

que promovem a hemostasia. Para artérias, usava a ligadura (ou laqueação). Por muito tempo, foi cirurgião dos Gladiadores.

Cosme e Damião: “os santos cirurgiões”.

Egeia (agora Ayas, no Golfo do İskenderun, Cilícia, Ásia Menor)

Embora muitos dos relatos sobre eles não sejam comprovados, ficaram famosos pelo incidente do “transplante da perna” de um servo.

Aetius no Império Bizantino

Foi o primeiro a descrever em seus livros a “ligadura média” (mediate ligature), onde se usa uma agulha com linha para suturar e fazer ligaduras em vasos.

Roger de Palermo, na Cicília (séc. XI)

Foi o primeiro a fazer a ligadura de varicose, mais conhecida como “varizes”.

O mesmo procedimento foi retomado por Paulus Aegineta no século XVII.

Foi o primeiro a fazer a ligadura de varicose, mais conhecida como “varizes”.

O mesmo procedimento foi retomado por Paulus Aegineta no século XVII.

Conclusão da Era Pré-moderna na cirurgia vascular: Ambroise Paré, na Renascença (séc XVI) Refinou e mostrou a maior eficácia a técnica de

ligadura descrita por Galen sobre as outras técnias usadas na época

Usou a ligadura em inúmeros ferimentos de guerra como a amputação, antes tratada apenas com cauterização.

Foi o primeiro a usar um fórceps arterial.

Séc. XVIII: Richard Lambert prenuncia mudanças O cirurgião viu muitos casos com complicações sérias. Resolveu mudar o jeito de tratar aneurismas: quando

possível, suturar a laceração, e não fazer uma ligadura na veia inteira (arteriografia).

A primeira cirurgia foi feita por William Hunter.

Assmann, de Groningen, fez 4 experimentos sem sucesso deste procedimento de arteriografia e “concluiu que ele levava à trombose com a mínima irritação do vaso”.

Infelizmente seu estudo foi muito bem aceito e o procedimento perdeu força até o final do século XIX.

Muitos cirurgiões depois disso ainda testaram a técnica, porém não tiveram sucesso devido à hemorragia, sepsis e trombose.

1877: Nikolai Eck, em Leningrado: um novo ponto de referência.

anastomose portocava: anastomose entre a veia porta e a veia cava inferior para reduzir a hipertensão portal

Jassinowsky em Dorpat, na Estônia

Fez exerimentos suturando carótidas de cães de porte grande e cavalos.

Usou agulhas curvas e finas, fazendo suturas com espaço de 1mm entre elas. Usou linha de seda.

Ele usou sutura contínua Seu trabalho foi revisitado por Burci.

Final do Século XIX: uso de próteses rígidas

Muitos cirurgiões começaram a usar próteses rígidas para reaproximar artérias divididas.

O primeiro a usar esta técnica em um experimento foi Robert Abbe, um cirurgião novaiorquino (“prótese de ampulheta”)

Final do Século XIX: uso de próteses rígidas

Próteses de vidro e marfim foram as mais usadas na época.

Começo do Século XX: uso de próteses rígidas Erwyn Payr: descreveu suas observações com

pequenos tubos absorvíveis de magnésio, para anastomoses sem suturas, apenas com uma ligadura cincunferencial sobre o sulco do anel

Começo do Século XX: uso de próteses

Em 1903, Hoepfner modificou a técnica de Payr

Usou os anéis de Mg como bainhas envolta dos vasos divididos, evertendo os lados das artérias por cima dos anéis. Depois juntava os anéis e os suturava.

Esta técnica garantiu limitadamente o transplante de membros caninos.

Começo do Século XX: uso de adesivos e borracha Em 1904, George Brewer usou, com sucesso,

gesso elástico asséptico para fechamento de ferimentos em grandes artérias.

Em 1908, Ward fez anastomose de veias com tubos de borracha.

Século XX: John Murphy

Usou a técnica de invaginar um lado da artéria cortada dentro da outra e suturar. Ele também usou, além de seda, tendões de cangurus como fio para sutura.

Seu trabalho foi um grande marco para provar que restaurar as veias era mais eficaz do que fazer uma ligadura.

Século XX: Jaboulay e Briau

Técnica de triangulação Aprimorada por Alexis Carrel

Século XX: Clermont e Dorrance (1901)

Usaram sutura contínua para juntar pontas de artérias. Ele “puxava” o fio a cada alguns pontos, para se certificar que os pontos estavam firmes. Isso levou a uma limitação de sangramento pela sutura.