Post on 24-Jul-2015
Principais características do Comércio atual
“Como o cérebro aprende: a construção do processo de
aprendizagem.”
Anna Kowalska Guimarães
06/03/2014
1. Porque esse assunto é importante para professores?
2. Como o cérebro aprende?
3. Como tornar suas aulas em experiências positivamente inesquecíveis para seus alunos?
Assuntos que serão abordados:
Porque esse assunto é importante para vocês?
• Para fazer o que vocês sabem fazer demelhor com MAIS IMPACTO;
• Para saber como despertar o entusiasmo e o potencial dos seus alunos
“Assim como dentro de cada gato existe um LEÃO, dentro de cada aluno
existe um GÊNIO!”
Sua atitude, o que você acha sobre seus
alunos e sobre o potencial deles
geram impacto!!!
Limitações Possibilidades
Você se considera uma pessoa inspiradora? Você inspira seus alunos?
Como o cérebro aprende?
Alguns fatos:
O cérebro:
• Ocupa menos de 2% do nosso corpo;
• Consiste de cerca de 75% de água;
• Pesa em média 1,3 kg;
• Consome 20% da nossa energia diariamente (aproximadamente 500 calorias);
• É composto de 40% de substância cinzenta e 60% de substância branca.
• É o nosso órgão mais complexo com 86 bilhões de neurônios.(Azevedo e outros, 2009 em: “Nature”)
Plasticidade cerebral
1 neurônio = 1.000 a 10.000 sinapses
Aprender: muda o nosso cérebro até o último momento da nossa vida!
A aprendizagem provoca
uma atividade cerebral, ou seja uma
troca de estímulos entre NEURÔNIOS
através das SINAPSES que
transmitem impulsos elétricos.
O que é aprendizagem?
Estudo de neurociência
Taxistas de Londres:
Famosos por conhecerem todas as ruas de
memória, possuem um hipocampo maior que o normal, especialmente aqueles que estão no
trabalho a mais tempo. Isso sugere que quanto
mais memorizamos informações, maior fica
nosso hipocampo.
(Eleanor Maguire da University College London (U.C.L.)
O cérebro processa estímulos diferentes em
áreas diferentes :
VERBAL
LEITURA LEITURAESCR
ITA
ESCR
ITA
ESCRITA
ESCRITA
Córtex Motor
IMAGENSIMAGENS
LEIT
URA
Implicações para ensino:
Use todas as partes do cérebro dos alunos, incluindo leitura, escrita, processamento de
imagens e verbal.
Como adquirimos informações do ponto de vista do cérebro:
Tálamo: processamento inicial das informações.
Entrada: nossos sentidos ou memória
Estruturas corticais apropriadas: simultaneamente para processamento posterior.
Imediatamente vai também
para a área subcortical
como: amígdala.
É um estímulo da emergência, a amígdala irá responder o mais rápido possível e envolver outras áreas do cérebro.
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Hipocampo: análise mais sutil, as informações são armazenadas aqui ao longo do tempo.
Hipocampo vai organizar, distribuir e conectar memórias com outras áreas apropriadas do córtex para armazenamento de longo prazo.
O cérebro cria dois tipos de memória:
Emoções geradas
através da amígdala podem
aumentar a probabilidade de retenção da memória.
Memória de curto prazo:
7+/- 2 unidades
Consciente, ativa
Memória de longo prazo:
episódica, semântica, processual
Implicações para ensino:
1. Envolva a memória de trabalho - incentive a transformação de materiais, exigindo participação ativa dos
alunos. Repetição aumenta a compreensão e a probabilidade de uma memória de longo prazo.
2. Não sobrecarregue a memória de trabalho - menos é mais.
Lembre-se o novato só pode processar 7 fatos em um momento em sua memória de trabalho.
3. Evite a fadiga da memória de curto prazo:
Aulas devem ser apresentadas em blocos de 10-20 minutos.
3. Evite a fadiga da memória de curto prazo:
Aulas devem ser apresentadas em blocos de 10-20 minutos.
4. Incentive memórias de longo prazo através da criação de significado e criação de material que faz sentido
para o aluno. Relacione assuntos a situações da vida real.
Ajude-os a conectar o material com algo importante para os alunos.
5. Encoraje os alunos a dormir o suficiente. Memórias de longo prazo são criadas durante o sono REM.
Sem sono , não pode haver memórias de longo prazo.
6. As avaliações devem avaliar a memória de longo prazo e de compreensão.
Muitas vezes questões de múltipla escolha simplesmente testam o reconhecimento.
Memória de curto prazo pode ser temporariamente repleta de blocos de material que permitem o aluno a reconhecer
a resposta correta. No entanto, uma vez que o teste é concluído estes fatos são
apagados.Esse fenômeno tem sido chamado de efeito Zeigarnik .
Como tornar suas aulas em experiências positivamente
inesquecíveis para seus alunos?
1. Grandeza não nasce, é cultivada.
2.Ajude seus alunos a cultivar o entusiasmo!
Investimento
(de tempo e recursos para obter
conhecimento)
*Daniel Coyle (2009). The Talent Code.
FORÇA(capacidade da
execução quase perfeita da
atividade/competência)*
Talento+ =
Princípios da aprendizagem de base cerebral
Clima emocional
Ambiente físico
Design de aprendizagem
Ensino para mestria
Ensino para aplicação
Avaliação de aprendizagem
Brain Targeted Teaching Model:
Mariale Hardiman
• Existe uma interligação de emoções e aprendizagem;
• Emoções positivas melhoram os resultados de aprendizagem;
• Atenção, memória e pensamento complexo são afetados pelas emoções negativas;
• O estresse tem um efeito negativo sobre a aprendizagem;
• Estratégias de ensino deveriam se destinar a promover um clima positivo, alegre, e proposital para a aprendizagem.
Clima emocional:
A respiração treina o coração-Biofeedback-
• Elementos no ambiente físico podem influenciar a atenção dos alunos e impactar o envolvimento nas tarefas;
• A novidade pode envolver os alunos;
• Alteração da disposição dos assentos e do layout da sala de aula estimula o pensamento dos alunos;
• Incentivando o movimento e trazendo uma sensação de ordem e beleza para a sala de aula afetam positivamente a aprendizagem.
Ambiente físico:
• Ao invés de listas de fatos, a aprendizagem é organizada em torno de GRANDES IDÉIAS!
• Com representações visuais da "grande idéia", podemos ajudar os alunos a transformar fatos em conhecimento;
• Demonstrando como as metas de aprendizagem conectam-se com as
atividades diárias levando à obtençãode conteúdo direcionado, habilidades
e conceitos.
Design de aprendizagem:
INCOMPETÊNCIA INCONSCIENTENão sabe que não sabe (limitações)
INCOMPETÊNCIA CONSCIENTESabe que não sabe(limitações)
COMPETÊNCIA CONSCIENTESabe que sabe(Recursos)
COMPETÊNCIA INCONSCIENTEExcelência e Maestria (Recursos)
Design de aprendizagem:
• Explora a conexão entre memória e aprendizagem;
• Pesquisas da ciência cognitiva e psicologia ajudam a descrever "efeitos de memória" e sua influência sobre a retenção de conhecimento;
• Integrar o visual e as artes em instrução também contribui para a aprendizagem;
Ensino para mestria:
• Aplicação do conhecimento no mundo real para a resolução de problemas;
• Capacidade de demonstrar o pensamento criativo e inovador;
• As experiências de aprendizagem deveriam promover o pensamento divergente e a resolução de problemas.
Ensino para aplicação:
Jack Andraka de 15 anos construiu um sensor que identifica o cancêr de pâncreas até 168 vezes mais rápido do que os aparelhos usados atualmente. Além disso, a invenção é 90% mais precisa, 400 vezes mais sensível e 26.000 vezes mais barata do que os métodos atuais.
• Expansão das avaliações tradicionais como usar portfólios de estudantes, as tarefas desenvolvidas pelos estudantes, e avaliações baseadas no desempenho;
• Feedbacks imediatos fortalecem padrões de aprendizagem e memória;
Avaliação de aprendizagem:
O poder da imaginação
• Imaginar é quase praticar (as mesmas regiões cerebrais estão ativadas);
• Imaginação é um treinamento (Michael Jordan NBA);
• A aula deverá ser reflexiva e não reprodutiva. • O cérebro necessita de desafios coerentes,
interação e participação. Por isso, o professor deverá ser um instigador de curiosidades. O cérebro é muito mais “fofoqueiro” e adora novidades. Com isso, torna-se fundamental que o ritmo da aula seja sempre emoldurada por desafios e afetividades.
As dicas
• Todo o conhecimento é o conhecimento em uso; • Nós nunca aprendemos pelo amor de saber, mas
sempre com um propósito, a intenção; • Aprender é conectar o conhecimento com ação;
O que você fará com o conhecimento
adquirido nessa palestra?
OBRIGADA !!!OBRIGADA !!!
OBRIGADA!(Anna Kowalska Guimarães)
+
• Hardiman, M. (2001). Connecting brain research with dimensions of learning. Educational Leadership, 59(3), 52-55.
• Hardiman, M. (2003). Connecting brain research with effective teaching: The Brain-Targeted Teaching Model. Landam, MD: Rowman & Littlefield Education.
• Relvas, Marta Pires. Neurociência e Educação, gêneros e potencialidades na sala de aula. Rio de Janeiro, 2ª ed. WAK Editora, 2010.
• Relvas, Marta Pires. Fundamentos Biológicos da Educação – Despertando Inteligências e Afetividade no processo da Aprendizagem. Rio de Janeiro, 5ª edição. WAK Editora, 2010.
Referências: