CP_5-DR1-VALORES ÉTICOS E CULTURAIS

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DEONTOLOGIA E PRINCÍPIOS ÉTICOS

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA ÉTICA

Qual o meu posicionamento em relação aos valores éticos e culturais?

Sou capaz de reconhecer diferentes valores éticos e culturais?

Como intervir em situações de conflito e de tensão cultural?

João Pinheiro 1

IMAGEM 1

João Pinheiro 2

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João Pinheiro 3

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João Pinheiro 4

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João Pinheiro 5

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João Pinheiro 6

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João Pinheiro 7

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João Pinheiro 8

Os dados do problema:

Diferentes padrões de

cultura

Direitos Humanos

Universais

João Pinheiro 9

Poliandria

Nem em todas as sociedades humanas os casamentos são

monogâmicos, formados por um homem e uma mulher. No Tibete e no

Nepal uma mulher podia ter mais que um marido.

A ONU deveria intervir para colocar fim a

esta pouca vergonha!??? João Pinheiro 10

Infanticídio

Os esquimós, como os

antigos romanos,

consideravam moralmente

permissível pôr fim à vida

de crianças de tenra idade.

Na nossa cultura, o

infanticídio é proibido.

Quem é que está certo afinal? João Pinheiro 12

Cerimónias Fúnebres

Os catalinos tinham como tradição comer os cadáveres dos seus familiares.

Os gregos antigos cremavam os mortos em pilhas funerárias.

Padrões de cultura deste género tendem a provocar reacções de rejeição mútua entre os membros de cada uma das sociedades.

João Pinheiro 13

TEXTO

O homem recebe do meio, em primeiro lugar, a definição do bom e do mau, do confortável e do

desconfortável.

Deste modo os chineses preferem os ovos podres e os oceanenses o peixe em decomposição. Para

dormir, os pigmeus procuram a incómoda forquilha de madeira e os japoneses deitam a cabeça em duro

cepo.

O homem recebe do seu meio cultural um modo de ver e de pensar. No Japão considera-se delicado

julgar os homens mais velhos do que parecem e, mesmo durante os testes e de boa-fé, os indivíduos

continuam a cometer erros por excesso (. . .) O homem retira também do meio as atitudes afectivas

típicas. Entre os maoris, onde se chora à vontade, as lágrimas correm só no regresso do viajante e não à

sua partida. Nos esquimós, que praticam a hospitalidade conjugal, o ciúme desapareceu, tal como na

Samoa; (…) a morte não parece cruel, os velhos aceitam-na como um benefício e todos se alegram por

eles. Nas ilhas Alor, a mentira lúdica considera-se normal; as falsas promessas às crianças constituem

um dos divertimentos dos adultos. O mesmo espírito encontra-se na ilha Normanby, onde a mãe, por

brincadeira, tira o seio ao filho que está a mamar. (…) Entre os esquimós o casamento faz-se por compra.

Nos urabima da Austrália um homem pode ter esposas secundárias que são as esposas principais de

outro homem. No Ceilão reina a poliandria fraternal: o irmão mais velho casa-se e os mais novos mantêm

relações com a cunhada. A proibição do incesto encontra-se em todas as sociedades, mas não há duas

que o definam da mesma maneira e lhe fixem de modo idêntico as determinações exclusivas. O amor e os

cuidados da mãe pelos filhos desaparecem nas ilhas do estreito de Torres e nas ilhas Andaman, em que o

filho ou a filha são oferecidos de boa vontade aos hóspedes da família como presentes, ou aos vizinhos,

em sinal de amizade. A sensibilidade a que chamamos masculina pode ser, de resto, uma característica

feminina, como nos tchambulis, por exemplo; em que na família é a mulher quem domina e assume e

direcção. (…)

Os diferentes povos criaram e desenvolveram um estilo de vida que cada indivíduo aceita – não sem

reagir, decerto – como um protótipo.

Lucien Malson, As crianças selvagens João Pinheiro 14

DILEMA – CONFLITO DE VALORES ÉTICOS E CULTURAIS

No seu país, a tortura de prisioneiros de guerra é

proibida. Você é tenente do Exército e recebe um

prisioneiro recém-capturado que grita: “Alguns de

vocês morrerão às 21h35″. Suspeita-se que ele

sabe de um ataque terrorista a um hospital. Para

obter mais informações do prisioneiro, recorreria

à tortura para salvar civis inocentes?

João Pinheiro 15

-Os fins justificam os meios?

João Pinheiro 16

-De boas intenções está o inferno

cheio...

…e de más também!

João Pinheiro 17

-Porque é que o aborto é condenável?

… Ou… porque é que não é condenável?

João Pinheiro 18

-Eutanásia…

… Matar? Ou o direito de morrer?

João Pinheiro 19

Quanto maior é o bem alcançado…melhor é essa

acção!?

-Um bombeiro que salva uma família inteira das chamas faz

mais do que aquele que apenas salva uma pessoa?

-Para salvar cinco pessoas que precisam do transplante de

órgãos eu mato uma tiro-lho órgãos para dar aqueles que

precisam!

-Mato uma mas salvo quatro! É melhor que morra apenas

uma do que morrerem todas!

João Pinheiro 20

Tendo presente todos os tópicos de discussão que

foram lançados, procure responder à questão de um

modo reflexivo e aprofundado:

Para que é que serve a ética?

João Pinheiro 21

João Pinheiro 22

Imperativo categórico

“Age apenas segundo uma máxima tal que possas

querer que ela se torne uma lei universal!”

MÁXIMAS:

-Podes apoderar-te dos

bens do outros desde

que te sejam úteis!

-Posso quebrar as

promessas desde que

daí resulte maior

benefício para mim!

- Todos podem adoptar a mesma

máxima e assim também eu

serei roubado!

- Posso desejar que todos

quebram as promessas que

fazem?! – Continuará a fazer

sentido fazer promessas se elas

podem ser facilmente ser

violadas!? João Pinheiro 23