CUIDADOS INTENSIVOS EM TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA … · PEDIÁTRICA - organização Médico...

Post on 09-Nov-2020

1 views 0 download

Transcript of CUIDADOS INTENSIVOS EM TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA … · PEDIÁTRICA - organização Médico...

CUIDADOS CUIDADOS INTENSIVOS EM INTENSIVOS EM

TERAPIA INTENSIVA TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICAPEDIÁTRICA

. Dra Helen Barros. Dra Helen BarrosFalcoFalco Hospital da Criança Hospital da Criança

UTI pediátrica UTI pediátrica

TERAPIA INTENSIVA TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA - objetivosPEDIÁTRICA - objetivos

Prover o Prover o cuidadocuidado ideal das crianças ideal das crianças criticamente enfermascriticamente enfermas curar suas → curar suas →doenças e o retorno à sociedade;doenças e o retorno à sociedade;

Promover a Promover a monitoriazação contínuamonitoriazação contínua para para os pacientes instáveis.os pacientes instáveis.

Equipe multifatorialEquipe multifatorial com atividade → com atividade →organizada e dinâmica (sucesso), organizada e dinâmica (sucesso), compostacomposta: médico/ enfermeiro/ técnico : médico/ enfermeiro/ técnico enfermagem/ fisioterapeuta / psicólogo.enfermagem/ fisioterapeuta / psicólogo.

TERAPIA INTENSIVA TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA - organizaçãoPEDIÁTRICA - organização

A chave para uma efetiva assistência A chave para uma efetiva assistência integrada à criança estreita relação de →integrada à criança estreita relação de →colaboração e confiançacolaboração e confiança entre a equipe. entre a equipe.

Médicos e enfermagem são Médicos e enfermagem são parceirosparceiros na na tarefa de observar, acompanhar, avaliar e, tarefa de observar, acompanhar, avaliar e, muitas vezes, intervir na criança muitas vezes, intervir na criança criticamente enferma.criticamente enferma.

TERAPIA INTENSIVA TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA - organizaçãoPEDIÁTRICA - organização

Chefe da UTIPChefe da UTIP → → funções: funções: Supervisão diária dos pacientes internados;Supervisão diária dos pacientes internados; Estimular a elaboração e implantação Estimular a elaboração e implantação

rotinas e protocolos assistenciais;rotinas e protocolos assistenciais; Estimular e participar de atividades Estimular e participar de atividades

científicas e acadêmicas periódicas;científicas e acadêmicas periódicas; Promover programas de educação e Promover programas de educação e

treinamento continuados.treinamento continuados.

Pediatra intensivista plantãoPediatra intensivista plantão → → funções:funções: Manter o atendimento contínuo das crianças Manter o atendimento contínuo das crianças

criticamente enfermas, sem interromper o criticamente enfermas, sem interromper o tratamento e a investigação;tratamento e a investigação;

Deve estar presente na unidade;Deve estar presente na unidade; Prestar assintência no aspecto físico, Prestar assintência no aspecto físico,

psicológico e de relação com os familiares;psicológico e de relação com os familiares; Triagem de pacientes para admissão;Triagem de pacientes para admissão;

TERAPIA INTENSIVA TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA - organizaçãoPEDIÁTRICA - organização

TERAPIA INTENSIVA TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA - organizaçãoPEDIÁTRICA - organização

Pediatra intensivista plantãoPediatra intensivista plantão → → funções:funções: Realizar procedimentos não eletivos;Realizar procedimentos não eletivos; Coordenar manobras de reanimação;Coordenar manobras de reanimação; Atender quaisquer intercorrências;Atender quaisquer intercorrências; Participar das atividades científicas e de Participar das atividades científicas e de

educação continuada.educação continuada. Rotina médicaRotina médica faz o elo entre os → faz o elo entre os →

plantões, pode substiuir a chefia.plantões, pode substiuir a chefia.

TERAPIA INTENSIVA TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA - organizaçãoPEDIÁTRICA - organização

Médico assistente da criançaMédico assistente da criança:: Transfere os cuidados do seu paciente Transfere os cuidados do seu paciente

aos médicos da UTI, podendo sugerir aos médicos da UTI, podendo sugerir condutas.condutas.

Médicos especialistas consultoresMédicos especialistas consultores:: Hospital geral: neurologia, cardiologia, Hospital geral: neurologia, cardiologia,

pneumologia, nefrologia, ortopedia, pneumologia, nefrologia, ortopedia, cirurgia pediátrica, endoscopia, cirurgia pediátrica, endoscopia, neurocirurgia, cirurgia cardíaca e neurocirurgia, cirurgia cardíaca e anestesista.anestesista.

TERAPIA INTENSIVA TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA - organizaçãoPEDIÁTRICA - organização

Enfermeiro chefeEnfermeiro chefe → → funções:funções: Ideal: tempo integral/ especialização Ideal: tempo integral/ especialização

enfermagem pediátrica.enfermagem pediátrica. Participa elaboração de normas e rotinas;Participa elaboração de normas e rotinas; Elebora e coordena programas de Elebora e coordena programas de

treinamento do grupo;treinamento do grupo; Promove apóio psicológico, ameniza os Promove apóio psicológico, ameniza os

“estresses” entre as equipes.“estresses” entre as equipes.

TERAPIA INTENSIVA TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA - organizaçãoPEDIÁTRICA - organização

Enfermagem de plantãoEnfermagem de plantão: : Ideal que tenha 1 enfermeiro (curso Ideal que tenha 1 enfermeiro (curso

superior) por turno.superior) por turno. Preconiza-se enfermagem:paciente Preconiza-se enfermagem:paciente

conforme a gravidade – extremamente conforme a gravidade – extremamente grave (2:1)/ instável (1:1)/ estável e pré grave (2:1)/ instável (1:1)/ estável e pré alta (1:2).alta (1:2).

TERAPIA INTENSIVA TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA - organizaçãoPEDIÁTRICA - organização

Pessoal de suportePessoal de suporte:: FisioterapeutaFisioterapeuta indispensável/ → indispensável/ →

estabelece trocas produtivas com os estabelece trocas produtivas com os médicos e enfermeiros da unidade.médicos e enfermeiros da unidade.

Serviço social, psicologia e nutriçãoServiço social, psicologia e nutrição → →suporte às famílias.suporte às famílias.

UTI – HCUTI – HCDR RENATO

DRA HELENENF. JOSÉ CARLOS

ENFa. JOSIANE

ENFa DIRCE

ENFa MICHELE

ENFa PRISCILA

MÉDICOSPLANTONISTAS

FISIOT GRACIELIE SILMARA

PSICOL HELOISA

SECRT CARLA LIMP PATRÍCIA

TÉCNICOS

TRANSPORTETRANSPORTE

Cidades menores para centro de maior Cidades menores para centro de maior complexidade – UTI.complexidade – UTI.

Maioria das cidades pequenas têm uma Maioria das cidades pequenas têm uma ambulância sem recursos, 1 motorista e 1 ambulância sem recursos, 1 motorista e 1 auxiliar ou técnico enfermagem.auxiliar ou técnico enfermagem.

Sem planejamento, querem “se livrar do Sem planejamento, querem “se livrar do problema”problema”

TRANSPORTETRANSPORTE

O médico que encaminha é responsável O médico que encaminha é responsável pelo paciente até a chegada ao hospital de pelo paciente até a chegada ao hospital de referência.referência.

Os benefícios superam os riscos?Os benefícios superam os riscos? Encaminhar resumo com todas as Encaminhar resumo com todas as

intercorrências e condutas e horários das intercorrências e condutas e horários das medicações. medicações.

INDICAÇÕES DE INTERNAÇÃOINDICAÇÕES DE INTERNAÇÃO

Prioridade 1Prioridade 1: : necessidade de suporte ventilatório;necessidade de suporte ventilatório; Infusão contínua de drogas vasoativas;Infusão contínua de drogas vasoativas; PO cirurgia cardíaca;PO cirurgia cardíaca; Choque séptico.Choque séptico.

INDICAÇÕES DE INTERNAÇÃOINDICAÇÕES DE INTERNAÇÃO

Prioridade 2Prioridade 2:: Portadores de doença cardíaca, pulmonar Portadores de doença cardíaca, pulmonar

ou renal prévia que enfrente doença ou renal prévia que enfrente doença aguda ou que necessite de cirurgia. aguda ou que necessite de cirurgia.

Prioridade 3Prioridade 3:: Paciente com metástases complicadas por Paciente com metástases complicadas por

infecções agudas ou terminais de infecções agudas ou terminais de patologia cardíaca ou pulmonar patologia cardíaca ou pulmonar complicadas por doença aguda.complicadas por doença aguda.

CRITÉRIOS DE INTERNAÇÃOCRITÉRIOS DE INTERNAÇÃO Distúrbios respiratórios agudosDistúrbios respiratórios agudos: PaO2 < : PaO2 <

50% ar ambiente ou <70% no halo (FiO2 50% ar ambiente ou <70% no halo (FiO2 80%)/ pCo2 > 45; epiglotite, corpo 80%)/ pCo2 > 45; epiglotite, corpo estranho.estranho.

Distúrbios neurológicosDistúrbios neurológicos: comas recentes, : comas recentes, estado mal convulsivo, TCE.estado mal convulsivo, TCE.

Distúrbios HE e ácido básicoDistúrbios HE e ácido básico: Ph: Ph<< 7,0, 7,0, desidratação grave, Na > 150.desidratação grave, Na > 150.

Distúrbios renaisDistúrbios renais: IRA, crise hipertensiva.: IRA, crise hipertensiva.

CRITÉRIOS DE INTERNAÇÃOCRITÉRIOS DE INTERNAÇÃO Distúrbio metabólicoDistúrbio metabólico: cetoacidose : cetoacidose

diabética.diabética. Distúrbio CVDistúrbio CV: ICC, arritmias, choque.: ICC, arritmias, choque. SepseSepse – acidose refratária, RN desnutrido, – acidose refratária, RN desnutrido,

leucopenia, plaquetopenia, oligúria, leucopenia, plaquetopenia, oligúria, escleroedema, distensão abdominal, CIVD.escleroedema, distensão abdominal, CIVD.

OutrosOutros: Intoxicação aguda, choque : Intoxicação aguda, choque anafilático, picada animal peçonhento, pós anafilático, picada animal peçonhento, pós PCR, PO médio e grande porte, PCR, PO médio e grande porte, politraumatismo.politraumatismo.

CRITÉRIOS DE ALTACRITÉRIOS DE ALTA

Prioridade 1Prioridade 1: reversão do quadro ou : reversão do quadro ou falência de resposta ao tratamento com falência de resposta ao tratamento com prognóstico de pouca possibilidade de prognóstico de pouca possibilidade de recuperação ou benefício de tratamento.recuperação ou benefício de tratamento.

Prioridade 2Prioridade 2: sem a necessidade de : sem a necessidade de manter infusão contínua.manter infusão contínua.

Prioridade 3Prioridade 3: o tratamento intensivo não é : o tratamento intensivo não é mais necessário ou com pouca mais necessário ou com pouca possibilidade recuperação.possibilidade recuperação.

CUIDADOS NA UTIP - CUIDADOS NA UTIP - admissãoadmissão

Promover monitorização, sinais vitais, peso;Promover monitorização, sinais vitais, peso; Coletar exames (liberados pelo médico);Coletar exames (liberados pelo médico); Iniciar medicações prescritas;Iniciar medicações prescritas; Observar padrão respiratório, monitorização Observar padrão respiratório, monitorização

saturação, frequencia respiratória, sinais de saturação, frequencia respiratória, sinais de falência como retração, BAN, gemência, falência como retração, BAN, gemência, cianose, pele moteada, alteração cianose, pele moteada, alteração consciência →consciência → comunicar ao enfermeiro e comunicar ao enfermeiro e ao médicoao médico..

Situações que Situações que requerem requerem vigilânciavigilância::

manipulação das vias aéreas superiores;manipulação das vias aéreas superiores; alimentação;alimentação; redução da oxigenoterapia;redução da oxigenoterapia; procedimentos invasivos;procedimentos invasivos; exames;exames; transfusões;transfusões; administração fármacos especiais administração fármacos especiais

(anfotericina);(anfotericina);passagem de plantãopassagem de plantão. .

Situações que requerem Situações que requerem avaliaçãoavaliação imediataimediata e possível intervenção e possível intervenção ((sinais sinais

premonitórios de PCRpremonitórios de PCR):):

FR >= 60 irpm; pausa FR >= 60 irpm; pausa respiratória, apnéia;respiratória, apnéia;

FC: FC: RNRN: 60-80 ou >200 bpm: 60-80 ou >200 bpm LactentesLactentes:<80 ou >180 bpm:<80 ou >180 bpm Crianças (até 8 anos)Crianças (até 8 anos):<60 ou :<60 ou

>180 bpm>180 bpm Crianças (>8 anos)Crianças (>8 anos): <60 ou : <60 ou

>160 bpm;>160 bpm;

Situações que requerem Situações que requerem avaliaçãoavaliação imediata imediata e possível intervenção: e possível intervenção:

nível de consciência alterado (nível de consciência alterado (irritabilidade, irritabilidade, letargia, incapacidade de responder aos letargia, incapacidade de responder aos pais ou ausência de resposta a pais ou ausência de resposta a procedimentos dolorososprocedimentos dolorosos););

convulsões de difícil controle; hipotonia;convulsões de difícil controle; hipotonia; febre com petéquias; hipotermia (Tax<= febre com petéquias; hipotermia (Tax<=

36º C);36º C); trauma, sangramento profuso; trauma, sangramento profuso; hipoglicemia.hipoglicemia.

– esforço respiratório (esforço respiratório (retrações, retrações, BAN, gemido, estridor laríngeo, BAN, gemido, estridor laríngeo, agitação da cabeça de um lado agitação da cabeça de um lado para o outropara o outro););

–cianose, palidez;cianose, palidez;

Situações que requerem Situações que requerem avaliaçãoavaliação imediata imediata e possível intervenção: e possível intervenção:

CUIDADOS NA UTIP - intubaçãoCUIDADOS NA UTIP - intubação Se a intubação for indicada:Se a intubação for indicada: Parar a infusão da dieta,Parar a infusão da dieta, Retificar o leito,Retificar o leito, Colocar coxim sob os ombros,Colocar coxim sob os ombros, Ligar O2, conectar no “ambu”,Ligar O2, conectar no “ambu”, Laringoscópio e TOT 1 número < e > que Laringoscópio e TOT 1 número < e > que

o solicitado,o solicitado, Fixação prontaFixação pronta Medicações pré intubaçãoMedicações pré intubação

SEQUÊNCIA RÁPIDA DE SEQUÊNCIA RÁPIDA DE INTUBAÇÃO - INTUBAÇÃO - passospassos

1)1) Atropina Atropina (evita bradicardia, < secreção (evita bradicardia, < secreção oral) – 0,1ml/kg (0,01-0,02mg/kg)oral) – 0,1ml/kg (0,01-0,02mg/kg)

1)1) Lidocaína Lidocaína (bloqueador de HIC)- 0,1 a 0,2 (bloqueador de HIC)- 0,1 a 0,2 ml/kg (1-2mg/kg)ml/kg (1-2mg/kg)

2) 2) FentanilFentanil (analgesia) – 0,04 a 0,08 ml/kg (analgesia) – 0,04 a 0,08 ml/kg lento (2-4mcg/kg) ou Ketamina – 2mg/kglento (2-4mcg/kg) ou Ketamina – 2mg/kg

SEQUÊNCIA RÁPIDA DE SEQUÊNCIA RÁPIDA DE INTUBAÇÃO - INTUBAÇÃO - passospassos

3) 3) MidazolanMidazolan (sedativo hipnótico) – 0,02 a (sedativo hipnótico) – 0,02 a 0,04 ml/kg (1-2 mg/kg)0,04 ml/kg (1-2 mg/kg)

4) 4) BNMBNM (curarizante) – (curarizante) – RocurônioRocurônio – 0,6 a – 0,6 a 1,2 mg/kg 0,06 a 0,12 ml/kg ou 1,2 mg/kg 0,06 a 0,12 ml/kg ou VecurônioVecurônio – 0,1mg/kg – 0,025 a 0,05ml/kg– 0,1mg/kg – 0,025 a 0,05ml/kg

CUIDADOS NA UTIP - intubaçãoCUIDADOS NA UTIP - intubação

Manter monitorização contínua clínica, Manter monitorização contínua clínica, sat O2, FC alertar ao médico se →sat O2, FC alertar ao médico se →intercorrências ou exceder o tempo,intercorrências ou exceder o tempo,

Fixar e anotar o tamanho tubo e a Fixar e anotar o tamanho tubo e a posição no lábio superior,posição no lábio superior,

Cobrar RX,Cobrar RX, monitorização.monitorização.

CUIDADOS NA UTIP - PCRCUIDADOS NA UTIP - PCR Fazer estímulo tátil, verbal e solicitar Fazer estímulo tátil, verbal e solicitar

ajuda,ajuda, Equipe de “parada”Equipe de “parada” MédicoMédico assume a ventilação, promove → assume a ventilação, promove →

IOT e coordena a reanimação;IOT e coordena a reanimação; EnfermeiroEnfermeiro realiza massagem (3:1 / → realiza massagem (3:1 / →

15:2) e revesa com o médico a ventilação;15:2) e revesa com o médico a ventilação; TécnicosTécnicos acesso venoso/ medicações - → acesso venoso/ medicações - →

preparo / administração drogas/circulante.preparo / administração drogas/circulante.

OBRIGADA !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!OBRIGADA !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!