Educação Pública: perspectivas para Mato Grosso Universidade Federal de Mato Grosso.

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Educação Pública: perspectivas para

Mato Grosso

Universidade Federal de Mato Grosso

Latim: PERSPECTIVUS (perspecto + perspício)

Perspecto = olhar até o fim, examinar atentamentePerspício = olhar através, ver bem, olhar atentamente, reconhecer claramente

Dicionários de filosofia :“Uma antecipação qualquer do futuro: projeto, esperança, ideal, ilusão, utopia.

Dicionário Aurélio: “Arte de representar os objetos sobre um plano tais como se apresentam à vista”

Perspectiva = ENFOQUE, POSSIBILIDADEPerspectiva = ENFOQUE, POSSIBILIDADE

Vamos falar de perspectiva como esperança no futuro

Qual origem?Dever de quem?

Pacto Político

Educação Pública e o Ensino Superior

Re-estruturação

Re-estruturação

Re-estruturação

Sudeste

Centro-OesteNorteNordeste

Emergência de Novo Paradigma: Crises

Mudança Fundamental

ProblemasProblemas

Desafios e compromissos sociaisda Educação Superior Pública em Mato Grosso

Perspectiva para Educação Pública em Mato GrossoA Intensificação da articulação da Educação Básica

e o Ensino Superior

UFMT

Educação Básica

“A qualidade do ensino depende da qualidade dos

professores”

(Ministro Fernando Haddad, 2008)

Ao comentar dados relativos a função docente na Educação Básica divulgados pelo INEP

• Desarticulação entre disciplinas de conteúdos específicos e as de conteúdo

pedagógico;

• Pouca articulação entre as realidades da universidade e da escola.

Alguns velhos problemas na Alguns velhos problemas na formação inicial de professores formação inicial de professores

A pesquisa na área de Educação aponta que, geralmente, os

professores têm sido mal preparados para analisar e

enfrentar a realidade escolar, a complexidade e a singularidade

do fazer docente.

O rompimento com o modelo que prioriza a teoria em detrimento da prática (Racionalidade Técnica)

NÃO PODE significar um currículo de formação

profissional que supervaloriza a prática em detrimento da formação

teórica.

IMPORTANTEIMPORTANTE

Que professores queremos formar?

Vivenciamos atualmente um processo mundializado de REFORMAS CURRICULARES que atinge todos os níveis de formação.

Neste contexto é importante nos posicionarmos frente às seguintes interrogações:

Trabalharemos na perspectiva da mudança ou na perspectiva da continuidade e/ou re-acomodação dos modelos vigentes de

formação de professores?

A formação inicial de docentes NÃONÃO é é suficiente para alocá-los no espaço suficiente para alocá-los no espaço

próprio da educação escolarpróprio da educação escolar, suprindo a Educação Básica com profissionais

qualificados.

Essa distorção entre formação e exercício profissional exercício profissional põe em questão

o papel social que tal formação está a cumprir.

O que garante a articulação entre a

UniversidadeUniversidade e a Educação BásicaEducação Básica na

perspectiva de cumprir esse papel social?

UFMTUFMTCCUULLTTUURRAA

-Pesquisa – investigações nos programas de pós-graduação / pesquisas oriundas das áreas de ensino das licenciaturas

-Ensino – estágio supervisionado, UAB/PARFOR/NEAD, CURSO LCNM, APOSTILAMENTO DE ESPANHOL etc.

-Extensão: Projeto Canoa, SemiPEQ, dentre vários outros

UFMT

Programas Institucionais: PIBID, Prodocência (envolvimento dos docentes das licenciaturas com a escola), Novos Talentos, Escola Ativa, Tutoria, Monitoria

FORUM Estadual de Educação

ORIENTAÇÕES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BASICA

BOLETIM DAS LICENCIATURAS

Programa Nacional de Educação

VOCAÇÃOVOCAÇÃO – desde a sua criação em 1970, a UFMT tem como uma das suas principais políticas a FORMAÇÃO DE PROFESSORES.

OUSADIAOUSADIA – proposição de formatos diferenciados de licenciatura.

COOPERAÇÃO, CONFIANÇA e HARMONIA – relacionamento com secretarias de educação.

PESQUISA PESQUISA - na área de Formação Docente para a Educação Básica/Mestrado Profissionalizante (tendência)

ARTICULAÇÃO DE GRUPOS ARTICULAÇÃO DE GRUPOS – entre professores das licenciaturas.

UFMT

Necessidade de uma mudança na Necessidade de uma mudança na formação de professores no século XXIformação de professores no século XXI

Avanços no século XXcrítica à racionalidade técnico-formativa análise dos modelos de formação; Crítica à organização da formação de cima para

baixo Análise das modalidades que provocam maior ou

menor mudança Formação próxima às instituições educativas Maior teorização sobre o tema

Não podemos negar que os contextos sociais e

educativos que condicionam todo ato social

e, portanto, a formação, mudaram muito.

Reconhecemos uma falta de limites das funções do

trabalho docente, dos quais se exige resolver os problemas derivados do

contexto social

A EDUCAÇÃO CHEGOU AO TOPO

O aumento de solicitações e competências no campo da

educação com a consequente intensificação do trabalho docente (fazemos muitas coisas e, por vezes,

muito mal feitas), colocando a

educação no topo das críticas sociaiscríticas sociais.

As críticas sobre a educação pública são muitas, mas não podemos negar que existe um sistema em funcionamento, formando e informando a parcela mais numerosa e menos privilegiada da sociedade, gerando substanciais impactos

em termos de acúmulo de conhecimentos e inserção no contexto social e produtivo, sem

notadamente receber da grande mídia os necessários registros de positivação do processo

educacional público.

(Pesquisador Elias Barbosa)

Obrigada!

Profa. Irene Cristina de MelloUnivesidade Federal de Mato Grosso

www.ufmt.br

icmello@terra.com.br