FISIO - Fisiologia Do Sistema Cardiovascular

Post on 07-Jun-2015

23.488 views 11 download

Transcript of FISIO - Fisiologia Do Sistema Cardiovascular

FISIOLOGIA DO SISTEMAFISIOLOGIA DO SISTEMA

CARDIOVASCULAR CARDIOVASCULAR

Oscar César Pires – MScOscar César Pires – MSc

Faculdade de Medicina – UNITAU Faculdade de Medicina – UNITAU

FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

Organismos InferioresOrganismos Inferiores

Utilizam a difusão para troca de substâncias.Utilizam a difusão para troca de substâncias.

VertebradosVertebrados

Coração – bomba para propelir sangue aos tecidos.Coração – bomba para propelir sangue aos tecidos.

MamíferosMamíferos

Sistema circulatório composto por dois circuitos Sistema circulatório composto por dois circuitos separados, de sangue oxigenado e desoxigenado.separados, de sangue oxigenado e desoxigenado.

Objetivos: distribuição de substâncias essenciais aos Objetivos: distribuição de substâncias essenciais aos tecidos, remoção de produtos do metabolismo e controle da tecidos, remoção de produtos do metabolismo e controle da homeostase (temperatura corporal).homeostase (temperatura corporal).

FISIOLOGIA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA CARDIOVASCULAR

MamíferosMamíferos

FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

Vasos Sangüíneos – Classificação EstruturalVasos Sangüíneos – Classificação Estrutural

Grandes artériasGrandes artérias – parede rica em tecido elástico. – parede rica em tecido elástico.

Arteríolas Arteríolas – músculo liso (controle da microcirculação).– músculo liso (controle da microcirculação).

CapilaresCapilares – membrana basal fina e camada de células – membrana basal fina e camada de células endoteliais eventualmente fenestradas.endoteliais eventualmente fenestradas.

Vênulas e veiasVênulas e veias – paredes com pouca elastina, colágeno e – paredes com pouca elastina, colágeno e músculo liso (função de reservatório).músculo liso (função de reservatório).

Obs:Obs: ramificação ramificação secção transversal do sistema secção transversal do sistema vascular vascular a velocidade do fluxo. a velocidade do fluxo.

FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

Vasos Sangüíneos – Classificação EstruturalVasos Sangüíneos – Classificação Estrutural

Parede Arterial

Parede Venosa

Estrutura Capilar

FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

Vasos Sangüíneos – Vasos Sangüíneos – Área de secçãoÁrea de secção x x fluxo sangüíneo.fluxo sangüíneo.

FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

Vasos Sangüíneos – Classificação FuncionalVasos Sangüíneos – Classificação Funcional

Artérias elásticas (Aorta e Pulmonar)Artérias elásticas (Aorta e Pulmonar) – distensíveis – distensíveis (elastina) permite a expansão ao receber o volume de ejeção (elastina) permite a expansão ao receber o volume de ejeção ventricular (sístole) e retorna ao estado original (diástole).ventricular (sístole) e retorna ao estado original (diástole).

Artérias musculares (poplítea, radial, cerebral e Artérias musculares (poplítea, radial, cerebral e coronárias) coronárias) – parede rica em músculo liso que auxilia a – parede rica em músculo liso que auxilia a prevenir colapso em ângulo reto e possui inervação prevenir colapso em ângulo reto e possui inervação

autonômica podendo contrair ou relaxar.autonômica podendo contrair ou relaxar.

Vasos de Resistência (Artérias menores e Arteríolas)Vasos de Resistência (Artérias menores e Arteríolas) – – torneiras que regulam o fluxo para os tecidos.torneiras que regulam o fluxo para os tecidos.

FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

Vasos Sangüíneos – Classificação FuncionalVasos Sangüíneos – Classificação Funcional

Vasos de trocas (Capilares)Vasos de trocas (Capilares) – única camada de células – única camada de células endoteliais que permite trocas entre o sangue e tecidos.endoteliais que permite trocas entre o sangue e tecidos.

Anastomoses arterio-venosas Anastomoses arterio-venosas – comunicações entre – comunicações entre arteríolas e vênulas sem passar pelos capilares (envolvidas arteríolas e vênulas sem passar pelos capilares (envolvidas

com a regulação térmica).com a regulação térmica).

Vasos de Capacitância (Vênulas e Veias)Vasos de Capacitância (Vênulas e Veias) – parede fina e – parede fina e nos membros possuem válvulas. Contém cerca de 2/3 dos nos membros possuem válvulas. Contém cerca de 2/3 dos sangue circulante e fibras nervosas para controle do volume sangue circulante e fibras nervosas para controle do volume sangüíneo no reservatório.sangüíneo no reservatório.

FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

Hidráulica – Pressão e Fluxo e Volemia Hidráulica – Pressão e Fluxo e Volemia

Ejeção VentricularEjeção Ventricular – eleva a pressão na aorta para 120 – eleva a pressão na aorta para 120 mmHg, enquanto nas grandes veias está próximo da mmHg, enquanto nas grandes veias está próximo da atmosférica (zero) o que dirige o sangue das artérias para as atmosférica (zero) o que dirige o sangue das artérias para as veias. Obs: PAP = 1/7 (15 mmHg) da PAM (100 mmHg).veias. Obs: PAP = 1/7 (15 mmHg) da PAM (100 mmHg).

Pressão arterial Pressão arterial – entre as ejeções cai de 120 mmHg para – entre as ejeções cai de 120 mmHg para 80 mmHg.80 mmHg.

Volume de sangue no sistema vascular – 7% do peso Volume de sangue no sistema vascular – 7% do peso corporal:corporal:67% – veias e vênulas; 11% – artérias; 5% – capilares.67% – veias e vênulas; 11% – artérias; 5% – capilares.

FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

• Pressão e Fluxo e Volemia Pressão e Fluxo e Volemia

25/0VD

2AD

120/0VE

5AE

Artéria Pulmonar (sangue venoso)

Veia Pulmonar (sangue arterial)

Artéria Sistêmica

Veia Sistêmica

120/80

30

CAPILAR 20SISTÊMICO

10

~12

~ 7

CAPILAR PULMONAR

25/8Média = 15

Média = 100

FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

Atividade Elétricae

Sistema de Condução

FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

• Sistema de

condução

do

coração

FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

Nodo Atrioventricular (retardo de condução)Nodo Atrioventricular (retardo de condução)

Fornece tempo para que os átrios se esvaziem nos Fornece tempo para que os átrios se esvaziem nos ventrículos, antes da forte contração ventricular.ventrículos, antes da forte contração ventricular.

Canais iônicos Canais iônicos rápidos de Narápidos de Na++ e Canais de K e Canais de K++..

Sistema de PurkinjeSistema de Purkinje

Através do Feixe de Hiss Através do Feixe de Hiss ramos D e E ramos D e E ventrículos ventrículos com velocidade de com velocidade de 1,5 a 4,0 m.s1,5 a 4,0 m.s-1-1 (permite transmissão (permite transmissão quase instantânea por todo o sistema ventricular).quase instantânea por todo o sistema ventricular).

Músculo VentricularMúsculo Ventricular Conduz o estímulo a velocidade de Conduz o estímulo a velocidade de 0,3 a 0,5 m.s0,3 a 0,5 m.s-1-1 (demora 0,03s do endocárdio ao epicárdio).(demora 0,03s do endocárdio ao epicárdio).

FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

Controle da Auto Excitação e ConduçãoControle da Auto Excitação e Condução

NSA –NSA – despolariza 70 a 80 vezes por minuto (controla os despolariza 70 a 80 vezes por minuto (controla os batimentos cardíacos).batimentos cardíacos).

NAV –NAV – despolariza 40 a 60 vezes por minuto (caso não despolariza 40 a 60 vezes por minuto (caso não receba estimulação).receba estimulação).

Fibras de Purkinje – despolariza 15 a 40 vezes por minuto (caso não receba estimulação)(caso não receba estimulação).

Marcapasso ectópico – outra parte do coração que desenvolve freqüência de descarga rítmica mais rápida que o NSA .

FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

Controle da Auto Excitação e ConduçãoControle da Auto Excitação e Condução

FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

Coração como Bomba Ciclo Cardíaco

FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

Coração Direito Coração Direito

Bombeia sangue através dos pulmões. Bombeia sangue através dos pulmões.

Coração Esquerdo Coração Esquerdo

Bombeia sangue através dos órgãos. Bombeia sangue através dos órgãos.

ÁtriosÁtrios

Bombas fracas que auxiliam o final do enchimento Bombas fracas que auxiliam o final do enchimento ventricular, contribuindo com 25% do seu enchimento, ventricular, contribuindo com 25% do seu enchimento, antes da potente contração ventricular (antes da potente contração ventricular (primer pumpsprimer pumps). ). Obs:Obs: 75% do sangue flui antes da contração atrial. 75% do sangue flui antes da contração atrial.

FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

Ciclo Cardíaco Ciclo Cardíaco

Eventos que ocorrem desde o início de um batimento até o Eventos que ocorrem desde o início de um batimento até o início do batimento seguinte.início do batimento seguinte.

Composição Composição – período de relaxamento cardíaco – – período de relaxamento cardíaco – DiástoleDiástole,, e de um período de contração – e de um período de contração – SístoleSístole..

Início –Início – geração espontânea do potencial de ação no geração espontânea do potencial de ação no Nodo Sinusal.Nodo Sinusal.

Propagação Propagação – através dos tecidos de condução – através dos tecidos de condução ..

FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

Diástole Atrial e Ventricular Diástole Atrial e Ventricular

Período de relaxamento durante o qual o coração de enche Período de relaxamento durante o qual o coração de enche de sangue (de sangue (aproximadamente 110 a 120 mlaproximadamente 110 a 120 ml))..

Átrio direito e ventrículo direito –Átrio direito e ventrículo direito – oriundo das veias oriundo das veias cavas superior e inferior.cavas superior e inferior.

Átrio esquerdo e ventrículo esquerdo Átrio esquerdo e ventrículo esquerdo – oriundo das veias – oriundo das veias pulmonarespulmonares..

Obs:Obs: 75% do enchimento ventricular é passivo e 25% 75% do enchimento ventricular é passivo e 25% resultante da contração atrial.resultante da contração atrial.

FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

Diástole ventricular – 75% passivo – 25% da sístole atrial

FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

Diástole ventricular – Valvas Aórtica e Pulmonar

Impedem o retorno do sangue das artérias aorta e pulmonar para os ventrículos.

2ª bulha (ausculta) – som resultante do fechamento das valvas aórtica e pulmonar (estalido relativamente rápido).

No 2º espaço intercostal direito (borda esternal), representa o fechamento da valva aórtica (Foco Aórtico).

No 2º espaço intercostal esquerdo (borda esternal), representa o fechamento da valva pulmonar (Foco Pulmonar).

FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

Sístole Atrial e VentricularSístole Atrial e Ventricular

Período de contração durante o qual os ventrículos Período de contração durante o qual os ventrículos esvaziam seu sangue para a circulação pulmonar e sistêmicaesvaziam seu sangue para a circulação pulmonar e sistêmica

Fração de Ejeção – Fração de Ejeção – fração do volume diastólico final que fração do volume diastólico final que é ejetado (é ejetado (próximo de 60% do volume – 60 a 75 mlpróximo de 60% do volume – 60 a 75 ml).).

Contração isovolúmica –Contração isovolúmica – ocorre no início da sístole ocorre no início da sístole (após o fechamento das valvas A-V com (após o fechamento das valvas A-V com da pressão sem da pressão sem haver haver do volume). do volume).

FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

– Contração isovolúmica – Ejeção ventricular

FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

Sístole ventricular – Valvas Mitral e Triscúspide

Impedem o retorno do sangue dos ventrículos para os átrios durante a sístole.

1ª bulha (ausculta) – som resultante do fechamento das valvas atrioventriculares (vibração de baixa freqüência).

No 5º espaço intercostal esquerdo (linha hemiclavicular), representa o fechamento da valva mitral (Foco Mitral).

Na base do apêndice xifóide, à direita, representa o fechamento da valva tricúspide (Foco Tricúspide).

FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

Relaxamento isovulúmico:

• Ocorre após o fechamento das valvas Aórtica e Pulmonar.

• Há relaxamento muscular sem alterações do volume.

FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

Análise gráfica do Ciclo Cardíaco:

FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

Ciclo Cardíaco e ECG:

FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

Regulação Intrínseca do bombeamento Cardíaco:

• Mecanismo de Frank e Starling – dentro de limites, quanto maior o estiramento do músculo cardíaco no enchimento, maior será a força de contração e o volume ejetado na aorta.

FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

Regulação Autonômica do bombeamento Cardíaco:

Parassimpático (Vagos) –Parassimpático (Vagos) – distribuídos principalmente distribuídos principalmente nos Nodos SA e AV nos Nodos SA e AV libera ACh libera ACh ( a permeabilidade ao K+ e com sua saída ocorre hiperpolarização)::

• a freqüência de descargas do Nodo SAa freqüência de descargas do Nodo SA..

• a velocidade de condução na junção AV a velocidade de condução na junção AV até ½ do normal ou até a parada completa de condução.até ½ do normal ou até a parada completa de condução.

FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

RegulaçãoRegulação Autonômica do bombeamento Cardíaco:

Simpático (T1 – T4) –Simpático (T1 – T4) – libera norepinefrina (NOR) que libera norepinefrina (NOR) que a permeabilidade ao Naa permeabilidade ao Na++ e Ca e Ca++ promovendo a entrada de promovendo a entrada de ambos e fazendo com que o potencial de repouso fique ambos e fazendo com que o potencial de repouso fique menos negativo em direção ao limiar de menos negativo em direção ao limiar de auto-excitaçãoauto-excitação::

a freqüência de descargas do Nodo SAa freqüência de descargas do Nodo SA..

a velocidade de condução na junção AV.a velocidade de condução na junção AV.

a força de contração cardíaca até 2 vezes.a força de contração cardíaca até 2 vezes.

FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

Regulação Autonômica do bombeamento Cardíaco:

FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

Resistência à Ejeção VentricularResistência à Ejeção Ventricular:

Hipertensão Arterial –Hipertensão Arterial – o o da resistência periférica da resistência periférica promove promove no débito cardíaco. no débito cardíaco.

FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

Débito Sistólico – Ejeção VentricularDébito Sistólico – Ejeção Ventricular:

É regulado por três grandes variáveis:

Retorno venoso;Retorno venoso;

Contratilidade miocárdica;Contratilidade miocárdica;

Resistência à ejeção.Resistência à ejeção.

• Reflexos cardíacos:

• Barorreceptor – pressão em receptores no seio carotídeo e arco aórtico (glossofaríngeo vago).

• Quimiorreceptor – da PaO2 e pH ou da PCO2 receptores no arco aórtico e corpo carotídeo X e IX pares SNC hiperventilação e da FC e da PA.

• Manobra de Valsalva – PAP, PVP e o retorno venoso ao coração PA e da FC;

• Bezold-Jarish – pressão em receptores na parede do VE tônus do parassimpático da FC e do DC;

FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

• Reflexos cardíacos:

• Cushing – isquemia cerebral ou da PIC da PA e FC ( FSC);

• Óculo-cardíaco – estimulação do n. trigêmeo via n. oftálmico Gânglio de Gasser tônus parassimpático (35 a 90% das cirurgias oftalmicas);

• Bainbridge – da PVC receptores de estiramento na parede atrial inibem o vago a FC.

FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

• Propriedades intrínsecas do tecido cardíaco:

• Inotropismo – força de contração

• Cronotropismo – freqüência

• Batmotropismo – excitabilidade

• Dromotropismo – condutibilidade

• Lusitropismo – relaxamento

• Propriedades intrínsecas do tecido cardíaco:

• Inotropismo – força de contração

• Cronotropismo – freqüência

• Batmotropismo – excitabilidade

• Dromotropismo – condutibilidade

• Lusitropismo – relaxamento

FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

• Circulação Coronariana:

• Coronárias – recebem 4 a 5% do débito cardíaco e consome 11% do oxigênio;

• Nó Sino atrial – 60% das vezes tem origem na artéria coronária direita;

• Nó AV – 90% das vezes tem origem na artéria coronária direita;

• Subendocárdio do Ventrículo Esquerdo – região mais vulnerável à isquemia.

FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

• Consumo de O2 pelo Miocárdio:

• O2 – uma das maiores taxas de metabolismo do organismo: 8 - 10ml.100g-1.min-1.

• Subendocárdio – requer 20% a mais de oxigênio que o Epicárdio.

• Energia – fornecida por ácidos graxos e ácido láctico.

FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

• Consumo de O2 pelo Miocárdio:

• Pré-carga

• Pós-carga

• Contratilidade

• Freqüência Cardíaca

FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

Nascimento:

• Aumento da resistência vascular sistêmica;

• Diminuição da resistência vascular pulmonar;

• Fechamento do forame oval e canal arterial.

FISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULARFISIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

Circulação Perinatal

AUSCULTA CARDÍACA

UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ

Oscar César Pires

AUSCULTA CARDÍACA

• Sístole Atrial e Ventricular Sístole Atrial e Ventricular

• Período de contração durante o qual os ventrículos Período de contração durante o qual os ventrículos esvaziam seu sangue para a circulação pulmonar e esvaziam seu sangue para a circulação pulmonar e sistêmicasistêmica

Fração de Ejeção – Fração de Ejeção – fração do volume diastólico final fração do volume diastólico final que é ejetado (que é ejetado (próximo de 60% do volume – 60 a 75 mlpróximo de 60% do volume – 60 a 75 ml).).

Contração isovolúmica –Contração isovolúmica – ocorre no início da sístole ocorre no início da sístole (após o fechamento das valvas A-V com (após o fechamento das valvas A-V com da pressão sem da pressão sem haver haver do volume). do volume).

AUSCULTA CARDÍACA

• Ausculta com estetoscópio Ausculta com estetoscópio

• Abertura fisiológica das valvasAbertura fisiológica das valvas – – não são audíveis pois não são audíveis pois tem desenvolvimento lento, não produzindo som tem desenvolvimento lento, não produzindo som

• ESTENOSE ESTENOSE –– quando patologicamente a valva não se quando patologicamente a valva não se abra adequadamente, produz som semelhante a abra adequadamente, produz som semelhante a SOPROSOPRO..

• Fechamento fisiológico das valvasFechamento fisiológico das valvas – – apresenta vibração apresenta vibração dos folhetos gerando sons audíveis no tórax.dos folhetos gerando sons audíveis no tórax.

• INSUFICIÊNCIA INSUFICIÊNCIA – – quando patologicamente a valva não quando patologicamente a valva não se fecha adequadamente, produz som semelhante a um se fecha adequadamente, produz som semelhante a um SOPROSOPRO..

AUSCULTA CARDÍACA

1ª BULHA (ausculta) – som resultante do fechamento das valvas atrioventriculares (vibração de baixa freqüência – TUM).

Valvas mitral e tricúspide impedem o retorno do sangue dos ventrículos para os átrios durante a sístole.

Audível no 5º espaço intercostal esquerdo (linha hemiclavicular), representa o fechamento da valva mitral (Foco Mitral).

Na base do apêndice xifóide, à direita, representa o fechamento da valva tricúspide (Foco Tricúspide).

AUSCULTA CARDÍACA

2ª BULHA (ausculta) – som resultante do fechamento das valvas aórtica e pulmonar (estalido relativamente rápido – TÁ).

Valvas Aórtica e Pulmonar impedem o retorno do sangue das artérias aorta e pulmonar para os ventrículos.

No 2º espaço intercostal direito (borda esternal), representa o fechamento da valva aórtica (Foco Aórtico).

No 2º espaço intercostal esquerdo (borda esternal), representa o fechamento da valva pulmonar (Foco Pulmonar).

AUSCULTA CARDÍACA

Áreas de Ausculta Cardíaca

Ao P

T M

AUSCULTA CARDÍACA

Áreas de Ausculta Cardíaca

Ao

T M

P

AUSCULTA CARDÍACA

1) Sopro Sistólico (1ª bulha) mais audível no Foco Mitral corresponde a:

a) Ausculta cardíaca normal

b) Provável estenose da valva mitral

c) Provável insuficiência da valva mitral

d) Provável estenose aórtica

e) Provável insuficiência aórtica

AUSCULTA CARDÍACA

1) Sopro Sistólico (1ª bulha) mais audível no Foco Mitral corresponde a:

a) Ausculta cardíaca normal

b) Provável estenose da valva mitral

c) Provável insuficiência da valva mitral (regurgitação)

d) Provável estenose aórtica

e) Provável insuficiência aórtica

AUSCULTA CARDÍACA

2) Sopro Diastólico (2ª bulha) mais audível no Foco Mitral corresponde a:

a) Ausculta cardíaca normal

b) Provável estenose da valva mitral

c) Provável insuficiência da valva mitral

d) Provável estenose aórtica

e) Provável insuficiência aórtica

AUSCULTA CARDÍACA

2) Sopro Diastólico (2ª bulha) mais audível no Foco Mitral corresponde a:

a) Ausculta cardíaca normal

b) Provável estenose da valva mitral (ejeção)

c) Provável insuficiência da valva mitral

d) Provável estenose aórtica

e) Provável insuficiência aórtica

AUSCULTA CARDÍACA

3) Sopro Sistólico mais audível no Foco Aórtico corresponde a:

a) Ausculta cardíaca normal

b) Provável estenose da valva mitral

c) Provável insuficiência da valva mitral

d) Provável estenose aórtica

e) Provável insuficiência aórtica

AUSCULTA CARDÍACA

3) Sopro Sistólico mais audível no Foco Aórtico corresponde a:

a) Ausculta cardíaca normal

b) Provável estenose da valva mitral

c) Provável insuficiência da valva mitral

d) Provável estenose aórtica (ejeção)

e) Provável insuficiência aórtica

AUSCULTA CARDÍACA

4) Sopro Diastólico mais audível no Foco Aórtico corresponde a:

a) Ausculta cardíaca normal

b) Provável estenose da valva mitral

c) Provável insuficiência da valva mitral

d) Provável estenose aórtica

e) Provável insuficiência aórtica

AUSCULTA CARDÍACA

4) Sopro Diastólico mais audível no Foco Aórtico corresponde a:

a) Ausculta cardíaca normal

b) Provável estenose da valva mitral

c) Provável insuficiência da valva mitral

d) Provável estenose aórtica

e) Provável insuficiência aórtica (regurgitação)

AUSCULTA CARDÍACA

5) Sopro Sistólico mais audível no Foco Pulmonar corresponde a:

a) Ausculta cardíaca normal

b) Provável estenose da valva mitral

c) Provável insuficiência da valva mitral

d) Provável estenose pulmonar

e) Provável insuficiência pulmonar

AUSCULTA CARDÍACA

5) Sopro Sistólico mais audível no Foco Pulmonar corresponde a:

a) Ausculta cardíaca normal

b) Provável estenose da valva mitral

c) Provável insuficiência da valva mitral

d) Provável estenose pulmonar (ejeção)

e) Provável insuficiência pulmonar

AUSCULTA CARDÍACA

6) Sopro Diastólico mais audível no Foco Pulmonar corresponde a:

a) Ausculta cardíaca normal

b) Provável estenose da valva mitral

c) Provável insuficiência da valva mitral

d) Provável estenose pulmonar

e) Provável insuficiência pulmonar

AUSCULTA CARDÍACA

6) Sopro Diastólico mais audível no Foco Pulmonar corresponde a:

a) Ausculta cardíaca normal

b) Provável estenose da valva mitral

c) Provável insuficiência da valva mitral

d) Provável estenose pulmonar

e) Provável insuficiência pulmonar (regurgitação)

AUSCULTA CARDÍACA

7) Sopro Sistólico mais audível no Foco Tricúspide corresponde a:

a) Ausculta cardíaca normal

b) Provável estenose da valva tricúspide

c) Provável insuficiência da valva tricúspide

d) Provável estenose pulmonar

e) Provável insuficiência pulmonar

AUSCULTA CARDÍACA

7) Sopro Sistólico mais audível no Foco Tricúspide corresponde a:

a) Ausculta cardíaca normal

b) Provável estenose da valva tricúspide

c) Provável insuficiência da valva tricúspide (regurgitação)

d) Provável estenose pulmonar

e) Provável insuficiência pulmonar

AUSCULTA CARDÍACA

8) Sopro Diastólico mais audível no Foco Tricúspide corresponde a:

a) Ausculta cardíaca normal

b) Provável estenose da valva tricúspide

c) Provável insuficiência da valva tricúspide

d) Provável estenose pulmonar

e) Provável insuficiência pulmonar

AUSCULTA CARDÍACA

8) Sopro Diastólico mais audível no Foco Tricúspide corresponde a:

a) Ausculta cardíaca normal

b) Provável estenose da valva tricúspide (ejeção)

c) Provável insuficiência da valva tricúspide

d) Provável estenose pulmonar

e) Provável insuficiência pulmonar