III- Biologia da produção UFPEL – FAEM – DZ Prof. Jerri Zanusso jerri.zanusso@ufpel.edu.br.

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III- Biologia da produção

UFPEL – FAEM – DZUFPEL – FAEM – DZ

Prof. Jerri Zanusso

jerri.zanusso@ufpel.edu.br

Anatomia – partes do corpo

Anatomia - cabeça

Fonte: Le traité Rustica de l´apiculture (2004)

Anatomia

Anatomia

Anatomia

Pólen na corbícula

Anatomia – ap. digestório Papo ou vesícula melífera

Anatomia – ap. dig.

Como o mel é produzido? (síntese do mel)

(Apiário)

Como o mel é produzido pelas abelhas?

Distância e qualidade da Distância e qualidade da fonte de alimento?fonte de alimento?

Néctar MEL

1º Transformação: química, com ação de enzimas sobre os açúcares

2º Transformação: física, com a evaporação de água

Papo

Transformação do néctar em mel

EnzimasEnzimas:

Invertase: inverte a sacarose em glicose e frutose

Diastase: auxilia na estabilização do produto e na digestão do pólen

Glucose oxidase: auxilia na produção de ácido glucônico e peróxido de hidrogênio (anti-bact. e anti-fúngico).

Transformação do néctar em mel

Transformação do néctar em mel

Composição básica do mel

Componentes Média Desvio padrão Variação

Água (%) 17,2 1,46 13,4 - 22,9

Frutose (%) 38,19 2,07 27,25 - 44,26

Glicose (%) 31,28 3,03 22,03 - 40,75

Sacarose (%) 1,31 0,95 0,25 - 7,57

Maltose (%) 7,31 2,09 2,74 - 15,98

Açúcares totais (%)

1,50 1,03 0,13 - 8,49

Outros (%) 3,1 1,97 0,0 - 13,2

pH 3,91 - 3,42 - 6,10

Glicose => responsável pela granulação do mel

G/F ≤1,7 (baixa granulação); G/F ≥2,1 (alta granulação). Nem sempre válido

Cristalização iniciada por “gérmens de cristalização” => ex.: prod. mel cremoso

Mel maduro = operculado, umidade entre 17 – 18%

Transformação do néctar em mel

Mel “verde” = desoperculado, umidade > 20%

Origem botânica e características do mel

A origem botânica determina as características do mel, como: densidade, cor, aroma, acidez, etc.

Determina a preferência dos consumidores!

Origem botânica e características do mel

Anatomia – ap. circulatório e nervoso

Grande sensibilidade

Anatomia – ap. circulatório

Hemolinfa

Anatomia – ap. respiratório

Anatomia – ap. reprodutor (rainha)

Anatomia – ap. reprodutor (rainha)

Anatomia – ap. reprodutor (rainha)

Partenogênese

infértilfecundado

Anatomia – ap. reprodutor (zangão)

Enxame: família composta por 3

castas

01 Rainha

60 a 80 mil operárias

400 a 500 zangões

Colméia

Apiário: conjunto de colméias

Organização social

Melgueira

Ninho

Tampa

Fundo

Funções das castas

A rainha faz a postura de ovos (reprodução)Operárias fazem todo trabalho árduo na colméiaO zangão serve para acasalamento (reprodução)

Desenvolvimento das castasCasta Ovo

(dias)Larva (dias)

Pupa (dias)

Total(dias)

Vida

Rainha 3 5,5 7,5 16 2 – 5 anos

Operária 3 6 12 21 38 - 42 dias

Zangão 3 6,5 14,5 24 80 dias

Castas - Rainha

Realeira

Castas - zangões

Castas - operárias

Postura irregular => “Zanganeiras”

Postura regular

??

Castas – atividades (rainha)

Idade Atividades

9 – 12 dias Vôo nupcial

15 dias Início postura

Vida útil 18 – 24 meses Postura declina

Vida total 5 anos Pouco produtiva

Castas – atividades (rainha)

Tempo de vida de rainhas de dois tipos de manejo (n=100)

Apiário migratório

Apiário fixo

Fonte: Traité Rustica de l´apiculture (2004)

Castas – atividades (rainha)

Conhecimentos chave para troca de rainhas: mortalidade, partenogênese e vida ÚTILÚTIL (reprodutiva)!

Castas – atividades (operárias)

Idade (dias) Atividades

1 – 3 Limpeza / aquecimento

4 – 12 Nutrizes (geléia real)

13 – 18 Engenheiras, prod. cêra, cuidam rainha

19 – 20 Gardiãs

21 – 38/42 (exc. 6 meses)

Campeiras

Castas – produtos das operárias

MelMel

CêraCêra

ApitoxinaApitoxina

Geléiareal

Geléiareal

PrópolisPrópolis

PólenPólen

Castas – atividades (zangões)

Idade (dias) Atividades

12

Maturidade sexual, fecundação da rainha,

morre logo após.

80 – 90 Caso não copular

Lembrete: qual a função do zangão???

Sistema glandular

Glândula mandibular: reconhecimento mesma colméia, marcador trilha, acasalamento e indicador secundário de ataque (2-heptanona).

Glândula hipofaringeana: geléia real (junto com mandib).

Glândula Nassanof : atrativo sexual / moradia

Glândula cerígena

Subst. alarme na apitoxina (ácidas).

Glândulas – Nassanof

Fonte: Traité Rustica de l´Apiculture (2004)

Glândulas – Nassanof

Fonte: ZANUSSO (2009)

Rainha transferida para caixa-isca

atrai as operárias

Glândulas – de veneno

Procedimento correto para remover ferrão!

Veneno marca a “vítima”

Glândulas – Nassanof

Marcador do local de moradia

-Geraniol

-Citral

-Ácido nerólico

Análogo:Capim limãoErva cidreira

Glândulas - mandibulares

Comunicação – localização do alimento

Dança em círculos: alimento próximo da colméia (25 metros aprox.)

Dança em foice: dist. entre 25 – 100 m

Dança do requebrado: indica localização e distância (> 100 m).