Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do...

Post on 05-Mar-2018

217 views 1 download

Transcript of Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do...

Mestrado em Educação Pré-Escolar e

Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico

Relatório de Estágio da Prática de Ensino

Supervisionada

Andreia Filipa Costa Nunes

junho | 2016

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto

Instituto Politécnico da Guarda

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto

Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico

Relatório de Prática de Ensino

Supervisionada

Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do

1.º Ciclo do Ensino Básico

Andreia Filipa Costa Nunes

junho | 2016

Página | IV

Instituto Politécnico da Guarda

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto

Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico

Relatório de Prática de Ensino

Supervisionada

Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do

1.º Ciclo do Ensino Básico

Orientador: Professor Doutor Pedro Tadeu

Andreia Filipa Costa Nunes

Relatório de Estágio da Prática de Ensino Supervisionada, apresentado à Escola Superior de

Educação, Comunicação e Desporto, do Instituto Politécnico da Guarda, para cumprimento dos

requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Educação Pré – Escolar e Ensino do 1º

Ciclo do Ensino Básico.

Página | VI

Página | VII

Resumo

A elaboração deste relatório tem como propósito a realização de uma reflexão crítica,

consistente e fundamentada de toda a experiência acumulada durante a Prática de Ensino

Supervisionada, este encontra-se organizado em três capítulos.

O primeiro referente ao “Enquadramento Institucional”, em que a primeira parte remete

para a “Caracterização das Instalações e Recursos das Instituições” e a segunda parte diz respeito

à “Caraterização Socioeconómica e Psicopedagógica dos alunos”.

Relativamente ao segundo capítulo, “Descrição do Processo de Prática de Ensino

Supervisionada”, este integra a experiência de ensino/aprendizagem no Pré-Escolar e 1.º Ciclo do

Ensino Básico.

No que concerne ao terceiro capítulo, este diz respeito ao aprofundamento do tema

escolhido, “O jogo na resolução de problemas no 1.º Ciclo do Ensino Básico”, e é apresentada

uma prática docente relacionada com a mesma. Foi aplicado um questionário a quatro alunos,

com o objetivo de perceber o desenvolvimento do raciocínio matemático através da aplicação de

jogos LEGO, realçando, assim, neste estudo, a importância da utilização de jogos na resolução de

problemas no ensino/aprendizagem da Matemática, visto que estes podem ser um instrumento

muito vantajoso e benéfico para o domínio de competências matemáticas.

Palavras-chave: Prática de Ensino Supervisionada; Jogos LEGO; Matemática;

Resolução de Problemas.

Página | VIII

Página | IX

Abstract

The preparation of this report aims to carry out a critical reflection, consistent and

substantiated all the experience accumulated during the Supervised Teaching Practice, this is

organized into three chapters.

The first refers to the "Institutional Framework" in the first part refers to the

"Characterization of the facilities and resources of the institutions" and the second part concerns

the "Socio-Economic Characterization and Psycho-Pedagogical of students".

For the second chapter, "Description of Teaching Practice Process Overseen", this is part

of the learning experience / learning in pre-school and 1st cycle of basic education.

Regarding the third chapter, this relates to the issue of deepening chosen, "The game in

solving problems in the 1st cycle of basic education" and presents a teaching practice related to

the same. A questionnaire was given to four students, in order to realize the development of

mathematical reasoning by applying LEGO games, highlighting thus this study, the importance

of using games in problem solving in the teaching / learning of mathematics, as these can be a

very useful and beneficial tool to the domain of mathematical skills.

Keywords: Supervised Teaching Practice; LEGO Games; Mathematics; Troubleshooting.

Página | X

Página | XI

Agradecimentos

A elaboração e concretização deste trabalho só foi possível com a colaboração de várias

pessoas, cujo contributo desejo agradecer.

Ao Orientador, Professor Doutor Pedro Tadeu, pela aceitação de orientar este trabalho e

colaboração prestada na realização de todo este projeto.

A todos os docentes que me orientaram nas cadeiras e seminário que constituíram o corpo

curricular deste curso.

À minha família, especialmente ao meu namorado, que sempre soube apoiar, encorajar e

compreender os momentos em que o privei da minha presença e atenção.

A todos os meus amigos e colegas que me deram coragem, força e vontade de vencer as

dificuldades nesta reta final.

Às colegas que comigo constituíram grupo de trabalho e que tiveram sempre uma palavra

de apoio, nomeadamente à Guida Gomes, Daniela Tavares e Dina Silva.

A todos agradeço por tudo!

Página | XII

Página | XIII

Índice geral

Resumo ..................................................................................................................................... VII

Abstract ...................................................................................................................................... IX

Agradecimentos ......................................................................................................................... XI

Índice geral ............................................................................................................................. XIII

Índice de figuras ...................................................................................................................... XV

Índice de quadros ................................................................................................................. XVII

Índice de gráficos .................................................................................................................... XIX

Siglas e abreviaturas .............................................................................................................. XXI

Introdução .................................................................................................................................. 23

Capítulo I ................................................................................................................................... 25

Enquadramento Institucional ................................................................................................... 27

I. Caracterização das Instalações e Recursos Humanos das Instituições ........................ 28

II. Caracterização Socioeconómica e Psicopedagógica das crianças/alunos ............... 33

Capítulo II .................................................................................................................................. 41

Descrição do Processo de PES ................................................................................................ 43

I. Experiência de Ensino Aprendizagem na Educação Pré-Escolar ................................ 44

a. Área de Formação Pessoal e Social ............................................................................. 45

b. Área de Expressão e Comunicação ............................................................................. 45

1. Domínio das Expressões ............................................................................................. 46

1.1. Domínio da Expressão Motora ................................................................................ 46

1.2. Domínio da Expressão Dramática ........................................................................... 47

1.3. Domínio da Expressão Plástica ............................................................................... 48

1.4. Domínio da Expressão Musical ............................................................................... 50

2. Domínio da Linguagem Oral e Abordagem Escrita .................................................... 51

3. Domínio da Matemática .............................................................................................. 52

c. Área de Conhecimento do Mundo .............................................................................. 53

II. Experiência de Ensino Aprendizagem no Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico ... 54

a. Área da Expressão e Educação .................................................................................... 56

1. Expressão e Educação Físico-Motora ......................................................................... 56

2. Expressão e Educação Musical ................................................................................... 57

3. Expressão e Educação Dramática................................................................................ 58

4. Expressão e Educação Plástica .................................................................................... 58

b. Área de Estudo do Meio .............................................................................................. 60

c. Área do Português ....................................................................................................... 61

Página | XIV

d. Área da Matemática .................................................................................................... 63

Capítulo III ................................................................................................................................ 65

O jogo na resolução de problemas no 1.º Ciclo do Ensino Básico .......................................... 67

I. Fundamentação teórica ................................................................................................ 67

a. Conceito de problema.................................................................................................. 67

b. Estratégias na resolução de problemas .............................................................. 68

c. Importância do professor na resolução dos problemas .................................. 68

d. O jogo como elemento na resolução de problemas ........................................ 69

II. Metodologia ............................................................................................................ 71

a. Amostra ..................................................................................................................... 72

b. Instrumento de recolha de dados......................................................................... 72

c. Caracterização dos jogos LEGO ......................................................................... 73

d. Apresentação e análise dos resultados .............................................................. 73

e. Considerações finais .............................................................................................. 81

Conclusão ................................................................................................................................... 83

Referências bibliográficas......................................................................................................... 85

Apêndices .........................................................................................Erro! Indicador não definido.

Página | XV

Índice de figuras

Figura 1- Município da Guarda ................................................................................................... 27

Figura 2- Jardim de Infância das Lameirinhas ............................................................................ 28

Figura 3- Escola Básica Espírito Santo ....................................................................................... 30

Figura 4- Planta da sala de aula da turma do 2.º ano ................................................................... 31

Figura 5- Crianças a realizarem jogos no pátio ........................................................................... 47

Figura 6 - Dramatização da história "A borboleta Bibi e as suas descobertas” .......................... 48

Figura 7 - Criança a pintarem uma letra com o dedo .................................................................. 49

Figura 8 - Construção do "relvinhas" .......................................................................................... 50

Figura 9 - Crianças a cantarem o Hino de Portugal .................................................................... 51

Figura 10 - Registo da música “Coelhinho da Páscoa” ............................................................... 52

Figura 11 - Registo de ovos de diferentes tamanhos (ovo pequeno, ovo médio e ovo grande) .. 53

Figura 12 - Árvore da Primavera ................................................................................................. 54

Figura 13 - Construção de um mocho em origami ...................................................................... 60

Figura 14 – Cartaz da constituição da planta .............................................................................. 61

Figura 15 - Cartaz dos adjetivos .................................................................................................. 63

Figura 16 - Jogo do bingo ........................................................................................................... 64

Figura 17 - Grupo a jogar "Shave a sheep" ................................................................................. 74

Figura 18 - Grupo a jogar “Kokoriko” ........................................................................................ 75

Figura 19- Grupo a jogar “Pirate Plank” ..................................................................................... 75

Página | XVI

Página | XVII

Índice de quadros

Quadro 1- Crianças que usufruem de almoço e de prolongamento de horário na A.A.F. no Jardim

de Infâncias das Lameirinhas ...................................................................................................... 35

Quadro 2- Caracterização do agregado familiar das crianças do Jardim de Infância das

Lameirinhas ................................................................................................................................. 36

Quadro 3- Caracterização das habilitações académicas dos pais dos alunos do 2.ºano da Escola

Básica Espírito Santo .................................................................................................................. 39

Quadro 4 - Resultados dos questionários (antes e depois dos jogos LEGO) .............................. 77

Página | XVIII

Página | XIX

Índice de gráficos

Gráfico 1- Idades do grupo do Jardim de Infância das Lameirinhas ........................................... 34

Gráfico 2- Caracterização da turma quanto ao género da turma de 2.ºano da Escola Básica Espírito

Santo ............................................................................................................................................ 38

Gráfico 3- Situação de emprego dos pais dos alunos do 2.ºano da Escola Básica Espírito Santo

..................................................................................................................................................... 40

Gráfico 4 - Número de ocorrências dos fatores utilizados na escala do aluno J (antes e depois) 77

Gráfico 5 - Número de ocorrências dos fatores utilizados na escala do aluno A (antes e depois)

..................................................................................................................................................... 78

Gráfico 6 - Número de ocorrências dos fatores utilizados na escala do aluno M (antes e depois)

..................................................................................................................................................... 78

Gráfico 7 - Número de ocorrências dos fatores utilizados na escala do aluno R (antes e depois)

..................................................................................................................................................... 79

Gráfico 8 - Questão número 8: “Recorda-se de várias ocorrências abstratas de um determinado

evento, mesmo após um período de tempo mais longo” ............................................................. 80

Gráfico 9 - Questão número 1: “É persistente no desempenho das tarefas, mesmo na presença de

possíveis distrações” ................................................................................................................... 80

Gráfico 10 – Questão número 23: “Adota a sua maneira de ganhar o jogo, apesar da atitude dos

outros jogadores para com o jogo” .............................................................................................. 81

Página | XX

Página | XXI

Siglas e abreviaturas

PES – Prática de Ensino Supervisionada

CAF – Componente de Apoio à Família

CEB – Ciclo do Ensino Básico

EN. ED. – Encarregado de Educação

OCEPE – Orientações Curriculares da Educação Pré-Escolar

ME – Ministério da Educação

IPP – Iniciação à Prática Profissional

Página | 22

Página | 23

Introdução

Este documento surge no âmbito da unidade da Prática de Ensino Supervisionada III, que

mostra os resultados do trabalho cujo tema é “O jogo na resolução de problemas no 1.º Ciclo do

Ensino Básico”.

A disciplina de Matemática é temida pela maioria dos alunos, talvez pela maneira como

é ensinada. Normalmente deparamo-nos nas escolas com o ensino tradicional, onde o professor

expõe no quadro os conteúdos que julga serem importantes, torna-se pois fulcral refletirmos em

novos aspetos ligados ao ensino.

Nos últimos anos, começaram a ser utilizadas outras metodologias de ensino não só na

área de matemática, mas também nas outras, onde o aluno deixa de ser um “depósito” de

conteúdos, passando a ser um dos construtores do conhecimento, assim, procurei ao longo deste

relatório, e sempre que possível, explorar estes novos conceitos.

Este relatório encontra-se dividido em três capítulos.

O primeiro capítulo faz referência ao “Enquadramento Institucional” que se encontra

organizado em duas partes, a primeira refere-se à Educação Pré-Escolar, nomeadamente, ao

Jardim-de-Infância das Lameirinhas, onde foi realizada a PES I. A segunda parte diz respeito ao

1.º Ciclo do Ensino Básico, nomeadamente a Escola Básica do Espírito Santo, onde se realizou a

PES II e onde conduzi a minha investigação. Desta forma, em cada uma das partes realizou-se

uma caracterização da instituição, bem como a caraterização da turma.

No segundo capítulo, “Descrição do Processo de Prática de Ensino Supervisionada”,

integramos algumas experiências de ensino e aprendizagem que realizamos ao longo da Educação

Pré-Escolar e do 1.º ciclo.

O terceiro capítulo, que faz parte da investigação realizada “O jogo na resolução de

problemas no 1.º Ciclo do Ensino Básico”, foi realizado um estudo, por questionário, a quatro

alunos de uma turma de 2.º ano tendo como objetivo aplicar vários jogos LEGO e verificar a

evolução dos alunos.

Nesta sequência, o jogo é entendido como estratégia facilitadora do ensino-aprendizagem

de conteúdos matemáticos, partindo da consideração de que, enquanto atividade lúdica e

educativa, ele pode tornar mais significativas as aulas dessa disciplina, superando o caráter

formalista que a envolve.

Contudo, cabe ao professor escolher os jogos que permitam a exploração do potencial no

desenvolvimento de todas as habilidades (raciocínio lógico e intuitivo), o que pode ser realizado

por meio de uma metodologia de resolução de problemas.

Neste trabalho, tento mostrar como os jogos matemáticos podem-nos ajudar em sala de

aula, tornando as aulas mais divertidas e interessantes.

Página | 24

Para isto, procurei definir o conceito de problema, identificar as estratégias que se podem

recorrer na resolução de problemas assim como a importância que o professor tem na resolução

e análise dos mesmos, e por fim mostrar como o Jogo poderá ser um bom elemento na área da

Matemática.

Página | 25

Capítulo I

Página | 26

Página | 27

Enquadramento Institucional

Durante os momentos de observação, cooperação e intervenção nos diferentes contextos

educativos, pude desenvolver as minhas ações no Jardim de Infância das Lameirinhas (PES I),

nas salas dos 3 e 4 anos, e na Escola Básica Espírito Santo (PES II), 2.º ano.

Ambas as instituições em estudo situam-se na cidade da Guarda, na freguesia da Sé. É

uma cidade portuguesa com 31 224 habitantes, inserida num concelho com cerca de 712,11 km²

de área e 42 541 habitantes, segundo os Censos realizados no ano de 2011. O município (Figura

1) é limitado a nordeste pelo município de Pinhel, a leste por Almeida, a sudeste pelo Sabugal, a

sul por Belmonte e pela Covilhã, a oeste por Manteigas e por Gouveia e a noroeste por Celorico

da Beira. É ainda capital de distrito, que tem uma população residente de 173 831 habitantes.

A freguesia da Sé, com 17 km², onde se encontram as duas instituições em estudo, ladeada

pelas freguesias da S. Miguel, Arrifana, S. Vicente, Casal de Cinza, Vila Garcia, Panóias de Cima,

Aldeia do Bispo, Vale de Estrela e Maçainhas de Baixo, tem, atualmente, cerca de 7.000

habitantes, dos quais cerca de 2.000 são crianças em idade escolar. Esta freguesia é,

predominantemente, urbana, sendo o sector terciário, nomeadamente os serviços, que emprega a

maior parte da população ativa, uma vez que se encontram todos os organismos do Estado (Fonte:

http://www.freg-seguarda.pt).

Figura 1- Município da Guarda

(Fonte: http://capeiaarraiana.pt/2011/10/18/distrito-da-guarda-pode-perder-212-freguesias/)

Página | 28

I. Caracterização das Instalações e Recursos Humanos das Instituições

Jardim de Infância das Lameirinhas

O Jardim de Infância de Lameirinhas (Figura 2) situa-se num bairro da cidade da

Guarda.

Este existe desde o ano letivo 1986/87 e está a funcionar no edifício da Escola do 1º Ciclo

do Ensino Básico de Lameirinhas desde 1989 ocupando uma parte do rés-do-chão e a cave.

Nesta instituição existem duas salas de atividades letivas, uma sala polivalente onde

funciona a CAF, uma sala de educadoras, uma sala de espera, as respetivas instalações sanitárias,

e uma arrecadação, comum com a escola de 1º ciclo do ensino básico, onde está instalada a

caldeira de aquecimento para todo o edifício escolar.

Salas de atividades: cada sala de atividades, com cerca de 63 m² tem o chão revestido a

madeira (tacos envernizados) e possui três janelas amplas para a frente do edifício e duas para

trás. Existe uma área com uma banca de mármore e uma zona de água sendo o chão de mosaicos,

e mais utilizada em atividades de expressão plástica e pintura. O aquecimento das salas é a partir

da caldeira central. Cada sala tem ainda uma pequena arrecadação.

A instituição possui junto às salas de atividades um pequeno átrio interior, sendo o único

espaço a utilizar quando o tempo está mau. É comum à Escola do 1º ciclo o que traz alguns

inconvenientes, nomeadamente no acesso ao WC, ao telefone, à campainha do portão de entrada

exterior, e à sala da CAF.

Figura 2- Jardim de Infância das Lameirinhas

(Fonte própria)

Página | 29

As instalações sanitárias, com cerca de 9 m² comuns às duas salas, comportam três sanitas

para crianças e uma para adultos, dois lavabos para crianças e um para adultos. O acesso é feito

pelo átrio.

Na ligação do átrio à escadaria, que dá acesso à sala da CAF, está um pequeno hall com

7,8 m². Junto a este, existe uma sala de apoio com 5 m², onde se atendem os encarregados de

educação ou outros utentes, e onde são feitas reuniões pontuais.

A sala da CAF, com cerca de 69 m², é onde se faz o acolhimento das crianças, o

prolongamento de horário e funciona ainda como refeitório (nos lanches e no almoço).

Das instalações sanitárias da CAF fazem parte duas casas de banho:

Uma para as crianças com necessidades educativas especiais, com 7 m², com

sanita adaptada, e lavatório.

E a outra, com uma área de 18 m², tem uma bancada com quatro lavatórios, quatro

sanitas e um poliban.

A sala de educadoras, com 11 m², encontra-se o telefone e o arquivo, e é também onde se

realizam as reuniões do pessoal docente e não docente.

A sala de espera, com 10 m², é o local onde os pais esperam pelas crianças na hora de

saída; neste espaço arruma-se o material de psicomotricidade e são realizadas exposições

temporárias dos trabalhos das crianças.

O vestiário, com 3 m², é onde se colocam os casacos e as mochilas das crianças.

A arrecadação na cave é ampla e com duas divisões, comum ao Jardim de Infância e à

Escola do 1º ciclo. Uma primeira divisão, mais pequena, onde está instalada a caldeira de

aquecimento (que funciona com o gás natural) para todo o edifício escolar. A outra divisão maior,

funciona como espaço amplo, onde é guardado o mobiliário e material escolar que é usado

ocasionalmente.

O espaço exterior está vedado com gradeamento, é bastante amplo, e constituído por:

Polidesportivo vedado a rede, com o piso de cimento.

À volta do edifício existe revestimento a tijoleira, havendo dois espaços com o

chão de placas de espuma, um a nordeste e outro a sul do edifício escolar.

A utilização destes espaços exteriores está condicionada aos horários da Escola

do 1º Ciclo do Ensino Básico.

Atrás do edifício existem espaços destinados a jardinagem, que por não serem

devidamente tratados oferecem algum perigo ao nível de segurança, pois

sempre que o tempo permite as crianças brincam no exterior. Este espaço

encontra-se desprovido de qualquer tipo de equipamento necessário ao

desenrolar das atividades no exterior, nomeadamente baloiços, escorregas,

zonas que permitam à criança o contato com relva, água, zonas de sombra,

Página | 30

horta, etc. Apenas existe uma caixa de areia.

A instituição está equipada com sistema de emergência (porta, alarme de fumo,

sinalização interior e exterior).

De uma maneira geral, o Jardim de Infância possui as condições necessárias para o seu

bom funcionamento.

Escola Básica Espírito Santo

A Rua Paiva Couceiro vai do antigo Largo do Espírito Santo, junto à Porta de El-Rei,

entroncado com as Ruas de S. Vicente, da Liberdade e antigos Bombeiros Voluntários da Guarda,

seguindo na direção poente até ao cruzamento da Rua 31 de Janeiro com a Estrada Nacional 16.

No Largo situa-se a Escola Básica Espírito Santo (Figura 3).

Esta é um edifício de Plano Centenário. Tendo surgido em concurso no ano de 1940, para

comemorar a Fundação (1140) e a Restauração da independência de Portugal (1640). Deste modo,

o Governo deliberou que se iriam organizar festas especiais para celebrar estes acontecimentos,

ao mesmo tempo que se deu início a um certo número de obras de fomento e de instrução. Para

suprimir as carências de edifícios escolares e integrado nas comemorações Centenárias de 1940,

Salazar delineou um Plano dos Centenários, que projetava a construção de 12500 salas de aula do

Ensino Primário num período de dez anos, até 1950 (Carvalho, citado por Cordeiro, 1995, p. 43).

No entanto, o Decreto-Lei nº 40481, de 31 de Dezembro de 1955, foi mais longe e

prolongou por mais cinco anos o período experimental do Plano dos Centenários, distinguindo

edifícios rurais e urbanos. O tipo rural apresentava um piso, destinando-se apenas a um género e

Figura 3- Escola Básica Espírito Santo

(Fonte própria)

Página | 31

Figura 4- Planta da sala de aula da turma do 2.º ano

(Fonte própria)

sem recreio coberto. O projeto urbano incluía dois subtipos: centenário urbano para um género,

com uma entrada, átrio e uma escada; e o centenário urbano para os dois géneros, com duas

entradas, dois átrios e duas escadas. Dispunham de recreio coberto, no qual se localizavam os

sanitários (idem, 1995).

Sem dúvida, foi neste âmbito que surgiu a nossa escola e estas foram as razões que

caracterizaram a sua tipologia Plano Centenário até 1955, dado que inclui elementos

arquitetónicos caraterísticos da região em que foi construída, nomeadamente chaminés, pilares

em alvenaria de pedra, janelas em arco, entre outros (a data da construção constava numa placa

que era geralmente colocada nas fachadas).

As escolas para os dois géneros eram divididas em dois blocos: de um lado salas das

raparigas, do outro, salas de rapazes, as relações entre ambos eram estritamente proibidas.

As escolas de tipo Centenário foram os primeiros edifícios a serem arquitetados sem

residência para professores.

A escola do Espírito Santo é um edifício já com alguma idade, mas bem conservada, pois,

sofreu obras de recuperação há poucos anos. Possui quatro salas de aulas, distribuídas por dois

pisos, uma sala para ensino especial, que serve também de biblioteca, um pequeno recinto onde

se encontra a fotocopiadora e algum material didático, um salão polivalente, que é utilizado para

as atividades de Expressão Físico - Motora e como espaço de recreio, quando as condições

atmosféricas não permitem ir para a rua. Tem ainda, oito instalações sanitárias, dois dos quais

para professores, um duche e um logradouro/pátio à volta da escola.

Ergue-se inserida no meio citadino, praticamente no centro histórico, situando-se nas

proximidades de uma das portas da muralha da Cidade – A Porta de El-Rei. Pertence ao

Agrupamento de Escolas Afonso de Albuquerque, do qual depende a sua organização, agindo em

conformidade com o Regulamento Interno do mesmo Agrupamento.

A escola possui dois pisos, constituídos por um hall de entrada, que permite o acesso ao

andar superior, quatro salas de aula, duas no piso de cima e outras duas no piso de baixo sendo

uma delas a sala de aula do 2.ºano (Figura 4), uma pequena sala para o telefone e para o pessoal

auxiliar, um pavilhão polivalente, três blocos WC e uma biblioteca, que serve também como sala

de reunião de professores.

Página | 32

Legenda da Planta da Sala de Aula

Mesa dos professores estagiários

Cadeira dos professores estagiários

Secretária do professor

Cadeira do professor

Mesa dos alunos

Cadeira dos alunos

Quadro Giz

Quadro Interativo

Estante

Armários de material escolar

Porta de entrada

Janela

Nesta escola pode-se ter acesso a diversos materiais manipuláveis/específicos, como por

exemplo: os blocos lógicos, as barrinhas de Cuisenaire, o Tangram, o Ábaco e o Geoplano. Estes

materiais revelam-se cruciais para a nossa Prática Pedagógica, como fundamenta Montessori

(1948, p. 78), a utilização de materiais na sala de aula são fundamentais para auxiliar a criança na

construção dos seus próprios conhecimentos. Estes tipos de materiais, por exemplo, os blocos

lógicos, as barras cuisenaire, e os calculadores multibásicos, são importantes instrumentos de

avaliação na resolução de problemas de aritmética, assim como o geoplano, pentaminós e o

Página | 33

tangram para avaliar as capacidades de resolver problemas relacionados com geometria (Damas,

Oliveira, Nunes e Silva, 2010).

O salão Polivalente não sendo um espaço vocacionado por excelência para a Expressão e

Educação Física, é neste espaço que esta ocorre, uma vez que cumpre os requisitos básicos para

satisfazer os seus objetivos. Serve também de espaço de recreio quando as condições

meteorológicas não permitem que as crianças brinquem no espaço exterior.

Na minha perspetiva, esta escola apresenta excelentes condições, permitindo que as

aprendizagens sejam diversificadas e motivadoras. Tem bons espaços, não só ao nível

pedagógico, mas também recreativo/lúdico, indo ao encontro do que preconiza Nóvoa (1992, p.

31).

Consideramos que todas as salas de aula são espaçosas, possuem boa iluminação natural,

comportando o limite máximo estabelecido por lei de 26 alunos, e bem apetrechadas com

computadores, uma com quadro interativo, armários, aquecimento central, facilitando todo o

processo de ensino e aprendizagem e tornando-as num espaço acolhedor.

A escola é vedada por um gradeamento, o que lhe garante um nível de segurança

necessário, impedindo a entrada de estranhos e protegendo os utentes face a acidentes ou perigos

de qualquer natureza. O pátio é extenso e possibilita às crianças brincar, correr e saltar à vontade

durante os intervalos das aulas. Não abundam, contudo, espaços verdes, mas a verdade é que

focos de poluição, também não existem nas proximidades, o que confere uma certa qualidade

ambiental. Encontra-se apetrechado de equipamentos, o que proporciona a prática de exercício

físico e brincadeiras divertidas, o que se revela profícuo. No entendimento de Bento (1991, p. 24),

é o movimento que permite à criança encontrar um conjunto de relações (sujeito, coisa, espaço)

necessárias ao seu desenvolvimento motor.

As crianças que frequentam a escola são deixadas pelos pais à porta da mesma, pois a

maior parte dos alunos não habitam nas imediações da escola, ou seja, provêm de diversos bairros

e aldeias. Após, terem terminado as atividades letivas de cada dia, a maioria das crianças, salvo

raras situações, cujos pais vêm buscá-los ao portão da escola, vão para uma Instituição – Santa

Luzia – de ocupação de tempos livres, que superintende a guarda das crianças e se situa mesmo

ao lado da escola.

II. Caracterização Socioeconómica e Psicopedagógica das crianças/alunos

No que concerne à caraterização de um grupo, é relevante conhecer as crianças com que

nos deparamos na sala de atividades, para que o sucesso escolar seja alcançado. No ato educativo

o conhecimento das caraterísticas das crianças para definirmos os nossos objetivos e estratégias

é essencial, pois a escola tem que se adaptar às crianças que tem, pois a Lei de Bases do Sistema

Educativo (artigo 4º, 2012, p. 3350), num dos seus princípios orientadores, aponta para promover

Página | 34

a equidade social, criando condições para a concretização da igualdade de oportunidades para

todos.

Na construção do conhecimento, nas diversas aprendizagens efetuadas pelas crianças

(aprendizagens ativas, significativas, diversificadas, integradas e socializadoras) são membros

ativos, pois cada uma constrói a sua própria aprendizagem, adaptando-a ao seu nível de

desenvolvimento e às suas capacidades. Parafraseando Tavares e Alarcão (1990, p. 15), o

educando não é um ser passivo, puro recetor de estímulos exteriores, mas um agente ativo, capaz

de criar o seu próprio mundo e de se encontrar em evolução contínua como resultado de

experiência que vai adquirindo.

Jardim de Infância das Lameirinhas

O grupo é constituído por nove crianças (Gráfico 1). Pode dizer-se que é um grupo

homogéneo de três/ quatro anos, embora haja uma criança com cinco anos; quatro crianças ainda

têm três anos (duas do género feminino e duas do género masculino) e quatro crianças já têm

quatro anos (três do género feminino e uma do género masculino).

Neste grupo estão integradas duas crianças de etnia cigana.

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

4,5

3 anos 4 anos 5 anos

Número de crianças

Gráfico 1- Idades do grupo do Jardim de Infância das Lameirinhas

Página | 35

A maioria das crianças reside na cidade da Guarda e pertence ao Bairro das Lameirinhas,

à exceção de uma criança que reside em Vale de Estrela e é transportada pelos serviços de

autarquia.

Quase todas as crianças usufruem do almoço, mas apenas duas ficam no prolongamento

de horário na A.A.F. (Quadro 1).

IDADE AAF NEE

ALMOÇO PROLG.

3 4 0 0

4 4 1 0

5 1 1 0

TOTAL 9 2 0

Quadro 1- Crianças que usufruem de almoço e de prolongamento de horário na A.A.F. no

Jardim de Infâncias das Lameirinhas

Embora o grupo seja homogéneo em termos de idade, é heterogéneo em termos de

desenvolvimento, vivências, interesses e necessidades.

Numa primeira observação, pude dizer que, na sua maioria, são crianças com bom aspeto

a nível de higiene e bem cuidadas. Estas crianças revelam autonomia a nível físico e encontram-

se numa fase de descoberta de si mesmo e dos outros. Como preconiza Mogilka (1999), a

autonomia é a capacidade de definir as suas próprias regras e limites, sem que estas precisem de

ser impostas por outrem, ou seja, a autonomia é a capacidade do indivíduo de se autorregular.

Desta forma, a autonomia implica que a pessoa seja capaz de encontrar um equilíbrio entre as

características pessoais e as limitações colocadas pelo meio.

Relativamente à caraterização do agregado familiar (Quadro 2), posso inferir que quatro

deles se declararam desempregados.

NOME AGREGREGADO

FAMILIAR PROFISSÃO HABILITAÇÕES IDADE

EN.

ED. RESIDÊNCIA

João Vaz

Pai Desempregado 6.º ano 27

Mãe Lameirinhas Mãe Desempregada 9.º ano 24

Irmão 6

Iris

Guerra

Mãe Desempregada 11.º ano 21 Mãe

Vale de

Estrela Avós

Pai Administrativo Licenciatura 37 Mãe

Página | 36

Isabel

Gonçalves

Mãe Administrativo Licenciatura 40 Rua Dr.

Pissara de

Matos Irmãos 12 e 5

Diogo

Loureiro

Pai Técnico Ótica 12.º ano 33 Mãe Lameirinhas

Mãe Secretária Licencatura 31

Tiago

Osório

Pai Técnico

Informática 12.º ano 34

Mãe Rua 5 de

Outubro Mãe Enfermeira Licenciatura 32

Maria

João

Fernandes

Pai Vendedor 4.º ano x

Mãe Lameirinhas Mãe Vendedora 6.º ano x

Irmã x

Iara Pires

Pai Vendedor 4.º ano 32

Mãe Lameirinhas Mãe Desempregada 6.º ano 36

2 Irmãs 7 e 4

Irmão 11

Paula

Pai Vendedor 4.º ano 25

Mãe Lameirinhas Mãe Vendedora 5.º ano 24

2 Irmãos 5 e 6

Irmã 8

Miguel

Dias

Pai Empreiteiro 11.º ano 40

Mãe Lameirinhas Mãe Enfermeira Licenciatura 42

Irmão 7

Quadro 2- Caracterização do agregado familiar das crianças do Jardim de Infância das

Lameirinhas

A maior parte do grupo tem preferência pelo cantinho das bonecas, a área da garagem e

construções e, para além disso, também demonstram gosto pelas histórias e dramatizações.

Relativamente à relação social, as crianças ainda sentem dificuldade em partilhar os

objetos com os seus pares, especialmente os que trazem de casa, uma vez que se encontram na

fase do egocentrismo; nestes momentos de tensão, recorrem à intervenção da educadora para gerir

os pequenos conflitos através do diálogo.

Nestas situações, é necessária uma atenção redobrada por parte do adulto à reação de

frustração que pode surgir de várias formas: com agressão, com ansiedade, com regressão (voltar

Página | 37

a ser bebé), com autoagressão, isolamento, terrores noturnos, doenças imaginárias e até paragem

do seu desenvolvimento.

Este grupo é muito extrovertido e irrequieto, sendo assim necessário incutir-lhes a

capacidade de aceitação de regras e o seu cumprimento, perceber a razão das normas que

decorrem da vida em grupo: o esperar pela sua vez, saber ouvir o outro, arrumar o que

desarrumaram, são algumas regras que são impostas ao longo das atividades.

Ao nível da expressão verbal, nem todas as crianças deste grupo conseguem relatar

acontecimentos ou recontar histórias simples, muitas vezes referenciam o episódio que as marcou

ou que gostaram mais. Observámos, contudo, que respondem a perguntas simples; já utilizam o

“eu” em vez do nome próprio; usam frases simples, mas ainda não conseguem articular bem

alguns sons (r intercalar, l inicial, …).

Este grupo, nas atividades da expressão plástica, não tem grandes dificuldades no

manuseamento do lápis, do marcador ou do pincel. O mesmo não acontece na utilização da

tesoura. Assim, o recorte é muitas vezes substituído pela picotagem, em prol de uma maior

perfeição no produto final.

Os seus trabalhos estão diretamente relacionados com as suas vivências familiares, do

meio ou imaginárias. Começam agora a organizar, embora de forma rudimentar, o espaço-folha.

Escola Básica Espírito Santo

A turma, onde realizei o meu estágio, encontra-se num 2.º ano de escolaridade na Escola

do Ensino Básico do Espirito Santo e trabalha sob orientação do professor Joaquim Emanuel. É

constituída por vinte e seis alunos, dos quais doze são rapazes e catorze são raparigas (Gráfico 2).

Sete destes alunos completaram os sete anos, após o início do ano letivo, o que demonstra que

provêm de matrículas condicionais, ou seja nasceram entre 16 de setembro e 31 de dezembro. A

idade cronológica relaciona-se com o desenvolvimento cognitivo, o que pode interferir nas

aprendizagens a adaptação ao ritmo escolar.

11

11,5

12

12,5

13

13,5

14

14,5

Masculino Feminino

Número de alunos

Página | 38

Gráfico 2- Caracterização da turma quanto ao género da turma de 2.ºano da Escola

Básica Espírito Santo

Assim, concluímos que temos uma turma maioritariamente feminina, mas

suficientemente equilibrada quanto à relação número de meninos/ meninas. Há mais duas

meninas, o que no universo de 26 crianças, não é representativo.

Os alunos desta turma residem quase todos na cidade da Guarda e maioritariamente nas

proximidades da escola. Todavia há dois que moram noutras localidades. Alguns residem noutros

bairros da cidade da Guarda e estão matriculados nesta escola pelo facto de os seus avós ou outros

familiares próximos residirem neste local e ainda por nas proximidades haver um ATL (Casa de

Santa Luzia), que acolhe crianças desde o berçário e cuida delas em horários coincidentes ao

horário de trabalho dos pais.

A influência do meio é decisiva nos primeiros anos de vida e evidencia-se com o decorrer

dos anos. É no seio da família que se aprende a falar, a distinguir o que se faz do que não se faz,

que se aprendem certos comportamentos (obedecer, não mentir, ser delicada) e os princípios que

regem a sociedade. Segundo Benavente (1996) é a partir do meio em que se insere e mediante o

que a família lhe proporciona, que estabelece ou não contacto com livros, com brinquedos, através

dos quais viajará e aprenderá muito, que a sua curiosidade será desperta e tomará certas direções.

Por todas estas razões, conhecer as habilitações académicas dos pais (Quadro 3) e

caraterizar, ainda que de forma não aprofundada, o nível sociocultural e socioeconómico destes,

assuma-se uma tarefa importante.

Alunos 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo E. Secundário Licenciatura Mestrado

Aluno A P M

Aluno B P M

Aluno C P M

Aluno D P/M

Aluno E P M

Aluno F M P

Aluno G P/M

Aluno H P M

Aluno I P/M

Aluno J P M

Aluno K P M

Página | 39

Aluno L P M

Aluno M M P

Aluno N P/M

Aluno O P/M

Aluno P P/M

Aluno Q M P

Aluno R P M

Aluno S P M

Aluno T P/M

Aluno U P/M

Aluno V P M

Aluno W P M

Aluno X P M

Aluno Y P/M

Aluno Z P M

Quadro 3- Caracterização das habilitações académicas dos pais dos alunos do 2.ºano da

Escola Básica Espírito Santo

Nesta tabela, encontram-se os níveis de ensino que os pais dos alunos possuem. É de

referir que a letra P corresponde ao pai; M corresponde à mãe; P/M corresponde ao pai e à mãe.

Depreende-se que o nível académico é variado. Os dados refletem um pai e uma mãe que

têm apenas o 1º ciclo completo, correspondente ao 4º ano atualmente. Catorze têm o 3º ciclo

completo, o que corresponde ao 9º ano atual. Dezanove têm o ensino secundário completo, o

designado hoje por 12º ano de escolaridade. Doze possuem licenciatura e quatro têm um mestrado.

Relativamente à profissão dos pais e à sua situação de emprego (Gráfico 3), podemos

deduzir que sete deles se declararam desempregados, o que num universo de cinquenta e dois só

representa 13,5%, o que não é muito significativo. Contudo, há casos em que ambos estão

desempregados, e há ainda aqueles em que o membro empregado aufere rendimentos baixos,

atendendo à sua baixa qualificação/formação, o que pode interferir no ambiente que envolve a

criança, na sua motivação para aprender e na sua satisfação pessoal.

Página | 40

Gráfico 3- Situação de emprego dos pais dos alunos do 2.ºano da Escola Básica Espírito

Santo

Nesta turma não existe, neste momento, nenhum aluno sinalizado com Necessidades

Educativas Especiais, contudo há um caso, que abordamos nas reflexões conjuntas e todos

considerámos ser proveitoso ser analisado pela Equipa do apoio Especial.

Nesta turma diagnostiquei vários fatores que são entrave a uma aprendizagem efetiva e

regular. Estes são imponderáveis que nem sempre a escola pode controlar, mas aos quais

queremos e devemos dar resposta.

Considerei, neste caso, aspetos tais como comportamentos inadequados, falta de

atenção/concentração, falta de métodos e hábitos de trabalho, falta de motivação, atrasos de anos

anteriores mais precisamente imaturidade.

É de referir que, ao longo da Prática Pedagógica, foram incrementados os aspetos

enumerados, a fim de colmatar lacunas: desinibição e persistência por parte dos alunos, em

fazerem-se entender; autonomia nas tarefas; organização e hábitos de trabalho; respeito pelo ritmo

da aprendizagem; cooperação nas tarefas ou trabalho mútuo; espírito de iniciativa; reforço

positivo; valorização das produções dos alunos; ensino individualizado.

05

101520253035404550

Empregados Desempregados

Número de pais

Página | 41

Capítulo II

Página | 42

Página | 43

Descrição do Processo de PES

A Prática de Ensino Supervisionada (PES) representa o primeiro contacto com a realidade

complexa em que se desenvolvem as atividades educativas.

Neste contexto, a PES é considerada um processo de aprendizagem fundamental para o

educando, a qual permite a este enfrentar desafios para uma prática futura proveitosa e eficiente,

tendo ainda a oportunidade de colocar em prática as metodologias que adquiriu no processo de

ensino-aprendizagem, interligando desta forma a teoria e a prática e ainda estar em contacto com

a realidade educativa. Esta promove ao aluno responsabilidade nas ações desenvolvidas,

assiduidade, autonomia na elaboração e realização das atividades, programar e prever resultados.

Como preconiza o Decreto-Lei nº 43/2007, de 22 de fevereiro, a PES constitui um

momento privilegiado e insubstituível de aprendizagem e mobiliação dos conhecimentos,

capacidades, competências e atitudes, adquiridas nas restantes unidades curriculares. Acarreta

também a oportunidade para a realização de práticas profissionais adequadas a situações concretas

na sala de aula, na escola e na articulação desta com o meio envolvente.

A PES é uma componente de inegável importância e justifica a sua inclusão na fase final

dos currículos dos cursos de formação de professores por representar um momento essencial do

futuro docente, que lhe permite uma especialização profissional de aplicação prática dos

conhecimentos adquiridos. A organização desta Prática no currículo obedece a uma conceção

epistemológica de racionalidade técnica, tal como apresenta Gomes (1992, p.98):

Os currículos são normativos, com a sequência de conhecimentos dos princípios

científicos relevantes, seguidos da aplicação destes princípios e de um practicum,

cujo objectivo é aplicar na prática quotidiana os princípios da ciência estudada.

Dentro da racionalidade técnica, o desenvolvimento de competências

profissionais deve colocar-se, portanto, após o conhecimento científico básico e

aplicado, pois não é possível aprender competências e capacidades de aplicação

antes do conhecimento aplicável.

Deste modo, a PES promove uma função fundamental no nosso currículo, em que

proporciona uma aproximação à realidade da sala e da escola, promovendo a uma reflexão teórica

sobre a prática, tendo como principal objetivo constatar a realidade do meio escolar.

Em jeito de síntese, pode dizer-se que a PES, para além de contribuir para o

desenvolvimento, quer profissional, quer pessoal do estagiário, futuro professor, também

contribui para o seu desenvolvimento social, pelo contacto que se estabelece com colegas

professores com diferentes experiências e lições para dar e que terão um papel importante na sua

ação reflexiva sobre o seu próprio desempenho na prática pedagógica. Não esquecendo também

Página | 44

os momentos de convívio e troca informal de informações, perspetivas, aprendizagens, mas

também de receios e inseguranças.

I. Experiência de Ensino Aprendizagem na Educação Pré-Escolar

A experiência da PES, na educação Pré-Escolar, decorreu no Jardim de Infância das

Lameirinhas, com um grupo de nove crianças com idades de três e os quatro anos, entre o dia 25

de fevereiro de 2014 e o dia 18 de junho de 2014, com a supervisão da docente Filomena Velho

e como docente cooperante a Educadora Henriqueta Abrantes.

O nível Pré-Escolar é o período mais decisivo do desenvolvimento da criança, em que ela

faz uma série de aprendizagens e desperta para o mundo que a rodeia, é essencial que se lhe

proporcione oportunidades de se poder expressar e comunicar com os outros (MEU/DGEB,

1982).

Sem dúvida que a educação Pré-Escolar pode e deve desempenhar um papel

importantíssimo no desenvolvimento harmonioso da criança, permitindo uma convivência aberta

entre as crianças que as levará a um enriquecimento profundo ao nível social e também intelectual.

Nesta sequência, o cérebro de uma criança desenvolve-se a uma velocidade

impressionante nos primeiros anos de vida. Por consequente, a educação Pré-Escolar é crucial,

uma vez que pode criar os alicerces para o desenvolvimento pessoal e social do ser humano.

Assim, é neste nível de ensino que a criança terá acesso a muitos brinquedos e programas

educativos, como por exemplo: músicas, histórias, filmes infantis, livros, conversas informais,

entre outros recursos. Este acesso é fundamental, pois essas atividades estimulam o cérebro, e

quanto mais estimulado, melhor é o desempenho da criança em todo o processo de aprendizagem.

Mediante isso, a criança precisa, sem dúvida, apresentar um bom desenvolvimento físico

e boa saúde, para que haja um bom equilíbrio.

A frequência no Pré-Escolar permite à criança desenvolver a segurança e o equilíbrio

afetivo, conhecer o seu corpo, desenvolver capacidades motoras, adquirir progressivamente

autonomia, relacionar-se com os outros e respeitá-los, comunicar e expressar-se através de

diferentes linguagens, desenvolver a imaginação e a criatividade, aprender fazendo e

experimentando, observar e compreender o meio onde vive.

Assim sendo, este nível de ensino tem de estar organizado de modo a que a criança

encontre um ambiente motivador e facilitador das experiências que permitem a aprendizagem.

Com isto, segundo Diez (1989, p. 103), o educador deve ser:

motivador, que entusiasma, em vez de repetidor de receitas (…), criativo, que suscita

a actividade (…) dialogante, que aceite a pessoa e o outro e a ajuda a ser ela mesma

Página | 45

(…), humilde, que cria situações de pesquisa (…), integrador, que promova a

cooperação (…), globalização, que forma mentes capazes de sintetizar e de

sistematizar (…), aberto, que aceita os novos valores.

Neste âmbito, o papel do educador revela-se de extrema importância por ser um

orientador que facilita as experiências educativas e de comunicação.

Este nível de ensino possui um documento que orienta a vários níveis designado por

Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (Ministério da Educação, 1997), este

contém um conjunto de princípios auxiliares para os educadores, considerando-os como

construtores e gestores do currículo.

Na elaboração das planificações realizadas ao longo da PES I tivemos sempre em

consideração as conceções prévias das crianças e a articulação entre as áreas e domínios referidos

pelo Ministério da Educação.

Nesta sequência, será feita uma descrição geral das estratégias utilizadas para o

desenvolvimento de cada área de conteúdo da educação Pré-Escolar.

a. Área de Formação Pessoal e Social A área de Formação Pessoal e Social é considerada uma área transversal, pois todas as

componentes devem contribuir para desenvolver e promover nas crianças atitudes e valores que

lhes permitam tornarem-se cidadãos conscientes com capacidades de resolverem problemas da

vida. Como preconiza o Ministério da Educação (1997, p. 51), a importância dada à área de

Formação Pessoal e Social decorre ainda na perspetiva que o ser humano se constrói em interação

social, sendo influenciado e influenciando o meio que o rodeia.

Nesta sequência, esta área vai promover e incutir nas crianças valores que não poderão

ser “ensinados”, mas que serão compreendidos a partir da convivência com os outros. Dando

importância à capacidade de autoconfiança, autoestima e independência, refletindo-se no saber

ser e no saber fazer, desenvolvendo, assim, a sua própria identidade.

No Apêndice 1 apresenta-se uma atividade sobre os direitos e os deveres das crianças. Os

objetivos referentes à área de formação pessoal e social são: saber apresentar-se dizendo o seu

nome completo e idade; reconhecer e diferenciar os direitos dos deveres da criança; perceber o

que é um cartão de cidadão e para que serve; promover atitudes e valores que permitam à criança

ser um cidadão consciente e solidário, capaz de intervir e com capacidade para resolver

problemas.

b. Área de Expressão e Comunicação

Esta área encontra-se dividida em três domínios que se interrelacionam: o domínio das

Expressões, o domínio da Linguagem Oral e Abordagem à Escrita e o domínio da Matemática.

Página | 46

Esta é a área em que se distinguem vários domínios. Segundo o Ministério da Educação (1997,

p.56) esta área engloba as aprendizagens relacionadas com o desenvolvimento psicomotor e

simbólico que determinam a compreensão e o progressivo domínio de diferentes formas de

linguagem.

1. Domínio das Expressões

Dentro deste domínio distinguem-se quatro vertentes: a Expressão Motora, a Expressão

Plástica, a Expressão Dramática e a Expressão Musical, sendo que cada uma tem uma

especificidade própria, embora não seja possível serem vistas de forma totalmente independente.

Como refere o Ministério da Educação (1997, p.57):

o domínio das diferentes formas de expressão implica diversificar as situações e

experiências de aprendizagem, de modo a que a criança vá dominando e utilizando

o seu corpo e contactando com diferentes materiais que poderá explorar, manipular

e transformar de forma a tomar consciência de si próprio na relação com os

objectos.

1.1. Domínio da Expressão Motora

A Expressão Motora é considerada um domínio fundamental para o desenvolvimento

global das crianças, através da aquisição de destrezas motoras, hábitos e atitudes indispensáveis

para uma vida ativa e participativa por parte das mesmas.

Contudo, as crianças ao entrarem para a educação Pré-Escolar já possuem algumas

aquisições motoras básicas, assim, e como é preconizado pelo Ministério da Educação (1997, p.

58):

a educação pré-escolar deve proporcionar ocasiões de exercício da motricidade

global e também da motricidade fina, de modo a permitir que todas e cada uma

aprendam a utilizar e a dominar melhor o seu próprio corpo.

Neste âmbito, é ao longo da educação Pré-Escolar que as crianças vão estabelecendo

relações com o seu próprio corpo e com o mundo envolvente, pelo simples facto de ser fulcral

para o seu processo de desenvolvimento e aprendizagem.

Concretamente neste domínio, deslocava-se, semanalmente, um professor de educação

física à instituição, contudo, durante a PES I realizámos várias atividades de Expressão Motora.

No Apêndice 2, como foi a última semana de PES I e como estava um tempo agradável

para se brincar no pátio, realizámos jogos mais lúdicos (Figura 5), como por exemplo o jogo

“Macaquinho Chinês”, o jogo da apanhada, o jogo da “batata quente”, o jogo da “Cabra Cega”,

entre outros. Nesta sequência, os objetivos ao nível do domínio da expressão motora são:

Página | 47

desenvolver a motricidade global; utilizar o próprio corpo em habilidades gerais e variadas de

perícia e manipulação; coordenar movimentos corporais e aprender a utilizar o seu corpo.

Os jogos realizados no âmbito da expressão motora, assumem um papel crucial, devido

ao facto de a criança desenvolver a sua atividade relacional, não só com o meio que a envolve,

mas também através da relação que estabelece com os outros. O Ministério da Educação (1997,

p.59) reitera que os jogos de movimento com regras progressivamente mais complexas são

ocasiões de controlo motor e de socialização, de compreensão e aceitação de regras e de

alargamento de linguagem.

1.2. Domínio da Expressão Dramática

A Expressão Dramática é uma forma da criança se autodescobrir, de se afirmar, de tomar

contacto com diferentes situações sociais e de pôr à prova a sua imaginação e criatividade. De

acordo com o Ministério da Educação (1997, p. 59), a expressão dramática é um meio de

descoberta de si e do outro, de afirmação de si próprio na relação com o(s) outro(s) que

corresponde a uma forma de se apropriar de situações sociais.

Esta vertente deve ser considerada como uma forma natural de educar e ajudar as

crianças na relação consigo próprias, com o seu corpo, com os outros e com o mundo, respeitando

as suas características individuais, a sua liberdade, as suas opiniões e o seu poder criativo.

De acordo com Sousa (2003b, p.39):

os objetivos da expressão dramática, visam essencialmente o desenvolvimento da

personalidade, autoeducar-se, satisfazer algumas necessidades fundamentais tais

como: expressão de sentimentos, criatividade, ludismo, desempenho de papéis.

Poder-se-á trabalhar a Expressão Dramática de diferentes formas, através de jogos

dramáticos tais como: jogos de imitação, jogos de mímica, dramatizações de histórias conhecidas

ou inventadas, representações com fantoches, sombras chinesas, entre outras.

Figura 5- Crianças a realizarem jogos no pátio

(Fonte própria)

Página | 48

No Apêndice 3 apresenta-se uma dramatização realizada no Fantocheiro, a história “A

borboleta Bibi e as suas descobertas” de autoria própria (Figura 6), em que os objetivos seriam:

utilizar diversas formas de representação e expressão, no sentido de aumentar as suas capacidades

de expressão; promover a utilização de técnicas e de recursos mais básicos das diversas formas

de representação e expressão de forma a aumentar as suas possibilidades comunicativas e

expressivas; desenvolver a linguagem oral como forma de relacionamento com os outros.

1.3. Domínio da Expressão Plástica

A Expressão Plástica é fulcral no desenvolvimento das crianças ao nível do Pré-

-Escolar, pelo simples facto de estimular a comunicação, a criatividade, a sensibilidade e

aumentar a concentração e expressão das crianças.

Nesta sequência, esta vertente trabalha a motricidade fina, que se complementa com a

expressão motora e recorre a materiais específicos que servem de mediadores desta expressão.

Na planificação em apêndice, Apêndice 4, as crianças picotaram as letras da palavra

Primavera e pintaram com o dedo (Figura 7), sendo os objetivos para essa atividade: utilizar

diversas formas de representação e expressão, no sentido de aumentar as suas capacidades de

expressão; promover a utilização de técnicas e de recursos mais básicos das diversas formas de

representação e expressão de forma a aumentar as suas possibilidades comunicativas e

expressivas; explorar a criatividade e fomentar a motricidade fina.

Figura 6 - Dramatização da história "A borboleta Bibi e as suas descobertas”

(Fonte própria)

Página | 49

Assim, a Expressão Plástica é considerada uma área fundamental para a iniciação das

aprendizagens instrumentais básicas: leitura e escrita, sendo que, é através da pintura, do desenho,

da modelagem de formas que a criança acede ao símbolo gráfico, à sua compreensão e utilização.

Neste âmbito, a criança ao pintar, joga, trabalha, exprime-se e comunica com as outras

crianças e com os adultos. Segundo Stern (1977, p.25), a pintura, para além de ser um jogo, o

jogo mais sério, o mais convidativo, o mais duradouro de todos os jogos (…) e o mesmo efémero,

é também trabalho, mas um trabalho “agradável”, e, sem dúvida, um meio que as crianças

utilizam para comunicar e entender-se com os que as rodeiam. Este tipo de diálogo é muito

interessante, não só pelas cores e formas que emprega, mas pela forma como as reproduz no papel,

com um entusiasmo que se mistura com segurança e felicidade.

Assim sendo, a pintura é uma atividade que, para além de exercitar as faculdades

sensoriais, mentais e afetivas das crianças, é uma atividade lúdica e, consequentemente, favorável

para as mesmas, considerando-se desta forma a atividade de expressão plástica a mais

“enriquecedora”.

Como preconiza o Ministério da Educação (1997), no Pré-Escolar as crianças trabalham

também a expressão plástica a duas dimensões e a três dimensões. A duas dimensões fazem-no

através da modelagem (areia molhada, barro, plasticina, pasta de papel). A três dimensões

utilizam materiais pouco dispendiosos, tais como, os canos de plástico de diferentes diâmetros,

que se podem encaixar e torcer; materiais de desperdício: caixas, frascos, tacos de madeira e

tampas, porque podem atingir dimensões que permitem construções de grande volume. Este tipo

de trabalhos remetem para o Domínio da Matemática. No Apêndice 5, o grupo construiu um

“relvinhas” (Figura 8), ou seja, uma atividade a três dimensões. Os objetivos foram: promover a

utilização de técnicas e de recursos mais básicos das diversas formas de representação e expressão

Figura 7 - Criança a pintarem uma letra com o dedo

(Fonte própria)

Página | 50

de forma a aumentar as suas possibilidades comunicativas e expressivas; fomentar a motricidade

fina de cada criança.

1.4.Domínio da Expressão Musical A música tem um importante papel na formação da criança, uma vez que, além de adquirir

sensibilidade aos sons, ela desenvolve diversas qualidades, como concentração, coordenação

motora, socialização, respeito a si e ao grupo, disciplina e outras características que colaboram na

formação do indivíduo.

Assim, a Expressão Musical deve acompanhar a criança em todo o seu processo de

crescimento, desde a Educação Pré-Escolar até aos níveis de educação superior adaptando-se em

cada momento às suas capacidades e interesses.

De acordo com Stabile, citado por Estevão, este afirma que:

A música e a dança permitem a expressão pelo gesto e pelo movimento, que traz

satisfação e alegria. A criança aprende e se desenvolver através dela (Stabile citado

por Estevão, 2002, p. 34).

Neste âmbito, este domínio revela uma grande importância na educação na medida em

que valoriza a necessidade da criança organizar as suas perceções auditivas, contribuindo para

cultivar a sensibilidade e imaginação e possibilita o desenvolvimento da expressão e da

criatividade.

No Apêndice 6, o grupo aprendeu e cantou o Hino de Portugal (Figura 9), sendo os

objetivos desta atividade: aprender e cantar a música; memorizar a música; desenvolver o ritmo;

perceber a importância do Hino de Portugal.

Figura 8 - Construção do "relvinhas"

(Fonte própria)

Página | 51

2. Domínio da Linguagem Oral e Abordagem Escrita

A comunicação é vital no desenvolvimento da criança, implicando a participação ativa de

ambos os interlocutores, isto é, da criança e do adulto, e requerendo oportunidades comunicativas

e a existência de múltiplas razões que levem ao desejo e à necessidade de comunicar.

Nesta sequência, o domínio da linguagem oral e abordagem assume um papel relevante

no desenvolvimento da criança na medida em que a valorização do ensino da língua portuguesa

como matriz de identidade e suporte de aquisições múltiplas faz parte dos princípios da

organização curricular do ensino básico e secundário (Ministério da Educação, 1997, p.66).

Quando as crianças convivem em ambientes verbalmente estimulantes, aprendem novos

conceitos, alargam o vocabulário, adquirem um maior domínio da expressão oral e aprendem a

ter prazer em brincar com as palavras, inventar sons e descobrir as relações entre essas mesmas

palavras.

Como defende Sim-Sim, Silva e Nunes (2008, p. 35) é importante escutar as crianças,

conversar com elas, criar espaços para o diálogo, estimular a expressão oral e o desejo de

comunicar favorecem o desenvolvimento da competência comunicativa, em geral, e o

desenvolvimento da linguagem oral, em particular.

Neste contexto, e como preconiza o Ministério da Educação (1997, p.68), é função do

educador alargar intencionalmente as situações de comunicação, em diferentes contextos, com

diversos interlocutores, conteúdos e intenções que permitam às crianças dominar

progressivamente a comunicação como emissores e como receptores.

Assim sendo, no final da Educação Pré-Escolar, espera-se que as crianças mobilizem um

conjunto de conhecimentos linguísticos determinantes na aprendizagem da linguagem escrita e

Figura 9 - Crianças a cantarem o Hino de Portugal

(Fonte própria)

Página | 52

no sucesso escolar. Pela sua importância, salientam-se a capacidade de interação verbal, a

consciência fonológica e a manifestação de comportamentos emergentes de leitura e de escrita.

Neste contexto, uma das atividades realizadas foi o registo da música do Coelhinho da

Páscoa (Figura 10), em que os objetivos eram: promover o desenvolvimento da linguagem oral

de todas as crianças; reconhecer as diversas rimas presentes na música; cantar a música (Apêndice

7).

3. Domínio da Matemática

Uma vez que a Matemática é uma área que influencia fortemente a estruturação do

pensamento e, consequentemente, a tomada de decisões na vida corrente, ela deve estar presente

nos primeiros anos de escolaridade de uma criança, ou seja, a Matemática deve ser trabalhada no

decorrer da Educação Pré-Escolar.

Nesta sequência, o modo como este domínio é trabalhado no Pré-Escolar é de extrema

importância, dado que o desenvolvimento Matemático de uma criança nesta idade condiciona o

sucesso das aprendizagens futuras (Castro e Rodrigues, 2008).

Segundo o Ministério da Educação (1997), as noções matemáticas vão sendo adquiridas

pelas múltiplas possibilidades que o quotidiano proporciona, isto é, as crianças vão-se

familiarizando com a Matemática a partir das atividades espontâneas e lúdicas que realizam na

sala de aula.

Como preconiza Spodek (2002, p. 334), é importante que as crianças pequenas

aprendam não apenas conteúdos matemáticos, mas que se envolvam nos processos matemáticos:

procurando padrões, raciocinando acerca de dados, resolvendo problemas e comunicando as

suas ideias e resultados.

Figura 10 - Registo da música “Coelhinho da Páscoa”

(Fonte própria)

Página | 53

Neste contexto, e de acordo com o Ministério da Educação (1997), as noções matemáticas

que devem ser trabalhadas na Educação Pré-Escolar, tendo sempre em conta o que as crianças já

sabem, ou seja, aproveitando os conhecimentos e experiências que elas já adquiriram, como: as

noções de espaço e de tempo; a classificação de objetos, que irá constituir a base para a formação

de conjuntos de objetos e para seriação e ordenação de objetos; e a noção de número, que

conduzirá à procura e formação de padrões.

Portanto, cabe ao educador aproveitar as situações que surgem em contexto de sala de

aula, para encorajar as crianças a desenvolverem raciocínio lógico e matemático, com vista à

aquisição do gosto por esta área e à utilidade da mesma noutras aprendizagens.

Neste domínio, a planificação em apêndice (Apêndice 7) foi abordada a noção de

pequeno, médio e grande (Figura 11) através de três ovos da Páscoa. Nesta sequência, o grupo

desenhou um ovo grande, um ovo médio e um ovo pequeno. Esta atividade tinha como objetivos:

favorecer o aparecimento de comportamentos emergentes do pensamento lógico-matemático;

Fomentar a comparação de objetos de diferentes tamanhos.

c. Área de Conhecimento do Mundo

A área de Conhecimento do Mundo tem como objetivo sensibilizar as crianças para a

descoberta do meio em que estão inseridas, usufruindo também da participação de diferentes

intervenientes para o desenvolvimento do seu processo educativo.

Segundo o Ministério da Educação (1997, p.81), esta área não abrange apenas o

alargamento de saberes básicos imprescindíveis à vida social mas também supõe a abordagem

de aspectos científicos que ultrapassam a experiência directa da criança e as suas vivências

imediatas.

Nesta sequência, e antes de iniciarem a Educação Pré-Escolar, as crianças já têm certos

conhecimentos sobre o mundo que as rodeia, no entanto, é através da interação com ele que elas

Figura 11 - Registo de ovos de diferentes tamanhos (ovo pequeno, ovo médio e ovo grande)

(Fonte própria)

Página | 54

se desenvolvem, aprendem e encontram respostas às suas dúvidas. Assim, o apaio do educador

permite aprofundar as questões, facilitando a construção de conceitos mais rigorosos a partir

dos saberes das crianças (Ministério da Educação, 1997, p.82).

Relativamente às experiências de aprendizagem relacionadas com a área de

Conhecimento do Mundo, estas devem ser realizadas de forma transversal e não serem vistas

como atividades isoladas, permitindo desta forma o enriquecimento das outras áreas curriculares

(idem). Assim, o educador deverá contribuir para esse enriquecimento pois, tal como refere o

Ministério da Educação (1997, p.83), tem o dever de escolher criteriosamente quais os assuntos

que merecem maior desenvolvimento, interrogando-se sobre a sua pertinência, as suas

potencialidades educativas, a sua articulação com outros saberes e as possibilidades de alargar

os interesses do grupo e de cada criança, despertando assim a curiosidade das crianças e o seu

pensamento crítico, para o qual nos remete um dos princípios pedagógicos referidos na Lei-

Quadro de Educação Pré-Escolar (Lei nº 5/97, de 10 de Fevereiro, art.10º).

Neste contexto, e no Apêndice 8, as crianças pintaram com o dedo flores para enfeitarem

a árvore da Primavera exposta na sala (Figura 12). Os objetivos desta atividade foram: aprender

a valorizar a natureza; perceber as características de uma planta; estimular, nas crianças, a

curiosidade e a capacidade de identificar características das vertentes natural e social da realidade

envolvente; promover a capacidade de organização temporal, espacial e lógica de observações,

factos e acontecimentos.

II. Experiência de Ensino Aprendizagem no Ensino do 1.º Ciclo do Ensino

Básico

A experiência da PES, no Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, decorreu na Escola

Básica Espírito Santo, com uma turma de 2.º ano com vinte e seis alunos, entre o dia seis de

Figura 12 - Árvore da Primavera

(Fonte própria)

Página | 55

outubro de 2014 e o dia vinte e oito de janeiro de 2015, com a supervisão da docente Urbana

Cordeiro e como docente cooperante Joaquim Emanuel.

O Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico desenvolve e sistematiza as aprendizagens dos

alunos que, num dado momento histórico, a sociedade considera como a base fundacional para

todas as aprendizagens futuras – na verdade, as aprendizagens correspondentes ao que poderíamos

chamar uma educação de base, traduzida no respetivo currículo.

Nesta sequência, é no 1.º Ciclo que se consolida e formaliza a aprendizagem das literacias,

visando o domínio e o uso dos vários códigos linguísticos, como por exemplo a língua materna,

mas também as linguagens matemáticas, artísticas, entre outras. É também neste ciclo que se

estruturam as bases do conhecimento científico, tecnológico e cultural, ou seja, as bases

fundamentais para a compreensão do mundo, a inserção na sociedade e a entrada na comunidade

do saber.

Como reitera a Organização Curricular e Programas 1.º Ciclo do Ensino Básico (2004,

p.13), o ensino básico define três grandes objetivos gerais, sendo eles:

criar as condições para o desenvolvimento global e harmonioso da

personalidade, mediante a descoberta progressiva de interesses, aptidões e

capacidades que proporcionem uma formação pessoal, na sua dupla dimensão

individual e social; proporcionar a aquisição e domínio de saberes,

instrumentos, capacidades, atitudes e valores indispensáveis a uma escolha

esclarecida das vias escolares ou profissionais subsequentes; desenvolver

valores, atitudes e práticas que contribuam para a formação de cidadãos

conscientes e participativos numa sociedade democrática.

No 1.º Ciclo do Ensino Básico, os alunos são crianças com idades compreendidas entre

os seis e os dez anos que vão deparar-se com diversos conceitos e conhecimentos que, pelo seu

caráter abstrato, lhes poderão causar dificuldades de apreensão. Neste sentido, as ilustrações,

representações e modelos em diversos tipos de suportes físicos ajudam as crianças a visualizar

representações em concreto destes conceitos e, deste modo, a construir o conhecimento

(Ministério da Educação, cit. por Ponte e Serrazina, 2000, p.116).

Neste contexto, e de acordo com a Organização Curricular e Programas 1.º Ciclo do

Ensino Básico (2004, p.23), os programas neles definidos implicam que o desenvolvimento da

educação escolar constitua uma oportunidade para que os alunos realizem experiências de

aprendizagem ativas, significativas, diversificadas, integradas e socializadoras que garantam,

efectivamente, o direito ao sucesso escolar de cada aluno.

Segundo Ponte e Serrazina (2000, p.116), se a manipulação dos recursos pelos alunos for

bem orientada pelo professor, pode facilitar a construção de certos conceitos. Pode também servir

Página | 56

para representar e consolidar conceitos que as crianças já conhecem por outras experiências e

atividades, permitindo assim a sua melhor estruturação (Ponte e Serrazina, 2000, p.116).

Os mesmos autores preconizam que o professor pode tirar partido de uma grande

variedade de objetos e materiais. Estes autores enfatizam, quer a grande importância do uso

efetivo dos objetos e dos materiais por parte do aluno, quer a necessidade de o aluno ter a

consciência de qual a tarefa, em concreto, para a qual é suposto usar o material.

a. Área da Expressão e Educação

1. Expressão e Educação Físico-Motora

A Expressão e Educação Físico-Motora é considerada uma disciplina fundamental para o

desenvolvimento global dos alunos, através da aquisição de destrezas motoras, hábitos e atitudes

indispensáveis para uma vida ativa e participativa por parte das mesmas. Esta atividade é

complementada com a educação alimentar, tendo como objetivo o combate à obesidade infantil.

Através de jogos pedagógicos, o aluno aumenta os seus conhecimentos relativos à alimentação e

melhora a qualidade e segurança alimentar.

Neste contexto, é ao longo do desenvolvimento dos alunos que eles vão estabelecendo

relações com o seu próprio corpo e com o mundo envolvente, pelo simples facto de ser fulcral

para o seu processo de desenvolvimento e aprendizagem.

Assim sendo, esta área deverá permitir que os alunos aprendam a utilizar e a dominar

melhor o seu próprio corpo, pois o desenvolvimento das capacidades físicas atinge estádios

qualitativos que antecedem o desenvolvimento cognitivo e social.

Esta ideia confirma-se através da Organização Curricular e Programas 1.º Ciclo do Ensino

Básico (2004, p.35), em que nele se evidência que:

a actividade física educativa oferece aos alunos experiências concretas,

necessárias às abstracções e operações cognitivas inscritas nos Programas

doutras Áreas, preparando os alunos para a sua abordagem ou aplicação. Estas

evidências justificam a importância crucial desta Área, no 1.º Ciclo, como

componente inalienável da Educação.

Nesta sequência, as atividades realizadas nesta vertente devem ser conduzidas de forma

lúdica e recreativa, levando os alunos a realizar diferentes posturas, gestos, expressões corporais,

manipulações, deslocamentos, perícias, equilíbrios, entre outros, de forma a desenvolver a

coordenação motora dos músculos, o equilíbrio, a velocidade, a agilidade, a resistência, a

flexibilidade e a força, através de ações como: pular, correr, rastejar, saltar, arremessar, utilizando

materiais diversos como: pneus, colchões, espaldares, plintos, cordas, bolas, arcos, entre outros.

Página | 57

Em suma, e segundo Petrica (2007), é fulcral aprender a utilizar as atividades físicas, de

forma organizada, sequencial, com uma única direção, uma estratégia bem clara para um fim bem

preciso que é a educação motora multifacetada da criança, o que implica conhecer e dominar os

conceitos atuais, teóricos e práticos da pedagogia das atividades físicas.

No Apêndice 9 realizou-se uma atividade em que os alunos tinham de aprender uma

coreografia de uma música de Natal, ou seja, existiu uma interdisciplinaridade entre Expressão e

Educação Musical com Expressão e Educação Físico-Motora. Esta atividade tinha como

objetivos: aprender a coreografia da música de Natal: “Pinheirinho”; deslocar-se em toda a área

combinando lento-rápido, forte-fraco e pausa-contínuo; realizar equilíbrios associados à dinâmica

dos movimentos, definindo uma figura livre (à sua escolha), durante cada pausa da música, da

marcação ou outro sinal combinado.

2. Expressão e Educação Musical A Expressão e Educação Musical é fulcral no ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, pois

desenvolve o raciocínio, criatividade e outros dons e aptidões, por isso, deve-se aproveitar esta

tão rica atividade educacional dentro das salas de aula.

Segundo Faria (2001, p. 24), afirma que a música como sempre esteve presente na vida

dos seres humanos, ela também sempre está presente na escola para dar vida ao ambiente escolar

e favorecer a socialização dos alunos, além de despertar neles o senso de criação e recreação.

Esta área é considerada um dos principais meios de comunicação existentes na sociedade.

Através dela é possível transmitir não só palavras mas sentimentos e ideias que podem ganhar

grandes proporções didáticas, quando bem direcionadas.

Assim sendo, vários autores defendem que é importante levar o aluno a interagir com a

música, tal como preconiza Spodek (2002), afirmando que a música proporciona a autoexpressão

e o prazer criativo, o desenvolvimento motor e rítmico, o sentido estético, o desenvolvimento

vocal e da linguagem, promove a herança cultura, o desenvolvimento cognitivo e o pensamento

abstrato e desenvolve as competências sociais e de grupo.

Além de contribuir para a melhoria de aspetos importantes no processo de

desenvolvimento dos alunos, a música também é um meio através do qual se dá a interação do

aluno com os seus colegas e com o seu meio social.

Nas aulas de Expressão e Educação Musical, os alunos mostraram muito interesse em

cantar canções que já conheciam ou mesmo aprender músicas novas. No mesmo apêndice

(Apêndice 9), os alunos aprenderam uma música de Natal para acompanhar com uma coreografia

que foi apresentada na festa de Natal. Os objetivos desta atividade eram: aprender uma música de

Natal: “Pinheirinho”; reconhecer ritmos e ciclos; reproduzir com a voz ou com instrumentos: sons

isolados, motivos, frases, escalas, agregados sonoros, canções e melodias.

Página | 58

3. Expressão e Educação Dramática

A Expressão e Educação Dramática é uma das áreas artísticas que abrange quase todos

os aspetos importantes do desenvolvimento do aluno. A grande diversidade de formas que pode

assumir, tornam-na, por excelência, um importante instrumento de trabalho, uma vez que visa

processos de experimentação que ampliam o potencial cognitivo, fazendo com que o aluno seja

capaz de expressar, com autonomia, uma visão crítica do mundo.

Esta área estimula nos alunos para que expressem livremente todos os seus medos e

tensões interiores e é através, assim, da Expressão e Educação Dramática que o aluno se

experimenta, vivendo a sua imaginação, sonhos, fantasias e até medos, provando a si mesmo a

sua capacidade de transformação e de se imaginar em outras situações.

Nesta sequência, e de acordo com Sousa (2003b, p.39):

os objetivos da expressão dramática, visam essencialmente o desenvolvimento da

personalidade, autoeducar-se, satisfazer algumas necessidades fundamentais

tais como: expressão de sentimentos, criatividade, ludismo, desempenho de

papéis.

Neste contexto, a Expressão e Educação Dramática promove o desenvolvimento da

criança na sua totalidade, favorecendo, através de atividades lúdicas, a aprendizagem global

(cognitiva, afetiva, sensorial, motora e estética).

Como reitera a Organização Curricular e Programas 1.º Ciclo do Ensino Básico (2004,

p.77), os jogos dramáticos permitirão que os alunos desenvolvam progressivamente as

possibilidades expressivas do corpo – unindo a intencionalidade do gesto e/ou a palavra, à

expressão, de um sentimento, de ideia ou emoção.

Uma das atividades realizadas em Expressão e Educação Dramática com a turma de 2.º

ano foi a representação de um anúncio televisivo improvisado, sendo os objetivos desta atividade:

explorar as diferentes possibilidades expressivas, imaginando-se com outras características

corporais; explorar diferentes maneiras de dizer vocábulos; explorar as qualidades físicas dos

objetos; promover a criatividade e imaginação. (Apêndice 10).

4. Expressão e Educação Plástica

A Expressão Plástica é uma vertente essencial na formação integral do futuro dos alunos,

na medida em que alia todas as componentes: a sócio afetiva, a cognitiva e a psicomotora, sendo

simultaneamente lúdica e modeladora de futuras capacidades para realizar.

Como preconiza a Organização Curricular e Programas 1.º Ciclo do Ensino Básico (2004,

p.89):

Página | 59

a exploração livre dos meios de expressão gráfica e plástica não só contribui para

despertar a imaginação e a criatividade dos alunos, como lhes possibilita o

desenvolvimento da destreza manual e a descoberta e organização progressiva de

volumes e superfícies.

Neste contexto, os princípios orientadores de Expressão Plástica, neste ciclo de

escolaridade, apontam para a realização de ações que permitam, ao aluno, desenvolver a

expressão individual e as capacidades de representação da realidade. Assinala-se ainda que as

atividades devem favorecer uma aprendizagem de descoberta sensorial, através da manipulação

e experimentação de materiais de expressão gráfica e plástica.

Nesta sequência, as técnicas e os materiais a utilizar na expressão plástica têm aqui

também um papel fundamental, devido ao facto de estes estarem associados ao desenvolvimento

emocional, sentimental e cognitivo da criança (Sousa, 2003b, p. 183).

À medida que o aluno vai desenvolvendo as suas experiências artísticas, este terá a

necessidade de experimentar outras técnicas e outros materiais para que se possa exprimir da

melhor forma.

Relativamente ao desenho, de acordo com Sousa (2003b, p. 195), é a forma mais natural

e elementar de expressão plástica da criança e deve ser livremente estimulada. Durante todas as

etapas da sua evolução, o desenho vai alterando-se enquadrando-se nas suas características mas

também permitindo que o aluno se expresse simbolicamente de acordo com a sua personalidade

e com as suas emoções. Também a pintura deverá ocupar um lugar de destaque nas explorações

plásticas dos alunos. Da mesma forma como no desenho, a intenção não é produzir boas pinturas

mas satisfazer as suas necessidades criativas e expressivas ao fazê-lo.

Assim sendo, a grande importância da pintura para o aluno está no uso da cor, já que

existe uma relação emocional entre ambas.

Neste contexto, uma das atividades realizadas na aula de Expressão e Educação Plástica

foi a construção de um mocho em origami (Figura13). Os objetivos desta atividade foram

(Apêndice 11): promover o desenvolvimento da dobragem de papel; fomentar o interesse e a

concentração.

Página | 60

b. Área de Estudo do Meio

O Estudo do Meio é uma área que, pela sua especificidade, é entendida como um conjunto

de elementos, fenómenos e acontecimentos que ocorrem no meio envolvente e no qual adquirem

significado a vida e a ação das pessoas.

Como preconiza o Ministério da Educação (2004, p.101):

as crianças deste nível etário apercebem-se da realidade como um todo

globalizado. Por esta razão, o Estudo do Meio é apresentado como uma área

para a qual concorrem conceitos e métodos de várias disciplinas científicas como

a História, a Geografia, as Ciências da Natureza, a Etnografia, entre outras,

procurando-se, assim, contribuir para a compreensão progressiva das inter-

relações entre a Natureza e a Sociedade.

Contudo, o Estudo do Meio é uma área que está em interação com todas as outras áreas

do programa, podendo ser motivo e motor para a aprendizagem nesses mesmos domínios.

De acordo com Roldão (1995), o Estudo do Meio é como uma área de abertura para o

futuro e da qual, em larga medida, pode depender o sucesso dos alunos.

Nesta perspetiva, o conhecimento do meio deverá partir da observação e análise dos

fenómenos, dos factos e das situações que permitam uma melhor compreensão por parte dos

alunos conduzindo à sua intervenção crítica porque, intervir criticamente, significa ser capaz de

Figura 13 - Construção de um mocho em origami

(Fonte própria)

Página | 61

analisar e conhecer as condições e as situações em que somos afetados pelo que acontece no meio

e intervir no sentido de o modificar, o que implica processos de participação, defesa e respeito.

Nesta sequência, o currículo do Estudo do Meio deve ser orientado de forma aberta e

flexível, de modo a proporcionar aos alunos, a conceção e desenvolvimento de projetos e a

realização de atividades investigativas. Este tipo de experiências promove aprendizagens diversas

no domínio cognitivo, ou seja, na aquisição de conhecimentos, nos métodos de estudo e

estratégias de aprendizagem e no aspeto afetivo-social, como sejam, trabalho cooperativo,

atitudes e hábitos.

Assim, o programa do Estudo do Meio deve ser encarado numa perspetiva de

desenvolvimento de competências a adquirir pelos alunos.

Na mesma planificação em apêndice (Apêndice 11), os alunos preencheram num placar

a constituição da planta em que teriam de inserir a raiz, o caule, a folha e as suas legendas (Figura

14). Os objetivos desta atividade eram: conhecer partes constitutivas das plantas mais comuns

(raiz, caule, folhas, flores e frutos); registar variações do aspeto, ao longo do ano, de um arbusto

ou de uma árvore.

c. Área do Português

A Língua Portuguesa é de grande importância na vida do ser humano, pois é desde

crianças que precisamos comunicar, aprender a escrever, a ler e a interpretar, daí a sua

importância.

Figura 14 – Cartaz da constituição da planta

(Fonte própria)

Página | 62

Como defende o Ministério da Educação (2004, p.136):

considera-se essencial que, na aprendizagem da Escrita e da Leitura, se

mobilizem situações de diálogo, de cooperação, de confronto de opiniões; se

fomente a curiosidade de aprender; se descubra e desenvolva, nas dimensões

cultural, lúdica e estética da Língua, o gosto de falar, de ler e de escrever.

Nesta sequência, a leitura é essencial para a aprendizagem dos alunos, pois é através desta

que se podem obter conhecimentos e desenvolver o raciocínio. Reitera-se ainda que a leitura é de

extrema valorização nas nossas vidas, devido ao facto de ser através dela que ampliamos e

integramos conhecimentos, enriquecemos o nosso vocabulário o que facilita a comunicação e faz

com que aprendamos a diferenciar o certo do errado. Relativamente aos docentes, estes devem

promover atividades que despertem no aluno o gosto e o entusiasmo pela leitura, Sim-Sim (2002,

p.9) preconiza que:

ler é aceder ao conhecimento através da reconstrução da informação contida no

texto, o que implica uma íntima e permanente interação entre o leitor e o texto.

O leitor torna-se um construtor de significado e a leitura transforma-se na

grande porta de acesso ao poder do conhecimento.

No que concerne à escrita, ela não é menos importante. O docente terá que passar a

mensagem acerca da sua importância e crivar bem o valor que a mesma tem para a formação do

discente.

Uma das atividades realizadas na disciplina de Língua Portuguesa foi a construção de um

cartaz dos adjetivos (Figura 15), sendo os objetivos desta tarefa (Apêndice 12): compreender o

essencial de histórias contadas, de poemas e de textos da tradição oral; comunicar oralmente, com

progressiva autonomia e clareza; transcrever e escrever textos; perceber o significado de

adjetivos; identificar adjetivos; redigir corretamente.

Página | 63

d. Área da Matemática

A Matemática é uma das disciplinas mais importantes para qualquer aluno. Embora esta

esteja presente em todos os momentos de nossa vida, seja, nas experiências mais simples, como

contar, comparar e resolver problemas utilizando quantidades, nem todos dominam esse

conhecimento.

Assim, o raciocínio que temos de desenvolver para a resolução de problemas matemáticos

pode, e deve, ser utilizado em muitas outras áreas do conhecimento e da nossa vida e é uma mais

valia que esta disciplina traz ao comum dos cidadãos.

Como preconiza o Ministério da Educação (2006, p.167), a resolução de problemas, (…),

deverá constituir a actividade fundamental desta disciplina e estar presente no desenvolvimento

de todos os seus capítulos.

Neste contexto, o ensino da Matemática torna-se importante para o aluno na medida em

que este consegue estabelecer conexões entre ela e as demais disciplinas, entre elas e o seu

quotidiano. No Novo Programa e Metas Curriculares Matemática Ensino Básico (Ministério da

Educação, 2013, p. 5) salienta-se a importância de:

suscitar nos alunos o gosto pela Matemática e pela redescoberta das relações e dos

factos matemáticos – que muitas vezes é apresentada como uma finalidade isolada

– constitui um propósito que pode e deve ser alcançado através do progresso da

compreensão matemática e da resolução de problemas.

No que concerne à utilização de materiais manipuláveis, é importante que a criança

manipule, concretize, aja (aprenda pela ação), observe, experiencie. Assim, a manipulação de

materiais é essencial e, como é preconizada o Ministério da Educação (2006, p. 168):

Figura 15 - Cartaz dos adjetivos

(Fonte própria)

Página | 64

na aprendizagem matemática, como em qualquer outra área, as crianças são

enormemente dependentes do ambiente e dos materiais à sua disposição. Neles, a

criança deverá encontrar resposta à sua necessidade de exploração,

experimentação e manipulação.

No Apêndice 13, apresenta-se o jogo do bingo (Figura 16), sendo os objetivos desta

atividade: efetuar contagens de 2 em 2, 3 em 3, 4 em 4 e 5 em 5; promover o cálculo mental;

desenvolver a capacidade de raciocínio, comunicação e resolver problemas.

Figura 16 - Jogo do bingo

(Fonte própria)

Página | 65

Capítulo III

Página | 66

Página | 67

O jogo na resolução de problemas no 1.º Ciclo do Ensino

Básico

I. Fundamentação teórica

a. Conceito de problema

O conceito de problema para Kantowski (1980) é uma situação com que uma pessoa se

depara e para a realização da qual não tem um procedimento ou algoritmo que conduza à solução.

Reitera ainda que o que é problema para um indivíduo poderá ser exercício para outro ou ainda

uma frustração para um terceiro.

Para Krulik e Rudnik (1993), problema é uma situação, quantitativa ou outra, com a qual

se confronta um indivíduo ou grupo, na procura de uma solução, para a qual não tem prontamente

resposta. Estes autores distinguem ainda entre: questão (uma situação que apela à capacidade de

memória); exercício (uma situação em que é necessário treinar ou reforçar algoritmos já

aprendidos) e problema (onde é necessário raciocinar e sintetizar o que já foi aprendido). De facto,

o que poderá ser um problema para um indivíduo numa fase de aprendizagem, poderá passar a

um exercício numa fase posterior.

Os autores Serpa, Caldeira e Gomes (2010, p. 40), definem problema como:

toda a situação de desequilíbrio gerada por acontecimentos internos ou externos

que movem o indivíduo em determinada direcção na busca de novo equilíbrio.

Essa situação de desequilíbrio pode advir da relação do sujeito consigo próprio,

com outras pessoas, com objectos, situações ou conteúdos a dominar e não é

ultrapassada automaticamente sem que aquele realize, de forma consciente e

deliberada, actividades destinadas à sua superação, isto é, ao alcance de novo

equilíbrio. Um problema implica a presença de obstáculos não dominados de

forma imediata ou espontânea, exigindo a mobilização de tempo e esforço

específicos e adicionais à tarefa corrente.

De acordo com Walle (2009) quando se fala em problema num contexto de sala de aula,

este deve apresentar algumas características específicas, tais como: partir do que os alunos sabem

e conhecem para que o mesmo faça sentido para os alunos; ser interessante e desafiante; estar

relacionado com a Matemática que os alunos aprenderam mas também com a que vão aprender;

os aspetos do contexto que aproximam o problema à realidade não devem ser o foco da atividade;

as atividades não-matemáticas (pintura, colagem, entre outras) não devem ser um fator de

distração para os alunos; a justificação e explicação do processo de resolução devem fazer parte

integrante da solução do problema.

Página | 68

b. Estratégias na resolução de problemas

A atividade de resolver problemas está presente na vida dos alunos, exigindo soluções

que muitas vezes requerem estratégias de enfrentamento.

Assim, na primeira etapa, o aluno deve ler e analisar cuidadosamente o enunciado do

problema, de forma a identificar os dados e o objetivo do mesmo. De seguida, a segunda etapa é

a fase mais exigente e mais importante deste modelo, pois é aqui que o aluno escolhe a estratégia

de resolução a aplicar para o alcance da solução. Relativamente à terceira, é a etapa onde se põe

em prática a anterior, isto é, executa-se o plano estabelecido anteriormente, na segunda etapa. Por

último, a quarta etapa, destina-se à análise da solução obtida, verificando-se assim o sucesso ou a

falha da resolução do problema.

Seguindo estas quatro etapas, e como é referido no modelo de Pólya, os alunos poderão

aprender a resolver problemas de forma mais consciente e também mais organizada. Palhares

(2004, p. 22), comprova o atrás exposto, dizendo que o modelo de Pólya é uma proposta para

ensinar a resolver problemas; além de ser valioso como guia na organização do ensino, é também

bastante útil na identificação de áreas de dificuldade manifestadas pelos alunos.

c. Importância do professor na resolução dos problemas

Os alunos devem ter oportunidade de discutir com os colegas, com o professor, de

argumentar, de criticar, de interagir por forma a haver uma partilha de ideias, de estratégias, de

raciocínios, de pensamentos matemáticos e de desenvolver a sua capacidade de comunicação. É

através da resolução de problemas que o aluno verifica a validade dos conceitos matemáticos,

realiza conjeturas, relaciona os conceitos, generaliza, estimula os procedimentos num contexto

significativo, toma uma atitude reflexiva e desenvolve a capacidade de raciocínio e o pensamento

matemático.

A resolução de problemas, quer na fase de exploração e descoberta, quer na fase de

aplicação, deverá ser considerada a atividade fundamental na área de Matemática. Como

preconiza o Ministério da Educação (2004, p.168), só há aprendizagem quando a criança reage

dinamicamente a uma questão que suscite o seu interesse e responda à sua curiosidade.

Na resolução de problemas matemáticos procura-se escolher as melhores estratégias para

se resolver um problema, baseando-se, às vezes, em problemas semelhantes. Nesse caso, o

professor concentra-se na Matemática que foi ensinada e o que dela pode ser aplicado na resolução

de problemas rotineiros e não rotineiros. Assim, o modo de ensinar Matemática através da

resolução de problemas preocupa-se mais com o processo do que com a solução final.

Moura (1996, p.53) afirma que:

o jogo tem fortes componentes da resolução de problemas na medida em que

jogar desenvolve uma atitude psicológica do sujeito que, ao se predispor para

Página | 69

isso, coloca em movimento estruturas do pensamento que lhe permitem

participar do jogo. O jogo, no sentido psicológico, desestrutura o sujeito que

parte em busca de estratégias que o levam a participar deles. Podemos definir

jogo como um problema em movimento, problema que envolve atitude pessoal de

querer jogar tal que o resolvedor de problema que só os tem quando estes lhes

exigem busca de instrumentos novos de pensamento.

Grando (2004) recomenda que ao aplicar o jogo em sala de aula, o professor deve ter

claros os seus objetivos e é importante que estes sejam discutidos com os colegas docentes,

propondo assim um trabalho interdisciplinar.

Neste sentido, o professor deve criar um ambiente de cooperação, de busca, de exploração

e descoberta, deixando claro que o mais importante é o processo e não o tempo gasto para resolvê-

lo ou a resposta final.

O docente é considerado o moderador, o que acolhe as respostas, solicita a justificação,

dá ideias, aproveita o erro para formular novas perguntas e pede estimativas antes de ser

encontrada a solução. Competirá ainda ao professor estimular a partilha das diversas estratégias

para a obtenção de um resultado, visando a utilização de conhecimentos e o domínio de técnicas

que, deste modo, se tornam significativas por parte dos alunos.

Contudo, caberá também ao docente incentivar as descobertas do aluno, a diversidade de

estratégias utilizadas, a exposição de dificuldades, a análise e verificação da solução, a criação de

novos problemas e a identificação do erro, para que através dele possa compreender melhor o que

deveria ter sido feito.

Sendo assim, o professor deve propor situações-problema que possibilitem a produção do

conhecimento, onde o aluno deve participar ativamente compartilhando resultados, analisando

reflexões e respostas, enfim aprendendo a aprender.

d. O jogo como elemento na resolução de problemas

A utilização da resolução de problemas na prática educativa da Matemática é uma

metodologia que deve merecer atenção por parte de todos professores. É a partir deles que se pode

envolver o aluno em situações da vida real, motivando-o para o desenvolvimento do modo de

pensar matemático.

Assim sendo, e de um modo geral, a aprendizagem da Matemática com recurso a jogos

acontece em virtude dos mesmos apelarem aos diversos sentidos, sendo usados, pelos alunos, com

empenho pessoal, numa situação ativa de aprendizagem. Para Smole (1996, p.144), as atividades

matemáticas realizadas através de jogos permitem à criança construir autoconhecimento sobre

suas habilidades, seu sistema de raciocínio, suas preferências por este ou aquele assunto, bem

como a capacidade de estabelecer relações entre noções e significados matemáticos.

Página | 70

Nesta sequência, e segundo o Ministério de Educação (Currículo Nacional do Ensino

Básico, 2001, p. 68), o jogo é:

um tipo de atividade que alia o raciocínio, estratégia e reflexão com desafio e

competição de uma forma lúdica muito rica. A prática de jogos, em particular os

jogos de estratégia, de observação e memorização, contribui de forma articulada

para o desenvolvimento de capacidades matemáticas e para o desenvolvimento

pessoal e social.

Contudo, jogo e trabalho não são fatores isolados, mas sim elementos que convergem no

sentido de proporcionarem uma grande e rica acumulação de saberes. Como refere Chateu (1987,

p.135), o jogo apresenta-se-nos como uma preparação para o trabalho, exercício, propedêutica.

Segundo Huizinga (cit. por Bandet, 1973, p.16), o jogo é:

uma acção ou uma actividade voluntária, realizada dentro de certos limites de

tempo e de lugar, segundo uma regra livremente consentida, mas imperativa,

provida de um fim de si, acompanhada de um sentimento de tensão e de alegria

e de uma consciência de ser diferente do que se é na vida normal.

Assim sendo, os jogos matemáticos são utilizados no ambiente escolar como um recurso

didático capaz de promover um ensino e aprendizagem mais dinâmico, que possibilita trabalhar

o formalismo próprio da Matemática de uma forma atrativa e desafiadora, ou seja, pode ser

considerado uma boa ferramenta na resolução de problemas matemáticos.

Estes favorecem o desenvolvimento da linguagem, criatividade e o raciocínio dedutivo.

De entre os vários tipos de jogos educativos é de especial importância destacar os jogos de

estratégia pois não estão associados ao fator sorte, dependem única e exclusivamente do jogador

para vencer. As habilidades envolvidas na elaboração de uma estratégia para vencer o jogo, que

exigem tentar, observar, analisar, conjeturar e verificar, compõem o raciocínio lógico, importante

para o ensino da Matemática.

O uso de jogos e curiosidades no ensino da Matemática tem o objetivo de fazer com que

os alunos gostem de aprender essa disciplina, mudando a rotina da classe e despertando o interesse

do aluno envolvido. A aprendizagem através de jogos, como dominó, palavras cruzadas, memória,

LEGO e outros permite que o aluno faça da aprendizagem um processo interessante e até

divertido. Para isso, eles devem ser utilizados ocasionalmente para sanar as lacunas que se

produzem na atividade escolar diária. Neste sentido verifica-se que há três aspetos que por si só

justificam a incorporação do jogo nas aulas. São estes: o caráter lúdico, o desenvolvimento de

técnicas intelectuais e a formação de relações sociais.

Grando (2004) estabelece que a relação entre o jogo e a resolução de problemas evidencia

vantagens no processo de criação e construção de conceitos por meio da discussão matemática

Página | 71

entre os alunos e entre o professor e os alunos. Para ela, o jogo pode ser considerado um problema,

sobre o qual é construído o conceito, de forma lúdica, dinâmica, desafiadora e mais motivante ao

aluno.

Segundo a referida autora, o jogo tem um caráter competitivo e apresenta-se como uma

atividade capaz de gerar situações-problema “provocadoras”, nas quais o aluno necessita

coordenar diferentes pontos de vista, estabelecer relações, resolver conflitos e estabelecer uma

ordem.

Borin (1996, p.9) preconiza que:

outro motivo para a introdução de jogos nas aulas de matemática é a

possibilidade de diminuir bloqueios apresentados por muitos de nossos

alunos que temem a Matemática e sentem-se incapacitados para aprendê-la.

Dentro da situação de jogo, onde é impossível uma atitude passiva e a

motivação é grande, notamos que, ao mesmo tempo em que estes alunos falam

Matemática, apresentam também um melhor desempenho e atitudes mais

positivas frente a seus processos de aprendizagem.

Em suma, é fulcral escolher jogos que estimulem a resolução de problemas,

principalmente quando o conteúdo a ser estudado for abstrato, difícil e desvinculado da prática

diária, não nos esquecendo de respeitar as condições de cada comunidade e o querer de cada

aluno. Essas atividades não devem ser muito fáceis nem muito difíceis e ser testadas antes de sua

aplicação, a fim de enriquecer as experiências através de propostas de novas atividades,

propiciando mais de uma situação de aprendizagem.

II. Metodologia

Relativamente ao tema escolhido, resolução de problemas no 1.º Ciclo do Ensino Básico,

foram realizadas e desenvolvidos jogos LEGO, em pequeno grupo, devido ao facto de estes

desenvolverem e enriquecerem a personalidade dos alunos, são motivadores e representam um

instrumento poderoso para estimular a construção do raciocínio, incute aos alunos o obedecer, o

saber esperar pela sua vez e o cumprimento de regras. Ainda que a motivação resulte de vários

fatores e se manifeste por múltiplos comportamentos e atitudes, ela representa, sobretudo, o

aspeto dinâmico da ação, que como preconiza Fontaine (1990) é o que induz o sujeito a agir, ou

seja, o que o leva a desencadear uma ação, a estrutura-la em função de objetivos precisos, a decidir

o seu início e o seu termo.

Página | 72

Assim sendo, apresentarei de seguida, os três jogos LEGO, realizados ao longo da Prática

de Ensino Supervisionada, que foram um precioso recurso utilizado na estimulação do raciocínio

matemático de cada aluno.

a. Amostra

Do universo de crianças do 1.º Ciclo do Ensino Básico, da turma de 2.º ano, a amostra

escolhida para este estudo foi de forma aleatória.

Neste contexto, a amostra é composta por quatro alunos, dois do sexo feminino e outros

dois do sexo masculino, que frequentam a Escola Básica Espírito Santo, no ano letivo 2014/2015.

É importante referir que a aplicação dos jogos LEGO era feita com os quatro alunos numa sala à

parte para não destabilizar os restantes alunos da turma.

b. Instrumento de recolha de dados

Os instrumentos de recolha de dados utilizados neste trabalho foram a observação e o

questionário.

Segundo Ludke e André (1986), a observação é um dos instrumentos básicos para a

recolha de dados na investigação qualitativa. Na verdade, é uma técnica de recolha de dados,

utilizando os sentidos, de forma a obter informação de determinados aspetos da realidade. Obriga

o investigador a um contacto mais direto com a realidade, ajudando-o a identificar e a obter provas

a respeito de objetivos sobre os quais os indivíduos não têm consciência, mas que orientam o seu

comportamento (Lakatos e Marconi, 1991; Santos 1999).

Relativamente ao questionário, este é constituído por uma série ordenada de questões

que foram respondidas por mim consoante a observação que fiz dos alunos. O questionário,

segundo Gil (1999, p.128), pode ser definido:

como a técnica de investigação composta por um número mais ou menos

elevado de questões apresentadas por escrito às pessoas, tendo por objetivo

o conhecimento de opiniões, crenças, sentimentos, interesses, expectativas,

situações vivenciadas etc.

O questionário utilizado é organizado em 25 questões (Apêndice 14), sendo todas as

resposta com recurso a uma escala (1. Discordo Fortemente; 2. Discordo; 3. Nem concordo nem

discordo; 4. Concordo; 5. Concordo Fortemente). É importante referir que este questionário é

resultado de uma adaptação de um outro questionário que foi devidamente validado

estatisticamente mas no âmbito da Educação Pré-Escolar.

Página | 73

c. Caracterização dos jogos LEGO

Segundo o Ministério de Educação (Currículo Nacional do Ensino Básico, 2001, p.71):

os materiais manipuláveis de diversos tipos são um recurso privilegiado como

ponto de partida ou suporte de muitas tarefas escolares, em particular das

que visam promover actividades de investigação e a comunicação matemática

entre os alunos. O essencial é a natureza da actividade intelectual dos alunos,

constituindo a utilização de materiais um meio e não um fim.

Este preconiza ainda em relação à utilização de materiais manipuláveis em sala de aula

que estes constituem um recurso privilegiado na aprendizagem de conteúdos e tópicos

Matemáticos.

Portanto, a inserção dos jogos no processo de ensino aprendizagem pode ser identificado

como uma ferramenta possível na prática pedagógica, que além de favorecer a lógica, possibilita

também a decisão de reconhecer regras para executar um determinado cálculo, perceber as

possíveis relações entre a teoria e a prática inerente ao quotidiano, desenvolver várias

possibilidades para um mesmo problema.

Neste contexto, brincar com LEGO é uma atividade enriquecedora. O sistema LEGO é

um brinquedo cujo conceito se baseia em partes que se encaixam permitindo inúmeras

combinações. O que este traz de valor acrescentado é o facto de não estar fechado numa única

versão, mas permitir múltiplas variações com o mesmo conjunto de peças.

Assim sendo, quando uma criança constrói com LEGO, ela está a utilizar habilidades para

resolver problemas. Ela tem que descobrir quais são os blocos que trabalham melhor em sua

construção, às vezes usando o método de tentativa e erro.

d. Apresentação e análise dos resultados

De acordo com vários estudiosos da área da Educação Matemática ressaltam a

importância da utilização dos jogos nas aulas das instituições escolares. Assim, irei explicar as

diferentes fases de desenvolvimento do trabalho e as diferentes atividades promovidas em cada

uma dessas fases.

Assim sendo, numa primeira fase, e já com uma observação realizada dos alunos em

questão, preencheu-se o questionário (Apêndice 14).

Posteriormente, e numa segunda fase, apresentei aos quatro alunos o primeiro jogo LEGO

que se chamava “Shave a Sheep” (Figura 17). Estes manipularam, primeiramente, o material e de

seguida explicou-se as regras do jogo. O grupo dos quatro alunos mostraram bastante interesse

pelo jogo e aprenderam rapidamente as regras.

Página | 74

Inicialmente, ajudavam-se, quando um colega escolhia uma opção menos proveitosa para

si próprio, os restantes alunos faziam sugestões, como por exemplo “Seria melhor trocares de

ovelha!”.

Verifiquei que a maior parte dos alunos desenvolveu o raciocínio, assim como, o

pensamento cognitivo, exceto um aluno, pois desmotivava-se. Esse aluno, como no primeiro jogo

não conseguiu ganhar nenhuma vez, penso que foi um dos motivos para tal desmotivação. O aluno

em questão, muitas das vezes, em vez de ter como objetivo guardar o número máximo de novelos

de lã (cubinhos brancos de LEGO), ele tinha como objetivo que nenhum colega tivesse novelos

de lã, ou seja, cada vez que tinha a oportunidade de “assustar” com o lobo, ele fazia-o.

Numa segunda fase, apresentou-se aos alunos o segundo jogo, jogo “Kokoriko” (Figura

18). No primeiro dia que jogaram, os alunos mostraram muito interesse.

Apercebi-me que ao contrário do jogo anterior, o grupo entendeu melhor que o objetivo

era adquirir o maior número de ovos e não de galinhas.

O que me chamou à atenção foi o facto de não haver muita competição pelo ovo dourado,

apesar de eu referir várias vezes que este valia o dobro e num caso de empate ganharia quem

tivesse esse mesmo ovo, o grupo apostou mais na recolha de ovos brancos.

Após vários dias de terem realizado o jogo, alguns alunos mostraram um pouco de

desinteresse e deram como justificação que gostavam mais do jogo do lobo e das ovelhas pelo

simples facto de ter o lobo que assustava quem eles queriam.

Relativamente à face do dado que era a minhoca, houve muita agitação, pois quando saía

essa face do dado todos tentavam apanhar a minhoca, havendo, algumas vezes, arranhões.

Contudo, o aluno que se desmotivava facilmente no jogo anterior, neste jogo já mostrou

mais interesse. Eu considero que existiu uma mudança de interesse por parte do aluno, pois no

primeiro jogo nunca tinha conseguido realizar uma vitória e neste segundo jogo saiu vencedor

algumas vezes, levando assim a que o próprio aluno se motive.

Figura 17 - Grupo a jogar "Shave a sheep"

(Fonte própria)

Página | 75

Numa terceira fase, apresentou-se ao grupo de quatro alunos o terceiro e último jogo,

“Pirate Plank” (Figura 19). Os alunos mostraram bastante interesse no jogo pelo simples facto de

ser sobre piratas. Contudo, e inicialmente, apercebi que os alunos estavam a construir o dado

copiando o primeiro colega, ou seja, o primeiro aluno a construir o dado escolhia uma cor de um

adversário e os restantes alunos construíam copiando o primeiro aluno. Alertei para o facto de

que se construíssem o dado apenas com uma cor, faria com que esse aluno dessa cor perdesse

mais rápido e posteriormente iria dificultar o resto do jogo.

Noutras jogadas, verifiquei que os alunos tentaram construir o dado com uma estratégia,

cada aluno com a sua apesar de se fazer nota que havia dois alunos que construíam o dado com

uma estratégia mais pensada do que os outros dois.

Numa quarta e última fase, voltei a preencher o questionário (Apêndice 14), fazendo uma

avaliação do desenvolvimento destes quatro alunos, e pude verificar que em certos pontos estes

Figura 18 - Grupo a jogar “Kokoriko”

(Fonte própria)

Figura 19- Grupo a jogar “Pirate Plank”

(Fonte própria)

Página | 76

alunos desenvolveram o seu raciocínio matemático assim como o despertar para importância da

estratégia.

Nesta sequência, elaborei um quadro para melhor análise dos questionários, comparando

o primeiro questionário, que foi elaborado antes da aplicação dos jogos, com o segundo

questionário, que foi respondido após a realização dos jogos LEGO. Assim, pode-se verificar no

Quadro 4 a escala dada a cada resposta em cada aluno. A escala dada foi numerada de 1 a 5, sendo

a escala 1 - Discordo Fortemente; escala 2 - Discordo; escala 3 - Nem concordo nem discordo;

escala 4 - Concordo; e por fim escala 5 - Concordo Fortemente.

Aluno A Aluno J Aluno M Aluno R

Número da

questão

Escala

(antes)

Escala

(depois)

Escala

(antes)

Escala

(depois)

Escala

(antes)

Escala

(depois)

Escala

(antes)

Escala

(depois)

1 5,00 5,00 4,00 5,00 2,00 3,00 2,00 3,00

2 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 3,00 4,00

3 4,00 4,00 3,00 4,00 3,00 3,00 3,00 4,00

4 5,00 5,00 4,00 4,00 2,00 2,00 3,00 3,00

5 4,00 4,00 4,00 5,00 3,00 3,00 4,00 4,00

6 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00

7 4,00 4,00 4,00 4,00 3,00 4,00 3,00 4,00

8 3,00 4,00 3,00 4,00 4,00 5,00 2,00 3,00

9 3,00 3,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00

10 4,00 4,00 4,00 4,00 3,00 4,00 4,00 5,00

11 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 5,00

12 3,00 3,00 4,00 4,00 4,00 4,00 3,00 4,00

13 4,00 4,00 4,00 4,00 5,00 5,00 3,00 4,00

14 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 4,00 5,00

15 4,00 4,00 5,00 5,00 5,00 5,00 3,00 4,00

16 4,00 4,00 4,00 5,00 4,00 4,00 2,00 4,00

17 4,00 4,00 5,00 5,00 4,00 4,00 3,00 4,00

18 4,00 4,00 3,00 3,00 3,00 4,00 3,00 3,00

19 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00

20 3,00 3,00 3,00 4,00 3,00 4,00 3,00 3,00

21 4,00 4,00 4,00 4,00 3,00 4,00 4,00 4,00

Página | 77

22 3,00 4,00 3,00 3,00 4,00 4,00 3,00 3,00

23 3,00 4,00 2,00 4,00 2,00 2,00 2,00 3,00

24 4,00 4,00 3,00 4,00 2,00 2,00 2,00 4,00

25 4,00 4,00 4,00 4,00 3,00 4,00 2,00 4,00

Médias 3,88 4,00 3,80 4,16 3,48 3,80 3,08 3,84

Diferença

das médias 0,12 0,36 0,32 0,76

Quadro 4 - Resultados dos questionários (antes e depois dos jogos LEGO)

Segundo este quadro, pode-se verificar que os alunos evoluíram em certos pontos. Pode-

se afirmar que o aluno J foi o que teve melhor média quanto à escala obtida a cada questão. Assim,

e através do Gráfico 4, verifica-se que relativamente ao primeiro questionário, este aluno obteve

média de 3,8, tendo uma questão com escala 2, e no segundo, evoluiu na escala de 4 e 5, e obteve

média de 4,16. Este aluno foi o que teve mais respostas com escala 5.

Quanto ao aluno A, foi o aluno com segunda melhor média. Pode-se observar através do

Gráfico 5 que a única escala que evoluiu foi a escala 4, ficando assim antes com média de 3,88 e

depois média de 4.

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

Escala 1 Escala 2 Escala 3 Escala 4 Escala 5

Antes Depois

Gráfico 4 - Número de ocorrências dos fatores utilizados na escala do aluno J (antes e depois)

Página | 78

Relativamente ao aluno M, este obteve no primeiro questionário média 3,48 e no

segundo 3,8. Em relação aos colegas, este aluno não se notou tanta evolução da média do

primeiro questionário para o segundo (Gráfico 6).

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

Escala 1 Escala 2 Escala 3 Escala 4 Escala 5

Antes Depois

0

2

4

6

8

10

12

14

16

Escala 1 Escala 2 Escala 3 Escala 4 Escala 5

Antes Depois

Gráfico 6 - Número de ocorrências dos fatores utilizados na escala do aluno M (antes e depois)

Gráfico 5 - Número de ocorrências dos fatores utilizados na escala do aluno A (antes e depois)

Página | 79

O aluno R obteve no primeiro questionário 3,08 e no segundo 3,84. Pode-se afirmar que

foi o aluno que se notou maior evolução (0,76), principalmente na escala 4. Como se pode

observar no Gráfico 7, este aluno antes tinha 6 questões com escala 2 e posteriormente não obteve

nenhuma resposta com escala 2.

De uma forma geral, os alunos tiveram mais resposta de escala 3 e 4 e nenhum dos alunos,

tanto no primeiro questionário como no segundo, obtiveram escala 1 em alguma questão.

Relativamente às questões, na que se verificou melhor desenvolvimento foi na questão

número 8: “Recorda-se de várias ocorrências abstratas de um determinado evento, mesmo após

um período de tempo mais longo” (Gráfico 8). Uma das justificações para este desenvolvimento

poderá ser a motivação que os alunos mostravam em jogar os jogos LEGO. Durante a aplicação

dos jogos LEGO, os alunos foram capazes de se lembrar de jogadas que tinham realizado semanas

antes, promovendo assim a sua concentração e raciocínio.

0

2

4

6

8

10

12

14

16

Escala 1 Escala 2 Escala 3 Escala 4 Escala 5

Antes Depois

Gráfico 7 - Número de ocorrências dos fatores utilizados na escala do aluno R

(antes e depois)

Página | 80

Gráfico 8 - Questão número 8: “Recorda-se de várias ocorrências abstratas de um

determinado evento, mesmo após um período de tempo mais longo”

Neste contexto, verifiquei que na maioria houve uma evolução nas questões números 1 e

23. A questão número 1, “É persistente no desempenho das tarefas, mesmo na presença de

possíveis distrações”, foi das primeiras questões que dei mais atenção. Apercebi-me que maior

parte dos alunos desta turma de 2.º ano, incluindo os alunos que participaram na realização dos

jogos LEGO, eram bastante distraídos, ou seja, tinham muita dificuldade em se concentrarem e

isso foi uma das grandes dificuldades que os quatro alunos em questão tiveram que ultrapassar.

Contudo, e em relação a esta questão, os alunos desenvolveram de uma forma positiva na

realização dos jogos LEGO (Gráfico 9).

Gráfico 9 - Questão número 1: “É persistente no desempenho das tarefas, mesmo na presença de possíveis distrações”

0

1

2

3

4

5

6

Aluno A Aluno J Aluno M Aluno R

Antes Depois

0

1

2

3

4

5

6

Aluno A Aluno J Aluno M Aluno R

Antes Depois

Página | 81

Relativamente à questão número 23, “Adota a sua maneira de ganhar o jogo, apesar da

atitude dos outros jogadores para com o jogo”, verifiquei que ao longo das semanas que se ia

jogando os jogos LEGO, os alunos acabavam por estar mais interessados e empenhados, acabando

por desenvolver uma maior concentração e interesse em ganhar, isto é, acabavam por criar as suas

estratégias de jogo apesar da posição dos colegas (Gráfico 10).

Gráfico 10 – Questão número 23: “Adota a sua maneira de ganhar o jogo, apesar da atitude dos outros jogadores para com o jogo”

Todavia, pode-se analisar neste gráfico que o aluno M foi o único que se manteve na

escala “discordo”. Uma das justificações possíveis poderá ser o facto de este aluno desmotivar

bastante. Nos três jogos LEGO realizados, este aluno preocupava-se muito se os colegas estavam

a ganhar em vez de se concentrar no facto de adotar uma estratégia de jogo baseada em raciocínio.

Neste contexto, e como já referido, pode-se verificar tanto no quadro como nos gráficos

apresentados que de uma forma geral existiu uma evolução do raciocínio lógico por parte dos

alunos.

e. Considerações finais

Com a aplicação dos jogos LEGO, pretendeu-se valorizar a importância dos jogos para o

maior desenvolvimento e aprendizagem dos alunos. Assim, em cada jogo ia questionando os

mesmos, para que estes, através da brincadeira, pensassem nas possíveis estratégias que podiam

aplicar.

Neste contexto, e ao longo da realização desta investigação, pode-se constatar que os

alunos tentaram sempre resolver, da melhor forma, os problemas que lhes eram colocados.

Durante a aplicação dos jogos foi fundamental realizar intervenções pedagógicas para que

os alunos percebessem e participassem na construção de novos conceitos. Nesta sequência, os

00,5

11,5

22,5

33,5

44,5

Aluno A Aluno J Aluno M Aluno R

Antes Depois

Página | 82

jogos LEGO são ferramentas educativas excelentes para os alunos, visto que eles para lidarem

com estes jogos têm de se manter concentrados e serem rápidos na tomada de decisões.

Este trabalho proporcionou aos alunos momentos de aprendizagem, através de atividades

diferentes. Desta forma, encarou-se a área da Matemática de uma forma lúdica promovendo a

aprendizagem e o desenvolvimento de competências na resolução de problemas, ou seja, o jogo

pode ser um promotor de aprendizagem e desenvolvimento dos alunos, pois permite que estes

captem os conhecimentos transmitidos, adquiram competências, desenvolvam o raciocínio, a

linguagem, as noções matemáticas, o confronto de ideias e resolvam problemas. Assim sendo, é

um instrumento atrativo e motivador, fazendo com que estes procurem saber mais, queiram

aprender mais e ganhem o gosto pela aprendizagem da Matemática.

Assim, torna-se fulcral envolver os jogos na resolução de problemas, pois, em comum de

acordo com Borin (1996, p.26), os discentes habituaram-se a questionar os conceitos e, assim,

explorarem com mais ânimo a matemática, sem se preocuparem com tais conceitos, fórmulas pré-

definidas, fazendo com que os bloqueios e receios quanto à matemática fossem minimizados,

dando lugar à autoconfiança.

Página | 83

Conclusão

A realização desta investigação tornou-se para mim um grande momento de

aprendizagem. No decorrer da mesma surgiram algumas questões e dúvidas que foram sendo

superadas com a colaboração dos professores e orientador.

Comprovei que vários autores da área da Educação Matemática evidenciam a importância

da utilização do jogo no processo ensino-aprendizagem da Matemática.

O jogo possibilita ao aluno a construção de seu saber, deixando de ser um ouvinte passivo

das explicações do professor. Para além disso, considero que o jogo poderá constituir uma

atividade lúdica fundamental para ajudar os alunos a compreenderem, interiorizarem e aplicarem

os conteúdos matemáticos.

Neste âmbito, e em situação de jogo, o aluno torna-se mais crítico e confiante, expressa

o que pensa e tira suas próprias conclusões sem a necessidade de interferências do professor. A

participação do aluno na construção do saber lhe possibilita desenvolver seu raciocínio.

Por meio de atividades com jogos, os alunos com dificuldades de aprendizagem mudam

a imagem negativa do ato de aprender por passarem por experiências desafiadoras que lhes

garantam que aprender é interessante.

A partir do pressuposto de que a aprendizagem da Matemática se pode converter numa

experiência atrativa, relevante e significativa, procurei salientar também a importância que o

docente terá de assumir na implementação de atividades motivadoras e diversificadas, ou seja, no

momento do jogo é fundamental que o professor realize boas intervenções pedagógicas para que

os alunos possam atuar ativamente no processo de construção de conceitos matemáticos. Também

cabe ao professor criar um ambiente propício ao desenvolvimento desta atividade e escolher jogos

que proporcionem desafios aos alunos.

Um dos objetivos inerentes a esta investigação sobre a resolução de problemas, foi de

verificar que a aprendizagem é significativa se os alunos e os professores, ambos se empenharem

na construção dos conhecimentos, despertando-se o gosto pelo raciocínio e pela matemática.

Nesta sequência, o recurso ao jogo, como estratégia de ensino e aprendizagem da matemática,

possibilita um ambiente benéfico para a aprendizagem, no qual o aluno está, ativamente,

envolvido no seu desenvolvimento, construindo, autonomamente, o seu saber, tornando-se mais

confiante e crítico, por forma, a conseguir realizar e formular conclusões sem auxílio.

Consequentemente, esta aprendizagem ativa, origina uma mudança na perceção negativa que, na

generalidade, os alunos possuem da matemática, constituindo-se uma ferramenta preciosa no

processo de ensino e aprendizagem.

Para terminar, o jogo para além de permitir a oportunidade de o aluno tomar consciência

dos seus processos de pensamento, o que é essencial para melhorar e desenvolver a capacidade

Página | 84

de resolver problemas, também permite o desenvolvimento de muitas capacidades do domínio

afetivo, como a autoconfiança, a autonomia, o espírito de equipa e de cooperação, a capacidade

de comunicar e de ouvir os outros, de argumentar, de chegar a um consenso e de tomar decisões.

Página | 85

Referências bibliográficas

Bandet, J. (1973). A Criança e os Brinquedos. Lisboa: Editorial Estampa.

Benavente, A. et al. (1996). A literacia em Portugal: resultados de uma pesquisa extensiva e

monográfica. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Borin, J. (1996). Jogos e resolução de problemas: uma estratégia para as aulas de matemática.

São Paulo: IME – USP.

Castro, J. P. e Rodrigues, M. (2008). Sentido de Número e organização de dados. Textos de Apoio

para Educadores de Infância. Lisboa: Ministério da Educação.

Chateu. J. (1987). O Jogo e a Criança. São Paulo: Summus Editorial L.da. 2.ª Edição.

Cordeiro, E. (1995). Cadernos do Noroeste. Foucault e a existência do discurso. Braga, v. 8, n.º

1.

Damas, E., Oliveira, V., Nunes, R., Silva, L. (2010). Alicerces da matemática – guia para

professores e educadores. Porto: Areal Editores.

Diez, J. J. (1989). Família-Escola uma relação vital. Porto: Porto Editora.

Estevão, V. A. B. (2002). A importância da música e da dança no desenvolvimento infantil. Assis

Chateaubriand. Monografia (Especialização em Psicopedagogia) – Centro Técnico-

Educacional Superior do Oeste Paranaense – CTESOP/CAEDRHS. p. 34.

Faria, M. N. (2001). A música, fator importante na aprendizagem. Assis chateaubriand – Pr, 40f.

Monografia (Especialização em Psicopedagogia) – Centro Técnico-Educacional

Superior do Oeste Paranaense – CTESOP/CAEDRHS.

Fontaine, A. (1990). Motivação e Realização Escolar. Campos. B. (Coord.). Psicologia do

Desenvolvimento e Educação dos Jovens. Lisboa: Universidade Aberta, p.93-132.

Gil, A. C. (1999). Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas.

Gomes, P. (1992). A Formação dos professores da licenciatura. Os professores e sua formação.

Portugal: Porto Editora.

Grando, R. C. (2004). O conhecimento Matemático e o uso de jogos na sala de aula. Campinas:

FE/UNICAMP. Tese de Doutorado.

Kantowski, M. G. (1980). Some thoughts on teaching for problem solving. In R. E. Reys (Ed.),

Problem solving in school mathematics. Reston, VA: NCTM.

Krulik, S. e Rudnik, J. A. (1993). Reasoning and Problem Solving – A Handbook for Elementary

School Teachers. Massachussets: Allyn and Bacon.

Lakatos, E. e Marconi, M. (1991). Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas.

Ludke, M. e André, M. (1986). Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo:

E.P.U.

MEU/DGEB (1982). Perspectivas de educação em jardins-de-infância. Lisboa: Autor.

Página | 86

Ministério da Educação e Ciência. (2013). Programa e Metas Curriculares Matemática Ensino

Básico. Lisboa: Direção Geral da Educação.

Ministério da Educação. (2007). Programa de Matemática do Ensino Básico. Lisboa: DGIDC.

Ministério da Educação. (2006). Organização Curricular e Programas 1.º Ciclo Ensino Básico.

5.ª Edição. Lisboa.

Ministério da Educação. (2004). Organização Curricular e Programas 1.º Ciclo do Ensino

Básico. 4.ª Edição. Lisboa.

Ministério da Educação. (2001). Currículo Nacional do Ensino Básico. Competências Essenciais.

Lisboa: Departamento de Educação Básica.

Ministério da Educação. (1997). Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar.

Departamento de Educação Básica. Núcleo de Educação Pré-Escolar. Lisboa.

Mogilka, M. (1999). Autonomia e formação humana em situações pedagógicas: um difícil

percurso. Educação e Pesquisa.

Moura, M. (1996). A séria busca no jogo: do lúdico na matemática. Jogo, brincadeira e a

educação. São Paulo: Cortez.

Palhares, P. M. B. (2004). Elementos de Matemática para professores do Ensino Básico. Lisboa:

LIDEL.

Petrica, J (2007). Que professor de motricidade infantil?. Educare/ Educere.

Ponte, J. e Serrazina, M. (2000). Didáctica da matemática do 1.º Ciclo. Universidade Aberta,

Lisboa.

Rabelo, E. H. (2002). Textos matemáticos: produção, interpretação e resolução de problemas.

3ed. RJ: Vozes.

Roldão, M. C. (1995). O Estudo do Meio no 1º Ciclo – Fundamentos e Estratégias. Lisboa: Texto

Editora.

Santos, A. (1999). Metodologia científica: a construção do conhecimento. Rio de Janeiro: DP &

A.

Serpa, M. D., Caldeira, S. N., e Gomes, C. (2010). Particularidades na construção de sistemas

de categorias em resolução de problemas. In R. Lalanda-Gonçalves (Org.) A Sistémica

Qualitativa. Uma reflexão nos Açores (pp. 37-50). Ponta Delgada: CES-UA. (ISBN:

978-989-95167-3).

Sim-Sim, I. (2002). Literacia, desconhecimento e poder. Versão escrita proferida na Conferência

no 1º Congresso Internacional sobre Literacias, Universidade de Évora, Évora.

Sim-Sim, I., Silva, A. e Nunes, C. (2008). Linguagem e Comunicação no Jardim de Infância –

Textos de Apoio para Educadores de Infância. Ministério da Educação. Direcção-Geral

de Inovação e de Desenvolvimento Curricular.

Smole, K. (1996). A Matemática na Educação Infantil: Teoria das Inteligências Múltiplas na

Prática Escolar. Porto Alegre: Artes Médicas.

Página | 87

Sousa, A. (2003a). Educação pela Arte e Artes na Educação – 2.º volume. Lisboa: Horizontes

Pedagógicos.

Sousa, A. (2003b). Educação pela Arte e Artes na Educação – 3.º Volume: Música e Artes

Plásticas. Coleção Horizontes Pedagógicos. Lisboa: Instituo Piaget.

Spodek, B. (2002). Manual de investigação em Educação de Infância. Lisboa: Fundação Calouste

Gulbenkian.

Stern, A. (1977). Aspectos e Técnicas da Pintura das Crianças. Lisboa, Livros Horizonte, Lda.

Tavares, J. e Alarcão, I. (1990). Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem. Coimbra.

Editora: Almedina.

Walle, J. V. (2009). Matemática no ensino fundamental-Formação de professores e aplicação

em sala de aula. Editora: Artmed.

Sites pesquisados:

Consultado dia 10 de novembro de 2015: http://www.freg-seguarda.pt

Consultado dia 8 de setembro de 2015: http://capeiaarraiana.pt/2011/10/18/distrito-da-guarda-

pode-perder-212-freguesias/

Consultado dia 10 de setembro de 2015:

http://edupsi.utad.pt/index.php/component/content/article/79-revista2/136

Consultado dia 14 de setembro de 2015: http://gazeta.spm.pt/getArtigo?gid=387

Documentos pesquisados:

Decreto-Lei nº 43/2007, Habilitação profissional para a docência. Diário da República. 1.ª série

— N.º 38 — 22 de Fevereiro de 2007

Decreto-Lei nº 5/97, Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar. Diário da República, I Série – A, de

10 de Fevereiro, nº 34

Página | 88

Apêndices

Apêndice 1

Plano de atividade sobre os direitos e os deveres das crianças

Plano de atividade

PES

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto da Guarda

Prof.ª Orientadora: Filomena Velho Educadora Cooperante: Henriqueta Abrantes Grupo: Andreia Nunes e Cátia Solas Local de Estágio: Jardim de Infância das Lameirinhas Nível de Ensino: Pré-Escolar Data: Semana 2, 3 e 4 de junho Grupo: 3-4 anos Tempo: 3 dias

Área Objetivos Conteúdos Recursos Avaliação

Área de formação

pessoal e social

Saber apresentar-se dizendo o seu

nome completo e idade;

Compreender que as crianças têm

direitos assim como deveres;

Perceber o que é um cartão de

cidadão e para que serve;

Promover atitudes e valores que

permitam à criança ser um cidadão

consciente e solidário, capaz de

intervir e com capacidade para

resolver problemas.

Educação para os valores,

Vivências dos valores

democráticos,

Identidade pessoal;

Desenvolvimento da identidade,

Os direitos e deveres das

crianças;

Cartão de cidadão;

Independência;

Autonomia.

Folhas A4;

Canetas de filtro;

Lápis de cor;

Powerpoint:

“Direitos e deveres

das crianças”;

Cartão de cidadão;

Cartões de

cidadãos para

preencher

(ANEXO XVIII).

Direta:

Pelos

resultados

obtidos;

Pelo empenho;

Pelo interesse;

Pela

motivação;

Pela

concentração. Área do

conhecimento do mundo

Compreender que a nossa língua é

a língua portuguesa; Dia da criança;

Perceber que existem outras

línguas diferentes da língua

portuguesa;

Promover a responsabilidade na

execução de tarefas simples;

Estimular, nas crianças, a

curiosidade e a capacidade de

identificar características das

vertentes natural e social da

realidade envolvente;

Promover a capacidade de

organização temporal, espacial e

lógica de observações, factos e

acontecimentos.

Língua Portuguesa;

Bandeira portuguesa;

Hino de Portugal.

Área de expressão e

comunicação

Promover o desenvolvimento da

linguagem oral de todas as

crianças;

Favorecer o aparecimento de

comportamentos emergentes do

pensamento lógico-matemático;

Domínio da matemática:

- Contagem;

- Formar conjuntos.

Domínio da linguagem oral e

abordagem à escrita:

- Fomentar o diálogo,

Utilizar diversas formas de

representação e expressão, no

sentido de aumentar as suas

capacidades de expressão;

Promover a utilização de técnicas e

de recursos mais básicos das

diversas formas de representação e

expressão de forma a aumentar as

suas possibilidades comunicativas

e expressivas;

Aprender e cantar a música;

Memorizar a música;

Desenvolver o ritmo;

Perceber a importância do Hino de

Portugal

Desenvolver a linguagem oral

como forma de relacionamento

com os outros;

Fomentar a motricidade fina de

cada criança.

- Interesse em comunicar.

Domínio da expressão plástica:

- Desenho;

- Picotagem.

Domínio da expressão musical:

- Hino de Portugal.

Processos de operacionalização Dia 2 de junho

No início da manhã, as crianças irão realizar jogos.

Posteriormente, algumas crianças do grupo vão para a piscina, enquanto as restantes sentar-se-ão no tapete, onde criaremos um diálogo

sobre como foi passado o dia da criança.

Nesta sequência, cada criança irá desenhar o que fez no dia da criança.

Seguidamente, iremos dar a cada criança um jogo como prenda do dia da criança. Iremos explicar as regras do mesmo ao grupo.

Solicitaremos que cada criança conte os cartões que tem com imagem e sem imagem.

Da parte da tarde, reuniremos o grupo no tapete e, partindo de uma garrafa de água, solicitaremos que as crianças imaginem no que

aquela garrafa se poderia transformar. A partir dai, fingiremos que a garrafa é um microfone e, para trabalharmos a identidade pessoal, daremos

a uma criança o “microfone” e perguntaremos quem é e quantos anos tem.

Posteriormente, explicaremos que a língua que nós falamos é a língua portuguesa. Explicaremos que existem outras línguas e daremos

exemplos.

Seguidamente, iremos picotar a esfera armilar para colar nos chapéus que as crianças irão levar no dia que irão ver o Presidente da

República.

Dia 3 de maio

No início da manhã, as crianças irão realizar jogos.

Posteriormente, ir-se-á marcar as presenças e as tarefas.

No seguimento, enquanto umas crianças irão para a aula de inglês, as restantes irão dar um passeio em conjunto com a educadora e as

estagiárias para apreciarem a natureza.

De regresso à escola, criaremos um diálogo com o grupo acerca do que eram direitos e deveres.

Neste âmbito, apresentaremos uma apresentação em powerpoint fala dos direitos e deveres das crianças.

Neste contexto, mostraremos ao grupo um cartão de cidadão e explicaremos o que é e para que serve uma cartão de cidadão.

Da parte da tarde, todo o grupo irá à aula de música para treinar as músicas que irão apresentar na festa de final de ano.

Após a aula de música, regressaremos à sala de atividades e cada criança irá fazer um desenho livre.

Dia 4 de junho

No início da manhã, as crianças irão realizar jogos.

Posteriormente, reuniremos o grupo no tapete e realizaremos a marcação de presenças, tarefas e tempo.

Seguidamente, criaremos um diálogo sobre o que foi tratado no dia anterior, os direitos e deveres das crianças e o cartão de cidadão.

Nesta sequência, cada criança irá construir o seu cartão de cidadão.

Após o almoço, iremos apresentar ao grupo a música do Hino de Portugal e explicaremos o seu devido valor.

Posteriormente, o grupo irá cantar o Hino de Portugal.

Apêndice 2

Plano de atividade sobre jogos

Plano de atividade

PES

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto da Guarda

Prof.ª Orientadora: Filomena Velho Educadora Cooperante: Henriqueta Abrantes Grupo: Andreia Nunes e Cátia Solas Local de Estágio: Jardim de Infância das Lameirinhas Nível de Ensino: Pré-Escolar Data: Semana 16, 17 e 18 de junho Grupo: 3-4 anos Tempo: 3 dias

Área Objetivos Conteúdos Recursos Avaliação

Área de formação

pessoal e social

Saber apresentar-se dizendo o seu

nome completo e idade;

Compreender que as crianças têm

direitos assim como deveres;

Perceber o que é um cartão de

cidadão e para que serve;

Promover atitudes e valores que

permitam à criança ser um cidadão

consciente e solidário, capaz de

intervir e com capacidade para

resolver problemas;

Desenvolver a capacidade de

coordenação e controle dinâmico

Educação para os valores,

Vivências dos valores

democráticos,

Identidade pessoal;

Independência;

Autonomia.

Folhas A4;

Canetas de filtro;

Lápis de cor;

Tintas;

Filmes;

Programa

GCompris.

Direta:

Pelos

resultados

obtidos;

Pelo empenho;

Pelo interesse;

Pela

motivação;

Pela

concentração.

geral do próprio corpo.

Área do conhecimento do

mundo

Promover a responsabilidade na

execução de tarefas simples;

Estimular, nas crianças, a

curiosidade e a capacidade de

identificar características das

vertentes natural e social da

realidade envolvente;

Promover a capacidade de

organização temporal, espacial e

lógica de observações, factos e

acontecimentos.

Festa de fim de ano.

Área de expressão e

comunicação

Promover o desenvolvimento da

linguagem oral de todas as

crianças;

Favorecer o aparecimento de

comportamentos emergentes do

pensamento lógico-matemático;

Utilizar diversas formas de

Domínio da matemática:

- Contagem.

Domínio da linguagem oral e

abordagem à escrita:

- Fomentar o diálogo,

- Interesse em comunicar.

Domínio da expressão plástica:

representação e expressão, no

sentido de aumentar as suas

capacidades de expressão;

Promover a utilização de técnicas e

de recursos mais básicos das

diversas formas de representação e

expressão de forma a aumentar as

suas possibilidades comunicativas

e expressivas;

Desenvolver a linguagem oral

como forma de relacionamento

com os outros;

Fomentar a motricidade fina e

global de cada criança.

Utilizar o próprio corpo em

habilidades gerais e variadas de

perícia e manipulação;

Coordenar movimentos corporais e

aprender a utilizar o seu corpo.

- Desenho;

- Pintura.

Domínio da expressão musical:

- Música da rolinha;

- Música do “Passe Passe”;

- Música do “Há um mundo de

sonhos”;

- Música do “Sementinha”.

Domínio da expressão motora:

- Motricidade fina,

- Motricidade global,

- Jogos de movimento.

Processos de operacionalização Dia 16 de junho

No início da manhã, as crianças começarão por realizar jogos.

Posteriormente, reuniremos o grupo no tapete e cantaremos a música dos bons dias e, em seguida marcarão as presenças e tarefas.

Nesta sequência, criaremos um breve diálogo acerca do fim de semana para posteriormente cada criança pintar com tintas e pinceis o

que mais gostou de fazer no fim de semana.

Seguidamente, organizaremos o grupo para realizar jogos no exterior do Jardim de Infância, o jogo do “Macaquinho Chinês”, o jogo da

apanhada e o jogo da “Cabra Cega”.

Da parte da tarde, reuniremos o grupo no tapete e conversaremos sobre o que almoçaram.

No seguimento, o grupo irá visualizar um filme do “O Tico e o Teco” e o outro filme do “Timon e Pumba”.

Após a visualização, as crianças irão realizar um desenho livre com tintas e pinceis.

Dia 17 de junho

No início da manhã, as crianças começarão por realizar jogos.

Posteriormente, o grupo irá marcar as presenças e as tarefas.

Nesta sequência, cada criança irá fazer o seu retrato.

Seguidamente, iremos treinar as músicas que irão ser apresentadas na festa de final de ano.

Posteriormente, as crianças irão realizar jogos no programa Gcompris.

Da parte da tarde, todo o grupo irá para a aula de música treinar as músicas para a festa.

Por fim, as crianças irão brincar nos cantinhos.

Dia 18 de junho

No início da manhã, as crianças irão realizar jogos.

De seguida, irão marcar as presenças e as tarefas.

Posteriormente, o grupo irá brincar nos cantinhos.

Da parte da tarde, dar-se-á a festa de encerramento das atividades letivas.

Apêndice 3

Plano de atividade de uma dramatização:

história “A borboleta Bibi e as suas descobertas”

Plano de atividade

PES

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto da Guarda

Prof.ª Orientadora: Filomena Velho Educadora Cooperante: Henriqueta Abrantes Grupo: Andreia Nunes e Cátia Solas Local de Estágio: Jardim de Infância das Lameirinhas Nível de Ensino: Pré-Escolar Data: Semana 5, 6 e 7 de maio Grupo: 3-4 anos Tempo: 3 dias

Área Objetivos Conteúdos Recursos Avaliação

Área de formação

pessoal e social

Promover atitudes e valores que

permitam à criança ser um

cidadão consciente e solidário,

capaz de intervir e com

capacidade para resolver

problemas;

Desenvolver a capacidade de

coordenação e controle

dinâmico geral do próprio

corpo.

Educação para os valores,

Vivências dos valores democráticos,

Desenvolvimento da identidade,

Independência,

Autonomia.

Ficha do espigo

(anexo XI);

Papel de lustro

verde;

Papel crepe

amarelo e

vermelho;

Canetas de filtro;

Lápis de cor;

Tesoura;

Cola;

Personagens da

Direta:

Pelos

resultados

obtidos;

Pelo empenho;

Pelo interesse;

Pela

motivação;

Pela

concentração. Área do conhecimento do

mundo

Compreender o que são os seres

vivos;

Perceber para que servem os

Cereais,

Espiga,

Trigo,

cereais e a sua importância;

Compreender a diferença entre

plantar e semear;

Promover a responsabilidade na

execução de tarefas simples;

Estimular, nas crianças, a

curiosidade e a capacidade de

identificar características das

vertentes natural e social da

realidade envolvente - diferença

entre plantar e semear;

Promover a capacidade de

organização temporal, espacial e

lógica de observações, factos e

acontecimentos como o Dia da

mãe.

Plantar,

Semear,

Seres vivos,

Registos.

História: “A

borboleta Bibi e as

suas descobertas”

autoria: própria

(anexo XII);

Fantocheiro;

Folhas A4;

Tintas;

Pinceis;

Recipientes;

Pico;

Tapete para

picotar;

Borboletas;

História: “A

Galinha Ruiva”.

Área de expressão e

comunicação

Promover o desenvolvimento da

linguagem oral de todas as

crianças;

Favorecer o aparecimento de

Domínio da matemática:

- Grafismos,

- Princípios lógicos,

- Contar,

comportamentos emergentes do

pensamento lógico-matemático;

Utilizar diversas formas de

representação e expressão, no

sentido de aumentar as suas

capacidades de expressão;

Promover a utilização de

técnicas e de recursos mais

básicos das diversas formas de

representação e expressão de

forma a aumentar as suas

possibilidades comunicativas e

expressivas;

Desenvolver a linguagem oral

como forma de relacionamento

com os outros;

Fomentar a motricidade fina de

cada criança.

- Formar conjuntos,

- Classificar,

- Resolução de problemas.

Domínio da linguagem oral e

abordagem à escrita:

- Fomentar o diálogo,

- Interesse em comunicar,

- Registo.

Domínio da expressão plástica:

- Desenho,

- Pintura,

- Recorte,

- Colagem,

- Rasgagem,

- Modelagem,

- Picotagem,

- Dobragem: Técnica do Origami.

Domínio da expressão dramática:

- Dramatizar a história: “A borboleta

Bibi e as suas descobertas” autoria:

própria.

Domínio da expressão musical:

- Reprodução de canções: canção da

sementinha.

Processos de operacionalização Dia 28 de abril de 2014:

Primeiramente, as crianças realizarão jogos.

Seguidamente, reuniremos as crianças no tapete e criaremos um breve diálogo sobre o dia da mãe, questionando as crianças se a mãe

gostou da prenda que levaram para lhe oferecer.

Posteriormente, o grupo irá marcar as presenças e as tarefas.

Enquanto algumas crianças vão para a piscina, as restantes ficaram na sala de atividade e realizaram uma ficha, em que nela têm o

espigo do trigo e as crianças terão de pintar os ramos dentro do limite e á posteriori pintar as sementinhas também dentro do limite.

Nesta sequência, as crianças terão de construir um espigo. Em primeiro lugar, irão cortar os ramos e as folhas e, em segundo lugar, irão

de rasgar papel crepe e fazer bolas.

Da parte da tarde, apresentaremos a história “A borboleta Bibi e as suas descobertas” através do fantocheiro.

Posteriormente, explicaremos ao grupo o que é o fantocheiro, o cenário de uma história e as personagens, qual é a personagem

principal.

Nesta sequência, voltaremos a apresentar a história, sendo as crianças as personagens.

Seguidamente, as crianças irão brincar nos cantinhos.

Dia 29 de abril de 2014:

Primeiramente, as crianças realizarão jogos.

Seguidamente, reuniremos o grupo no tapete e cantaremos a música do “Bom dia”. No seguimento, farão a marcação das presenças e

das tarefas.

Posteriormente, o grupo irá pintar o cenário da história “A borboleta Bibi e as suas descobertas” para construir um livro.

Enquanto algumas crianças vão para a aula de música, as restantes crianças picotaram as borboletas para colarem no cartão com o

espigo que elaboraram no dia anterior.

Terminada a atividade, o grupo irá brincar nos cantinhos.

Dia 30 de abril de 2014:

Primeiramente, as crianças realizarão jogos.

Seguidamente, algumas crianças irão para a aula de ginástica, enquanto as restantes ficarão na sala de atividades. Cantar-se-á a música

do “Bom dia”. No seguimento, farão a marcação das presenças e das tarefas.

Após o lanche, as crianças cantarão a música da “Sementinha”.

Posteriormente, o grupo irá construir uma papoila para colarem num cartão novo.

Mais tarde, uma criança irá a contar a história “A Galinha Ruiva”, através da leitura das imagens.

Nesta sequência, iremos criar um breve diálogo com o grupo sobre os seres vivos.

À posteriori, construiremos um pássaro através da técnica de Origami para colar no mesmo cartão onde irão colar a papoila.

Por fim, dividiremos a história que foi apresentada através do fantocheiro. Iremos atribuir a cada criança uma parte da história e esta só

irá desenhar as personagens que estão na ação que lhe calhou, para posteriormente colar no cenário, de modo a construírem um livro.

Apêndice 4

Plano de atividade sobre a Primavera

Plano de atividade

PES

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto da Guarda

Prof.ª Orientadora: Filomena Velho Educadora Cooperante: Henriqueta Grupo: Andreia Nunes e Cátia Solas Local de Estágio: Jardim de Infância das Lameirinhas Nível de Ensino: Pré-Escolar Data: 22 de abril Grupo: 3-4 anos Tempo: 1 dias

Área Objetivos Conteúdos Recursos Avaliação

Área de formação

pessoal e social

Promover atitudes e valores que

permitam à criança ser um

cidadão consciente e solidário,

capaz de intervir e com

capacidade para resolver

problemas;

Desenvolver a capacidade de

coordenação e controle

dinâmico geral do próprio

corpo.

Educação para os valores;

Vivências dos valores democráticos;

Desenvolvimento da identidade;

Independência;

Autonomia.

Flores;

Pico;

Pano para

picotagem;

Papel crepom;

Canetas;

Lápis;

Serradura;

Sementes de

relva;

Meias de

vidro;

Direta:

Pelos

resultados

obtidos;

Pelo empenho;

Pelo interesse;

Pela

motivação;

Pela

concentração. Área do conhecimento do

mundo

Compreender o que foi o 25 de

abril e a sua importância;

Aprender a valorizar a natureza;

25 de abril;

Primavera;

Curiosidade e desejo de saber;

Perceber as características de

uma planta;

Promover a responsabilidade na

execução de tarefas simples;

Estimular, nas crianças, a

curiosidade e a capacidade de

identificar características das

vertentes natural e social da

realidade envolvente;

Promover a capacidade de

organização temporal, espacial e

lógica de observações, factos e

acontecimentos.

Registos. Elásticos;

Água;

Cola.

Área de expressão e

comunicação

Construir o relvinhas;

Criar um diálogo sobre as férias

da Páscoa;

Desenvolver a motricidade fina;

Promover o desenvolvimento da

linguagem oral de todas as

crianças;

Domínio da linguagem oral e

abordagem à escrita:

- Fomentar o diálogo,

- Interesse em comunicar,

- Registo.

Domínio da matemática:

- Contar.

Favorecer o aparecimento de

comportamentos emergentes do

pensamento lógico-matemático;

Utilizar diversas formas de

representação e expressão, no

sentido de aumentar as suas

capacidades de expressão;

Promover a utilização de

técnicas e de recursos mais

básicos das diversas formas de

representação e expressão de

forma a aumentar as suas

possibilidades comunicativas e

expressivas;

Desenvolver a linguagem oral

como forma de relacionamento

com os outros;

Fomentar a motricidade fina de

cada criança;

Explorar a criatividade.

Domínio da expressão plástica:

- Pintura,

- Desenho,

- Recorte;

- Colagem,

- Picotagem.

Domínio da expressão musical:

- Reprodução de canções.

Processos de operacionalização Dia 22 de abril de 2014:

Primeiramente, as crianças farão a marcação das presenças e das tarefas e cantarão a música do “Bom dia”.

No seguimento, criar-se-á um diálogo com o grupo acerca das férias da Páscoa.

Nesta sequência, as crianças terão de desenhar o que mais gostaram de fazer nas férias da Páscoa.

Posteriormente, reuniremos o grupo na mesa de trabalho e criaremos um breve diálogo as flores relacionando com a Primavera. De

seguida, cada criança irá picotar as letras da palavra Primavera e irá pintá-la com o dedo.

Á posteriori, e aproveitando o facto de o grupo ter pintado as flores, criaremos um breve diálogo com o grupo sobre os cravos do 25 de

abril. Nesta sequência, cada criança irá criar o seu cravo através do recorte e colagem.

Posteriormente, ir-se-á construir o relvinhas.

Apêndice 5

Plano de atividade : construção do

“relvinhas”

Plano de atividade

PES

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto da Guarda

Prof.ª Orientadora: Filomena Velho Educadora Cooperante: Henriqueta Abrantes Grupo: Andreia Nunes e Cátia Solas Local de Estágio: Jardim de Infância das Lameirinhas Nível de Ensino: Pré-Escolar Data: Semana 28, 29 e 30 de abril Grupo: 3-4 anos Tempo: 3 dias

Área Objetivos Conteúdos Recursos Avaliação

Área de formação

pessoal e social

Promover atitudes e valores que

permitam à criança ser um

cidadão consciente e solidário,

capaz de intervir e com

capacidade para resolver

problemas;

Desenvolver a capacidade de

coordenação e controle

dinâmico geral do próprio

corpo.

Educação para os valores;

Vivências dos valores democráticos;

Desenvolvimento da identidade;

Independência;

Autonomia.

Meias de vidro;

Serradura;

Sementes de erva;

Água;

História: “Mamã

Maravilha”;

Folhas A4 e A3;

Lápis de cor;

Canetas de cor;

Música: “Canção à

minha mãe”

(anexo IX);

Direta:

Pelos

resultados

obtidos;

Pelo empenho;

Pelo interesse;

Pela

motivação;

Pela

concentração. Área do conhecimento do

mundo

Promover a responsabilidade na

execução de tarefas simples;

Estimular, nas crianças, a

Dia da mãe;

Relvinhas;

Plantar;

curiosidade e a capacidade de

identificar características das

vertentes natural e social da

realidade envolvente - diferença

entre plantar e semear;

Promover a capacidade de

organização temporal, espacial e

lógica de observações, factos e

acontecimentos como o Dia da

mãe.

Semear;

Registos.

Cartão para o dia

da mãe (anexo X).

Área de expressão e

comunicação

Promover o desenvolvimento da

linguagem oral de todas as

crianças;

Favorecer o aparecimento de

comportamentos emergentes do

pensamento lógico-matemático;

Utilizar diversas formas de

representação e expressão, no

sentido de aumentar as suas

capacidades de expressão;

Domínio da linguagem oral e

abordagem à escrita:

- Fomentar o diálogo,

- Interesse em comunicar,

- Registo.

Domínio da expressão plástica:

- Pintura,

- Desenho,

- Colagem,

- Rasgagem,

Promover a utilização de

técnicas e de recursos mais

básicos das diversas formas de

representação e expressão de

forma a aumentar as suas

possibilidades comunicativas e

expressivas;

Desenvolver a linguagem oral

como forma de relacionamento

com os outros;

Fomentar a motricidade fina de

cada criança.

- Dobragem,

- Picotagem.

Domínio da expressão musical:

- Reprodução de canções.

Processos de operacionalização Dia 28 de abril de 2014:

Primeiramente, as crianças realizarão jogos.

Seguidamente, reuniremos as crianças no tapete para cantar a canção do “bom dia”, e, também irão fazer a marcação das presenças e

das tarefas como é habitual, e vamos fazer referência à constituição da flor, fazendo uma experiência com as flores que iremos levar de cor

branca, para que com os corantes possamos mostrar às crianças que as flores alimentam-se da água.

A maior parte do grupo vai para a piscina e os que ficam, vão fazer o registo da experiência que realizaram.

Mais tarde, iremos transmitir às crianças as regras para a construção do relvinhas, apresentando os materiais que irão ser utilizados.

Na continuação, iremos começar a construir o relvinhas e também irão decorá-lo ao gosto de cada a criança.

Dia 29 de abril de 2014:

Primeiramente, as crianças realizarão jogos.

Seguidamente, reuniremos o grupo no tapete e cantaremos a música do “Bom dia”. No seguimento, farão a marcação das presenças e

das tarefas.

Nesta sequência, voltamos a conversar com o grupo acerca da construção do relvinhas e elaborarão o registo da mesma.

No seguimento, iremos conversar com elas acerca da planta que elas em conjunto com a educadora plantaram “O Lilás”. A partir disto

vamos transmitir-lhes a diferença entre plantar uma árvore e semeá-la, ou seja, o “Lilás” foi plantado e o relvinhas foi “semeado”.

Mais tarde, a maior parte do grupo vai para a aula de música e a restante fica na sala de atividades a dramatizar a história da

sementinha.

Quando regressarem da aula de música, reuniremos as crianças no tapete e iniciaremos um diálogo acerca da mãe de cada criança

(nome e como é que ela é?).

Nesta sequência iremos ensinar-lhes a música para o dia da mãe “Canção à minha mãe”.

Dia 30 de abril de 2014:

Primeiramente, as crianças realizarão jogos.

Seguidamente, reuniremos o grupo no tapete e cantaremos a música do “Bom dia”. No seguimento, farão a marcação das presenças e

das tarefas. Iremos também cantar com as crianças utilizando instrumentos musicais a música que aprenderam para o dia da mãe “Canção à

minha mãe”.

Após o lanche, as crianças vão picotar o cartão para o dia da mãe para posteriormente pintá-lo.

Mais tarde, iremos contar uma história “Mamã Maravilha” da autora Elen Lescoat.

Posteriormente, as crianças irão desenhar a mãe.

Por fim, irão brincar nos cantinhos.

Apêndice 6

Plano de atividade: Hino de Portugal

Plano de atividade

PES

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto da Guarda

Prof.ª Orientadora: Filomena Velho Educadora Cooperante: Henriqueta Abrantes Grupo: Andreia Nunes e Cátia Solas Local de Estágio: Jardim de Infância das Lameirinhas Nível de Ensino: Pré-Escolar Data: Semana 2, 3 e 4 de junho Grupo: 3-4 anos Tempo: 3 dias

Área Objetivos Conteúdos Recursos Avaliação

Área de formação

pessoal e social

Saber apresentar-se dizendo o seu

nome completo e idade;

Compreender que as crianças têm

direitos assim como deveres;

Perceber o que é um cartão de

cidadão e para que serve;

Promover atitudes e valores que

permitam à criança ser um cidadão

consciente e solidário, capaz de

intervir e com capacidade para

resolver problemas;

Desenvolver a capacidade de

coordenação e controle dinâmico

Educação para os valores,

Vivências dos valores

democráticos,

Identidade pessoal;

Desenvolvimento da identidade,

Os direitos e deveres das

crianças;

Cartão de cidadão;

Independência;

Autonomia.

Folhas A4;

Canetas de filtro;

Lápis de cor;

Powerpoint:

“Direitos e deveres

das crianças”;

Cartão de cidadão;

Cartões de

cidadãos para

preencher

(ANEXO XVIII).

Direta:

Pelos

resultados

obtidos;

Pelo empenho;

Pelo interesse;

Pela

motivação;

Pela

concentração.

geral do próprio corpo.

Área do conhecimento do

mundo

Compreender que a nossa língua é

a língua portuguesa;

Perceber que existem outras

línguas diferentes da língua

portuguesa;

Promover a responsabilidade na

execução de tarefas simples;

Estimular, nas crianças, a

curiosidade e a capacidade de

identificar características das

vertentes natural e social da

realidade envolvente;

Promover a capacidade de

organização temporal, espacial e

lógica de observações, factos e

acontecimentos.

Dia da criança;

Língua Portuguesa;

Bandeira portuguesa;

Hino de Portugal.

Área de expressão e

comunicação

Promover o desenvolvimento da

linguagem oral de todas as

Domínio da matemática:

- Contagem;

crianças;

Favorecer o aparecimento de

comportamentos emergentes do

pensamento lógico-matemático;

Utilizar diversas formas de

representação e expressão, no

sentido de aumentar as suas

capacidades de expressão;

Promover a utilização de técnicas e

de recursos mais básicos das

diversas formas de representação e

expressão de forma a aumentar as

suas possibilidades comunicativas

e expressivas;

Desenvolver a linguagem oral

como forma de relacionamento

com os outros;

Fomentar a motricidade fina de

cada criança.

- Formar conjuntos.

Domínio da linguagem oral e

abordagem à escrita:

- Fomentar o diálogo,

- Interesse em comunicar.

Domínio da expressão plástica:

- Desenho;

- Picotagem.

Domínio da expressão musical:

- Hino de Portugal.

Processos de operacionalização Dia 2 de junho

No início da manhã, as crianças irão realizar jogos.

Posteriormente, algumas crianças do grupo vão para a piscina, enquanto as restantes sentar-se-ão no tapete, onde criaremos um diálogo

sobre como foi passado o dia da criança.

Nesta sequência, cada criança irá desenhar o que fez no dia da criança.

Seguidamente, iremos dar a cada criança um jogo como prenda do dia da criança. Iremos explicar as regras do mesmo ao grupo.

Solicitaremos que cada criança conte os cartões que tem com imagem e sem imagem.

Da parte da tarde, reuniremos o grupo no tapete e, partindo de uma garrafa de água, solicitaremos que as crianças imaginem no que

aquela garrafa se poderia transformar. A partir dai, fingiremos que a garrafa é um microfone e, para trabalharmos a identidade pessoal, daremos

a uma criança o “microfone” e perguntaremos quem é e quantos anos tem.

Posteriormente, explicaremos que a língua que nós falamos é a língua portuguesa. Explicaremos que existem outras línguas e daremos

exemplos.

Seguidamente, iremos picotar a esfera armilar para colar nos chapéus que as crianças irão levar no dia que irão ver o Presidente da

República.

Dia 3 de maio

No início da manhã, as crianças irão realizar jogos.

Posteriormente, ir-se-á marcar as presenças e as tarefas.

No seguimento, enquanto umas crianças irão para a aula de inglês, as restantes irão dar um passeio em conjunto com a educadora e as

estagiárias para apreciarem a natureza.

De regresso à escola, criaremos um diálogo com o grupo acerca do que eram direitos e deveres.

Neste âmbito, apresentaremos uma apresentação em powerpoint fala dos direitos e deveres das crianças.

Neste contexto, mostraremos ao grupo um cartão de cidadão e explicaremos o que é e para que serve uma cartão de cidadão.

Da parte da tarde, todo o grupo irá à aula de música para treinar as músicas que irão apresentar na festa de final de ano.

Após a aula de música, regressaremos à sala de atividades e cada criança irá fazer um desenho livre.

Dia 4 de junho

No início da manhã, as crianças irão realizar jogos.

Posteriormente, reuniremos o grupo no tapete e realizaremos a marcação de presenças, tarefas e tempo.

Seguidamente, criaremos um diálogo sobre o que foi tratado no dia anterior, os direitos e deveres das crianças e o cartão de cidadão.

Nesta sequência, cada criança irá construir o seu cartão de cidadão.

Após o almoço, iremos apresentar ao grupo a música do Hino de Portugal e explicaremos o seu devido valor.

Posteriormente, o grupo irá cantar o Hino de Portugal.

Apêndice 7

Plano de atividade: música “Coelhinho

da Páscoa”

Plano de atividade

PES

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto da Guarda

Prof.ª Orientadora: Filomena Velho Educadora Cooperante: Henriqueta Grupo: Andreia Nunes e Cátia Solas Local de Estágio: Jardim de Infância das Lameirinhas Nível de Ensino: Pré-Escolar Data: Semana 7 e 8 de abril Grupo: 3-4 anos Tempo: 2 dias

Área Objetivos Conteúdos Recursos Avaliação

Área de formação

pessoal e social

Promover atitudes e valores que

permitam à criança ser um

cidadão consciente e solidário,

capaz de intervir e com

capacidade para resolver

problemas;

Desenvolver a capacidade de

coordenação e controle

dinâmico geral do próprio

corpo.

Educação para os valores;

Vivências dos valores democráticos;

Desenvolvimento da identidade;

Independência;

Autonomia.

3 ovos: pequeno,

médio, grande;

Cartas do coelho;

Folhas A4;

Canetas;

Lápis.

Direta:

Pelos

resultados

obtidos;

Pelo empenho;

Pelo interesse;

Pela

motivação;

Pela

concentração. Área do conhecimento do

mundo

Promover a responsabilidade na

execução de tarefas simples;

Estimular, nas crianças, a

Curiosidade e desejo de saber;

Meio próximo;

Registos.

curiosidade e a capacidade de

identificar características das

vertentes natural e social da

realidade envolvente;

Promover a capacidade de

organização temporal, espacial e

lógica de observações, factos e

acontecimentos.

Área de expressão e

comunicação

Promover o desenvolvimento da

linguagem oral de todas as

crianças;

Reconhecer as diversas rimas

presentes na música “Coelhinho

da Páscoa”;

Cantar a música

Favorecer o aparecimento de

comportamentos emergentes do

pensamento lógico-matemático;

Fomentar a comparação de

objetos de diferentes tamanhos;

Domínio da linguagem oral e

abordagem à escrita:

- Fomentar o diálogo,

- Interesse em comunicar,

- Registo.

Domínio da matemática:

- Comparação de objetos de

diferentes tamanhos (pequeno,

médio, grande).

Domínio da expressão plástica:

- Pintura,

- Desenho,

Utilizar diversas formas de

representação e expressão, no

sentido de aumentar as suas

capacidades de expressão;

Promover a utilização de

técnicas e de recursos mais

básicos das diversas formas de

representação e expressão de

forma a aumentar as suas

possibilidades comunicativas e

expressivas;

Fomentar a motricidade fina de

cada criança.

- Colagem,

- Rasgagem,

- Dobragem,

- Picotagem.

Domínio da expressão musical:

- Reprodução de canções.

Processos de operacionalização Dia 7 de abril de 2014:

Primeiramente, as crianças realizarão jogos.

Seguidamente, iremos conversar com as crianças sobre o que fizeram no fim de semana. As crianças farão a marcação das presenças e

das tarefas. No seguimento, cantaremos a música do “Bom dia”.

Posteriormente, reuniremos o grupo na mesa de trabalho e criaremos um breve diálogo sobre os ovos, ovo pequeno, médio e grande. Á

medida que iremos questionar as crianças sobre qual é o ovo mais pequeno e o maior, apresentaremos três ovos de tamanhos diferentes

(pequeno, médio e grande).

Nesta sequência, solicitaremos que o grupo desenhe numa folha A4, três ovos: um ovo pequeno, um médio e um grande. Assim como,

iremos ajudar as crianças a desenhar um coelho.

Á posteriori, cantaremos a música do “Coelhinho da Páscoa” percorrendo a sala imitando os gestos realizados por nós.

Dia 8 de abril de 2014:

Primeiramente, as crianças realizarão jogos.

Seguidamente, reuniremos o grupo no tapete e cantaremos a música do “Bom dia”. No seguimento, farão a marcação das presenças e

das tarefas.

Posteriormente, as crianças cantarão a música do “Coelhinho da Páscoa” com instrumentos musicais. Nesta sequência, procederemos

ao registo da mesma.

Á posteriori, o grupo irá fazer um coelho através da dobragem.

Seguidamente, iremos jogar o jogo do caça aos cestos, as crianças, através de uma carta que será deixada pelo coelho, terão de

descobrir onde o coelho escondeu os seus cestos com os ovos da Páscoa.

Apêndice 8

Plano de atividade: a árvore da Primavera

Plano de atividade

PES

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto da Guarda

Prof.ª Orientadora: Filomena Velho Educadora Cooperante: Henriqueta Grupo: Andreia Nunes e Cátia Solas Local de Estágio: Jardim de Infância das Lameirinhas Nível de Ensino: Pré-Escolar Data: 22 de abril Grupo: 3-4 anos Tempo: 1 dias

Área Objetivos Conteúdos Recursos Avaliação

Área de formação

pessoal e social

Promover atitudes e valores que

permitam à criança ser um

cidadão consciente e solidário,

capaz de intervir e com

capacidade para resolver

problemas;

Desenvolver a capacidade de

coordenação e controle

dinâmico geral do próprio

corpo.

Educação para os valores;

Vivências dos valores democráticos;

Desenvolvimento da identidade;

Independência;

Autonomia.

Flores;

Pico;

Pano para

picotagem;

Papel crepom;

Canetas;

Lápis;

Serradura;

Sementes de

relva;

Meias de

vidro;

Direta:

Pelos

resultados

obtidos;

Pelo empenho;

Pelo interesse;

Pela

motivação;

Pela

concentração. Área do conhecimento do

mundo

Compreender o que foi o 25 de

abril e a sua importância;

Aprender a valorizar a natureza;

25 de abril;

Primavera;

Curiosidade e desejo de saber;

Perceber as características de

uma planta;

Promover a responsabilidade na

execução de tarefas simples;

Estimular, nas crianças, a

curiosidade e a capacidade de

identificar características das

vertentes natural e social da

realidade envolvente;

Promover a capacidade de

organização temporal, espacial e

lógica de observações, factos e

acontecimentos.

Registos. Elásticos;

Água;

Cola.

Área de expressão e

comunicação

Construir o relvinhas;

Criar um diálogo sobre as férias

da Páscoa;

Desenvolver a motricidade fina;

Promover o desenvolvimento da

linguagem oral de todas as

crianças;

Domínio da linguagem oral e

abordagem à escrita:

- Fomentar o diálogo,

- Interesse em comunicar,

- Registo.

Domínio da matemática:

- Contar.

Desenvolver a linguagem oral

como forma de relacionamento

com os outros;

Favorecer o aparecimento de

comportamentos emergentes do

pensamento lógico-matemático;

Utilizar diversas formas de

representação e expressão, no

sentido de aumentar as suas

capacidades de expressão;

Promover a utilização de

técnicas e de recursos mais

básicos das diversas formas de

representação e expressão de

forma a aumentar as suas

possibilidades comunicativas e

expressivas;

Fomentar a motricidade fina de

cada criança.

Domínio da expressão plástica:

- Pintura,

- Desenho,

- Recorte;

- Colagem,

- Picotagem.

Domínio da expressão musical:

- Reprodução de canções.

Processos de operacionalização Dia 22 de abril de 2014:

Primeiramente, as crianças farão a marcação das presenças e das tarefas e cantarão a música do “Bom dia”.

No seguimento, criar-se-á um diálogo com o grupo acerca das férias da Páscoa.

Nesta sequência, as crianças terão de desenhar o que mais gostaram de fazer nas férias da Páscoa.

Posteriormente, reuniremos o grupo na mesa de trabalho e criaremos um breve diálogo as flores relacionando com a Primavera. De

seguida, cada criança irá picotar uma flor e irá pintá-la com o dedo.

Á posteriori, e aproveitando o facto de o grupo ter pintado as flores, criaremos um breve diálogo com o grupo sobre os cravos do 25 de

abril. Nesta sequência, cada criança irá criar o seu cravo através do recorte e colagem.

Posteriormente, ir-se-á construir o relvinhas.

Apêndice 9

Plano de atividade sobre o Natal

Plano de atividade

PES

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto da Guarda

Prof.ª Orientadora: Urbana Cordeiro Professor Cooperante: Joaquim Emanuel Martins Pinto

Grupo: Andreia Filipa Costa Nunes Local de Estágio: Escola Básica Espirito Santo

Nível de Ensino: 1.º Ciclo do Ensino Básico Data: 2 de dezembro de 2014

Turma: 2.º Ano Tempo: 9 horas às 12:15 horas – 14 horas às 16:15 horas

Área/Tema Objetivos Conteúdos Recursos Avaliação

Língua

Portuguesa

Oralidade e

Escrita

- Identificar personagens e ações;

- Interpretar textos lidos;

- Reter informações a partir de um enunciado oral;

- Exprimir-se oralmente, com progressiva autonomia

e clareza, em função de objetivos diversificados;

- Comunicar oralmente, com progressiva autonomia e

clareza.

- O Natal;

- Texto “Os sapatos do Pai

Natal”.

- Computador;

- Quadro;

- Projetor;

- Folhas A4;

- Música:

“Pinheirinho”

(anexo XXII).

Direta:

- Pelos resultados

obtidos;

- Pelo empenho;

- Pelo interesse;

- Pela motivação;

- Pela

concentração. Matemática

Números e

operações

- Ler e escrever números;

- Estabelecer relações de ordem entre os números;

- Representar números numa reta;

- Realizar operações de adição;

- Promover o cálculo mental;

- Desenvolver a capacidade de raciocínio,

comunicação e resolver problemas.

- Números naturais;

- Adição.

Expressão e

Educação

Musical

- Aprender uma música de Natal: “Pinheirinho”;

- Reconhecer ritmos e ciclos;

- Reproduzir com a voz ou com instrumentos: sons

isolados, motivos, frases, escalas, agregados sonoros,

canções e melodias.

- Música: “Pinheirinho”.

Expressão e

Educação

Físico-Motora

- Aprender a coreografia da música de Natal:

“Pinheirinho”;

- Deslocar-se em toda a área combinando «lento-

rápido», «forte-fraco» e «pausa-contínuo»;

- Realizar equilíbrios associados à dinâmica dos

movimentos, definindo uma «figura livre» (à sua

escolha), durante cada pausa da música, da marcação

ou outro sinal combinado.

- Atividades Rítmicas Expressivas (Dança)

Processos de operacionalização:

Área de Matemática:

- Motivação inicial: cálculo mental.

- Resolução de uma ficha do manual de Matemática, páginas 58, 59, 60 e 61.

Área de Língua Portuguesa:

- Diálogo sobre o natal;

- Resolução da ficha de trabalho do manual de Língua Portuguesa, páginas 44 e 45.

- Leitura do texto “Os sapatos do Pai Natal”.

- Cópia do texto.

Área de Expressão Musical:

- Ensinar uma música e coreografia de Natal para apresentarem na final de final do 1.º Período, “Pinheirinho” (anexo XXII).

Apêndice 10

Plano de atividade sobre um anúncio

Plano de atividade

PES

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto da Guarda

Prof.ª Orientadora: Urbana Cordeiro Professor Cooperante: Joaquim Emanuel Martins Pinto

Grupo: Andreia Filipa Costa Nunes Local de Estágio: Escola Básica Espirito Santo

Nível de Ensino: 1.º Ciclo do Ensino Básico Data: 18 de novembro de 2014

Turma: 2.º Ano Tempo: 9 horas às 12:15 horas – 14 horas às 16:15 horas

Área/Tema Objetivos Conteúdos Recursos Avaliação

Língua

Portuguesa

Oralidade e

Escrita

- Identificar as características de um

anúncio;

- Identificar nomes próprios e comuns;

- Perceber como se faz a divisão silábica de

palavras;

- Identificar o singular/ plural;

- Ordenar palavras alfabeticamente;

- Comunicar oralmente, com progressiva

autonomia e clareza;

- Redigir corretamente.

- Anúncio;

- Nomes;

- Divisão silábica;

- Singular/ Plural;

- Ordem alfabética.

- Computador;

- Quadro;

- Projetor;

- Folhas A4;

- Ficha de trabalho de

matemática (anexo

XIII);

- Anúncio (anexo

XIV);

- Vídeos de anúncios

(anexo XV).

Direta:

- Pelos resultados

obtidos;

- Pelo empenho;

- Pelo interesse;

- Pela motivação;

- Pela concentração.

Matemática

Números e

operações

- Efetuar contagens por ordem crescente e

decrescente;

- Ler e escrever números;

- Relacionar a dezena, a centena e milhar

com a unidade;

- Números naturais até 1000;

- Sistema de numeração decimal:

· Ordens decimais:

unidades, dezenas,

centenas e milhar.

- Promover o cálculo mental;

- Desenvolver a capacidade de raciocínio,

comunicação e resolver problemas.

- Adição e subtração.

Expressão

Dramática

- Explorar as diferentes possibilidades

expressivas, imaginando-se com outras

características corporais;

- Explorar diferentes maneiras de dizer

vocábulos;

- Explorar as qualidades físicas dos objetos;

- Promover a criatividade e imaginação.

- Jogo de exploração: corpo,

voz, objetos.

Processos de operacionalização:

Área de Matemática:

- Motivação inicial: apresentação de números no quadro e questionarei os alunos como se lerão os mesmos.

- Registo dos números por extenso de 1 a 1000.

- Resolução de uma ficha de trabalho (anexo XIII).

Área de Língua Portuguesa:

- Apresentação de um anúncio (anexo XIV).

- Copiar o anúncio.

- Verificação dos nomes próprios e comuns.

- Verificar e registar quais as palavras do anúncio que têm três sílabas.

- Identificar as palavras no singular e no plural.

- Selecionar várias palavras do anúncio e os alunos terão de colocá-las por ordem alfabética.

- Ditar o anúncio.

- Cada aluno criará um anúncio.

Área Expressão Dramática:

- Visualização de vídeos de anúncios (anexo XV).

- Os alunos terão de apresentar um anúncio, à escolha, através de um dos vídeos observados.

- Cada aluno escolherá um objeto e fará um anúncio improvisado.

Apêndice 11

Plano de atividade: constituição da planta e construção de um mocho em origami

Plano de atividade

PES

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto da Guarda

Prof.ª Orientadora: Urbana Cordeiro Professor Cooperante: Joaquim Emanuel Martins Pinto

Grupo: Andreia Filipa Costa Nunes Local de Estágio: Escola Básica Espirito Santo

Nível de Ensino: 1.º Ciclo do Ensino Básico Data: 14 de janeiro de 2015

Turma: 2.º Ano Tempo: 9 horas às 12:15 horas – 14 horas às 16:15 horas

Área/Tema Objetivos Conteúdos Recursos Avaliação

Língua

Portuguesa

- Compreender o essencial de histórias contadas, de

poemas e de textos da tradição oral;

- Comunicar oralmente, com progressiva autonomia

e clareza.

- Transcrever e escrever textos;

- Redigir corretamente.

- Texto “A lua de janeiro”:

* Tempo e espaço;

* Personagens;

* Caso de leitura: ch;

* Sinais de pontuação.

- Computador;

- Quadro;

- Projetor;

- Folhas A4;

- Imagem de

uma planta em

crescimento

(anexo XXVI);

- Powerpoint:

construção de

um mocho em

origami (anexo

XXVII).

Direta:

- Pelos resultados

obtidos;

- Pelo empenho;

- Pelo interesse;

- Pela motivação;

- Pela concentração. Matemática - Ordenar números inteiros em sequências

crescentes e decrescentes;

- Relacionar hora/ dia/ semana/ mês/ ano;

- Conhecer as notas e as moedas em uso;

- Promover o cálculo mental;

- Desenvolver a capacidade de raciocínio,

comunicação e resolver problemas.

- Sequências e regularidades:

* Contagens visuais.

- Geometria e medida:

* Tempo;

* Dinheiro.

Estudo do

Meio

- Conhecer partes constitutivas das plantas mais

comuns (raiz, caule, folhas, flores e frutos);

- Registar variações do aspeto, ao longo do ano, de

um arbusto ou de uma árvore.

- Os seres vivos do seu

ambiente:

* Plantas.

Expressão

Plástica

- Promover o desenvolvimento da dobragem de

papel.

- Fomentar o interesse e a concentração.

- Exploração de técnicas

diversas de expressão:

* Dobragem.

Processos de operacionalização:

Área de Língua Portuguesa:

- Motivação inicial: diálogo sobre o texto “A lua de janeiro”.

- Resolução de uma ficha de trabalho no livro de fichas de trabalho, página 30.

- Identificação no texto de palavras no singular e plural/ feminino e masculino.

- Realizar a divisão silábica de palavras.

Área de Matemática:

- Revisão dos conteúdos relativamente às sequências, ao tempo e ao dinheiro.

- Realização de uma ficha de revisão do manual, páginas 88 e 89.

Área de Estudo do Meio:

- Diálogo sobre as plantas.

- Preenchimento de um placar: raiz, caule e folha.

- Visualização do crescimento de uma planta através de uma imagem (anexo XVI).

- Resolução de uma ficha de trabalho do caderno de atividades, página 26.

Área de Expressão Plástica:

- Diálogo sobre o texto trabalhado na área de Língua Portuguesa, “A lua de janeiro”.

- Criação de um mocho em Origami, o mocho Sabichão da história (anexo XVII).

Apêndice 12

Plano de atividade sobre os adjetivos

Plano de atividade

PES

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto da Guarda

Prof.ª Orientadora: Urbana Cordeiro Professor Cooperante: Joaquim Emanuel Martins Pinto

Grupo: Andreia Filipa Costa Nunes Local de Estágio: Escola Básica Espirito Santo

Nível de Ensino: 1.º Ciclo do Ensino Básico Data: 28 de janeiro de 2015

Turma: 2.º Ano Tempo: 9 horas às 12:15 horas – 14 horas às 16:15 horas

Área/Tema Objetivos Conteúdos Recursos Avaliação

Língua

Portuguesa

- Compreender o essencial de histórias contadas, de

poemas e de textos da tradição oral;

- Comunicar oralmente, com progressiva autonomia

e clareza;

- Transcrever e escrever textos;

- Perceber o significado de adjetivos;

- Identificar adjetivos;

- Redigir corretamente.

- Texto “Dom Mínimo, o

Anão Enorme e outras

histórias”:

* Adjetivos.

- Computador;

- Quadro;

- Projetor;

- Folhas A4;

- Ficha de

trabalho de

Matemática

(anexo

XXXIV).

Direta:

- Pelos resultados

obtidos;

- Pelo empenho;

- Pelo interesse;

- Pela motivação;

- Pela concentração.

Matemática - Efetuar contagens de 2 em 2, 3 em 3, 4 em 4 e 5

em 5;

- Promover o cálculo mental;

- Desenvolver a capacidade de raciocínio,

comunicação e resolver problemas.

- Números e operações:

* Multiplicação.

Estudo do

Meio

- Diferenciar plantas espontâneas de plantas

cultivadas;

- Reconhecer diferentes ambientes onde vivem as

plantas.

- Os seres vivos e seu

ambiente:

* Plantas espontâneas;

* Plantas cultivadas.

Expressão

Plástica

- Promover o desenvolvimento da técnica do

pontilhismo;

- Elaborar um desenho sobre o inverno;

- Fomentar o interesse e a criatividade.

- Exploração de técnicas

diversas de expressão:

* Técnica do pontilhismo.

Processos de operacionalização:

Área de Língua Portuguesa:

- Motivação inicial: apresentação e leitura do texto “Dom Mínimo, o Anão Enorme e outras histórias”, página 73.

- Resolução de uma ficha de trabalho no manual, página 73.

- Construção de um cartaz sobre os adjetivos.

- Ditado do texto.

Área de Matemática:

- Escrever os números até 100 e pintar a verde os números de 2 em 2, a amarelo os números de 3 em 3, a azul os números de 4 em 4 e a

vermelho os números de 5 em 5.

- Resolução de uma ficha de problemas matemáticos (anexo XXXIV).

Área de Estudo do Meio:

- Diálogo sobre as plantas espontâneas e cultivadas.

- Resolução de uma ficha de trabalho do caderno de atividades, página 30.

Área de Expressão Plástica:

- Elaboração de um desenho sobre o inverno através da técnica do pontilhismo.

Apêndice 13

Plano de atividade: jogo do bingo

Plano de atividade

PES

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto da Guarda

Prof.ª Orientadora: Urbana Cordeiro Professor Cooperante: Joaquim Emanuel Martins Pinto

Grupo: Andreia Filipa Costa Nunes Local de Estágio: Escola Básica Espirito Santo

Nível de Ensino: 1.º Ciclo do Ensino Básico Data: 27 de janeiro de 2015

Turma: 2.º Ano Tempo: 9 horas às 12:15 horas – 14 horas às 16:15 horas

Área/Tema Objetivos Conteúdos Recursos Avaliação

Língua

Portuguesa

- Compreender o essencial de histórias contadas,

de poemas e de textos da tradição oral;

- Comunicar oralmente, com progressiva

autonomia e clareza.

- Transcrever e escrever textos;

- Redigir corretamente.

- Texto “A caixa das

saudades”:

* Autor;

* Título;

* Tempo e espaço;

* Personagens.

- Computador;

- Quadro;

- Projetor;

- Folhas A4;

- Jogo do bingo:

multiplicação (anexo

XXXI);

- Ficha de trabalho

(anexo XXXII);

- Letra da música:

“Sou um boneco de

neve” (anexo

XXXIII).

Direta:

- Pelos resultados

obtidos;

- Pelo empenho;

- Pelo interesse;

- Pela motivação;

- Pela concentração. Matemática - Efetuar contagens de 2 em 2, 3 em 3, 4 em 4 e 5

em 5;

- Promover o cálculo mental;

- Desenvolver a capacidade de raciocínio,

comunicação e resolver problemas.

- Números e operações:

* Multiplicação.

Expressão

Musical

- Cantar canções;

- Reproduzir pequenas melodias.

- Jogo de exploração.

Processos de operacionalização:

Área de Matemática:

- Motivação inicial: jogo do bingo com a multiplicação (anexo XXXI).

- Resolução de uma ficha de trabalho (anexo XXXII).

- Escrever os números até 100 de 2 em 2, de 3 em 3, de 4 em 4 e de 5 em 5.

Área de Língua Portuguesa:

- Leitura do texto “A caixa das saudades”, página 70.

- Resolução da ficha de trabalho do manual, páginas 71 e 72.

- Cópia do texto.

- Resolução de uma ficha de trabalho do livro de fichas de trabalho, páginas 34 e 35.

Área de Expressão Musical:

- Aprender uma música: “Sou um boneco de neve”.

- Copiar a letra da música (anexo XXXIII).

- Jogo das cadeiras com a música aprendida.

Apêndice 14

Questionário

Nome:

(Iniciais do

primeiro e

último

nome)

Idade (x):

Género (X):

Masculino

1 Discordo Fortemente; 2

Discordo;

3 Nem concordo nem discordo;

4 Concordo ; 5 Concordo

Fortemente

Escola/

Turma: Feminino

Número A Resolução de Problemas através dos jogos LEGO

Escala

1 2 3 4 5

1 É persistente no desempenho das tarefas, mesmo na presença de possíveis distrações (ex. interrupções por sons ou pessoas)

2 Consegue avançar progressivamente para conceitos mais abstratos quando necessário

3 Presta atenção aos detalhes em variadas situações quando necessário (ex. quando se pergunta qual o nome de alguns dos elementos presentes num

jogo)

4 É capaz de participar em atividades de grupo com a duração entre 20 e 25 minutos

5 Consegue organizar objetos numa determinada ordem previamente apresentada

6 Consegue reproduzir cada vez mais informação acerca de um jogo e de si mesmo

7 Consegue reproduzir histórias e eventos, lembra-se de acontecimentos especiais ou importantes durante a fase de jogo

8 Recorda-se de várias ocorrências abstratas de um determinado evento, mesmo após um período de tempo mais longo (ex. durante a 3ª semana

consegue lembrar-se de algumas jogadas que realizou ou na 1ª ou na 2ª semana)

9 Usa o nome das cores quando solicitado para descrever objetos

10 Reconhece formas básicas quando solicitado para descrever objetos relacionados com um jogo (ex. realça pormenores importantes de objetos

presentes num jogo)

11 Utiliza palavras para caracterizar os tamanhos das peças do jogo quando solicitado para efetuar uma descrição do mesmo

12 Utiliza o conceito de posição quando inquirido acerca de determinadas situações (ex. a posição de peças pertencentes ao jogo em relação ao jogo em

si mesmo e aos restantes elementos)

13 Usa o nome dos números quando interrogado em determinadas descrições

14 Compreende o conceito de mais e menos quantidade

15 Utiliza vocabulário matemático – medida, tempo, ordem, etc.

16 Resolve problemas envolvendo uma sequência de deduções; verbaliza esta sequência através de uma estratégia

17 Resolve problemas recorrendo a factos já vistos anteriormente em determinadas situações

18 Resolve problemas através de previsões, sendo capaz de antecipar o resultado das suas ações

19 Resolve problemas simples invocando uma ou mais regras

20 Faz inferências sobre o que poderá acontecer como consequência de uma ação particular

21 Faz um julgamento sobre a forma de avaliar a correção de uma possível solução ao tentar resolver problemas simples

22 Responde às situações factuais, com base na experiência anterior

23 Adota a sua maneira de ganhar o jogo, apesar da atitude dos outros jogadores para com o jogo (segue a sua forma de pensar independentemente do

que os outros dizem)

24 Introduz alterações ao resolver uma situação particular (ex. começa a definir uma estratégia para ganhar o jogo, mas logo percebe que ao considerá-la

não vai ter sucesso, então é capaz de mudar de acordo com o que os outros jogadores estão a fazer nesse momento)

25 Sabe relacionar as ações de causa e efeito (ex. se um colega efetua determinada coisa, então eu devo considerar isso da forma que poderia ser melhor

para mim no sentido de vencer)

Apêndice 15

Questionário dos alunos A, J, M e R antes da aplicação dos jogos LEGO

Nome:

(Iniciais do

primeiro e

último

nome)

ALUNO A

Idade (x): 7 anos

Género (X):

Masculino

1 Discordo Fortemente;

2 Discordo;

3 Nem concordo nem

discordo;

4 Concordo ; 5

Concordo Fortemente

Escola/

Turma: Escola Básica Espírto Santo/ 2.º ano Feminino x

Número A Resolução de Problemas através dos jogos LEGO

Escala

1 2 3 4 5

1 É persistente no desempenho das tarefas, mesmo na presença de possíveis distrações (ex. interrupções por sons ou pessoas) X

2 Consegue avançar progressivamente para conceitos mais abstratos quando necessário x

3 Presta atenção aos detalhes em variadas situações quando necessário (ex. quando se pergunta qual o nome de alguns dos elementos

presentes num jogo) x

4 É capaz de participar em atividades de grupo com a duração entre 20 e 25 minutos X

5 Consegue organizar objetos numa determinada ordem previamente apresentada x

6 Consegue reproduzir cada vez mais informação acerca de um jogo e de si mesmo x

7 Consegue reproduzir histórias e eventos, lembra-se de acontecimentos especiais ou importantes durante a fase de jogo x

8 Recorda-se de várias ocorrências abstratas de um determinado evento, mesmo após um período de tempo mais longo (ex. durante a 3ª

semana consegue lembrar-se de algumas jogadas que realizou ou na 1ª ou na 2ª semana) x

9 Usa o nome das cores quando solicitado para descrever objetos x

10 Reconhece formas básicas quando solicitado para descrever objetos relacionados com um jogo (ex. realça pormenores importantes de

objetos presentes num jogo) x

11 Utiliza palavras para caracterizar os tamanhos das peças do jogo quando solicitado para efetuar uma descrição do mesmo x

12 Utiliza o conceito de posição quando inquirido acerca de determinadas situações (ex. a posição de peças pertencentes ao jogo em relação

ao jogo em si mesmo e aos restantes elementos) x

13 Usa o nome dos números quando interrogado em determinadas descrições x

14 Compreende o conceito de mais e menos quantidade X

15 Utiliza vocabulário matemático – medida, tempo, ordem, etc. x

16 Resolve problemas envolvendo uma sequência de deduções; verbaliza esta sequência através de uma estratégia x

17 Resolve problemas recorrendo a factos já vistos anteriormente em determinadas situações x

18 Resolve problemas através de previsões, sendo capaz de antecipar o resultado das suas ações x

19 Resolve problemas simples invocando uma ou mais regras x

20 Faz inferências sobre o que poderá acontecer como consequência de uma ação particular x

21 Faz um julgamento sobre a forma de avaliar a correção de uma possível solução ao tentar resolver problemas simples x

22 Responde às situações factuais, com base na experiência anterior x

23 Adota a sua maneira de ganhar o jogo, apesar da atitude dos outros jogadores para com o jogo (segue a sua forma de pensar

independentemente do que os outros dizem) x

24 Introduz alterações ao resolver uma situação particular (ex. começa a definir uma estratégia para ganhar o jogo, mas logo percebe que ao

considerá-la não vai ter sucesso, então é capaz de mudar de acordo com o que os outros jogadores estão a fazer nesse momento) x

25 Sabe relacionar as ações de causa e efeito (ex. se um colega efetua determinada coisa, então eu devo considerar isso da forma que poderia

ser melhor para mim no sentido de vencer) x

Nome:

(Iniciais do

primeiro e

último

nome)

ALUNO J

Idade (x): 7 anos

Género (X):

Masculino 1 Discordo Fortemente;

2 Discordo;

3 Nem concordo nem

discordo;

4 Concordo ; 5

Concordo Fortemente

Escola/

Turma: Escola Básica Espírito Santo/ 2.º ano Feminino X

Número A Resolução de Problemas através dos jogos LEGO

Escala

1 2 3 4 5

1 É persistente no desempenho das tarefas, mesmo na presença de possíveis distrações (ex. interrupções por sons ou pessoas) x

2 Consegue avançar progressivamente para conceitos mais abstratos quando necessário x

3 Presta atenção aos detalhes em variadas situações quando necessário (ex. quando se pergunta qual o nome de alguns dos elementos

presentes num jogo) x

4 É capaz de participar em atividades de grupo com a duração entre 20 e 25 minutos x

5 Consegue organizar objetos numa determinada ordem previamente apresentada x

6 Consegue reproduzir cada vez mais informação acerca de um jogo e de si mesmo x

7 Consegue reproduzir histórias e eventos, lembra-se de acontecimentos especiais ou importantes durante a fase de jogo x

8 Recorda-se de várias ocorrências abstratas de um determinado evento, mesmo após um período de tempo mais longo (ex. durante a 3ª

semana consegue lembrar-se de algumas jogadas que realizou ou na 1ª ou na 2ª semana) x

9 Usa o nome das cores quando solicitado para descrever objetos x

10 Reconhece formas básicas quando solicitado para descrever objetos relacionados com um jogo (ex. realça pormenores importantes de

objetos presentes num jogo) x

11 Utiliza palavras para caracterizar os tamanhos das peças do jogo quando solicitado para efetuar uma descrição do mesmo x

12 Utiliza o conceito de posição quando inquirido acerca de determinadas situações (ex. a posição de peças pertencentes ao jogo em relação

ao jogo em si mesmo e aos restantes elementos) x

13 Usa o nome dos números quando interrogado em determinadas descrições x

14 Compreende o conceito de mais e menos quantidade X

15 Utiliza vocabulário matemático – medida, tempo, ordem, etc. X

16 Resolve problemas envolvendo uma sequência de deduções; verbaliza esta sequência através de uma estratégia x

17 Resolve problemas recorrendo a factos já vistos anteriormente em determinadas situações X

18 Resolve problemas através de previsões, sendo capaz de antecipar o resultado das suas ações x

19 Resolve problemas simples invocando uma ou mais regras x

20 Faz inferências sobre o que poderá acontecer como consequência de uma ação particular x

21 Faz um julgamento sobre a forma de avaliar a correção de uma possível solução ao tentar resolver problemas simples x

22 Responde às situações factuais, com base na experiência anterior x

23 Adota a sua maneira de ganhar o jogo, apesar da atitude dos outros jogadores para com o jogo (segue a sua forma de pensar

independentemente do que os outros dizem) x

24 Introduz alterações ao resolver uma situação particular (ex. começa a definir uma estratégia para ganhar o jogo, mas logo percebe que ao

considerá-la não vai ter sucesso, então é capaz de mudar de acordo com o que os outros jogadores estão a fazer nesse momento) x

25 Sabe relacionar as ações de causa e efeito (ex. se um colega efetua determinada coisa, então eu devo considerar isso da forma que poderia

ser melhor para mim no sentido de vencer) x

Nome:

(Iniciais do

primeiro e

último

nome)

ALUNO M

Idade (x): 7 anos

Género (X):

Masculino x 1 Discordo Fortemente;

2 Discordo;

3 Nem concordo nem

discordo;

4 Concordo ; 5

Concordo Fortemente

Escola/

Turma: Escola Básica Espírito Santo/ 2.º ano Feminino

Número A Resolução de Problemas através dos jogos LEGO

Escala

1 2 3 4 5

1 É persistente no desempenho das tarefas, mesmo na presença de possíveis distrações (ex. interrupções por sons ou pessoas) x

2 Consegue avançar progressivamente para conceitos mais abstratos quando necessário x

3 Presta atenção aos detalhes em variadas situações quando necessário (ex. quando se pergunta qual o nome de alguns dos elementos

presentes num jogo) x

4 É capaz de participar em atividades de grupo com a duração entre 20 e 25 minutos x

5 Consegue organizar objetos numa determinada ordem previamente apresentada x

6 Consegue reproduzir cada vez mais informação acerca de um jogo e de si mesmo x

7 Consegue reproduzir histórias e eventos, lembra-se de acontecimentos especiais ou importantes durante a fase de jogo x

8 Recorda-se de várias ocorrências abstratas de um determinado evento, mesmo após um período de tempo mais longo (ex. durante a 3ª

semana consegue lembrar-se de algumas jogadas que realizou ou na 1ª ou na 2ª semana) x

9 Usa o nome das cores quando solicitado para descrever objetos x

10 Reconhece formas básicas quando solicitado para descrever objetos relacionados com um jogo (ex. realça pormenores importantes de

objetos presentes num jogo) x

11 Utiliza palavras para caracterizar os tamanhos das peças do jogo quando solicitado para efetuar uma descrição do mesmo x

12 Utiliza o conceito de posição quando inquirido acerca de determinadas situações (ex. a posição de peças pertencentes ao jogo em relação

ao jogo em si mesmo e aos restantes elementos) x

13 Usa o nome dos números quando interrogado em determinadas descrições X

14 Compreende o conceito de mais e menos quantidade X

15 Utiliza vocabulário matemático – medida, tempo, ordem, etc. X

16 Resolve problemas envolvendo uma sequência de deduções; verbaliza esta sequência através de uma estratégia x

17 Resolve problemas recorrendo a factos já vistos anteriormente em determinadas situações x

18 Resolve problemas através de previsões, sendo capaz de antecipar o resultado das suas ações x

19 Resolve problemas simples invocando uma ou mais regras x

20 Faz inferências sobre o que poderá acontecer como consequência de uma ação particular x

21 Faz um julgamento sobre a forma de avaliar a correção de uma possível solução ao tentar resolver problemas simples x

22 Responde às situações factuais, com base na experiência anterior x

23 Adota a sua maneira de ganhar o jogo, apesar da atitude dos outros jogadores para com o jogo (segue a sua forma de pensar

independentemente do que os outros dizem) x

24 Introduz alterações ao resolver uma situação particular (ex. começa a definir uma estratégia para ganhar o jogo, mas logo percebe que ao

considerá-la não vai ter sucesso, então é capaz de mudar de acordo com o que os outros jogadores estão a fazer nesse momento) x

25 Sabe relacionar as ações de causa e efeito (ex. se um colega efetua determinada coisa, então eu devo considerar isso da forma que poderia

ser melhor para mim no sentido de vencer) x

Nome:

(Iniciais do

primeiro e

último

nome)

ALUNO R

Idade (x): 7 anos

Género (X):

Masculino x 1 Discordo Fortemente;

2 Discordo;

3 Nem concordo nem

discordo;

4 Concordo ; 5

Concordo Fortemente

Escola/

Turma: Escola Básica Espírito Santo/ 2.º ano Feminino

Número A Resolução de Problemas através dos jogos LEGO

Escala

1 2 3 4 5

1 É persistente no desempenho das tarefas, mesmo na presença de possíveis distrações (ex. interrupções por sons ou pessoas) x

2 Consegue avançar progressivamente para conceitos mais abstratos quando necessário x

3 Presta atenção aos detalhes em variadas situações quando necessário (ex. quando se pergunta qual o nome de alguns dos elementos

presentes num jogo) x

4 É capaz de participar em atividades de grupo com a duração entre 20 e 25 minutos x

5 Consegue organizar objetos numa determinada ordem previamente apresentada x

6 Consegue reproduzir cada vez mais informação acerca de um jogo e de si mesmo x

7 Consegue reproduzir histórias e eventos, lembra-se de acontecimentos especiais ou importantes durante a fase de jogo x

8 Recorda-se de várias ocorrências abstratas de um determinado evento, mesmo após um período de tempo mais longo (ex. durante a 3ª

semana consegue lembrar-se de algumas jogadas que realizou ou na 1ª ou na 2ª semana) x

9 Usa o nome das cores quando solicitado para descrever objetos x

10 Reconhece formas básicas quando solicitado para descrever objetos relacionados com um jogo (ex. realça pormenores importantes de

objetos presentes num jogo) x

11 Utiliza palavras para caracterizar os tamanhos das peças do jogo quando solicitado para efetuar uma descrição do mesmo x

12 Utiliza o conceito de posição quando inquirido acerca de determinadas situações (ex. a posição de peças pertencentes ao jogo em relação

ao jogo em si mesmo e aos restantes elementos) x

13 Usa o nome dos números quando interrogado em determinadas descrições x

14 Compreende o conceito de mais e menos quantidade x

15 Utiliza vocabulário matemático – medida, tempo, ordem, etc. x

16 Resolve problemas envolvendo uma sequência de deduções; verbaliza esta sequência através de uma estratégia x

17 Resolve problemas recorrendo a factos já vistos anteriormente em determinadas situações x

18 Resolve problemas através de previsões, sendo capaz de antecipar o resultado das suas ações x

19 Resolve problemas simples invocando uma ou mais regras x

20 Faz inferências sobre o que poderá acontecer como consequência de uma ação particular x

21 Faz um julgamento sobre a forma de avaliar a correção de uma possível solução ao tentar resolver problemas simples x

22 Responde às situações factuais, com base na experiência anterior x

23 Adota a sua maneira de ganhar o jogo, apesar da atitude dos outros jogadores para com o jogo (segue a sua forma de pensar

independentemente do que os outros dizem) x

24 Introduz alterações ao resolver uma situação particular (ex. começa a definir uma estratégia para ganhar o jogo, mas logo percebe que ao

considerá-la não vai ter sucesso, então é capaz de mudar de acordo com o que os outros jogadores estão a fazer nesse momento) x

25 Sabe relacionar as ações de causa e efeito (ex. se um colega efetua determinada coisa, então eu devo considerar isso da forma que poderia

ser melhor para mim no sentido de vencer) x

Apêndice 16

Questionário dos alunos A, J, M e R depois da aplicação

dos jogos LEGO

Nome: (Iniciais do

primeiro e

último

nome)

ALUNO A

Idade (x): 7 anos

Género (X):

Masculino

1 Discordo

Fortemente; 2

Discordo;

3 Nem concordo nem

discordo;

4 Concordo ; 5

Concordo

Fortemente

Escola/

Turma: Escola Básica Espírto Santo/ 2.º ano Feminino x

Número A Resolução de Problemas através dos jogos LEGO

Escala

1 2 3 4 5

1 É persistente no desempenho das tarefas, mesmo na presença de possíveis distrações (ex. interrupções por sons ou pessoas) X

2 Consegue avançar progressivamente para conceitos mais abstratos quando necessário x

3 Presta atenção aos detalhes em variadas situações quando necessário (ex. quando se pergunta qual o nome de alguns dos elementos

presentes num jogo) x

4 É capaz de participar em atividades de grupo com a duração entre 20 e 25 minutos X

5 Consegue organizar objetos numa determinada ordem previamente apresentada x

6 Consegue reproduzir cada vez mais informação acerca de um jogo e de si mesmo x

7 Consegue reproduzir histórias e eventos, lembra-se de acontecimentos especiais ou importantes durante a fase de jogo x

8 Recorda-se de várias ocorrências abstratas de um determinado evento, mesmo após um período de tempo mais longo (ex. durante a 3ª

semana consegue lembrar-se de algumas jogadas que realizou ou na 1ª ou na 2ª semana) x

9 Usa o nome das cores quando solicitado para descrever objetos x

10 Reconhece formas básicas quando solicitado para descrever objetos relacionados com um jogo (ex. realça pormenores importantes de

objetos presentes num jogo) x

11 Utiliza palavras para caracterizar os tamanhos das peças do jogo quando solicitado para efetuar uma descrição do mesmo x

12 Utiliza o conceito de posição quando inquirido acerca de determinadas situações (ex. a posição de peças pertencentes ao jogo em relação

ao jogo em si mesmo e aos restantes elementos) x

13 Usa o nome dos números quando interrogado em determinadas descrições x

14 Compreende o conceito de mais e menos quantidade X

15 Utiliza vocabulário matemático – medida, tempo, ordem, etc. x

16 Resolve problemas envolvendo uma sequência de deduções; verbaliza esta sequência através de uma estratégia x

17 Resolve problemas recorrendo a factos já vistos anteriormente em determinadas situações x

18 Resolve problemas através de previsões, sendo capaz de antecipar o resultado das suas ações x

19 Resolve problemas simples invocando uma ou mais regras x

20 Faz inferências sobre o que poderá acontecer como consequência de uma ação particular x

21 Faz um julgamento sobre a forma de avaliar a correção de uma possível solução ao tentar resolver problemas simples x

22 Responde às situações factuais, com base na experiência anterior x

23 Adota a sua maneira de ganhar o jogo, apesar da atitude dos outros jogadores para com o jogo (segue a sua forma de pensar

independentemente do que os outros dizem) x

24 Introduz alterações ao resolver uma situação particular (ex. começa a definir uma estratégia para ganhar o jogo, mas logo percebe que ao

considerá-la não vai ter sucesso, então é capaz de mudar de acordo com o que os outros jogadores estão a fazer nesse momento) X

25 Sabe relacionar as ações de causa e efeito (ex. se um colega efetua determinada coisa, então eu devo considerar isso da forma que

poderia ser melhor para mim no sentido de vencer) X

Nome:

(Iniciais do

primeiro e

último

nome)

ALUNO J

Idade (x): 7 anos

Género (X):

Masculino 1 Discordo

Fortemente; 2

Discordo;

3 Nem concordo nem

discordo;

4 Concordo ; 5

Concordo Fortemente

Escola/

Turma: Escola Básica Espírito Santo/ 2.º ano Feminino X

Número A Resolução de Problemas através dos jogos LEGO

Escala

1 2 3 4 5

1 É persistente no desempenho das tarefas, mesmo na presença de possíveis distrações (ex. interrupções por sons ou pessoas) X

2 Consegue avançar progressivamente para conceitos mais abstratos quando necessário x

3 Presta atenção aos detalhes em variadas situações quando necessário (ex. quando se pergunta qual o nome de alguns dos elementos

presentes num jogo) x

4 É capaz de participar em atividades de grupo com a duração entre 20 e 25 minutos x

5 Consegue organizar objetos numa determinada ordem previamente apresentada X

6 Consegue reproduzir cada vez mais informação acerca de um jogo e de si mesmo x

7 Consegue reproduzir histórias e eventos, lembra-se de acontecimentos especiais ou importantes durante a fase de jogo x

8 Recorda-se de várias ocorrências abstratas de um determinado evento, mesmo após um período de tempo mais longo (ex. durante a 3ª

semana consegue lembrar-se de algumas jogadas que realizou ou na 1ª ou na 2ª semana) x

9 Usa o nome das cores quando solicitado para descrever objetos x

10 Reconhece formas básicas quando solicitado para descrever objetos relacionados com um jogo (ex. realça pormenores importantes de

objetos presentes num jogo) x

11 Utiliza palavras para caracterizar os tamanhos das peças do jogo quando solicitado para efetuar uma descrição do mesmo x

12 Utiliza o conceito de posição quando inquirido acerca de determinadas situações (ex. a posição de peças pertencentes ao jogo em relação

ao jogo em si mesmo e aos restantes elementos) x

13 Usa o nome dos números quando interrogado em determinadas descrições x

14 Compreende o conceito de mais e menos quantidade X

15 Utiliza vocabulário matemático – medida, tempo, ordem, etc. X

16 Resolve problemas envolvendo uma sequência de deduções; verbaliza esta sequência através de uma estratégia X

17 Resolve problemas recorrendo a factos já vistos anteriormente em determinadas situações X

18 Resolve problemas através de previsões, sendo capaz de antecipar o resultado das suas ações x

19 Resolve problemas simples invocando uma ou mais regras x

20 Faz inferências sobre o que poderá acontecer como consequência de uma ação particular x

21 Faz um julgamento sobre a forma de avaliar a correção de uma possível solução ao tentar resolver problemas simples x

22 Responde às situações factuais, com base na experiência anterior x

23 Adota a sua maneira de ganhar o jogo, apesar da atitude dos outros jogadores para com o jogo (segue a sua forma de pensar

independentemente do que os outros dizem) x

24 Introduz alterações ao resolver uma situação particular (ex. começa a definir uma estratégia para ganhar o jogo, mas logo percebe que ao

considerá-la não vai ter sucesso, então é capaz de mudar de acordo com o que os outros jogadores estão a fazer nesse momento) x

25 Sabe relacionar as ações de causa e efeito (ex. se um colega efetua determinada coisa, então eu devo considerar isso da forma que poderia

ser melhor para mim no sentido de vencer) x

Nome:

(Iniciais do

primeiro e

último n

ome)

ALUNO M

Idade (x): 7 anos

Género (X):

Masculino x 1 Discordo Fortemente;

2 Discordo;

3 Nem concordo nem

discordo;

4 Concordo ; 5

Concordo Fortemente

Escola/

Turma: Escola Básica Espírito Santo/ 2.º ano Feminino

Número A Resolução de Problemas através dos jogos LEGO

Escala

1 2 3 4 5

1 É persistente no desempenho das tarefas, mesmo na presença de possíveis distrações (ex. interrupções por sons ou pessoas) x

2 Consegue avançar progressivamente para conceitos mais abstratos quando necessário x

3 Presta atenção aos detalhes em variadas situações quando necessário (ex. quando se pergunta qual o nome de alguns dos elementos

presentes num jogo) x

4 É capaz de participar em atividades de grupo com a duração entre 20 e 25 minutos x

5 Consegue organizar objetos numa determinada ordem previamente apresentada x

6 Consegue reproduzir cada vez mais informação acerca de um jogo e de si mesmo x

7 Consegue reproduzir histórias e eventos, lembra-se de acontecimentos especiais ou importantes durante a fase de jogo x

8 Recorda-se de várias ocorrências abstratas de um determinado evento, mesmo após um período de tempo mais longo (ex. durante a 3ª

semana consegue lembrar-se de algumas jogadas que realizou ou na 1ª ou na 2ª semana) X

9 Usa o nome das cores quando solicitado para descrever objetos x

10 Reconhece formas básicas quando solicitado para descrever objetos relacionados com um jogo (ex. realça pormenores importantes de

objetos presentes num jogo) x

11 Utiliza palavras para caracterizar os tamanhos das peças do jogo quando solicitado para efetuar uma descrição do mesmo x

12 Utiliza o conceito de posição quando inquirido acerca de determinadas situações (ex. a posição de peças pertencentes ao jogo em relação

ao jogo em si mesmo e aos restantes elementos) x

13 Usa o nome dos números quando interrogado em determinadas descrições X

14 Compreende o conceito de mais e menos quantidade X

15 Utiliza vocabulário matemático – medida, tempo, ordem, etc. X

16 Resolve problemas envolvendo uma sequência de deduções; verbaliza esta sequência através de uma estratégia x

17 Resolve problemas recorrendo a factos já vistos anteriormente em determinadas situações x

18 Resolve problemas através de previsões, sendo capaz de antecipar o resultado das suas ações x

19 Resolve problemas simples invocando uma ou mais regras x

20 Faz inferências sobre o que poderá acontecer como consequência de uma ação particular x

21 Faz um julgamento sobre a forma de avaliar a correção de uma possível solução ao tentar resolver problemas simples x

22 Responde às situações factuais, com base na experiência anterior x

23 Adota a sua maneira de ganhar o jogo, apesar da atitude dos outros jogadores para com o jogo (segue a sua forma de pensar

independentemente do que os outros dizem) x

24 Introduz alterações ao resolver uma situação particular (ex. começa a definir uma estratégia para ganhar o jogo, mas logo percebe que ao

considerá-la não vai ter sucesso, então é capaz de mudar de acordo com o que os outros jogadores estão a fazer nesse momento) x

25 Sabe relacionar as ações de causa e efeito (ex. se um colega efetua determinada coisa, então eu devo considerar isso da forma que poderia

ser melhor para mim no sentido de vencer) x

Nome:

(Iniciais do

primeiro e

último

nome)

ALUNO R

Idade (x): 7 anos

Género (X):

Masculino x 1 Discordo Fortemente;

2 Discordo;

3 Nem concordo nem

discordo;

4 Concordo ; 5

Concordo Fortemente

Escola/

Turma: Escola Básica Espírito Santo/ 2.º ano Feminino

Número A Resolução de Problemas através dos jogos LEGO

Escala

1 2 3 4 5

1 É persistente no desempenho das tarefas, mesmo na presença de possíveis distrações (ex. interrupções por sons ou pessoas) x

2 Consegue avançar progressivamente para conceitos mais abstratos quando necessário x

3 Presta atenção aos detalhes em variadas situações quando necessário (ex. quando se pergunta qual o nome de alguns dos elementos

presentes num jogo)

x

4 É capaz de participar em atividades de grupo com a duração entre 20 e 25 minutos x

5 Consegue organizar objetos numa determinada ordem previamente apresentada x

6 Consegue reproduzir cada vez mais informação acerca de um jogo e de si mesmo x

7 Consegue reproduzir histórias e eventos, lembra-se de acontecimentos especiais ou importantes durante a fase de jogo x

8 Recorda-se de várias ocorrências abstratas de um determinado evento, mesmo após um período de tempo mais longo (ex. durante a 3ª

semana consegue lembrar-se de algumas jogadas que realizou ou na 1ª ou na 2ª semana) x

9 Usa o nome das cores quando solicitado para descrever objetos x

10 Reconhece formas básicas quando solicitado para descrever objetos relacionados com um jogo (ex. realça pormenores importantes de

objetos presentes num jogo) X

11 Utiliza palavras para caracterizar os tamanhos das peças do jogo quando solicitado para efetuar uma descrição do mesmo X

12 Utiliza o conceito de posição quando inquirido acerca de determinadas situações (ex. a posição de peças pertencentes ao jogo em relação ao

jogo em si mesmo e aos restantes elementos) x

13 Usa o nome dos números quando interrogado em determinadas descrições x

14 Compreende o conceito de mais e menos quantidade X

15 Utiliza vocabulário matemático – medida, tempo, ordem, etc. x

16 Resolve problemas envolvendo uma sequência de deduções; verbaliza esta sequência através de uma estratégia x

17 Resolve problemas recorrendo a factos já vistos anteriormente em determinadas situações x

18 Resolve problemas através de previsões, sendo capaz de antecipar o resultado das suas ações x

19 Resolve problemas simples invocando uma ou mais regras x

20 Faz inferências sobre o que poderá acontecer como consequência de uma ação particular x

21 Faz um julgamento sobre a forma de avaliar a correção de uma possível solução ao tentar resolver problemas simples x

22 Responde às situações factuais, com base na experiência anterior x

23 Adota a sua maneira de ganhar o jogo, apesar da atitude dos outros jogadores para com o jogo (segue a sua forma de pensar

independentemente do que os outros dizem) x

24 Introduz alterações ao resolver uma situação particular (ex. começa a definir uma estratégia para ganhar o jogo, mas logo percebe que ao

considerá-la não vai ter sucesso, então é capaz de mudar de acordo com o que os outros jogadores estão a fazer nesse momento) x

25 Sabe relacionar as ações de causa e efeito (ex. se um colega efetua determinada coisa, então eu devo considerar isso da forma que poderia

ser melhor para mim no sentido de vencer) x