O Ciclo Hidrológico em Plantações de Eucalipto O Ciclo Hidrológico em Plantações de Eucalipto...

Post on 22-Apr-2015

118 views 4 download

Transcript of O Ciclo Hidrológico em Plantações de Eucalipto O Ciclo Hidrológico em Plantações de Eucalipto...

O Ciclo Hidrológicoem Plantações de Eucalipto

O Ciclo Hidrológicoem Plantações de Eucalipto

Fórum sobre os impactos da monocultura de eucalipto no município de Monteiro LobatoMonteiro Lobato, 19 de agosto de 2006

Fórum sobre os impactos da monocultura de eucalipto no município de Monteiro LobatoMonteiro Lobato, 19 de agosto de 2006

Camilo Daleles Camilo Daleles RennóRennóINPE/SJCINPE/SJC

MotivaçãoMotivação

O Eucalipto seca o solo?

Rocha

Ciclo HidrológicoCiclo Hidrológico

chuva

evaporação

Rocha

Ciclo HidrológicoCiclo Hidrológico

chuva

escoamento

superficialinfiltração

Rocha

Ciclo HidrológicoCiclo Hidrológico

lençol freático

Ciclo HidrológicoCiclo Hidrológico

rocha

lençol freático

percolação

infiltração escoamentosuperficial

chuva

evaporação (interceptação)

Ciclo HidrológicoCiclo Hidrológico

estômato

gás carbônico

água

água

gás carbônicofotossíntese

Ciclo HidrológicoCiclo Hidrológico

lençol freático

percolação

fluxo ascendente

infiltração escoamentosuperficial

chuva

evaporação (interceptação)transpiração

evaporação

rocha

Balanço HídricoBalanço Hídrico

Balanço HídricoBalanço Hídrico

Ciclo HidrológicoCiclo Hidrológico

lençol freático

percolação

fluxo ascendente

infiltração escoamentosuperficial

chuva

evaporação (interceptação)transpiração

evaporação

rocha

>> Modelos Matemáticos <<

EucaliptoEucalipto

João Vianei Soares – INPEAuro Campi de Almeida – Aracruz Celulose S.A.

Área total = 286 haEucalipto = 190 haNativa = 86 ha

Pré-corte - de 01/10/1995 a 30/09/1996Pós-corte - de 01/10/1996 a 30/09/1997

http://www.dsr.inpe.br/dsr/vianei/t_revistas/UAPE_JH.pdf

ExperimentosExperimentos

05

1015

202530

3540

4550

27/

09/9

5 a

03/

10/9

5

11/

10/9

5 a

17

/10/

95

25/1

0/95

a

31/1

0/95

08/1

1/95

a 1

4/1

1/95

22/1

1/95

a 2

8/11

/95

06/

12/9

5 a

12/

12/9

5

20/

12/9

5 a

26

/12/

95

10/0

1/96

a 1

6/0

1/9

6

17/0

2/96

a 2

3/0

2/9

6

06/0

3/96

a 1

2/0

3/96

19/

03/9

6 a

22/

03/

96

26/

03/9

6 a

04/

04/9

6

17/0

4/9

6 a

23/

04/9

6

01/0

5/96

a 0

7/0

5/9

6

18/0

5/96

a 2

0/0

5/96

06/

06/

96 a

10/

06/

96

14/

06/9

6 a

02/

07/9

6

09/

07/9

6 a

26/

07/9

6

27/0

8/96

a 1

7/0

9/9

6

0

25

50

75

100

125

150

Pre

cip

ita

çã

o (

mm

)

Precipitação Eucalipto 1196 (mm) Precipitação Nativa 1379 (mm)

Interceptação Eucalipto - 127 (mm) 10,6% Interceptação Nativa - 330 (mm) 23,9%

Inte

rce

pta

çã

o (

mm

)

ExperimentosExperimentos

0

60

120

180

240

10-9

5

11-9

5

12-9

5

01-9

6

02-9

6

03-9

6

04-9

6

05-9

6

06-9

6

07-9

6

08-9

6

09-9

6

Data

Ág

ua

dis

po

nív

el (

mm

)

0

20

40

60

80

100

Pre

cip

itaç

ão (

mm

)

Precipitação(mm)

Água disponível estimada - (mm)

Água disponível medida (mm)

ExperimentosExperimentos

ResultadosResultados

• Há uma adaptabilidade do eucalipto às restrições sazonais de água e de energia

• Existe uma razão de oferta energética 2:1 entre veranicos e meses secos de inverno

• No final da estação seca, fluxos ascendentes (do lençol freático para superfície) que ajudam manter sistema em funcionamento a cerca de 40% do seu potencial

Lençol FreáticoLençol Freático

NÍVEL DO LENÇOL FREÁTICO - PIEZÔMETRO 02 - AI 007-06 AR

23.0

23.8

24.6

25.4

26.2

27.0

27.8

28.6

29.4

30.2

31.0

31.8

32.6

33.4

34.2

01/0

2/94

01/0

4/94

01/0

6/94

01/0

8/94

01/1

0/94

01/1

2/94

01/0

2/95

01/0

4/95

01/0

6/95

01/0

8/95

01/1

0/95

01/1

2/95

01/0

2/96

01/0

4/96

01/0

6/96

01/0

8/96

01/1

0/96

01/1

2/96

01/0

2/97

01/0

4/97

01/0

6/97

01/0

8/97

01/1

0/97

01/1

2/97

01/0

2/98

01/0

4/98

01/0

6/98

01/0

8/98

01/1

0/98

01/1

2/98

01/0

2/99

01/0

4/99

01/0

6/99

01/0

8/99

01/1

0/99

01/1

2/99

01/0

2/00

01/0

4/00

01/0

6/00

01/0

8/00

01/1

0/00

01/1

2/00

01/0

2/01

01/0

4/01

01/0

6/01

01/0

8/01

01/1

0/01

01/1

2/01

01/0

2/02

01/0

4/02

01/0

6/02

01/0

8/02

01/1

0/02

01/1

2/02

01/0

2/03

01/0

4/03

01/0

6/03

01/0

8/03

01/1

0/03

01/1

2/03

01/0

2/04

01/0

4/04

Co

ta a

cim

a d

o n

ível

do

mar

(m

)

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

Pre

cip

itaç

ão A

cum

ula

da

(mm

)

Precipitação Acumulada Piezômetro 2 (mm)

Cota acima do nível do mar - Piezômetro Convencional 02 (m)

Cota acima do nível do mar - Piezômetro Automático 02 (m)

cerca 1 m/ano

Lençol FreáticoLençol Freático

• Quando o eucalipto está bem estabelecido, a partir do terceiro ano, pode haver um rebaixamento lençol em cerca de 1 m/ano

• Estima-se que é necessário um superávit de 600 mm (600 litros/m2) para restabelecer o lençol freático ao final do primeiro ano após corte

ConclusõesConclusões

• Plantio de eucalipto tem apresentado consumo de água semelhante ao da floresta nativa;

• Redução drástica de consumo durante os meses de seca;

• Uso preferencial de água no primeiro 1,2 m de profundidade. O sistema radicular está em torno de 2 m aos 7 anos. Nível do lençol freático está entre 15 a 23 m da superfície do solo;

• Interceptação da precipitação no eucalipto (10%) é bem menor do que na floresta nativa (24%);

• Maior consumo entre segundo e terceiro ano de plantio;

• Escoamento superficial varia de 4% a 2% do total da precipitação;

• Não houve efeito do corte no escoamento superficial;

Camilo Daleles Camilo Daleles RennóRennóINPE/SJCINPE/SJC

Obrigado