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    NEGÓCIOS      J    o    r    n    a      l      d    e

    Calendário é aliado na elaboração de estratégias comerciaisSEBRAE-SP LANÇA UMA CARTILHA QUE TRAZ O PASSO A PASSO PARA APROVEITAR DATAS

    SAZONAIS E TEMÁTICAS. COM AÇÕES PROGRAMADAS É POSSÍVEL TURBINAR AS VENDAS

    PÁGINAS 12 E 13

    Organização do estoque é ponto essencial da administraçãoCONTROLAR COM EFICIÊNCIA O QUE ENTRA E O QUE SAI DESSA ÁREA POSSIBILITA

    ATENDIMENTO ADEQUADO, EVITA DESPERDÍCIOS E OTIMIZA RECURSOS FINANCEIROS

    PÁGINAS 10 E 11

    Agricultores investem em derivadospara valorizar o cultivo de amora

    No sítio São Camilo, em Juquitiba, Shirlei Vieira está

    descobrindo outras formas de comercializar a fruta,

    como fornecer para indústrias de geleia

    PÁGINAS 8 E 9

    Franquear pode ser o caminho para quempretende expandir o empreendimento

    Veja o que é preciso levar em conta e como se estruturar

    para seguir essa alternativa, como fizeram Rafael Oliveira

    à dir.) e Ygor Barbosa, da Chocoponto

    PÁGINAS 18 E 19

    Ano XXII |  # 263 |  março de 2016 |  www.sebraesp.com.br |  0800-570-0800 |  facebook.com/sebraesp youtube.com/sebraesaopaulo twitter.com/sebraesp |

    Sebrae Mais ajuda produtores de caféa entrar no mercado dos grãos especiais

    Com orientações recebidas, Ellen Fontana ampliou

    o mix produzido na Fazenda Fronteira, em Socorro.

    Agora, prepara site para dar visibilidade à marca

    PÁGINA 24

    Receita desucesso bem

    costuradaGraças a técnicas de gestão financeira e de vitrinismoaprendidas no Sebrae-SP, costureiras de Águas de Lindoia pasde terceirizadas a donas de loja e fábrica de roupas para bebê

    página 23Com capacitações, Vera Formagio e a filha conseguem dobrar faturamento da Baby deDaliqua

    CAMPINASE REGIÃO

    Tiragem regional: 28.665

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    CLOUD TAGS

    PLANEJAMENTO ESTRATÉGIAS METORGANIZAÇÃO RESULTADOS OBJETIVOSGESTÃO CAPACITAÇÃO DATAS SAZONAIS ESTOQUE FRANQUIAS

    NEGÓCIO EXPANSÃO FERRAMENTAS CONTROLE OPORTUNIDADES

    NOTAS DECAMPINASE REGIÃO

    BALANÇO POSITIVO EM 2015 INCENTIVA APOSTANA GESTÃO COMPETENTE

    O Escritório Regional (ER) do Sebrae-SP em Campinas fechou 2015 com26.234 atendimentos, sendo 14.584 para pessoas jurídicas e 11.650 parapessoas físicas. Em tempos de crise, o resultado pode ser consideradopositivo, pois a procura pelos produtos oferecidos se manteve estável,com ligeira alta (em torno de 4%) em relação ao ano anterior. O gerentedo ER em Campinas, José Carlos Cavalcante, avalia que diante de umcenário incerto, torna-se importante a gestão eficiente. “Momentoscomo esse requerem do empreendedor novas habilidades para admi-nistrar”, comenta. Para Cavalcante, é preciso que se busquem conhe-

    cimentos, habilidades e atitudes para superar as dificuldades. “Umdos pontos fundamentais – e extremamente necessário em momen-tos de crise – é tomar decisões com agilidade e o menor grau de riscopossível”, destaca. As atividades mais procuradas no ER em Campinasforam: Empretec; Na Medida – gestão financeira; e Transforme a suaideia em modelo de negócio. Se o momento é de cautela, o melhor ca-minho parece ser buscar novas oportunidades, com produtos e servi-ços diferenciados. “Para isso, o empresário deve se capacitar visandomelhoria na competitividade”, aconselha Cavalcante.

    CURSO DE VITRINISMO ENSINA T ÉCNICAS DE EXPOSIÇÃODE PRODUTOS

    Para melhorar o visual das vitrines do comércio varejista, o EscritórioRegional do Sebrae-SP em Campinas oferece mais uma turma do cur-so Vitrinismo. Com a capacitação, o participante terá acesso a conhe-cimentos básicos de estética e de composição para expor os itens deforma adequada. O objetivo é disponibilizar conceitos e técnicas quepermitam atrair o consumidor e impulsionar a venda nos diversossegmentos do mercado. O encontro será realizado no dia 15 de março,das 9h às 19h. O valor do investimento é R$ 90.

    COMEÇAM AS INSCRIÇÕES PARA CLIENTE OCULTO

    Estão abertas as vagas para o Cliente Oculto, um diagnóstico qumede a qualidade dos serviços e dos atendimentos. Podem se increver empresas dos setores de hotelaria, imobiliário, restaurantescomércio em geral. Entre os serviços e itens avaliados estão a prestção de informações, abordagem, processos de venda, acesso, chegadsaída, encerramento do serviço e rotina de pagamento. Os resultadoobtidos na consultoria são reunidos em um relatório, permitindo empresário avaliar o negócio com os olhos do cliente. Com base nesslevantamento, são propostas melhorias. O valor do investimento R$ 1.400, que pode ser parcelado em cinco vezes no cartão de crédito

    ALIMENTO SEGURO É OBRIGATÓRIOPARA A SAÚDE DA POPULAÇÃO

    O ER do Sebrae-SP em Campinas, em parceria com o Senai, está fomando turmas para o curso Aperfeiçoamento profissional – boas práticas para serviços de alimentação. O objetivo é preparar as empresado ramo para as exigências da resolução RDC 216/2004, da AgênciNacional de Vigilância Sanitária. Essa norma promove ações de controle sanitário para a proteção da saúde da população. Por meio dcapacitação, os participantes poderão desenvolver competências relativas à manipulação de produtos alimentícios. Haverá duas turmauma para março e outra para abril. O valor do investimento é R$ 90

    SERVIÇOEscritório Regional do Sebrae-SP em CampinasAvenida Imperatriz Leopoldina, 272 – Vila Nova(19)3284-2230 / 0800-570 0800

    X

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    Dicas de livrosA INOVAÇÃO DESTRUIDORA:ENSAIO SOBRE A LÓGICADAS SOCIEDAES MODERNAS(Ed. Objetiva)Para inovar, é preciso deixaro velho para trás, como feza prensa móvel, ao criar

    milhares de empregos ligadosà tecnologia e eliminar a funçãodo copista. É o que mostra LucFerry em seu livro.

    GERAÇÃO DE VALOR 2 –PLANTANDO SONHOS,COLHENDO CONQUISTAS(Ed. Sextante)Depois de vender mais de 100 milexemplares do primeiro volume,Flávio Augusto da Silva, criadorda escola de inglês WiseUp,traz mais dicas para quem querempreender com sucesso.

    DICAS DE MULHERESINSPIRADORAS QUE ESTÃONO COMANDO DE SUAEMPRESA (Ed. Leader)Um time de peso – LuizaHelena Trajano, Chieko Aoki,Sônia Regina Hess de Souza eConstanza Pascolato – dividecom os leitores os segredos daliderança feminina nos negócios.

    ELOGIE. SUGIRA. CRITIQUE. RE

    Queremos ouvi-lo: 0800 570 0

    [email protected]

    www.sebraesp.com.br > clique

    OUVIDORIA.

      Definitivamente, o “ano velho” não passouo comando para 2016. Após 60 dias sob seureinado, as notícias do ano novo continuamcom o gosto amargo de 2015.

    As projeções dos analistas do mercado fi-nanceiro (boletim Focus) e da Federação dasIndústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) fo-ram revistas e apontam para uma contra-ção de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) em

    2016. Somada à queda de quase 4% do PIB de2015 e à piora no mercado de trabalho – esti-ma-se que 2,5 milhões de brasileiros entraramna fila de desemprego em um ano (terceiro tri-mestre/15 × terceiro trimestre/14) –, temosum quadro bem estarrecedor.

    É evidente que esse conjunto de fatores temreflexo direto nos pequenos negócios, sabida-mente dependentes do mercado interno. Em2015, tiveram o pior novembro desde 2008,com queda de receita de 15,9% na compara-ção com o mesmo mês de 2014.

    Assim, estabelece-se o que em física e qmica é conhecido por “reação em cadeia”, cujsubprodutos disparam uma sequência idênticque se repete até que sua matéria-prima se egote. O desafio é estancar essa reação antes qos efeitos se mostrem ainda mais perversos. Ncaso da economia brasileira, um conjunto agentes é necessário: controle draconiano dcontas públicas, combate à corrupção, red

    ção de juros e estímulo à atividade econômicDo nosso lado, o setor produtivo, vamos insisna melhoria da gestão de processos e produçãbusca de novos investimentos e mercados.

    O Sebrae-SP está pronto para contribucom a reversão desse ciclo, seja levando apequenos empresários orientação e capacitção de excelência, seja levando proposiçõque enriqueçam o debate necessário para retabelecer outro tipo de reação em cadeia: a emprego que gera renda, que gera crescimeto sustentável.

    Reaçãoem cadeia

    PAULO SKAF,

    Presidente do Sebrae-SP

    EXPEDIENTEublicação mensal do Sebrae-SP

    Tiragem total

    00 mil exemplares

    CONSELHO DELIBERATIVOPresidente: Paulo Skaf ACSP, ANPEI, Banco do Brasil, Faesp,FecomercioSP, Fiesp, Fundação ParqTec,IPT, Desenvolve SP, SEBRAE, Secretariade Desenvolvimento Econômico,Ciência e Tecnologia, Sindibancos-SP,Superintendência Estadual da CaixaEconômica Federal.

    DIRETORIA EXECUTIVADiretor-superintendente: Bruno CaetanoDiretor técnico: Ivan HussniDiretor de adm. e finanças: Pedro Jehá

    JORNAL DE NEGÓCIOSUnidade Inteligência de MercadoGerente: Eduardo PugnaliEditora responsável: MarcelleCarvalho – MTB 00885Editor-assistente: RobertoCapisano FilhoApoio comercial: Unidade ComercialGiulliano Antonelli (gerente)

    Projeto gráfico e produção

    Impressão: Plural Indústria Gráfica

    SEBRAE-SPRua Vergueiro, 1.117, Paraíso,CEP: 01504-001

    Escritórios RegionaisSebrae-SPAlto Tietê 11 4723-4510Araçatuba 18 3607-2970Araraquara  16 3303-2420Baixada Santista 13 3208-0010Barretos  17 3221-6470Bauru 14 3104-1710Botucatu 14 3811-1710

    Campinas  19 3284-2130

    Capital Centro 11 3385-2350

    Capital Leste I 11 2090-4250Capital Leste II 11 2056-7120

    Capital Norte 11 2972-9920Capital Oeste 11 3803-7500

    Capital Sul 11 5525-5270Franca 16 3723-4188

    Grande ABC 11 4433-4270Guaratinguetá  12 3128-9600

    Guarulhos 11 2475-6600

    Jundiaí 11 4523-4470Marília 14 3402-0720

    Osasco 11 3682-7100

    Ourinhos 14 3302-1370

    Piracicaba 19 3434-06Pres. Prudente 18 3916

    Ribeirão Preto 16 360São Carlos 16 3362-182

    S. J. da Boa Vista 19 36S. J. do Rio Preto 17 321

    S. J. dos Campos 12 351Sorocaba 15 3229-0270

    Sudoeste Paulista 15 3

    Vale do Ribeira 13 382

    Votuporanga 17 3405-

    PEQUENOS NEGÓCIOS GERAM 56 MIL EMPREGOS EM 2015

    As micro e pequenas empresas brasileira geraram um saldo líquido de 56.240 empregos de janeiroa novembro do ano passado. O número expressivo destoa do registrado entre as empresas de médioe grande portes que, no mesmo período, fecharam um total de 1.010.939 vagas. As informaçõessão do estudo mensal que o SEBRAE elabora com base nos dados do Cadastro Geral deEmpregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. De acordo com aanálise, apesar da crise econômica, as MPEs conseguem manter o mercado de trabalho aquecido.

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    nicho de casa e decoração representa 19% do e-commA internet se firma como um lugar para comprar produtos parao lar. Segundo a 2ª Pesquisa do Varejo Online, realizada peloSEBRAE em parceria com o portal E-commerce Brasil e divulgadano fim do ano passado, o segmento de casa e decoração represent19% do campo de atuação dos empresários virtuais. O setoré o segundo colocado na ampla variedade de itens comercializadpela web, perdendo apenas para moda (33% dos empreendimentoAs demais categorias presentes no e-commerce brasileiro em 201são: inform ática (12%); eletrônicos/telefonia (11%); saúde (10%);esporte (10%); beleza (9%); alimentos e bebidas (8%); automóveis (e eletrodomésticos (7%). Para compor os dados, foram entrevistad831 pessoas de todo o Brasil.

    um milhão de pessoas aderem ao mei em 2015Em meio ao cenário de incertezas e desemprego registradono ano passado, o empreendedorismo foi a saída para muitaspessoas. Segundo a Receita Federal, em 2015, 1 milhão de pessoasoptaram por se tornar Microempreendedores Individuais (MEI)no Brasil. Isso representa um crescimento de 21% na comparaçãocom o número registrado em 2014. De acordo com o Portal doEmpreendedor, até o fim de janeiro deste ano, em todo o País,estavam em atuação quase 6 milhões de MEIs.

    setor de franquias cresce 7% em 2015

    Segundo pesquisa divulgada pela consultoria Rizzo Franchise,o número de franquias cresceu 7% no ano passado no País, passande 221.680 unidades, em 2014, para 237.195 estabelecimentos. Essemodelo de negócio foi responsável por um faturamento de R$ 371bilhões no ano – montante 5,32% acima do computado em 2014.No período, o número de franqueadores também passou de 2.879para 3.058 companhias. Ou seja, 179 novas marcas aderiram aosistema de franchising. Com a expansão do setor, só em 2015 foraabertos mais de 103 mil novos postos de trabalho.

    NOVIDADES

    CRESCE SOBREVIVÊNCIA DAS MPES BRASILEIRAS

    De cada 100 micro e pequenas empresas abertas no Brasil, 73 permanecem em atividadeapós os primeiros dois anos de existência – período considerado crítico para seguir no mercado.Os dados são do estudo do SEBRAE sobre Taxa de Sobrevivência das Empresas no Brasil.O índice evoluiu de 71,9%, com base nas empresas que foram abertas em 2005, para 73,1%,referente às criadas em 2006, período de início do Super Simples. A indústria foi a que maiscontribuiu, já que, de cada 100 inauguradas, 75,1% permanecem ativas nos dois anos seguintes.

      Costumamos dizer que filho nãovem com manual de instrução, temos

    que ir descobrindo o que fazer a cada dia.Não acontece o mesmo com o negóciopróprio. Embora ele requeira igual dedi-cação, podemos (e devemos) planejar oque virá pela frente para obter melhoresresultados. Uma necessidade que se fazainda mais presente nos tempos atuaisde desaceleração econômica e grandesdesafios para quem tem uma empresa.

    O planejamento é de tal forma a pedrafundamental em um empreendimentoque o tema permeia as reportagens des-ta edição do Jornal de Negócios. Uma das

    matérias ressalta a importância de tercontroles eficazes sobre o que entra e saido estoque. Armazenar produtos demaisou de menos pode ter reflexos negativosnas finanças da empresa. No primeirocaso, é um capital de giro empatado quepoderia ser mais bem empregado. No se-gundo, o empresário corre o risco de nãoconseguir atender o cliente por falta damercadoria – e perde no faturamento.

    Organizar-se para aproveitar asoportunidades de venda oferecidas por

    datas comemorativas como a Páscoa,no fim deste mês, é outra forma de re-forçar o caixa que requer um plano bemazeitado. Por isso, é tema de outra re-portagem desta edição e de uma carti-lha que o Sebrae-SP relançou.

    As etapas que devem ser cumpri-das por quem está pensando em fran-quear um negócio estão em mais umareportagem. Para obter sucesso nes-sa empreitada, não basta possuir umamarca bem-sucedida. O planejamentode cada passo é essencial para que a

    expansão desejada realmente se efe-tive com segurança e lucratividade.Por fim, a coluna Empretech apresen-ta o ERP, uma ferramenta que ajudaos donos de micro e pequenas empre-sas a acompanhar o dia a dia do ne-gócio com maior eficiência, além defornecer subsídios para planejar ospróximos passos.

    Boa leitura!

    O valor de calcularcada passoBRUNO CAETANO,

    diretor-superintendente do Sebrae-SP

      @bcaetano

      [email protected]

      www.facebook.com/bcaetano1

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    AUMENTA CONTRIBUIÇÃO MENSAL DO MEI

    O valor do Documento de Arrecadação Simplificada (DAS), pago mensalmente peloMicroempreendedor Individual (MEI) sofreu reajuste em 2016 após o aumento do salário mínimo.Agora, o pagamento mensal em boleto será de R$ 45 para comércio ou indústria, R$ 49 paraprestação de serviços e R$ 50 para comércio e serviços. O cálculo do DAS corresponde a 5%do salário-mínimo, a título da Contribuição para a Seguridade Social, mais R$ 1 de Imposto sobreCirculação de Mercadorias e Ser viços (ICMS) e/ou R$ 5 de Imposto sobre Serviços (ISS).

    s previsões dão conta de tem-pos difíceis para 2016, e o cená-

    rio não foi d iferente ano passado. Oquadro está mais em razão das difi-culdades que o governo tem enfren-tado para aprovar e implementar asmedidas de ajuste fiscal e as refor-mas econômicas necessárias para asretomadas do crescimento e, conse-quentemente, dos investimentos.

    De acordo com o Boletim Estudos& Pesquisas elaborado pelo SEBRAE,no fechamento de 2015 a queda do

    Produto Interno Bruto (PIB) deve ficarem -3,15% e a inflação, medida peloÍndice Nacional de Preços ao Consu-midor Amplo (IPCA), fechou em altade 10,67%. Para este ano, o PIB devefechar negativo em 2%, conformeo Boletim Focus do Banco Central.

    “Quem sente a primeira pancada

    são as micro e pequenas empresas”,avalia o coordenador de pesquisas doSebrae-SP, Marcelo Moreira.

    O baixo desempenho está ref letidono faturamento dos empreendimen-tos, que caiu 18,2% em novembro de2015 sobre igual mês de 2014, comomostra o último acompanhamento deconjuntura do Sebrae-SP (pesquisa In-dicadores Sebrae-SP). Em novembro, areceita total das MPEs paulistas foi deR$ 47,6 bilhões. De acordo com a en-

    Alessandro Saade, professor de Empreendedorismo da BSP Business School SP, ressalta importância dmonitoramento para avaliar riscos e detectar oportunidades

    Momento de cautelaO ano será complexo e pede planejamento estratégico e gestão impecável, mas oportunidades não faltam

    A tidade, esse foi o pior resultado paraum mês de novembro desde 2008.IMPACTO SETORIALPor setores, no período, os resultadosforam: indústria (-9,2%), comércio(-12,6%) e serviços (-15,2%). O desem-penho reflete as quedas no consumoe no investimento, o que teve im-pacto nos três setores de atividade.

    Quanto às expectativas para ospróximos seis meses, em novem-bro, 58% dos proprietários de MPEs

    aguardavam estabilidade quanto aofaturamento de sua empresa, dian-te de 55% em igual mês de 2014. Jásobre a economia brasileira, 45%esperam manutenção no nível deatividade, ante 49% um ano antes.Outros 33% acreditam em piora no

    nível de atividade econômica nos

    próximos seis meses, ante 26%, emnovembro de 2014.O quadro, com aumento do de-

    semprego e menor crescimento darenda, pede análise e cautela porparte dos empreendedores. O idealé evitar desperdícios e racionalizarprodução e vendas. “Planejar e aper-feiçoar recursos serão importantesferramentas para lidar com a econo-mia mais fraca e a demanda desa-quecida”, diz Moreira.

    QUEDAS NO CONSUMO E NO INVESTIMENTOTIVERAM IMPACTO NOS TRÊS SETORES DE

    ATIVIDADE: INDÚSTRIA, COMÉRCIO E SERVIÇOS

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    Alessandro Saade, professor deEmpreendedorismo da BSP BusinessSchool SP e fundador da Empreen-dedores Compulsivos, explica que,radicionalmente, nos momentos

    de aquecimento da economia, asempresas ficam menos cuidadosascom o controle e com a eficiência.Da mesma forma, nos momentos decrise, as empresas começam a bus-car um maior controle dos processose dos gastos, passam a questionardespesas e estratégias e ajustamcom mais critério seu fluxo de caixa.

    MONITORAR Uma dica dada por Saade é mantera disciplina criando indicadores quepossam facilmente ser medidos ecomparados: nível de estoque versusconsumo, pipeline comercial (quan-o de esforço que a empresa faz para

    cada venda convertida) e assim pordiante. “É importante ainda ficaratento a novas oport unidades.”

    Exportar ou enxugar o portfólio erabalhar somente com produtos de

    maior giro são algumas das estraté-gias que ajudam. Ou mesmo estendera linha de produtos ou ampliar o seg-mento de atuação. “O contexto polí-ico ainda contaminará a economia,

    mas acredito que do meio do anopara frente, o País começará a muda ra percepção, para que em 2017 comeceuma lenta movimentação de reaque-cimento do mercado”, avalia Saade,que mantém o otimismo mesmo nacrise. “é importante considerar sem-pre o copo meio cheio”, afirm a.

    Para ele, se por um lado as pesso-as postergam novas compras, a rodadeve continuar girando. Assim, aviagem para o exterior será trocadapor um roteiro doméstico, mais cur-o; a troca do carro será substituída

    por uma manutenção no atual; ealgumas marcas perderão mercadoe outras ganharão. Ficar atento aessas modificações é outra dica im-portante para sobreviver a mais umano desafiador.

    VAREJO DEVE PERDER MAIS DE R$ 13 BILHÕES COM FERIADOS EM 2016

    Os feriados nacionais devem pressionar o caixa do varejo brasileiro neste ano. Isso porque os13 dias em que o comércio não abrirá ou funcionará parcialmente devem resultar em perdas deR$ 13,8 bilhões. A estimativa é da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estadode São Paulo (FecomercioSP). Apesar do número expressivo, o impacto será 7% menor que oregistrado no ano passado, o equivalente a R$ 1 bilhão a menos. De acordo com a entidade, essadiminuição nas perdas se deve, principalmente, à trajetória de queda nas vendas prevista para 2016.

    Energia para girar a roda

    A ausência de planejamento prévio,as deficiências na gestão e a falta de

    comportamento empreendedor sãoas principais causas de fechamentode empresas, segundo o Sebrae-SP,que mantém cursos e consultoriapara ajudar a sanar justamente taisdificuldades. Para fazer a roda girare perceber as oportunidades quesurgem com a crise, vale a penaconversar com o maior número depessoas possível, buscar ferramentascomo o Canvas (metodologia degerenciamento estratégico que permitedesenvolver e esboçar modelos

    de negócio novos ou existentes) ecriar um plano de ação. Depois, é sóempreender com toda a energia.

    “Apesar das boas oportunidades nomercado, o dinheiro estará menospaciente e condescendente com os

    erros”, diz o professor AlessandroSaade, head de Empreendedorismo

    da BSP Business School SP e fundadorda Empreendedores Compulsivos.

    Vale lembrar que nem todoinvestimento é sinal de aumento decapacidade de produção. Para asMPES, investir pode incluir benfeitoriase gastos com manutenção, algoextremamente necessário. Bastaentender qual a melhor opção.

    Mesmo em tempos de escassezde crédito, é possível encontrar

    recurso disponível quando se templanejamento. E vale a pena pesquisar,porque é em tempos de crise que oempreendedorismo mais se fortalece.Afinal de contas, empreendernada mais é que criar novasoportunidades com menos recursos.

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    EXPORTAÇÕES DE CAFÉ BATEM RECORDE

    As vendas brasileiras de café para o exterior somaram 37,12 milhões de sacas de 60 quilos em2015, um recorde segundo o Informe Estatístico do Café do Ministério da Agricultura, Pecuáriae Abastecimento. Do total, 33,41 milhões de sacas foram do grão verde; 3,38 milhões do cafésolúvel; e 33,31 mil do torrado e moído. No ano anterior, foram exportadas 36,73 milhõesde sacas. Dados da Organização Internacional do Café (OIC) mostram que a participação docafé brasileiro em relação à produção mundial foi de aproximadamente 30% no ano passado.

    para a próxima colheita, Shirlei jáespera ter mais opções para oferecerà clientela, ampliando os resultados.“Se conseguirmos vender tambémpara a indústria e processarmos afruta para virar geleia, polpa e ou-tros derivados, teremos um lucromaior”, estima.

    Adilson Quinalha, dono do sítioTamandaré, também em Juquitiba,tem a mesma expectativa. Ainda emfase experimental, sua primeira co-

    arinha, geleia e doce. Essas sãoapenas algumas das possibili-

    dades de transformação da amora– fruta que não só oferece ganhos nu-tricionais para quem consome, comotambém financeiros para quem plan-ta e comercializa.

    Além de vendê-la in natura, produ-tores do interior paulista estão des-cobrindo possibilidades variadas nomercado, que agregam valor ao iteme diversificam a cartela de vendas dacolheita. “Para explorar bem esse ni-cho, o agricultor precisa enxergar alavoura como um negócio, cultivandoa fruta com visão de produto que de-

    ve se adequar às demandas do mer-cado”, comenta a consultora do Escri-tório Regional (ER) do Sebrae-SP emOsasco, Jane Mary Malaguti.

    Jane ressalta que o planejamentoé imprescindível para aproveitar asoportunidades que esse plantio ofe-rece. “Como a amora é muito sensível,normalmente o produtor tem dificul-dade para armazená-la. Muitas vezes,ele não tem assistência nem orienta-ção técnica para isso”, conta Jane.

    VISÃO EMPRESARIALDona do sítio São Camilo, em Juquiti-

    ba, Shirlei Vieira recorreu ao Sebrae-SP justamente para fazer parte dessemercado. “Como agricultora, estouaprendendo a aprimorar visão de em-presa porque temos custos e despesase precisamos entender desse processopara comercializar os produtos, obterlucro e valorizar o negócio”, explica.

    Recentemente, a produtora colheua primeira safra da plantação daamora-tupi (ou amora-preta). Ela foitoda comercializada in natura. Mas

    lheita foi revertida para doação. Ago-ra, após planejar o processo e se adap-tar às especificações do mercado, osplanos vão além. “Há um potencialcliente que quer pagar em torno deR$ 15 pelo quilo da nossa amora in na-tura. Sei que um pote de 350 gramasde geleia pode ser comercializado aR$ 10. Assim, dá para ter uma ideiado valor que podemos agregar à pro-dução explorando a amora de outrasmaneiras”, destaca.

    Doce oportunidadePlantadores de amora-preta exploram derivados da fruta para agregar valor à produção

    F

    CUIDADOS ESPECIAISPara estar apta às exigênciacado, a produção de amora de um plantio numeroso. “Ainiciar a plantação, o agricucisa fazer um plano de negnhecer o mercado e as difie verificar se há demanda.de saber quem irá comprar sporque a amora é perecível, svendida in natura, terá quegelada ou processada. Do c

    Shirlei Vieira, dona do sítio São Camilo, em Juquitiba: investimento leva de dois a cinco anos para dar retorno

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    acabará perdida ou doada, sendo queesse é um produto rico e caro. É preci-so muito planejamento e parcerias”,orienta Jane.

    A estratégia básica, segundo a con-sultora, é possuir estrutura adequadapara armazenar e condicionar a f ruta.É essencial, também, saber quais sãoas alternativas para a amora e comofazê-las. “Depender dela só in naturaé arriscado”, alerta.

    Os cuidados com a apresentaçãodo produto também devem ser con-siderados. “Alguns produtores aindanão preparam sua produção com essavisão, oferecendo a fruta rotulada, eti-quetada e avaliada. O produto precisaser melhorado para ser vendido nospadrões que a indústria e o mercadoequerem”, aponta Jane.

    Os produtores concordam que esseainda é um desfio. “Plantar é fácil, di-fícil é colocar a amora da porteira parafora. Nossa maior dificuldade é a co-mercialização”, comenta Shirlei.

    CONHECIMENTO ABRE PORTASSegundo a consultora do Sebrae-SP,conhecer bem o terreno em que estápisando é a melhor forma de superarudo isso. “A indústria tem um alto ní-

    vel de exigências. É preciso boas prá-

    É PRECISO POSSUIRESTRUTURA

    ADEQUADA PARAARMAZENAR E

    CONDICIONAR A FRUTA

    SAFRA NACIONAL DE 2015 SUPERA MARCA DO ANO ANTERIOR

    A produção nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas cresceu 7,7% em 2015, no comparativoanual, chegando ao recorde de 209,5 milhões de toneladas, de acordo com o Instituto Brasileirode Geografia e Estatísticas (IBGE). Para este ano, o prognóstico do IBGE é de uma safra 0,5%superior à do ano passado, alcançando 210,7 milhões de toneladas. A estimativa aponta que,no ano passado, a área colhida chegou a 57,7 milhões de hectares, alta de 1,8% em relação àde 2014. Juntos, arroz, milho e soja representaram 93,1% da estimativa produtiva do campo.

    PLANEJANDO PLANTIOE VENDA COM SUCESSO

    Confira algumas dicas para desbravaras oportunidades do mercado de amora

    1. Conheça o mercado. Verifique se há demanda pelosprodutos e quais são as opções que potenciais clientesgostariam de adquirir, como geleia, farinha, polpa ouaté mesmo a amora in natura para industrializá-la.

    2. Converse com o cliente. Estreite os laços com oscompradores para saber exatamente quais são asexigências para que eles possam comprar o produtofinal oferecido. Assim, fica mais fácil de organizaro plantio conforme a padronização exigida.

    3. Ajuste o cultivo. Cheque quais são as premissas básicaspara ter um produto de qualidade, recorrendoa certificações e selos de garantia. Caso sejanecessário, adapte a maneira de plantar a amorapara que ela respeite os padrões exigidos.

    4. Defina o que produzir. Mais do que plantar,

    é preciso saber o que fazer com a amora colhida.O empresário precisa ter em mente quais produtosirá oferecer ao mercado para se certificar deque possui armazenamento adequado e todaa tecnologia para o produto final feito.

    5. Planeje o plantio. Verifique quanto será necessárioplantar e qual a previsão da colheita para evitarproduzir em excesso e sofrer com perdas.

    ticas de cultivo, qualidade nutricionaladequada e certificações para chegarao mercado com mais competitivida-de”, destaca Jane.

    Uma dica de Jane é se reunir comessas empresas que compram os de-rivados da amora para saber o que épreciso para estar apto a fornecer paraelas. Outra sugestão é se aproximardos demais produtores. “A grande di-ficuldade desses empresários é a orga-nização. Por isso, se eles se juntaremem grupos para trocar informações ecomercializar, o processo fluirá. Emconjunto é possível abrir mais cami-nhos e ampliar o lucro.”

    Esse movimento em parceria podeser positivo também na hora de co-locar a mão no bolso. Isso porque osinvestimentos para diversificar avenda da amora podem ser bem al-tos, apertando as finanças do peque-no produtor.

    “Mesmo com a ajuda da coopera-tiva, às vezes o desembolso pode serdesnecessário porque a produção daamora é sazonal. É preciso ponderar oque é melhor e como se organizar paraconseguir. A depender da demanda,nem sempre compensa investir emuma cozinha industrial, podemos ter-

    ceirizá-la”, destaca Shirlei. “Temos deficar atentos ao fato de que um inves-timento leva de dois a cinco anos paradar retorno e, se não tivermos cui-dado, o lucro fica a perder de vista”,aponta Shirlei.

    Para melhorar a inserção nessemercado, o produtor pode recorrer àotimização do cultivo, com soluçõesoferecidas, por exemplo, pelo SebraeInova, que oferece cursos de fruticul-tura, manejo e poda.

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    BNDES MUDA REGRAS PARA LINHAS DE CRÉDITO

    O crédito ficará mais caro e escasso neste ano tanto para empresas quanto para o consumidor.Além do custo mais alto do dinheiro, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômicoe Social (BNDES) aprovou novas condições dos BNDES Finame e BNDES Finame Agrícola.A diretoria da instituição também ampliou a participação do BNDES no incentivo às micro,pequenas e médias empresas (MPME) e à aquisição de bens de capital de 70% para 80%do valor do produto, financiado a uma taxa de juros de longo prazo (TJLP), atualmente de 7%.

    ontrolar bem o estoque é umdos desafios das empresas para

    desenvolver os negócios e atrair no-vos clientes. O controle permite aoempresário planejar suas ações demelhorias do empreendimento, ofe-recendo diversidade de produtos, fi-delização dos clientes, aumento dos

    lucros e equilíbrio de gastos. Contu-do, uma boa parcela de empresáriosainda tem dificuldades de fazer isso.Segundo o Índice de Estoques (IE),apurado mensalmente pela Federa-ção do Comércio de Bens, Serviços eTurismo do Estado de São Paulo (Feco-mercioSP), durante o ano passado, emmédia, 49,8% dos empresários paulis-tanos afirmaram que seus estoquesestavam acima ou abaixo do ideal.Durante sete meses de 2015, o nívelde estoque permaneceu inadequadopara mais de 50% deles.

    O planejamento é fundamental

    para criar uma política de estoqueeficiente. Segundo o consultor doEscritório Regional (ER) do Sebrae-SPCapital Sul, Júlio Tadeu Alencar, asperdas pelas falhas de controle deestoque podem enfraquecer as fi-nanças das empresas, sendo abaixoou acima do ideal. “A falta de produ-tos ou quantidades abaixo do idealgeram perdas nas vendas, descon-tentamento nos clientes e enfraque-cimento do negócio. Já o excesso de Marcela Frollini Mengon, gerente operacional da Blue Sol: reformulações ampliam faturamento em 50%

    O lucro começa aquiSaber o que entra e o que sai do estoque é indispensável para melhor atender os clientese tonar o negócio muito mais competitivo e lucrativo

    C

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    TRANSAÇÕES COM MOEDA VIRTUAL DEVEM ATINGIR R$ 70 MILHÕES

    A bitcoin, moeda virtual, tem ganhado mercado no Brasil. Isso porque, no ano passado,as transações devem ter batido o recorde, atingindo R$ 70 milhões, de acordo com es timativasda empresa de monitoramento Bitvalor. No País, a mo eda é negociada por R$ 1 .909.No entanto, no ano passado começou a ser vendida a US$ 178, uma perda de mais de 80%do valor em relação a 2013, quando atingiu o seu auge. A expectativa é que a presença da moedano Brasil cresça diante da crise econômica e da popularização das vantagens da bitcoin.

    campeões em matéria de apelo aoconsumo. Fora esses, há sempre umevento no meio do caminho e, comele, a oportunidade de vender mais.Além das celebrações tradicionaisque beneficiam o comércio como umtodo, não falta uma ocasião temáticaque pode dar força aos negócios.

    em planejadas, as vendas sazo-nais podem trazer significativo

    reforço ao caixa. As principais opor-tunidades são as datas comemora-tivas, já velhas conhecidas, como aPáscoa, comemorada no final destemês. Os dias das Mães, dos Pais e dasCrianças, além do Natal, são outros

    De acordo com o consultor doSebrae-SP, Adriano Augusto Campos,até as estações do ano podem mudaras preferências do consumidor e pro-vocar alta ou queda na procura porcertos produtos. “É importante ficarde olho nas oportunidades desses ci-clos sazonais, afinal, a demanda está

    Ana Elisa Aguiar, do Instituto Educacional Cirandinha, em Campinas: programação para promover período de matrículas

    Possibilidadespara faturar maisDatas sazonais e temáticas podem turbinar faturamento em ano de aperto monetário.Sebrae-SP relança cartilha com o passo a passo

    B

        F   o    t   o   :    R   o   g    é   r    i   o    C   a   p   e    l   a

    lá”, diz. Basta saber aproveitações bem programadas.

    DIVULGAÇÃO NA HORA CERTAÉ o que faz a empresária Ana Emarães Aguiar, do Instituto Enal Cirandinha, em Campinpromover o período de remem janeiro ela criou uma progespecial para a família e as cr

    O “Dia da Brincadeira” –monitoradas com direito a -doce e pipoca – é apenas táticas de marketing adotaescola, que tem 35 anos de

    cia e ampliou o atendimenalém da educação infantil. referência nessa área, mamos expandir para o ensinmental e isso precisava ser do”, conta Ana.

    No Natal, por exemplo, umria com um shopping local que as oficinas fossem realiestabelecimento. “Janeiro éde matrícula e costuma sercomplicado financeiramentequalquer impulso para as vbem-vindo”, avalia.

    CARTILHA DE DICASPreparar-se para vender meldiferencial necessário para rios de qualquer segmento. Pnisso, o Sebrae-SP lançou umlha sobre datas comemoratimáticas. Com linguagem simaterial traz dicas práticas ptribuir com o planejamento tem um ponto comercial e qurar esses momentos para incro movimento.

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    Na primeira parte, a cartilha apre-senta informações gerais sobre orga-nização da fachada, vitrine, visual daoja, exposição de produtos, atendi-

    mento aos clientes, relacionamento eplanejamento de ações promocionaisque podem ajudar.

    A segunda parte aborda mais espe-cificamente as dicas para aproveitarmelhor: Páscoa; dias das Mães, dosNamorados e dos Pais; Black Friday; eNatal. O material pode ser encontradoonline no link: http://sebr.ae/sp/guia_vendamelhor.

    PAUSA PARA SE PROGRAMARPara tirar o melhor proveito das datascomemorativas, é preciso estar prepa-ado para atrair a clientela. Recomen-

    da-se fazer um planejamento de mé-dio prazo baseado no tipo de públicoque se deseja atingir.

    “Ao cruzarmos os dados dos clien-es, vamos determinar um (ou mais de

    um) perfil que sinalizará qual o tipomais adequado de ação promocional

    para atraí-los”, diz Beatriz Cristina Mi-cheleto, consultora do Sebrae-SP. “Sema organização prévia, o que seria umbom investimento pode se transfor-

    mar em gastos desnecessários, casonão gere as vendas esperadas.”O discurso pode parecer batido, mas

    nunca é demais falar sobre planeja-mento. Muitos empresários ainda acre-ditam que isso é questão de grande em-presa, mas estão enganados. Mesmonformalmente, o planejamento é fun-

    damental para a conquista de metas eobjetivos. Uma programação eficaz im-plica cuidar de todos os detalhes envol-vidos, dos custos à operacionalização.

    36% DOS CONSUMIDORES COMPRAM PARA ALIVIAR O ESTRESSE

    Uma pesquisa recente mostrou que 36,3% dos consumidores brasileiros fazem compras quando háum alto nível de estresse no cotidiano. Os dados são de um estudo feito pelo Serviço de Proteção aoCrédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O métodopara se acalmar predomina entre mulheres (43,7%) e consumidores das classes A e B (40,2%).Além disso, 47,7% admitem fazer compras para se sentirem bem. Dos ntrevistados, 29,5% disseramque fazer compras melhora o humor e 24,5% afirmaram que compram quando estão deprimidos.

    OFICINASMONITORADAS NOSHOPPING DA CIDADEAJUDAM A DIVULGAR

    TEMPORADADE INSCRIÇÕES

    NA ESCOLA

    OITO DICAS PARA VENDERMELHOR EM QUALQUER OCASIÃO

    SEIS PASSOS PARA UMAPROMOÇÃO BEM-SUCEDIDA

    1. Cuidado com o visual:independentemente de serem lojasde rua, de shopping ou e-commerce,todas precisam estar atrativas

    2. Vitrine vendedora: não importa se a lojaé grande ou pequena. A vitrine precisachamar a atenção de quem passa.

    3. Decore o interior da loja: o primeiropasso será fazer a divisão do ambiente.Pense em como organizar o espaço

    para expor artigos sem atrapalhara movimentação dos clientes.

    4. Equipe bem preparada: garanta quea equipe esteja bem estruturada epreparada. Assegure que o atendimentoao consumidor seja realmente bom.

    5. Divulgue sua loja: de nada adiantafazer promoção, decoração,investimento, motivação etreinamento de colaboradores seo lojista não divulgar a loja.

    6. Planejamento: faça listas deestoque, de produtos mais vendidose de datas de entregas.

    7. Atendimento ao cliente: bom atendimentosignifica gentileza, prontidão, paciência,

    interesse e conhecimento do produto.

    8. Liquide as sobras de mercadorias.

    ÿ Determine as datas que deseja trabalhar;

    ÿ Escolha os produtos/serviços que deseja vender;

    ÿ Faça uma estimativa de vendas;

    ÿ Defina os benefícios que irá oferecer;

    ÿ Planeje a divulgação;

    ÿ Prepare a equipe de vendedores.

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    VELECTIA CONES AUT OMNISIM AXIMUST IOREPER

    EIquiae vendita adio. Itas as andiaspit, sam, omnit qui incipsantium volectotame explitatur,te et aut ea et eaque essit, quibus moloritam faccatusdae di derro omnihil laborum eiciisatemposapit ipsa dolenditis venem aliqui videles equibus, untorpossunt que rent vent as disexperis entibea rchicias quodisque rem vent re, si repero et, tecab int dunt, nis solorepediomnis res sed eate num rem qui nimi, nullum ullatat maio. Ga. Cum asin con prem fugianonsed qui ut omnisquam comnia debitia nectur assi corectas vendiatia volupti di comnihi.

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    O Sebrae Responde é um serviço destinadoa atender empreendedores e empresários de mice pequenas empresas. Tem como objetivo esclardúvidas e orientar sobre a abertura de novosempreendimentos, bem como tratar de questõesrelacionadas à gestão de empresas já constituída

      Para atuar com carrinhode comida na rua é precisolicença da prefeitura ouda Vigilância Sanitária?O comércio ambulante de comida é

    uma boa oportunidade de negócio,por vender produtos que são bemconsumidos pelos brasileiros a umcusto baixo. Mas é preciso obedeceralgumas regras da Vigilância Sanitá-ria e da prefeitura. Também existemportarias estaduais e federais quese sobrepõem às municipais, queprecisam ser consultadas.

    O primeiro passo para iniciar umnegócio no ramo é procurar um órgãoda prefeitura da região em que dese-ja atuar para checar os locais dispo-

    níveis. Caso não haja disponibilida-de, a atividade será ilegal. Na capitalpaulista, o TPU (termo de permissãode uso) tem um custo anual, com va-lor mínimo de R$ 192,65, e o cálculoé feito caso a caso com base na áreaque será ocupada pelo equipamento(carrinho, tabuleiro, barraca desmon-tável, food bike, veículos motorizadosou rebocados) e o valor venal do me-

    tro quadrado da quadra onde ficponto escolhido.

    Uma alternativa é buscar parceem empresas privadas. Nesse cascarrinho poderá ficar estacionado

    estacionamento da companhia, teos seus funcionários como públicovo do comércio ou serviço oferecid

    Dependendo do município ou tado, a fiscalização desse modelonegócio fica a cargo de órgãos coSecretarias do Verde e Meio AmbieCET, Inmetro, Procon, entre outros

    Uma dica importante para obter cesso nesse ramo é a definição ou eslha do ponto de acordo com o públicovo do produto que será comercializadvelha lei de oferta versus demanda se

    pre funciona. Além do ponto fixo, pincrementar a receita e ampliar a cala de clientes o empreendedor podatuar em eventos sociais e corporativ

    Outro ponto de atenção é o carpio e o custo que ele representa. Pequacioná-lo bem e manter a qualde, é preciso ter bons processoscompras, armazenamento, estoqprodução e distribuição dos produt

    Regras paraambulantesde alimentação

    KARYNA MUNIZ, consultora do Sebrae-SP

    AGENDA DE FEIRAS

    DE MARÇO

    PATCHWORK DESIGN – 2016/SP

    Quando: 10 a 12/3

    Onde: Centro de Convenções Frei Caneca / Rua Frei Caneca, 569, 4º andar –

    Consolação, São Paulo/SP

    Informações: (21) 2256-8580 / [email protected] /

    whttp://www.bializ.com/

    11ª ISC BRASIL – 2016

    (FEIRA E CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE SEGURANÇA)

    Quando: 15 a 17/3

    Onde: Expo Center Norte / Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme,

    São Paulo/SP

    Informações: (11) 3060 – 4717 / [email protected] /

    http://www.iscbrasil.com.br/

    20ª ALJOIAS – 2016 (FEIRA INTERNACIONAL DE JOIAS FOLHEADAS,

    BRUTOS, MÁQUINAS, INSUMOS E SERVIÇOS)

    Quando: 15 a 17/3

    Onde: Centro Municipal de Eventos Limeira / Av. Maria Teresa Silveira de

    Barros Camargo, 1.213 – Jardim Aquarius, Limeira/SPInformações: (19) 3702-4094 / http://www.aljoias.com.br/ 

    9ª MOBILE INTELLIGENCE 2.0 – 2016 (MERCADO MOBILE)

    Quando: 17/3

    Onde: Hotel Intercontinental / Alameda Santos, 1.123 – Cerqueira César,

    São Paulo/SP

    Informações: ht tp://mobileintelligence.corpbusiness.com.br/

    ESTÉTICA IN SÃO PAULO (FEIRA DE BELEZA, SAÚDE E BEM-ESTAR)

    Quando: 19 a 21/3

    Onde: Palácio de convenções Anhembi / Av. Olavo Fontoura, 1.209 – Santana,

    São Paulo/SP

    Informações: 0800-887-1618 / (21) 3418-3800

    [email protected]://esteticainsaopaulo.com.br/ 

    95ª FA SÃO PAULO – 2016 (JOIAS FOLHEADAS,

    PRATA, AÇO, ACESSÓRIOS DE MODA, SERVIÇOS E TECNOLOGIA)

    Quando: 22 e 23/3

    Onde: Maksoud Plaza / Alameda Campinas, 150 – Bela Vista, São Paulo/SP

    Informações: [email protected]

    www.fasaopaulo.com.br

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    TIMELINE DO TWITTER MOSTRA VÍDEOS AO VIVO

    O Twitter passou a transmitir vídeos ao vivo diretamente na timeline do usuário da rede social. Astransmissões virão do aplicativo de streaming, o Periscope, lançado pela empresa no ano passado.Os vídeos aparecerão em autoplay, e quando o usuário clica, aparece em tela cheia. A expectativada companhia é dar mais visibilidade aos vídeos e melhorar as oportunidades comerciais paramarcas, personalidades da web e produtores de conteúdo, que terão maior audiência coma facilidade. O Periscope tem uma base em torno de 310 milhões de usuários mensais.

    nteressados em expandir o em-preendimento, muitos donos de

    micro e pequenas empresas (MPEs)acreditam que o caminho mais fácilé abrir franquias. Mas essa alternati-va requer muita ponderação. Mais doque ter uma boa ideia de negócio querenda frutos, para adotar esse mo-delo de expansão é preciso planejarcada passo e, principalmente, focarna padronização.

    Detectar se a empresa está prontapara ser franqueada é o primeiro pas-so. “Para isso, ela deve ser replicável.Ser um case de sucesso também é umbom indício”, afirma o consultor do

    Sebrae-SP Fabiano Nagamatsu. Paradetectar esse último quesito, ele acon-selha ficar de olho nos comentáriosdos clientes, quando perguntam se aempresa é uma franquia, ou se temoutros endereços ou plano de abrir no-vas unidades.

    Essa demanda da própria cliente-la foi o que animou os sócios da lojade chocolate Chocoponto, Rafael Ma-fra Oliveira e Ygor Barbosa, a estu-dar a possibilidade. No mercado des-de 2009, eles decidiram montar umafranquia-piloto para verificar a via-bilidade da ideia e, principalmente,

    fazer os ajustes necessários. “Recor-remos ao Sebrae-SP para ajudar a pa-dronizar procedimentos, como aten-dimento, entrega, sistemas, entreoutros. Quisemos aprender na práti-ca para fazer uma franquia sem pro-blemas”, conta Oliveira.

    A franquia-piloto foi aberta em2012 e, de lá para cá, eles fizeram ajus-tes no layout da loja, melhoraram aprodução na fábrica para atender ànova demanda, organizaram o esto-

    Rafael Oliveira (à esq.) e Ygor Barbosa, sócios da Chocoponto: prontos para replicar a marca depois de loja-piloto

    Hora de franquearVeja como detectar o momento e o que levar em conta para adotaresse modelo de negócio como alternativa de expansão

    I

    que, treinaram a equipe e, agora, es-

    tão padronizado as questões finan-ceiras. O objetivo é lançar no mercadoa rede de franquias no segundo se-mestre deste ano. “Em meio a erros eacertos, conseguimos formatar umafranquia. Estudamos o mercado, pes-quisamos os concorrentes diretos eindiretos e acompanhamos o cresci-mento do chocolate no Brasil ao longodos anos, além da influência da criseno setor e nas próprias franquias”, ex-plica Oliveira.

    ANÁLISE DETALHADA 

    O consultor do Sebrae-SP reforçaque, nesse processo, é indispensá-vel estudar as viabilidades merca-dológica, econômica e financeira daproposta. “A franquia é a padroniza-ção de uma atividade que deu certoe que deve funcionar também emoutras localidades, claro que com osajustes necessários.”

    Essa premissa levou a Chocopontoa restringir as possibilidades de aber-tura de lojas conforme o público-alvo.

    “Não vamos desviar nossa at

    quem realmente compra nodutos. Trabalhamos para sermnhecidos na região em que acomenta Oliveira.

    As possibilidades podem irnegócios físicos. Um exemplempresa Soeven, uma platafline que reúne clientes e fornde produtos e serviços paraCom ela, é possível fazer cotaçcorrências e fechar negóciosvai organizar, por exemplo,

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    franqueadora deve ter uma escala quevai do cenário pessimista ao otimis-ta”, explica o consultor do Sebrae-SP.

    Registrar a marca também é umcuidado que a empresa a ser fran-queada deve ter para evitar disputas,

    no futuro, com outro negócio comnome igual. Além disso, é preciso tra-

    çar o perfil dos futuros donos da fran-quia para que o negócio possa fluir.“Algumas empresas estão adotandoprocesso seletivo para ver se os fran-queados entendem de gestão e plane-

     jamento, por exemplo. Nesse caso, oque vale não é apenas se tem o dinhei-ro, mas se o candidato possui as habi-lidades necessárias para fazer o negó-cio dar certo”, diz Nagamatsu.

    A franqueadora deve ficar aten-ta ainda às próprias obrigações. “Eladeve dar as condições básicas de tra-balho, como padronizações da parteoperacional e do sistema, boa divul-

    gação, marketing interessante, trei-namento, projeção de faturamento,custo básico, média de funcionários,toda a descrição do investimento e re-tornos previstos”, explica o consultordo Sebrae-SP.

    Oliveira, da Chocoponto, levou tu-do isso em conta. “Cada franqueadotem uma cabeça. É essencial deixarbem claro quais são os reais objetivosda empresa para que a ideia se alinhecom sucesso”, finaliza.

    versário, precisa comprar bolo, salga-do e refrigerante. Com a plataforma, épossível apresentar a demanda e ge-ar uma concorrência eletrônica que

    destaque as três melhores propostas,permitindo a escolha conforme o or-

    çamento detalhado recebido. Caso ocliente queira, pelo chat é possível dis-

    cutir os detalhes. Além disso, a estru-ura permite a venda de ingressos”,

    explica o proprietário Hélio Costa.A ideia está prestes a entrar no mer-

    cado de franquias. A proposta é queem cidades com mais de 40 mil habi-antes e com o perfil do negócio, o fu-uro empresário adquira o direito derabalhar com a plataforma. “O em-

    preendedor atuará localmente, convi-dando fornecedores da cidade a parti-cipar da plataforma e desenvolvendoa economia local”, indica Costa.

    NA PONTA DO LÁPIS

    A questão financeira é outro pontomportante que não deve ficar de forado planejamento. Um passo crucial édeterminar o valor do investimentoque o franqueado terá de desembolsar,bem como o tempo de retorno. “Desdeo primeiro mês a franquia deve girarcom lucro. A saúde financeira da em-presa envolve a questão do capital degiro. E isso dependerá muito do que foiprogramado com o plano de negóciounto com a pesquisa de mercado. A

    PONTO CRUCIAL É DETERMINAR O VALORDO INVESTIMENTO QUE O FRANQUEDO TERÁ DE

    DESEMBOLSAR, BEM COMO O TEMPO DE RETORNO

    E-COMMERCE CRESCE 15% EM 2015

    As vendas do comércio eletrônico no Brasil somaram R$ 41,3 bilhões em 2015, montante15,3% superior ao registrado um ano antes, segundo dados preliminares da consultoriaE-bit/Buscapé. O valor médio por compra subiu 12% no período para R$ 388, puxadoprincipalmente pela inflação alta – que elevou também os preços dos produtos comercializadosonline. Para 2016, a expectativa de outra entidade, a Associação Brasileira de ComércioEletrônico (ABComm), é de que as vendas no e-commerce subam 18%, para R$ 56,8 bilhões.

    ROTEIRO BÁSICO

    O planejamento para franquear umaempresa deve compreender:

    PRIMEIRA ETAPAÉ preciso conhecer bem todas as particularidades dosistema de franchising, estudando leis, jurisprudências,cados bem-sucedidos e outros que não deram certo.

    SEGUNDA ETAPA

    Veja se seu negócio cumpre os requisitos parase enquadrar no modelo, avaliando:

    Posicionamento de sua marca e produtos no mercado;

     > O mercado e os concorrentes;

     > Viabilidade econômico-financeira daoperação do franqueado;

     > Plano de expansão: quantas unidades serãoabertas, em qual região e em quanto tempo;

     > Investimento necessário para concretizar o planoe expectativa de retorno do capital aplicado.

    TERCEIRA ETAPA

    Formate a franquia de acordo com padrõestécnicos e de qualidade, descritos em manuais deprocedimento, de acordo com as particularidadesdo negócio (exemplo: manuais de gestão,de produtos, de marketing e vendas etc.).

    QUARTA ETAPAMonte uma unidade-pioloto para testar e validaro que foi formatado e fazer os ajustes necessáriosantes de lançar a franquia no mercado.

    Fonte: Cartilha “Como Tornar-se um Franqueador”/Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

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    VENDAS DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO FECHAM 2015 COM FORTE QUEDA

    As vendas de materiais de construção baixaram ao nível registrado em 2007, apontandoqueda de 12,6% em 2015, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Materiaisde Construção (Abramat). O resultado veio pior do que a expectativa da entidade, que era de recuode 11% nas vendas para o ano. Para 2016, a perspectiva da Abramat é de queda entre 4% e 5% nasvendas do setor. As vendas para reformas, no ano passado, caíram 8%, enquanto para construtoras,reduziram 15%. A indústria de materiais de construção representa em torno de 3% do PIB.

    hora de crescer é sempre ummomento de aflição para o em-

    presário de micro e pequena empre-sa, pois uma vez que eleva o pata-mar de seu negócio, assume novasobrigações e desafios – como pagarmais impostos, investir na expan-são da sua capacidade para atenderos clientes e pensar em novas estra-tégias de mercado. Entretanto, se oempreendedor conhece muito bem opróprio negócio, essa transição pode

    ser feita com mais tranquilidade emenos chances de f racassos.

    Para o consultor do Sebrae-SP Jú-lio Durante, o primeiro passo paraplanejar o crescimento é analisar asituação da empresa e o mercado emque ela está inserida. “Nos primei-ros dois anos, a empresa ainda estáse estruturando e pagando os inves-timentos que fez para conceber o ne-gócio. Neste período, o empresárioganha 100 para pagar 200. Quandoele começa a empatar essa equação,significa que alcançou novo pata-mar e pode buscar novos clientes e

    planejar o crescimento baseado naavaliação constante do próprio ne-gócio”, explica. Ainda segundo Du-rante, o próprio mercado pode serum bom termômetro para mostrar omelhor momento para crescer.

    Também é fundamental que oempreendedor avalie se existe mer-cado para justificar o investimentoproposto para o crescimento da em-presa. “Para isso, o empresário deveter um controle mínimo de seus gas-

    tos e, com base no lucro, pode ava-liar quanto poderá investir no cres-cimento”, avalia Durante.

    Nessa conta devem entrar os custospara a contratação de funcionários, le-vando em conta o mercado real e nãouma demanda sazonal; a elaboraçãode novos produtos ou serviços; maisgastos com energia elétrica, águae aluguel (se precisar de um lugarmaior); e elaboração de novo estoque,adequado à nova demanda.

    VISÃO ALÉM DO ALCANCETodo projeto pioneiro, que não con-ta com precedentes de sucesso parase espelhar, exige grande coragempor parte do empreendedor – tantona concepção da empresa como nomomento de crescer. A agência de

    viagens Vai Voando, destinada a pú-blicos das classes C, D e E, enxergouum grande mercado no aumento daintenção de viagens domésticos deavião de famílias de classes sociaismenos favorecidas. Apesar da cri-se, essas pessoas continuam consu-mindo serviços que há alguns anosnão tinham hábito. Com um pou-co de planejamento e pagando em“suaves prestações”, é possível via-

     jar d e avi ão para mu itos destinos no

    O PRÓPRIO MERCADO PODE SER UM BOMTERMÔMETRO PARA MOSTRAR O MELHOR

    MOMENTO PARA EXPANDIR

    Sem medo de crescerPlanejar, ter visão de mercado e conhecer muito bem o próprio negócio são os ingredientes cerpara donos de micro e pequenas empresas alcançarem novos patamares

    A Brasil com “a mesma tar ifapelas empresas de ônibus”, a agência. A ideia foi um sa empresa contabiliza cresano a ano, totalizando 460%(primeiro ano de operações)ra. E o plano é crescer cercaao ano até 2018.

    Em 2013, depois de modelduto/serviço para o mercadoque a demanda seria satisfdiretor da Vai Voando, Lui

    aza, entendeu que era a hopandir o negócio. Para isso,a equipe, modernizou a inftura e iniciou a e xpansão darevendedores. “Ser maior e nhecido facilita o desenvoldas parcerias, porém, essa etraz consigo a lguns i nconve

    como pressão de outros cotes do mercado e oferta de ‘mágicas’”, aponta.

    Entre os benefícios de credreaza destaca a mudançatura, com a inserção de peclasses de menor renda nos tos. Isso porque, além do prpetitivo, a empresa permiteas passagens no boleto bnão necessitando de compde renda. Permitindo que m

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    EDIÇÃO 263 | MARÇO DE 201

    Luiz Andreaza, diretor da Vai Voando: 130 mil viagens em 2015, com média de 8 mil passagens por mês

    pessoas que estejam inadimplentespossam viajar. “O trabalho que re-alizamos envolve muito a parte deconscientização da população, pois,historicamente, a sociedade segre-gou algumas atividades e fez as pes-soas acreditarem que não poderiamusufruir. Hoje, atuamos diretamen-e com os líderes comunitários em

    cerca de 300 pontos de vendas emfavelas pelo País e, aos poucos, esta-mos mudando essa visão”, aponta.Ao longo dos seis anos de mercado,a Vai Voando viabilizou 280 mil pas-sagens de avião. Somente em 2015foram 130 mil viagens, com médiade 8 mil passagens por mês.

    DESAFIOS TRIBUTÁRIOSNo momento de abrir uma empresa,o empresário deve escolher o regimede tributação, que pode ser o Sim-ples Nacional ou o Lucro Presumido.O Simples Nacional unifica oito im-postos em um único boleto e reduz,

    em média, 40% da carga tr ibutária esó pode ser escolhido por empresascom faturamento de até R$ 3,6 mi-hões por mês. A modalidade abran-

    ge os tributos: IRPJ, CSLL, PIS/Pasep,Cofins, IPI, ICMS, ISS e a Contribui-ção Patronal Previdenciária para aSeguridade Social (CPP). Já no LucroPresumido, o IRPJ e a CSLL são apura-dos trimestralmente. A alíquota decada tr ibuto (15% ou 25% de IRPJ e 9%da CSLL) incide sobre as receitas combase em porcentual de presunção.

    “Uma optante pelo Simples Nacio-nal pode simular nova tributação e

    ver o impacto no faturamento antesde mudar”, afirma Durante. Para pos-sibilitar que o empresário verifiquequal é o regime mais vantajoso parasua empresa do ponto de vista tribu-ário, o SEBRAE criou uma “calcula-

    dora” para comparar as diferenças dealíquotas de imposto entre os regimesdo Simples Nacional e do Lucro Presu-mido. O programa pode ser acessadopelo link: http://www.fgv.br/fgvtec/_app/index.aspx

    QUANTIDADE DE RECUPERAÇÕES JUDICIAIS BATE RECORDE EM 2015

    O número de pedidos de recuperações judiciais aumentou 55,4% em 2015, comparado a 2014,encerrando o ano com 1.287 solicitações. O resultado é o maior para o acumulado do ano desde2006. Os dados são do Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações. As micro epequenas empresas lideraram os requerimentos de recuperação judicial no ano, com 688 pedidos,seguidas por 354 das médias e 245 das grandes. Segundo a Serasa Experian, o resultado se deveao quadro econômico nacional de recessão, aumento do custo do crédito e disparada do dólar.

  • 8/16/2019 Plantações de amoras

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    22 | JORNAL DE NEGÓCIOS

    5 x R$ 26

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    Sebrae-SP mais próximo ou acesse:

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    INFLAÇÃO NOS SUPERMERCADOS TEM FORTE ALTA

    O Índice de Preços dos Supermercados (IPS), medido pela Apas/Fipe, bateu o segundo maior recordeem 2015 e encerrou o ano a 11,33%. Em 2014, a taxa atingiu 7,59%. O maior porcentual foi registradoem 2002, quando o índice marcou 15,53%. Segundo a Associação Paulista de Supermercados (Apas),a alta foi impulsionada por desaceleração da economia e aumento nos custos de produção, alémde reajustes do governo federal. O estudo aponta ainda que a inflação nos supermercados mostrouaceleração ao longo de 2015, registrando em dezembro 1,67%, superior aos 0,98% de um ano antes.

      O futuro da empresa é um temaque costuma tirar o sono de muitos em-

    preendedores. Ainda mais em um anocom tantas incertezas e tendências ne-gativas. Contudo, há um jeito de dormirmais tranquilo e pavimentar o caminhopara o sucesso: planejar. Veja seis dicasimportantes para conjugar bem esseverbo no dia a dia de seu negócio.

    1º.  Encontre uma oportunidadepara ter margem de lucro maior oupara estar à frente dos concorrentes aoatender a uma necessidade do cliente.Para isso, não tenha medo de sair dazona de conforto.

    2º.  Buscar informações sobre o de-sempenho da empresa em compara-ção ao concorrente é comum. Mas, naprática, poucos sabem das deficiên-cias dos rivais e as vantagens que têmsobre eles. Quem tiver acesso a esseconhecimento, sairá anos à frente.

    3º.  O empreendedor e sua equipeprecisam ter objetivos muito claros, comprazos para serem atingidos e indicado-

    res de monitoramento. Envolva e com-prometa os colaboradores, dê a eles um

    propósito. Meta sem propósito é só umbelo número que enfeita planilha.

    4º.  Pessoas tornam negócios prós-peros, especialmente com uma boa li-derança. Como ser um bom líder?Com humildade, foco em resulta-do, inspiração, determinação, paciên-cia, reconhecimento, honestidade eacompanhamento.

    5º.  As empresas com resultadossuperiores sabem quais ferramentasusar. A questão é investir corretamen-te. Por exemplo: ter um bom sistema

    de ERP é certo, usar uma Hilux paraentrega, não.

    6º.  Tenha um plano de execuçãoclaro e detalhado para cada área, comequipes cientes das ações necessáriaspara atingir os objetivos. As ações de-vem ser divididas em tarefas individu-ais, com recursos necessários e datapara iniciar e terminar. As atividades de-vem ser acompanhadas diariamente.

    HAROLDO EIJI MATSUMOTO,

    diretor da Prosphera Educação Corporativa

    Seis dicas paraplanejar bem

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    COMPRAS PÚBLICAS DE ATÉ R$ 80 MIL SÃO EXCLUSIVAS PARA MPES

    As licitações públicas para compras de até R$ 80 mil devem ser, a partir de agora, exclusivamentedisputadas pelas micro e pequenas empresas, segundo determina o Decreto nº 8.538/2015(que regulamenta a Lei nº 147/14). A legislação permite, ainda, a possibilidade de criação de umlote restrito para os pequenos negócios dentro de uma lici tação com valor superior. O texto prevêtambém que as empresas de menor porte locais tenham prioridade quando o preçode contratação for até 10% superior ao proposto por empreendimentos de outras cidades.

    vera sílvia brischiliari formagio

    conquistou experiência na área

    da moda durante a época em que

    prestou serviço para malharias.

    a decisão de abrir o próprio ne-

    gócio em sociedade com a filha,

    graciane sílvia brischiliari for-

    magio de souza, surgiu desse co-

    nhecimento. mas ela percebeu

    que para empreender não basta-

    va dominar o ofício. com o apoio

    do sebrae-sp, a dupla aprendeu

    técnicas de gestão financeira e

    de vitrinismo, que permitiram

    dobrar o faturamento da baby

    dedaliqua, confecção localizada

    em águas de lindoia. hoje, sílviacomemora o passo dado e consi-

    dera um sucesso ter aberto um

    estabelecimento na cidade, que

    deu visibilidade à marca.

    Por que decidiu abrir a empresa?Trabalhávamos como mão de obraerceirizada para malharias em uma

    oficina de fundo de quintal que tínha-mos na chácara onde morávamos. Em2011, Graciane e eu, com R$ 350, passa-mos a confeccionar por conta própria.

    Quais foram os

    desafios enfrentados?Começamos no verão, época de baixaemporada para esse tipo de vestuá-io, com vendas porta a porta. Era o dianteiro andando em busca de clientes.

    Como vocês transformaram asdificuldades em soluções?Optamos por trabalhar com o seg-mento voltado para o bebê, que nãoera explorado pelas malharias da ci-dade. Desenvolvemos uma linha pró-

    pria para a estação quente e, com isso,superamos o faturamento costumeirodo inverno, que é o forte das confec-ções na região. Isso possibilitou asaberturas da loja e da fábrica.

    Como o Sebrae-SP ajudoua sua empresa?Toda vez que o caminhão do SebraeMóvel vinha à região, nós estáva-mos lá. Ele é muito importante para

    empreendedores que não estão emCampinas, como nós. Por meio dele,conhecemos os cursos Gestão finan-ceira e Vitrinismo. Hoje, quando te-mos algum problema, ligamos para oER, sobretudo para esclarecer dúvidasnas áreas contábil, financeira e jurí-dica. A instituição também nos fezcompreender que não podíamos maisterceirizar algumas funções, como ade costura, em razão da dificuldadedo controle de qualidade.

    E qual é a importância do Sebrae-SPpara as áreas contábil e financeira?A melhor organização. Implantamosum programa gratuito para o controlede fluxo de caixa. Antes, tudo era es-crito à mão e era comum o atraso nopagamento de contas. Não contabili-závamos todos os gastos nem tínha-mos domínio detalhado da produção.Agora, sabemos exatamente o que fa-zemos e gastamos.

    Como o curso de vitrinismoinfluenciou o visual daBaby deDaliqua?Melhoramos a organização da vitrinepara chamar a atenção de quem passaa pé pela calçada. Logo no primeiro mêsapós a mudança, dobramos o fatura-mento. Temos uma loja ampla onde dis-pomos os modelos de forma atraente eainda conseguimos organizar espaçosdistintos para estoque, tecelagem, cos-

    Do fundo de quintalpara a avenidaMãe e filha confeccionistas passam de prestadoras terceirizadasa proprietárias de loja e fábrica de roupas para bebê

    PALAVRA DA

    ESPECIALISTA

    “Investir em planejamento

    e buscar outras soluçõespara melhoria do negócio

    são essenciais para mantê-lo

    sólido. Essas foram exatamente

    as estratégias adotadas pela

    Baby deDaliqua. O impacto

    foi muito positivo, levando ao

    crescimento da empresa.”

    Aline de Fátima dos Santos,analista de negócios doEscritório Regional doSebrae-SP em Campinas

    EU RECOMENDO

    “O segredo de nosso sucesso

    foi atuar em um nicho pouco

    explorado na região (o segment

    bebê) e apostar na qualidade

    do atendimento, além de

    desenvolver modelagem própria

    com peças exclusivas para

    todas as estações do ano.” Vera Sílvia BrischiliariFormagio, sócia daBaby deDaliqua

    tura e escritório, permitindo agna gestão e no fluxo de produção

    Quais são os planos para o futuPassar para a categoria de pequepresa para contratar mais funrios, ampliar a produção e expamarca nacionalmente, tendo reptantes comerciais em outros Esta

        F   o    t   o   :    R   o   g    é   r    i   o    C   a

       p   e    l   a

    CAMPINAS E REGIÃO  | EDIÇÃO 263 | MARÇO DE 201

  • 8/16/2019 Plantações de amoras

    24/24

    AUMENTA NÚMERO DE COMPRADORES ONLINE DE ELETRÔNICOs

    O número de consumidores que adquiriram eletrônicos e linha branca via e-commerce elevou de 65,6%para 71,9% entre 2014 e 2015, segundo pesquisa da CVA Solutions. Dos entrevistados, 75,2% afir maramque conferem as informações dos produtos nas lojas físicas para comprar com preço melhor nainternet. O estudou mostrou ainda que 62% recebem e-mails marketing, demonstrando que essa é umaimportante ferramenta estratégica para o e-commerce. Na pesquisa, 81% confirmaram terem recebidoas mensagens promocionais dentro das lojas, e 65% compraram por meio dessas promoções.

    zenda Fronteira tem se destacado emconcursos voltados ao segmento decafés especiais.

    As premiações coroam a grandetransformação implementada pelaprodutora, o que implicou o desen-volvimento de um rígido controle de

    qualidade no processo de produçãodo grão. A ele vem sendo associadoo trabalho de marketing com defi-nição da marca própria, embalagenspersonalizadas e novas estratégiasde venda.

    “Com o Sebrae Mais, percebi queprecisava investir em marketing, for-

    edição do ano passado do SebraeMais – estratégias empresariais

    contou com a participação de empre-endimentos do setor de agronegócios.O consultor do Escritório Regional(ER) do Sebrae-SP em Campinas, Sizí-nio Augusto Neto, destaca que foi u mdesafio adaptar a linguagem e as fer-ramentas ao planejamento estratégi-co para esse segmento, mas a práticafoi certeira.

    Participante do projeto, Ellen Fon-tana, que faz parte da quinta gera-ção de produtores de café da FazendaFronteira, de Socorro – e conquistoupor duas vezes a segunda colocaçãoda etapa estadual do Prêmio SEBRAE

    Mulher de Negócios –, conta que rede-finiu e ampliou o escopo da empresa.Ela expandiu o mix de itens, com lotespreparados de acordo com a qualida-de dos grãos, que passaram a incluircafés especiais desenvolvidos com aajuda de consultores especializados. Acapacitação já surtiu resultado e a Fa-

    talecendo a minha marca, para ex-pandir nacionalmente as vendas docafé especial”, destaca Ellen. “Alémdisso, estamos construindo um sitepara viabilizarmos outra estratégiade venda.”

    O Sebrae Mais – estratégias empre-sariais é um produto especial voltadoa empresas de pequeno porte que jáatingiram nível de maturidade, masdemandam reposicionamento oucrescimento sustentável. Ele se desti-na àqueles que desejam implementaro planejamento estratégico para in-crementar o negócio. AMADURECIMENTO

    Desde 2011, o Escritório Regional doSebrae-SP em Campinas desenvolve,com agricultores de café do Circuitodas Águas Paulista, do qual a Fazen-da Fronteira faz parte, um trabalhoque resultou no projeto IdentidadeRegional do Café. Com outros par-ceiros, a instituição tem promovidoferramentas para capacitação e parti-cipação em feiras e eventos do setor,buscando fortalecer e ampliar o culti-vo de cafés especiais.

    Embora a região tenha se destacadohistoricamente pelo plantio do grão, omomento é de desafio pelas deman-

    das atuais do mercado. O consultor doER do Sebrae-SP em Campinas, SizínioAugusto Neto, explica que os produ-tores do Circuito das Águas Paulistasofrem há anos com as perdas pelosaltos custos e pelo baixo valor agrega-do do café commodity , produzido emregião de montanha.

    No entanto, o relevo e as condi-ções climáticas são favoráveis ao cafégourmet. Dessa forma, o grão especialvem se despontando como um dife-Ellen Fontana da Fazenda Fronteira: construção de site viabilizará nova estratégia de venda

    PARA SABER MAIS

     

    SEBRAE MAIS –

    ESTRATÉGIAS EMPRESARI

    Público-alvo: empresas

    de pequeno porte

    Pré-requisitos:  CNPJ com

    dois ou mais anos de vida,

    mínimo de dez funcionários,

    ter questões básicas de gest

    resolvidas e intenção de evo

    os modelos existentes

    Carga horária: 46 horas

    Valor do investimento: R$ 1.500,00

    Informações e inscrição: 

    no Escritório Regional do

    Sebrae-SP em Campinas,

    localizado na Avenida Imper

    Leopoldina, 272 – Vila Nova,

    ou pelos telefones (19) 3284

    -2230 e 0800-570 0800

    INVESTIMENTO EM

    MARKETING AJUDA A

    AMPLIAR VISIBILIDADE

    DA MARCA

    Do grão comumao gourmetCurso auxilia agricultores do Circuito das Águas Paulista a ingressar no mercado de cafés especiais

    A

        F   o    t   o   :    R   o   g    é   r    i   o

        C   a   p   e    l   a

    rencial para reposicionar odas lavouras centenárias da r

    O consultor destaca que mudutores se deparam com o dingressar no segmento de caciais de forma competitiva. Mais – estratégias empresaratender a demandas surgidago trabalho de amadurecimempreendimentos cafeeiros dto das Águas Paulista

    24  | JORNAL DE NEGÓCIOS | CAMPINAS E REGIÃO