Observação da natureza (perspectivas)- História A 10ºAno

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Observação e Descrição da Natureza(Introdução)

Provaram –se a habitabilidade das zonas equatoriais, a esfericidade da terra e a existência de antípodas1 .

Adquiriu-se uma mais correta perceção dos continentes e maresAlargaram-se os registos étnicos, botânicos, zoológicos e cosmográficos.

Explicaram-se regimes de ventos e de correntes marítimas, tal como se calcularam distâncias e latitudes.

Perspectiva de D.João de Castro

Perspectiva de D.João de Castro

• Nos Roteiros e noutras obras sobre geografia física, humana e económica, os Portugueses, descreveram com notável cuidado, as informações da realidade observada:

• “Observavam o que se passava no mundo em que viviam e apontavam o resultado das observações directas, quer dizer, da experiencia adquirida”

Observação e Descrição da Natureza(Observação)

• A mesma análise realista e pormenorizada evidencia-se nas descrições de fauna e flora de África, Oriente e Brasil, que seduziram os europeus.

Foram dados ao seu conhecimento animais como a girafa, o elefante e o rinoceronte, frutos, alimentos e plantas, como o ananás, a manga, o milho ou as drogas da India.

Perspectiva de Garcia de Orta

Perspectiva de Garcia de Orta

• Os Colóquios de Garcia da Orta, escritos sobre forma de diálogo entre o autor e o discípulo Ruano, constituem um fabuloso exemplo de espirito critico renascentista.

• Orta, endereça censuras aos autores clássicos de farmacopeia, sobrepondo-lhes as suas opiniões baseadas na observação direta e na experiencia, únicas formas de se atingir a verdade.

Perspectiva de Duarte Pacheco Pereira

Perspectiva de Duarte Pacheco Pereira

• Duarte Pacheco Pereira, conclui que «a experiência nos faz viver sem engano das abusões e fábulas»• E que « a experiência é «mãe das coisas» por ela sabemos radicalmente a verdade».

Experiência e o Saber

• Os novos conhecimentos derivados do experiencialismo, resumiam-se:Observa

ções e descrições empíricas da natureza

E NÃO A…Resultados de experiências propositadamente praticadas para a verificação de chances.Só neste ultimo caso, se

podem elaborar leis e princípios universalmente válidos.

Conclusão• Mas se o saber português dos

secs.XV e XVI não foi ainda ciência na verdadeira aceção da palavra, a verdade é que ele contribuiu para o exercício do espirito critico que se encontra na raiz do pensamento moderno.

• Pela europa fora , as verdades indiscutíveis dos antigos que alastrou o sentido da curiosidade pelo mundo terrestre, pela fisiologia do ser humano, pelo movimento dos astros, pelo conhecimento do universo.