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PUBLICITÁRIOSnegocios.redeglobo.com.br
Junho de 2014 | n. 599
CRESCE PARTICIPAÇÃO DA MULHER NA ECONOMIA
oportUNidAdEs dE comUNicAção Em todo o BrAsil18ª Feira de Eventos & Projetos Regionais apresenta novidades ao mercado
Junho / 2014 • nº 599BIP2
mErcAdo
3 A NOVA CONSUMIDORA o crescente poder da mulher na economia
12 EVENTOS E PROJETOS REGIONAISA 18ª edição da Feira da globo ocorreu em maio
tv NEGÓcios
18 CAMPANHAS DE VÍDEO TEMÁTICASFormato traz temas diversos para o anunciante
20 CAMPANHAS DE VÍDEO REGIONAISnovidade que valoriza a beleza das regiões
21 DATAS PROMOCIONAISFormato tem novos filmes para 2014/2015
22 PLANOS COMERCIAISConheça os 113 projetos e eventos da globo
24 ESPAÇOS: OS NOVOS PROGRAMETES COMERCIAISFormato comercial é opção para anunciantes
26 CASESFoxlux e guaraná Antarctica
por dENtro dA GloBo
28 O REBUEm julho, vem aí a nova novela IV
29 PROFISSIONAIS DO ANO®
Conheça o calendário das premiações em 2014
30 PLIM-PLIMCenas que marcaram a história da TV no Brasil
NEstA Edição
Publicação da Direção Geral de Negócios
Produzido para o Marketing da Globo
pela Totum Excelência Editorial
Você pode encontrar esta e as edições an te riores
do BIP no site acima, em Notícias, ou ainda no
aplicativo Globo Negócios, na AppStore
Diretores responsáveis Anco Márcio SaraivaRicardo Esturaro
Jornalista responsável Mônica OliveiraProjeto gráfico Sérgio BritoFotos ComunicaçãoDesktop Conexão Brasil
BoLETIM dEInFoRMAÇÃo pARApuBLICITáRIoS
Para mais informações, visite o site da DireçãoGeral de Negócios
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BIP 3Junho / 2014 • nº 599
mercado
A nova consumidora
São as mulheres que decidem o que, onde e quando comprar nos lares brasileiros. Exigentes e detalhistas, as consumidoras estão obrigando o mercado a se adaptar aos novos tempos e a falar uma nova linguagem.
uem mais comanda hoje no
vos empreendimentos no
Bra sil? Homens ou mulheres?
Se alguém ainda acha que o
mundo empresarial é mais de
les do que delas vai precisar rever seus
conceitos: hoje em dia, 52% dos novos
negócios com até três anos e meio de
atividade são administrados por mulhe
res. Tal dado, fornecido pelo Serviço Bra
sileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas (Sebrae), descortina um fenô
meno identificado também por outras
instituições e empresas de pesquisa:
mulheres independentes, com dinheiro
no bolso e vontade própria vêm promo
vendo, nas últimas décadas, uma profun
da transformação no mercado de consu
mo do Brasil. Essa mudança pode ser
atestada por dados diversos: um deles é
o crescimento da participação da mulher
na vida econômica. Nos últimos dez
anos, a taxa de crescimento do consumo
feminino foi de quase 85%, enquanto no
mesmo período – segundo o braço bra
sileiro da consultoria global AT Kearney–,
a parcela relativa às despesas masculinas
cresceu apenas 43%. Outro dado que
aponta na mesma direção é o bolo cada
vez maior formado pelos gastos anuais
das brasileiras. As despesas controladas
por elas já atingiram 1,2 trilhão de reais –
o dobro da cifra registrada dez anos
atrás, segundo dados levantados pela
Q
Junho / 2014 • nº 599BIP4
mercadoA nova consumidora
Mercado de trabalho Para chegar ao estágio atual, a mulher brasileira trilhou
um longo caminho. Em 1950, 69% delas não tinham qual
quer tipo de estudo; já em 2010, esse percentual tinha caí
do para 12%. A melhora na educação foi o caminho para
a entrada no mercado de trabalho e a ascensão profissio
nal: hoje, metade da renda doméstica das famílias da clas
se média no país é gerada por mulheres. E elas estão cada
vez mais ativas em carreiras antes predominantemente
masculinas. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) infor
ma, por exemplo, que as mulheres representam 45% dos
profissionais na atividade e que mais de 30% dos juízes
brasileiros são mulheres; não passavam de 11% na década
de 90, e 2,3% nos anos 60. Segundo o Banco Mundial, qua
se 30% dos novos alunos de engenharia, manufatura e
construção no Brasil são mulheres.
Um outro fato positivo chama a atenção: o Sebrae des
cobriu que cada vez mais brasileiras abrem negócios pró
prios por oportunidade, e não por necessidade. “A
em preendedora por oportunidade detecta uma deman
da do mercado, pesquisa, busca informações e se prepa
ra para abrir o negócio”, constata Marcelo Sinelli, consul
tor do SebraeSP. E mais: “No mundo corporativo, as
mulheres ganham de 20% a 30% a menos do que os
homens”, completa Sinelli. “Quando abrem o próprio
BIP 5Junho / 2014 • nº 599
empresa de pesquisas Data Popular.
Esse número reflete, além do crescen
te poder de compra individual, outro
aspecto da nova mulher consumidora: a
influência que ela exerce sobre todas as
compras feitas pelo núcleo familiar, mes
mo nos lares em que o casal divide as
contas. Em média, 66% das decisões de
consumo nos lares brasileiros são toma
das hoje por mulheres. Cada vez mais,
cabe a elas bater o martelo na hora de
decidir o destino das férias, de comprar
um computador ou de escolher o carro
da família. Tratase de decisões que rom
pem os limites dos nichos de consumo
em que, há décadas, a mulher costumava
ser confinada — aqueles que giram em
torno da administração da casa, da cria
ção dos filhos e dos cuidados pessoais.
Essa reviravolta provoca impactos dura
douros em territórios onde predominava
a vontade masculina. É o caso, por exem
plo, dos mercados de automóveis e ele
trônicos. “Até algum tempo atrás, as
mulheres tomavam por volta de 30 a 40%
das decisões de compra nesses setores”,
diz Priscilla Seki, diretora da consultoria
AT Kearney. “Agora, já devem estar che
gando nos 60%”.
A pesquisa do Data Popular, realizada
no ano passado, deu números a essa
tendência: uma de suas previsões era de
que as brasileiras iriam adquirir 16
milhões de notebooks e 9,8 milhões de
tablets nos doze meses seguintes à con
sulta. Além disso, 11,1 milhões delas
revelaram a intenção de comprar um car
ro; e para arrematar, ainda pretendiam
fazer 13,8 milhões de viagens nacionais
e 5,3 milhões de viagens internacionais.
Números como esses reforçam a tese de
que já não faz mais sentido a distinção
tradicional entre mercados predominan
temente masculinos e femininos.
O avanço traçado acima reproduz com
algumas décadas de diferença — mas tal
vez em velocidade maior — a trajetória já
vivida pelas mulheres nos países desen
volvidos. No Brasil, essa evolução é o
resultado de uma sucessão de eventos
encadeados que começa pelo acesso
das mulheres à educação, passa por sua
entrada em massa no mercado de traba
lho e deságua numa participação cada
vez maior no consumo. Em resumo:
• Melhor formação educacional —
Hoje, na média brasileira, as mulheres
estudam mais tempo do que os homens
e perfazem mais da metade dos alunos
de cursos universitários. Mais anos de
escola significam maiores chances de
conseguir um emprego ou tornarse uma
empreendedora.
• Mais mulheres trabalhando — Em
consequência da maior escolaridade, 11
milhões de brasileiras entraram no mer
cado de trabalho nos últimos 20 anos, o
Nos últimos dez anos, o consumo feminino cresceu quase 85% e as despesas controladas pelas mulheres brasileiras já atingiram 1,2 trilhão de reais
negócio, isso deixa de acontecer”.
A AT Kearney constatou, entretanto, uma inesperada tro
ca de posições nos escalões mais modestos do trabalho
assalariado. Em níveis médios e baixos, as mulheres são
mais competitivas e a diferença de salários encontrada nos
escalões mais altos se inverte: as mulheres conseguem
renda até um pouco maior do que a dos homens. Um fator
notável impulsiona essa tendência: as mulheres brasileiras
têm hoje um nível educacional médio maior do que o dos
homens. “Elas ficam mais tempo na escola e acabam se
tornando mais capacitadas para o mercado de trabalho”,
explica Priscila Seki, diretora da consultoria.
Junho / 2014 • nº 599BIP6
que elevou sua participação na Popula
ção Economicamente Ativa (PEA) a 46%
do total, com crescimento de 19% em 10
anos. O percentual dos homens de
54% é maior, mas cresceu apenas 12%
no mesmo período. Na última década, o
emprego de mulheres com carteira assi
nada aumentou 87% — um salto extraor
dinário quando comparado ao cresci
mento da população feminina no mes
mo período, de apenas 15%.
• Maior poder de compra — A profis
sionalização das mulheres turbinou seu
potencial como consumidoras. As conse
quências são notadas em diversos merca
dos: uma das maiores empresas brasilei
ras de previdência privada, por exemplo,
teve 48% de suas vendas em 2013 desti
nadas ao público feminino — quatro pon
tos percentuais a mais do que em 2010.
Hoje, 62% das brasileiras entre 16 e 65
anos participam do mercado de trabalho,
assinala Regina Madalozzo, estudiosa da
economia de gênero e professora do Ins
per Instituto de Ensino e Pesquisa, uma
das mais importantes escolas de negó
cios do país. Em resumo, elas trabalham,
têm dinheiro no banco e são donas de
seus narizes e de seus cartões de crédito
— o que representa a conquista de uma
autonomia econômica e social inimagi
nável para suas mães e avós. Esse novo
quadro apresenta uma oportunidade e,
ao mesmo tempo, um desafio às empre
sas que querem ganhar a atenção dessas
consumidoras. A oportunidade, evidente,
é ocupar esse imenso mercado que se
abre — sem negligenciar aqueles setores
há mais tempo identificados com o con
sumo feminino. Longe disso. O poder (e
a disposição) de compra das brasileiras é
cobiçado, por exemplo, pelas grandes
multinacionais de cosméticos, atentas ao
fato de que o Brasil já é, ao lado do Japão,
o segundo maior mercado mundial de
produtos de beleza e cuidados pessoais,
atrás somente dos Estados Unidos.
Já o desafio é entender as aspirações e
os interesses variados da nova consumi
dora, cuja vontade de comprar ainda
esbarra às vezes nas barreiras impostas
por ambientes tradicionalmente ligados
à imagem da masculinidade. Setores em
que era praxe, antigamente, encontrar
homens vendendo para homens — como
os serviços financeiros e os mercados
automobilístico e de tecnologia — ainda
têm alguma dificuldade em falar para a
mulher. “É um erro cair no estereótipo de
que basta oferecer um produto corde
rosa para alcançála”, diz Meirelles, do
Data Popular.
Como falar, então, para um público
feminino que não é mais definido ape
nas pelo que compra, mas sim pela
maneira com que consome todo tipo de
produtos e serviços? Algumas respostas
surgem aqui e ali. Uma montadora de
veículos multinacional instalada no Brasil
mantém em seu departamento de
Um maior grau de escolaridade trouxe 11 milhões de brasileiras para o mercado de trabalho nos últimos 20 anos
mercadoA nova consumidora
BIP 7Junho / 2014 • nº 599
marketing um grupo cem por cento
feminino dedicado a entender o com
portamento de compra da mulher. O
objetivo é identificar que fatores são
levados em conta por ela para tomar
decisões na hora de adquirir um carro —
dela mesma ou da família.
Os insights conseguidos pelo grupo vão
alimentar dois tipos de iniciativas: o treina
mento da força de vendas, para que tenha
uma abordagem mais adequada às expec
tativas do público feminino, e a criação de
campanhas de marketing dirigidas a essas
consumidoras. “São campanhas mais foca
das, customizadas para um público femini
no”, diz Priscilla, da AT Kearney. A intenção
de iniciativas como essa é justamente
mudar o tom do atendimento nos nichos
ainda excessivamente masculinos do mer
cado. Talvez algumas mulheres não enten
dam de injeção eletrônica, fundos de inves
timentos ou memória do celular, mas elas
podem querer aprender. E ao se sentirem
valorizadas como clientes, aumentam as
chances de que se tornem consumidoras
fiéis daquela loja ou prestadora de serviço.
O novo perfil
Quem são as consumidoras que estão
tomando conta dos mercados brasilei
ros? Dois perfis se destacam. “Falamos
de mulheres cada vez mais jovens”, res
ponde Priscila. “Elas começam a trabalhar
mais cedo e estão adiando a maternida
de”. Ao mesmo tempo, tem crescido
igualmente o número de mulheres que
se mantêm no mercado de trabalho
depois de terem filhos. Nos dois casos,
fala alto o desejo de autonomia e de rea
lização pessoal. “A gente vê as mulheres
valorizarem cada vez mais uma cultura
profissional, de independência”, consta
ta a consultora. São consumidoras com
uma atitude ao mesmo tempo confiante
e previdente, que mostram senso de res
Junho / 2014 • nº 599BIP8
ponsabilidade e preocupação com o pla
nejamento financeiro. Em geral, revelam
se cautelosas na hora de comprar a cré
dito. “Elas têm ambições altas e traçam
planos para chegar lá”, diz Priscila.
São também muito exigentes — com
certeza, bem mais do que os homens.
Um levantamento feito pela empresa de
pesquisas de mercado Nielsen no ano
passado informa os principais atributos
que tornam as consumidoras brasileiras
leais a uma marca: em primeiro lugar, a
qualidade (81%), seguida por confiança
(58%); e só em terceiro lugar o preço
(57%). E um estudo online informal feito
pela empresa Shopper Experience reve
lou que elas se mostram mais insatisfei
tas do que eles com produtos, serviços e
práticas de atendimento que não preen
cham suas necessidades e expectativas.
Há mais uma diferença: elas, ao con
trário deles, não têm medo de fazer per
guntas para checar os atributos que con
sideram relevantes numa compra. “As
brasileiras são consumidoras superdeta
lhistas”, diz Carolina Roxo, sóciadiretora
da Roxo Atelier e especialista em planeja
mento estratégico e pesquisa. “A mulher
sente maior necessidade de receber
explicações e se mostra mais preocupa
da com a segurança.” Já o homem, na
hora de escolher um produto ou serviço
e abrir a carteira, não age da mesma
maneira. “Ele não pergunta o caminho
na rua, muito menos faz questionamen
tos na loja porque fazer perguntas, para
ele, é sinal de ignorância”, resume Mei
relles, do Data Popular. “Para a mulher,
significa que ela está sendo esperta e
garantindo a boa compra”.
Esse é um traço ainda mais acentuado
em um segmento particular do público
As mulheres emergentesSe na sociedade em geral o avanço das mulheres como
trabalhadoras e consumidoras representa uma mudança
histórica, nas camadas emergentes da classe média a entra
da delas na força de trabalho e no mercado de consumo
provocou um impacto ainda maior, que está transformando
o lar brasileiro tradicional. “Nas classes C e D, as mulheres
são cada vez mais as chefes de família e têm influência e
poder de compra muito maiores”, afirma Carolina Roxo,
sóciadiretora da Roxo Atelier. “Em muitos casos não há
homem na casa e é a mulher quem decide tudo”. Os núme
ros medem a diferença: enquanto nas classes A e B as famí
lias chefiadas por mulheres ficam entre 22% e 26% do total,
nas classes C e D esses percentuais sobem para 30% a 32%.
Para essas consumidoras, o custo é um fator importan
te nas decisões de compras. Quando o dinheiro é conta
do, a chefe de família deve ter certeza de que está pagan
do o valor justo. “A mulher é a grande shopper do lar, e
por isso recai sobre ela a responsabilidade de fazer as
melhores compras”, explica Renato Meirelles, do Data
Popular. “Isso a torna bastante exigente, ela compara pre
ços e pesquisa mais”. Já para as empresas que disputam
esse mercado em crescimento, é o momento de prestar
atenção às mudanças. Grandes redes de vestuário, por
exemplo, que têm como públicoalvo as classes emergen
tes, se deram conta de que não é mais possível subesti
mar a vontade da mulher de estar antenada com a moda
mercadoA nova consumidora
BIP 9Junho / 2014 • nº 599
feminino: a classe média emergente,
caracterizada nas pesquisas de consumo
como a nova classe C, que hoje é maioria
no mercado brasileiro. Essa consumidora
é igualmente exigente e detalhista, em
particular ao comparar preços e avaliar a
relação custobeneficio dos produtos. Na
classe C, o peso da mulher como prove
dora é ainda mais importante do que em
outros segmentos do mercado. De cada
100 reais que a família ganha, 41 vêm do
trabalho da mulher, enquanto na classe A
ela contribui com pouco mais de 20 reais.
O comportamento superdetalhista
mos tra que ter acesso à informação é
uma necessidade básica neste contexto
de ampliação da autonomia e do poder
de decisão das consumidoras. A pesquisa
internacional Mulheres do Amanhã, feita
pela Nielsen em 2011, revela que é na
televisão, sobretudo, que as mulheres
encontram a maior parte da informação
de que precisam sobre novos produtos e
serviços. O estudo informa que, no Brasil
como no resto do mundo, as mulheres
consideram a tevê a fonte mais confiável
de informações para o consumo. A Inter
net e a velha informação bocaaboca apa
recem em seguida como seus canais pre
feridos. A publicidade também se ajusta
para falar a mesma linguagem da mulher
dos dias de hoje — um público que não se
reconhece mais na estereotipada consu
midora dos comerciais dos anos 50 ou 60,
cujo universo girava apenas em volta do
lar e dos filhos, areando panelas, lavando
roupas ou ganhando um novo eletrodo
méstico do marido. Ao mesmo tempo,
está sendo ultrapassado o estereótipo
oposto — o da supermulher de corpo
incrível, cabelos sempre lisos e bem arru
mados e energia inesgotável, impecável
desde o café da manhã com as crianças
até a reunião de trabalho no final do dia.
A mulher vista nos comerciais hoje
A mulher é a grande shopper do lar e, para fazer as melhores compras, ela é bastante exigente, compara preços e pesquisa maissobre os produtos
sem precisar pagar fortunas por isso. Estilistas conhecidos
estão assinando coleções para estas marcas, que abrem
lojas em ruas como a badalada Oscar Freire, em São Pau
lo. “A mulher da classe C que está ingressando no mundo
da moda quer entender as tendências, o que está fazen
do sucesso no exterior”, afirma Carolina Roxo. Ela vai ter
mais chance de se envolver com as marcas que a ajuda
rem a decifrar esse mundo novo. Para isso, diz a especia
lista, é preciso fornecer informações e tratar a consumido
ra como uma cliente interessada, que quer decidir melhor
e não compra só a aparência, mas o conteúdo. “A marca
que conseguir dar este atendimento a ela é aquela que
vai conquistála”.
Junho / 2014 • nº 599BIP10
reflete melhor a consumidora brasileira
contemporânea: com vontade própria,
determinada — e sim, muitas vezes se
equilibrando para dar conta da carreira e
da família. Orgulhosas do seu negócio,
das suas rugas, da cor da pele e dos
cabelos cacheados, elas querem e
podem consumir tudo, da maquiagem
ao tablet. “Ela quer ser tratada como uma
pessoa inteligente, uma profissional
capaz, mas não quer deixar de ser vista
como alguém bonita e que gosta de se
cuidar”, resume Carolina Roxo.
Mulheres assim, cada vez mais presen
tes no Brasil e pelo mundo afora, levam
consultorias globais a projetar um futuro
bastante diferente da realidade dos mer
cados de consumo que conhecemos até
o começo deste século. Nesse futuro,
Independente e informadaA mulher brasileira está mais independente, ganha seu
próprio dinheiro e cada vez mais chefia a casa, com ou sem
um companheiro para dividir as responsabilidades. Mas, ao
contrário de suas irmãs europeias, por exemplo, tem dificul
dades para definir prioridades entre os diversos papeis que a
vida moderna lhe impõe. Quem faz a observação é a antro
póloga Mirian Goldenberg, da Universidade Federal do Rio
de Janeiro, uma das participantes do painel A Mulher Brasilei
ra — consumo, sotaque, comportamento. Mediado pela jor
nalista Monica Waldvogel, o painel fez parte da 18ª Feira de
Eventos & Projetos Regionais da Globo.
“A mulher brasileira vive numa cultura da soma, do ‘e’; ela
acumula desejos e responsabilidades — quer trabalhar, quer
ter um marido, um filho, ser independente, quer cuidar da
beleza,” explica Mirian. A brasileira — continua ela — não abre
mão, não prioriza, como, por exemplo, as alemãs, que vivem
numa cultura do ‘ou”. “Ou eu trabalho, ou eu caso; ou eu
tenho filho, ou eu vou ficar cuidando da minha beleza”. Em
consequência, a brasileira está hoje muito cansada e é,
segundo Mirian, a mais insatisfeita entre as mulheres de
diversas culturas que já pesquisou.
Mas essa insatisfação talvez seja temperada pelo fato de
que nunca antes as brasileiras tiveram tanta força e importân
cia na geração da riqueza e no consumo no país. “Essa
mulher vai precisar de alimentação mais rápida, produtos de
limpeza mais eficientes – ela é player relevante no mercado,
é compradora também para os filhos e para os companhei
ros”, afirma a economista Cristina Mendonça de Barros, sócia
da Consultoria MB Associados, que participou do painel. “Ela
continuará entrando no mercado de trabalho e terá uma dife
renciação salarial menor (em relação aos homens).” Cristina
diz que esse é um processo que está em andamento. Para os
próximos dez anos, ela antevê que a participação das mulhe
res no mercado seguirá em alta em todas as regiões do país.
mercadoA nova consumidora
Elas prestam mais atenção à publicidade na TV
Target Group Index Brasil Y14w1w2 – Mulheres Telespectadoras, 7 dias – Nível de atenção prestada: Sempre/Quase sempre
1o
2o
3o
5o
6o
7o
8o
4o
TVVia pública
maior que
Internet
Rádio
Revista
Jornal
Cinema
Publicidadea domicílio
71%
maior que84%
BIP 11Junho / 2014 • nº 599
apenas um tipo de empresa será compe
titiva — aquela preparada para prosperar
numa economia pósgênero (postgen
der economy) — um novo paradigma no
qual valerá um mandamento revolucio
nário em sua simplicidade: todos os mer
cados serão femininos e masculinos ao
mesmo tempo. Não existirá mais um per
fil “feminino” de consumo, exercido em
um nicho formado por um conjunto limi
tado de produtos e serviços (distinto e
menos importante do que um mercado
maior tacitamente aceito como “masculi
no”); ao contrário, nessa nova economia
pósgênero, as preferências e necessida
des das mulheres serão abrangentes e
determinantes no mercado em geral. As
mudanças que ocorrem agora são ape
nas os primeiros passos nessa direção.
Tal movimento de ampliação dos papéis femininos na
sociedade faz com que o Brasil já ultrapasse países ricos e de
economia madura, como os Estados Unidos e o Japão, na
hora de medir a participação das mulheres na geração da
riqueza, avalia a economista. O que elas fazem? A jornalista
Mara Luquet, da TV Globo, apresentou exemplos recolhidos
pelo país afora. Mara contou da donadecasa de Recife que
mobilizou toda a vizinhança para produzir trufas e da empre
endedora de Fortaleza que montou um salão apenas para
fazer sobrancelhas (e está abrindo franquias no Sul do país,
tal o sucesso da ideia). “São nichos de negócios que os
homens não percebem”, observa a jornalista.
Para essa mulher, a televisão é fonte principal de informa
ção, revelou outra painelista. Juliana Sawaia, diretora da área
de Learning & Insight do IBOPE Media, afirma que 75% das
brasileiras assistem à televisão para se informar e 61/% para
buscar entretenimento. Nesse contexto, não é só o noticiário
da atualidade que conta. A publicidade também as informa
para que possam tomar decisões de compra — “61% delas
concordam que a propaganda da televisão é interessante
porque proporciona assunto para conversar”, diz Juliana. Com
base em pesquisas recentes do IBOPE, a executiva afirma que
a atenção prestada na publicidade da televisão é 71% maior
do que a atenção que a mulher presta em publicidade na via
publica, e 84% maior do que à publicidade na internet.
Tantas e tão profundas mudanças, entretanto, não conse
guiram mitigar um traço feminino: o xodó pelos filhos. Julia
na conta que cerca da metade das mulheres brasileiras admi
tem que têm muita dificuldade para recusar algo aos reben
tos. Na média nacional, 47% das brasileiras não resistem aos
apelos das crianças, diz ela. “No interior do Sul e do Sudeste,
chegam a 51% as mães que concordam com a afirmação de
que é difícil dizer não para os filhos”. Nessa hora, a nova
mulher brasileira não é muito diferente de suas avós.
porque me entretém
61%quero me informar
75%
para distrair minhas tarefas habituais
50%porque gostode um programa
36%
Motivos para assistir TV: informação e entretenimento
Target Group Index Brasil Y14w1w2 – Mulheres Telespectadoras, 7 dias
Junho / 2014 • nº 599BIP12
18ª Feira de Eventos & Projetos Regionais
Realizada pela Direção Geral de Negócios da Globo, a Feira aconteceu no início de maio, em São Paulo.
urante o evento, foram lança
das as oportunidades comer
ciais para 2014/2015 em todo
o país. As 122 emissoras da
Globo apresentaram um portfólio de ofer
tas que inclui projetos comerciais, patrocí
nio de programação local, e campanhas
de vídeo (temáticas, regionais e datas pro
mocionais) – quase 500 oportunidades de
comunicação ao todo (veja as principais
nas páginas seguintes dessa edição).
A força do agronegócio, a importân
cia dos mercados regionais e a relevân
cia da mulher consumidora para os
anunciantes foram alguns dos temas do
evento. Entre as oportunidades ofereci
das, a novidade desse ano foi a campa
nha de vídeo Belezas da Minha Terra. O
projeto envolveu as emissoras da rede
que, em parceria com cerca de 50 pro
dutoras de vídeo, produziram filmes
promocionais das regiões, estados e ci
dades brasileiros, a serem exibidos na
área de cobertura de cada emissora du
rante seus intervalos comerciais. As
peças podem ser assinadas pelos anun
ciantes, que têm a oportunidade de se
aproximar do público por meio de uma
campanha de forte identidade com a
população local.
D
mercado
BIP 13Junho / 2014 • nº 599
EvENto AproximA ANUNciANtEsdos mErcAdos locAisO mercado publicitário pode conferir as oportunidades comerciais das 122 emissoras da Globo
EspEciAl
Anco Saraiva e Ricardo Esturaro, TV Globo; Cristina Mendonça de Barros, MB Associados; Juliana Sawaia, Ibope
Jailton Rodrigues, TV Globo; Valdir Barbosa, Borghi/Lowe
Márcio Cócaro, Casa Darwin; Márcio Oliveira, TV Globo
Carlos Henrique Nascimento e André Imparato, TV Globo; Luis Fernando Vieira, Africa; Flávio Rezende, DPZ
Joel Severo, TV Globo; Flávio Rezende, DPZ; Maurício Andrade, TV Globo
Mirian Goldenberg, UFRJ; Mônica Waldvogel e Mara Luquet, Globo News; Anco Saraiva, TV Globo
Junho / 2014 • nº 599BIP14
Carla Rangel, Bayer; André Imparato, TV Globo; Ana Paula Fontes e Thomas Fill, Bayer
Andrea Weiss, Fischer; Ricardo Krausz, TV Globo; Fabiana Rodrigues, Fischer
Melina Silva, Superm. Dia; Fábio Nocetti, Z+; Flávia Akamine e Adriana Camargo, Superm. Dia; Felipe Heimbeck, TV Globo
Richard Saunders, YES Cosmetics; Yuri Leite, TV Globo; Candido Espinheira, YES Cosmetics; Adeladio Moreira, TV Globo
Leopoldo Nogueira, Inter TV Rio; Aline Augusto, Embelleze; João Carnevale, TV Globo
Paula Dayan, Jaqueline Macedo e Gabriela Onofre, P&G;Carmem Dantas, TV Globo
Midori Ney e Guilherme Friolli, TV Globo; Janaina Soares, JWT
Andrea Proença, TV Globo; Marcela Isa, Publicis; Mariana Fantato, TV Globo; Brian Drummond, Mahogany
EspEciAl
BIP 15Junho / 2014 • nº 599
Márcia Ladeira, Carlos Nascimento e Edilson Buda, TV Globo; Claudio Tonello, Walmart
Felipe Chacon, TV Globo; Marcela Ferreira, Talent Propaganda;Diana Jaeger, TV Globo
Flávia Zulzke, Avianca; Talita Ribeiro, TV Globo; Kamilla Granato e Renata Kac, Zap Imóveis
Jorge Espanha, Merial; José Carvalho, JBS/Friboi
Ricardo Esturaro e Claudia Quaresma, TV Globo
Jacques Paciullo, TV Globo; Walmir Segatto, Santander
Edward Souza, Fiat; José Roberto, DLM Propaganda
Luiz Gini, Neogama; Marcelo Assumpção, TV Globo; Eduardo Lorenzi, Neogama
Junho / 2014 • nº 599BIP16
Wagner Yoshihara, Agência Tonica; Leonor Toledo, TV Globo;Gustavo Wright, AGE Comunicação
Ibere dos Santos e Sulamita Mota, Fisk; Diana Jaeger, TV Globo; Yara Verri e Arthur Medeiros, Agnelo Pacheco
Priscila Pimenta, Naiara Azevedo e Alexandre Viegas, Y&R; Fabiana M. Silva, Bradesco
Edilson Buda, TV Globo; Nea Palma e Camila Franci, Palma Comunicação
Fábio Pedro e Kleber Souza, Papaiz
Cleriston de Sá, Letícia Marinho e Robinson Costa, Sesc MG; Danielle Simon, Fecomércio MG
Alfredo L. Valter, TV Globo; Inaja Ramos, Y&R
Cássio Senhor e Gabriela Tozatti Ribeiro, RPC TV; Ana Felizardo e Edson Alves, Renault
EspEciAl
BIP 17Junho / 2014 • nº 599
Marcelo Assumpção, TV Globo; Roberto Rodrigues, FGV
Rodrigo Jorge, TV Globo; Carla Artave e Tibério Graco, DI Gaspi
Marcella Maranzana, TV Globo; Antonio Toledano, Pátria Publicidade
Cybelle Loreto, TV Globo; André Giffoni, Drogaria Araújo; Clesio Barbosa, TV Globo
Rodney Ulrich, Z+; Felipe Heimbeck e Renato Pereira, TV Globo
Paulo Giannini, TV Globo; Carol Milanez, Brandish AD;Francine Elmor, TV Globo
Edison Tamashiro e Fabio Freitas, FNazca; Midori Ney e Carlos Henrique Nascimento, TV Globo
Thiago Ricco, TV Globo; Paula Dias Cundari, SN Publicidade
Junho / 2014 • nº 599BIP18
CAMpAnhAS dE VídEo TEMáTICAS
BÊ-Á-BÁ DO BEBÊ Dicas sobre cuidados básicos com recém-nascidos.
DE MALAS PRONTASUma campanha que ajuda o consumidor a planejar sua viagem.
BRASILEIRO DE CORAÇÃO Uma campanha que valoriza nossa brasilidade.
DECORE FÁCILDicas sobre pintura, decoração e outros temas correlatos.
CUIDADOS COM A PELE A campanha alerta para cuidados que a pele exige.
EDUCAÇÃO PARA TODOSEmbalada por um jingle, essa campanha estimula a educação.
Os filmes podem ser vistos em negocios.redeglobo.com.br/campanhasdevideo ou no aplicativo Globo Negócios, na AppStore.
Os 7 segundos finais são reservados à assinatura do patrocinador.
A seguir, as Campanhas de Vídeo Temáticas válidas para o período de julho de 2014 a junho de 2015. Ao todo, são 19 campanhas que contemplam assuntos diversos como: sustentabilidade, bem-estar, educação, cidadania, decoração, saúde, moda, beleza, terceira idade, segmento infantil, turismo, automobilismo, mercado pet, esporte e agronegócio.
As campanhas de vídeo trazem diferenciais como: • não há custo de produção para o patrocinador; • direito de exclusividade dos vídeos nos mercados adquiridos; • campanhas válidas para exibição nas 122 emissoras da Globo; • período de exibição de acordo com a estratégia do patrocinador; • valores adequados ao tamanho da verba do anunciante.
tv NEGÓciosOPORTUNIDADES REGIONAIS
A SAÚDE DOS ALIMENTOS Dicas para uma alimentação mais saudável.
BIP 19Junho / 2014 • nº 599
NOSSO PLANETA MELHORAções simples que podem mudar o futuro.
ENCANTO FEMININOO charme da mulher brasileira é destaque nessa campanha.
SEU DIA MAIS FELIZUm convite às mudanças de comportamento, no trabalho, nas ruas e na escola.
MANUTENÇÃO DO CARROOs cuidados com o carro, reduzindo risco de acidentes e garantindo bons momentos.
O BRASIL ACREDITA NO AGRONEGÓCIO Uma campanha que valoriza o pecuarista e o agricultor.
EXERCITE-SEIncentivo às atividades físicas como fonte de saúde, diversão e convivência.
TODO BRASILEIRO TEM O PÉ NA TERRAO papel fundamental do agronegócio em nossas vidas.
MEU AMIGO DE ESTIMAÇÃOOs cuidados com os pets são o tema dessa campanha.
SEJA CONSCIENTEOs cuidados que devem ser tomados no trânsito por motoristas, motociclistas e pedestres.
FELICIDADE NÃO TEM PREÇOA nova face da terceira idade: atividade física, cuidados com a saúde e muito prazer.
TOQUES DE MAQUIAGEMDicas inteligentes e econômicas para ficar mais bonita.
MODA CRIATIVA Dicas criativas e acessíveis para a mulher renovar o look com estilo.
Junho / 2014 • nº 599BIP20
CAMpAnhAS dE VídEo REgIonAIS A grande novidade desse ano é a campanha Belezas da Minha Terra, que homenageia as principais cidades e estados brasileiros. Os filmes expressam o orgulho pelas belezas naturais, habitantes, arquitetura, gastronomia e cultura de cada região. Cada filme será exibido localmente, na área de cobertura da emissora. Uma oportunidade exclusiva que a Globo oferece aos anunciantes para se aproximarem suas marcas do telespectador com uma campanha de grande identificação com a população local.
São 46 filmes, um para cada emissora (ou grupo de afiliadas). Eles possuem 30 segundos, dos quais 23 são de conteúdo e 7 são reservados para a assinatura do patrocinador.
tv NEGÓciosOPORTUNIDADES REGIONAIS
Os filmes podem ser vistos em negocios.redeglobo.com.br/campanhasdevideo ou no aplicativo Globo Negócios, na AppStore.
BIP 21Junho / 2014 • nº 599
Uma simpática homenagem para o dia do trabalhador do campo.
Oportunidade para anunciantes se associarem a um momento muito especial.
Momento especial para comemorar e agradecer o carinho de todos os pais.
Em reconhecimento ao trabalho dos que se dedicam a cuidar da vida dos animais.
Um momento de alegria e empolgação para crianças de todas as idades
Comemorada em 8 de março, a data homenageia um símbolo de força, família, amor e dedicação.
É celebrado para salientar a importância da saúde em nossas vidas.
Uma campanha cheia de carinho para uma das datas mais importantes do ano.
Comemorada em 18 de outubro, a data homenageia aqueles que cuidam do bem-estarde todos.
Uma campanha sob medida para encantar os apaixonados de todas as faixas etárias.
dATAS pRoMoCIonAISEste ano apresentamos também 10 datas promocionais para veiculação entre julho de 2014 e junho de 2015. Às tradicionais campanhas de namorados, pais, crianças, médico, volta às aulas, mulher e mães, somam-se três inéditas: o dia do agricultor, o dia do veterinário e o dia mundial da saúde.
Junho / 2014 • nº 599BIP22
Veja a lista dos 113 Planos Comerciais lançados pela Rede Globo.
Mais detalhes sobre cada um deles você tem acessando negocios.redeglobo.com.br/oportunidadesregionais, ou ainda, baixando o aplicativo Globo Negócios na AppStore.
pLAnoS CoMERCIAISREGIÃO SUDESTE
• Circuito de Skate de Rua • The Color Run • VidAtiva • Taça Vanguarda de Futsal
Feminino • 17ª Copa Vanguarda Futsal
Masculino • Faça a Sua Moda • Imigrantes na Cozinha • Receitas Juninas • Japan Fest 2015 • Corrida Integração • Por Um Mundo Melhor • Cinema Aqui • Livro Livre • Valores do Esporte • Akimatsuri 2015 • Passeio Ciclístico da Riviera • Mania de Cão • Arena Rodeo Festival • Causos do Interior • Cultura Sertaneja • São Paulo de Todos os
Sabores
• Caminhos do Sul • Planeta Atlântida 2015 • Semana Farroupilha 2014 • Garota Verão • Estação Verão 2015 • Desafios do Campo• Doce Amor • Giro Pelo Paraná • Verão Noroeste • Movimento Saúde • Geração Nikkey • Meu Primeiro Triathlon • Guarapuava Saudável • Aproveite Seu Tempo • Mais Saúde • Planeta Atlântida 2015 • Mochilão de Inverno • Oktoberfest Blumenau • Verão Top Model • Na Rua • Splash Floripa
REGIÃO SUL
tv NEGÓciosOPORTUNIDADES REGIONAIS
• Agronegócio Paulista • Meu Bairro • 7º Concurso Samba de
Quadra• De Braços Abertos • Salão Rio • O Rio e Sua História • Estação Verão • Festival Gastronômico
de Búzios • Pura Atitude • ABC da Saúde • Festa da Penha • Campeonato Estadual de
Futebol de Areia • A Força do Agronegócio • Roda de Boteco • Caravana da Felicidade • Circuito Vale do Aço de
Corrida de Rua • Concerto de Natal • Mineiros de Coração • Minas Empreendedora
BIP 23Junho / 2014 • nº 599
• Nordeste Viver e Preservar 2014
• Refeno | Regata Internacional Recife-Fernando de Noronha
• Passeio Ciclístico Globo Nordeste 2014
• São João da Capitá 2015 • São João Asa Branca • Petrolina Fashion • Criança no Parque• São João • Festival de Inverno da Bahia • Verão Verdes Mares • Corrida Padre Cícero • Arraiá do Cariri • Copa TV Verdes Mares
de Futsal • Só Tem no Maranhão • Passeio Ciclístico Pedala
São Luís • Copa Mirante de Futsal • MatuTV - O Canal do São
João 2015
• Dia das Crianças no Parque • Natal Encantado • Ensaio Geral • Festival de Quadrilhas
Juninas • Forraço • Brilha Maceió • Corrida da Indústria • Forró e Folia • Receitas Juninas • GP Teresina Corrida de Rua • Ecomoda Piauí • Paixão de Cristo de Nova
Jerusalém 2015 • São João do Nordeste
• O Maior São João do Cerrado • No Sofá Amarelo • Rally da Mulher • Festival do Sobá • Copa Morena de Futsal • Copa Centro América de Futsal • Festa de São Benedito
• Corrida do Círio Ano 31 • Círio de Nazaré 2014 • Pedalando nas Férias • Viva a Vida • Triathlon Tapajós • De Bem com a Vida • 59ª Corrida Pedestre Henrique
Archer Pinto • International Jiu-Jitsu
Championship • 55ª Corrida Ciclística
Aguinaldo Archer Pinto e22ª Amélia Archer Pinto
• XVII Copa TV Amazonasde Futsal
• Saúde de Rua - TV Amazonas • Saúde de Rua - TV Amapá • Saúde de Rua - TV Rondônia • Saúde de Rua - TV Acre • Saúde de Rua - TV Roraima
REGIÃO CENTRO-OESTE REGIÃO NORTEREGIÃO NORDESTE
Junho / 2014 • nº 599BIP24
formAto comErciAl é o pção pArA ANUNciANtEs
tv NEGÓciosESPAçOS
s anunciantes que pretendem
divulgar mensagens corporati
vas e institucionais dispõem
agora de novos programetes
comerciais chamados, em grupo, de Espa
ços. Criados para atender às diversas neces
sidades de comunicação das empresas,
tanto no âmbito nacional como local, eles
podem ser exibidos em uma variedade de
programas e oferecem flexibilidade em
seus temas. Dois dos Espaços, por exem
plo, destinamse a mensagens que pres
tam conta de iniciativas com valor social ou
dirigidas ao desenvolvimento sustentável.
Produzidos pelos próprios clientes, os
programetes são abertos e encerrados por
uma vinheta padronizada de 3” com trilha
e sem locução, fornecida pela Rede Globo.
Faz parte da oferta a exibição de uma cha
mada de 15”, também produzida pelo pró
prio cliente, que inclui a mesma vinheta
padronizada de 3” na sua abertura. Quatro
tipos de Espaços estão disponíveis:
• O Espaço Empresarial destinase à
divulgação de mensagens corporativas e
institucionais de qualquer empresa;
• O Espaço Responsabilidade Social
foi pensado para abrigar mensagens que
apresentem o envolvimento da iniciativa
privada com ações de valor social;
O
BIP 25Junho / 2014 • nº 599
formAto comErciAl é o pção pArA ANUNciANtEs
• O Espaço Responsabilidade Am
biental tem por objetivo veicular men
sagens que dão conta de projetos desen
volvidos por empresas privadas em defe
sa do desenvolvimento sustentável e do
meio ambiente;
• O Espaço Associações, por fim, é
dirigido à comunicação corporativa e ins
titucional de associações comerciais da
iniciativa privada.
Os programetes Espaço Empresarial,
Responsabilidade Social / Ambiental
e Associações podem ser veiculados
nos intervalos comerciais de diversos
pro gramas da Globo (veja relação com
pleta na pág. 47 da Lista de Preços). O
cliente definirá a combinação de Espaços
e programas que lhe for mais convenien
te, obedecidas algumas condições.
O anunciante precisará levar em conta
ainda que os Espaços são destinados à
veiculação de mensagens institucionais
e corporativas, e não a comerciais de
produto, que não serão aceitos no todo
ou em parte. Os roteiros dos programe
tes deverão ser submetidos à Globo e os
materiais com mais de 60” de duração
passarão por uma apreciação do Atendi
mento Comercial.
Consulte o atendimento comercial da Globo para saber mais detalhes sobre cada Espaço.
tv NEGÓcios cAsEs
Junho / 2014 • nº 599BIP26
Para a Foxlux, do Paraná, VT de 30” veiculado na Globo fez a diferença
cAmpANhA torNA mAis coNhEcidA mArcA dE mAtEriAl Elétrico
F undada em 1997, a Foxlux é uma
empresa de Pinhais, na região
metropolitana de Curitiba, que
comercializa lâmpadas, mate
riais elétricos e ferramentas no merca
do brasileiro. Em 2013, a direção da
Foxlux percebeu que sua marca, já bem
estabelecida entre atacadistas, varejis
tas e grandes redes de supermercados,
precisava tornarse mais conhecida
pelos consumidores finais. A solução
encontrada? Uma campanha publicitá
ria na televisão veiculada pela Globo
em 16 praças espalhadas por todas as
regiões do país.
O projeto, orçado em mais de um
milhão de reais, foi desenvolvido inicial
mente pela equipe de marketing da pró
pria Foxlux. Numa segunda etapa, agre
gouse a participação da agência Vivas
Comunicação, que atua em São Paulo,
Paraná e Santa Catarina. O trabalho das
duas equipes resultou na produção de
um VT de 30” protagonizado pela atriz
paranaense Katiuscia Canoro (de Zorra
Total e A Grande Família) e veiculado em
horários diversos: programas matinais,
jornais regionais, esportivos, novelas e
programas de auditório. A peça publicitá
ria destacou as lâmpadas fluorescentes
compactas, um dos principais produtos
da empresa.
Os resultados atingiram plenamente
os objetivos planejados. A Foxlux estima
que, em dois meses de veiculação, a
campanha alcançou mais de 45 milhões
de pessoas. O retorno financeiro tradu
ziuse em um crescimento de 32,5% do
faturamento nas praças cobertas pela
ação. Mesmo após o fim da veiculação,
revendedores e parceiros continuaram
percebendo os efeitos da campanha. O
comercial veiculado pela emissora con
seguiu aumentar significativamente o
reconhecimento da marca Foxlux e de
seus produtos pelos consumidores finais,
o que resultou num crescimento susten
tado das vendas. Para a empresa, o fato
de ter sido transmitida pela Globo trouxe
credibilidade à mensagem pretendida e
contribuiu decisivamente para o sucesso
do projeto.
A Globo trouxe credibilidade à mensagem
pretendida e contribuiu decisivamente para o
sucesso do projetopaulo Bellini, da foxlux
BIP 27Junho / 2014 • nº 599
Ação ancorada no programa da Globo aquece as vendas do refrigerante para a Copa
domiNGão do fAUstão iNcrEmENtA As vENdAs do GUArANÁ ANtArcticA
C omo alavancar as vendas de um
dos refrigerantes mais queridos
do país e de outros rótulos do
mesmo fabricante, além de me
lhorar os indicadores de conhecimento
das marcas envolvidas? Esse era o desa
fio enfrentado pela Ambev, dona do
Guaraná Antarctica. Para superálo, a
agência DM9DDB convocou a Globo
como parceira estratégica de um projeto
realizado em duas etapas: a primeira,
entre abril e setembro de 2013; e a
segunda, iniciada em março último, com
término previsto para o início de julho.
Os resultados falam por si: considera
da só a primeira etapa, o Guaraná Antarc
tica ultrapassou pela primeira vez a mar
ca dos dez pontos percentuais de partici
pação no mercado nacional de refrige
rantes. O projeto tomou partido da apro
ximação da Copa do Mundo e do patro
cínio da bebida à Seleção Brasileira de
futebol para reunir o carisma de ídolos
do esporte – o atacante Neymar e o téc
nico da Seleção, Luiz Felipe Scolari – ao
prestígio do apresentador Fausto Silva.
Na tevê, a ação foi composta por mer
chandising e sorteios no Domingão do
Faustão, além de comerciais veiculados
em diversos horários da grade de progra
mação. A ação distribuiu cerca de R$ 2
milhões em prêmios a consumidores que
cadastraram códigos impressos nas emba
lagens do Guaraná Antarctica (e das de
mais marcas de refrigerantes da Ambev).
Diariamente, eram sorteados pela Lo
teria Federal prêmios no valor de R$ 2
mil. No programa do Faustão, foram
anunciados os vencedores de seis sor
teios da Seleção de Prêmios – um por
mês – composta por casa, automóvel,
computadores, celulares, viagem inter
nacional e outros itens. Já a segunda fase
sorteará 10 mil valepresentes com valor
unitário de R$ 100 e quatro Seleções de
Prêmios, agora distribuídas em três
opções à escolha do vencedor.
O projeto teve sucesso tanto nas ven
das quanto no conhecimento das marcas.
“Seja no share de mercado, seja na saúde
da marca, atingimos índices nunca antes
alcançados”, afirma Bruna Buás, gerente
de marketing do Guaraná Antarctica.
Comerciais da campanha também fo
ram exibidos em horários variados e em
programas diversos. Bruna cita como
exemplos os programas de Ana Maria
Braga e Fátima Bernardes – que falam
com a parcela feminina dos consumido
res –, a Sessão da Tarde, dirigido a um
público mais jovem, além do Fantástico,
com sua audiência formada por todos
os públicos.
seja no share de mercado, seja na
saúde da marca, atingimos índices nunca
antes alcançados”Bruna Buás, da Ambev
Junho / 2014 • nº 599BIP28
ma festa de milionários, um cor
po boiando na piscina. Foi suicí
dio, acidente ou crime? Se foi
crime, quem matou? Eis aí al
guns dos ingredientes clássicos de uma
trama policial – uma morte inesperada e
um mistério a ser desvendado, de prefe
rência, num ambiente grãfino. Mas O
Rebu, a novela que vai estrear em julho,
além de incorporar tudo isso, parte de
uma pergunta ainda mais intrigante:
quem morreu? A nova atração das 23 ho
ras revisita a trama de um grande sucesso
de 40 anos atrás: a novela do mesmo
nome criada por Bráulio Pedroso em 1974,
que não deixava clara, inicialmente, a pró
pria identidade do convidado morto.
Em sua versão 2014, o texto, adaptado
por George Moura e Sérgio Goldenberg,
teve os personagens e as situações atua
lizados. Patrícia Pilar é a empreiteira Ân
gela Mahler, dona da casa e anfitriã da
festa – papel que na versão original per
tencia a um homem chamado Conrad
Mahler, interpretado por Zbigniew Ziem
binski. Também estão no elenco Tony
Ramos, Sophie Charlotte, Daniel de Oli
veira, Cássia Kis Magro, Maria Flor, Vera
Holtz e José de Abreu, na pele de alguns
dos personagens interpretados na pri
meira versão por grandes atores da tele
visão brasileira, como Arlete Sales, Bete
Mendes, Lima Duarte, José Lewgoy, Tere
za Rachel, Ruth de Souza e Carlos Vereza.
U
por dENtro dA GloBoEstrEia
Uma novela revolucionária dos anos 70 volta ao ar com personagens e situações atualizados. mas a trama policial e o clima de suspense permanecem os mesmos
o rEBU
BIP 29Junho / 2014 • nº 599
Fica mantida, na reedição, a estrutura em três tem
pos que Braúlio Pedroso construiu para narrar a histó
ria: o tempo presente, com a investigação policial no
dia seguinte à recepção na mansão Mahler; a noite da
festa, antes da descoberta do corpo na piscina; e o
passado dos personagens, que volta em flashbacks
para sugerir as motivações de cada um – agora, na
condição de suspeitos de um possível crime de assas
sinato. Toda a ação presente decorre em 24 horas,
entremeada pelos flashbacks em sequências sem
ordem cronológica. Há 40 anos, essa foi uma forma
ousada de apresentar, numa telenovela, a rede de
interesses, paixões e intrigas que liga os personagens.
Com 36 capítulos, a novela será exibida de 14 de
julho a 12 de setembro, às segundas (após a Nove
la III), terças, quintas e sextas (após a primeira linha
de shows).
Consulte o atendimento comercialda Globo sobre as oportunidades em O Rebu.
o rEBU
CALENDÁRIO 2014
Realizado todo ano pela Direção Geral de Negócios da Globo, o Prêmio Profissionais do Ano® divulga seus vencedores regionais e nacionais em seis eventos de premiação.
Veja abaixo o calendário das festas em 2014.
FESTA LESTE-OESTE
25 JUNHOUBERLÂNDIA/MG
FESTA SUL
16 JULHOPORTO ALEGRE/RS
FESTA SUDESTE INTERIOR
6 AGOSTOSANTOS/SP
FESTA NORTE-NORDESTE
27 AGOSTOJOÃO PESSOA/PB
FESTA SUDESTE CAPITAIS
16 SETEMBRORIO DE JANEIRO/RJ
FESTA NACIONAL
29 OUTUBROSÃO PAULO/SP
36º pRoFISSIonAISdo Ano®
Junho / 2014 • nº 599BIP30
CEnAS QuE MARCARAM A hISTÓRIA dA TV no BRASIL
o REBu
Exibida entre 1974 e 1975, a versão original de O Rebu apresentava narrativa inovadora
para a época: a trama transcorre durante 24 horas, em sequência não cronológica.
Na foto, a jovem Sílvia (Bete Mendes) aparece ao lado de Cauê (Buza Ferraz).
Arquivo ComuniCAção
PLiM-PLiM
20192_007TaAnTVGloboDiaMidia21x28.indd 1 6/3/14 11:05 AM