PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO II

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PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO II. Aula 06- A ciência na Modernidade e na Contemporaneidade. Objetivos desta aula:. Identificar as contribuições de Nicolau Copérnico e Galileu Galilei para o desenvolvimento da Ciência Moderna; Diferenciar o racionalismo cartesiano do empirismo inglês; - PowerPoint PPT Presentation

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Pesquisa e Prática em Educação II

Viviane da CostaLopes

Aula 6

• Conhecer o desenvolvimento do conhecimento científico (séc. XVII ao séc. XX), diferenciando o racionalismo cartesiano do empirismo inglês.

• Entender o movimento do iluminismo e a contribuição de Imannuel Kant no século XVIII e filosofia da ciência de Popper no século XX.

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Objetivos aula 6

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• Os filósofos modernos passaram a ver a realidade do mundo como um problema.

• Questionaram sobre a origem do conhecimento (qual é a fonte do conhecimento?) bem como sobre o critério de verdade

(o que permite reconhecero verdadeiro?) (ARANHA, 2006, p. 160).

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Principais tendências da filosofia moderna

• Racionalismo

• Empirismo

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Filosofia Racionalista

• Surgiu no século XVII, defendendo a razão como “fundamento de todo conhecimento possível” (JAPIASSÚ; MARCONDES, 2008, p. 233).

• Tese central: podemos alcançar o conhecimento sobre o real por meio da mente. A “fonte do conhecimento verdadeiro

é a razão operando por si mesma, sem o auxílio da experiência sensível e controlando a própria experiência sensível” (CHAUI, 2000, p. 146).

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René Descartes (1596-1650)

• Principal representante no racionalismo na Filosofia moderna.

• Objetivou encontrar um métodoseguro para conhecer a realidade que fosse capaz de demonstrar de forma conclusiva a capacidadehumana de conhecer o real de modo verdadeiro e definitivo.

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As obras publicadas pelo filósofo abrangem dois temas centrais do racionalismo:

• a proposta metodológica do uso correto da razão para se chegar à verdade;

• a valorização da noção de sujeito do conhecimento.

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Metodologia de Descartes

• Todos os nossos conhecimentos só podem ser aceitos se forem provados racionalmente.

• Submete todos os conhecimentos existentes a um exame crítico conhecido como dúvida metódica.

• O conhecimento só poderia ser aceito se passar pelo método da dúvida, revelando-se indubitáveis para o pensamento puro.

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• Para Descartes, existe um conhecimento indubitável: “Penso, logo existo”, pois, “se eu duvidar de que estou pensando, ainda estou pensando, visto que duvidar é uma maneira de pensar- consciência do pensamento.

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• Contribuição para o desenvolvimento do pensamento científico moderno: regras do método de investigação crítica.

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1) Regra da evidência: deve garantir a validade de nossos pontos de partida no processo de investigação científica.

2) Regra da análise: indica que um problema a ser resolvido deve ser decomposto em suas partes constituintes mais simples.

3) Regra da síntese: sustenta que uma vez realizada a análise devemos ser capazes de reconstituir aquilo que dividimos, revelando um real conhecimento do objeto investigado.

4) Regra da verificação: deve alertar para a necessidade de termos certezas de que efetivamente realizamos todos os procedimentos possíveis.

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Inatismo

• Descartes afirma a existência de ideias inatas, ou seja, aquelas que já nascem com o sujeito.

• O inatismo afirma que nascemos trazendo em nossa inteligência não só os princípios racionais, mas também algumas ideias verdadeiras, que, por isso, são ideias inatas”(CHAUI, 2000, p. 85

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Empirismo

• Considerou a experiência o fundamento de todo o conhecimento.

• Nessa vertente filosófica, todo conhecimento advém da experiência, e não de especulações metafísicas.

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• Antes da experiência, dizem eles, nossa razão é como uma “folha em branco”, onde nada foi escrito; uma “tábula rasa”, onde nada foi gravado. “Somos como uma cera sem forma e sem nada impresso nela, até que a experiência venha escrever na folha, gravar na tábula, dar forma à cera” (CHAUI, 2000, p. 88).

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Francis Bacon (1561-1626)

• Principal representante do Empirismo na filosofia moderna.

• Defende um método indutivo no conhecimento científico, ou seja, uma forma de raciocínio que parte dos casos particulares para o geral.

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• Indução: observa-se a regularidade entre os fenômenos e estabelecendo relações entre eles, permite formular leis científicas que são generalizações indutivas - progresso da ciência

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O iluminismo e a contribuição de Immanuel Kant

 • O pressuposto básico do iluminismo afirma, portanto, que todos os homens são dotados de uma espécie de luz natural, de uma racionalidade, uma capacidade natural de aprender, capaz de permitir que conheçam o real e ajam livre e adequadamente para a realização de seus fins.

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• Kant elaborou uma concepção de filosofia que chamou de racionalismo crítico.

• Apresenta um modelo de investigação que se fundamenta no exame crítico das possibilidades da experiência humana em conhecer a realidade.

• Investiga as “condições de possibilidade de conhecimento, ou seja, o modo pelo qual, na experiência de conhecimento, sujeito e objeto se relacionam e em que condições esta relação pode ser considerada legítima.

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A filosofia da Ciência no século XX

• (Popper) a verdade é inalcançável, todavia devemos nos aproximar dela por tentativas.

• O estado atual da ciência é sempre provisório.

• Ao encontrarmos uma teoria ainda não refutada pelos fatos e pelas observações, devemos nos perguntar, será que é mesmo assim? Ou será que posso demonstrar que ela é falsa?

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• Para Popper, todo conhecimento é falível e suscetível à correções.

• O conhecimento científico é construído e a atitude de colocar sob crítica toda teoria permite o aprimoramento do conhecimento científico.

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1. O conhecimento científico é criado, inventado, com o objetivo de compreender a realidade.

2. Não existe observação neutra, livre de pressupostos; todo o conhecimento está impregnado de teoria.

3. As teorias científicas são conjecturas, provisórias e sujeitas à reformulações.

4. Todo conhecimento é a modificação de algum conhecimento anterior.

 

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Referências• CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Atica,

2000.

• GOIA, Silvia Catarina. A razão, a experiência e a construção de um universo geométrico: Galileu Galilei. In: ANDERY, Maria Amália P. A. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. Rio de Janeiro: Garamond, 2007, p. 188-189.

•  MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002.

• POPPER, Karl R. Conhecimento objetivo. São Paulo: EDUSP, 1975.

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Pesquisa e prática em

Educação II

Viviane da CostaLopes

Atividade 6

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• Leia as afirmações abaixo destacando quais são as alternativas que descrevem a corrente filosófica racionalista.

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A. A razão é o fundamento de todo conhecimento possível.

B. A razão é como uma “folha em branco”, onde nada foi escrito; uma “tábula rasa”, onde nada foi gravado.

C. Somos como uma cera sem forma e sem nada impresso nela, até que a experiência venha escrever na folha.

D. A “fonte do conhecimento verdadeiro é a razão operando por si mesma, sem o auxílio da experiência sensível e controlando a própria experiência sensível”.

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• As alternativas corretas são: A e D.

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