Post on 19-Jan-2016
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PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO DO TRANSPORTE DE CARGA: PRINCIPAIS DECISÕES
Ramon, Henrique Borges, Yasmin e Rodrigo Veloso.
INTRODUÇÃO
O transporte de cargas é o principal
componente dos sistemas logísticos das
empresas. Na gestão do transporte são feitas
decisões estratégicas e operacionais, curto e
longo prazo.
DECISÕES ESTRATÉGICAS (LONGO PRAZO)
Escolha do modal
Aspectos importantes:
Custo;
Rapidez;
Nível de estoque;
Consistência do serviço;
Armazenagem;
Distância
Projeto da Embalagem.
QUALIDADES DOS MODAIS
MODAIS QUALIDADES
AÉREO MAIS RÁPIDO,
RODOVIÁRIO BOM TEMPO DE ENTREGA, DISPONIBILIDADE, GRANDE MANHA NO
BRASIL
FERROVIÁRIO CUSTO VARIÁVEL BAIXO
AQUAVIÁRIO BAIXO CUSTO, MAS LIMITADO PELA MALHA HIDROVIÁRIA
DUTOVIÁRIO 24H-FREQUENCIA
2.2 PROPRIEDADE DA FROTA
A decisão sobre ter frota própria ou utilizar frota de terceiros é a 3ª mais importante decisão estratégica.
Deve-se considerar, além do custo e qualidade do serviço, a rentabilidade financeira das alternativas. Além disto, deve-se levar em conta ainda: o tamanho da operação, a competência gerencial interna, a competitividade e a competência do setor, a exigência de carga de retorno e os modais a serem utilizados.
Quanto maior o tamanho da frota, maior a propensão à utilização da frota própria.
Quanto mais intensivo em capital for o modal (como o modal ferroviário ou dutoviário), maior a possibilidade de contratação de serviços de terceiros.
2.3 SELEÇÃO E NEGOCIAÇÃO COM TRANSPORTADORES
Os critérios de seleção de transportadores são: confiabilidade, preço, flexibilidade operacional, flexibilidade comercial, saúde financeira, informações de desempenho e qualificação de pessoal operacional.
A confiabilidade é, normalmente, o critério mais importante de seleção, ou seja, uma condição mínima necessária para um transportador ser pré-selecionado. Já o preço é um critério classificador.
O monitoramento contínuo das operações é uma das principais características das empresas modernas que possuem sistemas logísticos avançados.
2.4 POLÍTICA DE CONSOLIDAÇÃO
Para reduzir custos de transportes, o principal mecanismo é a consolidação de cargas, ou seja, utilizar os maiores veículos possíveis, a plena capacidade.
A estratégia mais simples é postergar os embarques para uma determinada rota, até que haja carga suficiente para atingir a capacidade máxima do veículo.
Para alcançar a consolidação, o modo adequado é montar uma rede de instalações envolvendo terminais de transbordo, com veículos de grande porte, para transferência entre terminais, e veículos de pequeno porte, para coleta e entrega.
DECISÕES OPERACIONAIS (CURTO PRAZO)
Auditoria de fretes
Estatísticas históricas para comparação
Orçamentos
Controle de custos
Negociação com fornecedores
Configurações de distribuição física:
Um para um
Um para muitos
Fábrica A Armazém
Cliente 1
Cliente 2
Cliente 3
Distribuição um para um
Distribuição um para muitos
Fatores que afetam a economia de escala na
distribuição um para um:
Distância entre o ponto de origem e o ponto de
destino
Velocidade operacional
Tempo de carregamento e descarregamento
Tempo porta a porta
Quantidade ou volume do carregamento
Disponibilidade de carga de retorno
Fatores que afetam a formação de custos na
distribuição um para muitos:
Divisão da região atendida em bolsões de entrega
Distância do CD até o bolsão
Velocidade média do CD até o bolsão
Velocidade média no bolsão
Tempo de parada em cada cliente
Quantidade média de mercadoria a ser entregue
em cada cliente
Tempo de ciclo do roteiro
Densidade de clientes
FIM!