Post on 01-Mar-2016
description
Parece que o dia 8 de março vem
perdendo um pouco mais do seu sentido a cada
ano que passa. Não que as mulheres não me-
reçam um “dia só delas”, mas o contexto desta
data remetia a tempos de outrora.
Hoje, a visão das mulheres sobre a
sociedade e sobre elas próprias mostra que
podem ser donas de “todos os dias”, ven-
cendo as barreiras do mercado de trabalho
– ocupando cargos de destaques em muitas
empresas, dominando as estatísticas de es-
colaridade no país e o mercado consumidor
do Brasil e do mundo.
E é aí que queremos falar sobre as
mulheres. Neste mês a revista Destaque Imobili-
ário aproveita sua matéria de capa para abordar
Todos os dias são delas
o poder das mulheres enquanto consumidoras.
Seja nas compras de dia a dia, ou em grandes
aquisições, como a compra de um imóvel, a es-
colha pela melhor planta e até de todos os obje-
tos e produtos de decoração, elas são indiscuti-
velmente as decisoras no processo de escolha.
Para completar, vamos falar sobre
o mercado de trabalho para as mulheres e
apresentar o perfil de mulheres que atuam
em quatro diferentes áreas do mercado imo-
biliário, ocupando cargos que até pouco tem-
po eram destinados aos homens.
Para completar esta edição vamos
falar sobre os benefícios do Marketing Direto
para o mercado imobiliário, as vantagens da
aquisição de terrenos, dar dicas de como acer-
tar as contas com o “Leão”, e ainda mostrar pro-
jetos e produtos super especiais em nosso es-
paço reservado para Arquitetura e Decoração.
Boa Leitura.
Job: FernandoTeixeira -- Empresa: Eugenio -- Arquivo: 23986-078-AN-TXAI-GANCHOS-DESTAQUEIMOBILIARIO-404X266-CL_pag001.pdfRegistro: 17126 -- Data: 15:00:22 03/03/2011
Job: FernandoTeixeira -- Empresa: Eugenio -- Arquivo: 23986-078-AN-TXAI-GANCHOS-DESTAQUEIMOBILIARIO-404X266-CL_pag001.pdfRegistro: 17126 -- Data: 15:00:22 03/03/2011
Agenda
Começa no dia 19 de março a edi-
ção 2011 da Casa Cor Santa Catarina. Lo-
calizado na sede do antigo Jornal O Estado,
em Florianópolis, o evento homenageia os 25
anos da mostra e a imprensa catarinense.
Ambientes funcionais e conceitu-
ais que primam pelo uso da tecnologia no
cotidiano das pessoas, assim como pela sus-
tentabilidade, a acessibilidade e a preserva-
ção ecológica formarão o corpo da mostra,
que abrirá o calendário da grife Casa Cor na
Casa Cor Santa Catarina
América Latina.
Serão 17 ambientes coletivos di-
rigidos para todos os públicos. Os visitan-
tes darão início à visitação pela Bilheteria
e o Hall de Entrada, seguindo posterior-
mente pela Chapelaria, um Ambiente Co-
mercial e chegando até a Sala de Impren-
sa. Restaurante, Cozinha Gourmet, Café e
o Bar, além da Brinquedoteca, completam
estes espaços.
O conceito de loft, ocupará cin-
co ambientes da mostra catarinense. Com
propostas de lofts Sustentável, do Jovem
Casal, do Publicitário, e da Mulher Inde-
pendente, o destaque está no Loft do Fu-
turo, - com 58 metros quadrados - que tem
como tema o dia a dia com a tecnologia.
O horário de visitação é das 14h às
21h de terça-feira a sexta-feira e das 12h às
22h30 nos sábados, domingos e feriados.
08
Versatilidade e luxo são os desta-
ques da Feira Internacional de Revestimen-
tos 2011 (ExpoRevestir). O evento acontece
entre os dias 22 e 25 de março no Transa-
merica Expo Center, em São Paulo, e traz um
amplo leque de lançamentos para todos os
estilos.
A feira apresenta novas tendên-
cias e tecnologias, produtos sustentáveis e
designs inovadores e acontece simultanea-
mente com a Feira Internacional de Produtos
e Acessórios para Cozinha e Banheiro (Ki-
tchen & Bath) – que traz lançamentos e ten-
dências em cozinhas e banheiros e é indica-
da para designers, arquitetos, decoradores,
engenheiros, construtores e lojistas.
Mais Informações nos sites:
www.exporevestir.com.br e www.kitchenba-
thexpo.com.br
ExpoRevestir e Kitchen & Bath 2011
Novas pastilhas de aço inox da Mozaik, da linha Bisotê que serão lançadas na ExpoRevestir.
FOTOS:DIVULGAÇÃO
Outros eventos:
MóvelSul Brasil 2011 - Feira de Móveis
Data: 22 a 26 de março
Local: Parque de Eventos –
Bento Gonçalves - RS
Mais informações: www.movelsul.com.br
CONEXPO-CON
Descrição: construção pesada, concreto,
tecnologia aplicada, equipamentos leves e
pesados, maquinários e utilitários.
Data: 22 a 26 de março
Local: Las Vegas, EUA
Mais informações: www.conexpoconagg.com
Feincartes
Descrição: 4º edição da Feira internacional
de Artesanato e Decoração Artesanal
Data: 01 até 10 de abril
Local: Centro de Negócio Sebrae, Centro Sul
- Florianópolis / SC
Mais informações: www.feincartes.com.br
28ª Feira de Decoração e Artigos para o Lar
Descrição: Artigos para decoração, utilida-
des domésticas, produtos e serviços do
segmento para casa de campo, cidade,
veraneio, escritório, além de eletrodomés-
ticos e eletroeletrônicos.
Data: De 8 até 17 de abril
Local: Centro de Exposições de Curitiba -
Parque Barigui
Mais informações:
www.feiralaredecoracao.com.br
A diversidade do turismo de Santa Ca-
tarina é o que encanta. Como parte do Plano Ca-
tarina de marketing para vender o estado durante
o ano todo, uma campanha desenvolvida pela D/
Araújo é lançada no mercado internacional.
Na edição de fevereiro do jornal es-
pecializado Brasilturis, distribuído na ITB Berlin,
e na edição especial da publicação para circu-
lação na FITUR – Feira Internacional de Turismo
na Espanha, também de fevereiro os anúncios
falam sobre a diversidade de atividades e atrati-
vos para o turista que vem ao Brasil.
Ilha, serra, litoral, cânions, desfila-
Acontece
Turismo catarinense pelo mundo
A construtora Camargo Corrêa
saiu à frente das concorrentes no proces-
so de licitação da obra de ponte sobre a
Lagoa de Cabeçuda, em Laguna, na BR
101 Sul (Lote 2 - Edital 416-00), e irá cons-
truir a ponte, que tem o valor orçado em
mais de R$ 600 milhões.
Dois consórcios(Consorcio Camar-
go Correa/M.Martins/Construbase e Con-
sórcio Nova Ponte -OAS Ltda/Noberto Ode-
brecht Brasil) e uma empresa (Construtora
Queiroz Galvão SA) apresentaram suas pro-
postas orçamentárias que foram analisadas
pela Comissão de Licitação do DNIT.
Licitada ponte da Lagoa de Cabeçuda, em Laguna
deiros, mar, Santa Catarina todos os roteiros
são boas opções e atendem ao desejo e
todos os perfis de turistas. Na propaganda
um mapa localiza o estado na região Sul do
Brasil e revela a paisagem da Praia do Rosa,
uma das baías mais belas do mundo.
10
Durante a Feicon Batimat 2011,
em São Paulo, a empresa catarinense Ko-
meco apresenta novas opções de produ-
tos. Entre os destaques estão os painéis
solares e sua Linha Comercial, composta
por condicionadores de ar com apenas
uma unidade externa de 480 mil BTUs
compatível com 64 pontos externos.
O aquecedor foi indicado para
ser utilizado em projetos do governo fede-
ral como o “Minha casa, Minha vida” por
proporcionar uma redução de até 70% no
Lançamentos
A Schaefer Yachts inaugurou
em fevereiro uma nova loja na Marina
Tedesco, em Balneário Camboriú. Líder
nacional nos barcos de 50 pés ou inferio-
res – a Schaefer Yachts exporta até para
países de tradição náutica milenar, como
Noruega e Suécia. Seu estaleiro fica em
Palhoça, também Santa Catarina, e é fa-
bricante das famosas lanchas Phanton.
Já em Itajaí, o destaque náuti-
co fica para a Azimut Yachts. A fábrica
se instalou na cidade no ano passado,
e até o final de 2011 deve operar em um
espaço de 200 mil metros quadrado, pro-
duzindo 100 iates de luxo por ano.
Mundo Náutico
Painéis solares são os destaques
entre os equipamentos expostos pela Kome-
co
consumo de energia elétrica para o aque-
cimento de água. A capacidade de arma-
zenamento varia entre 200 e mil litros.
A Komeco registrou R$ 360 mi-
lhões em volume de negócios no ano
passado. Para este ano, a companhia
prospecta um crescimento de 25% para
alcançar R$ 450 milhões.
O evento, que acontece entre os
dias 15 e 19 de março reúne cerca de 750
marcas de 21 países e recebe por volta de
150 mil visitantes.
FOTOS DIVULGAÇÃO
Giro imobiliário
FGV lança índice de rentabilidade de imóveis comerciais
Em 11 de fevereiro, na sede da
BM&FBovespa, em São Paulo, foi lançado
o primeiro índice oficial de rentabilidade do
setor imobiliário brasileiro. Chamado de IG-
MI-C (Índice Geral do Mercado Imobiliário -
Comercial), o indicador foi desenvolvido pelo
Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da
Fundação Getúlio Vargas) e tem como objeti-
vo servir de comparativo da liquidez do setor
Arquitetura em amplo crescimento em Santa Catarina
Se o mercado de construção civil
vai bem em Santa Catarina, o de arquitetura
e decoração vai melhor ainda. No balanço
de final de 2010 do Núcleo Catarinense de
Decoração, os dados levantados demons-
tram que o setor está em amplo crescimen-
to no Estado. Prova de que cuidar do bem
estar e da casa é uma das prioridades do
catarinense. Somente entre junho e outubro
de 2010 – início do ciclo do NCD, que vai de
junho a maio de cada ano – foi registrado um
aumento de 27,7% em relação ao mesmo
período de 2009.
“E projetamos um incremento de
mais de 28% na edição corrente do Prêmio
com outros tipos de investimentos.
Contudo, o índice prioriza a ren-
tabilidade de imóveis comerciais, como
escritórios, shopping centers, hotéis,
imóveis industriais, entre outros. Ainda
que mais da metade da pesquisa esteja
concentrada em São Paulo e Rio de Ja-
neiro, os dados são coletados com base
em informações fornecidas por grupos de
Profissional, evento que encerra o ciclo da
entidade em julho deste ano. Esse incremen-
to corresponde a cerca de R$ 20 milhões
para o setor”, afirma o presidente da entida-
de, o empresário Marcelo Martinez.
Há 11 anos o Núcleo Catarinense
de Decoração atua como uma entidade re-
presentativa do segmento de varejo e ser-
viços de alto padrão, com a finalidade de
promover e divulgar o trabalho de profissio-
nais e lojistas de decoração e arquitetura do
estado. Com o mercado mais aberto e o ser-
viço dos profissionais acessível a um número
cada vez maior de pessoas, o Núcleo amplia
sua atuação e difunde suas idéias e concei-
tos. “Estamos nos preparando para abrir um
canal de comunicação com o consumidor fi-
nal. Nossa proposta parte de uma ação con-
junta que visa a criar uma cultura de mercado
que o alcance”, relata o presidente do NCD.
A intenção é levar a marca ao clien-
te. “Todos os associados possuem um selo do
Núcleo Catarinense de Decoração na fachada
de seus estabelecimentos que garante credibi-
lidade e produtos de máxima qualidade. A ideia
é que esse selo seja reconhecido pelo consumi-
dor em qualquer circunstância”.
26 estados. Nos grupos estão instituições
financeiras, entidades de classe, adminis-
tradores, incorporadoras entre outros.
O IGMI-C já foi lançado com uma
série histórica que se inicia no ano 2000 e vai
até o final de 2010. No quarto trimestre de
2010 a variação foi de 33,5% se comparado
ao mesmo período de 2009.
14
Construtora oferece cursos profissionalizantes, de alfabetização, culinária, informática e música
Em Balneário Camboriú, a FG
Empreendimentos está investindo em um
programa voltado ao colaborador, seus fa-
miliares e comunidade, contribuindo para a
qualidade de vida fora da empresa.
Entre as ações do Programa de
Desenvolvimento Sustentável, que serão ini-
ciadas neste primeiro semestre. está a Ofi-
cina de Culinária, destinada às esposas de
funcionários com o objetivo de auxiliar na
geração de renda da família.
A FG também vai oferecer cur-
sos de alfabetização. Mais de 180 pes-
soas – cerca de 30% dos funcionários
– já demonstraram interesse pelas au-
las. A empresa também vai oferecer cur-
sos de capacitação, em parceria com o
Senai. Inicialmente, serão ministradas
aulas para formação de carpinteiro, pe-
dreiro, armador e eletricista, além do
Galeria Imóveis, de Joinville, terá nova sede
A partir do segundo semestre des-
te ano, a Galeria Imóveis, de Joinville, terá
uma nova sede. Serão 430 metros quadra-
dos, – atualmente tem 180 metros quadrados
– com dois andares e 20 vagas de estaciona-
mento – hoje são apenas seis.
Há 16 anos no mercado imobiliá-
rio atuando com a compra, venda, locação e
administração de imóveis a nova sede tem o
curso de informática.
No ano passado, a Oficina de
Música foi sucesso entre os funcioná-
rios e teve como resultado a formação
de uma banda, que se apresentou na
objetivo de oferecer mais conforto, tranquili-
dade e segurança pra o cliente. A nova sede
será construída no local atual da imobiliária
(Rua Blumenau, 1.107), que será demolida
para ceder espaço à nova estrutura. Durante
as obras, o atendimento aos clientes ocorre-
rá normalmente na filial (Rua Rolf Colin, 109,
sala 8), inaugurada em julho do ano passado.
confraternização da FG no final do ano.
Em 2011, o projeto continua e desta vez
o objetivo é criar também um coral.
FOTOS DIVULGAÇÃO
Tecnologia
Muitas tecnologias de produtos
e serviços são desenvolvidas baseadas na
preocupação com o meio ambiente. Uma
empresa italiana criou um produto que pro-
mete fazer sucesso na construção civil, o
cimento transparente. Arquitetos da Italce-
menti desenvolveram uma mistura chamada
de i.light que ajuda a economizar energia elé-
trica.
Depois de utilizar o material pela
primeira vez no ano passado, construindo o
pavilhão italiano da Expo Xangai, na China
(aproximadamente 40% da composição da
parede de 18 metros foi feita com cimento
transparente), a ideia criativa e sustentável
fez sucesso pelo mundo e a segunda estru-
tura feita com o produto já foi anunciada pela
empresa.
O prédio da embaixada italiana em
Bangcoc, na Tailândia, será feito com o mes-
mo material e deve ser inaugurado em pouco
tempo.
Cimento “transparente” ajuda a economizar energiaEmbaixada italiana em Bangcoc, na Tailândia, será o segundo
prédio a utilizar o produto
16
FOTOS DIVULGAÇÃO
Como funciona
Se a forma de produção e a com-
posição exata ainda são desconhecidas,
seu funcionamento é simples: com uma
característica de transparência oferecida
por pequenos orifícios a luz solar “atraves-
sa” a parede de fora para dentro durante
o dia, o que consequentemente diminui o
consumo de energia. Durante a noite, a
beleza da construção fica por conta de
sua fachada, já que a luz elétrica interna
atravessa o cimento, dando ao prédio a
aparência de uma luminária gigante. O cimento transparente confere 20% de transparência às paredes de um edifício.
Prédio da Expo em Xangai 2010. Até o momento é o único construído com cimento transparente.
A mistura é feita com resinas espe-
ciais e uma forma pré-concebida. As paredes
do prédio são erguidas com painéis que
possuem minúsculos orifícios, com um espa-
çamento entre dois e três milímetros. Cada
painel possui 50 buracos conferindo 20% de
transparência para a parede. Ainda é possí-
vel fazer painéis mais opacos com transpa-
rência de apenas 10%.
De acordo com a empresa, os
buracos que deixam a luminosidade pas-
sar não apresentam nenhum prejuízo para
a estrutura ou resistência do local e ainda
contribuem para a circulação do ar.
Segunda a fabricante o i.light já
está sob patente e ainda não existem planos
de exportação em curto prazo. Outras em-
presas já haviam tentado criar um cimento
transparente, mas usando cabos de fibra óti-
ca dentro do concreto, o que não deixava o
produto tão transparente quanto o necessá-
rio e economicamente inviável.
CARLO ENRICO BRESSIANI
Na última coluna fizemos uma in-
trodução aos investimentos imobiliários, dis-
correndo sobre a sua complexidade e sobre
o trabalho que supõe investir em imóveis.
Hoje, falaremos de futuro.
Não podemos esquecer que os
imóveis são ativos de investimento e o preço
dos ativos (sejam ações, empresas, moedas,
commodities) sempre estão relacionados
ao futuro deles. Quando achamos que uma
empresa crescerá, o preço de suas ações
dispara. O investidor sempre compra uma
expectativa futura.
O mesmo ocorre com os imóveis.
Quando acreditamos que uma região da cidade vai
se valorizar, compramos imóveis neste local com
expectativa de ganho. Esta é a forma mais comum
de especular com ativos imobiliários. Há também
outras formas para buscar imóveis que terão alta
rentabilidade, uma destas maneiras é estudar o
imóvel do futuro. Se conhecermos as necessidades
do futuro, encontraremos imóveis que valerão mais.
O imóvel do futuro, segundo algu-
mas tendências em voga, será extremamente
conectado, seja física ou virtualmente. Devemos
buscar imóveis com opções de mobilidade ur-
bana - transporte coletivo e trânsito facilitado de
carros. Também deve haver boa infraestrutu-
ra de conexão de dados e energia elétrica,
como a abundância de tomadas, pois cada
Economia
O Imóvel do Futuro
Carlo Enrico Bressiani é engenheiro civil
com MBA em Gestão de Empresas Indus-
triais e doutorado em Administração de
Empresas. É consultor, diretor administrativo
financeiro e professor de pós-graduação.
bressiani@institutoade.com.br
vez teremos mais aparelhos eletrônicos.
Devem ter muitas garagens para
carros. Poucos deixarão os carros nas ruas,
já que a segurança é fundamental. Dado isto,
os condomínios horizontais ou verticais, se-
rão valorizados. Bairros com comércio local
também estarão em evidência, já que as
pessoas preferirão resolver suas questões
em um raio próximo de casa. A longevida-
de também influencia a escolha do bairro.
Quanto mais plano, melhor. Velhinhos devem
resolver tudo caminhando. Nada de degraus
dentro ou fora dos imóveis.
Quanto aos materiais, as tendências
incluem o bom isolamento térmico e acústico,
além de produtos que consumam menos recur-
sos, principalmente água e energia elétrica. O
reaproveitamento de água será uma constante
e as melhorias nos confortos térmicos e acústi-
cos serão obrigatórios. Os imóveis construídos
agora e que tenham estas características, se-
rão mais valorizados e necessitarão de menos
adaptações (gastos) para que se enquadrem
nas normas que estarão em vigor.
Outra tendência irrefreável são os ma-
teriais que facilitem a limpeza. Haverá menos pes-
soas para realizar este trabalho em residências e
negócios. Esta mão de obra será muito cara.
Quanto às novas plantas dos imóveis
residenciais, também devem mudar. Com o enco-
lhimento das famílias e o aumento da longevidade
haverá poucas pessoas em casa, mas elas serão
de gerações diferentes – filhos, pais, avós. Estas
mudanças devem impactar nos projetos dos imó-
veis. Haverá muitas suítes, quartos isolados, com
espaços individuais delimitados, onde as pessoas
terão cama, armários, TV, computador, etc. Já os
espaços comuns – sala, cozinha, escritório, varanda
– serão abertos e integrados entre eles. As cozinhas
vão diminuir, já que as pessoas cozinharão cada
vez menos em casa. As varandas e as salas serão
maiores e mais abertas. Todas as casas serão inter-
ligadas por equipamentos multimídia.
Estas são algumas tendências.
Devemos prestar atenção nas mudanças
que estão ocorrendo a nossa volta. Quando
olharmos um imóvel devemos ser capazes
de observar se aquela planta é adequada
para as necessidades presentes e futuras.
Ao analisarmos um bairro devemos imaginar
como ele será amanhã.
Quem melhor adivinhar o amanhã,
ganhará mais.
18
Imposto de renda
Acerte as contas com o Leão
Começou no dia 1 de março e
vai até dia 29 de abril o prazo para de-
clarar o Imposto de Renda (IR). que teve
bens como veículos e imóveis, com valor
superior a R$ 300 mil precisa declarar to-
dos os imóveis que possui, assim como
gastos e lucros que obteve com a compra,
venda, reforma e até com aluguéis.
Quando um imóvel é vendido e o
contribuinte, que já tem outro imóvel em seu
nome adquire outro, em até 180 dias, ele pode
se beneficiar da Medida Provisória nº252 (MP
do Bem), que existe desde 2005, ficando isento
do pagamento de ganho de capital. Uma das
grandes vantagens é que todos os contribuintes
podem se beneficiar da MP do Bem, indepen-
dente do valor do seu imóvel.
Também é isento o ganho de
capital auferido na venda do único imó-
vel (em nome do contribuinte), desde
que o valor de venda não exceda a R$
440 mil. A novidade é que a partir des-
te ano quem se beneficiar da medida
está obrigado a declarar o beneficio. “O
contribuinte pode se beneficiar da MP
uma vez a cada cinco anos, mas antes a
receita não tinha controle da utilização
do benefício”, afirma o contador Altamir
Osni Teixeira, de Balneário Cambroriú.
Na última década a alta valoriza-
Quem vendeu, comprou ou reformou imóveis deve ficar atento na
hora de declarar o Imposto de Renda
Mais informações sobre o Imposto de Renda
• O prazo para entrega das declarações vai
até dia 29 de abril.
• As declarações devem ser entregues pela
internet ou em disquete (no Banco do Brasil
ou Caixa Econômica Federal.
• Quem recebeu em 2010 até R$ 22.487,25
e não se enquadrar em nenhuma outra con-
dição de obrigatoriedade, não precisa apre-
sentar a declaração.
ção que os imóveis tiveram fez com que mui-
tas pessoas ficassem inibidas em trocar suas
moradias, em virtude do imposto que teriam
que pagar (15% do valor de venda). “Muitas
vezes o valor pago em imposto daria para
mobiliar a casa inteira. A MP do Bem veio
para oxigenar a construção civil. Hoje vemos
muitas pessoas trocando seus imóveis mais
antigos pelas novidades das construtoras”,
explica o contador, que também atua na
construção civil.
Outra novidade é que os valores
pagos aos corretores de imóveis podem
ser deduzidos tanto do valor da venda do
imóvel quanto no valor do aluguel.
• Quem não tiver obrigação de declarar, mas
tiver IR retido e quiser restituir, precisa fazer a
sua declaração.
• O limite anual de dedução por dependente
subiu para R$ 1.808,28. Para despesas com
educação passou para R$ 2.830,84. Já as des-
pesas médicas não tem limite.
• Na forma de tributação utilizando o des-
conto de 20% do valor dos rendimentos tri-
butáveis na declaração, a dedução está limi-
tada a R$ 13.317,09.
• Quem perder o prazo estará sujeito a uma
multa mínima de R$ 165,74.
Mais informações:
http://www.receita.fazenda.gov.br
20
Imóveis novos, antigos e reformados
Para imóveis já declarados em anos
anteriores, a ação é simples. É só repetir as infor-
mações e o valor do imóvel, lembrando que o que
vale é o valor da compra escriturada e registrada
em cartório, pois a Receita não considera a valori-
zação do mercado. “O Fisco cobra imposto sobre
o ganho. Enquanto valoriza e não é vendido ele não
cobra, é na venda que obterá o lucro”, comenta.
O valor de um imóvel só será corrigi-
do em caso de reformas ou ampliações. É preci-
so discriminar e guardar o comprovante de tudo
o que foi gasto com as obras, notas fiscais de
materiais, fornecedores e até de mão de obra.
Assim você terá dois valores, um de 2009 com
o valor do imóvel e outro em 2010 com o valor
agregado pelas benfeitorias. “Nem todas as re-
Financiados
A Receita Federal disponibiliza
códigos diferentes para todos os tipos de
imóvel. Para aqueles que foram financia-
dos o contribuinte informa os valores das
parcelas pagas até 31 de dezembro de
2010. “Nunca será colocado o valor total
do bem, e sim o valor que foi pago du-
rante o ano, que será agregado ao paga-
mento do mesmo imóvel no ano anterior,
durante todos os anos, até sua quitação”,
explica Teixeira.
Cuidados para não cair na malha fina As novidades e o sistema da Re-
ceita Federal tornam cada vez mais claras as
informações que os contribuintes devem de-
clarar e, ao mesmo tempo, o sistema permite
que o cruzamento das informações decla-
radas pelas pessoas físicas e jurídicas seja
cada vez mais eficiente.
“A maioria das pessoas que caem na
malha fina é por motivo de rendimentos omissos,
ou dados que diferem de outros recebidos pela Re-
ceita”, afirma. No caso dos imóveis, por exemplo,
o órgão consegue ter todos os dados de compra,
venda e até de locação. Na transferência de um
imóvel a escritura é enviada para a Receita Federal
com data e valor de venda, assim como os alugueis
recebidos serão declarados pela pessoa física ou
jurídica que pagou.
formas podem ser incluídas. Elas só são aceitas
pela Receita quando valorizam o imóvel, seja a
ampliação de uma área ou a construção de uma
garagem, por exemplo”, diz Teixeira. Essa inclu-
são é válida para que no futuro o contribuinte
pague menos IR sobre o ganho de capital com
a venda de seu imóvel.
Já para quem não tinha imóvel ou
possuia algum, mas com um valor inferior a
R$ 300 mil, e mudou de situação em 2010,
precisa declarar pela primeira vez o seu
imóvel, incluindo corretamente todas as in-
formações sobre o pagamento, como o uso
do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
(FGTS), já que esse valor é isento de tributo.
Jurídico
A responsabilidade civil do empreiteiro e do construtor
RAPHAEL ROCHA LOPES
Nestes breves comentários,
cabe inicialmente dizer, não serão abor-
dadas questões relativas à responsabi-
lidade de engenheiros e arquitetos, eis
que, dadas certas peculiaridades, de
acordo com o que determina o Código
de Defesa do Consumidor, há a neces-
sidade da discussão da culpa, por se
tratarem de profissionais liberais.
É inegável que o setor da cons-
trução civil representa uma forte parcela
da nossa economia. Em nossa região,
especialmente, está se presenciando um
boom que pode ser analisado em diver-
sos aspectos: mobilidade dos moradores
(casa/apartamento), sistema viário, sis-
tema de esgoto, econômicos (tanto pela
contratação constante de mão de obra
quanto pelo aumento no valor dos imó-
veis), trabalhistas e sociais, concorrência,
responsabilidade civil, entre outros.
Interessa esclarecer que con-
trato de empreitada é o negócio jurídico
pelo qual uma das partes (o empreitei-
ro) arca com a obrigação de realizar
uma obra de interesse da outra (dono
da obra), mediante o pagamento de um
preço. Pode, a primeira parte (o emprei-
teiro), utilizar materiais próprios ou ape-
nas a força de trabalho.
Se for um contrato de emprei-
tada de construção (para obras de ta-
manho considerável), o empreiteiro se
responsabiliza tecnicamente por sua
execução e pelos riscos. Se for um con-
trato de construção por administração,
o construtor apenas realiza a obra, cor-
rendo por conta do proprietário os ris-
cos do empreendimento.
A responsabilidade civil (obri-
gação de ressarcir os prejuízos que
causou) do empreiteiro e do construtor
está prevista no art. 618 do Código Ci-
vil vigente e diz que o empreiteiro de
materiais e execução responderá pela
solidez e segurança do trabalho, dos
materiais e do solo pelo prazo irredu-
tível de cinco anos. Esclarece ainda, o
mesmo artigo, que o dono da obra tem o
prazo de 180 dias após o aparecimento
do vício ou defeito para propor a ação
própria contra o empreiteiro.
Parte da doutrina tem defendi-
do que esses 180 dias referem-se apenas
para os casos de vícios que prejudiquem
seu valor econômico ou sua utilização,
sendo que o dono da obra poderá rejeitá-
-la ou pedir o abatimento do seu preço.
Entretanto, se for falha na estru-
tura que prejudique a segurança ou a so-
lidez da construção, o dono da obra terá
três anos (se a discussão for pelo Código
Civil) ou cinco anos (se for pelo Código de
Defesa do Consumidor) para pleitear a re-
paração por perdas e danos, a contar da
sua descoberta (dentro daquele prazo de
cinco anos anteriormente previsto).
Por fim, esclarece-se que no
conceito de perdas e danos considera-
-se todo o prejuízo que o dono da obra
teve com a perda da construção ou sua
interdição. Alcançará tudo o que inves-
tiu e o que venha a gastar em decorrên-
cia de tal circunstância que prejudique
a solidez e a segurança da construção.
Incluirá, também, conforme o caso,
além dos danos materiais, danos morais
eventualmente decorrentes dos trans-
tornos sofridos.
Raphael Rocha Lopes é advogado e
professor universitário nas disciplinas de
contratos, responsabilidade civil e deon-
tologia jurídica.
22
Marketing
Marketing Institucional:
a imagem que vende
LÍGIA NAJDZION
24
Lígia Najdzion, profissional de
comunicação e marketing.
Docente universitária.
Aquela temporada prometia
ser a melhor de todas. Com o real em
alta, somado ao bom momento econô-
mico por que passava o país, e a uma
previsão de tempo com muito sol e ca-
lor, Ramiro tinha certeza que sua imo-
biliária se daria bem. Embora com ins-
talações simples, seu escritório era bem
localizado, com um nome bastante su-
gestivo e vendedor. Anunciava nos me-
lhores jornais e rádios da cidade, tinha
um logotipo bonito e não economizava
em material quando o assunto era pro-
paganda. O fato de ser irmão de outro
profissional da área, e possuir uma das
maiores imobiliárias da região parecia
contribuir com a visibilidade do seu ne-
gócio. E assim foi.
A temporada veio e os negó-
cios teriam sido muito bons, salvo por
algumas cobranças equivocadas, al-
guns imóveis locados sem autorização
dos proprietários, e por promessas va-
zias feitas por Ramiro a seus clientes.
O resultado da história é fácil de
saber: a empresa virou assunto nos jor-
nais, perdeu negócios e principalmente
o respeito da sociedade, composta neste
caso por concorrentes, parceiros, e fun-
cionários. Embora o nome seja fictício, o
exemplo de Ramiro é verdadeiro.
Fazer marketing é preocupar-
-se com a satisfação dos clientes. Mas é
também construir e principalmente manter
uma imagem favorável de sua organização
ou empresa, observando-se os princípios
da moral e da ética. Neste caso ele se
chama marketing institucional.
Sabemos que a imagem, assim
como o produto são fatores importantes na
tomada de decisão dos clientes. Partindo
dessa premissa, muitas empresas investem
em propaganda e relações públicas, ferra-
mentas que projetam a imagem da empresa
junto aos seus públicos (grupos de interes-
se), visando criar uma atitude favorável, cre-
dibilidade e consequentemente, preferência.
No caso de Ramiro, que traba-
lhava com produtos de grande valor agre-
gado, era fundamental. Assim, as atitudes
precisavam ser medidas e pesadas a cada
instante, sob o risco do negócio sendo mal
conduzido e quebrar.
No caso da imobiliária, o fato de
prestar um serviço aumenta a sua respon-
sabilidade, uma vez que estes têm carac-
terísticas mais subjetivas que os produtos,
que após escolhidos são embalados e le-
vados para casa.
Neste caso, uma venda ou loca-
ção são efetivadas mais pelo atendimento
do vendedor do que pela experimentação
mesmo. Tem mais: sua produção e con-
sumo acontecem simultaneamente e são
normalmente inseparáveis.
É comum os clientes se tornarem
fiéis aos atendentes, o que pode ser posi-
tivo ou negativo, dado o grau de depen-
dência (é comum um vendedor mudar de
empresa e levar consigo os clientes!) .
Como se pode ver, investir em
marketing significa muito mais do que fa-
zer propaganda. É preciso se preocupar o
ano inteiro (e não somente na temporada)
com a construção de uma imagem positiva
a partir de uma conduta exemplar, e de
práticas surpreendentes que garantam a
satisfação de seus clientes e seu conse-
qüente retorno.
Marketing
Marketing Direto
Acerte o alvo
Em um mercado em que to-
dos precisam “aparecer” o antigo ca-
valete, panfletagem e, quando se tem
mais verba, propagandas na TV vão
dando cada vez mais espaço para ou-
tras ações de marketing.
No mercado imobiliário o Marke-
ting Direto tem crescido cada vez mais,
Marketing Direto cresce cada vez mais na prospecção e nas
vendas do mercado imobiliário
na tentativa de busca e relacionamento
com os clientes potenciais, sem perder
tempo e dinheiro pelo caminho. Caso
tenha um apartamento de R$ 5 milhões
para vender, é preciso encontrar clien-
tes que tenham dinheiro para comprá-
-lo, por exemplo.
“O Marketing Direto é um tipo
de marketing especifico, direcionado para
um segmento, nele é possível escolher
o perfil ou grupo do consumidor que se
quer atingir”, explica o professor Ricardo
Boeing, mestre em Administração.
Entre os principais meios para
aplicar o marketing direto na campanha
de comunicação estão a mala direta, te-
lemarketing ativo e marketing de banco
de dados (database marketing). Além
das ações por celular (mobile marke-
ting)
“A condição fundamental para
começar o relacionamento entre marca
e público alvo é dispor de um banco de
dados completo e atualizado do perfil
de quem se quer atingir. Dessa maneira,
a marca contará com uma lista de clien-
tes potenciais”, explica Paulo Egerland,
diretor de atendimento e planejamento
da Z/Quattro Marketing e Comunicação,
de Joinville.
26
Quando usar?
O Marketing Direto pode ser usado
na prospecção, venda ou até no pós-venda
(onde é usado o chamado marketing um a
um – como o Call Center), mas geralmente
está mais presente na pré-venda.
Além de mais barato que inves-
tir em mídias de massa, como a televisão,
por exemplo, a qualidade do serviço pode
atingir melhores resultados. De acor-
do com Egerland este tipo de marketing
gera uma resposta imediata, mas deve ser
Crescimento
No Brasil os investimentos nes-
sa área ainda são pequenos (entre 5% e
7% dos investimentos em mídia), se com-
parado a outros países, mas esta cultura
vem mudando, os investimentos em Ma-
rketing Direto cresceram 11,3% no anos
de 2009 e devem aumentar 16,4% por
ano, nos próximos cinco anos de acordo
com o estudo Indicadores da ABMD.
As empresas de assinatura de pe-
riódicos em geral, o setor de telecomunicações
e o financeiro (bancos e cartões de crédito, por
exemplo), já descobriram seus benefícios há
muito tempo e respondem por mais da metade
das receitas de marketing direto no país..
“No mercado imobiliário a procu-
ra tem aumentado bastante. Com o cresci-
mento do mercado, esse segmento repre-
senta uma receita crescente para a agência.
Atualmente, atendemos nesse segmento
seis clientes deste ramo”, diz Egerland.
Mobile Marketing
O celular ultrapassou os limites
da telefonia móvel e tornou-se uma “má-
quina” com mais funcionalidades a cada
dia. Seus aplicativos modernos ampliam
as possibilidades de ações de marketing
pelo celular, com o envio de mensagens
com promoções, divulgações, e ações de
relacionamento com o cliente. O chamdo
Mobile Marketing, que já é muito utilizado
pelos americanos, europeus e asiáticos e
vem crescendo timidamente no Brasil.
A Opera Telecom realizou em
Com informações do mundodomarketing.com
acompanhado de outras ações de comuni-
cação integrada.
Para o professor Boeing é preci-
so avaliar o que a empresa deseja. “De-
pendendo do setor, classe social e posi-
cionamento da construtora ou imobiliária,
se a ação de marketing for focada e bem
feita ela pode se sustentar sozinha”, afir-
ma. “Contudo, se o desejo é adquirir no-
vos clientes, é preciso partir para o marke-
ting de massa”, finaliza.
É claro que é preciso ter cuida-
do e ética com a utilização do Marketing
Direto para não invadir ou ofender o direi-
to de privacidade do seu cliente. No site
Associação Brasileira de Marketing Direto
(ABMD) é possível encontrar cartilhas de
regulamentação e boas maneiras.
2007 uma pesquisa com números que de-
monstram a eficiência da atividade:
• As campanhas que utilizam o mobile marke-
ting chegam a 25% de taxa de sucesso, contra
1,5% dos meios convencionais de marketing.
• Durante um mesmo período de tempo,
são enviadas mais mensagens SMS do
que e-mails.
• 94% dos SMS são lidos efetivamente e
75% são lidas na hora.
• Cerca de 66% dos consumidores lembram-se das
campanhas de marketing recebidas via móbile..
Matéria de capa
Elas decidemAlém de influenciar a compra da maioria dos bens de consu-
mo as mulheres têm cada vez mais dinheiro para comprar.
Esta tendência chegou com força total ao mercado imobiliário
28
Elas estão em busca de me-
lhores posições e salários no merca-
do de trabalho, preocupam-se com a
carreira, com a casa, com o corpo,
com os f i lhos e com o marido. Esta é
a mulher do século 21.
Tantas mudanças, em um es-
paço de tempo relativamente pequeno,
fizeram com que a responsabilidade
das mulheres aumentasse perante a fa-
mília, a sociedade e entre elas mesmas.
Representantes de um mer-
cado de consumo em plena ascensão
fazem parte de um emergente, exi-
gente e promissor grupo de consumi-
dores. Assim, as empresas de prat i -
camente todos os segmentos estão,
cada vez mais, de olho nelas.
Dados da consultoria Bos-
ton Consult ing Group (BCG) mostram
que, nos próximos cinco anos, a ren-
da feminina mundial deverá receber
um incremento de 5 tr i lhões de dóla-
res, chegando a 18 tr i lhões, ou seja:
mais do que a soma do produto inter-
no bruto do Bric (Brasi l , Rússia, Índia
e China).
Somente em 2009 as mulhe-
res despejaram na economia mundial
cerca de 12 tr i lhões de dólares. No
Brasi l , o “sexo frági l” já representa
mais de 41% da população economi-
camente at iva. “Há uma nova mulher
surgindo no mercado de consumo,
muito mais decidida, responsável pe-
las decisões da casa como um todo”,
af irma o professor Carlos Marcelo Ar-
digó, que é mestre em administração
e especial ista em marketing.
Mas não foi só o poder de con-
sumo da mulher que cresceu. No Brasil
dos quase 2 trilhões de reais destinados
ao consumo em 2009, as mulheres res-
ponderam por 1,3 trilhão. Elas gastaram
efetivamente R$ 800 bilhões de reais
em produtos e serviços, mas inf luen-
ciaram diretamente o consumo do va-
lor restante. Aval iando os dados f ica
fáci l perceber que além de comprar
muito mais que os homens, elas ainda
inf luenciam na decisão deles. “As mu-
lheres têm crescido muito em impor-
tância no processo de compra fami-
l iar, seja inf luenciando ou decidindo
O que elas querem de seus imóveis?
No setor imobiliário o poder de con-
sumo e influência das mulheres também pode
ser traduzido em números. Elas já são chefes
de família em 31% dos domicílios do Brasil (em
1991 eram apenas 18%) e também são as pro-
prietárias de 38% dos imóveis de 2 e 3 dormitó-
rios no país, sendo que esta proporção era de
menos de 5% há dez anos.
Quem estiver preparado para aten-
dê-las, certamente fará bons negócios, pois ra-
ramente uma venda é finalizada sem o consen-
timento delas. “A maioria de nossos clientes são
do sexo masculino, homens bem sucedidos e
com família constituída. Porém a mulher acaba
sendo a peça fundamental na tomada de deci-
são”, explica o diretor de marketing da constru-
tora Embraed, José Roberto de Oliveira.
Adriana Manske, da Fenpar Empre-
endimentos, encontra o mesmo cenário sobre a
influência das mulheres. Desta forma, para ela
é preciso caprichar nos detalhes para encantá-
efet ivamente o que comprar”, explica
Ardigó.
Quem pensa que e las só
gas tam com roupas , acessór ios e
produtos cosmét icos es tá mu i to en -
ganado. As mulheres respondem
pe lo consumo de 94% do mobi l iá r io
domést ico . Dão a ú l t ima pa lavra na
aqu is ição de 42% dos car ros novos .
Bancam 58% dos remédios e 92%
de pacotes tu r ís t icos . Já são gran -
de par te dos mercados de educa -
ção, saúde e es tão cada vez mais à
f ren te da aqu is ição ou da in f luênc ia
na dec isão da compra de casas e
apar tamentos .
“Tudo isso é decor renc ia do
novo per f i l de mulher , a pro f i ss iona l
que passa a te r um melhor emprego
e mais d inhe i ro , a mãe preocupada
com o la r e a mu lher comunica t iva ,
in tu i t i va , de ta lh is ta e a t i va” , ana l i sa
a ps icó loga C laud ia Sch iess l .
En t re e las es tá um per f i l a in -
da mais a tua l de mulher , e po tenc ia l
consumidor : as jovens so l te i ras . Em
números cada vez maiores , são ex -
t remamente pro f i ss iona is , têm maior
poder aqu is i t i vo do que a média das
mulheres e podem gas tar com mais
l iberdade.
30
As mulheres compram ou influenciam a compra de:
94% dos acessórios do lar
92% dos pacotes turísticos
91% dos imóveis
88% dos planos de saúde
88% de artigos de luxo
75% de produtos de limpeza
50% dos computadores
42% dos carros
Fonte: Edelman, StrategyOne, Phytia Research, H2R, Empresas
-las. “Elas estão se concentrando cada vez mais
no acabamento. Os apartamentos decorados
tem saltado aos olhos, tornando-se algo essen-
cial para a venda”, explica.
As ações das construtoras são pare-
cidas “Planejamos cada detalhe baseando-se
nos cinco sentidos provocando assim o sexto
sentido feminino. Investimos em ambientes so-
fisticados, luxuosos, mas sempre seguindo uma
linha delicada, feminina e prática”, diz Oliveira.
De acordo com ele desde os tecidos
para um sofá, cortinas, móveis, objetos, louças,
a escolha das flores que irão compor um ar-
ranjo ou até mesmo a fragrância do ambiente,
seguem as tendências mundiais da arquitetura
e decoração. “Tudo minuciosamente pensado
para agradar a mãe, esposa e mulher”, diz.
Para o professor Ardigó, esses cui-
dados tem muito fundamento. “Os homens
tendem a se preocupar com questões técni-
ca e com o potencial de valorização do imó-
vel. As mulheres com a arquitetura, espaços
de áreas importantes para a funcionalidade
da família, que lhes possam oferecer confor-
to e principalmente praticidade”, afirma.
“As mulheres são mais emocionais,
para elas a compra de um imóvel, está envol-
vida a ideia de adquirir o objeto de desejo, mas
vai além disso, está também a ideia de ter o imó-
vel dos sonhos para ser mais feliz ou para estar
mais satisfeita”, completa Cláudia.
Outra característica do sexo femi-
nino é não se preocupar somente consigo,
elas planejam o bem-estar de toda a família.
É por isso que os empreendimentos agregam
cada vez mais áreas de lazer e convivência.
“Nossos empreendimentos são na sua maio-
ria destinados às mulheres, que fazem ques-
tão de SPA, sala de massagem, academias e
espaço para crianças como as brinquedote-
cas e playgrounds”, completa Oliveira.
Em termos gerais, as mulheres casa-
das procuram locais que tenham principalmente
segurança e infraestrutura do imóvel, área de
lazer para as crianças, serviços próximos como
escola, supermercados, farmácias e bancos. As
solteiras procuram um imóvel prático, de valor
acessível e com serviços de limpeza, mas tam-
bém não abrem mão do salão de beleza e aca-
demia no condomínio, por exemplo.
Na hora de comprar
Não basta apenas criar um universo
“cor-de-rosa”, para conseguir conquistar o po-
der de compra da mulher. É preciso qualidade
e atenção à mudança de perfil de consumo. As
novas mulheres tem muitas vontades dinheiro
para gastar e pouco tempo.
Para o professor ardigó, existem mui-
tas personagens dentro de uma mesma mulher.
“A mãe e companheira, a mulher sedutora e a
profissional competente. É preciso saber qual
delas se pretende atingir”, ensina.
De acordo com ele as mulheres
pesquisam muito mais que os homens antes
de efetuar uma compra, e privilegiam, princi-
palmente, o relacionamento e o contato com
as pessoas em busca de confiança. “Não é
um carro ou uma casa rosa que irá conquis-
tá-las, mas sim a demonstração de uma em-
presa confiável” diz.
Muitas empresas já se deram
conta disso e inserem, cada vez mais, as
mulheres em seu quadro de colaborado-
res, apostando na identificação entre a
cliente e consumidora, além da sensível
transmissão de credibilidade.
“É preciso estar atento a todos
esses detalhes e, é claro, qual é a mulher
que não gosta de ser agradada? Peque-
nos mimos podem fazer uma grande dife-
rença”, finaliza.
Em 2009 as mulheres brasileiras gastaram R$ 800 bilhões, de acordo com o Instituto Sophia Mind
R$ 26,4 bilhões em investimentos
R$ 18,6 bilhões em móveis e decoração
R$ 9 bilhões em reformas para a casa
34
Entrevista
Na década de 70, assim que co-
meçaram a ganhar espaço no mercado de
trabalho, as mulheres eram cozinheiras,
faxineiras, professoras, babás e secretá-
rias. Ganhavam menos que os homens e,
em geral, tinha menores condições de tra-
balho. As poucos mostraram que podiam ir
muito além e conquistaram o direito de esco-
lher suas próprias carreiras e ocupar cargos
Mulheres do mercado
FRANCINE MIRELE
em todos os níveis e setores.
Dados da Relação Social de In-
formações Sociais (Rais) e do Cadastro
Geral de Empregados e Desempregados
(Caged), do Ministério do Trabalho e Em-
prego (MTE), mostram que entre 2006 e
2010, a participação das mulheres aumen-
tou de 40,64% para 41,48% do total do es-
toque de empregos no Pais.
Assim como ter uma mulher na
Presidência da República, os dados também
mostram que o número de mulheres con-
tratadas em importantes áreas da atividade
econômica do país (Administração Pública,
Defesa e Seguridade Social) continua supe-
rando o total de homens. Somente em 2010
a participação delas nesses mercados, du-
rante o período, aumentou 15,07% ante um
aumento de 11,87% dos homens.
As estatísticas são muitas e mos-
tram que as mulheres conseguem emprego
com mais facilidade que seus concorrentes
do sexo masculino, que - embora ainda ga-
nhem menos que os homens - seus rendi-
mentos crescem a um ritmo mais acelerado
e que elas estudam mais do que eles.
Contudo, para ir mais além das
estatísticas, escolhemos cinco mulheres,
que atuam em diferentes áreas do mercado
imobiliário, fazendo um pequeno perfil de sua
posição profissional.
Marilu Baggio Nerbass, a presidenta
“Tudo o que é novo é desafiador”“ ”
Filha de comerciantes, Marilu sem-
pre levou jeito para o comércio. Há 25 anos
era professora de artes e decidiu abrir uma
pequena loja para vender suas próprias pin-
turas de cerâmica. Hoje ela é proprietária de
duas lojas de decoração, em Balneário Cam-
boriú, e presidenta reeleita no Núcleo de De-
coração do Vale. O espírito empreendedor, a
vontade de trabalhar, a simpatia e a sensibili-
dade a trouxeram para onde está.
RDI: Como chegou até a presidência do NDV?
Marilu: Foi algo que veio junto com a minha
mudança para Balneário Camboriú. Eu vim
de Lages (onde teve loja por 20 anos) aten-
der uma cliente, e com a casa dela outros
clientes foram aparecendo. Quando percebi
eu já estava todos os finais de semana na ci-
dade. Em seis meses eu estava abrindo uma
loja aqui. Logo que eu cheguei recebi um
convite para participar do Núcleo, que estava
sendo aberto. Já na segunda votação para
presidência indicaram meu nome e assumi o
cargo. Sempre enxerguei as possibilidades
de crescimento e fui abraçando.
RDI: Quais são os principais desafios do seu
trabalho como presidenta?
Marilu: Entrar para a presidência do NDV foi
uma experiência nova e bastante gratificante.
O primeiro mandato (dois anos) foi bem mais
difícil. Tudo o que é novo é desafiador. Não
digo que seja difícil interagir com os profis-
sionais e lojas da cidade, mas a postura de
presidenta torna mais fácil a receptividade
de todos. Hoje eu consigo aprovações para
as ações do Núcleo de forma fácil. Fico fe-
liz porque o NDV está forte, crescemos em
número de lojas e profissionais e ganhando
cada vez mais credibilidade.
RDI: Como analisa o ingresso e premência
das mulheres em mercados anteriormente
dominados pela classe masculina?
Marilu: Eu sou de uma geração que ainda
carrega a culpa de deixar os filhos em cre-
ches ou em casa com as babás. Por isso a
carreira tinha que valer muito a pena. A mu-
lher é mais determinada e a sua cobrança
profissional é muito maior. A geração de hoje
já vem preparada para o mercado de traba-
lho. A mulher tem uma sensibilidade forte,
o homem pode ser mais rápido para tomar
decisão, mas foca uma coisa de cada vez,
a mulher é importante para as organizações,
pois tem uma visão mais global.
RDI: O que espera do seu futuro profissional?
Marilu: Hoje estou mais tranquila. O Núcleo já
está bem estruturado e ficou mais fácil de ad-
ministrar. Meu novo desafio é uma nova loja
que abri no mês dezembro, é uma franquia e
agora é a época de fortalecê-la aqui. Então,
neste momento, quero me dedicar às três
empresas (incluindo o Núcleo), e fica mais
fácil porque todas estão no mesmo ramo. Eu
não sei se um dia eu paro, adoro pessoas e
toda essa movimentação.
36
Ellen Tambosetti, a engenheira civil
De longe, quem olha o corpo ma-
gro e de pequena estrutura pode pensar em
uma mulher frágil. De perto está uma mulher
cheia de coragem para aceitar novos desa-
fios. Aos 30 anos Ellen é um exemplo daque-
las que não se intimidam em trabalhar em
locais que ainda são extremamente mascu-
linos.
Logo que se formou engenheira ci-
vil, há sete anos, foi trabalhar na construção
pesada, esteve na execução de um aterro
sanitário em Içara, nas obras de duplicação
da BR 101 Sul e na construção do porto de
navegantes. Atualmente trabalha em uma
construtora de Balneário Camboriú. É a úni-
ca mulher entre sete engenheiros civis, e já
aceitou um novo desafio: está fazendo um
curso para trabalhar na auditoria interna da
ISO9001 para sua empresa.
RDI: Como chegou até a profissão que de-
sempenha atualmente?
Ellen: Eu ingressei na engenharia civil pois
sempre gostei de projetos, de ver as obras
acontecerem. Trabalhei na área de drena-
gem e durante seis longos anos na constru-
ção civil pesada. Hoje estou buscando novos
desafios.
RDI: Quais foram os principais desafios do
seu trabalho?
Ellen: No começo a experiência foi assus-
tadora. Eu tinha medo da receptividade dos
funcionários de obra, dos encarregados, por-
que eu era única mulher. Analisando agora
acho até que foi melhor ser mulher em obra.
“A mulher tem mais sensibilidade, sabe lidar com as pessoas e em troca eu recebia o
comprometimento dos homens das obras” “ ”A mulher tem mais sensibilidade, sabe lidar
com as pessoas e em troca eu recebia o
comprometimento dos homens das obras.
Foram seis anos que me fizeram sentir mais
segura como engenheira.
RDI: Como analisa o ingresso e premência
das mulheres na construção civil, um merca-
do, até pouco tempo, dominado pela classe
masculina?
Ellen: Vejo de um modo bem positivo, hoje o
mercado, principalmente na construção civil,
as mulheres tem um papel essencial, para
nós elas são mais qualificadas para fazer ati-
vidades de acabamento já que costumam ser
mais detalhistas, caprichosas e sensíveis.
RDI: O que espera do seu futuro profissional?
Ellen: Eu pretendo continuar desempenhan-
do um bom trabalho aqui, fazer a diferença.
Meu objetivo nesse momento é ser uma refe-
rência dentro desta empresa.
Nadilma Tavares, a empresária
Aos 51 anos e com um olhar de mulher de-
cidida, a empresária Nadilma Tavares é pro-
prietária do Ribeirão Grande Eco Resort &
Spa, em Jaraguá do Sul.
RDI: Como chegou até a profissão que de-
sempenha atualmente?
Nadilma: Primeiramente é preciso ter inten-
ção e desejo para que as coisas aconteçam.
Gosto muito de pessoas e por isso deseja-
va ter um espaço onde pudesse recebê-las
com aconchego. Nasci e me criei em Ribei-
rão Grande, já plantei e colhi os alimentos do
dia a dia. Trabalhei muito e tive a dádiva de
poder escolher o que gostava de fazer: servir
pessoas e ser instrumento de uma vida me-
lhor para todo ser humano.
RDI: Quais são os principais desafios do seu
trabalho?
Nadilma: Em meu ambiente profissional é
preciso orientar e motivar as pessoas a pro-
gredir, conservar o meio ambiente, semear o
bem e fazer o melhor de si para evolução e
melhoria da vida. No hotel temos um lema:
“Mesmo em minha posição, questiono a ascensão das mulheres, porque a convivência familiar está deixando a
desejar”“ ”trate bem e faça o bem para ser bem tratado
e colher o bem. Este é o principal desafio.
RDI: Como analisa o ingresso e premência das
mulheres em mercados anteriormente domina-
dos pela classe masculina?
Nadilma: Com certeza hoje em dia a mulher já
conquistou o seu espaço, elas decidem muitas
coisas. Contudo, mesmo em minha posição,
questiono a ascensão das mulheres, porque a
convivência familiar está deixando a desejar.
Fala-se muito em sucessão familiar, questiona-
-se cargos, retorno financeiro, o futuro dos ne-
gócios. As pessoas adquirem grandes forma-
ções e conhecimento na gestão das empresas,
contudo nunca se questiona o dia a dia destes
profissionais dentro de suas famílias. Afinal, em-
presas são feitas por pessoas e as pessoas nas-
cem sempre em uma família.
Ribeirão Grande Eco Resorte e Spa
38
Marlene Ortegas Ortiz, a auxiliar de servente
Assim como Marlene muitas mulheres
decidiram deixar suas antigas profissões de lado e
ingressar na área da construção civil. Aos 48 anos
de idade ela faz parte de duas estatísticas com nú-
meros que não param de subir: a de pessoas que
migram de suas cidades em busca de melhores condi-
ções de vida e a das mulheres que atuam nas constru-
ções. A auxiliar de servente trabalha para uma constru-
tora de Balneário Camboriú na limpeza de escadarias,
banheiros, refeitório, entre outras atividades necessárias
na obra e se demonstra satisfeita com sua profissão.
RDI: Como chegou até a profissão que desem-
penha atualmente?
Jocelia Souza Rey, a corretora de imóveis
Desde muito jovem Jocelia recebeu apoio
do pai para se destacar como profissional. Aos treze
anos já o ajudava a fazer as medições necessárias para
a instalação de energia elétrica nas ruas. Daí para frente,
sempre esteve no mercado de trabalho.
Há dois anos ela abandonou o empre-
go de oito anos - como vendedora e palestrante de
produtos de medicina alternativa - e decidiu mudar.
Hoje é corretora de imóveis de uma imobiliária que
serve de prova para a mudança deste cenário: cerca
de 50% dos corretores são mulheres.
RDI: Como chegou até a corretagem de imóveis?
Jocelia: Sou corretora há dois anos e entrei por
uma opção de vida, meu antigo emprego fazia
com que minha família ficasse em segundo pla-
no. Então resolvi parar. Eu sempre tive muita faci-
lidade com a questão de vendas, fluência na con-
Marlene: Eu trabalhava em uma empresa como ajudante de
produção, na embalagem de produtos. Junto com meu marido,
vim de Dourados (Mato Grosso do Sul), para Balneário
Camboriú. Ele começou a trabalhar na construtora e me
indicou para trabalhar na empresa.
RDI: Quais são os principais desafios do seu trabalho?
Marlene: Aqui, gosto de tudo o que faço e o clima no traba-
lho é muito bom. No início, não queria trabalhar aqui porque
havia muitos homens. Mas, comecei e me dei super bem.
Todos respeitam nosso trabalho. Faço meu serviço da me-
lhor maneira possível. Acredito que temos que fazer a nossa
parte. Se mantivermos o respeito e nos comportamos, não há
porque os outros faltarem com o respeito conosco.
RDI: O que espera do seu futuro profissional?
versação e o ramo imobiliário sempre me chamou
a atenção. Digo que mudei em 180 graus e hoje
sou feliz por ter feito a escolha certa.
RDI: Quais são os principais desafios do seu trabalho?
Jocelia: É preciso passar confiança para o meu
cliente. Não sou eu que vou morar, usufruir do espa-
ço e nem pagar o imóvel, então eu tenho que atingir
todas as expectativas dele para dar a segurança
que ele precisa. Na verdade é isso que me satisfaz.
Ver o cliente pegar a chave do seu imóvel, a realiza-
ção do seu sonho, e saber que pude participar dele.
A pessoa é minha cliente até a segunda ou terceira
visita, depois ela passa a ser minha amiga.
RDI: Como analisa o ingresso e premência das
mulheres em mercados anteriormente domina-
dos pela classe masculina?
Jocelia: Hoje a mulher ocupa um espaço muito am-
plo na sociedade exercitando a sua cidadania. Ela
é dinâmica, competente e batalhadora. Nós contri-
buímos com o mercado principalmente por conse-
guir identificar com mais facilidade os desejos das
mulheres mães, esposas, profissionais, isso chega a
contribuir com a decisão da mulher.
RDI: O que espera do seu futuro profissional?
Jocelia: Entrei para este ramo em um dos me-
lhores momentos do mercado imobiliário. Quero
aproveitá-lo ao máximo. Pretendo cursar nível
superior em Gestão Imobiliária e fazer um curso
de idiomas para atender investidores do exterior.
Marlene: Estou em uma função que gosto de reali-
zar. Acredito que se surgir a possibilidade de realizar
algum curso eu possa crescer mais. Estou em uma
empresa na qual gosto muito do que faço, por isso
sinto que valeu a pena ter mudado para cá.
Sustentabilidade
Composição ecológica e vantajosa
Cresce a cada dia o mercado
de produtos feitos com matéria-prima sus-
tentável. Muitos deles, embora criados
há bastante tempo, ainda são um pouco
desconhecidos. Assim como as tetrapark
(caixinhas de leite), os tubos de pasta de
dente também podem ganhar um destino
bem mais digno do que um lixão.
Fabricar lixeiras, assentos de ca-
deiras (em substituição à madeira), e pla-
cas para serem usadas na construção civil
são alguma dessas ideias. Além dessas, a
produção de telhas com um formato seme-
lhante às de fibrocimento (amianto), é uma
Tubos de pasta de dente são reaproveitados para a produção de telhas ambientalmente corretas
alternativa que agrega vantagens que vão
muito além das ambientais.
Sua composição, feita com ma-
terial 100% reciclado, apresenta 25% de
alumínio e 75% de plástico. “Por conta de
sua matéria-prima, essas telhas são mais
resistentes e duráveis que as comuns”, ex-
plica o proprietário de uma loja de telhas
em Florianópolis, Ordilan Derosa.
Os benefícios não param por aí,
elas são bem mais leves (pesam cerca
de 13 quilos), fáceis de fixar, não racham
com a penetração de pregos e parafusos
e no verão deixam os ambientes aproxima-
damente 30% mais frescos. Apesar de
custar cerca de 40% mais caro que uma
telha de amianto, o fato de serem mais
leves permite uma economia de material
na estrutura do telhado.
As características do produto
fazem com que ele seja muito procurado.
Contudo, ainda existem algumas dificulda-
des em sua comercialização. O número de
lojas e representantes destas telhas ainda
é muito pequeno, causado principalmente
pela indisponibilidade de estoque do fa-
bricante. “As telhas feitas de tetrapak, por
exemplo, tem matéria prima abundante, já
as fabricadas com os tubos de pasta de
dente tem pouca matéria prima”, finaliza
Derosa.
FOTOS DIVULGAÇÃO
Feicon
Maior Salão latino-americano do setor de construção civil reúne novidades
As principais marcas do mercado da construção civil brasileiro estão reu-
nidas na 19ª edição da Feicon Batimat que vai até o dia 19 de março, em São Paulo.
As 750 marcas expositoras, de 21 países, apresentam cerca de 2.500 lançamentos
de produtos a um público estimado em 150 mil visitantes. Confira uma parte do que
está sendo exposto por lá.
A Marca do Grupo Artecola
lança uma verdadeira revolução na co-
lagem de pisos e revestimentos, com
trabalho em ¼ do tempo e eliminação
de resíduos de argamassa.
O AFIX Adesivo Spray é indi-
cado para aplicação na colagem de pi-
sos vinílicos (apresentações em placas
e em rolo) e revestimentos de parede
(pastilhas, azulejos, cerâmicas, már-
mores, granitos). Suporta até 70 tone-
ladas/m² e é projetado para aderir em
concreto, madeira compensada, metal
e fibra de vidro. É um produto que traz
inúmeras vantagens no seu uso: mais
prático e sem sujeira; aplicação mais
fácil; pode ser usado por qualquer pes-
Desafio AFIX
soa; cola com secagem rápida e de alta
resistência; e não possui CFC, ou seja,
não agride o meio ambiente.
Além do novo lançamento, a
AFIX terá na feira toda a linha de pro-
dutos para construção civil, o que inclui
linha hidráulica, de silicones e selantes,
epóxis, adesivo de contato, adesivo ins-
tantâneo e colas brancas.
44
Construído a partir de módu-
los de cerâmica, o Green Wall Ceramic,
do Grupo de Cerâmicas Terra Brasil, é
uma opção simples e inovadora para
criar jardins verticais em ambientes
internos e externos. Com irrigação efi-
ciente, trata-se de uma solução versátil
para o cultivo de espécies aromáticas,
flores exóticas, temperos para cozinha,
horta, entre outras plantas, que pode
ser aplicada em paredes com alturas
variáveis e diversos formatos. Uma so-
lução simples e prática para criação de
muros verdes em projetos corporativos,
comerciais e residenciais.
Entre as vantagens dos já fa-
mosos jardins verticais, a redução da
poluição sonora (plantas absorvem ru-
ídos e funcionam como revestimento
Green Wall Ceramic, o muro verde
acústico), a redução da poluição do ar e
o isolamento térmico são alguns fatores
que garantem a melhora do microclima
local e a consequente melhora da saúde
humana. Em ambientes fechados, uma
Com sete metros e meio de
comprimento, quatro fontes romanas e
duas cascatas, a banheira Dubai, da
Astra, apresenta funcionalidades que
Banheira, piscina e SPA
garantem longas e boas horas de entre-
tenimento entre amigos e familiares.
A Dubai pode ser considera-
da uma piscina, pois possui um siste-
ma de correntezas, que funciona como
uma “esteira aquática”, permitindo que
o usuário nade sem sair do lugar. Tam-
bém é uma SPA, com lugar para sete
pessoas sentadas, mais de 100 jatos de
hidromassagem, air blower, cromotera-
pia e aromaterapia. Pode ser conside-
rada ainda uma sala de estar, pois vem
com TV de 32”, DVD, rádio e painel ele-
trônico de controle. Além de tudo, con-
templa um bar, com deck lateral e dois
baldes de gelo.
parede verde pode diminuir até 3ºC de
temperatura, o que proporciona econo-
mia no uso do ar condicionado.
A Deca traz uma l inha cheia
de tecnologia. A Deca Touch traz tor-
neiras eletrônicas que são acionadas
com um simples toque. Durante o uso,
um LED acende, indicando o f luxo de
água.Depois de tocá-la, a torneira
funciona por oito segundos e depois
interrompe o f luxo.
É Touch
Torneira e f i l t ro em um único
produto. Moderno e com design ele-
gante, esse é o Deca Twin, um f i l t ro
que é também torneira. O produto já
conquistou prêmios de design dentro
e fora do país.
2 em 1
46
Social
Na noite de 23 de fevereiro mais de 50 arquitetos, decoradores e lojistas associados
reuniram-se para prestigiar o primeiro coquetel de 2011 da Regional Blumenau do Núcleo
Catarinense de Decoração.
Os profissionais destaques do mês de novembro e dezembro de 2010, e janeiro de 2011
foram homenageados durante o evento que aconteceu na Schwanke Casa, cujo espaço foi total-
mente redecorado no final do ano passado e reinaugurado durante o coquetel, em grande estilo.
Além da tradicional homenagem aos arquitetos a Regional Blumenau trouxe uma
novidade: a criação do Prêmio Fidelidade, concedido aos profissionais que pontuam no maior
número de lojas da Regional, premiando mais três profissionais.
Profissionais de arquitetura e decoração são homenageados em Blumenau
Homenageados da noite
Profissionais Destaque
Novembro de 2010:
Ottoni Designer e Rosângela Pinho.
Dezembro de 2010:
Carina Stemposki e Associados, Mül-
ler & Ramos Arquitetura e Arianne De-
corações.
Janeiro de 2011:
Eliege Longen Interiores, Joseane Bit-
tencourt Althoff e HNAA.
Prêmio Fidelidade
Novembro de 2010:
Stein Arquitetura.
Dezembro de 2010:
Carina Stemposki e Associados.
Janeiro de 2011:
Eliege Longen Interiores.
Silvio Ripp, Roberto Luiz Holetz e Cereni Frizzo
Sheila Schwanke e Sherlana ReisRoberto Luiz Holetz, sua esposa Miriam Roza e filha.
48
Edith Schwanke e Sheila Schwanke
Carina Stemposki, Fabiana Branco, Karla Cirilo e Aliciana Stein Silvio Ripp, Ottoni Vianna e Margit Schwanke
Priscila Alvarenga, Sílvio Ripp, Karla Cirilo, Karla Cirilo, Aliciana Stein, Margit Schwanke e Nelisete Scheidt
Ana Paula Sperhacke e Carina Stemposki
Silvana Silvestre e Margit Schwanke
Dinah Marcia Nazari e Roberto Luiz Holetz.
Mercado
Vivemos em um mundo onde a
quantidade de novidades, informações e
principalmente de opções é imensurável,
essas mesmas, vindas dos mais variados
modos e meios, nos alcançam e influenciam
nosso modo de vida.
Junto com essa dita “massifica-
ção” de alternativas, empresas no mundo
todo, indiferente do segmento, sofrem diaria-
mente com o ataque das falsificações, que
entram no mercado aos poucos, e muitas
vezes oferecem ao consumidor peças sem
qualidade e sem procedência.
A originalidade vencendo a falsificação
Esses produtos, mais baratos inicial-
mente, são produzidos por uma mão de obra
barata, suprimentos, mecanismos e peças de
menor qualidade e que agridem a propriedade
intelectual do criador da peça original.
Poucas pessoas entendem o pro-
cesso de concepção de uma peça, onde são
dedicados meses de estudo, criatividade,
ousadia, conceitos, personalidade, investi-
mentos, testes de qualidade, usabilidade, er-
gonomia, detalhamento, aprovação por meio
de uma fábrica para que só depois ela seja
concebida em protótipos que são novamente
testados antes de entrar no mercado.
Um dos objetivos para quem lida
com design, é tentar “educar” o consumidor
a não aceitar cópias dentro de suas casas
e projetos, entender e principalmente, per-
ceber a diferença entre uma peça original e
uma falsificação, onde o menor preço se e
justifica por um acabamento material de qua-
lidade inferior às originais.
A Brasita, maior importadora de
design italiano no Brasil, selecionou algumas
peças importadas diretamente da Itália, que
sofrem com a falsificação em grande escala.
VIENTO da BONALDO
Detalhe da assinatura: VIENTO da
BONALDO assinada por Dondolia & Pocci
Detalhe da assinatura: Poly da BONALDO as-
sinada por Karim Hashid.
POLY da BONALDO assinada por Karim
Hashid. Nas cores originais: transparentes:
Verde, preta, rosa, transparente e laranja.
Preta e branca.
ARCO da FLOS assinada
por Archille Castiglioni Detalhe: ARCO da FLOS assinada por Archil-
le Castiglioni
Detalhe de base: ARCO da FLOS assinada
por Archille Castiglioni
SUPERNATURAL da MOROSO assinada por
Ross Lovegroove
Detalhe da assinatura : SUPERNATURAL da
MOROSO assinada por Ross Lovegrove
Luta contra a falsificação
A luta contra a falsificação
pela Flos acabou em resultados positivos
para a empresa que ganhou, pela pri-
meira vez, uma causa levantada contra a
China. A revista italiana Case da Abitare
mostra resumidamente o processo de
ação feita pela Flos:
O Arco do Amor. Verdadeiro
É possível copiar ou não ? A Europa
é clara: não é possível copiar. Assim é o que o
advogado La Pergola afirma. Contratado pela
empresa Flos o advogado La Pergola entrou
com uma ação contra Semeraro por ter copiado
a histórica lâmpada de Castiglioní, a Lâmpada
Arco. Para Bruxelas os direitos do autor são sa-
grados e com gosto e o bom senso a sentença
já foi escrita a muito tempo: melhor a verdade e a
autenticidade do original. A fabrica na China foi
fechada, uma vitória sem precedentes. De Cas-
tiglioni existe apenas um na historia.De lâmpada
Arco, também.
FONTE: http://atcasa.corriere.it/Casedaabitare
Feira
Móveis, objetos de design, almofadas exóticas, lindas luminárias, tapetes, cristais
e muitos acessórios, com muitas cores e estilos estão entre os produtos expostos na ABIMAD
2011 (Feira Brasileira de Móveis e Acessórios de Alta Decoração). A edição de verão, que
aconteceu entre os dias 16 e 19 de fevereiro em São Paulo, apresentou lançamentos de 157
grandes marcas do mercado brasileiro de décor trazendo o que há de melhor no mercado de
luxo para importadores e lojistas.
Conheça as novidades da Abimad 2011
52
Com os olhos para o alto
As luminárias da Art Maison chegam com um design arrojado e elegante. As formas
circulares, nos mais diversos produtos causam um efeito surpreendente.
A beleza da raiz Feita com raiz de imbuia a luminá-
ria da Top Décor é produzida por meio de um
sele verde, já que o uso desta madeira está
proibido desde a Guerra do Contestado, na
região sul do Brasil. A peça alongada, ganha
um toque de requinte a mais.
FOTOS DIVULGAÇÃO
O encanto do espelho
A irreverência do estande da De-
luse é o que encanta. O diferencial está no
espelho feito de acrílico espelhado em dife-
rentes formatos. A mesa de vidro e aço inox
combinada com as cadeiras de aço carbono
com pintura eletrostática completam o am-
biente.
Vontade de sentar
As cores e as estampas da pol-
trona da Móveis James são básicas, mas o
design do produto ganha o diferencial. Feito
com madeira Marupá inspira conforto, além
da elegância de alguns traços arredondados
conferidos ao produto.
Escultura de parede
O espelho também é um dos per-
sonagens principais no estande da Modali
Design. A escultura de parede feita de espe-
lhos ganha complemento com as esculturas
que tem na cor vermelha seu destaque.
Estofados na Arena
A Mannes ganhou o diferencial no
próprio stande. Criou a Arena Mannes, um
espaço conceitual e criativo que trouxe es-
tofados brancos, expostos de forma escalo-
nada com o nome dos designers ao lado de
cada peça, era como se eles observassem o
público, e não ao contrário.
Cores e formas da Itália
Assinada por Paola Navone e produzida pela Richard Gironi, a Collezione Metro-
quadro encanta na alegria das estampas com formatos e cores diferenciados. Destaque para
o estilo lúdico da tigela de numérica e para a irreverência dos poás amarelos. A coleção é
Italiana, importada pela 6F Decorações.
Arquitetura e música
Pensado para tornar-se referência
nacional em lazer e entretenimento, o Confraria
Club é uma requintada e exclusiva casa noturna
que agita as noites de Florianópolis.
Ambientação inusitada no universo e-music da IlhaCom inovador conceito de conforto e tecnologia nova casa noturna da Lagoa
da Conceição, em Florianópolis, traz influências da Belle Époque
56
Com um conceito único a casa alia,
além da programação de DJs conceituados, o que
há de melhor nos quesitos luxo, irreverência e atitu-
de. Com influências da Belle Époque, une o con-
forto absoluto, inspirado no estilo Hotel Boutique, ao
que há de mais moderno em som e imagem.
Hotel Boutique
Muita transparência, cores intensas, capito-
nés e um mix de mobiliário contemporâneo,
tudo inspirado no conceito dos Hotéis Bou-
tique de luxo do mundo inteiro, foi exclusiva-
mente projetado para os ambientes: lounge,
pista, camarim, suíte, camarotes e toilette.
Tudo foi pensado com a ajuda do artista
plástico, designer e cenógrafo Ale Jordão,
que assina a ambientação do espaço.
La Suite
O ambiente La Suite é o mais exclusivo da nova
Confraria e foi criado para oferecer uma experi-
ência única. Todo o espaço remete a uma suíte
de hotel de luxo, com cenário cinco estrelas e
cheio de detalhes em capitoné. Cama, sofás e
uma banheira luxuosa são alguns dos elemen-
tos. Com capacidade para até 40 pessoas, o La
Suite é dedicado aos clientes com característi-
cas especiais e nível de exigência e conheci-
mento altíssimo.
Mini lounges
No lounge, espaço dedicado para quem
quer curtir a noite sem estar na pista, sofás
brancos super confortáveis e com encostos
de dois metros, podem ser utilizados para
um esquenta. No alto do sofá está uma cor-
tina que ao ser fechada transforma-se em
um pequeno ambiente exclusivo para até 15
pessoas.
Iluminação
Além de DJs, tops VJs mexem com
todos os sentidos do público com painéis de
LED por todos os lados, até mesmo no lustre.
O Light Designer e Engenheiro
de Som, Lonardi Doná, um dos maiores es-
pecialistas do Brasil no segmento de luz e
som, é o responsável pela sonorização e ilu-
minação da nova Confraria. Segundo ele, o
projeto para a casa de Florianópolis abarca
o que há de mais moderno no mundo em tec-
nologias de sonorização (Line Array – DAS) e
iluminação completa em painéis e luminárias
de LED, com design arrojado.
Camarotes
A estrutura de camarotes foi pensada para atender clientes exigentes. São treze
espaços VIPs que possuem uma super estrutura para até 300 pessoas, com todo o luxo e
58
Arquitetura comercial
Seja para aprender a harmonizá-
-la com aperitivos ou bons pratos de comida,
degustá-la ou apenas comprar produtos di-
ferenciados, o Empório São Patrício, em Bal-
neário Camboriú, foi criado com os olhares
voltados para ela: a cerveja.
O objetivo do projeto era criar um
espaço elegante e confortável para abrigar
rótulos de diversos países, reunir amigos e
pessoas que gostam de aprender, comparti-
lhar e difundir a cultura cervejeira.
Um gole de encanto
60
Todos os móveis do ambiente foram desenvolvidos sob medida, com MDF de alta
resistência, fino acabamento e com o desenho da madeira escura, remetendo os antigos Pubs
Irlandeses.
Nas laterais do ambiente foram
distribuídas as prateleiras para a exposição
dos produtos à venda.
Ao centro foi criada uma bancada de bar com estilo moderno, contrastando com os
detalhes antigos. Esta mesa é própria para as degustações e harmonizações oferecidas pelo
Empório, com banquetas altas estilo retrô.
Um mezanino em madeira de Itaú-
ba foi criado para dar suporte ao depósito
dos produtos. Os refrigeradores oferecem o
consumo rápido aos clientes que preferem
degustar os produtos no local. Ao fundo do
Empório encontram-se a cozinha, o lavabo
e o caixa, separados do ambiente por meias
paredes de tijolos de demolição.
62
A iluminação, foi projetada para oferecer um clima aconchegante usando luminárias grandes sobre a bancada central, que iluminam
e completam a decoração. Lâmpadas de LED foram distribuídas para oferecer conforto térmico e sustentabilidade. Luminárias pendentes
menores ficam sobre as paredes de demolição, com iluminação pontual, além de mangueiras de LED sobre a bancada de serviço da cozinha.
Para completar, o Empório conta
com uma televisão tela plana embutida, re-
lógio ferroviário, quadros, bolachas e rótulos
que enaltecem a cultura cervejeira mundial.
A arquiteta Karoline Stolf de Souza
e o designer Fabrício Grauppe são sócios
do escritório SBosso Arquitetura e Design,
em Balneário Camboriú.
karoline@sbosso.com.br
Cultura
A cerveja é a bebida mais popu-
lar do país. As do tipo pilsen são as mais
populares por aqui e pelo resto do mun-
do. O que muita gente não conhece, são
as milhares de variações do produto e as
suas possibilidades de harmonização com
os alimentos, assim como os vinhos.
A harmonia da cerveja
No Brasil, as microcervejarias tem
crescido e difundido o consumo de diferen-
tes estilos de cerveja. As cervejas de trigo
(Wiss Bier) são um exemplo, atualmente são
as mais conhecidas depois da pilsen. “Hoje
as cervejas especiais representam 3% do
mercado de cervejas do país. A tendência é
crescer, estima-se que em dez anos esse nú-
mero represente 30% do consumo de cerveja
do país”, explica o sommelier de cerveja, Ju-
lio Cesar Machado.
Para uma bebida ser conside-
rada cerveja ela precisa ter quatro ingre-
dientes: água, malte, lúpulo e fermento. A
partir daí as cervejas são categorizadas
em 62 tipos. Dentro de cada tipo é pos-
sível ter milhares de variações de acor-
do com a criatividade dos fabricantes.
Ingredientes especiais como chocolate e
frutas cítricas, entre muitas outras coisas,
pdem alterar o sabor da cerveja.
Conheça seis diferentes tipos
de cerveja selecionados por Machado
para a harmonização.
64
Pode ser harmonizada com os mes-
mos alimentos da Malheur. É uma cerveja es-
panhola que possui trigo, coentro e casca de
laranja em sua composição.
Estrella Damm Inedti
É uma cerveja brasileira, produzida em
Belo Horizonte, do tipo belga. Tem em sua compo-
sição uvas passas e outras especiarias. Um pala-
dar seco, levemente picante e torrado que combina
muito bem com carne vermelha, principalmente se
for mal passada e feita na brasa.
Wäls Dubbel
É uma cerveja belga que passa
por duas fermentações. É produzida pelo
método champenoise. Depois da fermenta-
ção em tanques ela é engarrafada e vai para
a região de Champagne, na França, para ser
refinada - assim como o Champanhe. A Ma-
lheur harmoniza com pratos leves como sala-
das tropicais, peixes, sushi, entre outros.
Malheur Bière Brut
Brasileira, foi muito premiada no exte-
rior. É uma cerveja escura com aroma defuma-
do. Vai muito bem com feijoada, molho fungi e
charuto.
Dunkel Eisenbahn
Esta cerveja é feita em um mosteiro
Trapista, na Bélgica, com uma cultura passada
de geração em geração e uma qualidade cen-
tenária. Harmoniza muito bem com queijos e
carnes, principalmente as de caça.
Chimay Peres Trappistes
A Alemã Paulaner é um clássico das
Weiss Bier. As cervejas de trigo são o coringa da
harmonização, pois combinam com combinam
com grande parte dos alimentos, em especial
com alimentos cítricos, temperos e molhos de
limão, maracujá, laranja, entre outros.
Paulaner Hefe-Weisbier
Construção
Também conhecido como gesso acar-
tonado o drywall é composto por placas de gesso
pré-fabricadas que são utilizadas nos mais diversos
tipos de projetos. É possível dar uma cara nova aos
ambientes, dividindo espaços, criando cenários de
iluminação no forro, utilizando o produto como re-
Drywall em altaPrática e eficente a estrutura de aço galvanizado e gesso
acartonado ganha cada vez mais espaço em projetos residenciais e comerciais
vestimento ou na produção de mobiliário e até cons-
truindo todas as paredes internas de uma casa.
As placas são fixadas em uma estrutura
metálica leve, de aço galvanizado, e colocadas lado
a lado até completarem toda a estrutura do projeto.
No final, recebem um acabamento que torna suas
emendas imperceptíveis e pode receber tintas co-
muns ou qualquer outro tipo de revestimento. “O re-
sultado final é esteticamente igual ao de alvenaria”,
explica o engenheiro civil Carlos Castro.
As vantagens são inúmeras. A rapidez
na execução da obra (uma parede finalizada fica
pronta em dois dias, enquanto na alvenaria leva cer-
ca de uma semana), e a economia de materiais na
execução de uma obra limpa são as principais.
É tão resistente quanto uma parede de
sistema construtivo comum, desde que receba os
reforços adequados. “O brasileiro não tem cultura
de projeto e sim de ação. Para utilizar o sistema
drywall ele deve prever o que deseja colocar nas
paredes. Pode ser apenas uma TV ou um armário
completo. Assim todos os reforços podem ser fei-
tos”, explica Castro. Contudo, se a estrutura não
tiver sido projetada é possível fazer um recorte na
placa para ter acesso à estrutura, inserir o reforço,
fechar e refazer a pintura ou revestimento.
Embora o desempenho térmico seja
melhor que o da alvenaria, o drywall perde pontos
no isolamento acústico, para resolver o problema é
só coloca lã mineral (de vidro ou de rocha) em seu
interior obtendo diferentes graus de isolamento so-
noro, ideal para home teathers, por exemplo.
Os custos também podem ser um
atrativo pois são bem competitivos. O orçamen-
to final pode sair bem mais barato do que os
projetos convencionais. O melhor de tudo é que
na hora de contratar o serviço é possível saber
o valor exato que será gasto, sem “surpresas”
adicionais durante as obras.
Desempenho
Para quem pensa em aplicar o produto
em áreas especiais, o draywall possui variações.
Conhecido com drywall verde, as placas Resisten-
tes à Umidade (RU) servem para a aplicação em
banheiros, cozinhas e demais locais umidos.
Drywall especial
Para áreas de churrasqueiras existem
as placas de acartonado Resistente ao Fogo (RF),
possibilitando a utilização do produto em todos os
ambientes internos.
Há mais de meio século a utilização do
sistema drywall vem substituindo a alvenaria no exterior.
No Brasil o produto chegou há duas décadas e nos úl-
timos anos é que está sendo difundido. “Antigamente
nós tínhamos um grande impasse que era a cultura do
brasileiro, ele achava que o drywall não tinha qualidade,
hoje se desfez”, explica Castro.
Os números comprovam que a tec-
nologia foi testada e aprovada. Nos primeiros
seis meses de 2010 a construção civil brasileira
consumiu 14,6 milhões de metros quadrados de
chapas, registrando uma expansão de 35,7%
em relação ao mesmo período de 2009. Assim,
o drywall se configura como um um sistema de
construção promissor.
Quem já usou comprova a eficiência do
material, a empresária Carla Machado, 42 anos, usou
o produto para dividir um quarto em dois, para dar mais
Mercado
É um método construtivo muito
semelhante ao drywall. Contudo, ele é es-
trutural e serve para construir casas inteiras
(paredes internas, externas e até o telhado).
Muito utilizado no exterior, o Steel Freme pos-
sui chapas de aço mais reforçadas, mas os
perfis são bem parecidos aos do drywall.
Não há limite de tamanho para
as construções de Steel Freme. Este método
possui um custo bem competitivo em relação
à alvenaria, além de ser mais vantajoso pois é
mais rápido e limpo.
Steel Freme
privacidade aos filhos adolescentes. “Eu optei pelo
drywall por ser uma obra rápida e limpa. Ficou melhor
do que eu esperava. Nunca mais vou querer saber de
alvenaria dentro de casa”, comenta.
• As paredes são estéticamente iguais às
de alvenaria.
• Substitui os materiais convencionais pro-
porcionando uma montagem rápida com
obra limpa e seca.
• Permite a aplicação de diversas opções
de acabamento: pinturas, azulejos, mármo-
res, massa corrida, entre outros.
• Facilita a instalação de do sistema elétrico
e hidráulico.
• Proporciona ganho de área útil, já que a
espessura das paredes é um pouco menor.
• Quando usado o material correta, é resis-
tente ao fogo e à umidade.
• O isolamento térmico é melhor que a al-
venaria e o isolamento acústico, embora in-
ferior, pode ser melhorado com a aplicação
de lãs minerais entre as placas.
• Facilita reformas ou manutenções, pois
não existem paredes para serem “quebra-
das”.
• É adaptável a qualquer tipo de estrutura:
madeira, concreto ou aço e pode receber
qualquer tipo de fixação de objetos, desde
que sejam feitos os reforços necessários du-
rante o projeto.
Conheça as inúmeras vantagens do drywall
Decoração
As cores têm certo poder de transmitir “sensações” por onde passam. Vibrantes,
neutras, ou misturadas umas com as outras - por meio de formas e desenhos diversos - dão
charme, elegância e podem trazer muita alegria aos ambientes.
A alegria das cores e estampas
A estante Jeepy, da
Tok&Stok é um móvel divertido. Além
de ser colorida você pode escolher em
qual nicho vai colocar as três gavetas.
Ela é de MDF e mede 108 x 33 centíme-
tros e tem 75,5 centímetros de altura.
Estante Jeepy
Da Bertolucci, o Abajur
Garda possui uma elegante base
de vidro e cúpula cilíndrica de al-
godão com motivos florais.
Abajur Garda
Simples e linda. A poltro-
na inspirada na flor Mandacaru é uma
criação de Baba Vacaro. São seis almo-
fadas estofadas com fibras sintéticas
unidas como as pétalas de uma flor, em
torno de um rolo central.
Poltrona Mandacaru
72
Uma variedade de modelos de
luminárias coloridas e joviais são oferecidas
pela Lume. A luminária Gato é da linha Pop,
tem linhas simples com metacrilato branco
na base e uma cúpula com imagem divertida.
Gato Pop
Também da Bertolucci o pendente
kerkira possui uma cúpula externa de tecido ver-
de recortado e uma interna com tecido floral co-
lorido. O resultado é uma peça com movimento
e elegância.
Pendente Kerkira
Assinado pelo estúdio Em2 Design
para a Schuser, o Pufe Barroquinha ganhou as-
sento revestido de algodão na combinação de
listras brancas, roxas e amarelas.
Pufe Barroquinha
Com um design super moderno e
diferenciado, a bela Poltrona Paris Floral possui
uma estampa floral exclusiva e estofamento de
fibra. Seu grande charme está na estrutura de
policarbonato incolor.
Poltrona Paris Floral
Paisagismo
Talvez sua infância lembre as ár-
vores que passavam de dois metros de altu-
ra, os frutos, as flores e as brincadeiras que
elas proporcionavam no terreno da sua casa,
ou na casa da vovó.
A cena parece rara em meio a ca-
sas e apartamentos com espaços cada vez
mais reduzidos. Para os amantes da natu-
reza, mesmo com pouco espaço é possível
manter estas “lembranças vivas”.
A arte milenar de fazer árvores em
miniatura, chamada bonsai, significa “culti-
var em bandeja”. Originária da China, mas
Natureza em miniaturaCultivadas com cuidado e muita paciência, bonsais podem ser a solução para
quem tem pouco espaço, mas quer ficar perto da natureza
JabuticabaFOTOS DIVULGAÇÃO - NIPON BONSAI
74
popularizada no Japão, as pequenas árvores
exigem do bonsaista muita técnica, habilida-
de e principalmente paciência.
Grande parte das árvores pode ser cul-
tivada como bonsai, pois consegue se adaptar a
limitações de espaços e podas de copa e raiz.
O Brasil possui excelentes plantas
nativas com grande potencial para bonsai,
como jabuticaba, pitanga, acerola, bougain-
villea e ptecolobium. As miniaturas dão flores
e frutos assim como as árvores em tama-
nho normal, e são as mais procuradas. “As
plantas em geral, se comportam como na
natureza, porém, necessitam de um acompa-
nhamento em adubação e o cuidado correto
para que tenham energia de se manter e dar
flores e frutos”, explica Jadeilson Domingues,
bonsaista de Joinville.
Assim como as demais árvores os
bonsais precisam de sol, ventilação, chuva e
umidade da noite. Deixá-lo dentro da sala do
apartamento só pelo fato de combinar com a
decoração é decretar a sua morte. Como são
de fácil transporte, um erro comum é mudá-los
de lugar com frequência, o que também é preju-
dicial. “Para quem não pode cultivar o bonsai no
lado externo o ideal é adaptá-lo em uma varan-
da, ou peitoral de uma janela” sugere.
Como o bonsai ganha forma?
Os bonsais ganham forma a partir
da “aramação”, uma técnica que educa as
plantas através da colocação de arames.
Assim o bonsaista consegue dar forma ao
tronco, direcionando galhos e ramos para
que a planta ganhe um efeito artístico com
uma aparência de árvore antiga.
Embora em pequena escala,
os bonsais continuam sempre crescendo.
Quando a árvore é bem cuidada dura muitos
anos, chegando a ser impossível determinar
qual será o seu tempo de vida. “Sabe-se que
na China e Japão existem exemplares com
mais de mil anos de idade, verdadeiras relí-
quias”, explica Domingues.
De acordo com ele, o preço tam-
bém não tem critérios bem definidos no Bra-
sil. É possível encontrar bonsais a partir de
R$ 15 e outros que ultrapassam os R$ 2 mil.
“No Japão, por exemplo, eles classificam
as plantas de acordo com diversos fatores,
como espécie, idade, estilo, mestre que a tra-
balhou e número de premiações” conclui.
Cuide do seu bonsai
Comprar um bonsai é fácil: são
vendidos até pela internet, com entrega
para todo o Brasil, nos mais diversos
tamanhos, gostos e bolsos. Contudo ao
adquiri-lo não se esqueça de pegar um
guia de cuidados para ajudar no cultivo
de sua planta.
Escolher o local
Deve ser colocado no lado externo da casa
onde pegue sol e tenha uma boa ventilação.
No caso de apartamentos coloque na varan-
da ou no peitoral de uma janela.
Regar
É preciso regá-lo todos os dias depois de ve-
rificar a terra. Os bonsais gostam de umidade,
mas não podem ficar encharcados. Caso a
terra esteja secando é feita uma boa rega até
que a água escorra nas extremidades do vaso.
Podar
A Poda deve ser feita para manter o formato
original das árvores. Pode-se podar a copa
ou, depois de uma análise mais complexa,
os galhos. A poda da raiz é feita a cada um
ou dois anos dependendo do tamanho do
vaso ou da espécie.
Ulmus
Bouganvillea
Buxus
Decoração
Na hora de decorar um ambiente, as
almofadas são essenciais para dar o aconchego
e charme na composição do espaço, por isso
elas merecem um destaque especial.
Muitas vezes, quando queremos
mudar o nosso quarto, nossa sala ou até
aquela recepção do escritório pensamos o
Diga sim às almofadas
que fazer para que uma simples mudança
cause um efeito renovador.
Mudar as almofadas, os esto-
fados ou ainda incluir uma nova peça de
decoração, um quadro, entre outros de-
talhes, podem ser uma saída rápida que
consegue mudar com muita propriedade o
conjunto, dando um novo astral.
A decoração segue algumas ten-
dências, assim como a moda das roupas e
acessórios que usamos, por isso, na hora de
comprar um sofá ou poltronas opte por tons
claros ou neutros que permitam diversificar a
decoração e mudá-la sempre que possível.
A almofada, junto a mantas e cortinas são,
sem dúvida, protagonistas dessas mudanças
e da finalização das decorações.
A tendência da arquitetura de inte-
riores é acompanhar a modernidade do mun-
do contemporâneo, sendo cada vez mais fre-
quente o uso de tecnologias na iluminação,
móveis mais modernos misturados aos mais
antigos, dando um contraste de épocas num
mesmo ambiente. Sendo assim, para deco-
rar com almofadas, é necessário ter um olhar
abrangente antes de escolher o que será uti-
lizado, mas ousar nos contrastes de texturas,
cores e até mesmo de formatos.
Assim nossa casa estará sempre
atual, afinal, assim como nos vestimos a de-
coração também precisa seguir as tendên-
cias da moda!
Diga sim às almofadas!
76
Vamos inovar e investir nas almofadas!
Existem almofadas de diversos
tamanhos, o mais comum é utilizá-las para
o sofá da sala. Elas podem ter formatos
quadrados, retangulares ou mesmo arre-
dondados, e até as menores dão charme
e requinte ao ambiente, confira algumas
dicas de como utilizá-las:
• Entre os modelos de almofadas estão os
“rolinhos” que são utilizados geralmente em
cima das camas com outras almofadas ou em
chaise longue para dar acabamento e beleza.
• Outro modelo que é bem interessante
é o futon, utilizado em cima de cadeiras,
sofás e no chão de áreas externas.
• Não existem regras para combinar as al-
mofadas, mas precisa sim ter harmonia entre
todas as composições e estilos propostos.
• As almofadas também podem estar acom-
panhadas de mantas, jogadas despretensio-
samente no encosto ou no braço de qualquer
sofá, combinando com suas estampas ou até
mesmo com as cortinas, ajudando bastante
na ideia de renovação da decoração.
• É possível utilizar estampas sem que a
decoração fique carregada. Em ambientes
clássicos, com móveis que misturam os esti-
los, elas ficam perfeitas. Mas tenha cuidado,
se você não tem certeza da combinação opte
pelas estampadas em sofás lisos e pelas al-
mofadas neutras em sofás estampados.
• Quem quer inovar sem errar deve se
restringir a algumas cores e ousar mais
nas estampas. Pode utilizar, por exemplo,
almofadas em tons de azul e branco, com
listas e estampas misturadas a algumas li-
sas ou até mesmo combinar com os outros
componentes do ambiente.
• Com tecidos diferentes e cores em har-
monia é possível montar um ambiente bem
interessante, os tons pastéis remetem ao
clássico e quase sempre funcionam bem
nas decorações.
• Nos quartos infantis, aposte no colorido
discreto, uma mistura de estampas no mes-
mo tom, fica lindo!
• Para arrumá-las você pode fazer de vá-
rias formas, intercalando tecidos, estam-
pas e tamanhos. Faça testes com as pos-
síveis posições, use a sua criatividade! Se
você prefere o convencional, pode colocar
as quadradas em 45 graus, caso prefira
deixá-las na vertical, coloque as de formato
retangular na frente.
• Nos quartos podem ser colocas na fren-
te do travesseiro, dando aconchego ao
quarto. Nestes ambientes é preferível usar
cores e estampas neutras para não deixá-
-los cansativos.
• As almofadas podem combinar com o
papel de parede e com as cortinas, deixan-
do o espaço harmonioso.
• Outra forma descontraída de usar as almo-
fadas é compondo sofás e poltronas na mesa
de jantar. Sofás e bancos de madeira ficam
muito bem com almofadas de futon ou almofa-
das quadradas nas cadeiras e poltronas.
• Nas áreas externas use e abuse das es-
tampas, das misturas de cores, elas tradu-
zem uma agitação ideal para esse tipo de
ambiente, alegre e descontraído!
Arquitetos
Raphael e Kiedy
ninho@keidyeraphael.com.br
47 9919-5130 479969-4207
Têndencia
A preocupação com estética de interiores e
o investimento em ambientes confortáveis e exclusivos
vem crescendo a cada dia. Ambientes onde a forma e
a função convivam em perfeita harmonia e cujo o proje-
to final seja reflexo das aspirações de cada cliente. Du-
rante a última década o Salão do Móvel de Milão vem
anunciando a utilização do alumínio e do vidro como
tendências para atender essas necessidades.
Perfis de alumínio e vidro Tendência e Versatilidade na Arquitetura de Interiores
O Alumínio em cozinhas, responde pela dura-
bilidade, garantindo a facilidade na limpeza. Trilhos com
sistemas de amortecedor e puxadores na mesma cor dos
perfis proporcionam um layout arrojado que prima por li-
nhas retas em projetos que valorizam a funcionalidade.
imagens e projetos: Silvana Silvestre e
Sherlana Reis Arquitetura e Engenharia
78
Em closets e dormitórios, portas até
o teto aproveitam os espaços em sua totalida-
de, incorporam as cores do ambiente em vidros
coloridos. Pretos, marrons e camurças, são os
mais procurados, além de espelhos que propi-
ciam a sensação de amplitude nos ambientes.
Em quartos infantis o visual nor-
malmente mais leve e alegre do espaço das
crianças e dos adolescentes, combina com os
perfis em alumínio anodizado natural e vidros e
acrílicos translúcidos. Sistemas de Correr com
tecnologia anti-descarrilhamento e perfis mais
largos, garantem a estabilidade dos móveis e a
segurança para os quartos infantis e juvenis.
Serviço:
Adeblu Comércio e Representações
Blumenau - SC Fone/Fax: 47 33340063
Email: adeblu@terra.com.br Site: www.adeblu.com.br
Apartamento modelo
O projeto do apartamento modelo do Edifíco Brisa do Mar, em Itajaí, é leve e ilumi-
nado, transitando sutilmente entre o moderno e o contemporâneo.
Seus grandes destaques são os materiais nobres utilizados, como os mosaicos de
mármore, as cortinas de linho, os tapetes de fios de seda, os papéis de parede, as luminárias
de cristal e as bancadas em marmoglass e Corian.
Elegância, sofisticação e aconchego
Juliana Bresolin é arquiteta da Suldovale
Empreendimentos
Juliana@suldovale.com.br
Nas áreas sociais predominou a elegância, sofisticação e o aconchego. Com os tons
claros dos estofados estofados e os móveis em madeira laqueada branca, o complemento perfeito
ao ambiente é feito pelos painéis de espelhos que refletem a claridade e a paisagem externa.
Foi na neutralidade dos tons pastéis que a arquiteta encontrou a linha mestra para
projetar a convivência do sofisticado apartamento de 125 metros quadrados.
O painel de espelhos na sala de
jantar foi posicionado estrategicamente para
que, mesmo quem esteja sentado de costas
para a sacada, possa usufruir da exuberante
vista do rio com seus imponentes navios tran-
sitando.
Na cozinha e lavanderia a referên-
cia de materiais nobres continua na padrona-
gem da madeira, no revestimento das ban-
cadas em marmoglass branco, no papel de
parede e nos vidros espelhados. Destaque
para a cristaleira, onde as prateleiras refle-
tem a luminosidade das fitas de LED.
82
O lavabo reflete a sofistação no
mosaico de mármore Thassos, no painel de
madeira, nas luminárias de cristal e principal-
mente no tampo translúcido e iluminado de
Corian DuPont.
A suíte do menino revela uma pai-
xão por motos, e assim representa um am-
biente mais moderno e masculino com muito
preto, branco, cinza e o amarelo para surpre-
ender.
A suíte da menina ganha ares ro-
mânticos com a predominância do branco e
tecidos provençais nos tons de verde água,
mas sem deixar de lado a modernidade re-
presentada na cadeira e abajur de acrílico e
no adesivo da música preferida.
A elegância é a palavra chave para
a suíte do casal. Os móveis em laca bege e
espelhos bronze, a cabeceira da cama em
veludo dourado e os tecidos em seda, trans-
mitem sofisticação e aconchego ao ambien-
te. O contemporâneo fica por conta do papel
de parede de formas geométricas.
Produto
Nada melhor que investir em produtos que facilitam o dia a dia, ajudam a
economizar tempo e ainda colaboram com a decoração
Práticos e eficientes
Bem diferente do tradicional, tanto no de-
sign quanto no funcionamento. O Hom-Bot é a novida-
de da LG, um aspirador de pó que funciona sozinho.
Basta ligar o aparelho e ele limpa toda a casa. Inteli-
gente, funciona por meio de sensores infravermelhos
e ultrassônicos, não esbarra nos móveis e ainda retém
99,5% das impurezas do ar. Com quatro programas
diferentes de limpeza, não faz nem barulho enquanto
trabalha. Preço sob consulta.
Aspirador inteligente
Além de linda a cafeteira Sanseo
da Philipis é rápida. Ela leva 90 segundos para
aquecer e apenas 30 para preparar uma be-
bida. Disponível nas cores vermelho e preto a
cafeteira usa saches de café nacional para fazer
cafés expressos. Custa R$ 299.
Café quentinho Da marca dinamarquesa Bodum este
elegante Mixer faz parte da linha Chocolatiere. Tem
capacidade para 1,2 litros e prepara deliciosos
chocolates quentes e cremosos. O produto possui
uma camada dupla de Borosilicato, um vidro resis-
tente ao calor que ajuda a prolongar a temperatura
da bebida. Custa R$ 292.
A vez do chocolate
É da empresa alemã Ritzenhoff a co-
leção Romeo & Juleit que transforma utensílios de
cozinha em obras de arte. Embora a ideia principal
deste conjunto de abridores de garrafas não seja o
romance, fica difícil escolher apenas um dos dois
personagens. Custam R$ 58 cada.
Romeu e Julieta
Valores pesquisados no mês de março, sujeitos a alterações. Os produtos podem ser adquiridos pela internet.
86