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SERVIOS DE CUIDADO PALIATIVO GESTO DA QUALIDADE
O cuidado Paliativo surge na Inglaterra em 1967
com a fundao do St Christophers Hospice em
Londres ( Cicely Saunders).
Princpios do Cuidado Paliativo (OMS 2002)
Segundo a Organizao Mundial de Sade (OMS), em conceito definido
em 1990 e atualizado em 2002, "Cuidados Paliativos consistem na
assistncia promovida por uma equipe multidisciplinar, que objetiva a
melhoria da qualidade de vida do paciente e seus familiares, diante de uma
doena que ameace a vida, por meio da preveno e alvio do sofrimento,
da identificao precoce, avaliao impecvel e tratamento de dor e
demais sintomas fsicos, sociais, psicolgicos espirituais.
Situao Atual no Mundo
Grupos 2006 2011 mudana=n mudana=%
grupo 1 78 (33%) 75 (32%) -3 -1%
grupo 2 41 (18%) 23 (10%) -18 -8%
grupo 3 80 (34%) 91 (39%) +11 +5%
grupo 4 35 (15%) 45 (19%) +10 +4%
Sade Pblica Internacional
Sistema de sade da Inglaterra com 63 anos de histria;
Governo investe 8,4% do PIB na sade;
Estudos mostram que 21% da verba destinada a sade dos municpios
so usadas nos ltimos 6 meses de vida com ocupao de 24% dos
leitos hospitalares;
O custo da sade vem aumentando anualmente devido ao
envelhecimento da populao e elevado custo das drogas;
Cuidado Paliativo da mais alta qualidade tcnica.
The dissatisfied dead cannot noise abroad the
negligence they have experienced ( Hinton J. 1967)
Novos Rumos
Considerando a situao mundial e a heterogeneidade da estrutura dos servios, existem cerca de 8000 servios dedicados a esta
prtica.
Qualidade
Recursos limitados
Expectativa de vida
Expectativa da
populao
Avano tecnolgico
Movimento Internacional
International Think Tank:
Componentes dos cuidados e planos de ao, diferentes servios;
Avaliao das pesquisas;
Consideraes metodolgicas;
Estratgias para incio da pesquisa e uso dos dados.
Movimento Internacional
Estudo PRISMA( 12 colaboradores de 9 pases-pesquisa : cuidado ao final da
vida, melhores prticas, baseado na populao, prioridades, baseada em
evidncia):
WP1: diferenas culturais no cuidado ao final de vida-Espanha
WP2: preferncias e prioridades cuidado final de vida-Inglaterra
WP3: prioridades pesquisa clnica- Noruega
WP4: melhores prticas e recursos para definio de indicadores-Alemanha
WP5: melhores ferramentas na avaliao de controle de sintomas-Portugal
WP6:melhores prticas monitorizao dos pacientes em domiclio-Holanda
WP7:PRISMA management- Inglaterra
Crise Econmica Mundial
Plano QIPP (reforma do sistema de sade)
SADE
Inovao
Produtividade
Qualidade
Preveno
Necessidades...
Reafirmao da importncia do Cuidado Paliativo;
Avaliao eficincia x eficcia;
Protocolos clnicos;
Padres internacionais de qualidade;
Modelos de Cuidados.
Brasil
Ministrio da Sade foi criado em 1953:
MISSO
Promover a sade da populao mediante a integrao e a construo de
parcerias com rgos federais, as unidades da federao, os municpios, a
iniciativa privada e a sociedade, contribuindo para a melhoria da
qualidade de vida e para o exerccio da cidadania
Sade
Criao do SUS em 1990;
Investimento de 3,6% do PIB na sade;
Resoluo do Conselho Federal de Medicina 1973/2011:
Cuidado Paliativo como rea de atuao.
Projeo da Populao at 2050
Taxa de Mortalidade Bruta at 2050
Localizao Primria Neoplasia Maligna
Estimativa dos Casos Novos
Homens Mulheres
Estados Capitais Estados Capitais
Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta Casos Taxa Bruta
Prstata 31.400 77,89 9.470 96,32 - - - -
Mama Feminina - - - - 29.360 68,93 11.080 100,41
Colo do tero - - - - 6.610 15,53 2.010 18,22
Traqueia, Brnquio e Pulmo 7.950 19,73 2.520 25,69 4.770 11,22 1.650 15,02
Clon e Reto 8.920 22,12 3.340 33,85 9.800 23,01 3.960 35,86
Estmago 6.250 15,52 1.710 17,36 3.710 8,72 1.230 11,23
Cavidade Oral 5.880 14,61 1.720 17,52 2.460 5,79 730 6,59
Laringe 3.100 7,69 850 8,68 - - - -
Bexiga 3.790 9,41 1.280 13,12 1.700 3,99 600 5,41
Esfago 3.940 9,79 890 9,00 1.260 2,95 300 2,64
Ovrio - - - - 3.210 7,53 1.280 11,59
Linfoma no Hodgkin 2.920 7,24 970 9,92 2.680 6,29 1.010 9,28
Glndula Tireoide - - - - 6.400 15,02 2.190 19,82
Sistema Nervoso Central 2.420 5,98 660 6,66 2.300 5,43 660 6,02
Leucemias 2.130 5,30 630 6,45 1.890 4,43 610 5,49
Corpo do tero - - - - 2.400 5,63 1.080 9,84
Pele Melanoma 1.770 4,38 530 5,48 1.760 4,13 480 4,38
Outras Localizaes 23.280 57,76 6.550 66,70 20.830 48,92 6.190 56,17
Subtotal 103.750 257,43 31.120 316,58 101.140 237,54 35.060 317,90
Pele no Melanoma 29.290 72,68 8.360 85,05 38.710 90,94 10.130 91,85
Todas as Neoplasias 133.040 330,10 39.480 401,62 139.850 328,45 45.190 409,75
Estimativa Brasil 2012
Estimativa 2012
Qualidade
Unidades certificadas com Padres de Qualidade ( JCI):
Acreditados Em processo
de acreditao
Estado RJ
Ateno Primria 1 3 1
Ateno
Domiciliar
4 1 1
Ambulatrios 9 9 3/ 5
Hospitais 17 22 5/ 6
Programa de
Cuidado Clnico
4 15 1/ 6
INCA
Misso e Viso Com o objetivo de melhor desempenhar o seu papel pblico de rgo executor,
normalizador e coordenador da Poltica Nacional de Controle do Cncer no Brasil,
o Instituto Nacional de Cncer redefiniu, no ano de 2000, sua Misso, que passou
a ser enunciada como:
Aes Nacionais Integradas para Preveno e Controle do Cncer.
Para alcan-la, o INCA tem como Viso Estratgica:
"Exercer plenamente o papel governamental na preveno e controle do cncer,
assegurando a implantao das aes correspondentes em todo o Brasil, e, assim,
contribuir para a melhoria da qualidade de vida da populao."
HCIV
Misso: Promover e prover Cuidados Paliativos Oncolgicos da mais
alta qualidade, com habilidade tcnica e humanitria, com foco na
obteno da melhor qualidade de vida a seus pacientes e familiares.
Viso: Ser o centro de excelncia nacional na assistncia, ensino e
pesquisa em Cuidados Paliativos Oncolgicos, atravs da normatizao
tcnico-cientfica e capacitao profissional qualificada, com foco no
atendimento tcnico e humanitrio e melhoria da qualidade de vida da
populao.
HCIV
Posto Avanado nas unidades assistenciais do INCA- triagem dos
pacientes e ambulatrio conjunto em algumas especialidades;
Ambulatrio;
Internao Hospitalar : 56 leitos;
Assistncia Domiciliar;
Setor de Pronto Atendimento (SPA).
Matrculas novas no HCIV
Pacientes por Modalidade de Atendimento
Sobrevida ( meses)
Perfil Demogrfico
Idade: 60,2 anos Sexo:
Prevalncia de Neoplasia
Escolaridade
O que Qualidade?
A qualidade o atributo que faz as coisas ou pessoas
distinguveis entre si, permite a avaliao, aprovao,
aceitao ou recusa de um bem ou servio. Varia de
acordo com o tempo, a cultura , os costumes e a
tecnologia.
O que Gesto da Qualidade na Sade?
um instrumento de gesto constitudo de polticas
(diretrizes), aes e indicadores, que permitem
consolidar a melhoria contnua em todas as reas que
integram a estrutura organizacional para garantir
segurana e eficcia aos nossos clientes.
Aspectos
tangveis
Empatia/
presteza
Segurana
Confiabilidade
Receptividade
Dimenses da Qualidade
Capacitao das
Pessoas
Modelos
Gerenciais
Motivadores
Tomada de
Decises
Sustentadas por
Fatos e Dados
Postura e Atitudes
para
Melhoria Contnua
Fatores de Sucesso para a
Qualidade
Donabedian
A obteno dos maiores benefcios
com os menores riscos ao paciente e
ao menor custo.
Trade: Estrutura Fsica Recursos Humanos
Materiais
Recursos financeiros
Atividades com bases em
protocolos tcnicos e
administrativos
Sade e satisfao
Padres / Expectativas
Segurana do Paciente e
Qualidade em Servios de Sade
O CICLO DA MELHORIA
PLAN
DO
CHECK
act
A
P
D C
ESTABELEA
AS METAS
DETERMINE OS
MTODOS PARA
ALCANAR AS
METAS
EDUQUE
E
TREINE
EXECUTE O
TRABALHO
VERIFIQUE OS
EFEITOS DO
TRABALHO
EXECUTADO
ATUE NO
PROCESSO
EM FUNO
DOS
RESULTADOS
Como Garantir a Qualidade e
Segurana para nossos Clientes?
Acreditao Hospitalar - Metodologia baseada em padres de qualidade
internacional que estimula a melhoria contnua e sustentada dos cuidados
oferecidos, atravs de um processo de avaliao objetiva e certificao
baseada em padres explcitos.
Em maro de 2004, o HC IV deu incio ao processo de acreditao.
Aps 4 anos de trabalho e dedicao, em 2008, recebemos a Certificao
Internacional de Acreditao pela entidade americana Joint Commission
International (JCI), representada no Brasil pelo Consrcio Brasileiro de
Acreditao (CBA).
Infelizmente, aps a troca de grande parte dos recursos humanos da unidade,
no foi possvel dar continuidade ao processo de recertificao, em 2011.
Setor da Qualidade
Incio em agosto de 2011 com um profissional:
Realizada avaliao dos setores da assistncia baseado em padres
previamente definidos nas normas/instrues de servio (estrutura e
processos).
Em out/2011 o Setor da Qualidade do HC IV foi
institucionalizado pela Direo, quando houve a aquisio de
mais um profissional e a Coordenao do mesmo ficou sob a
responsabilidade do Assessor da Qualidade do INCA.
Gesto da Qualidade HCIV
Acreditao Hospitalar Plano de Trabalho:
1- Realizar o diagnstico situacional
avaliao dos pontos fortes e
fracos, identificao das diretrizes e
aes, prazos e responsabilidades.
2- Envolver todos os profissionais do HCIV no programa da qualidade para
melhoria contnua dos processos, utilizando como ferramenta o Manual
Internacional de Padres de Acreditao para Cuidados Continuados;
HOLDING INCA
HOLDING INCA
CRH COAD Qualidade/
Risco DCS DINF Engenharia Clnica
Estruturas do HCIV Comits
Comit
Coordenador
Acesso e Cuidado
Continuado/Segurana
Educao Pacientes
Familiares
Comunicao e
Informao
Educao e
Qualificao
Profissional
Servio Social (DIF)
CCIH (PCI)
Farmcia ( CSS)
Day Care (CSS)
Administrao ( GAS)
Clnica da Dor ( GDF)
Cuidados Paliativos Atuais...
PACIENTE Famlia
HCIV Hospital
PSF
CMS
UPA
CRAS
Igreja
SMS ( TFD) Asilos
Rio de Janeiro
Populao %
Estado do Rio de Janeiro 15.989.929
Municpio do Rio de Janeiro 6.320.446 40
Outros Municpios 9.669.483 60
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
Estado
Municpio RJ
Outros
Fonte: CNES Datasus
Fonte: CNES Datasus
Rio de Janeiro