Post on 22-Apr-2015
TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS
PROF. DANIEL DA SILVA MARTINShttp://danielmartins.jimdo.com
dds.danielmartins@gmail.comdaniel.arquivos@hotmail.com
CONCEITO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL
“Envolve o domínio contínuo e crescente das tecnologias que estão na escola e na sociedade, que se traduz em uma percepção global do seu papel na organização do mundo atual e na capacidade do professor em lidar com elas.
É importante interpretar sua linguagem e criar novas formas de expressão, além de distinguir como, quando e por que são importantes e devem ser utilizadas no processo educativo”.
(SAMPAIO & LEITE apud LEITE, 2003, p, 14)
OBJETIVO DA TECNOLOGIA EDUCACIONAL
“Serve de instrumento aos profissionais e pesquisadores para realizar um trabalho pedagógico de construção do conhecimento e de interpretação e aplicação das tecnologias presentes na sociedade.
Não basta utilização de tecnologia, é necessário inovar em termos de prática pedagógica”.
(SAMPAIO & LEITE apud LEITE)
IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA EDUCACIONAL
• Diversificar as formas de produzir e apropriar-se do conhecimento;
• Estudar como objeto e como meio de se chegar ao conhecimento, já que traz embutida em si mensagens importantes;
• Permitir aos alunos, através da utilização da diversidade de meios, familiarizarem-se com a gama de tecnologias existentes na sociedade.
IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA EDUCACIONAL
• Ser desmistificada e democratizada;• Dinamizar o trabalho pedagógico;• Desenvolver a leitura crítica; • Ser parte integrante do processo que permite a
expressão e troca dos diferentes saberes.
FUNÇÕES DOS RECURSOS DIDÁTICOS
• Adequar aos objetivos, conteúdo, grau de desenvolvimento dos alunos e aos seus interesses e necessidades;
• Adaptar para a função que se quer desenvolver (cognitiva, afetiva ou psicomotora);
• Aplicar com simplicidade, fácil manejo, baixo custo e manipulação acessível;
• Utilizar com qualidade e exatidão;• Despertar interesse e curiosidade.
HAYDT (1997
COMO UTILIZAR OS RECURSOS COMO UTILIZAR OS RECURSOS DIDÁTICOSDIDÁTICOS
Tempo Tempo disponível p/ transmissão
Ambiente Conhecer o ambiente antes
Público Público participante
Objetivos Definir claramente o que se quer
Conteúdo Domínio do conteúdo
Domínio Saber usar o recurso, evitar o improviso
CLASSIFICAÇÃO BRASILEIRA
DOS RECURSOS AUDIOVISUAIS Recursos visuais
Elementos ou códigos
- códigos digitais escritos
- códigos analógicos
- cônicos
- esquemáticos
- abstrato-emocionais
Recursos auditivos
Elementos ou códigos
- códigos digitais orais
- códigos analógicos orais
Materiais ou veículos
Álbum de seriado, Cartazes, Exposição, Filmes, Flanelógrafo, Fotografias,
Gráficos, Gravuras, Mapas, Modelos, Mural didático, Museus, Objetos, Quadro
de giz, Quadros, Transparências
Materiais ou veículos
Aparelho de som
Discos
Fitas k7
CDs
Rádio
EXEMPLOS DE RECURSOS EXEMPLOS DE RECURSOS DIDÁTICOSDIDÁTICOS
álbum seriado cartazes
computador datashow desenhos
filmeflanelógrafo
foldersgráficosgravadorgravuras
histórias em quadrinhosilustrações
jornaisletreiros
livros
mapasmaquete
mimeógrafomural didático
museusquadro magnético
quadro de gizrádio
retroprojetorrevistasslides
televisãotextos
transparênciasvaral didáticovideocassete
MIMEÓGRAFO
• Instrumento de muita utilidade na reprodução de material didático, grande auxiliar do ensino. Através dele podemos imprimir exercícios, textos, jornais escolares, tarefas, provas, roteiros de trabalho, instruções para pesquisa, esquemas para acompanhamento de aulas, sinopses, etc.
• Para utilizarmos o mimeógrafo precisamos preparar um estêncil para reprodução das cópias.
Quadro de giz ou quadro de escrever
• É facilmente encontrado.• Bastante utilizado para transmitir mensagens.• O professor não perde muito tempo e não gasta
muito para preparar os acessórios que nele serão utilizado.
• Permite a pronta correção e alterações nos assuntos apresentados.
• É versátil, pois é fácil nele adequar a mensagem que irá para determinado público.
• Permite que a classe participe ativamente desse recurso.
Quadro de giz ou quadro de escrever
• Apagar bem o quadro ao entrar na sala.• Ficar ao lado do quadro quando o estiver usando.• Escrever com limpeza e ordem.• Ao escrever, deve-se começar bem em cima e da
esquerda para a direita.• Usar letra bem legível, de preferência a letra cursiva,
mas se o professor não tiver a letra legível, é preferível utilizar a letra de forma.
• Usar desenhos simples e esquemáticos.• Usar traçador para fazer linhas paralelas.
NORMÓGRAFO
• Serve para criar letreiros em cartazes, quadro-mural, etc.
• É feito em papelão, eucatex, radiografias já utilizadas ou outro material disponível
• Recorta-se na parte externa e na interna de modo a constituir-se em uma espécie de forma para traçar letras.
• Ao utilizá-lo é preciso traçar uma linha base, para alinhar a letra, depois desenhar com ele os contornos da letra que se deseja escrever e, por fim, é preciso completar os traços que ficam interrompidos com o auxílio de uma régua.
CARTAZ• Deve conter um único tema e ser colorido. O texto
não deve ultrapassar 10 ou 20 palavras. Deve ser feito para ser exposto à visão de todos.
• Escolha a letra adequada, pois isso influi muito na qualidade visual do texto.
• O letreiro poderá ser feito a mão, utilizando-se letras recortadas de jornais ou revistas, ou então letras feitas com o auxílio do normógrafo ou ainda letras adesivas.
• O estilo da letra deve ser simples e fácil de ser lido. Usar um só tipo de letra.
• O tamanho das letras deve ser proporcional à distância da qual o cartaz será lido.
CARTAZ• Letras grossas e baixas, bem como finas e altas,
devem ser evitadas, pois causam confusão quando lidas à distância.
• As letras cheias devem ser preferidas às vazadas.• deve-se usar letras escuras em fundo claro, que
facilitam a leitura.• Letras como A, C, I, T podem ser colocadas juntas
umas das outras, enquanto letras de linhas retas – como N, I, M, H – requerem maior distância.
• Utilize letras maiúsculas em títulos ou palavras isoladas e minúsculas em frases longas para, assim, facilitar a leitura.
• As cores quentes – vermelho, amarelo, laranja, etc. devem ser usadas, porém não se pode exagerar.
GRAVURAS • São ilustrações que podem ser retiradas de jornais,
revistas ou livros. • Favorecem a motivação dos alunos ajudam no
desenvolvimento da observação, complementam e enriquecem as aulas expositivas.
• Pouco dispendioso, simples e acessível.• Podem serem usadas em sala de aula de acordo
com cada unidade de estudo do programa.• Devem ser de tamanho visível por toda a classe e
selecionadas conforme o assunto.• Utilizar sem muitos detalhes, para maior impacto na
comunicação. • Podem ser apresentadas usando um cavalete ou
suporte.
ÁlBUM SERIADO
• Pode conter fotografias, mapas, gráficos, organogramas, cartazes, letreiros ou qualquer material útil na exposição de um tema.
• Formado por páginas em seqüência lógica, que são utilizadas para auxiliar em aulas, palestras, demonstrações, reuniões, etc.
• Procure colocá-lo em lugar visível ao público.• Virar as folhas na medida em que os tópicos vão sendo
desenvolvidos e forem esgotados em sua exposição, só deixando algo em suspense para a folha seguinte.
• Não se ater somente ao que está representado, mas ir além, para fixar bem os pontos importantes.
ÁlBUM SERIADO
• O álbum seriado se compõe basicamente de ilustração e texto.
• Deve-se utilizar vocabulário acessível ao público-alvo com orações simples e somente com os pontos-chaves do assunto tratado.
• O tamanho do álbum seriado pode ser de 50 x 70 cm.
• É recomendável usar letras grandes nos títulos e menores nos subtítulos.
• Se não for possível ter um tripé, pode-se fazer um suporte para mesa, ou seja, uma capa de madeira compensada, eucatex ou papelão grosso.
REÁLIAS E MODELOSSão objetos reais, modelos ou miniaturas. Amostras da vida prática e cotidiana que se destacam pela oportunidade de informação e formação que proporcionam. Exemplos:
• telefone, ferramentas, etc.;• amostras de: sabão, creme dental, macarrão,
maisena, etc.;• mostruário de lãs, couro, tecidos, fios, etc.;• matéria-prima de origem vegetal, mineral, química.• plantas características de várias regiões;• objetos e documentos antigos, moedas, selos etc.
TRANSPARÊNCIAS
• Serve para introduzir, incentivar, recapitular, fixar ou verificar uma unidade de estudo.
• Podem ser confeccionadas com papel vegetal, acetato, celofane, vidro ou plástico transparente.
• Pode-se também usar radiografias já usadas, as quais devem ser limpas com água sanitária e esponja, que retira todas as imagens, deixando esse material pronto para ser reutilizado.
TRANSPARÊNCIAS • Para desenhar ou escrever nas transparências
podemos empregar nanquim preto ou colorido, pincel atômico ou canetas próprias para retroprojetor.
• Pode-se obter transparências usando-se o mimeógrafo a álcool. Além disso, elas podem ser preparadas em xerox, que possui filmes especiais para fazê-las.
• São projetadas através do retroprojetor e não devem ser deixadas por longo tempo sobre o mesmo, pois podem ser queimadas com o calor que emana do aparelho.
RETROPROJETOR
• Quando utilizá-lo procure ficar próximo ao aparelho, voltado para a classe e de costas para a projeção
• A projeção pode ser feita numa tela branca apropriada e posta na frente da classe, a qual pode ser substituída por um lençol colocado na frente do quadro negro ou então, de improviso, usa-se uma parede branca, lisa.
• A sala não precisa ser escurecida permitindo que os alunos façam as suas anotações durante a projeção e atentem às explicações do professor.
RETROPROJETOR • É necessário ligar o botão do ventilador e a
lâmpada, depois ajustá-lo olhando a projeção da imagem na tela, procurando sempre focalizar bem o objeto.
• Antes de usar o aparelho, procure verificar a voltagem de rede elétrica e do retroprojetor, normalmente de 110 ou 220 volts; se as voltagens não forem compatíveis, deve-se usar um transformador.
• Quando terminar de usar o aparelho, deve-se desligar o botão e esperar o ventilador também desligar, o que significa que o retroprojetor já está na temperatura ambiente.
MURAL DIDÁTICO
• São quadros onde colocamos alguns textos e ilustrações, que serão utilizados em sala de aula
• O mural necessita de explicações, comparações e deve permanecer em sala de aula por tempo suficiente para a aprendizagem ser recebida. É diferente do cartaz que transmite a mensagem de maneira mais rápida.
• Pode utilizá-lo ao falar sobre a metamorfose do sapo, o ciclo da água, as partes da planta, mapas com as produções de determinada região geográfica etc.
• Pode ser do tipo fixo ou móvel; sua base pode ser de cortiça, madeira, papelão, eucatex, isopor, forrado com tecido, feltro, flanela, plástico etc.
MURAL DIDÁTICO • É aconselhada a forma retangular e a sua altura
pode ser de 1 metro, sendo o seu comprimento variável.
• A mensagem deve ser simples e direta e o título deve ser breve e chamar a atenção.
• Os materiais ilustrativos podem ser objetos, fotografias, gravuras, mapas, desenhos, gráficos, tabelas, linhas do tempo etc.
• Pode estar próximo ao professor ou no fundo da sala servindo para consultas.
• Pode ser elaborado pelos próprios alunos, na culminância de uma unidade de um trabalho.
• Não deve ser confundido com o quadro de avisos, que apresenta assuntos diversos.
Pesquisas realizadas pela Socondy-Vacuum Oil Co. StudiesPesquisas realizadas pela Socondy-Vacuum Oil Co. Studies
Aprendemos: Retemos:1,0% Gosto 10% lemos
1,5% Tato 20% escutamos
3,5% Olfato 30% vemos
Vemos e escutamos11% Audição 50%
83% Visão 70% Ouvimos e discutimos
90% Ouvimos e realizamosFonte: FEB (1996).
CONCLUÍMOS QUE:CONCLUÍMOS QUE:
CONCLUÍMOS QUE:
RecursosDados retidos após 3 horas
Dados retidos após 3 dias
Oral 70% 10%
Visual 72% 20%
Oral e Visual 85% 65%
Referências bibliográficas
BRITTO, Neyde Carneiro & MANATTA, Valdelice L. Bastos. Didática especial. São Paulo: Editora do Brasil, s.d.
FERREIRA, Oscar Manuel de Castro & SILVA JUNIOR, Plínio Dias da Silva. Recursos audiovisuais para o ensino. São Paulo: EPU, 1995.
IESDE BRASIL S/A. Curso normal. Curitiba: IESDE, 2002. (Módulo 2).LEITE, Lígia Silva. Tecnologia Educacional: descubra suas
possibilidades na sala de aula. Petrópolis: Vozes, 2003.MARCOZZI, Alayde Madeira et all. Ensinando à criança. Rio de
Janeiro: Ao Livro Técnico, 1976.NÉRICI, Imídeo. Introdução à Didática Geral. Rio de Janeiro: Ed.
Científica, s.d.PARRA, Nélio. Técnicas audiovisuais de educação. São Paulo:
Pioneira, 1985.ZÓBOLI, Graziella. Práticas de ensino: subsídios para a atividade
docente. São Paulo, Ática, 1996.