Toxicidade De Agentes Alvo Moleculares 2006

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ICOI 2006

Toxicidade da Terapia Molecular

Carlos Frederico Pinto

Oncologista Clínico

Hospital Regional do Vale do Paraíba e Instituto de Oncologia do Vale

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

O Grande problema da Oncologia Atual: Heterogenicidade Molecular com grande impacto no resultado de estudos fase III

Diagnóstico histológico ainda é o critério mais importante de elegibilidade.

Tumores com histologia indistinta demonstram respostas muito diferentes à terapia.

Os tumores sólidos possuem “destinos” diferentes de acordo com seu perfil molecular?

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

Efeito Individual

0.2

0.4

0.3

0.1

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

Todos com o mesmo diagnóstico

Terapia C

Terapia B Terapia A

O ideal

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

Todos com o mesmo diagnóstico

Alguns respondem ao tratamento

Alguns nãoAlguns apresentam reações adversas

Por que as diferenças nas respostas?

O real

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

Terapia padrãoTerapia padrão Respondedores não

Predispostos à toxicidade

Todos com o mesmo diagnóstico

Terapia alternativaTerapia alternativa Sem resposta ou Com toxicidade

Respeitando as diferenças

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

Terapia padrãoTerapia padrão Respondedores não

Predispostos à toxicidade

Todos com o mesmo diagnóstico

Terapia alternativaTerapia alternativa Sem resposta ou Com toxicidade

Farmacogenômica:

GCCCGCCTC

GCCCACCTC

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

Farmacogenômica

Enzima metabolizadora da droga

Frequencia do fenótipo de metabolismo pobre

Droga

CYP 2D6 6.8% Suécia

1% China

Codeina

CYP 2 C9 3% Reino Unido Warfarin

CYP 2C19 2.7% EUA brancos

14.6% China

18% Japão

Omeprazol

DPD 1% da população 5FU

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

Terapêutica Molecular

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

Intervenção Ideal

Perda

Terapia Empírica

Terapia Dirigida

Intervenção

Excessiva

Intervenção

Insuficiente Intervenção

Ótima

Qualidade

Perda por

Excesso

Perda por Terapia

insuficiente

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

O que é a terapia alvo

Usando a analogia dos pesticidas:

Terapia empírica é o “Raid”, enquanto

terapia alvo é a “Isca de Barata”

Dr. David Gandara

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

Compreendendo a terapêutica molecular

Terapia molecular – ou alvo-dirigida – é por definição desenhada para mediar um determinado efeito desejado

Como sempre é impossível prever e controlar todos os efeitos biológicos dos organismos vivos.

Temos de nos manter abertos à possibilidade de encontrar efeitos biólógicos futuros inesperados com a terapia molecular

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

Terapia Alvo: MAIS UMA definição

Drogas desenvolvidas para interferir em caminhos e/ou processos fisiológico que são únicos em células cancerosas:

– Receptores

– Genes

– Angiogenese

– pH Tumoral

Sendo realista, esses processos não são tão únicos e exclusivos.

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

Mito #1: terapia alvo-dirigida é nova! (Por onde você tem andado?)

DNA não é um alvo ruim.

Tubulina é um alvo muito bom.

Alvo como receptores específicos: tamoxifeno, LHRH, letrozol, etc.

Às vezes buscamos um alvo e encontramos outro:

– Estramustine: desenvolvida como alquilante, principal função é no mícrotúbulo

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

Sobrevida por Fenótipo da B-Tubulina III em câncer de pulmão

tratado com taxano

Months after diagnosis

Cu

mu

lati

ve s

urv

ival

0,0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

1,0

0 2 4 6 8 10 12 14 16

Dumontet, 2002

p=0.02

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

Terapias Moleculares e Alvos Específicos

VEGFA VEGFR PDGFR CD-52 EGFR CD-20 c-Kit bcr-abl

TOR

Bevacizumab Sorafenib Imatinib Rituximab Trastuzumab Sunitinib Erlotinib/ Cetuximab/ lapatinib

AG-013736 Tersimolimus/ RAD001/ AP23573

Alemtuzumab

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

Terapias atuais em CCR avançado

Referência N

Taxa de Resposta

(%)

TKIs 2ª Linha (aprovados FDA)

Sunitinib Trial 1,2*Sorafenib TARGET (PFS 24x12m)**

Motzer et al1,2*

Escudier et al7 169* 335

40% 3%**

Terapia de 2ª Linha Convencional

CitoquinasVários (dados históricos)

Escudier et al3Motzer et al4

113 251

3% 4%

Terapia Convencional 1ª Linha

Interferon-alfaInterleucina-2 Alta Dose

Motzer et al5McDermott et al6

463 255

11% 23%

1JCO 2006;24:16-24; 2ASCO 2005; Abs 4508; 3JCO 1999;17:2039-2043; 4JCO 2004;22:454-463; 5JCO 2002;20:289-296; 6JCO 2005;23:133-141; 7 ASCO 2005; Abs 4510

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

Tumores Malignos do Rim, Frequência e Oncogenes

TipoFrequência

RelativaOncogenes

Carcinoma Células Claras

75% VHL

Papilar tipo 1 5% Met

Papilar tipo 2 10% FH

Cromofobo 5% BHD

Oncocitoma 5% BHD

Lineham WM, et al. J Urol. 2003;170:2163-2172.

Sunitinib(Sutent)

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

Progression-Free Survival by MSKCC Risk Status*

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

Time (Months)

0

0.1

0.2

0.3

0.4

0.5

0.6

0.7

0.8

0.9

1.0

Pro

gre

ssio

n F

ree

Su

rviv

al P

rob

abili

ty

Sunitinib (n=143)Median not been reached

IFN- (n=121)

Median: 8 months

(95% CI: 7–NA)

Hazard Ratio = 0.371

(95% CI: 0.214–0.643)

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

Time (Months)

0

0.1

0.2

0.3

0.4

0.5

0.6

0.7

0.8

0.9

1.0

Pro

gre

ssio

n F

ree

Su

rviv

al P

rob

abili

ty

Sunitinib (n=209)Median: 11 months(95% CI: 11–11)

IFN- (n=212)Median: 4 months(95% CI: 3–4)

Hazard Ratio = 0.388

(95% CI: 0.281–0.537)

(Independent Central Review)(Independent Central Review)

MSKCC Risk Factors: 0 MSKCC Risk Factors: 0 (Favorable)(Favorable)

MSKCC Risk Factors: 0 MSKCC Risk Factors: 0 (Favorable)(Favorable)

MSKCC risk factors: 1-2MSKCC risk factors: 1-2(Intermediate)(Intermediate)

MSKCC risk factors: 1-2MSKCC risk factors: 1-2(Intermediate)(Intermediate)

*Motzer et al. JCO 2002;20:289-296; Excludes 17 pts from IFN- with missing data

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

Treatment-Related Adverse Events LBA03 ASCO 2006

Event

Sunitinib (%) IFN- (%)

All grade Grade 3/4 All grade Grade 3/4

Fatigue 51 7 51 11/<1*

Diarrhea 53 5* 13 0

Nausea 44 3 33 1

Stomatitis 25 1 2 <1

Hypertension 24 8* 1 <1

Hand-foot syndrome 20 5* 1 0

Ejection fraction decline 10 2 3 1

Pyrexia 7 1 34 0

Chills 6 1 29 0

Myalgia 5 <1 16 <1

Flu-like symptoms 1 0 8 <1* Greater frequency, P <0.05

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

Sunitinib

Interação droga-droga:

Erva de São João

Drogas relacionadas ao CYP3A4:

– Antiinflamatórios, suplementos alimentares, etc..

Reações adversas relevantes

Sinais de infecção ou baixa de plaquetas ou anemia

Convulsões

Edema de mãos ou pés

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

Sunitinib

Outros efeitos colaterais: Dor muscular

Dor óssea

Constipação

Perda do apetite

Diarréia

Confusão

Fadiga

Mudança da cor do cabelo

Perda de cabelo

Aftas

Náuseas vômitos

Efeitos na pele

Dor estomacal

Fraqueza

Imatinib (Glivec)

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

Efeitos adversos : imatinib

Todos os pacientes experimentam efeitos adversos ao imatinib

– Edema (74%),

– Náusea (52%),

– Dor musculoesquelética (40%),

– Rash (31%),

– Dor abdominal (26%)

80% dos efeitos adversos são G I ou G II

Não há evidência de Sindrome de Lise Tumoral

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

Edema periorbital associado ao imatinib

Trastuzumab (Herceptin)

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

Que tal o Trastuzumab em mama?

Grau de benefício relativamente modesto.

Benefício traduzido apenas na população positiva ao Herceptest.

Droga teria <10% de atividade e resposta se usada em toda a população

E G FT G F

A m p h ire g u lin -c e llu linH B -E G F

E p ire g u lin H e re g u lin s

N R G 2N R G 3

H e re g u lin s -c e llu lin

C y s te in e -r ic hd o m a in s

T y ro s in e k in a s ed o m a in

E rb B -1H e r1

E G F R

E rb B -2H e r2n e u

E rb B -3H e r3

E rb B -4H e r4

C -te rm in u s

1 0 0

1 0 0

1 0 0

4 4

8 2

3 3

3 6

5 9

2 4

4 8

7 9

2 8

T h e E G F R (E rb B ) fa m ily a n d lig a n d s

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

Porque essa diferença?

Maioria dos tumores sólidos tem genética complexa, não uma ou duas mutações mas 20 ou mais.

Mais avançado é o tumor, maior a heterogenicidade

Heterogenicidade Molecular.

Acertando ou bloqueando apenas um alvo específico pode oferecer pouco ou nenhum benefício.

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

Principal problemas do Trastuzumab:

CARDIOMIOPATIA (NÃO USAR ASSOCIADO A ANTRACICLINA)

– Qualquer alteração ou disfunção ventricular identificada durante o tratamento deve ser considerada a interrupção do tratamento.

– Em casos iniciais, o risco de cardiomiopatia é maior que o benefício do tratamento com trastuzumab

REAÇÕES ALERGICAS:

– Podem ocorrer durante a infusão, são raramente fatais.

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

TRASTUZUMAB

Combinação Miocardiopatia

Geral Grave

TRASTUZUMAB + ANTRACICLINA 27% 16%

TRASTUZUMAB + paclitaxel 13% 2%

TRSTUZUMAB 3-7% 2-4%

Antraciclina + ciclofosfamida 8% 4%

TRASTUZUMAB adjuvante associado 4% 2%

BENEFICIO ABSOLUTO EM DOENÇA INICIAL < 2,5%

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

Extendendo a sobrevida em carcinoma colorretal metastático: avanços terapêuticos

VEGF = vascular endothelial growth factor. Modified from Venook A. Oncologist. 2005;10:250-261.

0

3

6

9

12

15

18

21

24

Med

ian

OS

(m

on

ths)

?

20-21 20-21 20-21

17 1614-15 14-15

12-13 12-13

-4-6

Bevacizumabplus FOLFOX

or FOLFIRIor XELOX then

unused cytotoxics

Anti-VEGFwith sequential

combinationchemotherapy

Under investigation

Bevacizumabplus IFL

Anti-VEGFwith

combinationchemotherapy

FOLFIRI then

oxaliplatin

FOLFOXthen

irinotecan

Sequentialcombination

chemotherapy

FOLFIRI FOLFOX IFL

Combinationchemotherapy

Infusional5-FU/LV

Cape- citabine

Bolus5-FU/LV

5-FU/LVmonotherapy

No chemotherapy

BSC

Progression-free survival>50% Second-line irinotecan>50% Second-line oxaliplatin>50% Receives all 3 cytotoxics

Cetuximab(Erbitux)

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

Cetuximab Toxicidade

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

Erbitux: acne

Bevacizumab(Avastin)

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

Bevacizumab toxicidade

Hipertensão: 23-34%

Tromboembolismo: 18%

Dermatite exfoliativa: 19%

Proteinúria/sindrome nefrótica: 36%

Fraqueza: 70%

Alteração de voz: 9%

ULCERAÇÃO ANASTOMÓTICA: 1%

PERFURAÇÃO INTESTINAL

DEISCENCIA DE SUTURA

ATRASO NA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS

Sorafenib (nexavar)

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

Sorafenib

Interação droga-droga:

Aspirina

Anticoagulantes

Tromboliticos

Warfarin

Erva de São João

Doxorubicina

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

Sorafenib

Contraindicações:

Sangramentos

Doença dentária

Infecção

Doença cardíaca

Icterícia

Doença renal

Doença hepática

Reações alérgicas atípicas

Gravidez ou amamentação

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

Sorafenib

Efeitos colaterais mais comuns:– RASH CUTÂNEO

– SINAIS DE INFECÇÃO, ANEMIA, SANGRAMENTO

– Ansiedade

– Dor óssea

– Dor muscular

– Cãimbras

– Náuseas e vômitos

– Desconforto estomacal

– Perda de apetite

– Diarreia

– Dificuldade em dormir

Erlotinib (Tarceva)

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

Erlotinib toxicidade isolado (combinado)

Rash cutâneo: 55-80%

Náuseas e vômitos: 50-80%

Diarreia: 30-50%

Tosse: 16-30%

Irritação nos olhos: 12%

Mialgia: 21%

Artralgia: 14%

Toxicidade pulmonar: rara

Edema: 10%(36%)

Fadiga: 14-55%(73%)

Pirexia: (36%)

Ansiedade: 19%

Depressão: 16%

Insônia: 12-15%

Dor óssea: (25%)

Anorexia: 23-50%

Alemtuzumab (Campath)

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

Farmacologia: “efeito borboleta” Efeito farmacológico exagerado é um problema

frequente e que interfere na segurança

Restrição da ação e metabolismo entre espécies é em geral a base para desenvolvimento de testes de toxicidade em modelos animais

Alguns modelos de doença apresentam situações únicas para o entendimento da expressão da toxicidade

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

Ação farmacológica exagerada levando a toxicidade

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

Expressão de CD52 em leucocitos

Leucócitos:

Linfócitos B

Linfócitos T

Monócitos

Macrófagos

Timócitos

Granulócitos (<5%)

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

Expressão em outros tipos de células “não alvo”

Trato reprodutivo masculino

Pele

Testado e não encontrado em :

– Eritrócitos

– Plaquetas

– Células progenitoras hematopoieticas

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

Toxicidade clinica do CAMPATH

Mortalidade relacionada a droga: 13 - 15%

Interrupção do tratamento por eventos adversos: 21 - 25%

Eventos adversos sérios relacionados a droga: 73- 88% de todos SAEs

Infecção oportunista: 28 - 42% no estudo; 50% de natureza grave

Toxicidade hematológica > 50%

Toxicidade Autoimune

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

Toxicidades mais importantesTraztuzumab Sorafenib Imatinib Sunitinib

Gastrointestinal– Mucosite– Diarreia

Dermatologica– Sindrome pé-mão

Mielosuppressão MIOCARDIOPATIA

Gastrointestinal– Diarreia– Nausea/vomitos

Mielosuppressão Fadiga Alopecia Neutropenia febril

Neurotoxicidade– Aguda– Tardia

Gastrointestinal– Diarreia– Nausea/vomitos

Mielosuppressão Hipersensitividade

Dermatologica– Síndrome mão-pé– hiperpigmentação

Gastrointestinal– Diarreia– Nausea/vomitos– Estomatite/mucosite

Mielossupressão

Alemtuzumab Erlotinib Bevacizumab Cetuximab Mortalidade associada a

droga 15%

Infecção oportunista Mielosuppressão grave Neutropenia febril

Rash cutâneo Gastrointestinal

– Diarreia– Nausea/vomitos– Estomatite/mucosite

Tosse Fadiga

Cardiovascular– Hipertensão– Sangramento – Trombose– Retardo na

cicatrização Perfuração GI Síndrome nefrótica-

proteinurica

Dermatologica– Acne

Reações infusionais Doença pulmonar intersticial

(rara) Hipomagnesemia

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

Paradigma dos 7Rs que estão revolucionando o Tratamento do Câncer

Em 2015 seremos capazes de oferecer:

Para o Paciente e Tumor Certo (RIGHT TREATMENT)

A Intervenção Certa (RIGHT INTERVENTION)

Pela Razão Certa (RIGHT REASON)

No Local Certo (RIGHT LOCATION)

No Tempo Certo (RIGHT TIME)

Com o Resultado Certo (RIGHT OUTCOME)

Monitorado em Tempo Real (REAL TIME)

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

O Gato de Alice

Se você não sabe onde quer chegar, não importa qual caminho

você vai tomar...

Carlos F. Pintocarlosfpinto@uol.com.br

Hospital Regional do Vale do Paraíba e Instituto de Oncologia do Vale

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

Basic Tools

Main driver - Adequate models for the identification and extrapolation to the clinic

– Pharmacology

– Pharmacokinetics

– Toxicology

– General toxicity assessments

– Special toxicity assessments

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

Basic Tools

Operating environment - Adequacy of supportive tools for scientific understanding and validity of information

– Assays

– Immunogenicity

– Pharmacokinetics

– GLP

ICOI 2006 – Toxicidade da Terapia Molecular

Basic Tools

Outcome measures - Interpretation of test results

– Toxicity, identification of organ systems at risk, e.g., testing for auto-antibodies, immune suppression, infection, secondary malignancy

– Pharmacokinetics, measurement of exposure, washout period

– Extrapolation of starting dose and dosing regimen