Post on 14-Feb-2019
1
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
FACULDADE DE VETERINÁRIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS
VETERINÁRIAS - PPGCV
GEORGE CÂNDIDO NOGUEIRA
AVALIAÇÃO DO FARNESOL SOBRE O CRESCIMENTO E
FATORES DE VIRULÊNCIA EM CEPAS DO COMPLEXO
CRYPTOCOCCUS NEOFORMANS IN VITRO
Fortaleza – CE
2011
2
GEORGE CÂNDIDO NOGUEIRA
AVALIAÇÃO DO FARNESOL SOBRE O CRESCIMENTO E FATORES
DE VIRULÊNCIA EM CEPAS DO COMPLEXO CRYPTOCOCCUS
NEOFORMANS IN VITRO
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-
Graduação em Ciências Veterinárias da Faculdade
de Veterinária da Universidade Estadual do Ceará,
como requisito parcial para obtenção do Grau de
Mestre em Ciências Veterinárias.
Orientador: Prof. Dr. Marcos Fábio Gadelha Rocha
Fortaleza – CE
2011
3
N778a Nogueira, George Cândido Avaliação do farnesol sobre o crescimento e fatores de
virulência em cepas do complexo cryptococcus neoforman in vitro / George Cândido Nogueira. – 2011.
74 f.: il. Dissertação (Mestrado) – Universidade Estadual do Ceará,
Faculdade de Ciências Veterinárias, Curso de Mestrado Acadêmico em Ciências Veterinárias, Fortaleza, 2011.
Área de Concentração: Reprodução e Sanidade Animal. Orientação: Prof. Dr. Marcos Fábio Gadelha Rocha. Co-orientação: Profª. Drª. Rossana de Aguiar Cordeiro. 1. Farnesol. 2. Complexo Cryptococcus neoforman in vitro 3.
Inibição do crescimento. I. Título.
CDD: 636.089
4
GEORGE CÂNDIDO NOGUEIRA
AVALIAÇÃO DO FARNESOL SOBRE O CRESCIMENTO E
FATORES DE VIRULÊNCIA EM CEPAS DO COMPLEXO
CRYPTOCOCCUS NEOFORMANS IN VITRO
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-
Graduação em Ciências Veterinárias da Faculdade
de Veterinária da Universidade Estadual do Ceará,
como requisito parcial para obtenção do Grau de
Mestre em Ciências Veterinárias.
Aprovada em:__/__/__
___________________________________________
Prof. Dr. Marcos Fábio Gadelha Rocha
Universidade Estadual do Ceará
Orientador
_____________________________________________
Profa Dr
a. Rossana de Aguiar Cordeiro
Universidade Federal do Ceará
Co-orientadora
Examinadora
_____________________________________________
Dra Ana Karoline Freire da Costa
Universidade de Fortaleza
Examinadora
5
Dedico este trabalho a minha mãe
que tem sido meu alicerce a cada dia
da minha vida.
6
AGRADECIMENTOS
Ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias, da Faculdade de Veterinária,
da Universidade Estadual do Ceará.
Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pelo
apoio financeiro.
Ao Centro Especializado Em Micologia Médica (CEMM), da Universidade Federal do
Ceará.
A Deus pela vontade a cada dia em seguir em frente.
A minha mãe, a quem devo muito pela minha vida, minha admiração, carinho e respeito
pelo exemplo e infinito esforço para que eu pudesse sempre ir em frente, com
dignidade.
Ao meu sobrinho, Samuel Cândido Amorim por me proporcionar momentos de alegria
e serenidade quando estou ao seu lado.
Ao meu avô materno, Sr. Francisco Cândido, ―in memorian‖ guardo grande carinho
pelo exemplo de respeito e humildade.
Ao meu orientador, Prof. Dr. Marcos Fábio Gadelha Rocha, pelo aprendizado durante
esses dois anos da minha vida, demonstrando sempre ser uma pessoa paciente e
preocupada com a minha formação como pesquisador.
A minha co-orientadora, Profa Dr
a. Rossana de Aguiar Cordeiro, pelo exemplo de
inteligência, que repassa nos seus conhecimentos e dedicação a qual conduz a pesquisa.
Ao Prof. Dr. José Júlio da Costa Sidrim pela oportunidade, desde o estágio
supervisionado até o mestrado, de poder realizar os meus experimentos e obter
aprendizado no Centro Especializado Em Micologia Médica (CEMM/UFC).
A Profa Dr
a. Raimunda Sâmia Nogueira Brilhante pela oportunidade de ser minha
supervisora na graduação e perseverança na pesquisa.
Ao Prof. Dr. André Jalles Monteiro, pelo apoio estatístico.
Aos professores, Dr. Cláudio Cabral Campello, Dra. Adriana de Queiroz Pinheiro e Dr.
Isaac Neto Góes, com os quais tive a oportunidade de aprender lições que sempre
guardarei por toda minha vida como exemplos de humildade, ética, respeito,
perseverança e dedicação pela carreira acadêmica.
Aos pós-graduandos do PPGCV e colegas, Eudson Maia de Queiroz Junior, Roberta
Nogueira Chaves, Raphael Fernando Braga Gonçalves e Agostinho Soares de Alcântara
Neto pelos momentos de amizade, companheirismo e de descontração.
7
Aos pós-graduandos do CEMM/UFC, em especial Carlos Eduardo Cordeiro Teixeira,
Charles Ielpo Mourão, Débora Castelo Branco Maia, Lucas Pereira de Alencar, Paula
Bittencourt Vago, Kylvia Rocha de Castro e Silva, Manoel Paiva de Araújo Neto,
Francisca Jakelyne de Farias Marques, Joyce Fonteles Ribeiro, Lívia Gurgel do Amaral
Valente e Rita Amanda Chaves de Lima, pelos bons momentos de aprendizado e
diversão durante a realização do mestrado.
A todos os funcionários do CEMM/ UFC, em especial Terezinha de Jesus dos Santos
Rodrigues e Daniel Teixeira Lima.
8
"Nunca perca a fé na humanidade, pois ela é como um oceano. Só porque existem
algumas gotas de água suja nele, não quer dizer que ele esteja sujo por completo."
Mahatma Ghandi
9
RESUMO
A resistência antifúngica, in vitro, em organismos do Complexo Cryptococcus
neoformans, apesar de rara, tem sido observada tanto em cepas clínicas como
ambientais, especialmente frente ao itraconazol e fluconazol. Diante do exposto e
considerado que o sesquiterpeno farnesol é capaz de inibir o crescimento de
microrganismos, incluindo alguns fungos, é importante investigar o efeito deste
composto sobre Cryptococcus spp. Por conseguinte, o presente trabalho teve como
objetivo investigar o efeito inibitório in vitro do farnesol em cepas do Complexo C.
neoformans, por meio da análise da concentração inibitória mínima (CIM) em ensaio de
microdiluição. Adicionalmente, foi investigado o efeito do farnesol (CIM/4, CIM/2 e
CIM) sobre a síntese de fosfolipases e proteases – exoenzimas diretamente relacionadas
à patogênese fúngica. Observou-se que o farnesol foi capaz de inibir o crescimento in
vitro de C. neoformans e C. gattii em concentrações que variaram de 0,29 a 75 µM. Foi
observada uma diminuição na produção de fosfolipases em 36,1% (13/36), 38,9%
(14/36) e 41,7% (15/36) das cepas expostas ao farnesol nas concentrações CIM, CIM/2
e CIM/4, respectivamente. Não houve diferença significativa na síntese de proteases
entre os grupos expostos ao farnesol e o controle negativo. Diante desses resultados,
conclui-se que o farnesol é capaz de inibir o crescimento in vitro de C. neoformans e C.
gattii, embora, não influencie significativamente a produção dos fatores de virulência
estudados.
Palavras-chave: Farnesol, Complexo Cryptococcus neoformans, inibição do
crescimento, fosfolipases e proteases.
10
ABSTRACT
In vitro resistance among organisms of the Cryptococcus neoformans Species
Complex, although rare, has been observed in clinical and environmental strains,
especially to itraconazole and fluconazole. Based on that and considering that the
sesquiterpene farnesol is capable of inhibiting microbial growth, including some fungi,
it is important o investigate the effect of this compound on Cryptococcus spp. Thus, the
present study aimed at determining the in vitro minimum inhibitory concentration
(MIC) of farnesol against strains of the Cryptococcus neoformans Species Complex
(CNSC), as well as its effect on the synthesis of phospholipase and protease. For such,
36 strains of the CNSC were used, out of which 20 were from veterinary sources, 8
were isolated from human cases and 8 were reference strains. MICs were determined
through broth microdilution, by testing farnesol at 0.29 to 150 µM. Phospholipase and
protease activities were evaluated through growth on egg yolk agar spectrophotometry
at 440 nm, respectively, after pre-incubating the strains at different farnesol
concentrations (MIC/4, MIC/2 and MIC). Farnesol MICs ranged from 0.29 to 75 µM.
Concerning phospholipase secretion, a discrete decrease was observed for 36.1%
(13/36), 38.9% (14/36) and 41.7% (15/36) of the strains exposed to farnesol at the the
concentrations MIC, MIC/2 and MIC/4, respectively. For protease activity, no
statistically significant differences were observed, when comparing the production
before and after pre-incubation at different farnesol concentrations. Based on these
findings, it can be concluded that farnesol inhibits the in vitro growth of C. neoformans
and C. gattii, without significantly altering the synthesis of virulence factors.
Keywords: Farnesol, Cryptococcus neoformans, growth, phospholipases, proteases.
11
LISTA DE FIGURAS E TABELAS
Figura 1 Avaliação da atividade de fosfolipases em cepas do Complexo
Cryptococcus neformans em ágar gema de ovo, (a) representa a
região da placa onde a colônia de Cryptococcus sp. se apresenta
positiva para a produção desta enzima..............................................20
Figura 2 Colônias de Cryptococcus sp. produtoras de melanina, observadas
em meio ágar semente de Níger........................................................22
Figura 3 Produção de cápsula em cepas do Complexo C. neoformans,
visualizada por microscopia óptica em 100x ...................................23
Figura 4 Identificação de Cryptococcus sp. através do meio CGB(a) e do meio
caldo uréia(b) ...................................................................................24
Figura 5 Técnica de microdiluição em caldo para Cryptococcus sp. em placa
de 96 poços ......................................................................................26
Figura 6 Fórmula estrutural do composto farnesol.........................................27
Figura 7 Efeitos biológicos do farnesol: resistência antimicrobiana; formação
de biofilmes imaturos; indutor de apoptose; bloqueio do processo de
quorum sensing; supressão da atividade fagocitária das formas
filamentosas de C. albicans...............................................................29
Table 1 Minimum inhibitory concentration (MIC) of farnesol against strains
of the Cryptococcus neoformans Species
Complex............................................................................................51
Table 2 Phospholipase secretion before and after exposure to farnesol…....52
12
LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS
AMB Anfotericina B
ATCC American Type Culture Collection
CEMM Centro Especializado Em Micologia Médica
CGB L-Canavanina Glicina Azul de Bromotimol
CIM Concentração Inibitória Mínima
CLSI Clinical and Laboratory Standards Institute
DMSO Dimetilsulfóxido
FLC Fluconazol
FNS Farnesol
RPMI Roswell Park Memorial Institute
PCR Polymerase Chain Reaction
PCR-REA Restriction Enzyme Analysis of PCR
Pz Atividade de fosfolipase
QS Quorum sensing
SNC Sistema Nervoso Central
UE Unidade Enzimática
13
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 13
2. REVISÃO DE LITERATURA ...................................................................... 14
2.1 Complexo Cryptococcus neoformans ......................................................... 14
2.1.1 Histórico ................................................................................................... 14
2.1.2 Espécies e variedades ............................................................................... 14
2.1.3 Aspectos Ecológicos ................................................................................ 15
2.1.4 Fatores de Virulência ............................................................................... 16
2.1.5 Identificação Laboratorial........................................................................ 21
2.1.6 Sensibilidade antifúngica do Complexo C. neoformans..........................
2.2 A molécula de Farnesol............................................................................
25
27
3. JUSTIFICATIVA ............................................................................................ 30
4. HIPÓTESES CIENTÍFICAS ......................................................................... 31
5. OBJETIVOS .................................................................................................... 32
5.1 Objetivos Gerais ……………………………………………………..………. 32
5.2 Objetivos Específicos ........................................................................................ 32
6. CAPÍTULO I ................................................................................................... 33
7. CONCLUSÕES ........................................................................................................ 53
8. PERSPECTIVAS ..................................................................................................... 54
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................ 55
14
1. INTRODUÇÃO
O Complexo Cryptococcus neoformans é formado por duas espécies distintas,
Cryptococcu neoformans e Cryptococcu gattii, as quais podem ser subclassificados em
duas variedades, cinco sorotipos e pelo menos oito tipos moleculares. Embora
compartilhem muitas características fenotípicas e moleculares, esses fungos se
diferenciam quanto aos aspectos ecológicos e epidemiológicos, bem como na relação
com os hospedeiros. Apesar dessas diferenças, essas espécies são os principais agentes
etiológicos da criptococose em humanos e animais.
Atualmente, o arsenal antifúngico disponível para o tratamento da criptococose é
limitado a poucas classes de drogas, dentre estas, anfotericina B e derivados azólicos.
Apesar do desenvolvimento de novos derivados azólicos, especialistas acreditam que o
número de drogas antifúngicas ainda seja bastante reduzido, o que tem impulsionado a
busca por novos compostos com atividade antifúngica (WILLIS et al., 2007).
Além disso, as espécies do gênero Cryptococcus produzem diversas moléculas
que atuam como fatores de virulência, que participam nos mecanismos de resistência
antifúngica e no sucesso da patogênese do fungo, permitindo a invasão aos tecidos do
hospedeiro (COSTA-DE-OLIVEIRA et al., 2008; CAMPOS e BARONI, 2010).
Adicionalmente, acredita-se que a exposição de Cryptococcus spp. aos antifúngicos
possibilita uma modificação estrutural dos fatores de virulência tornando a cepa mais
patogênica (DOYON, 1996; MARTINEZ-PICADO, 1999; RODRIGUES et al., 2008).
Recentemente, foi observado que a levedura Candida albicans produz uma
molécula chamada farnesol, a qual é importante para o fenômeno de quorum sensing,
sendo, portanto, essencial para a regulação das interações microbianas. Alguns estudos
têm confirmado o efeito inibitório de farnesol sobre o crescimento de várias espécies
microbianas (KOO et al., 2002; JABRA-RIZK et al., 2006; SEMIGHINI; MURRAY;
HARRIS, 2008; DERENGOWSKI et al., 2009). Recentemente, foi mostrado que o
farnesol atua como potente agente antifúngico frente ao patógeno dimórfico
Paracoccidioides brasiliensis (DERENGOWSKI et al., 2009).
O presente trabalho investigou o efeito do farnesol sobre o crescimento e
atividade de fosfolipases e proteases em espécies do Complexo Cryptococcus
neoforman, in vitro.
15
2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1 Complexo Cryptococcus neoformans
2.1.1 Histórico
O primeiro isolamento de Cryptococcus neoformans data de 1894, em uma
paciente que apresentava uma lesão na tíbia, sendo identificado primariamente como
Saccharomyces hominis. Na mesma época, Sanfelice isolou esse organismo em suco de
pêssego, demonstrando sua patogenicidade em animais de laboratório e denominando-o
de S. neoformans (CASADEVALL e PERFECT, 1998). Um ano mais tarde, Sanfelice
isolou o microrganismo de tecido linfóide bovino. A partir de então, casos de
criptococose em animais foram registrados de forma esporádica e somente na década de
1950 foram descritos os primeiros casos em cães e gatos (JUNGERMAN e
SCHWARTZMAN, 1972). Em 1970, uma cepa atípica de C. neoformans foi isolada de
um paciente com leucemia, tendo sido denominada C. neoformans var. gattii
(VANBREUSEGHEM e TAKASHIO, 1970).
Durante a década de 1970 foi possível determinar dois tipos sexuais de C.
neoformans, mating α e mating a, que são capazes de produzir hifas verdadeiras e
basidiósporos férteis, com ocorrência rara em humanos e animais. Por outro lado, a
forma assexuada de blastoconídios é comum em isolados oriundos do ambiente e de
amostras clínicas (KWON-CHUNG e POPKIN, 1976; LIN, 2009). Entre os anos 1940 e
1950, por meio de estudos de caracterização dos antígenos capsulares, a espécie C.
neoformans foi dividido em cinco sorotipos: A, B, C, D e AD (D´SOUZA et al., 2004).
Embora os primeiros estudos de caracterização molecular de C. neoformans
tenham ocorrido na década de 1990, somente em 2005 foi iniciado o seqüenciamento do
genoma do organismo. Desde então, esses estudos têm permitido maior conhecimento
de aspectos importantes relacionados à biologia do microrganismo (HUGHES et al.,
2008; SIDRIM et al., 2010).
2.1.2 Espécies e Variedades
Os fungos do Complexo Cryptococcus neoformans são importantes
microrganismos patogênicos cosmopolitas e os principais agentes causadores da
criptococose, que se caracteriza principalmente por quadros de meningoencefalite em
16
hospedeiros imunodeprimidos, cujo maior contingente é representado por indivíduos
com AIDS (RACHID e SCHECHTER, 2008).
Tais organismos são basidiomicetos pertencentes ao clado Filobasidiella, e
taxonomicamente mantidos na Classe Tremellomycetes, ordem Tremellales, família
Tremellaceae. As células mostram-se com formato esférico a ovóide, com diâmetro
entre 2-8 µm, podendo apresentar cápsula espessa durante processo infeccioso ou ainda
condições especiais de cultivo (DE HOOG et al., 2000).
Até o final da década de 1980, a espécie C. neoformans era reconhecida como o
único agente etiológico da criptococose. A espécie era subdividida em duas variedades
distintas, C. neoformans var. neoformans (sorotipos A e D) e C. neoformans var. gattii
(sorotipos B e C), as quais se diferenciavam quanto a padrões bioquímicos, moleculares
e ecológicos (MELO et al., 1993). Em 1999, Franzot et al. propuseram alterações a esse
conceito, descrevendo as cepas de sorotipo A como C. neoformans var. grubii e
restringindo todos os isolados de sorotipo D a variedade neoformans. Em seguida,
estudos filogenéticos e moleculares propuseram a ascensão da variedade gattii ao status
de espécie, sendo então denominada C. gattii (KWON-CHUNG et al., 2002).
Posteriormente, estudos baseados em marcadores moleculares mostraram que C.
neoformans var. neoformans e C. neoformans var. grubii são espécies distintas, sendo
esta última formada por subpopulações, agrupadas como tipos moleculares VNI, VNII e
VNB (LITVINTSEVA et al., 2005; LITVINTSEVA et al., 2006; BOVERS et al.,
2008). Atualmente, admite-se que C. gattii também possa ser subdividido em pelo
menos em quatro espécies crípticas distintas, referidas como tipos moleculares VGI,
VGII, VGIII, e VGIV (BOVERS et al., 2008). Adicionalmente, diversos estudos têm
comprovado a existência de organismos híbridos, principalmente C. neoformans
sorotipo A/D, com padrão molecular tipo VNIII, mas já foram descritos sorotipos AB e
BD e o tipo molecular VNI/VGII (BOVERS et al., 2008; MEYER et al., 2003; XU et
al., 2002).
2.1.3 Aspectos Ecológicos
Os organismos do Complexo C. neoformans têm sido isolados de uma ampla
variedade de hospedeiros, incluindo mamíferos, insetos, aves e seus excrementos, além
de fontes ambientais, como amebas, solo, árvores e ar. A interação entre hospedeiro,
reservatório e os fungos do Complexo C. neoformans possibilita a seleção destes
17
microrganismos, no que se refere a uma melhor adaptação ao meio onde vivem
(CASADEVALL e PERFECT, 1998).
Nas aves, devido à sua elevada temperatura corpórea (40-42ºC), esses fungos
geralmente não ocasionam doença. Dados da literatura mostram que, embora C.
neoformans já tenha sido isolado no papo de aves, o microrganismo não foi encontrado
no trato intestinal inferior, sugerindo o papel desses animais como portadores
transitórios do patógeno (KWON-CHUNG, 1998). Solos contaminados com excretas
desidratadas de aves mantêm propágulos de C. neoformans, uma vez que esses
microrganismos são capazes de se manter viáveis em diferentes substratos,
principalmente aqueles com alto teor de nitrogênio, como creatinina, uréia e xantina.
Assim, relata-se uma estreita relação entre esses fungos e o habitat de aves,
caracterizando microfocos importantes, que podem atuar como fontes de infecção
(NILSEN et al., 2007; KWON-CHUNG e BENNETT, 1992).
C. neoformans var. neoformans é considerada uma espécie cosmopolita, embora
ocorra com maior freqüência na Europa. O microrganismo costuma ser isolado de
diversos locais, principalmente, ambientes ricos em substratos orgânicos, tais como,
excretas de aves, morcegos e baratas, além de construções antigas, igrejas, porões e
sucos de frutas (CASADEVALL e PERFECT, 1998; LUGARINI, 2007). C.
neoformans var. grubii corresponde ao microrganismo do Complexo C. neoformans
mais comumente isolado em fontes clínicas e ambientais em todo o mundo, incluindo
regiões temperadas e tropicais. Em contraste, C. gattii é endêmico em regiões tropicais e
subtropicais, com isolamento associado a material vegetal em decomposição (LIN e
HEITMAN, 2006). A despeito das diferenças ecológicas, acredita-se que os organismos
do Complexo C. neoformans possam coexistir em um mesmo ambiente, muito embora
C. gattii apresente menor taxa de crescimento em guano de pombo (MITCHELL e
PERFECT, 1995; LIN, 2009).
2.1.4 Fatores de Virulência
Para que o fungo tenha sua patogênese bem sucedida é necessário que ocorra a
expressão de fatores de virulência, o que permite a invasão com êxito de tecidos e de
células, além de possibilitar a evasão aos mecanismos de defesa do hospedeiro em
resposta a infecções fúngicas. A expressão desses fatores é cepa-dependente, pois pode
variar tanto em freqüência como em intensidade, fenômeno este visto tanto em isolados
de C. neoformans como em C. gattii (MA e MAY, 2009).
18
Fatores de virulência são componentes estruturais ou moléculas que contribuem
para o estabelecimento e/ou manutenção do processo infeccioso em um hospedeiro
suscetível (BUCHANAN e MURPHY, 1998). Alguns desses elementos possuem um
papel duplo, contribuindo também para o fitness do microrganismo na natureza
(RODRIGUES et al., 2008). Os principais fatores de virulência produzidos pelas
espécies do Complexo C. neoformans são: a termotolerância, a cápsula e a síntese de
várias enzimas, principalmente como a fenoloxidase (produção de melanina), a urease, a
fosfolipase e a protease (COX et al., 2000; ZARAGOZA e CASADEVALL, 2004;
BOVERS et al., 2008).
Um dos fatores de virulência principais é a capacidade de crescimento na
temperatura corpórea dos mamíferos (KRONSTAD et al., 2011). Contudo, algumas
cepas de C. neoformans sorotipo D e C. gattii são consideradas hipovirulentas por não
crescerem bem a 37 C ocorrendo inibição do crescimento e morte após exposição a
temperaturas elevadas (CASADEVALL et al., 2003).
A cápsula de C. neoformans e C. gattii é formada principalmente por
polissacarídeos, a glucuronoxilomana e a galactoxilomana, e, em menor quantidade, por
manoproteína. A estrutura representa um dos principais fatores de virulência dos fungos
do Complexo Cryptococcus neoformans (ZARAGOZA e CASADEVALL, 2004), uma
vez que exerce efeitos sobre a ativação do sistema de complemento do hospedeiro, inibe
o processo de fagocitose e proporciona a repulsão eletrostática entre o agente e as
células de defesa do hospedeiro (GARCIA-RODAS et al., 2011; ZARAGOZA e
CASADEVALL, 2004).
A fenoloxidase catalisa a síntese de melanina nas espécies do Complexo C.
neoformans e oferece proteção contra espécies reativas de oxigênio, luz ultravioleta,
temperaturas elevadas e antioxidantes, além de aumentar a resistência à fagocitose e aos
antifúngicos. Vale ressaltar que a síntese de melanina que ocorre in vivo se dá
principalmente na presença de catecolaminas (BOVERS et al., 2008) e que mutantes
que não sintetizam essa molécula apresentam menor virulência em modelos
experimentais (SALAS et al., 1996).
A urease é definida como uma metaloenzima que tem como função catalisar a
conversão da uréia em amônia e carbamato, sendo considerado um importante fator de
virulência, por contribuir para a invasão do sistema nervoso central (SNC), uma vez que
aumenta a permeabilidade dos capilares cerebrais (OLSZEWSKI et al., 2004; TORRES-
RODRIGUES et al., 2008).
19
As fosfolipases são um grupo heterogêneo de enzimas que hidrolisam uma ou
mais ligações éster nos glicerofosfolipídios e são consideradas importantes fatores de
virulência para várias espécies fúngicas. Apesar de todas essas enzimas possuírem os
fosfolipídios como substrato, cada uma pode clivar uma ligação éster específica.
Portanto, letras são utilizadas para diferenciar as fosfolipases, indicando a ligação alvo
específica na molécula de fosfolipídio (GHANNOUM, 2000).
Enzimas capazes de hidrolisar os fosfolipídios, como as fosfolipases e as
proteinases, estão provavelmente envolvidas nos processos de ruptura de membrana,
durante a invasão da célula hospedeira (GHANNOUM, 2000). Adicionalmente, as
fosfolipases A2 e C podem remover antígenos processados da superfície das células
apresentadoras de antígenos (IBRAHIM et al., 1995). As fosfolipases extracelulares já
foram implicadas como fatores de virulência de vários organismos, como Clostridium
perfringens, Rickettsia spp., Staphylococcus aureus, Toxoplasma gondii, dentre outros.
O tipo de fosfolipase implicada na virulência varia de acordo com o organismo. C.
perfringens, por exemplo, secreta fosfolipase C, enquanto que T. gondii secreta
fosfolipase A2 (IBRAHIM et al., 1995; GHANNOUM, 2000).
Este grupo de enzimas tem como função principal desestabilização da membrana
citoplasmática, ocasionando a lise da membrana celular do hospedeiro ou alterações na
superfície da mesma, contribuindo para que ocorra aderência e posterior penetração da
célula hospedeira (SAMARANAYAKE et al., 2005; SOARES et al., 2010). Em relação
a cepas de Candida, a elevada atividade de fosfolipase esta relacionada ao aumento da
capacidade de aderência às células epiteliais e a taxa de mortalidade, em modelos
biológicos (SAMARANAYAKE et al., 2005; COSTA et al., 2009).
A secreção destas enzimas pode ser detectada de várias formas, dentre as quais
pode ser citada a metodologia em que observou o crescimento de Candida albicans, em
meio sólido contendo gema de ovo ou lecitina. Em 1975, Pugh e Cawson, por meio de
técnicas de citoquímica, com base na utilização de lecitinas, verificaram a maior
atividade de fosfolipase na porção extrema da hifa em crescimento, garantindo uma
maior capacidade de invadir células e tecidos do hospedeiro (CAMPOS e BARONI,
2010; GHANNOUM, 2000).
Existe também um método de detecção da atividade em placa de Petri,
inicialmente utilizado para Candida sp., podendo ser também utilizado para
Cryptococcus spp. Este método consiste na semeadura das cepas em meio ágar
Sabouraud dextrose com suplementação de sais (CaCl2 e NaCl) e de gema de ovo, uma
20
fonte rica em fosfolipídios. Após a incubação a 35 ºC, a leitura é feita em dias
alternados até o 15º dia. Para os isolados positivos, observa-se a formação de uma zona
de precipitação densa, ao redor da colônia, provavelmente, devido à formação de
complexos de cálcio com os ácidos graxos, em decorrência da ação enzimática sobre os
fosfolipídios do meio (figura 1) (GHANNOUM, 2000).
A atividade de fosfolipase (Pz) é definida como a razão entre o diâmetro da
colônia e o diâmetro total, formado pela colônia e pela zona de precipitação. Quando Pz
é igual a um (Pz = 1), a produção de fosfolipase é ausente, quando o Pz é menor que um
(Pz <1), há produção de fosfolipase, e valores de Pz < 0,64 indicam uma elevada
atividade enzimática (SIDRIM et al., 2010; VIEIRA e ACQUA-COUTINHO,2009). No
entanto, esta técnica não é adequada para cepas que apresentam baixa produção dessa
enzima, sendo necessária a confirmação por outros métodos, como ensaios
colorimétricos e radiométricos específicos (GHANNOUM, 2000).
21
(Fonte: CEMM, 2011)
Figura 1. Avaliação da atividade de fosfolipases em cepas do Complexo Cryptococcus
neformans em ágar gema de ovo, (a) representa a região da placa onde a colônia de
Cryptococcus sp. se apresenta positiva para a produção desta enzima.
As proteases são enzimas importantes durante o processo infeccioso por
degradarem tecidos e proteínas, aumentando a disponibilidade de fontes de nitrogênio
para o metabolismo do fungo e, consequentemente, contribuindo para a invasão tecidual
e colonização. Essas enzimas podem degradar vários substratos, como queratina,
colágeno, albumina, fibronectina e hemoglobina (PICHOVÁ et al., 2001; RAMBACH
et al., 2010). Na levedura C. albicans, a secreção de proteases favorece a aderência dos
blastoconídios às células do hospedeiro e, conseqüentemente, uma melhor invasão dos
tecidos pelas hifas através da degradação proteolítica da queratina e do colágeno, com
isso, sendo observada uma correlação entre a secreção de protease e o grau de virulência
das cepas (SANTOS et al., 2006; SCHEID, 2007).
De acordo com o seu sistema catalítico, as proteases podem ser divididas em
serinas, cisteínas, aspárticas (SAPs) e metaloproteases (NAGLIK et al., 2004). Essas
enzimas são consideradas essenciais para o crescimento microbiano em meios de
cultura em que moléculas de proteínas são as únicas fontes de nitrogênio.
De forma geral, C. neoformans tem baixa atividade proteolítica, mas as
proteases são capazes de realizar a digestão de imunoglobulinas e de parte do sistema
complemento (CASADEVALL e PERFECT, 1998). As alterações estruturais nas
22
proteases fúngicas e processos mutagênicos podem responsáveis pela ocorrência de
resistência a terapia antifúngica, além de levar a alterações estruturais da enzima
(DOYON, 1996; MARTINEZ-PICADO, 1999). Este fato foi observado em estudos in
vitro com Cryptococcus spp. frente aos inibidores de protease (PINTI et al., 2007). A
detecção da atividade desta enzima, pode ser por cromatografia gasosa (BIEN et al.,
2009), além da técnica em que se utiliza meio de cultura contendo albumina sérica
bovina, a qual é utilizada como substrato enzimático, seguida da análise por
espectrofotometria (BRILHANTE et al.,2011; VIDOTTO, 2005).
Dados de pesquisa realizada pelo Centro Especializado em Micologia Médica
mostram que a exposição a concentrações sub-inibitórias de farnesol não alterou a
atividade proteásica em Candida spp. (TEIXEIRA, 2010). Estudos prévios realizados
por Enjalbert e Whiteway (2005) mostraram que a exposição de C. albicans ao farnesol
induziu a superexpressão de genes relacionados a diferentes processos celulares, dentre
eles, o catabolismo protéico. Contudo, alterações do teor protéico, por meio da redução
da atividade proteásica, não foram detectadas (TEIXEIRA, 2010).
2.1.5 Identificação Laboratorial
A identificação do agente consiste em técnicas laboratoriais que se baseiam em
duas vertentes: os aspectos fenotípicos e os moleculares (LAZÉRA, et al., 2004;
SIDRIM et al., 2010). Em relação aos aspectos fenotípicos, o agente pode ser
identificado com base na macromorfologia e na micromorfologia.
Os principais meios utilizados para cultura são ágar Sabouraud glicose 2%, ágar
batata e ágar extrato de malte. Vale ressaltar que, para o isolamento primário de
Cryptococcus spp. a partir de espécimes clínicos, em ágar Sabouraud suplementado com
cicloheximida, a concentração desta substância não deve ultrapassar 0,2%, devido a sua
intensa atividade inibitória sobre o microrganismo. Após a incubação do fungo por um
período de 48-72 horas, a 25-37°C, as colônias de Cryptococcus spp apresentam
tamanho pequeno a médio, com coloração variando de branca a creme brilhante e
textura mucóide (LAZÉRA et al., 2004). Em relação à temperatura de incubação, boa
parte das cepas do Complexo C. neoformans cresce bem na faixa de 30° a 35 °C, sendo
que, em situações experimentais, a maioria das cepas, em especial as do sorotipo A,
tolera até 40°C (MARTINEZ et al., 2001). Quanto à capacidade de produzir melanina,
uma característica indicativa de cepas do Complexo C. neoformans, existem meios de
cultura que induzem a síntese dessa proteína, como o ágar semente de níger, ágar
23
caféico e o ágar L-DOPA, pois são ricos em compostos fenólicos, os quais servem de
substrato para a síntese de melanina. Após a incubação a 37°C por 48 horas, pode-se
observar o crescimento de colônias com coloração marrom, conforme ilustrado na
figura 2 (PEDROSO et al., 2007).
(Fonte: CEMM, 2011)
Figura 2. Colônias de Cryptococcus sp. produtoras de melanina, observadas
em meio ágar semente de Níger.
A presença de cápsula pode ser observada por meio da técnica de coloração
negativa com tinta da China, seguida de observações microscópicas (DE HOOG, 2000),
conforme ilustrado na figura 3. Em determinadas circunstâncias, para que cápsula seja
visualizada, é necessária a estimulação da sua síntese, que pode ser obtida quando as
cepas são semeadas em uma atmosfera rica em dióxido de carbono e que contem de
soro fetal bovino e baixas concentrações de ferro (ZARAGOZA e CASADEVALL,
2004).
24
(Fonte: CEMM, 2011)
Figura 3. Produção de cápsula em cepas do Complexo C. neoformans,
visualizada por microscopia óptica em 100x.
Para uma maior evidência da micromorfologia de Cryptococcus spp., após o
crescimento fúngico em meios de cultura e visualização da cápsula com tinta da China,
pode ser utilizada a técnica de microcultivo, em que a micromorfologia da levedura é
avaliada por meio do crescimento em ágar CornMeal Tween 80 ou Agar arroz Tween 80,
com incubação de cinco dias, a 30°C, sendo visualizado o crescimento de blastoconídios
esféricos grandes e irregulares sem hifas ou pseudo-hifas (COSTA, et al., 2009; DE
HOOG et al., 2000; LAZÉRA, et al., 2004).
As espécies do Complexo C. neoformans também podem ser identificadas por
meio de testes bioquímicos (LAZÉRA et al., 2004). Assim, Cryptococcus spp. não tem
a capacidade de fermentar açúcares, mas pode utilizar como única fonte de carbono, a
galactose, a sacarose, a glicose, a frutose, a maltose, a trealose, a melizitose, D-xilose,
L-raminose, sorbitol, manitol, dulcitol, D-manitol, α-metil-d-glucosídeo, salicina,
inositol (DE HOOG et al., 2000). Quanto às fontes de nitrogênio, não assimilam nitrato e
não reduzem nitrato a nitrito. São diferenciados de leveduras do gênero Candida pela
capacidade de hidrolisar uréia, o que é evidenciado por meio do crescimento em ágar
uréia de Christensen, alterando o pH do meio, ocasionando a mudança de cor do
mesmo, após as cepas serem incubadas por um período de 24-48 horas a 30 °C. Nas
reações positivas para a síntese da urease, ocorre a mudança da coloração do meio de
amarelo para rosa (Figura 4b) (LAZÉRA et al., 2004). Ademais, a capacidade em
utilizar o inositol como fonte de carbono permite diferenciar Cryptococcus spp. de
leveduras do gênero Rhodotorula (WINN JR. et al., 2008).
25
A diferenciação das espécies C. gattii e C. neoformans pode ser realizada por
meio do teste de crescimento em meio CGB (L-canavanina, glicina e azul de
bromotimol). O princípio deste teste baseia-se que C. gattii, diferentemente do C.
neoformans, é resistente a L-canavanina e utiliza como fonte de carbono e nitrogênio a
glicina, sendo capaz de crescer no CGB. Portanto, com o crescimento fúngico, ocorre a
produção de amônia e, conseqüente, elevação do pH, o que altera a coloração do meio
da cor verde para azul (Figura 4a) (BAUTERS et al. 2001).
(Fonte: CEMM, 2011)
Figura 4. (a) Identificação de Cryptococcus sp. por meio do crescimento em
ágar CGB, mostrando a coloração azul, sugestiva de C. gattii e meio com coloração
verde, sugestiva de C. neoformans. (b) Crescimento em caldo uréia, evidenciada pela
turvação do meio e mudança da coloração de amarelo para rosa.
Existe também um teste sorológico que tem como princípio a detecção de
antígenos polissacarídicos capsulares, sendo realizado por aglutinação de partículas de
látex com fluidos e secreções corporais (líquor, soro, leite e urina), em que permite a
identificação das espécies de C. neoformans e C. gattii. Esse teste apresenta como
vantagem a obtenção rápida do resultado e a sensibilidade, mas torna-se desvantajoso
pelo alto custo do reagente (MOREIRA et al., 2006; SPANAMBERG et al.,2009).
Existem também métodos modernos de identificação que, embora demandem
ainda de muitos custos e necessitem de testes complementares na rotina clínica,
superam muitas desvantagens dos testes presuntivos de identificação fenotípica que são
laboriosos e estão sujeitos à ocorrência de variabilidade nos resultados, por erros na
identificação (COSTA,2009; WENGENACK e BINNICKER,2009). No entanto,
(a) (b)
26
embora os sistemas API 20C AUX e VITEK apresentem grande praticidade, são
incapazes de identificar corretamente a espécie C. gattii (CORDEIRO et al., 2011)
Apesar de ainda não serem rotineiramente utilizados na prática laboratorial,
devido aos custos elevados, os métodos moleculares permitem a identificação de
espécies, sorotipos e tipos moleculares, com elevada sensibilidade, especificidade e
acurácia, no intuito de resolver as limitações dos métodos convencionalmente
utilizados. Além disso, fornecem informações sobre a epidemiologia do agente e
permitem associar o sorotipo encontrado às características clínicas como: tipos de
manifestações e perfil de sensibilidade aos antifúngicos (SORRELL, 2001; HOANG et
al., 2004). Dentre as técnicas empregadas, citam-se: Reação em Cadeia da Polimerase –
PCR – fingerprinting, PCR seguida de tratamento com enzimas de restrição (PCR-
REA) e Random Amplified Polymorphic DNA (RAPD), nas quais são empregadas
sequências-alvo para a identificação e tipagem de Cryptococcus, sendo as mais
utilizadas: URA5 (oritidina monofosforilase), CAP59 (produção de cápsula), M13
(sequências minissatélites) e ITS (18S, 5,8S e 28S). (SIDRIM et al., 2011; COSTA,
2009; ENACHE-ANGOULVANT et al., 2007).
A PCR-REA consiste na técnica molecular mais atual, rápida e confiável na
identificação de espécies do Complexo C. neoformans e dos cinco sorotipos. A análise
de enzima de restrição (REA) tem como região-alvo o gene CAP59 – um dos genes
codificadores da cápsula – o qual é submetido à clivagem com diferentes enzimas
BsmFI, HpaII e AgeI, para a análise do perfil de restrição, sendo este especifico para C.
neoformans e C. gattii e seus sorotipos (ENACHE-ANGOULVANT et al., 2007;
SIDRIM et al., 2010).
2.1.6 Sensibilidade antifúngica do Complexo C. neoformans
Após o surgimento da pandemia da AIDS, a ocorrência de micoses sistêmicas,
como a criptococose, tem aumentado (NUCCI; COLOMBO, 2007; COSTA-DE-
OLIVEIRA et al., 2008; ANTONIEWICZ et al., 2009; COLOMBO e ALVES, 2004;
PRADO et al., 2009). Embora o surgimento da terapia antiretroviral tenha reduzido a
incidência da criptococose, estima-se a ocorrência de aproximadamente 1 milhão de
casos de meningoencefalite criptocócica no mundo (PARK et al., 2009). Portanto,
torna-se importante a avaliação da sensilidade in vitro de leveduras do Complexo C.
neoformans, frente a antifúngicos utilizados na terapia contra criptococose, visando
27
monitorar a sensibilidade de isolados clínicos e ambientais (CAPOOR et al., 2008;
CHANDENIER et al., 2004; PERFECT et al., 2010).
Dentre os métodos de teste de sensibilidade antifúngica, os mais utilizados são a
difusão em ágar, incluindo o E-test, e a microdiluição em caldo (CLSI, 2008; KHAN et
al., 2007; COSTA et al., 2009). No E-test, utiliza-se uma fita impregnada com a droga
em diferentes concentrações, a qual é posicionada sobre a superfície de um meio sólido
contendo a cultura fúngica, e apresenta equivalência aceitável para os métodos pelo
CLSI (COLOMBO e ALVES, 2004; COSTA, 2009). Na técnica de microdiluição em
caldo, são utilizadas placas de microdiluição de 96 poços e meio de cultura RPMI 1640
livre de macromoléculas. Por meio do protocolo definido no documento M27-A3 pelo
CLSI é possível ajustar as principais variáveis do teste, tais como concentração do
inóculo, ao tempo de leitura da placa ou aos pontos de corte para cada droga (CLSI,
2008). Embora este protocolo não tenha sido originalmente delineado para
Cryptococcus sp., vários autores têm empregado as suas diretrizes para a análise da
sensibilidade in vitro.
(Fonte: CEMM, 2011)
Figura 5. Técnica de microdiluição em caldo para Cryptococcus sp. em placa de
96 poços.
Em relação à sensibilidade antifúngica, pesquisas demonstram que C.
neoformans e C. gattii oriundos de amostras clínicas e ambientais são sensíveis a
antifúngicos clássicos, como o itraconazol e o fluconazol (COSTA, 2009;
KOBAYASHI et al., 2005; KHAN et al., 2007). No tocante ao perfil de sensibilidade
dos sorotipos, a maioria é sensível aos antifúngicos com CIM de 2 a 256 μg/ml, mas
28
cepas do sorotipo B apresentam resistência ao fluconazol (FERNANDES et al., 2003).
COSTA et al. (2010), avaliando o perfil de sensibilidade de 45 leveduras oriundas de
amostras de pombos e seus excrementos, verificou que apenas uma cepa de C.
neoformans era resistente a itraconazol. PFALLER et al., (2005) avaliaram a
sensibilidade de isolados clínicos de C. neoformans ante a anfotericina B, flucitosina,
fluconazol, voriconazol, posaconazol e ravuconazol e observaram resistência in vitro a
esses antifúngicos. Recentemente, Iqbal et al (2010) mostraram que os genótipos VGI e
VGIII geralmente apresentam menores valores de CIM para azólicos e anfotericina B,
ao passo que o genótipo VGII apresenta maiores valores de CIM para esses
compostos.A resistência in vitro em cepas clínicas e ambientais de Cryptococcus spp. é
rara, sendo observada uma resistência para itraconazol e fluconazol em cepas
ambientais (COSTA et al., 2009; PEDROSO et al., 2006).
2.2 A molécula de Farnesol
O farnesol foi inicialmente descrito por Hornby et al., (2001), como uma
molécula quorum sensing sintetizada por C. albicans, tendo o papel de inibir ou
suprimir a conversão da levedura para micélio, sem haver interferência no crescimento
celular (KLEIN e TEBBETS, 2007). O farnesol é produzido pela desfosforilação do
farnesil difosfato, o qual é um precursor da síntese de esteróis na via de biossíntese do
ergosterol (SILVA, 2009). Na levedura C. albicans, acredita-se que o farnesol torne a
cepa mais virulenta por impedir a conversão da forma de levedura para a forma micelial
e por favorecer a entrada do fungo na célula do hospedeiro, em decorrência da sua
propriedade lipofílica (SEMIGHINI et al., 2008).
(Fonte : www.quimicahoje.com.br)
Figura 6. Fórmula estrutural do composto farnesol.
29
O composto farnesol - um álcool sesquiterpeno natural de planta, tais como
Pluchea dioscoridis, Zea mays e Pittosporum undulatum, - formado por três unidades de
isopreno, podendo está presente em muitos óleos essenciais, foi estudada em células de
mamíferos pelo fato de induzir apoptose e/ou ocasionar a parada do ciclo celular em
células cancerígenas, sem afetar células normais (JOO et at., 2007). O farnesol é capaz
de induzir a apoptose através da indução da produção de oxigênio reativo, embora em
estudos com modelo murino intefere na expressão de citocinas no caso havendo
aumento de IL-5 e inibindo INF-γ (NAVARATHNA et al., 2007; SEMIGHINI et al.,
2006).
Além disso, participa de vários processos biológicos, como o controle das
interações microbianas, por meio da inibição do crescimento de microrganismos. Tal
efeito já foi demonstrado nas bactérias Staphylococcus aureus e Streptococcus mutans,
no fungo dimórfico Paracoccidioides brasiliensis e no fitopatógeno Fusarium
graminearum (DERENGOWSKI et al., 2009; JABRA-RISKI et al., 2006).
O efeito do farnesol na formação de biofilmes está bem descrito em
Staphylococcus epidermidis e em leveduras do gênero Candida (ZIBAFAR et al.,
2009). Embora o mecanismo de ação do farnesol em fungos não esteja completamente
entendido, acredita-se que ele cause danos na membrana da célula fúngica, prejudicando
a síntese de ergosterol (DERENGOWSKI et al., 2009).
O mecanismo de ação do farnesol pode estar associado à inibição da
incorporação da colina, na síntese de fosfatidilcolina, pela inibição da ação do pool de
diacilglicerol (DAG), sendo que esta inibição pode estar atribuída a uma transdução de
sinal via fosfolipase D reduzindo o que ativaria um alvo antiapoptotico (Figura 7).
Ademais, o farnesol pode aumentar a degradação de 3-hidroxi-2-metilglutaril (HMG-
CoA) redutase, que se encontra aderida ao reticulo endoplasmático por 8 domínios da
transmebrana, participando das sínteses de esteróis nas suas primeiras fase e ativação
de um receptor farnesóide, integrante da superfamília de receptores nuclear de
hormônios (DERENGOWSKI et al., 2009; SILVA, 2009; TAYLOR et al., 2005).
Pesquisas recentes têm demonstrado que a molécula de farnesol pode
potencializar o efeito de agentes antimicrobianos, como já foi descrito em
Staphylococcus aureus e Escherichia coli (BREHM-STECHER et al.,2003; JIN et al.,
2010; KURODA et al., 2007). Pois tem a capacidade de inibir as reações de oxidação-
redução na bomba de efluxo da célula microbiana ocasionando um aumento da
susceptibilidade. Ademais por culminar em um efluxo de K+
no citoplasma em células
30
humanas, com isso possibilitando o uso do mesmo como um coadjuvante na terapia
antifúngica (JABRA-RISKI et al., 2006).
ApoptoseQuorum sensing
Morfogênese
Resistência antifúngica
Biofilme
Farnesol
Figura 7. Efeitos biológicos do farnesol: resistência antimicrobiana; formação de
biofilmes imaturos; indutor de apoptose; bloqueio do processo de quorum sensing;
supressão da atividade fagocitária das formas filamentosas de C. albicans (Teixeira
2010).
31
3. JUSTIFICATIVA
O farnesol tem sido o foco de pesquisas, visando avaliar seu efeito sobre o
crescimento de microrganismos. Desta forma, este trabalho se justifica pela ausência de
estudos que demonstrem o efeito do farnesol sobre fungos do gênero Cryptococcus.
Logo, a presente pesquisa avaliou o papel biológico deste composto sobre o crescimento
fúngico e a produção de fosfolipases e proteases nas espécies do Complexo C.
neoformans.
32
4. HIPÓTESES CIENTÍFICAS
4.1. O farnesol é capaz de inibir o crescimento de isolados do Complexo C.
neoformans;
4.2. O farnesol interfere na síntese de fosfolipases e proteases em cepas do Complexo C.
neoformans.
33
5. OBJETIVOS
5.1. Objetivo Geral
Avaliar o efeito do farnesol sobre o crescimento e síntese de fatores de
virulência de cepas do Complexo C. neoformans.
5.2 Objetivos Específicos
1. Determinar a concentração inibitória mínima (CIM) do farnesol ante cepas do
Complexo C. neoformans;
2. Investigar o efeito do farnesol sobre a síntese de fosfolipases por cepas do Complexo
C. neoformans;
3. Investigar o efeito do farnesol sobre a síntese de proteases por cepas do Complexo C.
neoformans.
34
6. CAPÍTULO 1
O FARNESOL INIBE O CRESCIMENTO IN VITRO DE ESPÉCIES
DO COMPLEXO CRYPTOCOCCUS NEOFORMANS, SEM
QUALQUER ALTERAÇÃO RELEVANTE NA ATIVIDADE DE
EXOENZIMAS
Periódico: Veterinary Microbiology (submetido em novembro de 2011)
Fator de Impacto: 3,256
35
Veterinary Microbiology 1
2
3
Farnesol inhibits in vitro growth of the Cryptococcus neoformans Species Complex with 4
no relevant change in exoenzyme activity 5
6
Rossana de Aguiar Cordeiro1,2
, George Cândido Nogueira1,3
, Raimunda Sâmia Nogueira 7
Brilhante1,2
, Carlos Eduardo Cordeiro Teixeira1,2
, Charles Ielpo Mourão1, Débora de Souza 8
Collares Maia Castelo-Branco1,2
, Manoel de Araújo Neto Paiva1,3
, Joyce Fonteles Ribeiro1,2
, 9
Rita Amanda Chaves de Lima1,2
, André Jalles Monteiro1,4
, José Júlio Costa Sidrim1,2
, Marcos 10
Fábio Gadelha Rocha1,2,3
11
12
1 Department of Pathology and Legal Medicine, School of Medicine, Specialized Medical 13
Mycology Center, Federal University of Ceará, Fortaleza-CE, Brazil. 14
2 Department of Pathology and Legal Medicine, School of Medicine, Postgraduate Program in 15
Medical Microbiology, Federal University of Ceará, Fortaleza-CE, Brazil 16
3 School of Veterinary, Postgraduate Program in Veterinary Science, State University of 17
Ceará, Fortaleza-CE, Brazil. 18
4 Department of Statistics and Applied Mathematics, Federal University of Ceará, Fortaleza-19
CE, Brazil 20
Corresponding Author. R. S. N. Brilhante. Rua Barão de Canindé, 210; Montese. CEP: 21
60.425-540. Fortaleza, CE, Brazil. Fax: 55 85 3295-1736 E-mail: brilhante@ufc.br. 22
23
24
36
Abstract 25
The present study aimed at determining the effect of farnesol on the growth of strains of the 26
Cryptococcus neoformans Species Complex, through microdilution assays. In addition, the 27
effect of farnesol on the synthesis of phospholipase and protease by C. neoformans e C. gattii 28
was also investigated. A total of 36 strains were studied, out of which 20 were from veterinary 29
sources, 8 were from human cases and 8 were from a reference collection. The minimum 30
inhibitory concentrations (MICs) were determined in accordance with the M27-A3 protocol as 31
described by CLSI and farnesol was tested at a concentration range of 0.29 to 150 µM. 32
Phospholipase and protease activities were evaluated through growth on egg yolk agar and 33
spectrophotometry, respectively, after pre-incubating the strains at different farnesol 34
concentrations (MIC/4, MIC/2 and MIC). It was observed that farnesol has substantial 35
antifungal activity against C. neoformans (MIC geometric mean 6.29 µM) and C. gattii (MIC 36
geometric mean 4.67 µM). Although farnesol did not significantly alter phospholipase 37
activity, a tendency to decrease this activity was observed. Concerning protease, no 38
statistically significant differences were observed when comparing the production before and 39
after pre-incubation at different farnesol concentrations. Based on these findings, it can be 40
concluded that farnesol presents in vitro inhibitory activity against C. neoformans and C. 41
gattii, but has little impact on the production of the analyzed virulence factors. 42
Keywords: Farnesol, Cryptococcus neoformans Species Complex, growth inhibition, 43
phospholipases, proteases. 44
45
46
47
37
Introduction 48
The Cryptococcus neoformans Species Complex is formed by two distinct 49
microorganisms, Cryptococcus neoformans and C. gattii, which are sub-classified in at least 50
two varieties, five serotypes and eight molecular types (Kwon-Chung & Varma, 2006; Bovers 51
et al., 2008; Byrnes et al., 2011). In spite of sharing several phenotypical and molecular 52
characteristics, these species differ from each other, concerning ecological and 53
epidemiological aspects (Lin e Heitman, 2006; Costa et al., 2010). They are the major 54
causative agents of cryptococcal meningoencephalitis, the most frequent clinical 55
manifestation of cryptococcosis, which has a high mortality rate in developing countries 56
(Rachid & Schechter, 2008; Huston & Mody, 2009; Park et al. 2009; Kronstad et al., 2011; 57
Perfect et al., 2010). 58
To succeed in the host environment, Cryptococcus spp. produce a large amount of 59
virulence factors, which directly influence the infectivity of an individual strain (Ma e May, 60
2009). Among these main virulence factors, hydrolytic enzymes able to degrade lipids and 61
proteins have gained attention in the last years (Bien et al., 2009; Chrisman et al., 2011; 62
Chayakulkeeree et al., 2011). Phospholipases are directly related to the destabilization of host 63
cell membranes (Ghannoun et al., 2000; Ma e May, 2009) and proteases have been shown to 64
degrade several host molecules, such as collagen, elastin, complement (Chen et al., 1996), 65
hemoglobin, beta-casein and gamma globulin (Yoo et al., 2004). 66
The antifungal therapy for meningeal cryptococcosis is limited to amphotericin B plus 67
5-flourocytocin and azoles (Pappalardo e Melhem, 2003). Although antifungal resistance in 68
Cryptococcus is not considered a major problem worldwide (Pfaller et al., 2005), some 69
studies have shown that resistance may be a problem in developing countries (Bii et al., 2007; 70
Varma e Kwon-Chung, 2010). This scenario has motivated the search of new compounds that 71
38
present inhibitory effect against Cryptococcus (Steverding et al., 2011, Nguyen et al., 2011; 72
Spitzer et al., 2011). 73
The present study aimed at evaluating the antifungal potential of farnesol against C. 74
neoformans and C. gattii. In addition, the effect of farnesol on phospholipase and protease 75
activities was also investigated. 76
77
Material and Methods 78
Fungal Strains 79
A total of 36 strains from the culture collection of the Specialized Medical Mycology 80
Center of the Federal University of Ceará were included in this study, out of which 20 were 81
from veterinary sources (2 from animal clinical cases and 18 from pigeon excreta) and 8 from 82
human clinical cases. In addition, Candida parapsilosis ATCC 22019 and eight Cryptococcus 83
sp. reference strains obtained from Evandro Chagas Clinical Research Institute, Brazil 84
(IPEC/FIOCRUZ) were used as controls: C. neoformans var. grubii WM 148 (serotype A, 85
VNI/AFLP1), C. neoformans var. grubii WM 626 (serotype A, VNII/AFLP1A), C. 86
neoformans WM 628 (serotype AD, VNIII/AFLP2), C. neoformans var. neoformans WM 629 87
(serotype D, VNIV/ AFLP3), C. gattii WM 179 (serotype B, VGI/AFLP4), C. gattii WM 178 88
(serotype B, VGII/AFLP6), C. gattii WM 175 (serotype B, VGIII/AFLP5), and C. gattii WM 89
779 (serotype C, VGIV/AFLP7), as described by Meyer et al., 2003. All isolates were stored 90
on 2% potato dextrose agar supplemented with glycerol, at -20 oC, and were recovered 91
through growth on 2% potato dextrose agar at 35 oC, for 2 days (Cordeiro et al., 2011). 92
93
94
95
Dilution of Farnesol, Amphotericin B and Fluconazole 96
39
The strains were tested against farnesol diluted with 30% dimethyl sulfoxide (DMSO) 97
at the moment of use, in order to obtain a stock solution at a concentration of 1892 μM. 98
Afterwards, the stock solution was diluted with RPMI1640 to a concentration of 600 μM, in 99
which DMSO was at a concentration of 5%. The tested concentration range was from 0.29 to 100
150 μM. 101
Amphotericin B (Sigma Chemical Corporation, Germany) and fluconazole (Pfizer 102
Pharmaceuticals, USA) were tested against C. parapsilosis 22019 and Cryptococcus reference 103
strains, as quality controls. These drugs were diluted with sterile destilled water, as described 104
by the document M27-A3 of the Clinical Laboratory Standards Institute (CLSI, 2008). The 105
tested concentration ranged from 0.03125 to 16 µg/mL and from 0.125 to 64 µg/ml, for 106
amphotericin B and fluconazole, respectively. Additionally, the effect of DMSO on the 107
viability of Cryptococcus spp. was evaluated, at concentrations that ranged from 0.05 to 30%. 108
The highest DMSO concentration used in microdilution plates was of 1.25%, which presented 109
no antifungal activity. 110
111
Testing in vitro susceptibility to farnesol 112
Fungal inocula were prepared from cultures grown on potato dextrose agar at 28 oC, 113
for 48 hours. Sterile 0.9% saline (5 mL) was added to sterile glass slants and a sample of the 114
colony was added to the saline solution, adjusting its turbidity to 0.5 McFarland scale (CLSI, 115
2008). Afterwards, inocula were diluted to 1:100 and 1:20 with RPMI 1640 medium 116
supplemented with L-glutamine (HiMedia, Mumbai, India), and buffered to pH 7 with 117
0.165M morpholinepropanesulfonic acid (MOPS). The final inoculum concentration was 0.5 - 118
2.5 x 103 cells/mL
(CLSI, 2008; Costa et al., 2010, Sidrim et al., 2010). 119
The minimum inhibitory concentrations (MICs) of farnesol and the tested drugs 120
against C. neformans and C. gattii strains were determined through broth microdilution 121
40
method, in 96-well microdilution trays, with a capacity of 200 μL/well. These trays were 122
properly prepared and incubated at 35 oC for 48 hours, when they were visually read. MIC for 123
farnesol was defined as the lowest drug concentration able to inhibit 80% of fungal growth, 124
when compared to the farnesol-free control wells. Concerning amphotericin B and 125
fluconazole, MICs were defined as the lowest concentrations capable of inhibiting 100% and 126
50% of fungal growth, respectively (CLSI, 2008). 127
128
Effects of farnesol on phospholipase and protease activities 129
In this step, all strains were grown on 2% Sabouraud Dextrose agar and incubated at 130
37 oC, for 48 hours. Afterwards, the strains were cultured in RPMI 1640 medium, containing 131
three decreasing concentrations of farnesol (MIC, MIC/2 and MIC/4), at 37°C, for 48 hours. 132
A farnesol-free control for each strain was also included. 133
Phospholipase production was evaluated according to Sidrim et al., 2010. Initially, the 134
fungal suspensions in RPMI medium containing different farnesol concentrations were 135
centrifuged at 805 g. Then, from the fungal pellets, yeast inocula were prepared in 0.9% 136
saline, reaching turbidity equivalent to 4.0 McFarland scale. The medium used was 2% 137
Sabouraud dextrose agar, supplemented with 1 mol/L of sodium chloride, 0.05 mol/L of 138
calcium chloride and 8% sterile egg yolk emulsion at 30%. The emulsion was heated to 40 oC 139
and incorporated into the sterile Sabouraud medium after it reached a temperature of 40 oC. A 140
volume of 5 µL of each inoculum was applied onto a 5-mm sterilized filter paper disk, which 141
was placed on the agar surface. The plates were incubated at 35 oC for seven days (Sidrim et 142
al., 2010). 143
Phospholipase activity (Pz) was determined by calculating the ratio between the 144
diameter of the fungal colony and the total diameter, including the colony and the 145
precipitation zone. When Pz = 1, the isolate is phospholipase negative; when 1 > Pz ≥ 0.64 the 146
41
isolate is positive for phospholipase activity; and when Pz < 0.64, the isolate is strongly 147
positive for this enzyme (Price et al., 1982; Vidotto et al., 2005). 148
For protease production, the analyses were performed according to Cenci, 2004, with 149
modifications (Brilhante et al., 2011). Briefly, the strains were incubated in RPMI containing 150
different decreasing farnesol concentrations, under slow agitation of 150 g, for 48 hours, at 28 151
oC. Afterwards, the material was centrifuged for 15 minutes at 805 g to separate the enzymatic 152
extract from the cells. Then, 2 mL of the enzymatic extract was incubated at 37 oC with 2 mL 153
of 0.3% azoalbumine, for 48 hours. After this procedure, the reaction was stopped by the 154
addition of 10% trichloroacetic acid. To the reactional mixture, 2 mL of 0.5 M KOH were 155
added for posterior spectrophotometric analysis at 440 nm. 156
157
Statistical Analysis 158
In order to analyze the effects of farnesol on the growth of strains and the production 159
of virulence factors, the data were analyzed through univariate analysis of variance. Farnesol 160
MICs were evaluated considering species and source of each strain, whereas phospholipase 161
and protease values were analyzed before and after exposure to farnesol. In this analysis, 162
species and source of strains were also considered. P-values lower than 0.05 indicated statistic 163
differences. 164
165
166
167
Results 168
Farnesol presented in vitro inhibitory effects against the tested strains, with MICs 169
varying from 0.29 to 75 µM (p<0.05) for both C. neoformans and C. gattii, with geometric 170
means (GM) of 6.29 and 4.67 µM, respectively. Considering the source of the strains, the 171
42
obtained GMs for C. neoformans were 10.91, 5.56 and 2.33 µM for veterinary, human and 172
reference strains, respectively, while for C. gatti, GMs were 5.30 and 3.30 µM, for veterinary 173
and reference strains, respectively. Additionally, it was observed that the control drugs 174
presented MICs ranging from 0.0625 to 1 µg/mL for amphotericin B and from 4 to 32 µg/mL 175
for fluconazole, against the control strains (Table 1) 176
It was observed that 18 (50%) out of the 36 tested strains secreted phospholipases 177
without being exposed to farnesol (control) (p<0.05). When the 36 strains were pre-incubated 178
at three different concentrations of this compound, it was observed that 11 (30.56%), 13 179
(36.12%) and 15 (41.67%) strains did not exhibit any alteration in phospholipase secretion, 180
after the exposure to farnesol concentrations of MIC/4, MIC/2 and MIC, respectively (Table 181
2) (p<0.05). However, it is interesting to state that under these experimental conditions a 182
tendency to the reduction of the enzymatic activity was observed, once 15 (41.67%), 14 183
(38.89%) and 13 (36.12%) strains presented a reduction in phospholipase secretion, after pre-184
incubated at MIC/4, MIC/2 and MIC of farnesol, respectively (p<0.05). 185
Concerning protease activity, 18 strains (50%) secreted these enzymes without being 186
exposed to farnesol (control). After pre-incubation at different concentrations of this 187
sesquiterpene, no significant differences were observed between control and the tested 188
farnesol concentrations (MIC/4, MIC/2 and MIC), with a mean value of 0.010, 0.011, 0.010 189
and 0.015 EU, respectively (p<0.05). 190
191
Discussion 192
Farnesol is a sesquiterpene alcohol found in plant extracts and also produced by C. 193
albicans as a quorum sensing molecule (Hornby et al., 2001, Derengowski et al., 2009). This 194
autoregulatory compound alters C. albicans morphology and also has a dramatic impact on 195
fungal growth and survival (Shirtliff et al., 2009; Weber et al., 2010). Several studies have 196
43
shown that this molecule also has inhibitory effects against other pathogens, including non-197
albicans Candida species (Weber et al., 2010), Paracoccidioides brasiliensis (Derengowski et 198
al., 2009) and bacteria (Pammi et al., 2011). 199
The mechanisms through which farnesol acts on fungal cells is still unknown 200
(Derengowski et al., 2009; Langford et al., 2010), however, it is believed that it damages the 201
fungal cell membrane and impairs ergosterol synthesis (Jabra-Rizk et al., 2006), considering 202
that farnesol and ergosterol share many precursors in the sterol biosynthetic pathway (Hornby 203
& Nickerson, 2004; Navarathna et al., 2005). In addition, as possible efflux pump inhibitor, 204
farnesol may affect membrane permeability through the disruption of cytoplasmic membranes 205
(Jin et al., 2010). 206
The present article showed that farnesol can also inhibit C. neoformans and C. gattii 207
obtained from veterinary sources. MIC values for both species (GM=6.29 and 4.67 µM for C. 208
neoformans and C. gattii, respectively) were lower than those observed for other fungal 209
pathogens, such as P. brasiliensis, for which inhibition was achieved at 25 µM (Derengowski 210
et al., 2009), and C. parapsilosis, which was inhibited by 50 µM farnesol (Rossignol et al., 211
2007). 212
Even though it has been described that C. gattii is less susceptible to classical 213
antifungal drugs (Trilles et al., 2004; Khan et al., 2007), the farnesol MICs for C. neoformans, 214
serotypes A, D and AD, (GM=6.29 µM) were higher than those for C. gattii, serotypes B and 215
C (GM=4.67 µM). Additionally, it was observed that veterinary strains of C. neoformans and 216
C. gattii presented higher MIC values (GM=10.91 and 5.30 µM, respectively), when 217
compared to those of human C. neoformans (GM=5.56 µM) and C. neoformans and C. gattii 218
reference strains (GM=2.33 and 3.30 µM, respectively). It has been reported that farnesol 219
inhibits efflux pumps of C. albicans (Sharma & Prasad, 2011) and Mycobacterium smegmatis 220
(Jin et al., 2010), thus, the difference in farnesol susceptibility, concerning the source of the 221
44
strains, may be related to an increased expression of efflux pumps in veterinary and human 222
strains, when compared to control ones, possibly, as a result of previous exposure to several 223
chemical compounds, including antifungal drugs. 224
It has been shown that phospholipase and protease production by Cryptococcus spp. is 225
a strain-dependent phenomenon, presenting great frequency and intensity variation (Ma e 226
May, 2009). Similarly, the response to farnesol exposure was strain-dependent and no 227
significantly predominant response pattern was observed, even though, the most frequent one 228
was the decrease in enzymatic production at all tested farnesol concentrations (8 and 9 strains 229
for phospholipase and protease, respectively). In addition, the incubation with farnesol was 230
able to change the enzymatic secretion, turning positive strains into negative, and vice-versa, 231
with the former situation being more common. 232
Phospholipase activity was not significantly influenced by farnesol, even though, more 233
strains were phospholipase negative, after exposure to this compound, when compared to 234
control. As for protease, it is known that Cryptococcus spp. present a low proteolytic activity 235
(Casadevall & Perfect, 1998), as demonstrated in the present study. Overall, no statistically 236
significant alterations were observed after pre-incubation with farnesol, although, more strains 237
were protease negative, after exposure to this compound. 238
The findings concerning the effects of farnesol on the activity of virulence factors may 239
be advantageous, once a tendency to reduce phospholipase and protease secretion was 240
observed. Even though these findings are discrete, they are similar to some previous studies 241
that demonstrated the reduction in protease and urease production, after incubation at sub-242
inhibitory concentrations of a synthetic killer peptide (Cenci et al., 2004) and the protease 243
inhibitor indinavir (Monari et al., 2005). It has been shown that farnesol presents 244
antimicrobial activity and induces the expression of certain genes, interfering with fungal cell 245
homeostasis (Jabra-Rizk et al., 2006; Semighini et al., 2006; Rossignol et al., 2007). 246
45
However, in spite of directly affecting the morphogenesis of C. albicans and its virulence in 247
invasive candidiasis (Navarathna et al., 2005), the direct effect of farnesol on the production 248
of virulence-related exoenzymes, such as phospholipases and proteases, had never been 249
reported for other yeasts, highlighting the importance of this study. 250
251
Conclusion 252
This research showed that farnesol presents an inhibitory effect on strains of the 253
Cryptococcus neoformans Species Complex, with no relevant change in the secretion of 254
virulence-related exoenzymes. These findings create the perspective to further investigate the 255
mechanisms through which this molecule inhibits Cryptococcus spp. and the potential use of 256
this compound, as an alternative for the treatment of cryptococcosis in the future. 257
258
Acknowledgements 259
This work was supported by grants from Conselho Nacional de Desenvolvimento 260
Científico e Tecnológico (CNPq; Brazil; Processes 302574/2009-3 and 562296/2010-7).We 261
would like to thank the Mycology Laboratory of the Evandro Chagas, Clinical Research 262
Institute in Rio de Janeiro (IPEC/FIOCRUZ) for providing the reference strains from its 263
Cryptococcal Culture Collection. 264
265
Transparency Declaration 266
None to declare. 267
268
References 269
46
Bien, C.M., Chang, Y.C., Nes, W.D., Kwon-Chung, K.J., Espenshade, P.J. 2009. 270
Cryptococcus neoformans Site-2 protease is required for virulence and survival in the 271
presence of azole drugs. Mol. Microbiol., 74, 672-90. 272
Bii, C. C., Makimura, K., Abe, S., Taguchi, H., Mugasia, O. M., Revathi, G., Wamae, N. C., 273
Kamiya, S. 2007. Antifungal drug susceptibility of Cryptococcus neoformans from clinical 274
sources in Nairobi, Kenya. Mycoses, 50, 25–30. 275
Bovers, M., Hagen, F., Boekhout, T. 2008. Diversity of the Cryptococcus neoformans-276
Cryptococcus gattii species complex. Rev. iberoamer. micol., 25, 4-12. 277
Brilhante, R.S.N., Paiva, M.A.N., Sampaio, C.M.S., Teixeira, C.E.C., Castelo-Branco, 278
D.S.C.M., Leite, J.J.G., Moreira, C.A., Silva, L.P., Cordeiro, R.A., Monteiro, A.J., Sidrim, 279
J.J.C., Rocha, M.F.G. 2011. Yeasts from Macrobrachium amazonicum: a focus on antifungal 280
susceptibility and virulence factors of Candida spp. FEMS Microbiol. Ecol., 76, 268–277. 281
Byrnes, E.J., Li, W., Reng, P., Lewit, Y., Voelz, K., Fraser, J.A., Dietrich, F.S., May,R.C., 282
Chatuverdi, S., Chatuverdi, V., Heitman, J. 2011. A Diverse Population of Cryptococcus 283
gattii Molecular Type VGIII in Southern Californian HIV/AIDS Patients. PLoS Pathog., 7, 1-284
18. 285
Casadevall, A., Perfect, J. R. Cryptococcus neoformans. Mycopathol., 147, 59-60. 286
Cenci, E., Bistoni, F., Mencacci, A., Perito, S., Magliani, W., Conti, S., Polonelli, L., 287
Vecchiarelli, A., 2004. A synthetic peptide as a novel anticryptococcal agent. Cell. microbiol., 288
6, 953-961. 289
Cenci, M.A., 2007. Dopamine dysregulation of movement control in L-DOPA-induced 290
dyskinesia. Trends neurosci., 30, 236-243. 291
Chayakulkeeree, M., Johnston, S.A., Oei, J.B., Lev, S., Williamson, P.R., Wilson, C.F., Zuo, 292
X., Leal, A.L., Vainstein, M.H., Meyer, W., Sorrell, T.C., May, R.C., Djordjevic, J.T., 2011 293
SEC14 is a specific requirement for secretion of phospholipase B1 and pathogenicity of 294
Cryptococcus neoformans. Mol. Microbiol.,80, 1088-1011. 295
Chen, L., Blank, E. S., Casadevall, A. 1996. Extracellular proteinase activity of Cryptococcus 296
neoformans. Clin. Diagn. Lab. Immunol., p. 570–574. 297
47
Chrisman, C.J., Albuquerque, P., Guimaraes, A.J., Nieves, E., Casadevall, A., 2011. 298
Phospholipids Trigger Cryptococcus neoformans Capsular Enlargement during Interactions 299
with Amoebae and Macrophages. PLoS Pathog., 7, 1-15. 300
CLSI. 2008. Reference method for broth dilution antifungal susceptibility testing of yeasts, 301
3rd ed. M27-A3. Clinical and Laboratory Standards Institute, Wayne, PA. 302
Cordeiro, R. A., Teixeira, Carlos E. C., Brilhante, R.S.N., Paiva, M. A. N., Castelo-Branco, 303
D. S. C. M., Leite, J. J. G., Lima, D. T., Monteiro, A. J., Sidrim, J. J.C., Rocha, M. F.G. 2011. 304
Farnesol reverts antifungal resistance of Candida species to amphotericin B and azoles. J. 305
Antimicrob. Chemother., xx, yy. 306
Costa, A.K., Sidrim, J.J., Cordeiro, R.A., Brilhante, R.S.N., Monteiro, A.J., Rocha, M.F. 307
2010. Urban pigeons (Columba livia) as a potential source of pathogenic yeast: a focus on 308
antifungal susceptibility of Cryptococcus strains in Northeast Brazil. Mycopathol., 169, 207-309
213. 310
Derengowski, L. S., Pereira, A. L., Andrade, A. C., Kyaw, C. M., Silva-Pereira, I. 2009. 311
Propranolol inhibits Candida albicans adherence and biofilm formation on biotic and abiotic 312
surfaces. Int. J. Antimicrob. Ag., 34, 614-616. 313
Ghannoun, M.A. 2000. Potential role of phospholipases in virulence and fungal pathogenesis. 314
Clin. Microbiol. Rev., 13, 122-143. 315
Hornby, J.M., Jensen, E.C., Lisec, A.D. Tasto, J.J., Jahnke, B., Shoemaker, R., Dussault, P., 316
Nickerson, K.W. 2001. Quorum sensing in the dimorphic fungus Candida albicans is 317
mediated by farnesol. Appl. Environ. Microbiol., 67, 2982-2992. 318
Hornby, J.M., Nickerson, K.W., 2004. Enhanced production of farnesol by Candida albicans 319
treated with four azoles. Antimicrob. Agents. Chemother., 48, 2305-2307. 320
Huston, S.M., Mody, C.H., 2009. Cryptococcosis: An Emerging Respiratory Mycosis. Clin. 321
Chest. Med., 30, 253-260. 322
Jabra-Rizk, M,A., Meiller, T.F., James, C., Shirtliff, M.E. 2006. Effect of farnesol on 323
Staphylococcus aureus biofilm formation and antimicrobial resistance. J. Antimicrob. 324
Chemother., 50, 1463–1469. 325
48
Jin, J., Zhang, J.Y., Guo, N., Sheng, H., Li, L., Liang, J.C., Wang, X.L., Li, Y., Liu, M.Y., 326
Wu, X.P., Yu, L., 2010. Farnesol, a Potential Efflux Pump Inhibitor in Mycobacterium 327
smegmatis. Molecules, 15, 7750-7762. 328
Khan, Z.U., Randhawa, H.S., Kowshik,T., Chowdhary, A., Chandy, R. 2007. Antifungal 329
susceptibility of Cryptococcus neoformans and Cryptococcus gattii isolates from decayed 330
wood of trunk hollows of Ficus religiosa and Syzygium cumini trees in north-western India. J. 331
Antimicrob. Chemother., 60, 312–316 332
Kronstad, J.W., Attarian, R., Cadieux, B., Choi, J., D‘Souza ,C.A., Griffiths E.J., Geddes 333
J.M.H., Hu G., Jung, W.H., Kretschmer, M., Saikia, S., Wang, J. 2011. Expanding fungal 334
pathogenesis: Cryptococcus breaks out of theopportunistic Box. Nat. rev. Microbiol., 9, 193-335
203. 336
Kwon-Chung, K.J., Varma, A. 2006. Do major species concepts support one, two or more 337
species within Cryptococcus neoformans? FEMS Yeast Res., 6, 574–587. 338
Langford M.L., Hasim S., Nickerson K.W. Atkin, A.L. 2010. Activity and toxicity of 339
farnesol towards Candida albicans are dependent on growth conditions. Antimicrob. Agents. 340
Chemother., 54, 940-942. 341
Lin, X., Heitman, J. 2006. The biology of the Cryptococcus neoformans species complex. 342
Annu. Rev. Microbiol., 8, 69-105. 343
Ma, H., May, R.C. 2009. Virulence in Cryptococcus species. Adv Appl Microbiol, 67, 131-344
190. 345
Monari, C., Pericolini, E., Bistoni, G., Cenci, E., Bistoni, F., Vecchiarelli, A., 2005. Influence 346
of indinavir on virulence and growth of Cryptococcus neoformans. J. Infect. Dis., 191, 307-347
311. 348
Meyer, W., Castañeda, A., Jackson, S., Huynh, M., Castañeda, E. 2003. Iberoamerican 349
cryptococcal study group. molecular typing of iberoamerican Cryptococcus neoformans 350
isolates. Emerg. Infect. Dis., 9,189–195. 351
352
49
Navarathna, D.H.M.L.P., Hornby, J.M., Hoerrmann, N., Parkhurst, A. M., Duhamel, G. E., 353
Nickerson, K. W. 2005. Enhanced pathogenicity of Candida albicans re-treated with 354
subinhibitory concentrations of fluconazole in a mouse model of disseminated candidiasis. J. 355
Antimicrob. Chemother., 56, 1156–1159. 356
Nguyen, L.N., Lopes, L.C.L., Cordero, R.J.B., Nosanchuk, J.D., 2011. Sodium butyrate 357
inhibits pathogenic yeast growth and enhances the functions of macrophages. J. Antimicrob. 358
Chemother., 66, 2573–2580. 359
Pammi, M., Liang, R., Hicks, J.M., Barrish, J., Versalovic, J., 2011. Farnesol Decreases 360
Biofilms of Staphylococcus epidermidis and Exhibits Synergy with Nafcillin and 361
Vancomycin. Pediatr. Res., xx,yy. 362
Pappalardo, M.C.S.M., Melhem, M.S.C. 2003. Cryptococcosis: a review of the Brazilian 363
experience for the disease. Rev. Inst. Med. Trop., 45, 299-305. 364
Park, B.J.A., Wannemuehler, K.A.B., Marston, B.J.C., Govender, N., Pappas, P.G.E., Chiller, 365
T.M.A. 2009. Free access estimation of the current global burden of cryptococcal meningitis 366
among persons living with HIV/AIDS.. AIDS, 23,525-530. 367
Pfaller, M.A., Messer, S.A., Boyken, L., Rice, C., Tendolkar, S., Hollis, R.J. Doern, G. V., 368
Diekema, D.J. 2005. Global Trends in the Antifungal Susceptibility of Cryptococcus 369
neoformans (1990 to 2004). J. Clin. Microbiol., 43, 2163-2167. 370
Price, M. F.; Wilkinson, I. D.; Gentry, L. O. 1982. Plate method for detection of 371
phospholipase activity of Candida albicans. Sabouraudia, 22: 201-207. 372
Rachid, M., Schechter, M. 2008. Manual de HIV/AIDS. Editora Revinter, Rio de Janeiro, 9 373
ed., pp. 240. 374
Rossignol, T., Logue, M.E., Reynolds, K. Grenon, M., Lowndes, N. F., Butler, G. 2007. 375
Transcriptional response of Candida parapsilosis following exposure to farnesol. Antimicrob. 376
Agents. Chemother., 51: 2304-2312. 377
Semighini, C.P., Murray, N., Harris, S.D. 2008. Inhibition of Fusarium graminearum growth 378
and development by farnesol. FEMS Microbiol. Lett.. 279, 259-64. 379
50
Sharma, M., Prasad, R. 2011. The Quorum-Sensing Molecule Farnesol Is a Modulator of 380
Drug Efflux Mediated by ABC Multidrug Transporters and Synergizes with Drugs in Candida 381
albicans. Antimicrob. Agents. Chemother., 55, 4834-4843. 382
Shirtliff, M.E., Krom, B.P., Meijering, R.A., Peters, B.M., Zhu, J., Scheper, M.A., Harris, 383
M.L., Jabra-Rizk, M.A. 2009. Farnesol-induced apoptosis in Candida albicans. Antimicrob. 384
Agents. Chemother., 53, 2392–2401. 385
Sidrim, J.J.C., Maia, D.C.B.S.C., Brilhante, R.S.N., Soares, G.D.P., Cordeiro, R.A., Monteiro, 386
A.J., ROCHA, M.F.G. 2010. Candida species isolated from the gastrointestinal tract of 387
cockatiels (Nymphicus hollandicus): In vitro antifungal susceptibility profile and 388
phospholipase activity. Vet. microbiol., 145, 324-328. 389
Spitzer, M., Griffiths, E., Blakely, K.M., Wildenhain, J., Ejim, L., Rossi, L., De Pascale, G., 390
Curak, J., Brown, E., Tyers, M., Wright, G.D., 2011. Cross-species discovery of syncretic 391
drug combinations that potentiate the antifungal fluconazole. Mol. Syst. Biol., 7, 1-14. 392
Steverding, D., Evans, P., Msika, L., Riley, B., Wallington, J., Schelenz, S., 2011. In vitro 393
antifungal activity of DNA topoisomerase inhibitors. Med. Mycol., xx, yy. 394
Trilles, L., Fernandez-Torres, B., Lazera Mdos, S., Wanke, B., Guarro, J. 2004. In vitro 395
antifungal susceptibility of Cryptococcus gattii. J. Clin. Microbiol, 42, 4815–4817. 396
Varma, A., Kwon-Chung, K.J., 2010. Heteroresistance of Cryptococcus gattii to Fluconazole. 397
Antimicrob. Agents. Chemother., 54, 2303-2311. 398
Vidotto,V., Melhem, M., Pukinskas, S.; Aoki, S., Carrara, C., Pugliese, A. 2005. Actividad 399
enzimática extracelular y serotipo en cepas de Cryptococcus neoformans de pacientes con 400
sida en Brasil. Rev. Iberoam. Micol., 22, 29-33. 401
Weber, K., Schulz, B., Ruhnke, M., 2010. The quorum-sensing molecule E,E-farnesol—402
its variable secretion and its impact on the growth and metabolism of Candida species. 403
Yeast, 27, 727–739. 404
Yoo, J.I., Lee, Y.S., Song, C.Y., Kim, B.S., 2004. Purification and characterization of a 43-405
Kilodalton extracellular serine proteinase from Cryptococcus neoformans. J. Clin. Microbiol., 406
42, 722–726. 407
408
51
409
Table 1. Minimum inhibitory concentration (MIC) of farnesol against strains of the 410
Cryptococcus neoformans Species Complex. 411
Strain Species Serotype Source FNS FLC AMB
CEMM-05-1-042 C. neoformans A Human 18.75 - -
CEMM-05-1-043 C. neoformans A Human 4.68 - -
CEMM-05-1-044 C. neoformans A Human 0.58 - -
CEMM-05-1-045 C. neoformans A Human 0.58 - -
CEMM-05-1-046 C. neoformans A Human 18.75 - -
CEMM-05-1-047 C. neoformans A Human 9.37 - -
CEMM-05-1-048 C. neoformans A Human 2.34 - -
CEMM-05-1-049 C. neoformans A Human 75 - -
CEMM-05-1-050 C. neoformans A Veterinary 4.68 - -
CEMM-05-3-001 C. neoformans A Veterinary 75 - -
CEMM-05-3-002 C. neoformans A Veterinary 2.34 - -
CEMM-05-3-003 C. neoformans A Veterinary 37.5 - -
CEMM-03-2-074 C. gattii B Veterinary 4.68 - -
CEMM 03-2-061 C. neoformans A Veterinary 75 - -
CEMM 05-1-090 C. neoformans A Veterinary 2.34 - -
CEMM 03-2-078 C. neoformans A Veterinary 37.5 - -
CEMM 03-2-075 C. neoformans A Veterinary 37.5 - -
CEMM 03-2-079 C. gattii B Veterinary 75 - -
CEMM 05-3-031 C. gattii B Veterinary 75 - -
CEMM 05-3-032 C. gattii B Veterinary 1.17 - -
CEMM 05-3-033 C. gattii B Veterinary 0.29 - -
CEMM 03-2-067 C. neoformans A Veterinary 0.29 - -
CEMM 03-2-066 C. gattii B Veterinary 4.68 - -
CEMM 05-3-030 C. gattii B Veterinary 18.75 - -
CEMM 05-1-099 C. gattii B Veterinary 1.17 - -
CEMM 05-2-091 C. gattii B Veterinary 37.5 - -
CEMM 05-2-093 C. gattii B Veterinary 0.58 - -
CEMM 05-2-087 C.gattii B Veterinary 4.68 - -
CFP55/WM148 C. neoformans A Reference 1.17 16 0.0625
CFP56/WM626 C. neoformans A Reference 0.58 4 1
CFP57/WM628 C. neoformans AD Reference 18.75 4 0.5
CFP58/WM629 C. neoformans D Reference 2.34 8 0.5
CFP59/WM179 C. gattii B Reference 4.68 16 0.0625
CFP60/WM178 C. gattii B Reference 0.58 4 1
CFP61/WM161 C. gattii B Reference 37.5 16 1
CFP62/WM779 C. gattii C Reference 1.17 16 1
FNS: Farnesol (µM); FLC: Fluconazole; AMB: Amphotericin B (µg/mL)
-: Not tested
412
52
Table 2. Phospholipase secretion before and after exposure to farnesol. 413
Phospholipase Secretion MIC/4 MIC/2 MIC
No alteration 11 13 15
Increased activity 10 9 8
Decreased activity 15 14 13
53
7. CONCLUSÕES
1 - O farnesol inibe o crescimento de organismos do Complexo Cryptococcus neoformans;
2- No tocante a sensibilidade não houve diferenças significativas entre C. neoformans e C.
gattii; apesar de ter sido observada menor média geométrica da CIM de farnesol nesta última
espécie;
3- Em relação à origem das cepas não houve diferença entre as cepas humanas e veterinárias,
embora tenha sido notada uma maior média geométrica da CIM de farnesol para C.
neoformans de origem veterinária;
4- O farnesol não interfere de forma significativa na síntese de fosfolipases e proteases por
cepas do Complexo Cryptococcus neoformans.
54
8. PERSPECTIVAS
Considerando que o farnesol inibe o crescimento de C. neoformans e C. gattii, sem,
contudo, alterar a atividade de importantes fatores de virulência, como fosfolipases e
proteases, torna-se importante a realização de experimentos in vivo, com o intuito de ratificar
estes resultados, visando em uma possível ampliação do arsenal contra estes fungos.
55
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANTONIEWICZ, L.; RELIJC, D.; POITSCHEK, C.; PRESTERL, E.; GEUSAU, A. Mucosal
Candida infection and colonization as well as associated risk factors in solid organ transplant
recipients. European Journal of Clinical Microbiology and Infectious Disease, v. 28, p. 945–
957, 2009.
BAUTERS, T. G. M.; SWINNE, D.; BOEKHOUT, T.; NOENS, L.; NELIS, H. J. Repeated
isolation of Cryptococcus laurentii from the oropharynx of an immunocompromized patient.
Mycopathologia, v. 153, p. 133-135, 2001.
BII, C. C.; MAKIMURA, K.; ABE, S.; TAGUCHI, H.; MUGASIA, O. M.; REVATHI, G.;
WAMAE, N. C.; KAMIYA, S. Antifungal drug susceptibility of Cryptococcus neoformans
from clinical sources in Nairobi, Kenya. Mycoses, v.50, p.25–30, 2007.
BICANIC, T.; MEINTJES, G.; WOOD, R.; HAYES, M.; REBE, K.; BEKKER, L.;
HARRISON, T. Fungal burden, early fungicidal activity, and outcome in cryptococcal
meningitis in antiretroviral-naive or antiretroviral-experienced patients treated with
amphotericin b or fluconazole. Clinical Infectious Disease, v. 2007, p. 45, 2008.
BIEN, C.M.; CHANG, Y.C.; NES, W.D.; KWON-CHUNG, K.J.; ESPENSHADE, P.J.
Cryptococcus neoformans Site-2 protease is required for virulence and survival in the
presence of azole drugs. Molecular Microbiology,v.74,n.3, p.672-90, 2009.
BOVERS, M.; HAGEN, F.; KURAMAE, E. E.; BOEKHOUT, T. Six monophyletic lineages
identified within Cryptococcus neoformans and Cryptococcus gattii by multi-locus sequence
typing. Fungal Genetic and Biology, v.45, p.400-421, 2008.
BOVERS, M.; HAGEN, F.; BOEKHOUT, T. Diversity of the Cryptococcus neoformans-
Cryptococcus gattii species complex. Revista Iberoamericana de Micologia, v. 25, p. 4-12,
2008.
BRILHANTE, R. S.N.; PAIVA, M. A.N. ; SAMPAIO, C. M.S. ; TEIXEIRA, CARLOS E.C.
;CASTELO-BRANCO, D. S.C.M.; , LEITE, J. J.G.; MOREIRA, C. A.; SILVA, L. P.;
56
CORDEIRO, R. A.; MONTEIRO, A. J.; SIDRIM, J. J.C.; ROCHA, M. F.G. Yeasts from
Macrobrachium amazonicum: a focus on antifungal susceptibility and virulence factors of
Candida spp. FEMS Microbiology, Ecology, v. 76, n.2, p. 268-277, 2011.
BREHM-STECHER, B.F.; JOHNSON, E.A. Sensitization of Staphylococcus aureus and
Escherichia coli to antibiotics by the sesquiterpenoids nerolidol, farnesol, bisabolol, and
apritone. Antimicrobial Agents and Chemotherapy. v.47, p.3357-3360. 2003.
BRITO, E.H.S.; FONTENELLE, R.O.S.; BRILHANTE, R. S.N.; CORDEIRO, R.A.;
SIDRIM, J.J.C.; ROCHA, M. F. G. Candidose na Medicina Veterinária: um enfoque
micológico, clínico e terapêutico. Ciência Rural (UFSM. Impresso), v. 39, p. 2655-2664,
2009.
BUCHANAN, K. L.; MURPHY, J. W. What makes Cryptococcus neoformans a pathogen?
Emerging Infectious Disease, v.4, p.71–83, 1998.
BYRNES, E.J.; LI, W.; RENG, P.; LEWIT, Y.; VOELZ, K.; FRASER, J.A.; DIETRICH,
F.S.; MAY,R.C.; CHATUVERDI, S.; CHATUVERDI, V.; HEITMAN, J. A diverse
population of Cryptococcus gattii molecular type VGIII in Southern Californian HIV/AIDS
patients. PLoS Pathogens, v.7, p.1-18,2011.
CAMPOS, F. L.; BARONI, F. DE A. Isolados de Cryptococcus neoformans, C. gattii e C.
laurentii produtores de protease e fosfolipase . Revista de Patologia Tropical. vol. 39, n.2,
p.83-89, 2010.
CAPOOR, M. R.; MANDAL, P.; DEB, M.; AGGARWAL, P.; BANERJEE, U. Current
scenario of cryptococcosis and antifungal susceptibility pattern in India: a cause for
reappraisal. Mycoses, v. 51, p. 258-265, 2008.
CASADEVALL, A.; PERFECT, J. R. Cryptococcus neoformans. Washington, DC: American
Society for Microbiology Press, 1998.
57
CASADEVALL, A.; STEENBERGEN, J. N.; NOSANCHUK, J. D. ‗Ready made‘ virulence
and ‗dual use‘ virulence factors in pathogenic environmental fungi - The Cryptococcus
neoformans paradigm. Current Opinion in Microbiology, v. 6, p.332–337, 2003.
CENCI, M.A., 2007. Dopamine dysregulation of movement control in L-DOPA-induced
dyskinesia. Trends in Neurosciences, v.30, p.236-243,2007.
CENCI, E.; BISTONI, F.; MENCACCI, A.; PERITO, S.; MAGLIANI, W.; CONTI, S.;
POLONELLI, L.; VECCHIARELLI, A. A synthetic peptide as a novel anticryptococcal
agent. Cellular Microbiology,v.6, p.953-961, 2004.
CHANDENIER, J.; ADOU-BRYN, K. D.; DOUCHET, C.; SAR, B.; KOMBILA, M.;
SWINNE, D.; THÉRIZOL-FERLY, M.; BUISSON, Y.; RICHARD-LENOBLE, D. In vitro
activity of amphotericin B, fluconazole and voriconazole against 162 Cryptococcus
neoformans isolates from Africa and 104 Cambodia. European Journal of Clinical
Microbiology and Infectious Disease, v. 23, p. 506–508, 2004.
CHAYAKULKEEREE, M., JOHNSTON, S.A., OEI, J.B., LEV, S., WILLIAMSON, P.R.,
WILSON, C.F., ZUO, X., LEAL, A.L., VAINSTEIN, M.H., MEYER, W., SORRELL, T.C.,
MAY, R.C., DJORDJEVIC, J.T., SEC14 is a specific requirement for secretion of
phospholipase B1 and pathogenicity of Cryptococcus neoformans. Molecular
Microbiology,v.80, p.1088-1011, 2011.
CHEN, Y. C.; CHANG, S. C.; SHIH, C. C.; HUNG, C. C.; LUH, K. T.; PAN, Y. S.; HSIEH,
W. C. Clinical features and in vitro susceptibilities of two varieties of Cryptococcus
neoformans in Taiwan. Diagnostic Microbiology and Infectious Disease, v. 36, p. 175-183,
2000.
CHEN, L.; BLANK, E.S.; CASADEVALL, A. Extracellular proteinase activity of
Cryptococcus neoformans. Clinical and Diagnostic Laboratory Immunology, p.570–
574,1996.
58
CHRISMAN,C.J.;ALBUQUERQUE, P.; GUIMARAES, A.J.; NIEVES, E.; CASADEVALL,
A. Phospholipids trigger Cryptococcus neoformans capsular enlargement during interactions
with Amoebae and macrophages. PLoS Pathogens, v.7, p.1-15, 2011.
COLOMBO, A. L.; ALVES, S. H. Testes de susceptibilidade a antifúngicos. In: SIDRIM, J.
J. C.; ROCHA, M. F. G. (Eds.), Micologia Médica à Luz de Autores contemporâneos, Rio de
Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A., p. 89-101, 2004.
CONSENSO EM CRIPTOCOCOSE. Relatório Técnico. Revista da Sociedade Brasileira de
Medicina Tropical, v. 41, p. 524-544, 2008.
CORDEIRO, R. A.; COSTA, A. K. F.; BRILHANTE, R. S. N.; DE LIMA, R. A. C.;
CASTELO-BRANCO, D.S.C.M.; RIBEIRO, J. F.; MONTEIRO, A. J. ROCHA, F. A. C.;
SIDRIM, J. J. C.; ROCHA, M. F. G. PCR-REA as an important tool for the identification of
Cryptococcus neoformans and Cryptococcus gattii from human and veterinary sources.
Veterinary Microbiology (in press), p. 1-5, 2011.
COSTA, A. K.; SIDRIM, J. J.; CORDEIRO, R. A.; BRILHANTE, R. S. N.; MONTEIRO, A.
J.; ROCHA, M. F. Urban pigeons (Columba livia) as a potential source of pathogenic yeast: a
focus on antifungal susceptibility of Cryptococcus strains in Northeast Brazil.
Mycopathologia. v.169, p.207–213, 2010.
COSTA, A.K. Análise fenotípica e molecular de cepas de Cryptococcus spp. obtidas de
fontes ambientais e clínicas. 153f. Tese (Ciências Veterinárias) – Universidade Estadual do
Ceará, Fortaleza, 2009.
COSTA-DE-OLIVEIRA, S.; C. PINA-VA, D.; MENDONÇA, A.; GONÇALVES
RODRIGUES. A first Portuguese epidemiological survey of fungaemia in a university
hospital. European Journal of Clinical Microbiology and Infectious Disease, v. 27, p. 365-
374, 2008.
COSTA,K.R.C. Isolamento, quantificação, atividade enzimática e sensibilidade a antifúngicos
de leveduras da saliva de pacientes imunocompetentes portadores de lesão bucal. 113f.
Dissertação (Ciências Farmacêuticas) – Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2006.
59
COX, G. M.; MUKHERJEE, J.; COLE, G. T. CASADEVALL, A.; PERFECT, J. R. Urease
as a virulence factor in experimental cryptococcosis. Infection and Immunity, v. 68, p. 443-
448, 2000.
CLSI. Reference method for broth dilution antifungal susceptibility testing of yeasts, 3rd ed.
M27-A3. Clinical and Laboratory Standards Institute, Wayne, PA, 2008.
DE HOOG, G. S.; GUARRO, J.; GENÉ, J.; FIGUEIRAS, M. J. Atlas of Clinical Fungi. The
Netherlands: Centraalbureau voor Schimmslcultures, 2nd ed. Baarn,130-143, p.156-160,
p.164-174, 2000.
DERENGOWSKI, L. S.; PEREIRA, A. L.; ANDRADE, A. C.; KYAW, C. M.; SILVA-
PEREIRA, I. Propranolol inhibits Candida albicans adherence and biofilm formation on
biotic and abiotic surfaces. International Journal of Antimicrobial Agents, v.34, p. 614-616,
2009.
DOYON, L.; CROTEAU, G.; THIBEAULT, D.; POULIN, F.; PILOTE, L.; LAMARRE, D.
Second locus involved in human immunodeficiency virus type 1 resistance to protease
inhibitors. Journal of Virology.v.70, p.3763–3769, 1996.
D'SOUZA C. A.; HAGEN, F., BOEKHOUT, T., COX, G. M.; HEITMAN, J. Investigation of
the basis of virulence in serotype A strains of Cryptococcus neoformans from apparently
immunocompetent individuals. Current Genetics, v. 46, p.92-102, 2004.
EMMONS, C. W. Saprophytic sources of Cryptococcus neoformans associated with pigeon
(Columbia livia). The American Journal of Tropical Medicine and Hygiene, v. 62, p.227-232,
1955.
ENACHE-ANGOULVANT, A.; CHANDENIER, J.; SYMOENS, F.; LACUBE, P.;
BOLOGNINI, J.; DOUCHET, C.; POIROT, J.L.; HENNEQUIN, C. Molecular Identification
of Cryptococcus neoformans serotypes. Journal of Clinical Microbiology, v.45, n.4, p.1261–
1265, 2007.
60
ENJALBERT, B.; WHITEWAY, M. Release from quorum-sensing molecules triggers hyphal
formation during Candida albicans resumption of growth. Eukaryotic Cell v.4, p.1203–1210,
2005.
FELDMESSER M,; KRESS, Y.; CASADEVALL, A. Dynamic changes in the morphology
of Cryptococcus neoformans during murine pulmonary infection. Microbiology v.147,
p.2355–2365, 2001.
FELDMESSER, M.; TUCKER, S.; CASADEVALL, A. Intracellular parasitism of
macrophages by Cryptococcus neoformans. Trends in Microbiology, v. 9, p. 273-278, 2001.
FELDMESSER, M., Y.; NOVIKOFF, K. P.; CASADEVALL, A. Cryptococcus neoformans
is a facultative intracellular pathogen in murine pulmonary infection. Infection and Immunity,
v. 68, p. 4225-4237, 2000.
FERNANDES, O. F. L.; PASSOS, X. S.; SOUZA, L. K. H.; MIRANDA, A. T. B.;
CERQUEIRA, C. H. P. V.; SILVA, M. R. R. In vitro susceptibility characteristics of
Cryptococcus neoformans varieties from AIDS patients in Goiânia, Brazil. Memórias do
Instituto Oswaldo Cruz, v. 98, p. 839-841, 2003.
FRANZOT,S.P.;SALKIN,I.F.;CASADEVALL,A.F. Cryptococcusneoformans var. grubii:sep
arate varietal status for Cryptococcus neoformans serotype A isolates. Journal of Clinical
Microbiology, v.37, p.838-840, 1999.
GARCIA-HERMOSO, D.; JANBON, G.; DROMER, F. Epidemiological evidence for
dormant Cryptococcus neoformans infection. Journal of Clinical Microbiology, v. 37, p.
3204-3209, 1999.
GARCÍA-RODAS, R., CASADEVALL, A., RODRÍGUEZ-TUDELA, J.L.; CUENCA-
ESTRELLA, M.; ZARAGOZA, O. Cryptococcus neoformans capsular enlargement and
cellular gigantism during Galleria mellonella infection. Plos One v.6, n.9, 2011.
61
GHANNOUN, M.A. Potential role of phospholipases in virulence and fungal pathogenesis.
Clinical Microbiology Reviews, v.13, p.122-143, 2000.
HOANG, L. M. N.; MAGUIRE, J. A.; DOYLE, P.; FYFE, M.; ROSCOE, D. L. Cryptococcal
neoformans infections at Vancouver hospital and health sciences center (1997-2002):
epidemiology, microbiology and histopathology. Journal of Medical Microbiology, v. 53, p.
935-940, 2004.
HORNBY, J.M.; JENSEN, E.C.; LISEC, A.D.; TASTO, J.J.; JAHNKE, B.; SHOEMAKER,
R.; DUSSAULT, P.; NICKERSON, K.W. Quorum sensing in the dimorphic fungus Candida
albicans is mediated by farnesol. Applied Environmental Microbiology, v.67, p.2982-2992,
2001.
HORNBY, J.M.; NICKERSON, K.W. Enhanced production of farnesol by Candida albicans
treated with four azoles. Antimicrobrial Agents Chemoterapy v.48, p.2305-2307, 2004.
HORNBY, J. M.; KEBAARA, B. W.; NICKERSON, K. W. Farnesol biosynthesis in
Candida albicans: cellular responses to sterol inhibition by zaragozic acid B. Antimicrobrial
Agents Chemoterapy, v.47, p.2366–2369, 2003.
HUFFNAGLE, G.B.; MCNEIL, L.K.; MCDONALD, R.A.; MURPHY, J.W.; TOEWS, G.B.;
MAEDA, N.; KUZIEL, W.A. Cutting Edge: Role of CCR5 in organ-specific and innate
immunity to Cryptococcus neoformans. Journal of Immunology , v.163, p.4642-4646, 1999.
HUGHES, S. S.; BUCKLEY, C. O.; NEAFSEY, D. E. Complex selection on intron size in
Cryptococcus neoformans. Molecular Biology and Evolution, v. 25, p.247-253, 2008.
HUSTON, S.M.; MODY, C.H. Cryptococcosis: An emerging respiratory mycosis. Clinics in
Chest Medicine, v.30, p.253-260, 2009.
IBRAHIM, A. S.; MIRBOD, F.; FILLER, S. G.; BANNO, Y.; COLE, G. T.; KITAJIMA,
Y.;EDWARDS JR., J. E.; NOZAWA, Y.; GHANNOUM, M. A. Evidence implicating
phospholipase as a virulence factor of Candida albicans. Infection and Immunity, v. 63, n. 5,
62
p. 1993-1998, 1995.
IGREJA, R.P.; LAZERA, M.S.; WANKE, B.; GALHARDO. M.C.; KIDD, S.E.; MEYER,
W. Molecular epidemiology of Cryptococcus neoformans isolates from AIDS patients of the
Brazilian city, Rio de Janeiro. Medical Mycology. v.42, p.229-238. 2004.
IQBAL, N.; DEBESS, E.E.; WOHRLE, R.; SUN, B.; NETT, R.J.; AHLQUIST, A.M.;
CHILLER, T.; LOCKHART, S.R. Correlation of genotype and in vitro susceptibities of
Cryptococcus gattii strain from the Pacific Northwest of the United States. Journal Clinical
Microbiology, v.48, n.2, p.539-544, 2010.
JABRA-RIZK, M,A.; MEILLER, T.F.; JAMES, C.; SHIRTLIFF, M.E. Effect of farnesol on
Staphylococcus aureus biofilm formation and antimicrobial resistance. Antimicrobrial Agents
Chemoterapy, v.50, p.1463–1469, 2006.
JIN, J.; ZHANG, J.Y.; GUO, N.; SHENG, H., LI, L.; LIANG, J.C.; WANG, X.L.; LI, Y.;
LIU, M.Y.; WU, X.P.; YU, L. Farnesol, a potential efflux pump inhibitor in Mycobacterium
smegmatis. Molecules, v.15, p.7750-7762, 2010.
JUNGERMAN, P. F.; SCHWARTZMAN, R. M. Veterinary Medical Mycology. Philadelphia:
Lea & Febiger, p. 200, 1972.
KAWAKAMI, K. Regulation by innate immune T lymphocytes in the host defense against
pulmonary infection with Cryptococcus neoformans. Japanese Journal of Infectious Diseases,
v. 57, p. 137-145, 2004.
KHAN, Z. U.; RANDHAWA, H. S.; KOWSHIK, T.; CHOWDHARY, A.; CHANDY, R.
Antifungal susceptibility of Cryptococcus neoformans and Cryptococcus gattii isolates from
decayed wood of trunk hollows of Ficus religiosa and Syzygium cumini trees in north-western
Índia. Journal of Antimicrobial Chemotherapy, v. 60, p. 312–316, 2007.
KLEIN, B. S.; TEBBETS, B. Dimorphism and virulence in fungi. Current Opinion
Microbiology, v. 10, n.4, p. 314-319, 2007.
63
KOBAYASHI, C. C. B. A.; HASIMOTO, E.; SOUZA, L. K.; FERNANDES, O. F. L.;
BRITO, S. C. A.; SILVA, A. C.; SOUSA, E. D.; SILVA, M. R. R. Characterization of
Cryptococcus neoformans isolated from urban environmental sources in Goiânia, Goiás,
Brazil. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, v. 47, p. 203-207, 2005.
KOO, H.; ROSALEN, P. L.; CURY, J. A.; PARK, Y. K.; BOWEN, W. H.; Effects of
compounds found in propolis on Streptococcus mutans growth and on glucosyltransferase
activity. Antimicrobial Agents and Chemotherapy, v. 46,n.5, p. 1302-1309, 2002.
KRONSTAD, J. W.; ATTARIAN, R.; CADIEUX, B.; CHOI, J.; D‘SOUZA ,C. A.;
GRIFFITHS E. J.; GEDDES J. M. H.; HU G.; JUNG, W. H.; KRETSCHMER, M.; SAIKIA,
S.; WANG, J. Expanding fungal pathogenesis:Cryptococcus breaks out of theopportunistic
Box. NATuRe ReVIeWS | Microbiology, v. 9, 2011.
KURODA, M.; NAGASAKI, S.; OHTA, T. Sesquiterpene farnesol inhibits recycling of the
C55 lipid carrier of the murein monomer precursor contributing to increased susceptibility to
beta-lactams in methicillin-resistant Staphylococcus aureus. Antimicrobial Agents and
Chemotherapy. v.59, p.425-432. 2007.
KWON-CHUNG, K. J.; BOEKHOUT, T.; FELL, J. W.; DIAZ, M. Proposal to conserve the
name Cryptococcus gattii against C. hondurianus and C. bacillisporus (Basidiomycota,
Hymenomycetes, Tremellomycetidae). Taxon, v. 51, p.804-806, 2002.
KWON-CHUNG, K. J. Gene disruption to evaluate the role of fungal candidate virulence
genes. Current Opinion in Microbiology, v. 1, p.381-389, 1998.
KWON-CHUNG, K. J.; BENNETT, J. E. Cryptococcosis. In: KWON-CHUNG, K. J.
BENNETT, J. E., eds. Medical Mycology. Philadelphia, Lea; Febiger, p.397-445, 1992.
KWON-CHUNG, K. J.; EDMAN, J. C.; WICKES, B. L. Genetic association of mating types
and virulence in Cryptococcus neoformans. Infection and Immunity, v. 60, p.602-605, 1992.
64
KWON-CHUNG, K.J.; POPKIN, T.J. Ultrastructure of septal complex in Filobasidiella
neoformans (Cryptococcus neoformans). Journal of Bacteriology, v. 126, n. 1, p. 524-528,
1976.
KWON-CHUNG, K.J.; VARMA, A. Do major species concepts support one, two or more
species within Cryptococcus neoformans? FEMS Yeast Research,v.6, p.574–587, 2006.
LANGFORD M.L.; HASIM S.; NICKERSON K.W.; ATKIN, A.L. Activity and toxicity of
farnesol towards Candida albicans are dependent on growth conditions. Antimicrobrial
Agents Chemoterapy, v.54, p.940-942, 2010.
LAZÉRA, M. S.; IGREJA, R. P.; WANKE, B. Criptococose. In: SIDRIM, J. J. C.; ROCHA
M. F. G. Micologia Médica: Á luz de autores contemporâneos. Rio de Janeiro: Editora
Guanabara Koogan S.A., p. 89-101, 2004.
LAZÉRA, M. S.; SALMITO CAVALCANTI, M. A.; LONDERO, A. T.; TRILLES, L.;
NISHIKAWA, M. M.; WANKE, B. Possible primary ecological niche of Cryptococcus
neoformans. Medical Mycology, v.38, p.379–383, 2000.
LAZÉRA, M. S.; CAVALCANTI, M. A. S.; TRILLES, L.; NISHIKAWA, M. M.; WANKE,
B. Cryptococcus neoformans var. gattii - evidence for a natural habitat related to decaying
wood in a pottery tree hollow. Medical Mycology, v. 36, p.119-122, 1998.
LEVITZ, S.M.; DUPONT, M.P. Phenotypic and functional characterization of human
lymphocytes activated by interleukin-2 to directly inhibit growth of Cryptococcus neformans
in vitro. Journal Clinical Investigation. v.4, p.1490-1498, 1993.
LEWIS, K. Riddle of biofilm resistance. Antimicrobrial Agents Chemoterapy, v.45, p.999–
1007, 2001.
LIN, X. Cryptococcus neoformans: Morphogenesis, infection, and evolution. Infection,
Genetics and Evolution, v. 9, p. 401-416, 2009.
65
LIN, X.; HEITMAN, J. The biology of the Cryptococcus neoformans species complex.
Annual Review of Microbiology, v. 8, p. 69-105, 2006.
LITVINTSEVA, A. P.; KESTENBAUM, L.; VILGALYS, R.; MITCHELL, T. G.
Comparative analysis of environmental and clinical populations of Cryptococcus neoformans.
Journal of Clinical Microbiology, v. 43, p. 556-564, 2005.
LITVINTSEVA, A. P.; THAKUR R.; VILGALYS R.; MITCHELL T. G. Multilocus
sequence typing reveals three genetic subpopulations of Cryptococcus neoformans var. grubii
(serotype A), including a unique population in Botswana. Genetics, v. 172, p. 2223-2238,
2006.
LUGARINI, C. Isolamento de Cryptococcus neoformans a partir de excretas de passeriformes
e psittaciformes no estado do Paraná. 107f. Dissertação (Mestrado em Ciências Veterinárias),
Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná, 2007.
MA, H.; MAY, R.C. Virulence in Cryptococcus species. Advances in Applied Microbiology,
v. 67, p. 131-190, 2009.
MARTINEZ-PICADO, J.; SAVARA, A.V.; SUTTON, L.; D‘AQUILA, R.T. Replicative
fitness of protease inhibitor-resistant mutants of human immunodeficiency virus type 1.
Journal of Virology.v.73, p.3744–3752, 1999.
MARTINEZ,L.R.;GARCIARIVERA,J.;CASADEVALL,A. Cryptococcusneoformans var. ne
oformans (serotype D) strains are more susceptible to heat
than C.neoformans var. grubii (serotype A) strains. Journal of Clinical Microbiology, v.39, p.
3365–3367, 2001.
MASSONET, C.; ELDERE, J.V.; VANEECHOUTTE, M.; BAERE, T.; VERHAEGEN, J.;
LAGROU, K. Comparison of VITEK 2 with ITS2-Fragment Length Polymorphism Analysis
for identification of yeast species. Journal of Clinical Microbiology, v. 42, p. 2209-2211,
2004.
66
MEDEIROS, J. R.; CAMPOS, L. B.; MENDONÇA, S. C.; DAVIN, L. B.; LEWIS, N. G.
Composition and antimicrobial activity of the essential oils from invasive species of the
Azores, Hedychium gardnerianum and Pittosporum undulatum. Phytochemistry, v.64, p.561-
565, 2003.
MELO, N.T.; LACAZ, C.S.; CHARBEL, C.E., PEREIRA, A.D.; HEINS-VACARI, E.M.;
FRANÇA-NETO, A.S.; MACHADO, L.R.; LIVRAMENTO, J.A. Biotyping of Cryptococcus
neoformans. Review of the literature. New epidemiologic informations about cryptococcosis.
Our experience with the utilization of C.G.B medium in this yeast. Revista do Instituto de
Medicina Tropical v.35, p.469-478, 1993.
MEYER, W.; CASTAÑEDA, A.; JACKSON, S.; HUYNH, M., CASTAÑEDA, E.
Iberoamerican cryptococcal study group. molecular typing of iberoamerican Cryptococcus
neoformans isolates. Emerging Infectious Disease. v.9, p.189–195, 2003.
MITCHEL, T. G.; PERFECT, J. R. Cryptococcosis in the era of AIDS-100 years after the
discovery of Cryptococcus neoformans. Clinical Microbiology Reviews, v. 8, p.515-548,
1995.
MONARI, C.; PERICOLINI, E.; BISTONI, G.; CENCI, E.; BISTONI, F.; VECCHIARELLI,
A. Influence of indinavir on virulence and growth of Cryptococcus neoformans. Journal of
Infectious Diseases, v.191, p.307-311, 2005.
MOREIRA, T. A.; FERREIRA, M. M. S.; RIBAS, R. M.; BORGES, A. S. Criptococose:
estudo clínico-epidemiológico, laboratorial e das variedades do fungo em 96 pacientes.
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 39, p. 255-258, 2006.
NAGLIK, J. R.; CHALLACOMBE, S. J.; HUBE, B. Candida albicans Secreted Aspartyl
Proteinases in Virulence and Pathogenesis. Microbiology and Molecular Biology Reviews, v.
67, n.3, p. 400-428, 2004.
NAVARATHNA, D. H.; HORNBY, J. M.; KRISHNAN, N.; PARKHURST, A.;
DUHAMEL, G. E.; NICKERSON, K. W.; Effect of farnesol on a mouse model of systemic
67
candidiasis, determined by use of a DPP3 knockout mutant of Candida albicans. Infections
Immunology, v. 75, n.4, p. 1609-1618, 2007.
NAVARATHNA, D.H.M.L.P.; HORNBY, J.M.; HOERRMANN, N.; PARKHURST, A. M.;
DUHAMEL, G. E.; NICKERSON, K. W. Enhanced pathogenicity of Candida albicans re-
treated with subinhibitory concentrations of fluconazole in a mouse model of disseminated
candidiasis. Antimicrobial Agents and Chemotherapy, v.56, p.1156–1159, 2005.
NGUYEN, L.N.; LOPES, L.C.L.; CORDERO, R.J.B.; NOSANCHUK, J.D. Sodium butyrate
inhibits pathogenic yeast growth and enhances the functions of macrophages. Antimicrobial
Agents and Chemotherapy, v.66, p.2573–2580, 2011.
NICKERSON, K. W.; ATKIN A. L.; HORNBY J. M. Quorum sensing in dimorphic fungi:
farnesol and beyond. Applied Environmental Microbiology, p.3805–3813, 2006.
NIELSEN, K.; OBALDIA A. L. D.; E HEITMAN J. Cryptococcus neoformans mates on
pigeon guano: implications for the realized ecological niche and globalization. Eukaryotic
Cell, p.949–959, 2007.
NUCCI, M.; COLOMBO, A. L. Candidemia due to Candida tropicalis: clinical,
epidemiologic, and microbiologic characteristics of 188 episodes occurring in tertiary care
hospitals. Diagnostic Microbiology and Infectious Disease, v. 58, p. 77–82, 2007.
OLSZEWSKI, M. A.; NOVERR, M. C.; CHEN, G. H.; TOEWS, G. B.; COX, G. M.;
PERFECT, J. R.; HUFFNAGLE, G. B. Urease expression by Cryptococcus neoformans
promotes microvascular sequestration, thereby enhancing central nervous system invasion.
American Journal of Pathology, v.164, p.1661-1771, 2004.
PAMMI, M., LIANG, R.; HICKS, J.M.; BARRISH, J.; VERSALOVIC, J. Farnesol
Decreases Biofilms of Staphylococcus epidermidis and Exhibits Synergy with Nafcillin and
Vancomycin. Pediatric Research, xx,yy, 2011.
PAPPALARDO, M.C.S.M.; MELHEM, M.S.C. Cryptococcosis: a review of the Brazilian
experience for the disease. Revista do Instituto de Medicina Tropical, v. 45, p.299-305, 2003.
68
PARK, B. J.A.; WANNEMUEHLER, K. A.B.; MARSTON, B. J.C.; GOVENDER, N.;
PAPPAS, P. G.E.; CHILLER, T. M.A. Free access estimation of the current global burden of
cryptococcal meningitis among persons living with HIV/AIDS..AIDS, v. 23, 4 p 525-530,
2009.
PEDROSO, R. S.; COSTA, K. R. C.; FERREIRA, J. C.; CANDIDO, R. C. Avaliação da
produção de melanina por espécies de Cryptococcus em quatro diferentes meios de cultura.
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 40, p. 566-568, 2007.
PEDROSO, R. S.; FERREIRA, J. C.; CANDIDO, R. C. In vitro susceptibility to antifungal
agents of environmental Cryptococcus spp. isolated in the city of Ribeirão Preto, São Paulo,
Brazil. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, v. 101, p. 239-243, 2006.
PERDIGÃO NETO,L.V. Efeito dos antirretrovirais inibidores de protease no perfil de
sensibilidade e virulência de Cryptococcus spp. in vitro. Dissertação (Mestrado em
Microbiologia Médica), Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, 2011.
PERFECT, J.R; DISMUKES, W.E.; DROMER, F. GOLDMAN, D.L.; GRAYBILL, J.R.;
HAMILL, R.J.; HARRISON, T.S.; LARSEN, R.A.; LORTHOLARY, O.; NGUYEN, M.H.;
PAPPAS, P.G.; POWDERLY, W.G.; SINGH, N.; SOBEL, J.D.; SORRELL, T.C.Clinical
practice guidelines for the management of cryptococcal disease: update by the infectious
diseases society of america. Clinical Infectious Disease, v.50, p.291-322, 2010.
PERFECT, J.R. Cryptococcus neoformans. In: MANDELL, GL; BENNETT, JE; DOLIN, R.
Principles and Practice of Infectious Diseases, cap. 263, p. 3287-3303, 2010.
PFALLER, M. A.; BOYKEN, L.; HOLLIS, R. J.; MESSER, S. A.; TENDOLKAR, S.;
DIEKEMA, D. J. In vitro susceptibilities of clinical isolates of Candida species,
Cryptococcus neoformans, and Aspergillus species to itraconazole: global survey of 9,359
isolates tested by clinical and laboratory standards institute broth microdilution methods.
Journal of Clinincal Microbiology, v. 43, p. 3807-3810, 2005.
69
PFALLER, M.A., MESSER, S.A., BOYKEN, L., RICE, C., TENDOLKAR, S., HOLLIS,
R.J. DOERN, G. V., DIEKEMA, D.J. Global Trends in the Antifungal Susceptibility of
Cryptococcus neoformans (1990 to 2004). Journal of Clinincal Microbiology, v.43, p.2163-
2167, 2005.
PICHOVÁ, I.; PALICKOVÁ, L.; DOSTÁL, J.; DOLESJSI, E.; HRUSKOVÁ-
HEIDINGSFELDOVÁ, O.; WEBWER, J.; RUML, T.; SOUCEK, M. Secreted aspartic
proteases os Candida albicans, Candida tropicalis, Candida parapsilosis and Candida
lusitanea. European Journal Biochemistry, v. 268, p. 2669-2677, 2001.
PINTI, M.; ORSI, C.F.; GIBELLINI, L.; ESPOSITO, R.; COSSARIZZA, A.; BLASI, E.;
PEPPOLONI, S.; MUSSINI, C. Identification and characterization of an aspartyl protease
from Cryptococcus neoformans. Federation of European Biochemical Societies Letters, v.
581, p. 3882-3886, 2007.
PRADO, M.; SILVA, M. B.; LAURENTI, R.; TRAVASSOS, L. R.; TABORDA, C. P.
Mortality due to systemic mycoses as a primary cause of death or in association with AIDS in
Brazil: a review from 1996 to 2006. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, v. 104, p. 513-521,
2009.
PRICE, M. F.; WILKINSON, I. D.; GENTRY, L. O. Plate method for detection of
phospholipase activity of Candida albicans. Sabouraudia. v.22, p.201-207. 1982.
PUGH, D.; CAWSON, R. A. The cytochemical localisation of phospholipase A and
lysophospholipase in Candida albicans.Sabouraudia v.13, p.110–115, 1975 .
RACHID, M.; SCHECHTER, M. Manual de HIV/AIDS. Editora Revinter, Rio de Janeiro, 9
ed. 240, 2008.
RAMAGE, G.; LOPEZ-RIBOT, J. L. Techniques for antifungal susceptibility testing of
Candida albicans biofilms. Methods Molecular Medical, v. 118, p. 71-79, 2005.
70
RAMAGE, G. S. P.; SAVILLE, B. L.; WICKES, AND J. L.; LOPEZ-RIBOT. Inhibition of
Candida albicans biofilm formation by farnesol, a quorum-sensing molecule. Applied
Environmental Microbiology, v.68, p.5459–5463, 2002.
RAMBACH, G. D.; DUM, I.; MOHSENIPOUR, M.; HAGLEITNER, R.; WURZNER, C.;
LASS-FLORL, C. S. Secretion of a fungal protease represents a complement evasion
mechanism in cerebral aspergillosis. Molecular Immunology, v.47, n.38-1449, 2010.
RODRIGUES, M. L.; NAKAYASU E. S.; OLIVEIRA, D. L.; NIMRICHTER, L.;
NOSANCHUK, J. D.; ALMEIDA I. C.; CASADEVALL, A. Extracellular Vesicles Produced
by Cryptococcus neoformans Contain Protein Components Associated with Virulence.
Eukaryotic Cell,v.7,n.1, 2008.
RODRIGUES, M. L.; DOS REIS, F. C. G.; PUCCIA, R.; TRAVASSOS, L. R.; ALVIANO,
C. S. Cleavage of human fibronectin and other basement membrane-associated proteins by a
Cryptococcus neoformans serine proteinase. Microbial Pathogenesis, v. 34, p. 65-71, 2003.
ROSSIGNOL, T.; MARY, E. L.; KIERAN, R.; MURIEL, G.; NOEL, F. L.; GERALDINE,
B.; Transcriptional response of Candida parapsilosis following exposure to farnesol.
Antimicrobial Agents and Chemotherapy, v.51, p.2304-2312, 2007.
SALAS,S.D.; BENETT, J.E.; KWON-CHUNG, K.J.; PERFECT,J.R.;WILLIAMSON, P.R.
Effect of the laccase gene, CNLAC1, on virulence of Cryptococcus neoformans. The Journal
of Experimental Medicine, v.184, p.377-386, 1996.
SAMARANAYAKE, Y.H.; DASSANAYAKE, R.S.; JAYATILAKE, J.A.; CHEUNG, B.P.;
YAU, J.Y.; YEUNG, K.W.; SAMARANAYAKE, L.P. Phospholipase B enzyme expression
is not associated with other virulence attributes in Candida albicans isolatesfrom patients with
human immunodeficiency virus infection. Journal of Medical Microbiology v.54, p.583-593,
2005.
SANTOS, A. L. S.; CARVALHO, I. M.; SILVA, B. A.; PORTELA, M.B.; ALVIANO, C.S.;
DE ARAÚJO SOARES, R.M. Secretion of serine peptidase by a clinical strain of Candida
albicans: influence of growth conditions and cleavage of human serum proteins and
71
extracellular matrix components. FEMS Immunology Medical Microbiology, v. 46, p. 209-
220, 2006.
SANTOS, A. L. S.; DE ARAÚJOSOARES, R. M. Candida guilliermondii isolated from
HIV-infected human secretes a 50 kDa serine proteinase that cleaves a broad spectrum of
proteinaceous substrates. FEMS Immunology Medical Microbiology, v. 43, p. 13-20, 2005.
SATO, T. T.; WATANABE, T.; MIKAMI, T. M. Farnesol, amorphogenetic autoregulatory
substance in the dimorphic fungus Candidaalbicans, inhibits hyphae growth through
suppression of a mitogen-activated protein kinase cascade. Biological & Pharmaceutical
Bulletin, v.27, p.751–752, 2004.
SCHEID, L. A. Aspectos fenotípicos e perfil suscetibilidade de Candida dubliniensis
resistentes ao fluconazol frente a antifúngicos e associações. 2007. 112f. Dissertação
(Ciências Farmacêuticas) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2007.
SEMIGHINI, C. P.; MURRAY, N.; HARRIS, S. D. Inhibition of Fusarium graminearum
growth and development by farnesol. FEMS Microbiology Letters, v. 279, n.2, p. 259-64,
2008.
SEMIGHINI, C. P.; MURRAY, N.; HARRIS, S. D.; Farnesol-induced apoptosis in
Aspergillus nidulans reveals a possible mechanism for antagonistic interactions between
fungi. Molecular Microbiology, v. 59, n. 3, p. 753-64, 2006.
SHARMA, M., PRASAD, R. The Quorum-Sensing Molecule Farnesol Is a Modulator of
Drug Efflux Mediated by ABC Multidrug Transporters and Synergizes with Drugs in
Candida albicans. Antimicrobial Agents and Chemotherapy, v.55, p.4834-4843, 2011.
SHIRTLIFF, M.E.; KROM, B.P.; MEIJERING, R.A.; PETERS, B.M.; ZHU, J.; SCHEPER,
M.A.; HARRIS, M.L.; JABRA-RIZK, M.A. Farnesol-induced apoptosis in Candida albicans.
Antimicrobial Agents and Chemotherapy, v.53, p.2392–2401, 2009.
72
SIDRIM, J.J.C.; COSTA, A.K.F.; CORDEIRO, R.A.; BRILHANTE, R.S.N.; MOURA,
F.E.A.; MAIA, D.C.B.S.C.; ARAÚJO-NETO, M.P.; ROCHA, M.F.G. Molecular methods
for the diagnosis and characterization of Cryptococcus: a review. Canadian Journal of
Microbiology (Online), v. 56, p. 445-458, 2010.
SIDRIM, J.J.C.; MAIA, D.C.B.S.C.; BRILHANTE, R.S.N.; SOARES, G.D.P.; CORDEIRO,
R.A.; MONTEIRO, A. J.; ROCHA, M.F.G. Candida species isolated from the gastrointestinal
tract of cockatiels (Nymphicus hollandicus): In vitro antifungal susceptibility profile and
phospholipase activity. Veterinary Microbiology (Amsterdam. Print), v.145,p.324-328, 2010.
SILVA, C. M. S. Efeito do farnesol, uma molécula do Quorum Sensing de Candida albicans,
em diferentes isolados de Paracoccidioides brasiliensis. 2009. 97f. Dissertação (Biologia
Molecular) – Universidade de Brasília, Brasília, 2009.
SOARES, D.A.; ANDRADE, R.V.; SILVA, S.S.; BOCCA, A.L.; SOARES, F.S.M.;
PETROFEZA, S. Extracellular Paracoccidioides brasiliensis phospholipase B involvement in
alveolar macrophage interaction. BMC Microbiology, v.15,n.10,p.241. 2010.
SORRELL, T. C. Cryptococcus neoformans variety gattii. Medical Mycology, v. 39, p. 155-
168, 2001.
SPANAMBERG, S. A., E. M. C.; SANTURIO J. M.; FERREIRO L., Mastite micótica em
ruminantes causada por leveduras. Ciência Rural, Santa Maria v.39 n.1 2009.
SPITZER, M.; GRIFFITHS, E.; BLAKELY, K.M.; WILDENHAIN, J.; EJIM, L.; ROSSI, L.;
DE PASCALE, G.; CURAK, J.; BROWN, E.; TYERS, M.; WRIGHT, G.D. Cross-species
discovery of syncretic drug combinations that potentiate the antifungal fluconazole. Mol.
Systems Biology, v.7, p.1-14, 2011.
STEVERDING, D.; EVANS, P.; MSIKA, L., RILEY, B.; WALLINGTON, J.; SCHELENZ,
S. In vitro antifungal activity of DNA topoisomerase inhibitors. Medical Mycology, xx, yy,
2011.
73
TAYLOR, M. M.; MACDONALD, K.; MORRIS, A.J.; MCMASTER, C.R. Enhanced
apoptosis through farnesol inhibition of phospholipase D signal transduction. The FEBS
Journal, v. 272,n.19, p. 5056-5063, 2005.
TEIXEIRA,C.E.C Efeito do farnesol sobre o fenótipo de resistência e a produção de
fosfolipase e protease em cepas de Candida spp.109f. Dissertação (Mestrado em
Microbiologia Médica), Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, 2010.
TORRES-RODRÍGUEZ J. M.; ALVARADO-RAMÍREZ E. E.; GUTIÉRREZ-GALLEGO R.
Diferencias en la actividad de La enzima ureasa entre Cryptococcus neoformans y
Cryptococcus gattii. Revista Iberoamericana de Micología. v.25, p.27-31, 2008.
TRILLES, L.; FERNANDEZ-TORRES, B.; LAZERA MDOS, S.; WANKE, B.; GUARRO,
J. In vitro antifungal susceptibility of Cryptococcus gattii. Journal of Clinical Microbiology,
v.42, p.4815–4817, 2004.
VANBREUSEGHEM, R.; TAKASHIO, M. An atypical strain of Cryptococcus neoformans
(San Felice) Vuillemin, 1894. Part. II - Cryptococcus neoformans var. gattii var. nov. Annales
de la Societe Belge Medecine Tropical, v.50, p.695-702, 1970.
VARMA, A.; KWON-CHUNG, K.J. Heteroresistance of Cryptococcus gattii to Fluconazole.
Antimicrobial Agents and Chemotherapy, v.54, p.2303-2311, 2010.
VIDOTTO, V.; MELHEM, M.; PUKINSKAS, S.; AOKI S.; CARRARA C.; PUGLIESE, A.
Actividad enzimática extracelular y serotipo en cepas de Cryptococcus neoformans de
pacientes con sida en Brasil. Revista Iberoamericana de Micología, v.22, p.29-33, 2005.
VIEIRA, R. G.; ACQUA-COUTINHO, S. D. Phenotypical characterization of Candida spp.
isolated from crop of parrots (Amazona spp.). Pesquisa Veterinária Brasileira, v. 29, n. 6, p.
452-456, 2009.
WEBER, K.; SCHULZ, B.; RUHNKE, M. The quorum-sensing molecule E,E-farnesol—its
variable secretion and its impact on the growth and metabolism of Candida species. Yeast,
v.27, p.727–739, 2010.
74
XU, J.; VILGALYS, R.; MITCHELL, T. G. Multiple gene genealogies reveal recent
dispersion and hybridization in the human pathogenic fungus Cryptococcus neoformans.
Molecular Ecology, v.9, p.1471–1481, 2000.
XUE, C.; TADA, Y.; DONG, X.; HEITMAN, J. The human fungal pathogen Cryptococcus
can complete its sexual cycle during a pathogenic association with plants. Cell Host Microbe,
v. 1, p. 263-262, 2007.
YAMAMOTO, Y.; KOHNO, S.; KOGA, H.; KAKEYA, H., TOMONO, K. Random
amplified polymorphic DNA analysis of clinically and environmentally isolated Cryptococcus
neoformans in Nagasaki. Journal of Clinincal Microbiology, v.33, p.3328–32,1995.
YOO, J.I.; LEE, Y.S., SONG, C.Y.; KIM, B.S. Purification and characterization of a 43-
Kilodalton extracellular serine proteinase from Cryptococcus neoformans. Journal of
Clinincal Microbiology, v.42, p.722–726, 2004.
ZARAGOZA, O.; CASADEVALL, A. Experimental modulation of capsule size in
Cryptococcus neoformans. Biological Procedings Online,v.6, p.10–15, 2004.
ZIBAFAR, E.; HASHEMI, S.J.; ZAINI, F.; ZERAATI, H.; REZAIE S.; KORDBACHEH, P.
Inhibitory effect of farnesol on biofilm formation by Candida tropicalis DARU v.17, n°1,
2009.
WENGENACK, N. L.; BINNICKER, M. J. Fungal molecular diagnostics. Clinics in Chest
Medicine, v. 30, p. 391-408, 2009.
WILLS, E. A.; REDINBO, M. R.; PERFECT, J. R.; DEL POETA, M. New potential targets
for antifungal development. Emerging Therapeutic Targets, v. 4, n. 3, p. 1-32, 2000.
WINN, W. C.; KONEMAN, E. W. Diagnóstico Microbiológico texto e atlas colorido. 6th ed.
Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 1535, 30 p. 2008.